Categoria: Privacidade

  • Waterfox volta a tornar-se um navegador independente

    Waterfox volta a tornar-se um navegador independente

    Waterfox volta a tornar-se um navegador independente

    O Waterfox é uma das alternativas ao Firefox, que promete mais privacidade para os utilizadores. Este é um dos poucos navegadores que é baseado no motor do Firefox, invés de usar a base do Chromium para tal.

    Recentemente, o criador do Waterfox, Alex Kontos, veio confirmar que o navegador encontra-se agora totalmente independente. No passado, em Fevereiro de 2020, o mesmo anunciava que o Waterfox iria ser adquirido pela empresa System1, uma entidade conhecida por ser do mercado de publicidade digital.

    Esta aquisição levantou algumas críticas da comunidade, que rapidamente apontou que a compra do mesmo por uma entidade focada em publicidade iria contra a ideia do navegador. Foram também levantadas questões relativamente ao possível uso dos dados dos utilizadores para fins de publicidade.

    Agora, Kontos volta a confirmar que o navegador encontra-se em formato independente, e que o desenvolvimento do mesmo vai continuar, focando-se em privacidade e segurança para os utilizadores finais.

    O mesmo deixou ainda a promessa de que o navegador vai começar a receber atualizações de forma pontual, para melhorar a experiência para todos os utilizadores do mesmo.

  • Threads da Meta não vai ser lançado na União Europeia

    Threads da Meta não vai ser lançado na União Europeia

    Threads da Meta não vai ser lançado na União Europeia

    A Meta encontra-se a preparar para lançar a sua nova plataforma, rival do Twitter, que vai ser conhecida como Threads. A app está prevista de ser lançada no dia 6 de Julho, mas infelizmente, parece que não vai encontrar-se disponível em Portugal – ou na União Europeia em geral – durante os próximos tempos.

    De acordo com o portal Independent.ie, um porta-voz da Comissão de Proteção de dados da Irlanda afirma que a instituição tem vindo a manter contacto com a Meta sobre esta nova plataforma, e que a empresa não espera lançar a mesma na Europa durante o “futuro próximo”.

    Sendo uma plataforma que se integra diretamente com o Instagram, isto vai permitir também a recolha de diversa informação pessoal dos utilizadores. A ideia da Threads será que vai ser integrada diretamente com o Instagram, permitindo aos utilizadores terem acesso à sua lista de amigos facilmente – mas os dados entre as duas plataformas serão igualmente partilhados, incluindo também para fins de publicidade.

    Face às regras mais apertadas a nível de privacidade de dados, espera-se que a Meta não venha a lançar o Threads na Europa até que consiga garantir que a plataforma se encontra em conformidade com todas as legislações locais.

    É importante relembrar que a Meta já foi impedida de lançar, no passado, serviços de publicidade no WhatsApp que usem dados do Facebook e Instagram para esse fim. Como o Threads vai ser fortemente baseado no Instagram, a partilha de dados teria também de ocorrer.

    Apesar disso, a Comissão de Proteção de dados da Irlanda afirma que, para já, não existe nenhum bloqueio da entidade diretamente para o Threads integrar o mercado Europeu – cabe à Meta decidir se o realiza ou não.

    No entanto, se tivermos em conta os detalhes conhecidos até ao momento, é bem possível que a app não seja lançada na Europa. O site da plataforma apresenta informação diferente dependendo do local onde os utilizadores acedam.

    No caso dos utilizadores nos EUA, surge a indicação de um contador até ao dia 6 de Julho, com um código QR para o download da app. No entanto, quando se acede ao mesmo site a partir de Portugal – ou de outros países na zona euro – o mesmo apenas apresenta o nome da plataforma no centro, sem contagem.

    imagem do site da threads

    Isto pode ser um indício de que a plataforma vai ficar mesmo limitada apenas para utilizadores nos EUA e possivelmente no Reino Unido. Desconhece-se, para já, quando chegará a utilizadores na Europa.

  • Facebook vai ter de pedir permissão para apresentar publicidade personalizada

    Facebook vai ter de pedir permissão para apresentar publicidade personalizada

    Facebook vai ter de pedir permissão para apresentar publicidade personalizada

    A Meta vai ter de aplicar limites na forma como a publicidade personalizada é apresentada para os utilizadores na União Europeia. As autoridades confirmaram que a Meta vai ter de ser obrigada a pedir consentimento aos utilizadores da plataforma, na União Europeia, para a apresentação de publicidade direcionada para os mesmos.

    De acordo com o portal The Wall Street Journal, a decisão vai afetar a forma como a Meta aplica publicidade nas suas plataformas, sendo que vai ter de começar a notificar os utilizadores e a requerer o seu consentimento para que sejam apresentados conteúdos de publicidade personalizados com base nos seus gostos e dados.

    Esta medida surge na mesma altura em que a Meta encontra-se a apelar de um caso na Comissão Europeia, onde esta se encontra a ser multada em 390 milhões de euros por obrigar os utilizadores a aceitar anúncios personalizados no Facebook, Instagram e WhatsApp apenas para poderem usar as plataformas.

    As autoridades consideram que, com esta medida, a Meta encontra-se a violar o Regulamento Geral de Proteção de dados, obrigando os utilizadores a terem de aceitar fornecer os seus dados para fins de publicidade e de forma a poderem continuar a usar as suas plataformas tal como atualmente.

    A nova decisão agora estipulada, no entanto, pode abranger todas as áreas da União Europeia onde a Meta se encontra a fornecer as suas plataformas.

    Ao mesmo tempo, ainda se desconhecem detalhes sobre como a Meta pretende implementar estas medidas – a empresa apenas afirma que ainda se encontra a avaliar a decisão agora tomada. As novas regras podem garantir mais privacidade para os utilizadores da Meta e dos seus serviços, mas ao mesmo tempo podem levar a corte nas receitas de publicidade da empresa, o que pode afetar negativamente os planos da mesma para o futuro.

  • VPN do Edge agora possui 5GB de tráfego mensal

    VPN do Edge agora possui 5GB de tráfego mensal

    VPN do Edge agora possui 5GB de tráfego mensal

    O Microsoft Edge tem vindo a receber várias novidades para tentar atrair novos utilizadores. Uma das funcionalidades que se encontra disponível no navegador é o Edge VPN.

    Esta funcionalidade trata-se de uma VPN integrada diretamente no Edge, e criada em parceria com a Cloudflare, que permite aos utilizadores garantirem mais segurança e privacidade durante a navegação.

    O Edge VPN não pretende substituir as VPNs tradicionais no mercado, sendo apenas um extra para garantir mais privacidade em certas ligações dos utilizadores. Mas agora conta com algumas novidades.

    Até agora, a Microsoft oferecia 1GB de tráfego gratuito, todos os meses, por este sistema. Mas a partir de hoje, ficam disponíveis 5GB por mês para todos os utilizadores. Isto deverá permitir ter mais espaço de manobra para a navegação com o sistema ativo.

    De notar que para usar a Edge VPN é necessário que os utilizadores tenham a conta da Microsoft configurada sobre o navegador. O limite de dados é aplicado sobre a conta, portanto será aplicado em todos os dispositivos onde esta esteja configurada.

    Ao mesmo tempo, a Microsoft deixa bem claro que a Edge VPN não é uma solução para manter ativada o tempo inteiro. Esta foca-se em permitir mais segurança e privacidade no acesso a partir de redes inseguras ou públicas. Além disso, a Microsoft não dá controlo sobre os servidores para onde os utilizadores irão ligar – portanto não existe forma de alternar para a ligação de diferentes países, como acontece num serviço de VPN regular.

  • Contas do Pocket devem migrar para contas do Firefox em breve

    Contas do Pocket devem migrar para contas do Firefox em breve

    Contas do Pocket devem migrar para contas do Firefox em breve

    Para quem desconheça, o Pocket é uma plataforma da Mozilla, que se encontra diretamente integrada no Firefox, e permite aos utilizadores manterem coleções dos seus sites favoritos ou conteúdos que se pretendam guardar para o futuro e de rápido acesso.

    No entanto, no mais recente alerta, a Mozilla encontra-se a notificar os utilizadores que tenham contas do Pocket para migrarem as mesmas para contas do Firefox, de forma a continuarem a manter os dados em segurança e para melhorias na privacidade.

    Durante as próximas semanas, os utilizadores que ainda não tenham realizado a migração vão começar a receber uma notificação nas suas contas do Pocket para essa tarefa. A partir de 15 de Agosto, essa medida vai ser obrigatória, e todos devem mudar.

    De relembrar que o Pocket foi adquirido pela Mozilla em 2017, tendo sido rapidamente integrado no Firefox – depois de bastante tempo como uma extensão dedicada do navegador. Desde então, a Mozilla tem vindo a integrar várias novidades no serviço, para atrair novos utilizadores.

    Os utilizadores do Pocket que tenham realizado a criação das suas contas via a autenticação do Google ou Apple ID não serão afetados por esta migração. A medida aplica-se apenas a quem tenha usado contas do Pocket diretamente, que necessita agora de migrar para o ecossistema do Firefox.

    No entanto, a 11 de Julho, os utilizadores com estes sistemas de autenticação vão ter de também configurar os mesmos nas contas do Firefox para continuarem a aceder ao Pocket.

    Para quem não tenha uma conta do Firefox, será deixada a notificação para criar uma nova, de forma a permitir continuar a usar o serviço. De notar que esta medida não afeta os conteúdos que se encontrem nas contas do Pocket – portanto todos os conteúdos que os utilizadores tenham guardado no Pocket não serão afetados.

  • OpenAI e Microsoft processadas em 3 mil milhões de dólares por falhas de privacidade

    OpenAI e Microsoft processadas em 3 mil milhões de dólares por falhas de privacidade

    OpenAI e Microsoft processadas em 3 mil milhões de dólares por falhas de privacidade

    A Microsoft e a OpenAI encontra-se a ser processadas, num caso que pode atingir uma indemnização de 3 milhões de dólares, por alegadas falhas de privacidade com as ferramentas de IA das duas empresas.

    Um conjunto de 16 indivíduos encontra-se a processar as duas empresas, indicando que a Microsoft e a OpenAI terão usado os seus dados pessoais para treino dos modelos de LLM da Inteligência Artificial do ChatGPT e Bing Chat.

    O caso foi apresentado no tribunal de São Francisco a 28 de Junho, e identifica diretamente a OpenAI e a Microsoft. O caso alega que, apesar das promessas, as duas plataformas terão recolhido informações privadas e sensíveis dos utilizadores, usando as mesmas para treinar os modelos de IA que atualmente se encontram a ser usados.

    O caso aponta ainda que, no exemplo da OpenAI, a empresa possui informações como os hábitos de leitura dos utilizadores, transações financeiras, dados de localização, de conversas, entre outros. Informações que deveriam ser consideradas privadas e sensíveis, mas que foram ilegalmente e sem permissão, nas palavras da acusação, usados para treinar os modelos de IA.

    Este caso encontra-se ainda centrado na forma como o ChatGPT pode ser usado para fornecer detalhes sobre os utilizadores, incluindo números de telefone, emails e outras informações consideradas pessoais.

    Por fim, o caso alega ainda que a OpenAI e a Microsoft terão violado a Electronic Privacy Communications Act, recolhendo sem permissão dados dos utilizadores e informação confidencial para o treino dos modelos.

    Apesar de o caso possuir várias citações de investigadores, jornalistas e diversas fontes sobre o uso de potenciais dados privados dos utilizadores, a acusação não deixa detalhes sobre a razão para considerar que estas correspondem a 3 mil milhões de dólares em indemnizações.

  • Brave introduz novo sistema de proteção em conteúdos locais

    Brave introduz novo sistema de proteção em conteúdos locais

    Brave introduz novo sistema de proteção em conteúdos locais

    O Brave é considerado por muitos como um dos navegadores mais privados atualmente existentes, focado no código do Chromium. Este integra várias funcionalidades para garantir mais privacidade para os utilizadores durante a navegação na web.

    E nas versões mais recentes, encontra-se agora disponível uma nova funcionalidade que vai ajudar a reduzir a recolha que os sites podem realizar de alguns recursos na rede local.

    Algumas plataformas na web podem pedir permissão para os utilizadores de forma a recolher alguns dados de dispositivos na rede local onde os utilizadores se encontrem. Por exemplo, apps web podem interagir com dispositivos na rede local usando esta funcionalidade.

    No entanto, esta pode também ser usada para o tracking dos utilizadores, e de certa forma, para comprometer a sua privacidade. Sites como o eBay, Citibank e outros usam este género de funcionalidade para uma verificação de potenciais fraudes desde meados de 2020. Mas pode também ser usado para outros propósitos, incluindo em publicidade web.

