Categoria: Privacidade

  • Google Maps altera domínio de forma silenciosa para recolher mais dados

    Google Maps altera domínio de forma silenciosa para recolher mais dados

    Google Maps altera domínio de forma silenciosa para recolher mais dados

    O Google Maps é uma das mais usadas plataformas de mapas online da atualidade. Até hoje, a plataforma estava disponível na web através do domínio “maps.google.com”.

    No entanto, recentemente foi feita uma mudança subtil, que parece inofensiva à partida, mas pode causar algumas dores de cabeça para quem use os serviços da Google ou tenha em conta a sua privacidade nos mesmos.

    Durante o dia de hoje, a Google decidiu redirecionar o antigo domínio “maps.google.com” para “google.com/maps“, ficando assim sobre o domínio principal da empresa. Apesar de ser uma mudança subtil, a mesma pode trazer consequências para a privacidade dos utilizadores mais atentos.

    Para usar algumas funcionalidades do Google Maps, a empresa requer que seja dada a permissão de acesso à localização. Isto será esperado em algo como o Google Maps – afinal de contas, a plataforma necessita de saber onde o utilizador se encontra para poder apresentar informações relevantes.

    alteração do domínio do google maps

    No entanto, com esta pequena mudança, a empresa também alterou a forma como a localização agora pode ser recolhida. Anteriormente a permissão era dada apenas para o subdomínio do Maps, que seria “maps.google.com” – sem afetar mais serviços da empresa.

    No entanto, estando sobre google.com/maps, ao ser dada a permissão de acesso à localização, o utilizador encontra-se a consentir essa permissão para todo o domínio “google.com”. Isto aplica-se a outras áreas e serviços da empresa, como é o caso da pesquisa do Google.

    Basicamente, sem se aperceber, o utilizador encontra-se a permitir que a Google recolha os seus dados de localização em mais locais do que apenas o Google Maps. A medida pode ser vista como problemática para quem pretenda ter algum controlo da privacidade.

    Para a maioria dos utilizadores, a mudança pode parecer insignificante, e ao aceder ao Maps, espera-se que a localização seja um ponto a ativar. No entanto, ao ser feito, com esta medida os utilizadores estão a dar permissão para a Google seguir a localização não apenas no Maps, mas em todos os serviços que estejam sobre o domínio “google.com”.

    De notar que a medida apenas se aplica sobre o Google Maps na Web. De notar também que, por padrão, o Google Maps não requer a localização a menos que use algumas funcionalidades dedicadas do mesmo – como é o caso de criação de trajetos ou procura de locais específicos.

  • Detalhes da MIUI 14 surgem antes da revelação oficial

    Detalhes da MIUI 14 surgem antes da revelação oficial

    Detalhes da MIUI 14 surgem antes da revelação oficial

    A Xiaomi encontra-se a preparar para revelar em breve a nova MIUI 14, a qual certamente vai contar com algumas novidades face à versão anterior. A empresa tem vindo a focar-se consideravelmente na tarefa de fornecer uma experiência renovada para os utilizadores, e espera-se que a nova versão esteja à altura disso mesmo.

    No entanto, enquanto a apresentação oficial do sistema não acontece, agora surgem os primeiros detalhes sobre o que poderemos esperar do mesmo.

    A possível changelog (lista de alterações) da MIUI 14 foi recentemente revelada por algumas fontes na China, deixando mais detalhes sobre o que esperar da nova versão. E estas indicam mudanças que vão para mais do que apenas mudanças visuais.

    Segundo o leaker Kacper Skrzypek, a nova versão da MIUI 14 deve chegar com melhorias a nível de desempenho, mas também melhorias nas apps que serão pré-instaladas, focando-se em permitir que os utilizadores possam controlar o que pretendem no sistema – isto era algo que também tinha surgido em rumores nos últimos dias.

    imagem da miui 14

    A par com isso, a MIUI 14 deve ocupar menos espaço e oferecer ainda mais desempenho, com baixo uso de recursos como a memoria e processador. A Xiaomi afirma que o firmware da MIUI foi reduzido em quase 23% do seu tamanho original nesta nova versão.

    A MIUI 14 deve ainda contar com um novo formato de widgets, que devem fornecer ainda mais opções de personalização para os utilizadores, juntamente com melhorias a nível do ícones no ecrã inicial – que a empresa apelida numa nova funcionalidade de “Supre Icons”.

    Existem ainda melhorias na vertente da privacidade e segurança, com a empresa a focar-se nas comunicações ponta a ponta encriptadas, e deixando de lado o uso de plataformas cloud para muitas das tarefas. Uma das novidades que poderá encontrar-se no sistema será um novo reconhecimento de texto para a câmara, que vai permitir reconhecer automaticamente texto de um vídeo ou foto, sendo o processamento feito localmente.

    O Mi Smart Hub vai também receber algumas melhorias, facilitando a integração entre vários produtos da empresa, e garantindo uma melhor comunicação entre todos. A aplicação deve trazer ainda melhorias a nível da segurança para menores e na partilha de conteúdos.

    Espera-se que a MIUI 14 venha a surgir primeiro para os novos dispositivos Xiaomi 13, que a empresa esperava apresentar no mesmo evento de revelação do sistema. A lista de dispositivos suportados deve aumentar durante as próximas semanas, e começará a chegar a mais utilizadores no início de 2023.

  • Brave Search vai começar a apresentar publicidade nas pesquisas

    Brave Search vai começar a apresentar publicidade nas pesquisas

    Brave Search vai começar a apresentar publicidade nas pesquisas

    Os utilizadores do Brave que usam o motor de pesquisa da entidade, brevemente vão começar a ver publicidade sobre o mesmo, no entanto, a empresa garante que toda a publicidade existente será pensada para a privacidade.

    Segundo a entidade, o Brave Search vai começar a receber o novo sistema de publicidade integrada nas pesquisas, que a mesma apelida de “Publicidade de pesquisa privada”. A empresa foca-se no facto que este sistema, apesar de ser marcado como “publicidade”, vai adotar um sistema que se foca na privacidade dos utilizadores.

    Desta forma, a Brave pode receber receitas sobre o uso do seu motor de pesquisa, ao mesmo tempo que os utilizadores não necessitam de comprometer a sua privacidade online no uso do mesmo.

    A empresa sublinha que alguns dados são usados para fins de análise, mas que toda a informação recolhida por esta publicidade será a respeitar a privacidade dos utilizadores. Além disso, a publicidade não será personalizada, nem é criado nenhum perfil dos utilizadores individuais sobre os conteúdos que mais acedem online – ou até mesmo das pesquisas que são feitas dentro do motor de busca.

    publicidade no brave search

    Para quem não pretenda ver a publicidade durante a pesquisa, a empresa oferece ainda o Search Premium, que por 3 dólares mensais permite o acesso ao sistema do Brave Search sem qualquer género de publicidade inerente.

    Desta forma, os utilizadores podem manter o suporte da empresa, ao mesmo tempo que garantem a sua privacidade online.

    A introdução de publicidade no Brave Search era algo que, certamente, os utilizadores da plataforma já aguardavam. A empresa tinha vindo a revelar que pretendia introduzir essa funcionalidade sobre o sistema, como forma de gerar receitas para a plataforma em geral.

    De notar, no entanto, que este sistema ainda se encontra em testes. A empresa afirma que os utilizadores do Brave Search que estejam inscritos no programa, e a usar as versões mais recentes do navegador Brave, não vão de imediato ver a nova publicidade. A disponibilidade da mesma será realizada por fases durante os próximos meses.

  • Antigo chefe de segurança do Twitter deixa criticas à gestão de Elon Musk

    Antigo chefe de segurança do Twitter deixa criticas à gestão de Elon Musk

    Antigo chefe de segurança do Twitter deixa criticas à gestão de Elon Musk

    O Twitter tem vindo a sofrer grandes mudanças nos últimos dias, mas nem todas parecem estar a ser feitas em prol da segurança da plataforma e dos seus utilizadores. Pelo menos essa é a ideia de um dos antigos repostáveis da segurança da plataforma.

    Yoel Roth, antigo diretor de segurança do Twitter, veio recentemente afirmar que a plataforma não é mais segura sobre a nova administração de Elon Musk. Roth, que saiu da empresa menos de duas semanas depois de Musk assumir o cargo, aponta que a plataforma não conta atualmente com funcionários suficientes para assegurar a moderação de conteúdos e a segurança das contas dos utilizadores.

    Segundo Yoel Roth, a moderação é um processo que necessita de ser feito manualmente, por muito que os sistemas evoluam. Ainda existe a necessidade de realizar a validação de ações que não podem ser aplicadas de forma automática. O mesmo afirma que não existe uma função de “colocar e esquecer” para a segurança e privacidade da plataforma como o Twitter.

    Roth afirma que ainda manteve alguma confiança quando Musk optou por criar um conselho de moderação. No entanto, este decidiu sair da empresa quando Musk terá demonstrado que possui mais interesse em realizar ele mesmo as ações invés de adotar a moderação do serviço.

    O mesmo afirma ainda que Musk terá sido alertado para os perigos sobre o novo sistema de verificação, e que estes poderiam aumentar os esquemas e abusos dentro da plataforma – como realmente se verificou – mas que Musk terá ignorado estes alertas.

    De relembra que, poucos dias depois de entrar na administração, Musk abriu as portas para o registo de qualquer conta no Twitter Blue, que daria também a possibilidade de obter o sinal de verificação dentro da plataforma. Isto foi, como esperado, usado para vários esquemas e situações de contas falsas a propagarem desinformação.

    Neste momento, Roth considera que a plataforma encontra-se longe de atingir os objetivos de segurança que seriam esperados para uma plataforma como o Twitter, e que isso pode vir a agravar-se durante os próximos tempos.

  • Autoridades Chinesas estão a procurar por apps “banidas” em smartphones

    Autoridades Chinesas estão a procurar por apps “banidas” em smartphones

    Autoridades Chinesas estão a procurar por apps “banidas” em smartphones

    A China tem vindo a verificar vários protestos derivados das medidas cada vez mais severas e limitativas relacionadas com o COVID, onde o governo se encontra a aplicar regras restritivas para os cidadãos.

    Durante os protestos, muitos encontram-se a usar os seus dispositivos móveis para distribuir imagens dos eventos e das intervenções das autoridades, muitas vezes em plataformas que se encontram banidas no pais – como o Twitter, Instagram, Facebook e outras apps sociais.

    O Telegram também tem vindo a ser fortemente usado como meio de propagação de informações e para agendar protestos, tendo em conta a sua privacidade e encriptação que torna difícil o roubo de dados pelo governo local.

    No entanto, de acordo com várias fontes, as autoridades estão agora a verificar os próprios smartphones dos cidadãos, para identificar os que tenham apps consideradas como “proibidas”. Segundo as fontes, as autoridades estão a obrigar os cidadãos a desbloquearem os seus dispositivos para verificarem se existem apps consideradas como “banidas” no pais – o que inclui varias apps de mensagens, redes sociais e apps de VPN.

    Ao mesmo tempo, sobre o Twitter tem vindo a verificar-se a um aumento considerável de mensagens de spam, que estão a ser propagadas sobre termos das cidades da China, alegadamente difundidas pelo governo para dificultar a tarefa de se encontrar informação sobre os protestos.

    Os cidadãos que são encontrados com apps consideradas “ilegais” estão a ser notificados ou detidos pelas autoridades. Ao mesmo tempo, surgem cada vez mais informações sobre intervenções violentas por parte das autoridades, que o governo chinês se encontra a tentar censurar de várias plataformas sociais.

  • Windows 11 possui um alerta de webcam escondido: veja como ativar

    Windows 11 possui um alerta de webcam escondido: veja como ativar

    Windows 11 possui um alerta de webcam escondido: veja como ativar

    A maioria dos computadores portáteis atualmente contam com uma webcam integrada – e até mesmo muitos computadores fixos, sobretudo depois da pandemia e do trabalho remoto. Apesar de algumas destas webcams contarem com indicadores físicos de atividade – normalmente um LED – nem todas possuem essa capacidade.

    Existe sempre o risco de que as câmaras podem ser ativadas, seja por malware ou ataques diretos. No entanto, existe agora uma funcionalidade escondida no Windows 11 que pode ajudar a garantir um pouco mais de privacidade.

    câmara alerta ativo

    As versões recentes do Windows 11 contam com uma nova funcionalidade de privacidade, que apresenta uma notificação sempre que a webcam é ativada.

    A funcionalidade ainda não se encontra disponível por padrão, e parece estar em testes sobre as recentes versões do Windows, mas será certamente uma boa adição para quem pretenda mais privacidade sobre os seus sistemas.

    Para ativar a mesma, tudo o que necessita de fazer é:

    1- Aceder ao Editor de Registo do Windows, pesquisando no menu inicial por “regedit“.

    2- Dentro do Editor de Registo, aceder a “HKEY_LOCAL_MACHINESOFTWAREMicrosoftOEMDeviceCapture“.

    3- Localizar o valor “NoPhysicalCameraLED” e abrir o mesmo. Caso este não exista, deve ser criado como um valor DWORD.

    4- Alterar o valor de 0 para 1.

    5- Reiniciar o computador

    alerta registo do windows 11

    Feito isso, o sistema deve agora apresentar uma pequena notificação sempre que a webcam for ativada.

