Categoria: Privacidade

  • Telegram pode vir a permitir usar emails para proteger as contas

    Telegram pode vir a permitir usar emails para proteger as contas

    Telegram pode vir a permitir usar emails para proteger as contas

    O Telegram parece encontrar-se a testar uma nova funcionalidade focada em ajudar os utilizadores a protegerem as suas contas, ou a terem formas de tal como alternativa.

    Como se sabe, o Telegram foca-se sobretudo na privacidade, pelo que não pede aos utilizadores muitos dados de identificação. No entanto, isso também abre dificuldades no que respeita a tentar recuperar contas bloqueadas ou para garantir segurança extra nas mesmas.

    É exatamente nisso que a plataforma está a pensar melhorar, com a capacidade de associar um endereço de email às contas dos utilizadores.

    De acordo com o programador Alessandro Paluzzi, o Telegram encontra-se a desenvolver uma nova funcionalidade que permite aos utilizadores associarem os seus endereços de email ao ID das contas, de forma a terem meios de proteger a conta caso seja necessário. A funcionalidade vai integrar ainda uma opção de “Entrar com a Google”, para facilitar a associação com endereços de email da Google.

    telegram conta app

    Nas definições da app surgem também mais detalhes sobre como o sistema iria funcionar, sendo que sempre que os utilizadores entrarem nas suas contas a partir de um novo dispositivo, necessitam agora de validar esse acesso a partir do email.

    De notar que o Telegram conta atualmente com a funcionalidade de autenticação em duas etapas, mas esta usa uma senha que deve ser introduzida cada vez que se realiza o login sobre um novo dispositivo. O problema será que esta senha de autenticação é estática, e como tal, não possui o mesmo nível de segurança que a funcionalidade em testes.

    Para já ainda se desconhece quando a novidade vai chegar junto dos utilizadores.

  • Brave agora conta com tradutor integrado e a pensar na privacidade

    Brave agora conta com tradutor integrado e a pensar na privacidade

    Brave agora conta com tradutor integrado e a pensar na privacidade

    O navegador Brave já era focado para quem pretende mais privacidade durante a navegação online, e agora recebe ainda mais melhorias nesse sentido.

    Até agora, os utilizadores que pretendessem traduzir os conteúdos da web, necessitavam de instalar uma extensão da Google para tal tarefa. Esta extensão não se encontra por padrão no navegador, mas era a única forma de realizar esse procedimento.

    Obviamente, isto está longe de ser perfeito, uma vez que os dados de tradução necessitam de ser enviados para a Google. No entanto, isso vai mudar com a nova versão 1.43.

    Esta nova versão, que se encontra hoje disponível para Android e Desktop, chega também com o novo sistema de tradução integrada no navegador. Este sistema usa a plataforma da Lingvanex para realizar a tradução dos conteúdos nos sites, uma plataforma focada exatamente para a privacidade.

    Atualmente a funcionalidade encontra-se disponível para 15 idiomas, mas a Brave afirma que vai ficar disponível para mais idiomas durante os próximos meses.

    Para além desta novidade, a nova versão do Brave conta ainda com melhorias na página inicial, permitindo aos utilizadores agora terem até 48 sites na lista de favoritos, diretamente acessível do primeiro ecrã que surge no mesmo.

    Os utilizadores do Brave devem receber as novidades através da atualização automática do mesmo.

  • Tribunal ordena Telegram a fornecer dados pessoais de utilizadores

    Tribunal ordena Telegram a fornecer dados pessoais de utilizadores

    Tribunal ordena Telegram a fornecer dados pessoais de utilizadores

    O Telegram é uma das plataformas de mensagens mais reconhecidas pelas suas fortes práticas de privacidade e segurança. Isto é algo que a própria plataforma defende, sobretudo quando envolve questões relacionadas com a privacidade dos utilizadores e o direito de expressão.

    No entanto, uma recente decisão do tribunal de Delhi, na Índia, pode mudar isso. Relativamente a um caso sobre o uso do Telegram para a partilha de conteúdos piratas, o tribunal terá ordenado à app de mensagens que forneça os dados pessoais de vários utilizadores, associados com a gestão destes grupos.

    Apesar de conteúdos em violação de direitos de autor não serem permitidos sobre o Telegram, estes grupos podem permanecer ativos durante meses sem qualquer medida pela plataforma, e mesmo quando um é removido, rapidamente surgem alternativas.

    Como tal, grupos de defesa dos direitos de autor têm vindo a apostar mais no “ataque” contra os gestores desses grupos, do que propriamente os grupos em si e o Telegram. E para esta medida, necessita de se saber quem está por detrás das contas.

    Sobre este caso, o Tribunal de Delhi terá agora ordenado a plataforma a fornecer dados pessoais, o que inclui o IP, número de telefone e outras informações, sobre utilizadores que estarim relacionados com grupos de pirataria.

    Apesar de o Telegram ter negado fornecer essa informação, o tribunal não considera a defesa da plataforma como válida, e como tal está agora a pedir a informação dos utilizadores e que a mesma seja fornecida. O tribunal justifica a medida tendo em conta as leis locais na Índia, onde a app de mensagens conta com uma elevada base dos seus utilizadores.

    Tendo em conta que o Telegram opera na Índia, este necessita de se guiar pelas regras locais.

    O Telegram tentou apontar a constituição indiana, a qual fornece proteção para a liberdade de expressão e a privacidade dos residentes no pais. No entanto, parece que isso não terá resultado como defesa para o tribunal.

    Apesar de o caso ainda estar em análise, tudo aponta que o Telegram poderá mesmo ser forçado a fornecer os dados dos utilizadores ao tribunal indiano, sobre possível pena de agravamento da situação para a plataforma.

  • Elon Musk envia segunda carta de cancelamento da compra ao Twitter

    Elon Musk envia segunda carta de cancelamento da compra ao Twitter

    Elon Musk envia segunda carta de cancelamento da compra ao Twitter

    Elon Musk continua a sua batalha legal com o Twitter, mas enquanto isso decorre, o CEO da Tesla veio agora deixar a segunda carta de terminação do negócio de compra do Twitter – um seguimento da carta original que tinha sido enviada em Julho.

    Na recente carta, os advogados de Musk voltam a frisar a falta de informação que foi fornecida pelo Twitter, juntamente com dados considerados errados, e coloca-se ainda as questões que foram deixadas recentemente pelo whistleblower do Twitter, Peiter Zatko.

    A carta sublinha sobretudo como justificação para o término do processo de compra da plataforma as acusações que o ex-chefe de segurança do Twitter deixou, Peiter Zatko, sobre as medidas de segurança da empresa e a forma como os dados são fornecidos relativamente aos utilizadores.

    A carta sublinha que, a comprovar-se as acusações de Peiter Zatko, isso é considerado uma violação dos termos do acordo que tinha sido feito para a compra da plataforma por parte de Musk. Sublinha-se ainda as faltas de segurança dos dados dos utilizadores e da privacidade dos mesmos.

    No entanto, é importante sublinhar que as acusações deixadas por Peiter Zatko não vão de encontro com as acusações originais de Musk, onde o mesmo alegava que o número de contas de spam e bots na plataforma eram consideravelmente acima do que o Twitter revelada oficialmente.

    De relembrar que o caso ainda se encontra nos tribunais, onde se espera que o processo venha a decorrer durante os próximos tempos – e possivelmente durante bastantes meses antes de se chegar a uma decisão final.

  • Chrome 105 chega hoje com algumas alterações controversas para a Apple

    Chrome 105 chega hoje com algumas alterações controversas para a Apple

    Chrome 105 chega hoje com algumas alterações controversas para a Apple

    A Google encontra-se a preparar para a chegada do Chrome 105 durante o dia de hoje, que vai contar com várias mudanças – sobretudo em algumas zonas que os utilizadores regulares podem não ver.

