Categoria: Privacidade

  • Epic Games e Google voltam ao tribunal sobre políticas da Play Store

    Epic Games e Google voltam ao tribunal sobre políticas da Play Store

    Epic Games e Google voltam ao tribunal sobre políticas da Play Store

    Faz pouco mais de três anos que a Google e a Epic Games começaram a sua batalha nos tribunais, onde a editora refere que a Google encontra-se a prejudicar tanto os consumidores como os programadores com as suas políticas dentro da Play Store. Hoje deve-se finalmente conhecer o desfecho deste caso, sendo que o mesmo vai para avaliação do júri.

    De relembrar que o caso remota a Agosto de 2020, quando a Epic Games lançou no seu jogo Fortnite para Android um sistema de compras diretas, que contornava os meios de pagamento da Play Store – algo obrigatório para todas as apps na plataforma. A medida foi vista como uma forma de contornar as taxas que as lojas de aplicações da Google e da Apple aplicam – e no final, a medida foi apenas uma fachada para a Epic lançar o caso para os tribunais, depois de Fortnite ter sido removido por violar os termos da loja de aplicações.

    No caso de dispositivos Android, os utilizadores ainda podem usar o jogo, caso optem por contornar as medidas de proteção do Android, e instalar o APK de “fora” da Play Store.

    De acordo com a CNBC, a Epic Games deverá alegar que, no caso do Android, mesmo que seja possível instalar o título fora da Play Store, a Google ainda torna o processo bastante complicado para programadores e consumidores na forma como podem contornar a Play Store. A mesma refere que “(…) a Epic planeia chamar a atenção para os contratos da Google com os fabricantes de telemóveis que impedem a instalação de lojas de aplicações alternativas, bem como para outros contratos com os criadores de aplicações que os impedem de lançar uma loja de aplicações concorrente”.

    Por sua vez, a Google também deixou os seus comentários ao caso, tendo publicado no final da semana passada uma mensagem direta sobre o mesmo no seu blog, indicando que: “A Epic argumenta que é obrigada a distribuir as suas aplicações através do Google Play e que as opções disponíveis para os programadores são demasiado restritivas. Estas alegações não têm fundamento. O Android permite que os programadores distribuam através de várias lojas de aplicações ou diretamente aos utilizadores através da Web, contornando completamente as lojas de aplicações. A verdade é que a Epic quer simplesmente todos os benefícios que o Android e o Google Play oferecem sem ter de pagar por eles. E quer retirar as proteções críticas de segurança e privacidade que mantêm milhares de milhões de utilizadores a salvo de coisas como práticas de subscrição injustas e faturação desonesta, pelas quais a própria Epic enfrentou multas recorde.”

    Espera-se que no julgamento do caso venham a estar presentes algumas das personalidades de relevo de cada uma das entidades, como é o caso do CEO da Epic, Tim Sweeney, o CEO do Google, Sundar Pichai, e outros executivos importantes do Google, Epic e outras.

    De relembrar que a Epic tentou a mesma medida junto do caso com a Apple, mas acabou perdendo o mesmo na sua maioria, tendo apenas ganho na parte em como a Apple não pode obrigar os programadores a usarem a sua própria plataforma de pagamento, e deveria fornecer meios alternativos para que estes possam usar. Na altura, os termos da App Store indicavam que os programadores nem poderiam indicar a existência de formas de subscrição externas à da App Store, o que era considerado uma violação dos mesmos.

  • Leo AI no Brave: uma análise ao sistema de resumos

    Leo AI no Brave: uma análise ao sistema de resumos

    Leo AI no Brave: uma análise ao sistema de resumos

    Recentemente a Brave Software, criadores do navegador Brave, revelaram o lançamento do Leo AI. Este assistente de IA conta com várias funcionalidades, que permitem aos utilizadores terem acesso a um assistente, similar ao Bing Chat, diretamente do navegador para várias tarefas.

    O Leo encontra-se disponível gratuitamente para todos os utilizadores do Brave, e usa o modelo de linguagem AI Llama2 13b, que se encontra para conversas gerais. No entanto, este modelo será apenas um dos vários que os utilizadores podem escolher. A partir das definições do Brave, os utilizadores podem alternar também para os modelos Llama2 70b e o Claude Instant, embora estes dois venham com custos associados ao uso, a partir de 15 dólares por mês.

    Brave Leo

    De momento, o Leo apenas aparenta encontrar-se disponível em Inglês, sendo que mesmo pedindo para este responder em Português, o mesmo continua a apresentar as respostas em Inglês. No entanto, este é capaz de compreender conteúdos em diferentes idiomas, portanto os utilizadores podem colocar as suas questões em Português que serão interpretadas da mesma forma pela IA.

    resumo do brave IA leo

    Uma das funcionalidades destacadas para o Leo encontra-se a nível do resumo de sites. Os utilizadores podem, rapidamente, usar a IA para verificar o site onde se encontram, e realizar um resumo dos conteúdos na página. Isto pode ser útil para longos artigos ou em sites que tenham bastantes conteúdos. O assistente apresenta ainda algumas questões de exemplo que podem ser colocadas, com base no tema que se encontra na página.

    mensagem do Leo Brave em Português

    A resposta de resumo é consistente e bem estruturada, focando-se nos pontos principais. No entanto, como se encontra a resumir o conteúdo, alguma informação pode ficar “perdida”.  No entanto, os utilizadores podem sempre continuar a colocar questões no assistente para obterem respostas mais detalhadas.

    Nesta fase, o Leo pode ser uma preciosa ajuda para os utilizadores que usem o Brave, e pretendam rapidamente obter informações ou resumir um conteúdo na web. Infelizmente, o facto de apenas responder em Inglês, pode ser um problema para quem tenha dificuldades em interpretar o mesmo.

    Ainda assim, será um complemento importante para quem pretenda melhorar a navegação e as tarefas do dia a dia, com ajuda da IA. O Leo ainda se encontra um pouco longe do que se encontra em plataformas como o Copilot, mas será certamente uma alternativa para quem pretenda ter em foco também a privacidade.

  • Google Play Store vai adicionar tag de certificação para apps VPN

    Google Play Store vai adicionar tag de certificação para apps VPN

    Google Play Store vai adicionar tag de certificação para apps VPN

    Dentro da Google Play Store encontram-se uma vasta lista de aplicações de VPN. No entanto, como também já vimos no passado, muitas VPNs, sobretudo gratuitas, não fornecem o serviço sem algo em troca ou com capacidade de fornecer aquilo que prometem.

    A pensar nisso, a Google encontra-se agora a aplicar um novo sistema de classificação de segurança, que será focado em todas as VPNs disponíveis na Play Store. Este sistema irá aplicar uma tag especifica a cada app, com base nas questões de privacidade e segurança que as mesmas forneçam, dentro de um padrão conhecido como “MASA” (Mobile App Security Assessment). Este padrão aplica diferentes classificações a questões como a privacidade e recolha de dados, encriptação, autenticação e gestão de sessões, comunicações, interação da plataforma e qualidade da app.

    A Google considera que as apps de VPN são críticas nestes pontos, sobretudo a nível da privacidade e segurança, tendo em conta a informação sensível que lidam. Desta forma, as apps dentro da Play Store de VPN vão começar a mostrar uma tag diretamente para os utilizadores, com as suas classificações MASA. As plataformas que tenham fornecido acesso a entidades independentes de análise dos padrões MASA irão receber uma tag a indicar tal medida dentro dos detalhes da app.

    Atualmente esta tag encontra-se aplicada nas apps da NordVPN, Google One e ExpressVPN.

    tag dentro da play store para app vpn

    Existem ainda outras apps que também receberam a certificação MASA, mas ainda não contam com a tag na Play Store. Entre estas encontra-se a Aloha Browser + Private VPN, Private Internet Access VPN, SkyVPN – Fast Secure VPN, Tomato VPN, e vpnify – Unlimited VPN Proxy.

    Todas as aplicações testadas e que tenham recebido a certificação encontram-se também disponíveis neste site.

    No final, esta tag será uma forma dos utilizadores poderem garantir que a VPN que pretendem usar garante padrões de segurança e privacidade que se enquadram com os níveis aceitáveis da indústria. A Google aconselha os criadores de plataformas de VPN a submeterem a suas apps para avaliação, de forma a receberem a tag.

  • Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Em Maio de 2023, uma larga comunidade da web e defensores dos direitos da privacidade na Internet deixaram as suas críticas a uma nova API da Google, conhecida como Web Environment Integrity, que estava a ser estudada para o Chrome. Na altura, a empresa afirmava que esta API iria ajudar a reduzir a fraude e spam na internet, de uma forma que mantinha os dados dos utilizadores privados.

    No entanto, a mesma ideia não foi vista por muitos defensores da privacidade online, e invés disso, era mais considerada uma forma de controlo da Google para o navegador – chegando mesmo ao ponto de ser apelidada de “DRM para a web”. A ideia da API seria validar, através do navegador, se os utilizadores eram reais ou bots, cada vez que acediam a um site. Desta forma, os sites que o pretendessem, poderiam rapidamente bloquear os acessos de bots enquanto permitiam acessos reais, com um elevado grau de confiança.

    O problema, no entanto, encontrava-se no facto que a comunidade também olhava para esta ideia como uma forma de controlo. Basicamente, os gestores dos sites poderiam ter controlo de permitir ou não determinados utilizadores, com base em diferentes parâmetros dos seus navegadores. Por exemplo, o sistema poderia ser usado para identificar os utilizadores com sistemas de bloqueio de publicidade no navegador – e desta forma, bloquear o acesso – ou até mesmo seria possível usar a API para bloquear utilizadores de navegadores específicos.

    Apesar dos benefícios, a comunidade olhou também para a forma de abuso que poderia surgir como parte da API.

    No entanto, a Google parece ter deixado a ideia desta API de lado, sendo que o GitHub da mesma encontra-se agora arquivado, e uma mensagem no blog da empresa confirma que a mesma não será desenvolvida. O código que tenha sido integrado no Chrome deste então será removido durante as próximas semanas.

    A Google ainda parece focada em criar uma forma de combater as fraudes nos seus sistemas, e irá continuar a desenvolver APIs para tal, nomeadamente com o Android WebView Media Integrity, mas este terá um impacto consideravelmente menor do que a proposta anterior da empresa.

  • Apple considerava o Android um “sistema de tracking massivo” para a Google

    Apple considerava o Android um “sistema de tracking massivo” para a Google

    Apple considerava o Android um “sistema de tracking massivo” para a Google

    A Apple é certamente uma das empresas rivais da Google, sobretudo no espaço dos dispositivos móveis e dos serviços que fornece. No entanto, para a Apple, o Android nada mais é do que uma ferramenta de tracking usada pela Google para as suas diferentes plataformas – ou pelo menos essa era a ideia da mesma em 2013.

    Como parte do recente caso com o Departamento da Justiça dos EUA, direcionado contra a Google sobre a sua posição no mercado, foram deixadas algumas imagens de prova sobre uma apresentação interna da Apple. Estas imagens dizem respeito a uma apresentação que a Apple realizou em 2013, junto de alguns dos seus funcionários, e detalha como a Apple compete diretamente com a Google no campo dos serviços.

    Nos slides da apresentação, a Apple considera que o Android é um enorme dispositivo de rastreamento para a Google, a qual usa toda a informação dos utilizadores para os seus próprios fins – nomeadamente na recolha dos dados para publicidade direcionada.

    recolha de dados da Apple vs google

    Ainda dentro dos conteúdos desta apresentação, a Apple compara como garante a privacidade dos utilizadores dentro do seu ecossistema, e compara o mesmo com as mesmas medidas realizadas pela Google. Neste caso, a empresa indica como combina a informação dos utilizadores apenas para melhorar a experiência dos mesmos, e que fornece até alguns serviços sem a necessidade de uma conta da empresa. Em contrapartida, no caso da Google, a empresa recolhe dados de praticamente todos os serviços, para os mais variados fins, e em vários é necessário a criação de uma conta.

    comparação de recolha de dados apple vs google

    De relembrar que o Departamento da Justiça dos EUA acusa a Google de tentar monopolizar o mercado das pesquisas na internet, e de criar acordos com fabricantes para integrar o seu motor de pesquisa nos produtos finais – em parte usando o Android para tal. No passado, surgiram mesmo indicações que a Apple estaria a receber da Google entre 18 a 20 mil milhões de dólares por ano para que a plataforma se mantivesse como o motor de pesquisa padrão nos dispositivos da empresa, dando assim visibilidade para os produtos da mesma.

