Categoria: OpenAI

  • Analistas apontam justificação para a queda no uso do ChatGPT

    Analistas apontam justificação para a queda no uso do ChatGPT

    Analistas apontam justificação para a queda no uso do ChatGPT

    O ChatGPT tem vindo a tornar-se bastante popular, mas ao mesmo tempo, depois de todo o sucesso quando começou a ficar disponível para mais utilizadores em finais de 2022, a plataforma tem vindo a verificar uma queda de uso considerável nos últimos meses.

    No seu pico, o ChatGPT contava com mais de 1.7 mil milhões de acessos mensais, valor registado em meados de Maio deste ano. No entanto, o valor caiu consideravelmente nos meses, seguintes, atingindo 1.4 mil milhões em Agosto.

    Entre os meses de junho e julho, a queda de acessos mensais feitos na plataforma da OpenAI foi de quase 10%, o que será certamente um valor expressivo. Foi em Junho que a queda mais acentuada se verificou.

    Além disso, os utilizadores também estão a passar menos tempo dentro da plataforma, passando de 9 minutos de média em Março para menos de 7 minutos em agosto.

    No entanto, alguns especialistas apontam agora os possíveis detalhes do que terá levado a tal. Segundo David F. Carr, analista da empresa Similarweb, esta queda de acessos na plataforma da OpenAI pode ser relacionada com o período de férias escolares do verão.

    Não existe como negar que o ChatGPT é fortemente usado no meio escolar, e como tal, existe a tendência de aumentar o uso da mesma com os alunos em períodos de aulas. No entanto, nas férias de verão não existe essa necessidade, e portanto, os acessos são reduzidos.

    Mas, ao mesmo tempo, isso pode não ser a justificação completa. Isto porque, apesar de o ChatGPT ter registado uma queda no uso, plataformas rivais como o Bing Chat e o Google Bard, continuaram a manter a tendência de acessos durante este período.

    Será interessante analisar como o regresso às aulas terá impacto no uso da plataforma.

  • Estudo indica que o ChatGPT usa meio litro de água a cada 20 questões

    Estudo indica que o ChatGPT usa meio litro de água a cada 20 questões

    Estudo indica que o ChatGPT usa meio litro de água a cada 20 questões

    O ChatGPT tem vindo a ser cada vez mais utilizado no dia a dia de muitos utilizadores, mas para fornecer as respostas que vemos na plataforma, é necessária uma grande capacidade de processamento – a qual possui os seus impactos a nível ambiental.

    De acordo com o investigador Shaolei Ren, da Universidade da Califórnia, o ChatGPT e plataformas similares de IA, que usam modelos LLM, podem “consumir” até 500 ml de água entre cada 20 a 50 questões que colocam.

    O investigador, que publicou o seu trabalho, indica que 500 ml pode não parecer muito, mas quando se combina com todos os utilizadores que a plataforma possui, torna-se um valor consideravelmente elevado.

    De acordo com o investigador: “É justo dizer que a maior parte do crescimento [da água] [no relatório ambiental de 2022 da Microsoft] se deve à IA. O seu forte investimento em IA generativa e a parceria com a OpenAI. A maioria das pessoas não tem conhecimento da utilização de recursos subjacente ao ChatGPT. Se não se tem conhecimento da utilização dos recursos, não há forma de os ajudar a conservar”.

    A Microsoft é uma das empresas que confirma este problema, e em resposta ao portal AP News, afirma que se encontra a trabalhar em formas de melhorar o uso de recursos naturais nas suas plataformas de IA.

    A empresa afirma que “Continuaremos a monitorizar as nossas emissões e a acelerar o progresso, aumentando a nossa utilização de energia limpa para alimentar os centros de dados, adquirindo energia renovável e outros esforços para atingir os nossos objetivos de sustentabilidade de sermos negativos em termos de carbono, positivos em termos de água e zero resíduos até 2030.”

    Ao mesmo tempo, a OpenAI também afirma a existência do mesmo problema, e que se encontra a desenvolver formas de usar as suas LLMs num formato mais eficiente. Este processo, no entanto, não será algo imediato, e existe uma forte possibilidade que venha a ser necessário bastante tempo até que se otimize completamente o uso das LLMs a nível energético.

  • Opera GX agora também conta com o seu chatbot de IA

    Opera GX agora também conta com o seu chatbot de IA

    Opera GX agora também conta com o seu chatbot de IA

    O navegador gaming Opera GX tem vindo a integrar algumas funcionalidades focadas em IA, e agora, o mesmo confirma mais uma que vai interligar ainda mais as funcionalidades do mesmo com o Aria.

    O Aria é o chatbot disponível no Opera, que se encontra baseado na mesma tecnologia do ChatGPT da OpenAI. Este permite que os utilizadores possam usar a tecnologia de IA para realizar rapidamente pesquisas, obter informações ou criar conteúdos, tudo diretamente do navegador e com interligação direta ao mesmo.

    O Aria já se encontrava disponível desde o início do ano para o Opera, mas agora chega também para os utilizadores da versão “gaming” do mesmo, com o Opera GX.

    De acordo com a empresa, o Aria é capaz de interagir com os sites onde os utilizadores se encontrem, obtendo informação dos mesmos contextualizada. Os utilizadores podem selecionar um pedaço de texto no site, e rapidamente colocar o mesmo no chatbot.

    De notar que a funcionalidade no Opera GX ainda se encontra em testes, sendo que os utilizadores necessitam de ativar a opção “Early Bird” para receberem a mesma. Além disso, para usar o Aria, os utilizadores necessitam de ter uma conta da Opera.

  • OpenAI confirma evento focado para programadores

    OpenAI confirma evento focado para programadores

    OpenAI confirma evento focado para programadores

    A OpenAI confirmou que vai realizar o seu primeiro evento focado para programadores, com o OpenAI DevDay. Este evento vai ser realizado no dia 6 de Novembro, e pretende focar-se em novidades da empresa para programadores e como estes podem usar as tecnologias de IA para melhorar as suas criações.

    O evento será realizado em São Francisco, mas terá transmissão em direto para todo o mundo via o site da empresa.

    A ideia do evento será fortalecer as relações entre a OpenAI e a comunidade de programadores, dando alguns detalhes sobre as tecnologias da mesma, e como estas podem ser usadas. Ao mesmo tempo, espera-se ainda que sejam reveladas algumas novidades para os serviços.

    De relembrar que a API da OpenAI foi disponibilizada em 2020, sendo que a Microsoft foi uma das primeiras empresas a tirar proveito da mesma. Agora, mais de dois milhões de programadores usam a interface da empresa para as suas aplicações, nos modelos do GPT-4, GPT-3.5, Dall-E, e Whisper.

    Este evento será importante para reforçar a identidade da empresa no mercado, ainda mais quando nomes como a Google e a Microsoft se encontra a avançar fortemente na área da IA.

    Os interessados podem registar os seus emails no site dedicado ao evento.

  • ChatGPT recebe integração para criar conteudos no Canva

    ChatGPT recebe integração para criar conteudos no Canva

    ChatGPT recebe integração para criar conteudos no Canva

    A OpenAI revelou um novo plugin disponível para os utilizadores do ChatGPT Plus, que agora permite a integração direta com o editor do Canva. Este novo plugin permite interligar a criação de conteúdos no Canva com a IA do ChatGPT.

    A partir do mesmo, os utilizadores podem dizer ao ChatGPT o que pretendem que seja criado, e o mesmo é capaz de elaborar o conteúdo como um novo projeto do Canva. Isto inclui a capacidade de integrar imagens, vídeos e texto nos modelos finais.

    De notar que a integração entre o ChatGPT e o Canva era possível no passado, mas o processo para tal era complicado. Com este novo plugin, a tarefa fica consideravelmente mais simples, e é possível também usar mais modelos para personalização dos conteúdos finais.

    Este plugin pode facilitar consideravelmente a tarefa de criar novos conteúdos para os mais variados locais. Por exemplo, criadores de conteúdos podem usar o mesmo para criar rapidamente thumbnails para vídeos do YouTube, ou banners para usar nos perfis das redes sociais.

    De notar que, para usar o plugin, os utilizadores necessitam de ter o ChatGPT Plus, sendo que o mesmo não se encontra disponível para utilizadores da versão gratuita.

  • Mozilla pretende saber como a Microsoft usa dados dos utilizadores para treino de IA

    Mozilla pretende saber como a Microsoft usa dados dos utilizadores para treino de IA

    Mozilla pretende saber como a Microsoft usa dados dos utilizadores para treino de IA

    A Microsoft recentemente realizou uma atualização dos seus Termos de Serviço, que vão entrar em vigor para todos os utilizadores a 30 de Setembro de 2023. Entre as mudanças encontra-se a forma como a empresa usa os dados dos seus utilizadores para possível treino de modelos de IA, embora os termos não sejam propriamente claros neste aspeto.

    A Mozilla revelou que, depois de analisar os novos termos da Microsoft, não ficou claro sobre os mesmos como a Microsoft pretende usar os dados dos utilizadores para treino de modelos de IA, numa nova secção dos mesmos associada a serviços de IA.

    Como é habitual, as frases usadas nos Termos de Serviço da empresa são vagos, e não esclarecem muito sobre como a Microsoft usa os dados dos utilizadores em plataformas de IA. No entanto, a Mozilla refere que, depois de contactar vários advogados sobre o caso, e de se analisar os termos, não foi possível chegar à conclusão sobre a forma como a Microsoft recolhe os dados dos utilizadores.

    Os termos de serviço da Microsoft não se encontram claros nesta matéria. De relembrar que os termos apenas referem que a Microsoft pode processar e armazenar dados que os utilizadores introduzam nos seus serviços, para as tarefas de monitorização e prevenção de abusos nas suas plataformas. No entanto, a empresa também já confirmou que usa dados dos utilizadores para os conteúdos de IA – e com isto, existe a recolha dos mesmos.

    imagem dos termos da Microsoft

    Para a Mozilla, não está claro se os dados que os utilizadores usam nas plataformas de IA da empresa são usados para treinar os modelos da mesma ou não.

    Face a este problema, a Mozilla encontra-se a apelar para os utilizadores assinarem uma petição, de forma a levar a Microsoft a revelar como os dados dos clientes da empresa são usados para treino de modelos de IA da mesma – ou da OpenAI, da qual a Microsoft possui relações diretas.

  • OpenAI novamente com problemas devido à sua política de proteção de dados

    OpenAI novamente com problemas devido à sua política de proteção de dados

    OpenAI novamente com problemas devido à sua política de proteção de dados

    Ao longo dos últimos meses, a OpenAI, devido ao ChatGPT, tem vindo a ter vários problemas relacionados com a sua política de proteção de dados. E recentemente, a empresa voltou a ter problemas nesta área, desta vez na Polónia, onde esta encontra-se a ser acusada de não seguir os termos do RGPD.

    De acordo com o portal TechCrunch, a firma de advogados GP Partners decidiu avançar com um processo contra a OpenAI, relativamente à sua ferramenta do ChatGPT, alegando que a mesma encontra-se em violação dos termos de proteção de dados da União Europeia.