    A pensar nisso, a nova versão do Brave conta com uma nova funcionalidade, que vai limitar a capacidade das plataformas web acederem a recursos locais, alertando os utilizadores para tal e dando o controlo dos mesmos sobre essa permissão.

    mensagem de alerta sobre permissão de recursos locais no brave

    De acordo com a Brave, praticamente todos os navegadores atuais não possuem qualquer género de proteção contra o carregamento de conteúdos locais. Mas agora, o Brave vai começar a limitar essa recolha. Os sites que requeiram esse acesso, agora terão uma notificação que os utilizadores necessitam de permitir ou não.

    A equipa do Brave afirma que o navegado é, atualmente, o único que conta com esta funcionalidade. Espera-se que a mesma venha a ser integrada para todos os utilizadores na versão 1.54 – atualmente o Brave encontra-se na 1.52.

  • Windows Hello vai receber suporte para passkeys

    Windows Hello vai receber suporte para passkeys

    Windows Hello vai receber suporte para passkeys

    A Microsoft encontra-se a expandir o suporte para o sistema de passkeys no Windows 11, trazendo a funcionalidade para ainda mais utilizadores.

    As passkeys são uma nova funcionalidade, que rapidamente se está a tornar popular em diferentes plataformas, uma vez que garante mais segurança para os utilizadores finais. Estas excluem a necessidade de se usar uma password no aceso a diferentes serviços – o que evita situações como leaks de senhas e similares.

    A autenticação é feita com uma chave única, que se encontra associada a cada dispositivo que os utilizadores usem no dia a dia, e que normalmente se encontra protegida por autenticação biométrica como a impressão digital ou o rosto.

    A pensar nisso, a Microsoft encontra-se a realizar algumas melhorias no Windows 11, focadas em trazer suporte para as passkeys junto de ainda mais utilizadores. A nova versão do Windows 11 Insider Preview Build 23486, agora disponível no canal Dev do programa Insider, conta com melhorias no Windows Hello focadas em permitir que as passkeys sejam suportadas pelo mesmo.

    Os utilizadores podem, desta forma, usar o Windows Hello em plataformas que agora suportam passkeys para garantirem mais segurança das suas contas digitais.

    Quando uma passkey é criada sobre uma plataforma, os utilizadores podem agora usar o Windows Hello para a autenticação, seja via o PIN do sistema ou por um método de autenticação ligado ao mesmo.

    Quando os utilizadores ativam a configuração de passkeys via o Windows Hello, estas ficam também disponíveis sobre as Definições do Windows, permitindo assim ver os locais onde estas foram usadas.

    Cada vez mais plataformas encontram-se a adotar o conceito de passkeys para garantirem mais segurança e privacidade para os utilizadores, e a chegada ao Windows 11 vai ajudar na tarefa de gerir estas junto dos utilizadores finais.

  • Edge vai simplificar tarefa de remover dados do navegador

    Edge vai simplificar tarefa de remover dados do navegador

    Edge vai simplificar tarefa de remover dados do navegador

    Para quem use o Edge, por vezes pode ser necessário realizar a limpeza da cache ou dos cookies, para manter o navegador “saudável”, ou até para corrigir possíveis problemas. Mas também existe quem goste de realizar esta tarefa de tempos a tempos, para privacidade.

    E agora, parece que o Edge vai tornar mais simples a tarefa de limpar a cache e os dados de navegação do mesmo, com uma nova opção disponível neste.

    De acordo com o entusiasta @Leopeva64, a Microsoft encontra-se a testar uma nova forma de remover os dados do navegador, facilitando a tarefa para os utilizadores finais. A mais recente versão do Edge Canary conta com esta nova opção, com um botão dedicado no histórico do navegador, que ajuda a remover rapidamente todos os dados do mesmo.

    Com apenas um clique, os utilizadores podem rapidamente remover os dados do navegador, como a cache e cookies, garantindo que o mesmo está “limpo”. Esta funcionalidade pode ajudar os utilizadores a terem uma forma mais rápida de limpar o navegador e o histórico de navegação.

    imagem da limpeza no edge com nova opção em ttestes

    Obviamente, o processo pode continuar a ser feito diretamente pelas Definições do Edge. Além disso, para quem não use o Edge com regularidade, ou apenas o pretenda manter como um navegador secundário, é sempre possível configurar o mesmo para automaticamente eliminar os dados de navegação quando é fechado.

    De notar que esta novidade encontra-se, de momento, disponível apenas para a versão Canary do Edge, sendo ainda desconhecido quando irá chegar nas restantes versões.

  • Navegador do DuckDuckGo está agora disponível para todos em Beta

    Navegador do DuckDuckGo está agora disponível para todos em Beta

    Navegador do DuckDuckGo está agora disponível para todos em Beta

    Faz algum tempo que a DuckDuckGo estava a testar um novo navegador privado, que era fornecido como um complemento para os serviços que a entidade fornece. O DuckDuckGo é mais conhecido pelo seu motor de pesquisa focado em privacidade.

    No entanto, desde o ano passado, este encontra-se também a testar um novo navegador, baseado no Chromium, mas focado para garantir mais privacidade aos utilizadores durante a navegação online.

    O navegador da DuckDuckGo promete bloquear automaticamente o tracking da web e publicidade, bem como os tradicionais meios usados pelos sistemas de publicidade para monitorizar as atividades dos utilizadores. Por padrão, este conta com várias funcionalidades focadas nesse fim.

    Até agora, o navegador estava disponível em formato de beta privado, onde apenas utilizadores com convites poderiam aceder ao mesmo no Windows. No entanto, isso muda a partir de hoje, sendo que o mesmo encontra-se agora disponível em formato beta aberto para todos. Deixa assim de ser necessário convite ou lista de espera para poder utilizar o mesmo.

    Navegador duckduckgo no windows

    Tudo o que os utilizadores necessitam de fazer será aceder ao site do navegador, e descarregar o ficheiro de instalação. Este deve permitir a instalação sem requerer o código de acesso.

    De notar que o navegador do DuckDuckGo para Windows ainda se encontra em formato Beta, portanto pode contar com algumas falhas e bugs. No entanto, para quem pretenda garantir mais privacidade durante o uso da internet, será certamente uma alternativa a ter em conta.

    Em futuras versões, a DuckDuckGo promete adicionar suporte para extensões e outras melhorias. Mas de momento, este conta com as funcionalidades bases, que incluem um gestor de senhas integrado e proteção integrada contra tracking.

  • MIUI 15: estes podem ser os primeiros dispositivos a receber a atualização

    MIUI 15: estes podem ser os primeiros dispositivos a receber a atualização

    MIUI 15: estes podem ser os primeiros dispositivos a receber a atualização

    Recentemente ficou a conhecer-se que a Xiaomi não possui planos para lançar uma versão do MIUI 14.5, passando diretamente para a MIUI 15. No entanto, ainda se desconhece quais serão os detalhes concretos desta nova versão – ainda mais tendo em conta que o seu desenvolvimento parece encontrar-se ainda numa fase bastante inicial.

    Se tivermos em conta o que tem vindo a ser cada nova versão da MIUI, espera-se que a MIUI 15 seja focada em desempenho e correção de bugs, bem como algumas melhorias a nível da interface e da privacidade/segurança.

    Apesar das novidades, espera-se, no entanto, que esta nova versão da MIUI não chegue a todos. É possível que alguns modelos mais antigos fiquem de fora da lista de atualizações. Aqui encontra-se modelos como o Redmi Note 9, Xiaomi 10 Lite, Redmi 9 e POCO M3, entre outros modelos similares mais antigos.

    No entanto, já existem algumas previsões de quais os modelos que podem vir a receber a novidade. Entre a lista de dispositivos que podem receber a MIUI 15 encontram-se:

    • Xiaomi Mi 10T, Xiaomi Mi 10T Pro
    • POCO F2 Pro, POCO X3, POCO X3 NFC, POCO C4, POCO C50
    • Redmi Note 10, Redmi 10, Redmi 10C, Redmi 10A

    Obviamente, esta lista é bastante rudimentar, tendo em conta que ainda nada oficial se conhece sobre a nova versão do sistema. No entanto, se tivermos em conta as versões anteriores da MIUI, será de esperar que estes modelos venham a ser eventualmente atualizados para a nova versão.

    Da lista pode ainda fazer parte o Redmi Note 11, embora tendo em conta o lento progresso feito nas atualizações do mesmo venha a ser um problema.

  • Mullvad VPN lança novo motor de pesquisa privado

    Mullvad VPN lança novo motor de pesquisa privado

    Mullvad VPN lança novo motor de pesquisa privado

    A empresa Mullvad, mais conhecida pelo seu serviço de VPN sob o mesmo nome, confirmou hoje o lançamento do seu novo produto no mercado: um motor de pesquisa privado.

    O novo Mullvad Leta vai permitir aos utilizadores da VPN da empresa terem uma forma de realizar pesquisas, de forma privada e segura. Para já, o Leta encontra-se disponível apenas para utilizadores que acedam via a VPN da Mullvad.

    O mesmo usa queries do Google para as pesquisas, mas passa as mesmas de forma segura e anónima, pelo que não existe diretamente tracking realizado pela Google nas pesquisas dos utilizadores. Ao mesmo tempo, quando os utilizadores realizam uma pesquisa, os resultados são colocados em “cache”, de forma que, se outro utilizador fizer a mesma pesquisa no futuro, terá os resultados apresentados mais rapidamente.

    O Mullvad Leta, como indicado anteriormente, apenas se encontra disponível para quem aceda via a VPN da empresa. O mesmo não possui publicidade, sendo que cada conta pode realizar 100 pesquisas por dia, ou um valor ilimitado de pesquisas caso estas estejam em cache.

    Um dos focos do Mullvad Leta encontra-se exatamente na privacidade. Invés de lançar o motor de pesquisa para o publico, a empresa decidiu lançar o mesmo focado apenas para os seus clientes.

    Com o aumento de interesse em questões de privacidade online, sem dúvida que esta é uma boa forma dos utilizadores terem alternativas para realizar as suas pesquisas de forma privada.

  • WhatsApp revela novas funcionalidades focadas em privacidade

    WhatsApp revela novas funcionalidades focadas em privacidade

    WhatsApp revela novas funcionalidades focadas em privacidade

    A Meta continua a lançar novas funcionalidades para o WhatsApp, focadas em melhorar a privacidade dos utilizadores na plataforma. E agora, a empresa confirma a chegada de duas novas que podem ajudar nessa tarefa.

    A partir do seu blog, a empresa confirmou que vai lançar brevemente as novas funcionalidades de Silenciar números desconhecidos e Verificação de privacidade.

    A “Silenciar números desconhecidos” vai permitir que os utilizadores possam colocar em silencio as chamadas recebidas de números que sejam desconhecidos. Isto permite evitar as conhecidas chamadas de spam, que ultimamente têm vindo a propagar-se em peso sobre a plataforma.

    Quando a opção se encontra ativa, as chamadas de números desconhecidos não vão levar a que a aplicação toque diretamente, mas a chamada vai continuar a surgir na lista de contactos, permitindo aos utilizadores analisarem a mesma caso necessitem.

    Novas funcionalidades de privacidade do WhatsApp

    Outra novidade que vai também ficar disponível será a “Verificação de privacidade”, que permite aos utilizadores analisarem algumas configurações úteis para garantirem a privacidade das suas contas.

    Esta funcionalidade permite que, a partir de apenas um local, os utilizadores possam validar algumas configurações do WhatsApp que permitem aumentar a privacidade e segurança das contas.

    Verificação de privacidade do WhatsApp

    Esta será apenas uma forma mais simples e rápida de os utilizadores poderem configurar as suas contas para ficarem mais privadas, partilhando apenas a informação que realmente pretendem.

    Ambas as funcionalidades devem começar a ficar disponíveis durante o dia de hoje para todos os utilizadores da plataforma.

  • Meta Quest pode vir a ser permitido para menores de dez anos

    Meta Quest pode vir a ser permitido para menores de dez anos

    Meta Quest pode vir a ser permitido para menores de dez anos

    A Meta encontra-se a realizar algumas alterações nos seus termos de uso do Quest 2 e 3, sendo que uma das principais alterações encontra-se na idade com que a Meta recomenda que os menores se encontrem na plataforma.

    A partir do final deste ano, o Quest 2 e 3 passa a ser recomendado para utilizadores com mais de 10 anos, invés dos 13 anos que estão atualmente implementados. Estas contas de menores podem ser controladas pelos pais com as novas funcionalidades de controlo parental que a Meta se encontra também a estudar.