  • Brave lança assistente de IA para o navegador em desktop

    Brave lança assistente de IA para o navegador em desktop

    Brave lança assistente de IA para o navegador em desktop

    O navegador Brave agora junta-se na lista das aplicações que contam com as suas próprias ferramentas de IA, para criação de conteúdos, tendo confirmado a chegada do novo chatbot de IA dedicado da plataforma.

    Focando-se nas mesmas ideias de privacidade e segurança pelas quais o Brave é conhecido, o novo assistente de IA “Leo” encontra-se agora disponível para utilizadores do Brave no Desktop. De relembrar que o Leo passou pela fase de testes desde meados de Agosto, quando chegou ao canal Nightly. Este assistente é baseado no modelo Llama 2, que foi desenvolvido em conjunto com a Meta e a Microsoft, e que se foca em uso comercial e de investigação. Este é inteiramente open source, e como tal, gratuito para qualquer entidade usar.

    Tal como em vários outros sistemas similares, os utilizadores podem rapidamente colocar questões ao Leo, com conteúdos que se podem integrar nas páginas que os utilizadores estejam a visitar no momento. Como exemplo, é possível usar este assistente para rapidamente criar um resumo de um site que o utilizador esteja a ver, ou para indicar os pontos-chave do mesmo.

    O Leo encontra-se disponível gratuitamente para todos os utilizadores do Brave, mas a plataforma introduziu também uma versão paga, o Leo Premium, que a entidade garante fornecer respostas de “melhor qualidade”, com conteúdos mais detalhados e extensos. No entanto, os utilizadores necessitam de pagar 15 dólares mensais para acederem ao mesmo.

    A Brave afirma ainda que o Leo é capaz de manter a privacidade dos utilizadores, e que todas as mensagens enviadas para o sistema são anónimas. Ao mesmo tempo, tanto as questões como as respostas são imediatamente descartadas dos servidores da entidade depois de serem apresentadas, e estes conteúdos não são usados para treino do modelo de IA. É ainda referido que a plataforma não recolhe dados pessoais como o IP ou outros elementos identificativos dos utilizadores. Os utilizadores nem precisam de criar uma conta para usarem o chatbot.

    O assistente vai chegar ao navegador durante os próximos dias, e os utilizadores devem receber uma notificação para experimentarem o mesmo quando este se encontrar acessível nas suas instalações.

  • Bitwarden recebe suporte para passkeys

    Bitwarden recebe suporte para passkeys

    Bitwarden recebe suporte para passkeys

    Depois de vários meses em testes, o Gestor de Senhas Bitwarden revelou que vai começar a permitir que os utilizadores guardem as suas passkeys dentro dos cofres (vault) da plataforma. Esta funcionalidade vai ajudar os utilizadores a manterem as suas passkeys salvaguardadas diretamente na extensão do gestor de senhas.

    Com a nova versão agora disponível, os utilizadores podem usar o Bitwarden para salvaguardarem as suas passkeys de diferentes plataformas. Estas ficam guardadas no gestor de senhas, e podem ser rapidamente usados para realizar o login em sites que suportem a funcionalidade.

    Além disso, a nova versão 2023.10.0 também conta com melhorias no sistema de importação de outros Gestores de Senhas, nomeadamente do LastPass. A aplicação para dispositivos móveis agora conta com uma nova interface, mais intuitiva e simples de usar, bem como a secção de Definições foi agora separada em diferentes abas, para melhor organizar os conteúdos na mesma.

    A extensão conta ainda com melhorias na integração entre o criador de nomes de utilizador e de senhas, contando agora com ligação direta para serviços como o Addy.io e o SimpleLogin – o que permite criar rapidamente nomes de utilizador únicos e aliases.

    Para empresas, o Bitwarden Secrets Manager agora pode ser alojado de forma local, garantindo mais privacidade e segurança de dados.

  • Meta enfrenta possível bloqueio de publicidade direcionada na Europa

    Meta enfrenta possível bloqueio de publicidade direcionada na Europa

    Meta enfrenta possível bloqueio de publicidade direcionada na Europa

    A Meta pode vir a enfrentar alguns problemas na União Europeia, respeitante à recolha de dados para efeitos de publicidade direcionada nas suas plataformas – concretamente no Instagram e Facebook. A European Data Protection Board prolongou o bloqueio temporário de publicidade direcionada nas duas plataformas, tal como tinha sido imposto pela Norwegian Data Protection Authority (DPA) em julho.

    Em Julho, a Datatilsynet tinha revelado que a Meta usa dados dos utilizadores, as suas preferências, informações de publicações e outros detalhes pessoais para criar perfis personalizados para publicidade direcionada. A 27 de Outubro, a DPC da Irlanda baniu temporariamente o processamento de dados pessoais para efeitos de publicidade por parte da Meta, em toda a zona económica europeia, por duas semanas.

    Em causa encontra-se o facto de a entidade da Noruega indicar que a Meta encontra-se a usar dados pessoais dos utilizadores em violação das regras europeias de privacidade, recolhendo essa informação sem o consentimento dos utilizadores para fins de publicidade. A Meta já confirmou que iria começar a pedir consentimento para tal, no entanto, ainda não foram aplicadas alterações na forma como a empresa recolhe estes dados.

    A Meta terá agora menos de uma semana para aplicar as novas medidas, de forma a encontrar-se em vigor com a legislação europeia, ou enfrenta possíveis bloqueios mais prolongados e eventuais multas pela recolha e uso dos dados dos utilizadores para a publicidade direcionada.

    Uma das medidas que a Meta encontra-se a realizar para contornar este problema encontra-se na criação de um sistema de subscrição, onde os utilizadores teriam a possibilidade de usar as plataformas sem publicidade e consequente recolha de dados, pagando para tal – esta funcionalidade encontra-se atualmente a ser disponibilizada para utilizadores na zona Europeia.

  • Educação de colaboradores das empresas é fundamental para uso adequado de IA

    Educação de colaboradores das empresas é fundamental para uso adequado de IA

    Educação de colaboradores das empresas é fundamental para uso adequado de IA

    Os líderes de ciber-segurança necessitam de comunicar com os seus colaboradores e educá-los sobre a utilização apropriada e, com os seus conselhos diretivos e equipas executivas, explicar os riscos e oportunidades da IA e a forma como estão a ser geridos. Esta é uma das principais conclusões retiradas do estudo “Segurança, proteção, privacidade e instruções: resiliência cibernética na era da IA”, lançado pela NCC Group.

    A ascensão da IA e, em particular, das plataformas de IA generativa, está a moldar o panorama da segurança cibernética em todo o mundo. À medida que empresas e organizações procuram aproveitar o poder da IA para proteger as suas infraestruturas digitais, surgem desafios significativos e oportunidades sem precedentes.

    A IA tem-se estabelecido como uma ferramenta de valor inestimável na segurança cibernética, impulsionando a capacidade de defesa contra ameaças digitais e aprimorando as táticas de ataque de adversários. No entanto, também enfrenta ameaças exclusivas e apresenta questões críticas de transparência e ética.

    Desafios em destaque:

    • Duplo Uso da IA: A IA pode ser usada tanto para fins defensivos quanto ofensivos, criando um campo de jogo complexo para organizações de segurança cibernética.
    • Ameaças aos Sistemas de IA: Os modelos de IA são vulneráveis a ameaças que visam manipular o seu comportamento, extrair dados sensíveis e degradar o seu desempenho.
    • Transparência e Explicabilidade: A natureza opaca de muitos modelos de IA torna desafiador garantir a sua segurança e entender as decisões que tomam.
    • Privacidade e Ética: Questões de privacidade surgem quando dados pessoais são usados no treinamento da IA, e o viés algorítmico pode perpetuar desigualdades.

    “O percurso de desenvolvimento da IA tem sido meteórico nos últimos anos; permeando todos os setores e mudando sistematicamente as operações empresariais e os processos de tomada de decisão. Organizações e formuladores de políticas têm a tarefa árdua de aproveitar o potencial transformador da IA, ao mesmo tempo que precisam lidar com o panorama de ameaças em constante evolução que ela apresenta. Assegurar a segurança e a proteção das pessoas, dos processos e da tecnologia num mundo aumentado pela IA exige vigilância e um compromisso com estratégias inovadoras que exigirão adaptação contínua. Este documento da NCC Group procura introduzir o tema da reinvenção da cibersegurança pela IA, estabelecendo uma base de compreensão para os principais conceitos, ameaças e oportunidades, de forma a apoiar o pensamento e estratégias nesta emocionante nova era tecnológica”, salienta Siân John, Chief Technology Officer da NCC Group.

    As organizações devem:

    • Compreender as ameaças, gerir os riscos e aproveitar as oportunidades apresentadas pela IA para melhorar a postura cibernética.
    • Adotar uma mentalidade de hacker, conduzindo testes de penetração e simulações de ataque contra sistemas de IA, com a presunção de que os atacantes estão a utilizar a IA para melhorar a eficácia dos seus ataques.
    • Garantir que a privacidade, a segurança da informação e a ética, assim como os requisitos regulamentares em evolução, sejam considerados ao desenvolver ou utilizar a IA em aplicações de negócio, e que os sistemas e aplicações de IA sejam desenvolvidos de acordo com os requisitos regulamentares relevantes.
    • Adaptar os processos de segurança para garantir que os riscos em sistemas críticos de segurança que utilizam a IA sejam compreendidos e geridos.
  • WhatsApp vai permitir criar perfil público alternativo para proteger privacidade

    WhatsApp vai permitir criar perfil público alternativo para proteger privacidade

    WhatsApp vai permitir criar perfil público alternativo para proteger privacidade

    A Meta tem vindo a trabalhar em várias novidades para o WhatsApp, de forma a otimizar a experiência dos utilizadores dentro da aplicação. As mais recentes mudanças agora em testes parecem voltar-se para a privacidade dos mesmos.

    De acordo com o portal WaBetaInfo, o WhatsApp encontra-se a testar, na versão 2.23.24.4 do Android, uma nova funcionalidade que permite aos utilizadores optarem por ocultar a informação do perfil para todos.

    Atualmente os utilizadores do WhatsApp podem controlar se pretendem que os detalhes do perfil sejam apresentados para todos, ou apenas para os contactos – com a possibilidade de selecionar exceções. No entanto, no futuro, parece que vai ficar disponível a opção para ocultar os detalhes para todos automaticamente.

    WhatsApp com nova opção de esconder perfil

    Com esta opção ativa, os utilizadores podem ainda selecionar um nome e foto de perfil diferente do “habitual”, para garantirem mais privacidade dentro da plataforma sem revelarem dados pessoais. Isto aplica-se para as contas que não possuem permissão de ver os dados corretos do perfil – algo que o utilizador pode controlar.

    A ideia da funcionalidade será focar-se na privacidade dos utilizadores, sobretudo quem não pretenda que desconhecidos possam ter acesso a mais dados sobre os mesmos através da plataforma da Meta. Ao mesmo tempo, dará aos utilizadores mais controlo sobre os seus dados dentro do WhatsApp.

    A novidade, para já, encontra-se ainda em testes, e apenas disponível para alguns utilizadores da versão beta do WhatsApp em Android. Espera-se que, eventualmente, venha a ficar disponível para mais utilizadores em geral.

  • Tor Browser passa com sucesso auditoria de segurança

    Tor Browser passa com sucesso auditoria de segurança

    Tor Browser passa com sucesso auditoria de segurança

    O navegador Tor, baseado no Firefox, foca-se fortemente em privacidade durante a navegação pela internet. Este navegador, que também permite o acesso direto à rede Tor, conta com funcionalidades bastante focadas em garantir o anonimato do utilizador pela internet em geral.

    Recentemente, a Tor Project colocou o mesmo à prova, tendo requerido a empresa Cure53, uma perita em cibersegurança, para realizar a analise do navegador. A ideia seria identificar se o navegador realmente era seguro e privado, numa auditoria independente para tal.

    Os resultados da auditoria são agora conhecidos, e revelam que foram identificadas algumas falhas. De acordo com a Cure53, foram identificadas várias falhas de baixa gravidade, nos diferentes protocolos da rede Tor. Os investigadores deixaram notas positivas sobre a proteção que a rede fornece, e da forma como se encontra criada para ser robusta e segura contra possíveis ataques.

    No entanto, a entidade também revela ter encontrado algumas falhas que merecem o foco, incluindo duas falhas de elevada gravidade, que poderiam ser usadas para ataques contra os utilizadores. A entidade afirma que forneceu todas as informações sobre como as falhas poderiam ser corrigidas para os gestores do projeto. No entanto, apesar disso, a entidade considera que o navegador e os protocolos envolvidos no mesmo são seguros e robustos contra ataques.

