Categoria: paypal

  • PayPal encerra disputa sobre ataque de 2022 com pagamento milionário

    PayPal encerra disputa sobre ataque de 2022 com pagamento milionário

    PayPal

    O PayPal, uma das maiores plataformas de pagamentos na internet, terá pago mais de 2.000.000 dólares para resolver um processo nos tribunais, associado com o ataque e roubo de dados que a entidade sofreu em 2022.

    O caso foi revelado em 2023, quando o PayPal confirmou que um grupo de atacantes realizaram um ataque coordenado contra a plataforma de pagamentos, entre 6 e 8 de Dezembro de 2022. Deste ataque, 35.000 contas dos utilizadores foram comprometidas, com os respetivos fundos.

    Na altura, o ataque expôs dados pessoais dos utilizadores, como nomes, moradas, emails, números de telefone e outras informações de identificação.

    Numa investigação realizada pela Department of Financial Services, nos EUA, foi confirmado que o ataque terá sido originado de uma falha de segurança existente nos próprios sistemas da empresa. Em causa encontrava-se uma falha na forma como eram feitas entregas do PayPal de formulários 1099-K, que nos EUA são usados para o IRS.

    No entanto, a investigação identificou que as pessoas responsáveis por desenvolverem o sistema para a entrega dos formulários 1099-K não teriam experiência suficiente para tal, nem o conhecimento para garantirem a segurança das entregas, e colocaram o sistema ativo para o público ainda assim.

    Com estas falhas, atacantes com acesso a contas PayPal comprometidas teriam também acesso aos dados dos formulários dos clientes, que integram diversa informação sensível dos mesmos, e que terá sido recolhida em massa das mais de 35 mil contas.

    A piorar a situação, na altura, a plataforma não aplicava qualquer limite nas tentativas de login realizadas nas contas, bem como falhava em implementar sistemas de captcha para impedir ataques automatizados. Estas falhas, no final, terão ajudado a realizar o ataque.

    Para resolver a questão, o PayPal irá agora pagar cerca de 2.000.000 dólares, valor que deve ser liquidado nos próximos dez dias. Com este pagamento, não serão realizadas novas ações ou sanções para a plataforma.

  • Honey perdeu mais de 3 milhões de utilizadores no Chrome

    Honey perdeu mais de 3 milhões de utilizadores no Chrome

    Honey logo

    Recentemente, a extensão Honey, que se focava em oferecer aos utilizadores cupões de desconto para várias plataformas de compras online, esteve envolta em algumas críticas. Em causa encontram-se algumas práticas obscuras que foram descobertas dentro da extensão.

    Desde que o caso foi revelado, parece que cada vez menos utilizadores estão a usar a extensão, que é gerida por uma das maiores plataformas de pagamentos da internet, o PayPal. Desde que o caso foi exposto, e até ao momento, os dados da Chrome Web Store indicam que a extensão já perdeu mais de 3 milhões de utilizadores.

    A Honey promete aos utilizadores ajudar a descobrir cupões de desconto pela internet, com a capacidade de os ajudar a obterem descontos em algumas das lojas mais populares. No entanto, foi descoberto recentemente que a extensão estaria a modificar os cookies do navegador, para se colocar como afiliada em todas as compras feitas – até mesmo removendo afiliações de criadores de conteúdos que estariam a ser pagos para anunciar a extensão.

    Além disso, foi também descoberto que a extensão usa um sistema que pode nem sempre fornecer os melhores cupões, mas sim os que sejam mais interessantes para determinadas lojas, que paguem para fazer parte do programa de ofertas da extensão. O caso foi exposto pelo youtuber MegaLag, e rapidamente chegou à atenção pelas práticas desonestas que a extensão realiza.

    Antes do caso ter sido exposto, na Chrome Web Store, a extensão da Honey contava com mais de 20 milhões de utilizadores ativos. Atualmente, este valor encontra-se em aproximadamente 17 milhões, indicando que existem cada vez mais utilizadores a deixar de lado a mesma.

    dados da honey na chrome web store

    Ao mesmo tempo, a extensão pode agora estar a ser alvo de uma ação legal, tendo em conta que o youtuber LegalEagle decidiu avançar com o caso para os tribunais. Por enquanto, a entidade ainda não deixou qualquer comentário sobre as acusações de que é alvo.

  • X pode estar a preparar novo “X Money” para pagamentos

    X pode estar a preparar novo “X Money” para pagamentos

    X Money

    Quando Elon Musk adquiriu o Twitter, e eventualmente o transformou na X, a ideia do mesmo seria colocar a aplicação como um centro “tudo em um”, onde os utilizadores poderiam ter acesso a várias plataformas e serviços, sem terem de alternar do local onde se encontram.

    A ideia de Musk era criar algo parecido ao WeChat na China, que se integra com várias tarefas do dia a dia dos utilizadores, desde uso para envio de mensagens, comunicação ou para pagamentos. E agora, a X pode estar a dar os primeiros passos para tal ideia.

    Faz algum tempo que surgem rumores de que a X estaria a trabalhar num sistema de pagamentos dedicado, que iria integrar-se diretamente com a plataforma. E ao que parece, esse sistema pode estar mais perto agora de surgir.

    Na mensagem de bom ano de Linda Yaccarino, CEO da X, esta referiu-se à plataforma X Money, que se acredita ser o sistema de pagamento integrado da X. Na mensagem, Linda Yaccarino refere alguns dos planos futuros da empresa, como a X TV e a X Money, e claro, do Grok, indicando que em 2025 poderemos vir a ter novidades nos mesmos.

    Atualmente a X ainda se encontra a tentar obter as licenças necessárias para que possa processar pagamentos dos utilizadores, portanto pode ainda demorar algum tempo para que tal venha a acontecer. Embora a plataforma tenha autorização em alguns estados, ainda existem locais onde a mesma se encontra pendente ou não foi emitida.

    Além disso, caso o X Money se venha a tornar uma realidade, pode demorar ainda mais tempo para que este seja adotado fora dos EUA, tendo em conta as legislações dos restantes locais onde a X se encontra.

    Mas mesmo com um lançamento focado apenas para os EUA, o facto de que a X ainda não possui autorização em todos os estados para ser usado como uma plataforma de pagamentos, limita consideravelmente as funcionalidades do X Money, e pode não ser viável lançar um serviço que estaria limitado apenas a algumas regiões.

    É importante relembrar que a ideia de uma “app para tudo” foi inicialmente desenvolvida nos planos de Elon Musk em 2000, na altura com a ideia de aplicar a mesma no PayPal. Porém, conforme este se afastou da plataforma de pagamentos, esses planos foram também sido mudados.

    Embora o WeChat tenha conseguido obter sucesso na China, várias outras plataformas tentaram replicar o mesmo efeito fora desta região, mas sem sucesso, ao longo dos anos – incluindo a Meta.

  • Extensão de descontos Honey acusada de práticas desonestas

    Extensão de descontos Honey acusada de práticas desonestas

    Honey extensão logo

    A Honey é uma plataforma bastante conhecida na internet, que promete encontrar códigos de desconto para algumas das maiores lojas de compras online. Esta distribui-se como uma extensão para os navegadores, que quando os utilizadores acedem a uma loja online, pesquisa a internet por códigos de desconto que podem ser aplicados na mesma – oferecendo vários descontos associados.

    No entanto, foi recentemente descoberto que esta extensão encontra-se a usar práticas obscuras para realizar esta tarefa, prejudicando a experiência dos utilizadores, e até mesmo criadores de conteúdos pela internet, alguns dos quais podem ter usado a Honey e promovido a mesma nos seus canais.

    Segundo a revelação do Youtuber MegaLag, esta extensão encontra-se a aplicar técnicas obscuras no momento em que se oferece para encontrar cupões de desconto nas lojas online. Ao oferecer esta tarefa, e em segundo plano, a extensão encontra-se secretamente a alterar o código de afiliado das lojas para os do PayPal – a empresa atualmente detentora da Honey. Desta forma, a compra que é feita pela loja online onde o utilizador se encontra considera a Honey como o afiliado, fornecendo uma parte das receitas para a entidade.

    Esta medida realiza-se mesmo que os utilizadores realizem a compra através de um link de afiliado de outro lugar – por exemplo, de um criador de conteúdos no Youtube. Se um utilizador aceder a um link de afiliado para um produto, a partir destes canais, e eventualmente tenha a extensão da Honey instalada, esta sobrepõe o código de afiliado do criador – que era usado para fornecer uma parte da comissão ao mesmo sobre a venda – por o código associado à Honey.

    Esta medida aplica-se independentemente da extensão encontrar ou não cupões de desconto. A partir do momento que os utilizadores recebem a notificação para procurar cupões de desconto numa loja, a extensão automaticamente altera o código de afiliado na mesma. Esta mudança é feita diretamente nos cookies do navegador, de forma silenciosa para os utilizadores – que podem nem se aperceber da mudança.

    Obviamente, esta medida causa problemas para criadores de conteúdos, alguns dos quais até podem ter partilhado a Honey em spots publicitários. Muitos criadores usam links de afiliados para a venda de produtos ou serviços, que podem estar a perder as receitas para quem use a Honey no final.

    Além destas acusações, a plataforma encontra-se ainda sobre pressão por nem sempre apresentar as melhores ofertas de desconto, como era esperado. Invés disso, a plataforma pode dar prioridade para cupões de desconto que são fornecidos diretamente pelas lojas à Honey, que nem sempre podem ser os mais vantajosos face aos existentes em outros locais pela internet.

    Estas lojas pagam à Honey para promoverem cupões de desconto, que podem ter valores inferiores de oferta face ao que exista pela internet em campanhas anteriores ou de outras fontes. No entanto, a extensão dará prioridade para os cupões diretamente fornecidos por essas entidades.

    Estas medidas colocam em causa a forma como a extensão atua, colocando em risco as comissões dos criadores de conteúdos. Até ao momento, apesar das acusações, a Honey não deixou qualquer comentário sobre o caso.

  • Epic Games vai reembolsar 72 milhões de dólares aos jogadores de Fortnite

    Epic Games vai reembolsar 72 milhões de dólares aos jogadores de Fortnite

    Fortnite

    A FTC, nos EUA, encontra-se a redistribuir mais de 72 milhões de dólares por entre jogadores de Fortnite, da Epic Games, depois de ter sido confirmado que a empresa usou padrões pouco éticos para levar os jogadores a realizarem as compras no jogo.

    Esta medida faz parte da decisão de acordo de 245 milhões que a FTC chegou junto da Epic Games, relacionado com as acusações das práticas da empresa, em Dezembro de 2022. A acusação indicava que a Epic Games recorria a práticas escuras para levar os jogadores a pagarem itens e conteúdos dentro de Fortnite.

    A Epic Games terá aplicado em Fortnite práticas que eram consideradas abusivas, para levar os jogadores a pagarem ao realizarem simples ações dentro do jogo, como de pré-visualizarem itens, ou de ecrãs de compra que surgiam depois do jogo ser colocado em suspensão por algum tempo.

    Estas medidas, segundo a FTC, levavam os consumidores a adquirirem os produtos e seria considerado como práticas obscuras para o jogo. Face á medida, 629,344 jogadores de Fortnite, que estiverem mencionados no caso, irão receber um reembolso de aproximadamente 114 dólares.

    Quem optou por receber o reembolso via PayPal deverá pedir o mesmo nos próximos 30 dias, e para os restantes casos existe um período de 90 dias. Esta medida, no entanto, aplica-se apenas a utilizadores nos EUA.

  • Falha em plugin do WordPress “WPForms” permite reembolsos pelo Stripe

    Falha em plugin do WordPress “WPForms” permite reembolsos pelo Stripe

    Wordpress

    Uma falha de segurança no WPForms, um plugin do WordPress usado em mais de 6 milhões de sites, encontra-se a ser usada para permitir cancelamentos e reembolsos de pagamentos feitos via o plugin e o sistema do Stripe.

    A falha CVE-2024-11205 foi classificada como sendo de alta gravidade, sobretudo porque pode ser usada em qualquer site que tenha um sistema de subscrição, e onde os utilizadores se registem.

    A falha afeta as versões entre a 1.8.4 e 1.9.2.1 do WPForms, sendo que o patch foi lançado na versão 1.9.2.2, que chegou o mês passado. Porém, a falha apenas hoje foi confirmada publicamente pelos investigadores de segurança.

    O WPForms permite que os utilizadores criem rapidamente formulários de contactos, pagamentos e feedback, em sites WordPress, usando uma interface simples e intuitiva. O sistema do plugin oferece ainda formas de os utilizadores realizarem pagamentos via PayPal, Stripe, Square e outras plataformas.

    O plugin encontra-se disponível numa variante gratuita e Pro, que conta com mais funcionalidades. Porém a falha afeta ambas as versões, sendo que a versão gratuita é usada em mais de seis milhões de sites WordPress, de acordo com os dados oficiais do plugin.

    A falha foi descoberta pelo investigador de segurança “vullu164”, via o programa de bug bounty do WordFence. O investigador reportou a falha a 8 de Novembro de 2024, tendo recebido 2376 dólares por tal.  A falha foi reportada aos criadores do plugin a 14 de Novembro, depois de validada pela WordFence.

