Categoria: pirataria

  • Ex-funcionário da Microsoft afirma que empresa não liga para pirataria

    Ex-funcionário da Microsoft afirma que empresa não liga para pirataria

    Windows com pirataria

    A pirataria de software da Microsoft não é propriamente algo novo, e certamente que muitos conhecem a posição mais “flexível” da empresa neste campo. Invés de tentar combater a mesma, a Microsoft aceitou que a pirataria dos seus sistemas operativos é algo que pode e vai sempre acontecer.

    Recentemente, uma publicação na X de um ex-funcionários da Microsoft levantou algumas questões. @Barnacules partilhou na sua conta da X vários métodos de ativar o Windows usando um sistema conhecido como KMS, que basicamente engana o sistema de ativação do Windows, a pensar que o mesmo se encontra a usar uma chave legitima do mesmo.

    Este sistema pode ser usado tanto para o Windows como as aplicações do Office. No entanto, como seria de esperar, é um processo ilegal e inteiramente não aprovado pela Microsoft.

    Porém, de acordo com o ex-funcionário, a Microsoft não parece importada com tal medida. O mesmo afirma que a Microsoft não se importa porque, no final, o utilizador continua a ser “o produto”, e a empresa obtém os rendimentos de outras partes – algumas das quais integram-se diretamente no Windows, como o OneDrive.

    Além disso, a empresa também não se importa desde que continue a poder recolher dados dos sistemas dos utilizadores e fornecer atualizações para o mesmo. Mas ainda que a empresa não se importe com a pirataria, isso não coloca o uso deste meios de ativação como “legais” – assim como o uso de chaves roubadas ou de mercados “cinza”, que são bem vistas como ilegais.

    Um dos pontos onde a empresa se poderá importar será no uso massivo destas chaves ou formas de ativação por meios comerciais – onde as pessoas que os realizam estejam a obter rendimentos para tal – ou diretamente em sistemas que sejam usados para fins comerciais, como sistemas de empresas. Nestes casos, tanto a Microsoft como as autoridades legais de cada pais podem e vão certamente importar-se.

    Muitos utilizadores usam licenças adquiridas de portais mais baratos, até mesmo para sistemas usados em empresas, a pensarem que isso as torna legítimas – medida que é ainda propagada por muitos “sites” que promovem estas plataformas sem controlo. Na realidade, isso continua a ser ilegal, e existem vários casos onde o uso dessas licenças foi considerado ilegal junto das autoridades, com as coimas associadas.

  • Japão pretende usar IA para banir pirataria de anime e manga

    Japão pretende usar IA para banir pirataria de anime e manga

    Pirataria

    O Japão possui um problema relacionado com a pirataria, sobretudo de conteúdos como animes e manga. A pensar nisso, as autoridades locais encontram-se a adotar novas medidas para prevenir a propagação destes conteúdos em formato ilegal, e pretendem agora usar sistemas de IA para combater a prática.

    Segundo fontes locais, a Agency for Cultural Affairs terá solicitado ao governo do Japão um investimento de 300 milhões de ienes, focado em desenvolver um sistema de IA capaz de combater a pirataria de conteúdos. Este sistema iria ser criado de raiz para uso local.

    Estima-se que as perdas da indústria do japão devido a pirataria sejam superiores a 2 triliões de ienes por ano, valor que tem vindo a aumentar de forma considerável. Portanto, as autoridades pretendem agora usar IA para ajudar a combater a prática.

    Esta ferramenta iria ter a capacidade de identificar sites que partilham conteúdos ilegais, de forma automática, e a aplicar medidas para bloquear os mesmos. A identificação pode ser baseada nos conteúdos diretamente fornecidos, links, imagens e até mesmo na publicidade que se encontra sobre estes.

    A ideia será ter um sistema com as mesmas capacidades que um moderador humano, mas capaz de realizar as tarefas mais rapidamente e de forma mais eficaz, além de totalmente automática. De momento ainda se desconhecem detalhes de quando se espera que o sistema venha a ficar ativo, tendo em conta que o mesmo ainda aguarda a aprovação do governo para o investimento.

    Esta medida pode ser uma nova forma de combater a pirataria, e certamente algo que outros países podem brevemente vir a aplicar também. Nos últimos meses, têm vindo a surgir várias campanhas focadas em derrubar alguns dos maiores sites de pirataria da internet, uma tendência que pode vir a aumentar durante os próximos tempos.

  • Spotify começa a bloquear aplicações modificadas

    Spotify começa a bloquear aplicações modificadas

    Spotify com leitor de música

    Embora o Spotify tenha a sua vertente gratuita, muitos utilizadores ainda usam aplicações modificadas para terem acesso a certas funcionalidades “premium” da mesma. Isto permite que se possa aceder aos conteúdos, com algumas das vantagens do Premium, sem diretamente pagar para a plataforma.

    No entanto, parece que a plataforma de streaming começou agora a aplicar medidas contra quem usa este formato de aplicações. Vários utilizadores encontram-se a reportar que as suas apps modificadas do Spotify, tanto para ambientes desktop como via dispositivos móveis, encontram-se a deixar de funcionar.

    Desde o passado dia 26 de Novembro que os relatos apontam que estas apps simplesmente deixaram de conseguir reproduzir conteúdos do Spotify. Ao que parece, a plataforma começou a implementar medidas para proteger os conteúdos, impedindo que os mesmos sejam reproduzidos fora da app oficial da mesma.

    A mudança apenas afeta utilizadores que usam apps modificadas da plataforma, sendo que as oficiais continuam a funcionar na normalidade. Os relatos variam entre problemas em entrar nas contas, problemas na reprodução de conteúdos ou falhas por completo.

    Embora o Spotify tenha a sua vertente gratuita, sobretudo em dispositivos móveis, muitos utilizadores consideram que as limitações são agressivas, o que leva à procura de alternativas. No entanto, como não seria de estranhar, o uso destas apps modificadas é considerado pirataria, e como tal, não é permitido nem suportado pela plataforma de streaming.

    Oficialmente o Spotify ainda não deixou qualquer comentário relativamente a estas medidas. No entanto, as mesmas surgem também a poucos dias do evento “Spotify Wrapped 2024”, algo que muitos utilizadores aguardam ansiosamente.

  • Google já recebeu 10 mil milhões de pedidos para remover links para sites ilegais

    Google já recebeu 10 mil milhões de pedidos para remover links para sites ilegais

    Google com pirataria

    A Google continua a ser uma das entidades que mais conteúdos considerados como pirataria remove dos resultados de pesquisa, e também uma das que mais pedidos recebe. Os dados mais recentes indicam que a empresa já removeu mais de 10 mil milhões de links das pesquisas por violação dos direitos de autor.

    Embora os motores de pesquisa permitam aceder a sites com conteúdos legítimos e úteis para os utilizadores, ao mesmo tempo também podem facilitar a descoberta de conteúdos ilícitos. Por isso mesmo, são um dos maiores focos de pedidos para remover da indexação sites que tenham conteúdos em violação dos direitos de autor.

    O problema, de todo, não é recente, e praticamente desde que existe a Google, existem sites com conteúdos ilegais que são indexados para o mesmo. No entanto, os pedidos para remover estes conteúdos têm vindo a aumentar consideravelmente, e os mais recentes valores indicam claramente isso.

    A Google acaba de confirmar ter atingido um novo recorde no valor de pedidos para a remoção de conteúdos da sua plataforma, com mais de 10 mil milhões de pedidos feitos para remover links do motor de pesquisa.

    pedidos de remoção enviados para a Google

    O valor de pedidos tem vindo a aumentar praticamente desde 2017, quando os mesmos começaram a surgir em peso contra a plataforma, com mais ações das autoridades e defensores dos direitos de autor para removerem estes conteúdos da internet – ou até bloquearem o acesso aos mesmos.

    Tendo em conta os dados, a Google recebe mais de 2.5 mil milhões de pedidos de remoção de links por ano, o que por si só é também um novo recorde. Isto representa mais de 50 milhões de pedidos feitos por semana, ou cerca de 5000 por minuto.

    Por entre as entidades que mais enviam pedidos encontram-se as relacionadas com a indústria música. Praticamente todos os pedidos feitos neste formato partem de sistemas automáticos, que foram criados para exatamente reportar em massa um valor elevado de links.

    No entanto, estes sistemas nem sempre funcionam como esperado, e por entre os pedidos, por vezes surgem alguns que podem ser falsos positivos ou legítimos. Felizmente, embora o volume de pedidos tenha vindo a aumentar, nem todos foram aceites pela Google, com uma vasta maioria a ser considerada como conteúdo legítimo.

  • FitGirl integra lista de ameaças para pirataria nos EUA

    FitGirl integra lista de ameaças para pirataria nos EUA

    FitGirl

    A Entertainment Software Association, mais conhecida como ESA, é uma das entidades que representa algumas das maiores editoras e criadores de jogos no mercado global. Recentemente, a entidade partilhou uma nova lista contendo algumas das principais ameaças a nível de pirataria, incluindo a referência de um novo nome que pode ser reconhecido por quem anda no meio.

    A ESA integra nomes como a Electronic Arts, Epic Games, Microsoft, Nintendo, Sony, e Ubisoft, tendo como objetivo proteger os direitos de cada uma das marcas e trabalhar para desenvolver formas de combater a pirataria de jogos em vários formatos.

    De forma regular, a entidade partilha com as autoridades dos EUA uma lista das principais ameaças no campo da pirataria online, e a lista deste ano integra alguns nomes em destaque.

    Uma das novas adições na lista é o FitGirl-Repacks, ou mais conhecido na internet como “FitGirl”, um site que normalmente disponibiliza acesso a repacks de vários conteúdos pela internet. Estes repacks não são diretamente grupos ou entidades que se dedicam a contornar as proteções dos jogos, mas sim a recomprimir os conteúdos de forma a que sejam facilmente distribuídos pela internet – por exemplo, com um instalador dedicado para os mesmos.

    Em certos casos, os mesmos podem ainda conter várias otimizações, como ficheiros removidos ou comprimidos para reduzir o tamanho total dos ficheiros a descarregar. No entanto, praticamente todos os conteúdos são considerados pirataria.

    A FitGirl é um nome que, no meio da pirataria online, praticamente se tornou uma marca, sendo a mais reconhecida nesta prática. Na realidade, a atividade deste grupo dura faz mais de dez anos, e tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos tempos – e talvez por isso esteja agora na mira de algumas das entidades focadas em prevenir a pirataria.

    O site oficial deste repacker encontra-se bloqueado em vários países, mas ainda assim, o mesmo recebe milhares de visitas todos os dias. Os dados da ESA indicam que o site recebeu, em Julho de 2024, mais de 22 milhões de visitas.

    Como tal, talvez não seja surpresa de o ver agora listado como uma das fontes de pirataria nos EUA por parte da ESA. O mais curioso será mesmo que, embora as atividades do grupo durem faz mais de dez anos, apenas agora o site foi listado oficialmente.

    Outro site que também foi integrado na lista será o Dodi-Repacks, que é relativamente menos conhecido e mais recente no mercado, mas ainda assim, considerado uma ameaça para as entidades.

    A lista da ESA integra ainda outros sites bem conhecidos do meio da pirataria, como sites de torrents e plataformas de armazenamento de ficheiros que ignoram os pedidos de remoção de conteúdos.

  • Tribunal ordena Cloudflare a bloquear site pirata e fornecer dados do administrador

    Tribunal ordena Cloudflare a bloquear site pirata e fornecer dados do administrador

    Cloudflare com site pirata

    O Cloudflare é uma das maiores plataformas de proxy de conteúdos na internet, que fornece serviços de proteção e otimização de sites e aplicações web. A plataforma tem sido usada em vários sites pela internet, e é atualmente uma das mais usadas em vários sites de grandes entidades.

    No entanto, para garantir essa proteção, o Cloudflare também tem alguns pontos negativos. Um deles encontra-se no facto de “ocultar” a origem de onde os sites se encontram alojados. A plataforma coloca os sites escondidos sobre a sua infraestrutura, tornando mais complicado de identificar a origem dos mesmos através do IP associado a estes.

    Embora seja uma das maiores plataformas deste formato na internet, a Cloudflare tem vindo a ser alvo de críticas, sobretudo por entidades de proteção dos direitos de autor, por ajudar os criminosos a esconderem a origem dos seus servidores. A empresa alega que não armazena nenhum conteúdo dos sites diretamente, mas no final, como o sistema funciona, impede que outras partes possam rapidamente identificar a origem dos servidores dos sites.

    Embora a Cloudflare tenha sido pressionada pelas autoridades, esta tem vindo a manter-se num estado neutro no que respeita a pirataria. No entanto, isso pode vir a mudar tendo em conta recentes pedidos que foram feitos por tribunais à mesma.

    Até ao momento, a Cloudflare não terminou diretamente nenhuma conta dos seus clientes devido a usarem a plataforma para esconderem a origem dos servidores de sites piratas e similares.

    Em abril deste ano, a RTI, uma entidade de proteção de direitos de autor em Itália, apresentou a sua queixa nos tribunais italianos contra a Cloudflare, por ajudar os criminosos a esconderem a origem dos seus sites usando o serviço que a mesma fornece. Em causa encontra-se o site “Guardaserie”, que permite acesso a conteúdo pirata de TV. Embora as autoridades tenham bloqueado o Guardaserie nas principais operadoras de Itália, o site continua a conseguir evitar o bloqueio através do uso de novos domínios, usando também o Cloudflare para esconder a origem dos seus sistemas.

    Agora, a RTI pretende que o tribunal responsável pelo caso obrigue a Cloudflare a encerrar a conta da entidade associada com o Guardaserie, bem como de todos os domínios que se encontram na plataforma. Além disso, a entidade pretende ainda que a Cloudflare forneça informações sobre os seus clientes, mais concretamente sobre o administrador associado ao site.

    A RTI indica que a Cloudflare não realizou qualquer ação face ao pedido inicial da entidade, enviado no inicio do ano, de forma a que a empresa bloqueie os domínios. Portanto, pretende agora avançar para a parte legal do caso.

    Face ao caso, o tribunal considera que a Cloudflare é responsável por esconder a origem do site, e pretende agora forçar a empresa a não apenas terminar a conta do cliente associado com a mesma, mas também a que a Cloudflare forneça a informação necessária para ajudar a identificar o operador do mesmo.

    Segundo o tribunal, a falta de reposta por parte da Cloudflare sobre este caso encontra-se a permitir que o operador do site pirata continue a realizar as suas atividades, escondido sobre a plataforma.

    O tribunal encontra-se agora a ordenar a Cloudflare para que aplique medidas imediatas sobre o Guardaserie, nomeadamente a cancelar os serviços fornecidos à mesma, e que aplique também medidas para prevenir que o serviço possa ser usado para criar “atalhos” no acesso à plataforma original. É ainda requerido que a Cloudflare ajude as autoridades, fornecendo dados do autor do site ou da informação que tenha do mesmo.

    Embora a ordem seja focada para o domínio principal do site Guardaserie, a ordem também visa outros futuros domínios que possam ser usados para contornar os bloqueios das autoridades italianas.

    Embora a ordem do tribunal tenha sido emitida em Maio deste ano, apenas agora foi conhecida publicamente. Enquanto isso, o site Guardaserie continua a usar o Cloudflare, bem como vários dos seus domínios alternativos.

