Categoria: Privacidade

  • Biden assina nova legislação para proteger dados dos europeus nos EUA

    Biden assina nova legislação para proteger dados dos europeus nos EUA

    Biden assina nova legislação para proteger dados dos europeus nos EUA

    Durante o dia de hoje, o presidente dos EUA, Joe Biden, confirmou ter assinado um novo decreto que irá garantir uma maior proteção de dados para os cidadãos na Europa que tenham os seus dados enviados para os EUA.

    O novo decreto foca-se exatamente em garantir mais privacidade e segurança para os dados de todos os cidadãos europeus, que por necessidade, tenham de ser enviados para os EUA. O objetivo do decreto passa por limitar o aceso que as forças de segurança norte-americanas possuem aos dados de cidadãos europeus, sem a respetiva autorização para tal.

    Este caso terá começado a ser alvo de analises de várias entidades europeias em Julho de 2020, quando se levantaram questões sobre a transferência de dados entre os dois continentes, e a forma como estes dados poderiam ser usados para análise por parte das forças de segurança norte-americanas.

    Isto aplica-se também a empresas que poderiam recolher estes dados para uso nos mais variados serviços, como é o caso do Facebook e a partilha das informações com os EUA. Com estas novas medidas, as autoridades norte-americanas ficam consideravelmente mais limitadas na forma como poderão aceder aos dados de cidadãos europeus, dando também mais controlo aos mesmos para recorrerem de casos onde os seus dados sejam usados.

    Cabe agora à Comissão Europeia estabelecer também legislações que vão de encontro com os termos norte-americanos, e que garantam assim a proteção de dados, algo que se espera vir a acontecer nos próximos meses.

  • Fundador do Telegram recomenda deixar o WhatsApp pela segurança

    Fundador do Telegram recomenda deixar o WhatsApp pela segurança

    Fundador do Telegram recomenda deixar o WhatsApp pela segurança

    No passado, o fundador do Telegram, Pavel Durov, já tinha deixado duras críticas a plataformas como o WhatsApp. Mas de forma recente chegam novas indicações do mesmo, aconselhando os utilizadores a deixarem a plataforma da Meta.

    Numa recente mensagem partilhada sobre vários meios, Pavel Durov deixou duras críticas ao WhatsApp e a Meta, nomeadamente a nível da segurança. Segundo Durov, o mesmo acredita que o WhatsApp não fornece a segurança que promete para os utilizadores, e que pode ser facilmente atacado por entidades externas.

    Para confirmar esta indicação, o CEO do Telegram deu como exemplo uma falha recente divulgada sobre a aplicação de mensagens da Meta, que permitia a atacantes enviarem um vídeo para os utilizadores, especialmente criado para explorar a falha na plataforma, e em retorno eram enviados dados sensíveis dos utilizadores que o abrissem.

    Segundo Pavel, de forma regular são conhecidas falhas de segurança sobre o WhatsApp que podem comprometer dados sensíveis dos utilizadores. O mesmo afirma ainda que estas falhas são deixadas para permitir às autoridades terem meios de aceder aos conteúdos partilhados na plataforma, uma forte acusação tendo em conta que o WhatsApp possui o foco na privacidade e segurança dos conteúdos partilhados.

    Tendo em conta que o WhatsApp conta com mais de 2 mil milhões de utilizadores em todo o mundo, Pavel acredita que a Meta deixa estas falhas para permitir o possível roubo de dados pelas autoridades, mas que eventualmente acabam por ser exploradas para atividades maliciosas.

    Na mesma mensagem, Pavel diz que o seu comentário não é para focar o Telegram ou para dar mais destaque na sua plataforma – o qual o mesmo afirma nem necessitar – mas sim para garantir a privacidade e segurança dos utilizadores em geral, recomendado o uso de qualquer outra plataforma invés do WhatsApp.

  • WhatsApp começa a bloquear a captura de ecrã em vídeos e fotos

    WhatsApp começa a bloquear a captura de ecrã em vídeos e fotos

    WhatsApp começa a bloquear a captura de ecrã em vídeos e fotos

    Faz alguns meses que surgiram rumores sobre o WhatsApp estar a preparar uma nova funcionalidade focada na privacidade, bloqueando a captura de ecrã em chats com mensagens temporárias. Agora, parece que essa funcionalidade está novamente a surgir e para mais utilizadores.

    Tanto utilizadores do Android como do iOS parecem estar a receber uma nova funcionalidade no WhatsApp, que impede a captura de ecrã sobre mensagens consideradas como temporárias.

    Segundo o portal WABetaInfo, o WhatsApp vai começar a impedir a captura de ecrã em imagens e vídeos que tenham sido partilhados de forma temporária, ou apenas para uma visualização. A ideia passa por manter mais privacidade para os utilizadores, limitando a forma como os conteúdos podem ser obtidos.

    Obviamente, nada impede que os conteúdos sejam capturados de forma externa, mas pelo menos com o bloqueio da captura de ecrã essa tarefa fica consideravelmente mais difícil de ser feita.

    WhatsApp com captura de ecrã bloqueada

    Se o utilizador tentar realizar a captura do ecrã, uma mensagem irá surgir a indicar que a ação encontra-se bloqueada. O WhatsApp encontra-se a fazer uso das APIs nativas do Android e iOS para bloquear esta tarefa. Ao contrário do que acontece em plataformas como o Snapchat, os utilizadores não serão notificados que alguém tento tirar a captura de ecrã.

    Para já, a funcionalidade ainda se encontra em testes, mas parece estar a chegar a cada vez mais contas, portanto o lançamento em geral deve estar para breve.

  • Utilização de VPNs aumenta consideravelmente em 2022

    Utilização de VPNs aumenta consideravelmente em 2022

    Utilização de VPNs aumenta consideravelmente em 2022

    Os conflitos que têm vindo a ser sentidos em praticamente todo o mundo sentem-se também na forma como os utilizadores acedem à Internet. E cada vez mais existem utilizadores que optam por realizar esse acesso através de um método mais seguro, via VPN.

    Seja porque as ligações são monitorizadas, limitadas ou apenas porque se pretende mais segurança online, durante o ano de 2022 registou-se um aumento considerável no uso de plataformas de VPN, que acompanham as tensões políticas em vários países.

    Os dados da plataforma Statista indicam que alguns países registaram aumentos de quase 3000% no uso de VPNs, e isto tendo em conta apenas o mês de Setembro. Por entre todos os países, o Sri Lanka foi um dos que registou o maior crescimento no uso de VPNs, no total de 17.000%, em parte devido as tensões políticas que o pais tem vindo a verificar nos últimos tempos.

    Estas tensões levaram o governo a aplicar vários bloqueios sobre a internet local, forçando uma vasta maioria dos utilizadores a usarem serviços de VPN para acederem regularmente à mesma.

    No entanto, a tendência é também verificada em outros países onde se encontram conflitos, como é o caso da Rússia e Ucrânia. Na Rússia verificou-se um aumento no uso de VPNs em torno dos 2600%, enquanto que na Ucrânia o valor aumentou 600%.

    dados de uso de vpns

    De forma geral, as plataformas de VPN têm vindo a registar aumentos consideráveis de utilizadores durante estes períodos, e nos últimos meses a tendência parece ser de cada vez mais se usarem estes serviços para contornar as limitações locais ou simplesmente para se proteger a privacidade de quem acede à internet.

  • Twitter e Elon Musk vão manter-se nos tribunais mesmo com compra na mesa

    Twitter e Elon Musk vão manter-se nos tribunais mesmo com compra na mesa

    Twitter e Elon Musk vão manter-se nos tribunais mesmo com compra na mesa

    Apesar de Elon Musk ter confirmado que pretendia voltar ao negócio de compra do Twitter, o caso nos tribunais entre o milionário e a rede social ainda devera manter-se ativo.

    Pelo menos esta é a indicação deixada pela juíza Kathaleen McCormick, que nos documentos mais recentes do caso afirma que o tribunal ainda não recebeu nenhum pedido de suspensão do caso, e, portanto, os advogados de ambas as partes devem continuar o caso na normalidade.

    De relembrar que Musk possui uma sessão de depoimento agendada para o dia de amanhã, e acredita-se que os advogados do Twitter devem focar-se em alguns conteúdos que Musk deveria ter entregue sobre o caso, mas não o realizou. Em causa encontram-se mensagens da aplicação Signal, que aparentemente foram trocadas entre diversas partes, mas que Musk não terá fornecido ao tribunal.

    Nos documentos hoje apresentados, McCormick afirma existirem provas que Musk terá usado a aplicação – conhecida pelo seu foco em privacidade – para trocar mensagens com várias partes interessadas no negócio. No entanto, as mensagens podem ter sido perdidas quando foram automaticamente excluídas do serviço.

    Na altura, o Twitter requereu que fossem aplicadas sanções contra Musk, mas o tribunal ainda não decidiu essa parte.

    De relembrar que Elon Musk voltou atrás na ideia de comprar o Twitter, tendo entrado numa batalha legal com a rede social. Apenas de forma recente este voltou a ter interesse na compra da plataforma pelos termos originais do acordo.

  • Neeva está agora disponível de forma aberta para todos

    Neeva está agora disponível de forma aberta para todos

    Neeva está agora disponível de forma aberta para todos

    Faz algum tempo que ex-funcionários da Google criaram o Neeva, um motor de pesquisa focado na privacidade e em fornecer resultados sem ajustes por algoritmos. Esta plataforma tinha vindo a passar por um período de testes beta fechado, mas agora encontra-se finalmente disponível para todos.

    Desde que começou os testes beta, a plataforma conseguiu atingir os 600.000 utilizadores ativos no seu serviço, e agora que a mesma se encontra em formato aberto, possivelmente esse valor deve aumentar ainda mais.

    A ideia da Neeva passa por fornecer resultados de pesquisa que sejam adaptados para cada utilizador, mas ao mesmo tempo dentro das ideias de privacidade, não recolhendo nada que não se pretenda. Além disso, a extensão da mesma permite ainda que os utilizadores possam automaticamente bloquear tracking e funcionalidades de publicidade pela web.

    Invés de ter de se pesquisar por links de publicidade, a Neeva mostra os resultados que os utilizadores pretendem diretamente. Além disso, os utilizadores podem personalizar os resultados de pesquisa, para por exemplo, serem mostrados mais conteúdos de uma fonte especifica – no exemplo das notícias, os utilizadores podem escolher ter uma fonte a surgir com maior relevância, criando um motor de pesquisa adaptado para cada um.

    O serviço conta ainda com várias integrações a plataformas como o Gmail e Dropbox, que permite, a partir de um único local, realizar pesquisas de vários conteúdos e aceder aos mesmos de forma privada.

    Existem, no entanto, algumas limitações para quem tenha o plano básico gratuito. Atualmente a Neeva não fornece os planos premium em Portugal, portanto os utilizadores encontram-se limitados ao que existe para a versão gratuita. A ideia dos planos premium será exatamente fornecer a capacidade de sustentabilidade para a empresa, e de forma a esta continuar a manter o serviço ativo – uma vez que não existe publicidade no mesmo, também não existem receitas de outra forma.

  • Vivaldi 5.5 chega com algumas novidades e melhorias importantes

    Vivaldi 5.5 chega com algumas novidades e melhorias importantes

    Vivaldi 5.5 chega com algumas novidades e melhorias importantes

    Os utilizadores do Vivaldi podem preparar-se para receber uma nova versão do navegador em breve, que vai chegar com várias novidades e melhorias interessantes.

    Como se sabe, o Vivaldi é um dos navegadores alternativos ao Chrome com mais personalizações que existe. Os utilizadores podem alterar praticamente qualquer aspeto da sua interface, e é sem dúvida um dos focos do mesmo – contando ainda com a privacidade acrescida para melhorar a proteção durante a navegação web.

    De acordo com a Vivaldi Technologies, a nova versão do Vivaldi 5.5 chega com algumas melhorias e as tradicionais correções, mas contando também com algumas novidades em destaque para melhorar a experiência dos utilizadores.

    painel de tarefas do vivaldi

    Para começar, existe agora um novo painel de tarefas, que permite aos utilizadores melhorarem a sua produtividade durante o uso do navegador. Este novo painel permite que sejam criadas diferentes tarefas para serem feitas, que os utilizadores podem rapidamente controlar.

    As tarefas integram-se ainda com o calendário que também existe no Vivaldi, fornecendo uma integração completa entre os dois e ajudando a permitir as lembranças dos mesmos.

    integração das tarefas com calendário

    Foram ainda feitas melhorias sobre o sistema de preenchimento automático, que agora deve mais rapidamente preencher e identificar campos para escrita de moradas e dados pessoais, ajudando os utilizadores no preenchimento dos formulários online.

    Esta nova versão chega também com suporte nativo para o Snap do Windows 11, facilitando a tarefa de integrar o navegador de diferentes formas no sistema, e de realizar multitasking do mesmo.

    snap do vivaldi no Windows 11

    Quanto ao email e calendário integrados, a nova versão também torna o processo de configuração dos mesmos consideravelmente mais simples, facilitando a tarefa dos utilizadores e permitindo a mais rápida integração dos sistemas.

