Categoria: Privacidade

  • Tails 6.6 chega com correções e melhorias de estabilidade

    Tails 6.6 chega com correções e melhorias de estabilidade

    Tails 6.6 chega com correções e melhorias de estabilidade

    O sistema Tails, considerada uma das distribuições de Linux mais seguras, acaba de receber uma nova versão com ainda mais novidades para o sistema. A nova versão do Tails 6.6 encontra-se agora disponível, trazendo consigo algumas melhorias importantes.

    Para começar, esta versão agora integra o Tor Browser 13.5.2 e Thunderbird 115.14.0, que devem fornecer as mais recentes correções para os respetivos programas, e melhorias a nível de desempenho final.

    Foram ainda feitas várias melhorias a nível dos pacotes de firmware, focadas em melhorar o suporte para hardware mais recente, incluindo a nível gráfico e de placas de rede sem fios. O Tails 6.6 é ainda capaz de identificar diversos tipos de erros no redimensionamento de partições, fornecendo informações mais claras sobre tal.

    Por fim, foram ainda feitas melhorias a nível do armazenamento permanente do sistema, a nível da rede e várias outras melhorias a nível da experiência do utilizador e estabilidade do sistema.

    Para quem procura uma distribuição de Linux voltada para privacidade e segurança, o Tails é uma excelente aposta, tanto que pode ser executado diretamente de uma pen usb.

  • Chrome vai esconder automaticamente dados sensíveis na gravação do ecrã

    Chrome vai esconder automaticamente dados sensíveis na gravação do ecrã

    Chrome vai esconder automaticamente dados sensíveis na gravação do ecrã

    O Google Chrome é um dos navegadores mais usados no mercado, e com isto, muitos utilizadores usam o mesmo para partilharem também informação sensível, como senhas e dados de cartões de crédito.

    Por vezes, pode acontecer que os utilizadores estejam a gravar o ecrã dos seus dispositivos, e indevidamente acabem por gravar também esta informação sensível – ainda mais para quem trabalhe em meios de apresentações virtuais ou da criação de tutoriais.

    A pensar nisso, a Google encontra-se agora a trabalhar numa nova funcionalidade para o Chrome, que pode ajudar a prevenir a revelação acidental de dados sensíveis dos utilizadores, durante a gravação do ecrã.

    Embora o Chrome conte com algumas proteções quando se encontra a usar o modo anónimo do mesmo, como a impossibilidade de capturar o ecrã quando uma aba anónima está visível, isso não se aplica em abas regulares.

    flag do chrome para esconder conteúdos sensíveis

    No entanto, a Google encontra-se agora a trabalhar num sistema que pode ocultar informação sensível do Chrome, nomeadamente senhas, dados de cartões de crédito e outras informações, quando o ecrã do dispositivo esteja a ser gravado. Esta funcionalidade encontra-se voltada, para já, apenas para a versão do Chrome no Android, e funciona apenas nas versões mais recentes do sistema operativo.

    Além disso, encontra-se disponível apenas para utilizadores na versão Canary do Chrome, sendo ainda desconhecido quando ficará disponível para todos. De momento a flag encontra-se presente na interface do Chrome, mas ainda não realiza qualquer atividade especifica. Eventualmente a Google pode lançar a mesma como parte nativa do Chrome para garantir mais proteção e privacidade.

  • X enfrenta acusações de violar RGPD com uso de dados para treino de IA

    X enfrenta acusações de violar RGPD com uso de dados para treino de IA

    X enfrenta acusações de violar RGPD com uso de dados para treino de IA

    A entidade de proteção dos direitos de privacidade europeia NOYB (None of Your Business) confirmou ter avançado com uma queixa contra a X, devido a violações do RGPD com a recolha de dados dos utilizadores para treino dos modelos de IA do Grok.

    Em causa encontra-se a recente decisão da X de ativar a recolha de dados dos utilizadores, para treino dos modelos de IA da empresa, usando a informação de perfis e publicações da X. Esta recolha estaria a ser realizada por padrão para todos os utilizadores, sendo que a opção para desativar a mesma estaria escondida dentro das configurações da app.

    Segundo a NOYB, a X terá realizado a recolha dos dados sem o consentimento dos utilizadores, e sem dar uma possibilidade de negar a recolha aos mesmos, o que viola a legislação europeia de proteção de dados.

    A NOYB alega que a X começou a treinar os modelos de IA do Grok de forma silenciosa, sem dar a possibilidade aos utilizadores de negarem o uso das suas contas, publicações e dados para tais atividades. A entidade afirma que tal medida viola claramente várias regras do RGPD.

    Na configuração que eventualmente viria a surgir para permitir desativar essa recolha, a mesma estaria ativa por padrão, e era ainda indicado que os dados dos utilizadores seriam usados para melhorar os modelos do Grok e que informação poderia ser partilhada diretamente com a xAI.

    O TugaTech tentou obter mais informações da X sobre este caso, mas o único email da X usado para tais atividades encontra-se apenas a responder automaticamente para “voltar a tentar mais tarde”.

  • Rufus: uma forma simples de personalizar a instalação do Windows

    Rufus: uma forma simples de personalizar a instalação do Windows

    Rufus: uma forma simples de personalizar a instalação do Windows

    Embora a Microsoft tenha um programa que permite descarregar diretamente o Windows 11, existem muitos utilizadores que ainda gostam de ter controlo sobre a forma como instalam o sistema, ou até para aplicar algumas mudanças antes do processo propriamente dito de instalação.

    A aplicação do Rufus é uma das mais conhecidas para permitir criar pens USB que podem ser usadas para instalar os mais variados sistemas operativos a partir de ficheiros de imagem de discos. Isto inclui, claro, o Windows 11.

    No entanto, existem alguns “truques” escondidos dentro desta aplicação que podem tornar esse processo bastante mais simples e rápido.

    Para começar, desde as mais recentes versões, o Rufus agora permite descarregar diretamente os ficheiros de imagem do disco para o Windows 11. Desta forma, os utilizadores não precisam de manualmente descarregar o ficheiro, sendo que o podem realizar diretamente da aplicação.

    Para tal, basta selecionar a opção de “Transferir”. Com isto, uma nova janela será apresentada, onde os utilizadores podem escolher o Windows que pretendem descarregar – seja o Windows 10 ou 11.

    rufus download windows

    Mas a utilidade da aplicação não fica por isso. Além de permitir o download, depois do ficheiro de imagem ser descarregado, os utilizadores podem ainda personalizar a experiência de instalação, removendo ou alterando algumas das configurações iniciais do mesmo.

    Por exemplo, é possível, de forma simples e rápida, remover os limites aplicados pela Microsoft a nível da instalação do Windows 11 em sistemas com processadores não suportados. É também possível “saltar” algumas das configurações de privacidade que surgem no momento da instalação ou criar diretamente uma conta local.

    personalização rufus windows 11

    Isto pode ajudar consideravelmente os utilizadores que pretendam criar uma pen de arranque para instalar o Windows 11, mas não pretendam ter de passar por todo o processo de configurar o mesmo para não ser um ponto de recolha de dados, ou para instalar o sistema em computadores mais antigos.

    Se costuma instalar o Windows 11 de forma regular, dê uma vista de olhos no Rufus. De relembrar que o site oficial do projeto é https://rufus.ie/ – existem algumas variantes maliciosas desta aplicação em campanhas diversas, portanto tenha sempre atenção ao local do download.

  • X vai suspender a recolha de dados para treino de modelos de IA do Grok

    X vai suspender a recolha de dados para treino de modelos de IA do Grok

    X vai suspender a recolha de dados para treino de modelos de IA do Grok

    Recentemente a X começou subitamente a recolher dados dos utilizadores da sua plataforma, para treino dos modelos de IA do Grok. Esta medida foi ativada por padrão para todos os utilizadores da plataforma, algo que certamente colocou em vista a privacidade de dados e do uso dos mesmos para treino de modelos de IA.

    Face às críticas, e sobre o potencial de violar as leis europeias de proteção de dados, Musk decidiu suspender a recolha de dados dos utilizadores na Europa para treino dos seus modelos de IA.

    Esta medida surge apenas alguns dias depois da Comissão de Proteção de dados da Irlanda ter confirmado que iria iniciar uma investigação da X sobre a possível recolha de dados ilegalmente. Face a esta investigação, a X decidiu suspender, pelo menos temporariamente, a recolha de dados para utilizadores na União Europeia.

    A entidade terá sido questionada pelos consumidores sobre a legalidade da X em recolher ativamente os dados dos mesmos para treino dos modelos de IA. Esta medida foi realizada de forma repentina, com a X a fornecer apenas uma opção de desativar a recolha – que nem se encontrava disponível em todas as plataformas – e onde se encontrava ativada por padrão.

    Apesar desta medida, ainda se desconhece como os utilizadores podem obter acesso aos dados que a plataforma poderá ter recolhido durante este período para o treino dos seus modelos. Ao mesmo tempo, a plataforma não possui um meio de comunicação externo para responder a estas questões, e a única forma de contacto encontra-se no perfil pessoa de Elon Musk, que é muitas vezes usado para divulgar detalhes sobre a plataforma.

    De relembrar que, recentemente, a X decidiu também processar alguns dos anunciantes na plataforma pelo boicote realizado na mesma, depois de Musk ter adquirido o Twitter. Isto apesar de Musk ter referido, em várias ocasiões, que não iria ceder a “chantagens” dos anunciantes, tendo mesmo proferido várias palavras fortes contra os mesmos.

  • X vai ser investigada na Irlanda pela recolha de dados para treino do Grok

    X vai ser investigada na Irlanda pela recolha de dados para treino do Grok

    X vai ser investigada na Irlanda pela recolha de dados para treino do Grok

    A X, de Elon Musk, encontra-se a ser alvo de uma nova investigação na Irlanda, desta vez devido à recolha e uso de dados dos utilizadores da plataforma sem consentimento. Esta medida surge depois da X ter começado a recolher dados da plataforma e dos seus utilizadores, para treinar os modelos de IA do Grok, sem que os utilizadores tenham dado permissão para tal.

    A medida começou a ser realizada recentemente, quando a X confirmou que iria usar os dados dos utilizadores para treinar os modelos de IA. No entanto, a recolha dos dados estaria a ser realizada para todos por padrão – ou seja, os utilizadores teriam automaticamente todos os seus conteúdos usados para este fim.

    Embora a opção de desativar essa recolha de dados estivesse disponível, o problema encontrava-se no facto de ser ativada por padrão para todos.

    A Data Protection Commission (DPC) da Irlanda já se tinha revelado surpreendida pela medida, considerando que esta é uma clara violação das leis de privacidade – algo que seria do conhecimento básico e visível para qualquer um. Apesar disso, a X ativou a funcionalidade para todos, passando a recolher os dados.

    Caso a X seja considerada culpada pela recolha ilegítima de dados dos seus utilizadores, pode ter de enfrentar uma multa de 4% das receitas globais da empresa. A DPC considera que a investigação deste problema deve ser verificada o mais rapidamente possível, tendo em conta a recolha massiva de dados da plataforma.

    Esta medida surge no mesmo dia em que a X confirmou que iria começar a processar vários grupos de anunciantes, depois de terem realizado um boicote publicitário na X.

    O TugaTech tentou obter informações sobre o caso, mas não existe forma de contacto externa da empresa, com Elon Musk a não comentar a situação.

  • Argentina pretende usar IA para prever crimes e monitorizar cidadãos

    Argentina pretende usar IA para prever crimes e monitorizar cidadãos

    Argentina pretende usar IA para prever crimes e monitorizar cidadãos

    A Argentina pode ser um dos primeiros países onde a IA poderá vir a ser usada para prevenir crimes, com um sistema que pode vir a identificar crimes mesmo antes destes acontecerem.

    A ideia parece tirada de um filme, mas Javier Milei possui ideias de criar um sistema, usando modelos de IA avançados, que terão como capacidade monitorizar os cidadãos da Argentina, e ao mesmo tempo, prever quando podem acontecer crimes antes mesmo destes ocorrerem.

    O projeto foi recentemente aprovado pelo governo, que ao mesmo tempo também criou a nova divisão “Unidade de Inteligência Artificial Aplicada à Segurança”, que será voltada para analisar a internet e redes sociais em geral.

    Com esta informação a unidade irá depois usar IA para identificar casos onde os utilizadores podem vir a cometer crimes no mundo real, com base nas suas publicações, atividades e outros fatores.

    Esta unidade ficará ainda responsável por criar um sistema de reconhecimento facial, que iria ser usado numa escala nacional, para identificar pessoas de interesse. Este sistema poderia, por exemplo, ajudar a localizar fugitivos ou outras pessoas que tenham interesse para as autoridades locais.