    O tribunal aplicou ainda uma coima de 1000 euros por dia caso a Cloudflare não siga as ordens, embora se desconheça se a coima foi realmente aplicada ou se o Cloudflare terá aplicado um recurso da decisão – o que poderia justificar o facto do site ainda se encontrar ativo na platafomra.

  • Grupo de antipirataria pretende regras de bloqueio de sites em VPNs e navegadores

    Grupo de antipirataria pretende regras de bloqueio de sites em VPNs e navegadores

    Grupo de antipirataria pretende regras de bloqueio de sites em VPNs e navegadores

    Durante os últimos anos, foram aplicadas várias medidas pela Comissão Europeia no sentido de reduzir a pirataria pela internet em solo europeu. Estas medidas envolvem não apenas procurar quem realiza a prática, mas também aplicar medidas limitadoras para evitar o acesso a estes conteúdos.

    Estas novas medidas certamente são bem vindas pelos defensores dos direitos de autor, que já pediam alterações faz alguns anos para aplicar regras mais restritas no acesso a estes conteúdos. No entanto, ainda existem algumas melhorias que os mesmos consideram que podem ser feitas, entre as quais sobre transmissões em direito.

    Durante o ano passado, a Comissão Europeia ainda aprovou algumas recomendações para tentar combater a pirataria via plataformas de streaming em direito, sobretudo de eventos desportivos. No entanto, os defensores dos direitos de autor consideram que as mesmas não foram suficientes.

    A AAPA, uma das entidades anti pirataria na Europa, considera que devem agora ser aplicadas novas medidas para restringir ainda mais o acesso a conteúdos potencialmente piratas na internet. Miruna Herovanu, diretora da AAPA, afirmou recentemente que chegou a hora de os legisladores da União Europeia fazerem a mudança para que questões como redes de pirataria e redes criminosas associadas possam ser tratadas de forma adequada.

    No seu manifesto para 2025-2029, a AAPA deixou algumas das medidas que pretende ver implementadas durante os próximos anos, e onde se aplica regras mais claras sobre o bloqueio de conteúdos piratas e ações contra quem realiza estas práticas. Um dos focos encontra-se em combater conteúdos piratas via transmissões em direto.

    A entidade pretende que as autoridades apliquem medidas concretas e mais rigorosas no bloqueio de transmissões em direito de conteúdos desportivos ilegais, e que os criadores destas redes sejam penalizados de forma mais severa. A entidade pretende que a Comissão Europeia aplique medidas para garantir a retirada de todos os conteúdos ilegais via streaming até novembro de 2025.

    O manifesto indica ainda melhorias para as ferramentas usadas no combate a conteúdos piratas, dando às operadoras novas formas de bloquear o acesso a estes conteúdos por parte dos seus clientes. Existem ainda indicações que devem ser aplicadas medidas mais severas contra empresas de alojamento, que devem responder mais rapidamente a pedidos de remoção de conteúdo potencialmente ilegal nas suas redes. Isto aplica-se também a plataformas de proxy e CDNs, que normalmente não são diretamente alvo dos casos tendo em conta que não atuam como alojamento direto para os conteúdos.

    Por fim, o manifesto indica ainda que devem ser aplicadas medidas de bloqueio no acesso a conteúdos piratas também em plataformas de VPN e até nos próprios navegadores. Uma das ideias deixadas será que deve-se começar a aplicar medidas de bloqueio do acesso a conteúdos piratas em plataformas como VPNs, algo que pode levantar algumas críticas a nível da privacidade – tendo em conta que o uso de uma VPN passa exatamente por encriptar os conteúdos que os utilizadores acedem e onde acedem.

    A medida vai mais longe, indicando a implementação de formas de bloqueio diretamente nos navegadores. Isto poderia forçar os principais navegadores no mercado a adotarem regras para bloquearem automaticamente acesso a conteúdos piratas. Isto poderia levar a bloqueios mais eficazes do que simplesmente aplicar um bloqueio a nível de DNS – algo que já se revelou ser ineficaz.

    De notar que o manifesto apresenta apenas um conjunto de ideias da entidade para possíveis formas de combater a pirataria, e não existe ainda nenhuma confirmação que as ideias venham realmente a ser aplicadas. Por agora encontram-se apenas como medidas que a entidade pretendia ver aplicadas na Europa para os próximos anos.

  • Telegram remove mais rapidamente conteúdos de pirataria na plataforma

    Telegram remove mais rapidamente conteúdos de pirataria na plataforma

    Telegram remove mais rapidamente conteúdos de pirataria na plataforma

    Pavel Durov, o CEO do Telegram, foi durante o mês de Agosto detido pelas autoridades em França. O mesmo foi acusado de várias práticas realizadas sobre a sua plataforma de mensagens, e de não colaborar com as autoridades. Esta medida levou a que fossem feitas alterações nos termos do Telegram, entre as quais a capacidade da plataforma fornecer dados dos utilizadores para as autoridades – quando requerido.

    Quando Durov foi detido, o Telegram comprometeu-se a seguir as indicações das autoridades e a colaborar com as mesmas para fornecer dados quando requerido. Esta medida afeta sobretudo dados como o IP dos utilizadores e números de telefone usados para criar as contas na plataforma.

    Na altura, Durov afirmava que não iria deixar que utilizadores mal intencionados usem a sua plataforma para fins que poderiam afetar outros utilizadores que fazem uso legítimo da mesma.

    Estas medidas não se aplicam apenas a crimes como terrorismo, sendo que a pirataria tem sido um tema também bastante presente no Telegram, e que começa agora a sofrer com as novas medidas. Recentemente, vários canais focados em conteúdos de pirataria notaram que as suas mensagens começaram a ser removidas, sendo que o mais reconhecido terá sido no canal do site Z-Library.

    Embora nada tenha sido confirmado por parte do Telegram, parece que a plataforma começou também a apertar as regras para este género de canais, removendo conteúdos que são considerados violação dos direitos de autor.

    De acordo com o portal TorrentFreak, várias fontes apontam que os esforços do Telegram para combater conteúdos de pirataria aumentaram desde que o CEO da plataforma foi detido pelas autoridades em França.

    Um dos pontos onde se verificou este impacto foi a nível de canais usados para a partilha de streams ilegais de jogos de futebol. Em alguns destes canais, as mensagens contendo links para assistir aos conteúdos de forma ilegal são normalmente removidos com apenas 30 minutos de existência, por vezes menos.

    Anteriormente, o Telegram demorava entre 24 a 48 horas para remover este género de mensagens, quando eram reportadas como ilegais face aos termos da plataforma. Isto claramente comprova que a plataforma está a focar-se consideravelmente mais em conteúdos piratas, e a remover os mesmos bastante mais rapidamente da plataforma do que anteriormente.

    Os dados também apontam que existem menos canais a partilhar conteúdos piratas no Telegram desde que a plataforma alterou as suas regras, sendo que os conteúdos realmente partilhados são rapidamente removidos.

    A medida, no entanto, parece ir de encontro com as ideias do Telegram e dos seus principais acionistas, que reforçam que a aplicação das regras é algo necessário para não prejudicar a imagem da plataforma, mas ao mesmo tempo que devem ser tidos em conta os aspetos de liberdade de expressão dos utilizadores e deve-se manter a encriptação de todos os conteúdos enviados na mesma.

  • Telegram aperta regras contra conteúdos em violação de direitos de autor

    Telegram aperta regras contra conteúdos em violação de direitos de autor

    Telegram aperta regras contra conteúdos em violação de direitos de autor

    O Telegram é visto atualmente como uma das maiores plataformas de comunicação e focadas em privacidade, sendo usada diariamente por milhares de utilizadores em todo o mundo. No entanto, desde que o CEO da empresa foi detido em França, algumas das regras da plataforma também se alteraram – com foco em remover o conteúdo que deixa passar uma má imagem para a plataforma.

    Entre este conteúdo encontra-se a pirataria e canais criados apenas para divulgar conteúdos em violação de direitos de autor. Durante anos o Telegram tem sido visto como um covil de conteúdos focados em violação de direitos de autor, mas a plataforma parece agora estar a apertar as suas regras para remover estes conteúdos da mesma.

    Isto pode ser visível em recentes ações feitas na entidade. De acordo com o portal TorrentFreak, o canal “Z-Library Official”, usado para distribuir conteúdos do popular site Z-Library, tem vindo a ser alvo de vários pedidos de DMCA para remover conteúdos protegidos por direitos de autor.

    E vários utilizadores têm notado que as mensagens dentro deste canal estão agora a ser misteriosamente removidas, indicando que o Telegram pode estar a aplicar medidas para remover as que tenham sido indiciadas por tal.

    mensagem de conteudos removidos do telegram por violação de direitos de autor

    As mensagens removidas do canal surgem com a indicação de que o conteúdo não pode ser apresentado porque foi removido devido a violações de direitos de autor. Esta medida tem vindo a expandir-se para cada vez mais publicações.

    Ao mesmo tempo, vários links que levam para o site onde os conteúdos se encontram disponíveis para download também estão a ser automaticamente bloqueados, sendo que as mensagens contendo os mesmos deixam de ser visíveis para os utilizadores ou de ser possível o envio das mesmas.

    É possível que o Telegram comece agora a apertar as suas regras contra este formato de conteúdos, e como tal, é possível que mais canais venham também a ser afetados. Para já a medida parece encontrar-se focada para canais que possuem vários pedidos de DMCA listados oficialmente por entidades terceiras.

  • Internet Archive perde recurso contra editoras

    Internet Archive perde recurso contra editoras

    Internet Archive perde recurso contra editoras

    A Internet Archive, uma das maiores plataformas de arquivamento de conteúdos na internet, acaba de perder recurso de uma ação em tribunal movida contra a mesma. O caso foi criado por várias editoras de livros nos EUA, que acusam a entidade de violar os direitos de autor ao fornecer cópias de vários livros disponíveis na sua biblioteca para qualquer pessoa.

    A entidade tinha criado um recurso contra o caso, o qual o tribunal agora considerou que a Internet Archive terá violado a lei ao permitir cópias em larga escala dos livros, privando os autores dos mesmos de compensação e diminuindo o incentivo para produzir novas obras.

    Em Março de 2020, a Internet Archive lançou o National Emergency Library (NEL), como um projeto de resposta ao encerramento das bibliotecas devido à pandemia. Na altura, a instituição forneceu o acesso a vários livros da mesma em formato digital, mas de forma simultânea – indo contra a ideia original das bibliotecas, onde a cópia do livro apenas pode ser usada por uma pessoa de cada vez.

    Isto rapidamente levantou críticas, sobretudo de vários autores, que acusam a entidade de estar a realizar praticamente pirataria, fornecendo acesso a conteúdos digitais sem compensação. Como era esperado, as editoras processaram a entidade por distribuir estes conteúdos, e recentemente, a mesma foi obrigada a remover milhares de conteúdos do projeto.

    A Internet Archive ainda fez uma petição para as editoras, de forma a levar as mesmas a reconsiderarem a medida e permitirem que os conteúdos fiquem disponíveis para a comunidade, tendo em conta a sua utilidade pública numa altura complicada da pandemia. Ao mesmo tempo, a organização destacou ainda que a medida agora tomada pode ter impactos futuros em outras ações similares, e no final, pode vir a prejudicar as editoras a longo prazo.

    Ainda assim, o tribunal considera que a Internet Archive terá violado a lei ao fornecer os conteúdos neste formato.

  • O impacto das chaves “ilegais” no seu computador: entenda os riscos

    O impacto das chaves “ilegais” no seu computador: entenda os riscos

    O impacto das chaves

    Nos dias de hoje, existem muitos utilizadores que recorrem a sites que vendem licenças baratas de diverso software, como chaves do Windows e de aplicações variadas – até mesmo jogos. No entanto, muitos fazem-no sem saber que esta prática pode ter sérias consequências para os seus sistemas, sobretudo se forem empresas.

    A pirataria tem sido cada vez mais popular nos últimos anos, com a Internet a ser um dos principais meios de a realizar. Instalar software pirata não é de todo recomendado, por vários motivos, o que leva muitos utilizadores a procurarem alternativas. Uma das alternativas encontra-se em sites que vendem licenças baratas de diversos programas.

    Muitas plataformas fornecem licenças baratas de diverso software, desde o Windows, Office, programas de edição de imagens e até mesmo jogos. Estas chaves realmente podem ativar, e aparentar funcionar corretamente… mas serão seguras para usar?

    Não. Por muito que alguns sites tentem levar a crer o contrário, as chaves vendidas em lojas de revenda são consideradas ilegais, e muitas vezes, podem mesmo estar a alimentar um negócio ilícito pior do que a pirataria em si.

    Estas chaves partem muitas vezes de compras realizadas com recurso a cartões de crédito roubados, ou a chaves que foram adquiridas para outros fins que não a revenda – como chaves de licenciamento para empresa avulso.

    Comprar uma chave de licença do Microsoft Windows 11 Pro por apenas 19.4€ pode ser aliciante, e certamente que sites que recebem receitas das vendas feitas pelos seus “afiliados”, vão dizer que é perfeitamente seguro e legal. No entanto, ao realizar, está a ajudar não apenas negócios ilícitos, como a colocar em risco a legalidade do seu sistema.

    Embora a chave até possa ativar o programa que se pretende, e este pode surgir como ativo, tendo em conta que a chave não é propriamente legal, o uso da mesma ainda vai ser uma violação dos termos da mesma. Para a maioria dos utilizadores, isso até pode não ser um problema, mas quando se passa isso para empresas – que podem até estar a instalar essas chaves em sistemas de clientes – o panorama é bastante mais grave e pode levar a pesadas multas.

    utilizador em frente de computador frustado

    Para os consumidores, também existem riscos. O principal é o facto que a chave pode ser, a qualquer momento, revogada. Isto deixa o software sem licenciamento, e eventualmente, pode levar a novas compras – que se forem feitas do mesmo formato de “chaves baratas”, rapidamente vão entrar no mesmo ciclo. No final, encontra-se a adquirir uma chave que fica mais cara do que obter a chave de forma legítima.

    Portanto, em conclusão, os riscos de usar uma chave adquirida no mercado cinza de chaves ilegais vão muito além de problemas simples de ter um software que diz “ativado”, quando na realidade não o está. Optar por usar licenças genuínas é sempre a escolha mais segura e eficiente.

  • Fmovies foi encerrado pelas autoridades

    Fmovies foi encerrado pelas autoridades

    Fmovies foi encerrado pelas autoridades

    Recentemente, um dos portais de pirataria mais conhecidos para filmes e séries, o Fmovies, encerrou subitamente as suas atividades. Na altura, desconhecia-se o motivo para a plataforma ter ficado inacessível.

    No entanto, agora foram revelados mais detalhes sobre o possível motivo para tal, e envolve uma investigação e ações das autoridades. Ao que parece, o grupo de antipirataria ACE e as autoridades do Vietnam estiveram na origem principal para o site ter sido desativado.

    Os problemas do Fmovies começaram a surgir em Junho deste ano, quando a plataforma deixou de ter novos conteúdos enviados para a mesma. Durante vários dias, o site não teve novos conteúdos publicados, e não foi deixada qualquer explicação oficial para tal – tendo em contra que o site era praticamente atualizado todos os dias, isto deixou alguns receios no ar.

