Categoria: OpenAI

  • Mais de 10500 artistas assinam carta aberta contra treino não licenciado de IA

    Mais de 10500 artistas assinam carta aberta contra treino não licenciado de IA

    IA

    Alguns dos maiores nomes de Hollywood avançaram com um alerta para toda a indústria da IA. De acordo com o The Washington Post, 10.500 artistas assinaram uma carta aberta contra toda a indústria a treinar modelos de IA, recusando o uso de conteúdos não licenciados para treino dos modelos.

    Em causa encontra-se o uso dos trabalhos dos artistas para o treino de modelos de IA, algo que vários artistas têm vindo a demonstrar-se preocupados com o avanço das tecnologias de IA.

    “A utilização não licenciada de obras criativas para treinar a IA generativa é uma ameaça grave e injusta para os meios de subsistência das pessoas que estão por detrás dessas obras e não deve ser permitida”, lê-se na carta de uma frase.

    A carta aberta possui alguns nomes de bastante destaque na indústria do cinema, como Julianne Moore, Rosario Dawson, Kevin Bacon e F. Murray Abraham. O objetivo dos artistas será demonstrar que se encontram contra o uso dos seus conteúdos e criações, sem autorização, para treino de modelos de IA, algo que tem sido uma grande preocupação na indústria.

    O sindicato SAG-AFTRA e o Writers Guild of America realizaram recentemente greves em toda a indústria, exigindo melhores proteções para o seu trabalho e meios de subsistência contra a utilização de IA em projetos de estúdio.

    Além disso, existem ainda vários casos de processos em tribunal de artistas contra algumas das maiores empresas de treino de modelos de IA, como a OpenAI, por uso sem autorização dos conteúdos para treino.

  • Mira Murati, ex-CTO da OpenAI, está à procura de novos investimentos

    Mira Murati, ex-CTO da OpenAI, está à procura de novos investimentos

    OpenAI Mira Murati

    Uma das personalidades mais reconhecidas da OpenAI encontra-se agora em novos projetos, e pode estar a tentar angariar novos fundos para a sua própria empresa de IA.

    Mira Murati, ex-CTO da OpenAI, encontra-se alegadamente à procura de novos investimentos para fundar a sua própria empresa de IA. Murati saiu do cargo na OpenAI o mês passado, e de acordo com a Reuters, encontra-se agora a tentar obter novos financiamentos.

    A startup, do que se conhece até ao momento, será focada em desenvolver novos modelos de IA proprietários, e usar os mesmos para diferentes atividades. Estima-se que Murati pode conseguir obter até 100 milhões de dólares em investimentos nesta primeira ronda.

    Na altura em que saiu da OpenAI, Murati afirmava que a empresa alterou a forma como se olha para a IA, mas que chegou a hora da mesma procurar novas formas de explorar as suas capacidades. No entanto, esta não forneceu mais detalhes sobre os planos para o futuro.

    Agora sabe-se que um dos planos pode passar por desenvolver uma nova startup dentro do lema da IA. Antes de entrar na OpenAI, Murati esteve presente na Tesla e Leap Motion. Em 2022 foi promovida para CTO da OpenAI, e chegou mesmo a ser CEO temporária da empresa aquando a saída de Sam Altman.

  • ChatGPT chega oficialmente ao Windows

    ChatGPT chega oficialmente ao Windows

    ChatGPT

    O ChatGPT encontra-se agora oficialmente no Windows. Depois de chegar na aplicação nativa para macOS, agora a OpenAI lança a aplicação focada para utilizadores do sistema da Microsoft.

    Com a nova aplicação, os utilizadores podem assim ter uma app dedicada para acesso ao ChatGPT, diretamente do Windows, e com uma maior integração ao sistema.

    Atualmente, a aplicação encontra-se disponível apenas para os planos pagos da plataforma, portanto quem tenha uma conta gratuita ainda vai ter de esperar mais algum tempo. Porém, com esta integração, os utilizadores podem mais rapidamente usar a plataforma da OpenAI.

    A app permite que sejam enviados ficheiros e imagens com mais velocidade, além de integrar todas as características do modelo o1 da OpenAI.

    Para usar a aplicação os utilizadores precisam de ter o Windows 10 ou mais recente. No entanto, é importante ter em conta que ainda existem algumas limitações face às aplicações existentes noutros sistemas.

    Por exemplo, a aplicação para Windows ainda não conta com suporte para reconhecimento de voz, e a integração com a GPT Store ainda não se encontra funcional. No entanto, a ideia passa por permitir que os utilizadores possam ter uma ajuda digital sempre presente no sistema, com a app a apenas um clique.

    Ainda se desconhece quando a aplicação irá ficar disponível para utilizadores no plano gratuito da empresa.

  • New York Times pretende bloquear recolha de dados pela Perplexity

    New York Times pretende bloquear recolha de dados pela Perplexity

    Inteligência artificial

    Com cada vez mais sistemas de IA presentes pela internet, existem também cada vez mais bots usados para recolher informação de diferentes fontes. Uma das plataformas que usa estes bots é a Perplexity.

    A empresa com financiamento de Jeff Bezos possui sistemas que podem ser usados para recolher informação da internet. No entanto, nem todos se encontram contentes com essa recolha, e a New York Times é uma dessas.

    A entidade enviou recentemente um pedido legal à Perplexity, de forma a que a mesma deixe de recolher dados e notícias da plataforma da New York Times, fornecendo essa informação para os utilizadores e modelos da Perplexity.

    A New York Times afirma que a empresa de IA tem usado a informação sem autorização e de forma abusiva, sem a respetiva licença de utilização. A entidade jornalística não pretende que a Perplexity use os seus bots para recolher dados da plataforma e apresentar os mesmos aos utilizadores do sistema de IA.

    Este não é um caso certamente único. Existem atualmente várias entidades que estão a deixar críticas na forma como muitas empresas detentoras de modelos de IA estão a roubar conteúdos para treino dos modelos existentes. A OpenAI é um dos exemplos também vulgarmente referida nos tribunais.

    Estudos recentes apontam que a Perplexity tem vindo a ser usada como forma de contornar sistemas pagos de acesso a notícias, para obter a informação e apresentar a mesma diretamente nas suas plataformas. Isto permite que os utilizadores possam aceder a conteúdos de notícias pagos, sem diretamente terem subscrito para tal.

  • OpenAI confirma que grupos usaram ChatGPT para criar malware

    OpenAI confirma que grupos usaram ChatGPT para criar malware

    Sistemas digitais

    A OpenAI confirmou ter encerrado cerca de 20 operadores, que se encontravam a usar o ChatGPT para a criação de malware. Estes grupos encontravam-se a usar contas dentro do ChatGPT para usarem as capacidades do mesmo, com comandos específicos, para criarem malware.

    Embora fosse conhecido que ferramentas de IA eram usadas para criar malware, esta é a primeira confirmação oficial de que existem grupos focados em explorar estas ferramentas para a criação de atividades maliciosas.

    Anteriormente, alguns investigadores de segurança indicavam que existiam indícios de malware criado com recurso a IA, mas não havia forma direta de comprovar tais alegações. No entanto, o recente relatório da OpenAI confirma que existem evidências claras de que as ferramentas estão a ser usadas para esse fim.

    Um dos grupos que se encontra a usar o ChatGPT para criar malware poderá ser o “SweetSpecter”, um grupo sediado na China que foi inicialmente descoberto em Novembro de 2023.

    Este grupo encontra-se a realizar ataques de phishing a alvos específicos, com campanhas criadas usando IA para o desenvolvimento de mensagens e de scripts maliciosos, muitos dos quais são anexados diretamente nas mensagens.

    Este grupo terá ainda realizado várias tentativas de ataques até mesmo contra funcionários da OpenAI, na esperança de obter acesso interno da empresa.

    Foi descoberto que vários membros dentro deste grupo encontram-se a usar o ChatGPT para as mais variadas tarefas, desde descobrir falhas existentes em software ativo no mercado, até mesmo a criar scripts potencialmente maliciosos, explorando comandos específicos para contornar os filtros da plataforma.

    Outro grupo igualmente conhecido por usar o ChatGPT para estas práticas é o “CyberAv3ngers”, sediado em Israel. Este grupo é conhecido por usar o ChatGPT para igualmente tentar descobrir falhas em software comercialmente disponível, levando a que possam ser criados códigos para explorar as mesmas.

    A OpenAI afirma que, dentro da sua investigação, todas as contas dos operadores identificados anteriormente foram removidas e bloqueadas da plataforma, para prevenir o abuso. Os dados das contas foram ainda fornecidos às autoridades competentes para posterior investigação.

  • OpenAI alerta para ataques contra funcionários com origem na China

    OpenAI alerta para ataques contra funcionários com origem na China

    OpenAI logo

    A OpenAI encontra-se a indicar que vários dos seus funcionários encontram-se a ser vítimas de ataques, que parecem ter origem na China e de entidades associadas ao país. A empresa indica que existem grupos de hackers na China focados em realizar ataques contra os funcionários da empresa e de tentarem aceder aos sistemas da mesma.

    De acordo com a Bloomberg, a OpenAI tem vindo a registar uma série de tentativas de ataque contra os seus funcionários, a maioria de tentativas de phishing, onde o objetivo parece ser obter acesso aos sistemas internos da entidade.

    Os atacantes realizam várias tentativas e práticas para obterem acesso às contas dos funcionários, incluindo links e anexos para conteúdos potencialmente maliciosos.

    Segundo a empresa, embora os ataques tenham aumentado, a OpenAI refere que nenhum funcionário foi diretamente afetado ou caiu no esquema. Além disso, foram reforçadas as medidas de segurança e treino para evitar que os mesmos possam cair nestes esquemas.

    Muitas das tentativas são bloqueadas ainda antes de chegarem à caixa de entrada dos funcionários da OpenAI, mas ainda existem alguns esquemas que conseguem contornar as regras para tal.

    Embora a OpenAI aponte que os ataques possuem origem na China, nenhum grupo em concreto foi indicado, nem assumiu que estaria a tentar realizar estes acessos. Esta informação surge também numa altura importante para a OpenAI, onde esta encontra-se a realizar várias restruturações internas, e pondera começar a passagem de uma empresa sem fins lucrativos para uma entidade comercial.

  • OpenAI acusa Elon Musk de assédio contra a entidade

    OpenAI acusa Elon Musk de assédio contra a entidade

    OpenAI logo da entidade

    A OpenAI e Elon Musk encontram-se atualmente frente a frente nos tribunais, mas parece que a empresa mais conhecida pelas suas tecnologias de IA possui alguns pontos importantes a deixar para o seu caso.

    A empresa alega encontrar-se a ser assediada por Elon Musk, tendo pedido o arquivamento do processo que foi movido por este contra a mesma. Além disso, a OpenAI deixa ainda várias críticas à forma como Elon Musk decidiu sair da entidade.

    De relembrar que Musk foi um dos investidores iniciais da OpenAI, quando a entidade ainda se encontrava a começar, mas decidiu abandonar a mesma em 2018. Musk alega que foi enganado pelos seus colegas com os quais fundou a entidade.

    A OpenAI alega que Elon Musk encontra-se a assediar a empresa com o objetivo de ter uma vantagem competitiva no mercado da IA. Em entrevista ao portal Business Insider, um dos porta-voz da entidade afirma que Musk encontra-se a mover estes processos apenas agora para tentar afetar a imagem da OpenAI, e dar vantagem para a recentemente criada xAI – empresa do mesmo focada para tecnologias de IA.