    Em alguns casos, zonas citadinas podem vir a ser controladas por drones, que teriam a capacidade de analisar os cidadãos e realizar a recolha das suas caras para análise pelo sistema de IA. Obviamente, esta ideia rapidamente levantou questões a nível da privacidade, tendo em conta que se trata de um sistema de monitorização, na escala nacional, que terá graves considerações a nível da privacidade de cada pessoa.

    Milei pretende ainda começar a despedir trabalhadores em entidades de segurança, usando invés disso sistemas de IA para realizar a mesma tarefa.

    Vários grupos de defesa dos direitos e privacidade dos utilizadores apontam que a ideia do presidente da Argentina pode colocar em risco vários direitos dos cidadãos, com uma escala de vigilância nunca antes vista.

    Embora o projeto tenha sido aprovado, ainda não existem detalhes de quando ou se vai ser efetivamente aplicado, estando apenas numa fase de estudo.

  • DuckDuckGo encontra-se bloqueado na Indonésia

    DuckDuckGo encontra-se bloqueado na Indonésia

    DuckDuckGo encontra-se bloqueado na Indonésia

    O motor de pesquisa DuckDuckGo, que se refere como um motor de pesquisa focado em privacidade, encontra-se atualmente bloqueado na Indonésia, depois das autoridades locais terem considerado que o mesmo poderia ser usado para aceder a conteúdos de pornografia e jogos online.

    As autoridades consideram que o motor de pesquisa do DuckDuckGo pode permitir aos utilizadores na Indonésia de acederem a conteúdos que vão contra as leis e valores religiosos locais. Embora o DuckDuckGo não tenha diretamente estes conteúdos, o facto que é um motor de pesquisa permite que os utilizadores possam aceder a links e sites onde os mesmos se encontram.

    Esta medida não é inteiramente inesperada, tendo em conta as medidas das autoridades locais para banir este formato de conteúdos. Ainda de forma recente as autoridades da Indonésia confirmaram ter bloqueado mais de 600.000 sites de jogos online, ao que se junta ainda outros sites de conteúdos pornográficos, Reddit, Vimeo e outras plataformas de vídeos.

    Em comunicado, o DuckDuckGo confirmou o bloqueio, tendo verificado uma queda acentuada de tráfego originário da Indonésia. Ao mesmo tempo, a plataforma afirma que não possui intenções de contestar o bloqueio, pelo que os utilizadores terão de encontrar outras formas de aceder aos resultados de pesquisa do DuckDuckGo – que normalmente envolve o uso de plataformas VPN.

    Curiosamente, alguns motores de pesquisa alternativos, incluindo o Google, encontram-se perfeitamente acessíveis da região. Isto pode dever-se ao facto de a empresa ter aplicado medidas de censura para conteúdos potencialmente prejudiciais ou contra as leis locais.

    Apesar disso, nos últimos tempos verificou-se a um aumento considerável do número de utilizadores na Indonésia a usarem serviços de VPN para acederem a sites que se encontram bloqueados pelas autoridades locais.

    Espera-se que o uso venha a aumentar nos próximos meses, conforme mais conteúdos venham também a ser bloqueados.

  • Novo guia fornece medidas a serem tomadas para mais privacidade via hardware

    Novo guia fornece medidas a serem tomadas para mais privacidade via hardware

    Novo guia fornece medidas a serem tomadas para mais privacidade via hardware

    A privacidade não depende apenas do software. Existem também medidas que podem ser aplicadas para quem pretenda garantir a mesma a nível do hardware.

    Na altura de construir ou usar um novo computador, existem algumas recomendações a ter em conta na escolha dos componentes e das tecnologias de hardware usadas com o mesmo. Esta é uma das áreas muitas vezes ignorada na altura de pensar na privacidade, mas que é tanto ou mais importante que o software.

    A pensar nisso, a plataforma Privacy Guides criou um novo guia onde engloba algumas das medidas e ideias a ter em conta, para garantir a privacidade e segurança também a nível do hardware. Esta plataforma é normalmente conhecida por fornecer guias técnicos de como melhorar a privacidade dos sistemas, mas a maioria voltada para software.

    Com a nova secção do hardware, os utilizadores podem obter recomendações para garantir mais privacidade usando pequenos acessórios ou mudanças do hardware.

    Por exemplo, o guia indica medidas que podem ser realizadas como atualizar o firmware, escolher sistemas que tenham proteção direta de encriptação via hardware, usar chaves de autenticação externas, bem como medidas a adotar para privacidade com câmaras e microfones.

    Este novo guia pretende ser um complemento para quem pretenda mais privacidade, e que se junta às medidas que podem ser aplicadas via software.

  • X recolhe dados dos utilizadores por padrão para treino do Grok

    X recolhe dados dos utilizadores por padrão para treino do Grok

    X recolhe dados dos utilizadores por padrão para treino do Grok

    Desde que Elon Musk começou a apostar na IA generativa, com a xAI e o Grok, também começou a integrar o sistema diretamente com a rede social da X. Na realidade, os utilizadores que paguem pelo acesso ao Premium na X serão os que também podem ter acesso antecipado ao Grok.

    No entanto, recentemente a X realizou uma mudança que pode vir a ser vista como controversa, a nível da privacidade e recolha de dados, usada para treino dos modelos de IA do Grok.

    A plataforma social começou a fornecer uma nova opção, atualmente escondida através apenas de um link de acesso direto, onde os utilizadores podem controlar se os seus dados, publicações e conteúdos podem ser usados para treinar os modelos de IA da empresa e do Grok.

    No entanto, esta alteração encontra-se a causar controvérsia porque encontra-se ativa por padrão. Ou seja, qualquer utilizador da X, ao simplesmente participar na plataforma, encontra-se também a ativamente fornecer os seus dados para treino dos modelos de IA do Grok.

    As críticas encontra-se sobretudo no facto da opção estar ativa por padrão, e atualmente, a configuração apenas se encontra acessível via um link direto – não existe uma configuração nas opções da plataforma que permita aceder diretamente a tal conteúdo.

    Além disso, essa opção apenas se encontra acessível via a versão web da X, não estando ainda disponível pelas aplicações em dispositivos móveis.

    configuração de recolha de dados grok x

    Os utilizadores que não pretendam a recolha de dados para treino dos modelos do Grok devem aceder a este link, e desativar a opção presente na mesma. Além disso, podem ainda selecionar a opção “Excluir histórico de conversa”, para remover todos os dados guardados nos sistemas da X.

    excluir conversa do grok da x

    O TugaTech tentou obter mais informações da X sobre esta recolha de dados ativa por padrão, mas a plataforma não possui um meio de contacto externo, e o único meio de comunicação que existia encontra-se a ser usado como resposta automática por parte de uma piada recorrente de Musk sobre meios de informação fora da X.

  • Google Play Store vai ficar melhor a recomendar apps e jogos

    Google Play Store vai ficar melhor a recomendar apps e jogos

    Google Play Store vai ficar melhor a recomendar apps e jogos

    A Google encontra-se a preparar várias novidades para a sua plataforma de aplicações, a Play Store, que pode tornar consideravelmente melhor o sistema de recomendações da mesma.

    As novas melhorias feitas na Google Play Store focam-se em ajudar os utilizadores a encontrarem mais apps, jogos e conteúdos na plataforma, que se adaptem aos seus gostos. A empresa garante que vai melhorar o sistema de recomendações da Play Store, usando para tal IA generativa.

    Esta melhoria vai permitir que a plataforma possa analisar os gostos dos utilizadores, e aconselhar apps e jogos recomendados para os mesmos, com base nisso. Além disso, a IA generativa será ainda usada para fornecer, mais rapidamente, informações sobre as apps e jogos diretamente para os utilizadores.

    A mesma será capaz de criar resumos dos conteúdos, de forma a que os utilizadores tenham mais rapidamente acesso ao que realmente importa. Por exemplo, quais as características chave de uma app ou os detalhes rápidos de um jogo, sem que se tenha de ler a descrição completa.

    A Play Store deve ainda receber uma área dedicada a conteúdos recomendados de forma temática – por exemplo, para eventos que venham a acontecer em breve. Existe ainda a secção de recomendações da própria plataforma, que deve surgir em mais destaque, bem como as avaliações da comunidade, que permitirão aos utilizadores terem acesso a mais informações sobre os conteúdos antes de os descarregarem.

    Sertão ainda disponibilizados novos filtros, que os utilizadores poderão escolher para alternar entre os seus gostos e preferências das diferentes apps e jogos.

    Por fim, encontra-se ainda disponível um novo widget, que pode ser colocado no ecrã inicial do sistema, para apresentar automaticamente algumas recomendações da plataforma para os utilizadores. Este é atualizado de forma regular com novos conteúdos.

    Tendo em conta a privacidade, os utilizadores podem sempre optar por não ter os conteúdos recomendados com base nos seus gostos, algo que pode ser desativado via as configurações da Play Store.

  • Proton revela nova carteira digital de criptomoedas

    Proton revela nova carteira digital de criptomoedas

    Proton revela nova carteira digital de criptomoedas

    A Proton, empresa conhecida pelas suas ferramentas e serviços focados em privacidade, acaba de confirmar o lançamento de um novo produto. Desta vez, o mesmo é voltado para o mundo das criptomoedas.

    A empresa revelou a nova Proton Wallet, uma carteira virtual de criptomoedas, que permite aos utilizadores terem total controlo sobre os seus fundos virtuais. A carteira conta com encriptação ponta a ponta de toda a informação transmitida, garantindo que os dados são enviados em segurança. Ao mesmo tempo, esta encriptação garante que a Proton nunca possui acesso aos dados dos clientes – até mesmo durante a realização de transações.

    Ao contrário de várias plataformas de criptomoedas, a Proton Wallet garante que todos os fundos encontram-se seguros nas suas carteiras, e protegidos pelas chaves únicas das mesmas. Os utilizadores possuem total controlo dos fundos e das suas carteiras.

    Ao mesmo tempo, a Proton Wallet pretende ajudar a realizar as transações mais facilmente, e para já, permite que os utilizadores enviem e recebam Bitcoin pela mesma. Caso ambos os intervenientes na transação estejam na Proton Wallet, os fundos podem ser transferidos facilmente usando apenas o email.

    A Proton afirma que, no futuro, pretende que a carteira possa também ser usada para armazenar fundos “fiat”, mas para já essa medida não se encontra disponível, sendo ainda necessária a aprovação das autoridades para tal.

  • Google volta atrás e (afinal) pondera não vai descontinuar cookies de terceiros

    Google volta atrás e (afinal) pondera não vai descontinuar cookies de terceiros

    Google volta atrás e (afinal) pondera não vai descontinuar cookies de terceiros

    Durante bastante tempo, a Google começou a preparar para descontinuar o suporte a cookies de terceiros com o Chrome, o que também foi visto por muitos como uma medida que poderia ter impacto a nível de várias métricas e da publicidade.

    No entanto, parece que toda a antecipação e críticas foram, agora, em vão. Ao que parece, a Google vai deixar de lado os planos de descontinuar os cookies de terceiros, numa medida algo inesperada da empresa.

    Na mais recente publicação da Google no seu blog oficial, esta indicou que se encontra a ponderar deixar de lado a descontinuação dos cookies de terceiros, e invés disso, criar novas medidas de garantir mais privacidade pela internet e na recolha de dados.

    Segundo a empresa, esta pretende lançar uma nova experiência para o Chrome, que poderá permitir aos utilizadores personalizarem as suas experiências pela internet, sendo que estas podem ser personalizadas conforme se pretenda e a qualquer momento.

    A primeira questão que surge será qual será essa nova experiência, ao que, por agora, ainda existem poucos detalhes. Não se sabe como vai ser integrada no Chrome, como terá o controlo dos utilizadores e como esta irá funcionar.

    A ideia para já será apenas criar uma funcionalidade que dê mais controlo aos utilizadores sobre a sua privacidade durante a navegação, invés de descontinuar uma tarefa geral de todos. Além disso, a Google parece estar a trabalhar nestes planos a par com os principais reguladores em diferentes países.

    Quando ao futuro do Privacy Sandbox, que foi o primeiro plano da Google para uma internet mais privada e segura, este projeto não deve ser inteiramente descartado. A empresa afirma que as APIs existentes irão continuar disponíveis e irão continuar em desenvolvimento, podendo ser usadas em conjunto com os novos mecanismos que a Google encontra-se a trabalhar.

    Um dos exemplos encontra-se na “IP Protection”, que permite ocultar o IP dos utilizadores durante a navegação por abas anónimas, garantindo mais privacidade online.

    Ao mesmo tempo, todos os planos são ainda incertos. Não existem detalhes sobre o que poderemos esperar destas novas tecnologias e ideias da Google, tanto de quando começarão a surgir no navegador, ou de quando vão realmente ser implementadas para todos.

