Categoria: Privacidade

  • Apple revela dados de aplicações e transações bloqueadas na App Store

    Apple revela dados de aplicações e transações bloqueadas na App Store

    Apple revela dados de aplicações e transações bloqueadas na App Store

    A Apple revelou recentemente alguns dados relativamente à App Store, focando-se sobretudo na forma como as medidas da empresa se encontram a proteger os utilizadores de apps maliciosas e possíveis roubos e fraudes.

    De acordo com o relatório da empresa, publicado recentemente pela mesma, em 2022 a equipa da App Store preveniu fraudes em mais de 2 mil milhões de dólares, tendo ainda bloqueado mais de 1.7 milhões de aplicações que poderiam ser prejudiciais para a segurança ou privacidade dos utilizadores.

    Além disso, de acordo com os dados, foram ainda terminadas 428.000 contas de programadores que estariam a ser usadas ativamente para campanhas de fraude e spam. Foram ainda desativadas 282 milhões de contas de cliente também pelo mesmo motivo, e bloqueadas 105 milhões de novas contas de programadores de serem criadas.

    Os dados indicam ainda que foram rejeitadas mais de 400.000 aplicações que poderiam comprometer a privacidade dos utilizadores, nomeadamente as focadas em roubarem informações pessoais das vítimas. Outras 153.000 foram rejeitadas por enganarem os utilizadores ou serem copias de outras apps existentes na plataforma. Por fim, foram ainda removidas 29.000 apps que teriam conteúdos escondidos que poderiam comprometer a segurança dos dispositivos.

    A Apple afirma ainda que as equipas de revisão de apps da App Store analisam mais de 100.000 aplicações de forma semanal, com 90% das mesmas a ser aprovadas em menos de 24 horas.

    Relativamente a fraudes, a Apple afirma que terá bloqueado mais de 3.9 milhões de cartões de crédito roubados ou reconhecidos para fraudes de serem usados para pagamentos nas plataformas da empresa.

    Por fim, foram ainda removidas 147 milhões de avaliações consideradas como fraudulentas, que teriam sido enviadas em campanhas de bots ou através de sistemas de reviews pagas.

  • Aplicação de controlo parental identificada com várias falhas de segurança

    Aplicação de controlo parental identificada com várias falhas de segurança

    Aplicação de controlo parental identificada com várias falhas de segurança

    As aplicações de controlo parental ainda são usadas atualmente como forma de evitar usos abusivos dos dispositivos de menores nos mais variados formatos. Tendo em conta que os conteúdos destas apps são, muitas vezes, associados com dispositivos usados por menores, a privacidade e segurança são dois pontos a ter em conta.

    E para quem use a aplicação da Kiddowares, “Kids Place”, talvez seja melhor ter em atenção este ponto. Recentemente foram identificadas várias vulnerabilidades sobre esta aplicação, que podem permitir aos atacantes realizarem várias ações nos dispositivos das vítimas, incluindo de roubar dados sensíveis que podem pertencer aos menores.

    “Kids Place” conta atualmente com mais de 5 milhões de downloads da Google Play Store, oferecendo uma forma dos pais controlarem os filhos e as suas atividades nos dispositivos móveis. Trata-se de uma aplicação de controlo parental bastante usada no mercado, tendo em conta as funcionalidades que oferece.

    No entanto, investigadores da empresa SEC Consult revelaram recentemente ter identificado um conjunto de falhas sobre a aplicação, que pode levar aos mais variados géneros de ataques. A versão 3.8.49 e mais antigas contam com graves falhas que, se exploradas, podem permitir realizar diversas atividades nos dispositivos das vítimas.

    Para começar, os dados de login enviados pela aplicação encontram-se encriptados apenas em formato MD5, que atualmente não é considerado seguro e pode ser rapidamente contornado. Cada vez que os utilizadores realizam o login na app, estes dados são enviados de forma insegura, e podem ser obtidos por terceiros.

    Alem disso, existem ainda várias falhas que permitem o acesso ao painel de controlo, que normalmente apenas deveria ser acessível pelos pais. Estas falhas podem ser exploradas não apenas para o acesso, mas também para injetar scripts potencialmente maliciosos.

    Existem ainda falhas que permitem enviar ficheiros para os dispositivos dos menores, sem controlo.

    Todas estas falhas foram corrigidas com a versão mais recente 3.8.50, sendo que é recomendado para todos os utilizadores desta aplicação realizarem a atualização o quanto antes, sobretudo nos dispositivos focados para os menores.

    Apesar de se desconhecerem casos onde estas falhas tenham sido ativamente exploradas, a informação das mesmas encontra-se agora pública, e pode ser usada para começar ataques direcionados para quem se encontre em versões antigas.

    De notar que a versão 3.8.50 foi lançada a 14 de Fevereiro de 2023, depois das falhas terem sido identificadas e reportadas pelos investigadores a 23 de Novembro de 2022.

  • Vivaldi encontra-se agora na Microsoft Store

    Vivaldi encontra-se agora na Microsoft Store

    Vivaldi encontra-se agora na Microsoft Store

    O Vivaldi é um navegador alternativo ao Google Chrome, que adiciona uma camada de personalização e privacidade para os utilizadores. Apesar de não ser propriamente uma novidade no mercado, agora existe uma forma mais simples de instalar o mesmo.

    A Vivaldi Technologies confirmou que o seu navegador encontra-se agora disponível diretamente da Microsoft Store, tanto para Windows 10 como para o Windows 11. Desta forma, os utilizadores podem mais rapidamente instalar o navegador, diretamente da loja de aplicações da Microsoft.

    De relembrar que o Vivaldi é um navegador baseado em Chromium, que adiciona uma camada extra de personalização para os utilizadores o poderem adaptar, bem como funcionalidades focadas na produtividade e privacidade online. Este inclui ainda ferramentas extra integradas, como um leitor de feeds RSS e leitor de email integrado no navegador.

    Apesar de se encontrar disponível agora na Microsoft Store, com foco para Windows, o Vivaldi encontra-se também disponível para macOS, Linux e Android, permitindo que os utilizadores mantenham as suas contas em diferentes plataformas.

  • Brave revela nova função de “Esquecimento” para garantir mais privacidade

    Brave revela nova função de “Esquecimento” para garantir mais privacidade

    Brave revela nova função de “Esquecimento” para garantir mais privacidade

    O navegador Brave é conhecido por ser focado em privacidade, contando com várias funcionalidades para esse fim. E agora, a mais recente versão do navegador recebe algumas melhorias para quem pretenda ainda mais privacidade online.

    A nova versão do Brave conta agora com uma nova opção de “Esquecimento”, que permite remover vários dados associados com um site depois de o utilizador sair do mesmo. Com esta funcionalidade, vários dados que são normalmente armazenados no navegador, como cookies ou cache de DNS, são automaticamente eliminados quando os utilizadores fecham a aba do site.

    Este sistema é algo similar ao que se encontra no sistema de navegação anónima, mas neste caso aplica-se a sites que o utilizador especificamente indique para tal, sem que se tenha de abrir os mesmos individualmente numa nova janela anónima.

    Brave esquecimento de sites

    Os utilizadores poderão controlar esta funcionalidade de forma global, a partir das definições do navegador, ou de forma individual, em cada site que pretendam, sobre a secção de Proteções do Brave.

    Este sistema apenas irá funcionar sobre o site principal de onde o utilizador se encontre, e não sobre outros que possam ser acedidos pelo mesmo durante a navegação. No entanto, deverá ser um acréscimo notável para garantir mais privacidade online dos utilizadores.

    Shields do Brave com opção de esquecimento

    A funcionalidade encontra-se atualmente em testes, mas espera-se que seja fornecida por padrão para todos os utilizadores com a versão estável do Brave 1.53.

  • Bard não se encontra disponível na Europa devido ao RGPD

    Bard não se encontra disponível na Europa devido ao RGPD

    Bard não se encontra disponível na Europa devido ao RGPD

    O evento da Google I/O 2023 foi fortemente focado em Inteligência Artificial, sendo que o tema encontrou-se em várias das novidades que foram apresentadas durante o evento. Entre estas encontra-se a abertura do Bard para mais países – mas infelizmente, para quem viva na União Europeia, ainda existem algumas restrições.

    A Google confirmou que o Bard vai ficar disponível em mais de 180 países, sem lista de espera. No entanto, esta lista de países não inclui vários da União Europeia, o que pode dececionar quem pretendia aceder ao mesmo.

    Se verificarmos a lista de países onde o Bard agora se encontra, esta não inclui nenhum pais da União Europeia, e a causa para isso pode encontrar-se o RGPD.

    A União Europeia possui um conjunto de regras mais apertadas a nível da privacidade de dados dos utilizadores, e sistemas como o Bard são conhecidos por recolherem dados para treino dos modelos de linguagem.

    Este género de atividade já causou problemas a outras entidades no passado, como é o caso da OpenAI, que chegou a ter o ChatGPT banido de Itália exatamente pela recolha de dados que era feita na plataforma. Isto obrigou a empresa a aplicar medidas que permitam aos utilizadores controlarem os dados que enviam para a plataforma.

    No entanto, parece que a Google ainda não está preparada para este género de situação, e para evitar possíveis problemas, optou por não fornecer a plataforma de todo aos países na União Europeia. Eventualmente, é possível que esta venha a fornecer as funcionalidades nestes países – incluindo Portugal. Mas isso apenas deve acontecer depois de serem feitas mudanças na forma como a plataforma recolhe dados dos utilizadores.

    Ao mesmo tempo, plataformas como o Bard e ChatGPT também levantaram nos últimos tempos algumas questões relativamente ao possível uso de conteúdos protegidos por direitos de autor. A Comissão Europeia encontra-se mesmo a criar novas regras que pretendem ser focadas em evitar este género de situações nas plataformas de IA.

    De relembrar, no entanto, que a Google encontra-se a apostar fortemente nas tecnologias de IA para os seus serviços, integrando as mesmas em diferentes plataformas do Workspace, Gmail, entre outras.

  • Twitter lança sistema de Mensagens Diretas encriptadas, mas com limitações

    Twitter lança sistema de Mensagens Diretas encriptadas, mas com limitações

    Twitter lança sistema de Mensagens Diretas encriptadas, mas com limitações

    Depois das promessas deixadas por Elon Musk nas últimas semanas, o Twitter finalmente encontra-se a disponibilizar o novo sistema de Mensagens Diretas encriptadas. Este novo sistema pretende fornecer uma camada adicional de privacidade para os utilizadores, oferecendo a encriptação dos conteúdos, no entanto, existem algumas limitações.

    De acordo com a documentação do Twitter, o sistema de Mensagens Diretas encriptadas apenas irá funcionar se ambos os utilizadores estiverem com o Twitter Blue ou com uma verificação de empresas na rede social. Portanto, quem tenha contas do Twitter gratuitas, não terá acesso a esta novidade.

    A ter em conta que é necessário que tanto a pessoa que envia a mensagem como a que recebe tenha o Twitter Blue para o sistema funcionar – se uma das partes não contar com a subscrição, as mensagens ainda continuam a ser enviadas no formato tradicional.

    Ambos os utilizadores devem também encontrar-se na versão mais recente da app do Twitter, seja no iOS ou Android, ou via a web. Por fim, para os conteúdos serem encriptados, os utilizadores necessitam também de se seguir um ao outro, ou o destinatário necessita de ter aceite a conversa.

    Mensagens encriptadas no twitter

    O sistema não exige qualquer processo adicional, sendo que os utilizadores podem rapidamente enviar as suas mensagens neste formato encriptado. No entanto, para já, o sistema apenas permite o envio de texto e links – conteúdos multimédia não podem ser enviados em mensagens encriptadas.

    Os utilizadores podem rapidamente identificar uma conversa encriptada pela presença de um ícone junto da imagem de perfil. No entanto, o Twitter deixa o alerta que, de momento, não é possível reportar mensagens diretas enviadas pelo sistema.

    Por fim, existe ainda a limitação de que apenas 10 dispositivos com a conta do Twitter ativa podem usar a funcionalidade – qualquer novo dispositivo que seja adicionado acima deste valor irá remover o mais antigo da conta, que perde também acesso às mensagens encriptadas.

    No final, este sistema ainda parece encontrar-se bastante simples, quando comparado com outras alternativas no mercado. No entanto, o Twitter tem vindo a  prometer este sistema faz alguns meses, portanto é possível que novidades venham a surgir em breve.