    A acusação afirma que o caso terá começado quando um utilizador perguntou ao ChatGPT a sua biografia, sendo que a ferramenta forneceu os dados incorretamente. Quando esse utilizador pediu à OpenAI informações sobre como seria possível corrigir os mesmos ou aceder à informação que o modelo de IA da empresa possui sobre o mesmo, a entidade terá negado esse pedido.

    De acordo com a lei europeia, os utilizadores necessitam de possuir acesso aos seus dados, algo que a OpenAI aparentemente terá negado a este utilizador. O caso encontra-se assente sobre a ideia de permitir acesso aos dados deste utilizador, e também de modificar os mesmos em conformidade com a lei europeia.

    No entanto, as autoridades polacas pretendem ir mais longe, ao ponto de realizar uma investigação mais aprofundada sobre as possíveis violações que possa existir na OpenAI.

    O caso ainda se encontra na fase inicial de investigação, portanto pode demorar algumas semanas para que detalhes concretos venham a ser revelados. No entanto, esta não é a primeira vez que a OpenAI passa por problemas derivado da sua recolha de dados.

    Ainda de forma relativamente recente, no início do ano, a plataforma do ChatGPT foi inteiramente banida de Itália, depois das autoridades considerarem que a mesma não se encontrava nos padrões de proteção de dados.

  • OpenAI revela ChatGPT focado para empresas

    OpenAI revela ChatGPT focado para empresas

    OpenAI revela ChatGPT focado para empresas

    A OpenAI tem vindo a desenvolver novidades para o ChatGPT, e recentemente a empresa começou a trabalhar numa nova funcionalidade focada para empresas.

    De forma a garantir mais privacidade e segurança para clientes empresariais, a OpenAI revelou agora o ChatGPT Enterprise. Esta versão avançada do ChatGPT conta com algumas características focadas para empresas, como é o facto de ter funcionalidades para prevenir que dados sensíveis possam ser usados para treino dos modelos de IA.

    Além disso, o plano permite ainda acesso mais rápido e sem limites ao modelo do GPT-4, respostas mais longas, maior velocidade de processamento de dados e opções de personalização do modelo.

    A OpenAI afirma que o ChatGPT Enterprise e todas as informações partilhadas no mesmo não são usadas para treino dos modelos de IA da empresa, ao contrário do que acontece com o ChatGPT regular. Isto impede que informações potencialmente sensíveis possam ser partilhadas no mesmo.

    O ChatGPT Enterprise chega ainda sem limites, praticamente duplicando a velocidade de processamento das respostas e dos dados. A empresa sublinha que, em breve, mais funcionalidades e ferramentas para o ChatGPT Enterprise devem vir a ser reveladas.

  • Bing Chat testa novo modo de respostas sem pesquisa na web

    Bing Chat testa novo modo de respostas sem pesquisa na web

    Bing Chat testa novo modo de respostas sem pesquisa na web

    A Microsoft tem vindo a testar algumas novidades para o Bing Chat nas últimas semanas, e agora, parece que uma nova está a surgir para alguns utilizadores na plataforma.

    Por norma, as respostas do Bing Chat são uma combinação dos conhecimentos do modelo de IA da OpenAI com a pesquisa da web, que combinados são usados para dar informações mais consistentes. No entanto, a empresa encontra-se agora a testar uma nova opção.

    Mikhail Parakhin, chefe da divisão de publicidade e serviços web da Microsoft, publicou na X uma imagem do Bing Chat a responder a questões sem usar a pesquisa web. Isto indica que a empresa está a testar um modo em que a IA da empresa vai responder apenas baseado nos conteúdos do modelo.

    A ideia será que os utilizadores possam, desta forma, apreciar o Bing Chat sem terem os resultados personalizados pelo que surja na web. As respostas serão apenas baseadas no conhecimento dos modelos de IA usados pela Microsoft para a tecnologia.

    Bing Chat em modo offline

    Isto pode ser também útil para os utilizadores que pretendam resolver questões mais complexas ou quando exige o uso de código – que por vezes é apenas baseado em pesquisas do que se encontra pela net. Ao mesmo tempo, pode também ser útil para utilizadores que apenas pretendam ter uma conversa rápida com o chatbot, sem que o mesmo vá pesquisar informações na “web”.

    De momento, este modo parece encontrar-se em testes, e apenas alguns utilizadores selecionados encontram-se com acesso ao mesmo. No entanto, como é habitual da Microsoft, espera-se que o teste venha a ser alargado para mais utilizadores durante os próximos tempos.

  • Figma revela o novo assistente de IA Jambot

    Figma revela o novo assistente de IA Jambot

    Figma revela o novo assistente de IA Jambot

    A Figma confirmou o lançamento do novo Jambot, um assistente de IA, que vai ajudar os utilizadores a usarem mais facilmente a plataforma.

    O Jambot encontra-se construído sobre o modelo de IA da OpenAI, o ChatGPT, e disponível como um widget em formato open-beta. Os utilizadores podem usar o mesmo para rapidamente criarem conteúdos dentro da plataforma, ou obterem ideias e ajuda nas tarefas que pretendam realizar.

    A empresa afirma que o Jambot pode ajudar a melhorar a produtividade de quem use o FigJam. Ao mesmo tempo, junta-se ainda à lista de novidades que a plataforma tem vindo a revelar nas últimas semanas para o seu serviço.

    É importante relembrar que a empresa já tinha alguns planos de integrar IA nas suas funcionalidades, e este será o primeiro passo para tal. Ao mesmo tempo, a Figma continua a trabalhar para realizar algumas aquisições de peso no mercado – ainda de forma recente foi confirmada a compra da Clover Notes.

    Noah Levin, VP da Figma, olha para a IA como uma ferramenta essencial para a colaboração entre equipas, e de forma a aumentar a produtividade das mesmas para tarefas do dia a dia.

  • Samsung pode revelar em breve detalhes sobre a sua tecnologia de IA

    Samsung pode revelar em breve detalhes sobre a sua tecnologia de IA

    Samsung pode revelar em breve detalhes sobre a sua tecnologia de IA

    Faz alguns meses que a Samsung proibiu os seus funcionários de usarem plataformas de Inteligência Artificial, com receio que as mesmas pudessem recolher dados sensíveis da empresa.

    No entanto, a empresa encontra-se agora ativamente a desenvolver a sua própria tecnologia de IA, que pode vir a ser usada em futuros produtos da mesma. De acordo com os mais recentes rumores, a empresa pode estar a preparar-se para revelar a sua nova tecnologia durante o evento Real Summit 2023, que se realiza no dia 12 de Setembro.

    No entanto, esta tecnologia pode não ser propriamente algo que os utilizadores em geral venham a conseguir usar diretamente. De acordo com os rumores, citados pelo portal The Korea Daily, a empresa vai revelar os detalhes sobre o seu novo modelo de IA, mas que vai ser usado apenas de forma interna, pelos funcionários.

    A ideia será ter uma plataforma de IA que os funcionários da Samsung podem usar de forma segura, sem receio de terem de partilhar dados sensíveis da empresa com entidades como a OpenAI ou Microsoft.

    A plataforma deve começar a ser aberta para testes em Outubro, e chegará aos funcionários da empresa no final de 2023 ou inícios de 2024. No entanto, poucos detalhes foram para já revelados sobre como esta tecnologia irá funcionar exatamente.

    Espera-se que durante o evento venham a ser revelados alguns detalhes de como a empresa espera usar esta tecnologia nos seus futuros produtos e serviços, e como pode beneficiar o trabalho dos seus funcionários no dia a dia.

  • CEO da Microsoft considera que a IA é como a Internet nos anos 90

    CEO da Microsoft considera que a IA é como a Internet nos anos 90

    CEO da Microsoft considera que a IA é como a Internet nos anos 90

    Faz apenas alguns anos que a Internet era vista como o “boom” da tecnologia, algo novo que começou a ganhar terreno no mercado. E agora, a mesma ideia parece estar a surgir, mas para o foco da inteligência Artificial.

    A Microsoft encontra-se entre a lista de empresas que começaram, desde cedo, a apostar nesta tecnologia. A mesma tem vindo a revelar várias funcionalidades nos seus serviços onde IA é usada, e o Bing Chat é uma das maiores plataformas de chatbot atualmente disponíveis.

    E aparentemente o CEO da Microsoft, Satya Nadella, encontra-se bastante otimista quanto ao futuro. Durante uma recente entrevista no programa “The Circuit With Emily Chang”, o executivo afirmou que a Inteligência Artificial vai ser algo comparável com a evolução da Internet.

    Nadella cita um memorando interno da Microsoft, criado por Bill Gates, onde em 1995 o mesmo afirmava que a Internet iria ser o futuro de todas as empresas e estaria presente em praticamente todos os locais. Essa realidade veio a concretizar-se, e na ideia de Nadella, a IA será algo similar.

    O mesmo acredita que a IA pode vir a converter-se na próxima “internet”, pelo menos nas ideias para tal. A carta de Bill Gates em 1995 aponta claramente que o futuro que a Microsoft ansiava era a Internet, e Nadella deixou claro que agora o foco é a IA.

    É importante relembrar que a Microsoft possui um grande investimento na OpenAI, que atualmente é considerada a empresa mais avançada no ramo da IA. Como tal, a ideia do CEO da Microsoft pode ser também focada para o sucesso da parceria entre as duas partes e como forma de rentabilizar o investimento para o futuro.

    Durante a entrevista, onde Sam Altman, o CEO da OpenAI, também se encontrava presente, foram ainda deixados alguns comentários sobre a possível compra da OpenAI pela Microsoft. Nesta questão, o executivo afirma que a empresa não está à venda, e que não sabe como pode ser mais claro do que isto – face a todos os rumores de que a compra pela Microsoft poderia vir a acontecer.

  • Inteligência Artificial está a ficar cada vez mais cara e a causar problemas

    Inteligência Artificial está a ficar cada vez mais cara e a causar problemas

    Inteligência Artificial está a ficar cada vez mais cara e a causar problemas

    As tecnologias de Inteligência Artificial estão cada vez mais presentes no dia a dia, e têm vindo a evoluir consideravelmente a um ritmo impressionante. No entanto, isso também causa alguns problemas inerentes para quem esteja a começar a usar este género de tecnologias.

    Apesar da sua utilidade, as tecnologias de IA não são algo barato. O hardware necessário para usar este género de tecnologias é bastante dispendioso, e não é um investimento apenas inicial – já que todo o processamento necessário possui custos diários. Estes custos estão agora a ser um problema até para grandes empresas, com muitos dos seus projetos a não passarem da fase inicial por simplesmente não existirem verbas para tal.

    De acordo com o portal Axios, muitas das empresas continuam otimistas que a IA pode ajudar a melhorar a produtividade e o dia a dia dos utilizadores em várias áreas. Estes pontos ainda são um dos focos em como a tecnologia pode ajudar, mas ao mesmo tempo existe um receio generalizado que os custos podem ditar o fim de muitos projetos, uma vez que são cada vez mais elevados.