    De relembrar que este projeto da Google é algo que se encontra em desenvolvimento faz mais de quatro anos, e que tem vindo a ser alvo de algumas críticas por várias partes. Desconhece-se também qual o motivo de apenas agora a Google considera ideias alternativas – mas existe a possibilidade que a pressão de várias fontes regulatórias, sobretudo as recentes investigações do Reino Unido, podem ter incentivado a tais ideias.

  • Apple acusada de falhas na proteção contra abusos de menores

    Apple acusada de falhas na proteção contra abusos de menores

    Apple acusada de falhas na proteção contra abusos de menores

    A Apple encontra-se na mira das autoridades do Reino Unido, desta vez por falhas a nível da identificação e remoção de conteúdos potencialmente abusivos e associados com abusos de menores.

    A Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra Crianças (NSPCC) do Reino Unido acusa a Apple de não aplicar medidas para evitar que conteúdos potencialmente abusivos de crianças, sejam fotos ou vídeos, sejam propagados pelas suas plataformas. A entidade afirma que a Apple não remove estes conteúdos quando tal é identificado, permitindo que os mesmos circulem pela plataforma da empresa -iCloud, iMessage e Facetime.

    A entidade indica ainda que, entre abril de 2022 e março de 2023, foram identificados 337 crimes associados com menores onde a Apple e as suas plataformas estavam diretamente envolvidas, apenas no Reino Unido. No entanto, em 2023, a Apple fez apenas 267 denúncias de casos abusivos de menores a nível global – uma queda considerável.

    Os valores são ainda mais expressivos tendo em conta que a Google, no mesmo tempo, registou mais de 1.47 milhões de casos, e a Meta fez mais de 30.6 milhões.

    Richard Collard, chefe de política de segurança infantil on-line do NSPCC, indica a existência de uma discrepância entre os números registados pela Apple, comparativamente ao de outras entidades, tanto a nível global como do Reino Unido.

    De relembrar que a Apple ainda tentou lançar uma ferramenta, apelidada de “neuralMatch”, que teria como objetivo analisar as imagens enviadas pelos utilizadores para a plataforma, de forma a identificar possíveis casos de abusos de menores – usando uma base de dados dos mesmos. No entanto, a funcionalidade foi removida em 2022, depois de pressão dos utilizadores e clientes da empresa, relativamente a receios sobre a privacidade.

  • WhatsApp começa a testar nova forma de encontrar contactos

    WhatsApp começa a testar nova forma de encontrar contactos

    WhatsApp começa a testar nova forma de encontrar contactos

    A Meta continua a trazer algumas novidades para o WhatsApp, e as mais recentes podem vir a ser encontradas na versão para web da aplicação de mensagens. Foi recentemente descoberto que os utilizadores podem vir a conseguir mudar o nome de utilizador também da versão web, depois desta opção ter sido fornecida para a versão no iOS e Android.

    Segundo WABetaInfo, a funcionalidade encontra-se a ser ativada para alguns utilizadores em teste, e basicamente, permite que os mesmos possam rapidamente alterar ou criar os seus nomes de utilizador para o WhatsApp, o que pode ajudar a encontrar mais rapidamente os contactos que se pretende.

    Com um nome de utilizador ativo, deixa de ser necessário fornecer o número de telefone para iniciar uma conversa no WhatsApp, bastando fornecer o nome de utilizador. A outra parte pode depois iniciar a conversa com o mesmo – o que se aproxima ao que se encontra em outras plataformas de mensagens.

    nome de utilizador do WhatsApp

    Ao mesmo tempo, esta funcionalidade pode ajudar a garantir mais privacidade e segurança para os utilizadores, evitando que os mesmos tenham de fornecer os seus números de telefone para potenciais desconhecidos.

    Embora o nome de utilizador possa ajudar a encontrar os utilizadores mais rapidamente no WhatsApp, não vai substituir por completo os números de telefone, que ainda podem ser usados para iniciar o contacto, e são também necessários para registar a conta do WhatsApp.

  • Proton Scribe é uma forma privada de ajudar na escrita de emails com IA

    Proton Scribe é uma forma privada de ajudar na escrita de emails com IA

    Proton Scribe é uma forma privada de ajudar na escrita de emails com IA

    A Proton, empresa conhecida pelas suas plataformas focadas em privacidade, acaba de revelar uma novidade para o seu serviço de email, o Proton Mail. Dentro do mesmo, os utilizadores podem brevemente encontrar o Proton Scribe.

    O Proton Scribe pretende ser uma forma privada de usar IA para ajudar na escrita de conteúdos. A ideia será fornecer uma ferramenta que pode ajudar a criar emails ou respostas, e que seja voltada para a privacidade dos dados e dos utilizadores.

    O Proton Scribe pode usar a IA para criar automaticamente respostas a emails, mas também como forma de identificar erros de escrita ou na gramática. Existe ainda a opção de reescrever partes das mensagens, de forma a alterar o conteúdo das mesmas para serem mais simples, formais ou alterar o contexto.

    Uma das vantagens do Proton Scribe encontra-se no facto de realizar estas tarefas de IA em formato local – ou seja, nenhum dado chega a sair dos dispositivos dos utilizadores ou a ser processado em servidores da empresa.

    Esta nova funcionalidade encontra-se disponível para utilizadores do Mail Essentials, Mail Professional e Proton Business Suite por 2.99 dólares mensais e por utilizador.

  • Meta vai permitir acesso a dados internos do Instagram para investigadores

    Meta vai permitir acesso a dados internos do Instagram para investigadores

    Meta vai permitir acesso a dados internos do Instagram para investigadores

    Nos últimos tempos, várias entidades têm vindo a apontar os efeitos que as redes sociais possuem a nível de saúde mental, sobretudo para os menores de idade. A Meta encontra-se agora a abrir as portas para os investigadores poderem analisar melhor esse ponto com as suas próprias plataformas.

    A Meta confirmou que se encontra a permitir que grupos de investigadores possam ter acesso a dados internos da empresa, com o objetivo de analisar e criar estudos sobre a forma como as plataformas sociais possuem impacto a nível da saúde dos utilizadores mais jovens.

    O Center for Open Science (COS) encontra-se a lançar um novo projeto com a Meta, de forma a usar os dados internos da empresa para analisar o impacto que as redes sociais possuem junto dos utilizadores, com foco para os utilizadores mais jovens.

    Este estudo pretende ser independente, onde a Meta não terá diretamente impacto nos resultados, apesar de fornecer o acesso aos seus dados internos. Os investigadores poderão, dentro deste programa, ter acesso a seis meses de dados do Instagram, e na forma como os conteúdos partilhados podem ter influencia para os utilizadores.

    O estudo irá ainda analisar vários outros aspetos da rede social, e o impacto da mesma em diferentes culturas e junto de determinados grupos de utilizadores em particular.

    A Meta garante que, embora os investigadores tenham acesso a dados internos da empresa sobre o Instagram, ainda se garante a privacidade dos utilizadores em geral, tendo em conta que não existe acesso direto a comentários ou publicações que determinados utilizadores tenham enviado para a plataforma.

    Espera-se que este estudo possa vir a ajudar a compreender melhor o impacto das redes sociais junto dos menores, e a forma como os mesmos interagem dentro da plataforma – pelo menos dentro do Instagram.

  • Manjaro pondera remover Firefox devido a alteração polémica

    Manjaro pondera remover Firefox devido a alteração polémica

    Manjaro pondera remover Firefox devido a alteração polémica

    Recentemente o Firefox tem estado sobre uma forte pressão devido a recentes mudanças, que começaram a surgir no Firefox 128. Entre estas encontra-se a nova opção “Privacy-Preserving Attribution”, uma funcionalidade introduzida nesta versão do navegador e ativa por padrão, mas que tem sido alvo de críticas.

    Esta funcionalidade, segundo a Mozilla, é usada como um intermédio entre privacidade e a capacidade de anunciantes poderem usar dados para métricas das suas campanhas. A ideia será permitir que alguns dados possam ser usados para as métricas da publicidade em sites, como os cliques e visualizações, mas mantendo a privacidade dos utilizadores e impedindo a recolha de dados mais “sensíveis”.

    A ideia era manter uma linha intermédia entre publicidade online sem a recolha dos dados e a privacidade que o Firefox por padrão oferece. No entanto, nem todos gostaram que a opção tivesse sido silenciosamente integrada no navegador, e pior, ativa por padrão.

    Em alguns casos, esta medida foi o suficiente para muitos ficarem de pé atrás com o Firefox, ponderando mesmo alternativas como o LibreWolf ou WaterFox. No entanto, a equipa de desenvolvimento do sistema Manjaro, pode ir ainda mais longe.

    Através dos fóruns da comunidade, foi deixada a questão se o Manjaro deveria substituir o Firefox como navegador padrão do sistema por outro navegador – sendo que um dos candidatos diretos encontra-se o Vivaldi.

    De momento a votação encontra-se a ser feita junto da comunidade, para avaliar quais serão as possíveis ações futuras. O Vivaldi encontra-se baseado no Chromium, mas contas com as suas próprias alterações focadas em privacidade e segurança.

  • Threema 2.0 recebe suporte para chamadas de grupo em desktop

    Threema 2.0 recebe suporte para chamadas de grupo em desktop

    Threema 2.0 recebe suporte para chamadas de grupo em desktop

    O Threema é uma conhecida aplicação de troca de mensagens, que se foca sobretudo na privacidade das comunicações. E recentemente, a plataforma revelou a sua nova versão do cliente de mensagens, o Threema 2.0.

    Esta nova versão chega com algumas melhorias importantes, e sobretudo, focadas para melhorar ainda mais a privacidade e segurança dos utilizadores, e das suas comunicações.

    Para começar, o Threema já contava com sistemas de chamadas encriptadas ponta a ponta, mas apenas teria as mesmas disponíveis para dispositivos móveis. Isto deve garantir que todas as comunicações encontram-se encriptadas, independentemente do local de onde tenham sido realizadas.

    Os utilizadores do Threema 2.0 no iOS podem também iniciar mais rapidamente chamadas de grupo na plataforma, usando as novas opções disponíveis nas chamadas, e onde todos os participantes na conversa recebem a notificação de que uma nova pessoa entrou na mesma.

    Atualmente, a aplicação para desktop do Threema apenas suporta chamadas de grupo, sendo que ainda se encontra em desenvolvimento o suporte para chamadas individuais – espera-se que o mesmo seja introduzido em breve.

    Espera-se que esta nova atualização venha a fornecer um pouco mais de privacidade nas conversas realizadas pelos utilizadores na plataforma, sendo que a mesma deve chegar aos utilizadores durante os próximos dias.

  • Tails 6.5 recebe melhorias na segurança e estabilidade

    Tails 6.5 recebe melhorias na segurança e estabilidade

    Tails 6.5 recebe melhorias na segurança e estabilidade

    O sistema Tails, mais conhecido por ser um sistema operativo focado em privacidade e segurança, acaba de receber a sua mais recente versão 6.5.

    O Tails 6.5 chega com algumas melhorias importantes, entre as quais várias focadas para garantir mais segurança, configuração mais rápida e a atualização de alguns dos programas base do sistema.

    Para começar, foram corrigidas algumas falhas consideradas como críticas no sistema, que devem assim garantir mais segurança no uso do mesmo em diferentes ambientes. Foi também corrigida uma falha que poderia causar erros na configuração do armazenamento persistente do sistema.

    O Tor Browser também foi atualizado para a versão mais recente, com melhorias no carregamento de conteúdos, bem como os pacotes do sistema foram atualizados para garantir a melhor estabilidade e segurança.

    Por fim, foram ainda feitas melhorias no sistema de instalação e clonagem do sistema, que deve resultar num processo mais rápido.

  • Meta sobre críticas pela recolha de dados para treino de modelos de IA no Reino Unido

    Meta sobre críticas pela recolha de dados para treino de modelos de IA no Reino Unido

    Meta sobre críticas pela recolha de dados para treino de modelos de IA no Reino Unido

    Um grupo de proteção da privacidade dos consumidores no Reino Unido deixou publicamente um caso contra a Meta, junto das autoridades locais do país, devido às alterações feitas nas políticas da Meta, de forma a usar dados dos consumidores para treino de modelos de IA.

    A Open Rights Group (ORG), um grupo de defesa dos direitos de privacidade dos consumidores online, afirma que a Meta terá enviado um email para utilizadores do Instagram e Facebook, sobre alterações na sua política de privacidade a 26 de Junho, onde passaria a usar dados partilhados na plataforma para o treino de modelos de IA.

    Esta recolha de dados seria feita no método de legitimo interesse, e os dados seriam usados para treino dos diferentes modelos LLM da Meta, que seria posteriormente usados para melhorar as capacidades de IA da empresa.