    As falhas de gravidade mais elevada que tinham sido descobertas foram corrigidas com as mais recentes versões do Tor Browser.

  • Threads recebe suporte a votações e GIFs

    Threads recebe suporte a votações e GIFs

    Threads recebe suporte a votações e GIFs

    No mesmo dia em que a Meta revelou dados oficiais sobre o Threads, indicando que conta com 100 milhões de utilizadores ativos mensalmente, a empresa veio agora revelar também novas funcionalidades na plataforma.

    O Threads agora permite que os utilizadores possam criar diretamente questionários e possam usar imagens GIF no site. Estas novidades surgem numa altura em que a Threads encontra-se a receber uma onda de novidades, com um forte foco da Meta para tal, e que depois do pico inicial de acesso de utilizadores entusiasmados com o lançamento, encontra-se agora em níveis mais “estáveis”.

    Os utilizadores do Threads podem agora colocar votações públicas, que todos os utilizadores da plataforma podem votar. Os resultados são automaticamente apresentados quando se vota – algo similar ao que se encontra no Facebook. As votações podem ter uma duração máxima de 24 horas, e os utilizadores podem controlar quem responde, tal como se pode controlar quem comenta as publicações.

    votações na threads

    Ao mesmo tempo, a Threads recebeu ainda suporte para animações GIF, que vão permitir mais interação entre os utilizadores num formato mais divertido os utilizadores devem verificar uma nova opção para escolher o Gif, de forma similar ao que se encontra na X. É possível pesquisar pelo termo que se pretenda, e a plataforma apresenta as sugestões.

    animações gif na threads

    De longe, estas duas novidades não são das mais importantes que a Meta tem vindo a revelar para a Threads, mas fazem parte da longa lista de atualizações que a plataforma tem vindo a lançar. Infelizmente, para utilizadores na Europa, a Threads ainda se encontra inacessível, tendo em conta que a plataforma ainda não se encontra atualizada para ir de encontro com as regras mais apertadas de privacidade nesta região.

  • Apple lança o novo iOS 17.1 com várias melhorias

    Apple lança o novo iOS 17.1 com várias melhorias

    Apple lança o novo iOS 17.1 com várias melhorias

    A Apple começou a disponibilizar a nova atualização do seu sistema operativo, com o iOS 17.1. Esta nova versão chega apenas um mês depois da versão do iOS 17 ter sido lançada.

    Esta atualização esteve em testes beta durante mais de um mês, e chega com várias correções e melhorias em geral. Foram feitas melhorias a nível do sistema de AirDrop, que agora permite que as transferências de conteúdos sejam continuadas mesmo quando a ligação sem fios seja perdida, passando automaticamente para o uso de dados móveis.

    A nível do Apple Music, existem melhorias na capacidade de os utilizadores adicionarem novas músicas, álbuns e artistas às suas bibliotecas. Foram ainda feitas melhorias nos algoritmos de recomendação de novos conteúdos, para ajustar os mesmos aos gostos de cada utilizador.

    Na funcionalidade StandBy, agora os utilizadores possuem mais controlo sobre como pretendam que esta funcionalidade seja apresentada, e quais as informações presentes no ecrã. Para utilizadores no Reino Unido, o Apple Wallet agora permite verificar diretamente o saldo da conta bancária, tendo em conta a integração com o sistema de API Open Banking na região.

    O iOS 17.1 chega ainda com várias correções de bugs, sendo que foram confirmadas melhorias no sistema de sincronização de dados, e melhorias a nível dos controlos de privacidade dos utilizadores.

    Os utilizadores podem instalar a versão mais recente do iOS diretamente das definições dos seus dispositivos – esta deve surgir durante as próximas horas.

  • Firefox 119 chega com melhorias de privacidade e edição PDF

    Firefox 119 chega com melhorias de privacidade e edição PDF

    Firefox 119 chega com melhorias de privacidade e edição PDF

    A Mozilla encontra-se a lançar uma nova atualização para o seu navegador, o Firefox. A nova versão 119 encontra-se agora disponível, trazendo consigo melhorias e algumas novidades importantes para os utilizadores do mesmo.

    Com esta nova versão, uma das novidades encontra-se no Firefox View, que agora foi atualizado para expandir-se e mostrar todas as abas ativas, em todas as janelas do navegador que se encontrem abertas. Para quem tenha o sistema de sincronização de abas ativo, esta funcionalidade também vai apresentar as abas de outros dispositivos onde a conta esteja configurada.

    O histórico de navegação agora pode ser ordenado por data ou por site, para permitir uma melhor organização na apresentação de conteúdos. A listagem de abas recentemente fechadas também foi melhorada, mas ainda se encontra visível nesta funcionalidade.

    O Firefox 119 também chega com melhorias no suporte a ficheiros PDF, sendo que agora é possível realizar pequenas edições nos mesmos incluindo texto alternativo e imagens, o que complementa as já existentes ferramentas de desenho.

    Para quem esteja a migrar do Chrome para o Firefox, a nova versão também chega com melhorias no processo, sendo que agora vai tentar migrar algumas das extensões, caso tenham variantes na plataforma da Mozilla.

    A pensar na privacidade, o Firefox 119 chega agora com melhorias como parte do Total Cookie Protection, onde se inclui a redução do tracking feito por websites. O Encrypted Client Hello (ECH) também se encontra disponível, para pedidos DNS mais seguros do navegador.

    Obviamente, foram ainda realizadas as tradicionais otimizações de desempenho e correções de bugs em geral. A nova versão pode ser descarregada do site da Mozilla, ou diretamente usando o sistema de atualização automática do Firefox.

  • qBittorrent recebe nova versão com suporte a I2P

    qBittorrent recebe nova versão com suporte a I2P

    qBittorrent recebe nova versão com suporte a I2P

    Para quem use torrents, o qBittorrent é certamente um nome conhecido, sendo um dos clientes de torrents mais usados da atualidade. E agora, o mesmo recebeu uma nova atualização, com algumas novidades a destacar.

    A nova versão do qBittorrent 4.6 já se encontra disponível, e uma das grandes novidades encontra-se na adição do suporte ao protocolo I2P. Esta pretende ser uma rede segura e anónima de partilha de ficheiros, que promete ajudar a manter a privacidade na partilha de conteúdos pela Internet.

    O qBittorrent 4.6 chega ainda com melhorias a nível da interface, com um design ligeiramente reformulado, de forma a otimizar a experiência dos utilizadores. De notar que esta versão esteve quase um ano em desenvolvimento, e conta com várias melhorias que foram sendo implementadas ao longo do tempo.

    Existem novas opções de controlo dos torrents, que permitem parar o seed dos conteúdos quando o torrent se encontra inativo. Existem ainda melhorias a nível da conjugação de peers nos torrents que já existam sobre o cliente.

    Por fim, foram ainda feitas melhorias no sistema de bloqueio de peers, que agora permite banir permanentemente um peer da lista caso o utilizador pretenda. Esta configuração será aplicada em todos os torrents ativos do cliente, e igualmente para os futuros.

    Obviamente, foram ainda feitas as tradicionais melhorias de desempenho e correções de bugs, pelo que os utilizadores certamente são aconselhados a atualizar caso usem este cliente.

  • Google Chrome está a trabalhar em sistema de proteção do IP na web

    Google Chrome está a trabalhar em sistema de proteção do IP na web

    Google Chrome está a trabalhar em sistema de proteção do IP na web

    O Google Chrome vai brevemente receber uma nova funcionalidade, focada em garantir mais privacidade para os utilizadores durante a navegação pela internet. Apelidada de “Proteção de IP”, esta nova funcionalidade vai ocultar o IP dos utilizadores através do uso de servidores proxy.

    O uso dos IPs tem sido cada vez maior na internet para efeitos de publicidade direcionada ou simplesmente tracking em geral, algo que a Google parece reconhecer e pretende agora evitar. A ideia da empresa será fornecer uma linha entre a privacidade dos utilizadores e a funcionalidade da web e das características da mesma.

    Os endereços IP permitem a sites realizarem o tracking dos utilizadores com bastante precisão, identificando os mesmos até em diferentes plataformas. No entanto, os mesmos são também usados para diversas funcionalidades online, onde possuem usos legítimos que melhoram a experiência dos utilizadores.

    A funcionalidade que a Google agora se encontra a testar será uma forma de garantir uma linha entre estas duas partes. Por um lado, a empresa pretende remover o tracking sobre o IP, enquanto também protege a privacidade e segurança dos utilizadores. Por outro, pretende que as funcionalidades onde o IP seja necessário continuam a funcionar. Atingir isto não é tarefa fácil, no entanto.

    A ideia será que o Chrome vai contar com uma lista de domínios “seguros”, onde o IP poderá ser enviado, e uma secundária com endereços que devem ser considerados “inseguros”, onde o IP é colocado de forma oculta. Nesta segunda lista, quando os utilizadores acedem, o pedido do Chrome é enviado primeiro para servidores proxy, que basicamente, para o servidor da outra parte, será de onde a ligação está a ser feita – os servidores devem encontrar-se dentro da rede da Google.

    Para já, a funcionalidade deve ser algo “opt in”, onde serão os utilizadores que necessitam de ativar a mesma caso pretendam, mas não seria de estranhar ver a mesma implementada como algo padrão do Chrome, a pensar na privacidade dos utilizadores.

    Numa primeira fase de testes, a funcionalidade vai ser ativada apenas para domínios que estejam em controlo da Google – nos seus websites e serviços, por exemplo. Além disso, apenas utilizadores com a sessão iniciada nas contas Google e nos EUA terão acesso à versão de testes. Eventualmente a empresa espera alargar os testes para mais utilizadores e para mais países, abrindo assim as portas do mesmo.

    Nas fases seguintes, a empresa estaria a ponderar ainda implementar um conjunto de proxy secundário. Basicamente, nos casos em que fosse necessário usar proxy, o primeiro estaria em controlo dos sistemas da Google, e existiria ainda um segundo que seria usado como CDN, possivelmente para otimizar o desempenho da ligação.

    Ainda existem algumas questões relativamente ao uso desta funcionalidade, e o desempenho será certamente uma delas. Usar um proxy na ligação aumenta a latência de acesso a sites, e possivelmente, pode ter impacto na velocidade de acesso. Ao mesmo tempo, existem ainda questões na forma como a própria Google também pode recolher e realizar tracking de utilizadores usando esta funcionalidade e os seus próprios servidores.

    Existe também a questão que, com esta funcionalidade, pode ficar mais difícil para certas entidades identificarem atividades de fraude ou até mesmo ataques DDoS, uma vez que estes iriam ser enviados de sistemas da Google e não pelo navegador.

  • Microsoft Edge pode recolher dados de navegação para treino do Bing AI

    Microsoft Edge pode recolher dados de navegação para treino do Bing AI

    Microsoft Edge pode recolher dados de navegação para treino do Bing AI

    Não existe como negar que a Microsoft tem vindo a investir consideravelmente em tecnologias de IA, e sobretudo a integrar as mesmas nos seus próprios programas e serviços. O Bing é exemplo disso, que hoje conta com várias funcionalidades focadas para IA.

    No entanto, para melhorar constantemente estes sistemas, a Microsoft necessita de dados. E claro, sendo que possui toda a base do Windows e dos seus programas, esta pode perfeitamente usar os dados dos utilizadores nestes para treinar a sua IA.

    Isso é algo que parece estar confirmado na mais recente versão do Edge Canary, que agora conta com uma opção na qual os utilizadores podem controlar se o navegador possui capacidade de recolher o que os utilizadores estejam a aceder.

    A nova opção, teoricamente, permite ao Edge recolher e enviar para a Microsoft os dados que sejam acedidos em qualquer site na Internet. A ideia da empresa será usar essa informação para o treino do modelo de IA do Bing, e para melhorar a experiência dos utilizadores com o mesmo. No entanto, obviamente, isso vem com as suas questões a nível de privacidade e recolha de dados.

    A nova capacidade parece encontrar-se relacionada com o Copilot, que a Microsoft largamente tem vindo integrar no Edge. Nas configurações do mesmo é possível verificar-se uma nova opção “Permitir que a Microsoft aceda ao conteúdo da página”, que descreve diretamente a tarefa de “Enviar os meus dados de navegação para a Microsoft para tornar as respostas e sugestões geradas por IA mais relevantes no Copilot.”.

    Basicamente, mesmo que os utilizadores não usem o Copilot, esta funcionalidade ativa permite que os dados sejam recolhidos para treino do modelo de IA da empresa, com informação dos sites que sejam visitados.