    A nova versão do Vivaldi 5.5 pode ser descarregada no site oficial da entidade, para Windows, Linux, macOS e Android.

  • Falsos navegadores Tor distribuídos em campanha de malware na China

    Falsos navegadores Tor distribuídos em campanha de malware na China

    Falsos navegadores Tor distribuídos em campanha de malware na China

    Se utiliza regularmente o navegador Tor, talvez seja melhor ter cuidado de onde o descarrega. Os investigadores da empresa Kaspersky revelaram recentemente uma nova campanha, que se encontra a usar o Tor Browser como isco para levar os utilizadores a instalarem malware nos sistemas.

    A campanha parece estar a ser focada sobretudo para utilizadores na China, onde estes são levados a instalar o navegador Tor, mas que foi modificado maliciosamente para conter spyware no processo.

    A maioria dos utilizadores que usam o navegador Tor fazem-no exatamente pela privacidade e segurança adicional que o mesmo fornece, portanto ter uma versão maliciosa com o intuito de roubar informações privadas dos utilizadores é certamente algo a ter em conta.

    Esta campanha, segundo os investigadores, aproveita o facto que o domínio principal onde o navegador Tor se encontra está bloqueado na China. Com isto, muitos utilizadores acedem a plataformas de terceiros para descarregarem o mesmo.

    Aproveitando este facto, vários vídeos no YouTube e em resultados dos motores de pesquisa locais estão a direcionar os utilizadores para sites criados especificamente para distribuir versões modificadas do programa.

    Quando instalado no sistema, esta versão do navegador aparenta ser totalmente normal, e funciona como se esperava. Mas em segundo plano encontra-se a guardar os dados que o utilizador use no mesmo, bem como a enviar os mesmos para servidores remotos.

    Além disso, esta versão modificada do navegador Tor tenta ainda descarregar outro género de malware de sistemas remotos, levando as vítimas a ficarem mais expostas a possíveis ataques. Os investigadores afirmam que todos os pedidos foram feitos para servidores localizados na China, possivelmente para evitar possíveis bloqueios.

    Curiosamente, este malware parece criado para identificar os utilizadores e recolher detalhes sobre os mesmos, e não tanto para roubar dados como senhas ou afins. O malware parece ter sido criado sobre uma campanha de spyware, como forma de tentar infetar sistemas de vítimas que tentam usar o navegador Tor para ocultar as suas atividades.

  • Brave recebe bloqueio para alertas de cookies: veja como funciona

    Brave recebe bloqueio para alertas de cookies: veja como funciona

    Brave recebe bloqueio para alertas de cookies: veja como funciona

    O Brave tem vindo a trabalhar para melhorar a privacidade dos utilizadores durante a navegação pela internet, e conta com funcionalidades focadas exatamente para isso. Mas uma das mais recentes vai agora ajudar a reduzir a quantidade de mensagens irritantes que muitas vezes surgem pelos sites: os alertas de cookies.

    Como se sabe, praticamente todos os sites atualmente contam com o conhecido alerta de cookies, que teoricamente deveria fornecer mais controlo sobre a privacidade dos utilizadores, mas na realidade veio é criar uma onda de janelas consideradas como irritantes para muitos.

    No entanto, o Brave pretende agora resolver esse problema, estando a testar um novo filtro que vai bloquear este género de alertas, e conjugar-se com as funcionalidades de privacidade que os utilizadores já beneficiam com o navegador.

    Atualmente a funcionalidade encontra-se disponível para o Brave Nightly e Beta, mas brevemente deve chegar também para a versão estável. Com esta, o navegador passa a gerir automaticamente o controlo dos cookies, algo que nem todos fornecem, e certamente que será uma mais valia para os utilizadores do Brave.

    Mas como ativar?

    Neste artigo vamos verificar como pode ativar a funcionalidade desde já. Note que, por agora, a mesma apenas se encontra na versão Nightly e Beta do Brave, portanto necessita de ter uma dessas versões para usar a novidade.

    Feito isso, para ativar a funcionalidade, tudo o que necessita é de aceder às Definições > Proteções > Filtragem de conteúdos.

    filtros de conteúdos de cookies no brave

    A partir dai deverá procurar pela lista “Easylist-Cookie-List”, ativando a mesma.

    lista de cookies no brave

    Com isto, a lista vai automaticamente filtrar as janelas de cookies que possam surgir durante a navegação, e tendo em conta os restantes bloqueios do navegador, o tracking e cookies também serão automaticamente negados.

  • TikTok recolhe dados dos utilizadores em centenas de sites pela Internet

    TikTok recolhe dados dos utilizadores em centenas de sites pela Internet

    TikTok recolhe dados dos utilizadores em centenas de sites pela Internet

    A recolha de dados tende a ser o negócio que grandes plataformas estão envoltas para receberem uma parte das suas receitas. Afinal de contas, faz parte de todo o mercado que a Google e Facebook são bem conhecidos como exemplo.

    No entanto, existe um novo tracking que tem vindo a ganhar bastante popularidade pela internet, que pode igualmente ser considerado como um meio de recolher informações dos utilizadores nas mais variadas plataformas. Não existe como negar que o TikTok tem vindo a ganhar popularidade como uma plataforma de vídeos curtos, mas parece que a empresa também está a obter alguns ganhos através da recolha de informações dos utilizadores, até mesmo em sites fora da sua plataforma.

    De acordo com um estudo da Consumer Reports (CR), em parceria com a Disconnect, existe um número consideravelmente elevado de sites que estão a começar a usar um “pixel” de tracking associado ao TikTok. Este é usado para recolher informações sobre os utilizadores de um determinado site, com o objetivo de fornecer essa informação para a rede social – para fins de publicidade direcionada.

    O estudo teve como base a análise de quase 20.000 sites, onde se encontram alguns dos 1000 sites mais visitados da Internet sobre extensões .org, .edu e .gov – normalmente associadas com instituições do governo ou afins.

    O estudo aponta que centenas ou mesmo milhares de entidades podem estar a partilhar informações com o TikTok, sobre o uso deste pixel de tracking. Este pequeno conteúdo é responsável por enviar para o TikTok informações sobre os utilizadores e os sites que os mesmos visitam, para fins de publicidade direcionada.

    Isto será ainda mais importante de ter em conta se olharmos para o que a maioria dos utilizadores considera como sendo as principais plataformas que recolhem dados. Enquanto a grande maioria sabe – e aceita – que o Facebook recolha alguns dados em diferentes websites pela Internet para tracking, pouca gente associa esta prática ao TikTok, tendo em conta que possui um funcionamento completamente diferente.

    Patrick Jackson, CTO da Disconnect, afirma que ficou surpreendido com o volume de sites que se encontram a usar este sistema de tracking do TikTok, e ainda mais com o desconhecimento que muitos utilizadores podem ter da realização desta recolha de dados.

    De longe, entidades como o Google e Facebook ainda continuam a ser as que mais dados recolhem pela internet, mas o TikTok tem vindo a ganhar bastante terreno num curto espaço de tempo, e mais importante: tem feito essa tarefa de forma algo silenciosa.

    O pixel de tracking do TikTok pode recolher informações como o IP dos utilizadores, ID único para cada sistema, páginas visualizadas, onde o utilizador clica e outras informações estatísticas. Estes dados são depois enviados para os servidores da empresa – independentemente dos utilizadores terem ou não uma conta no TikTok.

    Em comunicado, a plataforma apenas refere que a recolha de dados encontra-se a ser feita sobre os termos de privacidade da empresa, e que é usada para melhorar o serviço para todos os utilizadores. Esta sublinha ainda que os dados recolhidos não são usados para criar um perfil dos utilizadores nem são vendidos para terceiros.

    Por enquanto não existe forma dos utilizadores bloquearem completamente esta situação, mas existem formas de mitigar a mesma, com o uso de sistemas de bloqueio a plataformas de tracking, seja via extensões ou navegadores focados para a privacidade online, como é o caso do Brave ou Vivaldi.

  • Existem cada vez mais aplicações abandonadas na Google Play Store

    Existem cada vez mais aplicações abandonadas na Google Play Store

    Existem cada vez mais aplicações abandonadas na Google Play Store

    Apesar de o Android ser um sistema consideravelmente aberto, permitindo a qualquer um criar as suas próprias aplicações para o mesmo, os dados mais recentes parecem apontar que existem cada vez mais programadores a abandonarem o desenvolvimento das suas apps no mesmo.

    De acordo com um estudo realizado pela empresa Pixalate, existem cada vez mais aplicações na Google Play Store que acabam por ser “abandonadas” pelos seus criadores, muitas vezes ficando anos sem atualizações – ou acabando eventualmente por deixar de se encontrar disponíveis visto nunca mais terem recebido correções e melhorias.

    A Pixalate considera uma aplicação como “abandonada” caso a mesma não tenha sido atualizada nos últimos dois anos. Os dados apontam que, entre o primeiro e segundo trimestre deste ano, o valor de aplicações abandonadas passou de 967.000 para 1.1 milhões sobre a Google Play Store, representando um crescimento de quase 16%.

    Por sua vez, na App Store da Apple os valores registaram mesmo quedas, passando no mesmo período de 724.000 para 515.000, uma queda de 29%. Ou seja, estes números indicam que existem mais programadores a atualizarem as suas apps no iOS do que as existentes no Android.

    dados de aplicações na play Store abandonadas

    Talvez de forma não tão surpreendente, os dados apontam que a maioria das aplicações que foram abandonadas no Android eram respeitantes a programadores que se encontravam sediados na China ou na Rússia, e que tendo em conta a situação atual, não se encontram na capacidade de o realizar.

    No entanto, os números claramente demonstram que, em menos de seis meses, mais aplicações foram consideradas como abandonadas sobre a Play Store do que as que foram efetivamente atualizadas com melhorias e correções. Da mesma forma, cerca de 23% das aplicações abandonadas nem sequer possuem uma política de privacidade, ou a mesma encontra-se inacessível – o que pode ser considerado um problema a nível da privacidade dos utilizadores que, eventualmente, possam instalar essas apps.

    O estudo também teve em conta as apps que são consideradas como “super abandonadas”, que é o que a entidade classifica como apps que não receberam atualizações nos últimos cinco anos. Neste caso, os números indicam que existem 306.000 apps, embora o valor esteja a crescer em ambas as plataformas.

  • WhatsApp começa a disponibilizar novas Comunidades

    WhatsApp começa a disponibilizar novas Comunidades

    WhatsApp começa a disponibilizar novas Comunidades

    Depois de um longo período de testes, o WhatsApp começa finalmente a disponibilizar a nova funcionalidade de “Comunidades”, as quais vão permitir ter uma forma mais organizada de comunicar dentro da plataforma face ao que existe atualmente com os grupos.

    Apesar de a ideia ser parecida com o que se encontra nos grupos, o funcionamento das Comunidades é diferente, e pretende ser mais uma forma organizada e clara de os utilizadores poderem comunicar entre si.

    Esta funcionalidade tinha vindo a ser testada na plataforma desde Abril deste ano, mas apenas agora vão começar a surgir para mais utilizadores. É importante ter em conta que as Comunidades não vão substituir os grupos, invés disso vão agir como um complemento para estes.

    Com as comunidades, vão poder ser criados vários grupos que se integram no mesmo. Por exemplo, se uma empresa tiver diversos grupos para os mais variados departamentos, agora pode criar uma Comunidade que permita ter todos os grupos dentro de um único local, e onde os utilizadores podem aceder livremente a todos esses conteúdos.

    WhatsApp comunidades

    Quem gere a comunidade também possui ferramentas que devem facilitar a moderação de conteúdos dentro de todos os grupos, bem como o envio de notificações importantes para os mesmos.

    No final, esta funcionalidade pretende ser uma forma de os utilizadores terem mais controlo sobre os conteúdos dos grupos, sobretudo para quem gira vários grupos ao mesmo tempo que estejam interligados entre si. Permite também manter uma melhor organização sobre os grupos que existem dentro de um determinado tema, e que sejam geridos pela mesma pessoa.

    A nível da privacidade, o WhatsApp afirma que os números de telefone dos utilizadores apenas irão ficar visíveis para os administradores das comunidades e para as pessoas que se encontrem dentro do mesmo grupo. No entanto, as pessoas dentro de outros grupos na comunidade não vão poder ver o número de telefone de todos os utilizadores.

    As Comunidades podem contar com até 50 grupos no seu interior, sendo que cada grupo pode conter até 5000 membros. De momento a novidade encontra-se a ser disponibilizada de forma gradual, e espera-se que venha a chegar a mais utilizadores durante os próximos dias.

  • Brave vai bloquear automaticamente avisos de cookies

    Brave vai bloquear automaticamente avisos de cookies

    Brave vai bloquear automaticamente avisos de cookies

    O navegador Brave encontra-se a preparar para algumas novidades em breve, entre as quais se encontra uma nova opção que vai finalmente dar mais controlo aos utilizadores sobre as janelas de cookies que aprecem pela web.