    Esta medida surge depois de também a Comissão Europeia ter levantado questões similares, sobre a forma como a Meta estaria a preparar-se para recolher dados dos utilizadores das suas plataformas, para treino de modelos LLM, e como essa informação poderia ser uma violação da privacidade e das leis locais.

    Embora o Reino Unido tenha leis similares à União Europeia a nível de privacidade online, este não se enquadra totalmente no RGPD, e portanto, possui alguns pontos específicos – dai a medida agora realizada pelo grupo nesta região.

    A Information Commissioner’s Office (ICO) do Reino Unido terá sido informada pela ORG sobre esta recolha de dados massiva da Meta, e na forma como a informação seria usada para o treino de modelos de IA, considerando que a mesma viola as leis locais do Reino Unido de proteção de dados.

    De relembra que, em Junho, a Meta confirmou que iria suspender a recolha de dados dos utilizadores das suas plataformas para treino de modelos de IA, depois da pressão das autoridades locais para tal. A empresa sublinhou ainda que, com esta medida, algumas das funcionalidades de IA da empresa não ficariam disponíveis na região.

  • Firefox ativa silenciosamente função que recolhe de dados por publicidade

    Firefox ativa silenciosamente função que recolhe de dados por publicidade

    Firefox ativa silenciosamente função que recolhe de dados por publicidade

    O Firefox é considerado por muitos como uma das melhores alternativas a navegadores focados no Chromium, como o Chrome e Brave. Este é também visto como uma das opções para quando a privacidade é tida em conta.

    No entanto, com a chegada da nova versão do Firefox 128, foram realizadas algumas mudanças que agora encontram-se a levar a críticas por parte dos utilizadores.

    Esta nova versão do Firefox possui uma opção que vai encontrar-se ativa, por padrão, para todos os utilizadores, mas pode ser considerada um risco a nível da privacidade. Apelidada de “Privacy-Preserving Attribution”, segundo a Mozilla, esta funcionalidade experimental é usada para recolher dados de forma privada para tracking e medição de publicidade.

    Basicamente, é uma funcionalidade que permite à publicidade pela web recolher dados, mas garantindo uma camada adicional de privacidade para os utilizadores, no que a Mozilla considera que pode ajudar a melhorar a indústria da publicidade em geral.

    A Mozilla garante que a funcionalidade continua a manter a privacidade dos utilizadores em foco, sendo que a recolha realizada de dados será apenas associada com as campanhas de publicidade, e não inclui informação pessoal dos utilizadores ou dos seus sistemas.

    No entanto, esta medida começou a levantar críticas por parte dos utilizadores, em parte porque é vista como uma forma de a publicidade poder continuar a recolher dados – algo que o Firefox sempre tentou evitar – mas também porque é algo que se encontra ativo por padrão para todos.

    opção nas configurações do firefox

    Sejam novos utilizadores do navegador ou para quem já usava o mesmo, a opção encontra-se ativada por padrão. Os utilizadores que pretendam desativa essa recolha privada de dados devem, manualmente, aceder às Definições do Firefox, na aba “Privacidade e segurança”, desativando a opção em “Preferências de publicidade de sites”.

    A Mozilla não deixou detalhes da razão para esta funcionalidade encontrar-se ativa por padrão para todos os utilizadores. No entanto, quem pretenda garantir que possui a maior privacidade possível usando o Firefox, recomenda-se que seja desativada.

  • Gemini levanta questões de privacidade no acesso a dados sem permissão

    Gemini levanta questões de privacidade no acesso a dados sem permissão

    Gemini levanta questões de privacidade no acesso a dados sem permissão

    Faz apenas alguns meses que a Google começou a integrar o Gemini em várias das suas plataformas, permitindo aos utilizadores terem formas de usar a IA da empresa para as mais variadas tarefas.

    Plataformas como o Google Docs e Drive receberem a integração do Gemini, permitindo expandir as possibilidades para os utilizadores de usar a IA para analisar os conteúdos. No entanto, recentemente surgiram alguns receios sobre a forma como o Gemini pode encontrar-se a aceder aos conteúdos dos utilizadores finais sem permissão.

    O caso foi amplificado por Kevin Bankston, um especialista em tecnologias de IA, o qual afirma que o Gemini terá obtido acesso a alguns dos seus documentos e informações financeiras, sem que o mesmo tenha dado permissão para tal.

    Além disso, o utilizador relata ainda que desativar esse acesso é um processo consideravelmente difícil de ser realizado. Quando se coloca a questão diretamente ao Gemini, este responde com configurações inexistentes ou incorretas. Mesmo quando a opção correta é encontrada, esta já estaria desativada – e portanto, o Gemini não deveria ter acesso a dados pessoais.

    Este problema amplifica novamente os receios de como a Google pode usar o Gemini para a recolha de dados dos utilizadores, e nomeadamente, dos conteúdos que estes podem ter nas suas contas dentro do ecossistema da empresa.

    Além disso, embora a Google forneça a documentação de como usar o Gemini com serviços como o Google Drive, não são fornecidas informações completamente claras de como desativar o Gemini de recolher os dados pessoais. Uma das formas de evitar tal medida passa por desativar a extensão do Google Workspace dentro do Gemini, que atualmente encontra-se disponivel apenas em algumas regiões.

  • Funções de IA da Apple surgem em simulador do iOS 18

    Funções de IA da Apple surgem em simulador do iOS 18

    Funções de IA da Apple surgem em simulador do iOS 18

    A mais recente versão do iOS 18 Beta encontra-se agora disponível no simulador do sistema pelo Xcode, permitindo aos programadores testarem as suas aplicações diretamente da ferramenta. No entanto, isto também permite analisar algumas das novidades que vão encontrar-se no sistema, entre as quais encontra-se a inclusão da Apple Intelligence.

    O simulador conta com novas opções que dizem respeito ao sistema de IA da Apple, embora as mesmas ainda não tenham nenhuma funcionalidade associada. Estas surgem nas configurações do dispositivo, permitindo analisar o que o sistema pode vir a conseguir realizar quando a versão final ficar oficialmente disponível para todos.

    Durante o evento WWDC, a Apple tinha confirmado que a empresa iria começar a disponibilizar algumas das funcionalidades durante o Verão, mas sem fornecer um prazo concreto para tal. Inicialmente as funcionalidades estarão disponíveis apenas para utilizadores com o sistema em Inglês e nos EUA – e como se sabe, as funcionalidades da Apple Intelligence devem ainda demorar algum tempo a chegar à União Europeia, derivado das regras de privacidade nesta região.

    A Apple Intelligence vai permitir aos utilizadores terem acesso a algumas funcionalidades de IA diretamente do sistema da Apple, com capacidades como a de resumir conteúdos em diferentes aplicações, criar rapidamente textos e imagens para colocar em diferentes apps, além de melhorias a nível do uso da Siri. Espera-se ainda que a Apple venha a permitir aos utilizadores terem acesso direto ao ChatGPT da OpenAI através do sistema, com uma parceria criada entre as duas empresas.

  • WhatsApp vai permitir limitar entrada em grupos de desconhecidos

    WhatsApp vai permitir limitar entrada em grupos de desconhecidos

    WhatsApp vai permitir limitar entrada em grupos de desconhecidos

    A Meta continua a revelar algumas novidades para o WhatsApp, e a mais recente atualização vai integrar uma nova que pode garantir alguma privacidade e segurança para os utilizadores.

    Atualmente o WhatsApp já permite que os utilizadores possam controlar quem os pode adicionar em novas conversas, sobretudo quando estas são feitas de contactos desconhecidos. No entanto, agora a mesma medida vai começar a surgir também para grupos.

    Com a novidade, os utilizadores podem limitar quem os adiciona a novos grupos, impedindo que desconhecidos possam adicionar números de telefone a diferentes grupos sem permissão. Desta forma, os utilizadores terão de aceitar ser adicionados a um determinado grupo para que a tarefa possa ser realizada – ou caso se pretenda, pode-se bloquear esta tarefa por completo.

    alerta de grupos desconhecidos no whatsapp

    Quando um novo pedido de adicionar o utilizador ao grupo é realizado, é também necessário indicar o motivo de tal convite, o que poderá fornecer mais informações sobre o motivo para tal tarefa. Ao mesmo tempo, poderá também fornecer mais descrição sobre do que se trata o grupo – permitindo assim ao utilizador final escolher se pretende ou não entrar.

    A novidade pode vir a melhorar a privacidade dos utilizadores, e também a segurança, tendo em conta que os grupos são muitas vezes usados para propagar esquemas e burlas pelo WhatsApp.

    A atualização deve começar brevemente a ficar disponível para todos os utilizadores.

  • Microsoft pretende que todos usem o novo Outlook para Windows

    Microsoft pretende que todos usem o novo Outlook para Windows

    Microsoft pretende que todos usem o novo Outlook para Windows

    Em Setembro do ano passado, a Microsoft decidiu começar a disponibilizar a nova versão do Outlook para Windows, que ficou disponível para todos os utilizadores em geral. Esta medida surge depois de um longo período de testes.

    Na altura, a receção ao novo design e à nova aplicação foram mistos, mas a maioria não considerou a mesma como algo positivo. Existem ainda questões relacionadas com a privacidade de dados e dos utilizadores, algo que levou muitos a não realizarem a mudança para a nova versão.

    No entanto, tendo em conta a documentação da empresa, esta parece focada em tornar o novo Outlook para Windows como a aplicação de email padrão do sistema, para todos, podendo mesmo forçar a tal.

    De acordo com o site de suporte do Microsoft 365, a empresa pretende começar a descontinuar o suporte para as versões antigas do Outlook de forma gradual, com início já em Julho de 2024, e que se prolongará até Outubro.

    Para quem ainda se encontre nas versões antigas do Outlook para Windows, brevemente deverá começar a receber alertas de que essa versão será descontinuada, e algumas funcionalidades podem mesmo deixar de se encontrar disponíveis. Eventualmente, em Outubro, a empresa pretende que todos os clientes tenham a versão mais recente do Outlook.

    Quem se encontre em versões antigas nesta altura pode mesmo deixar de conseguir receber emails das suas contas dentro do cliente. As contas configuradas no cliente de email deixarão de conseguir realizar a sua ligação e de receber novas mensagens, até que os utilizadores atualizem para a versão mais recente.

    Esta medida pretende ser uma forma da Microsoft avançar com os planos de tornar o novo Outlook para Windows como o cliente de email padrão do sistema. No entanto, pode também alterar os planos para quem opte pela versão antiga – ainda que seja possível usar clientes de emails alternativos, como o Thunderbird.

  • Worldcoin vai manter suspensão de atividades em Portugal

    Worldcoin vai manter suspensão de atividades em Portugal

    Worldcoin vai manter suspensão de atividades em Portugal

    A Worldcoin, entidade responsável pela plataforma de criptomoedas que se baseia nos dados da íris, deixou agora de se encontrar proibida de recolher essa informação de utilizadores em Portugal, tendo chegado ao fim o tempo previsto da suspensão inicial.

    Embora a empresa queira voltar a retomar a sua atividade em Portugal, a mesma decidiu que vai manter as suas atividades suspensas até receber um aval da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD).

    Embora não exista um bloqueio atualmente para a realização das atividades por parte da Worldcoin, a empresa decidiu que vai manter essa “suspensão” até que a CNPD forneça mais informações sobre a atividade, e tenha mais detalhes do que pode ou não ser realizado pela mesma.

    A empresa indica, em comunicado, que ainda se encontra aberta a manter as suas atividades em Portugal e junto dos utilizadores portugueses, mas mantendo-se dentro da lei local. Para tal, a CNPD terá agora de fornecer o seu parecer sobre o caso.

    A Worldcoin esclarece ainda que não realiza a compra de dados biométricos dos utilizadores, sendo que essa informação é usada meramente para verificação da “humanidade” dos utilizadores, o que é feito com recurso à íris.

    De relembrar que a Worldcoin começou a ganhar destaque em Portugal faz alguns meses, após ter oferecido a sua criptomoeda em troca da captura da íris para validação da identidade dos utilizadores. Rapidamente surgiram questões sobre a privacidade destes dados, e alegações que a empresa estaria também a permitir a recolha de dados de menores.

  • Chrome vai receber nova funcionalidade de segurança e privacidade

    Chrome vai receber nova funcionalidade de segurança e privacidade

    Chrome vai receber nova funcionalidade de segurança e privacidade

    A Google encontra-se a trabalhar numa  nova funcionalidade de segurança para o Chrome, que pode ajudar os utilizadores a controlarem melhor as permissões que dão a cada website.