    Os utilizadores que tenham este plugin recomenda-se que verifiquem se o mesmo está atualizado para a sua versão mais recente, de forma a evitar a exploração da falha e dos possíveis impactos da mesma.

  • Empresa de verificação de identidade esteve a expor dados sensíveis de utilizadores

    Empresa de verificação de identidade esteve a expor dados sensíveis de utilizadores

    Empresa de verificação de identidade esteve a expor dados sensíveis de utilizadores

    Algumas das maiores plataformas sociais na internet podem ter estado, durante mais de um ano, a permitir o acesso a dados potencialmente sensíveis dos utilizadores, sendo que alguma dessa informação pode mesmo ter sido recolhida por utilizadores com intenções maliciosas.

    Em causa encontra-se uma recente descoberta feita sobre uma entidade usada para a verificação de identidade de várias plataformas sociais, como a X, TikTok, LinkedIn, Coinbase, PayPal, Fiverr, Uber, entre outras.

    A empresa AU10TIX, sediada em Tel Aviv, dedica-se à criação de sistemas de verificação de identidade. Esta empresa conta com vários clientes, entre os quais encontram-se algumas das maiores plataformas na internet, que a usam para validar a identidade dos seus utilizadores quando é necessário.

    No entanto, um grupo de investigadores revelou recentemente ter descoberto que a empresa AU10TIX estaria a disponibilizar, via um dos seus sistemas, acesso a dados potencialmente sensíveis de utilizadores que usavam os seus sistemas para verificação de identidade.

    Derivado de configurações incorretas aplicadas nos sistemas da empresa, estaria a permitir acesso a dados sensíveis dos clientes, que estavam armazenados nos sistemas internos da mesma.

    Entre os dados acessíveis encontram-se nomes, datas de nascimento, nacionalidade, imagens dos documentos de identificação e outras informações pessoais, que eram usadas pela plataforma para verificação da identidade.

    Muita da informação encontrava-se associada com plataformas como a X e Uber, que usam os sistemas da AU10TIX.

    A piorar a situação, os investigadores acreditam existir a possibilidade de alguns dos dados terem sido recolhidos por terceiros e malware, e que podem ter sido partilhados em grupos do Telegram em 2023.

    Em resposta, a AU10TIX indica ter realizado a investigação do incidente, e chegou à conclusão que os dados de um dos seus funcionários teriam sido comprometidos, e que poderá ter permitido o acesso a esta informação. No entanto, mesmo depois da empresa ter sido notificada do incidente, o acesso aos dados ainda estaria aberto e sem uma correção aplicada para prevenir de tal.

  • PayPal pretende expandir-se para uma rede de publicidade

    PayPal pretende expandir-se para uma rede de publicidade

    PayPal pretende expandir-se para uma rede de publicidade

    O PayPal, reconhecida plataforma de pagamentos na internet, encontra-se a tentar expandir o seu portefólio, usando para tal o conhecimento que possui a nível da internet e dos sistemas de pagamento online.

    A plataforma confirmou que se encontra a preparar para criar uma nova rede de publicidade, que iria adaptar-se aos dados dos utilizadores da aplicação Venmo. A ideia será usar os dados de compras dos utilizadores, e a forma como estes realizam pagamentos, para criar uma rede de publicidade personalizada que vai adaptar-se a estes padrões de compras.

    Com vista a criar estes planos, o PayPal encontra-se mesmo em conversações com o antigo vice presidente da Uber Advertising, Mark Grether, que deverá passar a ser o diretor desta nova divisão de publicidade da plataforma de pagamentos.

    Em 2023 apenas, o PayPal processou mais de 25 mil milhões de transações pela internet, e é considerada uma das maiores plataformas para tal da atualidade. A empresa já tinha começado a demonstrar indícios de expandir as suas atividades além de apenas pagamentos, tendo revelado em Janeiro o “Advanced Offers”, um sistema focado para vendedores que analisa os padrões de compras dos seus clientes, e aplica descontos e promoções com base nos mesmos.

    A nova rede de publicidade deve manter essa ideia, focando-se em expandir as operações da empresa, enquanto também ajuda os anunciantes a difundir os seus produtos e serviços a um publico alvo especifico.

  • Em 2019, vendeu a sua água do banho… mas o PayPal ficou com os lucros

    Em 2019, vendeu a sua água do banho… mas o PayPal ficou com os lucros

    Em 2019, vendeu a sua água do banho… mas o PayPal ficou com os lucros

    Em meados de 2019, Belle Delphine virou a sensação da internet, depois de ter começado a vender frascos de água, que alegadamente teriam sido usados durante o banho.

    Na altura, a venda foi um verdadeiro sucesso para a internet, com um vasto público interessado na compra. No entanto, recentemente foram revelados mais detalhes do que realmente aconteceu, e parece que, por detrás da imagem virtual, existe uma realidade diferente.

    Numa mensagem publicada na X, Belle Delphine afirma que recebeu quase 90 mil dólares das vendas da sua água de banho faz mais de cinco anos. No entanto, deste valor, a criadora de conteúdos não recebeu um cêntimo… devido ao PayPal.

    Segundo a mensagem publicada pela mesma, Belle Delphine terá recebido mais de 90 mil dólares em pagamentos da venda da sua água de banho, mas o PayPal terá encerrado a sua conta apenas alguns dias depois, levando a que a mesma perdesse todo este rendimento. Na verdade, Belle Delphine afirma que teve mesmo de pagar mais do que realmente recebeu de receitas.

    As regras do PayPal indicam que a plataforma permite certas compras de conteúdos com orientações sexuais, algo que a água se enquadrava. No entanto, o PayPal terá encerrado a sua conta por violar as suas políticas, e ainda aplicou uma coima de 2500 dólares por cada pedido que tivesse sido processado.

    A criadora ainda tentou contactar diretamente o PayPal, para reativar a sua conta, em 2019, mas na altura a empresa negou qualquer pedido para reverter a decisão, sendo que os fundos ficaram pendentes no serviço.

    O PayPal alterou, desde então, as regras da sua plataforma, e esta coima de 2500 dólares não é mais aplicada. Ao mesmo tempo, de acordo com o portal Business Insider, a criador terá recebido o dinheiro de volta pelo PayPal, mas a decisão da plataforma de pagamentos apenas foi realizada depois da criadora ter partilhado o seu lado da história na internet.

  • PayPal regista patente de novos sistema para prevenir ataques a contas

    PayPal regista patente de novos sistema para prevenir ataques a contas

    PayPal regista patente de novos sistema para prevenir ataques a contas

    O PayPal é uma das plataformas de pagamentos mais reconhecidas da internet, e com isto, é também uma das plataformas mais vezes visadas em ataques e roubos de contas. Com o potencial de roubos elevados de fundos e pagamentos nas mesmas, os criminosos muitas vezes tentam obter acesso a contas desta plataforma.

    No entanto, esta pode também estar a desenvolver um novo sistema que pode garantir ainda mais proteção contra roubos de contas. O PayPal recentemente registou uma patente que pode identificar o roubo de cookies dos navegadores, um dos métodos usados para se obter acesso a contas em várias plataformas online – até mesmo contornando meios de autenticação em duas etapas.

    O roubo de cookies permite que os criminosos possam replicar praticamente tudo o que se encontra no navegador de uma vítima, o que inclui também as contas onde tenham o login realizado. Isto permite que o atacante possa mesmo contornar algumas medidas de segurança, como a autenticação em duas etapas.

    No entanto, existe também o que é conhecido como “super-cookies”. Basicamente, são cookies que são armazenados a nível do ISP, e vulgarmente usados para tracking até mesmo entre diferentes dispositivos. Como se integram diretamente com as operadoras, são também consideravelmente mais difíceis de evitar e roubar, tendo em conta que não ficam guardados no navegador dos utilizadores.

    ideia da patente do paypal

    A ideia do PayPal será usar estes “super-cookies” para identificar possíveis riscos de fraude, conjugando os mesmos com os sistemas de identificação de fraude da plataforma. Isto poderia permitir que as contas ficassem a salvo de potenciais roubos, até mesmo quando se fosse clonado o cookie dos navegadores das vítimas.

    Este sistema ainda se encontra apenas projetado como uma ideia, sem planos concretos de avançar para a frente. Apesar do mesmo representar melhorias a nível da segurança, os super-cookies também são vistos como algo que prejudica a privacidade dos utilizadores, e tem vindo a causar alguma controvérsia em certas operadoras.

    Além disso, o sistema possui as suas limitações, como as de apenas funcionar em operadoras que realmente possuem este sistema de super-cookies ativos – e nem todas o realizam.

    Como sempre, não existe uma confirmação que a tecnologia venha a ser usada no futuro para identificação de fraudes por parte do PayPal.

  • PayPal prepara-se para realizar novos despedimentos

    PayPal prepara-se para realizar novos despedimentos

    PayPal prepara-se para realizar novos despedimentos

    Nos últimos meses, várias grandes empresas confirmaram despedimentos como parte das suas medidas de reestruturação. E hoje, chega a vez do PayPal confirmar essa medida, sendo que esta vai realizar o despedimento de 2500 funcionários durante as próximas semanas.

    De acordo com o portal Bloomberg, a confirmação foi deixada pelo CEO da empresa, Alex Chriss, numa carta interna enviada aos funcionários. A medida vai afetar cerca de 9% dos funcionários da plataforma de pagamentos.

    O CEO afirma que a medida será necessária para colocar os planos da empresa no “caminho certo”, e de forma a fornecer aos consumidores aquilo que estes procuram. O mesmo deixa ainda a indicação de que a empresa vai continuar a investir em novas áreas de negócio, que possam ser benéficas para a mesma.

    De notar que o PayPal tem vindo a enfrentar uma forte competição no mercado, com plataformas rivais a ganharem cada vez mais tração no mercado. Com isto, a empresa necessita também de se adaptar para garantir uma melhor competição para os consumidores.

    Além disso, a margem de lucro da empresa também tem vindo a cair. Apenas no ano passado, as ações em bolsa do PayPal perderam quase 20% do valor, causando alguns receios para os investidores.

    Os dados mais recentes apontam que o PayPal conta com cerca de 30.000 funcionários a nível global. Depois destes despedimentos, espera-se que os valores caiam para cerca de 27.000. Estes despedimentos devem afetar sobretudo áreas não críticas da empresa, e posições que ainda não foram preenchidas.

    De relembrar que, durante o ano passado, a empresa tinha confirmado que iria despedir 2000 funcionários, na altura ainda com Dan Schulman  como CEO.

  • Grupo de proteção dos consumidores alerta para esquemas criados pelo ChatGPT

    Grupo de proteção dos consumidores alerta para esquemas criados pelo ChatGPT

    Grupo de proteção dos consumidores alerta para esquemas criados pelo ChatGPT

    O grupo de proteção dos consumidores “Which?”, no Reino Unido, revelou recentemente um estudo onde indica que plataformas como o ChatGPT e Bard podem levar utilizadores malicioso a criarem esquemas mais convincentes, aumentando também o perigo para os utilizadores em geral.

    De acordo com o grupo, as ferramentas de IA da OpenAI e da Google podem levar os criminosos a terem formas de criar esquemas mais convincentes, que podem levar mais facilmente as vitimas a serem enganadas. O estudo aponta que, apesar de as plataformas de IA terem meios de bloquear pedidos potencialmente maliciosos, ao mesmo tempo estes podem ser facilmente contornados, o que abre as portas para que os esquemas evoluam consideravelmente.

    Uma das formas em que se identificava rapidamente um esquema passava pelos erros que eram dados nas mensagens enviados pelos atacantes. As mensagens de email ou de chat tinham, muitas vezes, erros ortográficos, tendo em conta que a maioria dos scammers não são dos EUA.

    No entanto, com IA, estes atacantes podem agora criar sistemas consideravelmente mais convincentes para as potenciais vitimas, e com menos erros, que podem passar despercebidos para a grande maioria.

    O grupo teve particular atenção à forma como as ferramentas de chatbot de IA conseguem ser contornadas. No caso do ChatGPT, o grupo começou por pedir ao mesmo para criar um exemplo de um email de phishing do PayPal, ao que a plataforma se recusou. No entanto, se pedirmos para criar uma mensagem a dizer que alguém entrou na conta do PayPal, o chatbot da OpenAI realiza essa tarefa sem problemas.

    O mesmo ocorreu em vários outros testes, e até mesmo em plataformas como o Bard. Mesmo que os conteúdos fossem “cortados” e tivessem depois de ser conjugados manualmente pelos atacantes, as ferramentas faziam todo o trabalho de forma bastante convincente.

    Rocio Concha, executivo da entidade, afirma que:

    “A nossa investigação ilustra claramente como esta nova tecnologia pode facilitar a defraudação das pessoas por parte dos criminosos. A próxima cimeira do governo sobre IA deve considerar como proteger as pessoas dos danos que ocorrem aqui e agora, em vez de se concentrar apenas nos riscos de longo prazo da IA de fronteira.”

    Este género de alertas tem vindo a ser alvo bastante regular na era da IA, onde por muitos sistemas para bloquear a capacidade de se usar as ferramentas para esquemas, existem sempre formas de contornar tal medida, levando a que os esquemas do futuro sejam ainda mais inteligentes e realistas.