    Para bem ou para mal, as janelas de cookies e as suas permissões são algo necessário para os websites terem ativo, mas ao mesmo tempo consideravelmente chato para os utilizadores, que necessitam de constantemente validar as mesmas. A pensar nisso, o Brave vai brevemente receber uma nova funcionalidade que elimina a necessidade de confirmar estas janelas.

    De acordo com a entidade, as futuras versões do Brave vão contar com um sistema capaz de identificar e bloquear este género de janelas de login, impedindo assim que os utilizadores tenham de manualmente verificar as mesmas. Nas situações onde seja possível, este sistema não apenas vai ocultar as janelas, mas também não dar permissão para recolha de dados por parte dos sites.

    Brave cookies bloqueio de listas

    Ao contrário de extensões similares que existem, a Brave afirma que o seu sistema será diferente, e que vai garantir mais privacidade aos utilizadores. Invés de aceitar as permissões dos banners e avisos para ocultar os mesmos, o sistema do Brave vai bloquear por completo as comunicações feitas pelo mesmo.

    Para já a novidade apenas se encontra disponível sobre o Brave Nightly, estando ainda numa fase de estes. Espera-se que venha a ser implementada em mais versões, e eventualmente na estável, durante os próximos meses.

    Notificação para nova funcionalidade do Brave

    A opção vai surgir sobre as Definições do navegador, na secção de Escudos do navegador. Os utilizadores irão ainda verificar um pequeno popup a notificar para esta novidade quando a mesma se encontrar disponível pela primeira vez.

  • Google revela mais detalhes e mudanças para a migração do Manifest v3

    Google revela mais detalhes e mudanças para a migração do Manifest v3

    Google revela mais detalhes e mudanças para a migração do Manifest v3

    A Google acaba de revelar mais detalhes sobre o fim de suporte a extensões no Manifest v2 no Chrome, medida que está prevista para breve e que tem vindo a ser alvo de críticas pela internet.

    Muitos utilizadores olham para o novo Manifest v3 como uma nova medida da Google aplicada para limitar consideravelmente os bloqueadores de publicidade no navegador. No entanto, a ideia da Google passa por fornecer mais segurança e privacidade para os mesmos.

    A empresa vai começar a aplicar medidas para descontinuar o Manifest v2 no Chrome a partir de Janeiro de 2023, mas hoje foram revelados mais detalhes sobre como esse processo vai decorrer e algumas alterações.

    Segundo a empresa, esta espera realizar o processo de descontinuação do Manifest v2 em fases, sendo que o fim de suporte ao mesmo encontra-se agora previsto apenas para Junho de 2023. Até esse período, a empresa vai realizar pequenos ajustes para ir ajudando tanto os utilizadores como os programadores a migrarem as extensões para a nova versão.

    A ideia do Manifest v3 não é recente. Na verdade a Google tem vindo a criar essa ideia desde 2019, e desde Janeiro de 2022 que deixou de aceitar novas extensões na Chrome Web Store baseadas em Manifest v2. Mas apenas em Janeiro de 2023 é que se espera que as medidas venham a ser mais sentidas, uma vez que qualquer extensão que ainda se encontre sobre o Manifest v2 vai deixar de funcionar no Chrome… ou pelo menos era essa a ideia até à recente atualização da Google.

    Segundo a empresa, a partir de Janeiro de 2023 a empresa vai começar a desativar as funcionalidades da v2 em vários utilizadores do Chrome sobre os canais Beta, Dev e Canary. No entanto, a desativação completa apenas irá acontecer em Junho do mesmo ano, quando a medida vai ser aplicada para todos os utilizadores, incluindo os que se encontrem na versão estável do Chrome 115.

    Já para quem tenha versões “Enterprise” do Chrome, o suporte ao Manifest V2 vai ser mantido até Janeiro de 2024, estendendo também assim o suporte oficial.

    Quanto à Chrome Web Store, vão também ser realizadas algumas mudanças. A partir de Janeiro de 2023, o Manifest v3 vai ser necessário para que os utilizadores possam ter o badge de “Destacado” na plataforma. Em junho de 2023 deixa de ser possível manter extensões com a v2 na loja de extensões, sendo que as extensões existentes ainda sobre esse formato irão passar para a visibilidade de “Não Listadas”. Em janeiro de 2024, todas as extensões que ainda estejam sobre V2 serão removidas da plataforma.

    Durante este processo, a Google garante que irá ajudar os programadores a realizarem a transição necessária para a nova versão.

  • Cloudflare pretende agora revolucionar o captcha na Internet

    Cloudflare pretende agora revolucionar o captcha na Internet

    Cloudflare pretende agora revolucionar o captcha na Internet

    Os sistemas de Captcha são algo que toda a gente odeia, mas ao mesmo tempo algo necessário para impedir que certo tráfego realize atividades automáticas e potencialmente prejudiciais. Apesar de estes sistemas terem vindo a melhorar ao longo do tempo, ainda estão longe de serem perfeitos.

    No entanto, a Cloudflare pretende corrigir isso com o novo Turnstile. Este novo serviço da empresa pretende ser uma forma amiga dos utilizadores e da sua privacidade de se implementar um sistema de captcha.

    Segundo a empresa, este sistema é consideravelmente mais simples de usar que os captcha tradicionais, uma vez que não necessita de interação por parte dos utilizadores. Tudo o que estes necessitam de fazer, se é que tal seja necessário, é validarem a tarefa com um clique, mas a empresa afirma que, na maioria dos casos, o sistema é capaz de identificar tráfego anormal de bot automaticamente.

    sistema de captcha

    Segundo a Cloudflare, os utilizadores podem perder até 32 segundos para resolver um desafio normal de captcha, sendo que o objetivo deste novo sistema será reduzir esse valor para apenas 1 segundo.

    O sistema faz uso do próprio navegador para verificar se o mesmo é verdadeiro ou não, e vai aumentando a dificuldade caso se considere tratar-se de um bot. O sistema usa ainda IA para melhorar todo o processo, portanto quando mais se use o sistema, mais rápido e facilmente este identificar os utilizadores verdadeiros dos bots.

    O Turnstile encontra-se agora disponível em formato Beta para os programadores interessados em testar o mesmo. O mesmo é totalmente gratuito, e o trafego gerado pelo mesmo nem sequer passa pela infraestrutura da mesma.

  • Twitch bloqueia login em contas com o navegador Brave

    Twitch bloqueia login em contas com o navegador Brave

    Twitch bloqueia login em contas com o navegador Brave

    O Twitch é uma das maiores plataformas de streaming atualmente no mercado, e com isto conta com utilizadores que acedem a partir de diferentes navegadores. No entanto, recentemente a plataforma começou a realizar algumas mudanças que podem afetar consideravelmente quem não use os maiores navegadores do mercado.

    Nas últimas semanas, tanto utilizadores pela internet como também aqui no TugaTech, temos verificado que o Twitch não se encontra a realizar o login corretamente quando se usa um navegador como o Brave.

    Inicialmente, a questão foi colocada se o problema poderia estar relacionado com alguma atualização recente do navegador. O Brave é baseado na base do Chromium, o mesmo motor que é usado no Chrome, Edge e Opera.

    Quando os utilizadores tentam realizar o login nas suas contas do Twitch, simplesmente surge uma mensagem a indicar que ocorreu um erro no processo. No entanto, o mesmo problema não se verifica em outros navegadores, como o Chrome ou Firefox.

    mensagem de erro do brave no twitch

    Como o problema apenas começou a ser verificado de forma esporádica para alguns utilizadores, acreditava-se que poderia ser um problema apenas deste navegador. No entanto, parece que vai mais além disso.

    De acordo com a resposta da conta de suporte do Twitch a alguns utilizadores, a plataforma parece encontrar-se ciente de problemas de login usando o navegador Brave, e encontra-se a recomendar que os utilizadores alterem para um navegador que seja “compatível” com o serviço – neste caso, o Chrome, Edge ou Firefox.

    Mensagem do twitch sobre bloqueio do brave

    Ao que parece, o Twitch encontra-se agora a banir por completo o uso do Brave como navegador para a sua plataforma. De notar que isto aplica-se a todos os utilizadores deste navegador, mesmo que as ferramentas de bloqueio de publicidade (conhecidas como Brave Shields) estejam desativadas sobre o serviço.

    O TugaTech tentou entrar em contacto com o Twitch para obter mais informações sobre o caso, mas até ao momento não foi obtida uma resposta.

    Até ao momento ainda se desconhece o motivo pelo qual o Twitch se encontra a bloquear o navegador de permitir aos utilizadores realizarem o login nas suas contas. De notar que o acesso ao site, bem como às transmissões, ainda é possível de ser feito – apenas o login nas contas dos utilizadores não é possível.

    No entanto, ao mesmo tempo, isto abre um precedente importante. Se mais plataformas começarem a bloquear determinados navegadores de acederem aos seus serviços, poderá limitar-se consideravelmente a liberdade dos utilizadores em usarem os programas que pretendam para tal.

    Neste caso, uma das grandes funcionalidades do Brave encontra-se na privacidade que fornece para os utilizadores, e na inclusão de algumas funcionalidades de bloqueio de publicidade. No entanto, a sua base é idêntica ao Chrome, Edge e bastantes outros navegadores que são baseados no Chromium – como tal, as funcionalidades em geral não devem ser afetadas face às alternativas.

  • Cloudflare revela o Zero Trust SIM para proteger smartphones e dispositivos da IoT

    Cloudflare revela o Zero Trust SIM para proteger smartphones e dispositivos da IoT

    Cloudflare revela o Zero Trust SIM para proteger smartphones e dispositivos da IoT

    A Cloudflare confirmou o lançamento do novo Zero Trust SIM, um serviço focado para melhorar a segurança em redes móveis e para dispositivos da Internet das Coisas.

    Segundo a empresa, configurar políticas de Zero Trust sobre uma entidade pode ser um processo algo complicado e dispendioso de tempo, ainda mais em dispositivos como smartphones e tablets. É nesta ideia que o serviço poderá ajudar as entidades a terem uma forma de mais simplesmente ligarem os eSIM ao serviço, protegendo os seus utilizadores e os próprios equipamentos – além de manterem a privacidade de dados.

    Com esta novidade, as empresas poderão beneficiar de um sistema de filtragem DNS, que garante proteção contra ataques de phishing e malware, bem como obterem proteção contra os ataques contra cartões SIM mais comuns, como a clonagem.

    As empresa terão a capacidade de controlar todas as configurações dos seus dispositivos através da plataforma do Cloudflare One. O Zero Trust SIM vai ser focado, para já, para cartões eSIM, pelo que pode ser rapidamente configurado a partir de códigos QR ou de uma simples app.

    De momento a empresa ainda se encontra a finalizar os testes a esta nova plataforma, mas espera-se que venha a revelar a mesma para os utilizadores durante os próximos tempos.

  • TikTok pode enfrentar multa no Reino Unido por violações de privacidade de menores

    TikTok pode enfrentar multa no Reino Unido por violações de privacidade de menores

    TikTok pode enfrentar multa no Reino Unido por violações de privacidade de menores

    O TikTok pode vir a sofrer uma coima pelas autoridades no Reino Unido, a qual pode atingir quase 29.2 milhões de dólares, por alegadamente violar a privacidade de menores na plataforma.

    De acordo com o comunicado das autoridades de proteção de dados do Reino Unido, o TikTok encontra-se na possibilidade de enfrentar uma pesada multa, no total de 29.2 milhões de dólares, por alegadamente ter violado leis de proteção de dados relativamente a menores, e na proteção dos mesmos, entre Maio de 2018 e Julho de 2020.

    A acusação indica que a rede social pode ter gerido informação de menores de 13 anos sem o consentimento dos pais, bem como terá processado dados dos mesmos que se enquadram em categorias sensíveis – como é o caso da etnia, orientação sexual, entre outros.

    As investigações das autoridades do Reino Unido ao TikTok iniciaram-se em Fevereiro de 2019, pouco depois das autoridades dos EUA terem também aplicado uma multa à plataforma por violações similares, no total de 5.7 milhões de dólares.

    Na altura, as autoridades verificaram que existiam predadores sexuais dentro da plataforma que estariam a usar a mesma para entrar em contacto com menores de até 8 anos, e que as restrições aplicadas pela app de vídeo eram consideradas insuficientes.

    Face a esta situação, as autoridades do Reino Unido terão também iniciado as suas próprias investigações, que agora podem resultar numa pesada multa caso se venha a confirmar a existência de violações nestas regras.

  • Utilizadores confiam cada vez menos em redes sociais

    Utilizadores confiam cada vez menos em redes sociais

    Utilizadores confiam cada vez menos em redes sociais

    A privacidade é um ponto cada vez mais importante para os utilizadores na altura de usarem redes sociais, e se tivermos em conta os dados mais recentes, parece que existe cada vez menos confiança neste ponto para praticamente todas as plataformas do género na Internet.

