Categoria: Privacidade

  • Proton Wallet: agora disponível gratuitamente para todos os utilizadores

    Proton Wallet: agora disponível gratuitamente para todos os utilizadores

    Proton Wallet

    A Proton, entidade focada em serviços para privacidade, acaba de confirmar a chegada da sua Proton Wallet, que permite aos utilizadores terem acesso a uma carteira virtual disponível para qualquer um.

    Esta aplicação permite que os utilizadores tenham acesso às suas próprias carteiras de bitcoin, podendo enviar diretamente os pagamentos da mesma, bem como receber. A aplicação da carteira encontra-se focada tanto para utilizadores novatos como os mais experientes, oferecendo uma forma interativa e simples de gerir os ativos digitais.

    A ideia da plataforma será fornecer uma forma segura e privada dos utilizadores gerirem os seus ativos digitais, e de poderem enviar e receber pagamentos usando a criptomoeda mais popular atualmente.

    De momento a Proton Wallet encontra-se disponível para utilizadores do iOS e Android.

  • Redmi Note 12S recebe HyperOS 2 com Android 15

    Redmi Note 12S recebe HyperOS 2 com Android 15

    Redmi Note 12S

    Os utilizadores que tenham o Redmi Note 12S podem começar a preparar-se para uma nova atualização no mesmo. A Xiaomi encontra-se a disponibilizar a nova versão global do HyperOS para o sistema, a OS2.0.1.0.VHZMIXM.

    Esta nova versão, por agora, encontra-se disponível para utilizadores no programa Mi Pilot, mas espera-se que venha a abranger mais utilizadores em breve. Esta atualização será baseada no Android 15, e conta com todas as novidades também presentes no HyperOS 2.

    Por entre as novidades encontra-se uma interface mais simples de usar e fluida, com animações mais suaves. Foram ainda feitas melhorias para garantir o melhor desempenho possível, bem como para melhorar o controlo de privacidade nas diferentes aplicações.

    Como referido, por agora a atualização encontra-se apenas disponível para utilizadores que façam parte do Mi Pilot, mas é provável que venha a ficar disponível para mais utilizadores do Redmi Note 12S durante as próximas semanas.

    A atualização deve chegar via OTA, portanto a atualização deve ser relativamente simples.

  • Brave permite injetar JavaScript personalizado para personalizar websites

    Brave permite injetar JavaScript personalizado para personalizar websites

    Brave logo

    O navegador focado para privacidade Brave acaba de confirmar uma nova funcionalidade, que pode ajudar os utilizadores a terem ainda mais controlo sobre as suas ações pela internet, sobretudo em sites que acedam de forma frequente.

    A mais recente versão do Brave agora permite que seja injetado diretamente javascript nos sites, para realizar várias ações em controlo dos utilizadores. O Brave 1.75 para desktop permite que os utilizadores criem códigos Javascript, que podem ser rapidamente executados de forma local nos sites.

    Desta forma, pode-se usar o código para realizar ações diretas nos sites, melhorando a experiência dos utilizadores nessas plataformas. Esta funcionalidade é algo que já se encontrava disponível com recurso às extensões TamperMonkey ou GreaseMonkey. A diferença será que as mesmas estão agora diretamente integradas no navegador.

    A equipa do Brave afirma que esta funcionalidade foi, inicialmente, criada para ajudar a realizar o debug do bloqueador de publicidade do Brave, mas que é bastante poderosa e pode ser usada para melhorar a experiência dos utilizadores em geral.

    brave com javascript

    Os utilizadores podem usar código javascript tradicional para realizar as mais variadas ações, que são aplicadas diretamente nos sites. Esta execução é feita de forma local, portanto pode contornar alguns bloqueios e erros que poderiam surgir de outra forma.

    Os scripts podem realizar diferentes ações, desde bloquear a reprodução automática de vídeos ou saltar anúncios de forma automática no YouTube. As possibilidades são quase infinitas se tivermos em conta as capacidades do javascript na era moderna da internet.

    Deve-se, no entanto, ter atenção aos códigos usados, e evitar aplicar códigos que não se tenha total conhecimento do que fazem. Tendo em conta que o javascript é uma linguagem bastante poderosa, podem ser criados códigos com fins maliciosos ou que podem levar ao roubo de dados pessoais.

    A novidade deve encontrar-se disponível para todos os utilizadores do Brave na sua versão mais recente, dentro do canal estável.

  • Detidos distribuidores do serviço encriptado Sky ECC em Espanha e na Holanda

    Detidos distribuidores do serviço encriptado Sky ECC em Espanha e na Holanda

    hacker em frente de computador

    Quatro pessoas foram detidas pelas autoridades por gerirem a plataforma de comunicações encriptadas Sky ECC, bastante usada por redes criminosas para as suas atividades. As detenções aconteceram em Espanha e nos Países Baixos.

    Segundo o comunicado das autoridades espanholas, os dois detidos na região seriam dos principais responsáveis pela plataforma, que gerava mais de 13.5 milhões de dólares em receitas. As investigações ao serviço começaram em 2019, depois da mesma ter começado a ser usada cada vez mais em redes de cibercrimes.

    As autoridades sabem que a plataforma era usada por redes criminosas, que pagavam até 600 euros por três meses de acesso ao serviço, e que garantia a transação segura de mensagens. Em Março de 2021, a Europol confirmou ter conseguido desencriptar os dados desta plataforma, permitindo acesso aos conteúdos de quase 70 mil utilizadores presentes na mesma.

    Embora a plataforma tenha, inicialmente, negado que seria usada para crimes, as provas fornecidas eram bastantes para desacreditar essa ideia.

    Além do acesso à infraestrutura considerada segura, a Sky ECC fornecia ainda terminais adaptados para tal acesso – versões modificadas de smartphones Android com proteções adicionais de privacidade. Durante as detenções em Espanha, as autoridades apreenderam ainda vários terminais usados para as práticas das atividades, bem como várias quantias monetárias.

    Pouco depois, as autoridades dos Países Baixos confirmaram a detenção de outros dois suspeitos, que se acredita também fazerem parte da gestão da plataforma.

  • Firefox 115 chega com tradução melhorada, novo layout e segurança reforçada

    Firefox 115 chega com tradução melhorada, novo layout e segurança reforçada

    Firefox logo

    A Mozilla acaba de confirmar a nova versão do Firefox 135, que chega com algumas novidades importantes de ter em conta para quem usa o navegador no dia a dia.

    Esta nova versão foca-se em fornecer algumas novas funcionalidades, entre as quais encontram-se melhorias no sistema de tradução, que agora deve suportar ainda mais idiomas. Entre as novas opções encontra-se a tradução de Chinês simplificado, Japonês e Coreano.

    Encontra-se ainda a ser disponibilizado, de forma gradual, a nova ferramenta para preenchimento automático de dados de cartões de crédito, em conjunto com o novo chatbot de IA.

    Foram ainda feitas melhorias no sistema de validação de certificados, sendo que as mudanças pretendem fornecer melhorias no sistema de validação dos certificados SSL em sites que usem o Mozilla Root CA Program.

    O Firefox conta ainda com melhorias no sistema de histórico, que previne o abuso da API para aplicar valores aleatórios no mesmo. Foram também feitas melhorias no menu de contexto, com a opção de copiar os links sem valores de tracking a surgir como uma nova opção para copiar os links “limpos”.

    Por fim, foram ainda realizadas várias otimizações de desempenho e correções de bugs, que devem otimizar ainda mais o navegador.

    O Firefox continua focado na privacidade, e mantendo-se distante de alternativas que são apenas baseadas em Chromium. No entanto, a sua popularidade no mercado tem vindo a cair a pique, sendo atualmente um dos navegadores menos usados pela internet – no topo continua o Google Chrome.

  • Apple Invites: a solução para gerir eventos e convites no iPhone

    Apple Invites: a solução para gerir eventos e convites no iPhone

    Apple Invites

    A Apple não é uma das empresas que lance regularmente novas aplicações, mas este ano parece que a ideia vai mudar um pouco. A empresa confirmou oficialmente a chegada da nova aplicação “Apple Invites”, que pretende ajudar os utilizadores a partilharem convites com os seus entre queridos.

    A ideia será que, com o Apple Invites, os utilizadores podem criar e partilhar convites para eventos ou momentos, que depois podem ser diretamente partilhados com outros utilizadores. É possível personalizar os convites com imagens e texto à escolha de cada um, sendo que o Image Playground encontra-se também integrado na aplicação, para ajudar a rapidamente criar imagens usando a Apple Intelligence, ou até as ferramentas de texto para rapidamente criar ideias.

    Por agora, apenas utilizadores do iCloud+ podem usar o Apple Invites, e embora não existam limites para os convites que podem ser criados, cada um dos mesmos apenas pode ter até 100 participantes. Os eventos irão ainda surgir automaticamente no calendário, tanto da entidade que o criou como diretamente para os convidados, caso aceitem.

    Os convites podem ainda ser partilhados diretamente pela web, sendo que ficam acessíveis para quem não tenha uma conta da Apple ativa. Depois do evento ser realizado, as fotos e vídeos do mesmo podem ainda ser adicionados a um álbum partilhado, que fica rapidamente disponível para todos os convidados.

    O criador do evento encontra-se sempre no controlo para aceitar ou negar os convidados que podem aceder, garantindo assim mais privacidade para a plataforma e os eventos criados.

    Esta aplicação parece focada para oferecer um pouco mais de interação entre os utilizadores de dispositivos da Apple, e certamente que será algo engraçado de usar. Mas quando à sua utilidade final, vai depender bastante de pessoa para pessoa – afinal de contas, não é toda a gente que se encontra constantemente a realizar eventos.

  • Reddit suspende r/WhitePeopleTwitter após alegação de Elon Musk

    Reddit suspende r/WhitePeopleTwitter após alegação de Elon Musk

    Reddit em smartphone

    O Reddit suspendeu de forma temporária a comunidade r/WhitePeopleTwitter, depois de Elon Musk ter deixado críticas à mesma na X. O subreddit encontra-se atualmente inacessível, numa medida que surge apenas algumas horas depois das críticas de Musk.

    Na mensagem publicada pelo Reddit é possível ler-se que o subreddit encontra-se banido por 72 horas devido a conteúdos ofensivos e violentos. Esta comunidade é conhecida por partilhar memes e conteúdos engraçados de publicações na X.

    Durante esta semana, o subreddit foi usado para publicar alguns cometários sobre como Musk estaria a trabalhar para integrar sistemas ilegais no governo dos EUA, através da sua participação na DOGE. Estas mensagens foram posteriormente partilhadas na X, a partir da conta com o nome “Reddit Lies”, e do qual Musk terá respondido.

    Na sua resposta, Musk considerou que as pessoas que publicaram o conteúdo estariam a infringir a lei. Pouco depois, o subreddit era temporariamente suspenso.

    Em comunicado, o Reddit não indica os motivos para a suspensão desta comunidade, deixando apenas a indicação da mensagem que é publicamente visível ao tentar aceder ao mesmo.

    mensagem na comunidade do reddit

    De relembrar que o caso surge depois de terem aparecido suspeitas de Musk ter usado a sua interligação com o “Department of Government Efficiency” (DOGE) para instalar um servidor na rede interna do governo, que seria usado para monitorizar os funcionários. Esta instalação foi ainda criticada por, alegadamente, ter sido realizada por técnicos sem qualificações – considerados mesmos de “amadores – e por ter graves falhas de segurança.