    Conforme a tecnologia evolui, também as necessidades evoluem, bem como os preços para manter essa tecnologia a funcionar. Muitas empresas verificam problemas em manter os seus projetos por longos períodos de tempo, ou até para os levantar das ideias, porque os custos finais são impeditivos.

    Estudos apontam que mais de metade das entidades que possuem capacidade de decidir estratégias de uso da IA dentro das empresas, estão a ser barradas devido aos custos elevados das mesmas.

    Existe ainda a questão de como os dados usados pelos modelos de IA são usados e recolhidos. Muitos destes dados não se encontram otimizados para serem usados em projetos de IA, o que eleva ainda mais os custos para criar algo que seja adaptado às necessidades de cada empresas.

    conjunto de pessoas em ambiente virtual dentro de uma empresa

    Os estudos indicam que, para a grande maioria das empresas, as equipas internas apontam que pode demorar mais de cinco anos a integrar completamente tecnologias de IA no meio de trabalho das mesmas, isto se os custos o permitirem.

    Existem também vários executivos de grandes empresas que ainda possuem receio sobre a forma como IA pode ser integrada no meio de trabalho, sobretudo na forma como esta pode realizar as tarefas do dia a dia, ou dos custos inerentes de tal processo.

    Se grandes empresas como a Google, Microsoft e OpenAI podem ter as verbas para realizar alguns projetos baseados nesta tecnologia, pequenas e médias empresas que estejam a começar podem sentir mais dificuldade nessa tarefa, ficando com as suas ideias sem sair do papel devido à falta de verbas.

  • OpenAI realiza compra de empresa que criou clone de Minecraft

    OpenAI realiza compra de empresa que criou clone de Minecraft

    OpenAI realiza compra de empresa que criou clone de Minecraft

    A OpenAI acaba de realizar mais uma aquisição no mercado, e desta vez de uma empresa que possui ligações a um jogo bastante similar ao Minecraft.

    Foi confirmado hoje que a OpenAI terá realizado a compra da Global Illumination, uma pequena empresa que se descreve no seu site como criadora de produtos digitais. Segundo o comunicado da OpenAI, não foram deixados detalhes sobre o negócio em si, mas é indicado que toda a equipa da Global Illumination vai juntar-se à equipa da OpenAI, e ajudar no desenvolvimento de tecnologias focadas na IA da empresa – e onde se integra o ChatGPT.

    A OpenAI afirma que a Global Illumination tem vindo a desenvolver ferramentas focadas em expandir o uso da IA para desenvolvimento de novas tecnologias e de ferramentas de criatividade. A entidade terá contribuído, no passado, para empresas como o Facebook, Instagram, YouTube, Google, Pixar, Riot Games, entre outras.

    Esta entidade possui ainda ligações a um jogo, apelidado de “Biomes”, que se caracteriza como uma sandbox MMORPG na web – e que, graficamente, é bastante parecido com Minecraft.

  • Opera Aria encontra-se agora disponível no iOS

    Opera Aria encontra-se agora disponível no iOS

    Opera Aria encontra-se agora disponível no iOS

    A Opera confirmou que a Aria, a sua funcionalidade de Inteligência Artificial integrada no navegador, vai agora chegar também para utilizadores do iOS.

    A nova versão do Opera para iOS conta agora com suporte ao Aria, expandindo assim a oferta desta funcionalidade para ainda mais plataformas. O Aria encontra-se disponível no Opera para Android, Mac, Windows, Linux e agora no iOS.

    O Aria foi desenvolvido como uma colaboração entre a OpenAI e a Opera, colocando um serviço de criação de conteúdos via IA no navegador, sem custos. Este permite ajudar os utilizadores em tarefas do dia a dia, e segundo a Opera, está atualmente disponível para mais de um milhão de utilizadores.

    De notar que, para se usar a Aria, os utilizadores necessitam de aceder com as suas contas da Opera. A plataforma encontra-se atualmente disponível em mais de 180 países e idiomas diferentes.

  • OpenAI acredita que IA pode ajudar a criar ferramentas de moderação

    OpenAI acredita que IA pode ajudar a criar ferramentas de moderação

    OpenAI acredita que IA pode ajudar a criar ferramentas de moderação

    A moderação de conteúdos é uma das áreas onde a Inteligência Artificial pode vir a ser benéfica, melhorando consideravelmente a tarefa. E a OpenAI parece ser desta ideia, tendo agora confirmado que se encontra a desenvolver a sua própria plataforma de moderação com base no GPT-4.

    A empresa confirmou que se encontra a usar o modelo de linguagem de IA para desenvolver um sistema de moderação que sejam escalável, consistente e personalizado para cada necessidade.

    Segundo a empresa, o GPT-4 pode ajudar não apenas a realizar decisões de moderação, mas também a ajustar as políticas existentes nas plataformas, além de ajudar na implementação das mesmas em larga escala. A tecnologia pode reduzir a tarefa de criar políticas de moderação, que anteriormente demoravam meses a serem criadas, para uma questão de horas.

    “Acreditamos que isso oferece uma visão mais positiva do futuro das plataformas digitais, onde a IA pode ajudar a moderar o tráfego online de acordo com a política específica da plataforma e aliviar a carga mental de um grande número de moderadores humanos”, indicam Lilian Weng, Vik Goel e Andrea Vallone no blog da OpenAI.

    “Qualquer pessoa com acesso à API OpenAI pode implementar essa abordagem para criar seu próprio sistema de moderação assistido por IA.”

    A OpenAI refere ainda que as suas ferramentas de moderação podem ajudar as empresas a realizar cerca de seis meses de trabalho de moderação de conteúdos em apenas algumas horas.

    Ao mesmo tempo, estas ferramentas podem ajudar a melhorar as condições de trabalho para as equipas de moderação. Estas equipas muitas vezes necessitam de ver conteúdos potencialmente danosos para a saúde mental das pessoas envolvidas.

    As tecnologias de IA podem ajudar a moderar estes conteúdos, sem expor os mesmos para as pessoas e sem os malefícios que tal gera. Esta medida pode largamente ajudar empresas a implementarem medidas mais claras e consistentes de moderação para os seus conteúdos.

    A OpenAI afirma, no entanto, que a IA não é perfeita. E como tal, a moderação ainda deve passar por uma vertente humana, mas as ferramentas de moderação baseadas em IA podem ajudar consideravelmente neste processo, sobretudo nas tarefas mais rotineiras da prática.

  • New York Times impede a recolha de dados para treino de modelos de IA

    New York Times impede a recolha de dados para treino de modelos de IA

    New York Times impede a recolha de dados para treino de modelos de IA

    Com a propagação de tecnologias de Inteligência Artificial cada vez mais frequente, existem diversas entidades que se encontram a preparar para a forma como os seus conteúdos são recolhidos e usados para o treino destes sistemas.

    Isto inclui algumas fontes de informação, como portais de notícias. E agora, uma das publicações mais reconhecidas no meio, a The New York Times, confirmou que vai aplicar limitações na forma como os seus conteúdos podem ser usados para o treino de modelos de IA.

    De acordo com o portal Adweek, o NYT atualizou recentemente os seus termos de serviço, focando-se na forma como os seus conteúdos podem ser usados. De acordo com os novos termos, os conteúdos da plataforma, incluído texto, imagem e vídeos, não podem ser agora usados para treinos de modelos de IA no mercado.

    Ao mesmo tempo, os termos afirmam ainda que ferramentas para o “scan” de conteúdos nos sites não podem ser usados sem a permissão da entidade. A empresa afirma que, caso identifique a prática sobre os seus conteúdos, poderão ser aplicadas medidas legais e penalizações.

    Esta alteração dos termos pode ter sido aplicada devido à recente indicação da Google que iria começar a recolher dados da internet para treinar os seus modelos de IA, nomeadamente do Bard. No entanto, esta medida levanta também algumas questões a nível dos direitos de autor dos conteúdos recolhidos e do que seja criado como derivação dos mesmos.

    A ter em conta que, recentemente, o NYT assinou um novo acordo com a Google, de forma a distribuir os conteúdos da entidade sobre os vários serviços da Google durante os próximos três anos – não se conhece se existe algum acordo feito para o treino de modelos de IA.

    Ao mesmo tempo, a OpenAI também revelou recentemente que vai começar a permitir aos operadores de websites bloquearem o bot usado pelo ChatGPT para a recolha de informações, facilitando a tarefa dos administradores de sites de evitarem que os seus conteúdos sejam usados para treino de IA.

  • ChatGPT agora vai “lembrar-se” das preferências de cada utilizador

    ChatGPT agora vai “lembrar-se” das preferências de cada utilizador

    ChatGPT agora vai “lembrar-se” das preferências de cada utilizador

    O ChatGPT vai receber novas funcionalidades, e agora os utilizadores vão poder configurar algumas opções por padrão para todas as suas conversas.

    A OpenAI já se encontrava a testar as mudanças nos últimos tempos, mas agora vai finalmente ficar disponível para todos. As novas “Instruções personalizadas” para o ChatGPT permite que os utilizadores possam configurar certos parâmetros como o “padrão” para as suas conversas.

    Por exemplo, pode-se configurar o ChatGPT para que todas as mensagens sejam escritas num determinado idioma, ou para que este se recorde de certos parâmetros para futuros pedidos, como o nome da pessoa que se encontra a escrever. A ideia será criar algumas preferências para que os utilizadores possam ter uma experiência mais personalizada dentro da app.

    Esta novidade vai ficar disponível para todos os utilizadores do ChatGPT durante os próximos dias, sendo que anteriormente encontrava-se limitada para utilizadores do ChatGPT Plus. De notar que também vai ficar disponível para as recentemente lançadas apps do ChatGPT no Android e iOS.

    O chatbot vai ter em conta as configurações de cada utilizador em cada resposta, sendo que os utilizadores não necessitam de escrever as mesmas para obter as respostas personalizadas com base no que pretendam.

  • OpenAI lança novo bot para recolha de dados na internet

    OpenAI lança novo bot para recolha de dados na internet

    OpenAI lança novo bot para recolha de dados na internet

    Os conteúdos que são usados em plataformas de IA resultam, em muitos casos, de bots que vasculham a internet e os sites à procura de informação relevante. No entanto, isto também abre portas para alguns problemas, sobretudo para quem não pretenda que os seus sites sejam usados no treino destes modelos.

    Para resolver esse problema, a OpenAI revelou o novo GPTBot. Este será o bot oficial da OpenAI usado para recolher informação da web, usando essa informação para treino dos modelos da empresa – usados no ChatGPT.

    O GPTBot pode navegar por sites na internet e analisar a informação dos mesmos, com vista a melhorar consideravelmente a visibilidade de certos conteúdos e a fornecer informações mais atualizadas.

    Segundo a OpenAI, o bot encontra-se focado para recolher apenas informação relevante, e irá descartar possíveis informações privadas ou sensíveis. No entanto, o lançamento deste bot também permite aos administradores dos sites terem mais controlo sobre os dados recolhidos.