  • Meta multada em 265 milhões de euros por violação do RGPD

    Meta multada em 265 milhões de euros por violação do RGPD

    Meta multada em 265 milhões de euros por violação do RGPD

    A Meta, empresa mãe do Facebook, foi novamente alvo de uma multa por alegadas violações ao RGPD. A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda terá aplicado a multa no valor de 265 milhões de euros.

    De acordo com a autoridade, a empresa terá violado as leis do RGPD sobre a proteção por design dos dados dos seus utilizadores, mantendo práticas contraditórias sobre os mesmos. Este resultado terá sido derivado de uma investigação iniciada a 14 de Abril de 2021, depois de vários relatos que teriam sido feitas recolhas de dados de 530 milhões de utilizadores na plataforma, incluindo de emails e números de telefone.

    Estes dados foram mais tarde expostos na internet, o que terá levado à investigação. Na altura, a Meta teria descredibilizado a publicação dos dados, indicando que a mesma era respeitante a dados antigos de utilizadores que já existia pela internet e que a falha que permitia essa recolha de informações já teria sido corrigida.

    Mais tarde, a empresa veio revelar que os dados foram recolhidos por terceiros a através dos perfis de utilizadores na plataforma, usando a funcionalidade de importar contactos do Facebook – que a empresa oferecia até Setembro de 2019. Esta permitia o envio de números de telefone para a plataforma, identificando os utilizadores por detrás dos mesmos.

    As autoridades da Irlanda apontam que a investigação terá sido feita sobre as várias plataformas onde a Meta opera, entre as quais o Facebook, Messenger e o Instagram. Na análise dos resultados, as autoridades consideram que a Meta violou as regras do RGPD ao permitir a recolha dos dados e a facilitar essa tarefa com as ferramentas que fornecia aos utilizadores.

    privacidade de dados dos utilizadores

    Além da multa agora aplicada, a Meta deve ainda aplicar medidas para evitar que situações similares possam acontecer no futuro – algo que a empresa se acredita já tenha aplicado, uma vez que a funcionalidade usada para explorar os registos terá sido desativada.

    Em comunicado ao portal TechCrunch, a Meta afirma que se encontra a analisar a decisão da entidade, e que mais informações devem ser conhecidas nos próximos tempos. No entanto, a empresa sublinha que a privacidade dos utilizadores é um dos pontos mais importantes da plataforma.

    De relembrar que esta não é a primeira multa aplicada sobre a Meta por violações do RGPD. Faz pouco menos de um ano que o WhatsApp também foi multado em 225 milhões de euros por violações similares, sendo que a empresa foi também multada em Março deste ano em 18.6 milhões de euros sobre funcionalidades de histórico de dados do Facebook.

  • Tim Berners-Lee, criador da WWW, pretende que o futuro seja descentralizado

    Tim Berners-Lee, criador da WWW, pretende que o futuro seja descentralizado

    Tim Berners-Lee, criador da WWW, pretende que o futuro seja descentralizado

    Tim Berners-Lee, o criador da World Wide Web, certamente que marcou o mundo com a criação de uma das maiores redes interligadas de sempre. Não existe como negar que a Internet veio mudar o mundo em que vivemos, e trazer novas experiências que antes eram impensáveis.

    No entanto, apesar de ter sido um dos principais criadores e fomentadores da WWW, Tim Berners-Lee agora considera que a rede está a focar-se em ideais diferentes dos iniciais. O mesmo recentemente opinou considerar que as empresas estão a usar a rede para manipular o mundo e as pessoas na forma como acedem e recolhem informação.

    Segundo Tim Berners-Lee, este defende que o futuro da Internet deveria passar por uma plataforma descentralizada, onde o controlo seria dado aos indivíduos invés de ser feito para as empresas. Quando questionado se esta não seria a promessa da Web3, Tim Berners-Lee afirma que não.

    O mesmo indica que foi errado darem o nome de Web3 à internet gerida sobre a blockchain, sendo que para os consumidores é necessário perceber exatamente do que estão a falar invés de usar apenas termos “na moda”.

    O mesmo indica que é errado considerar a blockchain como a Web3, tendo em conta que o uso da mesma é diferente do conceito de descentralização. Este considera os projetos na blockchain como sendo lentos, demasiados caros e demasiados públicos, não existindo propriamente uma vertente de privacidade na sua base.

    De notar que Tim Berners-Lee encontra-se atualmente a desenvolver uma nova ideia, sobre o nome de “Solid“, que consiste numa plataforma open source criada para descentralizar a internet. A ideia deste projeto será criar um ambiente digital onde nenhuma empresa tenha controlo direto sobre os sistemas.

    Cada utilizador teria uma ID dedicada, e existiria uma API que poderia ser usada para aceder a esses dados, os quais estariam inteiramente no controlo de cada um.

    Esta rede ainda se encontra atualmente em testes e desenvolvimento, longe de algo que seja aplicável para o mundo real. Mas será o primeiro passo para a criação de uma rede descentralizada. De notar que esta não é a única ideia do género, sendo que atualmente já existe o protocolo IPFS que permite algo similar.

  • Elon Musk confirma o que será o “Twitter v2.0”

    Elon Musk confirma o que será o “Twitter v2.0”

    Elon Musk confirma o que será o “Twitter v2.0”

    Nos últimos dias, Elon Musk tem vindo a revelar algumas das novidades que se esperam futuramente para o Twitter, e agora o mesmo veio deixar um pequeno resumo do que se espera para o “Twitter v2.0”.

    Este é o nome dado por Musk para a nova versão da plataforma, que vai contar com novas funcionalidades e melhorias face à versão atual. A visão de Musk passa por criar uma app que seja voltada para “todos”, pelo que as funcionalidades vão também ser centradas nessa ideia.

    Uma das grandes novidades encontra-se na chegada da encriptação ponta-a-ponta para as mensagens diretas, a qual deve garantir mais privacidade para os conteúdos partilhados sobre a plataforma entre os utilizadores. Os rumores apontam que a empresa está a trabalhar com a Signal para fornecer este género de encriptação.

    Twitter v2.0

    Entre outras novidades, o Twitter encontra-se também a testar um novo sistema para publicações mais alargadas na plataforma, com um novo formato de tweets longos. Estes devem ser usados para quando o limite de carateres necessário é maior do que o limite atual das mensagens.

    A chegada da encriptação de mensagens diretas ao Twitter será certamente uma medida benéfica para a plataforma, que os utilizadores tinham vindo a pedir faz algum tempo. Além disso, vai também de encontro com a ideia que várias plataformas sociais estão a adotar nos últimos tempos, para fornecer mais privacidade e segurança para os utilizadores.

  • Xiaomi 13 vai ser oficialmente revelado a 1 de Dezembro

    Xiaomi 13 vai ser oficialmente revelado a 1 de Dezembro

    Xiaomi 13 vai ser oficialmente revelado a 1 de Dezembro

    A Xiaomi confirmou oficialmente mais detalhes sobre quando vai lançar o novo Xiaomi 13, pelo menos para a China.

    Sobre um comunicado da empresa, esta indicou que a revelação oficial do novo Xiaomi 13 vai acontecer no mercado chinês durante o dia 1 de Dezembro de 2022. No convite da empresa não foram deixados muitos detalhes sobre o equipamento, mas espera-se que este venha a contar com as mais recentes inovações da marca.

    Durante o evento, a empresa vai revelar tanto o Xiaomi 13 base como o modelo Pro, que se espera vir a contar com o mais recente chip Qualcomm Snapdragon 8 Gen 2. O convite foi deixado pela empresa no seu perfil da rede social Weibo, mas por agora será focado apenas para a China – as versões globais devem ser reveladas nos dias seguintes.

    convite da empresa

    Juntamente com este, foi ainda confirmado que a empresa vai também revelar a nova skin da MIUI 14, que chega com várias melhorias e será baseada inteiramente no Android 13. Os detalhes sobre a MIUI 14 também são escassos, mas tudo aponta que vai contar com um novo design, novas funcionalidades e melhorias a nível da segurança e privacidade – um foco importante da empresa nas últimas versões da mesma.

    O teaser da empresa indica, no entanto, alguns detalhes sobre o dispositivo, como é o caso do ecrã plano e das câmaras principais com o branding da Leica. O ecrã deverá usar a tecnologia OLED e irá contar com uma borda de 1.61 mm.

    Se tivermos em conta os rumores, o dispositivo deve contar com uma câmara principal com o sensor Sony IMX8 , juntamente com as melhorias da Leica e os filtros do software. No entanto, os detalhes concretos devem ser revelados durante o evento.

  • iCloud para Windows está a apresentar conteúdos errados de terceiros

    iCloud para Windows está a apresentar conteúdos errados de terceiros

    iCloud para Windows está a apresentar conteúdos errados de terceiros

    Faz apenas alguns dias que a Microsoft começou a confirmar a chegada do iCloud à aplicação nativa de fotos do Windows 11. Esta pretende facilitar o acesso aos conteúdos no serviço da Apple para os utilizadores do sistema da Microsoft.

    Apesar de isto ser boas noticias para os utilizadores dos dois sistemas, ao mesmo tempo alguns utilizadores estão a reportar também problemas associados com esta nova funcionalidade.

    De acordo com o portal MacRumors, estão a ser reportados alguns problemas com esta nova integração, entre os quais se encontra um potencialmente perigoso a nível da privacidade.

    Uma das falhas mais comuns que os utilizadores estão a relatar encontra-se sobre o carregamento de vídeos. Quando os utilizadores gravam um vídeo a partir dos dispositivos da Apple, e o enviam para o iCloud, se mais tarde for feito o download do vídeo para o Windows pela sincronização da funcionalidade o ficheiro vai acabar por chegar corrompido.

    Isto parece estar a acontecer devido a um problema com o formato de vídeo que é usado pela aplicação de Fotos do Windows 11 para descarregar os conteúdos, e não existe uma solução especifica para o mesmo por enquanto.

    No entanto, um problema mais grave que está também a afetar os utilizadores será o facto de estarem a surgir nas galerias do iCloud fotos e vídeos de outros utilizadores desconhecidos. Alguns utilizadores reportam que estão a verificar fotos e vídeos de desconhecidos quando realizam a sincronização das suas contas pela app de Fotos do Windows 11 para o iCloud.

    Apesar de tanto a Apple como a Microsoft ainda não terem confirmado a falha, a verificar-se esta pode ser considerada uma grave falha de segurança, já que estaria a ser dado acesso a contas de totais desconhecidos e a aceder a conteúdos dos mesmos.

    Os utilizadores que verificam o problema apontam ainda que reinstalar a app do iCloud ou sincronizar a conta não parece resolver a situação, pelo que pode tratar-se de uma falha a nível dos servidores – seja da Microsoft ou da Apple. No entanto, é uma falha extremamente grave, que certamente as empresas devem rever nos próximos dias.

  • Twitter encontra-se a trabalhar em encriptação de Mensagens Diretas

    Twitter encontra-se a trabalhar em encriptação de Mensagens Diretas

    Twitter encontra-se a trabalhar em encriptação de Mensagens Diretas

    No início desta semana, Elon Musk terá deixado junto dos funcionários da empresa algumas das ideias previstas para os próximos meses, sobre a plataforma.

    Apesar de nem todas as novidades serem propriamente das ideias de Musk – uma vez que estariam a ser trabalhadas internamente faz já vários meses – brevemente poderemos vir a encontrar um novo sistema de mensagens diretas encriptadas sobre a plataforma.

    Musk terá afirmado que pretende incluir as Mensagens Diretas sobre o novo sistema de encriptação, tornando as mesmas mais privadas para todos.

    De acordo com o portal The Verge, em reuniões internas, Musk terá indicado que pretende criar um sistema que possa garantir privacidade para os utilizadores, onde estes não tenham de ficar com receio em partilhar um conteúdo com o risco desde vir a ser partilhado online, ou de alguém no Twitter ver o mesmo.

    De relembrar que, em 2018, um bug na API do Twitter estaria a permitir que conteúdos de mensagens diretas fossem acedidos por terceiros, algo que afetou cerca de 1% dos utilizadores na plataforma. No entanto, tendo em conta que a plataforma tinha mais de 340 milhões de utilizadores na altura, esta falha afetou mais de 3.4 milhões de contas.

    Acredita-se que o Twitter estaria a trabalhar no sistema de mensagens diretas encriptadas desde 2018, mas infelizmente a funcionalidade nunca viu a luz do dia.

    Musk indicou ainda, durante a sua apresentação interna, que o criador da aplicação Signal, Moxie Marlinspike, estaria aberto para ajudar o Twitter a melhorar a sua privacidade e em desenvolver um sistema de encriptação para as mensagens diretas.

    Para já, apesar destas ideias, nada de concreto foi deixado no que diz respeito a quando estas novidades vão encontrar-se disponíveis para os utilizadores finais.

  • Meta vai reforçar segurança para jovens sobre o Facebook

    Meta vai reforçar segurança para jovens sobre o Facebook

    Meta vai reforçar segurança para jovens sobre o Facebook

    A Meta encontra-se a realizar mudanças na sua plataforma, com o objetivo de garantir mais segurança para jovens no serviço. A empresa indicou recentemente que vai alterar algumas das configurações padrão para novas contas de jovens na plataforma, de forma a evitar que os mesmos possam receber mensagens de “adultos suspeitos”.

