Categoria: Privacidade

  • CEO do TikTok vai testemunhar no congresso dos EUA

    CEO do TikTok vai testemunhar no congresso dos EUA

    CEO do TikTok vai testemunhar no congresso dos EUA

    O CEO do TikTok, Shou Zi Chew, deverá testemunhar perante o congresso dos EUA, derivado das políticas de privacidade da empresa e da recolha de dados que é feita dentro da aplicação. A audiência encontra-se prevista para o dia 23 de Março de 2023.

    De acordo com Cathy McMorris Rodgers (R-WA), o CEO deverá apresentar mais detalhes sobre a forma como o TikTok recolhe e processa dados dos utilizadores nos EUA, bem como qual o impacto da plataforma para utilizadores menores de idade. Deve ainda fornecer informações sobre a ligação do TikTok com o governo da China.

    Estas questões surgem numa altura em que a aplicação de vídeos se encontra a ser fortemente criticada derivado das suas práticas de privacidade e recolha de dados, estando mesmo sobre a mesa um potencial bloqueio da plataforma sobre os EUA – tendo em conta a segurança e privacidade dos cidadãos.

    Apesar de a empresa já ter reagido no passado a todos os casos apontados sobre a possível recolha de dados da aplicação, esta será a primeira vez que o CEO da empresa vai testemunhar perante as autoridades dos EUA.

    De relembrar que, em meados de Dezembro do ano passado, o TikTok e todas as suas aplicações derivadas foram bloqueados de dispositivos associados ao governo dos EUA, juntamente com todas as redes de entidades governamentais. Em causa encontra-se o receio de que a aplicação poderá recolher dados dos utilizadores para fornecer a ao governo chinês.

  • Chrome vai começar a bloquear abas do modo anónimo

    Chrome vai começar a bloquear abas do modo anónimo

    Chrome vai começar a bloquear abas do modo anónimo

    Os utilizadores do Chrome no Android agora podem contar com uma certa segurança adicional cada vez que acederem às abas anónimas dentro do navegador.

    A Google confirmou que a nova versão do Chrome para Android agora conta com uma nova funcionalidade de segurança e privacidade, que bloqueia as abas anónimas do navegador, obrigando à autenticação no dispositivo para voltar a abrir as mesmas.

    Desta forma, caso o utilizador se esqueça de fechar as abas, para voltar às mesmas será necessário que se autentique no dispositivo para proceder. Isto evita que se possa aceder às abas de forma acidental.

    De notar que esta funcionalidade era algo que já se encontrava disponível para os utilizadores do iOS, mas agora chega para quem se encontre sobre o Android também. A empresa também a tinha vindo a testar nas versões de desenvolvimento do Chrome, mas escondida sobre uma flag – e portanto, algo que não era simples de usar para todos os utilizadores.

    Agora a mesma chega na versão estável do Chrome, ficando também ativa por padrão. As abas devem ficar protegidas a partir do momento que o utilizador saia do Chrome ou o ecrã se apague.

    De notar que os utilizadores podem ativar ou desativar esta funcionalidade diretamente das configurações do Chrome, na secção de Privacidade e Segurança.

  • TikTok começa a ser banido de escolas e universidades nos EUA

    TikTok começa a ser banido de escolas e universidades nos EUA

    TikTok começa a ser banido de escolas e universidades nos EUA

    Depois de o governo dos EUA ter começado a aplicar restrições sobre o uso do TikTok sobre dispositivos associados às entidades governamentais, agora parece que também escolas e algumas universidades encontram-se a aplicar medidas similares.

    Nos últimos dias, várias escolas e universidades nos EUA têm vindo a proibir e bloquear o uso do TikTok dentro das suas instalações, como uma nova medida de combate ao uso da plataforma. De relembrar que o governo dos EUA começou a bloquear o uso da aplicação dentro das suas redes por questões associadas com a segurança nacional.

    No caso das universidades, estas encontram-se a bloquear o acesso da aplicação dentro das suas redes, tanto para quem se encontre dentro das aulas como para quem esteja fora das mesmas – desde que ligado na rede da escola.

    Apesar de não terem sido deixados detalhes sobre o motivo deste bloqueio nas escolas, a grande maioria acredita que poderá estar relacionado com a possível recolha de dados feita pela Bytedance, e como esta pode ser usada para recolher informação de cidadãos nos EUA e enviar os mesmos diretamente para o governo chinês – algo que a Bytedance nega realizar.

    Por sua vez, a responsável pelo TikTok afirma que as medidas estão a ser aplicadas com base em informações falsas e sem base, estando a mesma aberta a comunicar as suas políticas de privacidade e segurança.

  • Motorola lança nova aplicação focada para segurança e privacidade

    Motorola lança nova aplicação focada para segurança e privacidade

    Motorola lança nova aplicação focada para segurança e privacidade

    Os utilizadores de dispositivos da Motorola poderão em breve contar com uma nova aplicação da empresa, focada em melhorar a segurança dos seus dispositivos.

    A nova aplicação Moto Secure usa a plataforma Thinkshield da empresa, focada em evitar que os utilizadores sejam vítimas de ataques de malware, phishing e outras ameaças. A aplicação integra-se diretamente com o sistema operativo, oferecendo uma camada adicional de segurança no dia a dia.

    A partir da app os utilizadores podem rapidamente alterar algumas das configurações de segurança do Android, focadas em garantir mais segurança de forma nativa. No entanto, a app permite ainda algumas funções extra de segurança, focadas em evitar que os utilizadores possam ser alvo de ataques, enquanto também adiciona uma camada de segurança na privacidade.

    A app conta com uma funcionalidade de “Pasta Segura”, que permite colocar determinadas aplicações sobre uma funcionalidade de bloqueio, onde os utilizadores necessitem de validar a identidade para acederem. É ainda possível alterar o nome e ícone das aplicações no sistema, para que quem consiga aceder ao mesmo tenha dificuldade em encontrar a app que pretende.

    A empresa recomenda que sejam colocadas nesta pasta aplicações financeiras ou com conteúdos sensíveis.

    funcionalidade do Moto Secure

    Ao mesmo tempo, o Moto Secure conta ainda com um sistema de proteção de rede, que alerta o utilizador quando este se encontrar sobre uma rede sem fios insegura ou existam problemas sobre a mesma que podem comprometer a segurança.

    Focando na privacidade, a aplicação conta ainda com um painel de rápido acesso para verificar quais as apps que acederam à localização, contactos ou outras permissões do sistema, o que pode ser útil para verificar as apps que acedem a determinados conteúdos e quando.

    A empresa espera que o Moto Secure venha a ficar disponível para todos os equipamentos com o Android 13 ou mais recente, dentro dos próximos meses.

  • Meta pretende conjugar Definições do Facebook, Instagram e Messenger

    Meta pretende conjugar Definições do Facebook, Instagram e Messenger

    Meta pretende conjugar Definições do Facebook, Instagram e Messenger

    A Meta encontra-se a realizar algumas mudanças na forma como os utilizadores acedem às configurações das suas contas, tendo recentemente confirmado que vai alterar a forma como estas surgem para o Facebook, Instagram e Messenger.

    De acordo com a empresa, as mudanças terão foco em conjugar as Definições das três plataformas sobre apenas um local. Desta forma, os utilizadores teriam acesso a todas as configurações sem terem de alternar entre diferentes apps ou locais.

    Com esta medida, várias das Definições vão agora passar para o Accounts Center da Meta, num processo que a empresa espera realizar durante os próximos meses. Os utilizadores devem começar por verificar que algumas das definições no Instagram, Facebook e Messenger vão passar a redirecionar para o Accounts Center.

    Accounts Center definições

    Para os utilizadores, este novo sistema deve permitir que as Definições sejam aplicadas entre todas as suas contas, o que também pode ajudar a resolver alguns problemas para a Meta a nível da privacidade e recolha de dados – onde certas configurações poderiam ser aplicadas apenas para uma plataforma, assim ficam distribuídas entre todas.

  • Comissão Europeia deixa ameaça de possível bloqueio ao TikTok

    Comissão Europeia deixa ameaça de possível bloqueio ao TikTok

    Comissão Europeia deixa ameaça de possível bloqueio ao TikTok

    O TikTok tem vindo a enfrentar cada vez mais pressão por parte das autoridades, sobretudo sobre a privacidade dos dados dos utilizadores na sua plataforma. E depois de ter passado por alguns problemas nos EUA, agora parece que a mesma situação está a ocorrer também na Europa.

    Durante o dia de hoje, a Comissão Europeia deixou a ameaça contra o TikTok sobre um possível bloqueio da plataforma, caso a empresa não realize medidas para evitar que utilizadores menores de idade tenham acesso a conteúdos nocivos dentro da mesma.

    Thierry Breton, comissário europeu para o Mercado Interno, realizou hoje uma videoconferência com Shou Zi Chew, conselheiro delegado do TikTok, onde teria sido deixado o possível alerta para o bloqueio.

    A Comissão Europeia encontra-se preocupada, acima de tudo, com o potencial de os utilizadores terem acesso a conteúdos perigosos, sobre um serviço que se publicita como sendo divertido e inofensivo. Ao mesmo tempo, o comissário deixou clara a ideia que o TikTok deve implementar medidas para evitar que menores tenham acesso a conteúdos potencialmente perigosos dentro da rede.

    Foi também deixada a recomendação que a plataforma aplique medidas que venham a ficar dentro da nova lei de serviços digitais, que se encontra a preparar para a União Europeia. Entre as novas legislações encontram-se pontos associados a uma maior transparência, sobre como as grandes plataformas devem fornecer detalhes sobre como os seus algoritmos recomendam conteúdos aos utilizadores.

    Thierry Breton afirma que a Comissão Europeia não irá hesitar em aplicar coimas para as entidades que não sigam estas novas leis, ou até bloqueios mais alargados para as mesmas. Com isto, a mensagem clara da Comissão Europeia será que não se encontra de fora a possibilidade de serem aplicados bloqueios ao TikTok, caso o mesmo não venha a seguir as novas leis quando estas entrarem em vigor.

  • WhatsApp multado em 5.5 milhões de euros por violações do RGPD

    WhatsApp multado em 5.5 milhões de euros por violações do RGPD

    WhatsApp multado em 5.5 milhões de euros por violações do RGPD

    A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda avançou com uma multa milionária contra o WhatsApp, associada com violações do RGPD.

    A entidade aplicou uma multa de 5.5 milhões de euros por alegadas violações das leis de RGPD. Esta é mais uma recente multa a ser aplicada a uma das empresas da Meta, associada com violações de privacidade. Faz apenas algumas semanas que a mesma entidade aplicou uma multa similar de 390 milhões de euros contra a empresa.

    Além da multa, o WhatsApp deve ainda alterar as suas políticas de forma a ficarem em conformidade com as leis do RGPD no prazo de seis meses, de forma a evitar novas sanções. Em causa encontra-se o facto do WhatsApp forçar os utilizadores a aceitarem os novos termos de serviço da plataforma caso pretendessem continuar a usar o serviço – o que as autoridades consideraram ser uma violação face à possibilidade de escolha dos utilizadores sobre como os seus dados são processados.

    De acordo com o portal The Independent, a Meta já terá reagido a esta decisão, indicando que irá recorrer da decisão.

  • Comissão Europeia pretende novas medidas para combater IPTV ilegal

    Comissão Europeia pretende novas medidas para combater IPTV ilegal

    Comissão Europeia pretende novas medidas para combater IPTV ilegal

    A Comissão Europeia parece focada em criar uma nova forma de combateria a transmissão ilegal de conteúdos desportivos via IPTV, estando a preparar novas leis para combater essa prática.

    A transmissão de conteúdos ilegais desportivos continua a ser um grande problema para as entidades que licenciam os direitos de conteúdos, e uma fonte de rendimentos bastante avultada para quem realiza estas operações. De acordo com uma investigação realizada por várias entidades europeias, estima-se que os serviços de IPTV de transmissão de conteúdos ilegais gerem mais de 1000 milhões de euros apenas na Europa, através de serviços de subscrição para acesso a estes conteúdos.