    Os receios viriam a confirmar-se algumas semanas mais tarde, quando o site simplesmente deixou de carregar, apresentando uma mensagem de erro do Cloudflare, e indicando que o servidor associado ao mesmo não estaria disponível. Isto normalmente ocorre quando a plataforma é encerrada pelas autoridades ou algo de grave ocorreu.

    Embora, na altura, o encerramento do site não tivesse sido confirmado, agora sabe-se que a medida terá partido das ações da ACE e das autoridades do Vietnam, que levaram ao encerramento dos servidores onde o site se encontrava. Esta medida levou ainda outros sites associados a também encerrarem as suas atividades, como é o caso do AniWave, Bflixz, Flixtorz, entre outros.

    Segundo as autoridades, o site era um dos mais usados para a pirataria de conteúdos na internet, tendo recebido mais de 6.7 mil milhões de visitas entre Janeiro de 2023 e Junho de 2024. Ao mesmo tempo, as autoridades indicaram que os administradores do Fmovies também seriam responsáveis pela plataforma de vídeos Vidsrc, que deixou subitamente de funcionar na semana passada.

    As autoridades afirmam que vão trabalhar em conjunto para investigar o caso, e levar à justiça os administradores da plataforma. Embora os detalhes dos mesmos ainda sejam desconhecidos, é possível que mais detalhes venham a ser conhecidos durante as próximas semanas, e conforme a investigação vá avançando.

  • Popular site de partilha de anime “Aniwave” confirma encerramento

    Popular site de partilha de anime “Aniwave” confirma encerramento

    Popular site de partilha de anime

    Um dos maiores sites de pirataria de conteúdos de anime confirmou que vai encerrar as suas atividades. O site AniWave era reconhecido como um dos maiores portais de streaming de conteúdos de anime, embora ilegal.

    De forma súbita, o site confirmou que vai encerrar as suas atividades. Numa mensagem partilhada no site, o mesmo deixa a confirmação que vai deixar de fornecer novos conteúdos, ao que se acompanha ainda uma mensagem de agradecimento para a comunidade de utilizadores, e a música de fundo de Wiz Khalifa “See You Again”.

    Este é mais um encerramento de peso que tem afetado vários sites de conteúdos piratas nos últimos dias, embora as razões para a desativação sejam desconhecidas.

    A mensagem no site deixa ainda a indicação para os utilizadores suportarem os artistas e criadores dos conteúdos originais, adquirindo os mesmos ou usando plataformas de streaming legais.

    A mensagem foi também confirmada por um moderador da comunidade no Reddit, com a mesma indicação, o que indica que será uma decisão definitiva.

  • Fboxz e outros sites de pirataria confirma encerramento de atividades

    Fboxz e outros sites de pirataria confirma encerramento de atividades

    Fboxz e outros sites de pirataria confirma encerramento de atividades

    Depois do site Fmovies, conhecido no meio da pirataria, ter encerrado as suas atividades, agora parece que a lista vai ficar ainda mais extensa. Vários sites focados na partilha de vídeos em streaming confirmaram recentemente que vão encerrar as suas atividades, o que inclui o popular Fboxz, Aniwave, Anix, AnimeSuge, Zoroxtv, entre outros.

    As autoridades começaram uma nova vaga para tentar reduzir os sites na internet a partilharem conteúdos de forma ilegal, sendo que uma das primeiras baixas mais recentes foi o famoso portal Fmovies. Este era um conhecido portal usado para a partilha de filmes e séries em streaming, que de forma súbita, deixou de ser atualizado, antes de ser confirmado como “encerrado”.

    Agora, de acordo com o portal TorrentFreak, também o Fboxz, que tinha ligações diretas com o Fmovies, confirmou que vai deixar de fornecer novos conteúdos e as suas atividades serão encerradas. O site recebia mais de 55 milhões de visitas mensais, em grande parte de utilizadores que o viam como uma das principais alternativas ao Fmovies.

    Ao contrário do que aconteceu com o Fmovies, que simplesmente deixou de funcionar, no caso do Fboxz este passou a apresentar uma mensagem, indicando o fim das suas atividades. A mensagem agradece ainda a toda a comunidade que suportou o portal nos últimos anos.

    Além disso, a mensagem indica ainda que os criadores do site parecem ter alterado a sua posição face à pirataria, com uma mensagem a apelar aos utilizadores para comprarem os conteúdos dos seus autores e suportarem os criadores dos mesmos.

    Além deste, também outros sites começaram a apresentar a mesma mensagem, entre os quais o Aniwave, Anix, AnimeSuge e Zoroxtv, bem como outros menos conhecidos. Acredita-se que os mesmos estariam a ser geridos pela mesma pessoa, que decidiu agora encerrar as atividades por completo nos mesmos.

    Desconhece-se para já o motivo do encerramento dos portais em questão, mas tendo em conta o elevado volume de sites que começaram a encerrar as suas atividades, é bastante provável que a medida tenha sido relacionada com alguma atividade das forças da autoridade, e do aperto contra conteúdos de pirataria pela internet.

  • Webtoon lança campanha contra centenas de sites piratas

    Webtoon lança campanha contra centenas de sites piratas

    Webtoon lança campanha contra centenas de sites piratas

    Em meados de Junho, a Webtoon Entertainment, entidade responsável pelo popular leitor de conteúdos de cartoon e anime com o mesmo nome, tornou-se uma empresa pública. E embora os investidores não tenham ainda ganho um valor considerável com tal medida, a empresa espera agora continuar a rota de crescimento com mudanças nas suas estratégias – que envolvem atacar diretamente sites que partilham os conteúdos da plataforma de forma ilegal.

    A Webtoon é uma das plataformas de comics na internet mais reconhecida, tendo mais de duas décadas de história online. Esta é uma plataforma que serviu, e serve, de lançamento para vários web comics – com uma comunidade bastante ativa de seguidores.

    Atualmente o serviço conta com mais de 170 milhões de utilizadores ativos mensalmente, sendo uma das maiores plataformas do género. Tanto que, em Junho, a empresa entrou oficialmente na bolsa de mercados, criando a sua rota para o crescimento junto dos investidores.

    Apesar dos planos de crescimento, os dados parecem demonstrar o contrário, com o valor das ações da empresa a manterem-se em valores reduzidos face às expectativas, e sem uma trajetória crescente.

    Apesar disso, a plataforma encontra-se agora no ataque do que considera ser um dos problemas: a pirataria.

    De acordo com o portal TorrentFreak, a plataforma considera que a violação dos direitos de autor, com sites que roubam e publicam os conteúdos da plataforma livremente e sem autorização, encontra-se como um dos maiores problemas atualmente, e que limita o crescimento da plataforma.

    A pensar nisso, a entidade confirmou ter lançado vários pedidos de DMCA, na esperança de obter mais detalhes sobre os sites que partilham os conteúdos de forma ilegal. No total foram feitos pedidos para mais de 200 domínios, que estarão a partilhar ilegalmente conteúdos em violação dos direitos de autor da plataforma.

    A entidade pretende que estes pedidos sejam processados de forma a obter mais informação sobre os autores de alguns dos sites onde os conteúdos se encontram, e que essa informação poderá ser usada para futuros casos legais.

    Muitos dos sites em questão encontram-se atrás da plataforma da Cloudflare, pelo que a origem dos sistemas onde estes se encontram é desconhecida. No entanto, tendo em conta que o caso encontra-se agora nos tribunais, a empresa pode vir a ser forçada a fornecer essa informação.

    Embora muitos dos autores destes sites usem dados falsos, ainda assim a informação pode ser importante para encerrar as atividades. A Webtoon afirma que, apenas o ano passado, 360 domínios foram algo do mesmo processo, o que levou a que vários sites fossem permanentemente encerrados.

  • Runway alegadamente usou vídeos do Youtube para treinar modelos de IA

    Runway alegadamente usou vídeos do Youtube para treinar modelos de IA

    Runway alegadamente usou vídeos do Youtube para treinar modelos de IA

    A empresa Runway, criadora de serviços focados em IA generativa, encontra-se agora a ser acusada de usar milhares de vídeos do YouTube e vídeos piratas, sem autorização, para treinar os seus mais recentes modelos de IA.

    De acordo com o portal 404 Media, a empresa terá obtido vários conteúdos de vídeos de fontes como o YouTube, e vários sites de pirataria, usando tal material para o treino dos seus modelos mais recentes de IA generativa.

    Um funcionário da empresa terá, de forma anónima, obtido uma lista de todas as fontes de onde a entidade recolhe os conteúdos. Esta lista integra vários canais do YouTube, entre os quais encontra-se os canais da Disney, Netflix, Pixar, além de vários canais generalistas e populares da plataforma da Google.

    A empresa criava uma lista de vídeos que pretenderia usar para treinar os modelos de IA, e para obter os mesmos, usava diferentes proxies para ocultar a origem da recolha. Os vídeos eram depois usados para o treino dos diferentes modelos da mesma.

    Por exemplo, para termos como “super-heróis”, a empresa recolhia conteúdos de vários filmes onde os mesmos estariam presentes, usando essa informação para o treino dos modelos posteriormente.

    Basicamente, a empresa usava um sistema para ocultar a sua identidade, enquanto descarregava milhares de vídeos da plataforma da Google. No entanto, a lista poderia ir ainda mais longe, e em certos casos envolvia até sites onde se encontrava conteúdo protegido por direitos de autor, com filmes completos e sites piratas.

    A fonte indica que pelo menos 14 sites externos ao YouTube estariam na lista para terem conteúdos recolhidos, incluindo sites de partilha de filmes ilegalmente, e de sites de partilha de conteúdos de anime.

    Usando as próprias ferramentas de criação de vídeo da Runway, com o modelo de IA mais recente, quando se pede ao sistema para criar representações de certos criadores de conteúdos ou até mesmo identidades de filmes, o mesmo cria replicações bastante similares com as existentes nesses conteúdos originais.

    Esta situação não ocorre quando se usa o modelo antigo da Runway, que adota uma postura mais aleatória, e pedindo para criar conteúdos com semelhanças a determinadas pessoas ou personagens conhecidas de filmes gera conteúdos mais dispersos.

    De relembrar que o YouTube já tinha indicado no passado que, usar a sua plataforma e os conteúdos da mesma para treino de modelos de IA, sem autorização da Google, é uma violação clara dos termos da plataforma. Esta ideia continua a aplicar-se atualmente, mas ainda se desconhece se a Google vai iniciar alguma investigação ao caso agora reportado.

  • Filmes completos estão a surgir em contas roubadas do YouTube

    Filmes completos estão a surgir em contas roubadas do YouTube

    Filmes completos estão a surgir em contas roubadas do YouTube

    Embora o YouTube tenha fortes medidas para prevenir que conteúdos protegidos por direitos de autor possam ser enviados para a sua plataforma, evitando que filmes e séries fiquem disponíveis publicamente para todos no mesmo, parece que uma nova campanha neste sentido encontra-se agora a conseguir colocar esses conteúdos para a internet.

    Recentemente foi descoberta uma nova campanha, que parece encontrar-se a usar antigos canais do YouTube que foram comprometidos, para enviar filmes e séries para a maior plataforma de vídeos da internet.

    De acordo com o portal TorrentFreak, nas últimas semanas surgiram dezenas de canais antigos, que aparenta ter sido comprometidos, e que estão subitamente a enviar vídeos contendo filmes completos. Alguns dos vídeos encontram-se na plataforma faz meses, e alcançam milhares de visualizações.

    Embora o YouTube tenha o seu próprio sistema para combater conteúdos de pirataria e violações de direitos de autor na plataforma, parece que este não se encontra a funcionar como seria esperado. Estas contas parecem conseguir enviar os conteúdos sem que tenham grande impacto no alcance dos mesmos.

    Uma rápida pesquisa pela plataforma também leva os utilizadores para vários filmes completos que estão disponíveis diretamente no YouTube. A maioria parece ter sido enviada para contas antigas, que foram possivelmente comprometidas. Muitas das contas não possuem uploads ou possuem vídeos com 10 ou mais anos.

    Existem ainda canais com milhares de seguidores, que também parecem ter sido comprometidos no mesmo formato, e estão a levar os filmes para ainda mais utilizadores na plataforma.

    Desconhece-se exatamente a origem destes envios, mas os registos apontam que a tendência tem vindo a aumentar consideravelmente nas últimas semanas.

  • Fmovies continua inacessível com cópias a redirecionarem para novos sites

    Fmovies continua inacessível com cópias a redirecionarem para novos sites

    Fmovies continua inacessível com cópias a redirecionarem para novos sites

    Recentemente surgiram rumores que o site Fmovies, bem conhecido pela distribuição de conteúdos piratas na internet, estaria muito possivelmente em “fim de vida”. O site deixou subitamente de fornecer novos conteúdos, e faz algumas semanas que nem se encontra a carregar corretamente – o que embora fosse algo regular de acontecer, nunca se prolongou durante tanto tempo.

    Face à incerteza e falta de notícias sobre o destino do site, alguns sites associados com o Fmovies, que eram vistos como “cópias” do mesmo, começaram agora a reencaminhar os utilizadores para outras plataformas alternativas.

    De acordo com o portal TorrentFreak, vários portais que eram imagens diretas do Fmovies começaram agora a reencaminhar os visitantes para sites alternativos, de forma a continuarem a ter acesso a alguns dos conteúdos disponíveis nos mesmos.

    Esta medida terá sido decidida depois do site principal ter permanecido inacessível faz vários dias, com uma mensagem de erro do Cloudflare, indicando que o servidor principal do mesmo encontra-se inacessível.

    Até ao momento ainda não existe uma clarificação oficial do motivo para o site ter deixado de funcionar subitamente. Também não existe nenhuma confirmação das autoridades sobre a detenção da pessoa por detrás do mesmo.

    No entanto, recentemente vários sites bem conhecidos do mundo da pirataria deixaram subitamente de publicar conteúdos, com alguns a simplesmente deixarem de funcionar, e outros a indicarem que o projeto terá sido descontinuado.

  • Animeflix encerra subitamente as atividades

    Animeflix encerra subitamente as atividades

    Animeflix encerra subitamente as atividades

    Um dos sites de conteúdo pirata de anime mais conhecido da internet, o “Animeflix”, revelou o encerramento das suas atividades de forma inesperada. A medida foi tomada por decisão da administração do portal.

    O Animeflix era considerado um dos maiores sites de partilha de conteúdos ilegais relacionados com anime, a maioria filmes e séries. Embora o site tenha um valor elevado de visitantes mensais, o mesmo também tem vindo a sentir a pressão das autoridades, sobre as violações de direitos de autor que se realizam no mesmo.

    Esta pode ter sido uma das razões para o encerramento repentino do mesmo. Em Dezembro, o site entrou na lista de plataformas a encerrar por parte da ACE, uma entidade anti pirataria dos EUA. Isto deve ter reforçado também ações de campanha contra o site e os seus administradores, com possíveis consequências legais.

    Embora, na altura, as medidas não tenham afetado largamente as atividades do site, ao longo dos meses seguintes esta pressão parece ter sido demasiada para os seus administradores.