  • Elon Musk pretende que a X venha a substituir os bancos em apenas um ano

    Elon Musk pretende que a X venha a substituir os bancos em apenas um ano

    Elon Musk pretende que a X venha a substituir os bancos em apenas um ano

    Na mesma altura em que faz um ano que Elon Musk adquiriu o antigo Twitter, este deixa agora os planos para o próximo ano, e são certamente grandes para a plataforma como um todo – mas dentro da ideia de tornar a X a “app para tudo”.

    De acordo com o portal The Verge, um email interno enviado por Musk para os funcionários da X deixa alguns dos planos da empresa para o próximo ano, e um deles passa por criar um centro de pagamentos dentro da X. A ideia de Musk passa por criar uma forma de os utilizadores terem as suas atividades financeiras realizadas diretamente da X, ao ponto de indicar mesmo que pretende que a app venha a substituir as entidades bancárias atuais.

    Na mensagem, Musk refere que “Quando digo pagamentos, estou a referir-me a toda a vida financeira de uma pessoa. Se envolve dinheiro. Estará na nossa plataforma. Dinheiro ou títulos ou o que quer que seja. Portanto, não se trata apenas de enviar 20 dólares ao meu amigo. Estou a falar de não precisar de uma conta bancária.”

    Ao mesmo tempo, parece que também a atual CEO da plataforma, Linda Yaccarino, encontra-se dentro dessa ideia, tendo deixado a confirmação que a X possui grandes planos para o próximo ano, envolvendo as atividades financeiras na empresa. Já Musk refere que a ideia será ter algo preparado nesse sentido até ao final do próximo ano.

    De relembrar que, no início deste ano, foi confirmado que Elon Musk teria obtido permissão e licenças para atividades financeiras na X dentro de vários estados dos EUA, portanto a ideia de criar uma plataforma deste género não será algo certamente de agora. A licença iria permitir à X realizar atividades de pagamentos e outras atividades financeiras dentro dos EUA.

    É importante relembrar que a ideia da X não surgiu do nada. Musk foi o criador da X.com, juntamente com outros, faz mais de 20 anos. Eventualmente, a X viria a tornar-se PayPal e seria vendida para o Ebay. No entanto, Musk ainda acredita que pode criar uma plataforma da X, focada em tudo.

  • PayPal conta com novo CEO em altura de mudanças para as criptomoedas

    PayPal conta com novo CEO em altura de mudanças para as criptomoedas

    PayPal conta com novo CEO em altura de mudanças para as criptomoedas

    O PayPal confirmou hoje que vai introduzir um novo CEO na empresa, na mesma altura em que a marca se encontra a preparar para apostar em força no mercado das criptomoedas.

    De acordo com a CNBC, o novo CEO do PayPal será Alex Chriss, a partir de 27 de setembro. Chriss é atualmente o vice-presidente sénior e CPO de pequenas empresas da Intuit, e irá substituir Dan Schulman. Schulman, que tem sido o presidente e CEO do PayPal desde 2014, tinha anunciado anteriormente planos para abandonar o cargo até ao final do ano e permanecerá como diretor até maio do próximo ano.

    De relembrar que esta medida surge na mesma altura em que o PayPal também se encontra a lançar a sua própria stablecoin no mercado das criptomoedas. A empresa anunciou recentemente a sua própria criptomoeda estável apoiada pelo dólar, chamada de PayPal USD (PYUSD), permitindo que as pessoas façam pagamentos de pessoa para pessoa e transfiram a moeda entre o PayPal e outras carteiras externas.

    A Cointelegraph relata que, no mesmo dia, os termos de serviço do PayPal também foram atualizados para mencionar um novo Centro de Criptomoedas, onde os utilizadores podem gerir os seus ativos digitais, incluindo PYUSD.

    Schulman mencionou na época que as moedas digitais “requerem um instrumento estável” como o dólar americano e, agora, o PayPal seguirá em frente com um novo CEO. O mandato de Chriss na Intuit incluiu a liderança da aquisição de 12 mil milhões de dólares da Mailchimp em 2021, e ele lidou com pequenas empresas e grupos autônomos. “O comitê de busca do Conselho trabalhou diligentemente e minuciosamente para encontrar o candidato certo para levar o PayPal ao próximo estágio de crescimento e expansão, e estamos confiantes de que Alex é essa pessoa”, afirma o presidente do conselho de administração do PayPal, John Donahoe, em comunicado à imprensa.

  • PayPal lança a sua própria stablecoin PYUSD

    PayPal lança a sua própria stablecoin PYUSD

    PayPal lança a sua própria stablecoin PYUSD

    O PayPal é a mais recente entidade a entrar no mercado das criptomoedas, tendo confirmado que vai lançar a sua nova stablecoin PayPalUSD (PYUSD). Esta nova moeda digital encontra-se diretamente relacionada com o valor do dólar, e com as reservas a 100% com os depósitos da empresa.

    O PYUSD vai permitir aos utilizadores do PayPal realizarem transações P2P, bem como realizarem pagamentos diretamente, usando os fundos virtuais. É ainda possível transferir a criptomoeda para outras carteiras do PayPal ou externas.

    É ainda possível converter rapidamente o PYUSD em outras criptomoedas que sejam suportadas pela plataforma de pagamentos como  Bitcoin, Ethereum e Litecoin.

    Uma stablecoin, em português “moeda estável” ou “criptomoeda estável”, é um tipo de criptomoeda que é projetada para manter um valor estável em relação a uma referência, como uma moeda fiduciária (por exemplo, o Euro, Dólar Americano, etc.) ou commodities como o ouro. A principal característica de uma stablecoin é evitar a volatilidade extrema que é comum em outras criptomoedas, como o Bitcoin ou o Ethereum.

    O PYUSD encontra-se desenvolvido sobre a blockchain do Ethereum e vai ser processada pela Paxos Trust Company. De momento, esta apenas se encontra disponível para utilizadores nos EUA, ainda sem previsões de quando vai ficar disponível para outros países.

    No final, a chegada da PYUSD não será propriamente uma surpresa na plataforma, tendo em conta que o PayPal encontra-se a apostar cada vez mais em criptomoedas como forma de transação dentro da sua plataforma.

  • Twitter começa a mudança oficial para X

    Twitter começa a mudança oficial para X

    Twitter começa a mudança oficial para X

    Tal como estava previsto, o Twitter começou a mudar a sua imagem, deixando de lado o “pássaro azul” para adotar um tema mais escuro. A ideia de Elon Musk para a X encontra-se agora a ganhar forma, e o primeiro passo vai ser alterar todo o branding do Twitter.

    Depois de, durante o fim de semana, ter sido confirmado que o Twitter iria alterar o seu nome para “X”, a plataforma encontra-se agora a aplicar as primeiras medidas para tal. As primeiras contas oficiais da plataforma, entre as quais a conta oficial do Twitter, agora alterou a sua imagem para adotar o novo X.

    Ao mesmo tempo, também Elon Musk publicou na plataforma que a sede do Twitter esteve, durante algumas horas, com o logo da X na sua lateral. A medida foi também confirmada pela CEO do Twitter, que na sua mensagem indicou que este será o primeiro passo para a mudança da plataforma.

    mensagem de elon musk sobre mudança para X

    Para quem não esteja a acompanhar a situação, durante o fim de semana Elon Musk confirmou que iria começar a mudar o nome da sua plataforma, passando de Twitter para X. A mudança vai ser gradual, mas eventualmente a ideia será deixar de lado a imagem do pássaro azul, passando a adotar a letra como a imagem de marca.

    A CEO do Twitter, Linda Yaccarino, também confirmou a mudança, deixando ainda mais detalhes do que se pode esperar para breve. Além da mudança de imagem, espera-se ainda que a empresa venha a adotar uma postura mais aberta para o uso de IA, e que novas funcionalidades com tais ideias venham a surgir em breve.

    mensagem da CEO do Twitter

    Yaccarino também afirma que é bastante raro, num negócio, ter uma segunda oportunidade, mas que o Twitter encontra-se a passar exatamente por isso. Esta mudança pretende criar uma nova imagem para a plataforma, abrindo também novas possibilidades.

    A mudança era algo que se encontrava na ideia de Elon Musk desde que o mesmo adquiriu o Twitter. E na realidade, a ideia do X surge muito antes disso, ainda dos tempos em que o mesmo ajudou na criação do PayPal.

    O mesmo possui a ideia de criar uma aplicação que seja focada “para tudo”, e que possa ser usada no dia a dia dos utilizadores. A X pretende ser um passo para isso, e para tal Musk pretende usar a base existente no Twitter.

    Espera-se que a mudança venha a ser realizada durante os próximos meses, tendo agora começado. Portanto, caso ande pelo Twitter (ou X), não se admire caso verifique algumas mudanças em breve.

  • Spoofing de números de telefone: cuidado com esta técnica de burla!

    Spoofing de números de telefone: cuidado com esta técnica de burla!

    Spoofing de números de telefone: cuidado com esta técnica de burla!

    Quando alguém realiza uma chamada para o seu telefone, possivelmente deve verificar um número específico, que corresponde à pessoa que está a ligar do outro lado… ou pelo menos essa é a ideia que a maioria possui.

    O Caller ID é útil para ajudar os utilizadores a identificar a origem de uma chamada, este permite que, quando recebe uma chamada telefónica, possa ver no seu smartphone o número do outro lado da linha.

    No entanto, se apenas usa este número como forma de identificar a pessoa ou empresa do “outro lado”, talvez tenha de repensar um pouco.

    Nos últimos tempos temos assistido a um aumento considerável de esquemas e burlas que usam o que é conhecido como “spoofing” do número de telefone/Caller ID. A técnica não é propriamente nova, mas pode enganar até os utilizadores mais atentos.

    O spoofing é uma técnica que consiste em mascarar a identidade de uma parte, fazendo-se passar por outra. Um dos exemplos mais comuns encontra-se no email.

    Se possui uma conta de email, provavelmente já deve ter recebido mensagens que dizem ser da “google.com” ou “paypal.com”, mesmo que não o sejam verdadeiramente. Isto acontece porque é possível realizar o spoofing da conta do remetente que uma mensagem possui – fazendo-a passar como tendo sido enviada por um email que não enviou na realidade.

    Felizmente, no caso de emails, existem outros meios de validar a identificação do remetente, e a maioria das mensagens de spoofing são rapidamente identificadas como spam pela maioria dos filtros atuais. No entanto, passando essa ideia para chamadas telefónicas, é algo mais complicado de se “bloquear”.

    Não existe diretamente um filtro de proteção para chamadas telefónicas, que possa proteger os utilizadores de situações onde o número de telefone tenha sido adulterado. Com isto, é uma técnica bastante simples que pode levar a algumas dores de cabeça para vítimas de esquemas e burlas.

    Por exemplo, um dos casos mais recentes que temos conhecimento surge sobre o MBWay, onde uma pessoa pode ligar, aparentemente do número oficial de contacto da empresa, fazendo-se passar como uma assistente da mesma. No entanto, essa pessoa apenas pretende levar as potenciais vítimas a realizarem atividades que podem colocar em risco as suas contas ou fundos.

    Chamada telefónica

    Em alguns dos casos, as vítimas são enganadas porque, ao verem o número de telefone, confirmam que efetivamente este é de uma “fonte oficial”… quando não o é. Se os utilizadores devolverem a chamada para o número original, possivelmente irão entrar em contacto com o suporte real – porque o número, no final, é verdadeiro.

    Este esquema tem vindo a ganhar bastante popularidade nos últimos tempos, e com um elevado grau de sucesso que pode enganar até os mais atentos. Portanto, existem algumas dicas que deve ter em conta para evitar cair neste género de burlas.

    • Tenha atenção ao que é dito: se lhe ligarem de um número aparentemente “oficial” de uma entidade, tenha atenção ao que é dito pela outra parte. Suspeite de qualquer chamada que afirme ser associada com linhas de segurança, ou onde foram identificadas atividades suspeitas em contas bancárias, MBWay, etc.
    • Não forneça dados sensíveis: nunca forneça diretamente dados sensíveis em chamadas que sejam recebidas de outra parte. Se uma entidade realmente entrar em contacto consigo, possivelmente já possuem a informação que necessitam para tal. Mas tenha também atenção que, por vezes, os criminosos podem ter dados pessoais das vítimas que usam como forma de credibilizar a ligação.
    • Em caso de dúvidas, faça a chamada por si mesmo: se existem suspeitas que pode estar a ser alvo de burla, o melhor a fazer será desligar a chamada e ligar por si mesmo para um número de contacto oficial – conforme seja fornecido nos sites das entidades ou outras plataformas de contacto.

    No caso de ter sido vítima de um esquema por este meio, comece por notificar imediatamente as autoridades e a entidade associada. Este passo será fundamental para garantir que pode salvaguardar algumas das suas perdas. Tenha também atenção ao que forneceu, nomeadamente a dados pessoais ou até senhas.

  • Twitter confirma oficialmente a mudança de nome legal para X Corp.

    Twitter confirma oficialmente a mudança de nome legal para X Corp.

    Twitter confirma oficialmente a mudança de nome legal para X Corp.