    Ao longo dos meses, os detentores dos direitos têm vindo a pedir para terem mais controlo sobre a forma como estas transmissões são realizadas e bloqueadas, bem como para terem acesso a mais ferramentas que permitem cortar as transmissões de forma mais eficaz.

    E agora, a Comissão Europeia volta a apelar para que esta “caixa de ferramentas” seja criada, e que se mantenha dentro das leis europeias.

    A Comissão pretende que sejam criadas ferramentas que criem soluções concretas para impedir a transmissão destes conteúdos, dentro da lei europeia, e que permitam criar medidas contra quem realiza a distribuição destes conteúdos ilegalmente.

    Algumas destas medidas encontram-se já a ser aplicadas, como é o caso da Digital Services Act (DSA), que deve fornecer uma base para garantir mais controlo sobre os conteúdos licenciados a serem distribuídos na internet, mas ao mesmo tempo ainda existe trabalho a ser feito.

    A Comissão Europeia irá brevemente propor que sejam aplicadas medidas para cada estado membro de forma a garantir ferramentas próprias locais para bloquear este género de conteúdos mais rapidamente e de forma eficaz, ao mesmo tempo que garante a segurança e privacidade dos utilizadores – mantendo em foco as legislações europeias existentes.

    É importante relembrar que, ao longo dos anos, várias entidades europeias têm vindo a divulgar informações sobre a propagação de conteúdos ilegalmente pela internet, sobretudo via IPTV, relacionados com transmissões desportivas. Este género de conteúdos tem vindo a tornar-se cada vez mais popular nos últimos anos, sendo um verdadeiro negócio para quem o realiza.

  • TikTok multado em 5 milhões de euros por violar práticas de cookies

    TikTok multado em 5 milhões de euros por violar práticas de cookies

    TikTok multado em 5 milhões de euros por violar práticas de cookies

    O TikTok foi recentemente alvo de uma coima de quase 5 milhões de euros, por parte das autoridades de proteção de dados em França. Em causa encontra-se as regras impostas na plataforma a nível do consentimento sobre cookies.

    De acordo com a Commission nationale de l’informatique et des libertés (CNIL), o TikTok terá violado as normas europeias relativamente ao consentimento de cookies, não fornecendo uma forma dos utilizadores poderem rapidamente rejeitar o consentimento para as suas escolhas.

    As autoridades afirmam ter monitorizado a plataforma entre Maio de 2020  e Junho de 2022, sendo que a empresa não fornecia uma forma dos utilizadores poderem rapidamente rejeitar os cookies do site – algo que apenas foi introduzido em Fevereiro de 2022.

    A plataforma colocava em destaque o botão de aceitar os cookies, enquanto que a opção para rejeitar os mesmos estaria escondida sobre consideráveis opções a navegar. A entidade afirma que a plataforma estaria ativamente a tentar dificultar a tarefa de rejeitar os cookies para os utilizadores finais, em oposição da secção de aceitar os mesmos.

    Ao mesmo tempo, a empresa foi ainda acusada de não fornecer informações sobre o motivo de alguns cookies serem usados sobre a sua política de privacidade. Apesar de estes problemas terem sido, entretanto, corrigidos, a empresa não escapou da eventual multa.

    É importante notar que, apesar de os avisos de cookies terem vindo a  tornar-se cada vez mais frequentes, muitas plataformas ainda continuam a implementar os mesmos com falhas. Entre uma das mais recorrentes encontra-se o facto das plataformas não poderem implementar cookies até que a permissão para tal seja estabelecida – mas muitos websites ignoram estas permissões e aplicam os cookies de qualquer forma.

  • SwifDoo PDF: a solução completa para todas as necessidades de PDF

    SwifDoo PDF: a solução completa para todas as necessidades de PDF

    SwifDoo PDF: a solução completa para todas as necessidades de PDF

    Os ficheiros PDF, quer se queira ou não, fazem parte do dia a dia de muitos utilizadores. No entanto, apesar de serem simples para partilhar documentos e conteúdos importantes, ao mesmo tempo podem também ser bastante complicados de gerir ou editar.

    Tendo em conta as limitações destes ficheiros, editar os mesmos ou converter para outros formatos pode ser uma tarefa complicada… mas é aqui que entra o SwifDoo PDF.

    O SwifDoo PDF não é apenas um editor de PDFs, mas sim uma suíte completa para tudo o que seja relacionado com estes ficheiros. Este permite que os utilizadores possam editar, converter e manipular de várias formas os ficheiros PDF e com um formato bastante simples de usar.

    A aplicação encontra-se disponível em duas variantes – uma versão paga e gratuita – cada uma com as suas características.

    Começando pelas funcionalidades que são fornecidas gratuitamente, os utilizadores podem ter acesso a uma ferramenta de conversão de ficheiros bastante útil, que funciona em formato online e permite, de forma simples, converter os PDF para qualquer outro arquivo – como ficheiros do Word, PPT ou imagens.

    conversão de ficheiros PDF

    A utilização também é bastante simples, sendo que tudo o que é necessário será aceder ao link da suíte de ferramentas, e enviar o arquivo a converter. De notar que o ficheiro será enviado para os servidores da entidade – portanto, se pretende usar a funcionalidade para ficheiros mais sensíveis, talvez seja melhor usar a versão para desktop, a qual fornece ainda mais funcionalidades.

    Na versão para desktop os utilizadores terão acesso a um alargado conjunto de funcionalidades, com a privacidade de manter todas as funcionalidades em formato offline e sempre disponível.

    programa desktop do SwifDoo

    Uma das funcionalidades será a capacidade de comprimir ficheiros PDF, que permite alterar os conteúdos dos ficheiros para ocuparem menos espaço. Os utilizadores podem optar por alterar a qualidade das imagens finais, reduzindo a sua qualidade.

    Outra funcionalidade útil encontra-se a nível da fusão de PDFs, que basicamente permite unir diferentes ficheiros como um só, o que pode ser útil para conjugar diferentes documentos. Ao mesmo tempo, tal como permite fundir, a aplicação também permite que os utilizadores possam separar os ficheiros criados – útil quando existem partes do documento que se pretendem “cortar”.

    edição de ficheiros PDF

    O SwifDoo PDF, como referido, conta com algumas funcionalidades gratuitas, que estão disponíveis a partir do site. A versão para desktop, no entanto, será considerada um extra pago, sendo que possui um período de teste de 7 dias. Os utilizadores poderão optar ainda por adquirir um plano semestral ou anual, ou optar por uma versão “perpétua”, que permite a instalação em apenas um dispositivo, mas com upgrades e atualizações futuras gratuitas.

    preçário do programa

    Os interessados podem obter mais informações no site do SwifDoo PDF.

  • Brave agora permite ativar protocolo Snowflake para redes Tor

    Brave agora permite ativar protocolo Snowflake para redes Tor

    Brave agora permite ativar protocolo Snowflake para redes Tor

    Os utilizadores do Brave que usem o navegador para aceder a redes Tor podem agora contar com uma nova funcionalidade, que não apenas permite evitar bloqueios que podem ser normalmente aplicados em redes deste género, mas também ajudar terceiros na tarefa.

    O Brave 1.47 chega agora com uma nova funcionalidade para as janelas Tor, que permite aos utilizadores ativarem o sistema de proxies Snowflake. Este sistema foi criado pela Tor Project, sendo um protocolo de tráfego peer-to-peer, que combina o sistema de proxies com WebRTC, para automaticamente criar tuneis de rede Tor mais resistentes contra bloqueios e censura.

    Brave com nova opção de configuração

    Basicamente, quem tenha este sistema, está a ajudar a rede a ser efetivamente mais resistente e ativa, ao mesmo tempo que também garante a privacidade de todos os voluntários. Os utilizadores do Brave podem agora ativar esta funcionalidade dentro das suas configurações, permitindo assim ajudar a criar uma rede Tor mais aberta e livre de censura para todos – ao mesmos tempo que também podem beneficiar dessa ligação.

    De notar que a Tor Project garante que este protocolo também fornece privacidade para os utilizadores que pretendam fazer parte da rede, tendo em conta que o IP da ligação é mantido privado para reduzir o risco de qualquer género de problema. O trafego também se encontra totalmente encriptado. Ao mesmo tempo, os sistemas que tenham esta funcionalidade ativa não se encontram ativamente a transferir tráfego, e apenas servem como meio de comunicação entre os utilizadores na rede Tor.

  • Chrome testa controlo de extensões por site

    Chrome testa controlo de extensões por site

    Chrome testa controlo de extensões por site

    O Google Chrome encontra-se a testar uma nova funcionalidade para permitir um pouco mais de segurança e privacidade em determinados sites, sobretudo para quem use extensões.

    Como se sabe, uma das principias vantagens do Chrome encontra-se sobre a sua longa lista de extensões disponíveis na Chrome Web Store. No entanto, algumas destas extensões podem também causar problemas em determinados sites.

    A pensar nisso, de acordo com a descoberta do utilizador do Reddit Leopeva64-2, o Chrome encontra-se agora a testar uma nova funcionalidade que vai permitir desativar as extensões do navegador “por site”.

    Atualmente o Chrome permite que as extensões sejam desativadas, mas isso aplica-se de forma global ao navegador e a todos os sites que os utilizadores visitem. No entanto, com esta nova função, os utilizadores poderiam escolher desativar as extensões apenas para determinados sites.

    funcionamento do novo sistema do Chrome para extensões

    Neste momento a funcionalidade ainda se encontra numa fase bastante inicial de testes, e parece que existe algum trabalho a ser feito. Para já apenas é possível desativar as extensões de forma geral no site, mas espera-se que no futuro venha a ser possível desativar apenas algumas das extensões ativas no navegador.

    Ao mesmo tempo, a funcionalidade apenas se encontra de momento na barra de extensões do Chrome, sendo que não existe nenhuma opção para alterar junto das Definições do Chrome ou das extensões instaladas.

    Ainda se desconhece quando a funcionalidade vai chegar na versão estável do navegador, ou se isso vai acontecer de todo – de relembrar que muitas funcionalidades podem passar por testes, mas nunca chegar na versão final.

  • DeepL vai ficar mais limitado e caro para utilizadores Pro

    DeepL vai ficar mais limitado e caro para utilizadores Pro

    DeepL vai ficar mais limitado e caro para utilizadores Pro

    O DeepL Translator é um serviço de tradução, alternativo ao Google Tradutor, que promete melhores resultados com mais privacidade. O serviço encontra-se atualmente disponível com um plano gratuito limitado e um plano pago “Pro”.

    Esta é uma solução bastante usada para quem pretenda algo diferente ao serviço da Google, e que tenha uma abordagem mais humana sobre as traduções feitas. No entanto, vai ficar consideravelmente mais complicado de usar o programa na sua versão gratuita, e também para quem tenha contas Pro.

    Isto porque, sobre a versão gratuita, a empresa decidiu reduzir o número de carateres máximos para a tradução, passando de 5000 para 3000. Ao mesmo tempo, para quem tenha o DeepL Pro, este plano vai começar a ficar mais caro.

    alterações dos planos

    O plano vai passar dos atuais 5.99 euros mensais para 7.49 euros/mês. Obviamente, este plano dispensa as limitações do plano gratuito, mas vai afetar quem esteja a usar o mesmo.

    De notar que as alterações podem ainda não se encontrar visíveis para todos os utilizadores – no caso do preçário a atualização parece efetiva, mas os limites de carateres diferem conforme o navegador.

  • Descoberta falha de segurança no protocolo da app Threema

    Descoberta falha de segurança no protocolo da app Threema

    Descoberta falha de segurança no protocolo da app Threema

    A Threema é uma reconhecida aplicação de comunicação via mensagens seguras, com encriptação ponta a ponta. No entanto, foi recentemente descoberta uma falha no sistema de encriptação que, segundo os investigadores, pode comprometer a segurança do mesmo.

    A falha foi descoberta por um grupo de investigadores da empresa de segurança ETH Zurich, e publicada depois de a empresa ter descuidado a possível gravidade da situação. De acordo com os investigadores, a falha descoberta sobre o protocolo de comunicação da app pode colocar em causa a privacidade das comunicações de todas as entidades que fazem parte da mesma, incluindo a possibilidade de serem roubadas as chaves privadas das conversas.