    Durante o dia de ontem, o site voltou a ficar inacessível. No entanto, desta vez a medida parece ter sido realizada pelos administradores do mesmo, que numa mensagem partilhada na comunidade Discord do mesmo, indicaram que o site vai deixar de fornecer as suas atividades.

    mensagem da administração

    A equipa não deixou motivos para o encerramento repentino das atividades, tendo apenas agradecido a toda a comunidade que suportou o site durante os anos.

    Curiosamente, o site aparentava encontrar-se alojado na mesma empresa onde o site MagnetDL também estaria. Este, também ele conhecido por entre a partilha de torrents, foi encerrado subitamente a semana passada.

    Como seria de esperar, esta medida deixou os utilizadores do portal insatisfeitos, com muitos a demonstrarem os seus comentários no Discord do portal.

  • Nintendo avança para tribunal com criadores de mods piratas para a Switch

    Nintendo avança para tribunal com criadores de mods piratas para a Switch

    Nintendo avança para tribunal com criadores de mods piratas para a Switch

    A Nintendo é uma das entidades mais conhecidas por defender as suas propriedades e serviços, não tendo medo de avançar para casos legais nos tribunais caso seja necessário.

    E recentemente, a empresa avançou com mais dois casos, apresentados no tribunal de Washington. Desta vez a acusação foi contra dois indivíduos, que estariam a facilitar o acesso a pirataria para utilizadores da Nintendo Switch.

    A primeira acusação foi deixada contra a entidade “Modded Hardware”, que é gerida por Ryan Daly, mais conhecido online por “Homebrew Homie”. Este é acusado de usar a Modded Hardware para vender componentes para a Switch que pretendem contornar as medidas de proteção da consola, e permitir que conteúdos pirateados possam ser executados na mesma.

    Isto inclui chips que podem ser integrados diretamente na consola, ou os conhecidos “MIG Switch”, que permitem correr jogos piratas em versões autenticas da consola, e não modificadas via hardware.

    Além de vender estes componentes de hardware, o mesmo é ainda acusado de usar a sua entidade para vender consolas modificadas aos que possuem menos conhecimentos para o realizar diretamente. Além de fornecer o hardware, este é ainda acusado de fornecer também jogos da Nintendo para venda de forma ilegal.

    A Nintendo alega que, apenas porque existem versões modificadas das consolas é que existe também a pirataria de jogos da mesma, as medidas feitas pela “Modded Hardware” prejudicam diretamente a Nintendo e afetam a indústria em geral.

    Além deste processo, a Nintendo também avançou com um segundo processo contra James Williams, mais conhecido por “Archbox” dentro da comunidade do Reddit r/SwitchPirates. O mesmo é um conhecido moderador desta comunidade, que a Nintendo alega ter usado as suas capacidades para facilitar o acesso a conteúdos ilegais via a plataforma.

    O mesmo é ainda acusado de vender diverso hardware focado em piratear conteúdos nas consolas da Nintendo, através de vários nomes e lojas online. O mesmo terá ainda ajudado utilizadores online a contornarem as proteções da Nintendo e usarem jogos piratas nas suas consolas.

    Algumas das lojas usadas por “Archbox” para a venda destes serviços terão sido encerradas depois de um processo apresentado pela Nintendo, mas ainda existem algumas que continuam ativas, e a operar sobre diferentes plataformas.

    A Nintendo alega ainda que “Archbox” se considera como um “pirata” que nunca irá pagar por jogos, e que terá certamente conhecimento das suas atividades ilegais.

  • Site MagnetDL encontra-se indisponível faz vários dias

    Site MagnetDL encontra-se indisponível faz vários dias

    Site MagnetDL encontra-se indisponível faz vários dias

    Em tempos, a internet era consideravelmente mais aberta para conteúdos de pirataria, mas hoje em dia, os portais que ainda distribuem este género de conteúdo são cada vez mais restritos ou inexistentes.

    Um dos sites que tinha vindo a manter-se no ativo faz alguns anos era o MagnetDL, bem conhecido por ser usado para partilha de torrents. Este portal foi criado em 2012, tendo vindo a ser usado como uma fonte alternativa para pesquisa de torrents, a grande maioria de conteúdos piratas.

    No entanto, embora tenha-se mantido ativo durante vários anos, o portal encontra-se agora inacessível faz mais de cinco dias, sem razão aparente. Uma grande parte dos visitantes do site encontram-se localizados nos EUA, mas desde o início da semana que o mesmo se encontra inacessível.

    O acesso ao mesmo apenas apresenta uma página de erro do Cloudflare, que normalmente indica que o servidor remoto configurado para o site se encontra inacessível.

    Até ao momento não existe uma confirmação clara sobre o motivo da falha, sendo que não foi deixada qualquer mensagem previamente ao mesmo sobre a inacessibilidade. Da última vez que este site esteve inacessível, os administradores do mesmo na altura decidiram encerrar as suas atividades – isto ocorreu faz mais de cinco anos. Na altura, outros administradores entraram para gerir o site e manter o mesmo ativo.

    Tendo em conta a natureza dos conteúdos disponibilizados no mesmo, não se pode excluir que o site tenha sido encerrado por ordem judicial ou tenha sido apreendido pelas autoridades. No entanto, nada concreto foi revelado até ao momento.

  • OpenDNS bloqueado? Eis algumas das melhores alternativas

    OpenDNS bloqueado? Eis algumas das melhores alternativas

    OpenDNS bloqueado? Eis algumas das melhores alternativas

    Recentemente a OpenDNS decidiu deixar de fornecer a sua plataforma de DNS público para Portugal e França, no seguimento de um pedido de bloqueio de sites piratas feitos para a entidade.

    Com esta medida, quem usa os DNS da OpenDNS pode ter começado a verificar falhas, já que o serviço deixa de se encontrar disponível, e como tal, os pedidos DNS vão começar a ser recusados.

    Felizmente, existem várias alternativas no mercado, que se pode adotar para quem pretenda continuar a usar uma alternativa aos DNS das operadoras. Estas alternativas podem até fornecer algumas funcionalidades adicionais que poderão agradar a alguns utilizadores, como a capacidade de bloquear sites maliciosos ou de spam.

    Neste artigo vamos analisar quais as melhores alternativas existentes ao OpenDNS.

    > Cloudflare DNS – 1.1.1.1

    A Cloudflare, além de fornecer uma plataforma de segurança e CDN para sites, também fornece um DNS público que usa a sua infraestrutura para melhorar a velocidade de resolução de pedidos DNS.

    A mesma conta ainda com diferentes servidores DNS, que se podem adaptar a diferentes usos. Os DNS padrão (1.1.1.1 e 1.0.0.1) não possuem qualquer filtragem de conteúdos, e carregam todos os sites como seria esperado.

    No entanto, quem pretenda uma proteção extra, existe também o 1.1.1.1 for Families, que pode ajudar a filtrar sites com conteúdos maliciosos ou de conteúdos para adultos.

    O 1.1.1.2 e 1.0.0.2 ajudam a bloquear automaticamente sites que tenham sido descobertos com conteúdos maliciosos ou prejudiciais para os utilizadores.

    O 1.1.1.3 e 1.0.0.3, além da proteção contra malware, também bloqueia o acesso a sites de conteúdos para adultos, podendo ser uma alternativa para quem pretenda uma ligação segura para os mais pequenos.

    > DNS0

    O DNS0 é uma alternativa que se foca em privacidade e segurança, prometendo melhorar a ligação DNS e, ao mesmo tempo, também bloqueando acesso a sites com conteúdos potencialmente maliciosos ou de phishing.

    O DNS padrão (193.110.81.0 e 185.253.5.0) conta com filtragem de sites conhecidos como sendo de malware ou phishing, ou que realizem atividades maliciosas nos sistemas, contando com uma lista atualizada de forma regular pelos parceiros da entidade.

    Para quem pretenda segurança máxima, existe ainda o DNS0 ZERO (193.110.81.9 e 185.253.5.9) que bloqueia ainda mais sites com conteúdos maliciosos, como os de Criptojacking e Typosquatting. Esta lista é mais abrangente, e dedicada para ambientes onde a segurança é mais importante.

    Por fim, existe ainda o DNS0 Kids (193.110.81.1 e 185.253.5.1), que como o nome indica, será focado para crianças. Além de bloquear malware e ameaças online, este DNS também bloqueia o acesso a sites de conteúdos para adultos ou potencialmente prejudiciais para menores. Também bloqueia sites de redes sociais e de plataformas que distribuem pirataria.

    Embora não documentado, existe ainda o DNS0 Open, que não aplica qualquer filtragem de conteúdos, e portanto, deve ser usado apenas em casos especificos.

    > Quad9

    O Quad9 (9.9.9.9 e 149.112.112.112) coloca-se como uma alternativa focada em privacidade e segurança. A plataforma garante que todos os pedidos DNS são processados de forma segura e privada,  e além disso, também se encontra adaptado para bloquear pedidos a sites conhecidos de malware.

    > ControlD

    O ControlD é uma solução relativamente recente no mercado, mas que tem vindo a demonstrar-se como uma alternativa capaz e abrangente, com funcionalidades extra.

    Embora esteja disponível com planos pagos, que permite mais controlo a nível dos dispositivos e a criação de perfis para diferentes utilizadores, existem também soluções de DNS gratuitos, que qualquer um pode usar.

    Existem diferentes listas, que vão desde DNS que não filtram qualquer conteúdo, aos que bloqueiam malware, publicidade, tracking, redes sociais, e outros. Os utilizadores podem ainda personalizar diferentes listas de bloqueio, conforme as preferências.

    > Mullvad DNS

    Da conhecida empresa de VPN privado, estão também disponíveis os Mullvad DNS. Estes garantem privacidade e segurança, embora sejam algo mais lentos que as alternativas anteriores – devido ao numero mais reduzido de servidores a nível global.

    No entanto, ainda podem ser uma opção para quem tenham em conta a privacidade das ligações. Tal como o ControlD, existem diferentes ofertas, desde o DNS sem filtros ao que bloqueia publicidade, tracking ou conteúdos para adultos.

    A lista completa das configurações pode ser verificada no site da entidade.

  • Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    De acordo com um novo estudo da NordVPN, uma das maiores empresas de cibersegurança, o conteúdo para adultos, os sites de alojamento gratuito de vídeos e os sites que se fazem passar por marcas conhecidas e conceituadas são os que apresentam o maior número de ameaças à segurança e à privacidade, sob a forma de malware, anúncios intrusivos e rastreadores.

    Apenas no mês de maio, a funcionalidade de Proteção contra Ameaças Pro da NordVPN bloqueou mais de 5 mil milhões de anúncios intrusivos, quase 40 mil milhões de rastreadores e 60 milhões de tentativas de infeção por malware. Com quase 1 milhão de incidentes relacionados com o malware, os Portugueses estão entre os menos afetados de todos os utilizadores europeus da Proteção contra Ameaças Pro. Os três países mais afetados são a Alemanha, com quase 30 milhões, seguida do Reino Unido e da França. No entanto, quase 1 milhão de casos não é um número que se possa desprezar. Uma análise exaustiva destes incidentes suspensos revelou ameaças vitais à cibersegurança e à privacidade, de que os utilizadores devem estar cientes e de que deverão proteger-se.

    “Enfrentamos ciberameaças todos os dias, sem dar por isso. Mesmo que não vejamos malware ou rastreadores a olho nu, ou mesmo que consigamos lidar com a irritação provocada pelos anúncios, isso não nos poupa aos graves problemas de privacidade e cibersegurança que eles provocam. Devemos melhorar os nossos conhecimentos e utilizar ferramentas tecnológicas de confiança para evitar estas ameaças. A maior parte das funcionalidades antimalware integradas nas VPN mais conhecidas costuma limitar-se à simples filtragem de DNS. Já a ferramenta de proteção digital da NordVPN foi agora atualizada para a Proteção contra Ameaças Pro, ajudando os utilizadores a evitar a pirataria informática, o rastreamento, o phishing, fraudes, malware, além de anúncios e cookies irritantes”, diz Adrianus Warmenhoven, consultor de cibersegurança da NordVPN.

    O malware está à espreita nos sites para adultos e em ligações para o Office365 com erros tipográficos

    O malware consiste em software malicioso: vírus, cavalos de Troia, ransomware e spyware desenvolvidos para danificar os dispositivos dos utilizadores. Podem roubar dados confidenciais, encriptar ficheiros importantes ou até assumir o controlo dos dispositivos, dando ao criminoso total domínio. A forma mais habitual de os utilizadores infetarem os seus dispositivos com malware é visitando sites maliciosos.

    O estudo da NordVPN mostra que, de 1 de janeiro a 31 de maio, a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou mais de 24 milhões de ligações maliciosas em sites de conteúdo para adultos (8% de todos os sites bloqueados), bem como 16 milhões de ligações e sites não categorizados (5%) e 13 milhões em sites de serviços web (4%).

    Além disso, os criminosos utilizam com frequência nomes de marcas conhecidas com erros tipográficos, para levar as vítimas a clicar nas ligações de phishing e a descarregar ficheiros infetados. Cerca de 99% de todos os ataques de phishing usa apenas 300 marcas para fins de burla. As marcas mais conhecidas falsificadas para espalhar malware são o Office365 (86 K de URL falsos descobertos), a Gazprom (60 K), a AT&T (28 K), o Facebook (19 K) e a Bet365 (15 K)*.

    “A culpa não é das marcas — estas falsificações também prejudicam a sua reputação, obrigando as empresas a andar sempre no seu encalço. Mas a elevada notoriedade da marca pode criar nas vítimas uma falsa sensação de segurança e fazê-las baixar a guarda”, diz Warmenhoven.

    Um dispositivo em Portugal sofre 82 ataques de malware por mês

    O risco de se ser infetado por malware também varia consoante a localização geográfica, o que pode dever-se aos vários níveis de acesso à internet, ao desenvolvimento económico e à própria sensibilização para as questões de cibersegurança nos diferentes países.

    O estudo da NordVPN mostrou que a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou perto de 1 milhão de tentativas de infetar os dispositivos de utilizadores portugueses durante o período abrangido pelo estudo. Em média, um dispositivo de um utilizador português está sujeito a 82 incidentes relacionados com malware todos os meses. Já a Ucrânia é o país mais afetado, com 786 tentativas de infetar um dispositivo com malware por mês.

    Os rastreadores invasivos têm rédea solta nos sites de hospedagem de vídeos gratuitos

    Os rastreadores web são uma vasta categoria de ferramentas criadas para invadir a privacidade e recolher informações sobre a atividade dos utilizadores. Normalmente, os rastreadores assumem a forma de scripts especiais, cookies no navegador ou pixéis de rastreamento. Infelizmente, quando ocorre uma violação de dados, os dados armazenados pelos rastreadores podem ir parar às mãos de cibercriminosos.

    Tendo isto presente, os utilizadores devem prestar a máxima atenção quando recorrem ao alojamento gratuito de vídeos (28% de todos os rastreadores bloqueados), serviços de armazenamento online (13%) e motores de busca (13%), que, segundo o estudo, são os principais responsáveis por monitorizar as atividades dos utilizadores. Desde o dia 1 de janeiro, a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou 39 mil milhões de rastreadores apenas nos sites de alojamento gratuito de vídeos, ao passo que a categoria de armazenamento online é responsável por 18 mil milhões de rastreadores.