  • Twitter revela várias novidades para as Mensagens Diretas

    Twitter revela várias novidades para as Mensagens Diretas

    Twitter revela várias novidades para as Mensagens Diretas

    O Twitter encontra-se a revelar um conjunto de novidades para o seu sistema de Mensagens Diretas, e o mais recente vai ser a chegada da nova encriptação de mensagens para a plataforma, juntamente com algumas novidades para tornar as conversas mais intuitivas.

    Para já, os utilizadores das Mensagens Diretas no Twitter agora podem responder diretamente a outras mensagens enviadas na conversa, tornando mais simples a interação e as respostas a diferentes temas. Isto é algo que se encontra também em outras plataformas de mensagens, e que facilita consideravelmente a organização das respostas.

    mensagem de confirmação de novidades no twitter

    Ao mesmo tempo, também foi confirmado que os utilizadores agora podem deixar reações para mensagens usando todos os emojis que se encontram disponíveis no Twitter. Até agora, apenas era possível deixar reações com um conjunto definido de emojis, escolhidos pelo Twitter. Mas agora, passa a ser possível a reação com qualquer um.

    Por fim, Elon Musk deixou ainda detalhes sobre o sistema de encriptação das mensagens diretas. Este novo sistema via permitir que as mensagens diretas enviadas entre os utilizadores estejam encriptadas ponta a ponta, prevenindo que até mesmo o Twitter tenha a capacidade de ler as mesmas – algo similar ao que se encontra em plataformas como o WhatsApp e Telegram.

    Esta novidade deve começar a ser disponibilizada nos próximos dias, mas será fornecida por grupos, portanto nem todos os utilizadores terão acesso imediato à mesma. De relembrar que a ideia de mensagens diretas encriptadas era algo que Elon Musk já tinha deixado nos planos faz algum tempo, como forma de garantir mais proteção e privacidade para os utilizadores.

    No entanto, esta novidade surge na mesma altura em que o Twitter também confirmou um incidente de segurança, que terá permitido que mensagens partilhadas na Roda do Twitter, e que deveriam ser limitadas apenas a alguns utilizadores, fossem visíveis pelo público em geral – um problema que se terá mantido na plataforma durante meses antes de ser alegadamente resolvido.

  • WebGPU do Google Chrome pode reduzir stress para centros de dados

    WebGPU do Google Chrome pode reduzir stress para centros de dados

    WebGPU do Google Chrome pode reduzir stress para centros de dados

    Faz cerca de um mês que a Google confirmou que, com o Chrome 113, iria também chegar o suporte ao WebGPU, uma nova funcionalidade que iria permitir aos utilizadores tirarem total proveito das suas placas gráficas dentro do navegador.

    Basicamente, esta funcionalidade permite um acesso direto do navegador às capacidades da gráfica no sistema, melhorando drasticamente o desempenho de aplicações web com foco em 3D e gráficos. Isto será ainda mais importante numa era de criação de conteúdos via Inteligência Artificial, sendo que o WebGPU pode vir a ajudar também os centros de dados.

    De acordo com o portal CNET, a Google pretende demonstrar durante o seu evento Google I/O, que se realiza hoje, como o WebGPU pode vir a ajudar na criação de conteúdos via IA, e como o processamento dessa informação é realizado de forma consideravelmente mais rápida usando a tecnologia.

    Ao mesmo tempo, o WebGPU pode ajudar a reduzir a dependência de certas aplicações 3D na ligação, algo que ainda era um dos pontos de problemas para alguns casos, colocando algumas das funcionalidades e processamento em formato local – o que também pode ser visto como uma forma adicional de segurança e privacidade.

    Espera-se ainda que a Google venha a revelar uma nova parceria com a Mozilla, Apple e Microsoft, focada em integrar mais esta tecnologia no mercado, não apenas no Chrome, mas também em outros dos navegadores mais usados pelos utilizadores.

  • WhatsApp afirma que uso do microfone em segundo plano é um bug no Android

    WhatsApp afirma que uso do microfone em segundo plano é um bug no Android

    WhatsApp afirma que uso do microfone em segundo plano é um bug no Android

    Para muitas das suas funcionalidades, o WhatsApp necessita de aceder ao microfone dos dispositivos dos utilizadores – seja para realizar chamadas de voz ou de vídeo, ou para gravar conteúdos a enviar nas mensagens. No entanto, não seria de esperar usar o mesmo quando a app nem se encontra ativamente a ser utilizada.

    No entanto, foi exatamente isso que um engenheiro do Twitter veio recentemente confirmar. A partir de uma mensagem partilhada no Twitter, o engenheiro indicou que o WhatsApp estaria, no Pixel 7 Pro, a aceder constantemente ao microfone em segundo plano, mesmo quando a app em si não se encontrava a ser usada.

    Foad Dabiri partilhou a imagem do centro de privacidade do Android, que demonstra os acessos feitos pelo WhatsApp à permissão de microfone. Segundo o engenheiro, estes acessos foram feitos quando a app se encontrava fechada em segundo plano.

    imagem do engenheiro com logs do acesso ao microfone pelo whatsapp

    Face a este problema, e à atenção que a mensagem estaria a receber, até mesmo de Elon Musk, o WhatsApp veio para a plataforma defender a sua posição, e indicando que tal se tratava de um bug com o Dashboard de privacidade do Android.

    mensagem de resposta do whatsapp

    Segundo o WhatsApp, a imagem será um bug existente sobre a funcionalidade do Android, sendo que a Google foi questionada sobre tal. Ao mesmo tempo, a app da Meta indica ainda que os utilizadores possuem total controlo sobre o acesso feito pelo microfone e os vários sensores dos seus dispositivos, através das permissões, embora estes apenas sejam usados quando as funcionalidades associadas estão diretamente a ser usadas.

    Enquanto isso, Elon Musk aproveitou a situação para indicar como o WhatsApp não deve ser considerado uma plataforma de confiança, algo que indicou em resposta ao tweet do engenheiro da sua empresa.

    É importante notar, no entanto, que esta situação não é propriamente uma novidade. Faz algum tempo que vários utilizadores reportam que a app do WhatsApp tende a aceder ao microfone mesmo quando não se encontra a ser ativamente usada – embora a justificação da empresa aponte para um bug com o próprio Android.

  • Firefox 113 já se encontra disponível com várias novidades

    Firefox 113 já se encontra disponível com várias novidades

    Firefox 113 já se encontra disponível com várias novidades

    Os utilizadores que pretendem uma alternativa ao Chrome e derivados, apenas podem contar com o Firefox para tal. E agora, o navegador da raposa encontra-se a receber uma nova atualização, chegando com ainda mais novidades na versão 113.

    A lista de alterações para esta versão é longa, mas conta com alguns destaques importantes de ter em conta. Um deles será sobre a Picture-in-Picture, que nesta versão recebeu consideráveis melhorias, estando agora mais simples de usar e com melhorias no desempenho.

    A Mozilla refere que deverá ser mais simples para os utilizadores usarem o PiP em praticamente qualquer site, sendo que também fica mais simples controlar os conteúdos pela funcionalidade.

    As janelas privadas do Firefox agora também contam com mais proteção contra cookies de terceiros e no armazenamento de conteúdos no sistema, garantindo mais privacidade e segurança para os utilizadores.

    Os utilizadores que usam o sistema de criação de senhas do Firefox devem também contar agora com melhorias no mesmo, sendo que as senhas criadas aleatoriamente vão passar a contar com carateres especiais, o que deverá ajudar a criar senhas mais seguras em geral.

    Firefox com janela de informações aberta

    Foram também feitas melhorias a nível do suporte de dispositivos de acessibilidade, que devem fornecer melhorias de desempenho e estabilidade do navegador para quem use sistemas de leitura do ecrã e certos sistemas de acessibilidade externos.

    Outra grande novidade encontra-se no suporte a imagens e conteúdos em AV1, o que deverá fornecer melhorias a nível do uso da largura de banda e da qualidade de conteúdos online, bem como suportar imagens AVIF.

    Obviamente, além de todas as mudanças que estão visíveis para os utilizadores, encontram-se ainda aplicadas centenas de correções de segurança e falhas no navegador, que devem trazer melhorias no desempenho e estabilidade do mesmo em vários sistemas.

    A nova versão encontra-se disponível para download a partir do site da Mozilla, ou para quem tenha o navegador, a atualização deve ser fornecida durante o dia de hoje automaticamente.

  • Incidente de segurança no Twitter expõe mensagens da Roda dos utilizadores

    Incidente de segurança no Twitter expõe mensagens da Roda dos utilizadores

    Incidente de segurança no Twitter expõe mensagens da Roda dos utilizadores

    O Twitter confirmou um incidente de segurança, que segundo a plataforma, poderá ter exposto informação que deveria ter sido partilhada apenas para o “Roda do Twitter” nas contas dos utilizadores.

    A Roda do Twitter foi uma funcionalidade criada em Agosto de 2022, que permite aos utilizadores enviarem mensagens para um grupo restrito de utilizadores, e que serão visíveis apenas pelos mesmos. Estes conteúdos não deveriam ser partilhados publicamente, sendo focado em garantir um pouco mais de privacidade.

    No entanto, desde o dia 7 de Abril que vários utilizadores tinham vindo a reportar que, subitamente, as mensagens partilhadas para a Roda do Twitter estariam a surgir também para outros utilizadores da plataforma, contrariando assim o funcionamento pretendido.

    Agora, parece que a plataforma encontra-se a confirmar esta falha, no que a mesma apelida de ter sido um “incidente de segurança”. Numa mensagem enviada a alguns dos utilizadores afetados pela falha, a empresa confirma que, em Abril de 2023, uma falha permitiu que conteúdos enviados dentro da Roda do Twitter ficassem visíveis para outros utilizadores na plataforma fora da mesma.

    A falha foi, entretanto, corrigida, mas durante várias semanas os conteúdos estiveram publicamente acessíveis, quando deveriam ter sido partilhados apenas por o grupo de contas que os utilizadores escolhiam.

    A mensagem enviada pelo Twitter indica ainda que se encontra a ser feita a investigação deste problema, e que a empresa encontra-se comprometida em garantir a segurança dos dados dos utilizadores.

    Apesar de detalhes sobre a falha não terem sido revelados, de notar que na altura do incidente, o Twitter encontrava-se em grandes mudanças com a entrada de Elon Musk na direção, e várias funcionalidades estavam em constante atualização.

    O TugaTech tentou entrar em contacto com o Twitter, mas os sistemas de contacto da empresa apenas se encontram a responder com um emoji automaticamente a todos os emails enviados. Nos seus meios públicos, a empresa não deixou confirmação da falha.

  • Aplicação de debloat do Windows 11 é removida da Microsoft Store

    Aplicação de debloat do Windows 11 é removida da Microsoft Store

    Aplicação de debloat do Windows 11 é removida da Microsoft Store

    Existem várias aplicações que são usadas para modificar determinadas funcionalidades do Windows 11, seja para garantir mais privacidade ou remover algumas “melhorias” que nem todos as consideram como tal.

    Uma destas aplicações será a ThisIsWin11, que recentemente teve o nome alterado para Debloos e depois BloatyNosy. A aplicação foi criada pelo programador “builtbybel”, e é considerada como a ferramenta dedicada para debloat do Windows 11.

    A aplicação tem vindo a receber atualizações constantes, focadas em melhorar as suas funcionalidades, bem como em manter a mesma atualizada para as recentes versões do Windows 11, tendo também chegado à Microsoft Store.

    No entanto, a aplicação foi agora removida da plataforma. Segundo o programador, a Microsoft tem vindo a dificultar consideravelmente a capacidade de se manter a app na sua plataforma, com constantes motivos para atualizações serem rejeitadas – sendo que a mais recente parece ter levado à remoção completa da app da plataforma.

    O programador deixa ainda críticas contra a plataforma, que considera uma perda de tempo. A aplicação ainda continua disponível no GitHub, mas a versão pela Microsoft Store deixa assim de ficar disponível.

    De notar que a Microsoft Store, desde que foi lançada, tem vindo a ser cada vez mais integrada no Windows 11. No entanto, a plataforma também é alvo de críticas constantes devido à reduzida política contra apps de baixa qualidade ou potencialmente nefastas para os utilizadores.