    Durante a semana passada, o Twitter já tinha confirmado que iria “deixar de existir” como empresa, passando a ficar sobre o nome da X Corp, numa medida prevista por Elon Musk para desenvolver a ideia da sua app “X” – uma super app para tudo.

    O Twitter ainda iria continuar a funcionar como serviço sobre o mesmo nome, mas a empresa mãe da mesma passaria a ser a X Corp. Esta medida foi agora confirmada pela empresa, com a alteração dos termos de serviço da mesma.

    Na mais recente versão dos termos de serviço do Twitter, que se tornam efetivos a partir de hoje – 18 de Abril de 2023 – o Twitter enquanto empresa deixa de existir, passando a funcionar como um serviço nessa marca. A empresa passa para o nome de X Corp.

    mudança dos termos de serviço da X Corp

    A empresa sublinha que o Twitter vai continuar a funcionar sobre o mesmo nome, portanto os utilizadores não terão propriamente uma mudança significativa.

    É importante relembrar que a letra X já se encontra como parte das ideias de Elon Musk faz algum tempo. O milionário possui o domínio x.com, que inicialmente foi o nome usado para a plataforma de pagamentos que agora é conhecida como PayPal.

    O mesmo também criou empresas usando este termo, como é o caso da SpaceX, e recentemente da X.AI, focada para Inteligência Artificial. Do que se sabe, X é a ideia de Musk para criar uma app que seja usada “para tudo”, com diferentes serviços e plataformas integradas na mesma.

  • PayPal começa a suportar passkeys no Android

    PayPal começa a suportar passkeys no Android

    PayPal começa a suportar passkeys no Android

    O PayPal encontra-se a expandir a sua nova funcionalidade de segurança, via Passkeys, para os utilizadores da plataforma no Android e nos EUA – e desde que acedam à plataforma via o Chrome.

    O PayPal foi um dos primeiros sistemas a adotar o novo sistema de passkeys em outubro do ano passado, quando a Apple também revelou que iria integrar essa funcionalidade nos seus sistemas. Agora, essa medida de segurança encontra-se a surgir em cada vez mais dispositivos, e a empresa pretende garantir que os utilizadores do Android também podem obter a camada adicional de segurança.

    Para já, este novo sistema vai ficar disponível apenas para quem usa o PayPal diretamente do navegador e este seja o Chrome, que será um dos poucos que conta com suporte para a funcionalidade. Infelizmente a mesma não se encontra disponível diretamente da app oficial da plataforma, mas espera-se que isso venha a mudar conforme as passkeys também venham a ser mais adotadas para o Android.

    De relembrar que, com passkeys, os utilizadores podem rapidamente aceder aos seus sites e aplicações sem terem de introduzir senhas ou nomes de utilizador. O acesso é feito sobre uma chave única que se encontra nos dispositivos, e dispensa qualquer uso de métodos de login tradicionais. Ao mesmo tempo, este sistema pode ajudar a prevenir que os utilizadores tenham de usar uma senha para todas as suas contas online, evitando que estes dados sejam comprometidos.

    Os utilizadores que pretendam testar a novidade no PayPal, para já, apenas o podem fazer caso se encontrem nos EUA e tenham o Chrome como navegador principal do Android. Feito isto, nas configurações da conta deverá surgir uma nova opção para ativar o login via passkeys. É importante que os utilizadores tenham atenção que este método de login pode levar a algumas mudanças na forma como se acede à conta – o sistema alerta os utilizadores para tal antes da ativação.

    No entanto, ao mesmo tempo, fornece uma camada adicional de segurança para as contas, evitando que se tenha de colocar a senha para acesso. Espera-se que a novidade venha a surgir brevemente também para a app do PayPal, e eventualmente em mais plataformas.

  • Entidade 21800: novo esquema tenta enganar utilizadores com supostos pagamentos

    Entidade 21800: novo esquema tenta enganar utilizadores com supostos pagamentos

    Entidade 21800: novo esquema tenta enganar utilizadores com supostos pagamentos

    O esquema de pagamentos fraudulentos encontra-se novamente com bastante atividade em Portugal, e partilha-se sobretudo a partir de mensagens SMS, mas com uma variante que pode enganar os mais desatentos.

    Esquemas de falsos pagamentos e cobranças não são caso novo em Portugal, e faz algum tempo que os criminosos usam mensagens SMS de alegadas empresas, como a EDP ou os CTT, para notificarem as possíveis vítimas de encargos do mais variado género.

    Este esquema evoluir de passar apenas de um link, que direciona os utilizadores para falsos sites de pagamento, para agora adotarem até mesmo referências de pagamento.

    Uma das que tem vindo a tornar-se bastante popular nos últimos dias diz respeito a um suposto pagamento de eletricidade. O utilizador recebe uma SMS, que afirma ser da “Energia de Portugal”, a indicar que se encontra em falta um pagamento, sendo ainda incluído uma referência e entidade, com o valor para pagamento.

    Neste caso, a entidade “21800“, que tem sido usada para o esquema, diz respeito à entidade do PayPal, e é normalmente usada para o carregamento de contas nessa plataforma. No entanto, se a vítima realizar o pagamento, neste caso encontra-se a enviar o dinheiro para a conta do PayPal dos atacantes.

    Mensagem de exemplo para o esquema

    A colocação dos dados de pagamento diretamente na SMS pretende dar um pouco de credibilidade ao caso, apesar de nenhuma entidade legitima o realizar. No entanto, existe também um pequeno pormenor relativamente a este caso.

    Invés de usarem valores consideravelmente elevados para tentar enganar as vítimas, agora os atacantes partiram para o esquema de usar valores relativamente mais baixos, na casa dos 20 euros. Isto acaba por criar a ideia que pode tratar-se, efetivamente, de uma falha de pagamento.

    Muitos utilizadores, ao verem este valor, podem considerar o pagamento rápido para solucionar o problema, sem tentarem ver o mesmo primeiro. Isso pode levar a que os atacantes acabem por receber o dinheiro, antes que as vítimas tenham tempo de realmente verificar o que aconteceu.

    É importante relembrar que nenhuma entidade legitima de fornecimento de serviços, nomeadamente de Eletricidade e similares, envia referências de pagamento via SMS – e, a realizar, será primeiro sobre um contacto direto com o cliente. Em caso de dúvida, é recomendado que comece por contactar a entidade que lhe fornece o serviço e que indica encontrar-se em dívida, como forma de validar se é verdadeiro ou não.

    Nunca realize o pagamento de uma referência sem primeiro comprovar exatamente do que se trata e da sua origem.

  • Brave revela detalhes sobre a sua publicidade e BAT no mercado

    Brave revela detalhes sobre a sua publicidade e BAT no mercado

    Brave revela detalhes sobre a sua publicidade e BAT no mercado

    O Brave é visto como um navegador diferente do tradicional, em parte na forma como este pretende recompensar os utilizadores, ao mesmo tempo que garante a privacidade e bloqueio de publicidade e tracking pela internet.

    Invés de adotar uma postura mais agressiva de bloquear todos os conteúdos de publicidade na Internet, o Brave tenta ajudar os criadores, criando a possibilidade de os mesmos usarem um sistema de publicidade nativo no navegador – e que recompensa também os utilizadores por verem determinadas publicidades no navegador.

    Recentemente a entidade revelou mais detalhes sobre o estado do BAT no mercado, bem como dos futuros planos da empresa para o mesmo. De acordo com os dados da empresa, os Brave Ads – anúncios que surgem no navegador e recompensam os utilizadores com BAT pela tarefa – possuem um CTR até quatro vezes superior à média da indústria.

    No geral, o CTR dos anúncios do Brave encontra-se nos 8%, enquanto a média geral da indústria da publicidade será de 2%. Não apenas neste ponto, mas a empresa sublinha ainda que a interação dentro da publicidade também é superior – criando oportunidades para os anunciantes que pretendam adotar esta plataforma.

    Atualmente a empresa revela que se encontra a trabalhar com mais de 900 anunciantes em diferentes mercados, entre os quais se encontram nomes como a Ford, PayPal, Toyota, Mastercard, Intel, Chipotle, Crocs, BMW, Keurig, American Express, Budweiser, Walmart, Amazon, The Home Depot, Binance, Coinbase, eToro, Ledger, Near, e Solana.

    Ao mesmo tempo, a empresa afirma que existem atualmente mais de 1,742,574 criadores verificados dentro do programa da empresa, e aptos para receberem BAT pelos seus conteúdos.

    Para o futuro, a Brave afirma que pretende começar a integrar o seu sistema de publicidade diretamente na Pesquisa do Brave, recompensando os utilizadores por usarem o sistema e por verem essa publicidade, mantendo sempre em foco a privacidade.

  • Tenha atenção aos esquemas de doações para ajuda da Turquia e Síria

    Tenha atenção aos esquemas de doações para ajuda da Turquia e Síria

    Tenha atenção aos esquemas de doações para ajuda da Turquia e Síria

    A Turquia e a Síria encontram-se a passar por um dos piores momentos da sua história, após terramotos terem devastado a região. A comunidade internacional rapidamente se focou em ajudar os dois países, mas infelizmente, isto aplica-se também a possíveis esquemas que tentam tirar proveito desta situação.

    Nos últimos dias, um volume consideravelmente elevado de esquemas sobre supostos apoios para a Turquia começaram a surgir pela Internet. Estes esquemas propagam-se, sobretudo, como formas de apoio direto para as vítimas do desastre, e na maioria das vezes como campanhas de angariação de fundos e doações.

    De acordo com o portal BleepingComputer, estes esquemas surgem nos mais variados formatos e sobre os mais variados meios. Uma das principais formas de propagação tem vindo a ser o Twitter, onde falsas contas de apoio às vítimas são criadas, levando os interessados em doar para sites externos ou até links de doações diretamente no PayPal.

    O que torna este género de esquemas ainda mais convincentes encontra-se sobre o facto que estão a usar diretamente o domínio do PayPal para as doações. As vítimas podem olhar apenas para este ponto, e considerar que são doações legitimas, quando na verdade estão a ser feitas para indivíduos que apenas estão a tentar tirar proveito da situação.

    Várias contas no Twitter estão também a partilhar links para o PayPal.me, que é normalmente usado para doações a pessoas individuais, mas onde a causa referida será para juntar dinheiro para ajudar as vítimas do desastre.

    Este género de esquemas, no entanto, não usa apenas o PayPal como forma de angariar dinheiro. Existem também várias contas de bots no Twitter que estão a usar o sistema de respostas da plataforma para incentivar a doações para carteiras de criptomoedas.

    No entanto, como se isso não fosse suficiente, quem realiza este género de esquemas encontra-se ainda a propagar os mesmos sobre falsos sites de doações, que são depois enviados sobre campanhas de spam ou até em publicidade diretamente em outras plataformas.

    Estes sites possuem um aspeto aparentemente legitimo, mas no final o objetivo será similar, levando os utilizadores a realizar doações pensando que estariam a ajudar as vítimas.

    exemplo de falso site de doações

    Existem também emails que se estão a fazer passar por instituições reconhecidas no mercado, como a UNICEF, levando as vítimas a realizarem doações.

    Existem pela Internet vários meios legítimos de realizar doações para ajuda das vítimas na Turquia e Síria, sendo que os potenciais interessados em o realizar devem garantir que usam entidades oficiais e legitimas, evitando aceder a plataformas desconhecidas e enviadas sobre meios “desapropriados”.

    Várias instituições reconhecidas no mercado estão também a  criar campanhas de ajuda humanitária para o pais, pelo que verifique individualmente com estas se existem formas de ajudar.

  • PayPal confirma que vai despedir 2000 funcionários

    PayPal confirma que vai despedir 2000 funcionários

    PayPal confirma que vai despedir 2000 funcionários

    O PayPal junta-se na lista de empresas que vão realizar novos despedimentos, tendo sido confirmado que a plataforma de pagamentos vai cortar cerca de 2000 postos de trabalho.

    De acordo com o comunicado da empresa, o presidente e CEO do PayPal, Dan Schulman, confirmou que os despedimentos devem acontecer durante as próximas semanas, e que algumas partes da empresa vão ser mais afetadas do que outras.

    Schulman afirma que os funcionários que venham a ser despedidos terão acesso a todos os benefícios que a empresa tenha de fornecer. Foi ainda deixada uma mensagem de agradecimento pelo trabalho prestado dentro da empresa ao longo dos últimos anos.

    O executivo deixou ainda claro que esta decisão foi tomada com base nas mudanças no mercado global, que se encontram a afetar várias empresas e da qual a PayPal não escapa. A medida vai permitir também melhorar o foco da plataforma sobre determinadas áreas chave da mesma.

    Com esta confirmação, o PayPal junta-se na mais recente empresa a realizar cortes, de uma lista que inclui nomes como a Meta, Google, Twitter, entre outros. Ainda de forma recente a Google confirmou que iria despedir cerca de 12.000 funcionários, o que representa cerca de 6% da sua força laboral.