    Vários funcionários do governo lançaram recentemente uma ação conjunta nos tribunais, exigindo que o servidor seja desligado e removido da rede, e elevando as preocupações sobre a privacidade dos dados de milhares de funcionários governamentais.

    Em resposta, um porta-voz da DOGE afirma que a entidade irá aplicar todas as medidas necessárias para garantir que o trabalho da entidade não é prejudicado, e para proteger a entidade do que são consideradas “ameaças”.

  • Processo contra governo dos EUA por servidor da DOGE suspeito

    Processo contra governo dos EUA por servidor da DOGE suspeito

    DOGE em frente de um servidor

    Com a entrada de Donald Trump como Presidente dos EUA, várias medidas foram diretamente tomadas pelo mesmo. Uma delas foi a criação do DOGE, uma divisão focada em otimizar os recursos existentes do governo, e que seria dirigida por Elon Musk.

    No entanto, existem algumas preocupações que agora começam a surgir, sendo que a mais recente foi apresentada numa ação coletiva de vários funcionários federais. A DOGE encontra-se a ser alvo de uma ação coletiva nos tribunais dos EUA, por alegadamente um sistema que foi interligado à rede interna do governo, e que estaria em controlo por associados de Elon Musk.

    Este servidor encontra-se interligado com a rede OPM do governo, e de acordo com a acusação, viola várias legislações, colocando em risco a privacidade dos funcionários do governo.

    O OPM é basicamente uma rede de recursos humanos do governo, tendo informações privadas e pessoais dos vários funcionários nas diferentes categorias e divisões do mesmo. Recentemente foi descoberto que um servidor de email nesta rede, em controlo por associados de Elon Musk, pode estar a recolher dados pessoais para fins ainda desconhecidos, mas das quais Musk poderia ter acesso.

    O processo agora apresentado nos tribunais pretende que o servidor seja desligado, e que sejam dadas garantias que dados pessoais dos funcionários do governo não foram recolhidos no processo.

    Por norma, quando são feitas grandes alterações nos sistemas internos da OPM, a lei obriga a que sejam igualmente realizadas vistorias de privacidade e segurança, bem como diversas avaliações dos riscos. Mas neste caso, essa avaliações não foram realizadas, apesar do servidor fazer parte integral da rede e ter acesso a diversa informação sensível e pessoal.

    Já no final da semana passada, vários funcionários da OPM confirmaram que deixaram de ter acesso aos sistemas internos por razões desconhecidas. Os funcionários apontam ainda desconhecer o que se encontra a ser realizado na rede interna, e quais as mudanças, o que também se encontra a levantar algumas preocupações.

    Os receios serão que, como parte da direção da DOGE, Elon Musk possa aproveitar o acesso dentro do governo para realizar as suas próprias ações, e tirar proveito próprio do aceso para fins ainda desconhecidos. De relembrar que Musk encontra-se à frente da direção do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).

  • Taiwan bane IA chinesa DeepSeek por riscos à segurança

    Taiwan bane IA chinesa DeepSeek por riscos à segurança

    DeepSeek

    A DeepSeek tem vindo a crescer em popularidade nos últimos tempos, apesar de também surgir com as suas próprias controvérsias. As mais recentes partem agora de Taiwan, que consideram a plataforma da entidade chinesa como “perigosa”.

    O Ministério Digital de Taiwan emitiu recentemente uma ordem interna, para todas as entidades governamentais da região, de forma a que não usem o DeepSeek e as suas ferramentas. Em causa encontra-se os possíveis problemas de segurança e privacidade desta ferramenta, tendo em conta as suas ligações com o governo da China.

     As autoridades consideram que o DeepSeek pode ser usado pelo governo da China contra Taiwan, e como forma de recolher informação massiva das entidades locais. Com isto em mente, o governo considera a ferramenta como uma ameaça para a segurança nacional, e encontra-se a bloquear o uso em várias entidades governamentais.

    As autoridades de Taiwan apelam a que a plataforma não seja usada na região, tendo em conta o risco de ser usada para a recolha massiva de informação. No entanto, estas também indicam que irão continuar a monitorizar as atividades da DeepSeek e a avaliar o risco.

    De notar que a DeepSeek tem sido alvo de duras questões desde a chegada do seu modelo de IA R1, em parte pela forma como a plataforma se encontra sediada na China e como os dados dos utilizadores podem ser recolhidos. Ainda recentemente a aplicação e site da DeepSeek foram bloqueados em Itália, sobre os receios de privacidade e violação de dados pessoais.

  • Marinha dos EUA bane DeepSeek: IA chinesa proibida para militares

    Marinha dos EUA bane DeepSeek: IA chinesa proibida para militares

    Marinha com DeepSeek

    As ligações da nova empresa de IA DeepSeek à China têm sido causa para problemas, sobretudo a nível da privacidade e segurança de dados. Como a infraestrutura da DeepSeek encontra-se na China, vários apontam que tal pode ser um problema, com o governo da China a poder requerer os dados da entidade para os mais variados fins.

    Apesar do sucesso da plataforma nos últimos dias, agora existem novas indicações por parte do Governo dos EUA para algumas das entidades associadas às suas forças militares. Recentemente a Marinha dos EUA pediu aos militantes para não usarem o DeepSeek nos seus dispositivos, sobretudo se estes forem dos dispositivos de trabalho ou das rede locais.

    Num comunicado interno, a marinha dos EUA aponta que existem preocupações relativamente à segurança e origem do modelo da DeepSeek, que podem ser causa de problemas no futuro ou colocar em risco a segurança. Face a isto, os militares foram avisados para não usarem a plataforma, nem enviarem na mesma informação potencialmente sensível das autoridades.

    Em parte, uma das preocupações será que o uso do modelo possa levar a que dados privados da marinha dos EUA sejam usados para treino do modelo – algo que também será uma preocupação para outros modelos no mercado. No entanto, a maior encontra-se relacionado com a forma como essa informação ficará na infraestrutura da DeepSeek na China, com impacto para a segurança de dados.

    De notar que a DeepSeek tem estado na mira de várias autoridades derivado das suas regras de privacidade. Ainda recentemente a aplicação da IA ficou inacessível para os utilizadores em Itália, depois das autoridades terem lançado algumas questões sobre a proteção de dados dos utilizadores para a DeepSeek.

  • DeepSeek sofre grave falha de segurança: Dados sensíveis expostos

    DeepSeek sofre grave falha de segurança: Dados sensíveis expostos

    DeepSeek com hacker em computador

    Nos últimos dias, a DeepSeek tem estado na ribalta, depois de ter apresentado o seu modelo R1 – que pretende rivalizar com as ofertas da OpenAI. No entanto, com isto surgem também agora alguns problemas.

    A empresa encontra-se a ser fortemente criticada pelo facto de ter as suas infraestruturas na China, e dos possíveis problemas de privacidade associados. Mas agora, existem ainda mais problemas relacionados com uma alegada falha de segurança.

    Foi recentemente descoberto que alguns sistemas usados pela DeepSeek não se encontram corretamente protegidos, e podem permitir acesso a dados sensíveis das bases de dados da empresa.

    De acordo com o investigador de segurança Gal Nagli, foi descoberto que vários sistemas da DeepSeek encontram-se abertos e publicamente acessíveis, dando acesso a bases de dados com informação interna da empresa, e até mesmo dos utilizadores da mesma. Em causa encontra-se a base de dados conhecida como “ClickHouse”.

    Esta conta com mais de um milhão de registos, que integram logs de chats realizados pela plataforma, chaves privadas e outras informações sensíveis, que não deveriam ser do conhecimento público. A DeepSeek terá resolvido as falhas, apesar dos contactos do investigador com a entidade.

    falha em sistema da deepseek

    As falhas encontravam-se em dois domínios usados pela infraestrutura da DeepSeek, e que permitiam acesso a bases de dados internas da entidade. Estes domínios estariam a permitir a execução de código SQL diretamente pelo navegador, e como não possuem qualquer proteção, qualquer pessoa poderia usar os mesmos.

    Com os comandos certos, seria possível obter acesso a informação sensível interna, e a dados de utilizadores das suas plataformas. Tendo em conta que as falhas foram agora resolvidas, os portais deixaram de ficar publicamente acessíveis.

    De notar que a DeepSeek tem estado a enfrentar ondas de ataques DDoS, que causaram a inacessibilidade das suas plataformas durante vários dias. Ao mesmo tempo, os registos na plataforma tiveram de ser temporariamente suspensos devido ao elevado volume registado de novas contas.

  • DeepSeek: Controvérsia Leva à Remoção da App em Itália

    DeepSeek: Controvérsia Leva à Remoção da App em Itália

    DeepSeek

    A DeepSeek tem estado nas notícias dos últimos dias, depois de ter surgido meio surpresa no mercado. Um nome que não era propriamente conhecido subitamente começou a ser falado em massa, devido ao seu modelo de IA, conhecido como R1.

    Este modelo promete um desempenho igual ou superior ao o1 da OpenAI, e com uma fração dos custos, além de ser inteiramente open source. O sucesso do DeepSeek tem causado alguma preocupação em vários mercados, e até quedas nas bolsas dos EUA.

    Apesar disso, muitos encontram-se preocupados com a quantidade de dados que podem estar a ser enviados para a China, tendo em conta que será onde o modelo terá origem e estará com os seus servidores atualmente. E uma das primeiras baixas pode agora ter sido verificada.

    O DeepSeek encontra-se atualmente inacessível de Itália, depois das autoridades locais terem demonstrado preocupações com possíveis violações da privacidade dos utilizadores. A Garante, entidade de proteção de dados em Itália, confirmou que se encontra a analisar a forma como a DeepSeek recolhe e processa os dados pessoais dos utilizadores.

    A entidade pretende saber quais os dados que são verdadeiramente recolhidos e a forma como estes são processados nos sistemas da entidade. Uma das principais questões será na forma como a proteção de dados é garantida nos sistemas na China.

    Pasquale Stanzione, diretor da entidade, afirma desconhece o motivo pelo qual a aplicação da plataforma terá sido retirada tanto da Google Play Store como da Apple App Store, tendo indicado que apenas foi iniciada uma investigação sobre a entidade – algo regular de ser feito sobre entidades deste formato.

    A entidade deu 20 dias para a DeepSeek responder a várias questões, antes de iniciar uma investigação mais aprofundada das práticas de proteção de dados da entidade. No entanto, depois da investigação ter sido iniciada, a app da plataforma deixou de se encontrar disponível para os utilizadores italianos.

    Quem tenha descarregado anteriormente a app ainda pode continuar a usar a mesma. Além disso, esta também se encontra totalmente acessível em várias outras regiões da União Europeia.

  • Apple Intelligence: Como desativar e ganhar 7GB no iPhone

    Apple Intelligence: Como desativar e ganhar 7GB no iPhone

    Apple intelligence

    A nova versão do iOS 18.3 veio com várias novidades focadas para a Apple Intelligence, que permitirão aos utilizadores usar ainda mais funcionalidades de IA da Apple. No entanto, nem todos preferem usar este sistema, e desativar o mesmo pode ser uma boa opção – sobretudo se o espaço de armazenamento for mais importante.

    De acordo com os documentos da Apple, para os utilizadores poderem usar o Apple Intelligence, devem possuir cerca de 7GB de armazenamento interno nos seus dispositivos. Este espaço permanece ocupado mesmo que o Apple Intelligence não seja usado.