  • Autoridades nos EUA pretendem que Meta pare de lucrar com dados de menores

    Autoridades nos EUA pretendem que Meta pare de lucrar com dados de menores

    Autoridades nos EUA pretendem que Meta pare de lucrar com dados de menores

    A Meta encontra-se a enfrentar a pressão das autoridades nos EUA, sobre a forma como recolhe e processa os dados de menores nas suas plataformas. A FTC encontra-se, novamente, a pressionar a Meta derivado da sua recolha de dados para efeitos de publicidade.

    A Federal Trade Commission encontra-se a propor um conjunto de novas sanções contra a Meta, alegadamente por a empresa ter falhado a seguir uma ordem de 2020, que se focava, entre outros pontos, a não monetizar a informação recolhida de menores de 18 anos nas suas plataformas – seja no Facebook, Instagram, WhatsApp, Quest ou outras.

    Entre as punições que a FTC pretende implementar encontra-se a possível suspensão no lançamento de novos produtos e serviços até que sejam dadas garantias que a empresa é capaz de seguir as indicações da ordem de privacidade de 2020.

    Além disso, a Meta deve ainda requerer confirmação explicita dos utilizadores antes de implementar sistemas de reconhecimento facial nas suas plataformas. A medida aplica-se também a empresas que a Meta tenha adquirido ou venha a adquirir no futuro.

    As medidas possuem a duração de 20 anos, período em que a Meta deve reger-se pelas mesmas e garantir o nível de privacidade adequado para os seus utilizadores, sob pena de enfrentar novas sanções. Este caso diz também respeito ao acordo que a FTC estabeleceu com a Meta, na altura Facebook, sobre o escândalo da Cambridge Analytica.

    Samuel Levine, diretor da FTC, afirma que “O Facebook violou repetidamente suas promessas de privacidade”, sublinhando ainda que “A imprudência da empresa colocou os usuários jovens em risco, e o Facebook precisa responder por suas falhas.”

    Entre alguns dos pontos citados encontra-se o facto que a Meta terá enganado os pais de menores de idade sobre o controlo que possuem em aplicações como o Messenger Kids. A FTC alega que, entre 2017 e 2019, os menores foram capazes de conversar com desconhecidos pela aplicação, apesar de isso ser uma das funcionalidades que deveria encontrar-se limitada da app.

    A entidade afirma ainda que a Meta continuou a fornecer acesso a terceiros aos dados dos utilizadores na sua plataforma, apesar de prometer em 2018 que iria revogar as permissões de acesso a dados de todas as aplicações que não fossem usadas por um período superior a 90 dias. Este acesso foi mantido até meados de 2020.

    Em resposta, a Meta acusa a FTC de se encontrar a realizar um golpe político, estando também a preparar a sua defesa para uma possível batalha legal com as autoridades norte-americanas. A empresa sublinha que a FTC encontra-se a tentar “usurpar a autoridade do Congresso para definir padrões para todo o setor e, em vez disso, destacar uma empresa americana, permitindo que empresas chinesas, como a TikTok, operem sem restrições em solo americano”.

  • Microsoft encontra-se a testar alternativa privada do ChatGPT para empresas

    Microsoft encontra-se a testar alternativa privada do ChatGPT para empresas

    Microsoft encontra-se a testar alternativa privada do ChatGPT para empresas

    Recentemente algumas entidades começaram a demonstrar o receio sobre o uso do ChatGPT, devido sobretudo a questões de privacidade e segurança. A pensar nisso, a Microsoft pode agora estar a ponderar a criação de uma nova plataforma, que irá ter em foco exatamente esses dois pontos.

    Recentemente algumas entidades apresentaram o receio de que os dados usados em plataformas como o ChatGPT poderiam ser usados para o treino dos modelos de linguagem dos mesmos, o que certamente pode ter efeitos negativos a nível da privacidade.

    A pensar nisso, a Microsoft estaria a ponderar criar uma versão alternativa do ChatGPT, focada para entidades que tenham a privacidade em mente, no setor da saúde, finanças e banca. Esta plataforma iria garantir um maior nível de privacidade, sem recolha de dados para treino do modelo de linguagem.

    Ao mesmo tempo, a ferramenta de Inteligência Artificial desta plataforma iria ser utilizada em sistemas separados da versão pública do chatbot, garantindo mais controlo sobre o que esta realiza – e separando as informações.

    No entanto, esta plataforma também tem os seus pontos negativos, sendo que um deles será a nível do preço, que as estimativas iniciais apontam que seja dez vezes superior ao que existe atualmente para a plataforma do ChatGPT padrão.

    A OpenAI também se encontra a ponderar lançar uma plataforma similar, que terá em foco a capacidade de os utilizadores controlarem os dados que podem ser usados para treino do modelo. Esta funcionalidade foi, de certa forma, já disponibilizada no ChatGPT sob as recentes atualizações, mas a empresa pretende ir mais longe ao criar um ambiente dedicado para cada empresa a nível de processamento de dados.

    Este género de plataformas não seria inteiramente único no mercado, sendo que a OpenAI já trabalhou com a Morgan Stanley para criar uma versão privada do ChatGPT, que é usada para analisar registos financeiros de clientes do banco – algo sensível que não deve ser usado para treino do modelo de linguagem.

    Como a Microsoft já possui um grande investimento na OpenAI, isto iria permitir à empresa revender este género de produtos sem quebrar os termos do acordo entre as duas partes. Ao mesmo tempo, permite também à Microsoft lançar o seu próprio produto de IA privado sobre o seu nome.

    Se tudo correr como esperado, este novo serviço de chatbot via IA privado deve ser lançado durante a segunda metade deste ano. No entanto, os detalhes de tal ainda são escassos.

    De relembrar que, de forma recente, a Samsung foi uma das empresas que baniu os funcionários de usarem ferramentas como o ChatGPT para questões associadas com o trabalho, sobre o risco de dados sensíveis e confidenciais serem usados para treino do modelo de IA.

  • Samsung impede funcionários de usarem chatbots de IA por questões de segurança

    Samsung impede funcionários de usarem chatbots de IA por questões de segurança

    Samsung impede funcionários de usarem chatbots de IA por questões de segurança

    Existem cada vez mais empresas que se encontram a adotar Inteligência Artificial para as suas tarefas do dia a dia, e certamente que isso possui as suas vantagens. No entanto, ferramentas como o Google Bard e o ChatGPT também recolhem tudo o que é dito, para melhorar os seus modelos.

    Isto pode ser um problema, quando são os funcionários das empresas a usarem as ferramentas para colocarem questões ou pedidos que envolvam temas sensíveis ou secretos das entidades. Por isso mesmo, a Samsung é uma das primeiras empresas que se encontra a aplicar medidas para evitar tais situações.

    De acordo com o portal Bloomberg, a Samsung enviou durante a semana passada uma mensagem interna para os seus funcionários, de forma que os mesmos não usem plataformas como o ChatGPT em dispositivos do trabalho ou durante as horas de expediente.

    Um dos motivos para esta decisão terá sido o facto da Samsung ter verificado que alguns funcionários terão enviado, para o ChatGPT, informação potencialmente sensível da empresa, como esquemas e dados internos.

    Os funcionários podem continuar a usar chatbots de IA fora do trabalho, e nos seus dispositivos pessoais, no entanto a Samsung pede para que os mesmos não enviem dados sensíveis da empresa para essas plataformas.

    Algumas fontes apontam que a Samsung encontra-se a estudar a possibilidade de criar o seu próprio chatbot, baseado em IA, que poderia ser usado para questões internas da empresa, mas teria foco em garantir a privacidade das informações partilhadas no mesmo. Este chatbot poderia ser usado pelos funcionários para as mais variadas questões, mas com mais privacidade para os conteúdos partilhados do que o existente em plataformas como o ChatGPT e Bing Chat.

  • Google bloqueou 1.43 milhões de apps maliciosas na Play Store em 2022

    Google bloqueou 1.43 milhões de apps maliciosas na Play Store em 2022

    Google bloqueou 1.43 milhões de apps maliciosas na Play Store em 2022

    A Google revelou que, devido às melhorias feitas na segurança da Play Store, estas terão impedido mais de 1.43 milhões de apps maliciosas de serem disponibilizadas para os utilizadores em 2022.

    A empresa sublinha ainda que, durante o mesmo período, terá banido mais de 173.000 contas de programadores maliciosas, bem como preveniu compras abusivas no valor de quase 2 mil milhões de dólares, usando algumas das suas ferramentas de proteção da Play Store e dos seus sistemas de pagamento.

    As novas medidas de verificação para contas de programadores na plataforma, como a verificação por número de telefone e identidade, também preveniram que a plataforma fosse usada para a propagação deste género de conteúdos maliciosos e que fossem contra as regras da plataforma.

    A Google afirma ainda que, nos últimos três anos, preveniu que 500.000 aplicações pudessem aceder a dados sensíveis dos utilizadores. A empresa terá ajudado ainda a corrigir mais de 500.000 falhas de segurança em 300.000 aplicações diferentes, com um combinado de 250 mil milhões de instalações.

    Esta revelação surge na mesma altura que a Google começa a integrar novas regras de privacidade na Play Store, que pretende dar mais controlo aos utilizadores sobre os dados que possuem dentro das apps, sendo que agora, os programadores devem fornecer meios para o acesso a essa informação, e à sua eliminação caso se pretenda.

    Apesar destas medidas de proteção, ainda existe muito malware que consegue escapar dos olhares da Google, chegando a ficar disponível para os utilizadores via a Play Store. Ainda de forma recente mais de 38 jogos falsos de Minecraft foram encontrados na Play Store, que estariam a apresentar publicidade de forma oculta para os utilizadores nos seus dispositivos, afetando mais de 35 milhões de utilizadores.

    Ainda assim, as medidas que a Google tem vindo a implementar na Play Store, ajudam a reduzir o potencial de ataques a partir da plataforma, o que será certamente benéfico para os utilizadores em geral, sobretudo tendo em conta que a Play Store ainda continua a ser uma das principais plataformas de apps no mercado do Android.

  • ChatGPT volta a ficar disponível em Itália: o que mudou?

    ChatGPT volta a ficar disponível em Itália: o que mudou?

    ChatGPT volta a ficar disponível em Itália: o que mudou?

    Depois de quase um mês bloqueado, o ChatGPT encontra-se agora novamente disponível para os utilizadores em Itália. A medida foi confirmada pelas autoridades de proteção de dados italianas, que indicaram que a OpenAI agora encontra-se a fornecer ferramentas que permitem um maior controlo de dados para os utilizadores.

    Este caso começou durante o mês passado, quando as autoridades italianas bloquearam a plataforma do ChatGPT da OpenAI no país. Em causa encontrava-se a possível recolha de dados pela plataforma, bem como violações de privacidade que poderiam comprometer dados dos utilizadores do serviço.

    As autoridades consideram que não existe um motivo lógico para a recolha de dados sensíveis dos utilizadores para treino de modelos de linguagem de IA. Isto aplica-se a plataformas como o ChatGPT, que estariam a recolher dados dos utilizadores para o treino do modelo.

    As autoridades indicaram ainda que a plataforma não tinha medidas concretas para limitar o uso da mesma para menores de 14 anos, além de não fornecer ferramentas para os utilizadores exportarem os seus dados.

    No entanto, desde que a proibição foi aplicada, a OpenAI tem vindo a trabalhar para corrigir alguns dos problemas. Em causa encontra-se o fornecimento de mais detalhes sobre como os dados dos utilizadores são recolhidos, bem como são usados, e o acesso a novas ferramentas que permitem exportar mais facilmente esses dados.

    Além disso, a OpenAI integrou recentemente uma nova funcionalidade que permite desativar a recolha de dados por parte do ChatGPT, evitando que as conversas dos utilizadores sejam usadas para treino da IA – no entanto, a empresa garante que ainda irá recolher algumas informações para manter o correto funcionamento da plataforma.

    Estas medidas parecem ter feito com que as autoridades pudessem levantar os bloqueios ao ChatGPT em Itália, garantindo novamente acesso à plataforma. Os utilizadores podem assim aceder novamente ao serviço da OpenAI sem restrições.

  • Brave Search é totalmente independente do Bing

    Brave Search é totalmente independente do Bing

    Brave Search é totalmente independente do Bing

    O Brave tem vindo a trabalhar para criar um motor de pesquisa alternativo, focado na privacidade e com algumas funcionalidades interessantes. O Brave Search, ao longo dos últimos meses, foi recebendo algumas novidades para o tornarem ainda mais relevante.

    No entanto, os resultados das pesquisas feitas no mesmo eram baseadas com os dados recolhidos do sistema de indexação próprio da Brave, e dos resultados da API do Bing da Microsoft. Anteriormente, cerca de 7% das pesquisas feitas no Brave Search usavam a API do Bing para melhorar os resultados apresentados.