    Segundo a empresa, todas as contas associadas a jovens com menos de 16 anos no Facebook vão passar a ter configurações de privacidade mais restritas, que se focam em evitar que possam receber mensagens ou formas de contacto por adultos que tenham comportamentos “suspeitos” dentro a plataforma.

    Esta medida vai começar a ser aplicada apenas a novas contas criadas na Meta a partir de agora, mas a empresa afirma que vai notificar também os jovens com contas existentes para reverem as suas configurações de privacidade, no sentido de tornarem os seus conteúdos mais privados dentro do serviço.

    Esta medida é similar ao que a empresa já tinha começado a aplicar no Instagram durante o ano passado, limitando algumas configurações de privacidade das contas de jovens, para evitar possíveis casos de abuso.

    novo sistema de filtragem para jovens no facebook

    A medida vai aplicar-se não apenas para as contas dos jovens, mas também para a de adultos que estejam ativamente à procura deste género de contas. Segundo a empresa, tanto no Facebook como no Instagram, esta irá começar a marcar algumas contas que sejam consideradas suspeitas, tendo em conta os contactos feitos com contas de menores.

    Nestes casos, as contas de jovens irão deixar de aparecer na lista de contas a seguir ou recomendadas, bem como será removido o botão para se enviar uma mensagem – no caso de acesso direto ao perfil. Isto deve impedir que os adultos possam entrar em contacto com os menores de idade.

    Estão ainda a ser feitas melhorias no sistema da plataforma para evitar o envio de dados e imagens não consensuais sobre a mesma. Isto aplica-se a imagens que podem ser partilhadas indevidamente por menores ou adultos na plataforma, e usadas para os mais variados fins.

  • Senadores nos EUA pedem investigação ao Twitter

    Senadores nos EUA pedem investigação ao Twitter

    Senadores nos EUA pedem investigação ao Twitter

    Um grupo de senadores nos EUA terá levado a compra do Twitter para as autoridades locais, de forma que as mesmas analisem a compra feita por Elon Musk e as atitudes do mesmo perante a empresa.

    Numa carta enviada para a FTC, um grupo de senadores democratas encontram-se a pedir à autoridade para investigar as práticas de Elon Musk sobre o Twitter, nomeadamente a nível da privacidade e segurança dos utilizadores da plataforma.

    Foi ainda pedido para que sejam analisadas as práticas de verificação de contas na plataforma, bem como os problemas que surgiram pouco depois do Twitter Blue ter sido ativado para todos, com as contas verificadas a usarem o serviço para propagar desinformação. A saída de vários executivos de topo do Twitter também se encontra referida para análise.

    Esta carta aberta para a FTC surge depois de terem surgido rumores que, com as recentes medidas, Musk poderia estar a sujeitar-se a milhares de dólares em multas por parte das autoridades norte americanas, sobretudo a nível da gestão dos dados dos utilizadores do Twitter, e da sua privacidade.

    A carta refere que, em apenas algumas semanas, Musk terá tomado decisões dentro do Twitter que colocam em risco a segurança e privacidade de milhões de utilizadores que fazem uso da plataforma, sendo que algumas podem até já apresentar uma violação das leis locais.

    De momento ainda se desconhece se a FTC vai realmente avançar com uma investigação a estas práticas, mas no passado a entidade já tinha referido estar atenta aos acontecimentos no Twitter, e que iria certamente intervir caso necessário.

  • Facebook vai remover detalhes nos perfis dos utilizadores

    Facebook vai remover detalhes nos perfis dos utilizadores

    Facebook vai remover detalhes nos perfis dos utilizadores

    A Meta confirmou que vai realizar algumas alterações nas informações dos perfis de utilizadores na plataforma, removendo algumas das opções que até agora estavam disponíveis.

    De acordo com o especialista em redes sociais Matt Navarra, a empresa terá começado a notificar os utilizadores para a remoção de alguns dos itens de personalização do perfil do Facebook, que anteriormente estava disponível para fornecer detalhes sobre as pessoas. Esta medida foi mais tarde confirmada pela própria Meta.

    detalhes da confirmação da meta sobre remoção de opções no perfil

    Segundo a empresa, a partir de 1 de Dezembro, vão ser removidos os itens sobre posições políticas, “interessado em”, religião e as moradas sobre as informações de perfis no Facebook. Estes detalhes encontravam-se normalmente nas informações avançadas do perfil dos utilizadores, e não surgiam por padrão para todos os utilizadores – a menos que alguém fosse verificar esses detalhes.

    De notar que ainda vão permanecer no perfil o estado da relação de cada utilizador e as suas informações de contacto diretas – que o mesmo tenha autorizado a partilhar publicamente.

    A nível de usabilidade, isto não deve causar nenhum impacto para os utilizadores, apenas para quem realmente usava esses campos no perfil ou tinha por hábito ir verificar os mesmos noutras contras sobre a plataforma.

    Obviamente, a Meta refere que esta medida será focada em fornecer mais privacidade aos utilizadores, ao mesmo tempo que torna os perfis mais simples de serem analisados.

  • Ubisoft e Riot Games estão a trabalhar para reduzir chats tóxicos

    Ubisoft e Riot Games estão a trabalhar para reduzir chats tóxicos

    Ubisoft e Riot Games estão a trabalhar para reduzir chats tóxicos

    As duas maiores editoras no mercado dos videojogos, a Ubisoft e Riot Games, confirmaram estarem a trabalhar num novo projeto, centrado em reduzir o ambiente tóxico que se verifica nos chats de jogos online.

    O projeto, apelidado de “Zero Harm in Comms”, será dividido em três fases, com o objetivo de criar uma nova forma de reduzir o ambiente tóxico dos jogos online. A primeira fase será onde as duas entidades vão criar uma nova framework, focada para permitir a troca e recolhe de informações sobre os utilizadores de forma segura e privada.

    Esta primeira fase será fundamental, de forma a garantir que os jogadores possuem a sua privacidade, e não são recolhidos no processo dados potencialmente identificadores. As empresas parecem bastante focadas nesta ideia de privacidade, sendo mesmo indicado que, caso não sejam encontradas formas de realizar o projeto com privacidade, o mesmo será imediatamente terminado.

    Feita esta plataforma, a segunda fase será de desenvolver ferramentas para identificar comportamentos tóxicos no chat, algo que as duas empresas pretendem realizar com recurso a Inteligência Artificial.

    Este sistema poderia basear-se numa lista de palavras que seriam identificadas como maliciosas ou rudes, e posteriormente analisadas em contexto com o resto do chat via o sistema de IA.

    A terceira e última fase será a implementação da tecnologia nos serviços das duas entidades. Com esta fase, os utilizadores poderiam começar a ver menos conteúdos tóxicos nos chats, sendo as mensagens ofensivas automaticamente filtradas para analise ou bloqueadas.

    De notar que as duas empresas apontam que o projeto ainda se encontra numa fase bastante inicial de desenvolvimento, e poderá demorar algum tempo até que algo final venha realmente a ser apresentado. Além disso, resta ainda saber se a tecnologia de IA será suficiente para resolver este problema.

  • Twitter pode estar a trabalhar em mensagens diretas encriptadas

    Twitter pode estar a trabalhar em mensagens diretas encriptadas

    Twitter pode estar a trabalhar em mensagens diretas encriptadas

    O Twitter pode estar finalmente a ponderar integrar um novo sistema de encriptação ponta-a-ponta para as mensagens diretas na plataforma, uma funcionalidade que tinha vindo a ser pedida pela comunidade faz já algum tempo.

    Como se sabe, as mensagens diretas trocadas atualmente sobre o Twitter não se encontram encriptadas. Isto pode ser, nos dias de hoje, considerada uma falha de segurança, quando cada vez mais plataformas estão a adotar o sistema de encriptação de conteúdos nas suas plataformas.

    O Twitter já tinha vindo a trabalhar nesta ideia desde, pelo menos, 2018, altura em que ainda testou um novo sistema de “Conversas secretas”, mas foi algo que nunca se converteu no produto final. Mas parece que agora isso pode mudar.

    A investigadora Jane Manchun Wong afirma ter descoberto alterações no código fonte das apps do Twitter que apontam a possibilidade da empresa estar a trabalhar numa nova versão das mensagens diretas encriptadas por padrão. Obviamente, ainda será cedo para clarificar exatamente o que esperar deste sistema, mas segundo Wong o código possui referências a chaves privadas e de encriptação, o que aparenta estar relacionado com a ideia de proteger as mensagens partilhadas no serviço.

    mensagem de confirmação da encriptação de mensagens diretas no twitter

    De notar que, apesar de o Twitter não ter confirmado diretamente a funcionalidade, Elon Musk respondeu a Wong com um emoji, o que parece confirmar que a funcionalidade está efetivamente em testes.

    A encriptação é um método que cada vez mais empresas sociais têm vindo a adotar para garantir mais privacidade. As mensagens são encriptadas durante todo o percursos, sendo apenas possível verificar o seu conteúdo com a respetiva chave de destino – que apenas se encontra nos dispositivos dos utilizadores. Desta forma, mais ninguém pode ter acesso às mensagens para além dos participantes na conversa.

    É importante sublinhar que, para já, ainda não foram revelados detalhes sobre quando esta funcionalidade vai encontrar-se disponível para os utilizadores finais.

  • Google vai lançar Privacy Sandbox no Android 13 em 2023

    Google vai lançar Privacy Sandbox no Android 13 em 2023

    Google vai lançar Privacy Sandbox no Android 13 em 2023

    A Google confirmou que vai lançar a nova plataforma do Privacy Sandbox para um número limitado de dispositivos, baseados no Android 13, a partir do início de 2023. Esta era uma medida que a empresa tinha vindo a antecipar faz algum tempo, mas que no início do próximo ano vai começar a chegar a mais utilizadores.

    A Privacy Sandbox trata-se de um conjunto de tecnologias da Google, que foram reveladas em fevereiro deste ano, focadas em limitar a capacidade de tracking dos utilizadores dentro do sistema. Este fornece ferramentas e serviços capazes de dar mais controlo aos dados dos utilizadores dentro do ecossistema do Android – algo similar ao que a Apple já faz no iOS.

    A ideia passa, segundo a empresa, por começar a fornecer o Privacy Sandbox Beta para os utilizadores do Android 13 a partir do próximo ano. Inicialmente este fornecimento vai ser limitado para alguns utilizadores e dispositivos, mas espera-se que, eventualmente, venha a chegar a mais utilizadores em geral.

    Os programadores de aplicações são aconselhados a atualizarem as suas apps, de forma a terem a integração com as novas APIs, ao mesmo tempo que também ajudam a Google a avançar para a próxima fase de fornecimento.

    De notar que nem todos são adeptos destas novas tecnologias. A DuckDuckGo já revelou no passado que a Privacy Sandbox pretende ser apenas uma nova forma da Google ter ainda mais controlo sobre os dados dos utilizadores e a forma como os recolhe, sem propriamente garantir mais privacidade para os utilizadores finais.

    Enquanto isso, o Brave aponta que este sistema fornece pouca privacidade no final, e continua a focar-se na ideia da Google ter ainda mais controlo sobre a centralização dos dados dos utilizadores e a forma como os recolhe.

  • Google paga 391 milhões de dólares pela recolha de dados de localização dos utilizadores

    Google paga 391 milhões de dólares pela recolha de dados de localização dos utilizadores

    Google paga 391 milhões de dólares pela recolha de dados de localização dos utilizadores

    A Google concordou em pagar quase 391.5 milhões de dólares para concluir um caso nos tribunais, onde a empresa era acusada de recolher dados de localização dos utilizadores sem permissão para tal.

    O caso surgiu no decorrer de um artigo do portal Associated Press em 2018, onde a Google seria acusada de continuar a recolher os dados de localização dos utilizadores, mesmo quando estes teriam dado indicação para que tal recolha não fosse realizada.

    A AP apontava, na altura, que os utilizadores estariam a ser levados a crer terem a localização da Google desativada, quando na verdade essa ainda se manteria sobre os diferentes serviços da empresa. Mesmo que os utilizadores desativassem a recolha de dados da localização, a empresa ainda poderia realizar essa tarefa através de outras funcionalidades dos seus serviços online e das suas apps.

    O caso acabou por chegar aos tribunais, onde 40 estados norte-americanos entraram com um processo contra a Google pela recolha abusiva de dados de localização dos utilizadores. Agora, a empresa confirmou ter chegado a um acordo para o pagamento de 391.5 milhões de dólares sobre o caso.

    Para além do pagamento, a Google concordou ainda em melhorar significativamente a forma como a recolha dos dados de localização é feita e sobre como os utilizadores possuem conhecimento sobre essa capacidade. Além disso, a empresa irá ainda melhorar a forma como essa funcionalidade pode ser desativada por completo, já a partir do próximo ano.

    A empresa afirma que o caso original teve como base políticas de privacidade antigas da empresa, e que se encontram desatualizadas nos tempos atuais.

    De notar que este não é o primeiro caso nos tribunais que a empresa enfrenta derivado da recolha de dados, sendo que vários outros estados nos EUA também aplicaram medidas similares ao longo dos anos. E até mesmo na Europa a empresa já foi sancionada várias vezes derivado das práticas de privacidade, embora tenha vindo também a realizar melhorias neste parâmetro ao longo dos anos para os consumidores dos seus produtos e serviços.