    Isto, a confirmar-se, poderia permitir um controlo total sobre as mesmas, com a capacidade de mensagens serem acedidas, removidas ou até modificadas.

    A falha foi reportada para a empresa em Outubro de 2022, no entanto, a Threema lançou pouco tempo depois uma nova versão do seu protocolo, apelidada de “Ibex”, e na qual o problema teria sido supostamente resolvido. Como tal, a empresa acaba por afirmar que as falhas descobertas pelos investigadores não possuem prática no mundo real, tendo em conta que o protocolo encontra-se agora em desuso.

    A Threema sublinha ainda que o lançamento do seu novo protocolo de comunicação não está relacionado com a descoberta desta falha, tendo em conta que o mesmo encontra-se em desenvolvimento faz mais de um ano, alegando que terá sido apenas uma coincidência de tempo.

    Os investigadores, apesar de terem fornecido um documento detalhado sobre a falha à empresa, não analisaram se a falha ainda se encontra ativa sobre o novo protocolo – apesar das declarações da empresa.

  • Google Chrome 109 já se encontra disponível para atualização

    Google Chrome 109 já se encontra disponível para atualização

    Google Chrome 109 já se encontra disponível para atualização

    Está a fazer cerca de um mês desde que a última versão do Google Chrome ficou disponível para os utilizadores, e como tal chega agora a altura de mais uma atualização. O Chrome 109 encontra-se agora disponível, e esta deve também ser a última versão que vai ser suportada sobre os sistemas mais antigos da Microsoft.

    A nova versão do Chrome 109 começou hoje a ficar disponível para os utilizadores na versão estável do navegador. Normalmente as novas versões do Chrome tendem a ter cerca de quatro semanas de separação entre si, mas desta vez o período foi um pouco mais longo derivado das férias de natal e ano novo.

    No entanto, a nova versão chega com algumas alterações, e será particularmente importante para quem ainda esteja sobre o Windows 7 e 8.1. Isto porque esta versão vai ser a última oficialmente suportada nas versões antigas do Windows.

    A nova versão chega ainda com o CHIPS, uma nova tecnologia da Google que pretende ser alternativa aos cookies de terceiros, garantindo mais privacidade para os utilizadores durante a navegação online.

    Foram ainda feitas as tradicionais otimizações no navegador, que devem melhorar o desempenho do mesmo em vários sistemas. No caso do Android, a empresa indica ter começado a usar o novo sistema OPFS, que deve trazer melhorias para a gestão de ficheiros no mesmo – e consequentemente, melhor desempenho final do navegador.

    A nova versão do Chrome deve ser disponibilizada automaticamente para todos os utilizadores do mesmo, e instalada da próxima vez que o mesmo for reiniciado. No entanto, poderá também verificar se possui a versão mais recente através da página de Acerca do Chrome.

  • Meta aplica novas limitações para anunciantes sobre publicidade para menores

    Meta aplica novas limitações para anunciantes sobre publicidade para menores

    Meta aplica novas limitações para anunciantes sobre publicidade para menores

    A Meta encontra-se a aplicar novas regras para limitar a exposição de menores a conteúdos publicitários potencialmente nocivos. A plataforma confirmou que vai começar a implementar novas medidas dentro do Facebook e Instagram para as contas de menores.

    Segundo a empresa, serão lançadas novas restrições que impedem os anunciantes da plataforma de se focarem em publicidade direcionada apenas para menores de idade. A partir de Fevereiro, os anunciantes do Facebook e Instagram vão deixar de poder apresentar publicidade direcionada para menores com base no seu género – apenas a nível da idade e localização.

    Ao mesmo tempo, os gostos e seguimentos dos menores dentro da plataforma também não vão ser mais usados para apresentar campanhas de publicidade direcionada. A partir de Março, os menores vão também ter acesso a novas ferramentas para limitar a visibilidade de determinadas publicidades focadas em tópicos específicos. Atualmente os menores já podem esconder a publicidade de determinados anunciantes, mas esta medida vai ser expandida em breve.

    Estas novas medidas juntam-se a um conjunto de novas regras que a Meta tem vindo a integrar nas suas plataformas, focando-se em proteger a privacidade dos menores de idade. No passado, a empresa já tinha deixado de permitir aos anunciantes direcionarem publicidade com base nos interesses dos menores.

    O Instagram também começou a colocar as contas dos menores como privadas por defeito, limitando também alguns dos conteúdos.

    De notar também que esta medida é a segunda feita pela empresa esta semana, focada nos seus sistemas de publicidade. Durante o dia de ontem a empresa confirmou que iria começar a usar mais IA para reduzir a distribuição discriminatória de anúncios dentro das suas plataformas.

  • ChatGPT: tenha cuidado com as falsas aplicações na Play Store e App Store

    ChatGPT: tenha cuidado com as falsas aplicações na Play Store e App Store

    ChatGPT: tenha cuidado com as falsas aplicações na Play Store e App Store

    O ChatGPT tem vindo a ganhar bastante popularidade nos últimos tempos, devido à inovação que também veio trazer para o mercado. E existe um vasto conjunto de utilizadores que, na tentativa de experimentarem a tecnologia, podem voltar-se para as lojas de aplicações da Apple e da Google para encontrarem algo.

    No entanto, é aqui que começam a surgir também alguns problemas. O ChatGPT da OpenAI é atualmente gratuito, e não existe uma aplicação para dispositivos móveis oficial nem mesmo uma API para usar o sistema.

    No entanto, tanto pela App Store como pela Play Store, começaram recentemente a surgir novas aplicações que prometem fornecer as funcionalidades deste sistema gratuitamente. Mas, ao mesmo tempo, podem colocar também em risco os utilizadores ou a sua privacidade.

    Estas aplicações são, em muitos casos, feitas apenas para tentar rentabilizar a popularidade do ChatGPT, sendo que estão cheias de anúncios ou funcionalidades “extra” desnecessárias. Algumas das aplicações podem mesmo ser consideradas esquemas, sendo que apesar de gratuitas para o download, depois pode ser necessário cobrar pelo uso em formato semanal – com os utilizadores muitas vezes a serem enganados sobre “períodos de teste” falsos.

    falsa aplicação da chatgpt na play store

    Se este problema é bastante visível na App Store da Apple, no caso da loja de aplicações da Google é ainda mais sentido, tendo em conta também o menos controlo que existe nesta plataforma. É fácil de encontrar na Play Store diversas aplicações que prometem acesso a esta tecnologia da OpenAI, inicialmente a custo zero, mas que acabam por cobrar os utilizadores de uma forma ou de outra.

    Algumas das aplicações podem conter mesmo milhares de downloads, e nem mesmo as classificações negativas parecem impedir que os utilizadores experimentem as mesmas. A maioria das apps tentam também aproveitar as “keywords” populares, como “ChatGPT”, para obter mais visibilidade nas pesquisas.

  • Mercados da Dark Web começam a adotar apps no Android para melhorar privacidade

    Mercados da Dark Web começam a adotar apps no Android para melhorar privacidade

    Mercados da Dark Web começam a adotar apps no Android para melhorar privacidade

    A rede Tor tem vindo a fornecer algum nível de privacidade para plataformas que pretendam vender conteúdos ilícitos, com alguma privacidade. No entanto, parece que os criminosos estão a seguir uma nova tendência para tentarem garantir ainda mais privacidade para as suas operações e utilizadores.

    Para garantir mais anonimato, muitos vendedores de conteúdos ilícitos na dark web começaram a criar as suas próprias aplicações para Android, que são usadas para manter uma linha de comunicação mais segura e privada entre ambas as partes e durante as “vendas”.

    De acordo com os investigadores de segurança da empresa Resecurity, vários grupos de vendas de produtos ilícitos na Dark Web começaram a desenvolver as suas próprias aplicações para Android, que permitem manter um controlo bastante mais centralizado sobre as atividades. Além destas aplicações permitirem a compra dos produtos ilícitos sem necessitarem que os utilizadores acedam via a rede TOR, também permitem linhas de comunicação direta com os vendedores.

    Algumas das apps descobertas pelos investigadores possuem mesmo “chats” de conversa entre vendedores e compradores, tal como muitas lojas online. A ideia será deixar de ter um local centralizado para realizar as vendas, que podem ficar sujeitos a rusgas das autoridades – como é o caso de fóruns e marketplaces da rede Tor.

    Uma aplicação para Android permite que as atividades sejam mantidas sem a necessidade de um controlo central ou de um “portal de vendas”, já que tudo é feito diretamente pela aplicação.

    A aplicação conta mesmo com funcionalidades como a capacidade de localizar os pacotes das “encomendas” – novamente, com um funcionamento bastante parecido com o que se encontra em muitas lojas online, mas focada para a prática de produtos ilegais.

    Esta nova técnica, apesar de ter começado a ganhar destaque no final de 2022, parece estar a tornar-se uma tendência para o futuro. Os investigadores confirmam que vários dispositivos apreendidos pelas autoridades em rusgas relacionadas com substancias ilegais possuem apps deste género instaladas.

    Obviamente, as aplicações não se encontram disponíveis na Play Store, mas tendo em conta a abertura do sistema Android, podem ser rapidamente instaladas a partir de lojas de terceiros ou pelos ficheiros APK distribuídos por diferentes sites.

  • Meta vai testar novo sistema de publicidade menos discriminatório

    Meta vai testar novo sistema de publicidade menos discriminatório

    Meta vai testar novo sistema de publicidade menos discriminatório

    A Meta encontra-se a testar um novo sistema que, no futuro, pode ajudar a plataforma a apresentar publicidade de forma menos discriminatória, contando para isso com a ajuda de Inteligência Artificial.

    O novo sistema encontra-se a ser apelidado de Variance Reduction System (VRS), e vai começar a ser usado em testes nos EUA. Basicamente, este sistema usa IA para mais eficazmente selecionar a publicidade correta para os utilizadores dentro dos grupos alvo a que a mesma se destina.

    O sistema vai analisar o público alvo da publicidade, e quando um determinado volume de utilizadores tiverem visto o anúncio, o sistema irá avaliar se o mesmo corresponde aos objetivos do anunciante dentro de determinados grupos, e se o anúncio deve surgir mais ou menos nos mesmos.

    No final, o objetivo da empresa será criar um sistema que seja menos discriminatório a nível da publicidade que surge para os utilizadores finais do Facebook, Instagram e outras plataformas da empresa.

    A empresa também parece encontrar-se ciente das possíveis implicações que este sistema teria a nível da privacidade, pelo que o mesmo não vai basear-se em conteúdos individuais como a idade, género ou etnia dos utilizadores, e terá ainda um sistema de “ruído” artificial para mascarar determinadas características que poderiam permitir a recolha de dados demográficos dos utilizadores ao longo do tempo.

    Segundo a Meta, o VRS vai começar a ser usado primeiro sobre publicidade direta da empresa, antes de passar para um teste mais abrangente. Espera-se que o sistema esteja totalmente implementado nos EUA até ao final do ano.

    De relembrar que este sistema surge depois de a Meta ter sido multada, em 2019, por permitir que os anunciantes da plataforma pudessem usar as ferramentas de publicidade da mesma para criar discriminação a nível dos conteúdos apresentados aos utilizadores com base em diferentes fatores.

  • Inteligência Artificial vai chegar a mais produtos da Microsoft

    Inteligência Artificial vai chegar a mais produtos da Microsoft

    Inteligência Artificial vai chegar a mais produtos da Microsoft

    Não é segredo que a Microsoft tem vindo a tentar integrar mais a IA sobre os seus vários serviços e produtos no mercado. E parece que agora, o foco para tal vai ser dado na sua suíte de produtividade pessoal.

    De acordo com o portal The Information, novos rumores apontam que a Microsoft encontra-se a analisar a possibilidade de integrar algumas das funcionalidades da tecnologia da OpenAI dentro dos programas do Word, Outlook e PowerPoint.

    Algumas destas funcionalidades podem até já ter sido integradas em certas funcionalidades do serviço. Um dos exemplos encontra-se sobre a funcionalidade de autocorreção do Word, que segundo as fontes, tem vindo a receber consideráveis melhorias com a ajuda de IA e de modelos GPT da OpenAI.