    No entanto, a entidade hoje confirma que passou a usar por completo a sua própria base de dados de sites. Ou seja, todas as pesquisas feitas sobre o Brave Search agora usam o sistema de indexação da própria entidade. Isto permite ao motor de pesquisa tornar-se totalmente independente de terceiros, e neste caso, do Bing, mantendo as suas funcionalidades.

    A empresa sublinha que, quando o Brave Search foi lançado a Junho de 2021, cerca de 13% das pesquisas usavam a API de plataformas externas para os resultados. Isto era feito para melhorar a apresentação dos resultados das pesquisas com conteúdos que ainda poderiam não se encontrar na base de dados da Brave.

    No entanto, a plataforma tem vindo a evoluir desde então, o que permite agora que o Brave Search use apenas a sua base de dados para os resultados, de forma independente.

    Ao mesmo tempo, a empresa refere que se encontra a trabalhar também para fornecer a sua própria API do Brave Search, o que irá permitir a terceiros terem forma de construir novas experiências usando a base do Brave Search.

  • Apple pretende monitorizar ainda mais a saúde dos utilizadores

    Apple pretende monitorizar ainda mais a saúde dos utilizadores

    Apple pretende monitorizar ainda mais a saúde dos utilizadores

    A Apple encontra-se a trabalhar numa grande novidade focada para o setor da saúde, com um novo serviço que pode em breve chegar aos consumidores.

    Segundo os mais recentes rumores, a Apple encontra-se a trabalhar num novo projeto, sob o nome de Quartz, que pretende ser um assistente pessoal impulsionado por Inteligência Artificial, e que pode vir a ajudar os utilizadores a terem a saúde sobre olho.

    É referido que esta nova funcionalidade pode vir a surgir junto do iOS 17 e do iPadOS 17, com o objetivo de melhorar os hábitos dos utilizadores e de manter uma monitorização ativa da saúde dos mesmos.

    Usando IA, este novo sistema pode ajudar os utilizadores a terem recomendações personalizadas para a sua saúde, bem como algumas medidas que podem ser realizadas para melhorar a mesma e o dia a dia. Os conteúdos, como são criados via IA, ficam adaptados para cada utilizador de forma personalizada, portanto não existem dois resultados ou recomendações iguais.

    Estes rumores surgem na mesma altura em que existe a possibilidade da Apple começar a expandir os seus serviços de saúde. De forma recente também surgiram indicações que a empresa poderia vir a integrar as aplicações e funcionalidades de saúde para o iPad.

    A empresa espera ainda integrar um sistema de monitorização do estado de espírito do utilizador. Numa fase inicial, este sistema iria ser manualmente configurado e ajustado pelos utilizadores, mas a empresa possui planos de recolher mais dados do iOS e iPadOS para criar um perfil personalizado – por exemplo, através da análise de textos escritos pelo utilizador ou de certas ações no sistema.

    Como seria de esperar, este género de medidas deve ser implementado de forma cautelosa, tendo em conta os riscos a nível de privacidade.

    Para já, a Apple não deixou comentários relativamente a estas novas funcionalidades esperadas para os seus dispositivos, mas é possível que venham a surgir mais detalhes quando o iOS 17 for oficialmente confirmado pela empresa. Espera-se que isso venha a acontecer em breve.

  • Google Authenticator vai adicionar encriptação ponta-a-ponta na sincronização

    Google Authenticator vai adicionar encriptação ponta-a-ponta na sincronização

    Google Authenticator vai adicionar encriptação ponta-a-ponta na sincronização

    De forma recente, a Google começou a oferecer a possibilidade dos utilizadores do Google Authenticator, a aplicação de criação de códigos de autenticação em duas etapas, de sincronizarem os mesmos com as suas contas da Google.

    Esta funcionalidade era algo que os utilizadores tinham vindo a requerer faz anos, mas apenas agora a empresa decidiu integrar a funcionalidade na sua app. Os códigos, desta forma, ficarão automaticamente sincronizados com as contas da Google, e podem ser usados em diferentes dispositivos – ou reinstalados num novo equipamento.

    No entanto, depois de a funcionalidade ter sido revelada, alguns utilizadores revelaram um pequeno problema com a mesma. O utilizador do Twitter “Mysk” revelou ter descoberto que a sincronização das chaves de autenticação é feita de forma insegura, a qual pode comprometer a segurança dos dados, ou permitir (teoricamente) que a Google tenha acesso aos códigos.

    Mensagem do utilizador sobre falha na sync do Autenthicator

    Segundo o utilizador, o tráfego de sincronização dos códigos da aplicação não se encontra encriptado ponta-a-ponta, o que abre a possibilidade de problemas.

    Felizmente, a Google parece ter ouvido esta critica, tendo durante o dia de hoje, confirmado que se encontra a ser trabalhada a resolução deste problema. A empresa confirmou que espera integrar a encriptação ponta a ponta para a sincronização dos dados em futuras atualizações da aplicação.

    Esta medida deverá fornecer mais segurança para os dados dos utilizadores, enquanto impede que olhares de terceiros possam ter acesso aos códigos. De notar que, apesar de ter sido confirmada que a funcionalidade vai encontrar-se disponível em futuras atualizações do Authenticator, não foram deixados detalhes sobre quando isso vai realmente acontecer.

    De notar que, no passado, a Google já tinha confirmado que pretende aplicar a encriptação ponta a ponta em mais dos seus serviços, não apenas para garantir mais segurança, mas também privacidade para os utilizadores e os seus dados sensíveis.

  • Telegram vai ser bloqueado no Brasil

    Telegram vai ser bloqueado no Brasil

    Telegram vai ser bloqueado no Brasil

    As autoridades do Brasil confirmaram que vão aplicar um bloqueio geral na plataforma do Telegram no país. Esta medida foi tomada como parte de uma investigação que estaria a ser feita à plataforma, após diversos casos de ataques nas escolas locais.

    De acordo com as autoridades locais do Brasil, o Telegram vai começar a ser bloqueado em todas as operadoras locais, e a empresa terá ainda de pagar cerca de 240 mil euros de multa, por não cumprir as decisões que teriam sido estabelecidas com a mesma.

    De relembrar que, a 13 de Abril, as autoridades já tinham requerido a diversas plataformas de redes sociais que aplicassem bloqueios a conteúdos que fomentassem a violência e ataques nas escolas do país.

    A medida surge depois de terem sido feitos dois ataques a escolas no Brasil, que se acredita terem sido orquestrados a partir de plataformas sociais – e onde se integra o Telegram.

    Este género de ataques tem vindo a ser cada vez mais frequente no país, com as autoridades a acreditarem tratar-se de grupos organizados em plataformas sociais, que aproveitam a privacidade que plataformas como o Telegram fornecem para organizar estes ataques.

  • Elon Musk pode ter retirado conta de outro utilizador no Twitter

    Elon Musk pode ter retirado conta de outro utilizador no Twitter

    Elon Musk pode ter retirado conta de outro utilizador no Twitter

    Muitos utilizadores do Twitter optam por usar uma segunda conta alternativa, seja para manterem a sua identidade secreta ou apenas para poderem ter mais privacidade na plataforma.

    Elon Musk não é exceção, sendo que, recentemente, foi descoberto que o mesmo possuía uma segunda conta no Twitter, que estaria a ser usada como “teste” pelo mesmo. No entanto, novas informações agora dão conta que o dono do Twitter pode mesmo ter “roubado” a conta de outro utilizador – mais concretamente o seu handle/nome de utilizador.

    Segundo o portal Platformer, Elon Musk possui uma segunda conta alternativa, sob o nome de @e, que terá sido retirada de outro utilizador na plataforma pouco depois do mesmo entrar na direção do Twitter.

    Esta conta é particularmente valiosa, porque é uma das poucas que usa apenas uma letra dentro do Twitter como nome de utilizador. A conta encontra-se atualmente acessível sob o nome de “John Utah”.

    suposta conta roubada por elon musk

    No entanto, segundo a fonte, Musk terá retirado a conta de outro utilizador do Twitter quando o mesmo entrou para o cargo de CEO da rede social, no final do ano passado. A jornalista Zoë Schiffer afirma que a pessoa que possuía a conta não a pretendia fornecer a Elon Musk, sendo que o mesmo optou por suspender a conta e assumir o controlo da mesma.

    A conta em si não possui nenhuma informação, sendo que não aparenta ter atividade ou mensagens. Atualmente a mesma encontra-se apenas a seguir Elon Musk, a conta da NASA e a LAist.

    Curiosamente, a conta encontra-se indicada como tendo sido criada em Novembro de 2022, na mesma altura que Musk entrou na plataforma. No entanto, a conta estaria ativa muito antes disso.

    Estas contas com apenas uma letra como nome de utilizador tendem a ser bastante raras e valiosas, uma vez que foram das primeiras registadas na plataforma. Ao mesmo tempo, possuem também valor associado com o próprio nome curto das mesmas.

  • ChatGPT agora permite desativar recolha de dados para treino e histórico

    ChatGPT agora permite desativar recolha de dados para treino e histórico

    ChatGPT agora permite desativar recolha de dados para treino e histórico

    A OpenAI lançou uma nova atualização, onde agora é possível usar o ChatGPT em formato “anónimo”. Neste novo modo do chatbot, os utilizadores podem optar por manter conversas com o sistema sem terem os dados recolhidos para treino da IA.

    A OpenAI confirmou que se e encontra a lançar algumas novidades no ChatGPT focadas em garantir mais privacidade para os utilizadores. A partir das Definições das contas dos utilizadores, encontra-se agora a nova opção “Chat History & Training”, que permite desativar algumas das recolhas de dados que são feitas pela plataforma durante o uso da mesma.

    Quando esta opção se encontra desativada, o ChatGPT deixa de guardar o histórico das conversas, e os dados enviados para a plataforma também não são usados para o treino da Inteligência Artificial e do seu modelo.

    No entanto, a OpenAI ainda guarda os conteúdos dos chats nos seus sistemas por 30 dias, para garantir que os mesmos não são usados para abusos.

    Recolha de dados do ChatGPT

    Ao mesmo tempo, a empresa encontra-se agora também a fornecer a capacidade dos utilizadores exportarem os seus conteúdos da plataforma, dando assim mais controlo sobre o que é recolhido pela mesma.

    As novas opções devem encontrar-se já disponíveis nas contas do ChatGPT, a partir das definições das mesmas. Por padrão, a recolha encontra-se ativada.

    A medida surge depois de algumas entidades terem apresentado dúvidas sobre a possível recolha e uso de dados dos utilizadores por parte da OpenAI com o ChatGPT, ao ponto que a plataforma foi mesmo bloqueada em países como a Itália.

    Com isto, a OpenAI espera garantir um pouco mais de transparência e controlo sobre como os dados dos utilizadores são usados dentro da empresa e do chatbot.

  • Microsoft Edge encontra-se a enviar todos os sites visitados para a API do Bing

    Microsoft Edge encontra-se a enviar todos os sites visitados para a API do Bing

    Microsoft Edge encontra-se a enviar todos os sites visitados para a API do Bing

    O Edge tem vindo a melhorar algumas das suas funcionalidades nos últimos meses, introduzindo novas formas dos utilizadores usarem o navegador no dia a dia. Uma dessas funcionalidades encontra-se na “Seguir Criadores”, uma funcionalidade que permite seguir o conteúdo de canais do YouTube, com o Edge a notificar quando se encontram novos conteúdos disponíveis.

    A funcionalidade pode ser útil para quem acompanhe diversos criadores pelo YouTube. No entanto, parece que, com recentes atualizações, a funcionalidade encontra-se agora a ser mais vista como uma possível falha a nível da privacidade.

    De acordo com a descoberta do utilizador do Reddit “hackermchackface“, nas recentes versões do Edge, o navegador encontra-se a enviar um pedido para a API do Bing, usada pela funcionalidade de “Seguir Criadores”, em todos os sites que o utilizador aceda.

    Por norma, esta funcionalidade apenas deveria encontrar-se ativa numa lista de sites validados pela Microsoft, e é usada como forma de o Bing reconhecer o site e notificar os utilizadores caso pretendam.

    No entanto, com a recente atualização, a funcionalidade encontra-se ativa para todos os domínios que o utilizador visite. Ou seja, todos os sites que se aceda via o Bing estão a ser diretamente enviados para a API do Bing.