    Esta nova versão vai chegar com algumas novidades, mas nem todas são bem vistas por muitos, nomeadamente pela Apple – que alega que esta nova versão integra algumas funcionalidades que podem levar a questões controversas a nível da privacidade dos utilizadores.

    Uma das mudanças que vai chegar com o Chrome 105 será a nova API “User Agent Client Hints”, que fornece algumas informações sobre o navegador e o sistema para que os programadores possam criar experiências mais dinâmicas pela web. Mas, ao mesmo tempo, esta nova API também levanta algumas questões a nível de privacidade e da possível recolha de dados que pode ser realizada usando a mesma.

    Na realidade, as questões respeitantes a esta API datam de 2020, quando a Apple começou a apontar algumas críticas ao uso da mesma e relacionadas com a privacidade dos utilizadores. Apesar de fornecer novas formas dos programadores adotarem as suas experiências na internet para os utilizadores e os dispositivos onde se encontrem, ao mesmo tempo também permite que mais dados possam ser recolhidos de forma não autorizada.

    Seja como for, a funcionalidade vai chegar sobre esta nova versão. A par com esta juntam-se ainda várias melhorias focadas para tornar o Chrome mais compatível com outras APIs que se encontram em outros navegadores, e permitindo assim aos programadores criarem as suas web apps de forma mais consistente por entre todos os principais navegadores do mercado.

    A atualização do Chrome 105 encontra-se prevista de chegar durante o dia de hoje, sendo que deve ser automaticamente instalada para todos os utilizadores do navegador da Google – ou poderá verificar a existência da atualização na aba chrome://settings/help

  • Elon Musk vai pedir para que Zarko seja ouvido em tribunal

    Elon Musk vai pedir para que Zarko seja ouvido em tribunal

    Elon Musk vai pedir para que Zarko seja ouvido em tribunal

    Recentemente o Twitter tem vindo a enfrentar algumas críticas relativamente à segurança e privacidade dos dados dos utilizadores, sendo as mais recentes acusações do ex-chefe de segurança da empresa Peiter “Mudge” Zatko.

    Ao mesmo tempo, a plataforma ainda se encontra numa batalha legal com Elon Musk, depois deste ter desistido da compra da plataforma, alegando que os dados fornecidos pela mesma respeitante a contas inativas ou de spam e bots não se encontravam corretos com a realidade.

    Tendo em conta as recentes acusações de Zatko, agora os advogados de Elon Musk possuem também uma nova arma contra a plataforma, tendo pedido ao tribunal responsável pelo caso para que o ex-chefe de segurança da plataforma deponha no julgamento a 9 de Setembro.

    Os advogados encontram-se sobretudo interessados em analisar a relação entre o especialista em segurança e a plataforma, bem como as alegações que o mesmo tem vindo a deixar sobre a rede social.

    De acordo com o portal The Verge, que obteve documentos associados com o caso e com o pedido feito pelos advogados de Musk, estão a ser requeridas várias informações que Peiter “Mudge” Zatko poderia fornecer tendo como base o seu fundamento das acusações contra o Twitter – e que, ao mesmo tempo, poderiam ajudar Elon Musk no seu caso contra a plataforma.

    De relembrar que Zatko já tinha indicado que o Twitter teria mentido sobre os dados que foram fornecidos a Elon Musk, na altura em que o negócio ainda se encontrava de pé. Elon Musk teria indicado que abandonou o negócio exatamente por não acreditar nos dados que foram fornecidos pelo Twitter relativamente ao número de contas de spam e bots na plataforma.

  • Modo de Bloqueio do iOS pode ser usado para identificar utilizadores

    Modo de Bloqueio do iOS pode ser usado para identificar utilizadores

    Modo de Bloqueio do iOS pode ser usado para identificar utilizadores

    A Apple recentemente revelou uma nova funcionalidade para o iOS, que em certas situações, permite aos utilizadores bloquearem completamente o sistema de atividades externas. Esta funcionalidade será sobretudo útil para utilizadores que acreditem estarem a ser alvo de espionagem ou que possam ter o seu dispositivo comprometido.

    A funcionalidade foi originalmente criada tendo como ideia combater o spyware Pegasus. No entanto, de acordo com um ativista da privacidade, esta funcionalidade pode não realizar exatamente o que se espera.

    De acordo com a empresa de segurança Cryptee, e do seu CEO, a funcionalidade de bloqueio do iOS pode acabar por se tornar uma ferramenta usada igualmente para identificar os utilizadores. Segundo o mesmo, o modo pode levar a que seja mais simples de identificar os utilizadores que possuem o modo ativo, e consequentemente, a criar um padrão na visita de sites ou uso de apps.

    O modo de bloqueio do iOS limita consideravelmente algumas atividades do sistema, sendo que uma delas será a capacidade de se descarregar fontes personalizadas para os websites que sejam visitados. Isto acaba por levar a que os sites não possam usar fontes personalizadas para os seus conteúdos, mas ao mesmo tempo evita que esses conteúdos possam também ser usados para ataques ou identificação dos utilizadores.

    No entanto, segundo a Cryptee, este padrão pode acabar por estar a ajudar os atacantes a identificarem utilizadores que possuem o modo de bloqueio do iOS ativo. É possível de identificar facilmente quais os navegadores que bloqueiam o download de fontes personalizadas na navegação, e como tal, isso pode ser usado para identificar os que estejam a usar este modo de proteção no iOS.

    Infelizmente não existe uma forma de solucionar este problema, tendo em conta que se encontra inerente da própria funcionalidade. No entanto, a empresa sublinha que este modo de bloqueio será algo bastante especifico, e não algo que os utilizadores regulares devam usar – o mesmo foca-se sobretudo para ativistas e personalidades de interesse para serem alvo de ataques em larga escala.

  • Instagram nega partilhar localização exata dos utilizadores

    Instagram nega partilhar localização exata dos utilizadores

    Instagram nega partilhar localização exata dos utilizadores

    O Instagram encontra-se sobre um conjunto de novas acusações sobre diferentes plataformas sociais, desta vez por alegadamente a plataforma partilhar, de forma não autorizada, a localização dos utilizadores.

    A ideia começou a surgir de uma publicação que se tornou viral dentro do próprio Instagram. Na mesma, que é deixada como alerta para os utilizadores do Instagram no iOS, é referido que a plataforma encontra-se a enviar para os seguidores a localização exata quando é feita uma menção ou referido um local numa publicação ou Stories.

    Por exemplo, as Stories permitem que os utilizadores usem a tag de localização para referirem o local onde se encontram. No entanto, esta tag apenas indica a localização geográfica aproximada ou geral – não os dados exatos de onde o utilizador se encontra.

    O que a publicação viral alega será que esses dados estão a ser enviados para o Instagram quando a publicação é feita, e que com as ferramentas certas, qualquer pessoa os pode extrair.

    publicação original viral

    Tendo em conta a popularidade da publicação, o Instagram foi forçado a deixar uma resposta sobre o caso. De acordo com a rede social, os dados exatos do utilizador não são partilhados, e na verdade existem ferramentas de proteção nos próprios sistemas operativos que impedem que isso aconteça.

    Adam Mosseri, chefe do Instagram, afirma que as tags de localização não são algo novo na plataforma, e que apenas servem para identificar o local generalista onde o utilizador se encontre – os dados exatos do utilizador não são enviados nem estão acessíveis para os utilizadores.

    Além disso, o próprio sistema operativo, tanto o iOS como Android, limitam a partilha dessa informação, sendo que as mais recentes versões do Android, como exemplo, permitem que os utilizadores forneçam por base a localização aproximada – e não real – de onde se encontre.