    De acordo com um estudo feito pela Insider Intelligence, e que se realiza todos os anos, os utilizadores possuem cada vez menos confiança nas redes sociais mais usadas no mercado para guardarem as suas informações pessoais, tendência que tem vindo a cair ao longo dos anos.

    O estudo foi realizado nos EUA, com cerca de 2225 participantes, questionados sobre qual o seu grau de confiança sobre o uso e recolha de dados pessoais por parte das principais plataformas sociais. A grande maioria dos utilizadores revelam possui pouca confiança sobre o fornecimento destes dados – mas o mais interessante será analisar também os dados com base nos estudos de anos anteriores.

    Por entre todas as plataformas, o Facebook é a pior de todas no que respeita à ideia de guardar dados pessoais. Em 2020, 30% dos utilizadores entrevistados revelaram que teriam confiança na rede social para guardar os seus dados, valor que caiu para 27% em 2021 e 18% em 2022.

    Em segundo lugar encontra-se o Twitter, passando de 40% a confiar na plataforma em 2020 para os atuais 23%. A fechar o Top 3 encontra-se o TikTok, que passa de 41% em 2020 para 24% em 2022.

    dados do estudo sobre confiança nas redes sociais

    Se tivermos em conta os dados de todas as plataformas analisadas, todas registaram quedas ao longo dos anos – sendo umas mais expressivas que outras, mas de igual modo. O Facebook tende a ser o que possui os valores mais reduzidos, até mesmo em 2020, o que não será uma surpresa tendo em conta todas as questões a nível de privacidade que surgiram com a plataforma nos últimos anos.

    Mas é também importante notar o exemplo do LinkedIn, uma rede social mais aproximada para o meio empresarial, e onde a confiança dos utilizadores caiu de 50% em 2020 para cerca de 31% em 2022.

    No final, a maioria dos utilizadores consideram cada vez menos que as redes sociais são um local seguro para fornecer dados pessoais ou para que estas guardem essa informação.

  • Fitbit vai começar a requerer conta da Google para os utilizadores

    Fitbit vai começar a requerer conta da Google para os utilizadores

    Fitbit vai começar a requerer conta da Google para os utilizadores

    O ano passado, a Google confirmou a aquisição da empresa Fitbit, tendo alguns meses mais tarde mudado a marca para “Fitbit by Google”. E agora, esperam-se mais mudanças já para o início de 2023.

    Atualmente, os utilizadores que tenham dispositivos da Fitbit, necessitam de ter uma conta na empresa para poderem gerir os mesmos e aceder a algumas das funcionalidades. No entanto, a Google pretende alterar essa ideia, sendo que a partir de 2023 vai ser necessário ter uma conta da Google para usar os dispositivos.

    De acordo com a página de suporte da empresa, alguns dos modelos mais recentes de produtos da Fitbit vão necessitar que os utilizadores tenham uma conta da Google para poderem usar muitas das suas funcionalidades. Desta forma, não chega apenas ter uma conta na Fitbit, mas sim também dentro dos serviços da Google.

    Os utilizadores que tenham atualmente uma conta da Fitbit terão a possibilidade de mover os seus conteúdos para a conta da Google, ou de manter a conta atual nos seus dispositivos, pelo menos durante o período de tempo em que estes sejam suportados.

    A empresa afirma que, ao sincronizarem as contas da Google com a plataforma, os utilizadores irão beneficiar de algumas integrações dedicadas entre o Fitbit e os serviços da Google, como o Google Fit. Quanto à privacidade, é importante notar que a Google comprometeu-se a não partilhar dados de saúde para fins de publicidade direcionada, acordo que ficou fundamentado na altura em que a Fitbit foi adquirida.

  • Proton Drive pretende ser a aposta privada contra o Google Drive

    Proton Drive pretende ser a aposta privada contra o Google Drive

    Proton Drive pretende ser a aposta privada contra o Google Drive

    O Google Drive é uma excelente ferramenta para quem pretenda guardar os seus documentos e ficheiros na cloud, de forma segura. No entanto, para muitos pode não ser a ferramenta mais adequada, tendo em conta a privacidade.

    A pensar nisso, encontra-se agora disponível o novo Proton Drive, da reconhecida empresa também gestora de serviços como o Proton VPN e Proton Mail. Reconhecida pelo seu foco na privacidade, a empresa revelou que o Proton Drive permite aos utilizadores enviarem os seus conteúdos para a nuvem de forma segura.

    A versão Beta desta plataforma tinha vindo a ser testada desde 2020, mas apenas agora chega na sua versão final estável para todos. A chegada da versão web do mesmo é ainda acompanhada pela aplicação para Android, embora infelizmente ainda não esteja disponível a aplicação de sincronização para desktop.

    Apesar de o foco ser na privacidade, existem algumas limitações que são importantes de ter em conta. A primeira será que a funcionalidade da plataforma, para já, parece ser centrada para a web. Não existe uma forma de sincronizar conteúdos automaticamente da maioria dos sistemas, e tirando a aplicação para Android – que ainda está numa fase inicial de desenvolvimento – a única forma de enviar conteúdos será pela interface web.

    Além disso, também não se encontram disponíveis ferramentas para edição de ficheiros, como acontece com o Google Docs, etc. Os utilizadores necessitam de descarregar os ficheiros para os seus sistemas, editando os mesmos e enviando os conteúdos novamente para a plataforma.

    Outra limitação encontra-se a nível do armazenamento. Apesar de existir uma oferta gratuita, com 1 GB de armazenamento na cloud, os planos pagos possuem custos ligeiramente mais elevados, com um plano de 200 GB por 3.99 euros mensais, e um de 500 GB por 9.99 euros mensais.

    Alguns utilizadores podem considerar que este é um pequeno preço a pagar tendo em conta a privacidade, mas ao mesmo tempo, é um valor mais caro do que muitas alternativas no mercado.

  • Governo Indiano pretende lei que contorna toda a encriptação

    Governo Indiano pretende lei que contorna toda a encriptação

    Governo Indiano pretende lei que contorna toda a encriptação

    O governo indiano pode estar a ponderar criar uma nova lei que, caso avance, pode causar graves problemas a nível da privacidade dos utilizadores no pais – e também para as empresas que fornecem plataformas de comunicação encriptada.

    O governo indiano encontra-se a estudar a possibilidade de criar uma nova lei na qual, basicamente, poderia contornar os sistemas de encriptação de mensagens em diferentes plataformas online, tendo acesso aos conteúdos que os utilizadores enviam pelos mesmos.

    Esta nova lei pode ter graves impactos para plataformas como o WhatsApp, Signal e Telegram, que usam sistemas de encriptação ponta-a-ponta para os conteúdos enviados pelos seus serviços.

    Basicamente, caso a lei do governo seja aprovada, estas entidades passam a necessitar de fornecer meios de as autoridades poderem aceder aos conteúdos das mensagens encriptadas nas plataformas, o que vai contra a própria ideia de usar essas plataformas em primeiro lugar.

    Esta medida aplica-se não apenas a mensagens de texto, mas basicamente a qualquer género de conteúdo encriptado que possa ser enviado pela rede da internet no pais – como imagens, vídeos, voz, entre outras.

    Obviamente, caso a lei seja aprovada, isto vai ter um grande impacto para o mercado em geral, e sobretudo para as plataformas de comunicação que operam no pais. Estas necessitariam de adotar medidas para seguirem a lei, fornecendo acesso das autoridades aos conteúdos – ou, em alternativa, a única forma de evitar essa situação seria deixar de fornecer acesso a conteúdos encriptados no pais.

    A lei cita que este acesso apenas seria realizado pelas autoridades competentes e em casos de extrema necessidade, mas não é inteiramente claro sobre quais seriam estes casos – e, tecnicamente, a própria ideia da lei mesmo que aplicada corretamente, iria contra a ideia de privacidade destas plataformas.

  • Mozilla considera que Google, Microsoft e Apple limitam escolhas dos utilizadores em navegadores

    Mozilla considera que Google, Microsoft e Apple limitam escolhas dos utilizadores em navegadores

    Mozilla considera que Google, Microsoft e Apple limitam escolhas dos utilizadores em navegadores

    A Mozilla é a criadora de um dos navegadores mais reconhecidos no mercado, o Firefox. No entanto, a popularidade deste navegador tem vindo a cair consideravelmente, em parte porque existem alternativas que os utilizadores consideram ser melhores – como o Chrome.

    No entanto, a empresa alega agora que as entidades por detrás dos maiores navegadores do mercado estão a usar a sua posição para prejudicar o mercado em geral. Em causa encontra-se o facto que a Google, Microsoft e a Apple encontram-se a puxar cada uma para os seus próprios navegadores, aproveitando-se do mercado para tal.

    Segundo o estudo da empresa, os três navegadores mais populares na atualidade são o Chrome, Edge e Safari, sendo que a Mozilla alega que tal popularidade se deve apenas ao facto que as empresas por detrás do mesmo estão a forçar os utilizadores para tal.

    A Mozilla alega que as empresas tornam complicada a escolha de outros navegadores por parte dos utilizadores, adotando as soluções que as mesmas olham para serem as mais apropriadas para si. Como exemplo, o Chrome é bastante popular porque a Google tem vindo a incentivar o seu uso sobre os diversos serviços que possui, bem como sobre a sua integração do Android.

    Já o Edge ganha a popularidade devido à Microsoft e ao Windows, onde o navegador é bastante incentivado para uso. Por fim, o Safari junta-se do lado da Apple e das suas limitações sobre os seus sistemas para outros navegadores.

    Em parte, a Mozilla alega que este controlo das empresas por detrás de cada navegador prejudica possibilidades de escolha para os consumidores, ao mesmo tempo que também causa problemas a nível da privacidade e gera uma vantagem injusta para o mercado e para os rivais – obviamente, aqui a Mozilla encontra-se englobada visto ser uma das afetadas.

    Estes géneros de acusações, no entanto, não são novas. No passado, várias empresas já acusaram as gigantes como a Google e Microsoft de usarem a sua posição no mercado para obterem vantagem na divulgação dos seus produtos e serviços – onde se inclui os seus navegadores.

  • Meta processada por violar regras de privacidade da Apple

    Meta processada por violar regras de privacidade da Apple

    Meta processada por violar regras de privacidade da Apple

    A Meta encontra-se novamente com problemas relacionados com a privacidade, e desta vez por alegadamente violar as políticas de privacidade da Apple.

    A Apple integra no seu sistema operativo uma funcionalidade conhecida como App Tracking Transparency (ATT), que pretende ajudar os utilizadores a garantirem mais privacidade durante o uso de apps no mesmo. Basicamente, este sistema exige que o utilizador autorize a recolha de dados por apps de terceiros no sistema, bem como a forma como esses dados são partilhados.

    Se os utilizadores não derem permissão para que a partilha de dados seja realizada, a aplicação não deve realizar essa tarefa. Além disso, caso seja descoberto que uma aplicação se encontra a realizar a recolha de dados sem a autorização no sistema, pode ser sujeita aos termos da App Store, o que inclui a remoção da plataforma.

    Ao que parece, a Meta não estava a seguir bem estas regras, estando agora a ser acusada de tentar contornar o sistema da Apple para realizar a recolha de dados através das suas aplicações.

    De acordo com a Bloomberg, dois utilizadores do Facebook terão recentemente processado a Meta por violar a privacidade dos mesmos, sobre o fundamento que a empresa estaria a tentar contornar o sistema de privacidade da Apple ao usar o navegador integrado da app.

    Este navegador é usado sempre que os utilizadores acedem a um link no Facebook ou Instagram, mas os utilizadores afirmam que a Meta estaria a violar a privacidade dos mesmos ao realizar a recolha de dados a partir desse método.

    Teoricamente, usando este navegador integrado, a Meta pode recolher diversa informação sobre os utilizadores, incluindo os sites que estes visitam, quais os links que carregam e de onde foi feito o acesso, o que alegadamente viola os termos da Apple e da App Store.

    Curiosamente, em resposta a este caso, a Meta confirmou que realiza a recolha de atividade do navegador, mas que o processo não é feito sobre a recolha de dados pessoais dos utilizadores. Teoricamente, nada impede a empresa de realizar a recolha desses dados, mas esta afirma que não o realiza, recolhendo apenas informação estatística genérica.

    É importante relembrar que a Meta foi uma das primeiras empresas a demonstrar-se contra a implementação do sistema de privacidade da Apple, considerando que o mesmo iria prejudicar os utilizadores e as pequenas empresas.

  • Google Analytics considerado ilegal pelas Autoridades de Proteção de Dados na Dinamarca

    Google Analytics considerado ilegal pelas Autoridades de Proteção de Dados na Dinamarca

    Google Analytics considerado ilegal pelas Autoridades de Proteção de Dados na Dinamarca

    Pela internet, uma das ferramentas mais usadas para medir o tráfego de diferentes websites é o Google Analytics. Esta ferramenta da Google é bastante poderosa para analisar as visitas que um website possui, e encontra-se numa longa lista de sites.

