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A Altice foi uma das empresas nacionais que certamente sentiu a entrada da DIGI no mercado, mas ao que parece, os executivos do grupo não se encontram muito preocupados com o futuro.

Durante a apresentação dos recentes resultados financeiros da empresa, Malo Corbin, administrador financeiro do grupo Altice, referiu que “ainda é cedo para tirar qualquer conclusão” sobre a entrada da Digi no mercado nacional.

No entanto, o mesmo demonstrou-se confiante na capacidade da MEO para combater os preços agressivos que a nova operadora veio trazer para o mercado.

Ao mesmo tempo, durante a chamada com os investidores da empresa, Corbin afirmou ainda que a Altice pretende usar uma das submarcas “low cost” da MEO, a UZO, para tentar combater a oferta da Digi no mercado, algo que já se notou com as recentes mudanças feitas a nível dos planos oferecidos por esta entidade.

Esta ideia é algo que parece ter sido aplicado igualmente por outras operadoras rivais da Digi, usando as suas submarcas como forma de oferecer planos mais atrativos aos consumidores, e a preços mais competitivos. Porém, a MEO refere que pretende continuar a apostar na inovação, e que ainda terá algumas vantagens face às alternativas.

A Altice Portugal encerrou os primeiros nove meses do ano com receitas  de 2 mil milhões de euros, um aumento de 4,6% face ao mesmo período do ano passado. Estes valores foram obtidos devido ao aumento de receitas por parte dos clientes ativos, bem como do aumento de clientes em geral nos produtos da empresa.

Depois da Digi ter entrado no mercado nacional, várias operadoras começaram a reestruturar os seus planos móveis. E a UZO é uma das primeiras a indicar as novas ofertas.

A empresa, submarca “low cost” da MEO, confirmou durante o dia de ontem a chegada do seu novo plano de 200 GB de dados móveis, por 10 euros mensais. O novo plano com fatura da UZO oferece 200 GB de dados móveis mensais, que são acumuláveis, e minutos ilimitados para todas as redes nacionais.

Ao contrário da oferta da DIGI, conta ainda com 1000 mensagens SMS para todas as redes nacionais gratuitamente – a DIGI oferece apenas para entre números internos da operadora.

O novo tarifário conta ainda com toda a cobertura 5G da UZO/MEO, incluindo ainda o suporte a eSIM e não possui qualquer fidelização associada.

Desde que a Digi começou as suas operações em Portugal, várias operadoras começaram a alterar os seus planos, embora a maioria ainda o faça como parte de renegociações com clientes ou para quem esteja a tentar sair das operadoras.

Depois de Lisboa em 2023, que foi consagrada Capital Europeia de Inovação, desta vez foi a cidade de Braga que conquistou o título de “European Rising Innovative City”. Este reconhecimento deu-se na 10ª edição dos Prémios Europeus de Capital da Inovação (iCapital) de 2024, promovida pelo Conselho Europeu de Inovação (EIC), que decorreu hoje, dia 13 de novembro, em Lisboa.

Este prémio é promovido pelo European Innovation Council, e pretende reconhecer o papel que as cidades desempenham na formação do ecossistema de inovação local e na promoção de inovações disruptivas, em linha com os objetivos da Nova Agenda Europeia de Inovação.

Como vencedora, a cidade irá receber um prémio de 500 mil euros, destinado ao fortalecimento de iniciativas inovadoras que continuarão a transformar Braga numa referência da inovação ao nível europeu. De realçar que todos os finalistas serão convidados a integrar a rede Alumni do iCapital, promovendo a partilha de conhecimento e inovação urbana na Europa.

A cidade de Braga junta-se, assim, ao legado de sucessos anteriores do país, com Lisboa a ter sido consagrada como Capital Europeia de Inovação em 2023 e Cascais e Aveiro a terem alcançado o segundo lugar em anos anteriores.

O prémio iCapital é promovido em Portugal pela ANI tendo uma rede de apoio à participação nacional nas iniciativas da Comissão Europeia que financiam e promovem investigação e inovação. Através desta iniciativa, a União Europeia reconhece as cidades com ecossistemas de inovação inclusivos que ligam o público ao meio académico, às empresas e ao setor público, a fim de melhorar o bem-estar da sociedade.

A PJ confirmou ter apreendido dois suspeitos, de 22 e 30 anos, acusados de pertencerem a um grupo organizado transnacional, que se dedica à prática de criminalidade económica financeira.

Este grupo é conhecido por realizar a falsificação de documentos, burlas informáticas e branqueamento de capitais, através do modus operandi conhecido como “CEO Fraud”. De acordo com o comunicado da PJ, o grupo obtinha dinheiro de fontes ilícitas, realizando o esquema sobretudo para entidades externas a Portugal – maioritariamente no Canadá e Itália.

Os suspeitos burlavam individuais e empresas, levando-as a transferir dinheiro para contas bancárias em Portugal. Depois de entrarem nas contas bancárias em Portugal, os fundos eram distribuídos para diferentes contas, tanto internacionais como nacionais, de forma a dificultar o rasto do mesmo.

De relembrar que o esquema em questão tenta enganar as vítimas, a maioria funcionários da empresa a ser burlada, fazendo-se passar por diretores ou executivos, e levando a que sejam transferidos fundos da mesma para contas externas sobre vários motivos.

Os detidos vão ser presentes à autoridade judiciária competente para primeiro interrogatório e aplicação de medidas de coação.