    Agora é possível dizer ao GPTBot para não recolher informações de um determinado site, usando, por exemplo, o robots.txt. Além disso, todos os pedidos do bot serão feitos dos IPs da empresa, que podem assim ser bloqueados caso se pretenda.

    A ideia será permitir que os administradores dos sites possam ter mais controlo sobre se pretendem que os dados sejam usados para treino dos modelos da OpenAI.

  • Elon Musk pode ser o novo dono de AI.com

    Elon Musk pode ser o novo dono de AI.com

    Elon Musk pode ser o novo dono de AI.com

    Nos últimos dias, a IA encontra-se no tema das conversas para várias entidades. E com isto, existe também uma forte atração pelo domínio AI.com. Este domínio encontra-se como um dos mais valiosos dos últimos tempos, tendo em conta o interesse pela tecnologia.

    Recentemente, o domínio começou a redirecionar para o site da OpenAI, o que dava indícios que o mesmo teria sido adquirido pela entidade. No entanto, a OpenAI nunca confirmou essa medida – e agora, voltam a surgir mudanças.

    De forma recente, o domínio AI.com começou a redirecionar os utilizadores para o sites X.ai, relacionado com a empresa de Elon Musk. Não se sabe exatamente o motivo pelo qual o domínio foi transferido da OpenAI para X.ai, mas isto parece indicar que o novo dono do mesmo é agora Elon Musk.

    Este domino tem vindo a manter alguma história pela Internet. Acredita-se que o mesmo tenha sido originalmente registado pela Google, em meados dos anos 1990, quando a “IA” estava a começar a dar os primeiros passos.

    Domínios contendo apenas duas letras são raros, e normalmente bastante valiosos para o mercado. Ainda mais quando se conjugam em termos importantes, como AI. Obviamente, o domínio é apenas isso: um nome. De nada adianta se não tiver algo que seja construído sobre o mesmo.

    Neste caso, a tecnologia de IA é bastante mais importante, ainda assim, será um passo importante para a X.ai e para a empresa de Elon Musk, mantendo a relevância do termo dentro do seu leque.

  • OpenAI revela várias novidades esta semana para o ChatGPT

    OpenAI revela várias novidades esta semana para o ChatGPT

    OpenAI revela várias novidades esta semana para o ChatGPT

    O ChatGPT veio alterar a forma como muitos utilizadores trabalham no dia a dia, e a OpenAI tem vindo a aplicar novidades na plataforma de forma regular, trazendo várias melhorias para o sistema.

    Recentemente a empresa revelou mais um conjunto de alterações, que devem facilitar ainda mais a criação de conteúdos via o ChatGPT. A nova atualização chega com algumas novidades importantes para quem use o ChatGPT, sobretudo para quem tenha a conta Plus – embora algumas sejam visíveis também para quem tenha contas gratuitas do mesmo.

    Para começar, o ChatGPT agora vai apresentar algumas sugestões de questões que podem ser colocadas no sistema. Estas sugestões são criadas como um ponto de partida, para ajudar os utilizadores a usarem todas as capacidades da IA.

    As sugestões vão sendo alteradas com o tempo, e podem ir surgindo de forma personalizada para os utilizadores. Mas a base será focada para novos utilizadores do ChatGPT começarem a dar os primeiros passos em como usar o sistema.

    sugestões de questões no chatgpt

    Além disso, o ChatGPT agora pode apresentar também sugestões para as respostas. A ideia é similar ao que se encontra no Bing Chat, onde depois de uma resposta ser fornecida, os utilizadores são apresentados com algumas respostas automáticas que podem escolher – obviamente, ainda podem continuar a conversa com as suas próprias respostas, invés de escolherem das sugestões.

    A empresa refere ainda que realizou várias melhorias no sistema de login para o ChatGPT – agora os utilizadores deixam de ter de realizar o login a cada semana, algo que se verificava anteriormente. Com as alterações, as contas podem permanecer com a sessão ativa durante mais tempo, evitando o login constante – e tornando o processo de usar o ChatGPT mais rápido.

    Existem ainda novos atalhos de teclado, que podem ajudar os utilizadores a selecionar rapidamente pedaços de texto ou a copiar as respostas sem terem de selecionar as mesmas por completo.

    Para os utilizadores da versão Plus, agora é possível escolher qual o modelo que se pretende usar por padrão: GPT-3.5 ou GPT-4. A escolha será mantida cada vez que os utilizadores usarem as suas contas.

    Estes utilizadores podem ainda enviar agora ficheiros para a plataforma, como forma de estes serem analisados pela IA. Isto pode ajudar a melhorar a compreensão de determinados conteúdos pelo modelo de IA.

    Todas as novidades devem começar a ficar disponíveis para contas da plataforma durante os próximos dias – embora tenham começado a surgir desde o início desta semana.

  • Apple sem novidades em IA durante todo o 2024

    Apple sem novidades em IA durante todo o 2024

    Apple sem novidades em IA durante todo o 2024

    Várias empresas encontram-se a apostar em tecnologias de Inteligência Artificial para o futuro, com nomes como a OpenAI, Google e Microsoft a avançarem a peso nesta ideia. No entanto, a Apple é uma das gigantes que tem vindo a manter-se algo contida na forma como processa esta tecnologia.

    Ao contrário das restantes empresas, a Apple não revelou ainda nada de destaque usando IA no processo. Embora os rumores indiquem que a empresa encontra-se a trabalhar em algumas tecnologias nesse ponto em segundo plano, esta tem-se demonstrado bastante contida no que revela para os utilizadores.

    E de acordo com os mais recentes rumores, existe a possibilidade de não serem revelados grandes detalhes durante os próximos tempos. O analista Ming-Chi Kuo aponta que a Apple deve ser bastante contida na revelação de novas tecnologias que usem IA, e sobretudo a nível de IA associada com criação de conteúdos.

    Não se espera que a empresa venha a revelar novidades nesta área durante o próximo ano, até mesmo em novos produtos que estejam na linha de lançamento.

    Ao mesmo tempo, o analista aponta que, apesar de a Apple estar a trabalhar na tecnologia, o desenvolvimento de soluções finais próprias ainda se encontra longe do que se encontra nos rivais. Enquanto que a Google, Microsoft e OpenAI trabalham fortemente para tornar a IA uma realidade no dia a dia, a Apple ainda não possui a capacidade de atingir esse passo.

    Isto será também um dos motivos pelos quais a empresa não revelou detalhes sobre as suas tecnologias de IA. A tecnologia ainda se encontra bastante longe face aos rivais no mercado, e não seria adaptado para a empresa “saltar” para a novidade sem ter algo concreto e de valor para os consumidores finais.

    Isto pode, no entanto, afetar as previsões e receitas da empresa para o futuro, sobretudo tendo em conta que a IA faz parte do dia a dia de muitas das tecnologias atualmente existentes.

  • OpenAI realiza registo da marca “GPT-5”

    OpenAI realiza registo da marca “GPT-5”

    OpenAI realiza registo da marca “GPT-5”

    A OpenAI é uma das empresas mais reconhecidas no ramo da Inteligência Artificial, sendo a criadora do ChatGPT. E na base deste encontra-se o modelo de linguagem GPT, atualmente na geração GPT-4.

    No entanto, de acordo com as mais recentes informações, a OpenAI já se encontra a trabalhar na próxima geração do modelo LLM para o ChatGPT, que deverá mesmo chamar-se de GPT-5.

    Recentemente a empresa obteve o registo da marca “GPT-5”, o que praticamente confirma que este vai ser o novo nome do modelo que está para chegar. Ao mesmo tempo, tendo em conta que a empresa já se encontra a registar o nome, isso aponta que pode estar muito perto de vir a surgir no mercado.

    O pedido de registo da marca foi criado a 18 de Julho de 2023, mas apenas recentemente foi descoberto pelo utilizador do X, Josh Gerben. O mesmo comprova que a empresa registou o GPT-5 como sendo a marca focada para uso em tecnologias de IA.

    Registo da marca GPT-5

    Apesar de o pedido da marca ter sido realizado, ainda se encontra em fase de aprovação, e pode demorar alguns meses até que venha a ficar oficialmente em posse da OpenAI. No entanto, isto praticamente confirma que a empresa está a preparar a chegada do novo modelo para breve.

    De momento, apenas os utilizadores do ChatGPT Plus podem usar o modelo GPT-4. No entanto, este encontra-se disponível também para o Bing Chat, para todos, embora em formato diferente do que se encontra no ChatGPT.

  • ChatGPT encontra-se agora disponível para Android

    ChatGPT encontra-se agora disponível para Android

    ChatGPT encontra-se agora disponível para Android

    Depois de uma longa espera, a aplicação oficial do ChatGPT encontra-se finalmente disponível para Android, através da Play Store da Google.

    A nova aplicação já tinha sido confirmada durante a semana passada, mas ainda se encontrava indisponível para utilizadores em Portugal. No entanto, a partir de hoje, a app encontra-se oficialmente disponível, permitindo aos utilizadores terem acesso ao modelo de linguagem de IA da OpenAI.

    Através da app, os utilizadores podem enviar as suas mensagens tal como realizariam na versão web do ChatGPT. Ao mesmo tempo, para quem tenha a conta registada na OpenAI, pode ainda usar a mesma para manter os dados das mensagens sincronizados entre diferentes dispositivos, ou o histórico de conversas.

    As contas do ChatGPT Plus também podem usar a aplicação, e contam com alguns benefícios tal como na versão web. No entanto, nesta fase inicial, algumas das funcionalidades mais avançadas do ChatGPT Plus ainda se encontram inacessíveis pela app.

    A aplicação pode ser descarregada pela Google Play Store – recomenda-se que seja usada apenas esta versão, e não apps distribuídas por plataformas externas ou através de ficheiros APK desconhecidos.

    Caso tenha realizado o pré-registo da app quando esta ficou disponível na semana passada, deve receber hoje a notificação para poder rapidamente instalar a app.

  • Aria da Opera atinge um milhão de utilizadores

    Aria da Opera atinge um milhão de utilizadores

    Aria da Opera atinge um milhão de utilizadores

    A Opera revelou que a sua plataforma de Inteligência Artificial generativa, conhecida como Aria, atingiu recentemente a marca de um milhão de utilizadores desde o seu lançamento.

    De relembrar que a Opera lançou a sua plataforma em meados de Maio, e tornou-a disponível para todos os utilizadores em Android no final de Junho. A Aria foi criada tendo como base uma parceria com a OpenAI, para integrar os modelos do GPT no chatbot, e permitir aos utilizadores realizarem rapidamente questões para o sistema.

    O co-CEO da Opera, Lin Song, afirma que a empresa encontra-se extremamente contente com os valores iniciais da plataforma. Ao mesmo tempo, este afirma ainda que os utilizadores encontram-se a passar mais tempo a usar a plataforma, e a realizarem mais questões na mesma de forma direta.

    O mesmo indica que a Aria ainda se encontra nos seus “primeiros tempos”, e que novidades estão previstas de chegar em breve. Mas para já, os valores atingidos e o impacto da mesma no dia a dia dos utilizadores são visíveis.