    No entanto, de acordo com a Autoridade de Proteção de dados da Dinamarca, após uma investigação feita sobre a ferramenta, esta chega à conclusão que não é possível usar as funcionalidades da mesma de forma legal e dentro das diretivas de proteção de dados.

    Segundo as autoridades, as ferramentas que a Google fornece sobre a plataforma do Analytics não permitem realizar o uso legal do mesmo sobre os websites, sendo necessário implementar medidas adicionais que a grande maioria dos utilizadores não realiza – e não são simples de integrar com os conteúdos fornecidos diretamente pela Google.

    Makar Juhl Holst, consultor jurídico sênior da Agência Dinamarquesa de Proteção de Dados, afirma que “O GDPR é feito para proteger a privacidade dos cidadãos europeus. Isso significa, entre outras coisas, que você deve poder visitar um site sem que seus dados caiam em mãos erradas. Analisamos cuidadosamente as possíveis configurações do Google Analytics e chegamos à conclusão de que você não pode usar a ferramenta em sua forma atual sem implementar medidas suplementares”.

    A entidade recomenda que as empresas dinamarquesas ajustem o uso da ferramenta para a tornar dentro dos termos da lei, ou em alternativa, a deixem de usar por completo.

    De notar que esta não é a única entidade a considerar o uso do Google Analytics como ilegal. Em Janeiro de 2022, a Autoridade Austríaca de Proteção de Dados iniciou a investigação ao uso da ferramenta, tendo também considerado que não será possível realizar o uso legal da mesma.

    Em junho de 2022, a Autoridade Italiana de Proteção de Dados também emitiu o mesmo parecer, juntamente com as autoridades Francesas de Proteção de dados, tendo considerado o Analytics como ilegal face aos termos do RGPD.

  • Muitos utilizadores não se importam de vender dados pessoais a troco de dinheiro

    Muitos utilizadores não se importam de vender dados pessoais a troco de dinheiro

    Muitos utilizadores não se importam de vender dados pessoais a troco de dinheiro

    Pela Internet encontram-se vários utilizadores preocupados com a sua privacidade durante o uso de sites e aplicações pelo mundo digital, nomeadamente pela recolha de dados pessoais que é feita.

    No entanto, estaria disposto a trocar alguma da sua privacidade e dados pessoais por dinheiro? Ao que parece, uma grande maioria dos utilizadores não vê problemas nessa ideia.

    Um recente estudo realizado pela empresa Exploding Topics afirma que a maioria dos utilizadores não se demonstram preocupados em vender os seus dados pessoais, se forem monetariamente recompensados por tal.

    O estudo envolveu colocar a questão a 1617 entrevistados nos EUA, relativamente aos seus pontos de vista sobre a privacidade e gestão de dados pessoais pela Internet. Cerca de 47.9% dos participantes no estudo afirmam estar abertos a venderem os seus dados pessoais para empresas, enquanto 26.5% afirmam que não o fariam, e 25.6% continuam indecisos.

    Esta ideia foi tida em conta sobre a possibilidade de uma aplicação ou serviço que recompense os utilizadores pelo fornecimento dos seus dados pessoais. No entanto, no que respeita a grandes empresas, como a Meta ou Google, 70.9% dos entrevistados indicam que deviam ganhar dinheiro por venderem dados a estas entidades.

    Curiosamente, o mesmo estudo também indica que uma grande percentagem dos utilizadores, quando apresentados com os Termos e Condições, acabam por ler os mesmos nos seus pontos fundamentais. 52.3% afirmam ler os termos na totalidade, 28.2% afirmam que são lidos apenas algumas vezes e 20% diz nunca ler.

    Estes valores são ainda mais surpreendentes se tivermos em conta que a maioria dos Termos e Condições de plataformas online demoram vários minutos a ser lidos na totalidade – com a Microsoft a ser uma das mais longas, tendo 59 minutos para ler apenas uma política da empresa, e 22 horas para ler todos os termos e condições.

    Quanto às entidades que os utilizadores mais confiam para fornecer os seus dados, a Apple encontra-se no topo da tabela, seguindo-se a Microsoft. Sem grandes surpresas, o Facebook encontra-se no final desta lista.

  • Metas da Comissão Europeia para as smart cities em 2030 estão em risco

    Metas da Comissão Europeia para as smart cities em 2030 estão em risco

    Metas da Comissão Europeia para as smart cities em 2030 estão em risco

    Serão necessárias medidas políticas urgentes – incluindo financiamento adequado, a criação de task-forces para as smart cities e a disponibilidade de conectividade de alta qualidade – para superar barreiras e garantir que a Comissão Europeia alcance a sua ambiciosa missão de ter, até 2030, 100 cidades inteligentes e neutras em carbono, revela hoje um novo relatório da Vodafone.

    Um estudo abrangente realizado em 10 países europeus, encomendado pela Vodafone e conduzido pela Opinion Matters – ‘Fit for the Future Cities: How technology can accelerate sustainable change’ – inquiriu 550 especialistas em cidades, com responsabilidades na área tecnológica e na inovação, para identificar taxas de adoção, oportunidades e obstáculos em matéria de smart cities.

    O estudo “Fit for the Future Cities” concluiu pela existência de elevados níveis de apoio à adoção de smart cities na Europa:

    • 66% dos inquiridos em Portugal disseram que o País já iniciou a sua jornada de transformação digital para as smart cities,
    • 80% dos mesmos inquiridos consideram que as autoridades locais valorizam as soluções de smart cities.
    • sete em cada 10 cidades europeias inquiridas preveem investir em soluções inteligentes no futuro, com mais de metade (52%) a planear gastar entre 2 e 10 milhões de euros durante os próximos três anos.

    Embora os planos para smart cities nos 10 países estejam em diferentes fases de implementação, os especialistas destacaram a existência de uma “fragmentação de responsabilidades” subjacente. Para superar obstáculos é normalmente necessária a intervenção em diferentes níveis geográficos, a que se junta o desafio de uma coordenação multiorganizacional complexa entre entidades municipais, governos e organismos intergovernamentais como a União Europeia.

    Os especialistas identificaram como principais barreiras à implementação de smart cities:

    • a falta de fundos
    • a legislação
    • a necessidade de existir infraestrutura adequada
    • preocupações com privacidade e segurança
    • complexidade dos procedimentos de aquisição
    • falta de estratégia e
    • competências digitais

    Vinod Kumar, CEO da Vodafone Business, afirma: “A Vodafone faz parcerias com entidades municipais em toda a UE, onde as suas soluções já estão a ser utilizadas, incluindo a medição inteligente para monitorizar o consumo de energia e SIMs para ajudar os motoristas de transporte público a reduzir os custos de combustível e a reduzir as emissões, alterando a forma como conduzem. Agora, mais do que nunca, com as atuais crises de energia e de custo de vida, os órgãos governamentais e os responsáveis pela formulação de políticas não devem esperar pelo “momento ideal” ou pela “solução perfeita”. Devem iniciar já hoje a sua jornada de digitalização, mesmo que isso signifique começar com pequenos passos. Agora é o momento e a Vodafone está pronta para ajudar os governos e a sociedade a enfrentarem esses desafios no imediato, no médio e no longo prazo.”

    O relatório identifica cinco estágios de adoção de smart cities, com a maior proporção de cidades (45%) a recair na categoria Pathfinder. Este grupo começou a adotar soluções, mas precisa de mais financiamento e de uma estratégia clara para perseguir as suas ambições futuras, bem como um investimento em infraestrutura digital adequada. O grupo de países mais avançados na sua transformação digital está identificado como Front-Runner. Este grupo beneficia da existência de cidades tecnologicamente maduras e está motivado para investir ainda mais em soluções inovadoras – mas representa apenas 6% das cidades em Portugal.

    Medidas políticas podem desempenhar um papel fundamental na aceleração da adoção de smart cities

    O relatório identifica as principais áreas de política em que a ação pode acelerar a adoção de smart cities em toda a Europa e recomenda quatro ações específicas:

    1. Assegurar a disponibilização de financiamento adequado, através de investimento público e privado, e garantir que as cidades estão cientes do apoio disponível, com orientações claras sobre o acesso a esses meios.

    2. Desenvolver projetos de smart cities, incentivando a criação de task forces para esta temática. Essas equipas devem dar a conhecer as melhores práticas – por exemplo, sobre a forma de partilhar informação – e desenvolver mecanismos para medir a eficácia e o impacto das soluções de smart cities. Essas task-forces também podem fazer recomendações sobre como desenvolver e respeitar o enquadramento legal existente que afeta a implantação das smart cities, por exemplo na área da cibersegurança.

    3. Melhorar a literacia e as competências digitais tanto de quem está a selecionar e a implementar soluções de smart cities, como dos cidadãos que usarão os serviços disponibilizados por essas soluções.

    4. Tornar disponível e acessível a todos a conectividade de alta qualidade, catalisador para o desenvolvimento bem-sucedido das smart cities.

  • Apple promete corrigir falha com Área de Transferência do iOS 16

    Apple promete corrigir falha com Área de Transferência do iOS 16

    Apple promete corrigir falha com Área de Transferência do iOS 16

    A Apple tem vindo a enfrentar alguns problemas com a chegada do iOS 16. Um deles diz respeito às novas funcionalidades de privacidade, que impedem as aplicações do sistema de acederem aos conteúdos da Área de Transferência sem permissão.

    Apesar de esta novidade ser bem vinda para garantir mais segurança para os utilizadores, ao mesmo tempo veio também com um problema: surge sempre que se pretende copiar e colar algo entre aplicações. Ou seja, sempre que os utilizadores pretendam colar algo entre aplicações, necessitam de dar permissão para o sistema realizar essa tarefa.

    No entanto, parece que este problema encontra-se agora na mira de resolução da Apple. De acordo com o portal MacRumors, a empresa encontra-se ciente do problema, afirmando que não é de todo uma funcionalidade esperada – e que não foi identificada durante a fase de testes internos.

    A confirmação parece também indicar que a correção para este sistema deve chegar junto do iOS 16.1, mas para já ainda não foi revelado quando esta versão vai chegar junto dos utilizadores em geral. De notar que a nova versão do iOS 16.1 encontra-se disponível apenas para os utilizadores no programa Beta.

    No entanto, este não é o único problema identificado sobre o iOS 16. Os utilizadores têm vindo também a reportar falhas com a bateria e com várias apps. É possível que a grande maioria das correções venham a surgir sobre a nova versão do iOS, mas para já os utilizadores apenas podem esperar.

  • Firefox Relay vai começar a suportar números de telefone temporários

    Firefox Relay vai começar a suportar números de telefone temporários

    Firefox Relay vai começar a suportar números de telefone temporários

    Faz algum tempo que a Mozilla disponibiliza o Firefox Relay, uma plataforma que permite criar emails temporários para os utilizadores usarem pela Internet, sem terem de revelar os seus próprios endereços.

    Esta plataforma tem vindo a receber poucas novidades, e tirando a chegada da extensão para o Chrome e do aumento da capacidade das caixas de entrada para 10 MB, pouco mais foi revelado. No entanto, estão agora a chegar mudanças.

    Além de permitir a criação de emails temporários para ocultar os endereços reais dos utilizadores, agora o Firefox Relay também permite que os utilizadores possam criar números de telefone temporários. Desta forma, a funcionalidade foca-se em garantir ainda mais privacidade no registo de contas na internet, ocultando não apenas o email, mas também o número de telefone dos utilizadores.

    As mensagens e chamadas recebidas sobre estes números temporários podem ser reencaminhadas para outros números finais, ou então usadas apenas para SMS. No entanto, esta novidade chega também com algumas mudanças a nível dos preços.

    Os utilizadores poderiam beneficiar do Firefox Relay por 0.99 euros mensais, mas com a chegada dos novos planos de números de telefone, o preço passa agora para 1.99 euros mensais, ou 11.88 euros por ano.

    Para já ainda se desconhecem detalhes sobre como este sistema será integrado no serviço, bem como os números que vão encontrar-se disponíveis. Espera-se que mais novidades venham a ser reveladas durante o mês de Outubro.

  • Utilizadores criticam nova funcionalidade de privacidade no iOS 16

    Utilizadores criticam nova funcionalidade de privacidade no iOS 16

    Utilizadores criticam nova funcionalidade de privacidade no iOS 16

    Uma das novidades do iOS 16 encontra-se sobre as novas funcionalidades de privacidade, que foram criadas para garantir mais controlo aos utilizadores sobre os seus dados durante o uso do sistema. Uma dessas funções é a nova permissão de copiar e colar conteúdos entre aplicações.

    Com esta novidade, sempre que os utilizadores tentam copiar e colar texto da área de transferência do sistema entre diferentes aplicações, o iOS questiona se o utilizador realmente pretende realizar essa ação. Esta medida pretende ser uma forma de segurança, para evitar que apps maliciosas possam recolher conteúdos da área de transferência, ou modificar os mesmos.