    Segundo a empresa, esta encontra-se a integrar novas ferramentas de controlo de privacidade mais restritos, que os adultos podem aplicar nas contas de menores para prevenir o acesso a conteúdos potencialmente negativos para os mesmos. Os pais terão total controlo sobre estas contas de menores, e terão de autorizar várias das ações na mesma – bem como da eventual recolha de dados para otimizar a experiência dos menores na plataforma.

    A ter em conta que, apesar do limite de idade baixar para o uso do Meta Quest, uma das principais plataformas da Meta para o metaverso, a Horizon Worlds, ainda se encontra com o limite mínimo de 13 anos para registar uma conta.

    Um dos focos da Meta com esta medida será incentivar o uso do dispositivo de realidade virtual para aplicações de educação, permitindo aos menores terem novas formas de realizar experiências neste ambiente virtual, com conteúdo interativo e dedicado para os mesmos.

    No entanto, ainda resta saber se a Meta vai conseguir manter as suas promessas de proteção de privacidade de menores com estas novas alterações. Tecnicamente a Meta encontra-se dentro das leis norte-americanas sobre o uso de dados por parte de menores, mas nem sempre essas regras impedem que menores sejam alvo de algumas atividades negativas nas plataformas virtuais onde se encontrem.

  • SMS pode ser usado para recolher localização dos utilizadores

    SMS pode ser usado para recolher localização dos utilizadores

    SMS pode ser usado para recolher localização dos utilizadores

    As mensagens SMS, por norma, não permitem identificar diretamente onde os utilizadores se encontram. No entanto, um grupo de investigadores revelou recentemente um estudo que, usando algumas técnicas, é possível usar o tradicional sistema de SMS para identificar a localização dos utilizadores.

    A técnica foi apelidada de “Freaky Leaky SMS“, e usa o sistema de notificação de que a mensagem SMS foi entregue para tentar deduzir a localização dos utilizadores.

    As mensagens SMS podem contar com um pequeno “extra”, que permite notificar os remetentes das mesmas quando a mensagem é realmente entregue aos destinatários. Este sistema é usado via o SMSC, uma tecnologia existente nas operadoras para validar a entrega de mensagens.

    Este género de sistemas, por norma, possuem uma certa latência para o envio de todos os dados. E é neste ponto que os investigadores descobriram uma forma de validar a localização dos remetentes.

    Analisando os atrasos da latência na confirmação de que uma mensagem SMS foi recebida, é possível encontrar a localização aproximada onde os utilizadores se encontrem. Isto ocorre porque, conforme mais longe os utilizadores, maior a latência da rede.

    Os investigadores desenvolveram mesmo um algoritmo capaz de identificar, com 96% de precisão, o local onde os destinatários se encontram quando localizados em dois continentes diferentes, e com 86% de precisão quando estes se encontram no mesmo continente.

    dados de exemplo para localização via sms

    Este sistema, apesar de funcionar, não é perfeito. O mesmo exige que os investigadores tenham conhecimento da rede móvel e que realizem vários testes para avaliar a distância com precisão. Ao mesmo tempo, esta técnica é complicada de se realizar com precisão em todos os testes e pode variar de operadora para operadora.

    Possivelmente, existem formas mais simples e fiáveis de se obter uma localização de alguém, caso seja realmente necessário. No entanto, mesmo que este processo seja difícil de ser executado no mundo real, e possa ter as suas falhas, ainda é considerada uma falha de privacidade que pode expor a localização dos utilizadores finais sem estes se aperceberem.

    Ao mesmo tempo, é possível que o ataque venha a evoluir no futuro, conforme mais estudos venham a ser feitos, e também o hardware venha a evoluir para permitir que os mesmos sejam realizados mais rapidamente e com maior precisão contra as vítimas.

  • Google começa a integrar mais IA nos seus produtos e serviços

    Google começa a integrar mais IA nos seus produtos e serviços

    Google começa a integrar mais IA nos seus produtos e serviços

    Durante o evento Google I/O deste ano, a Google focou-se na Inteligência Artificial como o “futuro” para a empresa. Vários serviços da mesma começaram a receber integrações focadas em IA, e novidades para os utilizadores melhorarem as experiências na plataforma.

    E agora, começa a chegar a altura de se ver algumas dessas novidades “em ação”, com a primeira vaga a surgir junto dos utilizadores, focadas em melhorar a experiência de pesquisa e de uso dos diferentes serviços da empresa.

    A primeira novidade encontra-se para a Pesquisa da Google, no que é conhecido como “Search Generative Experience”. Esta funcionalidade tinha começado a surgir em testes o mês passado, e permite aos utilizadores terem acesso a pesquisas com a ajuda da IA, que apresentam os resultados de forma consideravelmente mais rápida – a IA analisa os conteúdos com base no que os utilizadores pesquisem, e apresenta um resumo rápido que poderá responder às questões dos utilizadores.

    Na mais recente atualização, os utilizadores podem também usar este sistema para procurarem hotéis, restaurantes, destinos de viagem e outros, melhorando os resultados e apresentando os conteúdos num formato que seja mais rapidamente visível para o utilizador sem ter de aceder a diferentes links.

    Google Bard em pesquisa visual

    Outra melhoria que a empresa se encontra a lançar será focada para o Google Bard. Agora, o chatbot da empresa deve começar a permitir que os utilizadores tenham resultados criados com base em imagens. Este sistema pode ajudar a apresentar conteúdos de forma mais visual no chatbot.

    Por exemplo, os utilizadores podem questionar o Bard sobre localizações populares para visitar num pais, sendo que o sistema irá apresentar as mesmas com uma pequena imagem a acompanhar.

    Ao mesmo tempo, é também possível usar imagens como forma de obter informações do Bard. Por exemplo, se o utilizador enviar uma imagem para o chatbot, pode depois pedir informações baseadas na mesma – a IA analisa o conteúdo da imagem, e cria o resultado final com base nesse.

    Para os utilizadores que gostam de realizar compras online, existe agora uma nova funcionalidade de “teste virtual” de roupas e acessórios, que permite usar a IA para criar uma versão virtual de uma pessoa, onde se pode testar roupas, joias e outros acessórios – sem ter de se comprar o mesmo. Os utilizadores podem usar este sistema para avaliar como um determinado produto iria ficar em diferentes pessoas – é possível escolher entre diferentes formatos de corpo, entre outras características.

    Infelizmente, a maioria das novidades encontram-se ainda focadas apenas para os utilizadores nos EUA. Na Europa, a Google ainda se encontra a avaliar a melhor forma de integrar as suas tecnologias de IA, tendo em conta as leis de privacidade mais rigorosas nesta localização.

  • Malware de Linux usa DNS-over-HTTPS para comunicações encriptadas

    Malware de Linux usa DNS-over-HTTPS para comunicações encriptadas

    Malware de Linux usa DNS-over-HTTPS para comunicações encriptadas

    Um grupo de hackers conhecido como “ChamelGang”, e com raízes na China, encontra-se a infetar sistemas baseados no Linux com um novo malware, que pode realizar comunicações usando o DNS-over-HTTPS.

    O malware encontra-se a ser apelidado de “ChamelDoH”, exatamente por usar o sistema de DoH para realizar as comunicações com os sistemas de controlo dos atacantes. De acordo com a empresa Stairwell, o grupo começou as suas atividades em Setembro de 2021, embora focado para sistemas Windows.

    No entanto, agora o mesmo parece encontrar-se a voltar também para sistemas Linux, com foco em roubar informações dos sistemas infetados. No entanto, o curioso do seu malware em Linux será o uso do DoH para comunicações.

    Por norma, os pedidos DNS regulares não são encriptados, e usam ligações UDP diretas para os sistemas remotos. Isto permite que as queries realizadas possam ser capturadas por terceiros e monitorizadas.

    Com o DoH, as queries são enviadas como tráfego HTTPS encriptado, e portanto, não é possível de ser monitorizado diretamente. Isso garante mais privacidade para os utilizadores, mas ao mesmo tempo pode ser usado também por malware para dificultar a identificação do mesmo e das suas atividades.

    O ChamelDoH aproveita-se disso para realizar pedidos DNS-over-HTTPS para sistemas em controlo dos atacantes, de onde recebe e envia dados. Estes pedidos, além de encriptados, passam como sendo pedidos HTTPS regulares, e portanto, mais difíceis de serem identificados por soluções de segurança tradicionais.

    Usando os pedidos DoH, os atacantes podem enviar para os sistemas infetados vários comandos, que poderão ser usados para tomar controlo dos sistemas ou roubar informações importantes.

    Tendo em conta que os conteúdos são encriptados, torna-se consideravelmente difícil de identificar os mesmos, abrindo portas para ataques sem que os utilizadores tenham conhecimento de que os sistemas estão, efetivamente, infetados.

  • Strava preocupa utilizadores ao partilhar localização das suas moradas

    Strava preocupa utilizadores ao partilhar localização das suas moradas

    Strava preocupa utilizadores ao partilhar localização das suas moradas

    A aplicação Strava é bem conhecida pelos fãs de desporto, sendo usada para a monitorização de atividades físicas e ligação a diferentes acessórios de medição. No entanto, recentemente a plataforma encontra-se sobre algumas críticas relacionadas com a privacidade dos utilizadores, sob uma nova funcionalidade existente.

    Em causa encontra-se a funcionalidade de heatmaps, que possui o potencial de revelar a localização dos utilizadores e pode mesmo comprometer as suas identidades. Esta falha de privacidade da aplicação tem vindo a ser alvo de críticas, uma vez que pode revelar a localização da residência dos utilizadores.

    O Strava Global Heatmap é uma funcionalidade que representa as atividades físicas dos utilizadores em redor do mundo, num mapa. Os locais onde os utilizadores mais realizam atividades surgem destacados no mesmo. A ideia será ajudar os utilizadores a descobrirem as melhores zonas para poderem realizar as suas atividades físicas.

    strava heatmap

    No entanto, apesar da utilidade, alguns utilizadores apontam que este sistema pode também ser usado para identificar a casa dos utilizadores da plataforma, usando para tal apenas os mapas criados. Isto porque, apesar de os mapas serem criados de forma anónima, a localização dos mesmos pode ser usada em conjunto com outros dados dos utilizadores da Strava para geolocalizar a sua zona de residência aproximada.

    A aplicação introduziu algumas configurações de controlo da privacidade, para tentar conter o problema, mas ainda não são totalmente eficientes para evitar a divulgação de dados potencialmente sensíveis.

    Apesar de esta falha ser particularmente preocupante para utilizadores em geral, será ainda mais grave se tivermos em conta que existem entidades associadas com o governo e fontes militares que usam a mesma, e podem estar inadvertidamente a partilhar as suas localizações.

    A Strava já confirmou a existência de problemas de privacidade na função, e garante que se encontra a trabalhar para corrigir os mesmos.

  • Google pode ser forçada a dividir-se da secção de publicidade digital

    Google pode ser forçada a dividir-se da secção de publicidade digital

    Google pode ser forçada a dividir-se da secção de publicidade digital

    A Google pode vir a enfrentar mais alguns problemas por parte da Comissão Europeia, desta vez relacionados com o negócio de publicidade da empresa. A Comissão Europeia pode vir a decidir que a Google terá de separar a sua divisão de publicidade da restante empresa, como forma de garantir a privacidade dos utilizadores.

    De acordo com a avaliação preliminar do caso, a Comissão Europeia determina que a Google terá abusado da sua posição no mercado digital da publicidade. Com esta ideia em conta, é possível que a Google seja forçada a vender a sua divisão de publicidade, separando as mesmas em diferentes plataformas.

    Caso seja realmente aplicada, esta medida pode ter graves impactos para uma das principais fontes de receitas da Google. Como se sabe, apesar de o termo “Google” ser mais associado com as pesquisas online, a empresa continua a ser focada em publicidade, e esta é uma das suas fontes de receitas principais em todos os serviços que fornece.

    A empresa já tinha sido multada no passado, mas sempre devido a atividades que eram realizadas sobre as suas atividades de publicidade digital. Agora, as medidas podem ser consideravelmente mais graves, com a empresa a praticamente te de se dividir ao meio.

    A Comissão Europeia encontra-se preocupada com o facto que a Google, usando a sua posição no mercado, pode ter aproveitado a mesma para obter informações dos diferentes serviços que a colocaram num ponto de vantagem face aos rivais.

    Esta prática era algo que estaria em vigor na empresa desde meados de 2014, e que tem vindo a piorar consideravelmente nos últimos anos, prejudicando as atividades rivais no mesmo setor.