    Em comunicado ao portal The Verge, a Microsoft já confirmou que se trata, efetivamente, de uma falha e que irá ser corrigida nas futuras atualizações do navegador. Por norma, a funcionalidade apenas deveria enviar estes pedidos em sites aprovados pela empresa – Reddit, YouTube e outros similares – onde os utilizadores poderiam acompanhar os seus criadores.

    Para já ainda não existe uma forma de evitar o envio destes dados, sendo que será necessário aguardar que a empresa lance a atualização com a correção.

  • Gigantes da Internet possuem quatro meses para seguirem novas regras da UE

    Gigantes da Internet possuem quatro meses para seguirem novas regras da UE

    Gigantes da Internet possuem quatro meses para seguirem novas regras da UE

    Depois de um longo processo de análise, a Comissão Europeia deu agora alguns meses para algumas das maiores plataformas sociais na internet terem de se ajustar às nova leis europeias sobre a moderação de conteúdos online.

    A Comissão Europeia decretou que 17 plataformas online de elevadas dimensões, entre as quais o Facebook, Twitter, Bing e Google, terão agora quatro meses para se adaptar ao conjunto de novas regras na moderação de conteúdos e proteção dos utilizadores.

    Estas novas medidas serão aplicadas com base na nova Lei dos Serviços Digitais na União Europeia, que foi aprovada em Novembro de 2022, e que pretende integrar um conjunto de regras para algumas das maiores entidades na internet. Uma empresa é considerada de grandes dimensões quando possui mais de 45 milhões de utilizadores ativos mensais.

    A lista inclui as empresas AliExpress, Amazon, Apple AppStore, Booking.com, Facebook, Google Play, Google Maps, Google Shopping, Instagram, LinkedIn, Pinterest, Snapchat, TikTok, Twitter, Wikipédia, YouTube e Zalando. Da lista integram-se ainda dois dos maiores motores de pesquisa, Google e Bing.

    As novas regras estipulam que devem ser criadas medidas para proteger os utilizadores online, sobretudo os menores, de conteúdos que podem ser prejudiciais, sendo  necessário aplicar novas regras relacionadas com a moderação de conteúdos.

    Ao mesmo tempo, esta nova legislação pretende também fornecer mais controlo para os utilizadores sobre os seus dados, bem como ferramentas para estes poderem alertar e denunciar casos de conteúdos ilegais nas diferentes plataformas – sendo que as entidades associadas com as mesmas devem também realizar as suas medidas para analisar as denúncias.

    Ao mesmo tempo, com foco em utilizadores menores de idade, as plataformas terão de implementar novos sistemas que possam fornecer mais privacidade e segurança para os mesmos, incluindo o bloqueio da recolha de dados para publicidade direcionada.

    Existem ainda novas regras no que respeita a conteúdos de desinformação, sendo que as plataformas devem agora adotar medidas para combater esta prática em noticias falsas, que possam ter impacto no mundo real, e devem ainda fornecer meios para que os utilizadores possam denunciar este género de conteúdos.

    As empresas encontram-se ainda obrigadas a fornecerem detalhes completos sobre a forma como a moderação dos conteúdos é feita, bem como relatórios de transparência para as suas atividades.

  • Família de Michael Schumacher processa revista por criar falsa entrevista por IA

    Família de Michael Schumacher processa revista por criar falsa entrevista por IA

    Família de Michael Schumacher processa revista por criar falsa entrevista por IA

    A Inteligência Artificial está cada vez mais presente no dia a dia de muitos utilizadores, e também altera a forma como novos conteúdos são criados nos mais variados formatos. Recentemente uma revista na Alemanha decidiu elevar essa fasquia, criando uma entrevista totalmente criada via IA.

    A revista Die Aktuelle criou no dia 15 de Abril uma história de capa, onde terá realizado uma entrevista a Michael Schumacher. O problema encontra-se no facto que esta entrevista… não aconteceu.

    A mesma foi totalmente criada usando apenas IA, e publicada como sendo uma entrevista quase legitima – com apenas alguns alertas esporádicos que se trata de uma criação via IA. Face a esta situação, a família de Michael Schumacher encontra-se agora a avançar com um processo contra a entidade.

    De relembrar que Michael Schumacher sofreu um acidente nos Alpes franceses em 2013, tendo causado severas lesões cerebrais. Desde então, o piloto tem-se mantido fora do foco público, com a família a manter a sua privacidade.

    A revista alegava ter realizado uma entrevista a Michael Schumacher – no que a mesma considerava como sendo um “exclusivo”. No entanto, esta entrevista veio a confirmar-se como falsa, tendo sido inteiramente criada via IA.

    Os últimos detalhes que são conhecidos de Michael Schumacher foram de um documentário criado em 2021 para o Netflix, onde a família indica que o mesmo ainda se encontra presente no seio da família, e que está a fazer recuperações e terapias – embora diferente daquilo que era conhecido.

  • Escritórios da Mullvad VPN alvo de rusga das autoridades

    Escritórios da Mullvad VPN alvo de rusga das autoridades

    Escritórios da Mullvad VPN alvo de rusga das autoridades

    A Mullvad é uma plataforma que fornece serviços de VPN na Internet, focada em garantir a privacidade dos seus utilizadores. No entanto, a entidade confirmou que, de forma recente, as autoridades terão tentado obter informações de clientes da plataforma.

    Segundo a mensagem da empresa, publicada no seu blog, os escritórios da mesma na cidade de Gothenburg, na Suécia, foram alvo de uma rusga das autoridades locais, que pretendiam apreender vários sistemas com o objetivo de recolherem dados dos clientes da entidade.

    Os termos de serviço da Mullvad VPN indicam que os clientes da plataforma não fornecem diretamente dados de identificação para poderem usar o serviço, e que a recolha de tal informação iria contra as leis locais do país e não forneceria qualquer informação dos clientes de qualquer forma.

    Segundo a entidade, esta foi a primeira vez que as autoridades locais realizaram uma rusga nos escritórios da entidade, mesmo que não exista informação de clientes que possam ser fornecidas. Até ao momento não se conhecem detalhes sobre o motivo pelo qual as autoridades pretenderiam obter dados dos clientes da plataforma.

  • Proton Pass pretende ser o novo gestor de senhas seguro

    Proton Pass pretende ser o novo gestor de senhas seguro

    Proton Pass pretende ser o novo gestor de senhas seguro

    Hoje em dia é praticamente impossível de se usar a Internet sem um bom gestor de senhas. Pelo menos de o realizar de forma segura, já que manter a mesma senha para tudo não é algo que seja considerado uma boa prática.

    A pensar nisto, a empresa Proton encontra-se agora a juntar uma nova aplicação no seu portefólio, com a chegada do novo Proton Pass. Este trata-se de um novo gestor de senhas, que vai ajudar os utilizadores a manterem os seus dados de login seguros em diferentes plataformas.

    Esta nova aplicação encontra-se disponível a partir de hoje em formato Beta, para utilizadores que tenham o Proton Lifetime e Visionary – embora a disponibilidade ainda seja limitada. No entanto, a empresa pretende que a versão final do software esteja disponível ainda durante este ano, sem uma data prevista de quando tal vai acontecer para já.

    O Proton Pass é descrito como uma aplicação segura de gestão de senhas, com encriptação ponta a ponta, e garantindo a mesma privacidade e segurança que se encontra em outros serviços da empresa. Ao contrário do que acontece com outros programas, todos os dados são verdadeiramente encriptados.

    Com a encriptação ponta a ponta, a empresa descreve que este será um sistema que garante a total segurança em todas as operações feitas dentro do gestor de senhas, desde guardar dados novos a criar senhas e conteúdos. Toda a informação encontra-se permanentemente encriptada, para garantir total segurança.

    Uma vez que ainda se encontra disponível apenas de forma limitada, os detalhes sobre o gestor de senhas não são conhecidos, e infelizmente o TugaTech também não consegue testar o mesmo. No entanto, quando ficar disponível, certamente que iremos analisar melhor esta alternativa.

  • Tails 5.12 chega para quem tenha em foco a privacidade

    Tails 5.12 chega para quem tenha em foco a privacidade

    Tails 5.12 chega para quem tenha em foco a privacidade

    Os utilizadores mais preocupados com a privacidade de dados e segurança dos seus sistemas podem agora instalar a mais recente atualização do Tails. O novo Tails 5.12 já se encontra disponível, contando com algumas melhorias e novidades face à versão anterior.

    O sistema encontra-se projetado para ser usado diretamente de uma Pen USB, sendo que agora conta com ainda mais funcionalidades para garantir a privacidade de dados para os utilizadores. Os utilizadores possuem agora mais controlo sobre o armazenamento persistente, sendo possível controlar se os dados devem permanecer na pen ou ser automaticamente eliminados depois de o sistema ser encerado.

    Novo painel de configuração do Tails

    Além disso, os utilizadores possuem agora a capacidade de proteger este armazenamento com uma senha diretamente, que encripta os conteúdos para ser possível de aceder aos mesmos apenas com esse código.

    Foram ainda feitas melhorias no sistema de ativação do armazenamento persistente, que deverá apresentar mais informações no caso de algum problema surgir.

    Entre outras alterações, o Tor Browser também foi atualizado para a versão mais recente, e encontra-se disponível o Linux 6.1.20. Esta atualização do kernel deverá permitir que os utilizadores tenham mais suporte para hardware recente.

    Os utilizadores que tenham o Tails 5.0+ numa pen usb devem ser questionados para atualizar a mesma da próxima vez que se ligarem à internet. Obviamente, o sistema pode também ser descarregado diretamente do site oficial.

  • Firefox testa tradutor integrado para o navegador

    Firefox testa tradutor integrado para o navegador

    Firefox testa tradutor integrado para o navegador

    A Internet encontra-se distribuída em diferentes idiomas, e nem sempre é fácil encontrar os conteúdos que se pretende num que todos os utilizadores compreendam. Portanto, muitos navegadores atualmente contam com os seus sistemas de tradução dedicados.

    Infelizmente, o Firefox é um dos poucos que não conta com essa funcionalidade de forma nativa. Mas isso pode vir brevemente a mudar, se tivermos em conta os mais recentes rumores.

    Em meados de 2019, a Mozilla começou a trabalhar numa nova plataforma de tradução, que era fornecida como uma extensão para o Firefox. Apesar de o progresso da plataforma ter sido lento, este tem vindo a ser feito, com novos idiomas suportados – mas ainda longe do que se encontra em alternativas como o Google Tradutor. A ideia da plataforma da Mozilla seria fornecer um serviço de tradução simples de usar, e ao mesmo tempo focado em garantir a privacidade dos utilizadores e em fornecer conteúdos rigorosos.

    No entanto, parece que a Mozilla encontra-se agora com planos de integrar as funcionalidades do Firefox Translations diretamente no Firefox, invés de usar uma extensão, bem como em melhorar o funcionamento.

    Os utilizadores do Firefox Nightly já podem usar esta funcionalidade, embora ainda se encontre em desenvolvimento. Para tal, os utilizadores necessitam de aceder à página de “about:config”, ativando a opção “browser.translations.enabled” para TRUE.

    Ao realizar este passo, o navegador passa a contar com um novo ícone de tradução sempre que os utilizadores acederem a conteúdos em outro idioma que o principal do mesmo.

    De notar que os idiomas suportados de momento são bastante limitados, e obviamente, a funcionalidade ainda se encontra em forte desenvolvimento, portanto existe a possibilidade de nem sempre funcionar como se espera.

    No entanto, estas poderão ser boas noticias para os utilizadores do navegador da raposa, que poderão ter uma forma de traduzir rapidamente os sites que acedem de forma segura, privada e diretamente do Firefox, sem terem de recorrer a serviços de terceiros.

  • TikTok em risco de bloqueio no estado do Montana

    TikTok em risco de bloqueio no estado do Montana

    TikTok em risco de bloqueio no estado do Montana

    As autoridades norte-americanas encontram-se a pressionar o TikTok, sendo que a plataforma se encontra agora sob a possibilidade de ser bloqueada nos EUA.

    E se tivermos em conta algumas medidas recentes, existe a possibilidade que um dos estados nos EUA venha a ser dos primeiros a aplicar bloqueios gerais para a plataforma social. O Estado do Montana pode ser um dos primeiros a aplicar um bloqueio geral sobre o TikTok.

    O mesmo encontra-se agora a votar uma nova lei que, se aprovada, irá obrigar as plataformas como a App Store da Apple e a Play Store da Google a bloquearem o TikTok nesse estado.