    A mais recente versão do Chrome Canary integra agora uma nova funcionalidade, que vai ajudar os utilizadores a revogarem automaticamente as permissões dadas aos sites. A ideia será ter uma forma dos utilizadores rapidamente removerem permissões de sites que já não usam ou acedem.

    A novidade deve chegar aos dispositivos móveis onde o Chrome se encontra, visto que esta função é algo que já existe no Chrome para desktop faz algum tempo. A ideia será que, quando o Chrome verifica que existem permissões de sites antigos, que não foram acedidos depois de algum tempo, este remove automaticamente essas permissões.

    Isto impede que seja feita a recolha de dados ou possível envio de notificações indesejadas pelos sites.

    A medida apenas deve ser aplicada em sites que o utilizador não tenha acedido faz algum tempo, e portanto, onde será menos provável de causar problemas.

    Para já a funcionalidade encontra-se disponível apenas no Chrome Canary, mas eventualmente deve chegar na versão estável – tendo em conta que é algo que existe na versão desktop, e fará sentido de aplicar também para dispositivos móveis.

  • Mojeek vai surgir como escolha de motor de pesquisa no Waterfox

    Mojeek vai surgir como escolha de motor de pesquisa no Waterfox

    Mojeek vai surgir como escolha de motor de pesquisa no Waterfox

    Existem muitos motores de pesquisa pela internet, mas nem todos são voltados para a privacidade e segurança de dados dos utilizadores. O Mojeek é um dos que promete isso mesmo, e agora, os utilizadores podem vir a encontrar o mesmo em mais navegadores como possíveis escolhas padrão.

    O Waterfox vai ser um dos primeiros navegadores onde este motor de pesquisa vai encontrar-se disponível para escolha. O Waterfox é uma variante do Firefox, configurada e adaptada para garantir ainda mais privacidade na navegação, e que conta com algumas pequenas melhorias face ao navegador base.

    O Waterfox G6.0.13 será um dos primeiros onde o Mojeek encontra-se disponível como escolha para o motor de pesquisa padrão. Isto permite aos utilizadores terem formas mais rápidas de pesquisarem pelo mesmo durante o uso do navegador no dia a dia.

    Anteriormente a esta atualização, os utilizadores ainda poderiam usar o motor de pesquisa, mas teriam de o configurar manualmente no navegador. A nova opção torna a escolha consideravelmente mais simples e rápida, além de que pode ajudar os novos utilizadores do navegador a encontrarem motores de pesquisa alternativos.

  • Proton Docs chega para competir com o Google Workspace

    Proton Docs chega para competir com o Google Workspace

    Proton Docs chega para competir com o Google Workspace

    A Proton, empresa conhecida pelos seus serviços focados em privacidade, acaba de revelar uma nova funcionalidade para o Proton Drive, que vai pretender competir com a suite de produtividade da Google.

    A empresa confirmou o lançamento do Docs in Proton Drive, uma nova ferramenta de produtividade integrada na suite de armazenamento cloud Proton Drive, e que permite ainda colaboração em tempo real e encriptação ponta a ponta.

    A empresa posiciona o Docs como uma alternativa a suites como o Google Docs, focando-se na privacidade dos conteúdos e partilha dos mesmos. A interface é bastante simples de usar e conta com as ferramentas principais que seriam de esperar neste género de suites.

    A recente aquisição da app “Standard Notes” por parte da Proton também contribuiu para ajudar no lançamento desta nova plataforma. Muitas das tecnologias e conhecimentos da app foram integradas no Docs para o Proton Drive.

    proton docs encriptado

    Esta nova suite conta com ferramentas de colaboração em tempo real, e que se encontra encriptada ponta a ponta para total privacidade e segurança. Os utilizadores podem mesmo ver os movimentos dos ratos de outros participantes e os comentários escritos em tempo real.

    proton docs com colaboração em tempo real

    Esta suite encontra-se disponível até para utilizadores de contas gratuitas, com 5GB de armazenamento gratuito. Todas as funcionalidades estão disponíveis para estas contas, sendo que a única limitação encontra-se a nível do espaço disponível para armazenamento – que pode ser aumentado com os planos pagos.

    O Proton Docs chega ainda com a integração total ao ecossistema da Proton, portanto os utilizadores podem rapidamente criar conteúdos para partilhar nos diferentes serviços da plataforma.

    Esta nova aposta da Proton pode posicionar a empresa como uma rival direta da Google, com a sua suite do Workspace. A nível de funcionalidades, estas serão idênticas, mas com o beneficio da privacidade garantida e encriptação de dados, o que para algumas entidades, pode ser importante.

  • Pixel 9 deve trazer ainda mais novidades focadas em IA

    Pixel 9 deve trazer ainda mais novidades focadas em IA

    Pixel 9 deve trazer ainda mais novidades focadas em IA

    A Google é uma das empresas que tem vindo a apostar em força na Inteligência Artificial, e se tivermos em conta os mais recentes rumores, é bastante provável que o Pixel 9 venha a focar-se fortemente nestas tecnologias.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Google pode vir a lançar o futuro dispositivo com um novo selo “Google AI”, que vai ser aplicado em produtos da empresa que tenham acesso a funções avançadas de IA da empresa.

    O futuro dispositivo da empresa pode contar com novas funções que são fortemente focadas em integrar a IA do Gemini com o dispositivo, e que podem permitir aos utilizadores terem novas formas de criar conteúdos usando o mesmo.

    De acordo com o portal Android Authority, existem algumas novidades que podem estar previstas para a função.

    A primeira função será apelidada de “Add me”, e descreve-se como uma forma de permitir que todas as pessoas surgem numa foto capturada de grupo. Embora a descrição seja alvo vaga, a ideia parece ser de realizar a melhor captura de quando todas as pessoas de uma selfie de grupo é capturada, usando IA para tal.

    funções do pixel 9

    Também se encontra referida a nova função “Studio”, que poderá permitir aos utilizadores usarem o Gemini e os modelos de IA da Google para criar novos conteúdos finais. A ideia será usar a IA generativa para rapidamente criar conteúdos e imagens.

    Por fim, a empresa encontra-se ainda a trabalhar num novo sistema para ajudar a encontrar capturas de ecrã com conteúdos importantes. A ideia será usar IA para organizar as capturas de ecrã, de forma a que os utilizadores tenham um meio de aceder rapidamente a informação importante presente nas mesmas.

    Embora estas novidades venham a ser integradas diretamente no Pixel 9, ao mesmo tempo também levam a que a Google tenha de recolher mais dados dos utilizadores para o processamento dos mesmos. Ainda se desconhecem detalhes de como cada função vai funcionar, mas certamente que pode levantar algumas questões a nível da privacidade de dados e da forma como os modelos da empresa são treinados.

    Em todo o caso, não deve ser necessário esperar muito tempo para saber as novidades, tendo em conta que se espera que o Pixel 9 seja revelado no dia 13 de Agosto, no evento Made By Google.

  • Comissão Europeia aperta Meta pelo método de “pagar ou consentir” na recolha de dados

    Comissão Europeia aperta Meta pelo método de “pagar ou consentir” na recolha de dados

    Comissão Europeia aperta Meta pelo método de “pagar ou consentir” na recolha de dados

    A Meta encontra-se a sentir a pressão das autoridades europeias, devido ao seu modelo de “pagar ou consentir”. Este modelo foi lançado recentemente pela empresa, como resposta às mudanças da legislação na zona europeia.

    Em causa encontra-se o facto da Meta dar duas possibilidades aos utilizadores para usarem as suas plataformas. A primeira será usarem a plataforma gratuitamente, onde para tal terão dados pessoais recolhidos para fins de publicidade direcionada. Por outro, para quem não pretenda esta recolha de dados, deverá pagar para tal, o que não apenas impede a recolha dos dados, mas também remove a publicidade das plataformas sociais.

    Esta medida da Meta rapidamente levantou criticas junto da comunidade, sobretudo de quem possui em foco a privacidade. Em causa encontra-se o facto da Meta estar a “forçar” os utilizadores a pagarem para manter a sua privacidade online, indo contra a ideia de privacidade por padrão para todos. Este novo sistema foi introduzido no Facebook e Instagram para os utilizadores na União Europeia em Novembro do ano passado.

    No entanto, rapidamente a Comissão Europeia também veio levantar as suas próprias questões relativamente a este modelo. Na altura, a Comissão indicou que a Meta estaria a tentar contornar a Lei dos Mercados Digitais, aplicando os sistema de pagamento para impedir a recolha dos dados pessoais. A Comissão enviou as suas conclusões iniciais à Meta, argumentando que a escolha obriga os utilizadores a consentir que os seus dados pessoais sejam combinados e não fornece uma versão alternativa das redes sociais da Meta que ofereça anúncios menos personalizados, mas que seja equivalente.

    Margrethe Vestager afirmou que “Queremos capacitar os cidadãos para que possam assumir o controle sobre seus próprios dados e escolher uma experiência de anúncios menos personalizada”. Em resposta, a Meta afirma que o seu modelo vai de encontro com toda a legislação em vigor na Europa. A empresa sublinha ainda que se encontra aberta a uma conversa direta com a Comissão Europeia, para avaliar a mesma.

  • Google encerra completamente suporte ao Universal Analytics

    Google encerra completamente suporte ao Universal Analytics

    Google encerra completamente suporte ao Universal Analytics

    Em Outubro do ano passado, a Google confirmou que iria começar a encerrar o suporte para o Universal Analytics, dentro da suite do Google Analytics. Em alternativa, a empresa começou a incentivar o uso do Google Analytics 4, que a empresa garante encontrar-se dentro das novas regras de privacidade nos diferentes mercados, e conta com funcionalidades mais avançadas.

    Esta semana, a Google relembrou que vai entrar na fase final de descontinuação da antiga versão. A partir de agora, todas as propriedades ainda existentes do Universal Analytics, mesmo que estivessem em modo apenas de leitura, vão ser totalmente descartadas e todos os dados associados às mesmas eliminados.

    A Google tinha dado até finais de Março de 2024 para os utilizadores do Google Analytics transferirem as suas propriedades para o Universal Analytics, e para descarregarem os dados que poderiam ter de propriedades antigas.

    Com esta medida, a Google vai começar a eliminar permanentemente todos os dados do Universal Analytics. Os utilizadores possuem ainda uns dias para poderem descarregar os dados que, eventualmente, ainda tenham guardados nas contas, mas este será o último aviso para tal antes destes serem permanentemente eliminados.

  • OpenDNS bloqueado? Eis algumas das melhores alternativas

    OpenDNS bloqueado? Eis algumas das melhores alternativas

    OpenDNS bloqueado? Eis algumas das melhores alternativas

    Recentemente a OpenDNS decidiu deixar de fornecer a sua plataforma de DNS público para Portugal e França, no seguimento de um pedido de bloqueio de sites piratas feitos para a entidade.

    Com esta medida, quem usa os DNS da OpenDNS pode ter começado a verificar falhas, já que o serviço deixa de se encontrar disponível, e como tal, os pedidos DNS vão começar a ser recusados.

    Felizmente, existem várias alternativas no mercado, que se pode adotar para quem pretenda continuar a usar uma alternativa aos DNS das operadoras. Estas alternativas podem até fornecer algumas funcionalidades adicionais que poderão agradar a alguns utilizadores, como a capacidade de bloquear sites maliciosos ou de spam.

    Neste artigo vamos analisar quais as melhores alternativas existentes ao OpenDNS.

    > Cloudflare DNS – 1.1.1.1

    A Cloudflare, além de fornecer uma plataforma de segurança e CDN para sites, também fornece um DNS público que usa a sua infraestrutura para melhorar a velocidade de resolução de pedidos DNS.

    A mesma conta ainda com diferentes servidores DNS, que se podem adaptar a diferentes usos. Os DNS padrão (1.1.1.1 e 1.0.0.1) não possuem qualquer filtragem de conteúdos, e carregam todos os sites como seria esperado.

    No entanto, quem pretenda uma proteção extra, existe também o 1.1.1.1 for Families, que pode ajudar a filtrar sites com conteúdos maliciosos ou de conteúdos para adultos.

    O 1.1.1.2 e 1.0.0.2 ajudam a bloquear automaticamente sites que tenham sido descobertos com conteúdos maliciosos ou prejudiciais para os utilizadores.

    O 1.1.1.3 e 1.0.0.3, além da proteção contra malware, também bloqueia o acesso a sites de conteúdos para adultos, podendo ser uma alternativa para quem pretenda uma ligação segura para os mais pequenos.

    > DNS0

    O DNS0 é uma alternativa que se foca em privacidade e segurança, prometendo melhorar a ligação DNS e, ao mesmo tempo, também bloqueando acesso a sites com conteúdos potencialmente maliciosos ou de phishing.