    “Os sites muitas vezes partilham ou vendem os dados recolhidos pelos rastreadores a terceiros. Mas quem quiser proteger a sua privacidade tem à sua disposição diversas ferramentas para se tornar menos rastreável. É o caso das VPN, que alteram o verdadeiro endereço IP e a localização virtual da pessoa, dos bloqueios de rastreadores ou dos navegadores anónimos”, diz Warmenhoven.

    Os anúncios invasivos fazem mais do que apenas irritar

    Os anúncios invasivos e irrelevantes que aparecem inesperadamente, bloqueando a página do anfitrião e abrindo novas páginas e janelas, também são dos mais comuns nos sites de alojamento gratuito de vídeos, conteúdo para adultos e publicidade. Desde o início do ano, a Proteção contra Ameaças Pro detetou e bloqueou milhares de milhões deles: mais de 2 mil milhões, mil milhões e 807 milhões, respetivamente.

    Além disso, os anúncios intrusivos são muito mais do que uma componente irritante da navegação online: são uma questão de privacidade e segurança. Também podem infetar os dispositivos dos utilizadores ao estabelecer ligação a sites maliciosos, violar a sua privacidade ao recolher dados da atividade na web e afetar a velocidade de carregamento dos sites.

    Como se proteger das ciberameaças mais comuns

    Para se proteger das ameaças de cibersegurança mais comuns, como malware, rastreadores e anúncios, Adrianus Warmenhoven aconselha-o a tomar as seguintes precauções:

    • Desenvolva bons hábitos de cibersegurança. Os cibercriminosos aproveitam-se da apatia, da confusão e da ignorância, contando que as vítimas não cumpram as devidas diligências. A maioria das tentativas de phishing, por exemplo, envolve a distorção de nomes de marcas conhecidas.
    • Verifique, descarregue, analise, instale. Os executáveis de malware podem estar disfarçados ou até ocultos em ficheiros legítimos. Verifique sempre o site de onde pretende fazer transferências e use ferramentas antimalware como a Proteção contra Ameaças Pro para inspecionar os ficheiros que descarrega, incluindo anexos suspeitos de e-mail.
    • Tenha cuidado com os sítios que visita online. Há determinadas categorias de domínios web que têm muito maior probabilidade de hospedar malware que comprometa o seu dispositivo do que outras. Se visitar sites suscetíveis de conterem malware, presta atenção ao que escreve, àquilo em que clica e que descarrega.
    • Deixe que a Proteção contra Ameaças Pro o proteja. A Proteção contra Ameaças Pro reúne o melhor das ferramentas essenciais de cibersegurança num pacote completo. Analisa cada ficheiro que descarrega quanto à presença de malware, impede-o de visitar páginas maliciosas utilizadas para phishing, fraudes e para o alojamento de malware, além de bloquear os anúncios irritantes.
  • Nintendo lança mais de 8500 pedidos de DMCA no GitHub

    Nintendo lança mais de 8500 pedidos de DMCA no GitHub

    Nintendo lança mais de 8500 pedidos de DMCA no GitHub

    A Nintendo encontra-se a enviar em força uma vasta quantidade de pedidos de DMCA para o GitHub, com o objetivo de remover da plataforma cópias do emulador Yuzu Switch.

    O Yuzu Switch é conhecido por permitir emular jogos da Nintendo Switch, que a Nintendo agora considera violar os direitos de autor da editora. No passado, este emulador foi indicado por um dos criadores da saga de Zelda como permitindo acesso a pirataria “em larga escala”.

    Os pedidos de DMCA agora enviados pela Nintendo surgem alguns meses depois dos criadores do Yuzu Switch terem chegado a um acordo com a editora de quase 2.4 milhões de dólares, levando a que o mesmo fosse inteiramente descontinuado por violar as propriedades da Nintendo.

    De acordo com o portal GamesIndustry.biz, a Nintendo enviou nos últimos dias mais de 8535 pedidos ao GitHub, para remover reportórios que continham o código fonte do emulador. Os pedidos indicam que o código fonte do emulador Yuzu permite contornar as medidas de proteção da Nintendo nos seus conteúdos e correr cópias ilegais dos jogos.

    Para os programadores afetados, o GitHub afirma que vai ajudar os programadores a removerem os conteúdos, ou a modificarem os mesmos caso considerem necessário. Será também fornecida ajuda para o envio de pedidos de contra-DMCA, para quem pretenda lutar contra a remoção e a Nintendo.

    Curiosamente, esta medida da Nintendo surge numa altura em que os emuladores encontram-se a ganhar novamente força pela internet, sobretudo depois de terem começado a ser permitidos em plataformas como a App Store.

    A Nintendo é conhecida por atacar ferozmente para garantir os direitos das suas criações, e sobretudo, para evitar a perda de receitas no processo.

    No entanto, é importante sublinhar que o uso de emuladores não será tido em conta apenas para pirataria. Este género de software é considerado essencial para garantir a preservação de jogos antigos e até mesmo de plataformas por completo, tendo em conta que será consideravelmente mais difícil no futuro encontrar o hardware necessário para correr os jogos.

  • Apple esclarece motivo da remoção de iGBA da App Store

    Apple esclarece motivo da remoção de iGBA da App Store

    Apple esclarece motivo da remoção de iGBA da App Store

    Recentemente tinha sido revelado que o emulador iGBA foi removido da App Store da Apple, apesar da empresa ter atualizado as regras da plataforma para permitir este género de aplicações.

    Na altura, a aplicação foi removida sobre alegações de violação dos termos da plataforma de apps da Apple, nomeadamente a nível de spam e direitos de autor. No entanto, a empresa não tinha indicado detalhes adicionais sobre o mesmo.

    No entanto, a empresa veio agora deixar mais detalhes sobre o motivo para a app ter sido removida. O iGBA é considerado uma versão “cópia” de GBA4iOS, um emulador open source, onde apenas foi integrado tracking e publicidade. Embora a Apple não tenha indicado exatamente que o GBA4iOS foi a origem do problema, a empresa afirma que o iGBA foi removido depois da empresa ter verificado que o mesmo copiava o trabalho de outro programador.

    A Apple clarificou ainda que os emuladores de jogos são permitidos na App Store sobre as novas regras, o que inclui também a capacidade de se carregar jogos nos mesmos, desde que sejam associados com consolas retro.

    Ou seja, tendo em conta as indicações, parece que iGBA foi removido da App Store apenas porque era uma cópia de outro emulador no mercado, e não derivado de direitos de autor dos conteúdos que eram carregados no mesmo – algo que foi um dos primeiros pontos apontados pela comunidade para a possível remoção da loja.

    Ao mesmo tempo, falta ainda saber como a Apple irá responder ao facto que muitas editoras, como a Nintendo, consideram que ROMs são pirataria quando distribuídas sem autorização. Em várias ocasiões, a Nintendo considerou que ROMs de jogos antigos, mesmo de consolas descontinuadas no mercado, ainda se encontram sobre os direitos de autor da empresa, e portanto, sujeitos a medidas de tal.

  • O que é o IPTV?

    O que é o IPTV?

    O que é o IPTV?

    Possivelmente já deve ter ouvido falar do termo “IPTV”, sobretudo se navega pela internet à procura de conteúdos multimédia para ver. Embora o termo seja bem conhecido, ainda existe quem tenha algumas dúvidas sobre o que realmente se trata.

    IPTV significa “Internet Protocol Television” (Televisão por Protocolo de Internet, em português). Trata-se de uma tecnologia que permite transmitir sinais de televisão por meio de protocolos de internet, em vez dos métodos tradicionais, como antenas, cabo ou satélite.

    Com IPTV, os conteúdos são transmitidos através de redes de banda larga, como a internet, ao invés de sinais de televisão convencionais. Isso permite uma ampla gama de possibilidades, como assistir TV em dispositivos diferentes, como computadores, smartphones, tablets e smart TVs.

    Para aceder aos conteúdos em IPTV é necessário ter um leitor multimédia que seja compatível com este formato de conteúdos, bem como listas de onde será possível recolher os conteúdos finais a ver.

    Um dos programas mais reconhecidos para tal é o Kodi, sobretudo por ser inteiramente gratuito, encontrar-se disponível para diferentes sistemas e por ter uma lista enorme de extensões para melhorar ainda mais as suas funcionalidades.

    IPTV é pirataria?

    Muitos utilizadores consideram que IPTV é automaticamente associado a pirataria, onde se obtem acesso a conteúdos de canais normalmente pagos, de forma gratuita. Mas isso não é verdade.

    IPTV em si não é pirataria. IPTV é simplesmente uma tecnologia que permite transmitir sinais de televisão através de protocolos de internet. No entanto, o que pode ser considerado pirataria é o uso ilegal de IPTV para aceder a conteúdos protegidos por direitos de autor sem a devida autorização.

    software kodi

    Existem muitos serviços ilegais de IPTV que oferecem acesso a uma ampla gama de canais de TV e conteúdos premium. Esses serviços ilegais geralmente cobram uma taxa de assinatura muito baixa em comparação com os serviços legítimos, o que pode atrair consumidores em busca de uma alternativa mais barata.

    No entanto, estes géneros de listas ilegais tendem a ser instáveis, oferecer qualidade inferior dos conteúdos face aos originais, ou podem mesmo colocar os utilizadores em risco a nível de segurança ou burlas.

    Ou seja, em resumo, IPTV por si só não é ilegal. Mas as listas usadas pelos utilizadores podem-no ser, caso sejam para aceder a conteúdos onde normalmente seria necessário pagar uma subscrição. Apesar disso, também existem listas legais com conteúdos que são livremente distribuídos pela internet – incluindo por canais legítimos que fornecem estas listas diretamente.

  • 50.000 bitcoins apreendidos na Alemanha de antigo site pirata

    50.000 bitcoins apreendidos na Alemanha de antigo site pirata

    50.000 bitcoins apreendidos na Alemanha de antigo site pirata

    As autoridades da Alemanha confirmaram ter apreendido mais de 50,000 bitcoins, associados com o gestor de um dos sites de pirataria mais reconhecidos da internet e, entretanto, encerrado – o Movie2K.

    Este site era conhecido por distribuir acesso a vários filmes e séries diretamente do mesmo, recebendo compensações monetárias para tal – seja via publicidade ou doações. O site manteve-se ativo entre 2008 e 2013, sendo que na altura, os conteúdos não estavam diretamente alojados no mesmo – o site apenas reencaminhava os utilizadores para links onde era possível ver ou descarregar os conteúdos.

    Tendo em conta o conteúdo que era fornecido no mesmo, este acabaria por ser bloqueado em várias operadoras, e eventualmente, os gestores do mesmo decidiram encerrar a plataforma, depois da MPAA ter lançado um processo contra esta plataforma.

    Eventualmente, as autoridades identificaram o autor do site, que se encontrava a residir na Alemanha, juntamente com um segundo administrador na Polónia.

    As autoridades acreditam que os gestores do site começaram a trocar os seus fundos em dinheiro por bitcoins em meados de 2012, sendo que as carteiras mais recentes indicavam que estes possuíam mais de 50.000 BTC nas mesmas.

    As autoridades alemãs afirmam que esta é uma das maiores apreensões de criptomoedas na história das mesmas.

  • LimeWire está de volta, mas com foco em Inteligência Artificial

    LimeWire está de volta, mas com foco em Inteligência Artificial

    LimeWire está de volta, mas com foco em Inteligência Artificial

    Em tempos, o LimeWire foi um dos programas mais conhecidos para o download de conteúdos da rede P2P, a maioria pirataria. No entanto, a ideia original do programa alterou-se consideravelmente com o passar dos anos.

    A plataforma surgiu de novo no ativo, com foco em conteúdos mais “legais”, faz algum tempo, e agora parece que vai voltar-se também para a Inteligência Artificial. O nome da LimeWire foi adquirido faz cerca de dois anos, e usado para começar a criar uma startup focada em criptomoedas e NFTs. O funcionamento do nome é bastante diferente do que se encontrava faz mais de duas décadas atrás.

    Esta semana, a empresa detentora da plataforma confirmou a aquisição do BlueWillow, um modelo de IA que foi usado para criar mais de 500 milhões de imagens. A plataforma pretende agora usar este modelo de IA para ajudar os criadores do LimeWire a criarem as suas próprias NFTs.

    Este sistema vai permitir que os utilizadores possam criar os seus próprios conteúdos via IA, e vender os mesmos como NFTs dentro da plataforma, tornando o processo de criação consideravelmente mais rápido.

    A LimeWire espera integrar o modelo BlueWillow junto da sua plataforma nos próximos meses, permitindo que mais utilizadores possam criar os conteúdos pela mesma.

  • The Pirate Bay celebra 20 anos em funcionamento

    The Pirate Bay celebra 20 anos em funcionamento

    The Pirate Bay celebra 20 anos em funcionamento

    O portal do The Pirate Bay encontra-se a celebrar o seu 20º aniversário hoje, em duas décadas de bastantes controvérsias e problemas, mas também de história que levaram à internet que conhecemos.

    O portal foi fundado em 2003 por um grupo de hackers e ativistas, tendo crescido para se tornar o centro do mundo da pirataria e de torrents online. A história do portal começa em 2003, quando uma organização sobre o nome de “Piratbyrån” partilhava na internet da altura mensagens de como partilhar conteúdos multimédia na internet.

    Na altura, a internet era um mundo diferente, e a partilha de conteúdos era bastante diversificada. Existiam formas de se partilhar conteúdos pela internet, mas a maioria era bastante focada para comunidades de “experts”.

    A ideia do Piratbyrån passou por usar um protocolo novo na altura, o BitTorrent , para facilitar a partilha de conteúdos em grandes comunidades de utilizadores. Com isto, a ideia de criar o seu próprio tracker começou a surgiu, o que eventualmente levaria à criação do Pirate Bay.

    No final de 2003, o The Pirate Bay era oficialmente disponibilizado para o público em geral. Neste os utilizadores poderiam aceder a torrents dos mais variados conteúdos – obviamente, a maioria longe de ser legal. Vídeos, filmes, jogos e outros conteúdos eram partilhados como torrents no mesmo.

    O site do The Pirate Bay esteve durante algum tempo alojado num servidor em controlo de Gottfrid Svartholm, aka Anakata, na empresa onde o mesmo trabalhava no México. Eventualmente, este iria migrar para um sistema na Suécia, em controlo de Fredrik Neij, aka TiAMO.

    Apesar de a ideia ter sido criar o tracker para utilizadores da região da Suécia, eventualmente este viria a tornar-se um foco para a internet a nível mundial. No entanto, esta popularidade veio também com o preço, que levou as autoridades a tomarem atenção ao portal.

    Em 31 de Maio de 2006, eventualmente as autoridades realizaram uma rusga ao local onde se encontravam os servidores do portal na altura, em Estocolmo. Os sistemas foram apreendidos e o portal desligado, sob a acusação de facilitar o acesso a conteúdos piratas.

    No entanto, apesar das autoridades terem apreendido os sistemas onde o site se encontrava, isto não seria o fim do mesmo. Isto porque Gottfrid teria identificado, alguns dias antes da rusga, atividades anormais no portal. Face a estas, o mesmo alertou Fredrik, que então realizou um backup da plataforma. Este passo veio a revelar-se fundamental para o futuro do site.