    Apesar de ser baseada nos modelos do GPT da OpenAI, similar ao que se encontra no ChatGPT, a Aria conta com algumas vantagens, como o facto de se encontrar integrado diretamente no navegador, e de se encontrar também disponível nos dispositivos Android, sem que seja necessário aceder ao site da OpenAI para usar o ChatGPT.

    Além disso, e ao contrário do ChatGPT, pode também usar pesquisas na internet para melhorar os resultados das questões apresentadas – algo que os utilizadores da versão gratuita do ChatGPT não podem realizar.

  • OpenAI encerra identificador de conteúdos criados por IA por baixa precisão

    OpenAI encerra identificador de conteúdos criados por IA por baixa precisão

    OpenAI encerra identificador de conteúdos criados por IA por baixa precisão

    Faz menos de seis meses que a OpenAI, numa tentativa de fornecer meios para identificar conteúdos criados via o ChatGPT, lançou a ferramenta “AI Text Classifier”. Esta permitia identificar textos que foram criados via o ChatGPT, e era particularmente útil no meio escolar.

    No entanto, os utilizadores que tentarem aceder ao site da ferramenta, agora devem apenas verificar uma mensagem de erro, a indicar que a mesma não existe. Isto porque a OpenAI, de forma algo silenciosa, parece ter descontinuado esta ferramenta.

    Mensagem de erro ao aceder ao site da openAI

    Na mensagem publicada no blog da OpenAI, a empresa refere que, desde o dia 20 de Julho de 2023, a ferramenta AI Text Classifier deixa de se encontrar disponível face ao seu baixo nível de precisão.

    Ou seja, a empresa parece ter identificado que esta ferramenta teria uma baixa capacidade de identificar entre conteúdos reais e conteúdos criados via o ChatGPT – o que certamente é um problema quando essa é a principal função da ferramenta.

    Apesar de a ferramenta oficial da OpenAI agora encontrar-se indisponível, ainda existem ferramentas de terceiros que prometem identificar estes conteúdos. No entanto, a ideia da OpenAI será também importante para sublinhar que, por ótimas que estas ferramentas sejam, é cada vez mais complicado identificar conteúdos criados via IA de conteúdo real.

    Isto será ainda mais importante se tivermos em conta que a ferramenta foi lançada no final de Janeiro deste ano, e parte da própria OpenAI como forma de identificar conteúdos criados pelo seu chatbot.

  • Aplicação do ChatGPT para Android fica disponível… mas não em Portugal

    Aplicação do ChatGPT para Android fica disponível… mas não em Portugal

    Aplicação do ChatGPT para Android fica disponível… mas não em Portugal

    Recentemente a OpenAI confirmou que vai lançar a aplicação oficial do ChatGPT para Android, tendo colocado a mesma na Play Store. E a partir de hoje, alguns utilizadores podem finalmente aceder à app – embora em Portugal ainda não seja para já.

    Durante o final de semana, a OpenAI confirmou que vai lançar a app do Android oficial para o ChatGPT. A aplicação começou hoje a ficar disponível para os utilizadores nos EUA, Índia, Brasil e Bangladesh.

    Os utilizadores nestes países, que realizaram o registo para obterem a app na Play Store, devem começar a ter a mesma instalada automaticamente nos seus dispositivos durante as próximas horas.

    Infelizmente, para os restantes países, onde se encontra Portugal, ainda vai ser necessário esperar mais algum tempo. Segundo a OpenAI, a empresa espera que a app venha a ficar disponível para os restantes países na próxima semana.

    Não se conhecem os motivos para adiar o lançamento da app nestes países, mas poderá ser relacionado com algumas leis ou testes que ainda necessitam de ser feitos na aplicação.

    A app do ChatGPT para Android permite que os utilizadores tenham acesso ao chatbot da OpenAI diretamente dos seus smartphones, mantendo os conteúdos sincronizados nas suas contas – e possam ainda obter as funcionalidades extra do ChatGPT Plus, caso o tenham.

  • Bing Chat abre portas para utilizadores do Chrome e Safari

    Bing Chat abre portas para utilizadores do Chrome e Safari

    Bing Chat abre portas para utilizadores do Chrome e Safari

    A Microsoft é uma das empresas que tem vindo a apostar na tecnologia de Inteligência Artificial, e o Bing Chat é o claro exemplo disso mesmo. A plataforma de chatbot da empresa tem vindo a evoluir consideravelmente, e parece que agora vai chegar a ainda mais utilizadores.

    Para quem pretendia usar o Bing Chat, até agora era necessário usar o navegador Edge para tal – embora existissem formas de contornar o problema, a forma oficial era apenas usando o navegador Edge. Mas isso pode vir agora a mudar.

    Depois de algum tempo em testes, a Microsoft parece ter começado a abrir o Bing Chat para outros navegadores, sendo que agora, os utilizadores do Chrome e Safari também o podem usar livremente.

    Os utilizadores que tentem aceder ao Bing Chat pelos navegadores da Google e da Apple podem agora verificar que o mesmo carregar corretamente os conteúdos. Isto aplica-se também a todos os navegadores derivados do Chromium, como o Brave, Vivaldi, entre outros.

    Bing Chat a carregar no Google Chrome

    De notar que a novidade ainda parece encontrar-se a ser implementada nas contas dos utilizadores, portanto existem algumas que ainda podem necessitar de aceder via o Edge – mas eventualmente essa restrição deve ser retirada.

    A medida pode vir a permitir que mais utilizadores tenham a capacidade de usar o Bing Chat, sem terem de alterar o navegador que usam para tal, ou de andar a usar “truques” para a tarefa.

    De relembrar que o Bing Chat encontra-se desenvolvido com o modelo de linguagem GPT-4 da OpenAI.

  • ChatGPT recebe aplicação oficial para Android na Google Play Store

    ChatGPT recebe aplicação oficial para Android na Google Play Store

    ChatGPT recebe aplicação oficial para Android na Google Play Store

    Com todo o interesse pelo ChatGPT que tem vindo a surgir, também começaram a surgir nas lojas para dispositivos móveis apps criadas que prometem acesso à ferramenta. No entanto, de momento, a OpenAI apenas confirmou a aplicação oficial do ChatGPT para iOS.

    Isso pode vir a mudar em breve, agora que a empresa também confirmou que vai lançar a sua aplicação para Android, estando a mesma já disponível na Play Store para pré-registo.

    A OpenAI confirmou que vai lançar a sua aplicação oficial para Android, na loja de aplicações da Google, permitindo assim um mais rápido acesso às funcionalidades do ChatGPT nos smartphones.

    A app surge como uma continuação do trabalho da OpenAI para fornecer a sua plataforma em mais dispositivos, e surge meses depois da app oficial do iOS ter sido lançada.

    Se tudo correr como esperado, a aplicação do ChatGPT para Android deve começar a ser lançada durante a próxima semana. Os utilizadores que realizem o pré-registo pela Play Store podem receber a notificação nos seus dispositivos quando a versão final ficar disponível.

    imagem de uma das funcionalidades da app para android do chatgpt sobre respostas instantâneas

    Espera-se que a aplicação permita aceder a todas as funcionalidades que seria de esperar do ChatGPT, sendo que os utilizadores devem também conseguir aceder às suas contas da plataforma. Com isto, poderão ter o histórico das conversas sincronizado entre diferentes dispositivos, e podem também aproveitar as funcionalidades do ChatGPT Plus, caso tenham a subscrição.

    A par com isto, a OpenAI continua a lançar novidades para o sistema, de forma a atrair novos utilizadores e a melhorar as funcionalidades que se encontram disponíveis na plataforma. Entre as novidades mais recentes encontra-se um novo sistema que permite ao ChatGPT recordar-se de detalhes dos utilizadores, para que estes não os tenham de introduzir cada vez que iniciem um novo chat.

  • Maiores empresas de tecnologia apelam à Casa Branca por regras na IA

    Maiores empresas de tecnologia apelam à Casa Branca por regras na IA

    Maiores empresas de tecnologia apelam à Casa Branca por regras na IA

    Os representantes de sete das maiores empresas de tecnologia no mercado encontram-se a criar um apelo para a Casa Branca, nos EUA, de forma a serem criadas regras para o desenvolvimento responsável de tecnologias de Inteligência Artificial.

    Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft, e OpenAI encontram-se na lista de empresas que apoiam a criação de regras para que as tecnologias de IA sejam criadas de forma responsável e segura, bem como dentro dos padrões da ética. Esta preocupação tem vindo a ser crescente nos últimos tempos, em parte com a evolução que a IA tem vindo a tomar no mercado.

    Este apelo surge também numa altura em que várias frentes apontam os perigos da IA, e da forma como esta pode ser usada para fins maliciosos ou com consequências negativas.

    Estão a surgir cada vez mais sistemas que possuem capacidades de desenvolver textos, imagens, vídeos e código cada vez mais realista e poderoso, e que pode ser criado de forma relativamente rápida.

    A Microsoft foi uma das que se pronunciou sobre a necessidade de construir mecanismos para que a IA seja desenvolvida de forma segura e responsável para os diversos mercados. A ideia da empresa passa por que sejam criadas regras guia que as entidades devem seguir para criarem as suas tecnologias de IA.

    A OpenAI também referiu que as empresas devem ter cautela ao lançarem novas tecnologias de IA, e sobre os modelos que são desenvolvidos para as mesmas, ponderando todos os pontos positivos e os negativos.

    Por sua vez, a Casa Branca também deixou claro que pretende trabalhar com as maiores empresas da indústria para criar estas regras, de forma a que tornem a tecnologia segura, mas também continuem a permitir o desenvolvimento futuro.

  • ChatGPT agora pode “lembrar-se” dos utilizadores

    ChatGPT agora pode “lembrar-se” dos utilizadores

    ChatGPT agora pode “lembrar-se” dos utilizadores

    Muitos devem conhecer o ChatGPT, mas a realidade é que o ChatGPT não conhece propriamente quem fala com ele. A Inteligência Artificial da OpenAI não está criada para se “lembrar” dos utilizadores quando se inicia uma nova conversa – a menos, claro, que os utilizadores refiram mais detalhes sobre si na mesma.

    No entanto, a OpenAI pretende agora alterar isso. A empresa encontra-se a criar uma funcionalidade para o ChatGPT, que vai permitir aos utilizadores adicionarem factos e informações sobre si mesmos, de forma a que o ChatGPT seja capaz de se “lembrar” dos utilizadores com base nesses detalhes.

    De acordo com a empresa, esta funcionalidade permite que os utilizadores coloquem algumas informações sobre si como dados “permanentes”, que ficam guardados nas suas contas, e podem mais tarde ser usados pelo ChatGPT para a criação dos conteúdos.

    Estas são, basicamente, opções de configuração que podem ser aplicadas ao ChatGPT para cada conta, e que a plataforma se “lembra” para que os utilizadores não tenham de se repetir em futuras conversas.

    Por exemplo, caso o utilizador não goste de um determinado tema de conversa, pode indicar ao ChatGPT para não voltar a falar do mesmo, e a plataforma vai lembrar-se desse ponto em todos os novos chats criados.