  • Comprar publicidade no Twitter é agora considerado um “alto risco”

    Comprar publicidade no Twitter é agora considerado um “alto risco”

    Comprar publicidade no Twitter é agora considerado um “alto risco”

    O Twitter pode estar com grandes problemas para as receitas do futuro, com cada vez mais anunciantes a deixarem de usar a plataforma para as suas campanhas. E agora, mais uma grande empresa no meio veio deixar a sua posição face à situação atual.

    A empresa GroupM, uma das maiores empresas de publicidade no mundo – e uma das maiores anunciantes no Twitter – alegadamente encontra-se a alertar os seus clientes que investirem no Twitter será um grande risco.

    De acordo com o portal Platformer, a empresa terá começado a notificar os seus clientes, alertando que investirem em publicidade sobre o Twitter deverá agora ser considerada uma medida de alto risco, que pode ter consequências para a marca ou para os fundos que ai forem colocados.

    Esta entidade junta-se assim a outros grandes nomes, como a IPC e Omnicom Media Group, que também se encontram a aconselhar os seus clientes a não investirem na publicidade do Twitter.

    A GroupM, no entanto, será importante, uma vez que é considerada uma das maiores agências de publicidade do mundo, e representa marcas como a Google, L’Oreal, Bayer, Nestle, Unilever, Coke e Mars, entre outras.

    Para a empresa, existem várias situações desde a tomada de posse de Elon Musk que levam a esta decisão. Entre as mesmas encontram-se as constantes saídas de executivos da empresa, bem como as recentes medidas para com os funcionários, e juntando ainda todas as complicações que foram verificadas a nível das contas verificadas e dos problemas com contas falsas dai associadas.

    Alegadamente, um dos documentos da empresa indicava quais algumas das medidas que esta pretendia ver aplicadas pelo Twitter para que este fosse considerado uma plataforma segura para investimento. Entre as medidas encontra-se o retorno dos níveis de filtragem para conteúdos NSFW, bem como melhorias a nível da privacidade e segurança, junto com transparência sobre o que a empresa pretende realizar a nível da segurança dos utilizadores e das marcas.

    Estas medidas que a empresa pretende não serão de todo inesperadas, e a grande maioria foca-se em evitar que a publicidade a uma empresa possa surgir associada com conteúdos potencialmente nocivos para os utilizadores ou enganadores – algo que certamente nenhuma empresa irá pretender.

    De relembrar que Elon Musk tinha ideias de fazer com que o Twitter dependesse tanto das marcas e da publicidade direta para as suas receitas, e a aposta no Twitter Blue era exatamente uma das medidas para isso. No entanto, independentemente disso, a plataforma ainda continua a manter uma necessidade elevada destes anunciantes.

  • MIUI 14 pode vir a contar com menos publicidade e bloatware

    MIUI 14 pode vir a contar com menos publicidade e bloatware

    MIUI 14 pode vir a contar com menos publicidade e bloatware

    Não existem dúvidas que a Xiaomi se encontra a desenvolver a MIUI 14, focada em trazer ainda melhor experiência para os utilizadores, e também melhorias a nível de privacidade, segurança e desempenho em geral.

    E se tivermos em conta os recentes rumores, existe a possibilidade que a nova versão da MIUI venha a chegar com algumas mudanças consideráveis, nomeadamente a nível da publicidade e bloatware. As versões de teste que se encontram agora a surgir na China parece ter deixado de lado uma grande parte do bloatware e publicidade que a empresa costuma integrar no sistema.

    Como se sabe, a MIUI possui bastante publicidade integrada no sistema, que era também uma fonte de receita para a Xiaomi. No entanto, com a MIUI 14, a empresa parece ter ido no sentido contrário, removendo essa publicidade e integrando o mínimo de aplicações desnecessárias no mesmo.

    Isto deve-se traduzir também em mais privacidade para os utilizadores, e uma redução no uso desnecessário de dados. Uma das criticas principais à MIUI encontra-se no facto desta apresentar publicidade em demasia para os utilizadores, e foi exatamente neste ponto que a empresa parece ter-se focado em melhorar.

    De relembrar que a MIUI 14 ainda não possui uma data oficial para começar a surgir no mercado, mas espera-se que a versão estável da mesma venha a surgir ainda este ano.

  • Apple processada por recolha de dados abusiva dos utilizadores

    Apple processada por recolha de dados abusiva dos utilizadores

    Apple processada por recolha de dados abusiva dos utilizadores

    A Apple encontra-se agora a enfrentar um novo caso em tribunal, onde esta é acusada de recolher dados dos utilizadores de forma indevida, mesmo quando os utilizadores recusam que a informação seja recolhida.

    O caso teve como origem uma reportagem do portal Gizmodo, o qual indicava que, mesmo com o sistema de recolha de dados do sistema da Apple desligado, a empresa ainda recebia bastante informação dos utilizadores através de outros meios – o que contraria o facto de se desligar os dados analíticos em primeiro lugar.

    A descoberta teria sido feita por dois programadores, Tommy Mysk e Talal Haj Bakry, que possuem uma empresa de desenvolvimento chamada de Mysk. Segundo os programadores, a Apple ainda teria a capacidade de recolher diversa informação do sistema e da forma como os utilizadores usam o mesmo até quando este sistema se encontra desativado, através das aplicações nativas do sistema e da empresa.

    Entre os dados recolhidos encontram-se quais os botões que os utilizadores tocam, páginas acedidas e o tempo que uma aplicação se encontra aberta ou dentro de um local especifico. Estes dados são depois enviados para os servidores da Apple.

    Os programadores afirmam que, apesar de a Apple focar-se fortemente em proteger a privacidade dos seus utilizadores, isso não se aplica diretamente ao que a empresa recolhe dos mesmos, criando uma “ilusão” de privacidade.

    Segundo Tommy Mysk, este afirma que a quantidade de dados e detalhes que a Apple recebe através destes relatórios é surpreendente, tendo em conta o ponto da privacidade que a empresa tem vindo a apontar para os seus clientes e que é um dos pontos de venda em muitos casos.

    O caso agora apresentado em tribunal foca-se exatamente neste ponto, sobre como a empresa tem vindo a publicitar os seus sistemas como seguros e privados, ao mesmo tempo que se encontra a recolher ela mesma dados para os mais variados fins.

    É importante ter em conta estes detalhes, ainda mais agora que a empresa estará a focar-se consideravelmente no seu sistema de publicidade. Nos últimos tempos a Apple tem vindo a focar-se em medidas para aumentar as suas receitas através do uso de publicidade nos seus dispositivos e serviços – algo que certamente os utilizadores devem ter notado.

    Alguns rumores apontam ainda que a empresa pode estar a projetar uma nova rede de publicidade dedicada, que poderia ser usada por anunciantes para os mais variados locais.

  • Twitter perde uma das maiores agências de publicidade na plataforma

    Twitter perde uma das maiores agências de publicidade na plataforma

    Twitter perde uma das maiores agências de publicidade na plataforma

    O Twitter encontra-se a enfrentar uma crise de falta de anunciantes na plataforma, com cada vez mais entidades a suspenderem as suas campanhas publicitárias derivado às recentes medidas na plataforma.

    E agora, a esta lista, junta-se um dos maiores nomes da indústria da publicidade na Internet. A Omnicom Media Group, um dos maiores grupos de publicidade no mercado, que representa marcas como a McDonald’s, Apple e Pepsi, encontra-se a recomendar aos seus clientes que coloquem em pausa qualquer investimento de publicidade no Twitter.

    De acordo com o portal The Verge, a empresa encontra-se a recomendar alguns dos seus maiores clientes para suspenderem todas as campanhas de publicidade que tenham sobre o Twitter a curto prazo.

    Na mensagem enviada para os clientes, a empresa sublinha que as recentes alterações na plataforma podem ter impacto significativo para a publicidade das marcas, nomeadamente a nível da segurança.

    A mensagem do grupo indica como causador desta situação as recentes saídas da equipa de privacidade e segurança do Twitter, bem como a onda de falsos perfis verificados a surgirem sobre os mais variados nomes da indústria.

    O grupo recomenda que os seus clientes coloquem em pausa qualquer publicidade sobre o Twitter, enquanto se avaliar o risco para os mesmos, conforme as medidas que o Twitter também venha a aplicar na plataforma para evitar estas situações.

    A Omnicom afirma ainda encontrar-se em conversações com o Twitter para garantir que a segurança das marcas e das empresas associadas não é colocada em causa com as recentes decisões da administração da plataforma, mas que até ao momento isso não aconteceu.

    Esta o mais recente caso a surgir sobre a onda de alterações que o Twitter tem vindo a sofrer. Para muitos, a plataforma encontra-se consideravelmente afetada pelas medidas que Musk tem vindo a tomar, e muitas empresas anunciantes na plataforma decidiram já suspender as suas campanhas enquanto a situação se encontra a ser analisada.

  • Autoridades estão atentas aos eventos a ocorrerem no Twitter

    Autoridades estão atentas aos eventos a ocorrerem no Twitter

    Autoridades estão atentas aos eventos a ocorrerem no Twitter

    As autoridades nos EUA confirmaram que estão atentas aos recentes acontecimentos sobre o Twitter, com o destaque para as saídas verificadas nos departamentos de privacidade e segurança da empresa.

    A Federal Trade Commission (FTC) confirmou que se encontra a monitorizar a forma como o Twitter age relativamente à saída de alguns dos responsáveis pelo departamento de segurança e privacidade da empresa. De relembrar que, em Maio deste ano, o Twitter foi multado  em 150 milhões de dólares por usar dados de segurança dos utilizadores para fins de publicidade.

    Na altura, a empresa concordou em realizar mudanças a nível da segurança e publicidade na plataforma, com vista a ficar dentro das leis para a FTC.

    No entanto, este acordo encontra-se agora encontra-se consideravelmente instável, depois de durante o dia de ontem terem saído da empresa três nomes de peso nos departamentos da privacidade e segurança, deixando os cargos sem um responsável direto. Estas saídas ocorrem no dia antes que o Twitter se encontra obrigado a enviar à FTC um relatório das mudanças realizadas desde Maio.

    Enquanto isso, no Slack da empresa existem funcionários que se demonstram descontentes com as recentes medidas de Elon Musk, indicando que as mesmas estão a levar a possíveis prejuízos consideráveis para a empresa, ainda mais junto de autoridades como a FTC.

    Ao portal The Record, um representante da FTC terá indicado que a entidade encontra-se a analisar os desenvolvimentos sobre o Twitter, e que estará preparada para agir em conformidade caso seja necessário, sobretudo de forma a manter os utilizadores e os seus dados seguros.

    Até ao momento o Twitter não respondeu a estas indicações, embora claramente a plataforma esteja atualmente a passar por drásticas mudanças.

  • Existe mais uma possível saída de peso no Twitter

    Existe mais uma possível saída de peso no Twitter

    Existe mais uma possível saída de peso no Twitter

    O Twitter continua a enfrentar uma onda de saídas de cargos importantes, e após alguns dos executivos da equipa de segurança e privacidade da plataforma terem saído da mesma, agora chega a confirmação de mais uma saída de relevo.

    Segundo revela o portal Axios, Robin Wheeler, VP da plataforma nos EUA, terá alegadamente saído do seu cargo na empresa. Este será um cargo importante para o Twitter, e apesar de Wheeler ter indicado no Twitter que ainda se encontrava na empresa, várias fontes parecem confirmar a sua saída.

    De notar que Robin Wheeler foi um dos participantes no recente Space onde Elon Musk também participou. O mesmo teve como objetivo analisar o futuro da publicidade na plataforma, e Wheeler terá tentado questionar Musk sobre a segurança e privacidade na plataforma, algo que o mesmo desviou do assunto.

    De relembrar que, durante o início desta semana, Musk enviou um email geral para os funcionários, onde terá indicado que a insolvência da empresa não seria uma possibilidade fora de questão.

  • Elon Musk não descarta a possível insolvência do Twitter

    Elon Musk não descarta a possível insolvência do Twitter

    Elon Musk não descarta a possível insolvência do Twitter

    Menos de duas semanas depois de Elon Musk ter assumido a direção do Twitter, existem mudanças drásticas que estão a ser feitas, sobretudo focadas em aumentar as receitas da empresa. No entanto, as recentes declarações de Musk para os funcionários não abonam um futuro positivo.

    Segundo revela o portal The Information, numa mensagem dirigida para os funcionários da empresa, Elon Musk terá referido que o Twitter encontra-se a perder bastante dinheiro, sublinhando que a insolvência da empresa não é algo que esteja fora de questão.

    Não será segredo que o Twitter não possui receitas praticamente desde 2019, e as receitas terão caído drasticamente desde que se confirmou a aquisição da plataforma por Elon Musk. Com cada vez mais anunciantes a abandonarem a plataforma, existe mais pressão sobre a empresa e as medidas para aumentar as receitas.

    Para Musk, o futuro do Twitter pode passar diretamente pela forma como a subscrição do Blue vai funcionar. Musk acredita que a plataforma apenas se pode manter ativa se os utilizadores pagarem pela subscrição, e que esta é a única forma de salvaguardar a mesma atualmente.

    Musk terá mesmo referido que a única forma de manter o Twitter vivo seria pelo Blue.

    Ao mesmo tempo que estas declarações são indicadas para os funcionários, a empresa ainda se encontra a perder alguns dos nomes de relevo na mesma. Ainda durante o dia de hoje foi confirmado que mais três nomes de peso na empresa, associados com os departamentos de segurança e privacidade, abandonaram os seus cargos.