    De acordo com o comunicado, a entidade refere que “está preocupada com as condutas supostamente intencionais do Google destinadas a dar uma vantagem competitiva ao AdX [à bolsa de anúncios do Google] e podem ter impedido as trocas de anúncios rivais. Isso teria reforçado o papel central do AdX do Google na cadeia de suprimentos adtech e a capacidade do Google de cobrar uma taxa alta por seu serviço.”

    A Google ainda terá a possibilidade de responder a este relatório, sendo que para já ainda não é algo vinculativo. A empresa ainda poderá responder ao caso e apresentar a sua defesa.

    No entanto, caso seja considerada culpada, além da divisão da empresa, esta pode ainda ser multada em vários milhões de dólares, que podem atingir 10% das receitas globais da Google.

  • Parlamento Europeu vota nas novas regras para a Inteligência Artificial

    Parlamento Europeu vota nas novas regras para a Inteligência Artificial

    Parlamento Europeu vota nas novas regras para a Inteligência Artificial

    A Inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, para as mais variadas tarefas.

    Com isto, aumentam também as necessidades de serem criadas regras e leis para evitar o uso abusivo da mesma. O Parlamento Europeu votou hoje na criação de um conjunto de regras, que visam promover a adoção de uma IA centrada no ser humano e fiável, protegendo os direitos dos cidadãos.

    O Regulamento Inteligência Artificial (IA) teve a votação realizada hoje, com 499 votos a favor, 28 contra e 93 abstenções, sendo que esta medida antecipa agora as conversações com os diferentes estados-membros da União Europeia sobre a forma final da lei.

    De acordo com o comunicado da Parlamento Europeu, as “regras assegurarão que a IA desenvolvida e utilizada na Europa respeita plenamente os direitos e valores da UE, incluindo a supervisão humana, a segurança, a privacidade, a transparência, a não discriminação e o bem-estar social e ambiental.”

    Existem algumas regras que estabelecem o uso proibido da IA, tendo como base o risco que tais possam levar para os diferentes mercados. Entre alguns dos pontos encontram-se o uso de sistemas de IA para:

    • sistemas de identificação biométrica à distância «em tempo real» e «em diferido» em espaços públicos;
    • sistemas de categorização biométrica que utilizem características sensíveis (por exemplo, género, raça, etnia, estatuto de cidadania, religião, orientação política);
    • sistemas de policiamento preditivo (baseados na definição de perfis, localização ou comportamento criminoso passado);
    • sistemas de reconhecimento de emoções na aplicação da lei, na gestão das fronteiras, no local de trabalho e nos estabelecimentos de ensino; e
    • remoção não direcionada de imagens faciais da Internet ou de filmagens de videovigilância (circuito fechado) para criar bases de dados de reconhecimento facial (violação dos direitos humanos e do direito à privacidade).

    Serão ainda considerados de risco elevado os usos de IA que tenham impactos significativos a nível da “saúde, a segurança e os direitos fundamentais das pessoas ou o ambiente”.

    Ao mesmo tempo, existem ainda regras relativamente aos fornecedores de modelos de IA, que devem “avaliar e atenuar eventuais riscos (para a saúde, ambiente, segurança. direitos fundamentais, democracia e Estado de direito) e registar os seus modelos na base de dados da União antes da sua introdução no mercado da UE.”

    Além disso, “sistemas de IA generativa que têm por base tais modelos, como o ChatGPT, terão de cumprir os requisitos de transparência (revelando que os conteúdos foram gerados por IA, o que ajudará a distinguir as técnicas de manipulação de imagens – também conhecidas como deepfake – das imagens reais) e assegurar salvaguardas contra a produção de conteúdos ilegais”

    No entanto, as novas regras não terão apenas um caráter de limitação, sendo que também se encontram a ser aplicadas medidas para “impulsionar a inovação no domínio da inteligência artificial e apoiar as PME”, nomeadamente com a “isenções para atividades de investigação e componentes de IA fornecidos ao abrigo de licenças de fonte aberta”.

  • Google Bard era para chegar esta semana na Europa, mas não vai acontecer

    Google Bard era para chegar esta semana na Europa, mas não vai acontecer

    Google Bard era para chegar esta semana na Europa, mas não vai acontecer

    A Google revelou o Bard, a sua aposta rival do Bing Chat, em Maio. No entanto, apesar de estar disponível nos EUA, o chatbot da empresa ainda não se encontra disponível para os utilizadores na Europa e em outras zonas.

    Na altura, existiam rumores de que a Google poderia ter optado por não lançar o Bard na Europa devido às leis de privacidade mais apertadas nesta região. E agora surgem mais detalhes sobre as razões.

    De acordo com o portal Politico, a Google terá informado as autoridades de proteção de dados da Irlanda, onde se encontra a sede da Google na Europa, que pretendia lançar o Bard na região ainda durante esta semana. No entanto, as autoridades terão indicado que a Google, até ao momento, ainda não deixou claras as suas práticas de privacidade e recolha de dados.

    Esta decisão terá sido suficiente para a Google adiar os planos de lançamento do Bard na Europa por um período de tempo indefinido. Um porta-voz da Google terá mesmo indicado que a empresa encontra-se a preparar o lançamento do Bard em mais regiões, mas ao mesmo tempo encontra-se a discutir as questões a nível de privacidade com as autoridades competentes.

    De relembra que a União Europeia possui a Lei da Proteção de dados – RGPD – que engloba uma série de padrões para garantir a privacidade dos utilizadores em diferentes plataformas. Ao que parece, a Google ainda não se encontra dentro desses padrões para lançar o sistema do Bard na região.

    Curiosamente, o Bard encontra-se disponível no Reino Unido, que se encontra abrangido por um conjunto específico de regras relativamente ao RGPD.

    As preocupações da Google não são em vão. Em Março, as autoridades em Itália baniram o ChatGPT do pais depois de falhas da OpenAI em seguir as leis de proteção de dados – que levaram a empresa a implementar mudanças no ChatGPT.

  • Spotify multado em cinco milhões de euros devido à proteção de dados dos clientes

    Spotify multado em cinco milhões de euros devido à proteção de dados dos clientes

    Spotify multado em cinco milhões de euros devido à proteção de dados dos clientes

    O Spotify encontra-se a ser alvo de uma nova multa, por violar as leis de proteção de dados dos seus clientes. Esta multa encontra-se a ser aplicada pela Autoridade Sueca de Proteção de Dados, e surge depois da investigação que começou em 2019 à plataforma.

    Em causa encontra-se a informação incompleta fornecida pelo Spotify sobre como os dados dos utilizadores da empresa são usados. Face a isto, o Spotify foi agora multado em cinco milhões de euros, por não ter respondido de forma adequada aos pedidos de informação sobre a recolha de dados dos utilizadores.

    De relembrar que a queixa original em 2019 foi apresentada pela empresa Noyb, que tem vindo a incentivar campanhas contra outras empresas por violação dos direitos de privacidade dos utilizadores. O processo surgiu depois da entidade ter referido que o Spotify “não lhe disponibilizara informações completas sobre a utilização dos dados dos seus utilizadores”.

    Este caso foi apresentado na Áustria, onde a sede do Spotify também se encontra localizada.

    Agora, cerca de quatro anos depois, chega a confirmação que a plataforma de streaming será multada pela violação das leis europeias de proteção de dados dos seus clientes. Além disso, a empresa deve ainda adotar novas medidas para garantir que a plataforma se encontra em vigor com a legislação atual.

  • Microsoft pode ver todas as imagens que acede no Edge: veja como desativar

    Microsoft pode ver todas as imagens que acede no Edge: veja como desativar

    Microsoft pode ver todas as imagens que acede no Edge: veja como desativar

    A Microsoft tem vindo a investir bastante tempo em melhorar as funcionalidades do Edge, tornando o navegador mais adaptado para os utilizadores. E sem dúvida, isso tem vindo a ser conseguido – mesmo não chegando a atingir a popularidade do Chrome, o Edge tem ganho a sua própria quota no mercado.

    No entanto, como seria de esperar, nem todas as funcionalidades que o mesmo fornece são focadas em privacidade. E uma em particular pode ser algo sensível para certos utilizadores, uma vez que pode enviar todas as imagens que veja dentro do navegador para os servidores da Microsoft.

    O Edge conta com uma funcionalidade que, quando ativa, pode ajudar a melhorar a qualidade as imagens usando Inteligência Artificial. Esta função, no entanto, para funcionar corretamente necessita que os conteúdos das imagens sejam enviados para os servidores da Microsoft.

    Teoricamente, isso indica que todas as imagens vistas pelo Edge, são primeiro enviadas para os servidores da Microsoft, e analisadas para terem a sua qualidade artificialmente melhorada.

    A funcionalidade certamente que parece interessante, mas, ao mesmo tempo, abre uma porta de problemas para quem tenha a privacidade em foco. Felizmente, a opção é algo que os utilizadores podem rapidamente controlar, pelas configurações do Edge.

    Caso pretenda desativar a funcionalidade, tudo o que necessita é de aceder às Definições do mesmo, no separador “Privacidade, pesquisa e serviços“, e procurar pela opção “Melhorar imagens no Microsoft Edge“. Certifique-se que esta opção está desativada.

    desativar configuração de melhoria de imagens no Edge para mais privacidade

    Feito isto, o navegador deixa de enviar as imagens para os sistemas da Microsoft para serem melhoradas – obviamente, também perde o acesso à própria funcionalidade a que diz respeito, mas será um ponto de troca por mais privacidade no uso do navegador.

    Entretanto, se procura algo alternativo ao Edge, e mais focado em privacidade, o Brave ou Firefox talvez sejam a melhor opção.

  • Vivaldi 6.1 chega com suporte para Bing Chat e várias melhorias

    Vivaldi 6.1 chega com suporte para Bing Chat e várias melhorias

    Vivaldi 6.1 chega com suporte para Bing Chat e várias melhorias

    O Vivaldi é um dos navegadores alternativos do Google Chrome, focando-se em privacidade, personalização e controlo pelo utilizador. E a Vivaldi Technologies, empresa responsável pelo seu desenvolvimento, recentemente revelou a mais recente atualização – que chega com algumas novidades interessantes.

    Para começar, a versão do Vivaldi 6.1 encontra-se agora com total suporte para o Bing Chat. Até agora, o Bing Chat apenas se encontrava disponível para utilizadores do Edge – embora existam formas de contornar a limitação, e a própria Microsoft encontra-se a testar o suporte para navegadores de terceiros.

    No entanto, a Vivaldi considera que forçar os utilizadores a usar o Edge é apenas mais uma das práticas da Microsoft para incentivar o uso do seu navegador, e como tal, o Vivaldi agora pode imitar o uso do Edge durante o acesso ao Bing Chat, permitindo assim usar o sistema livremente.

    Com isto, os utilizadores deixam de necessitar do Edge apenas para usarem o Bing chat, ou até podem começar a testar a plataforma, caso nunca o tenham feito.

    Outra novidade que se encontra presente nesta versão será as melhorias no Workspaces, que vai permitir aos utilizadores terem novas formas de organizar os seus conteúdos dentro do navegador. Esta funcionalidade já tinha sido revelada para o Vivaldi nas versões anteriores, mas agora chega com algumas melhorias nas funcionalidades e estabilidade.

    Vivaldi com nova funcionalidade de workspaces

    Por fim, foram ainda feitas melhorias a nível do ecrã inicial de configuração do navegador, ajudando os utilizadores a configurarem o navegador como realmente pretendem.

    A nova versão pode ser descarregada diretamente do site do navegador, ou para quem esteja a usar o navegador no dia a dia, deve ser automaticamente instalada.

  • Meta vai começar a dar controlo sobre tracking em diferentes plataformas

    Meta vai começar a dar controlo sobre tracking em diferentes plataformas

    Meta vai começar a dar controlo sobre tracking em diferentes plataformas

    A Meta encontra-se a preparar para mudanças na forma como pode recolher e processar os dados de utilizadores das suas diferentes plataformas, e sobre como essa informação é partilhada entre todas as partes.

    De acordo com a Federal Cartel Office (FCO) da Alemanha, a Meta vai introduzir uma nova funcionalidade no Centro de Contas que permitirá aos utilizadores controlar os dados partilhados entre as plataformas e sites, nomeadamente o WhatsApp e Instagram.

    Ainda se desconhecem detalhes sobre como este sistema irá funcionar, mas a ideia será impedir que a Meta possa partilhar informações de uma das suas plataformas com as restantes, seguindo a ideia de mais privacidade para os utilizadores. No entanto, esta medida tem os seus pontos negativos a nível de funcionalidades, já que algumas poderão ser afetadas – como é o caso da capacidade de partilhar automaticamente conteúdos em diferentes plataformas.