    Na mesma documentação, a Apple também refere que, para quem não pretenda usar o Apple Intelligence e desative o mesmo, isso levará a que o modelo interno de aprendizagem da empresa seja removido do dispositivo, aliviando o espaço final.

    A Apple Intelligence usa, sempre que possível, o seu modelo local para o processamento de dados. Isto permite à Apple garantir mais privacidade e segurança na ferramenta, e até que esta esteja disponível de forma limitada sem ligação à Internet. No entanto, para isso o modelo precisa de estar armazenado no dispositivo, o que, claro, ocupa espaço.

    Desativar o Apple Intelligence caso não seja necessário pode permitir aos utilizadores terem mais espaço para armazenamento de outros conteúdos. Os utilizadores possuem a opção para desativar o Apple Intelligence diretamente das definições do sistema, e a opção pode ser ativada ou desativada a qualquer altura.

  • Signal facilita transferência de mensagens entre dispositivos

    Signal facilita transferência de mensagens entre dispositivos

    Signal sincronização

    A aplicação de mensagens segura Signal encontra-se a revelar uma nova funcionalidade que, em breve, poderá ajudar os utilizadores a sincronizarem rapidamente as suas mensagens antigas em diferentes dispositivos.

    A transferência das mensagens será garantida por encriptação ponta a ponta, garantindo assim total segurança e privacidade. O sistema irá usar um código QR para validar a transferência dos dados entre diferentes dispositivos.

    Segundo a plataforma, os utilizadores poderão usar este sistema para sincronizar rapidamente mensagens de dispositivos Android e iOS para um novo computador ou iPad, o que inclui também todos os conteúdos multimédia – ou pelo menos dos últimos 45 dias.

    O Signal reforça que este sistema de sincronização é inteiramente protegido e encriptado, e também não necessita de um servidor central para os dados. Desta forma, a entidade não terá qualquer acesso a mensagens ou conteúdos, sendo os mesmos enviados diretamente entre os dispositivos.

    Ao mesmo tempo, cada dispositivo em sincronização possui a sua própria chave, pelo que não existe forma de outro dispositivo aceder aos conteúdos das mensagens sem essa chave privada.

    sincronização por qr code

    Com a sincronização são transferidas todas as mensagens, stickers, histórico de chamadas, updates de grupos, reações, citações e até mesmo os sinais de mensagens lidas ou recebidas. A transferência de todos os conteúdos é feita diretamente entre os dois dispositivos, sem interligação com os sistemas da Signal – exceto para a ligação inicial e temporária, bem como para a transferência de conteúdos multimédia.

    Embora se possa realizar a transferência de todas as conversas e o histórico das mesmas, os conteúdos multimédia apenas podem ser descarregados dos últimos 45 dias, tendo em conta que é o período de tempo que os mesmos também ficam nos servidores da Signal armazenados de forma segura.

    Por agora, esta nova funcionalidade vai encontrar-se disponível apenas para utilizadores da versão Beta da app. Eventualmente deve chegar a todos os utilizadores na versão estável.

  • Rumores apontam interesse da Oracle na compra do TikTok

    Rumores apontam interesse da Oracle na compra do TikTok

    TikTok com dinheiro

    O TikTok ainda se encontra numa posição delicada nos EUA, que embora o presidente Donald Trump tenha adiado a implementação do bloqueio, isso apenas dá mais tempo para a rede social encontrar uma solução.

    Uma das propostas em cima da mesa passa por criar uma entidade conjunta nos EUA, que seria detida a 50% por uma empresa norte-americana. Desconhece-se se o TikTok, e mais concretamente, a Bytedance estará interessada nessa ideia.

    No entanto, existem agora novas ideias que parecem estar a surgir para um possível acordo. Segundo revela o portal NPR, Donald Trump pode estar a mediar uma possível negociação de compra do TikTok por parte da Oracle, juntamente com alguns novos investimentos dos EUA.

    Os rumores, por agora não confirmados, aponta que a Oracle iria controlar uma grande parte das operações globais do TikTok, enquanto que a Bytedance ficaria como uma participante minoritária da empresa.

    De relembrar que, durante o seu primeiro mandato, Trump tentou que o TikTok fosse banido dos EUA, e também surgiram ideias de que a Oracle poderia ser uma das interessadas na compra da plataforma de vídeos para evitar o seu bloqueio. Embora isso, na altura, não tenha acontecido, o TikTok começou a usar a infraestrutura da Oracle para transmitir dados nos EUA – de forma a garantir mais privacidade para os utilizadores da região.

    No entanto, apesar destes rumores, internamente existe alguma confusão sobre os planos de Trump, visto que alguns senadores apontam que a lei aplicada exige que o TikTok seja vendido por completo – e não apenas uma parte – o que obrigaria a Bytedance a desinvestir completamente da plataforma. Isto será algo que se desconhece se a Bytedance pretende ceder.

  • Proton Pass vai garantir mais privacidade dos emails na internet

    Proton Pass vai garantir mais privacidade dos emails na internet

    Proton Pass email

    Os utilizadores do Proton Pass podem agora usar uma nova funcionalidade na plataforma, que promete melhorar a privacidade e segurança dos mesmos no registo de contas na internet.

    A plataforma revelou o novo sistema de alias de emails, que basicamente, permite criar um email fantasma, que será usado para o registo nas plataformas, mas sem associação direta com as contas dos utilizadores e emails reais.

    Os utilizadores ainda podem diretamente receber as mensagens enviadas para os endereços de email alias, que são reencaminhados para os emails verdadeiros. No entanto, não existe forma das plataformas online saberem o email verdadeiro.

    Esta medida pode ajudar a prevenir alguns ataques diretos, e também a manter a privacidade dos utilizadores, que podem assim ter várias contas registadas em diferentes plataformas, com emails diferentes, mas associados às suas contas da Proton Pass.

    A funcionalidade permite ainda configurar domínios personalizados, e até enviar diretamente mensagens pelos mesmos, tudo do painel de controlo do Proton Pass.

    A novidade deve começar a chegar aos utilizadores durante as próximas semanas.

  • Android 16 Beta 1 chega com várias novidades para teste

    Android 16 Beta 1 chega com várias novidades para teste

    android 16 logo

    Depois de alguns rumores recentemente, a Google veio agora deixar oficialmente a confirmação da chegada do novo Android 16 Beta. Esta será a primeira versão Beta do sistema, focada sobretudo para programadores.

    A mesma permite aos programadores prepararem as suas aplicações para todas as novidades do sistema, e também dos interessados terem acesso antecipado às novas funcionalidades do sistema.

    Esta versão do Android conta com algumas melhorias interessantes, entre as quais encontra-se o novo “Live Update”, que funciona de forma similar ao sistema de notificações que a Apple integrou no iOS 16.

    Esta funcionalidade permite ao sistema enviar notificações em tempo real, que são atualizadas e apresentadas para os utilizadores, em constante atualização. Estas podem ser apresentadas até mesmo do ecrã de bloqueio, e são atualizados com informações diretas das aplicações em tempo real.

    Um dos exemplos encontra-se em apps de distribuição de comida ou de entregas, que podem apresentar o trajeto em tempo real e o tempo restante para a entrega. Obviamente, as aplicações necessitam de ser atualizadas para suportarem este sistema, mas feito isso será certamente algo interessante para os utilizadores.

    ecrã ajustado ao tamanho

    Outra novidade desta versão encontra-se na adaptação do ecrã para dispositivos com ecrãs de maiores dimensões. O Android 16 conta com uma nova funcionalidade, que pode adaptar automaticamente as aplicações e a interface do sistema para ocuparem a totalidade do ecrã.

    Esta será útil numa altura em que dispositivos dobráveis são cada vez mais populares, ou para tablets onde ainda não existam apps compatíveis com os mesmos.

    Invés de apresentar apenas barras pretas na lateral do ecrã, a aplicação poderia ser redimensionada para ajudar a melhorar ao ecrã. O conteúdo da aplicação seria diretamente ajustados para aproveitar o espaço de maiores dimensões do dispositivo.

    Na realidade, o sistema pode até ignorar a forma como as apps foram criadas para ser apresentadas, seja na vertical ou horizontal, com a exceção dos jogos, que ainda envolvem algumas mudanças mais complexas.

    Além disso, e graças a uma parceria entre a Google e a Samsung, o Android 16 vai ainda contar com suporte para o codec Advanced Professional Video, ou apenas APV. Este codec promete conteúdos com ainda mais qualidade, e ocupando menos espaço final do dispositivo. Os resultados podem ser bastante superiores ao do H.265 (HEVC), um dos mais usados atualmente.

    A Samsung foi uma das primeiras a confirmar que iria suportar este codec nos seus dispositivos, mas parece ter trabalhado diretamente com a Google para o lançar como parte do Android 16.

    Outra novidade encontra-se no gesto preditivo de voltar, que se encontra ativo no Android desde a versão 13, mas apenas para quem usa o dispositivo com o formato de gestos. Agora, a funcionalidade vai ficar disponível para quem opte por ter os botões na parte inferior do ecrã.

    Por fim, foram ainda feitas várias melhorias nas APIs usadas pelo sistema, dando mais controlo aos programadores para as usarem nas suas apps, e várias melhorias a nível da segurança e privacidade, assim como uma maior integração com as tarefas do Gemini.

    Embora a primeira versão Beta esteja agora disponível, espera-se que a próxima versão venha agora a ser lançada em Fevereiro, possivelmente perto do dia 19. Muitas das novidades ainda se encontram em desenvolvimento, portanto certamente que teremos mais detalhes em breve.

  • Brave Search apresenta Rerank para algoritmo de pesquisa personalizado

    Brave Search apresenta Rerank para algoritmo de pesquisa personalizado

    Brave Search

    O Brave Search, um motor de pesquisa alternativo e focado na privacidade e controlo dos utilizadores, acaba de confirmar uma nova funcionalidade que pode ajudar os mesmos a definirem a forma como os seus resultados são apresentados.

    A empresa revelou recentemente a nova funcionalidade “Rerank”, que basicamente permite aos utilizadores ajustarem os resultados de pesquisa para darem mais prioridade a sites que sejam das suas preferências.

    Basicamente, este sistema será uma forma dos utilizadores, ao usarem a pesquisa da Brave, poderem ajustar os resultados com base nas suas próprias preferências, colocando no topo dos mesmos sites que sejam do seu gosto.

    rerank brave search

    Tal como os utilizadores podem dar prioridade para certos sites, também podem usar a ferramenta para colocar outros mais abaixo nos resultados. Basicamente, o “Rerank” permite aos utilizadores terem o seu próprio algoritmo de SEO dentro do Brave Search, dando mais relevância para sites e conteúdos que sejam dos seus interesses.

    De notar, no entanto, que as mudanças feitas no Rerank apenas afetam as contas dos utilizadores dentro da plataforma. Não existem mudanças feitas diretamente na pesquisa do Brave de forma pública e visível para outros utilizadores – e caso se aceda de um dispositivo diferente, as personalizações não são aplicadas.

    A Brave afirma que a funcionalidade vai usar cookies para ajustar os resultados, e apenas são aplicadas de forma local no dispositivo dos próprios utilizadores.

  • Centro de Contas da Meta vai permitir adicionar contas do WhatsApp

    Centro de Contas da Meta vai permitir adicionar contas do WhatsApp

    Centro de Contas da Meta

    A Meta vai permitir aos utilizadores integrarem as suas contas do WhatsApp no Centro de Contas da plataforma, para conjugar nesta secção todas as plataformas da empresa – onde já se encontra o Facebook e Instagram.