    Ao mesmo tempo, a “salvação” do Twitter sobre o Blue tem vindo a ter um lançamento atribulado, onde contas falsas continuam a usar a verificação e uma grande parte da comunidade a criticar a forma como se encontra a integrar este novos sistema de verificação via pagamento.

  • Executivos na área da privacidade e segurança abandonam o Twitter

    Executivos na área da privacidade e segurança abandonam o Twitter

    Executivos na área da privacidade e segurança abandonam o Twitter

    Durante os últimos dias parece que todas as noticias são relacionadas com o Twitter, mas estas serão exatamente a demonstração do quanto caótico se encontra atualmente a plataforma a nível de mudanças.

    Hoje foi confirmado que mais personalidades de peso deixaram os seus cargos dentro do Twitter. Em causa encontra-se vários nomes associados com o departamento de segurança e privacidade do Twitter, entre os quais Lea Kissner, Damien Kieran e Marianne Fogarty.

    De acordo com o portal The Verge, estes agora ex-funcionários do Twitter deixaram os seus cargos na empresa, alegadamente por uma saída voluntária dos mesmos. Com a saída destes nomes de peso da empresa, algumas das responsabilidades a nível de segurança e privacidade da empresa vão agora ser realizados por engenheiros da mesma.

    Esta medida surge na mesma altura em que o Twitter se encontra sobre um acordo ativo da FTC nos EUA, e que obriga a que sejam realizados certos procedimentos a nível de privacidade e segurança na plataforma.

    Estas saídas esperam-se que venham a ter impacto sobretudo para algumas das áreas de segurança e privacidade dentro do Twitter, bem como poderá afetar as equipas associadas com as mesmas. Fontes internas apontam que muitos dos engenheiros que agora irão ficar responsáveis por algumas das tarefas da plataforma não possuem a certificação ou habilidade necessária para processarem os pedidos das autoridades, o que pode levar a sérios incidentes de privacidade na mesma.

     Existe o risco que a empresa possa agora não se encontrar em conformidade com os parâmetros de privacidade e segurança que tinham sido garantidos em Maio para a FTC, o que coloca os utilizadores da plataforma em risco também. Mensagens internas partilhadas pela equipa legal do Twitter no Slack da empresa apontam que existe o receio de que a falta de seguimento das regras legais com a FTC poderá colocar a empresa em risco de multas avultadas.

    Algumas fontes apontam ainda que o apressado lançamento de funcionalidades por Elon Musk pode estar na causa das saídas, em parte sobre o sistema de verificação de contas do Twitter – que anteriormente passavam por um processo de validação individual, e que agora deixa de se encontrar disponível no serviço.

  • Apple encontra-se a registar atividades dos utilizadores na App Store

    Apple encontra-se a registar atividades dos utilizadores na App Store

    Apple encontra-se a registar atividades dos utilizadores na App Store

    A Apple é conhecida por manter altos padrões a nível de privacidade e segurança dos utilizadores, o que se encontra também nos vários serviços da entidade. Isto foi ainda mais evidente quando a empresa começou a integrar várias funcionalidades de privacidade sobre o iOS, para garantir mais privacidade dos utilizadores no uso de diferentes apps.

    No entanto, se tivermos em conta as recentes movimentações da empresa, esta tem vindo a focar-se cada vez mais em integrar publicidade sobre a App Store. E para se registar publicidade sobre uma plataforma, é necessário também ter algum feedback de dados sobre como os utilizadores estão a usar essa plataforma.

    Como tal, não será de admirar que agora surjam indicações que a Apple pode encontrar-se a integrar novos sistemas de monitorização para as atividades dos utilizadores dentro da App Store.

    De acordo com o portal 9to5Mac, a Apple encontra-se a recolher várias informações sobre como os utilizadores usam a App Store, ao ponto de registar onde os mesmos tocam dentro da interface para melhorar a forma como apresenta conteúdos aos mesmos.

    Esta fonte aponta que a monitorização pode estar a ser realizada na plataforma desde o iOS 14.6 do iOS, que foi lançada em Maio de 2021. Esta monitorização aplica-se sobre a loja oficial do sistema, e permite recolher diversa informação sobre como os utilizadores interagem com a mesma, ao ponto de registar todos os toques feitos sobre a interface.

    Esta recolha de dados é feita até mesmo se a opção de personalização de conteúdos na App Store estiver desativada para os utilizadores. Mesmo que a informação enviada para a Apple possa ser considerada anónima, ao mesmo tempo esta abre portas para que sejam levantadas questões sobre a privacidade de dados dos utilizadores no uso da mesma.

    Não é de admirar que a Apple realize esta monitorização, algo que certamente pode ser usado para melhor otimizar a plataforma. Mas ao mesmo tempo, tendo em conta a aposta em publicidade que a empresa tem vindo a realizar, esta pode abrir portas para que seja feita uma monitorização mais abrangente.

  • Samsung Dropship pretende ajudar a enviar ficheiros entre Android e iOS

    Samsung Dropship pretende ajudar a enviar ficheiros entre Android e iOS

    Samsung Dropship pretende ajudar a enviar ficheiros entre Android e iOS

    A Samsung encontra-se a lançar uma nova aplicação que poderá ajudar os utilizadores a enviarem e receberem conteúdos de dispositivos diferentes, nomeadamente de dispositivos Android e iOS.

    A aplicação é conhecida como “Dropship“, e de momento ainda se encontra numa fase inicial de testes. No entanto, a ideia seria facilitar a tarefa de enviar e receber conteúdos entre dispositivos de plataformas diferentes, neste caso entre Android e iOS.

    De momento a mesma encontra-se em testes sobre a Coreia do Sul, no entanto, do funcionamento conhecido para já, a mesma irá usar os servidores da Samsung para proceder ao envio de conteúdos. Este método é ligeiramente diferente dos tradicionais, que usam ligações locais para descarregar ou enviar os conteúdos.

    nova aplicação da samsung

    Como é necessário enviar os conteúdos para os sistemas da Samsung, é necessário que se tenha uma ligação à Internet ativa. Os ficheiros, depois de serem enviados, ficam disponíveis por um período limitado de tempo escolhido pelos utilizadores – que podem copiar o link para download ou o código QR.

    Atualmente a plataforma conta com uma limitação de 5GB de conteúdos enviados por dia.

    De notar que é necessário ter uma conta da Samsung para se proceder ao envio dos ficheiros, mas o download pode ser feito por qualquer utilizador. Apesar de este sistema poder ajudar os utilizadores a transferirem conteúdos entre diferentes sistemas, é de notar que não é propriamente uma novidade no mercado – até mesmo plataformas cloud permitem realizar este processo, embora a ideia seja garantir mais privacidade e controlo dos dados enviados.

  • TikTok vai permitir acesso a dados de utilizadores europeus em vários paises

    TikTok vai permitir acesso a dados de utilizadores europeus em vários paises

    TikTok vai permitir acesso a dados de utilizadores europeus em vários paises

    O TikTok encontra-se a alertar para o facto que várias entidades a nível mundial podem aceder a dados de utilizadores na Europa de forma remota. Esta confirmação foi deixada sobre uma recente atualização dos Termos de Serviço e Politica de Privacidade da empresa, que agora passam a permitir alguns acessos a dados de utilizadores na União Europeia.

    De acordo com a nova Politica de privacidade, o TikTok encontra-se agora a permitir que determinados funcionários da empresa em diferentes países possam aceder a dados de utilizadores europeus, nomeadamente na China, Brasil Canada, Israel, Japão, Malásia, Filipinas, Singapura, Coreia do Sul e EUA. Este acesso seria realizado sobre as regras do RGPD, e sobre restritas limitações de privacidade e segurança, sendo que os acessos seriam focados em garantir a segurança dos utilizadores em geral.

    Atualmente a plataforma armazena os dados de utilizadores europeus nos EUA e Singapura. A empresa alega que esta medida seria necessária para permitir o funcionamento da plataforma e das suas funcionalidades, dando assim permissão para que os funcionários possam aceder aos dados dos utilizadores na União Europeia de diferentes países.

    De notar que as novas politicas de privacidade do TikTok vão entrar em vigor em vários países a 2 de Dezembro – onde se inclui países na União Europeia. Esta medida pode, no entanto, elevar novamente as críticas contra a plataforma.

    Nos últimos meses, o TikTok tem vindo a ser alvo de duras criticas sobre a forma como a empresa mãe, a ByteDance, poderia encontrar-se a partilhar dados sensíveis dos utilizadores com as autoridades chinesas – algo que a empresa nega realizar, tendo também aplicado medidas para garantir mais privacidade dos dados na sua plataforma.

  • Mastodon: o guia de ajuda para novos utilizadores

    Mastodon: o guia de ajuda para novos utilizadores

    Mastodon: o guia de ajuda para novos utilizadores

    Existem várias razões pelas quais pode estar a pensar sair do Twitter. Talvez seja o ambiente que se tornou mais tóxico, ou porque não gosta da plataforma e procura algo novo. Ou então, talvez sejam as recentes movimentações no departamento da direção da empresa, e com Elon Musk, que o fizeram querer algo alternativo.

    Seja qual for o motivo, uma das alternativas mais escolhidas é sem dúvida o Mastodon. Apesar de numa primeira vista as plataformas serem parecidas, existem algumas diferenças que deve ter em conta na hora de mudar.

    Como em qualquer mudança, terá de se habituar à forma como esta nova plataforma funciona. E talvez com a ajuda deste guia poderá começar a dar os primeiros passos em grande, compreendendo melhor como funciona e como o usar da melhor forma.

    Mas vamos começar pelo básico:

    > O que é o Mastodon?

    Ao contrário do Twitter, o Mastodon trata-se de uma plataforma aberta e descentralizada. Ou seja, invés de ter todos os seus conteúdos fechados sobre um único local, o Mastodon permite que qualquer pessoa possa (teoricamente) ter o seu servidor – que também são conhecidos como instâncias.

    Basicamente, é uma rede onde não existe um controlo central, e cada utilizador tem total controlo dos seus dados e do que pretende fazer dos mesmos.

    Isto possui algumas vantagens, sendo a clara o facto que não necessita de ficar “preso” sobre uma instância caso não pretenda, e pode escolher aquela que se adequa melhor ao seu meio de comunicação.

    > Qual a instância a escolher?

    Escolha da instância

    Se está a começar a criar a sua conta, tem de escolher primeiro qual a instância que pretende usar. Existem centenas pelas quais pode escolher, cada uma com as suas particularidades, mas é importante que escolha uma que seja adequada para o público que pretende atingir.

    Note que, mesmo escolhendo uma instância em particular, pode sempre continuar a comunicar com utilizadores que se encontrem noutras instâncias. Nada o impede disso, portanto não existe impedimentos no local a escolher.

    A mais popular para a comunidade portuguesa deverá ser a “masto.pt“. No entanto, poderá optar invés disso por outras, como é o caso da “mastodon.social“, esta gerida pelos criadores do Mastodon e a mais popular a nível global.

    Caso pretenda, pode dar uma vista de olhos no site do mastodon para encontrar todos os servidores ativos, e pode até separar os mesmos por tópicos que costume acompanhar ou idiomas. No entanto, os dois anteriores serão um bom ponto de partida.

    > Como funciona os nomes de utilizador?

    Nome de utilizador do Mastodon

    Ao contrário do Twitter, o Mastodon possui algumas particularidades sobre os nomes de utilizadores. Como se trata de uma rede aberta, não fica limitado a ter o nome de utilizador registado sobre toda a plataforma e todos os servidores.

    Ou seja, se registar a sua conta no “masto.pt”, o nome escolhido vai aplicar-se apenas a essa instância, e nada impede que possa ser registada noutra (como a mastodon.social) com o mesmo nome. Isto pode parecer confuso, mas tem o seu formato de ser.

    No final, os utilizadores devem olhar para os seus nomes de utilizador como um email, no seguinte formato:

    @[Utilizador]@[NomeDaInstancia.Dominio]

    Por exemplo, a conta do TugaTech será:

    @tugatech@mastodon.social

    Este será o “nome” que deve partilhar para os contactos que pretenda que o sigam na plataforma.

    > Mas tenho de registar em cada instância o meu nome de utilizador?

    Teoricamente não. Deve tratar o nome de utilizador do Mastodon como um email.

    Tal como provavelmente não iria registar o seu nome em todas as plataformas de email que existem no planeta, também não o necessita de fazer no Mastodon. Para garantir alguma proteção do nome, certamente que pode ser uma forma de o fazer, mas é totalmente desnecessário.

    Tudo o que necessita é de partilhar o seu nome de utilizador com o formato anterior, completo e com o nome da instância. Coloque-o também nos seus canais oficiais – como no site ou comunicações externas – para garantir que é validado como sendo o verdadeiro nome a usar.

    > Feito! E agora?

    Se já criou a conta, está oficialmente no Mastodon. Comece a ambientar-se com a nova plataforma. Independentemente da Instância, o funcionamento da mesma deve ser igual em todas, bem como a interface.

    Interface do Mastodon

    Se começou agora a usar a conta, possivelmente deve ter uma interface parecida com a do Twitter, onde se encontra a timeline com os conteúdos principais da Instância e dos seguidores.