    Esta decisão surge depois de um longo processo das autoridades na Alemanha, datado de 2019, onde a Meta era acusada de violar a privacidade dos utilizadores ao partilhar entre os seus serviços diferente informação, sem dar o controlo aos utilizadores que pretendam ou não tal partilha.

    A ideia será que a Meta, pelo Centro de Contas, deverá começar brevemente a fornecer a capacidade de os utilizadores controlarem a partilha de informação entre as suas diferentes plataformas, mas ainda se desconhecem detalhes de quando a funcionalidade vai ficar disponível para todos.

  • WhatsApp revela os novos “Canais” com foco para empresas

    WhatsApp revela os novos “Canais” com foco para empresas

    WhatsApp revela os novos “Canais” com foco para empresas

    O WhatsApp encontra-se a revelar algumas novidades para a sua plataforma, focadas para empresas, que devem tornar a tarefa de comunicar com os clientes bastante mais simples. Algo similar ao que foi recentemente revelado para o Instagram, agora os Canais chegam também ao WhatsApp.

    Esta nova funcionalidade permite que os utilizadores criem uma plataforma dedicada para a partilha de conteúdos com contactos – basicamente, um grupo onde apenas o administrador do canal pode partilhar informação.

    Este sistema pretende ser uma forma de os utilizadores do WhatsApp partilharem rapidamente informações importantes para os contactos. O foco da Meta encontra-se no uso dos canais por parte de empresas, com a capacidade de fornecer informações para os clientes por um meio único e dedicado.

    Obviamente, esta funcionalidade continua a manter todas as opções de privacidade e segurança que o WhatsApp fornece. Os administradores dos canais não podem ver os números de telefone dos membros, e estes também não podem ver quais os administradores num canal específico.

    Os conteúdos partilhados nos canais permanecem nos mesmos durante cerca de 30 dias, sendo que são automaticamente removidos ao fim desse período. Os administradores podem ainda configurar medidas de segurança adicionais, como a capacidade de evitar a captura de ecrã ou download dos conteúdos partilhados.

    Para já, este sistema vai encontrar-se disponível apenas para a Colômbia e Singapura, embora a Meta afirme que deverá ficar acessível em mais países nos próximos meses.

  • Como alterar o DNS sobre HTTPS no Firefox?

    Como alterar o DNS sobre HTTPS no Firefox?

    Como alterar o DNS sobre HTTPS no Firefox?

    A mais recente versão do Firefox 114 chegou com algumas novidades interessantes para os utilizadores. Uma delas diz respeito à forma como o navegador gere as ligações de DNS seguras – também conhecidas como DNS over HTTPS.

    Uma das funcionalidades do Firefox encontra-se na capacidade de usar o DoH para encriptar os pedidos de DNS feitos pelo mesmo. Isto fornece uma camada adicional de segurança e privacidade para os utilizadores, sem que os pedidos tenham de ser enviados para os DNS da operadora.

    Na versão do Firefox 114, surgem algumas alterações sobre como este sistema funciona, sendo que agora os utilizadores possuem mais controlo de quando se deve ou não usar o DoH.

    Neste pequeno guia iremos ver como pode alterar as diferentes configurações, conforme a que seja mais apropriada para o seu caso.

    Para começar, deve aceder às definições do Firefox. Para tal:

    1- Aceda ao Menu do Firefox, no topo da janela, e Selecione a opção “Definições

    2- Aceda ao menu “Privacidade e Segurança” > “DNS sobre HTTPS

    Definições de DoH no Firefox

    Aqui poderá encontrar diferentes opções de proteção DNS, cada uma com as suas próprias características.

    A “Proteção padrão” permite que o Firefox escolha automaticamente se deve ou não usar o DoH, conforme a rede o permita. Por exemplo, caso o utilizador esteja com uma VPN ativa ou se a rede local obrigar, o navegador vai automaticamente desativar o DoH.

    Na “Maior Proteção“, o utilizador pode controlar se deve ou não ser usado o DoH. No entanto, é possível “reverter” a ligação para o DNS regular caso seja verificado algum erro no acesso a determinadas redes ou sites.

    Por fim, em “Proteção máxima“, o DoH encontra-se sempre ativo, e é usado para todas as ligações DNS do navegador. Os utilizadores podem escolher o fornecedor de DoH a usar, mas caso a rede não suporte a ligação, poderão surgir problemas no carregamento dos sites.

    Depois de escolher a opção, apenas necessita de fechar a página, sendo que esta é automaticamente aplicada.

    A menos que se encontre numa rede local onde o DoH não seja possível de ser usado – algumas redes empresariais – ou caso use constantemente VPNs para aceder à internet, recomendamos que opte pela configuração de Proteção Máxima. Isto permite que o DoH seja sempre usado, evitando que os pedidos sejam enviados de forma não encriptada.

  • LinkedIn prepara-se para possível multa por violações de privacidade

    LinkedIn prepara-se para possível multa por violações de privacidade

    LinkedIn prepara-se para possível multa por violações de privacidade

    A Microsoft pode estar a preparar-se para pagar uma nova multa, desta vez relacionada com a plataforma social LinkedIn. Isto estaria relacionando com um acordo que a Microsoft poderia ter de pagar para finalizar um processo contra a rede social sobre a privacidade dos utilizadores.

    Segundo revela a Reuters, o caso em questão terá sido iniciado pela Comissão de Proteção de dados da Irlanda, e data já de 2018, quando a entidade terá começado a investigar as possíveis falhas de privacidade associadas com o RGPD do LinkedIn. Em causa estaria a forma de recolha de dados da plataforma para uso em fins de publicidade direcionada.

    A fonte afirma que a Microsoft terá sido informada da decisão das autoridades em Abril, mas a confirmação oficial da mesma ainda não foi deixada publicamente. Face ao resultado desta decisão, a Microsoft espera colocar de parte mais de 425 milhões de dólares, que poderão estar associados com o valor da multa a aplicar.

    No entanto, a Microsoft confirmou, em comunicado, que quando a IDPC revelar publicamente os resultados da investigação, é possível que a empresa venha a disputar a mesma.

    De notar que a IDPC tem vindo a realizar várias investigações a grandes empresas no mercado, sobretudo sob as suas práticas de privacidade. Ainda no mês de Maio, a entidade aplicou uma coima à Meta, por alegadamente não aplicar medidas de limitação na recolha dos dados de utilizadores na União Europeia, enviando os mesmos para sistemas nos EUA.

    A entidade afirma que este género de práticas violam as leis do RGPD, e possuem consequências para todos os utilizadores da Meta e das suas plataformas. A empresa foi multada em quase 1.2 mil milhões de dólares e deve suspender o envio dos dados para sistemas nos EUA até 12 de Outubro de 2023.

  • Google Bard agora pode verificar automaticamente localização dos utilizadores

    Google Bard agora pode verificar automaticamente localização dos utilizadores

    Google Bard agora pode verificar automaticamente localização dos utilizadores

    O Google Bard pode ainda não encontrar-se disponível em Portugal, e o próprio chatbot pode ter chegado um pouco tarde ao jogo, mas a empresa tem vindo a revelar algumas novidades para o mesmo nos últimos dias, focadas em melhorar a experiência para os utilizadores.

    As mais recentes novidades parecem focadas em fornecer as respostas o mais adequadas possíveis para cada utilizador. A Google confirmou que, a partir de agora, o Google Bard pode pedir permissões de acesso à localização dos utilizadores – via os dispositivos que estejam a usar – para poder fornecer respostas mais consistentes.

    Este acesso pode ser usado, por exemplo, para apresentar recomendações de locais próximos de onde o utilizador se encontra, ou para apresentar noticias e informações com base nas questões colocadas.

    A Google não deixou muitos detalhes sobre como exatamente o sistema vai funcionar – e os mais cautelosos com a privacidade podem considerar que este é mais uma forma da empresa recolher informação de cada utilizador – mas a ideia será permitir que o Bard possa ajudar os utilizadores com recomendações mais localizadas.

    Um dos exemplos encontra-se a nível da meteorologia. Os utilizadores podem perguntar como se encontra o estado do tempo na zona onde se encontram, sem terem de indicar o nome concreto da mesma. O Bard é capaz de identificar a localização, e fornecer os detalhes mais corretos para a mesma.

    Esta novidade deve começar a ficar disponível para os utilizadores a partir de hoje. No entanto, ainda se desconhece quando o Bard vai ficar disponível em formato internacional – atualmente o mesmo ainda se encontra fora do mercado europeu, com algumas fontes a indicarem que tal será derivado das regras de privacidade mais apertadas para este mercado.

    Em contrapartida, plataformas como o ChatGPT da OpenAI ou o Bing Chat da Microsoft encontram-se disponíveis de forma aberta nestes locais.

  • Amazon paga 30 milhões de dólares por violações de privacidade na Alexa e Ring

    Amazon paga 30 milhões de dólares por violações de privacidade na Alexa e Ring

    Amazon paga 30 milhões de dólares por violações de privacidade na Alexa e Ring

    A Amazon confirmou que vai pagar 30 milhões de dólares para dar como terminado um caso de privacidade dos utilizadores, envolvendo a FTC e os dispositivos Alexa e Ring.

    O acordo entre as duas partes surge depois da FTC ter acusado a Amazon de violar várias regras de privacidade com os seus dispositivos, nomeadamente da FTC Act e da Children’s Online Privacy Protection Act (COPPA) nos EUA.

    No caso da Ring, a entidade alegava que a empresa estaria a violar a FTC Act, sobre práticas abusivas no mercado. Como parte do acordo, a Ring vai pagar 5.8 milhões de dólares e terá de eliminar todos os arquivos de vídeos dos seus sistemas que apresentem detalhes dos utilizadores, gravados antes de 2018.

    No caso da Alexa, a entidade alegava que a Amazon estaria a recolher dados de menores a partir dos seus perfis no assistente de voz, usando os mesmos contra as leis de privacidade e proteção de dados dos menores nos EUA. A Amazon concordou em pagar 25 milhões de dólares para o acordo neste caso.

    Ao mesmo tempo, a empresa comprometeu-se ainda a remover todas as contas de menores na plataforma, mensagens de voz e dados de localização que tinha armazenado. A FTC alegava que os dados de voz dos menores eram particularmente uteis para a Amazon, pois permitiam o treino dos modelos de voz em formato diferente do que acontece com adultos – e a empresa também concordou em não usar os mesmos para treino de modelos.

    A FTC alegava ainda que a Ring não aplicava medidas de proteção de privacidade dos dados dos utilizadores adequados para o serviço que fornece, práticas essas que se mantiveram até meados de 2018. Os dados de clientes da plataforma eram constantemente acedidos sem autorização dos mesmos por funcionários e terceiros.

    Apesar da Amazon não considerar como válidas as acusações da FTC, optou por proceder com o pagamento das coimas para evitar o arrastar do processo nos tribunais e para beneficio de ambas as partes.

  • WhatsApp revela novo Centro de Segurança com dicas para proteger a sua conta

    WhatsApp revela novo Centro de Segurança com dicas para proteger a sua conta

    WhatsApp revela novo Centro de Segurança com dicas para proteger a sua conta

    Numa tentativa de melhorar a imagem de segurança e privacidade para os utilizadores, o WhatsApp encontra-se agora a lançar a nova plataforma Security Center. Esta nova plataforma foca-se em tentar fornecer mais informações sobre as formas de esquemas e ataques que podem ocorrer quando se usa plataformas online similares ao WhatsApp.

    Com foco para a plataforma da Meta, a ideia será transmitir mais informação sob como é possível usar serviços como o WhatsApp para o envio de spam e de esquemas, e algumas medidas que os utilizadores podem realizar para se protegerem desse género de ataques.

    Ao mesmo tempo, esta nova secção foca-se em fornecer detalhes sobre algumas das funcionalidades que o WhatsApp fornece para garantir a segurança dos utilizadores, e a sua privacidade durante a conversa.

    O WhatsApp Security Center pretende ser uma porta de entrada para os utilizadores poderem conhecer mais do serviço que usam todos os dias, e formas de usar ativamente o mesmo de forma segura. Funcionalidades como a autenticação em duas etapas, controlos de grupo e formas de reportar contas suspeitas encontram-se disponíveis em maior detalhe.

    Os interessados podem verificar o WhatsApp Security Center a partir deste link.

  • API do Brave Search já se encontra disponível

    API do Brave Search já se encontra disponível

    API do Brave Search já se encontra disponível

    Nos últimos meses, o Brave Search tem vindo a tornar-se uma alternativa cada vez mais viável para quem procura algo diferente do Google e do Bing. Este fornece resultados mais privados e livres dos filtros que a maioria dos motores de pesquisa aplicam.