    O Centro de Contas da Meta é usado para ajudar a gerir rapidamente todas as contas dentro das plataformas da empresa, incluindo do Facebook, Instagram, Messenger e Meta Quest. Agora, o sistema vai também começar a incluir o WhatsApp, ajudando a gerir desta forma a conta da plataforma de mensagens.

    Com esta medida, os utilizadores podem rapidamente partilhar os Status do WhatsApp também nas Stories do Facebook e Instagram, e podem usar as suas contas da Meta para aceder às contas do WhatsApp de forma direta – tornando o processo de login bastante mais simples.

    Embora a Meta tenha confirmado a novidade hoje, ainda pode demorar algum tempo para que todas as contas venham a receber o suporte para adicionar as contas do WhatsApp. Além disso, a Meta afirma ainda que estão previstas algumas novidades para o futuro, como a capacidade de partilhar stickers e avatares entre todas as contas associadas à Meta.

    Por fim, para quem tenha preocupação sobre se esta mudança causa impacto na encriptação de mensagens da plataforma, a empresa afirma que não causa qualquer alteração neste aspeto nem a nível da privacidade geral dos utilizadores.

  • Trump assina diretiva para suspender bloqueio do TikTok por 75 dias

    Trump assina diretiva para suspender bloqueio do TikTok por 75 dias

    TiKTok

    Não demorou muito tempo para que Donald Trump aprovasse as primeiras medidas para tentar “salvar” o TikTok nos EUA. Depois de entrar na Casa Branca, o agora presidente dos EUA começou a aprovar várias medidas para o seu mandato. Entre as quais encontra-se a que vai permitir ao TikTok continuar a funcionar nos EUA.

    O presidente assinou uma nova diretiva, onde suspende a ordem da anterior administração para bloquear o acesso ao TikTok. A nova diretiva suspende o bloqueio de forma temporária, por 75 dias, e permite que a plataforma chegue a um novo acordo com o governo dos EUA.

    O presidente indica ainda que vai avaliar as questões relacionadas com a privacidade e segurança nacional – que foram também um dos motivos pelos quais Trump tentou bloquear a aplicação no seu primeiro mandato como presidente dos EUA. Além disso, serão ainda avaliadas as medidas realizadas pela plataforma para evitar a recolha de dados.

    De relembrar que o TikTok tem realizado vários projetos focados em garantir uma maior segurança dos dados dos seus utilizadores nos EUA. Um dos mais relevantes terá sido o Project Texas, que moveu uma grande parte da sua infraestrutura para sistemas da Oracle, nos EUA.

    De relembrar que, durante o final da semana passada, o TikTok esteve inacessível nos EUA durante algumas horas, até que Trump indicou que iria suspender a ordem de bloqueio, e não penalizaria as entidades que mantivessem a plataforma ativa, apesar da ordem em contrário.

    A Bytedance, empresa mãe do TikTok, também deixou recentemente a ideia de estar disposta a trabalhar com o governo dos EUA, para analisar uma possível resolução do problema. De relembrar que uma das propostas de Trump passaria pela criação de uma nova entidade nos EUA, que deteria 50% do TikTok.

    Durante o seu primeiro mandato, Trump foi um dos que tentou bloquear a rede social dos EUA, alegando que a mesma colocava em risco a segurança dos cidadãos e a segurança nacional, em parte pelas suas ligações com a China. No entanto, essa ideia mudou depois de Trump ter usado o TikTok para a sua campanha eleitoral o ano passado, e onde obteve uma elevada aprovação sobretudo dos jovens. Alguns críticos apontam que a mudança de posição de Trump apenas se deve ao facto da rede social ter sido benéfica para os seus propósitos.

  • Brave Search recebe atualização em tempo real da blockchain

    Brave Search recebe atualização em tempo real da blockchain

    Brave search blockchain

    Embora o Brave seja mais conhecido pelo seu navegador focado na privacidade, este tem vindo a tentar competir também com algumas plataformas rivais, e uma delas é a Google. O mesmo conta com um motor de pesquisa dedicado, que possui igualmente promessas de ser mais privado que a Google, fornecendo resultados sem bias.

    A Brave Search tem vindo a receber algumas novidades, e recentemente, uma delas poderá ajudar quem trabalhe diretamente com criptomoedas. O motor de pesquisa acaba de receber uma nova funcionalidade, que permitirá a análise, em tempo real, de dados da blockchain.

    Com esta nova funcionalidade, os utilizadores podem rapidamente realizar pesquisas focadas para a blockchain, recebendo a informação em tempo real. Por exemplo, será possível obter detalhes sobre carteiras da Ethereum, ou transações realizadas na rede.

    Ao contrário de outros sistemas de pesquisa, que normalmente direcionam os utilizadores para plataformas específicas, o Brave Search vai apresentar essa informação diretamente na pesquisa, garantindo mais privacidade e segurança. Os dados são igualmente atualizados em tempo real, portanto toda a informação será o mais completa e atualizada possível.

    A funcionalidade deve encontrar-se disponível para todos os utilizadores do Brave Search a nível global.

  • GM banida de recolher dados dos condutores para a plataforma OnStar

    GM banida de recolher dados dos condutores para a plataforma OnStar

    GM carro

    As autoridades dos EUA encontram-se a aplicar novas medidas contra a General Motors (GM), pela recolha abusiva de dados dos condutores. A FTC terá confirmado que pretende que a GM, juntamente com a sua subsidiária OnStar, deixem de recolher dados dos condutores para efeitos de marketing.

    As duas empresas estariam a realizar a recolha de dados de localização precisa e de condução de milhares de veículos, e dos seus clientes. Esta recolha era realizada para fornecer serviços de seguro, navegação e outras ofertas aos condutores, que teriam como origem a OnStar.

    Face ao recente acordo proposto pela FTC, a GM fica assim barrada de recolher dados dos condutores, e deve ainda aplicar medidas para garantir uma maior transparência na forma como recolhe dados dos mesmos no futuro.

    Durante a investigação da FTC, foram identificadas várias violações da lei, com uma recolha abusiva de dados dos condutores para o fornecimento de detalhes sobre os serviços, sendo que esses dados poderiam ainda ser usados e partilhados para outros fins. A FTC considera que esta prática coloca em risco a privacidade dos condutores dos veículos da GM com acesso aos serviços da OnStar.

    Ao mesmo tempo, as autoridades apontam que a GM estaria a recolher dados de localização em tempo real, a cada três segundos, e ainda detalhes sobre a aceleração e travagem das viaturas, sem que os donos das mesmas tenham autorizado tal recolha.

    Alguma desta informação terá sido vendida a terceiros para o fornecimento de serviços personalizados nas mais variadas áreas.

  • Reino Unido pretende aplicar medidas para limitar acesso de menores a sites de adultos

    Reino Unido pretende aplicar medidas para limitar acesso de menores a sites de adultos

    site com HTTPS

    Os sites com conteúdos para adultos têm vindo a ter mais dificuldade para manterem os acessos sem restrições nas suas plataformas. Cada vez mais entidades apontam para novas medidas de limitação no acesso aos conteúdos por parte de menores de idade, com técnicas que podem ser mais ou menos invasivas da privacidade.

    Nos EUA, alguns estados apontam para medidas mais rigorosas na altura de verificar a idade dos visitantes, passando mesmo pelo envio do documento de identificação para a plataforma. Esta medida levou sites como o Pornhub a suspenderem o acesso dos visitantes dos estados afetados.

    Agora, medidas mais apertadas podem vir a chegar também para utilizadores do Reino Unido. A Ofcom, entidade responsável por gerir a internet da região, revelou que vai começar a aplicar uma nova lei, que aplica restrições mais alargadas no acesso a sites com conteúdos para adulto.

    As plataformas devem começar a adotar sistemas que permitam validar, com maior rigor, a idade dos utilizadores, seja através de verificações diretas de idade ou por estimativas. O objetivo final será prevenir que menores de idade possam aceder a sites com conteúdos para adulto, e não recomendável para as suas idades.

    Com esta nova lei, as plataformas passam a ter de aplicar medidas mais drásticas para verificarem a idade dos utilizadores antes dos mesmos acederem aos conteúdos, envolvendo verificações diretas, ou via estimativas com base em diferentes fatores. A Ofcom tem sido bastante rigorosa no que respeita a manter a privacidade dos utilizadores, portanto a verificação via documentos de identificação ainda não será um requisito direto, mas pode vir a ser no futuro.

    Ao mesmo tempo, a nova legislação não se aplica apenas a sites com conteúdos para adulto. A mesma medida vai afetar igualmente sites que tenham conteúdos criados de utilizadores para utilizadores, plataformas de IA generativa e redes sociais. Mas o foco inicial será sobretudo para conteúdos de adulto.

    Por fim, a Ofcom garante que não vai hesitar na altura de aplicar medidas contra as plataformas, caso estas não garantam formas de verificação da idade dos visitantes em tempo útil, ou rejeitem os alertas deixados.

  • TikTok, Temu, Shein e outras processadas por violarem Lei de Proteção de Dados

    TikTok, Temu, Shein e outras processadas por violarem Lei de Proteção de Dados

    China com código binário

    A organização None of Your Business (noyb) lançou recentemente uma queixa contra seis empresas sediadas na China, por se encontrarem a violar alguns dos termos de proteção de dados na União Europeia.

    Em causa encontram-se as empresas TikTok, AliExpress, SHEIN, Temu, WeChat e Xiaomi. Estas encontram-se a ser acusadas de enviarem dados dos utilizadores na União Europeia para fora da região, violando a Lei de Proteção de Dados.

    A NOYB é uma organização bem conhecida por lançar casos focados na proteção dos direitos dos consumidores, sobretudo a nível da sua privacidade digital. A organização aponta que as empresas listadas encontram-se a enviar os dados dos clientes para a China, sem autorização, e violando a Lei de Proteção de dados na União Europeia.

    De relembrar que a Lei de Proteção de dados impede que os dados dos utilizadores na União Europeia sejam enviados para fora da região, tirando raras exerções e depois de fornecidas garantias de que os mesmos estão protegidos e não serão usados para fins fora do que foi inicialmente proposto.

    A NOYB considera que os dados estão a ser enviados por estas empresas para sistemas na China, onde não existe o mesmo nivel de proteção. O governo da China é bem conhecido pelas suas medidas de censura e políticas agressivas contra a liberdade de expressão, existindo o risco dos dados estarem a ser usados para vigilância de utilizadores na zona europeia.

    Além disso, a acusação aponta ainda que, tendo em conta os dados enviados para a China, e as leis locais na região, caso as autoridades chinesas peçam acesso aos dados, as entidade são forçadas a fornecer os mesmos.

    A NOYB aponta ainda que, no passado, a Xiaomi foi uma das empresas que teria confirmado, nos seus relatórios de transparência, que as autoridades na China poderiam requerer dados dos utilizadores, incluindo dados pessoais.

    A entidade pretende que, com este caso, as entidades em questão deixem de enviar os dados dos utilizadores para a China, e apliquem medidas que vão de encontro com as leis europeias. O caso foi apresentado em diferentes regiões, nomeadamente na Grécia, Itália, Áustria e outras.