    A empresa afirma ainda que o objetivo da OpenAI passa por desenvolver IA para o uso em geral, e que Musk teve a oportunidade de ajudar a construir essa ideia, mas decidiu abandonar o projeto nos primeiros tempos quando a sua tentativa de o dominar falhou.

    Foi ainda referido que todos os fatos apresentados por Musk para o tribunal não constituem qualquer base legal para o seu caso e para as suas alegações, o que leva a OpenAI a pedir ao tribunal o arquivamento do processo.

    De forma bastante regular, Elon Musk usa e amplifica as críticas contra a OpenAI através da X, usando memes e mensagens indiretas para a empresa, com o objetivo de prejudicar a sua imagem sobre os mais variados temas.

  • OpenAI revela novo Canva para ajudar na produtividade

    OpenAI revela novo Canva para ajudar na produtividade

    OpenAI revela novo Canva para ajudar na produtividade

    A OpenAI acaba de confirmar uma nova funcionalidade para o ChatGPT, que pode ajudar os utilizadores a melhorarem as suas experiências com a plataforma. A empresa confirmou a chegada do Canvas, uma nova interface para o ChatGPT que permite apresentar a informação de forma mais gráfica e interativa.

    Com o Canvas, os utilizadores podem receber informações mais apropriadas para a revisão de textos ou de código de programação, com meios interativos de analisar o mesmo e fornecer melhorias.

    O Canvas permite colocar uma janela separada da principal, onde os utilizadores podem rapidamente aceder a melhorias e informações sobre os conteúdos que enviem, de forma visualmente mais apelativa e simples de usar, invés de se basearem apenas em comandos de texto escritos.

    O GPT-4o é capaz de analisar os conteúdos fornecidos, e sugere alterações focadas nas intenções dos utilizadores, apresentando as mesmas em destaque dentro do próprio conteúdo final. Por exemplo, os utilizadores podem usar código JavaScript, TypeScript, Python, Java, C++ e PHP, com o modelo de IA a analisar o mesmo e destacar possíveis mudanças que podem ajudar a otimizar os processos.

    menu de sugerir edições no canvas da openai

    É igualmente possível usar o Canvas para realizar pequenos ajustes nos textos finais, com sugestões fornecidas diretamente pelo ChatGPT. Num dos demos da OpenAI, a empresa demonstrou como o Canva pode ser usado para criar um email formal, destacando os pontos ao utilizador.

    De momento o Canvas encontra-se disponível em formato Beta, e apenas para utilizadores do ChatGPT Plus e Teams. Ainda se desconhece se irá ser algo que pode vir a ficar disponível para os utilizadores de planos gratuitos da plataforma.

  • Meta revela nova IA generativa capaz de criar e editar vídeos

    Meta revela nova IA generativa capaz de criar e editar vídeos

    Meta revela nova IA generativa capaz de criar e editar vídeos

    Por entre todas as empresas que têm vindo a focar-se em tecnologias da IA, a Meta é uma delas. Ainda de forma recente a empresa revelou a sua aposta em mais tecnologias de IA generativa, e agora, surgem novidades para quem pretenda conteúdos neste formato.

    A Meta revelou a nova tecnologia Movie Gen, que basicamente, trata-se de um modelo de IA capaz de criar e editar vídeos. A empresa afirma que a sua tecnologia é capaz de superar as existentes no mercado atualmente, como a Sora da OpenAI, o Firefly da Adobe e até o serviço da Pika Labs.

    O novo modelo de IA da Meta é capaz de criar pequenos vídeos de curta duração, através de texto com um mínimo de uma frase. Além do vídeo final, o modelo pode ainda adicionar sons e outros efeitos associados ao mesmo, o que será também uma melhoria face aos modelos atualmente existentes – que se focam apenas no conteúdo visual.

    No entanto, além de criar novos conteúdos, o modelo da Meta pode ainda editar vídeos que tenham sido criados e enviados pelos utilizadores. Basta que estes forneçam o conteúdo, e indiquem como o pretendem alterar. Isto não se aplica apenas a vídeos, mas também a imagens estáticas – como fotos – que podem ser animadas a partir dai.

    Por exemplo, é possível adicionar efeitos num vídeo já criado, ou usar a IA para realizar pequenas alterações no conteúdo final.

    O modelo é capaz de criar e analisar conteúdos que tenham até 16 segundos, sendo que pode criar conteúdos na mesma duração a 16 FPS. É possível reduzir a duração para dez segundos, e aumentar os FPS para 24. Os conteúdos finais são criados em Full HD.

    De momento, a tecnologia da Meta ainda se encontra a dar os primeiros passos. Não existem planos da mesma ficar comercialmente disponível para os utilizadores, e ainda se desconhece quando tal irá acontecer. A própria empresa considera a mesma ainda como uma experiência.

  • OpenAI obteve 6.6 mil milhões de dólares em nova ronda de investimentos

    OpenAI obteve 6.6 mil milhões de dólares em nova ronda de investimentos

    Logo do ChatGPT

    A OpenAI encontra-se a encerrar uma nova ronda de investimentos, sendo que a empresa conseguiu obter um novo valor recorde para elevar ainda mais a sua avaliação final. A empresa conseguiu obter um total de 6.6 mil milhões de dólares em investimentos com a nova ronda.

    Este novo valor de investimentos da empresa faz com que a OpenAI venha agora a ser avaliada em mais de 157 mil milhões de dólares. Os dados foram revelados pela empresa durante o dia de hoje, e indicam uma nova aposta da mesma para o futuro.

    Por entre todos os novos investidores na OpenAI, a empresa que lidera o mesmo é a Thrive Capital, tendo colocado mais de 1.25 mil milhões de dólares no negócio. A ronda de investimentos contou ainda com a participação da Microsoft, que é atualmente uma das acionistas da OpenAI, tendo investido mais mil milhões de dólares nesta ronda.

    A Softbank encontra-se também na lista com 500 milhões de dólares investidos, seguindo-se a Nvidia com 100 milhões de dólares. Entre outros nomes que investiram na OpenAI encontra-se a MGX, Khosla Ventures, Fidelity e Altimeter Capital.

    A Apple, que anteriormente era dada como uma das empresas que iria investir na OpenAI, não terá participado na ronda de investimentos para já.

    Apenas contando com os investimentos, a OpenAI já recebeu mais de 17.9 mil milhões de dólares em fundos finais destas rondas. Embora isso tenha aumentado o valor final da empresa, esta ainda se encontra longe de algumas das lideres do mercado, como é o caso da Apple, Microsoft e Nvidia.

    Com este novo conjunto de investimentos, a OpenAI pretende começar a ampliar a capacidade de produzir novos modelos de IA, além de melhorar as capacidades de processamento para os produtos existentes – e que são cada vez mais exigentes. Além disso, a OpenAI pretende ainda aumentar a sua investigação em novas tecnologias, e tornar o acesso à IA ainda mais acessível para todos.

  • Nvidia revela novo modelo LLM de IA aberto

    Nvidia revela novo modelo LLM de IA aberto

    Nvidia revela novo modelo LLM de IA aberto

    A Nvidia, embora seja uma dos principais criadores de chips usados em modelos de IA, não contava com nenhum modelo diretamente no mercado. Mas isso muda agora, com a empresa a confirmar um novo modelo LLM de IA, criado para competir com o GPT-4o da OpenAI.

    A empresa confirmou hoje o seu novo NVLM 1.0, um modelo de IA aberto, que aposta em várias características para que os programadores possam explorar ao máximo as capacidades do sistema.

    Este modelo foi treinado com mais de 72 mil milhões de parâmetros diferentes, sendo que consegue interpretar imagens e criar respostas precisas sobre o mais variado conteúdo. No entanto, por agora, apenas pode apresentar os resultados em formato de texto.

    Num dos exemplos apresentados pela empresa, esta apresenta a imagem de um meme de um gato, e pede ao modelo de IA para explicar o motivo da piada. A resposta do mesmo é bastante detalhada, demonstrando a capacidade de compreensão do modelo.

    Tendo em conta que o modelo encontra-se disponível em formato aberto, isto abre a possibilidade do mesmo ser usado em diferentes aplicações. Ao contrário do GPT da OpenAI, que é fechado, este modelo aberto permite que o mesmo seja usado em várias aplicações de forma livre, dando assim mais escolhas para os programadores e menos custos envolvidos.

    Tendo em conta que a Nvidia é uma das entidades mais focadas em IA nos últimos tempos, este novo modelo de IA pode vir a ser uma grande aposta para a mesma, e pode abrir portas para se criar um novo padrão no mercado.

  • Gemini prepara-se para lançar modelo capaz de ter raciocínio

    Gemini prepara-se para lançar modelo capaz de ter raciocínio

    Gemini prepara-se para lançar modelo capaz de ter raciocínio

    A Google encontra-se a trabalhar numa nova versão do seu modelo de IA, que poderá vir a competir diretamente com a oferta da OpenAI. De acordo com os recentes rumores, a empresa encontra-se a desenvolver um novo sistema capaz de ter “raciocínio”.

    A ideia, de acordo com o portal Bloomberg, será criar um modelo que tenha a capacidade de fornecer respostas mais complexas e precisas, usando raciocínio para tal. O mesmo iria analisar em mais detalhe a questão inicial, e apresentar as respostas mais detalhadas.

    Os rumores apontam que a Alphabet já se encontra a dedicar várias equipas para desenvolver este sistema, e que as mesmas estão ativamente a trabalhar na ideia faz já vários meses. Este sistema iria integrar-se no Gemini e na plataforma da empresa.

    De relembrar que a OpenAI apresentou, em Setembro, o novo modelo GPT-o1, que conta exatamente com a capacidade mais avançada de raciocínio para as respostas fornecidas. A Google não pretende ficar atrás nesta tecnologia, e dai encontrar-se agora a desenvolver este novo modelo para o Gemini.

    Ao mesmo tempo, este novo modelo do Gemini vai permitir que a empresa o integre em ainda mais plataformas. Nos últimos meses temos visto a Google a integrar o Gemini em cada vez mais dos seus serviços, e espera-se que essa integração venha a ser realizada para ainda mais plataformas em breve.

  • OpenAI confirma novas funcionalidades focadas para programadores

    OpenAI confirma novas funcionalidades focadas para programadores

    OpenAI confirma novas funcionalidades focadas para programadores

    Durante o início desta semana, a OpenAI veio confirmar algumas novidades que devem chegar em breve à plataforma, e que podem ajudar os utilizadores a tirar melhor proveito das funcionalidades da mesma. Entre estas encontram-se novas formas de usar a API e de reduzir os custos finais.

    No evento DevDay 2024, o evento anual da OpenAI, a empresa confirmou que vai lançar algumas novidades para os utilizadores, sobretudo focadas para melhorar a integração entre a API da plataforma de IA e as apps dos programadores.

    Para começar, encontra-se agora disponível a nova API Realtime, que vai ajudar os programadores que pretendam criar aplicações onde seja necessário manter uma linha de comunicação “em tempo real”. Este sistema usa o novo modo de voz avançado do ChatGPT e permite integrar o mesmo em apps de terceiros.