    Agora, a Brave revela que os programadores podem finalmente aproveitar as características do Brave Search também para as suas aplicações, tendo lançado a nova API dedicada do mesmo.

    Com esta API, qualquer programador pode integrar o sistema de pesquisa do Brave Search nos seus conteúdos, seja um site, aplicação ou qualquer outro formato. O grande destaque deste motor de pesquisa encontra-se no facto de ser totalmente independente de outros, ao contrário do que acontece com diferentes plataformas, que ainda usam resultados do Bing ou da Google.

    Além disso, o foco do mesmo será a privacidade, e todas as pesquisas são feitas de forma segura, não contando ainda com filtros e algoritmos específicos para os resultados apresentados.

    A API do Brave é considerada pela empresa como sendo consideravelmente mais barata que a existente para o Bing, e permite mesmo o acesso a uma versão gratuita, até 2000 queries por mês.

    Existe ainda uma API dedicada para o treino de modelos de Inteligência Artificial, que pode ser usada como forma de integração com modelos LLM, e para uso em aplicações mais alargadas de IA. Isto pode ajudar a expandir as funcionalidades destes modelos, através do uso de um motor de pesquisa privado e seguro.

    Os interessados em analisar a API podem verificar a mesma na página dedicada do Brave para esta.

  • WhatsApp testa nova funcionalidade de partilha de ecrã no Android

    WhatsApp testa nova funcionalidade de partilha de ecrã no Android

    WhatsApp testa nova funcionalidade de partilha de ecrã no Android

    O WhatsApp encontra-se a preparar o que pode ser uma das maiores mudanças na aplicação para Android dos últimos tempos. Ao que parece, a plataforma encontra-se a testar um novo design para a app, focando em tornar o uso da mesma mais simples e intuitivo.

    No entanto, parece que também vão chegar novas funcionalidades. De acordo com o portal WABetaInfo, a Meta encontra-se a desenvolver uma nova funcionalidade para partilha de ecrã no WhatsApp, que basicamente, iria permitir aos utilizadores partilharem os conteúdos dos seus ecrãs para as conversas de vídeo na plataforma.

    De acordo com o portal, as novidades encontram-se sob a versão 2.23.11.19, atualmente em fase Beta no Android. Quando os utilizadores se encontram numa conversa de vídeo, agora surge uma nova opção que permite aos mesmos partilharem o ecrã com os contactos.

    A funcionalidade requer que os utilizadores confirmem que pretendem realmente partilhar o ecrã – útil para evitar partilhas acidentais ou para mais privacidade. Ao mesmo tempo, os utilizadores terão total controlo para impedir a partilha do ecrã quando não for mais necessário.

    Exemplo da partilha de ecrã no Android do WhatsApp

    A ter em conta que, pelos testes realizados, a funcionalidade não se encontra disponível em antigas versões do WhatsApp – caso os participantes na conversa tenham versões antigas desatualizadas – ou em grupos com um largo volume de participantes. No entanto, os limites ainda são desconhecidos, tendo ainda em conta que a funcionalidade não foi oficialmente confirmada.

    Esta novidade deve começar a chegar em breve para os utilizadores do WhatsApp, sobretudo os que se encontrem na versão beta do mesmo. Espera-se que, eventualmente venha a ficar disponível para todos.

  • OpenAI continua com planos de manter ChatGPT na Europa

    OpenAI continua com planos de manter ChatGPT na Europa

    OpenAI continua com planos de manter ChatGPT na Europa

    A União Europeia possui leis bastante restritas a nível da privacidade dos utilizadores, tanto que muitas plataformas de Inteligência Artificial tiveram de alterar o seu formato de funcionamento para irem de encontro com as mesmas.

    O Google Bard, como exemplo, acredita-se que ainda não está disponível na Europa devido às restrições a nível da recolha de dados. E o ChatGPT recentemente teve de aplicar medidas para dar mais controlo sobre o que recolhe dos utilizadores, depois de ter sido banido de Itália.

    Isto levou o CEO da OpenAI, no início desta semana, a indicar que o ChatGPT poderia vir a ser bloqueado da União Europeia, caso fossem aplicadas algumas das ideias de regulamentação da IA no mercado. Em parte porque a empresa não teria capacidade de manter o sistema em funcionamento com estas restrições – e a escolher a “melhor” opção, a OpenAI iria pela possibilidade de limitar a oferta do ChatGPT aos utilizadores europeus.

    Sam Altman, que se encontra numa viagem pela Europa, recentemente tinha indicado a possibilidade de o ChatGPT ser bloqueado se fossem aplicadas medidas mais restritivas para a tecnologia. No entanto, face a estes comentários, agora a posição do mesmo altera-se um pouco.

    Num tweet enviado esta semana, Altman afirma que a semana foi bastante produtiva, e que o mesmo aprendeu bastante na melhor forma de criar leis para regular a IA no mercado. Ao mesmo tempo, Sam Altman afirma encontrar-se orgulhoso de poder continuar a operar a OpenAI no mercado europeu, claramente indicando que a empresa continua com ideias de manter as suas operações no continente.

    mensagem de sam altman sobre fim da jornada na europa

    De relembrar que a União Europeia encontra-se atualmente a criar uma nova legislação com foco a regularizar o mercado da Inteligência Artificial, que vai aplicar medidas para evitar o uso abusivo da mesma em diferentes áreas.

  • Como ativar a opção para “Terminar Tarefa” do Windows 11 na barra de tarefas?

    Como ativar a opção para “Terminar Tarefa” do Windows 11 na barra de tarefas?

    Como ativar a opção para “Terminar Tarefa” do Windows 11 na barra de tarefas?

    O Windows 11 conta com uma nova funcionalidade, que pode ajudar os utilizadores a rapidamente encerrarem uma aplicação que não se encontre a funcionar corretamente.

    Nas mais recentes versões do Windows, agora encontra-se disponível uma nova opção na barra de tarefas, que permite aos utilizadores terminarem o processo de uma aplicação, invés de encerrarem a mesma de forma “regular”.

    Esta opção pretende ser uma forma de “forçar” as aplicações a encerrarem, sendo o equivalente a terminar o processo pelo Gestor de Tarefas do sistema. Invés de se aceder manualmente a este e terminar o processo correspondente, os utilizadores podem apenas carregar com o botão direito do rato no ícone da mesma, pela barra de tarefas, e escolher “Terminar tarefa”.

    terminar tarefa da barra de tarefas do windows 11

    Esta nova funcionalidade encontra-se disponível nas mais recentes atualizações que a Microsoft revelou para o Windows 11, dentro do programa Insider. E apesar de se encontrar disponível, ainda exige que os utilizadores tenham de realizar algumas tarefas para a ativar.

    Para já, a funcionalidade apenas se encontra disponível no Windows 11 no canal Dev – espera-se que chegue em breve a outros canais. Para tal, os utilizadores necessitam de ativar a função.

    Isto pode ser feito acedendo às Definições > Privacidade e segurança > Para programadores.

    Modo de programador nas definições do Windows 11

    Dentro do menu, deve-se ativar a opção “Modo de Programador”, sendo que o Windows deve alertar para a ativação do mesmo, que deve pressionar em “Sim”. Feito isto, basta escolher  a opção “Terminar tarefa”.

    Barra de tarefas com terminar tarefa no modo de programador

    Para já, como referido anteriormente, apenas a versão Dev do Windows 11 no programa Insider conta com a novidade. Espera-se que venha a ficar disponível para mais utilizadores durante as próximas semanas.

  • Android 14 pode contar com limitações no ecrã de bloqueio

    Android 14 pode contar com limitações no ecrã de bloqueio

    Android 14 pode contar com limitações no ecrã de bloqueio

    A Google continua a fornecer novas atualizações para o Android 14, sobretudo a nível de correção de bugs, mas também com novas funcionalidades que vão encontrar-se no sistema em breve. Esta nova versão conta com várias melhorias a nível da privacidade e segurança, focadas na ideia da empresa para o futuro.

    No entanto, algumas das funcionalidades de personalização do sistema também foram modificadas, e uma delas pode afetar a forma como se usa o ecrã de bloqueio do Android. Até agora, este ecrã poderia ser personalizado com atalhos para as mais variadas aplicações, de forma a permitir o rápido acesso a funcionalidades sem ter de desbloquear o dispositivo, aceder à app e ativar a função.

    No entanto, com as mais recentes versões do Android 14, de acordo com o programador Mishaal Rahman, o ecrã de bloqueio vai encontrar-se limitado apenas a 8 ações padrão do Android, escolhidas pela Google. Ou seja, deixa de ser possível usar ações de apps de terceiros no mesmo.

    Esta alteração deve afetar a versão Android Open Source Project (AOSP) do sistema, mas a ter em conta que as interfaces personalizadas das fabricantes, como a One UI ou MIUI, podem continuar a contar com essa capacidade de personalização.

    Espera-se que a Google venha a revelar mais novidades para o Android 14 durante as próximas semanas, sendo que, de forma recente, foram reveladas novidades a nível do Android 14 Beta 2.1, o qual chegou com várias alterações e correções.

  • Bard vai começar a chegar nas pesquisas da Google

    Bard vai começar a chegar nas pesquisas da Google

    Bard vai começar a chegar nas pesquisas da Google

    A Google começou finalmente a integrar mais das suas tecnologias de Inteligência Artificial na pesquisa, no que promete ser a mais recente batalha entre a empresa e a Microsoft.

    A empresa confirmou que vai começar a disponibilizar, para os utilizadores nos EUA, o novo Google Search Generative Experience (SGE) e outros testes no motor de pesquisa. Estes novos testes da empresa vão permitir aos utilizadores terem acesso a algumas capacidades de inteligência Artificial diretamente da pesquisa.

    O Google SGE foi revelado pela empresa durante o evento da Google I/O, e espera-se que seja a grande aposta da empresa para o futuro da pesquisa. Os testes iniciais serão limitados, sendo que os utilizadores ainda necessitam de aguardar a sua vez na lista de espera.

    Para quem já tenha usado a IA do Bing, a experiência deve ser parecida. Esta irá colocar respostas mais rápidas para as questões dos utilizadores diretamente no Google, usando a tecnologia do Bard.

    A secção usada pela IA da empresa vai surgir imediatamente no topo dos resultados, quando os utilizadores realizam uma pesquisa por questões ou quando existe informação que pode ser rapidamente respondido via este método.

    A Google descreve esta funcionalidade como algo que pode ajudar os utilizadores a encontrarem rapidamente a informação que procuram, ao mesmo tempo que para quem pretenda aprofundar pode aceder depois aos links da pesquisa – como atualmente.

    Na base, pode-se pensar neste sistema como o Bard integrado diretamente na pesquisa da Google.

    Para já, a novidade vai ficar disponível apenas para os EUA, e tal como muitos outros testes da empresa, deve surgir apenas para os utilizadores em lista de espera. Infelizmente, não existe previsão de quando a funcionalidade vai ficar disponível para mais países – e para Portugal ou a União Europeia, ainda deve demorar algum tempo, tendo em conta que a Google ainda se encontra a tentar resolver a questão das leis de privacidade desta zona.

  • VPN gratuita SuperVPN expõe dados sensíveis de 360 milhões de utilizadores

    VPN gratuita SuperVPN expõe dados sensíveis de 360 milhões de utilizadores

    VPN gratuita SuperVPN expõe dados sensíveis de 360 milhões de utilizadores

    Os riscos de usar uma VPN gratuito são vários, e um deles torna-se agora realidade para os utilizadores da SuperVPN. Esta app de VPN gratuita foi recentemente alvo de um ataque, do qual foi roubada informação de 360 milhões de utilizadores.

    De acordo com o portal HackRead, foi recentemente descoberta uma base de dados associada com a plataforma de VPN gratuita, com mais de 133 GB de tamanho total, e 360.308.817 registos no total. Entre os dados encontram-se nomes, endereços de email, IPs originais de acesso, dados de geolocalização e outras informações sensíveis destes milhares de utilizadores.

    Além disso, por entre os dados encontram-se ainda chaves privadas, IDs únicos de identificação e IDs internos que podem ser usados para identificar ainda mais os utilizadores, mesmo que tenham usado dados anónimos ou falsos na plataforma.

    dados registados do leak

    A SuperVPN afirma que não realiza o log das atividades dos utilizadores, incluindo na sua politica de privacidade. No entanto, os dados agora presentes neste leak, claramente indicam que a empresa estaria a registar mais informação do que afirmava.

    Este risco é ainda maior em plataformas de VPN gratuitas, que muitas vezes não fornecem garantias quanto à privacidade dos utilizadores, ou como forma de receita, fornecem dados dos mesmos para outras entidades.