    O que deve reter é que existem algumas diferenças face ao Twitter:

    • Os “tweets” são conhecidos como “toots”
    • O Retweet é conhecido como “partilhar” (com o mesmo ícone)
    • O “Gosto” é conhecido como “Favorito” (estrela invés de coração)

    Se quiser uma interface mais parecida com o que se encontra no tweetdeck, e mais avançada, pode alterar para a “interface web avançada”. Isto é feito carregando na opção de “Preferências“, do menu lateral, e selecionando a opção “Ativar interface web avançada” em “Aspeto“.

    Feito isso, deve reparar que a interface aproxima-se mais do que está no TweetDeck – bom para quem anteriormente usava esse formato.

    interface avançada do mastodon

    Já que se encontra nas Preferências da sua conta, também é uma boa altura para começar a analisar um pouco essa área. Se carregar sobre a opção “Perfil” pode encontrar todas as opções que pode alterar da sua conta, nomeadamente para alterar o avatar, banner de topo e bio.

    preferências do perfil

    Passando para a secção de “Preferências” > “Aspeto“, existem algumas configurações que talvez queira também alterar. Por exemplo, pode ativar a “Reproduzir GIFs automaticamente“, para que as imagens animadas sejam automaticamente reproduzidas.

    Na secção de “Outros” possui também algumas configurações importantes, como é o caso de escolher a Privacidade das publicações – se pretende que sejam vistas por todos ou apenas um conjunto de pessoas.

    > Como sigo novos utilizadores?

    Se souber o nome de utilizador dos mesmos, pode colocar no campo de “Pesquisa”, que lhe permite adicionar rapidamente a conta.

    pesquisa de novos utilizadores

    Como vimos anteriormente, o utilizador não necessita de se encontrar na mesma instância que a sua, pode adicionar independentemente disso e vai conseguir interagir na normalidade. Também podem surgir algumas recomendações sobre a sua instância, que pode usar para as seguir, mas o método de adicionar manualmente será o mais aconselhado.

    > Vamos à primeira publicação?

    Se configurou a conta, está agora na altura de fazer o seu primeiro Toot. Uma boa notícia logo à partida: pode escrever até 500 carateres. Sim, chega de ficar limitado apenas a um valor reduzido, aqui pode escrever o que bem entender.

    Publicação no Mastodon

    Obviamente, pode também incluir ficheiros com a mensagem, como imagens animadas, emojis, fotos e vídeos, votações e controlar quem pode ver determinadas publicações. Tudo tal e qual como no Twitter.

    Existem até algumas funcionalidades extra que pode não encontrar no Twitter. Uma delas é o pequeno botão “CW”, que basicamente permite adicionar um alerta personalizado para os conteúdos que forem publicados. Por exemplo, possui um spoiler? Coloque aqui e ele surge automaticamente escondido para os outros utilizadores.

    Tendo o conteúdo escolhido, apenas necessita de pressionar em “Publicar“, e está feito! Tem o seu primeiro Toot enviado para o mundo.

    > Comece a dar os passos e habitue-se à “nova casa”

    Agora que compreendeu os passos básicos do Mastodon, está pronto para dar os primeiros passos sobre a nova rede. Existem algumas particularidades a ter em conta, tal como em qualquer mudança, mas assim que se habituar à “nova casa” vai ver que permite até mais do que o existente no Twitter – e com a vantagem de estar totalmente livre e em controlo dos seus dados.

    Explore, e chame alguns amigos e conhecidos, para ter também com quem partilhar conteúdos.

    E acompanhe-nos no Mastodon também, estamos por lá!

    @tugatech@mastodon.social

  • LinkedIn lança novas ferramentas para combater perfis falsos

    LinkedIn lança novas ferramentas para combater perfis falsos

    LinkedIn lança novas ferramentas para combater perfis falsos

    O LinkedIn revelou ter introduzido novas ferramentas de segurança para a sua plataforma, que vão ajudar a identificar e remover perfis falsos sobre a mesma, bem como de validar os existentes com recurso ao número de telefone ou email.

    Os problemas com o LinkedIn não são recentes, e na verdade têm vindo a piorar consideravelmente. Cada vez mais existem utilizadores maliciosos a usarem a plataforma para distribuir os mais variados géneros de esquemas, bem como para realizar atividades de espionagem ou de roubo de credenciais.

    Este abuso tem vindo a ser algo de problemático para os utilizadores da plataforma, e também para a própria empresa. Mas agora, parece que esta última vai começar a aplicar algumas medidas para combater a prática.

    Para começar, a empresa vai lançar um novo sistema para ajudar a identificar contas falsas, através da validação dos seus números de telefone e de email. Os utilizadores agora podem validar se estão a contactar uma conta potencialmente falsa através da verificação das informações de perfil.

    validação de perfis

    A plataforma vai começar a validar se as contas possuem um número de telefone válido e um email ativo para confirmarem se são reais. A maioria das contas falsas não validam estes dados, e como tal, se os mesmos não forem validados, existe o potencial de se tratar de algo falso.

    Isto será também importante para validar se o email se encontra associado com a empresa que a conta afirma trabalhar, já que essa informação vai surgir também no processo de validação.

    Outra novidade diz respeito à forma como a empresa vai encontrar as contas falsas. Agora, os sistemas de segurança do LinkedIn serão capazes de identificar imagens de perfil que tenham sido criadas via IA – uma prática comum para quem tenha contas falsas.

    Por fim, a plataforma vai também começar a alertar os utilizadores que recebam mensagens de terceiros, a indicar para continuarem a conversa sobre outra plataforma – normalmente o WhatsApp ou Telegram, uma vez que são plataformas focadas para a privacidade e onde não existe tanto controlo como no LinkedIn.

    alerta para mensagens fora do linkedIn

    Obviamente, estas ferramentas podem ajudar a identificar casos de contas falsas sobre a plataforma, mas não serão perfeitas. Portanto ainda cabe aos utilizadores terem atenção a qualquer mensagem ou proposta que possam receber das mesmas.

  • Tradutor do Brave aumenta consideravelmente suporte para 108 idiomas

    Tradutor do Brave aumenta consideravelmente suporte para 108 idiomas

    Tradutor do Brave aumenta consideravelmente suporte para 108 idiomas

    A Brave revelou que vai expandir consideravelmente o seu sistema de tradução dedicado, passando de suportar apenas 15 idiomas para mais de 108.

    A mais recente atualização ao sistema de tradução integrado da empresa, que nos últimos tempos tem vindo a receber bastante destaque da mesma, agora encontra-se disponível em mais 108 idiomas, entre os quais alguns dos mais populares por entre os utilizadores.

    A novidade vai chegar sobre a versão 1.45 do Brave. Os utilizadores irão verificar a nova opção para realizar a tradução de forma direta quando for acedido um site que se encontre num idioma diferente do que os utilizadores tenham configurado o sistema.

    Tradutor do Brave

    Esta novidade vai encontrar-se disponível para o navegador no desktop e em Android, sendo que se espera também chegar ao iOS em breve. Obviamente, tal como é o foco da Brave, o Brave Translate será também focado em privacidade, sendo que este sistema não usa a tradicional API de tradução da Google, e invés disso usa sistemas dedicados da própria Brave baseados em Lingvanex.

    De notar que, até recentemente, o Brave sugeria aos utilizadores instalarem a extensão do Tradutor da Google para realizarem esta tarefa, exatamente porque não fornecia a funcionalidade de forma nativa. Mas com esta novidade, e o largo suporte a novos idiomas, agora fica possível de usar a tradução dedicada sem a necessidade da Google.

  • Nova taxa da App Store vai voltar a afetar a Meta

    Nova taxa da App Store vai voltar a afetar a Meta

    Nova taxa da App Store vai voltar a afetar a Meta

    A Apple continua a ser o tema do dia em críticas por parte do seu sistema de pagamentos integrados na App Store, e as mais recentes partem exatamente da Meta, que mais uma vez deixa críticas ao valor que a empresa retira dos pagamentos realizados das apps no iOS.

    Em causa encontra-se uma recente alteração das políticas da Apple sobre a App Store. A partir de agora, as apps que vendam conteúdos patrocinados sobre os seus conteúdos, como é o caso de publicidade direta, vão enquadrar-se também para a taxa que a empresa cobra sobre os pagamentos in-app.

    Ou seja, por outras palavras, se uma plataforma possui uma app onde é vendida publicidade ou a mesma pode ser vendida aos anunciantes, essas entidades passam a ter uma taxa de 30% dos valores cobrados a irem diretamente para a Apple. Isto vai afetar sobretudo apps associadas com plataformas sociais – como é o caso do Facebook e Instagram.

    Isto ocorre porque, até agora, a Apple permitia que estes géneros de sistemas usassem meios de pagamento dedicados das empresas – mas apenas para esse formato de transações. No entanto, a partir de agora os pagamentos necessitam de usar o sistema da App Store, e portanto, ficam sujeitos à taxa de 30%.

    Um porta-voz da Meta já veio deixar as críticas da empresa sobre esta medida, que vai ter prejuízos consideráveis para a empresa. Segundo a Meta, a Apple continua a adotar medidas que visam dar receitas para os seus próprios negócios, prejudicando o de terceiros. No entanto, a Meta encontra-se comprometida em permitir que as empresas e pequenos empresários possam usar as suas ferramentas para continuar a realizar publicidade sobre a plataforma.

    De notar que, tendo em conta as novas regras da App Store, a Meta ainda pode vender a publicidade patrocinada sem a taxa da App Store a partir da app dedicada para o efeito – uma vez que esta não apresenta diretamente essa publicidade aos consumidores, como acontece no Facebook e Instagram. No entanto, isso pode mudar para o futuro, e impede também a empresa de aplicar o mesmo plano para as suas apps principais.

    A empresa sublinha ainda que esta medida pode ter impacto para os utilizadores que optem por realizar as suas campanhas de publicidade pelas apps principais da Meta, que agora necessitam de pagar um extra de 30% associado com as taxas da Apple.

    Obviamente, a Meta também irá certamente perder receitas derivado desta medida, o que se junta às perdas que a empresa registou desde que a Apple começou a implementar o seu novo sistema de privacidade no iOS 14.

  • Samsung começa a disponibilizar novo “Modo de Manutenção” para os seus smartphones

    Samsung começa a disponibilizar novo “Modo de Manutenção” para os seus smartphones

    Samsung começa a disponibilizar novo “Modo de Manutenção” para os seus smartphones

    Depois de um período de testes, a Samsung encontra-se agora a disponibilizar o novo “Modo de Manutenção”, que permite colocar os dispositivos num estado seguro quando forem para reparações.

    Este novo modo vai encontrar-se a partir de hoje disponível para todos os dispositivos da linha Galaxy, e basicamente permite que os utilizadores ativem um modo seguro de manter os dados no equipamento quando este for para reparações. Com este modo, o sistema vai ser repartido em dois: um seguro onde se encontram os dados dos utilizadores, e um segundo sistema usado para os técnicos verificarem algumas das funções do equipamento.

    O acesso dos técnicos não terá qualquer forma de aceder aos dados principais do dispositivo, a menos que a senha de acesso a tal seja fornecida. Basicamente, este modo ativa um novo perfil do sistema completamente separado daquele que os utilizadores usam no dia a dia. Os dados estão totalmente encriptados e seguros, sem forma dos técnicos acederem aos mesmos.

    Samsung modo de manutenção

    Isto garante mais privacidade para os utilizadores, mas também mais conveniência. Invés de ser necessário realizar o reset completo do dispositivo, que pode levar a perdas de dados, os utilizadores apenas necessitam de desativar o modo de manutenção quando tiverem o dispositivo de volta.

    Quanto o modo de manutenção é desligado, o anterior perfil criado para os testes é automaticamente eliminado, juntamente com toda a informação que se encontrava no mesmo.

    Apesar de a funcionalidade começar a ficar disponível a partir de hoje, a Samsung vai priorizar a sua disponibilidade para os modelos Galaxy S22 e S21, que estejam sobre a One UI 5. Ao longo de 2023 espera-se que chegue a mais modelos.

  • Nova vulnerabilidade permite obter localização via o Signal e WhatsApp

    Nova vulnerabilidade permite obter localização via o Signal e WhatsApp

    Nova vulnerabilidade permite obter localização via o Signal e WhatsApp

    Plataformas como o Signal, WhatsApp e Threema focam-se sobretudo na privacidade dos utilizadores. Mas recentemente pode ter sido descoberta uma vulnerabilidade que, quando explorada, poderá permitir obter a localização dos utilizadores que usam estas apps.

    A falha foi descoberta pelos investigadores do grupo RestorePrivacy, e aponta para a forma como utilizadores mal intencionados podem explorar o sistema destas aplicações para obterem a localização onde o utilizador se encontra.

    Esta falha explora as próprias infraestruturas das diferentes plataformas, e a forma como estas entregam as notificações de mensagens, sendo que os investigadores apontam ser possível recolher a localização com uma precisão de 80%.

    Cada infraestrutura possui sistemas baseados em diferentes países, que necessitam de entregar as mensagens ou notificações de forma consistente para os utilizadores. Através da medição do tempo que demora entre o envio de um sinal destas apps desde o servidor até ao destinatário, é possível revelar a sua localização com bastante precisão.