  • Falha grave foi recentemente descoberta no WhatsApp

    Falha grave foi recentemente descoberta no WhatsApp

    WhatsApp com alerta

    Muitas plataformas possuem sistemas que permitem mais privacidade no envio de certos conteúdos, nomeadamente na capacidade de enviar fotos que apenas podem ser vistas uma vez. Esta funcionalidade é algo que se encontra no WhatsApp, que permite enviar fotos e até vídeos, que são automaticamente eliminados depois de vistos da conversa.

    No entanto, foi recentemente descoberta uma falha na aplicação de mensagens da Meta, que poderá permitir aos utilizadores verem mais do que uma vez esses conteúdos, e basicamente, contornando a restrição que existia até agora.

    Além disso, a falha é bastante simples de explorar, e não exige qualquer conhecimento técnico avançado. Aparentemente o WhatsApp pode guardar os conteúdos que sejam enviados de forma única no sistema de ficheiros do iOS, o que permite que os utilizadores possam navegar para a pasta de cache do WhatsApp, e abrir normalmente esse conteúdo as vezes que quiserem.

    Isto ocorre porque o iOS necessita de descarregar o conteúdo multimédia para o dispositivo antes de permitir que o mesmo seja apresentado dentro da aplicação. Porém, por algum motivo, a imagem ou vídeo não é removido do sistema, e permanece no mesmo, o que permite que os utilizadores possam aceder manualmente a este.

    A falha apenas se encontra no iOS, e por agora, desconhece-se quando será efetivamente corrigida. A Meta certamente que já deverá ter conhecimento do problema, e é bastante provável que venha a corrigir o mesmo em futuras atualizações da aplicação.

    Porém, o grave da situação encontra-se no facto desta falha ser bastante simples de explorar, não exigindo qualquer conhecimento técnico avançado.

  • Microsoft 365 Personal e Home sofrem aumentos de preços, mas com novas funcionalidades

    Microsoft 365 Personal e Home sofrem aumentos de preços, mas com novas funcionalidades

    Microsoft 365

    Faz apenas alguns meses que a Microsoft decidiu aumentar o preço das subscrições da Microsoft 365 para os consumidores, mas apenas para a Nova Zelândia e Austrália. Para compensar o aumento, os utilizadores passariam a ter acesso a algumas funcionalidades do Copilot adicionais sem custos acrescidos.

    Agora, a mudança vai ser aplicada em mais países. A empresa vai começar a aumentar os preços das subscrições do Microsoft 365 Personal e Home, no que é um dos primeiros aumentos realizados desde que a plataforma foi lançada – faz mais de 12 anos.

    Até agora, nos EUA, o preço da subscrição Personal encontrava-se nos 69.99 dólares anuais, ou 99.99 dólares anuais para o plano Home. Agora, o custo vai aumentar 3 dólares por mês, passando assim para os 99.99 dólares anuais para o plano Personal e 129.99 dólares para o plano Home.

    Para quem tenha atualmente uma subscrição do Microsoft 365, os preços não vão ser aplicados até à próxima renovação dos seus planos, caso ocorra mensal ou anualmente, mas as alterações terão efeitos imediatos para todos os clientes. Ao mesmo tempo, com o aumento dos preços, os subscritores destes planos passam ainda a ter acesso a funcionalidades avançadas do Copilot.

    A Microsoft garante que, para quem não necessite das funcionalidades de IA, os planos anteriores ainda vão encontrar-se disponíveis, mas sem acesso a estas capacidades. A empresa alerta ainda que algumas novidades e melhorias feitas na plataforma podem não ficar disponíveis para estes planos mais baratos – sobretudo as novidades que envolvam o uso de novas tecnologias de IA.

    Com as novas ferramentas de IA, os utilizadores podem aceder ao Copilot ainda mais facilmente dentro das suas plataformas do Microsoft 365, ajudando nas tarefas do dia a dia dentro das mesmas. Seja a resumir emails no Outlook ou a criar apresentações rapidamente para o PowerPoint. Os utilizadores possuem ainda acesso à ferramenta de criação de imagens via o Microsoft Designer.

    A empresa sublinha ainda que, embora os utilizadores tenham acesso a todas as capacidades do Copilot, para garantir um maior nível de privacidade, os dados dos documentos dos utilizadores não serão usados para treino dos modelos de IA.

  • CEO da Sonos retira-se da empresa depois de problemas

    CEO da Sonos retira-se da empresa depois de problemas

    SONOS logo

    A Sonos não teve propriamente um último ano fácil, depois de várias mudanças na empresa, algumas das quais alvo de bastante controvérsias e problemas.

    Fundada em 2002, a Sonos é conhecida como uma das marcas mais reconhecidas no mercado de produtos áudio de alta qualidade. No entanto, nos últimos tempos, a empresa tem vindo a passar por uma onda de problemas, que afetam não apenas a imagem da empresa, como também a qualidade final dos produtos que a mesma vende para os clientes.

    Embora a marca esteja em mais de 15 milhões de lares a nível global, alguns problemas recentes afetaram certamente a mesma. Recentemente as aplicações da Sonos foram atualizadas, no que deveria ser focado em fornecer uma nova experiência para os utilizadores. Mas invés disso, os mesmos notaram apenas bugs e falhas, em alguns dos casos que tornavam impossível o uso dos produtos da marca.

    As falhas encontram-se tanto em bloqueios da app, como a mudanças radicais na interface, erros, falhas completas e desempenho reduzido, uso elevado de recursos e da bateria, entre vários outros problemas – incluindo até problemas de segurança e privacidade.

    Face a todos os problemas, depois de oito anos na frente da empresa, Patrick Spence terá recentemente confirmado que vai sair do cargo de CEO da mesma. Segundo a Bloomberg, Patrick Spence vai deixar o cargo e embora não tenham sido deixados detalhes sobre o motivo para tal, é claro que as recentes mudanças e problemas encontram-se certamente nas causas.

    Embora a Sonos tenha vindo a tentar corrigir todos os problemas, e a informar os clientes sobre os mesmos, as mudanças causaram uma grande marca no nome. Em alguns momentos, os clientes pediram mesmo para a empresa restaurar a versão antiga da app, mas o CEO afirmava na altura que tal não seria possível.

    Por agora, o cargo de CEO interino vai ser ocupado por Tom Conrad, enquanto a empresa decide a próxima pessoa a ocupar o cargo.

  • Apple enfrenta novas acusações nos tribunais do Reino Unido

    Apple enfrenta novas acusações nos tribunais do Reino Unido

    Apple smartphone iPhone

    A Apple encontra-se a verificar alguns problemas com as autoridades europeias, e as mais recentes encontram-se agora sobre as autoridades do Reino Unido. A empresa encontra-se a ser acusada de cobrar comissões na App Store de forma injusta, o que pode levar à aplicação de coimas.

    De acordo com a acusação, a empresa terá cobrado comissões de forma injusta a mais de 20 milhões de utilizadores do iPhone e iPad, levando a prejuízos de quase 1.5 mil milhões de dólares.

    De relembrar que a Apple já se encontra a enfrentar os tribunais no Reino Unido, por uma ação conjunta de programadores na região. E agora, o caso pretende englobar também os consumidores – basicamente, qualquer pessoa que tenha comprado uma app ou serviços diretamente nas apps.

    As autoridades do Reino Unido consideram que a Apple terá aplicado injustamente a taxa de 30% de comissão aos clientes, abusando da sua posição dominante no mercado. O caso encontra-se atualmente nos tribunais, mas é um dos primeiros apresentados no país contra uma empresa multinacional.

    Curiosamente, a Apple não é a única empresa que se encontra na mira das autoridades e dos tribunais no Reino Unido. A Google também se encontra a enfrentar um caso similar, pelas suas práticas, e a Meta e Amazon podem estar em vias de tal.

    Neste caso em particular, a acusação aponta que a Apple terá beneficiado largamente da sua posição no mercado, aplicando uma comissão nos pagamentos realizados via a App Store, que terá beneficiado a empresa de forma injusta. A acusação indica ainda que a Apple não é apenas dominante no mercado, mas detém quase 100% do mesmo.

    Em resposta, a Apple nega as acusações, sendo que uma das advogadas da empresa afirma que as comissões ajudam a Apple a manter a inovação nas suas plataformas, e foram aplicadas como um benefício para os consumidores em geral. A empresa sublinha ainda que a comissão é justa, e que possui vantagens a nível de privacidade e segurança.

    A empresa sublinha ainda que mais de 85% dos programadores não pagam qualquer comissão para a empresa. É ainda referido que a acusação não apresenta os detalhes da inovação que a Apple traz para o mercado.

  • Mensagens da Google pode vir a receber encriptação ainda mais segura

    Mensagens da Google pode vir a receber encriptação ainda mais segura

    Mensagens da Google com proteção

    Nos últimos tempos temos verificado uma tendência de se dar mais prioridade a certos aspetos de privacidade e segurança nas redes sociais, o que inclui também na forma como se comunica diretamente – seja por videochamadas ou texto.

    Portanto, não será de estranhar que cada vez mais plataformas estejam a adotar sistemas para garantir mais privacidade nas comunicações feitas pelos utilizadores. A Google é uma das empresas que tem vindo a focar-se para tal, e brevemente, a aplicação de Mensagens da Google pode vir a ganhar algumas novidades.

    De acordo com os recentes rumores, a aplicação de Mensagens da Google encontra-se a trabalhar na integração do Messaging Layer Security (MLS), um sistema de encriptação usado para garantir mais privacidade nas mensagens enviadas pela plataforma.

    Este sistema de encriptação foi originalmente apresentado em 2023, mas ainda poucas apps o usam. O mesmo promete uma proteção e privacidade mais elevada face aos sistemas atualmente existentes, e com particular foco em sistemas de mensagens.

    De acordo com o portal Android Authority, as recentes versões da aplicação de Mensagens da Google apontam para a empresa encontrar-se a testar com a integração deste novo sistema de encriptação. Por agora, as referências do mesmo surgem apenas em partes do código fonte, e ainda nada encontra-se efetivamente ativo.

    No entanto, a ideia seria integrar o mesmo como parte do sistema de mensagens via RCS. Com isto, as mensagens enviadas e recebidas por este sistema iriam contar com uma encriptação de segurança superior, trazendo apenas benefícios para os utilizadores.

    Tendo em conta que ainda parece tratar-se de uma funcionalidade em desenvolvimento, por agora desconhece-se quando a mesma irá ficar disponível para os utilizadores.

  • VLC revela sistema de legendas automáticas por IA

    VLC revela sistema de legendas automáticas por IA

    VLC logo

    Para muitos, o VLC é um dos melhores leitores de conteúdos multimédia, sendo suportado em vários sistemas operativos e contando com várias funcionalidades interessantes. Durante a CES 2025, a equipa de desenvolvimento do VLC esteve presente no evento, e deixou algumas ideias sobre o futuro.

    Durante o evento foram reveladas algumas novidades que, em breve, podem vir a ser integradas no VLC. Entre estas encontra-se um sistema de legendas e tradução automático, baseado em IA e que funciona de forma local em tempo real.

    Este sistema, de acordo com as demonstrações feitas, usa um modelo de IA local, que processa a legendagem de conteúdos, e quando necessário, a tradução. Este processo é feito inteiramente de forma local, sem que conteúdos saiam dos dispositivos, para garantir a privacidade – além de ser em tempo real, para garantir que a reprodução não é afetada.

    Anteriormente, a VLC estaria a trabalhar num sistema parecido a este, mas que apenas se encontrava disponível como um plugin, e ainda usava o sistema Whisper da OpenAI para processar o reconhecimento das falas.