    Nos últimos tempos, existem cada vez mais utilizadores à procura de plataformas VPN, como forma de contornarem algumas restrições aplicadas de forma local. E muitas vezes, as plataformas gratuitas são vistas como uma solução.

  • ChatGPT pode ser banido da Europa sobre nova proposta de regulamentação

    ChatGPT pode ser banido da Europa sobre nova proposta de regulamentação

    ChatGPT pode ser banido da Europa sobre nova proposta de regulamentação

    Existem várias entidades que estão a incentivar a criação de regulamentos para os conteúdos criados por Inteligência Artificial, num setor que está cada vez mais popular, mas, ao mesmo tempo, sem grandes leis aplicadas em concreto para o mesmo.

    Na realidade, o próprio CEO da OpenAI, Sam Altman, deixou claro junto das autoridades norte-americanas, de forma recente, que devem ser criadas regras para o uso de tecnologias de IA. As autoridades europeias também se encontram a criar uma legislação neste sentido, conhecida como “AI Act”.

    No entanto, para quem resida na Europa, esta lei pode também ter consequências – sobretudo para utilizadores do ChatGPT. De acordo com o portal Financial Times, o CEO da OpenAI afirmou recentemente que, caso a nova legislação da “AI Act” entre em vigor, no formato que está atualmente, a OpenAI poderá vir a ser obrigada a retirar o ChatGPT e serviços derivados da mesma deste mercado.

    O CEO afirmou, durante um evento em Londres, que as medidas que as autoridades europeias pretendem aplicar são consideravelmente restritivas, e podem limitar a capacidade da OpenAI fornecer as suas tecnologias na região. Basicamente, isto pode indicar o fim para plataformas como o ChatGPT, DALL-E 2 e Whisper no mercado europeu.

    O executivo afirma que a empresa irá tentar seguir todas as regras, conforme sejam criadas, mas caso tal não seja possível devido aos métodos rigorosos da mesma, existe a possibilidade das plataformas serem totalmente bloqueadas.

    Inicialmente, a AI Act tinha sido pensada para regular plataformas de IA que poderiam lidar com informação sensível, como é o caso de informações do setor médico ou de entidades públicas. No entanto, os termos da lei podem forçar as empresas que desenvolvem estas tecnologias a terem responsabilidade pelos atos das mesmas – o que pode tornar-se complicado se pensarmos que existe muita aplicação criada com base nos modelos da OpenAI e outras similares.

    Basicamente, empresas como a OpenAI ficariam responsáveis por qualquer atividade que fosse desenvolvida usando os seus modelos, independentemente da aplicação que o criou.

    De relembrar que, também de forma recente, a Google começou a testar o Bard em mais países, mas deixou de fora exatamente países na zona europeia, devido sobretudo às regras de privacidade mais apertadas nesta região.

  • Twitter testa esconder “Gostos” públicos nos perfis

    Twitter testa esconder “Gostos” públicos nos perfis

    Twitter testa esconder “Gostos” públicos nos perfis

    O Twitter tem vindo a testar algumas novidades para a plataforma nos últimos meses, algumas vistas como boas, e outras nem tanto. As alterações fazem parte dos planos de Elon Musk para a rede social, no que o mesmo considera ser a “nova versão” do Twitter.

    Agora, a plataforma pode estar a testar uma nova forma de garantir mais privacidade para os utilizadores, e sobretudo, dos conteúdos que acompanham na plataforma.

    Como se sabem, os gostos do Twitter são públicos, sendo que surgem numa aba dedicada do perfil de cada utilizador, representando todas as mensagens que foram colocadas com “Gosto”. Mas parece que o Twitter encontra-se agora a testar uma forma de “esconder” essa informação.

    De acordo com Jane Manchun Wong, o Twitter encontra-se a testar a capacidade dos utilizadores esconderem os gostos dos seus perfis, impedindo que os mesmos possam ser vistos por outros utilizadores da rede.

    mensagem da leaker sobre nova funcionalidade no Twitter

    A ideia, aqui, parece ser otimizar a privacidade das contas. Teoricamente, ainda é possível encontrar os gostos que foram deixados por uma conta, se for verificado individualmente cada mensagem que o mesmo tenha acedido – o que é praticamente impossível de se realizar – mas a listagem deixa de surgir no perfil de cada um.

    Esta funcionalidade é algo que plataformas alternativas já permitem faz algum tempo, como é o caso do TikTok, onde os gostos podem ser escondidos do perfil público de cada utilizador.

  • WhatsApp pode vir a integrar nomes de utilizador para contas

    WhatsApp pode vir a integrar nomes de utilizador para contas

    WhatsApp pode vir a integrar nomes de utilizador para contas

    O WhatsApp encontra-se a preparar uma nova funcionalidade para a sua plataforma de mensagens, que vai ajudar os utilizadores a iniciarem mais facilmente conversas com utilizadores na plataforma.

    Até agora, para se iniciar uma conversa, era necessário que os utilizadores soubessem o número de telefone da pessoa a falar. Isto encontra-se na base do funcionamento do WhatsApp, mas ao mesmo tempo, pode não ser o mais conveniente para todos – uma vez que terão de partilhar o número para poderem iniciar uma conversa.

    Isso pode agora vir a mudar. De acordo com o portal WABetaInfo, o WhatsApp encontra-se a testar uma nova funcionalidade que vai permitir aos utilizadores criarem “nomes de utilizador”, dentro da plataforma, que poderão ser usados para o mais simples contacto.

    whatsapp com nome de utilizador associado a conta

    Desta forma, tudo o que os utilizadores necessitam de partilhar para outros poderem entrar em contacto será este nome individual e único, sem que tenham de divulgar diretamente o número de telefone.

    Para já, a funcionalidade parece encontrar-se em testes, sendo que a empresa ainda não deixou qualquer confirmação sobre quando ou se a mesma vai começar a ser disponibilizada. No entanto, este género de funcionalidade faria sentir para muitos – sobretudo a nível da privacidade e para facilitar consideravelmente as conversas.

    Por enquanto, o número de telefone vai continuar a ser a principal forma de contacto dentro do WhatsApp, mesmo que as mudanças estejam para breve.

  • Windows Copilot vai integrar Inteligência Artificial no Windows 11

    Windows Copilot vai integrar Inteligência Artificial no Windows 11

    Windows Copilot vai integrar Inteligência Artificial no Windows 11

    Se existe algo que a Microsoft tem vindo a investir nos últimos tempos é a nível da Inteligência Artificial. Muitos desses investimentos foram vistos com o Bing Chat, e agora começam também a surgir para o Windows, com novidades previstas para breve.

    Durante o evento Build 2023, a Microsoft encontra-se a revelar algumas das novidades previstas para os próximos tempos, e com foco em IA. Uma delas será o novo Windows Copilot, uma funcionalidade que pretende trazer melhorias da IA para o Windows 11.

    O Windows Copilot vai poder encontrar-se na barra lateral do Windows 11, e pode ser usada rapidamente para colocar questões à Inteligência Artificial da empresa, que são apresentadas, como era de esperar, com o foco para o Bing. No entanto, o Windows Copilot vai mais longe do que ser apenas uma integração do Bing Chat dentro do sistema operativo – na verdade, a ideia será integrar a tecnologia com o próprio ambiente do Windows 11.

    O Windows Copilot terá a capacidade de realizar as mais variadas ações dentro do sistema operativo, como alterar definições ou abrir aplicações e documentos. Os utilizadores podem rapidamente pedir ao Windows Copilot para alterar o modo escuro do Windows, e este realiza a tarefa diretamente.

    O Windows Copilot pode também vir a ser o futuro da Cortana, sendo um verdadeiro assistente pessoal, capaz de criar informações para os utilizadores. Entre elas encontra-se a capacidade de criar resumos de documentos que estejam no sistema, editar fotos e até usar as apps do mesmo para enviar conteúdos para plataformas sociais ou outros contactos.

    Windows copilot em funcionamento

    Panos Panay, Vice Presidente da Microsoft, afirmou durante o evento que a empresa vê potencial no uso de IA dentro do Windows, e que esta tecnologia pode vir a ajudar a criar o futuro do sistema operativo e das tarefas que os utilizadores realizam no mesmo. A empresa afirma que existem milhões de utilizadores dentro do sistema, e que trazer a IA para o mesmo vai ajudar a melhorar a produtividade e criatividade.

    A ideia da Microsoft será usar a IA como alavanca para ajudar os utilizadores nas tarefas do dia a dia, conforme as realizem dentro do sistema e para tornar a experiência de uso do sistema ainda melhor.

    Para já, o Windows Copilot será baseado apenas em texto, mas a Microsoft acredita que, no futuro, o sistema pode vir a ser usado para criar conteúdos bastante diversos – algo que já se encontra a ser estudado pela empresa. Além disso, pode vir também a integrar-se como um assistente de voz, similar ao que a Cortana pretendia ser, mas com a ajuda mais poderosa da IA para essa tarefa.

    Windows copilot com spotify

    A empresa focou-se ainda na privacidade e segurança dos dados, que também será um ponto importante – sobretudo para uma ferramenta que se integra diretamente no sistema operativo. A empresa encontra-se a trabalhar para criar a experiência o mais privada e segura possível para todos, ao mesmo tempo que também alerta que, nem sempre, os conteúdos fornecidos pela mesma podem ser os corretos – tal como ocorre no Bing Chat, a IA da empresa encontra-se a evoluir, e ainda existem melhorias a ser feitas.

    A empresa afirma que o período de testes deve arrancar já no próximo mês, com os primeiros utilizadores a terem a capacidade de usar o sistema.

  • Xiaomi Robot Vacuum: os novos aspiradores inteligentes a chegarem ao mercado

    Xiaomi Robot Vacuum: os novos aspiradores inteligentes a chegarem ao mercado

    Xiaomi Robot Vacuum: os novos aspiradores inteligentes a chegarem ao mercado

    A Xiaomi revelou recentemente a chegada dos novos Xiaomi Robot Vacuum, a nova linha de aspiradores inteligentes da empresa que contam com ainda mais novidades.

    A empresa revelou a chegada dos novos Xiaomi Robot Vacuum E12, S10+, S12 e X10, diferentes modelos, mas cada um adaptado para as necessidades dos utilizadores.

    Começando pelo Xiaomi Robot Vacuum X10, o mais recente na linha de aspiradores robot da Xiaomi, foi projetado para simplificar a limpeza, garantindo ao mesmo tempo um desempenho de topo. Equipado com uma bateria de 5200mAh, proporciona 180 minutos de autonomia com uma única carga na potência máxima de sucção.

    Combinado com a sua base inteligente, este dispositivo de limpeza versátil está preparado para limpar todos os tipos de pisos, graças a uma potência de sucção de 4.000Pa. É um aliado perfeito para uma limpeza completa da casa, permitindo aos utilizadores desfrutar de algum tempo livre após um longo dia de trabalho.

    Quanto ao Xiaomi Robot Vacuum S10+ e o Xiaomi Robot Vacuum S12, estes expandem a série S e, como todos os produtos da série S e X, estão equipados com tecnologia LDS para planeamento de um percurso de limpeza eficiente, independentemente do tamanho e disposição da casa.

    Para aqueles que procuram um produto com um design ultrafino, mas sem sacrificar a alta potência de sucção, há o Xiaomi Robot Vacuum E12, que permite um acesso fácil mesmo debaixo do sofá ou da cama.

    Todos os novos modelos são certificados pela TÜV Rheinland, garantindo a proteção da privacidade para todos os utilizadores.

    De 22 a 28 de maio as mais recentes novidades da Xiaomi nos robots de aspiração vão ter um preço promocional de lançamento. Os modelos abaixo já estão disponíveis no mercado português:

    • Xiaomi Robot Vacuum E12 (PVPR: 229,99€). Preço de campanha: 199,99€
    • Xiaomi Robot Vacuum S12 (PVPR: 319,99€). Preço de campanha: 289,99€
    • Xiaomi Robot Vacuum S10+ (PVPR: 499,99€). Preço de campanha: 449,99€
    • Xiaomi Robot Vacuum X10 (PVPR: 549,99€). Preço de campanha: 499,99€
  • MiCA: a nova lei europeia que vai afetar os pagamentos via criptomoedas

    MiCA: a nova lei europeia que vai afetar os pagamentos via criptomoedas

    MiCA: a nova lei europeia que vai afetar os pagamentos via criptomoedas

    Durante a semana passada, o parlamento europeu aprovou a nova legislação que, brevemente, vai permitir um maior controlo e regulamentação sobre todas as transações de criptomoedas feitas em espaço europeu.