    Como exemplo, o sistema de notificação de que as mensagens foram lidas, tendo em conta onde os utilizadores se encontrem, pode ter um ligeiro atraso entre o pedido recebido dos servidores das entidades e os utilizadores finais. A medição deste atraso pode ajudar a identificar o local onde os utilizadores se encontram.

    servidores de entrega de notificações das plataformas

    Esta falha certamente que é complexa, e envolve uma medição precisa de detalhes fornecidos durante a conversa, mas ao mesmo tempo, se explorada, pode ter graves consequências para a privacidade dos utilizadores.

    Curiosamente, das três aplicações testadas, o WhatsApp é o que possui menos impacto para os utilizadores, uma vez que a aplicação da Meta possui vários servidores espalhados pelo mundo, sendo mais difícil registar com precisão o atraso entre os pedidos. Por sua vez, o Signal e a Threema possuem sistemas centralizados num determinado local, ficando mais simples medir o atraso para diferentes regiões.

    Os investigadores apontam que uma das formas sobre como o ataque pode ser evitado será através da introdução de um atraso nas entregas de notificações ou pedidos das apps, o que deveria ser aplicado pelas próprias plataformas. Um atraso entre 1 a 20 segundo seria suficiente para impedir a exploração da falha.

    O uso de VPNs também pode ajudar a evitar este ponto, uma vez que adiciona latência adicional aos pedidos feitos, e portanto, modifica os resultados finais.

  • Google enfrenta novo processo no Texas por recolha de dados biométricos sem autorização

    Google enfrenta novo processo no Texas por recolha de dados biométricos sem autorização

    Google enfrenta novo processo no Texas por recolha de dados biométricos sem autorização

    A Google acaba de ser processada no estado norte-americano do Texas, por alegadamente ter recolhido dados biométricos dos utilizadores na região sem a respetiva autorização. A acusação aponta que a Google tem vindo a recolher dados dos utilizadores e informação biométrica em plataformas como o Google Fotos, Nest e outras para fins de publicidade direcionada – sem autorização para tal.

    No Texas existem leis no que respeita à recolha de informação biométrica, que apontam para que os utilizadores devem dar consentimento expresso para que essa informação seja recolhida, e as empresas necessitam de seguir várias regras para garantir que a informação é salvaguardada. No entanto, a Google é acusada de ter realizado essa recolha sem a respetiva autorização para tal.

    O caso aponta ainda que esta prática não será recente, e que na verdade a empresa já a vinha a realizar praticamente desde 2015.  Como tal, a acusação aponta que a Google terá violado as leis da privacidade no Estado ao recolher os dados.

    É importante notar que esta não é a primeira vez que a Google se encontra em problemas com as autoridades no Texas. Ainda em Janeiro de 2022 a empresa foi processada por alegadas violações nas leis de proteção dos direitos dos consumidores da região, e menos de uma semana depois, foi apresentado outro processo em como a Google recolhia os dados de localização dos utilizadores sem autorização.

    A Google tem vindo a enfrentar também problemas nos tribunais a nível mundial, com várias entidades focadas sobre as práticas de privacidade e recolha de dados da empresa. Ainda de forma recente, a ACCC, entidade de proteção dos consumidores e da competição no mercado Australiano, multou a Google em 60 milhões de dólares por violações das leis locais, nomeadamente pela recolha de dados de localização via os dispositivos Android.

  • Android 13 Go vai finalmente receber o Material You

    Android 13 Go vai finalmente receber o Material You

    Android 13 Go vai finalmente receber o Material You

    A Google disponibiliza o tema do Material You desde o Android 12, mas para quem tinha os dispositivos com a versão Go do Android, infelizmente esta novidade era algo que não se encontrava disponível.

    Felizmente parece que a empresa vai mudar isso com a nova versão do Android 13 Go, onde o novo tema e conteúdos de personalização passam a fazer parte nativa do sistema. Com esta novidade, os utilizadores que tenham dispositivos de entrada de gama, com a versão Go do Android 13, passam agora a contar também com as funcionalidades de personalização do Material You, onde se encontra o novo tema e novas imagens do Wallpaper base.

    Além desta novidade, a Google confirma também que o Android 13 Go Edition vai receber suporte ao Google Play System Updates. Basicamente, este sistema permite que o sistema operativo receba as atualizações diretamente da Google com os patches de segurança mais recente, garantindo que os dispositivos estão atualizados para as mais recentes correções.

    Isto pode ser importante para garantir a correção contra falhas recentes ou que necessitem de uma intervenção imediata.

    Obviamente, algumas das funcionalidades chave do Android 13 também se encontram presentes, como é o caso do novo sistema de permissões e de privacidade integrado.

    Espera-se que a primeira versão do Android 13 Go Edition comece a ficar disponível para os utilizadores no início de 2023. A empresa sublinha ainda que o ecossistema do Android Go tem vindo a crescer consideravelmente, sendo que existem atualmente mais de 250 milhões de utilizadores ativos na plataforma.

  • KataOS: novo sistema operativo da Google focado para aplicações machine learning

    KataOS: novo sistema operativo da Google focado para aplicações machine learning

    KataOS: novo sistema operativo da Google focado para aplicações machine learning

    A Inteligência Artificial e machine learning tem vindo a evoluir consideravelmente nos últimos anos, sendo que não é difícil encontrar aplicações para ambas as tecnologias. No entanto, a Google pretende agora ter um sistema criado especificamente para este uso.

    A Google tem um certo hábito de trabalhar em projetos experimentais, que umas vezes dão certo e outras nem tanto. No entanto, a empresa tem recentemente estado a trabalhar num novo sistema operativo, que parece ter como foco aplicações de machine learning.

    Apelidado de KataOS, este novo sistema pretende ser uma versão open source dedicada para trabalho com aplicações de inteligência artificial e machine learning, criando um ambiente que esteja preparado para as características específicas destas tecnologias.

    O KataOS encontra-se desenvolvido praticamente de forma completa em Rust, e a Google afirma que tal foi realizado para manter o sistema não apenas seguro, mas também otimizado para todas as tarefas que sejam colocadas no mesmo. Isto permite também ter um ambiente aberto, onde os interessados podem aceder, verificar e modificar o código conforme necessitem para as suas criações.

    A Google afirma ainda que o KataOS foi desenvolvido de raiz para fornecer segurança para os ambientes onde seja usado, com kernels criados especificamente para esse fim e com a ajuda de parceiros como a Antmicro, que ajudaram no desenvolvimento do kernel seL4, e que garante ainda proteções a nível da privacidade para os utilizadores e para as suas aplicações.

    O KataOS pode ser considerada mais uma experiência da Google no mercado dos sistemas operativos. De relembrar o Fuchsia, que foi durante anos uma versão experimental do sistema operativo da Google e, eventualmente, veio a tornar-se o sistema base dos dispositivos Nest.

  • Navegador do DuckDuckGo chega em Beta aberto para macOS

    Navegador do DuckDuckGo chega em Beta aberto para macOS

    Navegador do DuckDuckGo chega em Beta aberto para macOS

    A DuckDuckGo confirmou que vai lançar o seu novo navegador com foco em privacidade para o formato de Beta aberto, sobre o sistema macOS.

    Este novo navegador tinha vindo a ser testado desde Abril, e pretende ser uma continuação da versão já existente para Android. O mesmo foca-se em garantir a privacidade dos utilizadores durante a navegação, bem como nas pesquisas que realizam.

    Depois de ter estado vários meses em Beta fechado, a DuckDuckGo confirma agora que a versão Beta vai finalmente ficar disponível para todos os utilizadores do macOS que pretendam experimentar.

    Sendo um navegador focado na privacidade, este conta com algumas funcionalidades dedicadas para esse fim, como é o caso do bloqueador de cookies de tracking e de proteção contra pop-ups, além de usar de forma nativa o motor de pesquisa da DuckDuckGo.

    Navegador privado duckduckgo

    Esta nova versão conta ainda com o novo “Duck Player”, um leitor de vídeos para o YouTube que remove o tracking. Apesar de ainda poder surgir publicidade sobre os conteúdos, esta não será personalizada, sendo que todos os trackings são removidos automaticamente.

    O YouTube é uma das plataformas mais complicadas de totalmente remover a publicidade sem prejudicar alguma funcionalidade. No entanto, a empresa afirma que a limitação do tracking ajuda também a remover uma grande parte da publicidade que surge sobre os vídeos finais para os utilizadores, ao mesmo tempo que continua a ser contada a visualização do vídeo para os criadores de conteúdos.

    Bitwarden no navegador do duckduckgo

    Esta versão chega ainda com a integração direta para o Bitwarden, que ajuda os utilizadores a terem um local central e seguro para guardarem as suas senhas, ao mesmo tempo que fornece também as funcionalidades de criação de senhas seguras para diferentes plataformas online.

    Tendo em conta as limitações da Apple, o navegador ainda se encontra baseado sobre o motor do WebKit, que é idêntico ao usado no Safari – e que todos os navegadores no macOS necessitam também de usar. No entanto, a entidade afirma que as funcionalidades de bloqueio no navegador permitem reduzir até 60% o consumo de dados desnecessários.

    Para já ainda não se encontra disponível uma versão do navegador para Windows, embora isso possa acontecer em breve. A entidade confirma que esta versão encontra-se em desenvolvimento, mas ainda é cedo para a lançar em formato Beta. os interessados em testar a versão beta para macOS podem aceder ao site oficial do mesmo.

  • Nokia G21 começa a receber o Android 12

    Nokia G21 começa a receber o Android 12

    Nokia G21 começa a receber o Android 12

    Os utilizadores que tenham o Nokia G21 devem brevemente começar a receber algumas novidades. Isto porque a HMD Global confirmou o lançamento da nova atualização do Android 12 para o dispositivo.

    Esta nova atualização encontra-se a ser disponibilizada por fases, portanto ainda pode demorar algumas semanas a chegar a todos os dispositivos. No entanto, a mesma conta com todas as mais recentes novidades do Android, juntamente com o patch de segurança mais recente da Google – de Setembro.

    Segundo a lista de alterações, esta nova versão chega com melhorias a nível da privacidade, juntando ainda melhorias de estabilidade e desempenho, bem como as correções de bugs por parte da Nokia. Obviamente, todas as novidades que existem no Android 12 estão também disponíveis nesta versão.

    Segundo a HMD Global, esta atualização chega com algum atraso, ja que tinha sido prometida faz alguns meses. No entanto, segundo a empresa, tal deve-se a problemas de compatibilidade que foram verificados com o processador Unisoc T606, o qual é usado no dispositivo, e que aparentemente não estaria a funcionar corretamente sobre a recente versão do Android.

    Para já os relatos da disponibilidade parecem focados para os utilizadores na Alemanha, mas espera-se que venham a surgir para mais países durante os próximos dias.

  • WhatsApp ataca a Apple sobre privacidade do iMessage

    WhatsApp ataca a Apple sobre privacidade do iMessage

    WhatsApp ataca a Apple sobre privacidade do iMessage

    Mark Zuckerberg parece ter um novo alvo no que respeita a críticas pela Internet, e desta vez é a Apple. A começar esta semana, Zuckerberg revelou uma imagem no seu Instagram a deixar uma clara mensagem contra a Apple e o seu sistema de mensagens do iMessage.

    A imagem, que será de um cartaz de publicidade, faz a brincadeira direta com as mensagens verdes e azuis do iMessage, e pretende demonstrar como o uso do WhatsApp é mais seguro. O objetivo da campanha passa por demonstrar como o WhatsApp é uma plataforma mais segura para o envio de mensagens, encriptando os conteúdos ponta a ponta, e até mesmo os backups que são feitos das mensagens.

    Zuckerberg é direto ao indicar que o WhatsApp fornece uma plataforma mais segura e privada para os utilizadores que o iMessage. Além disso, esta encriptação surge independentemente dos dispositivos que os utilizadores tenham – seja iPhone ou Android.

    Foram ainda referidas algumas das funcionalidades existentes no WhatsApp que o iMessage não possui, como é o caso das mensagens temporárias e encriptação de backups.

    imagem de publicidade do WhatsApp

    De notar que a Meta não é a única empresa que está contra a ideia da Apple em criar um ecossistema com o iMessage, sendo que também a Google tem vindo a criticar a empresa por não integrar o suporte ao RCS – que muitos consideram ser o futuro do SMS.

    Independentemente disso, esta campanha da Meta parece ser focada em mudar a imagem que o público possui da plataforma, centrando-se nas funcionalidades de privacidade que o WhatsApp fornece. Espera-se que durante os próximos dias venham a ser verificados mais conteúdos de publicidade do WhatsApp a surgirem por diferentes meios – a maioria para os EUA.

    É importante notar que não é a primeira vez que a Meta tenta focar-se na privacidade que o WhatsApp fornece. No início deste ano a empresa fez uma campanha similar, mas esta será diferente pelo facto de trazer para o meio diretamente a Apple.

    Como seria de esperar, junto desta publicidade, existem também comentários de utilizadores que questionam a empresa como se pode garantir a privacidade em algo que é construído pela Meta – um problema que ainda está longe de deixar de se encontrar na empresa.

  • Funcionários da Google não confiam no Modo Incógnito no Chrome

    Funcionários da Google não confiam no Modo Incógnito no Chrome

    Funcionários da Google não confiam no Modo Incógnito no Chrome

    O modo anónimo do Google Chrome é uma das melhores formas dos utilizadores ocultarem alguma atividade realizada pela web durante o uso do navegador. De longe, este modo não oculta tudo nem garante total privacidade, mas pode ajudar a manter alguma em ambiente local.