    De momento esta funcionalidade encontra-se disponível em formato beta, para os utilizadores do ChatGPT Plus. Ainda se desconhece se vai ficar disponível para quem tenha contas gratuitas da plataforma.

  • Bing Chat recebe suporte a pesquisa visual de imagens

    Bing Chat recebe suporte a pesquisa visual de imagens

    Bing Chat recebe suporte a pesquisa visual de imagens

    Os utilizadores do Bing Chat agora contam com uma nova funcionalidade para facilitar a pesquisa de conteúdos, usando o sistema de Inteligência Artificial da empresa.

    A partir de hoje, a Microsoft confirmou que o Bing Chat começou a receber suporte para o novo sistema de Pesquisa visual, que basicamente permite aos utilizadores enviarem imagens para o chat, de forma que sejam analisadas pela IA da empresa.

    Durante o evento Microsoft Inspire 2023, a empresa confirmou que a novidade vai começar a ficar disponível para os utilizadores em geral do Bing Chat, embora ainda possa demorar alguns dias a chegar a todas as contas.

    A Pesquisa Visual do Bing Chat tira proveito das capacidades do modelo GPT-4 da OpenAI, capaz de reconhecer os conteúdos da imagem e adaptar as pesquisas com base nas mesmas.

    pesquisa visual do Bing Chat

    O Bing Chat será capaz de avaliar o contexto da imagem e reconhecer os objetos na mesma, deixando indicações sobre este. Os utilizadores podem ainda realizar perguntas sobre a imagem, ou usar a IA da empresa para realizar pesquisas mais avançadas sobre o conteúdo das imagens.

    Esta novidade vai começar a ficar disponível para os utilizadores do Bing Chat no desktop a partir de hoje, e pode demorar alguns dias a chegar aos utilizadores das aplicações para smartphones.

  • WormGPT é uma alternativa ao ChatGPT para criar malware

    WormGPT é uma alternativa ao ChatGPT para criar malware

    WormGPT é uma alternativa ao ChatGPT para criar malware

    O ChatGPT é usado diariamente por vários utilizadores para criarem código, para as mais variadas tarefas. No entanto, a OpenAI não permite que a ferramenta seja usada para criar código que possa ter efeitos nefastos nos utilizadores, sobretudo conteúdo que pode ser usado em malware.

    No entanto, alguém encontra-se agora a criar um modelo de linguagem de Inteligência Artificial que vai ser focado exatamente nessa tarefa. Apelidado de WormGPT, esta IA encontra-se adaptada para ajudar programadores a criarem código, mas neste caso com foco em conteúdos maliciosos.

    A ideia do WormGPT é permitir que criminosos possam rapidamente criar ou adaptar código de malware, facilitando também a sua distribuição. Este modelo de linguagem de IA encontra-se atualmente à venda em alguns portais da Dark Web.

    O WormGPT permite que se possa criar código rapidamente, usando IA, para as mais variadas tarefas, mas ao contrário do ChatGPT, não aplica restrições nos conteúdos que podem ser criados.

    mensagem de venda do malware

    Na realidade, algumas fontes apontam que já existe malware que foi criado pelo WormGPT e que se encontra a ser usado em ataques reais. A empresa SlashNext afirma que existem alguns ataques de email realizados nas últimas semanas, que se acredita terem sido desenvolvidos usando código criado pelo WormGPT.

    exemplo de conteúdo malicioso criado por IA

    Os investigadores afirmam que algumas campanhas de email foram criadas usando mensagens que o WormGPT criou com a sua IA, e que podem facilitar consideravelmente a tarefa dos atacantes em enviarem campanhas de spam.

    A ferramenta encontra-se à venda em vários portais da Dark Web com preços que podem variar entre os 50 a 60 euros mensais.

    Com a IA cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, é apenas uma questão de tempo até que a tecnologia venha também a ser usada para criar conteúdos potencialmente maliciosos para os utilizadores. Isto, infelizmente, faz parte da criação de qualquer nova tecnologia no mercado: se existe quem a use para fins positivos, também existe quem a use para negativos.

  • Autoridades norte-americanas vão investigar a OpenAI

    Autoridades norte-americanas vão investigar a OpenAI

    Autoridades norte-americanas vão investigar a OpenAI

    A Federal Trade Commission nos EUA terá recentemente iniciado uma nova investigação à OpenAI, derivado de possíveis violações associadas com as ferramentas da plataforma, e de como o ChatGPT em particular pode ter violado algumas leis norte-americanas.

    De acordo com o portal Washington Post, a FTC pretende averiguar algumas queixas realizadas sobre o ChatGPT, que indicam que a ferramenta da OpenAI encontra-se a ser usada para fornecer informação incorreta relativamente a pessoas diversas.

    A investigação vai ainda averiguar se a ferramenta da OpenAI terá sido usada para prejudicar a reputação dos consumidores.

    Ao mesmo tempo, a entidade pretende ainda investigar o que acontecem em Março deste ano, quando o ChatGPT teve de ser temporariamente suspenso, depois de ter sido descoberto que o mesmo estaria a permitir acesso a dados sensíveis de utilizadores com o ChatGPT Plus.

    Ao mesmo tempo, esta medida da FTC pode ser o primeiro passo para as autoridades norte-americanas começarem a analisar melhor as ferramentas de criação de conteúdos via IA, e de formas para regulamentar o uso das mesmas e das suas consequências no mercado.

    É importante ter em conta que a OpenAI encontra-se, atualmente, a enfrentar várias investigações, não apenas nos EUA mas noutros países, e sobretudo na Europa. A maioria centra-se na privacidade de dados dos utilizadores.

  • Elon Musk confirma lançamento da sua empresa xAI para foco em Inteligência Artificial

    Elon Musk confirma lançamento da sua empresa xAI para foco em Inteligência Artificial

    Elon Musk confirma lançamento da sua empresa xAI para foco em Inteligência Artificial

    Nos últimos meses temos visto várias empresas de IA a surgirem, e várias tecnologias a serem criadas com base nas mesmas. O ChatGPT é talvez uma das ferramentas mais reconhecidas para tal, sendo da OpenAI.

    Na altura em que a OpenAI ainda se encontrava a dar os primeiros passos, Elon Musk era um dos investidores da empresa. Eventualmente este viria a sair depois de algumas disputas internas com outros sócios.

    Apesar de sempre ter sido vocal contra algumas das formas como a IA estava a ser integrada – sobretudo no que respeita ao Twitter – Musk revelou agora a sua própria empresa de IA. A xAI vai ser a nova empresa de Elon Musk, focada para competir na mesma área da OpenAI.

    O mesmo confirmou o lançamento da sua nova empresa, que vai dedicar-se no desenvolvimento de tecnologias de Inteligência Artificial, e pretende ser uma plataforma rival para nomes como a OpenAI.

    Para já, não se sabe exatamente quais os planos da xAI para o futuro, mas a equipa da mesma conta com engenheiros que já trabalharam na Google, Microsoft e até mesmo na rival OpenAI. Estes irão agora ser responsáveis por criar as novas tecnologias de IA que a empresa pode vir a revelar em breve.

    Para já, a xAI encontra-se à procura de novos talentos para integrarem as suas equipas, no sentido de expandir as suas atividades e poderem chegar a mais utilizadores. É possível que algumas das novidades da xAI venham a ser reveladas durante os próximos meses, e até mesmo integradas em outras plataformas onde Musk se encontra envolvido, como é o caso do Twitter.

  • GPT-4 do ChatGPT vai ficar disponível para programadores da API paga

    GPT-4 do ChatGPT vai ficar disponível para programadores da API paga

    GPT-4 do ChatGPT vai ficar disponível para programadores da API paga

    Em Março, a OpenAI lançava a sua nova versão do GPT-4, tecnologia que viria a ser integrada no ChatGPT embora de forma limitada. Os utilizadores do ChatGPT Plus tinham obtido acesso ao sistema, permitindo testar o modelo, mas para uso do mesmo dentro da API este ainda era feito de forma bastante controlada.

    A partir de hoje, a OpenAI confirmou que todos os utilizadores que estejam a usar a versão paga da API da empresa poderão aceder ao GPT-4 com as suas aplicações. O novo modelo de linguagem da OpenAI fica assim acessível para todos os que tenham uma conta paga da API na plataforma.

    A empresa espera começar a permitir que mais programadores tenham acesso ao modelo até ao final do mês, bem como também se encontra a preparar para aumentar os limites da API dentro deste modelo – permitindo que as apps criadas em torno do mesmo possam ter mais funcionalidades.

    Além desta novidade, a OpenAI também confirmou que, a partir de hoje, a API da empresa integra também algumas melhorias com o GPT-3.5 Turbo, Whisper e a criação de imagens via DALL-E.

    A empresa deixa ainda a promessa que, daqui em diante, irá continuar a trabalhar para melhorar os modelos tanto do GPT 3.5 Turbo como do GPT-4.

    Outra alteração também confirmada hoje encontra-se sobre a API Chat Completions, que a empresa afirma que permite aos programadores criarem experiências de conversa realistas para um largo conjunto de tarefas, usando a base do ChatGPT para tal. A empresa afirma que esta API é responsável por 97% do uso do GPT da OpenAI.

    A pensar nisso, alguns dos modelos mais antigos desta API vão ser descontinuados, sendo que os programadores possuem até 4 de Janeiro de 2024 para alterarem as suas aplicações em conformidade. A documentação da API da empresa também vai ser atualizada para refletir essas mudanças.

  • Visitas ao ChatGPT em queda pela primeira vez em meses

    Visitas ao ChatGPT em queda pela primeira vez em meses

    Visitas ao ChatGPT em queda pela primeira vez em meses

    Ao longo dos últimos meses, o ChatGPT tem ganho destaque no mercado, em parte porque a tecnologia de inteligência Artificial tem vindo também a avançar consideravelmente durante este período.

    O ChatGPT, durante este período, foi um dos que mais destaque ganhou pela internet, e o tráfego no site da OpenAI atingiu valores recorde em pouco tempo. No entanto, parece que a popularidade encontra-se agora a acalmar um pouco.

    Os dados mais recentes apontam que a popularidade da plataforma pode ter atingido recentemente o seu “pico”, sendo que a empresa agora regista uma queda no número de visualizações e utilizadores únicos no site – a par também com o tempo que os mesmos se encontram na plataforma.

    Segundo os dados da Similarweb, existem menos utilizadores a aceder ao ChatGPT regularmente. Os dados, respeitantes entre maio e junho de 2023, indicam que o ChatGPT teve uma queda de 9.7% no tráfego mundial de smartphones e desktops.

    Ao mesmo tempo, apenas nos EUA, a queda foi de quase 10.3% no número de visitantes. O número de visitantes únicos na plataforma também registou uma queda de 5.7% no mercado global. Em média, os utilizadores também se encontram menos 8.5% menos tempo dentro do ChatGPT.

    Esta queda pode ser justificada com o facto que o mês de Junho foi também o período em que alguns estudantes começaram a entrar de férias, o que pode justificar a queda.