    O DNS padrão (193.110.81.0 e 185.253.5.0) conta com filtragem de sites conhecidos como sendo de malware ou phishing, ou que realizem atividades maliciosas nos sistemas, contando com uma lista atualizada de forma regular pelos parceiros da entidade.

    Para quem pretenda segurança máxima, existe ainda o DNS0 ZERO (193.110.81.9 e 185.253.5.9) que bloqueia ainda mais sites com conteúdos maliciosos, como os de Criptojacking e Typosquatting. Esta lista é mais abrangente, e dedicada para ambientes onde a segurança é mais importante.

    Por fim, existe ainda o DNS0 Kids (193.110.81.1 e 185.253.5.1), que como o nome indica, será focado para crianças. Além de bloquear malware e ameaças online, este DNS também bloqueia o acesso a sites de conteúdos para adultos ou potencialmente prejudiciais para menores. Também bloqueia sites de redes sociais e de plataformas que distribuem pirataria.

    Embora não documentado, existe ainda o DNS0 Open, que não aplica qualquer filtragem de conteúdos, e portanto, deve ser usado apenas em casos especificos.

    > Quad9

    O Quad9 (9.9.9.9 e 149.112.112.112) coloca-se como uma alternativa focada em privacidade e segurança. A plataforma garante que todos os pedidos DNS são processados de forma segura e privada,  e além disso, também se encontra adaptado para bloquear pedidos a sites conhecidos de malware.

    > ControlD

    O ControlD é uma solução relativamente recente no mercado, mas que tem vindo a demonstrar-se como uma alternativa capaz e abrangente, com funcionalidades extra.

    Embora esteja disponível com planos pagos, que permite mais controlo a nível dos dispositivos e a criação de perfis para diferentes utilizadores, existem também soluções de DNS gratuitos, que qualquer um pode usar.

    Existem diferentes listas, que vão desde DNS que não filtram qualquer conteúdo, aos que bloqueiam malware, publicidade, tracking, redes sociais, e outros. Os utilizadores podem ainda personalizar diferentes listas de bloqueio, conforme as preferências.

    > Mullvad DNS

    Da conhecida empresa de VPN privado, estão também disponíveis os Mullvad DNS. Estes garantem privacidade e segurança, embora sejam algo mais lentos que as alternativas anteriores – devido ao numero mais reduzido de servidores a nível global.

    No entanto, ainda podem ser uma opção para quem tenham em conta a privacidade das ligações. Tal como o ControlD, existem diferentes ofertas, desde o DNS sem filtros ao que bloqueia publicidade, tracking ou conteúdos para adultos.

    A lista completa das configurações pode ser verificada no site da entidade.

  • Chrome vai deixar de reconhecer certificados da Entrust como seguros

    Chrome vai deixar de reconhecer certificados da Entrust como seguros

    Chrome vai deixar de reconhecer certificados da Entrust como seguros

    De tempos a tempos, a Google atualiza a lista de entidades que aceita como criadoras de certificados SSL, e que podem apresentar essa indicação no seu navegador. Estas são conhecidas como Certification Authority (CA).

    Ao longo dos anos, a Google removeu algumas CA da sua lista de aceitáveis para o navegador, e agora, a empresa prepara-se para realizar novamente essa tarefa com os certificados da empresa Entrust.

    De acordo com o comunicado da Google, esta terá identificado padrões que não vão de encontro com os definidos pela empresa para uma CA, e que podem colocar em risco a segurança e privacidade dos utilizadores. A Entrust terá falhado em atingir a qualidade necessária para ser uma CA certificada, e como tal, será brevemente removida do Chrome.

    A partir do Chrome 127, que está previsto de ser disponibilizado a 1 de Novembro, o navegador vai deixar de considerar sites com o certificado SSL da Entrust como sendo seguros, e poderá apresentar uma mensagem de erro SSL no mesmo.

    Existem atualmente vários sites que usam os certificados da Entrust. Em Portugal, um dos de maior destaque será o do Banco Santander, que usa este certificado para as suas diferentes plataformas.

    Os administradores de sites que usem este certificado devem atualizar o mesmo para o de outra entidade antes da data prevista de 1 de Novembro, para evitar erros no carregamento de ligações seguras.

  • Audi vai integrar ChatGPT em milhares de veículos

    Audi vai integrar ChatGPT em milhares de veículos

    Audi vai integrar ChatGPT em milhares de veículos

    A Audi confirmou que vai começar a integrar o ChatGPT como uma funcionalidade que os utilizadores podem usar em vários veículos da empresa, produzidos depois de 2021.

    A empresa confirmou que o Microsoft Azure OpenAI vai começar a ser disponibilizado para os veículos da mesma, já a partir de Julho. Esta medida vai permitir que milhares de condutores tenham acesso ao sistema de IA da OpenAI dos seus veículos, e possam usar o mesmo para os mais variados fins.

    Esta medida vai aplicar-se a mais de 2 milhões de modelos da Audi, fabricados depois de 2021 e que possuem o sistema MIB 3. Além de os condutores poderem usar o sistema para os comandos tradicionais do mesmo, agora podem também usar a integração com o ChatGPT para realizar questões mais genéricas, permitindo responder rapidamente a questões mais abrangentes.

    A nível de privacidade, a Audi afirma que todos os pedidos feitos ao sistema são automaticamente eliminados depois de processados, e que nenhuma informação é armazenada pela empresa.

    A empresa afirma ainda que, no futuro, os utilizadores podem vir a colocar questões sobre as próprias viaturas, para obterem mensagens personalizadas. Por exemplo, se os pneus estão com a pressão correta.

    Como indicado inicialmente, esta nova integração deve começar a surgir em Julho, embora ainda possa demorar algumas semanas a chegar a todos os veículos.

  • Não quer os seus dados usados na IA da Meta? Peça hoje mesmo para parar a recolha

    Não quer os seus dados usados na IA da Meta? Peça hoje mesmo para parar a recolha

    Não quer os seus dados usados na IA da Meta? Peça hoje mesmo para parar a recolha

    As tecnologias de IA começaram a ganhar bastante destaque desde o final do ano passado, e plataformas como a Meta encontram-se agora a preparar para começar também a usar os dados dos utilizadores para treinar os seus modelos de IA.

    No entanto, esta medida também levanta algumas questões a nível da privacidade, já que podem ser recolhidos dados que são considerados sensíveis ou privados de cada um, e que podem ser usados para os mais variados fins.

    No caso da Meta, a empresa já tinha confirmado que iria começar a usar os dados dos utilizadores nas suas diferentes plataformas, nomeadamente no Facebook, para tais tarefas – a menos que os utilizadores se oponham. E hoje é o último dia em que tal pode ser realizado.

    Quem não pretenda que a Meta use os seus dados para treino de IA, deve o mais rapidamente possível remover-se da lista para tal, que vai ser aplicada para todos os utilizadores da plataforma.

    Esta medida pode ser feita no Formulário da empresa focado para esse fim, disponível neste link. Os utilizadores podem a partir do mesmo selecionar diferentes opções, mas a que interessa para remover os dados existentes e impedir a recolha será a “Quero restringir ou opor-me ao tratamento das minhas informações pessoais de terceiros usadas para criar e melhorar a inteligência artificial nos produtos da Meta”.

    Ao selecionar esta opção, e continuar com o formulário, os utilizadores podem assim opor-se que os seus dados sejam usados para treino dos modelos de IA. Além disso, é também possível usar o mesmo formulário para aceder aos dados que existem atualmente, ou remover os existentes.

    Atenção que simplesmente selecionar a opção de remover os dados não impede que os mesmos sejam recolhidos novamente no futuro. Para validação completa, deve primeiro bloquear a recolha, e se necessário, pedir a eliminação dos dados posteriormente.

  • Proton VPN recebe novas localizações para contas gratuitas

    Proton VPN recebe novas localizações para contas gratuitas

    Proton VPN recebe novas localizações para contas gratuitas

    A Proton é uma das mais reconhecidas entidades que fornece vários serviços focados em privacidade, entre os quais encontra-se uma plataforma de VPN. E agora, a empresa revelou algumas novidades para quem usa a solução de VPN gratuita da empresa.

    Como forma de evitar a manipulação pela internet e censura, a Proton VPN acaba de receber novas localizações para as contas gratuitas do seu serviço. Quem use o mesmo pode agora aceder a servidores gratuitos em cinco novos países, entre os quais:

    • Síria 
    • Jordânia 
    • Tunísia 
    • Uzbequistão 
    • Brasil

    As ofertas de servidores gratuitos vai manter-se inalterada, sendo que quem pretenda escolher de mais localizações pode ainda adquirir os planos pagos da plataforma, que fornecem essa como uma das vantagens, além de melhorias na velocidade de acesso.

    Ainda dentro das melhorias feitas no Proton VPN, agora os utilizadores podem usar a plataforma sem sequer terem de registar uma conta, focando-se em garantir ainda mais privacidade para os mesmos.

    Desta forma, os utilizadores podem usar as ofertas da Proton VPN sem terem de associar as mesmas a contas especificas, com dados que poderiam ser recolhidos para os mais variados fins.

    A ideia da Proton será criar uma plataforma que possa combater a censura que se verifica nos meios digitais em vários países.

  • Snapchat lança novos controlo de mensagens por desconhecidos

    Snapchat lança novos controlo de mensagens por desconhecidos

    Snapchat lança novos controlo de mensagens por desconhecidos

    O Snapchat encontra-se a testar algumas novidades para a sua plataforma, que podem ajudar os utilizadores a evitarem ser contactados por desconhecidos.

    A empresa responsável pela plataforma revelou um conjunto de novidades para a mesma, focadas em melhorar a privacidade dos utilizadores e evitar contactos de pessoas desconhecidas.

    Atualmente o Snapchat já alerta jovens utilizadores quando estes são contactados por utilizadores que não se encontram na lista de amigos ou de amigos mútuos. No entanto, esta funcionalidade vai agora ser atualizada para também alertar de potenciais contas usadas para esquemas e fraudes.

    Quando uma conta tenha um elevado número de bloqueios ou foi reportada dentro da plataforma, e tente entrar em contacto com outro utilizador do Snapchat, os mesmos devem receber um alerta sobre tal, dando a possibilidade de rejeitar a mensagem e bloquear o contacto.

    configurações de localização do snapchat

    Foram ainda feitas melhorias a nível das configurações de privacidade na partilha da localização. A ideia será que os utilizadores tenham mais controlo sobre a forma como a sua localização é partilhada dentro da plataforma, e possam assim garantir que apenas fornecem dados que realmente pretendem.

    O Snap afirma que estas novas melhorias para a plataforma focam-se em melhorar a experiência dos utilizadores com a mesma e devem garantir também mais segurança e privacidade.

  • Firefox 127 com mudanças criticadas pelos utilizadores

    Firefox 127 com mudanças criticadas pelos utilizadores

    Firefox 127 com mudanças criticadas pelos utilizadores

    Está a fazer pouco mais de duas semanas que a Mozilla disponibilizou a nova atualização do Firefox 127 para os utilizadores em formato estável. Esta atualização trazia algumas novidades para o navegador, como o suporte para arranque automático no Windows.

    No entanto, se algumas das novidades desta nova versão foram bem recebidas, ao mesmo tempo, também foram realizadas algumas que começam agora a surgir na lista de críticas pela comunidade.

    Aparentemente a Mozilla realizou também alterações em algumas configurações do modo anónimo do Firefox, que na teoria, deveriam ajudar os utilizadores a terem mais privacidade durante o uso do navegador neste formato. No entanto, as alterações estão a causar confusão na forma como forma implementadas, prejudicando mesmo a experiências dos utilizadores.

    De acordo com o portal Techspot, algumas das mudanças não chegaram mesmo a ser listadas pela empresa de forma oficial, e apenas agora estão a ser descobertas. Uma delas diz respeito à opção “browser.privateWindowSeparation.enabled”.

    Esta função permite separar as abas anónimas das abas regular, surgindo de forma mais destacada na interface do navegador. No entanto, a Mozilla pretende que a opção venha a estar desativada por padrão, sendo que as abas anónimas agora surge na mesma interface que as abas regulares, apenas com um ícone diferente nas mesmas a indicar que são desse formato do navegador.

    Os utilizadores ainda podem optar por ter as abas separadas, mas essa opção vai ser agora uma escolha de cada utilizador e terá de ser manualmente ativada pelos mesmos.

    Na versão do iOS do Firefox também parecem ter sido feitas mudanças. Agora o navegador encerra inteiramente todas as abas ativas, incluindo abas anónimas, a menos que no mínimo uma aba normal esteja presente. Ou seja, para os utilizadores manterem as abas anónimas ativas em segundo plano, necessitam sempre de ter pelo menos uma aba regular aberta.

    Os utilizadores apontam que estas mudanças não fazem sentido, e prejudicam a experiência dos utilizadores em geral. Ainda se desconhece se a Mozilla pretende reverter as alterações.