    Esta API permite que o sistema de voz possa ser integrado nas apps sem que se tenha de usar modelos de terceiros para recriar a mesma. A voz é diretamente enviada pela API a partir dos sistemas da OpenAI, tornando o processo consideravelmente mais simples, eficiente e barato.

    Encontram-se ainda disponíveis novidades para o uso da API de forma a analisar e reconhecer objetos em fotos e imagens, que podem ajudar a melhorar a interpretação de conteúdos por parte do modelo de IA da OpenAI.

    Foi ainda confirmado o novo “Model Distillation”, que permite otimizar as capacidades dos modelos de IA mais pequenos, como o GPT-4o mini, de forma a apresentar respostas e conteúdos semelhantes aos de modelos maiores, como o GPT-4o e o1, sem que seja necessária uma maior capacidade de processamento.

    Também se encontra disponível o novo Prompt Caching, que basicamente, permite realizar a cache de alguns dos pedidos na API, de forma a que, caso sejam novamente enviados no futuro, não tenham de ser processados diretamente – reduzindo os tempos de espera e o custo final, já que estes pedidos são consideravelmente mais rápidos.

    Os pedidos feitos que passem pelo Prompt Caching possuem um custo até 50% inferior, o que pode ajudar em pedidos que sejam feitos de forma repetida pelas aplicações.

    Todas as novidades devem ficar disponíveis para os programadores durante as próximas semanas.

  • Apple pode já não vir a investir na OpenAI

    Apple pode já não vir a investir na OpenAI

    Apple pode já não vir a investir na OpenAI

    Em tempos, os rumores indicavam que a Apple poderia vir a investir consideravelmente na OpenAI, de forma a também usar as suas tecnologias para adotar na Apple Intelligence, o sistema de IA da empresa.

    No entanto, se tivermos em conta os rumores mais recentes, parece que isso não vai agora realizar-se. De acordo com o The Wall Street Journal, a mesma fonte que inicialmente revelou que a Apple estaria interessada no investimento, agora a posição da empresa parece ter-se alterado.

    A indicação será que a Apple não fará parte da ronda inicial de investimentos da OpenAI, quando a empresa passar de uma entidade sem fins lucrativos para uma empresa com fins comerciais. De notar que tanto a OpenAI como a Apple não confirmaram nenhum dos rumores sobre os investimentos, e portanto, não existe também confirmação sobre esta indicação agora conhecida.

    A Apple e a OpenAI começaram a trabalhar em conjunto desde o inicio do ano, quando a Apple começou a explorar a possibilidade de integrar novas funcionalidades focadas em IA no seu sistema, e onde a OpenAI iria fornecer as capacidades técnicas e os modelos LLM para tal.

    Isto foi mais tarde confirmado com a integração do ChatGPT na Siri do iOS.

    O acordo entre as duas partes não envolveu um acordo tradicional de pagamento por licenciamento, mas sim por um possível acordo especial de receitas entre as duas partes, que é atualmente desconhecido.

    Isto não quer dizer que a Apple não possa, eventualmente no futuro, investir na OpenAI, mas parece que isso não vai ser realizado tão cedo como os rumores inicialmente apontavam.

  • Google cria acordo milionário para obter o “pai” da IA

    Google cria acordo milionário para obter o “pai” da IA

    Google cria acordo milionário para obter o

    A Google acaba de realizar um investimento surpresa, focado em trazer um novo talento do mundo da IA para a mesma. O investimento envolve quase 2.7 mil milhões de dólares, e pretende ser um acordo para colocar na Google o especialista Noam Shazeer, pioneiro nas tecnologias de IA.

    A ideia será aproveitar os conhecimentos de Noam Shazeer para reforçar a posição da Google no mercado da IA, criando novas formas de usar a tecnologia para a plataforma. Ao mesmo tempo, a medida surge numa altura em que a Google encontra-se a tentar ganhar ferozmente nome dentro do mercado da IA.

    Shazeer é considerado um dos pais da IA, tendo fundado a empresa Character.ai, e criador do artigo “Attention is All You Need”, algo que muitos consideram ser a origem da procura por IA generativa no mercado.

    Em 2021, Shazeer saiu da Google depois de quase 20 anos na mesma, na altura por alegadamente ter-lhe sido recusada a ideia de lançar um chatbot focado em IA – algo que a Google via como perigoso e que poderia lançar respostas inadequadas.

    Agora, com este investimento, a Google passa a poder usar as tecnologias que Shazeer desenvolveu para a sua própria entidade, algo que pode ajudar a melhorar as tecnologias de IA do Gemini e das suas plataformas. O engenheiro passa também a fazer parte da equipa de IA da Google, onde vai supervisionar alguns dos trabalhos da empresa neste campo.

    Embora o acordo possa parecer algo invulgar, a realidade é que várias outras empresa no mercado, como a Microsoft, Amazon e OpenAI também realizaram os mesmos com outras entidades no passado, com o  objetivo final de atrair novos nomes de peso para as suas plataformas, e ajudar a desenvolver as tecnologias de IA para todos os clientes das mesmas.

  • Mira Murati despede-se do cargo de CTO da OpenAI

    Mira Murati despede-se do cargo de CTO da OpenAI

    Mira Murati despede-se do cargo de CTO da OpenAI

    Mira Murati, até agora a CTO da OpenAI, confirmou que vai deixar a empresa. Esta confirmação partiu da conta pessoal da mesma na X, onde esta confirmou que vai abandonar o seu cargo na entidade.

    A mesma afirma que, depois de muita reflexão, decidiu sair da empresa onde se mantinha faz mais de seis anos. Embora a mesma tenha indicado que não existe uma altura perfeita para este género de tarefa, a mesma considera que agora será o momento certo, deixando uma nota de agradecimento a toda a OpenAI pelos trabalhos e projetos dos últimos anos.

    Sam Altman deixou, em resposta ao tweet, uma mensagem de agradecimento pelo trabalho de Murati. O mesmo indicou ainda que, em breve, serão revelados mais detalhes sobre o plano de transição, mas que para já será apenas necessário o agradecimento pelo trabalho feito nestes anos.

    Esta medida surge a menos de uma semana do grande evento da OpenAI, o DevDay, onde se espera que sejam reveladas algumas novidades sobre a entidade e o futuro das tecnologias da mesma.

    De relembrar que, quando Altman foi despedido da OpenAI o ano passado, Murati assumiu o cargo temporário de CEO. No entanto, as últimas indicações da OpenAI indicam que Altman encontra-se a manter um controlo mais apertado sobre a entidade e as suas operações, algo que surge também dos rumores de que a empresa pode vir a deixar de lado o estatuto de entidade sem fins lucrativos – com o objetivo de obter ainda mais investimentos externos.

  • OpenAI pretende transformar-se em empresa com fins lucrativos

    OpenAI pretende transformar-se em empresa com fins lucrativos

    OpenAI pretende transformar-se em empresa com fins lucrativos

    A OpenAI encontra-se a preparar para realizar grandes mudanças sobre a sua estrutura interna, passando de uma empresa voltada sem fins lucrativos, e passando para uma empresa completa com fins comerciais lucrativos. Esta mudança vai alterar algumas das estruturas internas da mesma e o futuro desta.

    De acordo com a Reuters, a OpenAI encontra-se a avaliar a possibilidade de passar para uma empresa com fins lucrativos, deixando assim de ser regida pelos termos de atuação de uma entidade sem fins lucrativos – como se encontrava até agora.

    Inicialmente, a OpenAI foi construída com o conceito de entidade sem fins lucrativos para garantir que construía um modelo de IA seguro e benéfico para a comunidade em geral. No entanto, com o evoluir da tecnologia e o crescimento da empresa, os projetos foram-se também alterando, o que leva a OpenAI agora a avaliar essa mudança.

    Ao mesmo tempo, a alteração também vai levar a que a estrutura da direção da empresa se venha a alterar. O lucro atribuído aos investidores e empregados foi limitado, sendo apenas um valor residual devolvido à organização sem fins lucrativos para benefício da humanidade. A OpenAI tinha inicialmente planeado angariar mil milhões de dólares em donativos para os compromissos da organização sem fins lucrativos; no entanto, apenas recebeu cerca de 130,5 milhões de dólares em donativos totais. Uma vez que o custo do poder computacional e do talento necessários para fazer avançar a investigação principal era muito mais elevado, a OpenAI decidiu criar uma ala com fins lucrativos que seria capaz de emitir acções para angariar capital e contratar talentos.

    Paul M. Nakasone, Larry Summers (antigo Secretário do Tesouro dos EUA), Zico Kolte (professor da Universidade Carnegie Mellon, especializado em aprendizagem automática), Nicole Seligman (antiga vice-presidente executiva e conselheira geral da Sony Corporation) e Fidji Simo (diretor executivo da Instacart). A Microsoft foi também um observador sem direito de voto no conselho de administração da empresa.

    Esta estrutura era algo invulgar para uma entidade sem fins lucrativos, algo que também causou alguns problemas internos. Ainda o ano passado, Sam Altman foi removido do cargo da direção da entidade, exatamente devido a problemas neste sentido.

    Ao remover a parte do “sem fins lucrativos” da entidade, a OpenAI fica aberta a receber mais investimentos externos, e pode assim obter mais receitas para continuar as suas atividades. A empresa afirma que continua a trabalhar para desenvolver os seus modelos de IA de forma a beneficiarem toda a humanidade – e que essa ideia vai manter-se.

    No entanto, não foram deixados detalhes sobre os planos para a mudança da estrutura da empresa. Os rumores apenas apontam que tal deve acontecer até ao final deste ano.

  • Sam Altman considera que estamos a alguns anos da superinteligência artificial

    Sam Altman considera que estamos a alguns anos da superinteligência artificial

    Sam Altman considera que estamos a alguns anos da superinteligência artificial

    A OpenAI encontra-se na frente do desenvolvimento de tecnologias de IA, e o ChatGPT é um claro exemplo disso. A plataforma tem vindo a receber algumas atualizações importantes, e para o CEO da entidade, o futuro é bastante promissor.

    Sam Altman, CEO da OpenAI, deixou recentemente a sua ideia do que, tendo em conta a evolução da IA até ao momento, o futuro reserva para esta tecnologia. Segundo o mesmo, este considera que o futuro reserva um “progresso tecnológico sem precedentes”.

    Altman afirma que o desenvolvimento de um sistema de superinteligência pode estar a apenas alguns anos de acontecer, com as previsões do mesmo a indicarem algo para os próximos dez anos. A superinteligência será considerada a altura em que a IA é capaz de superar a Inteligência Humana, o que pode levar a um avanço considerável na indústria.

    Este não avança datas concretas, mas indica que o avanço pode acontecer em “alguns milhares de dias”. Estas declarações do mesmo são também vistas com algum entusiasmo pela indústria, tendo em conta que, sendo parte da OpenAI, o mesmo possui acesso a dados que a maioria dos utilizadores não possuem.

    No entanto, embora Altman tenha uma visão otimista, como em tudo, existe também quem considere o contrário. Grady Booch, um crítico frequente da IA, afirma que as afirmações de Altman são mais um “hype” do mesmo para a tecnologia, e que exagera as capacidades da tecnologia para o futuro. As mesmas são ainda vistas como uma forma de incentivar os investimentos dentro da OpenAI, tendo em conta que a entidade encontra-se agora a realizar a sua nova ronda de investimentos.