  • Twitter avança com ideia de se tornar uma plataforma de pagamentos

    Twitter avança com ideia de se tornar uma plataforma de pagamentos

    Twitter avança com ideia de se tornar uma plataforma de pagamentos

    O Twitter tem vindo a passar por inúmeras mudanças desde que Elon Musk entrou na direção da empresa, na ideia de tornar o serviço algo rentável. Uma dessas medidas pode ser encontrada sobre o Twitter Blue, que fornece as utilizadores extras na plataforma, incluindo a verificação da conta, pelo custo de 8 dólares mensais.

    No entanto, parece que a plataforma se encontra agora focada em tornar também uma rival para serviços como o PayPal ou o Apple Pay. Dentro das ideias mais recentes de Musk pode encontrar-se a possibilidade de a empresa vir a tornar-se também uma plataforma de pagamentos, facilitando esta tarefa para os seus utilizadores.

    De acordo com o Financial Times, o Twitter começou a obter licenças junto das autoridades norte-americanas, no sentido de atuar como uma plataforma de pagamentos. Além disso, acredita-se que a plataforma já se encontre a desenvolver o seu sistema de pagamentos dedicados, e que brevemente devem ser reveladas novidades nesse sentido.

    A medida vai de encontro com a ideia de Musk em tornar o Twitter como uma aplicação focada “para tudo”. Esta ideia foi algo que o mesmo deixou claro em meados de Novembro, quando referiu que pretendia que o Twitter fosse uma app dedicada para realizar compras, pagamentos, transferências de dinheiro entre utilizadores e similares.

    De forma recente, durante a apresentação dos resultados financeiros da empresa, Musk terá referido para os investidores que espera que a plataforma venha a ter receitas de 1.3 mil milhões de dólares até 2028. Se esta meta vai ser atingida ou não ainda será algo para ver.

  • PayPal alerta para contas comprometidas em roubo de credenciais

    PayPal alerta para contas comprometidas em roubo de credenciais

    PayPal alerta para contas comprometidas em roubo de credenciais

    O PayPal encontra-se a enviar uma notificação para milhares de utilizadores, dos quais a empresa acredita que tenham sido alvo de acessos indevidos nas suas contas através de roubo de credenciais.

    O ataque não será diretamente aos sistemas do PayPal, mas a empresa afirma ter verificado um crescente número de contas acedidas por terceiros, que obtiveram os dados de acesso a partir de outros leaks na internet – por exemplo, de contas que foram roubadas noutra plataforma e possuem os mesmos dados de login para a conta no PayPal.

    Segundo o comunicado da empresa, nos últimos dias foram verificados vários acessos indevidos a contas por este género de ataque. Face aos mesmos, a empresa decidiu começar a notificar os utilizadores afetados.

    Segundo a empresa, entre 6 de dezembro e 8 de Dezembro de 2022, registaram-se cerca de 35.000 contas comprometidas na plataforma através deste género de ataque. Apesar de os sistemas da empresa terem identificado o ataque às contas, e na grande maioria bloquearam o acesso, a empresa decidiu avançar com uma investigação mais aprofundada.

    No dia 20 de Dezembro, esta terá confirmado que os acessos estariam a ser feitos através do roubo de senhas em plataformas de terceiros, e tentativas de login nas contas via o PayPal. A empresa sublinha que não foi alvo de qualquer ataque e que o roubo de senhas não ocorreu sobre a sua plataforma ou sistemas.

    Os utilizadores afetados deverão ter de realizar o reset das suas senhas para voltar a ter acesso às contas. Os mesmos serão ainda notificados via email do caso, com mais informações sobre como proceder.

    O PayPal recomenda ainda que os utilizadores ativem a autenticação em duas etapas, para garantir uma camada adicional de segurança para as contas. Desta forma, mesmo que a senha de acesso na conta seja comprometida, será mais difícil realizar o acesso sem a validação do utilizador.

  • Chrome começa a receber suporte às Passkeys

    Chrome começa a receber suporte às Passkeys

    Chrome começa a receber suporte às Passkeys

    Os utilizadores do Google Chrome agora possuem acesso ao novo sistema de Passkeys, que pretende melhorar a segurança das contas dos utilizadores excluindo a necessidade de usar diretamente as senhas das mesmas.

    Este novo sistema tinha vindo a ser testado desde outubro, mas a Google encontra-se agora preparada para integrar o mesmo sobre a versão estável do Chrome para todos os utilizadores.

    A passkey trata-se de um ID único de cada conta, que se encontra armazenado no sistema, smartphone ou em dispositivos externos, como uma chave USB, a qual permite que os utilizadores possam realizar a autenticação em sites na web com apenas uma simples e rápida verificação de identidade – o que pode ser feito, por exemplo, pelo reconhecimento facial do smartphone ou da impressão digital.

    Este novo sistema permite que se retire da equação um possível ponto de problemas: a senha. Os sistemas que tenham as Passkeys ativas podem permitir aos utilizadores o login direto nas contas, sem que tenham de ser fornecidas senhas para a tarefa. Dessa forma, mesmo que a plataforma seja comprometida, a senha não se encontra acessível – porque nunca existiu.

    Este sistema encontra-se desenhado sobre a arquitetura FIDO, a qual é adaptada para praticamente qualquer sistema atualmente disponível. Várias empresas já se encontram a adotar o sistema de passkeys para as suas contas e plataformas, permitindo aos utilizadores terem mais segurança e simplicidade no acesso.

    A funcionalidade encontra-se atualmente disponível para o Chrome em todos os sistemas onde a versão 108 do mesmo também se encontra acessível.

    Obviamente, ainda dependerá dos próprios sites integrarem essa funcionalidade de forma direta. Portanto não espere usar a funcionalidade num vasto conjunto de sites para começar.

    De momento apenas alguns sites como o PayPal contam com o suporte para a funcionalidade, mas espera-se que a lista venha a aumentar nos próximos meses.

  • Dados de cartões de crédito estão cada vez mais na mira dos atacantes

    Dados de cartões de crédito estão cada vez mais na mira dos atacantes

    Dados de cartões de crédito estão cada vez mais na mira dos atacantes

    De tempos a tempos surgem campanhas de malware focadas para os mais variados fins, mas uma recente que tem vindo a propagar-se em força foca-se em roubar dados de cartões de crédito.

    Segundo os investigadores da empresa de segurança Group-IB, nos últimos tempos os grupos de hackers tendem a focar-se mais em obter dados de cartões de crédito, criando campanhas para tal que tentam afetar os utilizadores de grandes plataformas – com destaque para utilizadores da Amazon, PayPal, Roblox e Steam.

    A grande maioria das campanhas propagam-se através de esquemas de phishing, diretamente enviados para potenciais vitimas, e onde estas são enganadas a fornecerem dados de pagamento em plataformas falsas das entidades visadas.

    No entanto, o roubo pode também acontecer através de malware que esteja instalado nos dispositivos dos utilizadores – ou pelo simples e antiquado método de “tentativa e erro”, usando senhas reconhecidas para tentarem aceder a contas de potenciais vitimas.

    dados roubados pelos criminosos

    Os investigadores apontam que, apesar de a maioria dos grupos de hackers focarem-se em usar apenas um esquema para obterem os dados, de forma a facilitar toda a operação, existem alguns que optam por diversificar os meios de ataque, de forma a tentarem chegar a ainda mais vitimas.

    O mais grave deste género de campanhas será que as mesmas não se focam apenas para utilizadores específicos, mas sim para “toda” a internet em geral. Desde que as vítimas tenham potencial interesse para os atacantes – que neste caso será dinheiro na conta – poderão ser alvos.

    A Amazon e o PayPal continuam a ser as principais plataformas de interesse para os atacantes. No entanto, tem vindo a ser verificado um aumento também sobre plataformas de comunidades gaming, como é o caso do Roblox, Steam, Epic Games Store, entre outras.

    Como sempre, uma das primeiras linhas de defesa parte dos próprios utilizadores, que devem ter cuidado sobre os conteúdos que acedem online, além de terem práticas de segurança consideradas – nos dias de hoje – como essenciais.

  • Atenção: Existe uma nova taxa para contas inativas no PayPal

    Atenção: Existe uma nova taxa para contas inativas no PayPal

    Atenção: Existe uma nova taxa para contas inativas no PayPal

    O PayPal realizou recentemente uma nova alteração nos seus Termos de Serviço, sendo que uma das mudanças mais importantes dos mesmos será a nova taxa de conta inativa na plataforma.

    Sobre os novos termos, quem tenha uma conta do PayPal sem uso durante mais de 12 meses poderá ter de começar a pagar uma taxa de inatividade. Esta taxa vai começar a ser aplicada em todas as contas que não tenham atividade durante este período, e que tenham saldo positivo nas mesmas. O preço desta taxa pode atingir os 10 euros.

    Nos casos de contas sem saldo, as mesmas passarão a ficar sujeitas a encerramento após 60 dias – passado o período de 12 meses sem atividade.

    É importante notar que esta taxa não era propriamente nova, sendo que a empresa já a tinha aplicado em alguns países em 2021, mas agora vai expandir-se para todos os países onde o PayPal opera, certamente afetando um número mais elevado de utilizadores.

    paypal novos termos com fee

    A empresa sublinha que todos os clientes que tenham contas dentro deste estado serão previamente notificados, e tudo o que necessitam de fazer será aceder às suas contas para evitarem o pagamento.

    A empresa sublinha ainda que a medida vai começar a ser aplicada a partir de 13 de Dezembro de 2022. De notar que as contas que tenham saldo, mas menos de 10 euros, serão ainda cobradas com o valor máximo existente nas mesmas.

    Esta taxa encontra-se a ser aplicada como forma de garantir que as contas dos utilizadores estão efetivamente ativas na plataforma, evitando também contas falsas ou sem uso no serviço, que muitos utilizadores podem acabar pode deixar na plataforma durante anos.

    É importante notar que, para evitar a taxa, tudo o que os utilizadores necessitam de fazer será acederem à sua conta – não existe necessidade imediata de se realizar pagamentos. O simples ato de login irá marcar a conta como ativa novamente, evitando a taxa.

  • Twitter pode criar sistema dedicado de pagamentos

    Twitter pode criar sistema dedicado de pagamentos

    Twitter pode criar sistema dedicado de pagamentos

    O Twitter já tinha vindo a testar a capacidade de os utilizadores terem uma forma de realizar pagamentos diretamente na plataforma, mas parece que este vai ser uma das áreas de aposta de Elon Musk.

    De acordo com os mais recentes rumores, o Twitter pode em breve vir a implementar um sistema de pagamentos dedicados, que iria deixar de obrigar ao uso dos atuais sistemas da App Store da Apple ou da Google Play Store.

    Durante uma conversa Q&A feita sobre a plataforma, Elon Musk deixou a ideia que pretende integrar um sistema que permita aos utilizadores enviarem mais facilmente dinheiro pelo Twitter. Basicamente, a ideia seria criar um sistema onde os utilizadores pudessem interligar as suas contas bancárias, e rapidamente enviar pagamentos para outros utilizadores no Twitter ou criadores de conteúdos.

    Apesar de ainda poder demorar algum tempo até que algo concreto venha a surgir na plataforma, de acordo com o The New York Times, a empresa já terá recentemente registado um pedido junto das autoridades norte-americanas para poder realizar o processamento de pagamentos no futuro.

    Durante a pequena discussão, Musk referiu que este novo sistema pode ser aproveitado fortemente pelos criadores, como meio de permitir rapidamente obterem fundos dos seus seguidores nos mais variados formatos. A interligação com as contas bancárias será outro ponto importante, pois evitaria necessitar de um sistema onde fossem adicionados diretamente cartões de crédito – seria um funcionamento similar ao que já acontece atualmente no PayPal, onde os fundos podem ser retirados diretamente da entidade bancária.

    Seja como for, esta ideia é para já apenas isso: uma ideia sem nada ainda concreto criado. O Twitter encontra-se em fortes mudanças, e espera-se que a empresa venha a focar-se primeiro em algumas funcionalidades mais importantes para tentar chegar ao ponto que Elon Musk pretende: aumentar as receitas da empresa.

  • IA e Blockchain: Duas tecnologias que estarão em foco em 2023

    IA e Blockchain: Duas tecnologias que estarão em foco em 2023

    IA e Blockchain: Duas tecnologias que estarão em foco em 2023

    Com o ano a chegar ao fim, é a altura certa para se fazerem retrospetivas e previsões para 2023. A evolução tecnológica não dá mostras de abrandar e quem quer estar na linha da frente tem que estar pronto para as novidades.

    Como já é tradição, a AWISEE, uma agência de marketing digital de Lisboa, apresenta a sua previsão de tendências tecnológicas para o próximo ano. Para 2023, esta empresa acredita que as principais novidades estarão na implementação de novas soluções que incorporam inteligência artificial (IA) e blockchain.

    Inteligência artificial: uma tecnologia omnipresente

    Apesar de já se falar em inteligência artificial há bastante tempo, a maioria das pessoas não tem a noção de quanto esta tecnologia está presente na nossa vida. A inteligência artificial é utilizada no nosso quotidiano, muitas vezes de forma invisível. Sempre que fazemos uma pesquisa num motor de busca, quando nos surgem recomendações de artigos para comprar, ou até mesmo quando viajamos em transportes, estão presentes algoritmos inteligentes.