    A ideia da empresa passa, no entanto, por integrar esses modelos GPT em ainda mais programas daqui em diante – e até mesmo no Windows.

    Entre as melhorias que esta integração iria trazer encontra-se numa mais rápida pesquisa de conteúdos dentro do Outlook, ou até de ajuda na escrita de mensagens de email repetitivas. No caso do Word, a IA pode ajudar a recomendar alterações que poderiam ser feitas em documentos e no texto dos mesmos, para melhorar o resultado final.

    Estas medidas vão também dentro dos rumores recentes que surgiram sobre a possibilidade de integração do ChatGPT sobre o Bing, para melhorar os resultados de pesquisa e informações fornecidas aos utilizadores no mesmo.

    No entanto, caso realmente a empresa venha a integrar estas tecnologias nos seus serviços, esta ainda terá bastante trabalho pela frente para que os resultados finais sejam credíveis. Isto porque tecnologias como o ChatGPT ainda tendem a criar conteúdos que, por vezes, apresentam factos incorretos ou erros graves.

    Ao mesmo tempo, existem ainda questões a nível da privacidade, e como a recolha dos dados dos utilizadores pode ser processada para o treino destes sistemas – algo que certamente poderá preocupar alguns utilizadores dos produtos da empresa.

    Algumas fontes apontam que a Microsoft já se encontra a trabalhar num novo modelo baseado no GPT-4 (ainda não lançado), que terá como foco o tratamento de dados pessoais e a privacidade dos utilizadores na utilização dos modelos – mas ainda existe muito trabalho pela frente a ser feito.

    De notar que a Microsoft tem vindo a realizar um forte investimento em tecnologias de IA nos últimos anos, tanto que já investiu mais de mil milhões de dólares na OpenAI desde 2019 – e encontra-se atualmente como uma das principais parceiras da entidade. Como tal, não é de estranhar que algumas das tecnologias da OpenAI venham a chegar em breve aos produtos da Microsoft.

    Também de forma recente, Panos Panay, chefe da divisão do Windows e de hardware da empresa, confirmou que a IA irá reinventar tudo o que os utilizadores realizam no Windows.

  • Adobe sobre acusações de usar criações dos artistas para treino da sua IA

    Adobe sobre acusações de usar criações dos artistas para treino da sua IA

    Adobe sobre acusações de usar criações dos artistas para treino da sua IA

    A Adobe encontra-se envolta sobre mais uma controvérsia, desta vez sobre a forma como a empresa pode usar as criações dos utilizadores para ajudar a desenvolver o sistema de IA da mesma.

    O caso começou a ganhar destaque depois da criadora de comics Claire Wendling ter publicado, no Instagram, uma pequena passagem dos Termos de Serviço e Privacidade da Adobe, onde é referido que a empresa pode recolher dados do processo de criação de conteúdos nos seus produtos para treinar os sistemas de IA da empresa.

    Ou seja, de acordo com a política da Adobe, esta pode analisar a forma como os criadores usam o software da empresa para realizarem as suas criações, e passar essa informação para melhorar os sistemas de IA da mesma. Obviamente, isto levantou grandes críticas por parte da comunidade de artistas, sobretudo na forma como a Adobe pode usar estas informações para criar adaptações similares.

    O mais grave, para muitos, encontra-se no facto sobre como esta recolha é feita “por padrão” pela empresa, e consideravelmente difícil para os utilizadores de desativarem a mesma sem terem de navegar por menus e opções complicadas de compreender.

    Face às críticas, a Adobe veio deixar mais explicações sobre o caso, indicando que a empresa não se encontra a usar as criações dos artistas na Creative Cloud para melhorar os seus sistemas de IA, mas sim a usar a tecnologia de IA para ajudar os artistas nas suas criações.

    Segundo a Adobe, a IA faz parte de um vasto conjunto de funcionalidades dentro dos softwares da empresa, e para isso a empresa necessita de treinar a mesma para corretamente realizar os procedimentos. O que os termos indicam será que a empresa necessita de obter acesso a algumas informações para realizar essa tarefa.

    Ainda assim, essa justificação não parece acalmar os ânimos dos criadores de conteúdos, que continuam a considerar que a empresa se encontra a recolher estas informações para treino da sua IA. A empresa sublinha que deverá, brevemente, atualizar os seus termos para tornar mais clara a forma como os dados são recolhidos ou acedidos para o uso com as ferramentas de IA da mesma.

  • Facebook e Instagram multados em 390 milhões de euros na Irlanda

    Facebook e Instagram multados em 390 milhões de euros na Irlanda

    Facebook e Instagram multados em 390 milhões de euros na Irlanda

    A Comissão de Proteção de dados da Irlanda (a DPC) confirmou que vai aplicar uma multa de 390 milhões de euros contra o Facebook e Instagram, por alegadas práticas que violam a proteção de dados dos utilizadores.

    De acordo com o portal New York Times, a multa encontra-se associada com a forma como a Meta estaria a recolher dados dos utilizadores para efeitos de publicidade direcionada. Este valor será separado em 210 milhões de euros para o Facebook e 180 milhões de euros para o Instagram.

    Além da multa, as entidades devem ainda adaptar as suas regras de privacidade para ficarem de acordo com a legislação atual. Ao mesmo tempo, espera-se que uma nova decisão venha a ser tomada relativamente ao WhatsApp durante a próxima semana.

    De notar que, apenas nos últimos 18 meses, a Meta já teve de pagar mais de 1.2 mil milhões de dólares por violações relacionadas com a privacidade dos utilizadores, e junto da DPC. Em resposta à mais recente medida, no entanto, a Meta afirma que vai apelar da decisão.

    Em comunicado, um porta-voz da Meta confirmou que a empresa acredita estar dentro dos termos que estão atribuídos para a Lei da Proteção de dados na Europa, e que irá apelar tanto da decisão como da multa.

    De notar que as investigações sobre este caso terão começado quando a Meta atualizou a Politica de privacidade e os Termos de Serviço tanto do Facebook como do Instagram, e onde era indicado que os utilizadores não poderiam continuar a usar as plataformas caso não aceitassem as mudanças.

    As queixas foram ainda centradas no facto que a plataforma não permite aos utilizadores impedir que as suas informações possam ser processadas para fins de publicidade direcionada e de analise comportamental, o que a acusação aponta como sendo uma violação das leis de proteção de dados na União Europeia.

    Ao mesmo tempo, a acusação aponta que as mudanças feitas nos termos de serviço da plataforma não teriam sido claras para os utilizadores, nomeadamente sobre o género de recolha de dados que era feita dentro do serviço. Inicialmente a DPC tinha proposto uma coima de 36 milhões de euros para o Facebook e 23 milhões de euros para o Instagram.

  • Investigador revela falha no Google Home que comprometia privacidade dos utilizadores

    Investigador revela falha no Google Home que comprometia privacidade dos utilizadores

    Investigador revela falha no Google Home que comprometia privacidade dos utilizadores

    Dispositivos como o Google Home têm vindo a tornar-se cada vez mais vulgares de se encontrarem nos lares dos utilizadores, mas ao mesmo tempo também levantam algumas questões em nível de privacidade – uma vez que, pelo seu próprio funcionamento, este género de dispositivos tendem a necessitar de estar constantemente ativos e prontos a recolher o que é dito.

    A privacidade é um dos pontos mais importantes para este género de dispositivos, e como tal, uma recente falha descoberta sobre o Google Home poderia ter o potencial de ser uma verdadeira dor de cabeça para a Google.

    O investigador de segurança Matt Kunze revelou ter descoberto uma falha sobre o Google Home, na qual seria possível usar o dispositivo para recolher o que estaria a ser dito na divisão do mesmo.

    O investigador iniciou a sua análise depois de ter visto como era relativamente simples de adicionar novos utilizadores ao equipamento, usando a aplicação do mesmo. Ao mesmo tempo, o investigador ficou preocupado sobre as implicações a nível da segurança quando foi descoberto que, para qualquer utilizador com a conta adicionada no equipamento, poderia enviar comandos para o mesmo através das Rotinas do sistema.

    Ao analisar mais detalhadamente a forma como o dispositivo adiciona as contas de utilizadores, o investigador acabaria por descobrir uma falha, onde qualquer pessoa poderia modificar os pedidos feitos do Google Home para os servidores da Google, intercetando os mesmos, e colocando qualquer conta com permissões de envio de comandos nesse dispositivo.

    Com esta falha, o investigador conseguiu adicionar uma conta ao dispositivo, de forma remota, tendo permissões para enviar comandos para o mesmo ou recolher dados da localização onde o Google Home se encontrava.

    Felizmente a falha foi rapidamente corrigida pela Google, depois de o investigador ter notificado a empresa da mesma. Apesar de a prova de conceito da falha ter sido entretanto publicada, a mesma já não funciona, tendo em conta a atualização de segurança que a Google realizou para os dispositivos no mercado.

    A falha foi corrigida em meados de Abril de 2021, mas apenas agora a mesma foi oficialmente revelada pelo investigador e pela empresa. De notar, no entanto, que isso deixou um largo período de tempo em que a mesma estaria presente nos dispositivos – o Google Home foi originalmente lançado em 2016.

    Não se conhecem casos onde a falha tenha sido usada – ou até conhecida – para ataques ou de forma maliciosa.

  • Telegram lança última atualização do ano com várias novidades

    Telegram lança última atualização do ano com várias novidades

    Telegram lança última atualização do ano com várias novidades

    O ano de 2022 está quase a terminar, mas ainda existe tempo para o Telegram lançar algumas novidades para a sua aplicação de mensagens, e focadas em trazer algumas novas funcionalidades para os utilizadores.

    No que será a última atualização de 2022, o Telegram confirmou a chegadas de um conjunto de novidades para a sua aplicação de mensagens, entre as quais se encontram novas ferramentas para facilitar a partilha de informações e melhorias sobre os perfis.

    Para começar, os utilizadores agora possuem a capacidade de enviar mensagens com “desfoco” em imagens. Esta funcionalidade já se encontrava na plataforma para texto, e era usada em situações onde se pretendia esconder um determinado conteúdo de visualização imediata – por exemplo, para spoilers. No entanto, a mesma apenas funcionava com texto.

    Agora, esta mesma ideia pode também ser aplicada a imagens, com os conteúdos ocultos por padrão, e ficando apenas visíveis se os utilizadores acederem aos mesmos.

    imagens com blur no Telegram

    Outra novidade encontra-se sobre os ficheiros que o Telegram automaticamente guarda no dispositivo dos utilizadores. Agora, a plataforma vai permitir que os utilizadores tenham mais controlo sobre quais os ficheiros que podem permanecer no dispositivo, e durante quanto tempo – sendo possível escolher diferentes períodos para remoção automática dos ficheiros e de diferentes tipos.

    Além disso, é ainda possível aplicar exceções para contactos onde não se pretenda que os ficheiros sejam automaticamente removidos. Desta forma, mesmo que a remoção automática de conteúdos esteja ativada, os ficheiros de determinados contactos podem permanecer no equipamento.

    Outra novidade encontra-se sobre o editor de imagens, que agora conta com novas funcionalidades para mais rápida edição de conteúdos, envio de textos personalizados e a inclusão de emojis animados em imagens editadas pela aplicação.

    novas ferramentas de desenho

    Por fim, foram ainda feitas melhorias a nível da privacidade dos perfis do Telegram, sendo que agora os utilizadores podem optar por ocultar as suas imagens de perfil para contactos desconhecidos, e contam ainda com diversos controlos adicionais para garantir que apenas as informações que se pretendem são partilhadas publicamente.

    Os detalhes completos das novidades podem ser verificados no site da entidade, sendo que a atualização deve encontrar-se disponível desde já para Android e iOS.

  • TikTok está agora banido de quase todos os dispositivos governamentais

    TikTok está agora banido de quase todos os dispositivos governamentais

    TikTok está agora banido de quase todos os dispositivos governamentais

    Os EUA começaram a aplicar medidas contra a plataforma do TikTok faz algum tempo, em parte sobre as questões relacionadas com a privacidade e recolha de informações dos utilizadores da plataforma – tendo em conta que a empresa responsável pela plataforma, a ByteDance, encontra-se sediada na China.