    De notar também que todas as publicações enviadas para o Instagram, nomeadamente fotos e vídeos, possuem as suas informações de EXIF removidas quando o envio é processador pela app, exatamente para garantir a privacidade dos utilizadores.

  • Oracle acusada de recolher e vender dados dos utilizadores

    Oracle acusada de recolher e vender dados dos utilizadores

    Oracle acusada de recolher e vender dados dos utilizadores

    A Oracle encontra-se a ser acusada de recolher dados de utilizadores de todo o mundo sem a respetiva autorização para tal, sendo que as acusações chegam sobre a forma de um novo processo contra a empresa.

    De acordo com os documentos apresentados, a empresa terá, durante anos, recolhido dados dos utilizadores sem a respetiva autorização para tal. O pior encontra-se no facto da empresa também estar a ser acusada de vender essa mesma informação recolhida a terceiros, com receitas que podem atingir os 40 mil milhões de dólares anuais.

    Apesar de a recolha de dados ser uma prática realizada por várias entidades, a acusação aponta que a Oracle estaria a realizar esta prática de forma consideravelmente abusiva, violando leis de privacidade no processo.

    O processo foi apresentado nos tribunais por Johnny Ryan, ex-funcionário do navegador Brave e atualmente funcionário da Irish Council for Civil Liberties (ICCL). Como prova das suas acusações, o mesmo usa um vídeo onde Larry Ellison, fundador e um dos líderes da Oracle, se gaba dos dados que a empresa possui – o qual o mesmo terá referido durante um evento faz oito anos.

    Até ao momento a Oracle não deixou comentários relativamente a este caso.

  • DuckDuckGo abre serviço de privacidade do email para todos

    DuckDuckGo abre serviço de privacidade do email para todos

    DuckDuckGo abre serviço de privacidade do email para todos

    O ano passado, a DuckDuckGo tinha revelado o seu novo serviço gratuito, focado para os utilizadores de email e que pretendia ajudar a reduzir o tracking dos mesmos. Este novo serviço encontrava-se disponível apenas de forma limitada, mas vai agora chegar até mais utilizadores.

    A entidade confirmou que o mesmo vai agora encontrar-se disponível para todos os utilizadores, sendo capaz de remover o tracking das mensagens entregues para uma conta de email.

    Este sistema de proteção fornece ao utilizador um endereço a terminar em @duck.com, que basicamente será um reencaminhamento do email para o endereço do utilizador final. Todas as mensagens enviadas para este endereço, além de ocultarem o endereço final do utilizador, são também filtradas para remover qualquer género de tracking que pode acontecer por este meio.

    A entidade afirma que os utilizadores podem criar um número ilimitado de contas de email, até mesmo endereços que sejam focados apenas para uso uma vez, ajudando assim a reduzir também o spam recebido.

    As mensagens são ainda analisadas para se remover todos os links de tracking, bem como ser feito uma análise de segurança, juntamente com o upgrade de todos os endereços para HTTPS. Os utilizadores que pretenda usar esta funcionalidade necessita de usar a aplicação para Android ou iOS, ou no caso do desktop, a extensão que se encontra disponível na Chrome Web Store e para Firefox.

  • Snapchat vai pagar 35 milhões de dólares em caso sobre privacidade nos EUA

    Snapchat vai pagar 35 milhões de dólares em caso sobre privacidade nos EUA

    Snapchat vai pagar 35 milhões de dólares em caso sobre privacidade nos EUA

    O Snapchat chegou a um acordo para pagar quase 35 milhões de dólares sobre um caso no estado de Illinois, nos EUA, respeitante a falhas de privacidade na plataforma e sobre os seus utilizadores.

    De acordo com o portal Chicago Tribune, o caso encontrava-se relacionado com a forma como o Snapchat realizava a recolha de dados dos utilizadores, usando os mesmos para publicidade direcionada dentro da plataforma.

    A acusação indicava que o Snapchat estaria a recolher dados dos utilizadores através de filtros e efeitos da plataforma, em clara violação das legislações de recolha de dados biométricos, conhecida como “BIPA”. Estes dados eram depois usados, sem autorização dos utilizadores, para os mais variados fins.

    O caso foi criado sobre o estado de Illinois exatamente pelas suas leis mais restritas a nível da recolha de dados de identificação por meio de biometria, o que inclui a recolha de dados como as impressões digitais, rostos e outros similares.

    O estado obriga as entidades a fornecerem detalhes sobre como os seus dados estão a ser recolhidos e para que fins, algo que o Snapchat não estaria a realizar.

    Tendo em conta o acordo criado em tribunal, todos os utilizadores no estado norte-americano que tenham usado filtros e efeitos do Snapchat entre 17 de Novembro de 2015 e os dias de hoje podem requerer o pagamento de entre 58 e 117 dólares pela recolha dos dados pessoais feita.

    De notar que a Snap afirma que os seus filtros e efeitos não violam a BIPA, uma vez que não recolhem estes dados para fins de publicidade ou para outras atividades fora do que é necessário para usar a plataforma. No entanto, a plataforma afirma ter começado a apresentar uma notificação sobre a recolha dos dados pessoais para os utilizadores neste estado.

  • Reino Unido critica encriptação aplicada sobre o Messenger

    Reino Unido critica encriptação aplicada sobre o Messenger

    Reino Unido critica encriptação aplicada sobre o Messenger

    A Meta possui nos seus planos integrar o sistema de encriptação ponta a ponta em mais plataformas de mensagens, nomeadamente no Messenger. No entanto, esta medida não chega sem algumas críticas de diversas partes.

    A mais recente parte de vários políticos no Reino Unido, os quais afirmam, segundo o portal The Telegraph, que a integração de encriptação no Messenger vai ter grande impacto no combate a abusos contra menores sobre a plataforma de mensagens da Meta.

    Várias fontes apontam que a decisão da Meta em integrar esta encriptação pode tornar mais complicada a tarefa de se encontrar e investigar casos de abusos a menores. Existem ainda questões similares também a ocorrerem por diversas partes nos EUA.

    O principal receio de vários partidos no Reino Unido encontra-se no facto que esta encriptação pode ajudar os criminosos a ocultarem as suas atividades online, ao mesmo tempo que coloca em risco os menores que usem a plataforma para as suas comunicações.

    Entre as ideias colocadas sobre a mesa encontra-se a de a Meta avaliar a possibilidade de fornecer acesso aos conteúdos encriptados de forma controlada, apenas para as autoridades e em casos de abuso sério. No entanto, isto levanta as suas próprias questões para quem seja defensor da privacidade – já que vai contra a ideia da encriptação em primeiro lugar.

    De relembrar que o Reino Unido, no passado, tentou passar algumas leis que atribuíam ao pais a designação de um dos mais seguros a nível da internet, o que acabou por não ocorrer. Esta ideia de encriptação vai contra essa possibilidade, já que os conteúdos usados para as comunicações deixam de se encontrar acessíveis para as autoridades investigarem se necessário.

  • Facebook multado no Brasil por violar dados pessoais dos utilizadores

    Facebook multado no Brasil por violar dados pessoais dos utilizadores

    Facebook multado no Brasil por violar dados pessoais dos utilizadores

    O Facebook continua a ser alvo de críticas respeitantes à privacidade dos utilizadores e dos seus dados, e agora as autoridades brasileiras são as mais recentes a tomarem medidas contra a plataforma.

    O Ministério da Justiça do Brasil confirmou ter aplicado uma multa de 6.6 milhões de reais, o que corresponde a cerca de 1.3 milhões de euros, ao Facebook por ter, alegadamente, divulgado dados pessoais de 443.000 utilizadores no Brasil, como parte do caso com a Cambridge Analytica.