    Independentemente da ideia que se tenha sobre a IA, a realidade é que esta encontra-se cada vez mais presente no dia a dia. Hoje é possível encontrar sistemas onde a IA é usada para as mais variadas tarefas, e muitos usam-na para otimizar ou melhorar as tarefas do dia a dia, que antes poderiam demorar bastante tempo a resolver, de forma agora consideravelmente mais simples.

  • Figma relança controversa ferramenta de IA

    Figma relança controversa ferramenta de IA

    Figma relança controversa ferramenta de IA

    A Figma encontra-se a relançar a sua ferramenta de IA “First Draft”, depois de ter sido forçada a suspender o lançamento inicial. A empresa apresentou esta novidade durante o seu evento em Junho, mas rapidamente começaram a surgir críticas, onde a plataforma estaria a criar designs bastante similares à app do Apple Weather.

    De acordo com a Figma, a empresa usou modelos de IA diversos para criar os conteúdos, que foram ensinados com dados externos e não com dados dos clientes da empresa ou da Apple diretamente. No entanto, a empresa decidiu adiar o lançamento da funcionalidade face às críticas, indicando que iria estudar novas formas de melhorar a ferramenta antes de a disponibilizar para todos.

    O First Draft encontra-se agora novamente disponível, ainda em formato beta, mas permite que os utilizadores possam agora escolher o formato de designs que pretendem criar, entre os mais simples aos mais complexos. A empresa deve ainda ter realizado ajustes nos modelos de criação dos conteúdos via IA, para melhorar as produções finais.

    A empresa afirma ainda que os modelos criados pelo First Draft usam agora os sistemas do GPT-4 da OpenAI e da Amazon Titan.

    De relembrar que o First Draft permite criar designs mais rapidamente, através de texto que seja introduzido pelos utilizadores para os mais variados fins. A ideia será ajudar os utilizadores a criarem a base dos seus designs de forma simples e rápida, usando a IA da empresa para tal.

    A Figma pretende que a funcionalidade venha, eventualmente, a ficar disponível para todos os clientes.

  • Jony Ive pode estar a trabalhar em novo projeto com fundador da OpenAI

    Jony Ive pode estar a trabalhar em novo projeto com fundador da OpenAI

    Jony Ive pode estar a trabalhar em novo projeto com fundador da OpenAI

    Jony Ive, antigo designer reconhecido da Apple, encontra-se agora a trabalhar diretamente com a OpenAI e Sam Altman, num novo projeto que pode envolver um novo hardware para a empresa.

    De acordo com alguns rumores, Ive encontra-se a ajudar a OpenAI e Sam Altman a desenvolver um novo hardware, que iria ter em foco o uso de tecnologias de Inteligência Artificial. Os detalhes deste projeto ainda são desconhecidos, mas tudo aponta que a ideia seria criar um dispositivo capaz de aproveitar as tecnologias da OpenAI para o dia a dia.

    Este projeto iria ser desenvolvido entre Ive e Altman, e embora contasse com o apoio da OpenAI e das suas infraestruturas, não seria diretamente associado com a empresa. Invés disso, os dois empresários pretendem obter investimentos externos de forma independente.

    Caso se venha realmente a confirmar o desenvolvimento deste novo dispositivo, seria a primeira vez que Ive voltaria ao desenvolvimento de produtos desde que saiu da Apple em 2019.

    Embora o desenvolvimento tenha dois nomes de peso na indústria, ainda resta saber como se desenrolar-se para a frente. É possível que mais detalhes venham a ser conhecidos nos próximos tempos, tendo em conta que, para já, ainda existe muita pouca informação sobre o que vai ser realmente criado.

  • OpenAI o1-mini encontra-se agora no ChatGPT para contas gratuitas

    OpenAI o1-mini encontra-se agora no ChatGPT para contas gratuitas

    OpenAI o1-mini encontra-se agora no ChatGPT para contas gratuitas

    Durante a semana passada, a OpenAI confirmou o lançamento de novos modelos de IA, nomeadamente do novo o1. Este modelo foca-se em fornecer respostas tendo ainda mais em conta o raciocínio humano, o que deve permitir respostas mais consistentes.

    Na altura, o novo modelo ficou disponível apenas para os utilizadores das versões pagas do ChatGPT, ou para quem usa a API. No entanto, o o1 mini encontra-se agora disponível também para utilizadores da versão gratuita do ChatGPT. Este modelo conta com as mesmas características que o o1 padrão, mas ligeiramente modificadas com um modelo de treino mais pequeno.

    Para usar o novo modelo, os utilizadores necessitam de abrir as opções do ChatGPT, e na secção “Alpha Models”, é possível encontrar o novo o1-mini como uma das opções. Por agora, deve-se selecionar manualmente este modelo cada vez que se pretenda usar – ou quando se inicia uma nova conversa.

    chatgpt mini o1

    De notar que, com os novos modelos o1 e o1 mini, o sistema deverá passar mais tempo a pensar na resposta, focando-se no raciocínio da mesma. Isto pode levar a que as respostas possam demorar mais tempo a serem apresentadas, sobretudo quando são colocadas questões mais complexas.

    Ao mesmo tempo, existem ainda algumas limitações no modelo, como a impossibilidade do mesmo aceder a conteúdos em tempo real na internet, ou de analisar ficheiros e imagens enviadas na plataforma.

    Este modelo deverá ser mais adaptado para questões de física, química e biologia, tendo em conta os testes feitos pela OpenAI, e que colocam o modelo a par com o conhecimento de estudantes em cada uma das áreas.

  • Cursor disponibiliza modelo o1 da OpenAI para todos

    Cursor disponibiliza modelo o1 da OpenAI para todos

    Cursor disponibiliza modelo o1 da OpenAI para todos

    Recentemente a OpenAI revelou o seu novo modelo de IA GPT o1, que conta com várias melhorias face aos modelos anteriores. E agora, este encontra-se também disponível para algumas plataformas alternativas que usam os modelos da OpenAI como base.

    Uma delas é a Cursor, que acaba de confirmar que o modelo o1 encontra-se agora disponível para todos os utilizadores da mesma. Este modelo foca-se em ter ainda mais raciocínio nas respostas fornecidas, o que pode ajudar a realizar tarefas mais exaustivas ou especificas, onde veracidade da informação e contexto sejam necessários.

    Embora seja mais lento e mais caro que os restantes modelos, e contando ainda com as suas próprias limitações, este modelo deve ser mais racional sobre as questões que são colocadas, fornecendo respostas mais verdadeiras e efetivas para os mais variados temas.

    No entanto, a Cursor ainda recomenda que os utilizadores usem o modelo sonnet/4o para o dia a dia, tendo em conta que será o mais adequado para a grande maioria das utilizações. Ao mesmo tempo, o o1 ainda possui limites de utilização diários – que se espera virem a aumentar no futuro – e o preço é mais elevado que os restantes modelos disponíveis na plataforma.

  • ChatGPT pode ser enganado para ajudar a produzir engenhos explosivos

    ChatGPT pode ser enganado para ajudar a produzir engenhos explosivos

    ChatGPT pode ser enganado para ajudar a produzir engenhos explosivos

    O ChatGPT conta com várias restrições nas respostas que pode fornecer, em parte para prevenir que a plataforma possa ser usada para abusos ou ataques diretos. Entre estas encontram-se questões de como fabricar engenhos explosivos e outros, que podem causar problemas no mundo real.

    No entanto, como acontece em todos os sistemas, existem sempre formas de dar a volta aos mesmos, e recentemente, um hacker entusiasta revelou ter descoberto uma forma de fazer o ChatGPT ensinar a realizar engenhos explosivos, com instruções detalhadas para tal.

    De acordo com o portal Techcrunch, um hacker, conhecido apenas como “Amadon”, afirma ter descoberto uma forma de contornar praticamente todas as medidas de segurança implementadas no ChatGPT, para evitar que o mesmo forneça informações consideradas como perigosas.

    O mesmo afirma que conseguiu fazer com que o ChatGPT fornece-se informações bastante precisas de como construir um engenho explosivo, que poderia ter efeitos no mundo real. O portal terá ainda colocar as instruções para a criação do engenho na leitura de um especialista, que considera que as mesmas são detalhadas o suficiente para realizar algo que pode realmente explodir.

    O hacker afirma que terá conseguido enganar o ChatGPT, levando-o a dizer aquilo que cria sem filtros, com a ideia de “jogar um jogo”. Usando um conjunto de questões interligadas, o mesmo foi capaz de praticamente desativar todas as regras de segurança implementadas no sistema.

    Segundo Amadon, quando as regras de segurança são desativadas, é possível questionar o ChatGPT sobre praticamente tudo. O exemplo dos engenhos explosivos é apenas um dos casos, mas pode ser aplicado a praticamente qualquer outro tema que, normalmente, seria barrado pelo ChatGPT.

    Amadon afirma ter tentado reportar este problema à OpenAI como sendo um bug, mas que a plataforma recusou receber o mesmo, por considerar que falhas a nível da segurança e limites dos modelos de IA não se aplicam como bugs. Neste caso, o mesmo foi aconselhado a contactar a OpenAI por outros meios – dos quais a empresa, até ao momento, não forneceu resposta.

  • OpenAI revela novo modelo o1 com capacidade de raciocínio

    OpenAI revela novo modelo o1 com capacidade de raciocínio

    OpenAI revela novo modelo o1 com capacidade de raciocínio

    A OpenAI acaba de confirmar a chegada do seu novo modelo de IA, conhecido como o1. Este novo modelo chega com várias melhorias face à geração anterior de modelos da empresa, e promete algumas novas habilidades para o ChatGPT.

    O o1 foi criado para conseguir manter habilidades de “raciocínio”, tornando-se ainda mais “real”. Este encontra-se criado para lidar com perguntas mais complexas e consideravelmente mais eficiente. A este junta-se ainda o modelo o1-mini, que será uma versão mais leve e acessível do mesmo.

    Segundo o comunicado da OpenAI, o o1 marca um grande passo da empresa para criar um sistema de IA capaz de imitar o raciocínio humano. A nível prático, o novo modelo deve ser ainda mais avançado na criação de código, bem como na resposta a questões complexas. No entanto, o uso do mesmo é mais caro do que o modelo GPT-4o, e as respostas fornecidas pelo mesmo são também mais lentas.

    Para a OpenAI, o o1 ainda se encontra a dar os primeiros passos, portanto deve ser visto como um teste em larga escala. Os utilizadores do ChatGPT Plus e Team terão acesso antecipado ao novo modelo já a partir de hoje. Os utilizadores em contas Enterprise e Edu terão acesso apenas durante a próxima semana.

    Além disso, a empresa promete que irá fornecer acesso ao o1-mini de forma gratuita, para todos os utilizadores do ChatGPT, sendo que os mesmos terão a capacidade de alternar entre os modelos existentes. No entanto, não foram revelados detalhes de quando essa disponibilidade irá acontecer.

    Para os programadores, o acesso ao o1 é bastante mais caro do que os restantes modelos. O o1-preview custa 15 dólares por 1 milhão de tokens de entrada, e 60 dólares por 1 milhão de tokens de saída. Para comparação, o GPT-4o possui o custo de cinco dólares por 1 milhão de tokens de entrada e 15 dólares por 1 milhão de tokens de saída.