    O bloqueio já se encontrava aplicado em dispositivos associados com o governo, mas a nova legislação vai forçar a app a ser banida de todos os dispositivos dentro do estado, incluindo o de residentes no mesmo. Se aprovada – e existe uma forte possibilidade de tal – a lei iria entrar em vigor a partir de 2024.

    De relembrar que, recentemente, o CEO do TikTok, Shou Chew, esteve perante o congresso dos EUA, tentando demonstrar junto do mesmo que a plataforma encontra-se comprometida em garantir a segurança dos dados, e como a Bytedance não possui relações com o governo da China.

    A lei no estado do Montana também aponta como justificação para o bloqueio as ligações entre o TikTok, a Bytedance e a ligação desta com o governo da China, colocando em risco a privacidade e segurança dos utilizadores em geral.

    De notar que o TikTok, no passado, já tinha indicado que um bloqueio da aplicação no estado do Montana poderia causar problemas para pequenas empresas que usam a plataforma, e que distribuem os seus conteúdos, produtos e serviços pela mesma.

    A plataforma sublinha ainda que irá continuar a lutar para manter a rede social ativa para todos os utilizadores, bem como a esclarecer todas as duvidas relativamente ao uso da mesma e ao funcionamento da empresa mãe.

  • Aprenda a bloquear bots no Instagram com menções de spam

    Aprenda a bloquear bots no Instagram com menções de spam

    Aprenda a bloquear bots no Instagram com menções de spam

    Se possui uma conta no Instagram, muito possivelmente nas últimas semanas deve ter recebido mensagens de menções para “campanhas” e “ofertas”, que surgem dos mais variados formatos. Não adianta muitas vezes bloquear estas contas, pois voltam a surgir rapidamente sobre outros nomes.

    Este spam tem vindo a agravar-se consideravelmente nos últimos dias. No entanto, existe uma forma de bloquear, ou pelo menos limitar, o mesmo na sua conta, usando as próprias ferramentas de privacidade que o Instagram fornece.

    Para impedir que contas desconhecidas enviem notificações de spam, basta aceder ao menu das Definições, em “Privacidade” e na opção “Menções” escolher a opção “Pessoas que segues“.

    definição a alterar no Instagram

    Com esta simples alteração, apenas contas que o utilizador siga diretamente é que terão a capacidade de mencionar o mesmo em comentários, histórias e publicações. Basicamente, impede que contas desconhecidas possam enviar as notificações e menções na conta do utilizador.

    Apenas deve ter em conta que isso vai impedir outras contas que não siga de mencionarem a sua em diferentes locais do Instagram.

  • Autoridades em Espanha vão iniciar investigação ao ChatGPT

    Autoridades em Espanha vão iniciar investigação ao ChatGPT

    Autoridades em Espanha vão iniciar investigação ao ChatGPT

    O ChatGPT tem estado na mira de algumas entidades, sobretudo devido às suas questões relacionadas com a privacidade de dados. E agora chega a vez das autoridades em Espanha começarem uma investigação à plataforma da OpenAI.

    A Agência Espanhola de Proteção de Dados (AEPD) confirmou esta semana que vai iniciar uma investigação da OpenAI, e mais concretamente do ChatGPT, para avaliar a possível violação de regras da proteção de dados na Europa.

    Caso as violações sejam confirmadas, isto poderá levar a que a plataforma de IA da OpenAI seja bloqueada no país, ficando as operadoras obrigadas a bloquearem o acesso da mesma para os seus clientes.

    A AEPD considera que a privacidade dos utilizadores deve ser uma prioridade de todas as plataformas online, e que a OpenAI, tendo em conta o formato de funcionamento do ChatGPT, deve também ter em consideração este ponto, focando o mesmo dentro das leis do Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia.

    De notar também que o Comité Europeu de Proteção de Dados reuniu-se na passada quinta-feira, com o objetivo de avançar com a investigação do tema, e onde a AEPD se encontra.

    Esta medida surge depois de as autoridades de proteção de dados em Itália também terem bloqueado, no início do mês de abril, a plataforma do ChatGPT, sobre suspeitas de possíveis violações de dados dos utilizadores.

  • Windows 11 recebe nova funcionalidade de controlo da privacidade

    Windows 11 recebe nova funcionalidade de controlo da privacidade

    Windows 11 recebe nova funcionalidade de controlo da privacidade

    O Windows 11 encontra-se a receber uma nova funcionalidade focada em privacidade, que é capaz de permitir aos utilizadores controlar se uma determinada aplicação do sistema pode ou não identificar se o utilizador está ativamente a usar o seu dispositivo.

    A nova funcionalidade encontra-se disponível na versão Beta mais recente do Windows 11, a 22624.1610, e basicamente é uma forma de os utilizadores controlarem se, usando as APIs do Windows, uma aplicação pode identificar se o utilizador está a usar o equipamento ou não.

    Esta funcionalidade pode ser útil para quem pretenda garantir um pouco mais de segurança, e até mesmo desempenho, tendo em conta que algumas apps usam esta API para identificar quando o utilizador está a usar o sistema, e podem realizar certas tarefas no mesmo.

    Com esta opção, o controlo agora pode ser dado ao utilizador, onde este pode ativar ou desativar a funcionalidade apenas para algumas apps, ou de forma global do sistema.

    Nova funcionalidade de bloqueio do sensor de presença

    A ter em conta que algumas apps do Windows também usam esta funcionalidade para melhorar as funcionalidades do mesmo. Um dos exemplos encontra-se na capacidade de identificar se o utilizador está próximo do equipamento, e em caso negativo, bloquear automaticamente o sistema e proteger os dados da conta.

    De notar que a funcionalidade apenas se encontra disponível na versão Beta do Windows 11 neste momento. Eventualmente deve ficar disponível para os utilizadores da versão estável do sistema.

  • WhatsApp revela novas funcionalidades para proteção a roubo de contas

    WhatsApp revela novas funcionalidades para proteção a roubo de contas

    WhatsApp revela novas funcionalidades para proteção a roubo de contas

    Os utilizadores do WhatsApp devem encontrar-se, a partir de hoje, mais protegidos contra ataques de roubo de contas. A Meta confirmou que vai começar a fornecer novas funcionalidades de segurança, focadas em evitar o possível roubo de contas do WhatsApp.

    Uma das novas funcionalidades será a de verificação de dispositivos, que basicamente impede que dispositivos infetados com malware possam ser usados para o roubo de credenciais de acesso ao WhatsApp, usando as mesmas para o envio de mensagens de spam ou phishing a outros contactos.

    Este novo sistema usa um conjunto de verificações, feitas diretamente nos sistemas do WhatsApp, para identificar conteúdos que possam ter sido realizados por atividades maliciosas, bloqueando os mesmos. A empresa sublinha que este sistema funciona na base do uso de tokens e várias outras verificações “invisíveis” para os utilizadores, mas que terão efeitos finais para prevenir a possível exploração para ataques.

    De acordo com o WhatsApp, infeções de malware são uma das situações mais comuns onde os utilizadores podem perder acesso às suas contas do WhatsApp, ou onde as mesmas são usadas para o envio de conteúdo de spam.

    Todas estas proteções devem ser transparentes para os utilizadores. Ou seja, não existe nada a configurar ou ativar, sendo todo o processo feito em segundo plano para ajudar a garantir a segurança das contas.

    Esta novidade já terá sido fornecida para os utilizadores do WhatsApp no Android nas últimas semanas, e encontra-se a partir de hoje disponível também para utilizadores no iOS.

    verificação de contas e migração de dados

    Além desta novidade, os utilizadores também contam agora com uma nova Proteção de transferência de contas, que basicamente adiciona uma aprovação final na tarefa de migrar a conta do WhatsApp para um novo número de telefone ou dispositivo. Os utilizadores necessitam de autorizar o processo num passo extra, evitando que este seja feito pela outra parte sem autorização.

    Por fim, e focando nas mensagens, a plataforma também revelou um novo sistema que vai verificar automaticamente as chaves de encriptação das mensagens, garantindo que as mesmas são válidas e os conteúdos das mensagens não terão sido comprometidos. Este sistema vai também funcionar em segundo plano, de forma automática, para todas as contas.

    De relembrar que o WhatsApp sempre teve grande foco a nível da privacidade e encriptação de conteúdos, sendo que a encriptação das mensagens na plataforma foi ativada por padrão para todas as contas em Abril de 2016. Eventualmente a plataforma revelou também a encriptação de backups do WhatsApp em Outubro de 2021, garantindo que também os mesmos e as suas conversas estão seguras.

    A Meta afirma que o WhatsApp é atualmente usado por mais de dois mil milhões de utilizadores em mais de 180 países diferentes.

  • Roda do Twitter possui bug que partilha mensagens nas recomendações

    Roda do Twitter possui bug que partilha mensagens nas recomendações

    Roda do Twitter possui bug que partilha mensagens nas recomendações

    A funcionalidade de Roda do Twitter foi revelada como um sistema que permite a partilha de conteúdos apenas para um grupo restrito de utilizadores. Esta funcionalidade foca-se em tentar manter alguma privacidade para a conta dos utilizadores.

    Estes podem escolher um conjunto de utilizadores que farão parte da “Roda”, e os conteúdos partilhados dentro da mesma apenas podem ser vistos por esses utilizadores. No entanto, parece que esta funcionalidade possui uma grave falha atualmente, onde utilizadores que não fazem parte da Roda podem também ver os conteúdos partilhados na mesma.

    De acordo com o utilizador Theo Brown, que revelou o bug, o Twitter encontra-se a recomendar conteúdos que se encontram partilhados apenas para a Roda de utilizadores no Twitter, dentro das recomendações da plataforma. Ou seja, esses conteúdos estão a surgir para todos os utilizadores do serviço, dentro das recomendações da empresa.

    mensagem a confirmar bug

    É importante ter em conta que esta funcionalidade sempre teve alguns bugs, mas nenhum um que permitia a terceiros terem acesso a conteúdos partilhados dentro das mesmas. Ao mesmo tempo, o bug pode comprometer a privacidade de alguns conteúdos partilhados neste formato, e que podem assim ficar disponíveis para todos.

    Este é apenas mais um problema que se encontra a afetar os utilizadores do Twitter e a plataforma em geral, sendo que desde a entrada de Elon Musk na plataforma os erros e falhas da mesma têm vindo a agravar-se consideravelmente.

  • Tesla alvo de processo em tribunal por violação de privacidade

    Tesla alvo de processo em tribunal por violação de privacidade

    Tesla alvo de processo em tribunal por violação de privacidade

    A Tesla encontra-se a passar por mais um processo em tribunal, sendo agora acusada de violar a privacidade dos utilizadores através da falta de segurança no acesso a gravações dos seus veículos.

    O caso deu entrada recentemente num tribunal da Califórnia, e surge depois das notícias que vários funcionários da empresa terão acedido e partilhado a vídeos e imagens gravadas pelas câmaras dos veículos da empresa, entre 2019 e 2022.

    Henry Yeh, residente em São Francisco, é o dono de um Tesla Model Y, e em acusação contra a Tesla indica que os funcionários da empresa terão acedido a imagens gravadas dos seus veículos para “entretenimento” e “humilhação”, partilhando as mesmas em grupos internos entre funcionários, e sem que tivessem autorização para tal.

    Jack Fitzgerald, advogado de Yeh, acusa a Tesla de violar as leis de privacidade da Califórnia, ao não garantir a privacidade das gravações e a segurança das mesmas, ao ponto que estas puderam ser partilhadas rapidamente entre funcionários da empresa.

    Face a estas acusações, a Tesla não deixou comentários, tendo também em conta que a empresa não possui uma equipa de comunicação externa.

    A acusação aponta que as violações registadas são graves e altamente ofensivas, e que violam várias leis locais na Califórnia e de outros países derivadas com a proteção de dados.

    De relembrar que, na notícia original do acesso a estes conteúdos, partilhada pela Reuters, antigos funcionários da Tesla confirmavam que teriam acesso a gravações de veículos da Tesla, e que partilhavam alguns desses conteúdos em grupos internos entre funcionários. Estas gravações continham, em várias ocasiões, situações íntimas ou sensíveis.