    Para desativar a opção, basta entrar em Definições de aplicação e notificação > Copilot, e desmarcar “Permitir que a Microsoft aceda ao conteúdo da página”. De notar que esta opção apenas se encontra disponível, por enquanto, nas versões mais recentes do Edge no canal Canary, mas eventualmente deve ser aplicada em todas as versões.

    Opção para desativar recolha de dados do bing

    A ter também em conta que, por padrão, a funcionalidade deve encontrar-se desativada. No entanto, se os utilizadores acedem ao Copilot, este coloca a questão se os utilizadores pretendem ativar as respostas contextualizadas do mesmo, que basicamente ativa a funcionalidade – a maioria dos utilizadores podem até nem reparar que se encontram a aceitar este alerta, tendo em conta que surge integrado como parte do Copilot em si.

  • Como bloquear o Windows 11 de usar dados de telemetria para publicidade

    Como bloquear o Windows 11 de usar dados de telemetria para publicidade

    Como bloquear o Windows 11 de usar dados de telemetria para publicidade

    O Windows 11 chegou certamente com muitas novidades, mas uma delas foi também a maior recolha de dados que é feita dos utilizadores para a Microsoft, em parte para que esta possa usar essa informação para publicidade direcionada. O Windows 11 recolhe vários formatos de uso do sistema para publicidade, de tal forma que é difícil “bloquear” todas.

    No entanto, existem certamente algumas configurações do sistema que podem ser alteradas para controlar ou limitar aquilo que a Microsoft pode recolher. Uma delas encontra-se no uso dos dados de telemetria do sistema para apresentar “experiências” personalizadas para os utilizadores, que basicamente serão formatos de publicidade que surgem como “dicas” ou “recomendações” dentro do Windows.

    Se usa o sistema, certamente já recebeu notificações para testar a Xbox Game Pass ou para o OneDrive. Este género de publicidades surgem porque a Microsoft analisa os dados de uso do sistema, e considera que podem ser relevantes para o utilizador.

    Felizmente, existe uma forma de desativar o uso desses dados para publicidade. E pode ser alterado das definições do sistema. Neste pequeno artigo vamos ver como pode desativar as experiências do Windows 11 e a recolha de dados para recomendações.

    1- Sobre o menu inicial, aceda às Definições

    2- Aceda à opção “Privacidade e Segurança”.

    3- Entre na opção “Diagnostico e Comentários”

    4- Procure pelas “Experiências Personalizadas” e desative essa opção.

    Definições do sistema para recolha de dados

    Feito isto, o sistema deixa de usar os dados de telemetria que recolhe para fins de publicidade ou recomendações dentro do Windows 11. Obviamente, isto não vai automaticamente impedir que os utilizadores tenham os dados recolhidos, e tão pouco que a Microsoft ainda invista em certas “publicidades” dentro do sistema, mas torna a experiência mais fluida para os utilizadores e com menos notificações desnecessárias.

    De notar que a recolha dos dados de telemetria continua a ser realizada com esta opção desativada. No entanto, a Microsoft deixa de usar esses dados para publicidade e recomendações.

  • Esta funcionalidade do Chrome regista os sites mais visitados

    Esta funcionalidade do Chrome regista os sites mais visitados

    Esta funcionalidade do Chrome regista os sites mais visitados

    O Google Chrome, bem como outros navegadores baseados no Chromium, contam com várias funcionalidades que tentam otimizar a forma como os utilizadores usam os mesmos. Uma delas encontra-se nos sites que são mais acedidos, que obviamente, possuem mais relevância para o navegador dar prioridade nos seus conteúdos.

    No entanto, nem todos os utilizadores sabem que o Chrome guarda essa informação com bastante detalhe. A funcionalidade é conhecida como “Site Engagement”, e basicamente, é um sistema de estatística que o Chrome usa para analisar quais os sites mais acedidos pelo utilizador, com base em vários critérios. Estes sites são depois guardados numa base de dados interna do navegador, e usados para otimizar a experiência.

    Estes dados podem ser rapidamente acedidos usando a página interna do navegador “chrome://site-engagement/”. Ao aceder à mesma, é possível que verifique uma longa lista de sites que costuma aceder, e alguns devem certamente ser relevantes.

    Mas ao mesmo tempo, existe quem possa considerar isto uma certa “invasão” da privacidade, pois mesmo que remova uma página do histórico de navegação, tecnicamente ainda se encontra listado nesta funcionalidade que acedeu.

    listagem de sites mais visitados do chrome

    A listagem apresenta os sites que possuem mais relevância para o utilizador, com base no uso dado aos mesmos. O Chrome coloca uma pontuação sobre a importância de cada site, com base nas interações feitas com o mesmo. Os sites no topo da lista são o que os utilizadores mais interagiram e visitaram, enquanto que os sites na parte inferior foram os mesmos interagidos.

    Infelizmente, não existe forma de desativar a recolha desta informação. No entanto, é possível de remover a mesma, embora tal obrigue a que o utilizador tenha de realizar a limpeza da cache, histórico de navegação e cookies de forma regular.

    Mesmo que esta funcionalidade não tenha propriamente efeitos maliciosos para o navegador, pode fornecer informação importante para quem procure obter detalhes sobre o navegador. Ao mesmo tempo, é igualmente possível que tais dados sejam usados para outros fins – existem estudos que comprovam que esta funcionalidade pode ser usada para realizar o tracking dos utilizadores, e quais os sites de maior interesse para os mesmos.

  • WhatsApp testa mensagens de voz que se eliminam automaticamente

    WhatsApp testa mensagens de voz que se eliminam automaticamente

    WhatsApp testa mensagens de voz que se eliminam automaticamente

    Os utilizadores do WhatsApp poderão, brevemente, ter acesso a uma nova funcionalidade dentro da plataforma de mensagens, focada em aumentar a privacidade e segurança no envio de informações pela mesma.

    De acordo com o portal WABetaInfo, o WhatsApp encontra-se a testar um novo sistema de notas de voz autodestrutivas. Basicamente, com este sistema, os utilizadores poderiam enviar rapidamente notas de voz que, depois de ouvidas, seriam automaticamente eliminadas da conversa.

    Este sistema é similar ao que já existe na plataforma para imagens e mensagens de texto, mas aplica-se agora às mensagens de voz. Quando os utilizadores gravam um conteúdo, podem optar por enviar o mesmo em formato “único”, o qual apenas permite uma reprodução, antes do conteúdo ser eliminado da conversa.

    mensagens de voz no whatsapp com tempo de ouvir

    No entanto, a funcionalidade também se aplica ao próprio utilizador. Ao contrário do que acontece com as notas de voz tradicionais, se os utilizadores enviarem as conversas neste formato, não podem pré-visualizar o conteúdo final depois de enviado.

    Esta novidade encontra-se atualmente em testes para alguns utilizadores, mas espera-se que venha a chegar a mais dentro das próximas semanas.

  • Discord vai aplicar medidas menos severas em caso de violação das regras

    Discord vai aplicar medidas menos severas em caso de violação das regras

    Discord vai aplicar medidas menos severas em caso de violação das regras

    O Discord encontra-se a receber algumas novidades em breve, que vão ajudar nas tarefas de moderação das comunidades dentro da sua plataforma, ao mesmo tempo que também garantem a segurança de todos os utilizadores.

    Para começar, a plataforma vai começar a adotar uma postura menos agressiva a nível do bloqueio de contas. Invés de aplicar um bloqueio da conta, o Discord vai começar por aplicar uma suspensão, na ideia de educar os utilizadores para estes identificarem o que fizeram de errado.

    Durante a suspensão, o acesso a certas funcionalidades pode ser limitado, e os utilizadores serão incentivados a apreenderem sobre o erro que levou a tal medida. De notar que a suspensão permanente ainda pode ser aplicada, mas será menos severa na generalidade dos casos.

    Os utilizadores que repitam as ofensas terão penalizações mais elevadas. O estado da conta irá permitir aos utilizadores analisarem os bloqueios e limitações aplicados nas mesmas.

    Para os utilizadores menores de idade, o Discord irá agora ativar um novo filtro de conteúdos, que aplica algumas restrições nos conteúdos que podem ser enviados para os mesmos. A plataforma encontra-se ainda a implementar um novo sistema que vai aplicar um blur sobre imagens de conteúdos sensíveis partilhadas dentro das comunidades – este sistema irá funcionar com a ajuda de IA, para identificar conteúdos potencialmente nocivos, ao mesmo tempo que garante a privacidade dos utilizadores e dos conteúdos partilhados.

    Encontra-se também em testes um novo tema para dispositivos móveis, que apresenta um modo escuro ainda mais escuro – focado para ecrãs AMOLED, e para poupança de bateria nos mesmos.

    Na aplicação para dispositivos móveis também serão feitas melhorias sobre o sistema de pesquisa, sendo agora possível usar filtros para ajudar a encontrar aquilo que realmente se pretende.

    Estas novidades devem começar a chegar aos utilizadores a partir de hoje e durante as próximas semanas.

  • Navegador Brave instala serviços sem autorização em recente atualização

    Navegador Brave instala serviços sem autorização em recente atualização

    Navegador Brave instala serviços sem autorização em recente atualização

    O Brave é um navegador conhecido por se focar na privacidade dos utilizadores durante a navegação na internet. No entanto, o mesmo foi alvo recente de críticas, depois de ter realizado ações no sistema dos utilizadores sem notificar para tal.

    Além do navegador, o Brave também fornece serviços de VPN via a Brave VPN. Este serviço é inteiramente opcional, mas as mais recentes atualizações do navegador para Windows parecem estar a instalar automaticamente este serviço no computador dos utilizadores.

    Vários utilizadores confirmam que, depois da recente atualização do Brave ser instalada, o sistema apresenta também uma notificação a informar que o “Brave VPN Service” foi instalado com sucesso. Este serviço é usado pela VPN da entidade, e por norma, não deveria ser instalado a menos que os utilizadores o tenham requerido.

    Face às críticas, Brian Clifton, Vice-presidente da divisão de engenharia do Brave, deixou uma clarificação do motivo para os serviços da VPN serem instalados. De acordo com o mesmo, nas recentes versões do Brave estes serviços são automaticamente instalados em computadores Windows, mas não são usados a menos que os utilizadores ativamente o requeiram.

    Os mesmos são instalados como serviços de ativação “Manual” dentro do Windows, e apenas serão usados se os utilizadores também usarem a funcionalidade de VPN que se encontra disponível no Brave. Nos restantes casos, os mesmos permanecem desativados – embora instalados – no sistema.

    Clifton afirma que, idealmente, os serviços apenas deveriam ser instalados quando os utilizadores realmente adquirirem a funcionalidade de VPN, e não cada vez que o navegador é instalado ou atualizado.

    Infelizmente, esta resposta não aparenta ter sido suficiente para a comunidade, que rapidamente apontou as críticas para um navegador que deveria focar-se na privacidade dos utilizadores – e onde a instalação de serviços de forma indiscriminada é algo que tende a ir contra essa ideia.

  • WhatsApp vai começar a suportar duas contas no mesmo dispositivo

    WhatsApp vai começar a suportar duas contas no mesmo dispositivo

    WhatsApp vai começar a suportar duas contas no mesmo dispositivo

    Para quem tenha contas pessoais e profissionais do WhatsApp, agora será mais simples de criar a distinção das mesmas sem ter de recorrer a “truques”. A Meta confirmou que o WhatsApp vai começar a receber o suporte a múltiplas contas dentro da app, no mesmo dispositivo.

    Com esta nova funcionalidade, os utilizadores deixam de necessitar de ter de usar dois smartphones apenas para separarem as suas contas do WhatsApp pessoais das profissionais. A aplicação vai permitir que duas contas sejam configuradas dentro do mesmo dispositivo – desde que os utilizadores tenham um segundo número de telefone ou um dispositivo com suporte para dois cartões SIM.

    Com esta novidade, os utilizadores também não precisam de realizar o “logout” da conta para alternarem entre as mesmas. Tanto a conta pessoal como profissional encontram-se ativas dentro do WhatsApp, e podem ser rapidamente alternadas como um perfil.

    duas contas dentro do whatsapp

    Cada conta terá ainda as suas próprias configurações de privacidade, de notificações e outras dentro da app.

    Esta novidade surge também depois da Meta ter começado este ano a permitir que os utilizadores do WhatsApp tenham as suas contas ativas em mais do que um dispositivo ao mesmo tempo – em testes que começaram já em 2021.

  • Elon Musk considera limitar a X na União Europeia devido às leis

    Elon Musk considera limitar a X na União Europeia devido às leis

    Elon Musk considera limitar a X na União Europeia devido às leis

    Recentemente, Elon Musk e a sua plataforma X têm vindo a ser o alvo de alguns comentários por parte das autoridades europeias, em parte devido às regras mais apertadas a nível de privacidade e segurança que existem nesta região.