    Apesar de a plataforma ainda não estar banida dos EUA, recentemente as autoridades têm vindo a focar-se cada vez mais em bloquearem a instalação da app em diversos dispositivos associados com o governo. E uma recente lei que se encontra a ser criada pode vir a alargar essas medidas.

    A nova lei, apelidada de “No TikTok on Government Devices Act”, pretende que o TikTok seja banido de todos os dispositivos associados com instituições governamentais nos EUA, sendo considerado uma ameaça para a segurança nacional devido à possível recolha de dados para a China.

    Ou seja, com esta nova lei aprovada, praticamente todos os níveis de entidades associadas ao governo dos EUA ficarão proibidos de ter o TikTok nos seus dispositivos.

    No início deste mês, o diretor do FBI, Chris Wray, deixou o alerta para a possibilidade de a aplicação ser usada como forma de recolha de dados pessoais para a China, mais concretamente para o governo chinês.

    Ao longo das últimas semanas, várias medidas foram aplicadas para limitar a utilização do TikTok em dispositivos associados com o governo. Apesar de ainda não se encontrar aplicada uma lei que bloqueie a aplicação por completo no pais – para todos os utilizadores – as medidas que foram sendo aplicadas nos últimos tempos apontam para a possibilidade de isso vir a acontecer no futuro.

    Ao mesmo tempo, o TikTok tem vindo a tentar fornecer mais informações sobre a recolha de dados dos utilizadores, bem como a realizar medidas para garantir que os dados se encontram apenas em território norte-americano. Uma das medidas começou a ser aplicada em Junho deste ano, quando todo o tráfego da plataforma começou a passar para servidores da Oracle, sediados nos EUA, para evitar o envio de dados para sistemas na China.

    Além disso, os sistemas foram ainda revistos de forma independente, para garantir a segurança e privacidade dos dados que por eles passam.

  • OnePlus Nord CE 2 Lite começa a receber atualização do Android 13

    OnePlus Nord CE 2 Lite começa a receber atualização do Android 13

    OnePlus Nord CE 2 Lite começa a receber atualização do Android 13

    O Android 13 encontra-se a chegar em breve a mais dispositivos da OnePlus, agora que a empresa confirmou que o mesmo vai começar a ficar disponível para o OnePlus Nord CE 2 Lite.

    A partir do fórum da empresa, esta confirmou que a nova atualização do OnePlus Nord CE 2 Lite vai atualizar o sistema base do mesmo para o Android 13, contando com todas as novidades que seria de esperar desta versão do sistema.

    A atualização encontra-se a surgir com o código CPH2381_11_C.25, e possui cerca de 4.5 GB, pelo que é recomendado que seja feita a partir de uma rede Wi-fi e com o dispositivo com bateria.

    A atualização conta também com o OxygenOS 13, que possui as suas próprias melhorias em nível de design e de funcionalidades, com foco também na privacidade dos utilizadores. De notar que esta nova versão encontra-se bastante aproximado com o que se encontra na Oppo com o ColorOS, tendo em conta que as duas empresas estão a trabalhar para convergir os dois sistemas cada vez mais.

    Esta versão conta também com o mais recente patch de segurança da Google, de Dezembro de 2022 – para corrigir todas as vulnerabilidades mais recentes do Android.

    De momento parece que a atualização apenas se encontra disponível na Índia, mas é possível que venha a ficar disponível para mais países durante os próximos dias.

  • Como enviar um email Confidencial no Gmail?

    Como enviar um email Confidencial no Gmail?

    Como enviar um email Confidencial no Gmail?

    O Gmail tem vindo a receber algumas funcionalidades focadas na privacidade e segurança, sendo que uma das mais recentes encontra-se no novo modo Confidencial de emails.

    Esta nova funcionalidade permite eu os utilizadores tenham formas de encriptar os conteúdos das mensagens antes de os enviarem para os destinatários, garantindo que apenas os mesmos terão acesso aos conteúdos dos emails.

    Esta funcionalidade pretende ser uma forma de garantir que apenas as pessoas corretas possuem acesso às mensagens, mas também como forma de enviar conteúdos potencialmente sensíveis, e que podem mesmo ser configurados para expirar ao fim de um determinado tempo.

    Ao ativar o modo confidencial, os destinatários não terão a opção de encaminhar, copiar, imprimir ou transferir a mensagem, além de proteger a mensagem sobre um código SMS.

    Para já, a funcionalidade apenas se encontra disponível entre utilizadores do Gmail e dentro da plataforma Workspace, mas alguns utilizadores ainda podem ter dúvidas sobre como ativar a mesma.

    Para começar, basta escrever o email como qualquer outra mensagem. Antes do envio, deve-se então carregar no botão da barra de edição do “Modo Confidencial”, onde passa a ser possível configurar os parâmetros do mesmo.

    mensagem confidencial no gmail

    O utilizador pode configurar diferentes opções para a mensagem, desde a data de tempo limite onde a mensagem vai estar disponível, e também se é necessário a validação por código SMS para o acesso.

    mensagem de configuração do email confidencial

    Feito isto, é apenas necessário enviar a mensagem na normalidade. O email será então recebido pelo destinatário contendo a indicação de ser uma mensagem encriptada.

    mensagem confidencial exemplo de funcionamento

    Dependendo da configuração, os utilizadores terão de desbloquear o acesso, sendo que o email será automaticamente bloqueado depois de ser atingido o período de validade do mesmo – que pode ser entre 1 dia e 5 anos.

    Esta funcionalidade pode ser bastante útil para o envio de mensagens importantes dentro de uma empresa ou para outros utilizadores do Gmail, sobretudo contendo dados sensíveis que não são recomendados de permanecer acessíveis constantemente no email.

  • Samsung Internet conta agora com novas funcionalidades na versão Beta

    Samsung Internet conta agora com novas funcionalidades na versão Beta

    Samsung Internet conta agora com novas funcionalidades na versão Beta

    Os utilizadores do navegador padrão da Samsung para os seus dispositivos deve contar em breve com uma nova versão, a qual vai introduzir um conjunto de novidades no mesmo que certamente serão bem vindas.

    Para já as novidades encontram-se apenas na versão beta do Samsung Internet, e focam-se em melhora a experiência de utilização do navegador, em conjunto com a privacidade. A primeira novidade vai facilitar a forma dos utilizadores encontrarem conteúdos favoritos quando possuem muitas abas abertas no mesmo, sendo apenas necessário pesquisar o nome do site para surgirem os resultados dos conteúdos ativos.

    Já na segunda novidade, a mesma será focada para o histórico de pesquisas, onde agora os utilizadores podem controlar por quanto tempo o histórico permanece no navegador antes de ser removido automaticamente. Os utilizadores podem escolher períodos regulares até um mês para ser removido esse conteúdo.

    De notar, no entanto, que estas novidades apenas se encontram disponíveis para já na versão Beta do navegador, portanto ainda deverá demorar mais algum tempo até surgir na versão final estável – que será onde a maioria dos utilizadores se encontram.

  • DuckDuckGo remove dados públicos sobre tráfego da plataforma

    DuckDuckGo remove dados públicos sobre tráfego da plataforma

    DuckDuckGo remove dados públicos sobre tráfego da plataforma

    O DuckDuckGo tem vindo a ser um dos motores de pesquisa mais usados como alternativa privada ao Google, sendo focado na privacidade. No entanto, algumas medidas recentes do mesmo deixam a comunidade algo insatisfeita.

    Uma das recentes medidas que foi realizada pela entidade, de forma silenciosa, foi ocultar os dados públicos de tráfego no site. Até agora, a plataforma fornecia os valores de tráfego do seu motor de pesquisa, com o número de utilizadores ativos ou de queries realizadas durante um determinado período.

    Este valor tinha vindo a aumentar de forma consistente até 2021, altura em que os números começaram a cair por um variado conjunto de motivos – desde competição no mercado dos motores de pesquisa privados a questões com a empresa.

    Felizmente o portal WayBackMachine tinha uma imagem do site de 18 de Novembro, que permite obter os dados mais recentes possíveis da mesma.

    Em Junho, os gráficos foram removidos da página criada para o efeito, no entanto esta ainda fornecia algumas informações importantes para alguns utilizadores. Agora a página foi completamente removida da plataforma.

    Os utilizadores que tentem aceder à mesma serão apenas redirecionados para o site principal do DuckDuckGo. Desta forma, a plataforma agora não fornece nenhuma informação publica relativamente ao seu número de utilizadores ou queries realizadas.

    Até ao momento ainda se desconhece o motivo para esta informação ter sido removida.

  • Samsung Galaxy M12 começa a receber o Android 13

    Samsung Galaxy M12 começa a receber o Android 13

    Samsung Galaxy M12 começa a receber o Android 13

    A Samsung continua a distribuir a sua nova One UI 5 baseada no Android 13 sobre mais dispositivos, e parece que os mais recentes a contarem com a novidade serão os modelos da linha Galaxy M12.

    De acordo com os relatos, este modelo encontra-se a receber a nova atualização de software para os dispositivos vendidos na Rússia, sendo que a versão global não deve demorar muito tempo a chegar.

    A nova atualização chega com a interface One UI 5, que a empresa tem vindo a disponibilizar para cada vez mais dispositivos, e sendo inteiramente baseada no Android 13. Com isto, conta com todas as novidades de ambos os lados.

    Na Rússia, a atualização encontra-se a ser disponibilizada sobre o código M127FXXU3CVL2, tendo já o pacote de segurança da Google de Novembro de 2022. Este pacote de segurança conta com as mais recentes correções de segurança e privacidade da Google para o Android.

    Como sempre, os utilizadores podem verificar as atualizações mais recentes diretamente do sistema, pela opção de “Atualizações”. De notar que ainda pode demorar alguns dias para que a nova versão comece a ser disponibilizada para mais países.

  • Meta chega a acordo de 725 milhões de dólares sobre caso do Cambridge Analytica

    Meta chega a acordo de 725 milhões de dólares sobre caso do Cambridge Analytica

    Meta chega a acordo de 725 milhões de dólares sobre caso do Cambridge Analytica

    O escândalo do Cambridge Analytica afetou negativamente a vista de privacidade do Facebook, e mesmo anos depois de ter acontecido, os efeitos do mesmo ainda se encontram a sentir. Se a ideia de privacidade no Facebook não se encontrava boa antes deste escândalo, ficou ainda pior depois.

    No entanto, a empresa chegou agora a um acordo com um grupo que terá processado a Meta pelo caso. A Meta concordou em pagar 725 milhões de dólares sobre uma ação em tribunal, realizada por um grupo de utilizadores, e que terá sido lançada pouco depois do escândalo ter sido revelado publicamente.

    De acordo com a Reuters, o caso envolvia as acusações de que a Meta e várias outras entidades terceiras teriam acesso a dados privados dos utilizadores, e usariam os mesmos para fins próprios e para personalização de publicidade.

    O acordo da empresa resolve as acusações, dando a indicação que a Meta terá acedido a dados privados dos utilizadores sem que os mesmos tivessem fornecido autorização expressa para tal. Acredita-se que este seja um dos maiores acordos de sempre feitos nos EUA e derivado de uma política de privacidade, bem como um dos maiores pagamentos que a Meta terá feito neste sentido.

    Apesar de ter chegado ao acordo, a Meta afirma que não terá realizado qualquer atividade ilícita sobre as suas práticas, e que nos últimos anos a empresa tem vindo a apostar consideravelmente em melhorar a privacidade das suas plataformas, com novas regras e programas para ajudar neste fim.

    O acordo terá sido realizado tendo em conta que a empresa considerou ser a melhor ação a tomar para a sua comunidade e para os investidores.

    De relembrar que o escândalo do Cambridge Analytica terá ocorrido porque a empresa obteve acesso a dados pessoais de quase 87 milhões de utilizadores do Facebook, sem a respetiva autorização, e a partir de uma app dedicada. O escândalo foi exposto em meados de 2018, em parte devido à divulgação do mesmo por Christopher Wylie.