    A nova legislação foca-se em combater a lavagem de dinheiro e transferências ilegais de fundos usando meios de criptomoedas. De acordo com as mesmas, a partir de 2024, todas as transferências de criptomoedas, independentemente do valor, vão estar cobertas pelo que a entidade apelida de “travel rule”, ou traduzindo diretamente, “regra de viagem”.

    Esta nova regra estipula que tanto o destinatário como o beneficiário de uma transação feita no blockchain seja armazenada em ambas as partes da transferência. Desta forma, a informação sobre as transações vai ficar não apenas da parte de quem envia o dinheiro, mas também de quem recebe.

    Ao mesmo tempo, as novas medidas estipulam ainda que as empresas que trabalham com cripto ativos devem ativamente obter uma licença para usarem as mesmas.

    Elisabeth Svantesson, ministra das finanças na Suécia, afirma que os recentes eventos no mercado das criptomoedas confirmam a necessidade urgente de serem aplicadas regras que protejam os consumidores e as empresas que investiram nestes ativos digitais, evitando o uso da indústria para práticas ilegais.

    A nova regulamentação é conhecida como MiCA, e pretende criar um conjunto de regras que vai tornar praticamente todas as transações de criptomoedas capazes de serem rastreadas, tais como transferências bancárias regulares. A medida pretende ainda proteger os investidores, aumentando a transparência e estabelecendo uma estrutura abrangente para emissores e prestadores de serviços, incluindo a conformidade com as regras de combate à lavagem de dinheiro.

    Entre as novas regras encontram-se ainda medidas para os fornecedores de serviços associados com cripto ativos, em que devem partilhar informações obrigatórias com as autoridades fiscais de cada pais. No entanto, apesar de as medidas aplicarem-se a transações feitas por intermédio destas plataformas, não se aplica a transações feitas diretamente entre duas pessoas ou por fornecedores que se encontram a agir no seu próprio nome.

    Existem ainda medidas implementadas pela Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados (ESMA) que, caso uma entidade não siga as regras, pode ter sanções e bloqueios aplicados, sobretudo nos casos de não protegerem adequadamente os investidores ou ameaçarem a integridade do mercado, ou a estabilidade financeira.

    De relembrar que um dos pontos de fascínio para as criptomoedas, para alguns, encontra-se no anonimato que as mesmas garantem. Apesar de todas as transações ficarem registadas no blockchain, estas não contam com elementos identificativos dos utilizadores a que as carteiras pertencem. Isto garante uma camada de privacidade, já que não existe uma indicação direta de para quem as transações são realizadas ou da sua origem.

    Não é impossível de rastrear pagamentos feitos em criptomoedas, mas pode tornar-se complicado de identificar quem é o autor de certas transações ou de carteiras na mesma. Isto é também o que leva muitos criminosos a usarem este género de criptomoedas para atividades ilegais.

    De acordo com os dados mais recentes da empresa Chainalysis, em 2022 mais de 20 mil milhões de dólares em criptomoedas foram usadas para atividades ilícitas, desde o financiamento de terrorismo a pagamentos de tráfico humano.

    O MiCA deverá ser o primeiro pacote de regras da União Europeia focado para criptomoedas, aumentando a regulamentação das mesmas.

  • Android 14 vai contar com nova função para gravações no ecrã

    Android 14 vai contar com nova função para gravações no ecrã

    Android 14 vai contar com nova função para gravações no ecrã

    Estamos a apenas alguns meses de ver as novidades do Android 14, com o sistema a chegar nas versões finais em breve, mas ainda existem funcionalidades desconhecidas do mesmo que agora começam a ser reveladas.

    Uma delas encontra-se associada com a ferramenta de gravação de ecrã. Esta função do Android permite aos utilizadores, rapidamente, gravarem os conteúdos que estejam a surgir no mesmo. Será útil para demonstrar o funcionamento de alguns conteúdos, ou simplesmente para manter salvaguardado alguns conteúdos no mesmo.

    No entanto, espera-se que com o Android 14 venha a surgir uma grande mudança na forma como os utilizadores podem gravar conteúdos dos seus dispositivos. De acordo com o programador Mishaal Rahman, o Android 14 vai contar com a opção de gravar o ecrã apenas para a aplicação que se pretenda.

    Esta função permite limitar a gravação a conteúdos que se encontrem apenas dentro de uma app, sem receio que outros dados possam surgir no conteúdo final – como é o caso de notificações de outras apps.

    Android 14 com gravação apenas numa app

    A ideia será garantir uma camada adicional de privacidade, evitando que as gravações possam conter dados sensíveis ou que não se pretendem, como é o caso de respostas a notificações que sejam enviadas. No final, isto pode ajudar os utilizadores que costumem usar a funcionalidade para gravar os mais variados formatos de vídeos.

    Para já, a novidade encontra-se prevista apenas para o Android 14, não estando prevista a chegada das mesmas para outras versões do sistema – embora existam aplicações que podem replicar o mesmo efeito.

  • Autoridades Europeias multam Meta em 1.3 mil milhões de dólares

    Autoridades Europeias multam Meta em 1.3 mil milhões de dólares

    Autoridades Europeias multam Meta em 1.3 mil milhões de dólares

    A Meta encontra-se a ser multada pelas autoridades europeias, depois de ter sido dado como provado que a empresa terá enviado informação de utilizadores em solo europeu para os EUA, violando as leis de proteção de dados.

    De acordo com o Wall Street Journal, fontes próximas do caso indicam que as autoridades europeias devem apresentar mais detalhes durante as próximas horas. Esta encontra-se respeitante à medida da Meta em enviar dados dos utilizadores em regiões europeias para sistemas nos EUA, violando as leis de proteção de dados existentes.

    A medida eleva ainda mais a pressão com o governo dos EUA, que se encontra a concluir a negociação de um acordo que iria permitir à Meta, e a milhares de outras empresas, continuarem a enviar dados para os EUA.

    As autoridades europeias alegam que a Meta terá mantido informação de utilizadores na Europa sob sistemas localizados nos EUA, que se encontram sobre um regime de privacidade diferente – e de onde poderão estar sob o controlo das autoridades locais.

    O valor da multa, a confirmar-se, é também um dos maiores aplicados a uma empresa, sendo superior aos 806 milhões de dólares que a Amazon também sofreu por violações similares, em 2021.

    Além da multa, a Meta será ainda ordenada a bloquear o envio de dados dos utilizadores da União Europeia para os EUA, bem como deve eliminar toda a informação que tenha sido anteriormente enviada. No entanto, a Meta pode evitar esta medida caso as autoridades e o governo dos EUA criem o acordo que vai permitir a circulação de dados entre as duas regiões.

    Caso o acordo não se venha a realizar, a Meta poderá ter de começar a trabalhar em sistemas que venham a ser usados como forma de manter os dados dos utilizadores europeus em solo local. No entanto, fontes próximas da Meta indicam que a criação deste sistema seria bastante complexa.

    Ao mesmo tempo, esta decisão das autoridades é uma das maiores medidas aplicadas contra uma empresa relativamente à privacidade de dados, e pode ter sérios impactos para o futuro do Facebook – de relembrar que, anteriormente, a Meta já tinha deixado claro que a limitação na recolha de dados e processamento dos mesmos nos EUA poderia limitar seriamente as atividades da empresa em solo europeu, bem como o de outras entidades.

  • Google revela novos planos para descontinuação de cookies de terceiros

    Google revela novos planos para descontinuação de cookies de terceiros

    Google revela novos planos para descontinuação de cookies de terceiros

    A Google continua a trabalhar para tornar a sua ideia de terminar com os cookies de terceiros na internet, tendo agora deixado mais detalhes nos planos para esta ideia.

    A empresa confirmou que, a partir de Julho, os utilizadores do Chrome terão acesso à nova Privacy Sandbox, a API do Chrome que promete ajudar a garantir mais privacidade na web. A empresa revelou também os passos para os programadores poderem começar a preparar-se para a mudança.

    A empresa recomenda que os programadores se preparem para a mudança em Julho, sendo que os testes de descontinuação dos cookies de terceiros vão começar de forma limitada para alguns utilizadores do Chrome, no quatro trimestre do ano. No início de 2024, cerca de 1% dos utilizadores do Chrome terão as APIs de Privacy Sandbox ativas.

    A empresa refere ainda que continua a manter a data para a segunda metade de 2024 como a data limite para a descontinuação de cookies de terceiros no navegador. Os testes antecipados vão permitir que os programadores possam adaptar os seus sistemas para esta mudança, antecipando a chegada das alterações completas para todos no próximo ano.

    De relembrar que a Privacy Sandbox é um conjunto de APIs, criadas pela Google, que pretendem manter um equilíbrio entre as receitas e informações para os anunciantes, com a privacidade dos utilizadores em mente. A ideia será criar um ambiente que pode ser usado pela publicidade online para continuar a direcionar conteúdos para os utilizadores, sem comprometer a privacidade dos mesmos como acontece com o atual sistema de cookies – no entanto, várias partes continuam a indicar que este sistema pode não trazer os efeitos pretendidos, e que não irá propriamente garantir mais privacidade no final.

    Ao mesmo tempo, a Google tem vindo a realizar várias alterações nos planos para implementar este sistema.

  • Neeva confirma encerramento dos seus serviços de pesquisa

    Neeva confirma encerramento dos seus serviços de pesquisa

    Neeva confirma encerramento dos seus serviços de pesquisa

    Em tempos, a Neeva era vista como um rival para a Google, criando um sistema de pesquisa na internet alternativo, privado e seguro. No entanto, a plataforma agora confirma que não vai manter as atividades.

    De acordo com a mensagem no blog da empresa, a Neeva confirmou que encerrará as suas atividades a 2 de Junho, deixando também de oferecer o seu motor de pesquisa. Na mensagem, a empresa cita que existe uma forte dificuldade em levar os utilizadores a alterarem os seus motores de pesquisa dos tradicionais, e que esta tarefa complicou-se ao longo dos tempos – com competição que torna o processo consideravelmente mais difícil.

    A relembrar que a Neeva foi criada por ex-funcionários da Google, que pretendiam oferecer uma alternativa aos motores de pesquisa tradicionais, ao mesmo tempo que poderiam manter a privacidade em foco.

    A empresa havia lançado algumas soluções e funcionalidades atrativas, sobretudo para quem pretendia ter em foco a privacidade de dados, mas, ao mesmo tempo, a sua adoção ficou sempre aquém do que era esperado.

    Apesar de a Neeva deixar de se focar no motor de pesquisa, a empresa ainda vai manter-se ativa, sendo que possui agora planos de mudar o seu foco para a Inteligência Artificial. A empresa afirma que começará a desenvolver soluções profissionais de IA, e que este deverá ser o futuro da mesma.

    Foi ainda deixada a nota de agradecimento para os utilizadores que apostaram neste motor de pesquisa como o futuro, sendo que para quem possua contas premium na plataforma, ficou prometido o reembolso total das assinaturas.

  • Samsung despede engenheiro por roubo de informação sensível

    Samsung despede engenheiro por roubo de informação sensível

    Samsung despede engenheiro por roubo de informação sensível

    A Samsung encontra-se continuamente a trabalhar para evitar que os segredos comerciais da empresa sejam divulgados antes do esperado ou cheguem às mãos de empresas rivais. No entanto, apesar de todas as medidas de segurança, ainda existe quem consiga dar a volta ao sistema.

    Recentemente, a empresa terá despedido um engenheiro, que terá sido acusado de enviar para o seu email pessoal documentos sensíveis da empresa sem autorização. De acordo com o portal Business Korea, o ex-funcionário da empresa trabalhava na divisão Samsung DS (Device Solucions).

    Segundo a mesma fonte, o engenheiro estaria a enviar diversa informação sensível da empresa para o seu email pessoal, sem a respetiva autorização ou razão aparente para tal. Face à atividade, a empresa decidiu cortar o acesso do mesmo a documentos sensíveis, e aplicou a medida de despedimento – as autoridades também foram contactadas e encontram-se atualmente a investigar o caso.

    Desconhece-se para já se os conteúdos enviados para o email pessoal do ex-funcionário seriam usados para outros fins. No entanto, na mesma altura em que o despedimento foi realizado, a empresa também enviou um memorando interno para os seus funcionários, relembrando sobre as práticas de segurança e privacidade sobre informação sensível da empresa, e como esta deve ser tratada.

    A Samsung tem vindo a reforçar consideravelmente as suas políticas de segurança, para evitar que informação sensível acabe por chegar a rivais. Em parte a maior preocupação da entidade encontra-se sobre tecnologias focadas em Inteligência Artificial – o que inclui diversos produtos e serviços que a empresa ainda se encontra a desenvolver.