    Ainda recentemente a plataforma teve de responder devido às acusações de se encontrar a ser usada para a partilha de conteúdos enganadores e violentos, em violação da DSA, sobre os recentes ataques em Israel e Gaza.

    No entanto, de acordo com os recentes rumores, Musk terá recentemente considerado medidas mais drásticas para evitar problemas com as autoridades Europeias. De acordo com a Reuters, Musk terá discutido recentemente a possibilidade de bloquear a X dentro da União Europeia, impedindo os utilizadores na região de acederem à plataforma.

    Esta medida seria aplicada como forma de evitar problemas para a empresa face à recente Digital Services Act (DSA), que gere regras mais especificas a nível dos conteúdos que podem ser partilhados dentro de grandes plataformas online, a nível de desinformação e violência, bem como novas regras de moderação para os conteúdos partilhados pelos utilizadores.

    A medida, para já, estaria apenas em discussões internas, e não existe nenhum plano concreto de aplicar o bloqueio. No entanto, a X não deixou comentários sobre essa possibilidade.

    De notar que não é de todo invulgar uma plataforma ficar inacessível na União Europeia devido às suas regras mais apertadas. Por exemplo, a Threads da Meta, apesar de já ter sido lançada faz alguns meses, ainda não se encontra disponível para utilizadores na zona europeia exatamente por esse sentido, com a Meta a aplicar medidas para evitar fortemente acessos desta região.

  • Meta vai alterar definições de comentários padrão dentro do Facebook

    Meta vai alterar definições de comentários padrão dentro do Facebook

    Meta vai alterar definições de comentários padrão dentro do Facebook

    A Meta encontra-se a aplicar algumas alterações nas configurações padrão dos seus comentários, de forma a proteger os utilizadores derivado dos recentes ataques em Israel.

    De acordo com o comunicado da Meta, algumas das configurações padrão de privacidade dos comentários dentro da sua plataforma vão ser alterados, com vista a proteger os utilizadores de comentários desnecessários ou não pretendidos sobre estes ataques.

    Segundo a empresa, os comentários em “novas publicações” dentro do Facebook vão encontrar-se limitados apenas a amigos ou a seguidores que tenham “boa reputação”. Ou seja, a secção de comentários estará assim limitada apenas a contas que os utilizadores sigam ou que tenham uma boa reputação a nível dos restantes comentários deixados na plataforma.

    A Meta afirma que, com esta medida, pretende evitar que os utilizadores recebam comentários de desinformação ou negativos sobre vários temas atuais, onde se encontram os recentes ataques em Israel. A empresa não deixou detalhes sobre onde estas medidas vão ser aplicadas, mas aponta que serão focadas em “várias regiões”.

    A medida é algo invulgar por parte da Meta, que normalmente não aplica limites sobre os comentários deixados na plataforma, e opta por aplicar medidas diretamente nas publicações.

    A Meta afirma ainda que, apesar desta medida, os utilizadores continuam a ter sempre o controlo de quem pode deixar comentários nas publicações e serão aplicadas medidas para relembrar os mesmos de tal quando colocarem novas publicações na rede.

    A empresa refere ainda estar a trabalhar para tornar mais simples o processo de eliminar comentários avulso, com o objetivo de prevenir enchentes de comentários contra o utilizador.

    No geral, a medida aparenta ser focada em reduzir possíveis comentários “tóxicos” ou assédio dentro da plataforma sobre os temas sensíveis da atualidade, ao mesmo tempo que previne também a possível distribuição de conteúdos enganadores.

    A empresa também respondeu a alguns comentários, sobre o facto que algumas contas estariam a ter a visibilidade das suas publicações consideravelmente mais reduzidas quando estariam associados a temas dos recentes conflitos. A Meta afirma ter corrigido um bug que estaria a causar tal medida, e que será aplicado de forma global.

    A empresa sublinha ainda que este bug afetava as contas a nível global dentro da plataforma, e não apenas as que estariam a tentar publicar conteúdos sobre os incidentes recentes em Israel e Gaza.

  • Meta integra novas opções de controlo de dados no Centro de Contas

    Meta integra novas opções de controlo de dados no Centro de Contas

    Meta integra novas opções de controlo de dados no Centro de Contas

    A Meta confirmou que vai adicionar novas formas de os utilizadores controlarem a privacidade dos seus dados e das suas contas dentro do Instagram, ao migrar algumas das configurações para o Centro de Contas da Meta.

    A ideia da plataforma passa por colocar algumas das funcionalidades de privacidade no mesmo espaço onde se encontram as do Facebook, criando assim um “Centro” para todas as questões relacionadas com a configuração de privacidade dos utilizadores.

    Além disso, a Meta expandiu ainda as funcionalidades disponíveis dentro dessas opções, para dar ainda mais controlo aos utilizadores.

    controlo de atividades da recolha de dados fora da Meta

    Uma das novidades encontra-se no “Activity Off-Meta Technologies”, que permite aos utilizadores terem mais controlo como os seus dados são recolhidos e usados fora das plataformas da Meta. É ainda possível verificar quais as empresas que partilharam as informações dos utilizadores com a Meta, bem como desligar certas funções de partilhas de dados ou excluir todos os que tenham sido recolhidos.

    download de dados dos perfis de utilizadores da Meta

    Além disso, ainda dentro da Central de Contas, existem novas formas dos utilizadores exportarem os conteúdos para fora da rede social. Como exemplo, existe a capacidade dos utilizadores exportarem fotos e vídeos para plataforma de terceiros de forma direta.

    Também passa a ser possível descarregar a informação das contas do Facebook e Instagram dos utilizadores, ao mesmo tempo – até agora a tarefa era possível, mas apenas de forma individual.

  • Euro Digital cada vez mais perto de se tornar uma realidade

    Euro Digital cada vez mais perto de se tornar uma realidade

    Euro Digital cada vez mais perto de se tornar uma realidade

    Estamos cada vez mais perto de finalmente ter o Euro Digital, como parte das medidas da Comissão Europeia para a adoção desta nova forma de pagamento virtual.

    O Banco Central Europeu (BCE) deu um novo passo para a aprovação do Euro digital, com o que é apelidado como sendo a “fase de preparação”. Esta medida surge cerca de dois anos depois de ter sido iniciada a investigação sobre como o Euro Digital poderia ser criado.

    Em comunicado, o BCE afirma que “com base nas conclusões da fase de investigação, o BCE concebeu um euro digital que deverá ser amplamente acessível aos cidadãos e às empresas através da distribuição por intermediários supervisionados, como os bancos”.

    A passagem para a fase de preparação não quer imediatamente dizer que o Euro Digital se encontra aprovado ou confirmado por completo. Este será apenas mais um avanço no projeto, que certamente o tornam mais perto da realidade, mas ainda a necessitar de mais avaliações antes de ser considerado “oficial”.

    Esta fase vai começar já a partir do dia 1 de novembro, sendo que terá a duração estimada de mais dois anos. Durante este período, o BCE vai realizar experiências sobre a forma de implementação do Euro Digital, de forma a garantir que a tecnologia atinge todos os requisitos necessários para ser usado a nível global.

    Durante esta fase também serão criadas as regras para o uso do Euro Digital, bem como serão selecionadas as infraestruturas e plataformas que terão a capacidade de suportar o mesmo.

    Depois do fim dos dois anos, espera-se que seja dado o próximo passo, ai sim mais perto de tornar o Euro Digital uma realidade. De relembrar que o Euro Digital pretende ser uma forma de substituir o dinheiro físico na zona europeia, onde os utilizadores podem continuar a usar a moeda para realizarem pagamentos, mas de forma totalmente digital.

    O BCE afirma que este sistema será “acessível, gratuito e disponível em formato online e offline”, de forma a poder chegar a todas as camadas da população. Os consumidores poderão usar o mesmo através de uma app dedicada nos seus smartphones, ou então por um cartão físico dedicado para esse uso.

    Além disso, espera-se ainda que o Euro Digital venha a aumentar a privacidade das transações, bem como terá mecanismos para maior segurança dos consumidores e comerciantes.

  • Chatbot de IA “Claude” encontra-se agora disponível para mais paises

    Chatbot de IA “Claude” encontra-se agora disponível para mais paises

    Chatbot de IA “Claude” encontra-se agora disponível para mais paises

    Certamente que qualquer utilizador da internet nas últimas semanas ouviu falar do ChatGPT. No entanto, quando se fala de “Anthropic” e “Claude”, possivelmente os termos não são tão soantes.

    A empresa Anthropic tem vindo a desenvolver um chatbot, conhecido como “Claude”, que se foca em fornecer capacidades de IA para as massas. No entanto, este sistema encontrava-se até agora limitado apenas para alguns países, o que também limitava o seu alcance.

    Mas isso vai brevemente mudar, agora que Claude vai ficar disponível gratuitamente em mais de 95 países diferentes. A empresa confirmou que a sua plataforma vai ser alargada para mais países, permitindo assim aos utilizadores usarem gratuitamente a mesma.

    Uma das vantagens do Claude 2 encontra-se na capacidade de envio de ficheiros para processamento de dados. Por exemplo, os utilizadores podem enviar um ficheiro PDF, que depois a IA pode traduzir ou resumir, entre outras tarefas.

    Esta não é a primeira plataforma de IA que permite aos utilizadores enviarem ficheiros, mas normalmente essa tarefa possui um custo elevado associado. No Claude, a mesma pode ser realizada de forma gratuita – embora tenha alguns limites a ter em conta.

    Infelizmente, apesar de se encontrar disponível em mais países, parece que o Claude não vai ficar acessível para já aos utilizadores na União Europeia, em parte devido às regras mais apertadas a nível de privacidade na região. Mas eventualmente isso pode vir a mudar.

  • Apple lança nova versão Release Candidate dos seus sistemas

    Apple lança nova versão Release Candidate dos seus sistemas

    Apple lança nova versão Release Candidate dos seus sistemas

    Os utilizadores de dispositivos da Apple que se encontrem a testar as recentes versões do software podem, ainda hoje, preparar-se para uma nova atualização.

    A Apple disponibilizou hoje as novas versões Release Candidate dos seus sistemas, com o iOS 17.1, iPadOS 17.1, watchOS 10.1, macOS Sonoma 14.1 e tvOS 17.1. Estas novas atualizações chegam com as mais recentes correções do sistema para os diferentes dispositivos, e irão ficar disponíveis para todos os participantes no programa de testes da empresa e programadores.

    Estas versões contam com algumas correções que foram identificadas nas últimas semanas, entre as quais se encontra a correção de um bug que redefinia as configurações de privacidade da localização sempre que um novo Apple Watch era configurado no sistema.

    Foi ainda corrigido um bug que poderia impedir o nome dos contactos de surgir no ecrã, depois da chamada ser iniciada. Além disso, foram ainda corrigidos vários bugs e falhas menores nos sistemas.

    De notar que, até ao momento, a Apple ainda não confirmou quando a nova versão estável do sistema vai encontrar-se disponível para todos os utilizadores.

  • Threema implementa encriptação ponta-a-ponta para chamadas de grupo

    Threema implementa encriptação ponta-a-ponta para chamadas de grupo

    Threema implementa encriptação ponta-a-ponta para chamadas de grupo

    A Threema é uma popular aplicação alternativa de mensagens, focada na segurança e privacidade dos utilizadores. E recentemente, a plataforma confirmou mais uma medida que vai de encontro com essas duas ideias.

    A plataforma recentemente confirmou que as chamadas de grupo dentro da app agora encontram-se encriptadas ponta-a-ponta, e que tal funcionalidade vai ficar disponível para todos os utilizadores.

    Desta forma, os utilizadores da Threema podem realizar chamadas de voz e vídeo com total privacidade dos dados transmitidos.

    Desta forma, os utilizadores podem realizar as comunicações com grupos de até 16 pessoas com total segurança e privacidade. A funcionalidade começou a chegar primeiro para os utilizadores da app no Android, mas agora encontra-se também disponível para utilizadores da app em iOS.

    Segundo a entidade: “Ao contrário das mensagens de texto, as videochamadas contêm, por natureza, informações pessoalmente identificáveis. Por conseguinte, é vital uma proteção rigorosa dos dados, especialmente porque o potencial de utilização indevida é considerável nos dias de hoje, com o reconhecimento da voz, o reconhecimento facial e a inteligência artificial.”