  • Microsoft multada em 60 milhões de euros por cookies no Bing

    Microsoft multada em 60 milhões de euros por cookies no Bing

    Microsoft multada em 60 milhões de euros por cookies no Bing

    A Microsoft foi recentemente alvo de uma multa pelas autoridades em França, por violar a privacidade dos utilizadores ao não permitir que os utilizadores possam desativar os cookies de tracking do seu motor de pesquisa do Bing.

    De acordo com o WSJ, a Microsoft terá sido condenada ao pagamento de 60 milhões de euros pela violação. Ao mesmo tempo, se a empresa não realizar mudanças nos próximos três meses, poderá enfrentar uma coima adicional de 60.000 euros por dia de infração.

    Os utilizadores do Bing já podem verificar mudanças nesta política, sendo agora possível negar o consentimento para os cookies. No entanto, a Microsoft demonstra-se ainda preocupada sobre a regulamentação aplicada, em parte sobre um cookie usado pela empresa para prevenir abusos a nível da publicidade na plataforma.

    Segundo a justificação da Microsoft, este género de cookies para combater a fraude numa funcionalidade da plataforma não estão obrigados a passar pelo consentimento da entidade.

    A empresa pode apelar da decisão, no entanto ainda se encontra obrigada a aplicar medidas para prevenir a multa diária – e eventualmente, da decisão que venha a surgir do facto de apelar, pode ter de aplicar medidas para que também este cookie em particular seja de consentimento para os utilizadores finais.

  • Ex-funcionários da Bytedance acederam a dados pessoais de jornalistas

    Ex-funcionários da Bytedance acederam a dados pessoais de jornalistas

    Ex-funcionários da Bytedance acederam a dados pessoais de jornalistas

    A ByteDance confirmou ter identificado quatro funcionários da empresa que, usando a sua posição dentro da mesma, terão acedido a dados de jornalistas nos EUA através da plataforma do TikTok.

    De acordo com o New York Times, a empresa confirmou que os funcionários terão acedido a dados pessoais de, pelo menos, dois jornalistas nos EUA, numa tentativa de chegar à raiz de fontes de informações dos mesmos. A ByteDance afirma que os funcionários em questão foram imediatamente despedidos, sendo que dois encontravam-se a trabalhar nos EUA e outros dois na China.

    A informação interna da ByteDance aponta que os funcionários terão acedido a dados pessoais dos residentes nos EUA sem a respetiva autorização, violando as práticas de privacidade e segurança da mesma. Os jornalistas seriam das publicações do Financial Times e do BuzzFeed, ao que se junta ainda informação de outros utilizadores com relações aos mesmos.

    A empresa terá afirmado que o acesso feito por estes funcionários à informação pessoal dos utilizadores terá sido uma grave violação das regras de privacidade da empresa, e da conduta de trabalho. Os mesmos terão aproveitado o seu acesso dentro da rede para a recolha dos dados. É ainda sublinhado que, desde o incidente ocorreu, novas medidas de segurança foram implementadas para prevenir a mesma situação no futuro.

    Numa mensagem deixada pelo CEO da ByteDance aos funcionários, Rubo Liang afirma que esta prática foi uma clara violação das políticas de conduta internas da empresa, e que será severamente condenada pela empresa.

  • Brave desenvolve “FrodoPIR” para pedidos mais privados em bases de dados

    Brave desenvolve “FrodoPIR” para pedidos mais privados em bases de dados

    Brave desenvolve “FrodoPIR” para pedidos mais privados em bases de dados

    A Brave Software, criadores do navegador focado em privacidade sobre o mesmo nome, revelaram durante o dia de hoje um novo sistema de queries para bases de dados, que terá como foco manter a privacidade na recolha de dados.

    Apelidado de “FrodoPIR“, este novo sistema foca-se em garantir mais privacidade na recolha de dados das bases de dados, sem divulgar possíveis termos que tenham sido usados para a pesquisa.

    A empresa indica que esta tecnologia será a usada numa futura funcionalidade do navegador Brave, que vai permitir identificar senhas potencialmente comprometidas e guardadas no navegador, comparando as mesmas com listas publicas de leaks validados.

    A entidade afirma que o FrodoPIR foi criado para ser bastante versátil, sendo possível de o adaptar para os mais variados sistemas sem esforço, ao mesmo tempo que será desenhado para ser mais leve em nível de custos. O mesmo pode ser usado para muitas mais tarefas do que simplesmente analisar se uma senha foi comprometida ou não.

    O sistema encontra-se desenhado para ser dividido em duas fases. A primeira ocorre num formato “offline”, onde é recolhida a informação que vai ser necessária para o processamento do pedido. A segunda fase será a “online”, onde o pedido é enviado de forma privada para os servidores.

    A empresa espera que este sistema possa vir a ser adaptado para diferentes funcionamentos, garantindo que os utilizadores possuem acesso a dados de forma mais privada possível. A nível do Brave, a empresa espera integrar o sistema sobre a funcionalidade de identificação de senhas comprometidas, mas também em outras plataformas como o Brave Search.

    Os interessados podem verificar mais detalhes sobre o novo sistema no blog da Brave Software.

  • Google fornece tecnologia de desfoque de objetos em formato open-source

    Google fornece tecnologia de desfoque de objetos em formato open-source

    Google fornece tecnologia de desfoque de objetos em formato open-source

    A Google revelou que vai abrir duas das suas ferramentas focadas em privacidade com o código disponível para todos. Esta pretende ser a mais recente aposta da Google em fornecer à comunidade novas ferramentas em formato open-source, e focadas para aumentar a privacidade de todos.

    A primeira tecnologia é conhecida como “Magritte“, e será basicamente um sistema de IA que deteta determinados conteúdos num vídeo, aplicando de imediato um efeito de desfoque nos mesmos – por exemplo, rostos ou matriculas de veículos. Este sistema é o mesmo que a empresa usa para garantir uma camada de privacidade adicional para as suas ferramentas – como o Google Maps.

    A tecnologia pode, no entanto, ser adaptada para reconhecer praticamente qualquer género de objeto. A empresa sublinha que a mesma será útil sobretudo para jornalistas que tenham de processar vídeos e onde possam existir conteúdos sensíveis.

    A empresa indica ainda que a tecnologia pode ajudar consideravelmente a realizar esta funcionalidade de privacidade num formato mais rápido do que seria atingido de forma manual.

    A segunda tecnologia que a Google vai disponibilizar conta com um nome algo complicado: Fully Homomorphic Encryption (FHE) Transpiler. No entanto, a ideia será um sistema que pode trabalhar em dados encriptados, acedendo à informação dos mesmos de forma segura e mantendo a privacidade. A empresa sublinha que esta tecnologia pode ser particularmente útil no setor financeiro, da saúde e do governo.

    A empresa espera que, durante o próximo ano, ainda mais tecnologias venham a ser disponibilizadas neste formato aberto, possibilitando aos utilizadores terem novas formas de usar as mesmas nos seus conteúdos e aplicações variadas.

  • Bug no Corsair K100 faz o teclado escrever “sozinho”

    Bug no Corsair K100 faz o teclado escrever “sozinho”

    Bug no Corsair K100 faz o teclado escrever “sozinho”

    A Corsair encontra-se a ter alguns problemas a nível de privacidade, e tudo derivado de algumas funcionalidades existentes sobre o seu mais recente teclado mecânico Corsair K100. Este teclado foca-se para os jogadores, contando com várias funcionalidades dedicadas para os mesmos.

    No entanto, uma dessas funcionalidades parece estar a causar algumas dores de cabeça para a empresa, sobretudo depois de vários utilizadores terem reportado um funcionamento anormal do teclado durante uso regular.

    Os primeiros relatos de problemas começaram a surgir em Agosto, de acordo com as publicações nos fóruns de suporte da Corsair. Por entre os relatos, os utilizadores indicam que os seus teclados parecem começar a “escrever sozinhos”. O mais estranho será que o teclado parece começar a escrever textos que os utilizadores teriam escrito no passado.

    Alguns relatos apontam que o teclado começa a escrever palavras que foram digitadas anteriormente no mesmo – algumas das quais com dias de existência – e que não param até que o mesmo seja completamente desligado do PC.

    Desde então, os relatos apenas têm vindo a aumentar, com utilizadores a indicarem que o teclado começa a escrever letras aleatórias do nada, ou palavras completas. Um dos utilizadores indica também que não usa o software da Corsair para funcionalidades extra, e que o problema poderá estar relacionado com o próprio hardware.

    Obviamente, isto levanta várias questões complicadas para a Corsair, com alguns utilizadores a indicarem que o teclado poderia conter algum género de “keylogger” para registar as teclas – e que de alguma forma não estaria a funcionar corretamente.

    Em resposta, a Corsair afirma que este género de funcionalidade não existe no seu teclado. No entanto, a empresa confirmou que o problema poderá tratar-se de um bug sobre o software da empresa, nomeadamente a nível das macros.

    Ao que parece, o software da Corsair encontra-se a registar incorretamente as teclas pressionadas, executando as mesmas num período mais tarde, sem que o utilizador tenha propriamente iniciado a gravação das macros. As falhas parecem estar relacionadas com o software de controlo do teclado da empresa, e não com o hardware em si.

    A empresa recomenda que os utilizadores afetados por este problema tentem fazer o reset do teclado, desligando o mesmo do PC, e voltando a ligar enquanto se pressiona a tecla ESC por cinco segundos. Em alternativa, os utilizadores devem contactar o suporte da Corsair para mais informações.

  • Google Fonts usado para falsos avisos de violações do RGPD

    Google Fonts usado para falsos avisos de violações do RGPD

    Google Fonts usado para falsos avisos de violações do RGPD

    O Google Fonts é uma plataforma largamente usada por sites na Internet, focada em fornecer fontes para os mesmos e para personalização dos conteúdos, sem que se tenha de alojar diretamente esses conteúdos.

    As fontes encontram-se diretamente nos servidores da Google, e sobre a sua infraestrutura. Esta é uma solução bastante usada em diversos sites pela internet para o carregamento de fontes personalizadas.

    No entanto, este serviço tem vindo também a ser alvo de algumas críticas, sobretudo derivado da privacidade. As fontes encontram-se alojadas nos sistemas da Google, e por entre a informação que é enviada para os mesmos encontra-se o IP dos utilizadores. Sendo a Google uma empresa norte-americana, isso terá efeitos a nível do RGPD.

    No entanto, foi recentemente verificada uma onda crescente de ataques direcionados para enganar os administradores de sites que usam esta funcionalidade. O ataque começa quando os administradores dos sites recebem uma falsa notificação, alegando que estariam a violar o RGPD por usarem o serviço de Google Fonts nos seus sites.

    A mensagem parte de um suposto advogado, em nome de um cliente que, alegadamente, terá acedido ao site com a funcionalidade e onde os seus dados foram enviados para os servidores da Google sem consentimento, devido ao uso do serviço de fontes da empresa.

    Na mensagem, é indicado que o administrador do site pode enfrentar consequências legais por usar as Fontes da Google no seu site, e que o queixoso poderá avançar com um processo legal contra o mesmo, exceto se este realizar o pagamento de uma indemnização – em torno dos 200 euros.

    Apesar de existirem questões sobre a recolha de dados feita pela Google, a mensagem que se encontra a ser enviada é feita numa tentativa de enganar os administradores dos sites, levando os mesmos a pagar para evitarem processos maiores em tribunal – que acaba por nunca ocorrer.

    Como sempre, é importante que os administradores de sites mantenham os mesmos dentro das leis europeias, mas ao mesmo tempo estejam também atentos a possíveis esquemas que possam surgir aproveitando-se das mesmas para pagamentos ilicitos.

  • Tails 5.8 chega com ainda mais melhorias na segurança

    Tails 5.8 chega com ainda mais melhorias na segurança

    Tails 5.8 chega com ainda mais melhorias na segurança

    A Tails Project confirmou que a nova versão do sistema Tails 5.8 encontra-se agora disponível, contando com várias novidades de relevo para quem pretenda usar este sistema focado na privacidade.

    A nova versão do Tails 5.8 chega com várias melhorias em nível de algumas das funcionalidades já existentes no sistema, e com ainda mais garantias de proteção e segurança. No entanto, o grande destaque encontra-se sobre as alterações feitas sobre o armazenamento persistente.