    Por agora ainda se desconhece quando esta funcionalidade irá ficar disponível. Embora tenha sido apresentado o conceito da mesma, ainda faltará integrar a tecnologia de forma estável no VLC, antes de chegar aos consumidores em geral.

  • Tails 6.11 chega com correções importantes do sistema

    Tails 6.11 chega com correções importantes do sistema

    Tails sistema operativo

    A equipa de desenvolvimento do sistema Tails, considerado um dos mais privados e seguros, acaba de confirmar uma nova atualização para o mesmo. Esta nova atualização vai integrar algumas correções e melhorias importantes.

    A nova versão do Tails 6.11 encontra-se agora disponível, trazendo consigo várias melhorias para ajudar a corrigir diversos erros no sistema, e garantir ainda mais privacidade e segurança dos dados.

    Para começar, foram implementadas correções para uma falha que, em certos casos, poderia danificar as partições do sistema, causando possíveis perdas de dados ou impossibilidade de arrancar corretamente o sistema.

    Isto ocorria sobretudo quando o sistema se encontrava instalado em pens USB, onde a partição poderia ocorrer incorretamente, e levar a erros no processo. A equipa de desenvolvimento integrou uma correção que, esta espera, corrige o problema.

    Foram ainda feitas atualizações para vários programas nativos do sistema, como o Tor Browser que recebeu a atualização para a versão 14.0.4.

    A equipa indica ainda que, recentemente, o sistema operativo foi avaliado de forma independente pelos investigadores da empresa Radically Open Security. Estes detetaram três falhas que poderiam comprometer a integridade do sistema e dos dados, ou de alguma forma, comprometer a segurança do mesmo. Estas falhas foram igualmente corrigidas com a nova versão.

    Os interessados podem ver mais informações sobre o sistema e realizar o download do mesmo no site do projeto.

  • Apple nega usar dados da Siri para fins de publicidade

    Apple nega usar dados da Siri para fins de publicidade

    Apple smartphone logo no ecrã

    Depois da Apple ter sido recentemente acusada de usar os dados da Siri para efeitos de publicidade, sem autorização dos utilizadores, agora a empresa veio deixar mais informações sobre este caso e a sua parte da resposta.

    De acordo com a Apple, esta nunca usou qualquer dado da Siri para criar um perfil de publicidade dos utilizadores, nem terá vendido essa informação a terceiros ou até mesmo partilhado de forma gratuita. Estas recentes declarações da empresa pretendem reafirmar a posição da empresa sobre a privacidade oferecida pela Siri.

    Recentemente a Apple decidiu pagar 95 milhões de dólares num caso associado com a empresa, e mais concretamente com o sistema da Siri. O caso apontava que os dados usados na Siri estariam a ser usados internamente pela Apple para criar um perfil dos utilizadores, e que algumas informações poderiam estar mesmo a ser vendidas para terceiros, de forma a criar um perfil de publicidade. O caso surgiu em 2019, depois de um report do portal The Guardian, mas veio agora a uma conclusão.

    No entanto, a Apple continua a reafirmar a sua posição, indicando que todas as indicações deixadas no caso não são verdadeiras. A Apple garante nunca ter usado qualquer informação da Siri para fins de publicidade ou para criar perfis de marketing dos utilizadores.

    Ao mesmo tempo, a empresa alega nunca ter vendido qualquer informação do sistema da Siri, a terceiros, e que se encontra a trabalhar continuamente em melhorar o sistema de privacidade da assistente virtual.

    A resposta do lado da Apple não será muito surpreendente, tendo em conta que é a posição de praticamente todas as grandes empresas no que respeita à recolha de dados para fins de publicidade. A Meta é um claro exemplo disso, que faz anos possui rumores de usar dados e conversas dos utilizadores para criar um perfil de publicidade dos mesmos – algo que nunca foi verdadeiramente confirmado, e a Meta continua a negar.

    Embora a Apple possa não estar diretamente a fornecer dados da Siri para fins de publicidade, a realidade é que os anunciantes usam informação de diferentes fontes para criarem perfis personalizados de publicidade de cada utilizador, não sendo muito complicado usar outras informações dos mesmos para este fim – como a localização, sites que visitam, entre outros.

  • Telegram aumentou consideravelmente os dados enviados para as autoridades dos utilizadores

    Telegram aumentou consideravelmente os dados enviados para as autoridades dos utilizadores

    Telegram alerta com sirenes

    O Telegram é considerado por muitos como uma plataforma segura e privada de conversas, mas os dados mais recentes apontam que a plataforma tem vindo a trabalhar com as autoridades, fornecendo informação de vários pedidos das autoridades.

    Segundo os dados mais recentes, a plataforma de mensagens terá aceite mais de 900 pedidos de dados e informações das autoridades dos EUA, partilhando números de telefone dos utilizadores e endereços IPs, associados com 2253 utilizadores.

    Este é um dos maiores valores de pedidos aceites e dados enviados para as autoridades de sempre no Telegram, e surge depois de várias mudanças nas políticas da plataforma em Setembro de 2024.

    Embora o Telegram seja focado para conversas com amigos e familiares, a privacidade e segurança da plataforma foram sendo também usadas para alguns criminosos a usarem como um foco seguro para partilha de informações, muitas vezes de forma ilegal.

    Anteriormente, o Telegram apenas fornecia os números de telefone e endereços IP dos utilizadores em casos de terrorismo e outras situações graves, sendo que, até 30 de Setembro de 2024, tinham sido enviados dados de apenas 108 utilizadores e 14 pedidos aceites das autoridades. Depois desta data, o valor aumentou consideravelmente.

    As mudanças do Telegram indicam que, agora, a plataforma pode partilhar dados com as autoridades para outros formatos de crimes, como é o caso de cibercrimes, venda ilegal de produtos e fraude. Isto faz com que a plataforma tenha de cooperar com mais informações enviadas para os pedidos feitos.

    De relembrar que estas mudanças no Telegram surgiram depois do CEO da plataforma, Pavel Durov, ter sido detido pelas autoridades em França, e onde enfrentou várias queixas e acusações.

  • Procura por VPNs aumenta drasticamente na Flórida depois de bloqueio do Pornhub

    Procura por VPNs aumenta drasticamente na Flórida depois de bloqueio do Pornhub

    Site de adultos com VPN

    Tendo em conta recentes alterações na legislação do estado da Flórida, nos EUA, plataformas como o Pornhub foram banidas. No entanto, novos dados apontam que existe um aumento na procura por serviços de VPN depois deste bloqueio ter sido aplicado.

    Segundo os dados da vpnMentor, depois da Flórida ter banido várias plataformas de conteúdos para adultos, como o Pornhub, a procura por serviços de VPN aumentou drasticamente, atingindo os 1000%.

    A 25 de Março de 2024, a Flórida implementou novas medidas de verificação de idade para sites com conteúdos de adulto. Esta nova lei obriga a que os sites tenham de validar a idade dos seus visitantes, o que normalmente passa pelo envio do cartão de identidade para a plataforma. Esta nova lei começou a ser obrigatória em todos os sites a 1 de Janeiro de 2025, altura em que o Pornhub decidiu bloquear os acessos desta região.

    Aylo, a empresa mãe da plataforma de conteúdos para adultos, afirma que a legislação viola a privacidade dos utilizadores, e que é ineficaz para evitar o acesso de menores ao site. Face a isto, invés de implementar o sistema de verificação, o site bloqueou os acessos.

    Pouco depois do bloqueio ter sido aplicado, a procura por plataformas de VPN aumentou de forma considerável, com pesquisas a aumentarem 1150% apenas nas primeiras horas. Nos dias seguintes registou-se igualmente valores elevados na procura por formas de aceder ao site.

    Embora muitos utilizadores usem VPNs simplesmente para terem mais privacidade durante a navegação, neste caso o uso será unicamente para terem acesso a conteúdo de adultos. Ao mesmo tempo, demonstra também que a nova legislação não parece impedir que os conteúdos continuem a ser acedidos.

  • Xiaomi 12 começa a receber a HyperOS 2

    Xiaomi 12 começa a receber a HyperOS 2

    xiaomi 12

    A Xiaomi tem vindo a expandir a lista de dispositivos que estão a receber a HyperOS 2, sendo que para a China, desde o inicio de 2025 mais de 12 dispositivos já terão começado a receber a atualização.

    A HyperOS 2 encontra-se baseada no Android 15, e chega com algumas melhorias certamente interessantes, bem como novas funcionalidades e correções de várias falhas. A lista de novos dispositivos a receberem a atualização continua a expandir-se, e agora chega a confirmação do mesmo para a linha do Xiaomi 12.

    A Xiaomi confirmou que, para os dispositivos vendidos na China, será brevemente fornecida a atualização do HyperOS 2 nos:

    • Xiaomi 12
    • Xiaomi 12 Pro
    • Xiaomi 12S
    • Xiaomi 12S Pro
    • Xiaomi 12S Ultra

    Espera-se que a atualização venha a ficar disponível para todos até ao dia 15 de Janeiro de 2025, e eventualmente deverá chegar ao mercado global até ao final do mês.

    Os utilizadores que tenham a versão global do mesmo podem começar a procurar por atualizações no final deste mês – de notar que a atualização está prevista para a versão global, e pode ou não ser fornecida ao mesmo tempo que as versões europeias.

    A par com as melhorias focadas em privacidade e as novas funcionalidades da HyperOS 2, a atualização integra ainda várias alterações na interface, focadas em otimizar a experiência dos utilizadores.

  • Apple paga 95 milhões de dólares para resolver caso sobre privacidade da Siri

    Apple paga 95 milhões de dólares para resolver caso sobre privacidade da Siri

    Apple Siri com dinheiro

    A Apple vai pagar quase 95 milhões de dólares para resolver um caso nos tribunais, que acusavam a empresa de práticas de violação da privacidade com a Siri, gravando as conversas dos mesmos e usando a informação para apresentação de publicidade direcionada.

    O caso chegou aos tribunais em 2019, onde a Apple era acusada de gravar as interações dos utilizadores com a Siri, sem que os mesmos tenham dado consentimento para tal, e partilharia essa informação com entidades terceiras, incluindo anunciantes. Os dados recolhidos eram depois usados para apresentação de publicidade direcionada para esses mesmos utilizadores.

    Os relatos apontam que as gravações realizadas pela Siri continham informação potencialmente sensível dos utilizadores, incluindo detalhes médicos, acordos de negócios, entre outros.

    A acusação apontava ainda que a Apple não estaria a aplicar medidas de informação necessárias aos utilizadores sobre a forma como os dados eram recolhidos pela Siri. Embora o assistente da Apple fosse ativado apenas por comandos de voz ou atalhos, a acusação apontava ainda que o sistema estaria a realizar a recolha passiva de dados sem autorização quando era acidentalmente ativada.

    Face a estas acusações, na altura, a Apple tinha aplicado medidas para evitar que as conversas da Siri fossem gravadas por padrão, e foram ainda feitas outras alterações para dar mais controlo aos utilizadores sobre a forma como as gravações poderiam ser partilhadas com terceiros.

    Para resolver este caso, a Apple concordou pagar 95 milhões de dólares a todos os intervenientes no caso. Ou seja, quem tenha sido afetado por esta medida, entre 17 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2024, pode pedir para receber uma compensação de 20 dólares por parte da Apple – infelizmente a medida apenas se aplica a residentes nos EUA.