  • Tor Browser 13 chega com melhorias de acessibilidade

    Tor Browser 13 chega com melhorias de acessibilidade

    Tor Browser 13 chega com melhorias de acessibilidade

    O Tor Browser é um dos navegadores mais conhecidos para quem pretende garantias de privacidade e segurança online, sendo também o mais usado para aceder a redes Tor. E durante o dia de hoje, o mesmo recebeu mais uma grande atualização.

    A nova versão do Tor Browser 13.0 encontra-se agora disponível, sendo a primeira versão a chegar com base no Firefox ESR 115, e que integra um ano de atualizações diretas.

    O Tor Browser 13.0 vai também introduzir todas as melhorias a nível de acessibilidade que a Mozilla revelou com o Firefox 113. Isto deve ajudar consideravelmente os utilizadores que usam ferramentas como leitores de ecrãs e outras tecnologias de assistência durante a navegação.

    Foram ainda feitas melhorias a nível do design, com novos ícones para áreas fundamentais do navegador. Obviamente, este conta ainda com as tradicionais otimizações e melhorias de desempenho em geral.

    Ao mesmo tempo, o Mullvad Browser, que é baseado no Tor Browser, também lançou hoje a sua versão 13, sendo a primeira estável desde que o mesmo se encontra disponível.

  • Mozilla revela novas parcerias para aumentar privacidade do Firefox

    Mozilla revela novas parcerias para aumentar privacidade do Firefox

    Mozilla revela novas parcerias para aumentar privacidade do Firefox

    A Mozilla confirmou que vai realizar novas parcerias com a Fastly e Divvi Up, de forma a aumentar a privacidade dos utilizadores do Firefox. A ideia passa por integrar novas tecnologias focadas em garantir mais privacidade durante a navegação pela internet.

    A parceria possui em vista o desenvolvimento de duas tecnologias para adotar no navegador: Oblivious HTTP (OHTTP) e Distributed Aggregation Protocol (DAP).

    Começando pela OHTTP, esta permite garantir mais privacidade durante a navegação, encriptando as ligações feitas pelo navegador durante o roteamento das mesmas. Por sua vez, a DAP é capaz de dividir a transmissão de dados em duas ligações, enviando as mesmas para diferentes servidores.

    A ideia base de ambas as tecnologias encontra-se no facto que os dados transmitidos não se encontram apenas numa parte – existem pelo menos dois sistemas onde estes se encontram, e portanto, mesmo que um seja comprometido, a informação completa e sensível não é revelada.

    A parceria com estas duas entidades será certamente estratégica. A Fastly será capaz de fornecer relays de OHTTP, enquanto que a Divvi Up, juntamente com a ISRG, será capaz de fornecer para o DAP.

  • Firefox vai receber avaliador de reviews com o FakeSpot

    Firefox vai receber avaliador de reviews com o FakeSpot

    Firefox vai receber avaliador de reviews com o FakeSpot

    O Firefox pode brevemente receber uma nova funcionalidade, que poderá ajudar quem realiza compras online. A nova função, apelidada de “Review Checker”, será criada como parte da aquisição feita pela Mozilla da Fakespot.

    Esta vai permitir identificar diretamente do navegador as reviews falsas em produtos de lojas online. A ferramenta, que se encontra atualmente em testes, espera-se que venha a ficar disponível para os utilizadores em Novembro, e será incluída como base no Firefox.

    A Review Checker permite que os utilizadores recebam rapidamente uma avaliação sobre as reviews de um determinado produto, sobre a sua autenticidade. Isto permite identificar produtos que possam ter reviews pagas ou adulteradas de alguma forma – classificando assim as mesmas.

    Pode ser útil para produtos que podem contar com reviews de alta avaliação, mas onde a maioria é falsa. A ferramenta encontra-se criada para usar Oblivious HTTP (OHTTP), de forma a garantir a privacidade dos utilizadores, e ao mesmo tempo para ser bastante leve a nível de recursos.

    Espera-se que a novidade venha a ficar disponível com o Firefox 120, em desktop e Android.

  • Snapchat em investigação pelas autoridades do Reino Unido devido ao My AI

    Snapchat em investigação pelas autoridades do Reino Unido devido ao My AI

    Snapchat em investigação pelas autoridades do Reino Unido devido ao My AI

    O Snapchat encontra-se atualmente sob investigação das autoridades do Reino Unido, alegadamente pela sua funcionalidade do chatbot de IA da plataforma, conhecido como My AI.

    Esta funcionalidade foi revelada no início do ano, permitindo aos utilizadores comunicarem com um avatar de IA dentro da plataforma – a mesma encontra-se disponível para utilizadores com contas do Snapchat Plus.

    No entanto, a ICO do Reino Unido encontra-se agora a investigar a possibilidade desta plataforma encontrar-se a violar a privacidade de menores, recolhendo dados dos mesmos durante o uso da plataforma.

    Inicialmente, a entidade afirmou que a Snap, empresa mãe do Snapchat, não terá analisar de forma suficiente os riscos envolvidos no uso de IA dentro da sua plataforma, com foco nos menores de idade – entre 13 e 17 anos, que frequentam a mesma.

    A investigação inicial apontou falhas na forma como a empresa lançou a funcionalidade, e na sua falta de cuidado para com a possível recolha dos dados por parte da IA.

    A Snap afirma que se encontra a analisar a informação da ICO, e que se encontra comprometida em garantir a privacidade dos utilizadores da sua plataforma. No entanto, caso se venha a confirmar a recolha de dados de menores, a empresa pode enfrentar pesadas multas das autoridades locais, e eventualmente, outras investigações de autoridades em diferentes países onde a My AI se encontra acessível.

  • Criadores do navegador Brave vão realizar despedimentos

    Criadores do navegador Brave vão realizar despedimentos

    Criadores do navegador Brave vão realizar despedimentos

    A empresa Brave Software, que é mais conhecida por criar o navegador Brave e o motor de pesquisa Brave Search, confirmou que vai realizar brevemente despedimentos.

    A empresa foi originalmente fundada em 2015, e desde então tem vindo a posicionar-se como uma entidade focada para a privacidade online, tendo lançado um navegador com essa ideia. No entanto, a instabilidade dos mercados parece ter afetado também a mesma, que agora confirma que vai realizar o despedimento de 9% da sua força laboral.

    Atualmente a página do LinkedIn da empresa lista a mesma com cerca de 229 funcionários, pelo que este despedimento deve afetar cerca de 20 postos de trabalho. Em comunicado ao portal TechCrunch, a empresa afirma que esta medida será necessária face ao “clima económico” que se verifica a nível global.

    De notar que a empresa tem vindo a registar crescimentos nos usos das suas plataformas e softwares. O navegador Brave estima-se que tenha atualmente cerca de 63.86 milhões de utilizadores ativos mensalmente, e 22.96 milhões de utilizadores ativos diariamente.

    Estes despedimentos surgem igualmente numa altura em que grandes empresas encontram-se a aplicar medidas de cortes e restrições das despesas, face à economia global e a previsões de baixa para o futuro.

  • ECH pode vir a acabar com bloqueios de DNS a sites piratas

    ECH pode vir a acabar com bloqueios de DNS a sites piratas

    ECH pode vir a acabar com bloqueios de DNS a sites piratas

    Recentemente, o Cloudflare começou a ativar, para todos os seus clientes, o suporte a Encrypted Client Hello. Isto aplica-se até a sites que se encontrem nos planos gratuitos da plataforma, o que inclui vários sites com conteúdos piratas ou que se encontram bloqueados a nível de DNS.

    Apesar de a funcionalidade ser um ganho para a privacidade, ao mesmo tempo, torna a capacidade de bloqueio via DNS ineficaz. E isto será brevemente ainda mais notável para quem costuma aceder a estes conteúdos.

    Faz algum tempo que, em vários países, incluindo Portugal, existem bloqueios aplicados a nível do DNS das operadoras, que impedem acesso a sites bloqueados por razões legais. A maioria destes sites são as conhecidas plataformas de partilha de conteúdos ilegais.

    Quando uma ordem de bloqueio é lançada, as operadoras aplicam um bloqueio a nível do DNS para impedir o aceso a esses sites. Normalmente, estes bloqueios são aplicados para quem use os DNS padrão das operadoras.

    No entanto, a chegada do ECH vai ter um grande impacto na forma como este bloqueio é aplicado. A tecnologia garante que toda a comunicação DNS entre o sistema e o DNS é feita de forma encriptada, basicamente sendo impossível para terceiros saberem exatamente a que site o utilizador se encontra a aceder.

    O problema é que isso torna fútil igualmente qualquer bloqueio que seja aplicado a nível de DNS. Como as comunicações agora ficam praticamente invisíveis para as operadoras, passa a ser impossível de bloquear diretamente o pedido que é feito.

    De notar que o ECH necessita de ser suportado tanto a nível do DNS como dos servidores de destino. Para quem tenha sites configurados sobre o Cloudflare, a plataforma recentemente começou a permitir que todos os sites, incluindo os que estejam em planos gratuitos, possam ter o ECH ativo.

    Ao mesmo tempo, cada vez mais navegadores começam também a integrar suporte para ECH – o Firefox é o mais recente exemplo disso. Conforme a tecnologia venha a ser mais usada pela internet, isso pode ditar o fim dos bloqueios de sites piratas por DNS.

    De acordo com o portal TorrentFreak, em alguns testes realizados sobre navegadores e sites com o ECH ativo, que anteriormente estavam bloqueados nas operadoras de vários países, estes encontram-se agora acessíveis na normalidade – e a capacidade de bloquear os mesmos por parte das operadoras será agora consideravelmente mais difícil, ou até impossível.

    No entanto, isto pode abrir portas para que entidades focadas em bloquear estes conteúdos possam, no futuro, começar a adotar técnicas diferentes para bloquearem acesso a conteúdos piratas. Entre as medidas pode encontrar-se o ataque direto contra as plataformas de alojamento, ou para plataformas como o Cloudflare, exigindo que as mesmas desativem a funcionalidade de determinados sites ou apliquem outros bloqueios.

  • Apple ponderou usar o DuckDuckGo invés do motor de pesquisa da Google

    Apple ponderou usar o DuckDuckGo invés do motor de pesquisa da Google

    Apple ponderou usar o DuckDuckGo invés do motor de pesquisa da Google

    A Google tem sido o motor de pesquisa padrão dos dispositivos da Apple faz já alguns anos, mas isso não impede que alguns motores de pesquisa alternativos tentem convencer a empresa a mudar. Um desses pode ter sido o DuckDuckGo.

    De acordo com o portal CNBC, durante um recente caso em tribunal contra a Google, o CEO da DuckDuckGo, Gabriel Weinberg, confirmou ter estado em conversações com a Apple para uma eventual mudança do motor de pesquisa padrão dos dispositivos da mesma. O executivo revela ter realizado uma conversa direta com executivos da Apple em 2017, e eventualmente também em 2018. Weinberg afirma que os executivos da empresa estavam, na altura, interessados no lançamento do motor de pesquisa em 2019, mas o acordo com a Google impedia que essa medida fosse realizada.

    No entanto, a Apple também estava preocupada com algumas questões sobre o DuckDuckGo, sobretudo a nível das suas promessas de privacidade para as pesquisas dos utilizadores. Este motor de pesquisa promete realizar os pedidos de pesquisa de forma anónima e segura, mas segundo John Giannandrea, vice-presidente da divisão de machine learning da Apple, existiam questões sobre a recolha de dados que poderia ser realizada, e como estes eram enviados para a Microsoft no processo, bem como usados internamente pela DuckDuckGo.

    Eventualmente, e como se sabe, a Apple decidiu por manter-se com a Google como motor de pesquisa padrão. Weinberg ainda tentou convencer a Samsung, Mozilla e Opera a mudarem para o seu motor de pesquisa, mas sem sucesso. Em todos os casos, Weinberg afirma que os acordos criados com a Google estariam no centro da decisão para não se mudar o motor de pesquisa.

    De relembrar que a Google encontra-se atualmente a ser julgada pelas autoridades dos EUA, derivado de suspeitas de medidas anti competitivas, onde a empresa terá forçado ao uso do Google como motor de pesquisa em vários produtos e serviços de outras entidades, prejudicando os rivais no mercado. A Google nega estas acusações, afirmando apenas que o seu motor de pesquisa é simplesmente melhor do que as alternativas.

  • Xiaomi: estes são os primeiros dispositivos a receber o Android 14

    Xiaomi: estes são os primeiros dispositivos a receber o Android 14

    Xiaomi: estes são os primeiros dispositivos a receber o Android 14

    A Google revelou durante o dia de ontem a nova versão final do Android 14, que vai encontrar-se primeiro para os dispositivos Pixel. No entanto, várias outras fabricantes encontram-se a preparar para introduzir o sistema nas suas futuras atualizações, e a Xiaomi é uma delas.