    A partir de agora é possível criar o novo espaço de armazenamento persistente, bem como atualizar a senha do mesmo, diretamente do ecrã inicial, sem que seja necessário também reiniciar o sistema operativo.

    armazenamento persistente do tails

    Além disso, a nova versão deixa também de lado o X.org, passando a usar o Wayland invés disso. Os utilizadores finais não deverão notar diferenças, mas o Wayland é considerado mais seguro que a versão anterior.

    Além disso, o Tails 5.8 agora permite que os utilizadores possam também realizar o scan de códigos QR contendo as ligações Tor, de forma a ajudar a configurar a rede Tor no sistema. Os utilizadores podem obter o código QR de uma bride dedicada enviando um email vazio para bridges@torproject.org, a partir de endereços do Gmail e Riseup.

    Como sempre, o upgrade direto encontra-se disponível para quem se encontre na versão do Tails 5.0 ou mais recente.

  • Epic Games multada em 520 milhões de dólares por práticas abusivas

    Epic Games multada em 520 milhões de dólares por práticas abusivas

    Epic Games multada em 520 milhões de dólares por práticas abusivas

    A Epic Games vai ter de pagar quase 520 milhões de dólares nos EUA, por alegadas violações de privacidade relativamente a contas de menores na plataforma, juntamente com medidas criadas para tentar levar os jogadores a realizarem compras “in game”.

    Fortnite é um dos jogos mais populares da Epic Games, e apesar de ser inteiramente gratuito para jogar, os utilizadores podem realizar compras in-game no mesmo para danças, skins e outros itens virtuais.

    De acordo com a FTC, a Epic Games terá violado a lei conhecida como COPPA (Children’s Online Privacy Protection Act) no que respeita à privacidade de menores dentro da sua plataforma, nomeadamente por recolher os dados de menores de 13 anos dentro de Fortnite sem obter o consentimento dos tutores legais.

    Ao mesmo tempo, as autoridades afirmam que a possibilidade de ativar o chat em tempo real, escrito e por voz, também coloca os menores em risco de serem alvo de abusos e assédio por outros utilizadores dentro da plataforma.

    Os documentos apontam ainda que os funcionários da Epic Games terão alertado a empresa para a necessidade de mudar esta funcionalidade, colocando-a como estando desativada por padrão, para contas de menores, em meados de 2017. No entanto, a Epic terá resistido a realizar mudanças – apesar de, segundo a FTC, possuir conhecimento de que a funcionalidade estava a ser usada para casos de abusos dentro da plataforma.

    Ao mesmo tempo, quando eventualmente a opção de desativar essa funcionalidade foi colocada no jogo, a configuração da mesma encontrava-se propositadamente escondida dentro da interface do mesmo.

    Derivado desta prática, terá sido aplicada uma coima de 275 milhões de dólares à empresa – uma das maiores multas aplicadas pela FTC sobre este tema.

    Ao mesmo tempo, as autoridades deram ainda como provado que a Epic Games terá usado padrões “obscuros” para levar os jogadores a realizarem pagamentos dentro dos seus jogos, nomeadamente com foco para jogadores mais novos e jovens.

    Entre estes padrões encontra-se a inclusão de janelas de confirmação para pagamentos confusas e exageradas, que levaram muitos consumidores menores a realizarem compras dentro do jogo quando não o pretendiam.

    epic games personagens do jogo

    Como exemplo, as autoridades apontam como alguns botões da interface de Fortnite estariam colocados propositadamente próximos para levarem a enganos nas compras de itens. Um dos exemplos encontra-se sobre os botões de pré-visualizar os itens, que estariam bastante próximos dos botões de comprar o item – e terá levado a milhares de compras acidentais.

    A empresa é ainda acusada de bloquear as contas de jogadores depois destes reportarem compras indevidas feitas dentro da plataforma – muitas vezes tidas em conta derivado das práticas da empresa anteriormente referidas.

    Sobre esta acusação, a Epic Games terá sido multada em mais 245 milhões de dólares, totalizando assim os 520 milhões de dólares no total. A empresa deve ainda realizar alterações no jogo e nas suas configurações para evitar a continuação destas práticas.

  • Congresso dos EUA apresenta proposta para bloquear o TikTok

    Congresso dos EUA apresenta proposta para bloquear o TikTok

    Congresso dos EUA apresenta proposta para bloquear o TikTok

    O TikTok tem vindo a ser alvo de várias criticas a nível da privacidade, sobretudo nos EUA, face à ligação entre a sua empresa mãe – a Bytedance – e o governo da China. Apesar de a empresa ter vindo a tentar melhorar a transparência, as medidas aplicadas ainda parecem insuficientes para resolver todas as questões.

    Agora, as autoridades dos EUA pretendem que a plataforma do TikTok venha a ser inteiramente banida do pais. Membros da Câmara e do Senado nos EUA terão apresentado uma nova proposta de lei que iria impedir as empresas de redes sociais de realizarem transações com qualquer entidade na China, Rússia, Cuba, Irão, Coreia do Norte ou Venezuela.

    A ideia passaria por evitar que dados de utilizadores dos EUA fossem enviados para entidades associadas a estes países, e pudessem ser usados para os mais variados fins. A confirmar-se, a medida pode ter grande impacto para redes sociais que tenham empresas sediadas na China, sendo que o TikTok é um dos exemplos mais referidos como sendo o foco da lei.

    Em resposta a esta medida, o TikTok afirma que é preocupante a forma como as entidades estão a tentar bloquear a plataforma do pais, ao mesmo tempo que é indicado que esta lei não irá ajudar a melhorar a segurança nacional – um dos pontos chave para a implementação da mesma passa exatamente pelo risco para a segurança nacional destas plataformas.

    Ao mesmo tempo, o TikTok também nega ter qualquer plano para monitorizar utilizadores dos EUA ou recolher informação privada dos mesmos para fornecer a entidades externas.

    No entanto, ainda se desconhece se esta proposta vai realmente ser implementada ou não como lei nos EUA. No passado, Joe Biden tinha revogado várias leis de Donald Trump sobre o bloqueio da plataforma social no pais, exigindo invés disso uma revisão das leis de segurança nacional.

  • WhatsApp testa nova funcionalidade de privacidade

    WhatsApp testa nova funcionalidade de privacidade

    WhatsApp testa nova funcionalidade de privacidade

    O WhatsApp já conta atualmente com uma funcionalidade de Visualização única para determinados conteúdos partilhados na plataforma. Entre estes encontram-se imagens e vídeos que sejam enviados pelo chat do serviço.

    No entanto, parece que a plataforma encontra-se agora a testar a mesma funcionalidade também para conteúdos de texto. De acordo com o portal WABetaInfo, o WhatsApp encontra-se a testar uma nova funcionalidade que vai permitir enviar mensagens de texto onde o destinatário apenas as pode ver uma vez.

    Tal como acontece com as imagens e vídeos neste formato, as mensagens de texto seriam automaticamente eliminadas depois de serem vistas pelos destinatários. A ideia será fornecer mais privacidade e segurança para conteúdos potencialmente sensíveis.

    A funcionalidade encontra-se, para já, a ser testada sobre a aplicação para Android, mas espera-se que venha a chegar também a outras plataformas onde o WhatsApp se encontra disponível.

    Tal como para os conteúdos de fotos e vídeos, os utilizadores também não podem copiar ou realizar a captura de ecrã direta dos conteúdos de texto em visualização única – embora isso nunca impeça que um segundo dispositivo possa capturar esse conteúdo.

    É importante notar que o WhatsApp já possui uma funcionalidade que permite eliminar automaticamente os conteúdos das conversas de chat ao fim de um determinado período de tempo – mas esta funcionalidade foca-se apenas para algumas mensagens dentro da conversa, invés de se aplicar a todo o conteúdo da mesma.

    O funcionamento da mesma ainda não se encontra claro, e pode alterar com o tempo, mas a empresa espera integrar um botão que permite enviar estas mensagens únicas no momento de criação da mensagem. Obviamente, o conteúdo da mensagem será indicado para o destinatário como sendo de visualização única.

  • MIUI 14 é oficialmente confirmada: conheça as novidades

    MIUI 14 é oficialmente confirmada: conheça as novidades

    MIUI 14 é oficialmente confirmada: conheça as novidades

    Durante o dia de hoje, e depois de alguns contratempos, a Xiaomi veio oficialmente confirmar a nova MIUI 14, trazendo consigo todas as novidades mais recentes da empresa para o seu sistema.

    Esta nova versão destaca-se pelo que a empresa apelida de Razor Project, um projeto que pretende melhorar a fluidez do sistema e da interface em geral, trazendo consigo melhorias a nível do desempenho. O sistema é agora baseado no motor Photon, que a Xiaomi garante fornecer um melhor desempenho em geral.

    A empresa sublinha ainda que, graças a algumas mudanças no código interno do Android 13, foi capaz de reduzir o tamanho total do firmware em 23%, trazendo consigo também melhorias no desempenho e menos consumo de RAM em geral. A empresa sublinha ainda o facto que é possível remover muitas das aplicações pré-instaladas no sistema caso os utilizadores não as pretendam.

    Com esta capacidade de remover aplicações nativas da MIUI 14, os utilizadores podem assim obter mais espaço para armazenamento, removendo apps que podem nunca ser usadas.

    MIUI 14 interface do sistema

    Foram também feitas melhorias a nível da personalização, contando com novos temas e áreas personalizadas para os mesmos, juntamente com um novo assistente virtual, que pode ajudar os utilizadores nas tarefas do dia a dia dentro da MIUI. Existem ainda novos widgets padrão, para rápido acesso a algumas funções do sistema, juntamente com a capacidade de reconhecer texto diretamente das imagens na Galeria, em mais de 8 idiomas.

    novos widgets da MIUI 14

    Foram também feitas melhorias a nível da privacidade, com novas ferramentas para darem mais controlo aos utilizadores sobre os dados que as apps podem aceder e quais os componentes que podem usar da MIUI. Estes novos controlos devem garantir mais segurança no acesso a dados sensíveis, mas também mais controlo sobre quais as apps que podem aceder a determinados conteúdos ou não.

    Quanto aos primeiros modelos a receber as novidades, espera-se que a linha do Xiaomi 13 venha a encontrar-se na linha da frente para isso. No entanto, a MIUI 14 deve começar a chegar a mais modelos a partir de Fevereiro de 2023.

    De notar que as previsões são, para já, apenas para os modelos vendidos na China, portanto as versões globais ainda podem demorar mais algum tempo a chegar.

  • Telegram atinge um milhão de utilizadores subscritos em Premium

    Telegram atinge um milhão de utilizadores subscritos em Premium

    Telegram atinge um milhão de utilizadores subscritos em Premium

    O Telegram encontra-se a celebrar o facto de ter recentemente atingido a meta de um milhão de utilizadores assinantes da versão Premium da plataforma, a qual fornece um conjunto de melhorias para a mesma.

    Faz pouco mais de seis meses que a plataforma lançou a sua nova oferta premium, a qual permite aos utilizadores, com uma subscrição mensal, terem acesso a funcionalidades extra dentro da plataforma. E parece que uma grande maioria aproveitou isso mesmo, sendo que a empresa encontra-se agora a confirmar ter atingido a meta de um milhão de utilizadores Premium.

    Pavel Durov, CEO do Telegram, descreve este feito como um dos mais impressionantes no meio das plataformas sociais, onde nenhuma outra empresa terá sido capaz de ter tamanho sucesso num novo plano e num espaço tão curto de tempo.

    No entanto, o mesmo também indica que o plano Premium diz respeito a apenas uma pequena parte das receitas da plataforma. No entanto, este acredita que o serviço pode vir a tornar-se algo que, um dia, vai conseguir competir com o que a publicidade online atualmente fornece.

    A ideia do Telegram passa por oferecer uma plataforma de subscrição para os utilizadores que pretendam ajudar a plataforma  a evoluir – ao mesmo tempo que recebem funcionalidades extra – invés de se focarem diretamente na colocação de publicidade.