    Embora a Apple tenha decidido concordar em pagar o valor para resolver a questão, esta não será uma admissão de culpa da empresa. Esta apenas optou pela via mais rápida de resolver a questão, sem envolver os tribunais de forma alargada e potencialmente mais dispendiosa.

  • PornHub foi bloqueado no estado da Flórida

    PornHub foi bloqueado no estado da Flórida

    PornHub

    Nos últimos meses os EUA têm vindo a apertar as regras relativamente a plataformas de conteúdos para adultos, e o PornHub é uma das principais afetadas. Em causa encontram-se as novas regras para a validação de idade no acesso ao portal, que em certos casos, obrigam a plataforma de conteúdos para adulto a ter de bloquear o acesso em determinados estados.

    Desde meados de 2023 que vários estados nos EUA, como o Utah, Texas, Carolina do Norte e Montana, obrigam os utilizadores a terem de validar a sua idade antes de acederem a estes portais de conteúdos para adulto, através de um sistema de validação dos documentos de identificação.

    Embora esta prática não seja inteiramente nova, com o começo de 2025 existe mais um estado que passa a aplicar as novas medidas. A partir de agora, todos os residentes no estado da Florida necessitam de validar a sua idade antes de acederem a estes sites. No caso do PornHub, no entanto, a plataforma decidiu bloquear inteiramente o acesso.

    Os utilizadores que tentem aceder ao site nesta localização devem verificar uma mensagem da plataforma, explicando a situação e o que pode ser feito. De notar que o PornHub considera que a medida de verificação de idade aplicada viola os direitos e privacidade dos utilizadores, tendo em conta que obriga os mesmos a fornecer dados sensíveis.

    De notar que este problema apenas parece ser respeitante ao PornHub, que não pretende aplicar o sistema de verificação da idade. Outros sites com conteúdos similares encontram-se a seguir a lei, e a aplicar os seus próprios sistemas de verificação.

    Pouco depois da medida ter sido aplicada, algumas fontes indicam que as pesquisas por plataformas de VPN aumentaram ligeiramente na Florida, indicando que os utilizadores parecem estar cientes das limitações, e encontram-se a procurar alternativas para continuarem a aceder aos conteúdos. Em parte, a procura pelas VPNs não será inteiramente apenas para aceder aos conteúdos em si, mas também para evitar que sejam partilhados dados pessoais com os sites – algo que é também o ponto das críticas do PornHub a este sistema de verificação da idade.

  • Windows 10 continua a liderar enquanto Windows 11 cai

    Windows 10 continua a liderar enquanto Windows 11 cai

    Windows 10 rei

    Durante o mês de Outubro, o Windows 11 atingiu uma das suas quotas mais elevadas no mercado, com 35.5%, de acordo com os dados da Statcounter. No entanto, nos meses seguintes parece que a tendência foi de queda.

    De acordo com os dados mais recentes, relativos ao mês de Dezembro de 2024, o Windows 11 sofreu uma ligeira queda na quota do mercado, passando para os 34.1%. Este valor representa menos 0.84% face ao mês anterior.

    O Windows 10, embora venha a perder o suporte oficial este ano, é atualmente o sistema mais usado, contando com uma quota de 62.73%, e que representa um crescimento de 0.9% face ao mês anterior.

    De relembrar que o Windows 10 encontra-se previsto de deixar de receber suporte oficial da Microsoft em Outubro de 2025, sendo que a única alternativa para quem pretenda continuar a receber atualizações de segurança passa por atualizar para o Windows 11 ou pagar para obter o suporte alargado do sistema – que terá custos mais elevados a cada ano que passe.

    dados sobre uso dos sistemas operativos

    Muitos utilizadores não realizam o upgrade para o Windows 11 tendo em conta as limitações de hardware, que podem impedir que tal seja feito de forma oficial, ou devido a preocupações de estabilidade e privacidade.

    Da lista de sistemas operativos da Microsoft, os dados apontam ainda que existem 2.4% de sistemas no Windows 7, 0.29% no Windows 8.1 e 0.23% no Windows XP. Em todos os casos os sistemas tiveram quedas no uso face aos meses anteriores, tendo em conta também que se tratam de sistemas descontinuados.

  • IVPN confirma aquisição da Safing para melhorar privacidade digital

    IVPN confirma aquisição da Safing para melhorar privacidade digital

    IVPN

    A IVPN, plataforma reconhecida por fornecer serviços de VPN, confirmou ter adquirido a Safing, numa medida tomada para melhorar a privacidade das suas plataformas.

    Esta confirmação da compra surge depois de meses em negociações, e de colaboração em ideias de como as duas partes podem adotar as suas tecnologias e conhecimentos para melhorarem a privacidade, fornecendo novas ferramentas para tal aos consumidores em geral.

    As duas plataformas pretendem combinar forças para fornecerem ainda mais melhorias nas suas próprias tecnologias, de forma a melhorar a privacidade dos utilizadores em geral durante a navegação pela internet.

    Embora os esforços das duas entidades sejam agora unidos, tanto o Portmaster como o SPN vão continuar abertos, e não existem alterações previstas para as ofertas que a IVPN atualmente fornece aos clientes.

    Daniel e Raphael, os dois cofundadores da Safing, vão passar a ser conselheiros da IVPN como parte desta aquisição.

  • HMD Pulse Pro começa a receber atualização do Android 15

    HMD Pulse Pro começa a receber atualização do Android 15

    HMD Pulse Pro

    A HMD começou a atualizar os seus dispositivos para usarem a mais recente versão do Android 15, e aparentemente o HMD Pulse Pro vai ser um dos primeiros a receber a atualização.

    Este dispositivo destaca-se por focar na reparação, tendo características que o permitem ser facilmente reparado em caso de necessidade. O mesmo foi lançado em Abril de 2024, e vai ser dos primeiros a contar com a atualização para a mais recente versão do Android dentro da linha de produtos da fabricante.

    Segundo os relatos dos utilizadores, a atualização encontra-se a ser disponibilizada em algumas regiões, e conta com um tamanho total de 3.12 GB, passando para a versão 2.370. Esta conta com a mais recente atualização de segurança de Dezembro, e possui as tradicionais melhorias a nível do desempenho, correção de erros e falhas, bem como melhorias a nível da privacidade e do sistema de gestão da bateria.

    Embora o Pulse Pro seja dos primeiros a receber a atualização, espera-se que o Android 15 venha a chegar a uma longa lista de dispositivos da HMD, entre os quais se destaca:

    • Nokia G42 5G
    • Nokia G60 5G
    • Nokia XR21 5G
    • Nokia X30 5G
    • Série HMD Pulse
    • Série HMD Crest
    • HMD Fusion
    • HMD Skyline
    • HMD XR21 5G
    • HMD T21

    Por agora ainda se desconhecem datas concretas de quando a atualização ficará acessível para cada um dos modelos, mas espera-se que durante os primeiros meses de 2025 venha a chegar a ainda mais utilizadores e diferentes equipamentos.

  • Xiaomi 13 Pro começa a receber atualização da HyperOS 2

    Xiaomi 13 Pro começa a receber atualização da HyperOS 2

    Xiaomi 13 Pro

    A Xiaomi continua a expandir a atualização do HyperOS 2 para mais dispositivos, e o mais recente a receber a novidade vai ser o Xiaomi 13 Pro. Os utilizadores que se encontrem na região europeia devem começar a receber a atualização durante os próximos dias, tendo em conta a disponibilidade da mesma depois de chegar à China.

    Esta atualização vai integrar algumas das melhorias na experiência de uso do sistema, que já eram esperadas da HyperOS 2, mas algumas das funcionalidades focadas em IA ainda vão encontrar-se indisponíveis – possivelmente derivado das regras mais apertadas na europa sobre a privacidade de dados.

    A atualização que agora se encontra a chegar aos dispositivos conta com cerca de 6 GB de tamanho total, mas por agora vai ficar disponível apenas para quem esteja com os dispositivos configurados para receber atualizações de teste – eventualmente deverá chegar a mais dispositivos em geral.

    Esta atualização conta com melhorias a nível das ligações, que deve garantir uma ligação mais estável a redes de dados móveis, bem como várias melhorias focadas para o sistema da câmara. Foram ainda atualizadas as apps nativas de Meteorologia e da Galeria, contando com várias correções.

    Os utilizadores podem atualizar os seus dispositivos via o sistema OTA dos mesmos, mas de notar que a atualização ainda pode demorar alguns dias a chegar a todos os equipamentos no mercado.

  • DivestOS encerra subitamente o desenvolvimento

    DivestOS encerra subitamente o desenvolvimento

    DivestOS

    O DivestOS era um sistema operativo para dispositivos móveis, focado em privacidade e segurança de dados. No entanto, numa inesperada e surpreendente alteração de planos, a equipa responsável pelo mesmo confirmou agora que vai encerrar o projeto.

    Numa nota final deixada no site do projeto, a equipa confirma que depois de dez anos, e mais de 7000 alterações no código fonte do projeto, o mês de Dezembro marca também o fim de suporte ao mesmo.

    Com isto, tanto a base do DivestOS como todas as aplicações associadas ao mesmo vão deixar de receber suporte e atualizações, eventualmente podendo ser exploradas para ataques, falhas e deixarem de suportar novas tecnologias.

    Os meios de comunicação do projeto, como as salas XMPP e fórum de suporte, também vão ser encerrados em breve, deixando de aceitar novos conteúdos. As doações vão igualmente ser suspensas, com as doações recorrentes a serem canceladas.

    A medida deixou alguns utilizadores da comunidade surpreendidos, tendo em conta que foi realizada de forma inesperada. Porém, tendo em conta que era um projeto mantido apenas por uma pessoa, e eventualmente por falta de fundos, será impossível de continuar o desenvolvimento do mesmo.

    Os utilizadores do DivestOS são aconselhados a procurarem por alternativas, como o GrapheneOS ou LineageOS. Estas alternativas podem não oferecer as mesmas funcionalidades que o sistema original, mas ainda se encontram a ser atualizadas e mantidas pelos programadores.

  • AirDrop da Apple pode chegar a dispositivos da Xiaomi

    AirDrop da Apple pode chegar a dispositivos da Xiaomi

    Logo da xiaomi

    Face às novas regras da União Europeia, algumas das funcionalidades da Apple, que anteriormente estariam disponíveis apenas para os dispositivos e ecossistema da empresa, podem ser abertas para mais plataformas. E a Xiaomi parece uma das interessadas em aproveitar isso.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Xiaomi parece interessada em permitir que os seus dispositivos possam, em breve, usar o sistema AirDrop da Apple, para enviarem conteúdos diretamente entre si.

    Ou seja, a ideia será permitir que os utilizadores em dispositivos da Xiaomi possam usar o AirDrop para, rapidamente, enviarem conteúdos para dispositivos da Apple. Esta medida apenas seria possível graças às novas legislações europeias, que poderão abrir as tecnologias da Apple a outros fabricantes.

    No final, esta novidade pode trazer algumas melhorias para os utilizadores de dispositivos da Xiaomi, sobretudo para quem use os mesmos dentro de um ecossistema onde esteja também dispositivos da Apple.

    Embora a empresa tenha o seu próprio sistema de partilha de ficheiros, este tende a ser consideravelmente mais limitado, e não funciona inteiramente com outras plataformas. Integrar o suporte ao AirDrop iria melhorar consideravelmente a experiência dos utilizadores.