    A empresa tem vindo a trabalhar na MIUI 15 faz algum tempo, e espera-se que esta seja a primeira versão que vai ser baseada no Android 14. Com isto, os primeiros dispositivos devem começar brevemente a receber a atualização – inicialmente na fase de testes. Esta deve trazer todas as novidades do Android 14, conjugadas com as melhorias e adaptações da empresa dentro da MIUI, focadas em desempenho e privacidade. Espera-se ainda que a IA seja uma parte importante da futura versão do sistema.

    E apesar de ainda não existir uma confirmação oficial, pode-se agora indicar quais serão os primeiros dispositivos que vão receber a atualização para a MIUI 15, e consequentemente, para o Android 14. O portal XIAOMIUI revelou uma lista dos dispositivos que se espera serem dos primeiros a receber a atualização.

    Xiaomi

    • Xiaomi 11 Lite 5G NE
    • Xiaomi 11T
    • Xiaomi 11T Pro
    • Xiaomi 11 Ultra
    • Xiaomi 12
    • Xiaomi 12 Pro
    • Xiaomi 12S
    • Xiaomi 12T
    • Xiaomi 13
    • Xiaomi 13 Pro
    • Xiaomi 13T Pro
    • Xiaomi 13 Ultra
    • Xiaomi 14 Ultra
    • Xiaomi CIVI 1S
    • Xiaomi CIVI 2
    • Xiaomi CIVI 3
    • Xiaomi Mi 11
    • Xiaomi Pad 6
    • Xiaomi Pad 6 Pro

    Redmi

    • Redmi 10 5G
    • Redmi K40 Pro / Pro+
    • Redmi K50 Gaming
    • Redmi K50 Pro
    • Redmi K60 Pro
    • Redmi Note 11 5G
    • Redmi Note 12 4G
    • Redmi Note 12 4G NFC
    • Redmi Note 12 Pro Speed
    • Redmi Note 12R
    • Redmi Note 13 5G
    • Redmi Note 13 Pro
    • Redmi Note 13 Pro+
    • Redmi Pad
    • Redmi Pad 2 Pro

    POCO

    • POCO F4 GT
    • POCO F5
    • POCO F5 Pro
    • POCO M5
    • POCO X5 5G
    • POCO X5 Pro 5G

    De notar que esta lista apenas inclui os dispositivos confirmados como sendo os que vão receber a atualização da MIUI 15. A lista pode ser alterada a qualquer momento, e mais dispositivos eventualmente irão começar a receber a mesma.

  • Firefox vai garantir ainda mais privacidade com suporte a ECH

    Firefox vai garantir ainda mais privacidade com suporte a ECH

    Firefox vai garantir ainda mais privacidade com suporte a ECH

    Os utilizadores do Firefox vão brevemente receber uma nova funcionalidade que vai tornar os pedidos DNS realizados pelo navegador consideravelmente mais seguros. A Mozilla confirmou que se encontra a disponibilizar o novo Encrypted Client Hello (ECH) para os utilizadores do Firefox.

    O Encrypted Client Hello (ECH) é uma extensão do protocolo TLS (Transport Layer Security) que foi projetada para melhorar a privacidade e a segurança das conexões TLS. Ele permite que o cliente oculte informações sensíveis durante a negociação inicial de uma ligação TLS, conhecida como “ClientHello”. A principal motivação por trás do ECH é evitar que terceiros, como fornecedores de rede ou utilizadores maliciosos, possam analisar o conteúdo do ClientHello para obter informações sobre o destino da ligação. Isso é importante para preservar a privacidade dos utilizadores e evitar a censura de Internet.

    Com isto em mente, o Firefox agora começou a permitir que o ECH se encontre ativo por padrão, garantindo assim mais segurança e privacidade para os utilizadores – e supondo que os mesmos encontram-se a usar servidores que possuem suporte para a tecnologia. Isto deve tornar a navegação pelo Firefox consideravelmente mais privada e segura. Esta novidade deve começar a ser disponibilizada de forma gradual para os utilizadores durante os próximos dias.

  • HMD Global vai começar a produzir smartphones exclusivamente na Europa

    HMD Global vai começar a produzir smartphones exclusivamente na Europa

    HMD Global vai começar a produzir smartphones exclusivamente na Europa

    A HMD Global, mais conhecida por ser a detentora atual da marca Nokia, confirmou que vai começar a produzir todos os seus dispositivos inteiramente no mercado europeu. Esta novidade foi confirmada pela empresa durante o dia de hoje, sendo que a produção passa assim a ser feita inteiramente em solo europeu, sem a parte da China.

    O CEO da HMD Global, Jean-François Baril, afirma que o primeiro dispositivo a ser produzido inteiramente na Europa será o Nokia XR21, sendo montado na fábrica da Hungria. A empresa garante que este será o foco da empresa daqui em diante, com o objetivo de fornecer dispositivos mais adaptados para este mercado.

    De relembrar que, antes da HMD Global abrir a sua fábrica na Hungria, não existiam propriamente linhas adaptadas para a produção em massa de smartphones em solo europeu. Nomes como a Samsung e a Apple continuam a produzir os seus dispositivos na China, e portanto, não possuem linhas dedicadas na Europa.

    Ao mesmo tempo, o CEO da empresa afirma que esta medida pretende reforçar a ideia de privacidade e segurança para os consumidores, sendo que todos os dispositivos encontram-se dentro das regras europeias – bem conhecidas por darem foco na privacidade. O mesmo afirma ainda que todos os dados da empresa estão atualmente hospedados inteiramente na Europa, prática que a mesma tem vindo a realizar desde 2019.

  • Meta pode cobrar para acesso sem publicidade ao Facebook e Instagram

    Meta pode cobrar para acesso sem publicidade ao Facebook e Instagram

    Meta pode cobrar para acesso sem publicidade ao Facebook e Instagram

    A maioria das redes sociais usam a publicidade como forma de monetizarem as suas plataformas, o que surge com a necessidade de se recolher também dados dos utilizadores para apresentar conteúdos personalizados neste sentido. A Meta é uma das empresas que realiza esta prática.

    No entanto, a plataforma pode agora estar a ponderar criar um plano de subscrição, focado para o Facebook e o Instagram, que iria permitir aos utilizadores terem acesso ao serviço sem qualquer publicidade… com um custo.

    De acordo com o WSJ, a Meta encontra-se a avaliar a possibilidade de cobrar um valor mensal aos utilizadores, de forma a obterem acesso a uma plataforma livre de publicidade. Esta novidade encontra-se focada, sobretudo, para utilizadores na União Europeia, e surge como uma alternativa para quem não pretenda a recolha dos dados pessoais para fins de publicidade direcionada. Isto iria permitir também à empresa ter uma fonte de rendimento sobre as novas leis mais apertadas de privacidade que a Comissão Europeia encontra-se a estabelecer para as maiores plataformas sociais da Internet.

    A Meta terá começado a avaliar esta possibilidade em Setembro, e a fonte indica que já se encontra em contacto com as principais autoridades reguladoras em vários países, de forma a implementar o mesmo. Basicamente, os utilizadores teriam assim a opção de continuar a aceder ao Facebook e Instagram gratuitamente, mas com publicidade direcionada, ou de pagar para remover a mesma.

    Apesar de os detalhes ainda serem escassos, a fonte indica que o custo mensal desta subscrição poderia atingir os 10 euros mensais por conta do Facebook ou Instagram, com a possibilidade de adquirir para ambas as plataformas por 16 euros mensais. Existiria ainda a possibilidade de adicionar contas neste “plano”, por mais 6 euros mensais. Se a compra fosse realizada por dispositivos móveis, tendo em conta as taxas, o valor ficaria em cerca de 13 euros mensais para a conta do Facebook ou Instagram (cada uma).

    De notar que, caso se confirme esta mudança, iria contra uma das ideias base de Mark Zuckerberg, que desde cedo referiu considerar que os utilizadores deveriam ter acesso gratuito à plataforma, embora suportado por publicidade. Esse acesso ainda iria encontrar-se disponível, mas com uma vertente paga que seria o foco da empresa dai em diante.

  • Microsoft com bastante interesse em integrar Bing nos sistemas da Apple

    Microsoft com bastante interesse em integrar Bing nos sistemas da Apple

    Microsoft com bastante interesse em integrar Bing nos sistemas da Apple

    Aparentemente a Microsoft estaria disposta a gastar elevadas quantias de dinheiro para colocar o Bing como o motor de pesquisa padrão dos sistemas da Apple. Estas revelações foram deixadas durante o recente testemunho do CEO da empresa, Satya Nadella, numa investigação do Departamento de Justiça dos EUA sobre a Google.

    De acordo com o portal The Verge, a Microsoft estaria disposta a pagar largas quantias para colocar o Bing como o motor de pesquisa padrão dos sistemas da mesma, com valores que poderiam atingir os 15 mil milhões de dólares por ano. O CEO afirma que a Microsoft foca-se sobretudo em ser mais competitiva, invés de pensar apenas no dinheiro. O mesmo sublinha que a empresa necessita de ser menos ambiciosa, não se focando apenas nos ganhos diretos, mas em tentar ganhar vantagem no mercado para se tornar um foco dos consumidores.

    O acordo poderia mesmo envolver “esconder” o nome do Bing das pesquisas feitas pelos dispositivos da Apple, de forma a ir de encontro com as ideias de privacidade da Apple. As pesquisas seriam realizadas pelos dispositivos da empresa, sem qualquer referência direta ao Bing – tirando os resultados que seriam os mesmos que da plataforma da Microsoft. Em contrapartida, a Google, que é atualmente o motor de pesquisa padrão dos sistemas da Apple, apresenta um logo da empresa nos conteúdos que são disponibilizados como parte da pesquisa feita pela mesma.

    Os dados apontam ainda que, desde que entrou para a empresa como CEO em 2014, Nadella tem vindo todos os anos a tentar integrar o Bing como o motor de pesquisa padrão da Google, algo que ainda não aconteceu. No entanto, é possível que a empresa tenha algum sucesso em breve noutras áreas, tendo em conta que existem rumores que a Microsoft pode estar a trabalhar com a Mozilla para colocar o Bing como motor de pesquisa padrão do Firefox.

    De relembrar que, recentemente, foi também revelado que a Microsoft já terá gasto mais de 100 mil milhões de dólares para desenvolver o Bing e as suas funcionalidades, tentando colocar o mesmo como um motor de pesquisa de referência no mercado.

  • Antigo executivo do Twitter deixa alerta a Elon Musk

    Antigo executivo do Twitter deixa alerta a Elon Musk

    Antigo executivo do Twitter deixa alerta a Elon Musk

    Um antigo executivo do departamento de segurança do Twitter encontra-se a deixar o alerta que, caso a empresa agora conhecida como X não realize mudanças, esta pode vir a entrar em rota de colisão com as novas regras da União Europeia sobre a Digital Services Act (DSA).

    Durante uma entrevista realizada no evento Code Conference, Yoel Roth, antigo diretor da divisão de segurança e privacidade do Twitter, afirmou que a X encontra-se em vias de ter problemas com a União Europeia, sobretudo depois de ter saído da Code of Practice on Disinformation na União Europeia. A isto agrava-se ainda o facto que a plataforma foi, recentemente, considerada como uma das piores a nível da partilha de conteúdos de desinformação, que partem sem controlo dentro da mesma e atingem uma elevada quantidade de utilizadores.

    Segundo Roth, este antecipa que será eventual que a plataforma venha a ter problemas com as autoridades, sobretudo sobre as leis da DSA, e que isso pode vir a levar a mudanças consideráveis, seja na plataforma em si, para os seus utilizadores ou para quem a use da União Europeia. O antigo executivo aponta ainda que, a existirem consequências, estas podem não surgir de forma imediata, e pode mesmo demorar anos até que tal aconteça, mas eventualmente a X, com os seus ideais atuais, vai ter problemas.

    O executivo aponta que as leis tendem a mover-se de forma lenta, e como tal, é possível que as autoridades europeias não apliquem medidas de forma imediata, mas ficarão atentas. Eventualmente, algo pode surgir.

    O mesmo afirma ainda que, se existe algo que a União Europeia demonstrou ao longo dos anos será que não terá meias medidas para tomar ações de forma a fomentar as suas leis, sobretudo quando estas são associadas na forma como grandes empresas atuam no mercado e para com os seus consumidores. A X encontra-se cada vez mais a ser um potencial alvo de sanções ou investigações, que podem levar a graves consequências para a empresa como um todo. Isto tornou-se ainda mais evidente depois de ter sido confirmado que a X é, atualmente, uma das plataformas onde a desinformação mais rapidamente se propaga, e sem grande controlo por parte da entidade.