    A OpenAI justifica o preço mais elevado tendo em conta a forma como o o1 foi treinado. Este usa um algoritmo de treino completamente diferente do que existe em plataformas anteriores, e será consideravelmente mais extenso. A OpenAI usou sistemas que conseguem colocar o o1 a responder e resolver problemas de forma autônoma, sendo consideravelmente mais avançado nestas tarefas que os modelos antigos.

    A empresa afirma ainda que o modelo é bastante mais preciso nas suas respostas, e com menos alucinações – embora esse problema não esteja totalmente resolvido, e ainda existe mesmo com este modelo.

    As melhorias deste modelo face ao GPT-4o encontra-se na sua capacidade de resolver problemas matemáticos mais complexos, e de forma consideravelmente mais precisa, além de ter melhorias também na criação de código e programação, bem como a capacidade de ter um raciocínio próprio, que lhe permite aproximar do que se encontra em uma mente humana.

    Porém, ainda existem vantagens para o GPT-4o. Por exemplo, o o1 não possui a capacidade de navegar pela internet, nem conta com informação sobre todos os acontecimentos mais recentes ou factuais – tendo em conta que o conhecimento do mesmo vai ficar sempre limitado aos conteúdos usados para o treino do modelo. Este também não é capaz de processar imagens ou ficheiros diversos.

    Embora a OpenAI afirme que o modelo pode ter raciocínio e pensamento próprio, ainda se encontra longe de ser inteiramente comparável ao que surge na mente humana. É um passo para tal, mas a própria OpenAI afirma que essa ideia ainda se encontra longe de tornar uma realidade.

  • Adobe atualiza Firefly para criar vídeos por texto com ajuda de IA

    Adobe atualiza Firefly para criar vídeos por texto com ajuda de IA

    Adobe atualiza Firefly para criar vídeos por texto com ajuda de IA

    A Adobe encontra-se a introduzir a sua nova ferramenta de texto para vídeo usando IA em diversas plataformas, como parte da integração do Firefly. A ideia da empresa será melhorar as capacidades de criação de conteúdos de vídeo pela plataforma, contando com a ajuda da IA para tal.

    A ferramenta da Adobe permite que os utilizadores possam rapidamente criar conteúdos de vídeo usando pequenos excertos de texto sobre o que pretendem criar. É ainda possível, depois do resultado final ser criado, pedir para alterar certos parâmetros do mesmo, como a posição da câmara.

    O objetivo será ter esta ferramenta de IA para rapidamente criar pequenos conteúdos que podem ser usados em produções finais mais alargadas.

    A qualidade dos vídeos finais encontra-se a par com o obtido pela Sora da OpenAI, sendo ainda referido que a empresa possui planos de integrar essa funcionalidade com as suas ferramentas de edição. Os vídeos criados pelo Firefly podem ter um total de cinco segundos de duração, e serão totalmente abertos para uso e licenciamento público.

    Inicialmente esta funcionalidade vai ficar disponível em formato Beta pela aplicação dedicada do Firefly, disponível até ao final do ano. Eventualmente devem ser integradas no Adobe Creative Cloud e Adobe Express.

  • Novos iPhone 16 recebidos com “decepção” na China

    Novos iPhone 16 recebidos com “decepção” na China

    Novos iPhone 16 recebidos com

    Depois do evento da Apple realizado durante o dia de ontem, um dos temas mais debatidos pelas redes sociais foi o novo iPhone 16. Isto também inclui utilizadores na China, que ficaram atentos a todos os lançamentos da empresa.

    Embora muitos tenham considerado os lançamentos da Apple como interessantes, parece que uma grande parte dos utilizadores na China não vê os dispositivos da mesma forma. Os comentários pelas redes sociais chinesas demonstram que a maioria dos utilizadores não vê um grande futuro para a linha da Apple.

    Em parte, as críticas são deixadas ao facto dos novos dispositivos não terem propriamente nenhuma inovação de interesse, sendo que a única salvação seria as funcionalidades de IA, que não vão estar disponíveis de imediato.

    Isto pode acabar por dar vantagens para as rivais da Apple na China, nomeadamente a Huawei, que podem aproveitar a falha para lançar mais rapidamente as suas próprias tecnologias de IA.

    O sentimento geral na China depois do iPhone 16 ter sido revelado foi de “deceção”, com muitos consumidores desiludidos que a Apple não tenha integrado grandes mudanças focadas para IA, e ainda mais porque as mudanças a nível de hardware não foram propriamente convincentes.

    A piorar a situação, é provável que a Apple tenha de modificar ligeiramente a sua Apple Intelligence quando esta realmente chegar na China. Isto porque a lei local obriga as empresas a usarem entidades locais, e no caso da tecnologia da Apple, esta encontra-se a usar o GPT da OpenAI como parte das suas funcionalidades.

    Isto pode acabar por causar problemas quando a tecnologia ficar realmente disponível, visto que não vai verdadeiramente integrar as mesmas capacidades que existem para outros países.

    De notar que a China é um mercado importante para a Apple, tendo em conta as vendas realizadas na região, que englobam uma grande parte das unidades enviadas para o mercado.

  • ChatGPT recebe função de memória para conversas

    ChatGPT recebe função de memória para conversas

    ChatGPT recebe função de memória para conversas

    Todos os dias, milhares de pessoas usam o ChatGPT para as mais variadas tarefas. E recentemente, a OpenAI tinha revelado uma nova app dedicada da plataforma para os utilizadores em macOS, que permitia o acesso mais rápido a este e conjugava algumas funcionalidades adicionais.

    A aplicação acaba agora de receber uma nova atualização, que vai chegar também na versão web, contando finalmente com a capacidade de “memória” para o ChatGPT. Esta funcionalidade vai permitir que o sistema se recorde de conversas anteriores que tenham sido feitas com o utilizador, para poder recolher informação importante sobre as mesmas.

    A atualização encontra-se agora a chegar para utilizadores na União Europeia, depois de ter sido adiada inicialmente.

    Com esta funcionalidade, os utilizadores podem pedir ao ChatGPT para se “lembrar” de uma determinada informação, sendo que essa vai passar de chat em chat, mesmo quando seja criada uma nova sessão de conversa. Desta forma, pode-se criar um sistema ainda mais personalizado, que vai aprendendo com o tempo a recordar-se de ideias do utilizador, informações importantes e outros detalhes.

    memórias do chatgpt

    Quando o sistema se recordar de uma informação, será apresentada a indicação de “memória atualizada” juntamente com a resposta.

    Além disso, nas configurações da plataforma, os utilizadores podem sempre gerir todas as memórias que tenham sido criadas, e remover ou alterar as que pretendam.

    A atualização deve ficar disponível para todos os utilizadores durante os próximos dias.

  • OpenAI pode criar novo chip dedicado para ajudar as vendas da Apple

    OpenAI pode criar novo chip dedicado para ajudar as vendas da Apple

    OpenAI pode criar novo chip dedicado para ajudar as vendas da Apple

    A Apple e a OpenAI pode ter intenções de realizar uma parceria mais duradoura do que simplesmente integrar a IA da empresa na nova versão do iOS.

    A TSMC, atualmente uma das maiores fabricantes de chips no mercado, pretende começar a fabricar os novos processadores na arquitetura A16 Angstrom em 2026. No entanto, a Apple pode já estar a preparar um novo acordo com a fabricante, que vai permitir criar os novos chips com o apoio direto da OpenAI.

    A ideia será a Apple criar um chip dedicado para futuros dispositivos, que iria ser adaptado para tarefas de IA. A OpenAI poderia encontrar-se atrás dos planos para tal, onde o GPT da empresa poderia ser usado como parte dos modelos de treino.

    O chip seria dedicado para os dispositivos da Apple, portanto poderia surgir nos vários modelos de equipamentos da empresa, tanto iPhones como Macs.

    Estes chips teriam uma grande capacidade de processamento para tarefas de IA, com os rumores a apontarem que o uso da Sora – o sistema de criação de vídeos da OpenAI – poderia estar entre as possibilidades do chip. Ao mesmo tempo, esta tecnologia poderia ajudar também a Apple a aumentar as vendas dos seus dispositivos, focando-se na IA generativa dos mesmos.

    Existem mesmo rumores que a Apple também poderia ajudar a OpenAI a desenvolver estes chips para serem usados nos sistemas cloud da OpenAI, o que teria também benefícios para a entidade voltada para a IA. A OpenAI poderia usar esta parceria para melhorar a sua infraestrutura com chips dedicados para o processamento de tarefas de IA.

    De notar que existem vários rumores no mercado sobre a IA, e ainda mais relativamente à criação de chips dedicados para a tecnologia. Ainda no inicio do ano surgiram rumores que também o TikTok poderia estar a trabalhar num projeto para tal, com o apoio da Broadcom, para desenvolver um chip dedicado para tarefas de IA nos seus sistemas cloud.

  • ChatGPT praticamente duplicou utilizadores ativos semanalmente

    ChatGPT praticamente duplicou utilizadores ativos semanalmente

    ChatGPT praticamente duplicou utilizadores ativos semanalmente

    Não existe como negar que o ChatGPT é uma das maiores plataformas de IA disponíveis atualmente no mercado, e isso pode comprovar-se também com os dados que foram recentemente revelados sobre a entidade e a sua plataforma.

    De acordo com os dados mais recentes da OpenAI, atualmente o ChatGPT conta com mais de 200 milhões de utilizadores ativos todas as semanas. Este valor representa praticamente o dobro do que foi registado em Novembro, com 100 milhões de utilizadores ativos semanalmente. Ao mesmo tempo, o uso da API e dos seus comandos também duplicou durante o mesmo período.

    No entanto, os números de utilizadores ativos não são a única coisa a crescer na empresa. Sam Altman, CEO da OpenAI, também terá referido recentemente aos funcionários que as receitas da entidade cresceram de forma considerável, ultrapassando os 3.4 mil milhões de dólares. Este valor é consideravelmente acima dos 1.6 mil milhões de dólares registados no final de 2023.

    A isto não se junta ainda as recentes notícias de que a Apple, Nvidia e Microsoft podem estrar a preparar-se para uma nova ronda de investimentos dentro da OpenAI, que pode aumentar ainda mais as suas receitas e avaliação final no mercado. Os rumores apontam que os investimentos podem colocar a empresa avaliada em mais de 100 mil milhões de dólares até ao final do ano.

    De relembrar que a Microsoft já investiu mais de 13 mil milhões de dólares na OpenAI desde 2019, sendo um dos maiores investidores da entidade desde os primeiros dias.

  • OpenAI e Anthropic vão partilhar modelos de IA com a US AI Safety Institute

    OpenAI e Anthropic vão partilhar modelos de IA com a US AI Safety Institute

    pessoa em Ia

    A OpenAI e a Anthropic confirmaram que vão partilhar os seus modelos de IA com as autoridades dos EUA, mais concretamente o US AI Safety Institute. Esta agência é responsável por analisar e dar um feedback sobre a segurança dos modelos de IA mais usados no mercado, e foi criada como parte de uma ordem executiva do governo de Biden em 2023.

    No inicio deste mês, Sam Altman, CEO da OpenAI, tinha dado indícios de que poderia começar a partilhar os modelos de IA da OpenAI com a entidade. Esta confirmação chega agora, com a indicação que a OpenAI vai trabalhar diretamente com a US AI Safety Institute para a análise dos modelos usados no ChatGPT e nas suas restantes plataformas.