    De notar que esta multa já tinha sido aplicada ao Facebook em Dezembro do ano passado, mas depois de um pedido da rede social para que se pudesse defender, a mesma foi levantada. No entanto, face às informações fornecidas pela rede social, as autoridades consideram não serem suficientes para levantar a multa.

    Sobre o caso, o Facebook alegou que não existiam provas de que os utilizadores no Brasil tivessem sido afetados pelo caso da Cambridge Analytica, e como tal, a empresa não poderia ser penalizada. No entanto, a defesa não foi suficiente.

    As autoridades consideram ter sido dado como provado que dados de utilizadores do Brasil foram, efetivamente, usados sobre a Cambridge Analytica em 2018, quando toda a situação começou a ser reportada na rede social. Na altura, os dados pessoais de quase 87 milhões de utilizadores terão sido enviados da rede social para a Cambridge Analytica.

    Destes dados, as autoridades consideram que 443 mil eram associados a utilizadores no Brasil, e que terão sido usados para que os utilizadores recebessem conteúdos associados com a campanha de Donald Trump nos EUA.

    A acusação afirma ainda que o Facebook terá usado aplicações dedicadas para estudos do mercado para recolher estas informações, mesmo de utilizadores que não eram ativos no Facebook.

    O Facebook ainda pode recorrer desta decisão, no entanto, ao realizar essa medida, está também a deixar de lado a possibilidade de ter uma redução de 25% no valor da multa que será aplicada.

  • Aplicação notifica sempre que dados são enviados para a Google

    Aplicação notifica sempre que dados são enviados para a Google

    Aplicação notifica sempre que dados são enviados para a Google

    Já parou para pensar na quantidade de dados que a Google recebe todos os dias da sua parte? Cada vez que acede a um site, dados são enviados para a Google no mais variado género de situações. E agora, um programador decidiu dar mais destaque a isso mesmo com uma nova aplicação.

    Bert Hubert, criador do reconhecido sistema do PowerDNS e ativista da privacidade online, revelou ter criado uma pequena ferramenta que possui apenas um objetivo: alertar sempre que informação seja enviada para a Google.

    Apelidada de “Googerteller”, esta aplicação emite um pequeno sinal sonoro sempre que dados sejam enviados do sistema para os servidores da Google, durante a navegação pela internet. O objetivo de Hubert era compreender melhor a quantidade de dados que, muitos sem sequer se aperceberem, estão a ser enviados para os sistemas da Google.

    A aplicação usa uma lista de endereços IP reconhecidos da Google, e onde cada vez que um pedido seja enviado para os mesmos, um sinal sonoro é emitido. O resultado é surpreendente, até para quem considere estar “livre” do Google.

    Cada vez que se coloca uma letra na barra de pesquisa, ou navega normalmente por um site, ações dentro do mesmo são reencaminhadas para a Google, informando sobre o que está a ser feito, onde e como.

    Por agora, Googerteller apenas se encontra disponível para Linux, mas pode ser ajustado também para funcionar em macOS – com pequenas alterações no código fonte. Todo o programa pode ser analisado a partir deste link.

  • Samsung Internet 19 Beta chega com várias novidades para os utilizadores

    Samsung Internet 19 Beta chega com várias novidades para os utilizadores

    Samsung Internet 19 Beta chega com várias novidades para os utilizadores

    A Samsung encontra-se a disponibilizar uma nova versão Beta do seu navegador dedicado, o Samsung Internet 19, que chega com algumas novidades interessastes de se analisar.

    Esta nova versão passa a contar com grandes melhorias que vão ajudar os utilizadores que estão a migrar de outros navegadores, nomeadamente do Google Chrome, ou que pretendam manter os dados sincronizados entre diferentes sistemas e navegadores.

    O Samsung Internet 19 chega agora com suporte para a sincronização da lista de favoritos com as listas do Google Chrome. Ou seja, os utilizadores podem entrar com as suas contas para manterem os seus favoritos sincronizados entre diferentes sistemas.

    Tudo o que será necessário é que a extensão do “Samsung Internet” esteja instalada sobre o Chrome – ou qualquer navegador similar – sobre o desktop. Com isto, os favoritos serão automaticamente sincronizados entre os diferentes equipamentos.

    addons nas páginas secretas samsung internet

    Outra novidade encontra-se sobre o sistema de addons, que agora permite aos utilizadores terem a possibilidade de executar os mesmos também em modo secreto do navegador. Com isto, os extras do navegador podem ser usados também sobre as páginas anónimas do mesmo.

    Foram ainda feitas melhorias sobre o sistema Smart Anti-Tracking, que automaticamente bloqueia sistemas de tracking dentro dos websites que os utilizadores visitam. Esta funcionalidade foi introduzida sobre a versão 18, mas agora recebe algumas melhorias a nível das listas de bloqueio, sendo ainda mais eficaz.

    menu de privacidade samsung internet

    Dentro da mesma ideia, a empresa também se encontra a adicionar um novo painel de privacidade, que apresenta aos utilizadores detalhes sobre os conteúdos de tracking e publicidade que foram bloqueados durante a navegação.

  • Twitter acusado por ex-funcionário de mentir sobre bots e segurança dos dados

    Twitter acusado por ex-funcionário de mentir sobre bots e segurança dos dados

    Twitter acusado por ex-funcionário de mentir sobre bots e segurança dos dados

    O Twitter tem estado sobre as notícias nos últimos tempos relativamente ao caso entre a plataforma e Elon Musk. No entanto, parece que os problemas da rede social ainda se encontram longe de terminar.

    Recentemente um ex-funcionário da empresa veio deixar graves acusações contra o Twitter e as suas práticas de segurança, as quais podem ser consideradas negligentes pelo mesmo. As declarações surgem do antigo chefe de segurança do Twitter, Peiter “Mudge” Zatko, que acusa a plataforma de não ter as melhores práticas relativamente à segurança das contas de utilizadores e dos seus dados pessoais.

    Em entrevista à CNN, Zatko afirma que terá sido despedido do Twitter em Janeiro deste ano, depois de ter recusado ficar quieto sobre algumas práticas internas da empresa e das suas vulnerabilidades. O mês passado, Zatko terá aberto um processo junto das autoridades norte-americanas, informando sobre estas mesmas práticas e em como o Twitter se encontra a enganar os investidores e utilizadores, juntamente com as autoridades.

    Durante a entrevista à CNN, Zatko afirma ter-se juntado ao Twitter em 2020 sobre pedido direto do antigo CEO da plataforma, Jack Dorsey. Isto terá sido feito pouco depois da empresa ter sido alvo de um ataque massivo, onde contas de várias personalidades foram usadas para enviar mensagens de esquemas relacionados com Bitcoin.

    Apesar de Zatko ter trabalhado na empresa até ao início deste ano, o mesmo acredita que a mentalidade da plataforma terá mudado a partir do momento que Dorsey saio do cargo de CEO da mesma, passando tal responsabilidade para o atual CEO Parag Agrawal.

    As indicações deixadas por Zatko para as autoridades apontam várias falhas graves de segurança e privacidade sobre o Twitter, que podem comprometer seriamente os utilizadores. Uma das críticas mais apontadas será o facto que existem muitos funcionários internos do Twitter que possuem acesso a informações sensíveis dos utilizadores em geral.

    falha sobre twitter

    Zatko afirma que quase metade dos 7000 funcionários da empresa possuem acesso a dados sensíveis dos utilizadores a qualquer momento, e que podem aceder a estes praticamente sem qualquer restrição. Existem ainda acusações sobre como vários funcionários possuem partes do código fonte da plataforma em portáteis usados para o trabalho e para atividades pessoais.

    Existe ainda a questão relacionada com bots e contas de spam, um tema que tem estado bem ativo nos últimos tempos. Segundo Zatko, o Twitter tem vindo a ignorar este género de contas, sendo que os números reais de contas falsas na plataforma é consideravelmente acima do que a mesma afirma publicamente.