    Apesar de esta queda ser algo “negativa” para a maioria dos utilizadores, na realidade, para a OpenAI, pode ser um ligeiro alívio. A empresa fornece o ChatGPT gratuitamente – embora tenha uma versão paga mais avançada – mas cada query realizada no ChatGPT possui custos.

    Os dados apontam que, por dia, a OpenAI pague quase 700 mil dólares apenas devido ao uso do ChatGPT no mercado.

    Com menos utilizadores ativos, isso pode aliviar um pouco as contas da empresa, pelo menos durante este período.

  • OpenAI cria equipa dedicada para evitar que IA se descontrole

    OpenAI cria equipa dedicada para evitar que IA se descontrole

    OpenAI cria equipa dedicada para evitar que IA se descontrole

    A OpenAI confirmou que se encontra a criar uma nova equipa de engenheiros, a qual será focada numa única tarefa: evitar que a Inteligência Artificial possa descontrolar-se.

    A ideia da nova equipa de engenheiros da OpenAI passa por criar uma equipa capaz de criar métodos de treino, com o objetivo de evitar que as tecnologias de Inteligência Artificial possam vir a tornar-se autónomas e a descontrolarem-se – deixando de ser controladas pelo ser humano.

    A superinteligência da IA é, segundo a OpenAI, uma das tecnologias mais avançadas criadas pelo ser humano nos últimos tempos, mas possui o potencial de também ser usada para abusos ou de deixar de ficar no controlo deste.

    A OpenAI afirma que, atualmente, não existem propriamente meios de controlar uma IA superinteligente. Esta pode assumir modelos próprios que, eventualmente, podem descontrolar-se. Apesar de os sistemas atuais serem monitorizados por humanos, a IA pode evoluir ao ponto de contornar esse “bloqueio”.

    Esta nova equipa é considerada pela OpenAI como extremamente importante para o futuro da tecnologia, e por isso mesmo a empresa encontra-se a dedicar 20% da sua capacidade de processamento atual para a mesma, e de forma a criar os métodos necessários para garantir os resultados.

    A equipa terá os próximos quatro anos para criar os métodos que se pretende para controlar a IA e a sua inteligência. Esta será constituída por algumas das mentes mais reconhecidas da área da IA, e espera-se que venha a ser alargada com o tempo.

  • OpenAI suspende plugin do Bing no ChatGPT por contornar paywalls

    OpenAI suspende plugin do Bing no ChatGPT por contornar paywalls

    OpenAI suspende plugin do Bing no ChatGPT por contornar paywalls

    No início do ano, a Microsoft e a OpenAI confirmaram que iriam alargar a sua parceria, focando-se em partilhar algumas das suas tecnologias uma com a outra. Entre as novidades, a integração da pesquisa do Bing no ChatGPT, como um plugin, foi uma das novidades previstas.

    O plugin do Bing, disponível para utilizadores do ChatGPT Plus, permite que os utilizadores possam usar as capacidades do chatbot de Inteligência Artificial para realizar pesquisas em tempo real no Bing, e obter informações do mesmo – invés de se ficar limitado ao modelo de aprendizagem até 2021.

    No entanto, apesar de a integração deste novo plugin ter sido confirmado em Fevereiro, parece que alguns utilizadores do ChatGPT Plus estavam a usar o mesmo de forma controversa, usando as capacidades do mesmo para contornar alguns sistemas de paywall em sites de noticias, e obtendo acesso a conteúdos pagos de forma gratuita.

    Alguns utilizadores verificaram que, usando o plugin do Bing no ChatGPT Plus, era possível contornar alguns dos sistemas de pagamento em sites de notícias, e aceder aos artigos completos do mesmo ou obter informações destes.

    Mensagem da equipa da OpenAI

    Face ao problema, a equipa do ChatGPT confirmou que vai suspender o plugin do Bing durante a análise da situação, e enquanto se encontra a ser trabalhada uma resolução para o mesmo. O sistema de FAQs do plugin também foi atualizado, sendo que agora indica que o mesmo se encontra temporariamente suspenso, enquanto a empresa se encontra a trabalhar numa forma de evitar que conteúdos protegidos possam ser acedidos.

    A mesma situação não acontece com o Bing Chat, que quando se tenta aceder a conteúdos protegidos por paywall, apresenta a informação de que tal medida não pode ser realizada. Mas por alguma razão, no ChatGPT, a integração permitia que tais sistemas fossem contornados.

    De momento ainda se desconhece quando a correção será aplicada e o plugin voltará a ficar ativo para os utilizadores do ChatGPT Plus.

  • Mozilla revela o AI Help, assistente para ajudar programadores

    Mozilla revela o AI Help, assistente para ajudar programadores

    Mozilla revela o AI Help, assistente para ajudar programadores

    A Mozilla confirmou ter criado uma parceria com a Supabase e a OpenAI, de forma a criar o novo AI Help, um assistente interativo em IA que se encontra sobre o GPT 3.5.

    Este novo assistente, criada com o apoio da MDN Web Docs, foca-se em ajudar os programadores a criarem os seus conteúdos mais rapidamente, e a terem conceitos prontos de forma mais eficiente, bem como a esclarecerem algumas das suas dúvidas de programação sem terem de navegar por conjuntos de documentação complicados.

    A AI Help usa os conteúdos da MDN Web Docs para referência, guias e recursos, de forma a melhorar a aprendizagem de diferentes linguagens de programação e a melhorar a produtividade.

    Quando os programadores tenham alguma questão sobre o código que estejam a criar, podem perguntar à AI Help qual a melhor tarefa a realizar, sendo que esta vai navegar pelos diferentes conteúdos para encontrar a resposta mais apropriada.

    A ideia será ajudar os utilizadores a encontrarem conteúdos que possam ajudar as suas questões mais rapidamente para voltarem também a programar mais rapidamente.

    Os utilizadores que tenham uma conta MDN Plus podem experimentar o AI Help já a partir de hoje.

  • OpenAI e Microsoft processadas em 3 mil milhões de dólares por falhas de privacidade

    OpenAI e Microsoft processadas em 3 mil milhões de dólares por falhas de privacidade

    OpenAI e Microsoft processadas em 3 mil milhões de dólares por falhas de privacidade

    A Microsoft e a OpenAI encontra-se a ser processadas, num caso que pode atingir uma indemnização de 3 milhões de dólares, por alegadas falhas de privacidade com as ferramentas de IA das duas empresas.

    Um conjunto de 16 indivíduos encontra-se a processar as duas empresas, indicando que a Microsoft e a OpenAI terão usado os seus dados pessoais para treino dos modelos de LLM da Inteligência Artificial do ChatGPT e Bing Chat.

    O caso foi apresentado no tribunal de São Francisco a 28 de Junho, e identifica diretamente a OpenAI e a Microsoft. O caso alega que, apesar das promessas, as duas plataformas terão recolhido informações privadas e sensíveis dos utilizadores, usando as mesmas para treinar os modelos de IA que atualmente se encontram a ser usados.

    O caso aponta ainda que, no exemplo da OpenAI, a empresa possui informações como os hábitos de leitura dos utilizadores, transações financeiras, dados de localização, de conversas, entre outros. Informações que deveriam ser consideradas privadas e sensíveis, mas que foram ilegalmente e sem permissão, nas palavras da acusação, usados para treinar os modelos de IA.

    Este caso encontra-se ainda centrado na forma como o ChatGPT pode ser usado para fornecer detalhes sobre os utilizadores, incluindo números de telefone, emails e outras informações consideradas pessoais.

    Por fim, o caso alega ainda que a OpenAI e a Microsoft terão violado a Electronic Privacy Communications Act, recolhendo sem permissão dados dos utilizadores e informação confidencial para o treino dos modelos.

    Apesar de o caso possuir várias citações de investigadores, jornalistas e diversas fontes sobre o uso de potenciais dados privados dos utilizadores, a acusação não deixa detalhes sobre a razão para considerar que estas correspondem a 3 mil milhões de dólares em indemnizações.

  • OpenAI vai expandir-se: primeiros escritórios em Londres

    OpenAI vai expandir-se: primeiros escritórios em Londres

    OpenAI vai expandir-se: primeiros escritórios em Londres

    A OpenAI é atualmente uma das maiores empresas no ramo da Inteligência Artificial, ou não fossem os criadores do ChatGPT. No entanto, a empresa tem vindo a atuar apenas de forma local, nos EUA.

    Mas esta pretende agora expandir-se para um formato mais internacional, e de acordo com as mais recentes informações, parece que Londres vai ser uma das primeiras cidades onde a OpenAI vai abrir os seus escritórios.

    Sam Altman, CEO da OpenAI, referiu no blog da empresa que este olha para a expansão como uma oportunidade de atrair novos talentos, e de aumentar ainda mais o desenvolvimento da mesma.

    Este sublinha ainda que Londres vai ser o palco de entrada para a empresa começar a expandir as suas operações para fora dos EUA, e de ficar mais próxima de potenciais clientes e de novos talentos. Isto também irá ajudar a empresa a garantir que se encontra com uma comunicação mais direta com as autoridades europeias, sobretudo com foco em regulamentações sobre a IA.

    De relembrar que, no passado, Sam Altman tinha já deixado criticas na forma como as autoridades europeias se encontrariam a tentar aplicar leis bastante rígidas a nível da IA e da sua implementação no mercado – que diretamente afetam a OpenAI e as suas tecnologias.

  • Baidu afirma que a sua Inteligência Artificial é melhor que o ChatGPT

    Baidu afirma que a sua Inteligência Artificial é melhor que o ChatGPT

    Baidu afirma que a sua Inteligência Artificial é melhor que o ChatGPT

    Quando a OpenAI começou a ganhar destaque pelo ChatGPT, várias empresas correram a tentar aproveitar a mesma ideia. A empresa chinesa Baidu foi uma delas, tendo lançado pouco tempo depois o Ernie.

    Esta tecnologia, na altura da sua revelação, foi considerada bastante inferior às ofertas existentes da OpenAI e até da Microsoft. No entanto, de acordo com o China Science Daily – um portal associado com o governo da China – o novo Ernie 3.5 possui pontuações superiores ao que se encontra no ChatGPT atualmente.

    Segundo a Baidu, o novo modelo do Ernie conta com várias melhorias que o tornam mais rápido e eficiente nas respostas comparativamente ao modelo que a OpenAI usa no ChatGPT. Além disso, a empresa refere ainda que este seu novo modelo pode obter resultados mais económicos para as entidades, e é capaz de criar textos mais longos e precisos comparativamente às alternativas.

    A OpenAI não deixou qualquer comentário relativamente a esta indicação da Baidu. Mas de notar que o Ernie não é a única tecnologia de IA que existe atualmente no mercado, nem o ChatGPT. Também a Google começou a investir nesta área com o Google Bard, e a Meta com o modelo LLaMa, ou até mesmo a Apple, que apesar de ainda não ter revelado nada em concreto, os rumores indicam que também se encontra atenta para tal.