  • YouTube pode remover vídeos que imitam vozes e rostos usando IA

    YouTube pode remover vídeos que imitam vozes e rostos usando IA

    YouTube pode remover vídeos que imitam vozes e rostos usando IA

    O YouTube atualizou recentemente a sua política de privacidade, depois de uma onda crescente de críticas à plataforma sobre a falta de controlo de conteúdos criados por IA que se encontram a ser partilhados na mesma.

    Com as novas medidas, os utilizadores agora passam a ter ferramentas para notificar a plataforma de vídeos no caso de encontrarem conteúdos que estejam a usar as suas vozes ou imagens, com recurso a vídeos criados por IA. Este formulário permitirá aos utilizadores reportarem as situações, para terem os conteúdos removidos da plataforma.

    De acordo com o Youtube, todos os pedidos vão ser manualmente revistos, e caso se verifique realmente ao abuso no uso de tecnologias de IA para criar conteúdos enganadores com vozes ou rostos, estes serão removidos da plataforma.

    Embora isto não seja inteiramente um “bloqueio” a que conteúdos criados por IA sejam enviados para a plataforma, certamente que vai ajudar os utilizadores em casos de deepfakes ou de conteúdos enganadores que possam ser enviados para a plataforma, sem autorização.

    De notar que esta nova forma de reportar conteúdos irá levar a uma verificação mais exaustiva da plataforma de vídeos. Isto porque, além de apenas verificar se um vídeo retrata a voz ou rosto de uma pessoa, a entidade irá ainda analisar o contexto do mesmo – por exemplo, se o vídeo foi criado para ser enganador ou se é apenas uma paródia.

    Se a ferramenta será eficaz ainda é um caso a ver, tendo em conta que é necessário algum tempo para analisar esse ponto.

  • Tor Browser 13.5 encontra-se disponível com várias melhorias

    Tor Browser 13.5 encontra-se disponível com várias melhorias

    Tor Browser 13.5 encontra-se disponível com várias melhorias

    A equipa do Tor Project, responsáveis pelo navegador Tor, acabam de confirmar uma nova atualização para o mesmo, que será importante para quem usa o navegador de forma regular.

    O novo Tor Browser 13.5 chega com algumas otimizações importantes, tanto para a versão no Android como para desktop. Esta versão conta com várias correções de bugs e algumas correções menores, sendo que o foco parece ter sido dado na versão para Android.

    A nova atualização para Android melhora o registo das ligações de arranque do navegador e da sua ligação à rede Tor, fornecendo mais detalhes para os utilizadores em caso de erros – que podem ajudar a identificar bloqueios ou falhas de acesso.

    versão desktop do navegador

    A nível da versão para desktop, esta conta com mais proteção a nível de privacidade, com novas funções focadas em evitar a identificação do navegador. Foram ainda feitas melhorias a nível das configurações, como a nova opção de permitir ao navegador lembrar-se do ultimo tamanho da janela.

    Os erros em sites Onion também foram atualizados, para serem apresentados tal como outros erros de acesso regulares do navegador.

    Esta nova versão deve ser automaticamente instalada para quem use o navegador, sendo que os interessados podem verificar mais detalhes no site oficial do projeto.

  • Sunbird vai permitir enviar mensagens para iMessage no Android… por um preço

    Sunbird vai permitir enviar mensagens para iMessage no Android… por um preço

    Sunbird vai permitir enviar mensagens para iMessage no Android… por um preço

    A Sunbird encontra-se a desenvolver uma plataforma que permite aos utilizadores do Android comunicarem diretamente com utilizadores da Apple via o iMessage. No final do ano passado, porém, a empresa teve alguns problemas derivado de questões envolvendo a privacidade de dados dos utilizadores.

    Em abril, a plataforma lançou a sua nova aplicação, em formato beta fechado, que permite aos utilizadores em Android enviarem mensagens diretamente para utilizadores no iMessage. Agora, foram revelados mais detalhes sobre os planos futuros da empresa, e envolvem fornecer a plataforma… mas por um preço.

    De acordo com o comunicado da empresa, cerca de 171 mil utilizadores estavam em lista de espera para poder usar a aplicação, e brevemente vão poder usar a mesma com os primeiros convites a serem enviados. Isto deve acontecer durante as próximas semanas.

    Com sito, os utilizadores podem receber o convite para usarem a aplicação, e poderem assim enviar as mensagens para o iMessage diretamente – com planos futuros de se integrar também suporte para mensagens RCS.

    No entanto, o acesso à funcionalidade não será gratuito. Nos emails de convite que a empresa se encontra a enviar, o custo de acesso à plataforma será de 1.99 dólares por mês, com um teste gratuito nos primeiros sete dias.

    Isto pode ser considerada uma mudança importante, que pode deixar de lado a ideia de alguns utilizadores usarem a plataforma – que até agora nunca tinha referido a possibilidade de serem aplicadas taxas para usar o serviço.

    De relembrar que a aplicação da Sunbird permite aos utilizadores em Android usarem o sistema do iMessage, como se estivessem a comunicar diretamente do iPhone – embora com algumas limitações.

  • Instagram estaria a expor conteúdos de adulto para menores de idade

    Instagram estaria a expor conteúdos de adulto para menores de idade

    Instagram estaria a expor conteúdos de adulto para menores de idade

    Um novo estudo aponta que o Instagram encontra-se a recomendar, a utilizadores menores de idade, conteúdos potencialmente sugestivos e sexuais, mesmo que os utilizadores não estejam ativamente a procurar por esse género de conteúdos.

    De acordo com o The Wall Street Journal, o estudo analisou a forma como os conteúdos são recomendados a utilizadores menores de idade dentro do Instagram, tendo-se chegado à conclusão que, eventualmente, conteúdos com cariz sexual acabam por surgir nas recomendações com algum uso da plataforma.

    As contas, que foram criadas como sendo de menores, rapidamente começaram a receer conteúdos com este formato de conteúdo, com danças sensuais. Como parte da investigação, os utilizadores simplesmente começaram a analisar mais estes vídeos, saltando outros Reels, sendo que o algoritmo rapidamente começou também a apresentar mais conteúdos deste formato.

    Alguns dos Reels que começaram a surgir continham cenas de cariz sexual, enquanto outras incentivavam os menores a deixarem comentários para serem enviadas fotos explicitas – a maioria das contas poderiam ser usadas também para esquemas e burlas.

    Os investigadores indicam que demorou menos de três minutos depois da conta ser criada para começarem a ser recomendados estes vídeos. Com apenas 20 minutos de uso do Reels, a maioria das recomendações eram deste formato de conteúdos.

    O mesmo teste foi também realizado sobre o Snapchat e TikTok, sendo que em ambos os casos nenhuma das plataformas começou a apresentar este formato de vídeos para as contas de menores de idade.

    De notar que este problema não é inteiramente novo, e até mesmo a Meta já tinha indicado que o seu algoritmo poderia sugerir conteúdos menos apropriados para menores dependendo das visualizações.

    Face à investigação, um porta-voz da Meta veio confirmar que o teste não foi realizado de forma clara e verdadeira, sendo referido que a forma como os conteúdos foram analisado não é a forma como utilizadores menores de idade usam o Reels ou o Instagram.

    De relembra que, em Janeiro deste ano, a Meta aplicou alterações na sua plataforma para focar consideravelmente na privacidade de menores, colocando os mesmos numa lista mais restritiva de conteúdos a que podem ter acesso.

  • Comissão Europeia adia implementação de controversa proposta do ChatControl

    Comissão Europeia adia implementação de controversa proposta do ChatControl

    Comissão Europeia adia implementação de controversa proposta do ChatControl

    A Comissão Europeia vai adiar a proposta de legislação que pretende analisar os conteúdos de mensagens, partilhados em várias plataformas online, para identificar conteúdo potencialmente abusivo de menores.

    A proposta, caso fosse aprovada, iria permitir a análise de conteúdos enviados em plataformas de mensagens como o WhatsApp, Telegram e Messenger, de forma a identificar imagens e vídeos potencialmente associados com abusos de menores.

    Muitos especialistas consideram que esta proposta basicamente quebra toda a encriptação existente nestes meios de comunicação, uma vez que um dos pontos será ter uma forma de analisar diretamente os conteúdos enviados pelas conversas – algo que a encriptação atual não permite.

    Para a proposta ser aceite, seria necessário que pelo menos 15 dos membros da União Europeia aprovassem a mesma. No entanto, esta votação não terá sido atingida, com países como a Alemanha, Áustria, Polónia e República Checa a absterem-se ou a votarem contra a proposta, face sobretudo às criticas dos especialistas sobre as violações de privacidade e segurança.

    De notar que a proposta ainda pode ser revista, e voltar a ser votada, onde caso seja aprovada, passará a ser uma lei obrigatória para todas as plataformas de mensagens que atuam na zona europeia.

    A proposta foi inicialmente apresentada em 2022, e prevê que seja criado um sistema para analisar automaticamente os conteúdos enviados em plataformas de mensagens, incluindo plataformas encriptadas ponta a ponta, identificando conteúdos abusivos de menores, bem como possíveis comunicações entre menores e adultos com esta ideia.

    Os utilizadores teriam de aceitar ter os seus conteúdos analisados por este sistema, e caso não o aceitassem, seria impossível de partilhar este género de conteúdos nas plataformas. Existem algumas exceções na proposta, como é o caso de contas associadas com governos e membros importantes.

    Muitos especialistas consideram que a medida é uma violação da privacidade dos utilizadores, e daria controlo a entidades externas para analisarem conteúdos enviados em plataformas de mensagens, tornando a ferramenta uma forma de vigilância massiva.

  • PornHub encontra-se agora bloqueado em novas regiões dos EUA

    PornHub encontra-se agora bloqueado em novas regiões dos EUA

    PornHub encontra-se agora bloqueado em novas regiões dos EUA

    Um dos maiores sites de conteúdos para adultos na Internet, o PornHub, encontra-se agora bloqueado em várias regiões dos EUA, derivado das novas leis de verificação de idade para acesso a esta plataforma.

    Os estados de Indiana e Kentucky encontram-se agora na lista de bloqueio de acesso ao site de conteúdos para adultos, tendo em conta a nova lei de verificação de idade que se encontra em vigor nos mesmos.

    A mesma medida já tinha sido aplicada em outras regiões, nomeadamente no Texas, Mississippi, Arkansas, entre outras.

    De acordo com a plataforma, a medida terá sido aplicada como preocupação da privacidade e segurança dos dados dos utilizadores. A nova lei obriga a que os utilizadores tenham de validar a idade antes de acederem a sites com conteúdos para adulto, nomeadamente através do envio de cópias dos cartões de identidade para as plataformas.

    O PornHub considera que esta lei viola a privacidade dos utilizadores, e coloca mesmo em risco a segurança dos dados, dependendo de para onde estes são enviados. Embora a plataforma apoie medidas de verificação de idade para o acesso aos sites, a mesma também considera que a lei atual é “ineficaz, aleatória e perigosa”.

    A Electronic Frontier Foundation, uma entidade de defesa dos direitos dos consumidores na internet, também apelida a lei de um controlo de vigilância do governo, que pode comprometer a privacidade dos utilizadores que acedem a este género de conteúdos.

    Caso a lei seja aprovada em  mais estados, é possível que o site seja bloqueado em novas regiões muito em breve.

  • Samsung Galaxy M04 começa a receber a One UI 6.1

    Samsung Galaxy M04 começa a receber a One UI 6.1

    Samsung Galaxy M04 começa a receber a One UI 6.1

    A Samsung continua a tentar disponibilizar a One UI 6.1 para cada vez mais dispositivos, e o mais recente a contar com novidades vai ser agora o Samsung Galaxy M04. Vários utilizadores apontam que a atualização encontra-se já a ser disponibilizada, embora de forma limitada.

    Para já, a atualização parece voltada para os EUA, embora deva chegar a mais regiões durante os próximos tempos. A lista de alterações da mesma integra como novidade a One UI 6.1, sendo que a atualização é fornecida como sendo a M045FXXU7EXE4, com cerca de 1.4 GB de tamanho total.

    A atualização integra ainda o pacote de segurança de Maio diretamente da Google, mas como seria de esperar, tendo em conta que será um dispositivo de gama intermédia, a One UI 6.1 não conta com os recursos de IA.

    Ainda assim, esta atualização fornece algumas novas funcionalidades para o dispositivo, entre as quais as melhorias a nível do sistema de pesquisa e a correção de bugs no mesmo. Foram ainda feitas várias melhorias a nível da segurança e privacidade, com mais controlos para os utilizadores.