  • ChatGPT pode vir a ser bloqueado em mais países na Europa

    ChatGPT pode vir a ser bloqueado em mais países na Europa

    ChatGPT pode vir a ser bloqueado em mais países na Europa

    O ChatGPT certamente que veio alterar a forma como os utilizadores usam a IA, no entanto, recentemente tem vindo a ficar também nas notícias derivado das suas questões a nível da privacidade. Isto começou sobretudo depois de as autoridades em Itália terem confirmado o bloqueio da plataforma, por preocupações de privacidade e de falta de controlo no uso por menores.

    No entanto, parece que agora a medida não vai ficar por ai. Isto porque existem mais países que estão a preparar-se para começar a analisar o possível bloqueio da plataforma da OpenAI.

    De acordo com a Reuters, as autoridades de proteção de dados da França e da Irlanda também se encontram a analisar a possibilidade e aplicar um bloqueio sobre o ChatGPT, exatamente pelas mesmas preocupações relacionadas com a recolha de dados dos utilizadores.

    A preocupação das autoridades encontra-se no facto que o ChatGPT pode estar a recolher informações sensíveis e pessoais que não se encontram dentro do RGPD. Estes dados encontram-se a ser usados para treinar o modelo da OpenAI.

    Ao mesmo tempo, existem ainda preocupações que a OpenAI não tenha grande controlo sobre o uso do ChatGPT por parte de menores de idade. Apesar de os termos do serviço indicam que o mesmo deve ser usado apenas por maiores de 13 anos, não existe nada que impeça os menores de usarem a plataforma.

    Para já, ainda nada se encontra aplicado, portanto o serviço ainda continua acessível nos dois países. No entanto, as autoridades irão investigar as queixas apresentadas, e caso se confirme a violação de dados, existe a possibilidade da plataforma ser igualmente bloqueada nos dois.

    Enquanto que as atividades parecem agora focadas para o ChatGPT, é possível que as autoridades venham a aplicar medidas também para outras plataformas de IA, como é o caso do Bing Chat e do Bard. Estas plataformas podem vir a sofrer as mesmas consequências que se encontram no ChatGPT, sobretudo a nível de bloqueios pela recolha de dados realizada.

  • Funcionários da Tesla partilha vídeos capturados por veículos de clientes

    Funcionários da Tesla partilha vídeos capturados por veículos de clientes

    Funcionários da Tesla partilha vídeos capturados por veículos de clientes

    Uma das vantagens dos Tesla encontra-se no facto que estes possuem câmaras que permitem registar tudo o que se passa em redor dos veículos. No entanto, este sistema é também a porta de entrada para possíveis problemas.

    De acordo com alguns rumores, existem funcionários dentro da Tesla que terão, durante anos, partilhado fotos e vídeos sensíveis de conteúdos capturados nas viaturas dos clientes da empresa. Segundo revela a Reuters, estes conteúdos eram partilhados internamente entre os funcionários, na maioria das vezes contendo conteúdos sensíveis ou pessoais dos clientes.

    Os conteúdos eram partilhados em grupos onde estariam vários funcionários da empresa. Estes poderiam ser sobre os mais variados temas, desde imagens engraçadas ou pessoais que os donos de Teslas tenham gravado com as suas câmaras. Existem mesmo casos onde foram partilhadas imagens de acidentes ou conteúdos mais traumatizantes.

    Um ex-funcionário da Tesla indica que foram partilhados casos de acidentes que ocorreram com os veículos da empresa. O funcionário que revelou o caso indica que os conteúdos eram partilhados numa clara falha de privacidade da empresa, e que o mesmo não adquiriu um Tesla exatamente por esse motivo.

    Os mais recentes veículos da Tesla contam com até oito câmaras exteriores, que são usadas para os mais variados fins, mas a grande maioria será para ajudar no funcionamento de sistemas como o Autopilot e para gravações de segurança.

    Os termos de privacidade da Tesla indicam que os conteúdos da gravações são usados mantendo a privacidade dos utilizadores em foco. Mesmo os conteúdos que são partilhados com a Tesla, para fins de estudo, possuem as informações pessoais removidas e não são identificáveis. No entanto isso não impede que determinados conteúdos potencialmente pessoais e sensíveis possam ser passados nessas gravações.

    A Tesla não conta com um departamento de comunicações que possa fornecer detalhes sobre este caso, algo que Elon Musk aplicou em outras das suas empresas, como o Twitter.

  • Bloqueio do ChatGPT em Itália leva à procura por VPNs

    Bloqueio do ChatGPT em Itália leva à procura por VPNs

    Bloqueio do ChatGPT em Itália leva à procura por VPNs

    De forma recente, as autoridades italianas aplicaram um bloqueio sobre o ChatGPT da OpenAI, alegando questões sobre a privacidade e recolha de dados. No entanto, parece que o bloqueio levou os utilizadores a procurarem outro género de serviços para continuarem a usar a ferramenta.

    Depois de o bloqueio ao ChatGPT ter sido aplicado pelas autoridades italianas, várias empresas fornecedoras de serviços de VPN começaram a verificar um aumento considerável no número de clientes com origem em Itália.

    Esta tendência é algo que se verifica também no Google Trends, onde depois do bloqueio, a pesquisa por VPNs aumentou de forma considerável no pais. Como se pode verificar na imagem em seguida, o aumento sente-se depois do dia 1 de Abril, altura em que o bloqueio foi aplicado.

    ChatGPT em itália e procura de VPNs

    Muitos utilizadores começaram a usar o ChatGPT para as suas tarefas do dia a dia, e muitos devem também usar a mesma para fins profissionais, sendo que este género de bloqueio pode ter impacto na forma como esses trabalhos são feitos.

    A PureVPN, um dos fornecedores de VPNs que confirmou esta medida, indica que o volume de tráfego de clientes em Itália aumentou consideravelmente desde o bloqueio, e que os acessos estão a ser feitos sobretudo para acesso ao ChatGPT.

    De relembrar que as autoridades italianas encontram-se a colocar questões à OpenAI sobre a possível recolha de dados feita sobre o ChatGPT, bem como devido ao facto da empresa não aplicar limites para o uso do serviço para menores de 13 anos – apesar de se encontrar nos termos que menores não podem usar o ChatGPT, não existe nenhuma limitação de tal.

  • Joe Biden deixa declarações sobre IA e os riscos associados

    Joe Biden deixa declarações sobre IA e os riscos associados

    Joe Biden deixa declarações sobre IA e os riscos associados

    Nos dias de hoje, a Inteligência Artificial faz parte do dia a dia de muitos utilizadores, e na internet é um tema que tem vindo a ganhar bastante destaque – sobretudo depois de ferramentas como o ChatGPT e Bing Chat terem surgido.

    No entanto, juntamente com todas as melhorias que esta tecnologia pode trazer, também se encontram algumas preocupações, tanto que de forma recente as autoridades italianas bloquearam a plataforma da OpenAI sobre receios relacionados com a privacidade dos cidadãos.

    Várias personalidades já demonstraram as suas ideias sobre a tecnologia, e agora, o presidente dos EUA é mais uma delas. Joe Biden pretende que as empresas tenham cuidado antes de usarem IA sobre os seus produtos, sobretudo quando os mesmos se destinem para uso com o público em geral.

    De acordo com a Reuters, o presidente dos EUA terá estado presente numa conferência, onde estariam também vários especialistas de diversas empresas sobre o tema da IA. Na mesma, quando questionado se este considera a IA como algo perigoso para o futuro, Joe Biden optou por se manter neutro, indicando apenas que ainda é necessário analisar isso, frisando no entanto que “pode ser” – em parte dependendo do uso que seja dado à tecnologia.

    Em clarificação, o mesmo terá referido que as empresas de tecnologia necessitam de ter a responsabilidade de tornar os produtos seguros antes de os disponibilizarem para o público em geral. Apesar de o mesmo considerar que a IA pode ajudar em várias tarefas, ao mesmo tempo existe a necessidade de o realizar com um uso moderado, tendo em conta que também pode ser usado para tarefas prejudiciais para a humanidade em geral.

    Apesar de nada concreto ter ficado decidido desta reunião entre o presidente e as empresas, foi a porta de entrada para que, no futuro, sejam criadas novas leis focadas em garantir a regulamentação do uso deste género de tecnologias – e eventualmente algo que possa beneficiar os utilizadores em geral, mas também as empresas.

    O tema da segurança da IA ainda é algo bastante discutido em diferentes mercados. Enquanto uns consideram que a tecnologia pode realmente ajudar no dia a dia de algumas tarefas, outros também consideram que pode abrir problemas maiores a nível da privacidade e segurança dos utilizadores em geral – sobretudo se for usada para fins maliciosos.

  • Utiliza o Facebook? Eis como parar a recolha de dados para publicidade direcionada

    Utiliza o Facebook? Eis como parar a recolha de dados para publicidade direcionada

    Utiliza o Facebook? Eis como parar a recolha de dados para publicidade direcionada

    Os utilizadores do Facebook e Instagram na Europa agora contam com uma nova ferramenta que pode ajudar, rapidamente, a bloquear a publicidade direcionada dentro da plataforma.

    A nova ferramenta foi criada pelo grupo de direitos de privacidade noyb, e permite que os utilizadores possam, de forma rápida e simples, desativar a recolha de dados da Meta para efeitos de publicidade direcionada.

    De acordo com a noyb, as ferramentas que a Meta espera fornecer para os utilizadores desativarem a recolha de dados para efeitos de publicidade direcionada não serão simples de usar, e possivelmente irão obrigar a que sejam feitos vários passos para a tarefa.

    Foi a pensar nisso que o grupo decidiu criar esta ferramenta, que permite desativar a recolha dos dados num formato consideravelmente mais simples.

    Tudo o que os utilizadores necessitam de realizar será acederem com as suas contas do Facebook à plataforma, onde esta irá tratar do resto. Os passos são fornecidos à medida que os utilizadores necessitem, com toda a informação necessária.

    Ao mesmo tempo, para quem não pretenda aceder diretamente com a conta do Facebook, também é possível realizar o pedido via email, onde a ferramenta fornece também os passos necessários para tal.

    métodos de pedido

    Quando toda a informação estiver processada, a ferramenta cria e envia automaticamente um email em nome dos utilizadores, para o Centro de Privacidade da Meta, a requerer que a recolha dos dados de utilizadores para fins de publicidade direcionada seja removida da conta.

    De acordo com os termos do RGPD, todos os utilizadores possuem o direito a negar a recolha de dados para efeitos de marketing, pelo que esta ferramenta pode ajudar a realizar esse processo consideravelmente mais simples.

    Os utilizadores interessados apenas necessitam de aceder ao link da ferramenta aqui, e seguirem os passos. Quem não pretenda usar a ferramenta automática, pode usar o template fornecido na plataforma e enviar diretamente para a Meta.

    A mensagem enviada para a Meta direciona a empresa para realizar o pedido no prazo legalmente estabelecido para tal, e sem que se tenha de aceder a outras plataformas – uma técnica usada para tornar o processo moroso e complicado para alguns. A mensagem obriga, sobre os termos do RGPD, a Meta a realizar o pedido de forma imediata.

  • Austrália bloqueia TikTok de dispositivos do governo

    Austrália bloqueia TikTok de dispositivos do governo

    Austrália bloqueia TikTok de dispositivos do governo

    O governo da Austrália aplicou um novo bloqueio ao TikTok em todos os dispositivos governamentais, seguindo a mesma medida que foi aplicada nos EUA, Canadá, Reino Unido e Nova Zelândia.

    De acordo com as autoridades australianas, a medida terá sido tomada depois de o governo local ter obtido informações sobre as possíveis questões de segurança e privacidade envolvendo a aplicação, e que poderiam comprometer a segurança nacional.

    Como tal, a aplicação encontra-se agora bloqueada de todos os dispositivos associados a entidades do governo.

    De relembrar que o TikTok tem vindo a ficar sobre pressão das autoridades governamentais de diversos países, nas últimas semanas, derivado de preocupações com a segurança e privacidade. Também a Comissão Europeia aplicou medidas recentemente para limitar os dispositivos que podem ter a app instalada, sobre a possível recolha de dados que estaria a ocorrer na app.

    Durante a semana passada, as autoridades nos EUA deixaram claro que o TikTok poderia vir a sofrer um bloqueio a nível nacional, caso a empresa Bytedance, com raiz na China, não vendesse a plataforma de vídeos e deixasse de ter associações com a mesma. Neste caos, o governo dos EUA encontra-se preocupado com a possibilidade de as autoridades chinesas obterem acesso a dados dos utilizadores pela Bytedance que se encontra sediada na China.