    Devido ao backup, a equipa responsável pelo site conseguiu restaurar o mesmo três dias depois da rusga, voltando toda a sua atividade. Invés de esconder as atividades, um dos porta-voz do portal, Peter Sunde, aka Brokep, veio confirmar que o portal não iria desaparecer.

    No entanto, a rusga das autoridades foi o ponto de viragem, onde também começaram as investigações ao portal, e eventuais detenções de alguns dos seus administradores. Eventualmente, as personagens que criaram o portal, passaram a administração do mesmo para um grupo de utilizadores anónimo, que ainda hoje mantem as atividades do sistema.

    Durante o dia de hoje, um dos administradores do site, conhecido como “Spud17 “, deixou também uma mensagem de celebração de 20 anos do The Pirate Bay nos fóruns da comunidade.

    O portal também teve a sua dose de controvérsias devido a medidas que foram implementadas no mesmo, desde a integração de um minerador de criptomoedas no código do site, que usava os recursos dos visitantes para minerar moedas para os gestores do mesmo, à criação de um token dedicado que permita pagamentos de acesso a conteúdos VIP.

  • Unity Engine aplica nova taxa controversa no inicio de 2024

    Unity Engine aplica nova taxa controversa no inicio de 2024

    Unity Engine aplica nova taxa controversa no inicio de 2024

    A partir do dia 1 de Janeiro de 2024, o popular motor de desenvolvimento Unity vai implementar o que é conhecido como Unity Runtime Fee, para todos os conteúdos criados usando o mesmo.

    Esta consiste numa nova taxa, que vai ser aplicada aos criadores de jogos usando a Unity Engine, por cada download feito dos mesmos. No entanto, a taxa apenas se aplica para jogos que atinjam um determinado valor de receitas ou de instalações, dependendo da subscrição que os programadores tenham da Unity. Esta medida tem vindo a causar alguma controvérsia por entre a comunidade desde que foi oficialmente confirmada.

    Para os utilizadores com a subscrição Unity Personal e Unity Plus, a taxa aplica-se apenas caso os jogos criados ultrapassem as receitas anuais de 200,000 dólares, ou tenham mais de 200,000 instalações. Para os planos Unity Pro e Unity Enterprise, os valores são mais elevados, com 1 milhão de dólares em receitas anuais ou 1 milhão de instalações.

    O valor da taxa vai depender também da subscrição que cada utilizador tenha. Por exemplo, quem tenha a Unity Personal vai pagar uma taxa de 0.20 cêntimos, enquanto que quem tenha Unity Enterprise paga 0.01 cêntimos.

    valores das taxas da unity

    Esta nova taxa tem levado a criticas da comunidade, sobretudo por programadores que criam jogos usando o modelo free-to-play, e onde as receitas são provenientes sobretudo de compras in-app. Em alguns casos, estes passam a poder ter de pagar mais para a Unity em taxas do que propriamente as receitas do jogo em compras in-app.

    Existem ainda questões sobre como esta taxa seria aplicada em conteúdos que se encontram em plataformas como a Game Pass ou PlayStation Plus, visto que podem atingir elevados valores de downloads rapidamente, e aumentar consideravelmente os custos logo no começo do desenvolvimento de um jogo.

    Existem ainda questões sobre como estas contagens seriam feitas, integrando até casos onde o jogo seja reinstalado pelos utilizadores e até em pirataria, que teoricamente, iria contabilizar também como download para os efeitos da taxa.

    Existem ainda receios que este novo sistema possa levar a uma nova forma de ataque contra estúdios, onde downloads em massa podem ser coordenados para elevar as despesas das entidades – invés de uma review negativa em plataformas online, os efeitos teriam aqui impacto nas finanças das entidades.

    A medida vai aplicar-se a partir de 1 de Janeiro, tanto para novos jogos criados pela engine como também a conteúdos que já tenham sido criados no passado, caso atinjam os valores limite para pagarem a taxa.

  • Rockstar Games distribuiu versão pirata de jogo na Steam

    Rockstar Games distribuiu versão pirata de jogo na Steam

    Rockstar Games distribuiu versão pirata de jogo na Steam

    As editoras de videojogos certamente que não apreciam quando os seus títulos são distribuídos em sites de pirataria. E para evitar isso, muitas entidades aplicam diversas formas de DRM e de proteção, para evitar a distribuição ilegal dos conteúdos.

    A Rockstar Games é uma das entidades que aplica essa ideia, sendo que praticamente todos os seus jogos contam com sistemas de proteção contra pirataria. Como tal, é algo interessante de analisar que a empresa parece estar a usar versões modificadas dos seus jogos com cracks disponíveis pela internet.

    Recentemente, o modder “Silent” revelou que a Rockstar Games encontrava-se a distribuir, via a Steam, o jogo Midnight Club 2, onde a empresa parece ter usado um crack criado pelo grupo “Razor 1911” em 2003.

    Ou seja, a Rockstar terá optado por colocar à venda o seu jogo com um crack pirata para rapidamente remover as proteções, invés de adaptar o jogo para remover as mesmas diretamente.

    imagem do editor HEX com crack do jogo oficial da Steam

    O modder usou um editor HEX para confirmar que o executável usado pela empresa na versão de Midnight Club 2 da Steam possui a assinatura do grupo Razor 1911. De notar que Midnight Club 2 não se encontra mais na Steam, tendo sido removido da plataforma em 2021, mas a versão que se encontrava disponível até então na mesma era a versão pirata do jogo.

    Desconhecem-se os motivos pelos quais a Rockstar terá usado um crack do jogo invés de remover as proteções da versão original, mas possivelmente terá sido porque remover essas proteções seria consideravelmente mais complicado do que simplesmente usar o crack.

    Curiosamente, esta não é a primeira vez que a Rockstar Games aplica esta técnica nos seus jogos. A empresa também usou cracks de terceiros para jogos vendidos em plataformas online com Max Payne 2 e Manhunt.

  • Starfield chegou e já se encontra em sites piratas

    Starfield chegou e já se encontra em sites piratas

    Starfield chegou e já se encontra em sites piratas

    Faz menos de 24 horas que Starfield entrou na sua fase de Early Access, permitindo aos primeiros jogadores terem acesso ao título. Mas, ao mesmo tempo, parece que esta versão também já se encontra a surgir em sites de pirataria.

    Em apenas algumas horas, o grupo “Rune” confirmou que teria contornado as proteções do jogo na Steam, e começou a fornecer Starfield em sites de torrents pela Internet. De acordo com as mensagens partilhadas no Reddit, o jogo encontra-se atualmente em vários sites de torrents pela internet, com um tamanho de 116.62 GB.

    As notas do jogo distribuído nestes sites sublinha que os utilizadores devem bloquear o ficheiro EXE do jogo de se ligar à internet, possivelmente para evitar as medidas de proteção e de ativação de serem executadas.

    Como sempre, é também importante ter em conta que este conteúdo não foi validado nem é oficial, e portanto, poderá conter ficheiros maliciosos ou modificados que comprometam a segurança dos utilizadores.

    Starfield é o mais recente título da Bethesda Game Studios, e um dos jogos mais antecipados do ano. É um dos projetos mais envolventes do estúdio nos últimos anos, e visto como um dos candidatos a jogo do ano – dependerá da reação do público.

    O jogo vai ficar disponível para todos a partir de 5 de Setembro.

  • Denuvo vai chegar à Nintendo Switch para proteger jogos de pirataria

    Denuvo vai chegar à Nintendo Switch para proteger jogos de pirataria

    Denuvo vai chegar à Nintendo Switch para proteger jogos de pirataria

    A Denuvo revelou ter lançado uma nova solução de antipirataria para a consola Switch da Nintendo, que estará brevemente disponível para os estúdios interessados em integrar a mesma nos seus jogos.

    A Denuvo é uma das mais reconhecidas empresas de software de proteção contra pirataria em jogos, que ganhou destaque também pelo seu software algo controverso, conhecido por causar problemas de desempenho nos jogos.

    E agora, a empresa pretende chegar a novos ares, tendo confirmado que vai lançar o seu software de proteção também para jogos da Nintendo Switch, tendo recentemente sido registada como o primeiro software de proteção anti cópias na Nintendo Developer Portal.

    De acordo com a documentação da empresa, o foco deste software será prevenir os jogos de serem usados para emulação, o que será um ponto importante para prevenir a pirataria dos mesmos. Basicamente, a proteção que a empresa fornece será para impedir que os títulos da Nintendo Switch com Denuvo possam ser usados em emuladores.

    A empresa sublinha que, ao bloquear a emulação, os estúdios podem aumentar as receitas durante os períodos iniciais de lançamento dos jogos no mercado.

    É importante ter em conta que a própria Nintendo já lançou a sua própria “guerra” contra a emulação da consola Switch, tendo no passado deixado vários pedidos de remoção de links para emuladores da consola.

  • 69% dos gamers na Rússia afirmam ter adotado a pirataria

    69% dos gamers na Rússia afirmam ter adotado a pirataria

    69% dos gamers na Rússia afirmam ter adotado a pirataria

    Nos últimos meses, várias entidades começaram a aplicar sanções contra a Rússia, derivado da invasão da Ucrânia e da guerra que veio a ser criada a partir dai. Com isto, várias empresas decidiram deixar de vender os seus produtos e serviços para o mercado russo.

    No que respeita ao mercado dos videojogos, parece que a medida teve um grave impacto para os utilizadores. Tanto que agora, a grande maioria dos jogadores na Rússia decidiram optar pela pirataria para poderem continuar a ter acesso aos jogos.

    De acordo com um estudo realizado pela empresa School XYZ, cerca de 7 em cada 10 jogadores russos começaram a usar software pirata por terem deixado de conseguir aceder a plataformas internacionais para adquirirem os seus jogos.

    O estudo indica ainda que 69% dos jogadores afirmam terem realizado a pirataria de jogos no último ano, sendo que 27% admite ter pirateado pelo menos três jogos neste período, e 20% afirmam ter pirateado mais de dez títulos diferentes.

    Dos restantes 31% que afirmam não terem realizado pirataria de jogos, estes indicam que não pretendem entrar nessa vertente, por considerarem a técnica como injusta para os criadores dos jogos.

    De relembrar que plataformas como a Steam e GOG deixaram de vender os seus produtos na Rússia depois da invasão, tornando mais complicada a tarefa dos jogadores obterem novos títulos por estas vias.

    No entanto, estes valores podem vir a aumentar consideravelmente nos próximos tempos. De acordo com o portal TorrentFreak, algumas fontes apontam que a pirataria de jogos pode atingir os 90% em breve, com cada vez mais restrições a serem aplicadas e dificuldades nos utilizadores em acederem a novos conteúdos.

    Ao mesmo tempo, conforme mais utilizadores russos se sintam confortáveis a realizar a pirataria de conteúdos, mais esta tendência deve aumentar.

  • Z-Library lança nova aplicação dedicada para acesso via Tor

    Z-Library lança nova aplicação dedicada para acesso via Tor

    Z-Library lança nova aplicação dedicada para acesso via Tor

    A plataforma Z-Library é uma das mais conhecidas para a pirataria de livros digitais, tendo recentemente surgido em destaque depois do site na internet ter sido apreendido pelas autoridades.

    No entanto, mesmo que o site na internet tenha sido apreendido, a versão disponível na rede Tor encontra-se disponível. E na verdade, esta encontra-se a expandir as suas funcionalidades, sendo que agora foi confirmada uma nova aplicação, que permite aos utilizadores acederem rapidamente à plataforma – mesmo que não tenham conhecimentos de como usar redes Tor.

    A aplicação da Z-Library encontra-se disponível para Windows, macOS e Linux, sendo que permite aos utilizadores acederem ao portal rapidamente usando a rede Tor. Esta aplicação, que atualmente encontra-se marcada como “Alpha”, vai direcionar os utilizadores automaticamente para o local correto, independentemente do domínio que a plataforma esteja a usar.

    imagem do site de download da aplicação

    A app vai aceder diretamente à rede Tor, e direcionar os utilizadores para o endereço mais recente disponível – mesmo que um endereço seja apreendido pelas autoridades, ou fique inacessível, a plataforma usa a app para direcionar os utilizadores para uma versão alternativa automaticamente.

    A plataforma parece mesmo estar a incentivar o uso desta funcionalidade para acesso à mesma, sendo que deixou a indicação de que os utilizadores que usarem a app para aceder receberão um mês gratuito de conta premium na Z-Library, bem como o dobro dos limites de downloads diários.

    A Z-Library tem vindo a ser uma plataforma bastante popular para acesso a conteúdos piratas, embora tenha estado recentemente envolta em algumas polémicas com as autoridades, que apreenderam vários dos domínios usados pela plataforma na rede, dificultando o acesso dos utilizadores.

  • UE pode aprovar lei que iria permitir vigilância massiva de jornalistas

    UE pode aprovar lei que iria permitir vigilância massiva de jornalistas

    UE pode aprovar lei que iria permitir vigilância massiva de jornalistas

    Vários membros da Comissão Europeia aprovaram de forma recente uma nova proposta de legislação, que caso seja aprovada, pode dar permissões aos governos locais de monitorizarem as atividades de jornalistas como parte de medidas de “segurança nacional”.

    A European Media Freedom Act (EMFA) foi publicada durante a semana passada, e poderá permitir às agências governamentais terem mais controlo sobre os seus poderes de vigilância dos jornalistas, o que inclui a capacidade de integrarem até spyware nos dispositivos móveis dos mesmos.

    Originalmente proposta em Setembro do ano passado, a EMFA teria como objetivo melhorar a liberdade de imprensa no mercado europeu, criando regras para garantir a independência dos meios de imprensa e dos jornalistas.

    No entanto, no início deste mês, a França integrou na lei uma exceção, que pode permitir às autoridades colocarem spyware nos dispositivos dos jornalistas, como parte de medidas que sejam consideradas como sendo de “segurança nacional” para os Estados membros da União Europeia.

    Com esta exceção, os dispositivos dos jornalistas podem ser infetados com spyware, caso se acredite que os mesmos estejam em contacto com fontes que podem vir a comprometer a segurança nacional de um pais. No entanto, a extensão do que pode ser considerado um “risco” para as autoridades é grande, sendo que pode abranger crimes como atentados ou pirataria. Estes podem agora ser considerados uma justificação legal para que as autoridades tenham a capacidade de usar spyware nos dispositivos dos jornalistas.

    Várias entidades de defesa da liberdade dos meios de imprensa já alertaram que, com esta alteração de “última hora”, pode-se abrir as portas para possíveis abusos da lei, que vão além de manter a ideia original da EMFA.

    A European Federation of Journalists, que representa mais de 320.000 jornalistas em 45 países, afirma encontrar-se preocupada com as implicações destas medidas, alegando que pode colocar tanto os jornalistas como as suas fontes em risco.

    Christophe Deloire, secretária geral da “Reporters Without Borders”, afirma mesmo que esta nova lei pode colocar em perigo o jornalismo na europa.

  • Maioria dos jovens considera aceitável recorrer a pirataria

    Maioria dos jovens considera aceitável recorrer a pirataria

    Maioria dos jovens considera aceitável recorrer a pirataria

    Os europeus estão cada vez mais conscientes dos riscos e consequências da compra de contrafações e do acesso a conteúdos a partir de fontes ilegais, de acordo com um novo estudo sobre a perceção dos cidadãos em relação à propriedade intelectual, publicado hoje pelo Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO).