    Ao mesmo tempo, também a Anthropic confirmou que vai seguir a mesma ideia, dando assim acesso aos modelos para a entidade.

    A US AI Safety Institute não revela, por agora, quais as entidades que estão em vias de poderem ter os seus modelos analisados, mas a Google parece ser um dos próximos focos para tal. Embora nada tenha sido confirmado, algumas fontes apontam que a empresa encontra-se em conversações com a instituição, para uma possível partilha das informações necessárias.

    Face a este apoio, ambas as empresas vão passar a fornecer os seus modelos à entidade para análise ainda antes de chegarem ao público em geral. Desta forma, os mesmos podem ser analisados a nível da segurança antes de começarem a ser ativamente usados pelos sistemas de IA generativa.

  • Apple pode ter interesse no investimento na OpenAI

    Apple pode ter interesse no investimento na OpenAI

    Apple pode ter interesse no investimento na OpenAI

    Estamos a apenas alguns dias da realização do evento anual da Apple, onde se espera que o iPhone 16 venha a ser oficialmente revelado. Uma das apostas da Apple para os próximos tempos encontra-se no uso de IA, que a empresa apelida de Apple Intelligence.

    E a pensar exatamente nisso, agora surgem rumores que a Apple pode ter grandes planos para o futuro. Ao que parece, a Apple pode estar interessada em realizar investimentos na OpenAI, a detentora do ChatGPT e que fornece uma parte dos modelos de IA que vão ser usados no iOS 18.

    De acordo com o Wall Street Journal, a Apple pode ser uma das empresas interessadas em investir na OpenAI, de forma a incentivar o desenvolvimento das tecnologias de IA da entidade. Isto será algo parecido com o que a Microsoft realizou em tempos.

    Este investimento pode acontecer porque a Apple prevê usar várias funcionalidades do ChatGPT para o iOS. Tanto que a OpenAI já ofereceu à Apple um posto de “observador” nos quadros de direção da OpenAI.

    Até ao momento não existe uma confirmação sobre o investimento de ambas as partes, mas as fontes apontam que o mesmo pode acontecer durante as próximas semanas.

    De relembrar que o iOS 18 vai receber várias novidades voltadas para IA, algo que a empresa tem vindo a apostar também a nível do hardware – os futuros iPhone 16 devem contar com características adaptadas para o uso dessas tecnologias.

  • OpenAI confirma parceria com Condé Nast

    OpenAI confirma parceria com Condé Nast

    OpenAI confirma parceria com Condé Nast

    A OpenAI tem vindo a trabalhar em algumas parcerias, com o objetivo de usar fontes diversas na internet para o treino dos seus modelos de IA, e para fornecer o ChatGPT com respostas ainda mais completas e detalhadas.

    Nesse sentido, a entidade confirmou recentemente a parceria com a Condé Nast, editora de nomes como a Vogue, The New Yorker, e Wired, sendo que os conteúdos destas publicações podem agora ser usados para melhorar a resposta dos utilizadores do ChatGPT.

    Os conteúdos das publicações serão usados para treinar os modelos de IA da empresa, e usados tanto no ChatGPT como no novo SearchGPT, o motor de pesquisa da empresa.

    Esta parceria estratégica também irá levar a que os conteúdos da editora tenham mais relevância junto da plataforma, e possam surgir em mais destaque sobre certas questões que possam ser colocadas.

    A OpenAI tem vindo a alargar as suas parcerias nos últimos tempos, mas ainda assim, a empresa continua também a ser alvo de algumas críticas sobre a forma como recolhe os dados de várias fontes – tendo mesmo alguns casos em tribunal pela recolha não autorizada de dados para treino de modelos de IA.

  • Autores processam Anthropic por uso de conteúdos protegidos para treino de IA

    Autores processam Anthropic por uso de conteúdos protegidos para treino de IA

    Autores processam Anthropic por uso de conteúdos protegidos para treino de IA

    A Anthropic encontra-se a enfrentar novos problemas com a justiça, desta vez por um grupo de autores que acusam a entidade de usar conteúdos de livros e publicações, sem autorização, para treino do seu modelo de IA.

    A Anthropic é a empresa responsável pelo modelo de IA Claude, sendo que um grupo de escritores encontra-se a acusar a mesma de ter usado conteúdos protegidos por direitos de autor para treinar o seu modelo. Andrea Bartz, Charles Graeber, e Kirk Wallace Johnson avançaram para os tribunais com indicações que o Claude terá sido treinado com as suas publicações sem autorização.

    A acusação aponta que a Anthropic terá descarregado conteúdos piratas dos autores, que estão disponíveis pela internet, e usou essa informação para treinar os modelos de IA da empresa.

    “A Anthropic apresenta-se como uma empresa de utilidade pública, destinada a melhorar a humanidade. No entanto, para os detentores de obras protegidas por direitos de autor, a Anthropic já provocou uma destruição maciça”, lê-se na queixa. “Não é exagero dizer que o modelo da Anthropic procura lucrar com a exploração da expressão e do engenho humanos por detrás de cada uma dessas obras.”

    A acusação aponta ainda que as capacidades do Claude em criar conteúdos focados para livros deriva apenas do treino que foi realizado a partir de conteúdos protegidos por direitos de autor sem autorização. Entre os exemplos encontram-se alguns autores de livros criados por IA, que foram publicados em várias plataformas online como a Amazon, e onde o autor dos mesmo usou o Claude para criar o conteúdo de forma rápida e não original.

    Este não é certamente um caso único no mercado. Existem atualmente vários casos ativos de entidades acusadas de usarem conteúdos protegidos por direitos de autor para treino de modelos de IA. A OpenAI foi uma das empresas acusada de tais práticas, e que ainda se encontra a verificar problemas nos tribunais por tal.

    Até ao momento a Anthropic não deixou comentários sobre esta acusação.

  • OpenAI encerrou contas no Irão que usaram ChatGPT para falsos artigos

    OpenAI encerrou contas no Irão que usaram ChatGPT para falsos artigos

    OpenAI encerrou contas no Irão que usaram ChatGPT para falsos artigos

    A OpenAI confirmou, durante esta semana, que um grupo de utilizadores no Irão terão usado a plataforma de IA para criar conteúdos de falsas notícias, que teriam como objetivo criar campanhas para destabilizar as presidenciais dos EUA.

    A entidade afirma ter identificado várias contas que foram usadas para a criação de falsos conteúdos, com o objetivo de criar falsas noticias para utilizadores nos EUA. Estas contas teriam origem no Irão, sendo que foram banidas de usar os serviços da OpenAI depois de terem sido identificadas.

    O ChatGPT foi usado como base para criar notícias e artigos falsos, dos mais variados temas associados com a política nos EUA, para depois serem partilhados em redes sociais e blogues pela internet.

    Estas contas fariam parte de uma campanha de influência, que teria sido identificado recentemente pela Microsoft como “Storm-2035”. A mesma teria várias ligações a membros no Irão. Além de contas do ChatGPT foram ainda identificadas contas usadas para a partilha dos conteúdos na X e Instagram.

    Embora o ChatGPT tenha sido usado para criar algumas publicações, que eram depois enviadas para as redes sociais, a OpenAI afirma que a maioria dos conteúdos criados usando a sua IA tiveram pouca ou nenhuma interação nas plataformas sociais, praticamente sem gostos ou partilhas.

    Foram ainda identificados vários domínios que eram usados para partilhar mensagens e artigos que teriam sido criados pelo ChatGPT neste contexto.

    A OpenAI afirma que todas as contas identificadas foram prontamente removidas da sua plataforma e os utilizadores banidos de usarem qualquer outro serviço da entidade.

  • Ex-CEO da Google considera que trabalho remoto prejudicou corrida à IA

    Ex-CEO da Google considera que trabalho remoto prejudicou corrida à IA

    Ex-CEO da Google considera que trabalho remoto prejudicou corrida à IA

    Quando a pandemia começou a afetar o mundo, muitas empresas começaram a adotar uma postura de trabalho remoto, permitindo aos trabalhadores manterem as suas atividades em casa. Em alguns casos, mesmo depois da pandemia, esse meio de trabalho continuou a ser o foco.

    No entanto, para a Google, a capacidade de permitir os trabalhadores a manterem-se em casa pode ter sido um dos motivos pelos quais a empresa chegou atrasada à corrida pela IA.

    De acordo com Eric Schmidt, antigo CEO da Google, este acredita que o trabalho remoto dos funcionários da Google terá sido um dos motivos pelos quais a empresa terá chegado tarde na corrida pela IA, sendo superada por nomes como a OpenAI.

    Em abril, num discurso perante estudantes da Universidade de Stanford (através do canal Stanford Online no YouTube), Schmidt respondeu a uma pergunta sobre a razão pela qual a Google está a ficar para trás na competição da IA. O CEO afirmou que: “A razão pela qual as empresas em fase de arranque funcionam é porque as pessoas trabalham bastante”.

    Além disso, o ex-CEO afirmou ainda para os estudantes presentes na conferência que “Lamento ser tão direto, mas o facto é que, se todos deixarem a universidade e fundarem uma empresa, não vão permitir que as pessoas trabalhem a partir de casa e só venham um dia por semana, se quiserem competir com as outras empresas em fase de arranque”.

    Quando o trabalho remoto começou a tornar-se uma rotina para muitas empresas, vários empresários também começaram a indicar os problemas que tal medida poderia vir a causar. O ex-CEO da Google não é o único vocal contra essa ideia, sendo que vários outros executivos também deixaram ideias parecidas.

  • ChatGPT agora permite criar imagens com DALL-E 3 até em contas gratuitas

    ChatGPT agora permite criar imagens com DALL-E 3 até em contas gratuitas

    ChatGPT agora permite criar imagens com DALL-E 3 até em contas gratuitas

    A OpenAI tem vindo a adicionar algumas novidades para o ChatGPT, incluindo para os utilizadores que possuem contas gratuitas nesta plataforma. E agora, estes podem usar o serviço também para criar imagens usando o modelo DALL-E 3 da empresa.

    Inicialmente, a capacidade de criar imagens pelo ChatGPT com o modelo DALL-E 3 encontrava-se disponível apenas para utilizadores do ChatGPT Plus. Os utilizadores poderiam requerer conteúdos que pretendiam ter nas imagens, e obter os resultados diretamente do sistema de conversa da plataforma.

    No entanto, agora a OpenAI confirma que os utilizadores de contas gratuitas também terão acesso a essa funcionalidade, embora consideravelmente mais limitada. As contas gratuitas do ChatGPT podem agora usar o modelo do DALL-E 3 para criar imagens, mas estarão limitadas a duas imagens por dia.

    A empresa afirma que os utilizadores com a subscrição Plus podem continuar a criar imagens de forma ilimitada, portanto ainda existem benefícios para quem tenha este plano.

    Para os restantes utilizadores, a funcionalidade vai começar a ser disponibilizada gradualmente, portanto ainda pode demorar algumas semanas a chegar junto de todos.

  • ChatGPT para macOS agora conta com janela permanente

    ChatGPT para macOS agora conta com janela permanente

    ChatGPT para macOS agora conta com janela permanente

    A OpenAI tem vindo a realizar algumas melhorias na sua app dedicada do ChatGPT, para os diferentes sistemas onde esta se encontra. Um destes é o macOS, que recentemente recebeu uma nova atualização.