    O impacto da IA na nossa sociedade é tal, que o CEO da Google, Sundar Pichai, classifica esta tecnologia como o passo com maior impacto na história da civilização humana, considerando até que será mais importante do que o fogo ou a eletricidade. Uma informação que sem dúvida é ousada, mas que retrata bem a presença desta tecnologia na sociedade moderna.

    Hoje, assistimos ao surgimento de diversas plataformas de IA “como um serviço”, que tornam mais acessível a entrada nesta tecnologia. Isto significa que irão surgir mais produtos e serviços com suporte em IA.

    O conteúdo sintético também será uma das tendências para 2023. Ou seja, irá aumentar o volume de conteúdos criados por inteligência artificial. Iremos ter mais música, sons, imagens e textos, escritos recorrendo à IA.

    Inteligência artificial

    Adicionalmente, a crescente popularidade desta tecnologia fará com que os especialistas em IA sejam particularmente requisitados no mercado de trabalho.

    Blockchain: Garantia de confiança

    Principalmente no que diz respeito às transações online, é essencial garantir a confiança entre o emissor e o recetor. Ao longo do tempo, esse papel tem sido desempenhado por intermediários, que assim ocupavam uma posição privilegiada.

    Diversos intervenientes participam na execução das transações online. Empresas como o PayPal ou mesmo instituições bancárias conhecem as nossas identidades. Os serviços de verificação anti fraude também realizam a sua análise. Em suma, existem diversos serviços centralizados que processam segmentos da informação associada à operação. Esta diversidade de participantes pode originar problemas, caso um dos elos da cadeia não faça uma gestão eficiente das suas obrigações.

    Em 2023, as questões de segurança passarão pela descentralização. O que isto significa? Que o controlo das operações será retirado das organizações, empresas ou governos. O blockchain representa um sistema de redes descentralizadas, as quais são construídas em torno da encriptação. Funciona como uma cadeia de blocos que pode armazenar ou até executar programas. Os blocos estão espalhados por diversos computadores e não podem ser afetados por nenhuma entidade que esteja não autorizada.

    Através da descentralização serão alcançadas novas formas de fazer transações e de comunicar. Os negócios serão fortemente influenciados por estas tecnologias. As próprias máquinas irão beneficiar da possibilidade de realizar transações em série, de forma segura. Desta forma, será possível automatizar processos de negócios e industriais.

    Várias grandes empresas, incluindo gigantes do mundo da moda como a Balenciaga e a Prada já apostam de forma firme no blockchain, oferecendo versões únicas de produtos de luxo que podem ser exibidas no mundo virtual. Considerando que o metaverso continua a ganhar peso e que as pessoas se mostram disponíveis para passar cada vez mais horas nestes mundos virtuais, então, faz sentido incentivar à compra de itens digitais exclusivos.

  • PayPal vai começar a suportar sistema de login via passkey

    PayPal vai começar a suportar sistema de login via passkey

    PayPal vai começar a suportar sistema de login via passkey

    O PayPal vai ser uma das primeiras grandes empresas no mercado a suportar as novas passkeys. A empresa sublinha que, com esta medida, espera aumentar a segurança para os clientes e consumidores da plataforma.

    De acordo com o comunicado da empresa, os dados mais recentes apontam que 81% das 2.6 mil milhões de contas atacadas na plataforma em 2017 foram derivadas de roubos de senhas. Como tal, faz todo o sentido para a empresa fornecer um formato de login mais seguro para os utilizadores, ainda mais tendo em conta que o PayPal fornece serviços financeiros para os seus utilizadores.

    A empresa acredita que, com a chegada das passkeys, os utilizadores possam obter mais segurança para as suas contas, mas ao mesmo tempo podem também contar com formas mais rápidas de realizarem os pagamentos online. Para os utilizadores, deixaria de ser necessário o uso de senhas para aceder às contas ou para confirmar os pagamentos realizados, já que as passkeys tratariam desse problema mais rapidamente.

    Para já, esta novidade vai encontrar-se disponível apenas para os utilizadores em dispositivos da Apple. Quando os utilizadores acederem através da app ou de um dispositivo da Apple suportado, serão questionados para ativarem a passkey nas suas contas. Desta forma, da próxima vez que forem realizar o acesso à plataforma, não vão necessitar de senhas para esse acesso.

    De notar que a novidade encontra-se, para já, limitada a utilizadores nos EUA.

  • Nova campanha de Typosquatting tenta enganar vítimas no Android e Windows

    Nova campanha de Typosquatting tenta enganar vítimas no Android e Windows

    Nova campanha de Typosquatting tenta enganar vítimas no Android e Windows

    Se vai descarregar um novo programa pela Internet, talvez seja melhor ter atenção ao domínio que se encontra verdadeiramente a aceder. De forma recente, uma nova campanha de Typosquatting tem vindo a afetar milhares de utilizadores, tendo como alvo os utilizadores de sistemas Windows e Android.

    Typosquatting consiste num ataque em que as vítimas pensam estar a aceder ao site correto de uma determinada empresa ou produto, quando na verdade estão a aceder a um domínio similar, mas controlado por atacantes – e onde normalmente se leva ao roubo de dados pessoais ou download de malware para os sistemas.

    De acordo com o portal BleepingComputer, recentemente uma nova campanha deste género tem vindo a propagar-se, com foco para os utilizadores do Windows e Android, levando os mesmos a falsos sites que se assemelham aos verdadeiros, mas onde o objetivo será levar ao download de malware para o sistema.

    No caso do Android, os sites tendem a ser cópias de plataformas como o Google Play, APKCombo e APKPure, onde os sites são alterados para integrarem malware que os utilizadores são incentivados a descarregar – com o pretexto de ser uma atualização de software necessária. Existem ainda sites dedicados para determinadas aplicações, como é o caso de nomes do PayPal, Snapchat, VidMate e TikTok, onde os sites indicam o download direto das APK para as diferentes plataformas – mas que são, na verdade, malware para o sistema.

    No caso de sistemas Windows, a campanha parece focar-se em mais de 90 domínios diferentes, os quais abrangem vários softwares usados dentro do sistema. Se os utilizadores realmente descarregarem o malware para o sistema, acabam por ter os seus dados comprometidos.

    exemplo de site malicioso a distribuir malware para windows

    Um dos exemplos encontra-se sobre o “Visual Studio Code”, um software legitimo da Microsoft e focado para programadores, mas que se encontra a ser distribuído sobre vários domínios similares para tentar enganar as vítimas e levar à instalação de versões modificadas com malware.

    Uma das formas dos utilizadores se prevenirem deste género de ataques passa por validarem sempre o local de onde os conteúdos estão a ser descarregados, verificando se o site corresponde ao verdadeiro da entidade que se pretende.

  • PayPal revela novo programa de recompensas para os consumidores

    PayPal revela novo programa de recompensas para os consumidores

    PayPal revela novo programa de recompensas para os consumidores

    Faz aproximadamente três anos que o PayPal tinha confirmado a aquisição da Honey, uma plataforma de descontos e cupões online, focada em ajudar os consumidores a pouparem nas compras que realizem online.

    E agora, a plataforma ganha uma nova integração com um dos maiores serviços de pagamentos na Internet, através do novo programa “PayPal Rewards”. Inicialmente este programa vai encontrar-se limitado para os EUA, sendo que permite aos utilizadores terem algumas regalias quando realizam compras sobre alguns dos parceiros da empresa.

    Isto permite que, sobre os vendedores inscritos no PayPal Rewards, se possa ter acesso a algumas ofertas exclusivas para os consumidores, seja no formato de pagamentos cashback ou outros extras de oferta.

    De acordo com o comunicado da empresa, o PayPal Rewards vai facilitar a tarefa dos consumidores encontrarem cupões e descontos para as compras online, enquanto também irá ajudar a terem acesso a ofertas exclusivas.

    Este programa pretende ser um substituto ao Honey Gold, que a empresa revelou perto da altura em que também tinha confirmado a aquisição por parte do PayPal. No final, os utilizadores que realizem pagamentos através do sistema de PayPal – seja na app ou por via do website – estarão automaticamente a entrar para poderem beneficiar do PayPal Rewards.

    De notar que, para já, esta novidade apenas se encontra disponível nos EUA, sem previsões de quando vai chegar a mais países.

  • Falha no Coinbase impediu transferências durante várias horas

    Falha no Coinbase impediu transferências durante várias horas

    Falha no Coinbase impediu transferências durante várias horas

    Vários utilizadores do Coinbase confirmaram que, durante o dia de ontem, e por várias horas, foi impossível de retirar fundos das suas contas para qualquer entidade bancária nos EUA. O problema terá durado durante cerca de seis horas, com vários utilizadores a reportarem o problema.

    De acordo com a informação apresentada na página de status da plataforma, a falha terá começado a ocorrer devido a problemas na rede da Automated Clearing House, a entidade onde as transferências bancárias são realizadas em solo norte-americano. Ao que parece, um problema na mesma terá impossibilitado as tarefas de serem realizadas corretamente.

    Durante o período da falha, os utilizadores ainda poderiam realizar a compra de criptomoedas usando os seus cartões de crédito ou contas do PayPal, mas a compra usando a Conta bancária ou para a exportação dos fundos na mesma esteve durante várias horas inacessível.

    A partir do Twitter, a empresa veio, pouco tempo depois, confirmar o problema e indicar que o mesmo teria sido resolvido. A empresa sublinhou ainda que todos os fundos dos clientes estiveram seguros durante as falhas.

    Apesar de problemas poderem acontecer, tendo em conta que o Coinbase é uma das maiores plataformas do género atualmente no mercado, qualquer falha que tenha impacto sobre o funcionamento do mesmo será certamente sentida, e causa alguma preocupação junto de certos utilizadores. Felizmente, nada de grave adveio deste problema.

  • Microsoft Teams pretende criar sistema de pagamentos interno

    Microsoft Teams pretende criar sistema de pagamentos interno

    Microsoft Teams pretende criar sistema de pagamentos interno

    A Microsoft encontra-se a lançar algumas novidades para o Teams, sendo que uma das que vai começar em testes nas próximas semanas irá permitir aos utilizadores terem uma nova forma de realizar pagamentos pela plataforma.

    Serviços como o Zoom e Google Meet contam com sistemas de pagamentos integrados junto do PayPal, mas a aposta da Microsoft para o Teams é ligeiramente diferente. Invés de apostar numa plataforma externa para os pagamentos, a Microsoft pretende criar algo de raiz para uso no seu serviço, de forma a facilitar a tarefa dos utilizadores que pretendam realizar pagamentos pelo mesmo, embora ainda venha a contar também com possíveis integrações a plataformas externas.

    Segundo a nota deixada na lista de futuras funcionalidades do Microsoft 365, a ideia passa por criar uma forma de os utilizadores terem uma forma direta de realizar pagamentos durante as sessões do Teams, usando integrações com diferentes meios de pagamento – e não ficando limitados apenas a algumas entidades para tal. Teoricamente, isto indica que a plataforma iria ter algum meio de se integrar com diferentes entidades de pagamento, seja o PayPal ou não.

    Para já, no entanto, ainda nada de concreto terá surgido deste plano. A ideia ainda está numa fase bastante inicial, e portanto ainda deve demorar algum tempo até que venha a ser implementada.

  • Estado do Colorado vai começar a permitir pagamento de impostos por criptomoedas

    Estado do Colorado vai começar a permitir pagamento de impostos por criptomoedas

    Estado do Colorado vai começar a permitir pagamento de impostos por criptomoedas

    O estado do Colorado vai ser o primeiro nos EUA a aceitar o pagamento de impostos sobre criptomoedas.

    De acordo com o portal Bitcoin Magazine, este é o primeiro estado nos EUA a começar a aceitar os pagamentos usando criptomoedas dos impostos, embora os utilizadores ainda tenham de ter uma conta do PayPal para realizar a medida.

    Jared Polis, governador local, revelou esta novidade durante o evento Denver Startup Week, como uma forma de incentivar o uso das criptomoedas no estado. Os cidadãos vão poder usar as suas contas do PayPal, com criptomoedas associadas, para realizarem o pagamento de vários impostos – tanto para individuais como para empresas.

    Desta forma, as autoridades do Colorado passam a considerar as criptomoedas como um dos meios de pagamento aceites, juntamente com os tradicionais métodos que já existiam até à data. Obviamente, caberá a cada utilizador escolher o método que pretende para realizar o seu pagamento.

    No entanto, as autoridades afirmam que apenas contas pessoais do PayPal poderão ser usadas para o pagamento de criptomoedas – limitação que pode vir a ser removida no futuro. Existem ainda taxas adicionais pelo uso deste método de pagamento que poderão variar conforme o imposto.

  • TikTok alegadamente alvo de roubo de dados sobre milhões de utilizadores

    TikTok alegadamente alvo de roubo de dados sobre milhões de utilizadores

    TikTok alegadamente alvo de roubo de dados sobre milhões de utilizadores

    O TikTok é uma das plataformas que mais atenção tem vindo a ganhar nos últimos meses, cativando um crescente número de utilizadores. No entanto, existem agora rumores que a plataforma pode ter sido alvo de um ataque, onde terão sido acedidas informações internas da mesma e dos seus utilizadores.