    80 % dos europeus acreditam que as organizações criminosas estão por detrás dos produtos de contrafação e consideram que a compra de contrafações prejudica empresas e empregos. 83 % dos inquiridos também consideram que apoia um comportamento imoral e dois terços consideram que constitui uma ameaça para a saúde, a segurança e o ambiente.

    Em termos de pirataria, 82 % dos europeus concordam que a obtenção de conteúdos digitais através de fontes ilegais constitui um risco de práticas prejudiciais (fraudes ou conteúdos inadequados para menores).

    Apesar destes resultados positivos, o estudo revela igualmente que 1 em cada 3 europeus (31 %) ainda consideram aceitável comprar produtos falsificados quando o preço do original é demasiado elevado, aumentando para metade (50 %) no caso dos consumidores mais jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos.

    Passando da crença à ação, 13 % dos europeus afirmam ter comprado contrafações intencionalmente nos últimos 12 meses. Este valor aumenta para 26 % nas pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos, o dobro da média da UE, desce para 6 % no grupo etário dos 55 aos 64 anos e para menos de 5 % entre as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos.

    A nível nacional, a percentagem de consumidores que compraram intencionalmente falsificações varia entre 24 % na Bulgária e 8 % na Finlândia. Além da Bulgária, a compra intencional de falsificações é superior à média da UE em Espanha (20 %), na Irlanda (19 %), no Luxemburgo (19 %) e na Roménia (18 %).

    Um preço mais baixo dos produtos originais continua a ser o motivo mais mencionado (43 %) para deixar de comprar produtos falsificados. O risco de más experiências (produtos de má qualidade para 27 % das pessoas, riscos de segurança para 25 % e punição para 21 %) é também um fator essencial que impede os consumidores de comprarem contrafações.

    Incerteza entre os consumidores

    A incerteza quanto à autenticidade também está a aumentar. Quase 4 em cada 10 europeus (39 %) já se questionaram se tinham comprado uma contrafação, enquanto metade dos jovens (52 %) afirmou o mesmo.

    As disparidades entre os Estados-Membros são também significativas: enquanto cerca de um quarto dos consumidores da Dinamarca e dos Países Baixos (26 %) tiveram dúvidas sobre se o que compraram era genuíno ou não, este valor aumenta para 72 % na Roménia.

    Os europeus também revelam incerteza quanto à legalidade das fontes que utilizam para conteúdos em linha, tendo 41 % questionado se uma fonte acedida era legal ou não.

    O Diretor Executivo do EUIPO, Christian Archambeau, afirmou:

    “Compreender as perceções dos cidadãos ajuda-nos a desenvolver um diálogo significativo tanto com os consumidores como com as partes interessadas, no âmbito das nossas atividades de sensibilização e divulgação. A última edição do estudo sobre a perceção da PI fornece novas perspetivas relevantes sobre a perceção da violação dos direitos de propriedade intelectual e sublinha, uma vez mais, a necessidade de apoiar a proteção dos consumidores. Confirma igualmente a evolução positiva no que diz respeito à sensibilização e à disponibilidade de conteúdos digitais provenientes de fontes legais.”

    Pirataria digital e eventos desportivos

    De um modo geral, os europeus opõem-se à utilização de conteúdos pirateados: 80 % afirmam que preferem recorrer a fontes legais para aceder a conteúdos em linha se estiver disponível uma opção a um preço acessível.

    De facto, quase 9 em cada 10 pessoas têm conhecimento de, pelo menos, um tipo de oferta de conteúdos legais no seu país e mais de 4 em cada 10 europeus (43 %) pagaram para aceder, descarregar ou assistir em contínuo a conteúdos protegidos por direitos de autor de um serviço legal no último ano.

    Contudo, uma grande maioria de pessoas (65 %) consideram aceitável piratear quando o conteúdo não está disponível na sua assinatura.

    Além disso, 14 % dos europeus admitem ter acedido intencionalmente a conteúdos através de fontes ilegais nos últimos 12 meses. A percentagem aumenta para 1 em cada 3 (33 %) nos jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos. Tal acontece sobretudo para assistir a conteúdos desportivos, através de dispositivos ou aplicações de transmissão em contínuo ilícitos.

    A percentagem de pessoas que acedem a conteúdos pirateados também varia por país, oscilando entre 9 % na Finlândia e Dinamarca e 22 % em Malta.

    Uma melhor acessibilidade a nível de preços e uma maior seleção de conteúdos provenientes de fontes legais são as razões mais mencionadas para as pessoas se afastarem dos conteúdos pirateados.

  • Instalações piratas do Windows 10 escondem malware difícil de remover

    Instalações piratas do Windows 10 escondem malware difícil de remover

    Instalações piratas do Windows 10 escondem malware difícil de remover

    Não é difícil de encontrar pela internet locais onde descarregar ficheiros de imagem modificados do Windows 10, a maioria prometendo encontrar-se ativado ou ter alterações diversas – isto apesar de a Microsoft fornecer as imagens de instalação do Windows 10 e 11 gratuitamente para todos, de forma oficial.

    No entanto, quem opte pela via da pirataria, pode estar a abrir portas para alguns problemas. Foi recentemente descoberta uma campanha de malware, que se encontra a usar ficheiros de imagem do Windows 10 modificados para conterem malware.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança Dr. Web, os ficheiros de imagem são distribuídos em sites de pirataria e torrent, e à primeira vista parecem relativamente seguros. A maioria promete encontrar-se atualizado ou pré-ativado.

    No entanto, estas imagens contam com um malware oculto, que permanece escondido sobre a partição EFI – normalmente usada pelo sistema para o arranque. Uma vez que esta partição não se foca no uso direto pelo Windows, o malware permanece oculto na mesma e consegue ficar “invisível” mesmo para as soluções de segurança mais recentes.

    As instalações encontram-se ainda modificadas para descarregar os ficheiros maliciosos da partição de forma regular, infetando o sistema. Mesmo que os utilizadores removam o malware, este volta eventualmente a surgir no futuro.

    O malware usado pode variar, mas a maioria foca-se em roubar dados sensíveis dos utilizadores, de contas online ou em alterar silenciosamente as carteiras de criptomoedas que os utilizadores possam colocar no sistema, de forma a transferirem fundos para carteiras em controlo dos atacantes.

    Os investigadores afirmam que uma das carteiras usadas pelo malware conta com mais de 19.000 dólares, o que parece indicar que o esquema está a ter resultados finais. Como sempre, deve-se ter extremo cuidado no download de ficheiros de imagem de fontes não oficiais, bem como de qualquer software potencialmente ilícito.

  • Começou a pirataria de chaves API da OpenAI

    Começou a pirataria de chaves API da OpenAI

    Começou a pirataria de chaves API da OpenAI

    A pirataria não escapa de ninguém, nem mesmo da OpenAI. Apesar de o ChatGPT ser uma plataforma web, e ser algo complicado de alguém conseguir contornar as proteções da mesma – uma vez que é tudo feito nos servidores da empresa – parece que existe sempre uma forma para tal.

    A partir de diversos locais online, existem utilizadores que se encontram a piratear chaves de API da OpenAI, para o ChatGPT, como forma de permitir acesso a conteúdos normalmente acessíveis apenas para contas pagas.

    Estas chaves estão a ser partilhadas ou vendidas a preços mais baratos do que o normal no Discord, Reddit e outros sites online. A grande maioria das chaves de API, se não todas, trata-se de chaves roubadas de terceiros – que foram incorretamente publicadas em código de apps.

    Existe quem mantenha bots que analisam o GitHub e plataformas similares, de forma a recolher estas chaves privadas mal elas sejam publicadas. No final, isto vai levar a que as contas associadas com essas chaves API do GPT-4 tenham custos elevados sem se aperceberem exatamente do motivo.

    Num dos exemplos, uma chave que estaria associada com uma conta da OpenAI com um limite de 150,000 dólares terá sido disponibilizada gratuitamente no Reddit – acumulando custos para o detentor original da mesma.

    Apesar de o ChatGPT ser gratuito, os utilizadores que pretendam usar funcionalidades avançadas, como o modelo de GPT-4, necessitam de usar uma API e pagar pela mesma. Quem paga, recebe da OpenAI uma chave única que permite o acesso a tais funcionalidades.

    Esta chave pode ser implementada em diferentes locais – como exemplo, em apps ou plataformas web – mas também pode acabar por ser bastante cara caso seja exposta, pois passa a ficar disponível para qualquer um usar.

    A OpenAI alerta para o facto da chave de API ser considerada como uma “senha”, e não deve ser partilhada. No entanto, isso não impede que erros possam acontecer e que algumas chaves acabem por ser divulgadas.

    A OpenAI afirma que as chaves são da responsabilidade de cada utilizador, nos seus termos de serviço, portanto o uso das mesmas é algo da responsabilidade de cada um. No entanto, quem se encontra a partilhar estas chaves, também afirma que a empresa possui responsabilidade pela segurança das chaves, e não deve ser apenas do cliente.

    Em parte, a OpenAI encontra-se a ser culpada de não ter aplicado medidas de autenticação mais seguras para os seus clientes, com alguns dos utilizadores a fornecer estas chaves a indicar que o mesmo não acontece em outras plataformas – como o Google Cloud – porque estas possuem mecanismos de segurança mais avançados.

  • Empresa da indústria musical tenta remover link da Wikipédia dos resultados da Google

    Empresa da indústria musical tenta remover link da Wikipédia dos resultados da Google

    Empresa da indústria musical tenta remover link da Wikipédia dos resultados da Google

    A indústria musical sempre esteve em guerra contra plataformas que permitem descarregar conteúdos do YouTube, alegando que estas plataformas permitem facilitar a pirataria de conteúdos. Praticamente todos os dias a Google recebe pedidos de DMCA para remover resultados das pesquisas sobre este género de plataformas.

    No entanto, recentemente ocorreu um caso curioso de uma pequena empresa de gravações, que terá feito um pedido de DMCA não apenas para remover links dos sites de download de vídeos do YouTube, mas também um link da Wikipédia de comparação deste género de ferramentas.

    De acordo com o portal TorrentFreak, os estúdios Because Music, sediados em França, terão recentemente realizado um pedido de DMCA para vários sites de download de vídeos do YouTube, contendo links para músicas que estariam associadas com a entidade. No total, o pedido conta com mais de 10.000 links diferentes, mas entre os mesmos encontra-se um link para a Wikipédia.

    pedido de DMCA feito pela entidade para a Google

    Curiosamente, o link diz respeito a uma página onde são comparados diferentes programas de downloads de conteúdos do YouTube – uma página legitima que demonstra apenas a comparação dos programas e das suas funcionalidades.

    Existem ainda páginas do Facebook e reviews do Truspilot, juntamente com links para páginas de extensões do Chrome e Firefox.

    Estes links terão sido diretamente selecionados pela entidade para serem removidos dos resultados de pesquisa da Google, no pedido de DMCA feito. Neste caso em particular, alguns dos links indicados no pedido de DMCA deixaram efetivamente de ser indexados pelo Google, mas a lista da Wikipédia ainda se encontra indexada e aparentemente funcional nas pesquisas da Google.

  • Algoritmo das chaves de ativação do Windows XP foi contornado 22 anos depois

    Algoritmo das chaves de ativação do Windows XP foi contornado 22 anos depois

    Algoritmo das chaves de ativação do Windows XP foi contornado 22 anos depois

    Pode-se dizer que o Windows XP é atualmente um sistema obsoleto, depois de quase 22 anos de história. Sem dúvida um dos sistemas mais conhecidos da Microsoft, e um dos que se tornou o mais popular para a empresa.

    Ainda existe quem esteja a usar o XP, nem que seja apenas pelo efeito histórico do mesmo. No entanto, uma certa curiosidade foi recentemente revelada sobre o sistema – quase duas decadas depois do seu lançamento.

    Apesar de pirataria do Windows XP ser algo regular na altura em que o mesmo estava popular, e de existirem milhares de chaves de ativação na internet, a realidade é que a maioria não era propriamente criada de forma “legal”, e exigia sempre a ativação nos servidores da Microsoft.

    Desta forma, uma chave pirata era rapidamente identificada pela Microsoft, e bloqueada. Isso impedia aos utilizadores ativarem a chave no sistema. Mas felizmente, o Windows XP conta com um formato de ativação “offiline”, que permite ativar o sistema usando uma chave única fornecida pela Microsoft, a partir do ID da máquiina.

    Esta chave é criada com base num algoritmo, que até agora apenas a Microsoft conhecida. E curiosamente, mesmo em 2023 ainda é possível ativar o Windows XP via o telefone, através da linha dedicada da Microsoft para a tarefa.

    No entanto, foi recentemente descoberto que o utilizador do Reddit “retroreviewyt” terá conseguido contornar o algoritmo de criação de chaves para o Windows XP. Isto permite que se possa criar chaves aparentemente legais, em formato totalmente offline.

    Este género de ferramentas, de todo, não são algo novo, mas a diferença encontra-se no facto das existentes até agora serem baseadas apenas em métodos alternativos de ativação ou que se baseavam em “tentativa e erro”.

    Esta é a primeira aplicação que realmente usa o algoritmo que o Windows XP possui para ativar chaves em formato offiline.

  • Pobre TV encontra-se inacessível e com futuro incerto

    Pobre TV encontra-se inacessível e com futuro incerto

    Pobre TV encontra-se inacessível e com futuro incerto

    Apesar de plataformas como o Netflix e Disney+ terem vindo a ganhar destaque no mercado, permitindo aos utilizadores terem acesso a vários conteúdos com apenas um pagamento mensal, existe quem ainda usava plataformas na margem da lei.

    Uma das plataformas mais conhecidas em Portugal de distribuição de conteúdos piratas era o Pobre TV. No entanto, desde o dia de ontem que o domínio principal de acesso à plataforma se encontra inacessível.

    Durante o dia de ontem, o site deixou subitamente de funcionar, sendo apresentada uma mensagem genérica de erro de configuração do mesmo. O domínio principal do site estaria alojado na empresa Namecheap.

    Desde então, o site continua inacessível, e sem previsões de quando ou se irá voltar ao ativo. Neste momento, o mesmo não se encontra a carregar conteúdos, surgindo apenas uma mensagem de erro no carregamento.

    A plataforma não deixou nenhum aviso relativamente ao repentino encerramento. Apesar de falhas serem regulares nesta plataforma, tendo em conta também os seus problemas legais, estas tinham a tendência a ser rapidamente resolvidas – neste caso, o site encontra-se inacessível faz quase 24 horas.

    Ainda se desconhece se a plataforma irá voltar a ficar ativa, mas é importante ter especial atenção com as possíveis alternativas a este género de conteúdos. Pela internet existem utilizadores que se encontram já à procura de formas de acederem a outros conteúdos, sendo importante sublinhar que estes são considerados pirataria.

    Ao mesmo tempo, existem sites criados com o único pretexto de enganar possíveis utilizadores para os mais variados fins – desde instalação de malware a roubo de dados sensíveis.

  • Operadoras propõem aplicar multas para quem realize pirataria

    Operadoras propõem aplicar multas para quem realize pirataria

    Operadoras propõem aplicar multas para quem realize pirataria

    A pirataria na internet é um tema tão antigo como a própria internet, e apesar de a tendência estar mais reduzida, tendo em conta a existência de plataformas de streaming, ainda é algo que muitos realizam para acederem a determinados conteúdos.