    No entanto, parece que a Apple não implementou o sistema corretamente. Muitos utilizadores têm vindo a criticar o facto que este sistema não está a funcionar como seria esperado, ora surgindo demasiadas vezes durante o uso do sistema, ou não surgindo de todo.

    O funcionamento parece bastante inconsistente, sendo que algumas apps requerem que os conteúdos sejam permitidos sempre que o utilizador realiza alguma ação. Isto pode tornar-se inconveniente, uma vez que se necessita de permitir sempre que o conteúdo seja colado numa determinada app – adicionando um passo extra no processo.

    Copiar e colar conteúdos do iOS 16

    Por outro lado, alguns utilizadores queixam-se que o sistema nem sempre funciona, com outras apps que não requerem a mesma permissão de todo, e permitem que os conteúdos sejam colocados na normalidade.

    Um dos pontos de críticas encontra-se no facto de não existir uma opção de “Permitir sempre”, o que daria permissões a uma app para aceder sempre na Área de Transferência do sistema, invés de questionar o utilizador cada vez.

    É possível que a Apple venha a corrigir este problema em futuras atualizações do sistema, mas para já a empresa não deixou qualquer comentário sobre as críticas ao mesmo.

  • Utilizadores criticam compra da extensão de controlo de cookies pela Avast

    Utilizadores criticam compra da extensão de controlo de cookies pela Avast

    Utilizadores criticam compra da extensão de controlo de cookies pela Avast

    Independentemente dos sites que aceda na internet, certamente já deve ter visto os banners de aviso dos cookies em muitos. Esta “necessidade” pode ser bastante incomodativa, e é exatamente por isso que existem extensões como a “I don’t care about cookies”, que permitem remover automaticamente estes banners – ao mesmo tempo que fornecem a privacidade de não aceitar os mesmos.

    No entanto, apesar de o feedback da extensão ter sido positivo até agora, recentemente surgiram algumas mudanças que parecem ter mudado um pouco essa ideia. A extensão era até agora gratuita, sendo que a única fonte de receita seriam as doações de alguns utilizadores.

    No entanto, o programador da mesma veio recentemente deixar uma nova mensagem que abalou a comunidade da extensão, tendo sido confirmada a venda da mesma para a empresa Avast, reconhecida pelo seu software de segurança, sobre um preço não revelado.

    Daniel Kladnik, o criador original da extensão, afirmou na mensagem a anunciar a venda que se encontra entusiasmado por a sua criação ter chegado à atenção de uma empresa como a Avast. No entanto, a ideia não parece ter sido sobre o agrado de muitos.

    Tanto nos comentários da publicação como por várias redes sociais, os utilizadores demonstram-se insatisfeitos sobre a compra, em parte porque Avast também é reconhecida por muitos como não tendo as melhores práticas em nível de privacidade.

    No passado, a empresa foi acusada de vender dados dos utilizadores associados com o seu software de segurança para diversas empresas, através da sua afiliada Jumpshot – que encerrou as atividades em 2020 depois da investigação que revelou esta partilha de dados.

    Em 2019, o criador do Adblock Plus também confirmou que a extensão da empresa, a Avast Online Security, estaria a recolher dados dos utilizadores durante a navegação, incluindo dados potencialmente sensíveis, enviando os mesmos para os sistemas da empresa.

    Existem ainda as questões associadas com o CCleaner, que faz parte dos produtos da Avast, e desde a sua aquisição tem vindo a surgir com algumas questões sobre a privacidade, nomeadamente pela recolha de dados que realiza.

    Existem algumas alternativas, como é o caso da “Consent-O-Matic”, no entanto estas não contam com a mesma popularidade e destaque que se encontra sobre a extensão “I don’t care about cookies”.

  • Chrome testa nova proteção para abas anónimas

    Chrome testa nova proteção para abas anónimas

    Chrome testa nova proteção para abas anónimas

    A Google está a testar uma nova funcionalidade que pretende tornar o acesso ao Chrome mais seguro, sobretudo para quem use o sistema de abas anónimas.

    Apesar de o Google permitir que os utilizadores abram as suas abas anónimas no navegador, caso estes saiam do mesmo, estas ainda permanecem abertas em segundo plano. O navegador apresenta uma pequena notificação que permite fechar rapidamente as mesmas, mas isso não impede que as abas possam ser abertas entretanto.

    Para evitar isso, o Chrome vai agora começar a requerer que os utilizadores verifiquem a identidade antes de acederem às abas anónimas, depois de o navegador ser colocado em segundo plano. Desta forma, se o utilizador sair ou bloquear o dispositivo com as abas anónimas ligadas, para aceder novamente às mesmas terá de validar a sua identidade – por impressão digital ou PIN, por exemplo.

    A novidade parece ainda encontrar-se em testes, mas os utilizadores podem verificar se a mesma existe através das flags no navegador, em chrome://flags/#incognito-reauthentication-for-android .

    Depois de ativada, a opção para ativar a funcionalidade surge nas Definições do Chrome.

    Chrome com proteção de abas anónimas

    Esta novidade deve fornecer um pouco mais de privacidade e segurança para os utilizadores, evitando olhares indiscretos sobre o conteúdo do navegador. Para já ainda se desconhece quando vai ficar disponível para todos os utilizadores na versão estável.

  • Meta acusada de beneficiar com tráfico humano no Marketplace

    Meta acusada de beneficiar com tráfico humano no Marketplace

    Meta acusada de beneficiar com tráfico humano no Marketplace

    O Facebook tem vindo a lidar com vários problemas ao longo dos anos, tanto a nível da privacidade como dos dados dos utilizadores. No entanto, o mais recente problema que parece estar a afetar a empresa encontra-se sobre o Marketplace.

    Teoricamente, o marketplace deveria ser um lugar para vender produtos que os utilizadores não necessitem, ou para fornecer aos amigos e familiares, bem como a residentes na área, produtos que podem ter uma segunda vida.

    No entanto, de acordo com uma investigação do portal BuzzFeed, existe uma tendência crescente para esta plataforma ser usada também para algumas atividades ilícitas. As mais populares nos EUA estão associadas com a imigração.

    Segundo a investigação da Tech Transparency Project, o Facebook Marketplace encontra-se cheio de anúncios que prometem a passagem segura de diversos países para os EUA, fornecendo serviços de transporte e agendamento de passaportes, bem como do próprio tráfego humano.

    No entanto, o mais grave encontra-se no facto que alguns destes anúncios estão mesmo a usar a plataforma de publicidade da Meta para ganharem ainda mais destaque, dando diretamente as receitas de tal para a plataforma.

    A investigação indica como alguns dos anúncios estão a ser propagados sobre publicidade no Facebook, aliciando mais consumidores para o mesmo, mas também dando os ganhos dessa publicidade para a Meta.

    exemplos de publicidade ilegal no facebook

    A entidade afirma que a Meta tem vindo a beneficiar desta publicidade, em parte devido à falta de controlo que existe sobre o Marketplace e aos erros de moderação, que não deveriam permitir este género de publicidades nas suas plataformas.

    Estes anúncios tentam chegar sobretudo aos mais vulneráveis, que se encontram noutros países fora dos EUA e à procura de uma vida melhor.

    Também são levantadas várias questões sobre a falta de moderação que existe na plataforma, tanto a nível da publicidade como dos anúncios que são publicados, algo que parece não ter um grande controlo por parte da rede social.

    contas falsas a publicarem na Meta

    Em comunicado, a Meta afirma que a plataforma não pode ser usada para anunciar serviços de tráfego humano, e que quando esse conteúdo é identificado, é também prontamente removido. No entanto, isso não impede que centenas de anúncios possam escapar da moderação e chegar aos utilizadores finais.

    A investigação aponta, no entanto, que o problema não será exclusivo do Facebook. A maioria dos anúncios são publicados no Facebook, mas os meios de comunicação entre os anunciantes e os interessados é muita vez feito a partir do WhatsApp, e o TikTok é usado como meio de “publicidade” para os anúncios.

    É importante sublinhar que, sempre que os utilizadores encontrem algum género de conteúdo que se acredite estar em violação das regras das plataformas, é recomendado reportar o mesmo através dos meios disponíveis nas mesmas.

  • Edge recebe VPN gratuita da Microsoft na versão Canary

    Edge recebe VPN gratuita da Microsoft na versão Canary

    Edge recebe VPN gratuita da Microsoft na versão Canary

    Depois de um longo período de testes, a Microsoft encontra-se finalmente a disponibilizar a sua VPN integrada no navegador Edge, focada em permitir mais segurança e privacidade para os utilizadores.

    A novidade encontra-se, para já, disponível apenas para os utilizadores do Edge Canary. A mesma é apelidada de “Rede Segura do Microsoft Edge”, e permite que os utilizadores protejam as suas ligações aos diferentes websites durante a navegação por este. O serviço encontra-se a ser suportado pela Cloudflare, numa parceria criada entre a Microsoft e a empresa.

    Os utilizadores que estejam sobre o Edge Canary podem já encontrar esta opção nas configurações do navegador, onde é possível alterar se apenas se pretende ativar a VPN em determinados sites, em sites que não tenham proteção suficiente (como os que não possuem certificado de segurança ou quando o acesso é feito de uma rede pública) ou então ativar para toda a navegação.

    Microsoft VPN no Edge

    A Microsoft vai oferecer 1GB de dados gratuitos na VPN por mês, e a empresa alerta que, ao ativar a funcionalidade para todos os sites, este tráfego pode ser rapidamente consumido. Para já não existe forma de aumentar este valor mensal, mas é possível que a empresa lance planos dedicados com mais volume de dados.

    configurações da VPN Edge

    De relembrar que esta novidade ainda necessita que os utilizadores usem as suas contas da Microsoft para poderem usar a VPN. Além disso, a novidade apenas se encontra disponível para já no Edge Canary, sendo que se espera que chegue a mais versões nas próximas semanas.

  • Logitech revela nova webcam Brio 500 com foco na privacidade

    Logitech revela nova webcam Brio 500 com foco na privacidade

    Logitech revela nova webcam Brio 500 com foco na privacidade

    A Logitech confirmou o lançamento de uma nova webcam no mercado, que vai focar-se para quem pretenda garantir total privacidade.

    A nova Brio 500 possui um design compacto, mas o seu foco será fornecer uma webcam que realize a tarefa que se necessita, ao mesmo tempo que possui em foco a privacidade dos utilizadores.

    Esta conta com um botão físico que, quando acionado, permite ocultar completamente a captura de imagens pela webcam, aplicando uma pequena proteção de plástico na frente da lente.

    A nível das características, a mesma conta com um sensor capaz de gravar em 1080p, mas os utilizadores necessitam de a passar para 720p caso pretendam gravar em 60 FPS – invés do padrão a 30 FPS. Existe ainda um novo sensor, que segundo a empresa, deve fornecer uma melhor qualidade de imagem em comparação com o modelo C920 – do qual a Brio 500 pretende substituir.

    A lente permite um Ângulo de visão de 90º, mas pode ser reduzido para os 78 ou 60º caso o utilizador pretenda. A mesma conta ainda com um sistema de foco automático, que centra a câmara no rosto dos utilizadores caso estes se movimentem dentro deste espaço.

    A câmara monta-se sobre uma pequena estrutura de plástico, que pode ficar colocada no topo do monitor. Mas ao contrário das webcams normais, invés de usar um suporte fixo, este é magnético. Ou seja, apenas uma parte de plástico encontra-se efetivamente colocada no monitor, sendo que a webcam conta com dois ímanes que podem ser usados para ajustar a mesma com mais facilmente – a empresa afirma que isto permite obter uma capacidade de gravação em 360º facilmente.

    De momento ainda se desconhece quando este modelo vai encontrar-se disponível em Portugal, mas o preço nos EUA será de 129 dólares.

  • EA vai lançar novo sistema de anticheat para PC

    EA vai lançar novo sistema de anticheat para PC

    EA vai lançar novo sistema de anticheat para PC

    A EA encontra-se determinada em combater os “cheats” sobre os seus títulos, e de forma recente a empresa confirmou que vai lançar uma nova tecnologia para tal em conjunto com o novo FIFA 23.

    A nova tecnologia vai chegar para o jogo no PC, e espera-se que a versão final comece a ser disponibilizada a 30 de setembro De acordo com a EA, esta medida será necessária para garantir que todos os jogadores possuem uma experiência justa, e surge depois de ter-se verificado a um aumento de cheats que usam drivers no kernel para tentar enganar o jogo.

    A nova solução anti-cheat vai apelidar-se de EA AntiCheat (EAAC), e integra-se diretamente com o kernel do sistema operativo para evitar qualquer género de programa a adulterar os conteúdos do jogo. A EA afirma que vai adotar uma solução própria de proteção, porque as soluções existentes no mercado de terceiros não fornecem as funcionalidades necessárias em nível de privacidade e controlo para a empresa – ao mesmo tempo que não são transparentes sobre o que realmente realizam.