    Perante o congresso dos EUA, o CEO da plataforma, Shou Zi Chew, deixou claro que a aplicação não possui qualquer relação com as autoridades chinesas e que a empresa iria recusar qualquer pedido de informação de utilizadores estrangeiros que fosse realizada pela China – tendo em conta que a plataforma possui a sua própria versão do “TikTok” dedicada apenas para esse mercado.

    Os dados mais recentes indicam que, apenas na Austrália, existem mais de 8 milhões de utilizadores do TikTok com mais de 18 anos. A medida, para já, apenas se aplica a dispositivos associados com o governo.

  • Mullvad lança o seu navegador privado em parceria com a Tor Project

    Mullvad lança o seu navegador privado em parceria com a Tor Project

    Mullvad lança o seu navegador privado em parceria com a Tor Project

    A Mullvad é uma reconhecida plataforma de VPN no mercado, que ao longo dos anos tem vindo a tornar-se mais popular por fornecer serviços de VPN simples, rápidos e acessíveis. E agora, a empresa revelou ter realizado mais um avanço, desta vez com o apoio da Tor Project.

    A Mullvad e a Tor Project confirmaram ter realizado uma nova parceria, da qual terá resultado o Mullvad Browser, um navegador seguro e dedicado para privacidade. Segundo o comunicado das duas entidades, o Mullvad Browser combina a privacidade que existe com o Tor Browser, mas sem as funcionalidades de acesso à rede TOR de forma direta.

    A ideia será criar um navegador focado na privacidade, que fornece aos utilizadores todas as vantagens que o Tor Browser atualmente fornece para o acesso na rede Tor, mas adaptado para os utilizadores que navegam no dia a dia e não sobre essa rede.

    Mullvad browser

    O navegador encontra-se configurado de raiz para ser o mais privado possível para os utilizadores, aplicando configurações focadas nessa ideia e bloqueando o tracking pela web.

    Ao mesmo tempo, e como seria de esperar, o foco será também integrar o navegador com a plataforma VPN que a Mullvad fornece, embora isso não seja obrigatório. Os utilizadores podem usar o Mullvad Browser gratuitamente e sem terem de adquirir ou usar a VPN da entidade.

    A ter em conta que o Tor Browser ainda vai continuar a ser desenvolvido e encontra-se disponível para quem pretenda aceder à rede Tor. A única diferença encontra-se no facto de este navegador ser focado para a privacidade num formato em que se possa integrar o melhor da privacidade do Tor Browser sobre um navegador para o dia a dia.

  • WhatsApp testa nova funcionalidade para proteger conversas especificas

    WhatsApp testa nova funcionalidade para proteger conversas especificas

    WhatsApp testa nova funcionalidade para proteger conversas especificas

    A Meta encontra-se a preparar algumas novidades para o WhatsApp, que poderão focar-se em garantir mais privacidade e segurança para os utilizadores e as suas conversas.

    Atualmente o WhatsApp permite que os utilizadores possam ativar uma proteção adicional para as conversas que tenham dentro da app, em que é necessário usar o código, impressão digital ou o Face ID para ser aceder aos conteúdos da app. Esta camada adicional de segurança pretende evitar que os utilizadores possam aceder a conversas dentro da app apenas com acesso ao dispositivo.

    No entanto, a funcionalidade apenas pode ser usada para a abertura da app – sendo pedida cada vez que os utilizadores tenham de aceder à mesma. A ideia de que a Meta se encontra agora a testar é integrar este mecanismo, mas apenas para conversas específicas.

    Desta forma, os utilizadores apenas necessitariam de validar as suas identidades para acederem a conversas específicas dentro da plataforma, que os mesmos podem controlar se pretenderem proteger.

    Conversas secretas do WhatsApp

    Além disso, tal como acontece atualmente com as conversas arquivadas, quando uma conversa é ativada com este método, a mesma deixa de surgir na lista de conversas da plataforma, e passa a ser colocada numa área dedicada que necessita de ser acedida também com passos extra. Os conteúdos multimédia enviados dentro das conversas, como é o caso de fotos, áudio e vídeos, também se encontram protegidos e não são guardados na galeria do dispositivo.

    Basicamente, a novidade pretende ajudar os utilizadores a ocultarem determinadas conversas da sua lista de entrada, e a garantirem uma camada adicional de segurança para o acesso, sem que tenham de aplicar a mesma a todas as conversas do serviço.

    A novidade encontra-se atualmente em testes, e ainda se desconhece quando vai chegar na versão final do WhatsApp. No entanto, deverá chegar tanto para iOS como para Android.

  • Twitter partilha código fonte do sistema de recomendações

    Twitter partilha código fonte do sistema de recomendações

    Twitter partilha código fonte do sistema de recomendações

    Numa das promessas deixadas por Elon Musk quando adquiriu o Twitter encontrava-se a capacidade de tornar algumas partes do código-fonte da plataforma acessíveis para os utilizadores. E hoje isso encontra-se a ocorrer.

    O Twitter revelou a disponibilização de uma parte do seu código-fonte, nomeadamente do algoritmo da plataforma e como este recomenda conteúdos para os utilizadores.

    A partir do GitHub, a empresa revelou dois novos repertórios contendo partes do código-fonte usado pela rede social, incluindo o sistema que a plataforma usa para recomendar conteúdos para os utilizadores na timeline principal.

    Numa mensagem partilhada no blog oficial, a empresa afirma que esta é a primeira medida para tornar a plataforma mais transparente.

    A partir do Twitter Spaces criado para revelar o código, Elon Musk referiu que o código-fonte que agora se encontra a ser disponibilizado vai ser embaraçoso, e que o Twitter se encontra preparado para isso – indicando ainda como devem existir erros e falhas sobre o mesmo.

    No entanto, Musk promete que isso vai mudar nos próximos meses. Ao mesmo tempo, fornecer o código-fonte para o público permite que este também melhore o mesmo ou identifique potenciais falhas.

    A mensagem do Twitter indica ainda que o código agora revelado não representa um risco para a plataforma, tendo em conta que conteúdos sensíveis não são partilhados, e também não foram revelados detalhes sobre como os sistemas são treinados.

    O Twitter afirma ter removido qualquer código que poderia comprometer a privacidade ou segurança dos utilizadores, bem como partes que poderiam ser usadas para abusos. A empresa sublinha ainda que se encontra a trabalhar em ferramentas para ajudar a gerir melhor recomendações que possam ser enviadas para melhorar o sistema de recomendações. Eventualmente essas ferramentas devem ser fornecidas no futuro.

    A empresa sublinha que se encontra a aceitar não apenas que sejam reportados bugs, mas também melhorias que possam ser feitas sobre a plataforma, e que possam ajudar a melhorar o sistema para todos.

    Como seria de esperar, o código-fonte é bastante técnico, mas os interessados podem ver o mesmo na plataforma.

  • ChatGPT é bloqueado em Itália por questões de privacidade

    ChatGPT é bloqueado em Itália por questões de privacidade

    ChatGPT é bloqueado em Itália por questões de privacidade

    O ChatGPT começa a enfrentar alguma pressão por parte das autoridades em vários países, e a mais recente agora encontra-se em Itália, onde a plataforma da OpenAI foi bloqueada.

    A entidade de proteção de dados de Itália confirmou que o ChatGPT encontra-se atualmente bloqueado no pais, alegadamente por não respeitar a privacidade de dados dos utilizadores e por não existir formas de validar a idade dos visitantes da plataforma.

    A Autoridade Italiana para a Proteção de Dados afirma que a decisão vai ter efeitos imediatos, onde a plataforma deve ser bloqueada pelas principais operadoras do pais, limitando assim o acesso feito ao serviço da OpenAI.

    Entre a justificação para a medida encontra-se o facto de a OpenAI não ser clara sobre a proteção dos dados dos utilizadores que usam a plataforma, nem os fins para que os mesmos são utilizados. Ao mesmo tempo são ainda deixadas referências ao facto que a OpenAI não aplica limites de idade para quem usa o serviço, colocando em risco os menores.

    A OpenAI tem vindo a ficar sobre pressão nos últimos tempos, derivado do seu modelo de linguagem GPT. Ainda de forma recente foi criada uma carta aberta, assinada por vários nomes reconhecidos no mercado, a apelar para que seja feita uma pausa no desenvolvimento da tecnologia para criar regras especificas de controlo da mesma.

  • Grupo pretende que OpenAI suspenda lançamentos do seu modelo GPT

    Grupo pretende que OpenAI suspenda lançamentos do seu modelo GPT

    Grupo pretende que OpenAI suspenda lançamentos do seu modelo GPT

    A Inteligência Artificial tem vindo a evoluir de forma considerável nos últimos tempos, tanto que várias partes encontram-se agora a tentar colocar um travão no desenvolvimento da tecnologia, sobretudo para adaptar algumas áreas onde o progresso pode ser mais lento no “mundo real”.

    E agora, essas medidas podem afetar também a OpenAI, que de acordo com os mais recentes rumores, pode ter colocado em pausa a distribuição de novas versões dos seus modelos de linguagem avançados do GPT-4.

    Em causa encontra-se uma queixa apresentada pela Center for AI and Digital Policy (CAIDP) nos EUA, sob a FTC, na qual alega que a empresa terá violado algumas regras ao lançar modelos de linguagem como o GPT-4 e mais avançados. A organização afirma que o modelo encontra-se modelado para as tendências da empresa e é enganador, colocando riscos para a segurança e privacidade dos utilizadores em geral.

    A organização alega ainda que o modelo não terá sido fornecido de forma transparente, e existem vários pontos onde falha sobre as regras que teriam sido indicadas pela FTC.

    No final, a organização pretende que as autoridades dos EUA investiguem a OpenAI e suspendam os futuros lançamentos de modelos de linguagem de IA avançados até que os mesmos se encontrem dentro das regras.

    A organização pretende ainda que sejam realizadas revisões e vistorias sobre os modelos criados pela OpenAI antes destes serem lançados publicamente nos serviços da empresa. Por fim, a CAIDP pretende ainda que a FTC crie regras para regular este mercado e o da criação de conteúdos via IA.

    É importante notar que os modelos avançados de IA têm vindo a encontrar-se sobre uma forte pressão, em parte pela forma como se encontram a evoluir de forma considerável e em apenas alguns meses. O GPT-4 é um exemplo disso mesmo, que já demonstrou que pode ser bastante avançado para sistemas como o ChatGPT.

    É importante notar que, apesar da queixa, não existe confirmação atualmente que a FTC venha realmente a aplicar medidas ou que a OpenAI tenha de ser obrigada a suspender o desenvolvimento do seu modelo de linguagem. Espera-se que mais detalhes sobre o caso venham a ser conhecidos em breve.

  • O&O ShutUp10++ recebe primeira atualização de 2023

    O&O ShutUp10++ recebe primeira atualização de 2023

    O&O ShutUp10++ recebe primeira atualização de 2023

    O O&O ShutUp10++ é uma aplicação, disponível para Windows 10 e Windows 11, que promete melhorar a privacidade dos utilizadores desativando algumas das funcionalidades do Windows em que a Microsoft pode recolher dados sensíveis.

    Apesar de ter sido criada inicialmente para o Windows 10, quando o sistema foi lançado e sobre a sua onda de criticas a nível da privacidade, o O&O ShutUp10++ foi eventualmente atualizado para o Windows 11. E agora este encontra-se a receber a sua primeira atualização de 2023.

    A nova versão do O&O ShutUp10++ conta com várias correções e melhorias, bem como novas opções que os utilizadores podem usar para garantir mais privacidade dentro do sistema operativo da Microsoft.

    A aplicação permite que os utilizadores possam, rapidamente, controlar várias configurações do sistema que podem ser consideradas como um risco para a privacidade. Estas são funcionalidades que podem enviar dados para a Microsoft ou que, de alguma forma, podem permitir a recolha dos mesmos.

    Invés de os utilizadores terem de navegar pelas configurações do Windows, e muitas vezes escondidas, o O&O ShutUp10++ permite esta tarefa diretamente de uma interface.

    A nova versão que agora se encontra disponível conta com duas novas opções de destacar. A primeira permite que os utilizadores desativem a barra lateral do Edge, onde se encontram as funcionalidades do Bing Chat.

    A segunda novidade foca-se no Windows Media Player, onde os utilizadores podem agora desativar o envio de dados estatísticos para a Microsoft sobre o programa.

    Como sempre, a aplicação encontra-se disponível gratuitamente pelo site da entidade, e pode ser vista a lista completa de alterações no mesmo.