    Obviamente, isto não será algo que agrade à Apple, que nos últimos meses tem vindo a demonstrar o desagrado com a ideia da União Europeia, considerando que tal ação pode resultar em problemas de privacidade e segurança. Ainda assim, parece que a ideia da União Europeia passa mesmo por abrir as tecnologias a terceiros, e além da Xiaomi, é bastante provável que outras plataformas venham a aproveitar a medida também.

  • Irlanda aplica coima de 251 milhões de euros à Meta

    Irlanda aplica coima de 251 milhões de euros à Meta

    Meta Facebook

    A Meta encontra-se a enfrentar mais uma multa pelas suas práticas de privacidade e controlo de dados. A Meta terá chegado a uma resolução com a Irish Data Protection Committee (IDPC), que resulta no pagamento de uma coima de quase 251 milhões de euros.

    Este caso pretende ser a resolução da violação de dados registada na Meta em 2018, e que levou a milhares de dados pessoais dos utilizadores das suas plataformas a serem acedidos por terceiros e usados sem autorização para os mais variados fins.

    Segundo o caso, devido a uma falha no sistema do Facebook, os atacantes poderiam tomar controlo de praticamente qualquer conta na rede social. Isto permitiu a recolha e controlo de mais de 29 milhões de contas a nível global do Facebook, incluindo 3 milhões de utilizadores na União Europeia e Zona económica europeia. Os atacantes obtiveram acesso ainda a dados pessoais das respetivas contas, incluindo nomes, moradas, emails, números de telefone e outra informação considerada como sensível.

    A IDPC considerou que a Meta falhou em aplicar medidas para proteger as contas dos utilizadores e os seus dados, além de não ter facultado informações sobre quando descobriu a falha, nem notificou os utilizadores afetados pela mesma em tempo útil.

    As autoridades consideraram que as falhas da Meta foram o que, no final, levou a que os atacantes obtivessem acesso a dados pessoais das vítimas e que essa informação fosse usada para fins nefastos.

    Em resposta, a Meta afirma que o caso relaciona-se com um incidente de 2018, e que desde então foram aplicadas medidas para garantir a segurança dos dados dos utilizadores, bem como as respetivas correções necessárias para os seus sistemas, prevenindo eventuais casos similares no futuro.

    Esta é apenas mais uma coima aplicada à Meta relativamente às suas práticas e falhas de segurança e privacidade, algo que tem vindo a aumentar consideravelmente com a forte pressão de várias entidades de proteção de dados, sobretudo na Europa.

  • ChatGPT recebe suporte a vídeo e partilha de ecrã no modo avançado de voz

    ChatGPT recebe suporte a vídeo e partilha de ecrã no modo avançado de voz

    ChatGPT novidades natal 2024

    Em maio, a OpenAI confirmou que o ChatGPT iria ter a capacidade de compreender conteúdos de vídeo, adaptando-se para recolher mais informações deste formato. Agora, a capacidade de interpretar vídeo chega também a um dos modos do sistema.

    A OpenAI confirmou que a aplicação do ChatGPT terá brevemente a capacidade de interpretar vídeo, imagens e até a captura de ecrã dos dispositivos dos utilizadores, de forma a fornecer um contexto adicional para as questões. Esta novidade irá ficar disponível no ChatGPT para Android e iOS, para utilizadores que tenham aceso ao Advanced Voice.

    Com esta novidade, o ChatGPT é agora capaz de ver, ouvir e falar em tempo real, dando ainda mais contexto para as questões colocadas pelos utilizadores, e aumentando ainda mais as capacidades do mesmo.

    Estas novas funcionalidades devem ficar disponíveis para os utilizadores do ChatGPT Plus, Pro e Teams durante a próxima semana, mas infelizmente os utilizadores na União Europeia ainda se encontram fora do lançamento – possivelmente tendo em conta as regras mais apertadas a nível da privacidade.

    Os utilizadores de contas ChatGPT Enterprise e Edu devem receber esta novidade durante o ano de 2025. De notar que o suporte à interpretação de vídeo e da partilha de ecrã encontra-se limitada a uso diário, que terá como base o plano que cada utilizador tenha.

    Além desta novidade, para celebrar a época do Natal, a OpenAI confirmou ainda que o sistema deve receber em breve a nova voz do Pai Natal. Esta deve ficar disponível para todos os utilizadores do ChatGPT, independentemente do plano onde se encontrem.

    Para usar a voz do Pai Natal, ao iniciar um modo Avançado de conversa de voz, basta carregar no ícone de um floco de neve, que surge na zona das configurações da app. Isto deve ativar o modo de voz “Santa” – embora nos testes realizados pelo TugaTech, a voz apresente ainda algumas falhas, possivelmente devido ao elevado volume de acessos a serem realizados na plataforma.

  • Firefox prepara-se para remover funcionalidade “Do Not Track”

    Firefox prepara-se para remover funcionalidade “Do Not Track”

    Firefox

    A Mozilla encontra-se a preparar para remover a funcionalidade Do Not Track do Firefox, algo previso de acontecer já a partir da versão 135.

    O Do Not Track foi uma funcionalidade criada com o objetivo de criar um sistema universal, para os navegadores, dos utilizadores poderem requerer que os seus dados não sejam usados para personalização de publicidade. A ideia seria que o navegador, ao enviar o sinal de Do Not Track, indicaria às plataformas de publicidade que os utilizadores não pretendem que os seus dados de navegação sejam usados para tracking e publicidade personalizada.

    Embora o conceito fosse bem estruturado, na realidade o sinal era raramente respeitado pelas plataformas de publicidade, com muitas a continuarem a realizar a recolha de dados independentemente do que fosse configurado. Embora tenha sido inicialmente projetada em 2009, esta faz bastante tempo que deixou de ser considerada como principal para garantir a privacidade dos utilizadores – tanto que, no Firefox, encontra-se desativada por padrão.

    Com esta medida, o navegador torna-se um dos primeiros a oficialmente remover o Do Not Track das suas configurações. Em alternativa, a Mozilla recomenda que os utilizadores ativem, dentro do Firefox, o Global Privacy Control (GPC), que possui controlos mais apertados para limitar a recolha de dados dos utilizadores para fins de publicidade.

    configuração do firefox para alternativa ao DNT

    Por agora, a funcionalidade DNT encontra-se prevista de desaparecer das configurações do Firefox com a chegada da versão 135.

  • Recall do Windows vai chegar a sistemas AMD e Intel

    Recall do Windows vai chegar a sistemas AMD e Intel

    Copilot Recall

    A Microsoft encontra-se a expandir o Windows Recall, a sua funcionalidade de “linha de tempo” para o sistema, a ainda mais utilizadores. A funcionalidade vai chegar, em breve, a sistemas com processadores AMD e Intel que tenham sido aprovados para o programa Copilot+.

    Inicialmente, o Recall foi lançado apenas para sistemas Copilot+ com os processadores da Qualcomm, mas a ideia da empresa seria lançar o mesmo para o máximo de utilizadores possíveis. De relembrar que o Recall é uma funcionalidade que regista tudo o que o utilizador faz no sistema.

    Quando foi apresentado, o Recall foi alvo de duras críticas, tanto a nível de privacidade como de segurança. A Microsoft foi forçada a adiar o seu lançamento inicial de forma a corrigir os problemas pendentes -garantindo no processo que toda a informação recolhida pelo Recall está segura e é usada apenas de forma local.

    Entre as mudanças encontra-se o uso de IA para localmente remover do Recall informação potencialmente sensível, como dados bancários, senhas e outras informações consideradas importantes. Foram ainda adicionados mecanismos para prevenir o acesso a dados do Recall por terceiros, mesmo que o sistema esteja infetado com malware.

    Hoje a empresa revelou que pretende colocar o Recall em ainda mais sistemas Copilot+, chegando a mais computadores com processadores Intel e AMD, através do Windows Insider. Por agora, a atualização deve chegar apenas para quem esteja ativo neste programa, mas eventualmente deve começar a surgir para todos na versão estável do Windows 11.

    As novidades devem começar a surgir no Windows 11 Insider Preview Build 26120.2510 (KB5048780), que vai chegar hoje aos utilizadores do canal Dev do programa Insider.

  • Vivaldi vai permitir o tracking de algumas redes parcerias

    Vivaldi vai permitir o tracking de algumas redes parcerias

    navegador vivaldi

    Por entre os vários navegadores existentes no mercado, o Vivaldi destaca-se por ser um dos que permite uma maior personalização, contando com funcionalidades focadas em ajudar os utilizadores a colocarem o navegador como realmente pretendem.

    No entanto, uma recente mudança no mesmo está a causar alguma controvérsia. Uma das funções do Vivaldi encontra-se na capacidade de o mesmo bloquear automaticamente scripts e conteúdos de tracking pela web, garantindo assim mais privacidade para os utilizadores.

    No entanto, o navegador realizou recentemente alterações para garantir um termo “justo” entre bloquear publicidade e tracking, e permitir que as plataformas online ainda consigam obter rendimentos.

    O navegador vai continuar a bloquear os scripts de tracking e publicidade, mas agora irá permitir algumas redes de publicidade parceiras por padrão. Por exemplo, sites como o Startpage e Ecosia podem agora incluir tracking nos links das pesquisas, que de outra forma estariam bloqueados.

    Esta funcionalidade encontra-se atualmente em testes no Vivaldi Snapshot, a versão de teste do navegador. Além disso, os utilizadores podem sempre voltar a bloquear todo o tracking, caso assim o pretendam, a partir das definições do sistema.

    Porém, rapidamente começaram a surgir críticas ao facto de esta funcionalidade encontrar-se ativa por padrão para todos os novos utilizadores, quando o bloqueio de tracking é ativado. É possível que tal venha a mudar no futuro, mas o Vivaldi defende que esta será uma forma de continuar a garantir algum tracking seguro para as plataformas web, enquanto continua a bloquear possíveis ameaças à privacidade mais graves.

  • Copilot Vision começa a chegar a alguns utilizadores do Edge

    Copilot Vision começa a chegar a alguns utilizadores do Edge

    Microsoft Windows computador

    A Microsoft começou a testar a sua nova funcionalidade do Copilot Vision, junto de alguns utilizadores do Copilot Pro nos EUA. Com esta novidade, os utilizadores podem usar as capacidades de “visão” da IA da Microsoft para realizar mais rapidamente pesquisas e identificar conteúdos a partir de sites no Edge.

    A funcionalidade foi revelada em Outubro, e pretendia ser uma forma de os utilizadores usarem mais rapidamente a IA da Microsoft, como parte do Copilot, durante a navegação com o Edge.  Os utilizadores podem usar o Copilot Vision para rapidamente colocarem questões sobre um determinado conteúdo que esteja sobre um site que estejam a ver, ou sobre determinados produtos e imagens no mesmo.

    Inicialmente, o Copilot Vision foi programado para funcionar apenas com alguns sites em particular, mas gradualmente a empresa pretende expandir o suporte para mais conteúdos pela internet – e eventualmente, para qualquer website. Ao mesmo tempo, a empresa pretende fornecer esta novidade com foco na privacidade e segurança dos dados – ainda mais importante depois de todos os problemas que a empresa verificou com a chegada do Recall ao Windows.

    De momento a novidade apenas se encontra disponível para o Edge, e para alguns utilizadores selecionados nos EUA. Eventualmente os testes devem expandir-se para novas regiões e para ainda mais utilizadores, sendo que a empresa pretende obter, para já, feedback da comunidade sobre o uso do sistema e como este pode ser melhorado.