    A plataforma incentiva os investidores a aumentarem o número de utilizadores ativos na plataforma, invés de remover contas associadas a bots. Existem ainda acusações sobre como a plataforma terá falhado em remover conteúdos dos utilizadores, quando tal ação é requerida.

    Em resposta, o Twitter afirma que as acusações do antigo chefe de segurança da plataforma são infundadas e levadas fora de contexto. Em comunicado à CNN, o Twitter afirma que Zatko terá sido despedido devido ao seu baixo desempenho dentro da empresa e práticas inadequadas para o cargo que possuía.

    Existem ainda incoerências e falhas sobre os dados apontados pelo mesmo relativamente à privacidade e segurança dos utilizadores.

    Independentemente disso, as acusações de Zatko surgem numa das piores alturas para a plataforma, que se encontra a entrar numa dura batalha judicial contra Elon Musk sobre a possível venda da mesma para o multimilionário.

  • Samsung pode atrasar lançamento da One UI 5.0 em alguns países

    Samsung pode atrasar lançamento da One UI 5.0 em alguns países

    Samsung pode atrasar lançamento da One UI 5.0 em alguns países

    Faz apenas algumas semanas que a Samsung começou a disponibilizar a primeira versão beta da One UI 5.0, baseada no Android 13, para alguns utilizadores do Galaxy S22 na Coreia do Sul, Alemanha e EUA.

    No entanto, ainda existe uma longa lista de países onde esta atualização não se encontra disponível. Esperava-se que a mesma fosse fornecida a 25 de Agosto, mas parece que isso pode agora não acontecer.

    Tendo em conta os detalhes mais recentes, a Samsung pode adiar o lançamento da versão da One UI 5.0 baseada no Android 13 para alguns países. Em causa encontram-se algumas mudanças que ainda necessitam de ser aplicadas no sistema antes de chegar como uma versão Beta para os utilizadores.

    Segundo o utilizador Ice Universe, a maioria das alterações que estão a ser feitas será em nível de design de Ícones e da interface, e nada que interfira diretamente com o sistema ou as suas funcionalidades.

    Espera-se que a atualização seja lançada em breve para os dispositivos dentro das linhas Galaxy S21, Galaxy S20 e Galaxy Z. Como seria de esperar, esta nova versão chega com todas as novidades previstas para o Android 13, em conjunto com algumas melhorias feitas pela Samsung dentro da One UI.

    Estas melhorias focam-se sobretudo no aumento da privacidade e segurança dos utilizadores, ao mesmo tempo que fornece uma melhor experiência de uso do sistema para os mesmos.

  • WhatsApp Beta começa a bloquear a captura de ecrã no Android

    WhatsApp Beta começa a bloquear a captura de ecrã no Android

    WhatsApp Beta começa a bloquear a captura de ecrã no Android

    Faz algum tempo que o WhatsApp tem vindo a receber novas funcionalidades, a sua maioria focada em fornecer mais privacidade e segurança. E agora a aplicação para Android começou a receber uma nova atualização a pensar nessa ideia.

    As mais recentes versões de teste Beta do WhatsApp para Android agora impedem os utilizadores de realizar capturas de ecrã.

    Isto é algo que algumas aplicações já realizam atualmente, nomeadamente apps com dados sensíveis como dados bancários. O bloqueio da captura de ecrã é algo que ocorre a nível do sistema, e bastante difícil de contornar.

    O WhatsApp parece estar agora a integrar essa mesma funcionalidade na sua aplicação. A mesma foca-se em impedir que os utilizadores possam realizar a captura de imagens e vídeos partilhados dentro da aplicação de forma privada.

    Segundo o portal WABetaInfo, os utilizadores que tenham esta funcionalidade ativa devem receber uma notificação do WhatsApp, ao abrir um novo conteúdo, e a informar que será bloqueada a capacidade de enviar a imagem ou vídeo para outros contactos, bem como de realizar a captura de ecrã. Isto aplica-se a conteúdos de visualização única, como imagens.

    imagem da notificação

    A medida certamente que será benéfica para os utilizadores, e para evitar a partilha de conteúdos indesejada. Apesar de não evitar totalmente que estes conteúdos possam ser capturados, é uma camada extra de segurança para a partilha privada de conteúdos.

    De momento a integração desta função parece estar a ser aplicada apenas no WhatsApp Beta para Android, pelo que ainda pode demorar alguns dias a surgir para mais utilizadores e noutros sistemas.

  • ColorOS 13 vai facilitar partilha de fotos com conteúdo sensível

    ColorOS 13 vai facilitar partilha de fotos com conteúdo sensível

    ColorOS 13 vai facilitar partilha de fotos com conteúdo sensível

    A Oppo encontra-se a preparar para lançar o novo ColorOS 13 durante o dia de hoje, e apesar de algumas das novidades serem já conhecidas, existem outras que apenas agora os utilizadores começam a reparar.

    Uma delas encontra-se sobre a nova aplicação de edição de imagens, integrada diretamente no sistema. Esta nova funcionalidade vai ajudar os utilizadores que regularmente partilhem fotos de conversas ou que tenham conteúdo sensível, já que vai ser possível rapidamente criar um efeito pixelado sobre rostos e itens específicos das imagens.

    Esta funcionalidade, integrada sobre a aplicação de editor de imagem do ColorOS 13, encontra-se sobre o nome de “Pixelate”, e basicamente, permite identificar os rostos de uma foto para criar o efeito pixelado sobre os mesmos.

    É ainda possível aplicar o mesmo efeito sobre texto, bastando carregar sobre a parte do conteúdo a ocultar – como é o caso de nomes ou endereços de email. Desta forma, os conteúdos podem ser mais rapidamente escondidos antes de serem partilhados publicamente.

    Obviamente, o ColorOS 13 conta ainda com mais novidades, nomeadamente a nível da privacidade e segurança, algumas das quais foram integradas pela Google sobre as mais recentes versões do Android.

    Os utilizadores de dispositivos mais recentes da Oppo devem começar a receber a atualização para o ColorOS 13 a partir de hoje. De notar que a atualização ainda pode demorar algumas semanas a chegar a todos os utilizadores, estando a ser fornecida por fases.

  • Sistemas da Apple podem deixar escapar dados em ligações de VPN

    Sistemas da Apple podem deixar escapar dados em ligações de VPN

    Sistemas da Apple podem deixar escapar dados em ligações de VPN

    Muitos utilizadores usam VPSs como forma de garantir mais privacidade e segurança durante a navegação online, isto inclui também nos seus smartphones. No entanto, para os utilizadores de dispositivos da Apple, existe a possibilidade que alguma dessa informação pode estar a passar de forma incorreta para o sistema.

    O investigador de segurança Michael Horowitz, em conjunto com a ProtonVPN, realizou um estudo em como demonstra que o sistema de VPN da Apple, em todos os dispositivos iOS, tem vindo a deixar escapar alguma informação nos últimos dois anos.

    O problema encontra-se na forma como o sistema da Apple passa a usar a VPN depois de o utilizador a ativar. Ao contrário do que seria de esperar, quando a VPN é ativada nos sistemas da Apple, esta não termina as ligações que estariam pendentes no sistema.

    Ou seja, uma aplicação pode manter algumas ligações fora da VPN, enquanto outras passam então, efetivamente, para a ligação encriptada e segura. Isto pode ser considerado um problema, visto que os utilizadores podem pensar que as suas ligações estão efetivamente seguras quando não o estão.

    A ProtonVPN já tinha confirmado esta falha no passado, tendo mesmo chegado a alertar a Apple em 2020, mas os testes mais recentes feitos por Horowitz apontam que a empresa ainda não corrigiu a situação – mesmo nas versões mais recentes do iOS 15.6.