    Uma das promessas do modo anónimo do Chrome será que o mesmo impede também algum tracking pela web dos utilizadores, uma vez que os conteúdos são removidos depois de a janela se fechar. No entanto, parece que nem mesmo os funcionários da empresa acreditam nessa ideia.

    Segundo revela a Bloomberg, Lorraine Twohill, chefe de marketing do Google, terá recentemente enviado um email a Sundar Pichai, o CEO da Google, apelando para que o mesmo torne o modo incógnito do Chrome realmente privado. Isto terá sido pedido tendo em conta que a falta de privacidade desta janela obriga o marketing da empresa a alterar completamente o que afirma sobre o Chrome, criando uma linguagem que o mesmo considera como “difusa” e que pode prejudicar a imagem da empresa.

    Existem ainda questões sobre o uso do ícone de “espião” sobre o navegador anónimo, que muitos consideram como sendo ligado diretamente a uma espionagem de dados – o que não abona também a favor de uma tecnologia que, supostamente, deveria manter os dados mais privados.

    Não é de agora que existem críticas ao sistema da Janela Anónima do Chrome, sendo que a empresa até se encontra envolvida em casos nos tribunais por, alegadamente, usar dados retirados deste modo para efeitos de publicidade direcionada, algo que contraria a ideia de usar o modo em primeiro lugar.

  • Twitter testa novo sistema para limitar menções

    Twitter testa novo sistema para limitar menções

    Twitter testa novo sistema para limitar menções

    O Twitter é uma plataforma aberta para todos, e permite que qualquer um possa, com um simples @, chegar a qualquer pessoa. No entanto, se esta funcionalidade é certamente útil para alguns, ao mesmo tempo também pode ser usada para abusos.

    No entanto, parece que a plataforma encontra-se agora a testar uma nova forma de dar mais controlo para os utilizadores neste caso. De acordo com a investigadora de aplicações Jane Manchun Wong, a empresa encontra-se a testar uma nova funcionalidade para bloquear a capacidade de serem realizadas menções sobre contas.

    Basicamente, os utilizadores terão a possibilidade de escolher se pretendem evitar ser mencionados, ou se apenas pretendem que tal seja feito por contas que sigam.

    nova funcionalidade de bloquear menções do twitter

    Esta funcionalidade foi depois confirmada pela própria plataforma, que indica encontrar-se em testes da mesma sobre alguns utilizadores. Para já ainda se desconhece quando os utilizadores em geral terão acesso a esta novidade, mas a mesma parece focada na ideia de evitar abusos dentro do serviço, ao mesmo tempo que fornece mais controlo e privacidade para os utilizadores finais.

  • Signal vai deixar de suportar SMS no Android

    Signal vai deixar de suportar SMS no Android

    Signal vai deixar de suportar SMS no Android

    A Signal, aplicação reconhecida pelo foco na privacidade das comunicações, confirmou que vai começar a descontinuar o suporte para SMS e MMS na sua aplicação para Android.

    Segundo a empresa, esta medida será focada em melhorar a experiência para os utilizadores e em fornecer mais privacidade para os conteúdos dos mesmos. Apesar de a aplicação sempre ter sido possível de se usar de forma individual, era também possível de a usar como leitor de mensagens SMS e MMS no Android, substituindo a aplicação nativa para tal.

    Na verdade, durante o setup inicial, muitos utilizadores podem ter verificado a configuração da mesma como app padrão de mensagens. E muitos podem realmente ter configurado como tal. No entanto, a plataforma agora afirma que não faz sentido manter essa funcionalidade, sendo que irá focar-se apenas em fornecer uma app para comunicações privadas entre quem se encontre dentro do ecossistema da mesma.

    A empresa sublinha que os utilizadores poderão exportar as suas mensagens para outra aplicação, ou usar as nativas que se encontram nos seus dispositivos, mantendo o Signal instalado para comunicações de quem se encontre dentro da plataforma.

    De notar que esta medida apenas irá afetar os utilizadores no Android, sendo que estes devem começar a receber a notificação para exportarem as suas mensagens durante as próximas semanas.

    Obviamente, a medida teve em conta que a Signal considera as SMS como sendo um meio inseguro de transmissão de dados, uma vez que as mensagens são enviadas diretamente pelas operadoras e sem encriptação, ao contrário do que acontece com as mensagens enviadas pela plataforma da Signal.

  • Android pode deixar escapar tráfego quando bloqueio para VPN está ativo

    Android pode deixar escapar tráfego quando bloqueio para VPN está ativo

    Android pode deixar escapar tráfego quando bloqueio para VPN está ativo

    O Android conta com uma funcionalidade que permite limitar as ligações do sistema a usarem apenas o sistema de VPN. Isto permite, supostamente, fornecer mais privacidade, bloqueando ligações que sejam feitas de forma insegura.

    No entanto, de acordo com uma recente descoberta da empresa Mullvad VPN, este sistema pode não funcionar como esperado, já que alguns pedidos podem “escapar” via a ligação regular, levando a possíveis falhas de privacidade para os utilizadores.

    Este sistema, por norma, deveria bloquear todas as ligações de rede que sejam feitas quando nenhuma VPN estivesse ativa. Mas parece que o mesmo não funciona como esperado, e alguns pedidos podem acabar por sair do sistema via a ligação regular, colocando em risco a privacidade. Entre os dados que se podem obter destes pedidos encontra-se o IP da ligação, pedidos DNS, tráfego HTTPS e NTP.

    Ao que parece, esta funcionalidade não é propriamente uma falha da funcionalidade, mas sim algo que a Google deliberadamente aplicou sobre o sistema para permitir algumas ligações. A empresa de VPN afirma que terá verificado esta situação durante uma investigação de rotina à segurança do sistema, e decidiu partilhar publicamente para criar mais pressão sobre a Google para corrigir a falha.

    Por norma, quando os utilizadores ligam a opção para bloquear as ligações fora da VPN, esperam que todas as ligações sejam bloqueadas por padrão quando uma VPN não está ativa. No entanto, não é isso que acontece na realidade, com alguns pedidos a serem enviados sobre a ligação regular.

    Isto pode abrir portas para problemas a nível da privacidade, já que algumas informações pessoais podem ser enviadas nestes pedidos, e que podem também ser recolhidas por terceiros para os mais variados fins.

    No entanto, o mais importante deste caso encontra-se no facto que os pedidos que estão a “escapar” do bloqueio não são uma falha, mas sim algo que a empresa desenvolveu para o Android de forma clara. Os pedidos são usados para validar a ligação do sistema e algumas ações, no que a Google considera como sendo essencial para o funcionamento do sistema.

    No entanto, a documentação da empresa sobre o caso não é clara, e pode levar alguns utilizadores ao engano, pensando estarem a bloquear todas as ligações quando não é isso que acontece.

    Curiosamente, isto não parece ser um problema em alguns sistemas criados com base no Android e focados para privacidade, como é o caso do GrapheneOS, onde a funcionalidade existe, mas não são efetivamente feitos pedidos adicionais fora da ligação VPN.

  • iOS 16.0.3 e watchOS 9.0.2 chegam com correções de bugs

    iOS 16.0.3 e watchOS 9.0.2 chegam com correções de bugs

    iOS 16.0.3 e watchOS 9.0.2 chegam com correções de bugs

    A Apple encontra-se atarefada em lançar correções para a nova versão do iOS 16, e depois de um conjunto de melhorias feitas nas últimas semanas, agora a empresa revela a nova versão do iOS 16.0.3 e watchOS 9.0.2.

    Ambas as atualizações estão já disponíveis junto dos utilizadores, sendo que trazem várias melhorias para o sistema, entre as quais a correção de alguns bugs que os utilizadores têm reportado nos últimos tempos.

    No caso do iOS 16.0.3, uma das correções mais importantes encontra-se sobre as notificações de chamadas e mensagens, que em algumas situações poderiam surgir com um grande atraso para os utilizadores do iPhone 14 e 14 Pro Max. Esta falha era algo que tinha vindo a ser reportada desde a primeira versão do iOS 16, mas parece que a Apple finalmente a corrigiu.

    Outra correção encontra-se focada para o iPhone 14 Pro, onde alguns utilizadores reportavam que a câmara poderia demorar vários segundos a registar ações ou simplesmente a abrir. Esta falha aparenta também ter sido corrigida.

    Foi também corrigido um problema com baixo volume em chamadas realizadas via o CarPlay e, finalmente, o gestor de privacidade do sistema agora deixa de apresentar notificações de permissão a cada pedido.

    Quanto ao watchOS, esta nova versão chega com algumas melhorias para a reprodução de conteúdos pelo Apple Watch, nomeadamente através de plataformas de streaming como o Spotify. Foram ainda corrigidos problemas de sincronização com as aplicações Wallet e Fitness.

    Como sempre, as novas atualizações encontram-se disponíveis via o sistema OTA da empresa, e podem ser diretamente atualizadas. De notar que ainda pode demorar algumas horas para as atualizações chegarem a todos os dispositivos, portanto não se admire caso ainda não verifique nenhuma novidade.

  • The OG App é removida também da Google Play Store

    The OG App é removida também da Google Play Store

    The OG App é removida também da Google Play Store

    Cerca de uma semana depois, a aplicação que prometia trazer a experiência do Instagram às suas origens encontra-se agora indisponível tanto para Android como iOS. Conhecida como “The OG App”, esta aplicação prometia trazer a experiência original do Instagram para a plataforma.

    A ideia seria fornecer uma aplicação alternativa ao Instagram, onde os utilizadores possam ter um acesso sem publicidade, e sem controlo por parte do algoritmo. A ideia seria trazer alguma da experiência original do Instagram para junto dos utilizadores.

    No entanto, a aplicação foi rapidamente alvo de problemas, sendo que em poucas horas a App Store da Apple tinha removido a mesma por violar os termos da plataforma – e possivelmente, a pedido do Instagram. Agora chega a vez da app para Android também ter sido removida da Google Play Store.

    A empresa Un1feed, que é atualmente a criadora da aplicação, afirmou no Twitter que não será capaz de continuar a fornecer a experiência que pretendia, tendo em conta que a mesma foi removida tanto da App Store como da Play Store. Com isto, os utilizadores vão deixar de ter acesso usando a app.

    Durante o período em que esteve disponível, a entidade afirma que a app teve mais de 25.000 downloads, e um grande interesse da comunidade. No entanto, o Instagram veio a intervir impedindo que a mesma fosse para a frente – claramente tendo em conta que a app permite contornar algumas das funcionalidades existentes no Instagram, como é o caso da publicidade.

    De relembrar que a aplicação funcionava através de uma API modificada, que tinha sido construída através de engenharia reversa da API original do Instagram. No entanto, existiram também rapidamente críticas sobre o facto que este processo poderia levantar algumas questões a nível da privacidade dos utilizadores e da própria segurança das suas contas.

    Pouco tempo depois, a Meta confirmou que a app estaria a violar os termos do Instagram, e que a empresa iria proceder com todas as medidas legais para evitar o uso. Apesar de a empresa não ter detalhado quais as ações feitas, poucas horas depois a aplicação deixou de se encontrar disponível na App Store, tendo sido removida pela Apple – derivado de violações de regras da plataforma, nomeadamente da apresentação de conteúdos de plataformas de terceiros sem autorização.

    A partir do website, os criadores da The OG App afirmam que ainda estão a avaliar o futuro da aplicação, e que mais detalhes devem ser revelados durante os próximos dias. No entanto, é importante notar que a Meta tem vindo a ser bastante critica do uso destas aplicações, tendo mesmo no passado criado ações legais contra entidades que desenvolviam apps dedicadas para o Instagram, Facebook e Messenger.

  • Tribunal condena empresa por obrigar a manter webcam ligada durante trabalho remoto

    Tribunal condena empresa por obrigar a manter webcam ligada durante trabalho remoto

    Tribunal condena empresa por obrigar a manter webcam ligada durante trabalho remoto

    Um tribunal na Holanda considerou que uma empresa sediada nos EUA terá violado o código do trabalho, ao obrigar os seus trabalhadores a manterem as webcams ligadas durante as horas de trabalho, como prova de que os mesmos estariam em frente dos seus computadores neste período.

    Em causa encontra-se o caso de um trabalhador, residente na Holanda mas a trabalhar para uma entidade nos EUA, que foi despedido depois de recusar ter a sua webcam ligada durante nove horas, partilhando o que o mesmo estaria a fazer – e juntando ainda a captura de ecrã.

    A empresa alegou que o funcionário terá recusado o trabalho, ao negar manter-se com a webcam ligada durante este período, no que o mesmo considerava uma violação dos seus direitos e da privacidade.

    Esta situação ocorreu durante o período critico da pandemia, onde muitos trabalhadores estariam a fazer o seu trabalho de forma remota. A empresa em questão, uma firma de telemarketing sediada na Florida, pretendia que o trabalhador mantivesse a sua câmara ativa para registar a atividade, realizando o streaming em direto para o controlo da empresa.

    O tribunal considerou que a empresa violou várias leis europeias e locais, tendo obrigado a mesma a pagar uma multa de 50.000 dólares ao ex-trabalhador, juntamente com extras associados com os custos do tribunal e dos dias de férias.

    De notar que, na Florida, existe leis que permitem às empresas realizar despedimentos sem justa causa, mas tal não se aplica em outras regiões, como é o caso da Holanda, onde necessita de existir uma justificação viável para tal.