    A atualização, como sempre, encontra-se a ser disponibilizada de forma gradual, portanto pode ainda demorar algumas semanas a chegar a todos os utilizadores. A ter em conta que esta deve ser uma das últimas grandes atualizações fornecidas para o Galaxy M04, tendo em conta a própria idade do dispositivo no mercado.

  • ChatControl: a proposta europeia que coloca em risco privacidade e encriptação

    ChatControl: a proposta europeia que coloca em risco privacidade e encriptação

    ChatControl: a proposta europeia que coloca em risco privacidade e encriptação

    A Comissão Europeia encontra-se a poucos dias de votar numa nova proposta, que pode comprometer a privacidade dos utilizadores de plataformas seguras de comunicação.

    A proposta, conhecida vulgarmente como “Chat Control”, foi apresentada em 2022, e visava criar medidas para combater conteúdos de abuso sexual de menores que eram partilhados por várias plataformas online, sobretudo as que garantem a privacidade dos utilizadores via a encriptação ponta-a-ponta.

    A mesma indica que, plataformas que fornecem meios de comunicação encriptados, como o WhatsApp, Signal, Telegram, entre outras, passariam a ter de monitorizar as comunicações realizadas para identificar conteúdos potencialmente abusivos.

    Conteúdos como imagens ou vídeos poderiam ser analisados por uma base de dados, onde se iria validar como sendo potencialmente associados com conteúdos abusivos de menores de idade. Caso um conteúdo fosse identificado, as autoridades poderiam ser alertadas sobre tal.

    No entanto, esta medida tem vindo a levantar várias questões, em parte porque contorna as medidas de privacidade que muitas plataformas fornecem atualmente. Sistemas de encriptação ponta a ponta são usados para garantir que as mensagens apenas são lidas pelos destinatários corretos, e que nem mesmo as plataformas por onde essas mensagens passam podem aceder aos conteúdos.

    A proposta apresentada contorna esta encriptação, obrigando as entidades a terem de aplicar sistemas para analisar os conteúdos enviados pelos utilizadores – basicamente, acedendo aos conteúdos das mensagens, vídeos e imagens partilhados – no sentido de identificarem conteúdos com padrões associados a abusos de menores.

    A medida tem sido duramente criticada por várias frentes. Meredith Whittaker, presidente da fundação Signal, entidade responsável pela app de mensagens com o mesmo nome, deixou recentemente uma declaração sobre a proposta, apelidando a mesma de “um vinho antigo reposto numa nova embalagem”.

    “Durante décadas, os especialistas têm sido claros: não há maneira de preservar a integridade da encriptação de ponta a ponta e, ao mesmo tempo, expor conteúdos encriptados à vigilância. No entanto, surgem repetidamente propostas para fazer exatamente isso”, afirma Whittaker.

    A proposta apresentada pela Comissão Europeia refere que “Embora a encriptação de ponta a ponta seja um meio necessário para proteger os direitos fundamentais e a segurança digital dos governos, da indústria e da sociedade, a União Europeia precisa garantir a prevenção eficaz e o combate contra crimes graves, como o abuso sexual infantil”.

    É ainda sublinhado que “É crucial que os serviços que utilizam encriptação de ponta a ponta não se tornem inadvertidamente zonas seguras onde o material de abuso sexual infantil possa ser partilhado ou disseminado. Portanto, o material de abuso sexual infantil deve permanecer detetável em todos os serviços de comunicações interpessoais através da aplicação de tecnologias verificadas.”

    A proposta refere ainda que o controlo de chat poderia funcionar de forma a que, quando qualquer conteúdo visual fosse carregado, os utilizadores fossem obrigados a dar consentimento explícito para que um mecanismo de deteção fosse aplicado a esse serviço em particular. “Os utilizadores que não derem o seu consentimento devem ainda poder usar a parte do serviço que não envolve o envio de conteúdo visual e URLs”, disse.

    “Isto garante que o mecanismo de deteção possa aceder aos dados na sua forma não encriptada para uma análise e ação eficazes, sem comprometer a proteção fornecida pela encriptação de ponta a ponta uma vez que os dados sejam transmitidos.”

    No entanto, Whittaker afirmou que o que a UE está a propor não é possível sem minar fundamentalmente a encriptação e criar “uma vulnerabilidade perigosa na infraestrutura central” que pode ter implicações globais para além da Europa. Esta chamou a proposta de um “jogo retórico” de alguns países europeus que surgiram com a mesma ideia sob uma nova designação. 

    Em Portugal, encontra-se atualmente em vigor uma petição para tentar travar esta proposta, que se enquadra na iniciativa europeia “Stop Scanning Me”. A partir do site chatcontrol.pt, mantido pela Associação D3 – Defesa dos Direitos Digitais, é possível assinar a petição para travar a proposta de seguir em frente, além de se obter mais detalhes sobre a mesma.

  • Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    De acordo com um novo estudo da NordVPN, uma das maiores empresas de cibersegurança, o conteúdo para adultos, os sites de alojamento gratuito de vídeos e os sites que se fazem passar por marcas conhecidas e conceituadas são os que apresentam o maior número de ameaças à segurança e à privacidade, sob a forma de malware, anúncios intrusivos e rastreadores.

    Apenas no mês de maio, a funcionalidade de Proteção contra Ameaças Pro da NordVPN bloqueou mais de 5 mil milhões de anúncios intrusivos, quase 40 mil milhões de rastreadores e 60 milhões de tentativas de infeção por malware. Com quase 1 milhão de incidentes relacionados com o malware, os Portugueses estão entre os menos afetados de todos os utilizadores europeus da Proteção contra Ameaças Pro. Os três países mais afetados são a Alemanha, com quase 30 milhões, seguida do Reino Unido e da França. No entanto, quase 1 milhão de casos não é um número que se possa desprezar. Uma análise exaustiva destes incidentes suspensos revelou ameaças vitais à cibersegurança e à privacidade, de que os utilizadores devem estar cientes e de que deverão proteger-se.

    “Enfrentamos ciberameaças todos os dias, sem dar por isso. Mesmo que não vejamos malware ou rastreadores a olho nu, ou mesmo que consigamos lidar com a irritação provocada pelos anúncios, isso não nos poupa aos graves problemas de privacidade e cibersegurança que eles provocam. Devemos melhorar os nossos conhecimentos e utilizar ferramentas tecnológicas de confiança para evitar estas ameaças. A maior parte das funcionalidades antimalware integradas nas VPN mais conhecidas costuma limitar-se à simples filtragem de DNS. Já a ferramenta de proteção digital da NordVPN foi agora atualizada para a Proteção contra Ameaças Pro, ajudando os utilizadores a evitar a pirataria informática, o rastreamento, o phishing, fraudes, malware, além de anúncios e cookies irritantes”, diz Adrianus Warmenhoven, consultor de cibersegurança da NordVPN.

    O malware está à espreita nos sites para adultos e em ligações para o Office365 com erros tipográficos

    O malware consiste em software malicioso: vírus, cavalos de Troia, ransomware e spyware desenvolvidos para danificar os dispositivos dos utilizadores. Podem roubar dados confidenciais, encriptar ficheiros importantes ou até assumir o controlo dos dispositivos, dando ao criminoso total domínio. A forma mais habitual de os utilizadores infetarem os seus dispositivos com malware é visitando sites maliciosos.

    O estudo da NordVPN mostra que, de 1 de janeiro a 31 de maio, a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou mais de 24 milhões de ligações maliciosas em sites de conteúdo para adultos (8% de todos os sites bloqueados), bem como 16 milhões de ligações e sites não categorizados (5%) e 13 milhões em sites de serviços web (4%).

    Além disso, os criminosos utilizam com frequência nomes de marcas conhecidas com erros tipográficos, para levar as vítimas a clicar nas ligações de phishing e a descarregar ficheiros infetados. Cerca de 99% de todos os ataques de phishing usa apenas 300 marcas para fins de burla. As marcas mais conhecidas falsificadas para espalhar malware são o Office365 (86 K de URL falsos descobertos), a Gazprom (60 K), a AT&T (28 K), o Facebook (19 K) e a Bet365 (15 K)*.

    “A culpa não é das marcas — estas falsificações também prejudicam a sua reputação, obrigando as empresas a andar sempre no seu encalço. Mas a elevada notoriedade da marca pode criar nas vítimas uma falsa sensação de segurança e fazê-las baixar a guarda”, diz Warmenhoven.

    Um dispositivo em Portugal sofre 82 ataques de malware por mês

    O risco de se ser infetado por malware também varia consoante a localização geográfica, o que pode dever-se aos vários níveis de acesso à internet, ao desenvolvimento económico e à própria sensibilização para as questões de cibersegurança nos diferentes países.

    O estudo da NordVPN mostrou que a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou perto de 1 milhão de tentativas de infetar os dispositivos de utilizadores portugueses durante o período abrangido pelo estudo. Em média, um dispositivo de um utilizador português está sujeito a 82 incidentes relacionados com malware todos os meses. Já a Ucrânia é o país mais afetado, com 786 tentativas de infetar um dispositivo com malware por mês.

    Os rastreadores invasivos têm rédea solta nos sites de hospedagem de vídeos gratuitos

    Os rastreadores web são uma vasta categoria de ferramentas criadas para invadir a privacidade e recolher informações sobre a atividade dos utilizadores. Normalmente, os rastreadores assumem a forma de scripts especiais, cookies no navegador ou pixéis de rastreamento. Infelizmente, quando ocorre uma violação de dados, os dados armazenados pelos rastreadores podem ir parar às mãos de cibercriminosos.

    Tendo isto presente, os utilizadores devem prestar a máxima atenção quando recorrem ao alojamento gratuito de vídeos (28% de todos os rastreadores bloqueados), serviços de armazenamento online (13%) e motores de busca (13%), que, segundo o estudo, são os principais responsáveis por monitorizar as atividades dos utilizadores. Desde o dia 1 de janeiro, a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou 39 mil milhões de rastreadores apenas nos sites de alojamento gratuito de vídeos, ao passo que a categoria de armazenamento online é responsável por 18 mil milhões de rastreadores.

    “Os sites muitas vezes partilham ou vendem os dados recolhidos pelos rastreadores a terceiros. Mas quem quiser proteger a sua privacidade tem à sua disposição diversas ferramentas para se tornar menos rastreável. É o caso das VPN, que alteram o verdadeiro endereço IP e a localização virtual da pessoa, dos bloqueios de rastreadores ou dos navegadores anónimos”, diz Warmenhoven.

    Os anúncios invasivos fazem mais do que apenas irritar

    Os anúncios invasivos e irrelevantes que aparecem inesperadamente, bloqueando a página do anfitrião e abrindo novas páginas e janelas, também são dos mais comuns nos sites de alojamento gratuito de vídeos, conteúdo para adultos e publicidade. Desde o início do ano, a Proteção contra Ameaças Pro detetou e bloqueou milhares de milhões deles: mais de 2 mil milhões, mil milhões e 807 milhões, respetivamente.

    Além disso, os anúncios intrusivos são muito mais do que uma componente irritante da navegação online: são uma questão de privacidade e segurança. Também podem infetar os dispositivos dos utilizadores ao estabelecer ligação a sites maliciosos, violar a sua privacidade ao recolher dados da atividade na web e afetar a velocidade de carregamento dos sites.

    Como se proteger das ciberameaças mais comuns

    Para se proteger das ameaças de cibersegurança mais comuns, como malware, rastreadores e anúncios, Adrianus Warmenhoven aconselha-o a tomar as seguintes precauções:

    • Desenvolva bons hábitos de cibersegurança. Os cibercriminosos aproveitam-se da apatia, da confusão e da ignorância, contando que as vítimas não cumpram as devidas diligências. A maioria das tentativas de phishing, por exemplo, envolve a distorção de nomes de marcas conhecidas.
    • Verifique, descarregue, analise, instale. Os executáveis de malware podem estar disfarçados ou até ocultos em ficheiros legítimos. Verifique sempre o site de onde pretende fazer transferências e use ferramentas antimalware como a Proteção contra Ameaças Pro para inspecionar os ficheiros que descarrega, incluindo anexos suspeitos de e-mail.
    • Tenha cuidado com os sítios que visita online. Há determinadas categorias de domínios web que têm muito maior probabilidade de hospedar malware que comprometa o seu dispositivo do que outras. Se visitar sites suscetíveis de conterem malware, presta atenção ao que escreve, àquilo em que clica e que descarrega.
    • Deixe que a Proteção contra Ameaças Pro o proteja. A Proteção contra Ameaças Pro reúne o melhor das ferramentas essenciais de cibersegurança num pacote completo. Analisa cada ficheiro que descarrega quanto à presença de malware, impede-o de visitar páginas maliciosas utilizadas para phishing, fraudes e para o alojamento de malware, além de bloquear os anúncios irritantes.