    O utilizador do Twitter conhecido como @AggressiveCurl revelou ter obtido acesso a uma das bases de dados da empresa, onde se encontram alegadamente milhares de informações respeitantes à plataforma e aos seus utilizadores.

    Ainda não existem informações claras sobre os conteúdos que os atacantes terão obtido, mas as imagens reveladas sobre os dados apontam para tabelas associadas com contas de utilizadores e informações da própria plataforma, incluindo o código fonte de alguns dos serviços internos da mesma.

    mensagem publicada pelo atacante

    Acredita-se que as bases de dados acedidas possam conter informações associadas com mais de 1.6 mil milhões de registos. Numa publicação criada pelos alegados atacantes, sobre um site focado para a partilha destes roubos de dados, é indicado que os dados incluem informações de menores e dados considerados como sensíveis.

    Os dados incluem informação tanto da app principal do TikTok como da sua variante usada na China, a Douyin. Existe também a indicação de que dados associados com a aplicação de mensagens WeChat também poderiam ter sido comprometidos.

    dados alegadamente roubados do tiktok

    A confirmar-se, esta falha pode ter graves consequências para a plataforma e os seus utilizadores, uma vez que os dados apontam para a existência de informação associada com os utilizadores da mesma. Desconhece-se quais os dados concretos que podem ter sido obtidos, embora as amostras indicadas nas imagens apontam para conteúdos como nomes, números de telefone, informações associadas às contas, entre outros dados sensíveis das mesmas. Existem ainda registos associados com pagamentos do PayPal, mas desconhecem-se informações sobre os dados contidos nas tabelas.

    É importante sublinhar que, até ao momento, não existe uma confirmação oficial do TikTok relativamente ao roubo dos dados. Além disso, a informação conhecida sobre os mesmos ainda é bastante limitada. Os atacantes terão divulgado algumas das tabelas roubadas, as quais aparentam indicar dados pessoais, mas sem uma confirmação clara da empresa sobre o ataque.

  • Dell vai deixar cessar as operações na Rússia

    Dell vai deixar cessar as operações na Rússia

    Dell vai deixar cessar as operações na Rússia

    Ao longo dos últimos meses várias empresas têm vindo a aplicar sanções contra a Rússia, ou a sair completamente do pais derivado das várias ações do mesmo contra a Ucrânia. Entre os nomes que aplicaram medidas encontra-se a MasterCard, PayPal, Visa e Microsoft. A esta lista junta-se agora a Dell.

    De acordo com a Reuters, a Dell terá fechado os escritórios da sua filial russa em Agosto, tendo assim confirmado o fim de todas as atividades no pais. De relembrar que, antes desta medida, a empresa já tinha começado a suspender todas as vendas tanto na Ucrânia como na Rússia em meados de Fevereiro, na altura indicando que iria monitorizar a evolução da situação.

    O encerramento dos escritórios, no entanto, será um passo mais avançado, que praticamente confirma que a empresa vai deixar de realizar qualquer negócio na Rússia a partir deste momento.

    De notar que a Dell é uma das principais fornecedoras de equipamentos de redes e servidores para a Rússia, portanto esta medida pode ter um grande impacto para o setor TI do pais. No entanto, as autoridades russas menosprezam esta situação, indicando que vários funcionários da Dell já terão sido transferidos para as empresas associadas com o governo Russo, mantendo assim as atividades fora desta.

    Esta é, no entanto, mais uma pressão para as entidades russas, que deixam assim de ter mais um grande nome da indústria no pais e a realizar as suas atividades no mesmo, o que poderá prejudicar consideravelmente as atividades russas no campo.

  • Esquema do PayPal engana até os utilizadores mais atentos

    Esquema do PayPal engana até os utilizadores mais atentos

    Esquema do PayPal engana até os utilizadores mais atentos

    De tempos a tempos surgem formas engenhosas de se criar esquemas pela Internet, e o mais recente pode enganar até os utilizadores mais atentos, sobretudo para quem use o PayPal para compras online.

    De acordo com o portal Krebs On Security, um novo esquema encontra-se a usar o próprio PayPal para enganar vítimas desatentas. O esquema começa quando a vítima recebe um email de uma aparente cobrança, com valores elevados.

    O email pode, à partida, parecer suspeito, mas se formos analisar os detalhes, podemos verificar que a mensagem foi efetivamente enviada pelo PayPal. A mensagem surge com o endereço tradicional da plataforma, e foi efetivamente enviada dos servidores do sistema de pagamento, chegando à caixa de entrada.

    No conteúdo da mensagem surge a indicação de que foi criada uma nova fatura, no valor de 600 dólares – embora o valor possa variar – e que o utilizador deve aceder para realizar o pagamento. Junto a esta fatura surge ainda uma nota, que surge como tendo sido enviada pelo PayPal, a indicar que foi identificada uma atividade suspeita pela conta do utilizador, e que este deve ligar para um número de telefone de forma a resolver a situação.

    O interessante deste esquema encontra-se mesmo na forma como a mensagem foi enviada. Os atacantes estão a aproveitar o sistema de criação de faturas do PayPal para enviar este género de esquema. O PayPal permite que qualquer vendedor possa criar uma fatura, enviando a mesma para o cliente.

    exemplo de falsa fatura

    O problema encontra-se no facto que os vendedores também podem colocar qualquer nota sobre a mensagem, o que é aproveitado para tentar levar as vítimas a ligarem para o número de telefone – sobre o pretexto de se tratar do suporte do PayPal quando estariam a ligar para os atacantes.

    Como a fatura foi criada diretamente pelo PayPal, a mensagem é enviada também pelos sistemas do serviço, dai que é totalmente “legitima”, e consegue passar todos os filtros de spam – porque foi efetivamente enviada da fonte segura.

    A única forma que os utilizadores podem identificar o esquema seria, possivelmente, com os erros gramaticais e na tradução feita sobre a suposta mensagem deixada pelo vendedor. Se a vítima ligar para o número que se encontra referido no email, os atacantes procedem com o ataque, e tentam roubar o máximo de informação e dinheiro possível.

    As mensagens parecem estar a ser enviadas de contas roubadas do PayPal Business, ou criadas especificamente para os ataques – embora neste ponto se deva ter atenção que este género de contas necessita de várias validações, das quais os atacantes podem não conseguir completar.

  • Indonésia bloqueia Steam, PayPal e vários outros serviços na Internet

    Indonésia bloqueia Steam, PayPal e vários outros serviços na Internet

    Indonésia bloqueia Steam, PayPal e vários outros serviços na Internet

    As autoridades da Indonésia revelaram ter bloqueado o acesso a vários serviços online, por não terem seguido as leis locais. Entre os serviços bloqueados encontra-se a Steam, PayPal e várias outras plataformas largamente usadas pela internet.

    De acordo com a agência Reuters, em causa encontra-se a nova lei conhecida como MR5, que obriga as empresas associadas ao fornecimento de serviços a registarem-se sobre uma base de dados locais com o governo da Indonésia. Esta lei pretende garantir mais controlo para as autoridades locais removerem conteúdos das plataformas caso as mesmas vejam tais conteúdos como irregulares.

    Como exemplo, em pedidos considerados como urgentes, as entidades possuem apenas 4 horas para remover os mesmos das suas plataformas, ou enfrentam possíveis multas pesadas. Várias empresas tentaram seguir a nova lei, o que não parece ter sido fácil devido ao relativo curto espaço de tempo desde que a medida foi anunciada até entrar em vigor.

    Entre algumas das empresas que já se encontram bloqueadas no pais encontra-se o PayPal e a Valve, que agora deixam de poder fornecer os seus serviços sobre o mesmo. Isto inclui o sistema de pagamentos do PayPal, que agora fica bloqueado para todos os utilizadores e empresas na Indonésia, juntamente com o acesso aos vários serviços da Valve, onde se encontra a Steam.

    De notar que existem várias plataformas que apelidam esta nova lei do governo da Indonésia como mais uma medida de censura online. A MR5 é vista como uma forma de se aplicar censura e bloqueios a plataformas mais rapidamente, tanto que a EFF apelida a medida como sendo grave para a privacidade e direitos de liberdade de expressão dos utilizadores na internet.

    Também os cidadãos da Indonésia parecem descontentes com a medida, criando campanhas nas redes sociais contra a medida do governo, prevendo o uso da mesma como forma de censura para os mesmos.

  • Recebeu uma confirmação de pagamento do PayPal? Cuidado, pode ser fraude

    Recebeu uma confirmação de pagamento do PayPal? Cuidado, pode ser fraude

    A Avanan alerta para uma nova ciberameaça que se aproveita da marca Paypal. Em novembro, a Check Point Software informava de um ataque semelhante com a Amazon. Os atacantes aproveitavam-se de links legítimos da Amazon, incitando o utilizador a realizar uma chamada telefónica para cancelar um pedido fictício.

    Agora, foi descoberta uma campanha idêntica, desta vez utilizando a identidade do Paypal. À semelhança do que aconteceu com a Amazon, a única forma de “cancelar” o pedido de pagamento é fazendo uma chamada telefónica. Desde abril de 2022, os investigadores da Avanan identificaram um aumento do número de ciberataques com base na imitação de marcas populares, como o Paypal. Nestes ataques, os utilizadores recebem um e-mail de confirmação de pagamento de um suposto pedido com indicação de que para cancelar esse mesmo pagamento devem contactar um número telefónico de assistência. Nesta chamada, os atacantes tentarão extorquir informação.

    Metodologia de ataque

    Os atacantes enviam o que parece ser um pedido de confirmação de pagamento do Paypal. Neste e-mail, o utilizador é informado de que comprou mais de 500 dólares em DogeCoin. Para cancelar o pedido, há uma indicação de um número de telefone para assistência ao cliente.

    exemplo de falso pagamento

    A ideia não é apenas obter informação financeira, mas também o número de telefone do utilizador final. Esta tática assenta na recolha de contactos telefónicos. Assim, em vez de procurar obter credenciais para logins online, recolhe facilmente o contacto através da função de identificação de chamadas, o que permite os atacantes realizar uma série de ataques, quer através de mensagens de texto, como chamadas ou mesmo WhatsApp.

    De acordo com a investigação, o número que aparece no e-mail está sediado no Havai, estando relacionado com outras campanhas maliciosas passadas. Quando o utilizador telefona, é lhe pedido o número do cartão de crédito e CVV para “cancelar” a cobrança. O sucesso deste ataque explica-se também pela inexistência de um link clicável malicioso. Quando existem links maliciosos num corpo de e-mail, a própria solução de segurança do correio eletrónico pode verificá-los, bloqueando-os se for o caso. Uma vez que o ataque se baseia meramente em táticas de engenharia social, a deteção é mais difícil.

    “As grandes marcas de pagamento são das mais imitadas porque os utilizadores tendem a confiar nos seus e-mails. Para evitar estes ataques, é crucial que os utilizadores estejam alerta e tenham conhecimentos básicos de cibersegurança que lhes permitam identificar qualquer intenção maliciosa. Empresas como a Paypal, Amazon ou Microsoft são claramente um objetivo para os atacantes, pelo que deve ter-se atenção acrescida quando somos confrontados com qualquer pedido de informação pessoal,” alerta Rui Duro, Country Manager da Check Point Software Technologies.

    Práticas de segurança para evitar ameaças como esta:

    1. Verifique o endereço de correio eletrónico do remetente.
    2. Verifique a conta PayPal e confirme a legitimidade do pagamento.
    3. Não inclua grandes empresas nas listas de permitidos, uma vez que estas tendem a estar entre as mais imitadas.
    4. Não ligue a números desconhecidos.
  • PayPal vai permitir distribuir pagamentos por 24 meses

    PayPal vai permitir distribuir pagamentos por 24 meses

    Recentemente a Apple revelou que iria lançar um programa de pagamento faseado para os utilizadores, que permitiria distribuir os pagamentos do Apple Pay por vários meses. E agora chega a confirmação que uma das maiores plataformas de pagamentos na internet também deverá seguir essa ideia.

    O PayPal confirmou que vai lançar um novo sistema de pagamentos faseados, que permitem aos utilizadores distribuir os pagamentos feitos pela plataforma em até 24 meses. Este novo sistema pode ser usado por compras entre 199 e 10.000 dólares, sobre um vasto conjunto de entidades bancárias – infelizmente a maioria apenas nos EUA.

    Durante compras selecionadas para aproveitarem esta funcionalidade, os utilizadores poderão selecionar a opção de pagamento mensal, que permite distribuir esse valor. Caso o pedido seja aceite, os pagamentos serão feitos com base no período escolhido.

    Os utilizadores podem ainda configurar para que esses pagamentos sejam realizados diretamente das suas contas do PayPal ou dos cartões de crédito associados à mesma.

    Infelizmente este sistema parece estar ativo apenas para entidades bancárias nos EUA, e não existe a confirmação de quando vai chegar a mais países.

  • PayPal começa a permitir retirada de criptomoedas para plataformas externas

    PayPal começa a permitir retirada de criptomoedas para plataformas externas

    O PayPal tem vindo a ter uma presença tímida no mercado das criptomoedas, no entanto, a empresa começou a abrir a possibilidade de os utilizadores terem as suas carteiras de criptomoedas na plataforma.