    Na mais recente versão do ChatGPT para macOS, os utilizadores podem agora colocar uma janela permanentemente visível dos conteúdos de respostas ou para interações diretas com o sistema da OpenAI.

    Desta forma, é possível manter a janela aberta com os conteúdos, ao mesmo tempo que continua a ser possível escrever o conteúdo a enviar para o ChatGPT noutro local. Isto pretende melhorar a produtividade e multi tasking usando a aplicação da OpenAI.

    chatgpt no macOS

    A novidade deve começar a ficar disponível brevemente para todos os utilizadores do ChatGPT no macOS, sendo que os mesmos apenas necessitam de manter as suas aplicações atualizadas para a versão mais recente, conforme disponível na App Store.

    Espera-se que mais novidades venham a ser integradas na aplicação durante os próximos tempos. A OpenAI tem vindo a focar-se consideravelmente em integrar novas funções nas suas apps, e isto nota-se com a recente atualização agora fornecida.

  • Elon Musk volta a processar a OpenAI e Sam Altman

    Elon Musk volta a processar a OpenAI e Sam Altman

    Elon Musk volta a processar a OpenAI e Sam Altman

    Não é a primeira vez que Elon Musk entra em guerra com a OpenAI, sendo que o milionário volta agora a processar a OpenAI e o seu cofundador, Sam Altman, em mais uma batalha legal.

    Musk tinha processado a OpenAI e os dois cofundadores, Sam Altman e Greg Brockman, no passado por violarem as missões originais da empresa em criar IA focada para beneficiar a humanidade. Apesar de o caso ter sido deixado de lado, Musk volta agora ao ataque com um novo processo legal.

    Na nova acusação, Musk afirma que Altman e Brockman enganaram o mesmo para investir na OpenAI durante os seus primeiros dias, sobre falsos pretextos. De relembrar que Musk foi um dos primeiros investidores da OpenAI, mas eventualmente viria a sair da entidade depois de alguns problemas internos com os cofundadores e ideias diferentes dos mesmos para o futuro da entidade.

    Musk afirma que foi enganado pelos dois cofundadores, de forma a investir na criação da OpenAI, com a ideia que a entidade iria desenvolver um sistema seguro e transparente comparativamente a outras entidades voltadas para as receitas. A acusação indica que a ideia de Altman seria atrair investidores com o engodo de a OpenAI ser uma entidade sem fins lucrativos.

    Esta acusação é bastante similar à que Musk tinha deixado em Junho, e que eventualmente viria a cancelar depois de terem sido apontadas várias falhas. Na altura, Musk deixou uma declaração contra a OpenAI que estaria cheia de falhas e falsas informações. Este novo processo pretende ser uma resposta direta e mais completa da mesma.

    Ao mesmo tempo, Musk continua a afirmar que a OpenAI encontra-se distante das ideias originais de desenvolver uma tecnologia de IA que seja benéfica para a comunidade em geral. Invés disso, a empresa encontra-se a ser cada vez mais fechada, e a criar as suas tecnologias para benefício próprio.

  • OpenAI pretende lançar ferramenta para identificar texto criado no ChatGPT

    OpenAI pretende lançar ferramenta para identificar texto criado no ChatGPT

    OpenAI pretende lançar ferramenta para identificar texto criado no ChatGPT

    A OpenAI revelou que pretende lançar uma nova ferramenta, que pode ajudar a identificar conteúdos que tenham sido criados via o ChatGPT.

    A nova ferramenta que a OpenAI se encontra a trabalhar terá a capacidade de identificar conteúdos de texto que tenham sido criados usando o ChatGPT. O seu foco encontra-se para ambientes escolares, onde os professores poderão rapidamente verificar se um determinado trabalho ou conteúdo foi criado usando a IA da empresa.

    A entidade deve analisar certos padrões de texto, que são considerados assinaturas criadas pelo ChatGPT sobre os conteúdos, e que já provaram ser altamente eficientes para identificar este género de textos.

    Embora a ferramenta esteja em desenvolvimento, a empresa encontra-se ainda reticente em lançar a mesma, sobretudo devido à elevada possibilidade de falsos positivos. Esta ferramenta pode apresentar um elevado valor de falsos positivos para conteúdos que não sejam em inglês.

    A OpenAI já tinha lançado anteriormente uma ferramenta para identificar conteúdos criados pelo ChatGPT, mas encerrou a mesma em Julho de 2023 por baixos valores de veracidade.

  • OpenAI pretende melhorar segurança dos futuros modelos de IA

    OpenAI pretende melhorar segurança dos futuros modelos de IA

    OpenAI pretende melhorar segurança dos futuros modelos de IA

    Existem sérias dúvidas na forma como a OpenAI se encontra a trabalhar para garantir a segurança das suas tecnologias de IA. O ChatGPT tem sido alvo de algumas críticas, em parte devido à forma como pode ser abusado para as mais variadas práticas.

    No entanto, Sam Altman veio recentemente deixar alguns comentários sobre essa ideia. O co-fundador da OpenAI veio recentemente anunciar alguns dos planos da empresa para o futuro, que envolvem melhorias a nível da segurança dos seus modelos de IA. A partir da sua conta na X, Sam Altman refere que a OpenAI encontra-se a trabalhar com a Artificial Intelligence Safety Institute nos EUA, de forma a garantir que os futuros modelos GPT contam com todas as funções focadas em segurança.

    Altman afirma que as duas entidades encontram-se a trabalhar em conjunto para garantir a segurança do modelo, sendo que a Artificial Intelligence Safety Institute vai ter acesso antecipado ao futuro modelo GPT para analisar tais medidas, e realizar as adaptações que sejam consideradas necessárias. O mesmo afirma ainda que a ideia será ajudar a evoluir as tecnologias de IA existente, e criar um modelo de IA que seja não apenas avançado, mas também seguro para uso no dia a dia.

    Altman não deixou detalhes sobre o acordo estabelecido diretamente com a Artificial Intelligence Safety Institute, tendo apenas confirmado que o mesmo existe. Portanto, ainda existem algumas questões que podem ser levantadas. Ainda assim, será um avanço para a ideia e objetivo da empresa de fornecer os seus modelos de forma consciente.

    De relembrar que a OpenAI tem sido criticada por pensar mais em lançar os modelos de IA o mais rapidamente possível, por vezes ignorando algumas medidas de segurança para a comunidade em geral e a própria tecnologia.

  • OpenAI revela novos modelos de voz avançados para o ChatGPT

    OpenAI revela novos modelos de voz avançados para o ChatGPT

    OpenAI revela novos modelos de voz avançados para o ChatGPT

    A OpenAI começou a lançar algumas novidades para os modelos de voz do ChatGPT, que vão permitir converter as respostas dos utilizadores em formato de voz.

    O novo modo de voz permite ter conversas naturais usando apenas a voz com o ChatGPT. Esta novidade encontra-se disponível para todos os utilizadores, mas para quem tenha o ChatGPT Plus, agora os novos modelos avançados de voz encontram-se finalmente disponíveis.

    Estes modelos foram revelados durante o evento da empresa, realizado em Maio, e onde se confirmou o novo modelo do GPT-4. No entanto, o mesmo teria sido adiado de lançamento público depois da acusação da atriz Scarlett Johansson que a voz do mesmo seria bastante similar à da mesma.

    No entanto, o tempo extra permitiu também à OpenAI melhorar os sistemas de voz, e realizar algumas correções focadas em atingir os padrões de qualidade da OpenAI. Foram ainda aplicados novos filtros para evitar que conteúdos protegidos por direitos de autor possam ser usados pela voz.

    Estes novos modelos devem encontrar-se disponíveis para todos os utilizadores do ChatGPT Plus até finais deste ano.

  • OpenAI revela o seu novo motor de pesquisa SearchGPT

    OpenAI revela o seu novo motor de pesquisa SearchGPT

    OpenAI revela o seu novo motor de pesquisa SearchGPT

    Depois de vários rumores nos últimos meses, chega agora a confirmação que a OpenAI vai lançar um novo motor de pesquisa, que terá como base o modelo de IA GPT da empresa.

    O SearchGPT é descrito como um motor de pesquisa inteligente, que conta com as capacidades da IA da empresa, e que pode recolher informação em tempo real da internet.

    A OpenAI refere-se a este sistema como um motor de pesquisa capaz de fornecer informação credível e em tempo real aos utilizadores, que conta com melhorias voltadas para as capacidades do GPT. Os conteúdos podem ser organizados para se adaptarem a cada utilizador e às pesquisas realizadas.

    Num dos exemplos fornecidos pela OpenAI, o motor de pesquisa pode recolher os eventos que vão ocorrer num determinado período e área, fornecendo ainda uma pequena descrição com os mesmos e links onde se pode aceder a mais dados.

    exemplo de pesquisa do searchGPT

    A OpenAI considera o SearchGPT como um Protótipo, portanto será um sistema que ainda se encontra em desenvolvimento ativo e pode conter falhas. Ao mesmo tempo, a empresa espera que o mesmo venha a melhorar com o tempo, e que novas funcionalidades possam ser adicionadas.

    imagem da pesquisa do searchGPT

    O mesmo encontra-se suportado pelo modelo GPT-4, e atualmente encontra-se limitado para apenas 10.000 utilizadores. A empresa espera abrir o suporte para mais utilizadores no futuro, mas o acesso encontra-se agora bastante limitado.

    Eventualmente, a empresa pode ainda integrar o SearchGPT diretamente com o ChatGPT, o que poderia permitir ainda mais atualizações em tempo real diretamente do mesmo.

    Tendo em conta que o acesso ao mesmo é bastante restrito, desconhecem-se ainda muitos dos detalhes para além dos fornecidos pela OpenAI. Ao mesmo tempo, ainda será incerto se este motor de pesquisa pode criar uma rivalidade direta com o motor da Google, atualmente um dos mais usados. A Google também tem vindo a integrar cada vez mais capacidades de IA no seu motor de pesquisa, com o Gemini.

  • Meta revela novo modelo de IA Llama 3.1

    Meta revela novo modelo de IA Llama 3.1

    Meta revela novo modelo de IA Llama 3.1

    A Meta veio oficialmente revelar o novo Llama 3.1, o mais recente modelo LLM da empresa, disponível em formato open source para todos os interessados. Este modelo inclui o Llama 3.1 8B, Llama 3.1 70B e Llama 3.1 405B.

    Estes modelos usam um contexto de 128K de tamanho total, permitindo assim melhorar consideravelmente a tarefa de processamento e das suas capacidades finais. A Meta afirma que terá realizado mais de 150 benchmarks ao seu modelo, além de vários testes humanos, de forma a garantir que o mesmo é adaptado para ser um dos mais avançados modelos open source atualmente disponíveis.

    Ao mesmo tempo, a empresa pretende que o seu modelo tenha um uso no mundo real variado, e que se possa adaptar às mais diferentes situações.

    O Llama 3.1 405B é colocado na linha como um modelo competitivo, que pode rivalizar com o GPT-4 e Claude 3.5 Sonnet. Este é descrito como um dos mais largos e capazes modelos atualmente disponíveis.

    No entanto, existe ainda o Llama 3.1 8B e Llama 3.1 70B, que serão modelos mais pequenos, mas igualmente poderosos, que se podem adaptar a tarefas onde o processamento necessita de ser mais focado.