    Tendo em conta que a falha afeta o próprio sistema operativo, o problema pode verificar-se em praticamente qualquer plataforma de VPN que faça uso do mesmo. Basta uma ligação manter-se ativa quando os utilizadores ligam o serviço para que esta não seja automaticamente protegida.

    A Apple terá fornecido uma forma de contornar o problema, com a ativação da funcionalidade “Always-on VPN”. No entanto, segundo o investigador, esta medida é algo complexa para a maioria dos utilizadores, sobretudo para os que apenas pretendam algo que “funcione”.

    Em 2020 a Apple também revelou um novo sistema de pânico, para desligar todas as ligações quando a VPN falha. No entanto, o investigador afirma que ainda existem algumas ligações que, mesmo com esta funcionalidade, ainda conseguem ser realizadas e de forma não segura.

    Uma das formas de garantir que todas as ligações são encriptadas passa por ativar o modo de avião, o que desliga todas as ligações ativas. No entanto, será um passo desnecessário apenas para se ativar uma VPN e de um problema que a Apple poderia facilmente resolver.

  • Grupos de criação de malware já contornam proteções do Android 13

    Grupos de criação de malware já contornam proteções do Android 13

    Grupos de criação de malware já contornam proteções do Android 13

    O Android 13 pode ter apenas alguns dias na sua versão final, mas os criadores de malware para o mesmo já encontraram formas de contornar algumas das medidas de proteção que também se encontram sobre o sistema.

    Durante esta semana a Google disponibilizou oficialmente a versão estável do Android 13, o que inclui todo o código da versão AOSP. Com esta nova versão, a empresa tentou integrar novas medidas de proteção para o sistema, garantindo mais privacidade e segurança para os utilizadores, nomeadamente de apps maliciosas ou de permissões mais sensíveis para recolha de dados e tarefas no mesmo.

    No entanto, de acordo com os investigadores de segurança da empresa Threat Fabric, existem grupos de malware que já se encontram a adaptar as suas criações para contornarem as medidas de proteção que a empresa integrou no sistema.

    Enquanto que muitos programadores apressam-se para atualizarem as suas aplicações para a nova versão do Android, os criadores de malware para o sistema seguem os mesmos passo, mas com a ideia de como contornar as proteções que a Google impõe.

    Em versões antigas do Android, uma das principais formas de malware afetar os utilizadores seria através do uso dos Serviços de Acessibilidade. Esta função nativa do Android tinha sido criada para ajudar os utilizadores, mas ao mesmo tempo começou a ser explorada também para atividades menos positivas, tendo em conta que permite um acesso bastante mais extenso ao sistema – com a possibilidade de realizar ações em nome do utilizador ou recolher dados do mesmo.

    Com o Android 13, a Google começou a limitar consideravelmente esta funcionalidade, sendo que agora existem restrições sobre as tarefas que o mesmo pode realizar no sistema – para garantir que o utilizador se encontra seguro e evitar a sua exploração.

    No entanto, os investigadores da ThreatFabric foram capazes de criar uma prova de conceito de um malware, adaptado para o Android 13, que é capaz de contornar estas restrições. O mais grave será que os investigadores afirmam ter conhecimento que a mesma ideia que estes implementaram na prova de conceito, está já a ser aplicada sobre malware por grupos especializados em tal.

    Android 13 prova de conceito sobre malware

    Um dos primeiros grupos que se acredita estar a adaptar o seu malware para contornar as proteções do Android 13 será conhecido como “Hakoden”, que foram também responsáveis por criarem os trojans Gymdrop e Xenomorph, ambos focados para roubar dados financeiros.

    O mais grave desta situação será que, quando o Android 13 começar a surgir em mais dispositivos no mercado – tendo em conta que atualmente ainda está limitado para a linha de dispositivos Pixel – existe uma forte possibilidade que também venham a começar em peso as campanhas de malware focado para o mesmo.

  • Android 13 causa problemas com apps de várias entidades bancárias

    Android 13 causa problemas com apps de várias entidades bancárias

    Android 13 causa problemas com apps de várias entidades bancárias

    A Google começou a disponibilizar o Android 13 esta semana, para os utilizadores de dispositivos Pixel. No entanto, se está a pensar experimentar a nova versão do sistema, talvez seja melhor ter atenção se as suas apps de entidades bancárias também estão atualizadas para suportar o mesmo.

    A mais recente versão do Android conta com várias melhorias a nível da privacidade e segurança, com alterações que são focadas em ajudar os utilizadores a controlarem o uso dos seus dados. No entanto, estas mesmas alterações também parecem estar a causar problemas para algumas aplicações, sobretudo relacionadas com entidades bancárias.

    De acordo com o portal MyDrivers, vários utilizadores que atualizaram para o Android 13 reportam que deixaram de conseguir aceder às suas aplicações de bancos e outras entidades similares, derivado destas ainda não estarem atualizadas para a recente versão do sistema.

    Infelizmente, este processo de atualização é algo que deve ser realizado pelas próprias entidades bancárias, de forma a suportar as novas APIs de segurança e privacidade do Android 13, pelo que existe pouco que os utilizadores possam fazer a esse respeito.

    É também importante relembrar que, para os utilizadores dos dispositivos Pixel que tenham atualizado para o Android 13, não existe possibilidade de reverter para o Android 12 – como acontecia com as versões anteriores. Devido a alterações no bootloader, os utilizadores não podem simplesmente reverter para a versão anterior do sistema caso considerem necessário.

    Para quem tenha atualizado, e esteja a verificar problemas com apps, a única medida a fazer será aguardar que os programadores atualizem as mesmas para suportar as novas APIs do sistema.

  • Estudo aponta falhas de privacidade em apps de gravidez e período

    Estudo aponta falhas de privacidade em apps de gravidez e período

    Estudo aponta falhas de privacidade em apps de gravidez e período

    Se utilizas uma aplicação de gestão do período ou de gravidez, possivelmente os seus dados não estão tão seguros como pensava. Este é o resultado de um estudo feito pelos investigadores da Mozilla, que aponta falhas graves de privacidade num vasto conjunto de apps focadas para este género de ações.

    Falhas de privacidade em aplicações focadas para a saúde podem ser consideradas graves, mas tornam-se ainda mais preocupantes em locais como os EUA, onde recentemente foram aprovadas novas leis que tornam situações de aborto algo ilegal.

    Teoricamente, os dados usados em aplicações de gestão do período e de gravidez, se não forem corretamente protegidas, podem ser usados pelas autoridades para situações de abortos ilegais ou outros casos onde seja necessário recorrer à justiça.

    De acordo com a Mozilla, esta aponta que a maioria das aplicações de saúde focadas na gravidez e período não estão em conformidade com as regras explicitas de privacidade para os utilizadores, e possuem falhas que podem ser exploradas pelas autoridades para os mais variados fins.

    Das 25 aplicações mais populares destas categorias, a grande maioria não afirma sobre a sua política de privacidade se os dados da aplicação são partilhados com terceiros ou com as forças da autoridade caso seja requerido. A Mozilla aponta que existem várias questões relativamente ao uso que é feito dos dados dos utilizadores, da forma como estes são salvaguardados e como são partilhados.

    O estudo completo da Mozilla pode ser verificado a partir do seguinte link (em inglês).

  • Como ativar a encriptação ponta-a-ponta no Messenger

    Como ativar a encriptação ponta-a-ponta no Messenger

    Como ativar a encriptação ponta-a-ponta no Messenger

    A privacidade tem vindo a ser um tema cada vez mais importante, sobretudo no meio online. Os utilizadores esperam, atualmente, que este ponto seja algo importante para qualquer entidade, embora nem todas o consigam transmitir da melhor forma.