    No entanto, existem grupos que defendem que deveriam ser aplicadas medidas mais severas para quem realize a pirataria de conteúdos digitais. Entre estas medidas encontra-se a possível aplicação de multas para os infratores que acedem a conteúdos piratas.

    Pedro Mota Soares, secretário-geral da Associação dos Operadores de Comunicações Eletrónicas (Apritel), revelou durante o Colóquio sobre Pirataria Digital de Conteúdos Audiovisuais, em Lisboa, que as autoridades e as operadoras deveriam começar a trabalhar em conjunto para identificar e multar quem realiza pirataria – nomeadamente para quem aceder aos conteúdos.

    De acordo com o jornal Expresso, Mota Soares aproveitou o evento para relembrar que Portugal ainda possui uma elevada quantidade de utilizadores que realizam diariamente a prática de pirataria na internet. Um estudo da Universidade de Bournemouth, do Reino Unido, aponta que existiam no final de 2022 mais de 288 mil portugueses com acesso a serviços piratas de streaming de canais de TV premium.

    Os dados do governo mais recentes apontam que as entidades perderam quase 212 milhões de euros derivado da pirataria de conteúdos. Uma das medidas que a Apritel defende seria a aplicação de um sistema de alertas, como o que já existe em países como a Alemanha, Itália e França, onde os utilizadores que sejam identificados como estando a realizar a pirataria de conteúdos poderão receber notificações das operadoras, antes de poderem ter o acesso à internet cortado ou severamente limitado – além de eventuais multas.

    Mota Soares afirma ainda que, respeitante a multas, os consumidores apenas deverão ter esta medida aplicada depois de terem sido prontamente notificados para a prática, e de terem violado a mesma de forma recorrente – ou em casos onde existam indícios claros da prática de pirataria de conteúdos.

  • Capcom remove Denuvo de Resident Evil Village

    Capcom remove Denuvo de Resident Evil Village

    Capcom remove Denuvo de Resident Evil Village

    A Capcom lançou uma nova atualização para Resident Evil Village, sendo que a grande mudança se encontra sobre a remoção do Denuvo, o sistema de antipirataria que se encontrava no jogo – mas nem todos viam de bom agrado.

    Quase dois anos depois do jogo ter sido originalmente lançado, a Capcom decidiu que era altura de remover o Denuvo de Resident Evil Village. Esta tecnologia é algo controversa, estando focada em evitar a pirataria dos títulos, mas ao mesmo tempo sendo conhecida também por reduzir consideravelmente o desempenho.

    Além disso, esta é também conhecida por criar problemas com mods para os mais variados jogos, mesmo em títulos que sejam para ser utilizados apenas offline. A grande maioria dos utilizadores possuem críticas sobre o uso desta tecnologia para proteção de jogos – até porque, na maioria dos casos, não é uma tecnologia impossível de contornar.

    Apesar de a atualização ter sido disponibilizada com uma pequena lista de alterações, a Capcom não confirmou oficialmente a retirada da proteção. A mesma apenas foi identificada pelos utilizadores, em comentários pelas redes sociais, que subitamente verificaram que a tecnologia tinha sido removida.

  • Cloudflare obrigada a bloquear sites piratas no seu DNS publico

    Cloudflare obrigada a bloquear sites piratas no seu DNS publico

    Cloudflare obrigada a bloquear sites piratas no seu DNS publico

    Uma nova tendência tem vindo a ganhar força pela internet para bloquear conteúdos piratas: a de passar diretamente para o bloqueio dos sites em serviços de DNS públicos.

    Normalmente, quando sites são bloqueados nas operadoras de um pais, uma das formas de contornar o problema passa por usar servidores DNS públicos, como é o caso do 1.1.1.1 ou do Quad9. No entanto, parece que as empresas detentoras dos direitos de autor agora possuem uma nova arma para tentar evitar a pirataria: atacando diretamente as plataformas de DNS publicas.

    A mais recente a enfrentar problemas é a Cloudflare, que fornece o seu DNS publico sobre o 1.1.1.1. Recentemente a empresa foi ordenada, pelo tribunal em Itália, a bloquear três domínios no seu serviço de DNS publico – sites que eram usados para a partilha de conteúdos piratas.

    A Sony Music, Warner Music, e Universal lançaram o caso contra a Cloudflare, alegando que a mesma encontrava-se a facilitar o acesso a conteúdos piratas através da sua plataforma de DNS publica. O caso tinha sido apresentado o ano passado, com o tribunal a dar razão à indústria da música. No entanto, a Cloudflare decidiu recorrer da decisão, indicando que a medida poderia abrir um precedente perigoso para a censura de conteúdos.

    Ao mesmo tempo, o DNS da Cloudflare apenas é usado para resolver os domínios, e não aloja qualquer conteúdo diretamente nem direciona para conteúdo ilegal.

    O resultado final é agora conhecido, e mais uma vez, o tribunal volta a ficar do lado da indústria da música, obrigando a plataforma de DNS a bloquear os sites piratas a partir dos seus serviços. Os três sites que estão atualmente a ser considerados para o caso são endereços que já se encontram bloqueados por ordem judicial em Itália.

    Um dos pontos de defensa da Cloudflare encontrava-se no facto que a medida, a ser aplicada, poderia prejudicar consideravelmente a plataforma para todos os clientes do serviço. No entanto, esta justificação não foi considerada pelo tribunal, que alega o facto que a plataforma já fornece meios para bloquear outros sites no seu serviço – como é o caso da plataforma 1.1.1.3 e 1.1.1.2, usadas com filtros de proteção extra para sites de adultos e conteúdo malicioso.

    Esta medida é similar ao caso que foi recentemente apresentado contra a Quad9, que também foi obrigada a bloquear diversos sites de conteúdos piratas sobre os seus servidores DNS públicos.

    A Cloudflare ainda não se pronunciou sobre o caso, mas a empresa ainda pode recorrer da decisão – no passado, a empresa tinha referido que iria lugar para prevenir que o caso fosse mesmo levar ao bloqueio dos sites.

  • Série sobre o The Pirate Bay vai começar a ser produzida

    Série sobre o The Pirate Bay vai começar a ser produzida

    Série sobre o The Pirate Bay vai começar a ser produzida

    Uma das mais antigas e conhecidas plataformas de torrents na internet, o The Pirate Bay, vai receber em breve a sua série oficial.

    A série já tinha sido anunciada em 2021, mas apenas agora chega a confirmação de que vai começar a ser produzida ainda este ano. A mesma será uma série com seis episódios, que pretende retratar a criação da plataforma e alguns dos seus marcos de desenvolvimento e controvérsias.

    Esta série encontra-se a ser produzida pela B-Reel Films, e espera-se que venha a ser disponibilizada a nível global em diferentes plataformas de streaming – de forma legal.

    O The Pirate Bay sempre foi um dos marcos da pirataria na internet, e ainda antes de plataformas de streaming serem populares como hoje em dia, este era um dos principais pontos de paragem para quem procurava filmes, série e músicas na internet.

    A história da série vai retratar os primeiros dias da plataforma e dos seus fundadores, Peter Sunde, Fredrik Neij e Gottfrid Swartholm. Eventualmente, estes nomes viriam a ser os inimigos dos principais estúdios de cinema.

    Apesar de terem sido detidos pelas autoridades, a plataforma que criaram ainda se encontra ativa – embora sobre uma “gestão” diferente, e com conteúdos bastante diferenciadores do que faz alguns anos existia.

    De notar que a série ainda não possui uma data de lançamento concreta, sendo que se espera virem a ser revelados mais detalhes sobre esse ponto ao longo deste ano.

  • Líder do grupo de pirataria “EVO” detido em Portugal pela PJ

    Líder do grupo de pirataria “EVO” detido em Portugal pela PJ

    Líder do grupo de pirataria “EVO” detido em Portugal pela PJ

    A Policia Judiciária confirmou ter recentemente realizado uma investigação, da qual foram detidos suspeitos de realizarem pirataria digital de conteúdos protegidos por direitos de autor, de um grupo de pirataria bem conhecido em formato internacional.

    De acordo com o comunicado da instituição, a Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica – UNC3T, em articulação com o Ministério Público da 5.ª Secção do DIAP de Lisboa, realizou desde o inicio de 2022 uma “investigação de combate à pirataria digital que consistia na partilha ilegal de produtos audiovisuais protegidos por direitos de autor.”

    Esta investigação terá sido iniciada como parte de um conjunto de queixas das entidades  Disney Enterprises, Inc., Paramount Pictures Corporation, Universal City Studios LLC, Columbia Pictures Industries, Inc., Warner Bros. Entertainment Inc., Netflix Studios, LLC e Amazon Content Services LLC, “contra um grupo criminoso internacional amplamente conhecido nos fóruns ilegais de partilha de conteúdos cinematográficos por EVO Release Group.”

    O grupo era conhecido por partilhar conteúdos protegidos por direitos de autor em vários portais da internet. Ao mesmo tempo, este grupo fornecia ainda acesso a plataformas de streaming em formato ilegítimo, muitas vezes usando acesso roubados ou adquiridos por intermédio de burlas.

    De acordo com a PJ, “em Portugal foram realizadas buscas domiciliárias e procedeu-se à apreensão de diverso material informático e constituição de três arguidos, por suspeita de pertencerem ao grupo criminoso.”

    Os servidores usados pelo grupo foram ainda identificados como estando alojados nos EUA, e eram usados para realizar muitas das atividades do mesmo, além de partilharem conteúdos protegidos pelos direitos de autor. Estes sistemas foram também apreendidos pelas autoridades.

    O líder do grupo foi identificado como estando em Portugal, através da análise dos conteúdos apreendidos, sendo que foi realizada a sua detenção.

  • Quad9 obrigada a bloquear site de pirataria no seu DNS público

    Quad9 obrigada a bloquear site de pirataria no seu DNS público

    Quad9 obrigada a bloquear site de pirataria no seu DNS público

    Apesar de surgir despercebido pela internet, todos os sites que se acedem no dia a dia pela internet necessitam de algo para funcionarem corretamente: o DNS.

    Isto é o que permite converter domínios como “tugatech.com.pt” no IP do servidor onde se encontra, e que permite carregar os conteúdos corretos no navegador. Apesar de as operadoras fornecerem estes servidores em qualquer oferta de acesso à Internet, existem alternativas publicas, como é o caso do Quad9.

    Em 2021, a Sony Music decidiu avançar com um caso curioso contra a entidade associada aos sistemas de DNS públicos da Quad9, requerendo que a entidade bloqueie o acesso a um site de conteúdos piratas na internet – um site conhecido por distribuir conteúdos de música protegida por direitos de autor.

    No entanto, a Quad9 defendeu-se desta medida, alegando que esta pode ditar uma nova forma de controlo da pirataria e de censura na internet, contra serviços que não estão diretamente associados com os conteúdos que se encontram em violação.

    Apesar de a Quad9 ter apelado da decisão junto dos tribunais, a entidade agora perdeu esse caso, sendo forçada a bloquear o domínio que a Sony Music pretenderia. O tribunal da região de Leipzig, na Alemanha, depois de ouvir ambas as partes, voltou a dar razão ao caso da Sony, indicando que a Quad9 deve bloquear o site que se encontra visado, ou poderá enfrentar duras multas junto das autoridades.

    De acordo com o tribunal, a Quad9 facilita o acesso aos conteúdos em violação dos direitos de autor, ao fornecer um serviço que contorna bloqueios que sejam aplicados de forma regional, e também que permitem aos utilizadores finais na internet acederem ao site que se encontra a distribuir os mesmos – apesar de a empresa não alojar diretamente qualquer conteúdo.

    O juiz responsável pelo caso afirma mesmo que a Quad9 deveria ter tomado medidas quando a Sony Music contactou inicialmente para resolver a situação – mas tendo recusado tal ação, isto coloca a plataforma responsável.

    Ao mesmo tempo, a Quad9 afirmou que o bloqueio do site pode ter impactos significativos no funcionamento da plataforma e no seu desempenho, afetando todos os utilizadores que se encontram no mesmo. No entanto, o tribunal considerou que tal não seria válido, uma vez que a plataforma já fornece sistemas de bloqueio para domínios conhecidos por distribuir malware – e que é uma das principais funcionalidades que a entidade fornece no seu DNS público.

    Por sua vez, a Quad9 demonstra-se desapontada com esta decisão, afirmando que a mesma abre o precedente para a possibilidade de outras plataformas de DNS públicos começarem a ser usados em casos em tribunal para o bloqueio de conteúdos na internet – e que isso pode levar a uma nova vaga de censura e de bloqueios de conteúdos piratas.

    Apesar desta decisão, a Quad9 encontra-se determinada em continuar a batalha legal, sendo que irá avançar com o apelo do mesmo no tribunal de Dresden. Esta medida será realizada com a ajuda da entidade German Society for Freedom Rights (GFF).

    Para já, a Quad9 afirma que irá seguir a ordem do tribunal, e bloquear o site em questão. No entanto, se tal medida terá efeitos práticas ainda será algo desconhecido, tendo em conta que o site que distribuía os conteúdos agora encontra-se sobre um novo domínio completamente diferente – e não associado a este caso de bloqueio.

  • Tiny11: o Windows 11, mas sem os extras desnecessários

    Tiny11: o Windows 11, mas sem os extras desnecessários

    Tiny11: o Windows 11, mas sem os extras desnecessários

    Não existe como negar que o Windows 11 é um sistema pesado. Apesar de todas as funcionalidades que fornece, o sistema conta também com bastantes extras que o tornam pesado em nível de recursos – e que podem causar grandes impactos para sistemas mais antigos ou com hardware modesto.

    Além disso, existem ainda as limitações que a Microsoft aplicou no sistema para o mesmo ser compatível apenas com hardware mais recente, como é o caso da necessidade de suporte ao Secure Boot e TPM. Mas felizmente existe agora uma alternativa, conhecida como Tiny11.

    O Tiny11 é uma versão modificada do Windows 11 22H2, onde todos os extras desnecessários foram removidos do sistema, para o tornar o mais leve possível para os utilizadores. Como exemplo, o sistema apenas necessita de 8GB de armazenamento – quando a versão regular do Windows requer mais de 20GB. Além disso, este funciona também em sistemas com 2GB de RAM e sem suporte ao Trusted Platform Module ou Secure Boot.

    Existe ainda a possibilidade de usar o sistema com contas locais, invés de se ter de usar uma conta da Microsoft para instalar o sistema – embora seja totalmente possível usar a mesma, para quem pretenda.

    É também possível usar esta versão para atualizar os sistemas que ainda se encontrem no Windows 10. E o melhor de tudo é que esta versão não se trata de pirataria – ainda é necessário uma chave de licença válida para ativar o sistema, e este recebe as atualizações na normalidade da Microsoft diretamente. Tudo o que foi feito será retirar extras desnecessários da versão original do Windows.

    Ainda assim, é importante relembrar que se trata de uma versão modificada do Windows 11, e que existem riscos em usar este género de sistemas, portanto os utilizadores que venham a optar por esta versão devem estar cientes desse ponto. No entanto, os interessados podem descarregar esta versão da Internet Archive.