    Embora o desenvolvimento destes modelos tenha custos avultados para a Meta, a empresa continua a manter a ideia de abrir o projeto, sendo que todos os modelos estão disponíveis em formato open source, e podem ser usados pelos interessados.

    A Meta afirma que o seu modelo possui o potencial de ultrapassar as capacidades fornecidas por modelos de empresas fechadas, como a Microsoft, OpenAI e Google.

  • OpenAI revela o GPT-4o Mini com preços mais em conta

    OpenAI revela o GPT-4o Mini com preços mais em conta

    OpenAI revela o GPT-4o Mini com preços mais em conta

    Embora ainda não existam planos para um GPT-5 por parte da OpenAI, a empresa continua a lançar algumas novidades para o mercado aproveitando o seu mais conhecido modelo LLM. Depois de ter revelado recentemente o GPT-4o, agora a empresa confirma um modelo mais rápido e barato baseado no mesmo.

    O GPT-4o Mini será uma versão mais simples do modelo base, que se foca em fornecer a mesma rapidez de resposta que se encontra na variante mais avançada, mas com menos uso de recursos e um preço mais em conta, para quem pretenda integrar em aplicações externas.

    Segundo a OpenAI, o GPT-4o mini foca-se para quem pretenda ter acesso às funcionalidades do GPT-4o, mas tenha em conta o uso mais reduzido dos recursos e o preço final, de forma a integrar em ainda mais projetos.

    A empresa afirma que este novo modelo é capaz de atingir uma pontuação de 82% no benchmark MMLU, o que se encontra acima dos 79% do Gemini 1.5 Flash, e acima também dos 75% do Claude 3 Haiku.

    A nível de preços, o GPT-4o mini será 60% mais barato que o GPT-3.5 Turbo, com um custo final de 15 cêntimos por um milhão de tokens de input e 60 cêntimos por milhão de tokens de output. O modelo conta com informação obtida até Outubro de 2023.

    alteração do chatGPT

    Para quem usa o ChatGPT, a empresa também revelou algumas novidades. Agora, invés de usar o GPT-4o de forma limitada e, atingindo o limite, passar para o GPT-3.5, agora o modelo base passará a ser o GPT-4o mini. Os utilizadores ainda podem usar o GPT-3.5 caso pretendam, mas terão agora de modificar o modelo usado nas configurações do mesmo.

  • Nvidia vai ser investigada pelas autoridades em França

    Nvidia vai ser investigada pelas autoridades em França

    Nvidia vai ser investigada pelas autoridades em França

    Se existe uma empresa que tem vindo a beneficiar dos avanços em Inteligência Artificial é sem dúvida a Nvidia. A empresa registou um crescente aumento das receitas desde que a IA começou a ser o tema do dia.

    Em parte, isso deve-se ao hardware que a empresa fabrica, bastante usado para a criação de parques de treino a modelos LLM, algo que é fundamental para o desenvolvimento da IA como um todo – seja na OpenAI, Microsoft ou xAI.

    Embora a empresa tenha vindo a registar um crescimento de receitas impressionante, isso também começa agora a chamar à atenção das autoridades. E as autoridades em França confirmaram agora que vão realizar uma investigação à Nvidia por alegadas práticas anticoncorrenciais.

    O rumor sobre uma possível investigação das autoridades em França já tinha surgido no início do mês, mas foram agora confirmados pelas autoridades. A empresa será agora investigada para analisar as práticas da mesma no mercado, e caso seja considerada culpada de violar alguma lei, pode enfrentar pesadas multas.

    Em parte, a investigação encontra-se centrada no software CUDA da Nvidia, com as autoridades a demonstrarem-se preocupadas com a dependência do setor da IA que se encontra feita sobre este sistema, e ao facto do CUDA ser limitado para chips da Nvidia para tirar total proveito das suas capacidades.

    Foram ainda deixadas preocupações nos investimentos recentemente feitos pela Nvidia em várias empresas, sobretudo nas voltadas para tecnologias de IA – que, novamente, apontam um possível abuso de posição da empresa no mercado.

    Caso seja confirmada culpada, a Nvidia pode ter coimas de 10% das suas receitas globais, o que será certamente um impacto para a empresa tendo em conta o recente aumento nas receitas desta.

  • OpenAI encontra-se novamente sobre investigação pelos acordos de confidencialidade

    OpenAI encontra-se novamente sobre investigação pelos acordos de confidencialidade

    OpenAI encontra-se novamente sobre investigação pelos acordos de confidencialidade

    A OpenAI encontra-se novamente sobre fogo, depois de vários whistleblowers terem acusado a empresa de manter acordos de segredo internos considerados como abusivos.

    Um grupo de whistleblowers da empresa decidiram alertar as autoridades dos EUA para a existência de acordos na OpenAI junto dos seus funcionários, que entre vários aspetos, proíbe os mesmos de falarem sobre possíveis danos que as tecnologias da OpenAI possam ter.

    De acordo com o The Washington Post, a carta enviada às autoridades aponta que a OpenAI encontra-se a abusar das medidas dos seus acordos, para restringir a capacidade dos funcionários em reportar casos de possíveis usos prejudiciais da tecnologia da empresa.

    Os acordos teriam ainda pontos associados com prevenir os funcionários de divulgar informações confidenciais da empresa às autoridades sem obter primeiro o consentimento da mesma.

    O grupo afirma que as autoridades devem tomar medidas imediatas e claras para impor regras à empresa, e garantir que não existem abusos com as mesmas.

    Hannah Wong, porta-voz da OpenAI, terá referido que “a nossa política de denúncia protege os direitos dos funcionários de fazer divulgações protegidas”, sublinhando ainda que a empresa realizou “mudanças importantes” em alguns dos acordos para remover termos antigos e medidas anteriormente aplicadas.

    É importante relembrar que esta não é a primeira vez que a OpenAI fica debaixo de olho pelos seus acordos internos. A empresa, anteriormente, teria criado acordos onde os funcionários poderiam perder receitas que teriam adquirido da empresa ao saírem da mesma, caso não assinassem um acordo de confidencialidade.

  • OpenAI pode estar a trabalhar em novo modelo de IA mais avançado

    OpenAI pode estar a trabalhar em novo modelo de IA mais avançado

    OpenAI pode estar a trabalhar em novo modelo de IA mais avançado

    A OpenAI tem vindo a trabalhar em formas de melhorar os seus modelos de IA, com vista a tornar os mesmos mais eficientes e capazes de realizar tarefas mais complexas. E se tivermos em conta os mais recentes rumores, a entidade pode agora estar a trabalhar num novo modelo que terá capacidades avançadas.

    De acordo com a Reuters, a OpenAI encontra-se a trabalhar num novo modelo de IA, sobre um projeto apelidado de “Strawberry”. Este modelo terá capacidades avançadas de compreensão e razão, sendo consideravelmente mais avançado face a qualquer modelo que a empresa tenha atualmente disponível.

    Um dos objetivos do projeto será desenvolver um modelo capaz de analisar os dados da internet, para prever aquilo que o utilizador irá realizar, e elaborar tarefas complexas a partir dessa informação. O projeto era anteriormente conhecido como Q*, e a empresa terá demonstrado algumas das suas capacidades junto das pessoas mais próximas da mesma.

    O modelo demonstrou-se bastante avançado na compreensão de questões matemáticas complexas e de ciência. Além disso, este modelo teria ainda capacidade de realizar pesquisas profundas sobre os mais variados temas, analisando a informação e fornecendo respostas complexas das mesmas.

    Embora os detalhes apontem alguns dos planos para o modelo que venha a surgir do projeto Strawberry, ainda muito pouco se sabe acerca do mesmo. Os detalhes conhecidos são bastante vagos e surgem apenas de fontes não oficiais, mas tudo aponta que mais informações podem vir a ser conhecidas em breve.

  • Funções de IA da Apple surgem em simulador do iOS 18

    Funções de IA da Apple surgem em simulador do iOS 18

    Funções de IA da Apple surgem em simulador do iOS 18

    A mais recente versão do iOS 18 Beta encontra-se agora disponível no simulador do sistema pelo Xcode, permitindo aos programadores testarem as suas aplicações diretamente da ferramenta. No entanto, isto também permite analisar algumas das novidades que vão encontrar-se no sistema, entre as quais encontra-se a inclusão da Apple Intelligence.

    O simulador conta com novas opções que dizem respeito ao sistema de IA da Apple, embora as mesmas ainda não tenham nenhuma funcionalidade associada. Estas surgem nas configurações do dispositivo, permitindo analisar o que o sistema pode vir a conseguir realizar quando a versão final ficar oficialmente disponível para todos.

    Durante o evento WWDC, a Apple tinha confirmado que a empresa iria começar a disponibilizar algumas das funcionalidades durante o Verão, mas sem fornecer um prazo concreto para tal. Inicialmente as funcionalidades estarão disponíveis apenas para utilizadores com o sistema em Inglês e nos EUA – e como se sabe, as funcionalidades da Apple Intelligence devem ainda demorar algum tempo a chegar à União Europeia, derivado das regras de privacidade nesta região.

    A Apple Intelligence vai permitir aos utilizadores terem acesso a algumas funcionalidades de IA diretamente do sistema da Apple, com capacidades como a de resumir conteúdos em diferentes aplicações, criar rapidamente textos e imagens para colocar em diferentes apps, além de melhorias a nível do uso da Siri. Espera-se ainda que a Apple venha a permitir aos utilizadores terem acesso direto ao ChatGPT da OpenAI através do sistema, com uma parceria criada entre as duas empresas.

  • Apple recusou possibilidade de analisar futuros planos da OpenAI

    Apple recusou possibilidade de analisar futuros planos da OpenAI

    Apple recusou possibilidade de analisar futuros planos da OpenAI

    Faz apenas alguns dias, os rumores indicam que, como parte da parceira entre a Apple e OpenAI, para integrar o ChatGPT no iOS 18, a empresa da maçã poderia vir a integrar alguns executivos da mesma nos quadros da OpenAI.

    Mais concretamente, Phil Schiller da Apple poderia juntar-se nos quadros da OpenAI, com capacidade de observar algumas das ações da empresa. No entanto, parece que os planos para tal foram agora colocados de lado.

    Invés de fornecer o cargo para o executivo da Apple, os rumores agora apontam que as duas empresas devem realizar reuniões regulares de forma a avaliar o futuro da parceria, e também a desenvolverem formas de evitar casos de abuso de posição no mercado.

    Segundo o portal Financial Times, a Apple terá recusado o cargo da OpenAI, fornecendo a alternativa das reuniões regulares. Caso fosse aceite, Phil Schiller passaria a fazer parte do quadro da OpenAI, analisando as decisões da entidade, mas sem capacidade de votar nas mesmas – basicamente, seria apenas para observar as medidas desta.

    Embora esta posição não desse capacidade da Apple votar no futuro da OpenAI, poderia dar alguns detalhes sobre os planos da empresa para o futuro, alguns dos quais ainda antes de serem tornados públicos.

    Desconhece-se o motivo pelo qual a Apple terá recusado esta medida, mas é possível que as investigações ativas contra a OpenAI e a Apple podem estar na origem de tais ideias. A medida não é totalmente inesperada, sendo que até mesmo a Microsoft decidiu de forma similar no passado.