    No caso da Meta, ainda existem certamente algumas arestas a limar, mas a empresa tem vindo a esforçar-se para mudar a imagem que possui relativamente à privacidade. Uma dessa mudanças pode ser vista a nível do Messenger.

    Faz algum tempo que os utilizadores do Messenger podem ativar a encriptação ponta-a-ponta, embora agora a plataforma esteja a preparar-se para tornar a mesma o “padrão” para todos. Enquanto isso não acontece, porém, existem algumas tarefas que podem ser feitas para ativar a mesma.

    A encriptação ponta a ponta permite que as mensagens enviadas dentro da plataforma estejam totalmente encriptadas, não sendo visíveis nem mesmo pela própria Meta. O conteúdo das mesmas apenas irá estar disponível para os dois utilizadores e nos dispositivos onde estes se encontram.

    Por agora, a ativação desta funcionalidade apenas se encontra disponível numa base de “por chat”. Ou seja, apenas se pode ativar a encriptação manualmente – embora isso possa vir a mudar no futuro.

    Para ativar esta funcionalidade é bastante simples – e o processo será similar tanto em Android como iOS.

    1- Comece por abrir o Messenger, e navegar até à página de chats ativos. Nesta toque sobre o pequeno ícone de iniciar um novo chat – o lápis que se encontra no topo da janela.

    chats ativos messenger

    2- Na página onde surge a lista de contactos, toque sobre o pequeno cadeado que se encontra no topo da janela. Isto deverá ativar o modo encriptado para as conversas.

    mensagem secreta

    3- Escolha o contacto para o qual pretende enviar uma mensagem encriptada.

    Feito isto, todos os conteúdos que sejam enviados dentro desse chat irão encontrar-se com a encriptação ativa. Pode ainda ser usada a funcionalidade de eliminação automática de mensagens, que permite remover as mensagens após um determinado período de tempo.

    De notar que, tendo em conta a encriptação, as mensagens e conteúdos apenas irão encontrar-se disponíveis sobre o equipamento de onde a conversa for iniciada. Caso o utilizador inicie a conversa noutro equipamento, as mensagens anteriores não serão sincronizadas.

  • Monero recebe atualização para se tornar ainda mais privada e segura

    Monero recebe atualização para se tornar ainda mais privada e segura

    Monero recebe atualização para se tornar ainda mais privada e segura

    A criptomoeda Monero, conhecida pela sua forte privacidade e segurança, passou recentemente por algumas mudanças para a tornar ainda mais privada.

    A atualização da rede da criptomoeda tinha sido planeada originalmente para 13 de Julho, mas acabou por ser adiada de forma a corrigir alguns problemas ainda pendentes. No entanto, a mesma foi recentemente realizada, sobre o bloco 2.688.888.

    A nova versão fornece melhorias a nível do algoritmo de segurança para transações mais rápidas, bem como redução nos tempos de sincronização das carteiras entre 30 a 40%.

    Esta nova versão vai obrigar que os utilizadores de carteiras monero tenham também de realizar a migração das mesmas para uma nova versão, que esteja compatível com a nova versão do fork. Os utilizadores de carteiras físicas necessitam de receber a atualização de firmware dos fornecedores das mesmas.

    Uma das grandes vantagens do Monero encontra-se sobre a sua privacidade, e em parte sobre uma tecnologia conhecida como “ring signature”. Esta funcionalidade permite tornar a capacidade de rastrear uma transação da criptomoeda algo consideravelmente difícil de ser feito.

    De relembrar que, devido às suas funcionalidades focadas em segurança e privacidade, a Monero é muitas vezes a criptomoeda usada por criminosos para roubos dentro do ecossistema das criptomoedas. Esta atualização pode vir a ajudar um pouco mais nisso, mas ao mesmo tempo é também importante relembrar que as intenções da criptomoeda são gerar mais privacidade par aos utilizadores, não fomentando o uso da mesma para atividades ilicitas.

    Em 2020, as autoridades norte-americanas ofereceram quase 1.000.000 dólares para quem fosse capaz de desenvolver um sistema capaz de monitorizar e seguir as transações dentro desta criptomoeda, mas sem sucesso com algo criado no final.

  • Android 13 já se encontra disponível na versão final

    Android 13 já se encontra disponível na versão final

    Android 13 já se encontra disponível na versão final

    Para quem esperava a chegada do Android 13, finalmente vai começar a ficar disponível a nova versão fora da versão Beta. Os dispositivos Pixel da Google, como é costume, serão os primeiros a receber as novidades.

    A Google confirmou que a nova versão final do Android 13 vai começar a chegar hoje aos utilizadores de dispositivos Pixel. Espera-se que esta versão comece brevemente a chegar também a dispositivos de outras marcas, sendo que nomes como a Samsung, ASUS, Nokia (HMD), Motorola, OnePlus, Oppo, Sony e Xiaomi são algumas das quais já confirmaram estar a preparar a chegada do Android 13 a vários dos seus dispositivos.

    A mais recente versão do Android 13 chega com várias melhorias para os utilizadores, nomeadamente com suporte para novos controlos de privacidade e melhorias a nível do Bluetooth LE. Existem ainda melhorias a nível da personalização, que vão permitir aos utilizadores terem o sistema conforme realmente pretendem.

    A Google também refere que se encontra a melhorar o sistema de comunicação integrado no Android, nomeadamente a nível das mensagens – que com o Android 13 vai chegar com suporte para a sincronização com dispositivos Chromebook.

    Foram ainda feitas várias melhorias a nível da interface, tornando a mesma mais simples de usar e intuitiva, além de contar com melhorias gráficas e das animações.

    Os utilizadores que tenham dispositivos Pixel mais recentes devem começar a receber a atualização para o Android 13 durante os próximos dias. Para os restantes fabricantes, resta esperar que o mesmo seja fornecido.

  • Facebook e Apple terão discutido possibilidade de um acordo de subscrição

    Facebook e Apple terão discutido possibilidade de um acordo de subscrição

    Facebook e Apple terão discutido possibilidade de um acordo de subscrição

    Faz algum tempo que a Apple e o Facebook têm vindo a ficar frente a frente sobre diversas questões, a maioria focadas na privacidade dos utilizadores. Enquanto a Apple adapta os seus sistemas para fornecerem novas formas de privacidade para os utilizadores, o Facebook critica essas mesmas medidas, alegando que estas podem prejudicar os negócios e as pequenas empresas.

    No entanto, de acordo com o The Wall Street Journal, as duas empresas podem ter estado em conversações para criar um acordo nestes pontos. Quando a Apple revelou o iOS 14 durante o evento WWDC 2020, uma das novidades foi o novo sistema de privacidade para o mesmo, que iria bloquear muito do tracking feito pelas aplicações no mesmo.

    Obviamente, isto foi algo que não agradou de imediato ao Facebook. No entanto, fontes agora revelam que as duas empresas podem ter considerado criar um serviço de “subscrição”, que iria permitir aos utilizadores terem acesso a uma versão da plataforma sem qualquer publicidade, ao mesmo tempo que a Apple teria uma parte das receitas obtidas pela subscrição feita na app.

    Ou seja, com este acordo, os utilizadores do Facebook no iOS poderiam ter acesso a uma versão “paga” da plataforma, sem publicidade, e onde as receitas seriam distribuídas entre o Facebook e a Apple sobre o seu próprio sistema de pagamentos.

    No entanto, a ideia não avançou para a frente face ao desentendimento das duas partes. Em causa encontra-se as publicações patrocinadas do Facebook, algo que a Apple considera que também deveria ser integrado no acordo, com parte das receitas a ir diretamente para os cofres da empresa. No entanto, o Facebook considera que esses lucros não fazem parte dos ganhos da plataforma, e como tal não deveria ser incluído no acordo.