    O novo EAAC não vai ser usado em todos os jogos da EA, mas a empresa afirma que vai focar-se para títulos que tenham uma vertente mais competitiva, com FIFA 23 a ser o primeiro com a tecnologia confirmada. Além disso, o EAAC será compatível com diferentes plataformas, portanto os utilizadores de consolas não serão prejudicados por quem use cheats no PC.

    Apesar de apenas FIFA 23 ter sido confirmado como recebendo o EAAC, é possível que a empresa também o implemente para jogos como o Apex Legends.

    A empresa sublinha que o EAAC apenas se irá encontrar ativo quando necessário, e se os utilizadores removerem os títulos da EA do sistema, o anti-cheat é também removido. Obviamente, os utilizadores ainda o podem desinstalar de forma manual, mas isso impede que determinados jogos possam funcionar corretamente.

  • uBlock Origin Minus adota o Manifest v3 como teste

    uBlock Origin Minus adota o Manifest v3 como teste

    uBlock Origin Minus adota o Manifest v3 como teste

    A Google encontra-se a preparar para grandes mudanças sobre o Chromium, que vão ter impacto sobretudo para as extensões de bloqueio de publicidade. O conhecido Manifest v3 vai ser uma das maiores alterações de sempre no navegador, que vai afetar a forma como as extensões de bloqueio de publicidade interagem com os conteúdos dos sites.

    Uma das extensões que certamente vai ser afetada será a uBlock Origin, uma das mais reconhecidas no que respeita a bloqueio de publicidade. A partir de Janeiro de 2023, o Chromium e todos os navegadores baseados no mesmo – onde se inclui o Chrome – vão começar a adotar o Manifest v3 como padrão.

    A Google afirma que este novo Manifest V3 irá garantir mais privacidade para os utilizadores, mas ao mesmo tempo muitos consideram que é apenas uma forma da empresa causar mais problemas para os bloqueadores de publicidade existentes.

    A pensar nisso, o criador do uBlock Origin decidiu agora lançar um novo teste com o uBO Minus. Esta nova extensão encontra-se focada para ser totalmente compatível com o Manifest v3, mas conta com algumas limitações.

    De acordo com o programador, a extensão recebe o nome de uBO Minus por ser mais simples e “minimalista” do que a uBlock Origin. Esta usa apenas os padrões adaptados para o Manifest v3, juntamente com uma lista otimizada de bloqueio de conteúdos tendo em conta as limitações do novo padrão.

    No entanto, muitas das funcionalidades estão indisponíveis. Basicamente, a uBO Minus pretende ser apenas um bloqueador de publicidade, nada mais. Não existe capacidade de alterar os filtros, de editar os mesmos ou de realizar alterações cosméticas.

    Apenas a base de bloqueio se encontra ativa, com as limitações impostas pela Google sobre o Manifest v3.

    Os utilizadores do Chrome ou de navegadores derivados do Chromium podem experimentar a extensão a partir da Chrome Web Store. De notar que o uBlock Origin vai continuar a ser mantido para quem pretenda continuar a usar o mesmo em navegadores alternativos ou que não integrem o Manifest v3.

    É importante relembrar que, a partir de janeiro de 2023, todas as extensões disponíveis na Chrome Web Store vão ter de se encontrar sobre o Manifest v3. Ou seja, as extensões atualmente disponíveis que ainda usam o padrão antigo vão deixar de poder ser encontradas na loja a partir dessa altura.

  • Advogados de Elon Musk afirmam ter existido outra violação do acordo com Twitter

    Advogados de Elon Musk afirmam ter existido outra violação do acordo com Twitter

    Advogados de Elon Musk afirmam ter existido outra violação do acordo com Twitter

    Recentemente o caso entre o Twitter e Elon Musk teve alguns avanços, com o tribunal responsável pelo caso a permitir que Musk use as alegações de Peiter Zarko como parte dos seus argumentos contra a rede social.

    No entanto, ao que parece, os advogados de Elon Musk não pretendem apenas usar as alegações do ex-chefe da segurança do Twitter no caso, mas também o facto que o mesmo terá recebido uma quantia de dinheiro antes de sair da empresa, o que viola os termos de compra entre o Twitter e Elon Musk.

    De acordo com o The Washington Post, os advogados de Musk alegam que um pagamento de 7.75 milhões de dólares feitos pelo Twitter a Zatko em Junho violam os termos do acordo estabelecido entre as duas partes.

    Este valor terá sido atribuído como pagamento a Zatko, depois do mesmo ter saído do Twitter. O acordo entre Twitter e Musk terá sido criado em Abril, sendo o pagamento feito em Junho. Os advogados alegam que o Twitter não terá notificado Musk sobre este pagamento nem o mesmo concedeu autorização para tal.

    Como tal, os advogados de Musk encontram-se agora a indicar este ponto como mais uma violação do acordo feito entre Twitter e Musk, e como uma justificação para a saída do mesmo.

    Cabe agora ao Twitter provar que o pagamento realizado a Zatko não seria em violação dos termos do acordo feito com Musk.

    De relembrar que Zatko acusou recentemente o Twitter de ter vários problemas relacionados com a segurança e privacidade dos utilizadores na plataforma, e desde essa situação que o mesmo tem vindo a ser usado por Musk como uma prova de que a plataforma se encontra a mentir sobre os números associados com utilizadores de spam e bots que realmente existem no serviço.

  • Edge para Android recebe melhorias no bloqueio de publicidade sobre vídeos

    Edge para Android recebe melhorias no bloqueio de publicidade sobre vídeos

    Edge para Android recebe melhorias no bloqueio de publicidade sobre vídeos

    O Microsoft Edge ainda se encontra longe de ser um dos navegadores mais populares para dispositivos móveis, apesar de ter vindo a ganhar algum destaque sobre o mercado dos desktops.

    No entanto, a Microsoft continua a integrar novas funcionalidades para tentar cativar os utilizadores, e as mais recentes parecem focadas exatamente nisso.

    Atualmente, o Edge ainda permanece com um valor bastante residual de utilizadores ativos no Android – tanto que os dados mais recentes da plataforma Statcounter nem mostram o navegador por ter um valor de utilização tão baixo.

    No entanto, de acordo com a descoberta do utilizador do Reddit Leopeva64-2, o Edge para Android começou recentemente a receber algumas novidades, entre as quais se encontra uma nova flag que permite ao navegador ter uma nova forma de bloquear publicidade existente sobre vídeos.

    Esta nova flag parece focada em fornecer mais privacidade para os utilizadores, ao mesmo tempo que deve melhorar a forma como o navegador bloqueia a publicidade dentro dos vídeos em websites pela internet.

    Para o teste deste novo filtro, os utilizadores do Edge no Android devem aceder a edge://flags/#edge-block-video-ads, ativando a opção correspondente.

    Feito isto, ao abrir qualquer vídeo onde tenha conteúdo de publicidade – como é o caso de vídeos do YouTube – o navegador deve estar muito mais eficaz a remover esse conteúdo do mesmo.

    Para já a flag parece estar disponível apenas para teste, e não se sabe exatamente quando vai ser integrada por base no navegador para todos os utilizadores e por padrão.

  • Facebook pretende reduzir o scraping de dados públicos

    Facebook pretende reduzir o scraping de dados públicos

    Facebook pretende reduzir o scraping de dados públicos

    Quando um conteúdo é partilhado publicamente numa rede social, tecnicamente este fica disponível para toda a internet. No entanto, isto também abre portas para que diversas fontes possam recolher informação que está disponível nessas plataformas para os mais variados fins.

    O Facebook, sobretudo depois dos seus escândalos relacionados com privacidade, tem vindo a apertar na forma como informação pública pode ser recolhida da plataforma. A rede social não é fã desse género de recolhas, e nos últimos anos tem vindo a aplicar medidas para limitar a forma como a mesma é feita.

    Esta recolha é, normalmente, feita através de scripts e bots, que vão analisando a plataforma e recolhendo dados dos utilizadores com informação que está publicamente acessível. Uma forma pela qual os conteúdos eram recolhidos seria através do Facebook ID (FBID).

    Este ID era dado de forma única a todos os utilizadores da plataforma, e apesar de ser simples para ajudar a identificar as contas dos utilizadores, ao mesmo tempo poderia também permitir associar diferentes perfis com diferentes amigos, páginas, etc, dando assim mais informação para ser recolhida.

    Com isto em mente, a plataforma começou agora a adotar o que é conhecido como PFBIDs. Estes possuem a mesma essência dos FBID, mas invés de serem valores fixos, os mesmos variam conforme vários aspetos – por exemplos, a data em que um determinado perfil foi acedido, etc.

    Desta forma, torna-se consideravelmente mais difícil de associar diferentes utilizadores com determinados conteúdos. É também mais difícil de “adivinhar” os valores, uma vez que estes podem ser totalmente aleatórios.

    A empresa também sublinha que este método foi criado para focar em ajudar na privacidade dos utilizadores da plataforma deste género de recolha massiva e automática, e não para impedir que funcionalidades dos navegadores possam remover o tracking de links – por exemplo, através do uso de um bloqueador de publicidade.

    Os testes a esta nova funcionalidade devem começar a ser feitos durante os próximos meses, mas para já a Meta não adianta o quanto esta nova funcionalidade ajuda a reduzir a recolha massiva de dados.

  • Sites pela Internet escolhem privacidade invés de botões do Facebook

    Sites pela Internet escolhem privacidade invés de botões do Facebook

    Sites pela Internet escolhem privacidade invés de botões do Facebook

    Faz apenas alguns anos que em praticamente todos os sites que se visitava pela internet, existiam um botão que tinha ligação direta para o Facebook. Seja um botão de “gosto” para um artigo ou o de login via o Facebook, algum género de ligação com a rede social estava praticamente em todas as páginas.

    No entanto, se formos olhar para os sites hoje em dia, é rara a vez em que estes géneros de botões surgem nos mesmos. Seja porque alguns foram descontinuados, ou porque simplesmente existe uma ideia diferente sobre a rede social do que existia faz apenas alguns anos – sobretudo respeitante à privacidade dos utilizadores.

    Olhando para alguns websites populares no mercado, e comparando com as versões que existiam faz apenas alguns anos, praticamente nenhum conta atualmente com os reconhecidos botões de gosto da plataforma. Também as caixas de Gosto das páginas deixaram de ter interesse, ainda mais agora que a plataforma encontra-se a dar cada vez menos destaque a páginas.

    Se a ideia é verificar em alguns produtos que já nem se encontram disponíveis, como é o caso dos botões de “Gosto” para sites, também se verifica em nível de funcionalidades que estão disponíveis nos dias de hoje, como é o caso do Login via o Facebook.

    Este sistema de login permitia aos utilizadores associarem as suas contas do Facebook rapidamente a diferentes plataformas web. No entanto, cada vez menos websites estão a permitir usar este método de login – e muitos dos que ainda o usam acabam por ter falhas ou problemas no processo.

    Não é incomum encontrar sites pela Internet que ainda permitem o registo ou login via o Facebook, mas quando se tenta realmente usar o botão este simplesmente não funciona.

    No geral, a ideia de integrar o Facebook em vários websites “fora” da plataforma teve um momento de crescimento no mercado, mas que agora se encontra longe de ser o mais popular e cativante.

  • WhatsApp coloca Privacidade em maior destaque nas Definições

    WhatsApp coloca Privacidade em maior destaque nas Definições

    WhatsApp coloca Privacidade em maior destaque nas Definições

    O WhatsApp continua a sua onda de mudanças sobre a aplicação, sendo que as mais recentes parecem focadas para a página das configurações.

    De acordo com o portal WABetaInfo, a mais recente versão beta do WhatsApp conta agora com mudanças sobre a página de configurações da aplicação. Esta novidade encontra-se, para já, sobre a versão 2.22.20.4 da app no Android, sendo que parece ser uma tentativa da empresa focar mais no controlo dos dados dos utilizadores.

    As opções de Privacidade focam agora movidas para a página principal das configurações, ficando assim mais visíveis para mais rápido acesso pelos utilizadores – anteriormente encontravam-se disponíveis apenas sobre a página da “Conta”, algo escondidas no meio de configurações confusas para muitos.

    nova página de configurações do WhatsApp

    Ao surgir imediatamente na página inicial das Definições, os utilizadores podem assim ter mais simples acesso à mesma.

    Para já, esta mudança encontra-se apenas sobre a versão beta do WhatsApp, mas espera-se que a Meta venha a disponibilizar a mesma para mais utilizadores durante as próximas semanas.

  • Engenheiros do Facebook também não sabem o que acontece a dados dos utilizadores

    Engenheiros do Facebook também não sabem o que acontece a dados dos utilizadores

    Engenheiros do Facebook também não sabem o que acontece a dados dos utilizadores

    Não é segredo que o Facebook recolhe uma elevada quantidade de informação de todos os seus utilizadores, a grande maioria para ser usada com fins de publicidade direcionada, mas também para melhorar os sistemas de recomendação da empresa.

    A plataforma tem vindo também a ser alvo de duras críticas exatamente por esta recolha, mas também pela forma como não é claro o objetivo da mesma. Apesar de se saber que os dados são recolhidos, o Facebook não esclarece exatamente como essa informação é efetivamente usada.