    Pouco depois de ter começado a permitir a compra de criptomoedas, a plataforma também começou a permitir usar esses fundos para realizar pagamentos pelo serviço, sobre as plataformas suportadas. E agora, esta encontra-se a dar o próximo passo, permitindo que os utilizadores possam transferir as suas criptomoedas para outras plataformas e utilizadores.

    Com a nova medida, os utilizadores poderão usar as suas carteiras para transferir criptomoedas para outros utilizadores ou até outras plataformas externas. O sistema irá funcionar sobre as criptomoedas BTC, ETG, LTC e BCH.

    A plataforma afirma que esta funcionalidade tem vindo a ser uma das mais requeridas pelos utilizadores do PayPal desde que o serviço começou a aceitar o mesmo. E como tal, este vai permitir expandir o uso dos cripto activos, ao mesmo tempo que permite aos utilizadores manterem total segurança e controlo sobre os mesmos.

    É importante relembrar que o PayPal tem vindo a participar no mercado das criptomoedas faz cerca de dois anos, mas apenas agora começou a permitir a retirada de fundos das mesmas.

    Existem ainda rumores que a plataforma pode estar a preparar-se para também lançar a sua própria criptomoeda, o que será mais uma grande aposta para a mesma no mercado financeiro.

  • PayPal realiza novos cortes de funcionários para reduzir custos

    PayPal realiza novos cortes de funcionários para reduzir custos

    De acordo com os mais recentes rumores, o PayPal, uma das maiores plataformas de pagamentos online, encontra-se a realizar uma nova onda de despedimentos – e no que não se espera que sejam as últimas.

    Segundo o portal Bloomberg, os despedimentos encontram-se a ocorrer sobre o departamento de gestão de registos e operações, e terão sido realizados durante esta semana. Estes juntam-se aos recentes despedimentos ocorridos nos escritórios da empresa em Chicago, Omaha, Nebraska e Arizona. Espera-se ainda que sejam permanentemente cortados cerca de 80 postos de trabalho na sede da empresa, na Califórnia.

    Apesar de o PayPal ter apresentado planos para vir a reduzir a sua força laboral desde 2020, os mais recentes cortes parecem estar associados com um aparente desacelerar do crescimento da empresa no mercado.

    Durante o primeiro trimestre do ano, a empresa registou um aumento de 15% nas receitas feitas pelo serviço, num total de 323 mil milhões de dólares. No entanto, este é um dos mais pequenos crescimentos sentidos pela entidade em mais de cinco anos.

    A empresa estima que, com os recentes cortes, venha a conseguir poupar cerca de 260 milhões de dólares por ano. No entanto, o PayPal é apenas uma das muitas empresas que tem vindo a aplicar cortes, face também ao abrandamento económico dos diferentes mercados.

    Microsoft, Meta e Nvidia estão entre as empresas que já confirmaram que vão aplicar limitações na contratação de novos funcionários, como parte dos planos estratégicos das empresas para o mercado.

  • GameStop cria a sua carteira para criptomoedas e NFTs

    GameStop cria a sua carteira para criptomoedas e NFTs

    Nos últimos tempos, a GameStop tem vindo a tornar-se cada vez mais amiga dos itens digitais, sejam NFTs ou criptomoedas. E parece que agora a empresa encontra-se a focar em força neste género de conteúdos, tendo anunciado a chegada de uma nova carteira, que poderá ser usada pelos utilizadores para enviar, receber e armazenar os seus itens digitais e criptoativos.

    A empresa espera que este seja o primeiro passo para desenvolver a sua própria identidade no mercado dos itens digitais. A carteira vai permitir que os utilizadores possam também comprar e vender itens no mercado de NFTs que está a ser desenvolvido.

    A “GameStop Wallet” irá interligar-se com esta nova plataforma, e terá integração direta com os navegadores, através de uma extensão dedicada. Este sistema irá ser baseado em Ethereum, e os utilizadores terão total controlo sobre a carteira que possuam.

    No entanto, ao contrário do que acontece com plataformas como o PayPal, não existe uma centralização dos serviços, portanto as carteiras e as suas chaves serão pertencentes a cada utilizador – e estes ficam responsáveis por gerir as mesmas. Se a chave da carteira for perdida, não é possível recuperar a mesma.

    Espera-se que a nova plataforma de NFTs da GameStop venha a ser criada ainda este ano. Em Fevereiro, a empresa revelou uma parceria com a entidade Immutable X para desenvolver esta nova plataforma de marketplace.

  • Elon Musk critica taxa de 30% na Apple App Store

    Elon Musk critica taxa de 30% na Apple App Store

    Depois de ter confirmado que iria comprar o Twitter, Elon Musk agora parece voltar-se com as críticas contra a Apple, neste caso juntando-se a nomes como o Spotify, Epic Games e outros.

    Recentemente Musk deixou claro que não concorda com a ideia da Apple cobrar uma comissão de 30% sobre todos os pagamentos feitos em aplicações dentro da App Store, e no seu ecossistema em geral. Segundo Musk, esta taxa na internet é algo que “não está bem”, deixando a clara referencia que o mesmo não apoia a sua integração.

    O comentário de Musk foi deixado numa resposta a um tweet, onde era apresentada uma notícia sobre como o PayPal estava a processar a Apple por práticas anti-competitivas no mercado respeitante a pagamentos pelos seus dispositivos – e onde a taxa de 30% foi mencionada.

    comentário de elon musk

    Para Elon Musk, o valor da taxa da App Store é quase dez vezes acima do valor que deveria ser, deixando a ideia que o mesmo considera como taxa aceitável para a App Store o valor de comissão de 3%. O mesmo deixa também a critica para o facto que, apesar de vários tribunais terem considerado as práticas da empresa para a concorrência desleais, ao mesmo tempo também existem tribunais que consideram a taxa de 30% como “legal”.

    Até ao momento a Apple não deixou qualquer comentário relativamente à mensagem de Musk, mas é importante referir que este valor de taxa em pagamentos é aplicado aos programadores de apps que tenham um volume de receitas acima de 1 milhão de dólares.

  • Todas as plataformas e serviços que estão atualmente inacessíveis na Rússia

    Todas as plataformas e serviços que estão atualmente inacessíveis na Rússia

    Faz pouco mais de um mês que a Rússia começou a invadir a Ucrânia, o que tem vindo a causar medidas por toda a indústria. Várias empresas começaram a cortar as suas relações com a Rússia, o que inclui grandes nomes da tecnologia.

    Enquanto que algumas das sanções foram aplicadas por bloqueios governamentais, existem outras onde foram as próprias entidades a bloquear os seus serviços de serem fornecidos no pais.

    Nesta lista iremos verificar algumas das empresas e serviços que estão atualmente limitados ou bloqueados na Rússia.

    • Apple Pay: depois de várias entidades bancárias terem sofrido sanções na Rússia, a Apple decidiu também cortar o acesso ao seu serviço de pagamentos.
    • Apple Store: No início deste mês, a Apple confirmou que iria suspender todas as vendas dos seus produtos na Rússia. Isto inclui também remover da App Store as apps de entidades como a RT News e Sputnik.
    • Adobe: a empresa confirmou que iria suspender todas as vendas de software e serviços a partir de 4 de Março, causando impacto para vários artistas que fazem uso dos softwares da empresa.
    • Amazon: a empresa confirmou que iria suspender todos os envios para a Rússia, juntamente com a disponibilização do Prime Vídeo.
    • Meta: a rede social e todas as suas plataformas não foram voluntariamente desligadas da Rússia, mas sim bloqueadas devido às ordens do governo local.
    • Google: os serviços de publicidade digital da empresa foram bloqueados, juntamente com vários canais do YouTube associados a meios de imprensa com ligações ao governo russo. Google Cloud também deixou de aceitar novos clientes do pais.
    • Google Pay: tal como a Apple Pay, com os bloqueios aplicados a entidades bancárias russas, o serviço de pagamentos da Google foi igualmente suspenso.
    • Microsoft: todas as vendas de novos produtos e software foram suspensos na Rússia, o que inclui a venda de licenças do Windows e também do Azure.
    • Netflix: a plataforma de streaming terá bloqueado os seus serviços na Rússia no inicio do mês, depois das autoridades locais exigirem que fossem colocados canais estatais no mesmo.
    • Nokia: a empresa confirmou que irá deixar de fornecer produtos e serviços para a Rússia.
    • PayPal: empresa demonstrou o seu apoio com a Ucrânia e bloqueou todos os meios de pagamento na Rússia.
    • Sony: Todos os futuros lançamentos de músicas e filmes da empresa serão suspensos na Rússia, juntamente com os serviços da PlayStation.
    • Spotify: plataforma de streaming confirmou durante o mês de Março que iria suspender todos os seus serviços na Rússia.
    • Samsung: Todos os envios de produtos para a Rússia foram suspensos, que terá impacto tendo em conta que é uma das maiores empresas de tecnologia no pais.
    • TikTok: Depois de suspender o registo de novos utilizadores a 6 de Março, a plataforma suspendeu também o envio de novos conteúdos e de live stream pela Rússia.
    • Twitter: Plataforma confirmou que estaria com alguns bloqueios na Rússia, aplicados externamente à plataforma – que entretanto lançou um site na rede Tor para permitir o acesso.

    É importante notar que esta lista pode ser consideravelmente mais extensa conforme o escalar dos confrontos também aumente. Além disso, existem ainda muitas outras entidades mais pequenas que também cortaram as suas relações com o pais.

  • PayPal agora está disponível na Ucrânia e sem taxas

    PayPal agora está disponível na Ucrânia e sem taxas

    O PayPal encontra-se a expandir as suas soluções de pagamentos para a Ucrânia, como forma de ajudar no envio de doações para o pais. A empresa confirmou que vai começar a permitir a realização de pagamentos peer-to-peer (P2P) para o pais, facilitando as transações.

    Até agora, os utilizadores do PayPal na Ucrânia apenas podiam usar o serviço para enviar pagamentos para fora do pais, mas não para aceitar os mesmo diretamente. Isso muda agora, sendo que o PayPal começou a permitir tanto o envio para o exterior como a receção de pagamentos via a sua plataforma na Ucrânia.

    Este sistema certamente que irá tornar mais simples a tarefa de enviar e receber dinheiro para os cidadãos ucranianos, alem de facilitar também as transações internas dentro do pais. Os utilizadores terão a possibilidade de enviar o dinheiro também para as suas contas bancárias na Ucrânia ou usar as mesmas diretamente com os cartões de crédito que possuam nas entidades bancárias locais.

    No entanto, e talvez mais importante, o PayPal também revelou que se encontra a retirar todas as taxas de pagamentos – até 30 de Junho – feitas a partir do pais. Isto deverá facilitar a transferência de pagamentos sem que se tenha de ser feito o pagamento de taxas – tanto para receber pagamentos como para enviar.

    De notar que a Ucrânia conta com muitos poucos meios de receber e enviar dinheiro do estrangeiro, e integrar o PayPal nesta lista será certamente uma ajuda. E mesmo os meios que se encontram disponíveis, como o WesterUnion, MoneyGram, entre outros, possuem elevadas taxas para pagamentos internacionais.

  • VISA e MasterCard bloqueiam operações na Rússia

    VISA e MasterCard bloqueiam operações na Rússia

    A lista de empresas a aplicarem sanções contra a Rússia continua a aumentar, e desta vez existem três novos nomes que vão deixar de processar os seus serviços no continente.

    A VISA e a Mastercard, duas das maiores fornecedoras de cartões de crédito a nível mundial, confirmaram durante o passado fim de semana que iriam suspender todas as atividades sobre as operações russas. Esta medida pode ter sérias consequências sobre a economia russa, uma vez que estas são duas das maiores entidades de processamento bancário que existem no mundo.

    Em ambos os casos, as empresas citam que a invasão da Ucrânia por parte da Rússia terá sido desnecessário e não provocada, criando um ambiente sem precedentes no mundo. Esta medida surge alguns dias depois de as autoridades bancárias terem removido o sistema SWIFT da Rússia, bloqueando várias das transferências bancárias para e de o pais.

    Com esta nova medida da VISA e Mastercard, dentro dos próximos dias, todos os cartões das duas entidades deixarão de funcionar fora da Rússia, bem como todos os cartões emitidos por entidades russas para uso no exterior.

    De notar que esta medida surge também depois de o PayPal também ter confirmado, durante este fim de semana, que iria suspender todos os pagamentos realizados sobre a Rússia, deixando assim de operar praticamente no pais. Esta medida iria bloquear até mesmo os sistemas de doações da plataforma, que era usado por várias entidades russas para obtenção de fundos face a todos os bloqueios aplicados nos últimos tempos.

    No entanto, mesmo com esta medida, uma das maiores instituições bancárias da Rússia, a Sberbank Rossil PAO, afirma que ainda será capaz de processar pagamentos dentro da Rússia, uma vez que a entidade usa o sistema nacional de processamento bancário, que não se relaciona com as plataformas externas.

    No entanto, é também importante notar que face a todas as restrições que têm vindo a ser aplicadas, as criptomoedas são cada vez mais vistas como uma forma de pagamento alternativa dentro da Rússia – e serão consideravelmente mais difíceis de se bloquear devido ao ecossistema descentralizado.