    No final, as duas empresas não terão chegado a um acordo para a criação deste “serviço”, mas sem dúvida que tal medida, a realizar-se, poderia ser bastante benéfica para a Apple, tendo em conta o elevado número de utilizadores existentes no Facebook e o interesse por uma versão “livre de publicidade”.

  • Telegram recebe novos pacotes de emojis animados e novidades para Premium

    Telegram recebe novos pacotes de emojis animados e novidades para Premium

    Telegram recebe novos pacotes de emojis animados e novidades para Premium

    O Telegram encontra-se hoje a disponibilizar uma nova atualização para a sua aplicação de conversa, sendo que esta nova versão chega com algumas novidades interessantes para os utilizadores, que vai permitir personalizar ainda mais as conversas.

    Algumas das novidades foram fornecidas apenas para os utilizadores das versões Premium, um claro incentivo para que os utilizadores subscrevam a esta opção para receberem mais funcionalidades dentro do serviço.

    Existe agora um conjunto de emojis exclusivos animados para os utilizadores, que permitem obter novas animações para os emojis tradicionais da app de conversa. No total encontram-se disponíveis 10 pacotes de emojis personalizados, contendo mais de 500 emojis Premium.

    Para os utilizadores sem esta subscrição, a empresa também deixou alguns emojis animados, mas apenas de forma limitada para alguns.

    Outra novidade encontra-se em melhorias sobre os emojis interativos, que permitem enviar os tradicionais emojis, mas com sons associados aos mesmos e animações. Neste campo a empresa apenas melhorou alguns dos emojis que já estavam disponíveis.

    No entanto, para os utilizadores do iOS, encontra-se agora disponível um novo painel de aceso rápido aos emojis, GIFs e stickers que permitem aceder mais rapidamente a estes conteúdos dentro da app no sistema.

    emojis animados telegram

    Para os utilizadores Premium, encontra-se ainda disponível uma nova opção de privacidade, que permite limitar os utilizadores que podem enviar mensagens de voz. Esta opção permite que os utilizadores restrinjam o envio destes conteúdos apenas para contactos, para ninguém ou para todos.

    A nova atualização deve começar a chegar aos utilizadores durante as próximas horas, pelas respetivas lojas da Google e da Apple.

  • Fundador do Telegram alega que Apple está a atrasar atualizações da app

    Fundador do Telegram alega que Apple está a atrasar atualizações da app

    Fundador do Telegram alega que Apple está a atrasar atualizações da app

    O Telegram é uma das aplicações de conversa mais usadas para quem pretenda segurança e privacidade. E para garantir tal, a empresa lança constantemente novas atualizações e melhorias para as suas aplicações em smartphones.

    No entanto, o CEO e fundador do Telegram, Pavel Durov, veio agora deixar duras críticas para a Apple, nomeadamente na forma como a empresa se encontra a atrasar o lançamento de novas atualizações importantes para os utilizadores do iOS.

    Segundo Durov, a equipa responsável pelo desenvolvimento da aplicação do Telegram para iOS lançou uma nova atualização para a app que ainda se encontra pendente de disponibilização por parte da Apple na App Store, isto quase duas semanas depois desta ter sido lançada.

    Segundo o executivo, a atualização iria trazer grandes novidades para os utilizadores da plataforma, mas encontra-se atualmente pendente porque a Apple não permite que a mesma seja publicada.

    Durov afirma mesmo que, se o Telegram, que atualmente se encontra como uma das aplicações mais descarregadas da App Store e dentro do ecossistema da Apple, recebe este tratamento, apenas se pode imaginar o que aplicações e programadores mais pequenos recebem quando tentam enviar as suas apps.

    mensagem de durov no telegram

    Até ao momento ainda se desconhecem quais seriam as novidades desta nova atualização do Telegram, sendo que a Apple também não deixa comentários sobre o motivo para o atraso na disponibilização da atualização.

    No entanto, de notar que não é a primeira vez que Durov deixa críticas contra a Apple. Em 2018 o mesmo também criticou a empresa, alegando que esta estaria a bloquear o lançamento de atualizações depois de a Rússia ter banido o Telegram. Um dia depois destas críticas terem sido deixadas, a Apple aprovou a atualização para ser lançada.

  • Messenger começa a receber encriptação ponta-a-ponta por padrão

    Messenger começa a receber encriptação ponta-a-ponta por padrão

    Messenger começa a receber encriptação ponta-a-ponta por padrão

    O Facebook encontra-se finalmente a testar uma aguardada novidade para o Messenger, trazendo a encriptação das mensagens para a plataforma por padrão.

    Até agora, o Messenger não possuía encriptação ponta-a-ponta para as comunicações feitas pela mesma, exceto se os utilizadores ativassem o Modo secreto. Por padrão, todas as comunicações eram feitas sem qualquer encriptação.

    A Meta já tinha confirmado que pretendia trazer a mesma encriptação que se encontra no WhatsApp também para a plataforma, e agora isso encontra-se mais perto de acontecer.

    A empresa confirmou que começou os testes da encriptação ponta a ponta para alguns utilizadores e sobre algumas conversas dentro da plataforma, sendo que a funcionalidade encontra-se agora ativa por padrão. Os utilizadores não necessitam de realizar nenhuma alteração na forma como usam a plataforma, sendo que a encriptação será adicionada por padrão em todas as conversas.

    Esta nova adição pretende ajudar os utilizadores a terem mais segurança e privacidade sobre as conversas realizadas sobre o Messenger, ao mesmo tempo que coloca a plataforma de mensagens a par com o que se encontra no WhatsApp.

    Messenger encriptação ponta a ponta

    Com a encriptação ponta-a-ponta, o Facebook deixa de ter a capacidade de ver os conteúdos das mensagens enviadas pelo serviço, sendo que apenas os participantes nas mesmas terão esse acesso. Isso torna muito mais difícil o acesso de terceiros à conversa – embora tal não seja impossível.

    De relembrar que a Meta tem vindo a adicionar a encriptação a várias das suas plataformas de mensagens. O WhatsApp possui a mesma por padrão faz bastante tempo, sendo que o Instagram encontra-se atualmente em testes desta encriptação sobre as mensagens diretas. O Messenger é a mais recente adição a esta funcionalidade.

    A Meta já tinha revelado no passado que uma das limitações para não implementar a encriptação no Messenger encontrava-se sobre os detalhes técnicos necessários para essa tarefa, que tornavam a tarefa consideravelmente mais complexa.

  • WhatsApp testa nova aprovação de membros para grupos públicos

    WhatsApp testa nova aprovação de membros para grupos públicos

    WhatsApp testa nova aprovação de membros para grupos públicos

    O WhatsApp tem vindo a lançar novas funcionalidades de forma consistente para a sua plataforma, ao longo das últimas semanas. E depois de ter revelado várias novidades focadas para a privacidade, agora a empresa parece estar a testar novas funções para dar mais controlo aos administradores de grupos na plataforma.

    De acordo com o portal WABetaInfo, o WhatsApp encontra-se a testar uma nova funcionalidade de aprovação de participantes em grupos. Esta nova função vai permitir que apenas os administradores possam aprovar quem pode participar num grupo.

    Quando um utilizador tenta entrar para o grupo, o administrador do mesmo será notificado, podendo permitir ou não a entrada. Esta função pode ser particularmente útil para grupos restritos da plataforma.

    WhatsApp aprovação de membros

    Poderá também ser útil para grupos públicos, onde o administrador pretenda ter algum controlo sobre quem pode entrar no mesmo e ver os conteúdos aí partilhados.

    De momento a funcionalidade ainda se encontra em testes, sendo que poderá demorar algumas semanas até chegar junto dos administradores dos grupos.