    E se esta dúvida existe sobre os utilizadores em geral, é também sentida até pelos próprios funcionários da rede social. De acordo com o portal AppleInsider, dois funcionários da plataforma vieram deixar algumas informações sobre a forma como o Facebook usa os dados dos utilizadores… apenas para sublinharem que nem eles próprios sabem.

    Os dados que a plataforma recebe são de tal forma elevados que nem mesmo a Meta parece ter uma ideia clara do que fazer com os mesmos. Num documento revelado em Abril deste ano, é referido que a Meta recebe uma quantidade imaginável de dados dos seus utilizadores, de tal forma que nem mesmo a empresa sabe como deve lidar com o mesmo da melhor forma.

    Um dos funcionários afirma mesmo que ficaria surpreendido se alguém dentro do Facebook soubesse responder à questão sobre o que realmente acontece aos dados dos utilizadores.

    Eugene Zarashow, um dos engenheiros da rede social, testemunhou em tribunal sobre o caso da Cambridge Analytica, indicando que a rede social necessita de manter várias equipas ativas para lidar com todo o fluxo de informação, e que nem mesmo assim consegue realizar o processo totalmente correto.

    Por sua vez, uma porta voz do Facebook afirma que a rede social tem vindo a fazer investimentos para melhorar a forma como trata a privacidade dos seus utilizadores, e que continua a aplicar novos sistemas para garantir exatamente isso.

  • Android 13 vai facilitar separação de dados do trabalho e pessoais

    Android 13 vai facilitar separação de dados do trabalho e pessoais

    Android 13 vai facilitar separação de dados do trabalho e pessoais

    A Google parece estar a focar-se em novas funcionalidades para o Android, que deverão tornar a separação entre trabalho e vida pessoal mais simples para os utilizadores.

    De acordo com a mensagem publicada pela empresa, esta terá melhorado consideravelmente, sobre o Android 13, o novo sistema de perfis de trabalho. Esta funcionalidade já se encontrava na versão anterior do sistema, mas agora chega com algumas melhorias importantes para facilitar ainda mais a separação das atividades para os utilizadores.

    Uma das novidades encontra-se na possibilidade dos utilizadores escolherem se pretendem que uma app em particular seja aberta sobre o perfil pessoal ou de trabalho. Desta forma, será mais simples iniciar as apps no perfil correto, sem que se tenha de alternar primeiro para o mesmo.

    perfis dentro do Android 13

    Isto também permite que os utilizadores possam manter os seus conteúdos diferenciados dos conteúdos de trabalho. Um dos exemplos da empresa encontra-se sobre os conteúdos da galeria, que podem ser diferentes conforme o perfil.

    Existem ainda novas funcionalidades de segurança e privacidade focadas para o ambiente empresarial, que permite aos utilizadores controlarem melhor as funcionalidades de segurança que tenham ativas sobre os seus perfis – conforme os requisitos das empresas, por exemplo.

    Também se encontra disponível um novo sistema de encriptação de conteúdos enviados em redes sem fios de empresas, onde os utilizadores podem configurar o sistema para automaticamente encriptar o tráfego quando se é alterado para o perfil pessoal enquanto ligado a uma rede de trabalho.

    A Google espera revelar mais novidades sobre estes sistemas em breve, e conforme o Android 13 venha também a receber algumas atualizações.

  • Meta enfrenta multa de 405 milhões de euros por violação de privacidade de menores

    Meta enfrenta multa de 405 milhões de euros por violação de privacidade de menores

    Meta enfrenta multa de 402 milhões de euros por violação de privacidade de menores

    A Meta foi recentemente processada em 405 milhões de euros pela autoridade da Irlanda de proteção de dados, respeitante à privacidade de crianças na plataforma do Instagram. As autoridades consideram que a Meta violou as regras do RGPD relativamente à proteção de dados.

    De acordo com o portal Politico, esta é a segunda maior multa aplicada sobre uma empresa europeia sobre o RGPD, e a terceira maior aplicada contra a Meta em geral. Um porta-voz da comissão de Proteção de dados da Irlanda confirmou a multa, e informou que mais detalhes devem ser revelados durante os próximos dias.

    Em causa desta investigação encontra-se o possível uso de contas profissionais por menores no Instagram, o que expõe dados privados dos mesmos – como o email e número de telefone. A investigação teve ainda em conta o facto que o Instagram coloca todos os detalhes dos utilizadores visíveis publicamente por padrão, incluindo o de menores.

    Em resposta a estas acusações, um porta-voz da Meta afirma que a mesma foi realizada sobre configurações que possuem mais de um ano de existência, e que atualmente a plataforma aplica configurações padrão diferentes para todos os utilizadores menores de 18 anos. Ainda assim, isso não terá sido suficiente para evitar os problemas com as autoridades.

    A Meta afirma que, para todos os menores de 18 anos, o Instagram agora aplica a privacidade de conta privada por padrão.

    É importante notar que a Meta ainda pode apelar da decisão, e certamente que o deverá realizar nos próximos dias. No entanto, esta decisão surge na mesma altura em que o Instagram se encontra a ser fortemente criticado devido às suas falhas de segurança sobre menores e o impacto que a plataforma em geral possui para os mesmos.

  • Meta enfrenta multa de 402 milhões de euros por violação de privacidade de menores

    Meta enfrenta multa de 402 milhões de euros por violação de privacidade de menores

    Meta enfrenta multa de 402 milhões de euros por violação de privacidade de menores

    A Meta foi recentemente processada em 405 milhões de euros pela autoridade da Irlanda de proteção de dados, respeitante à privacidade de crianças na plataforma do Instagram. As autoridades consideram que a Meta violou as regras do RGPD relativamente à proteção de dados.

    De acordo com o portal Politico, esta é a segunda maior multa aplicada sobre uma empresa europeia sobre o RGPD, e a terceira maior aplicada contra a Meta em geral. Um porta-voz da comissão de Proteção de dados da Irlanda confirmou a multa, e informou que mais detalhes devem ser revelados durante os próximos dias.

    Em causa desta investigação encontra-se o possível uso de contas profissionais por menores no Instagram, o que expõe dados privados dos mesmos – como o email e número de telefone. A investigação teve ainda em conta o facto que o Instagram coloca todos os detalhes dos utilizadores visíveis publicamente por padrão, incluindo o de menores.

    Em resposta a estas acusações, um porta-voz da Meta afirma que a mesma foi realizada sobre configurações que possuem mais de um ano de existência, e que atualmente a plataforma aplica configurações padrão diferentes para todos os utilizadores menores de 18 anos. Ainda assim, isso não terá sido suficiente para evitar os problemas com as autoridades.

    A Meta afirma que, para todos os menores de 18 anos, o Instagram agora aplica a privacidade de conta privada por padrão.

    É importante notar que a Meta ainda pode apelar da decisão, e certamente que o deverá realizar nos próximos dias. No entanto, esta decisão surge na mesma altura em que o Instagram se encontra a ser fortemente criticado devido às suas falhas de segurança sobre menores e o impacto que a plataforma em geral possui para os mesmos.

  • Como usar a Google Play Store sem conta da Google?

    Como usar a Google Play Store sem conta da Google?

    Como usar a Google Play Store sem conta da Google?

    Se está a configurar um novo dispositivo Android, muito possivelmente deve ser questionado para configurar a sua conta da Google logo no momento inicial. Isto permite que o equipamento fique configurado com a sua conta, e também garante que possui acesso à loja de aplicações da Google.

    Mas, para alguns utilizadores, estes podem não querer configurar de imediato a conta, ou até configurar a conta da Google de todo. Isto pode ser feito por razões de privacidade ou simplesmente porque não se pretenda interligar um dispositivo com a conta em questão.

    Isto tem algumas desvantagens, sendo a mais importante o facto que deixa de ter acesso à Google Play Store. A plataforma de apps da Google exige que os utilizadores tenham uma conta da Google configurada nos seus dispositivos para poderem instalar apps na mesma.

    No entanto, existe uma exceção. A conta da Google apenas é necessária na Play Store para instalar novas aplicações, não para atualizar as apps que tenha no seu dispositivo.

    Ou seja, se tiver aplicações pré-instaladas no seu equipamento, pode continuar a usar a Google Play Store para atualizar as mesmas, sem que tenha de configurar uma conta para tal. A opção para esta tarefa, no entanto, encontra-se um pouco escondida.

    Para começar, vamos supor que se encontra a usar um dispositivo que não possui qualquer conta da Google configurada. Se tentar aceder à Play Store da Google, vai ser questionado para entrar com a sua conta.

    Mas, se neste passo, carregar sobre o menu da aplicação, pode verificar que existem algumas opções extra, entre as quais a de verificar atualizações para as apps instaladas.

    Menu escondido da Play Store

    Ao aceder a esta opção, passa a poder instalar as atualizações mais recentes existentes na Play Store para diferentes apps que tenha no sistema operativo – as apps pré-instaladas pelo fabricante.

    Isto pode ser útil, por exemplo, para atualizar aplicações como o Chrome ou o Gmail, mantendo assim uma certa segurança nas apps mesmo que não tenha uma conta da Google configurada.

    De notar, no entanto, que esta funcionalidade pode não encontrar-se em todas as versões do Android, ou versões modificadas pelos fabricantes. Portanto terá de verificar com o seu modelo exato de smartphone.

    Sabia deste truque?

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  • Aplicação de Bem-estar digital da Google poderá detetar tosse e ressonar

    Aplicação de Bem-estar digital da Google poderá detetar tosse e ressonar

    Aplicação de Bem-estar digital da Google poderá detetar tosse e ressonar

    A Google parece cada vez mais perto de lançar uma nova funcionalidade para a aplicação de Bem-estar do Android. Em Maio começaram os testes a uma nova funcionalidade que iria detetar a tosse e ressonar dos utilizadores, e parece agora que a empresa se encontra a dar os últimos preparativos para lançar a mesma para todos.

    De acordo com o portal 9to5Google, a Google encontra-se a integrar cada vez mais funcionalidades relacionadas com a deteção de tosse e ressonar na app do Bem Estar digital da empresa. A mais recente versão Beta surge com mais referencias à funcionalidade sobre a secção associada com o deitar.

    A funcionalidade teria de ser ativada manualmente, e basicamente permite que a aplicação monitorize o sono do utilizador, para identificar quando o mesmo esteja a tossir ou a ressonar, alertando-o para tal quando acorda.

    A funcionalidade pode ajudar os utilizadores a identificarem problemas de saude que necessitem de ser revistos, ou terá apenas como forma de permitir verificar estas informações de forma mais clara.

    A funcionalidade, por razões de privacidade, deve ser ativada manualmente pelos utilizadores. Além disso, apenas realiza a monitorização durante certas etapas do sono, e quando o dispositivo se encontre em carregamento.

    Ainda se desconhece, porém, se a funcionalidade vai chegar a todos os utilizadores ou será algo focado apenas para dispositivos Pixel.

  • Microsoft Edge 105 está a bloquear devido a política de grupo antiga

    Microsoft Edge 105 está a bloquear devido a política de grupo antiga

    Microsoft Edge 105 está a bloquear devido a política de grupo antiga

    Se atualizou recentemente o Microsoft Edge para a versão 105, é possível que tenha problemas no arranque do mesmo. Ao que parece, a atualização veio com algumas dores de cabeça para os utilizadores, que deixaram em alguns sistemas de conseguir arrancar o mesmo corretamente.

    Desde que a Microsoft lançou a nova versão do Edge, vários utilizadores têm vindo a confirmar problemas no arranque do mesmo. O navegador simplesmente bloqueia durante o arranque, impedindo o uso. Este problema apenas começou a ocorrer depois de a atualização para a versão 105 ter sido fornecida, e não afeta todos os sistemas.

    Pouco depois, veio a ser confirmado que a falha deriva de uma antiga política de grupo que, em certos sistemas, pode ter permanecido configurada – e se encontra agora a causar o problema.

    Em causa encontra-se a política “MetricsReportingEnabled”, que normalmente é usada para configurar um sistema para enviar ou não os dados para a Microsoft sobre o bloqueio ou crash do navegador. No entanto, independentemente da mesma estar ativa ou não, nos sistemas onde esta se encontra sobre o registo do Windows, leva a problemas.

    O Edge simplesmente entra em suspensão pouco depois de ser arrancado, antes de terminar o processo por algum motivo.

    Os utilizadores que estejam a verificar o problema devem, a partir do Editor de Registo do Windows, remover o registo do “MetricsReportingEnabled”. Isto deve ser feito em “HKEY_CURRENT_USER\SOFTWARE\Policies\Microsoft\Edge” ou “HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Policies\Microsoft\Edge”, dependendo da versão.

    De notar que existem várias aplicações que podem criar este registo, mesmo que já não estejam em uso, associadas com alterações nas configurações do sistema para garantir mais privacidade. A maioria dos utilizadores que verificam a falha teriam usado este género de aplicações no passado.