  • Gmail agora suporta encriptação de mensagens no Android e iOS

    Gmail agora suporta encriptação de mensagens no Android e iOS

    Gmail agora suporta encriptação de mensagens no Android e iOS

    A Google confirmou que, para os utilizadores do Gmail, a partir de hoje encontra-se disponível uma nova funcionalidade focada em melhorar a privacidade e segurança dos conteúdos enviados pelos utilizadores. O sistema de encriptação do cliente CSE do Gmail encontra-se agora disponível para Android e iOS.

    Este sistema foi adicionado ao Gmail no início do ano, e permite que os utilizadores possam ler e escrever emails encriptados usando os seus próprios dispositivos. A funcionalidade encontrava-se até agora disponível apenas na versão web do Gmail, mas agora chega também às apps para Android e iOS. Este sistema permite ainda que os utilizadores tenham total controlo das chaves de encriptação.

    Apesar de a Google garantir que os conteúdos de emails enviados pelos servidores da empresa encontram-se constantemente encriptados, a utilização do CSE garante uma camada adicional de segurança, garantindo que esses conteúdos permanecem encriptados logo do momento em que são enviados, sem que a Google tenha a capacidade de aceder aos mesmos. As chaves de encriptação encontram-se inteiramente no controlo dos próprios utilizadores.

    A Google afirma que, com este sistema, os utilizadores podem ter mais controlo sobre dados sensíveis que tenham de ser enviados por este meio, independentemente do dispositivo que estejam a usar para tal.

    imagem do sistema de encriptação de mensagens no Gmail

    De notar, no entanto, que esta funcionalidade apenas se encontra disponível para os utilizadores do Workspace, e com versões mais avançadas ou de educação. Também não se encontra disponível para utilizadores com contas pessoais no Gmail.

    A funcionalidade encontra-se desativada por padrão, sendo que os administradores das contas Workspace necessitam de ativar as mesmas manualmente nos seus painéis de administração para os utilizadores poderem usar.

  • Reddit vai forçar personalização de publicidade com base na atividade

    Reddit vai forçar personalização de publicidade com base na atividade

    Reddit vai forçar personalização de publicidade com base na atividade

    O Reddit tem vindo a realizar algumas mudanças sobre a sua plataforma, mas nem todas são bem vistas por parte da comunidade. A mais recente, no entanto, parece voltar a trazer algumas questões para cima da mesa, e desta vez envolvidas com a privacidade dos utilizadores.

    O Reddit recentemente confirmou várias mudanças previstas para a sua plataforma nos próximos tempos, entre as quais encontra-se remover a capacidade dos utilizadores poderem rejeitar a personalização de publicidade com base nas suas atividades dentro do Reddit. Basicamente, o Reddit vai começar a usar todas as atividades dos utilizadores dentro da sua plataforma como forma de personalizar a publicidade para cada um.

    A plataforma afirma recolher muito poucos dados dos utilizadores, e esta personalização será feita com base nas próprias atividades que os utilizadores tenham dentro do Reddit – por exemplo, quais as comunidades onde se encontra, quais as que saíram, os votos, entre outros. Esses dados são assim usados para personalizar a publicidade que surge aos mesmos.

    A plataforma sublinha, no entanto, que esta medida não vai ser aplicada de igual forma em todos os países. Possivelmente para a União Europeia a empresa ainda vai aplicar regras especificas, tendo em conta os requisitos mais elevados a nível de controlo de privacidade.

    A empresa sublinha ainda que, durante as próximas semanas, vai tornar os seus termos de serviço e política de privacidade mais clara para os utilizadores, e consistente entre todas as plataformas. Será ainda dada a possibilidade aos utilizadores de controlarem certos temas que não pretendam ver dentro da publicidade no Reddit.

  • Windows Copilot não está disponível na Europa, mas existem formas de o ativar

    Windows Copilot não está disponível na Europa, mas existem formas de o ativar

    Windows Copilot não está disponível na Europa, mas existem formas de o ativar

    Durante o dia de ontem, a Microsoft confirmou que o Windows 11 iria receber a nova atualização Moment 4. Esta foca-se em trazer algumas novidades para o sistema, e uma delas foi o Copilot… mas infelizmente, para Portugal e toda a União Europeia, este não vai encontrar-se disponível.

    Devido à Digital Markets Act (DMA) na União Europeia, e às regras mais apertadas a nível da privacidade, a Microsoft decidiu não fornecer o Copilot no Windows 11 de imediato para os utilizadores do sistema nesta região. De acordo com o portal DrWindows, a Microsoft encontra-se a trabalhar para implementar as alterações necessárias no Copilot de forma a garantir que se encontra dentro das leis.

    A empresa afirma que pretende fornecer o Copilot na região o “mais rapidamente possível”, mas para já não existe uma confirmação de quando isso vai realmente acontecer. A empresa está a trabalhar para tornar a funcionalidade dentro das leis, e isso pode ainda demorar algum tempo.

     No entanto, isso não quer dizer que os utilizadores não tenham inteiramente acesso ao Copilot. Existem formas de ativar o mesmo – embora de forma não oficial. Para começar, é necessário que o sistema esteja atualizado para as versões mais recentes, concretamente para o Moment 4. Feito isto, o Copilot pode ser ativado através da janela de Executar do Windows (atalho do teclado via Windows+R), e usando o comando “microsoft-edge://?ux=copilot&tcp=1&source=taskbar” (sem aspas).

    atalho do executar para o copilot

    Isto deve ativar o Copilot e o mesmo deve surgir na lateral do ecrã. No entanto, o comando deve ser executado sempre que se pretenda usar o mesmo – de momento não existe uma forma simples de ativar a funcionalidade, e a Microsoft pode vir a bloquear também este método no futuro, com atualizações do sistema.

    Uma forma simples de usar a funcionalidade passa por criar um atalho no Ambiente de Trabalho, que tenha como destino o comando anterior. Assim pode ativar rapidamente o Copilot com apenas dois cliques no ícone.

  • Threads vai permitir remover perfis independentemente do Instagram em Dezembro

    Threads vai permitir remover perfis independentemente do Instagram em Dezembro

    Threads vai permitir remover perfis independentemente do Instagram em Dezembro

    Quando a Meta revelou a Threads, um dos problemas que os utilizadores rapidamente encontraram estaria no facto de não ser possível remover a conta da Threads sem eliminar também a conta do Instagram. Como as duas plataformas encontram-se diretamente ligadas, isto fazia com que não fosse possível remover completamente a conta da nova plataforma social da Meta sem afetar a outra.

    No entanto, a empresa tem vindo a trabalhar na “separação”, e agora confirma mais detalhes de quando os utilizadores podem realizar essa tarefa. De acordo com a Meta, os utilizadores poderão vir a remover as contas da Threads, sem afetar as do Instagram, a partir de Dezembro deste ano.

    Durante o evento Tech Crunch Disrupt, Michel Protti, chefe de privacidade da Meta, afirmou que a empresa encontra-se a trabalhar nessa funcionalidade, e que esta deve ficar disponível para todos os utilizadores da plataforma até ao final deste ano. O mesmo indica ainda que a funcionalidade deve ficar inteiramente disponível em Dezembro, para todos os utilizadores.

    O mesmo indica que, apesar de a ideia parecer simples, tecnicamente era complicado para a Meta permitir a remoção de contas da Threads sem afetar o Instagram. A empresa tem vindo a trabalhar para resolver esse problema, de forma a dar mais controlo para os utilizadores sobre onde pretendem também os seus dados.

    Além desta novidade, foi também indicado que a Meta encontra-se a explorar a possibilidade de ativar em breve a integração com o restante Fediverso, o que poderia vir a permitir que os utilizadores tenham a capacidade de interagir com outras comunidades do mesmo, como é o caso do Mastodon. No entanto, e ainda sobre a possibilidade de remover contas, a Meta afirma que ainda necessita de avaliar a forma como os conteúdos partilhados na Threads serão recebidos no Fediverso, tendo em conta que se os utilizadores removerem a conta da Threads, ainda assim os seus conteúdos poderiam ficar acessíveis na rede do Fediverso.

    De notar que a Threads tem vindo a trabalhar em várias novidades para a sua plataforma nas últimas semanas, no entanto, a plataforma como um todo ainda não se encontra disponível na União Europeia, em parte devido ao controlo e regras mais apertadas a nível de privacidade de dados.

  • Comissão Europeia relembra Apple para necessidade de “abrir ecosistema” a rivais

    Comissão Europeia relembra Apple para necessidade de “abrir ecosistema” a rivais

    Comissão Europeia relembra Apple para necessidade de “abrir ecosistema” a rivais

    A Comissão Europeia não parece estar com meias-medidas quanto a aplicar as suas leis, e voltou a deixar um aviso claro para a Apple e o seu ecossistema.

    Depois de a Apple ter integrado o USB-C nos mais recentes dispositivos da empresa, em parte devido à nova legislação europeia que vai obrigar a que todos os dispositivos tenham esta entrada em 2024, agora a Comissão Europeia volta a deixar o alerta para a empresa.

    Thierry Breton voltou a relembrar a Apple que esta deve “abrir as portas aos rivais” nos seus sistemas. Isto é a clara indicação de que a Comissão Europeia está atenta às medidas da Apple quanto à nova Digital Markets Act. Esta nova legislação obriga plataformas como os sistemas operativos da Apple a terem de abrir o ecossistema a plataformas rivais. No caso da Apple, isso engloba permitir que plataformas rivais tenham as suas próprias App Store para o sistema, ou permitir que os utilizadores possam instalar aplicações de outras fontes que não a App Store oficial da empresa.

    A legislação encontra-se agora em vias de implementação, o que vai acontecer a 5 de Março do próximo ano. Até esta data, a Apple deve aplicar medidas para que os seus sistemas futuros estejam em conformidade.

    Isto vai ser considerado uma grande mudança para o ecossistema da Apple, que durante anos foi conhecido por ser “fechado”. Segundo a Reuters, Breton terá deixado estes comentários diretamente a Tim Cook, durante uma visita do mesmo a Bruxelas. Breton elogiou a Apple por abrir as portas ao USB-C e implementar o mesmo nos novos iPhone 15, mas deixou a lembrança que, agora, a mesma medida deve ser aplicada também no sistema operativo da empresa.

    A argumentação da Apple contra esta medida encontra-se no facto de que, ao abrir o sistema, estará também a abrir portas para que este possa ser comprometido, prejudicando a segurança e privacidade dos utilizadores em geral. No entanto, esta justificação não vai de encontro com a ideia de Breton, que considera que a regulamentação agora criada da DMA melhora a inovação, sem comprometer a privacidade e segurança dos consumidores e empresas.

    De notar que a mais recente versão do iOS 17, atualmente, não suporta o sideloading de apps ou de app store de terceiros.

  • Brave recebe novidades na integração com rede IPFS

    Brave recebe novidades na integração com rede IPFS

    Brave recebe novidades na integração com rede IPFS

    O navegador Brave conta com várias funcionalidades focadas em privacidade, mas inclui também alguns extras considerados como úteis para os utilizadores. Um deles é o suporte integrado a IPFS, uma rede descentralizada para acesso a conteúdos na Internet.

    Esta funcionalidade, na mais recente versão do Brave, agora recebeu algumas novidades. Uma delas encontra-se na nova IPFS “Infobar”. Esta trata-se de uma pequena barra, que surge sempre que um site tenha uma variante disponível na rede IPFS, dando a possibilidade aos utilizadores de carregarem os conteúdos diretamente da mesma. Isto permite que os conteúdos possam ser carregados de uma fonte alternativa, invés de através da rede regular da Internet.

    Brave Infobar

    Os utilizadores podem ainda configurar o navegador para dar prioridade a conteúdos IPFS, carregando automaticamente os mesmos quando estes acedam a sites que tenham suporte para os mesmos. Isto não afeta o carregamento de conteúdos tradicionais pelo navegador, e apenas iria aplicar-se em sites com variantes alternativas na rede IPFS.

    A ideia desta nova funcionalidade passa por aumentar a visibilidade para esta funcionalidade do navegador, e também para a rede IPFS como um todo, permitindo que mais conteúdos possam ser carregados pela mesma. A rede IPFS tem vindo a ganhar bastante destaque nos últimos tempos, fornecendo um meio descentralizado de os utilizadores colocarem conteúdos na Internet, e acessível para outros utilizadores, sendo também mais resistente contra possíveis censuras.