    A ideia passa por permitir que os utilizadores tenham o controlo, invés de serem os mesmos usados como intermédio para as receitas das plataformas sociais – como acontece em outras empresas, onde são fornecidos serviços “gratuitos”, a troco de dados pessoais ou de privacidade.

  • Amazon oferece 2 dólares por mês para quem forneça dados pessoais para análise

    Amazon oferece 2 dólares por mês para quem forneça dados pessoais para análise

    Amazon oferece 2 dólares por mês para quem forneça dados pessoais para análise

    Nos dias de hoje, a privacidade dos utilizadores é um tema cada vez mais importante. Existem cada vez mais utilizadores da Internet preocupados em garantir a sua segurança e privacidade online, seja de outros utilizadores ou de grandes empresas.

    Portanto, não será de estranhar que uma nova plataforma de teste da Amazon tenha vindo a levantar algumas críticas. A Amazon encontra-se a realizar um novo teste, onde os utilizadores que estejam dispostos a fornecerem algumas informações sobre a sua privacidade, podem obter até 2 dólares por mês.

    O novo programa da empresa consiste numa plataforma onde os utilizadores da Amazon, ao aceitarem os termos, passam a fornecer dados sobre o uso dos seus dispositivos e da publicidade no mesmo diretamente para a Amazon, onde a empresa paga 2 dólares por mês por essa informação.

    imagem da aplicação usada para testes da amazon

    Entre os dados recolhidos encontram-se várias informações pessoais sobre como as apps da Amazon são usadas, quais os produtos comprados ou visualizados e outras informações que poderiam ajudar a empresa a melhorar a sua plataforma de publicidade.

    Como “recompensa” por partilharem os dados, os utilizadores recebem 2 dólares todos os meses – o que pode ser depositado como cartão de oferta da Amazon. De notar que estes dados podem não ficar limitados apenas para a Amazon, uma vez que a empresa pode usar os mesmos para partilhar com terceiros os resultados.

    Para já, o teste parece focado apenas para utilizadores nos EUA e Reino Unido, sendo ainda desconhecido se a empresa possui planos de alargar o mesmo para outros locais.

  • iMessage pode agora alertar caso as mensagens sejam comprometidas

    iMessage pode agora alertar caso as mensagens sejam comprometidas

    iMessage pode agora alertar caso as mensagens sejam comprometidas

    A Apple revelou um conjunto de novas funcionalidades de segurança para o iOS e iCloud, onde se encontra também uma nova ferramenta que pretende proteger as conversas dos utilizadores.

    Através de uma nova funcionalidade no iMessage, os utilizadores podem agora ter a certeza que estão a falar com a pessoa que pretendem, e que as mensagens não estão a ser intercetadas ou observadas por terceiros. A Apple afirma que este novo sistema será particularmente útil para utilizadores que podem ser alvo de ataques direcionados, como o caso de jornalistas, ativistas e políticos.

    Para que a funcionalidade funcione, ambos os utilizadores da conversa do iMessage necessitam de ter o “iMessage Contact Key” ativo. Com isto, caso as mensagens estejam a ser observadas por terceiros, a empresa irá enviar um alerta para os contactos, indicando do caso.

    A Apple sublinha que esta funcionalidade será considerada uma medida adicional de segurança para alvos potencialmente em risco que usem o iMessage para comunicação.

    exemplo da funcionalidade

    Os utilizadores poderão ainda certificar-se que as chaves dos seus dispositivos correspondem em outros formatos, como é o caso de presencialmente e através de códigos QR. Este género de prática é algo bastante vulgar de se encontrar em plataformas de comunicação focadas para a privacidade e segurança.

    A medida não é de todo inesperada, sendo que a própria Apple reconhece que o iMessage tem vindo a  ser cada vez mais o alvo de ataques e de obtenção de informações, pelo que funcionalidades deste género serão fundamentais para quem use a plataforma em comunicações que se pretendam manter secretas.

    No entanto, ainda se desconhece se este sistema irá ajudar os utilizadores nos casos em que os seus dispositivos possam ter sido comprometidos por spyware – algo que, novamente, não é de todo impensável até para utilizadores no iOS.

    Espera-se que a novidade venha a ficar disponível para todos os utilizadores na plataforma no início do próximo ano.

  • Apple deixa de lado controverso sistema de identificação para conteúdos abusivos

    Apple deixa de lado controverso sistema de identificação para conteúdos abusivos

    Apple deixa de lado controverso sistema de identificação para conteúdos abusivos

    O ano passado, a Apple tinha revelado uma medida controversa, focada no que a empresa acreditava ser uma forma de controlar conteúdos abusivos que estariam a ser armazenados no iCloud. Em causa encontra-se o sistema de CSAM, um sistema automático que identifica conteúdos abusivos de menores armazenados no serviço da empresa e nos dispositivos dos utilizadores.

    A medida, apesar de positiva para prevenir este género de conteúdos, ao mesmo tempo também levantou várias críticas a nível da privacidade, uma vez que os conteúdos dos utilizadores necessitariam de ser analisados para identificar os que fossem respeitantes a conteúdos abusivos – e existe o potencial de certos conteúdos serem incorretamente identificados.

    O sistema estava previsto de chegar no iOS 15, mas a empresa adiou a sua implementação depois das críticas a nível da privacidade. Agora parece que a empresa deitou por terra todos os planos de incluir este sistema.

    De acordo com o The Wall Street Journal, a Apple terá deixado de lado os planos de integrar este novo sistema sobre a sua plataforma, sendo que agora irá focar-se invés disso em fornecer ferramentas para evitar que esses conteúdos sejam capturados em primeira instância.

    Este plano da empresa surge na mesma altura em que foram reveladas novas funcionalidades de segurança para as contas da Apple, como é o caso da encriptação ponta a ponta de conteúdos para o iCloud.

    De notar que, apesar de o sistema de CSAM não vir a ser integrado completamente no iCloud, a Apple ainda chegou a incluir algumas partes do mesmo em certas funcionalidades do iOS. Uma delas será no serviço de mensagens do iMessage, e em contas com o controlo parental ativo, onde conteúdos potencialmente abusivos são bloqueados.

  • Meta pode ser barrada de publicidade personalizada na União Europeia

    Meta pode ser barrada de publicidade personalizada na União Europeia

    Meta pode ser barrada de publicidade personalizada na União Europeia

    As autoridades Europeias têm vindo a apertar cada vez mais sobre a Meta e a recolher de dados pessoais da empresa. E agora pode vir a surgir um novo capítulo nesta saga.

    De acordo com fontes do Wall Street Journal, a European Data Protection Board (EDPB) terá recentemente deliberado que a Meta não pode obrigar os utilizadores a aceitarem publicidade personalizada sobre a sua plataforma. Esta medida pretende dar mais controlo aos utilizadores sobre o que a Meta e as suas plataformas – como o Facebook e o Instagram – podem recolher sobre os utilizadores para fins de publicidade direcionada.

    De notar que a decisão da EDPB não força a Meta a realizar mudanças imediatas na sua plataforma, mas vai ser passada para as autoridades na Irlanda, onde a empresa se encontra sediada na Europa, para avaliação. Com esta medida, a empresa pode ser forçada a seguir as regras e a ter de deixar de exigir que os utilizadores tenham de aceitar a publicidade personalizada na plataforma.

    Em comunicado, a Meta afirma que ainda é relativamente cedo para deixar comentários sobre a decisão, tendo em conta que a mesma ainda necessita de ser analisada pelas autoridades da Irlanda.

    No entanto, caso esta medida venha a ser aplicada, pode ter graves consequências para a empresa, que deixaria assim de poder fornecer publicidade direcionada para os utilizadores – uma das principais fontes de receita da mesma. A esta medida junta-se ainda a preocupação com plataformas como as da Apple, onde o sistema de App Tracking Transparency já terá causado duros prejuízos para a empresa.

    Ao mesmo tempo, as autoridades europeias sempre se mantiveram bastante atentas com as práticas da Meta sobre recolha de dados e privacidade dos utilizadores, e não seria a primeira vez que eram aplicadas coimas ou medidas contra a rede social pela violação das mesmas.

  • Apple processada por facilitar stalking com os AirTags

    Apple processada por facilitar stalking com os AirTags

    Apple processada por facilitar stalking com os AirTags

    Duas mulheres encontram-se a processar a Apple devido ao AirTag, alegando que o acessório da empresa ajuda na prática de stalking por parte de ex-namorados das mesmas.

    Desde que os AirTag da Apple foram lançados que a empresa tem vindo a ter algumas dificuldades em manter-se livre de problemas relacionados com o uso dos mesmos. Apesar de cada utilizador ser responsável pela forma como usa os AirTags, surgem constantemente casos onde os mesmos foram usados para práticas de stalking ou invasão da privacidade dos utilizadores.

    A Apple tem vindo a disponibilizar algumas funções focadas em evitar essas situações, mas ainda assim parecem insuficientes para evitar problemas. Mesmo que a tarefa tenha ficado consideravelmente mais difícil nos tempos atuais, ainda é possível usar este acessório para tarefas ilegais.

    Nesta ideia, segundo revela o portal Bloomberg, a Apple encontra-se agora a ser processada por duas mulheres nos EUA, que alegam que a empresa terá facilitado a tarefa de stalking por parte dos seus ex-namorados, que usaram os AirTags para monitorizar os movimentos das mesmas.

    Uma das mulheres alega que o seu ex-namorado terá usado o AirTags colado na jante do seu veiculo para monitorizar os seus movimentos. Por sua vez, no segundo caso a mulher alega que o AirTag terá sido colocado na mochila do seu filho.

    As duas mulheres encontra-se a tentar iniciar um caso conjunto junto das autoridades, responsabilizando a Apple por não fornecer ferramentas suficientes para evitar este género de situações.

    Até ao momento a Apple não deixou nenhum comentário sobre o caso. No entanto, estes encontram-se longe de ser os únicos problemas associados com os AirTags – e certamente não serão os últimos.

  • Diretor do FBI considera o TikTok a maior ferramenta de espionagem da China

    Diretor do FBI considera o TikTok a maior ferramenta de espionagem da China

    Diretor do FBI considera o TikTok a maior ferramenta de espionagem da China

    O TikTok, de tempos a tempos, fica sobre alvo de algumas criticas sobre as suas ligações com o governo na China – ou com o facto que a sua empresa mãe se encontra localizada na China. Isto tem vindo a levantar várias questões sobre a plataforma como um todo ao longo dos tempos.

    E estas preocupações são agora deixadas pelo diretor do FBI, Christopher Wray, que num recente evento publico terá expressado novamente as suas preocupações com a app. Durante um evento na Universidade do Michigan, Wray terá indicado que o TikTok será uma das melhores ferramentas de espionagem para a China atualmente existente.

    Wray voltou a referir que a app de vídeos curtos, que atualmente conta com mais de 80 milhões de utilizadores ativos mensalmente apenas nos EUA, é uma ferramenta usada pelo governo da China para espionagem e considerado um risco para a segurança nacional.

    O mesmo afirma que uma das ferramentas mais prejudiciais da plataforma será o seu próprio algoritmo, que pode ser usado para apresentar conteúdos potencialmente enganadores para os termos que as autoridades Chinesas pretendam – e que pode influenciar as visões de outros utilizadores.

    Encontram-se ainda as tradicionais citações do potencial risco das informações recolhidas pela app e enviadas para sistemas em controlo das autoridades Chinesas.

    Wray afirma ainda que as intenções do governo da China serão consideravelmente diferentes do que as executadas pelo governo dos EUA, e que a recolha massiva de dados dos cidadãos norte-americanos pode ser considerada uma clara violação dos princípios da privacidade.

    De notar que esta não é a primeira vez que Wray critica as práticas do TikTok sobre a possível recolha de dados. Ao mesmo tempo, vários partidos e entidades nos EUA também apontam as possíveis falhas a nível de privacidade da plataforma, e a possível recolha de dados que se encontra a ser feita pela mesma.

    Por sua vez, a ByteDance tem vindo a demonstrar-se confiante com as conversações que tem vindo a manter com os EUA, de forma a tornar a sua aplicação mais privada e em torno das leis norte-americanas.