  • ChatGPT para iOS vai receber mais integração com o Bing

    ChatGPT para iOS vai receber mais integração com o Bing

    ChatGPT para iOS vai receber mais integração com o Bing

    A OpenAI recentemente revelou a sua nova aplicação do ChatGPT para iOS. Esta permite que os utilizadores no sistema da Apple possam rapidamente aceder ao chatbot da empresa.

    No entanto, a app conta agora com uma nova integração, que faz parte também da aposta da empresa em integrar mais serviços da sua afiliada Microsoft. A app do ChatGPT para iOS agora conta com uma nova integração com o Bing, que permite aos utilizadores rapidamente iniciarem uma pesquisa usando o motor de pesquisa da Microsoft.

    Ao mesmo tempo, esta integração também permite que o ChatGPT possa ter acesso a mais informação e atualizada face à que possui nos seus modelos tradicionais – que se encontra limitada a eventos até meados de 2021.

    A integração com o Bing permite que o ChatGPT tenha acesso a informações mais recentes, e praticamente em tempo real, que poderão ajudar a fornecer detalhes mais realistas dos acontecimentos recentes. Esta funcionalidade, para já, encontra-se disponível em formato Beta, e apenas para utilizadores do ChatGPT Plus.

    De relembrar que a Microsoft já tinha lançado um plugin do Bing para o ChatGPT no passado, para os utilizadores na web, e espera-se que brevemente venha a ficar disponível também para os utilizadores da versão gratuita do Chatbot. Por enquanto, será necessário que os utilizadores tenham o ChatGPT Plus.

  • ChatGPT chega ao Windows 3.1 com novo programa

    ChatGPT chega ao Windows 3.1 com novo programa

    ChatGPT chega ao Windows 3.1 com novo programa

    Costumam dizer que o Doom é o software mais antigo que ainda é capaz de correr em praticamente todos os sistemas e dispositivos. No entanto, parece que agora o foco é diferente: colocar a Inteligência Artificial em todos os sistemas.

    Atualmente, o Windows 3.1 é apenas um marco na história da Microsoft, mas ainda existem entusiastas que estão a criar algumas novidades para este. E o exemplo mais recente disso é o WinGPT, uma versão do ChatGPT, mas para o Windows 3.1.

    O WinGPT é um programa criado em linguagem C, que foi adaptado para usar a API do Windows na altura. Obviamente, integrar tecnologias recentes num sistema que foi lançado numa altura em que a internet estava ainda na sua infância, é algo desafiador, portanto é ainda mais interessante de analisar que o WinGPT pode comunicar com os sistemas da OpenAI usando ligações seguras TLS 1.3, que foram criadas apenas em 2018.

    Obviamente, para tal o Windows 3.1 necessita de ser modificado para permitir tais ligações, mas feita essa tarefa, o WinGPT funciona como esperado, permitindo enviar questões para a OpenAI e receber a resposta de volta na app.

    Talvez para a maioria o WinGPT não venha a substituir o ChatGPT, mas é sem dúvida interessante de analisar. E apesar de ter sido criado para o Windows 3.1, pode funcionar também em sistemas posteriores.

    Os interessados podem verificar mais informações sobre o programa no site oficial do mesmo.

  • Advogados multados por usarem o ChatGPT para defesa de caso

    Advogados multados por usarem o ChatGPT para defesa de caso

    Advogados multados por usarem o ChatGPT para defesa de caso

    Sempre que se escreve algo, deve-se ter cuidado com as fontes desse mesmo conteúdo. É uma das regras para qualquer género de conteúdo que venha a ser publicado para outras pessoas – e aqui no TugaTech, sabemos bem a importância de ter fontes para os vários conteúdos que são publicados.

    No entanto, isto não terá sido o que o advogado Steven Schwartz seguiu, que agora se encontra a ser multado por ter usado informações obtidas pelo ChatGPT sem realizar a verificação dos factos.

    De acordo com o portal The Guardian, Steven Schwartz, bem como o seu advogado adjunto Peter LoDuca e a firma que os mesmos representam, foram multados em 5000 dólares, depois de terem usado o ChatGPT para obter informação sobre um caso, sem terem validado se a informação apresentada pela Inteligência Artificial estaria correta.

    O advogado terá usado o ChatGPT para obter informações sobre um caso que teria em mãos, mas não validou as informações que a ferramenta da OpenAI forneceu. Isto levou a que os detalhes estivessem incorretos quando apresentados em tribunal.

    Face à multa que foi aplicada pelo tribunal, os advogados afirmam que não existe nenhuma lei que bloqueie o uso de ferramentas de IA para a investigação de fatos, mas existem leis sobre a apresentação de falsas informações.

    Em base, usar o ChatGPT para obter informações sobre um tema, não é propriamente ilegal, mas cabe dos utilizadores validarem se essas informações são verdadeiras e corretas – tendo em conta que nem todos os conteúdos que sejam apresentados pela IA podem estar corretos.

  • Mais de 100.000 contas do ChatGPT comprometidas à venda na Dark Web

    Mais de 100.000 contas do ChatGPT comprometidas à venda na Dark Web

    Mais de 100.000 contas do ChatGPT comprometidas à venda na Dark Web

    Apesar de qualquer um poder criar uma conta para usar o ChatGPT, a verdade é que existem algumas que podem ter valor para os criminosos, sobretudo se tiverem chaves de API associadas.

    E recentemente, foi descoberto que existem atualmente à venda na dark web mais de 100.000 contas do ChatGPT. De acordo com uma investigação realizada pela empresa Group-IB, foram identificadas mais de 100.000 contas da OpenAI comprometidas, que se encontra a ser vendidas em diversos locais da dark web.

    Estas contas teriam sido roubadas de malware que se encontra nos sistemas das vítimas, sendo que o objetivo passa por roubar contas que tenham chaves API associadas às mesmas, que podem depois ser usadas para os mais variados fins.

    Por norma, as chaves API da OpenAI possuem custos dependendo do uso que tenha. Caso as contas tenham um cartão de crédito associado, os criminosos podem fazer uso destas chaves para abusos.

    Das contas descobertas, a maioria encontra-se relacionada com utilizadores na Ásia, tendo a maioria sido roubada entre Junho de 2022 e Maio de 2023. Apenas em Maio de 2023, estima-se que 26802 contas tenham sido comprometidas.

    A ter em conta que, muitas destas contas, podem conter também dados que sejam considerados sensíveis para os utilizadores, como é o caso das questões colocadas pelos utilizadores na plataforma, e que podem permitir obter ainda mais detalhes sobre os mesmos para outros formatos de ataques.

    A maioria das contas foram recolhidas de malware conhecido como “info stealer”, que se foca a roubar dados dos navegadores dos utilizadores, como os cookies, para poderem replicar as contas em outras plataformas.

    Conforme cada vez mais empresa estão a adotar o ChatGPT para tarefas do dia a dia, espera-se também que algumas destas contas possam conter informações empresariais que podem ser consideradas sensíveis, e que podem comprometer informação das mesmas.

  • Programador chave do GitHub Copilot afirma não ter sido recompensado de forma justa

    Programador chave do GitHub Copilot afirma não ter sido recompensado de forma justa

    Programador chave do GitHub Copilot afirma não ter sido recompensado de forma justa

    A Inteligência Artificial tem vindo a encontrar-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, e isto aplica-se também para junto dos programadores, que puderam começar a usar a mesma para as suas criações de código.

    Uma das primeiras plataformas que começou a permitir essa ideia foi o GitHub Copilot, facilitando a tarefa dos programadores em criarem código nas suas plataformas, usando a IA para a tarefa.

    Esta tecnologia tem vindo a receber consideráveis melhorias nos últimos meses, incluindo a integração do modelo GPT-4 da OpenAI, para melhorar consideravelmente as capacidades de previsão e correção do código criado.

    No entanto, uma das mentes responsáveis pela criação deste sistema, não se encontra inteiramente satisfeito pela forma como a empresa terá valorizado o seu trabalho. Alex Graveley, engenheiro chefe do GitHub, foi um dos responsáveis por criar o sistema base do Copilot.

    No entanto, a partir do Twitter, o mesmo revelou que a empresa não terá valorizado o seu trabalho ao longo dos meses. Apesar de a plataforma ter permitido ao GitHub ganhar milhares de dólares, o programador afirma que o seu trabalho não foi justamente valorizado.

    Graveley afirma ter recebido apenas 20.000 dólares por ter criado este produto, apesar de todos os benefícios que veio trazer para a plataforma e para a empresa. Esta ideia parece ser partilhada por alguns programadores da comunidade, que também indicam que Graveley deveria ter sido melhor recompensado por todas as melhorias que veio trazer para a empresa com esta tecnologia.

    Ao mesmo tempo, Graveley ainda que o chefe da divisão onde o mesmo trabalhava terá indicado que o seu trabalho no projeto não era suficiente, e que o mesmo não merecia uma promoção pelas tarefas realizadas.

    Na mensagem, Graveley afirma ainda que este projeto não nasceu da noite para o dia, e na verdade parte de uma colaboração com vários anos entre o GitHub e a OpenAI, que permitir criar o resultado final que hoje se encontra disponível para todos.

    Apesar das criticas, Graveley demonstra-se satisfeito e feliz pela oportunidade de trabalhar no desenvolvimento do sistema, e de criar algo que pode ajudar programadores em todo o mundo.

  • ChatGPT está a ser usado para ataques a programadores

    ChatGPT está a ser usado para ataques a programadores

    ChatGPT está a ser usado para ataques a programadores

    Os cibercriminosos encontram-se sempre à procura de novas formas de enganar os utilizadores, sendo que agora, uma das que começou a ganhar tração será usar o ChatGPT para criar conteúdos enganadores.

    Os criminosos usam a ferramenta da OpenAI como forma de criarem pacotes maliciosos, que podem depois ser usados nos ambientes de desenvolvimento das empresas com potencial de roubar dados sensíveis da mesma.

    Segundo o portal Infoworld, os analistas de segurança encontram-se a verificar casos onde os criminosos estão a usar o ChatGPT, e sobretudo as suas capacidades de criação de código, para criarem links, referencias, bibliotecas e funções que não existem em diversos pacotes, tentando levar as entidades a usarem os mesmos nas suas criações.

    Outra forma como os criminosos estão a explorar a ferramenta será requerendo pacotes que podem conter código malicioso em questões de desenvolvimento de código, levando a que as respostas fornecidas sejam para conteúdos potencialmente maliciosos.

    Um programador que venha a usar a ferramenta para obter informação pode depois encontrar-se a instalar um pacote que seja consideravelmente diferente daquele que se pretendia – ou que possa ter sido modificado pelos atacantes para conter código malicioso.

    Obviamente, existem formas de evitar este género de ataques, sendo que uma delas passa pelos programadores terem extremo cuidado com os pacotes que são colocados nas suas aplicações, validando a origem dos mesmos.

    Ao mesmo tempo, este género de ataques demonstram como a IA pode ser usada para mais do que apenas ajudar os utilizadores, e eventualmente, pode levar a um novo género de ameaças com potencial de afetar um elevado número de utilizadores.