Categoria: Privacidade

  • Mozilla lança novo serviço para remover dados pessoais da internet

    Mozilla lança novo serviço para remover dados pessoais da internet

    Mozilla lança novo serviço para remover dados pessoais da internet

    A Mozilla tem vindo a lançar alguns serviços para tentar obter fundos para a sua entidade. Entre estes encontra-se uma plataforma de VPN, e agora um novo serviço para ajudar os utilizadores a garantirem mais privacidade na internet.

    Apelidado de Monitor Plus, este novo serviço da Mozilla foca-se em ajudar a remover dados pessoais, como o nome, morada e outras informações, da internet. A ideia do serviço será ajudar os utilizadores a terem mais controlo sobre os locais onde os seus dados se encontram expostos, e sobretudo a removerem os mesmos de plataformas que os vendem a terceiros para lucros.

    O Mozilla Monitor Plus encontra-se criado tendo como base o Firefox Monitor, que ajuda os utilizadores a identificar quando os seus dados foram identificados em leaks pela internet. A Mozilla afirma que mais de 10 milhões de utilizadores encontram-se atualmente a usar este serviço gratuito, e que isso pode ajudar a melhorar o novo Monitor Plus.

    Os estudos mais recentes apontam que uma grande parte dos utilizadores, entre os 18 e 24 anos, encontram-se cada vez mais preocupados com a forma como os seus dados são usados na internet, e sobretudo quais as entidades que os possuem e vendem.

    Isto conjuga-se com o risco destes dados acabarem por ser divulgados em leaks e ataques diversos.

    mozilla monitor

    O Mozilla Monitor Plus custa 8 dólares por mês, e segundo a entidade, permite remover os dados pessoais de mais de 190 sites e plataformas de partilha de dados, que a Mozilla afirma ser o dobro do que os principais rivais no mercado fornecem.

    Além disso, a plataforma realiza ainda uma monitorização ativa para garantir que os dados não voltam a surgir nestas plataformas, mantendo a privacidade dos utilizadores mesmo depois dos dados serem inicialmente removidos.

    Os utilizadores do Mozilla Monitor podem receber um scan gratuito, sendo que devem fornecer alguns dados pessoais para a tarefa. A Mozilla garante que estes dados serão usados apenas para identificar os locais onde estes se encontram, e permanecem encriptados e seguros, sem nunca serem acedidos ou vendidos a terceiros.

    De momento o Mozilla Monitor Plus encontra-se disponível para os utilizadores nos EUA, mas espera-se que venha a ficar acessível em mais países durante as próximas semanas.

  • Copilot do Microsoft 365 vai chegar ao Windows

    Copilot do Microsoft 365 vai chegar ao Windows

    Copilot do Microsoft 365 vai chegar ao Windows

    Durante o mês de Janeiro, a Microsoft confirmou que o Copilot for Microsoft 365 estaria disponível para todas as empresas. Mas agora, a entidade volta a trazer algumas novidades, integrando o mesmo para os utilizadores do Windows.

    A partir do blog da empresa, esta confirmou que o Copilot for Microsoft 365 vai começar a ficar disponível para os utilizadores do Windows. Isto permitirá que os mesmos possam usar as funcionalidades do Copilot for Microsoft 365 dentro do ambiente do sistema operativo, caso tenham uma licença para tal dentro das suas contas do Microsoft 365.

    Os utilizadores que tenham a licença poderão ver duas abas do Copilot dentro da barra lateral, focadas para trabalho e para a web, que podem ser alternadas conforme as necessidades na altura.

    Quando se encontra a ser usada a opção de Trabalho, o Copilot for Microsoft 365 não recolhe dados dos utilizadores para treino dos modelos de IA da empresa, garantindo assim mais privacidade no uso da plataforma com informações potencialmente sensíveis.

    Esta novidade deve começar a chegar aos utilizadores do Windows 11 com as suas contas do Microsoft 365 ativas no sistema durante os próximos dias.

  • KeePass 2.56 chega com novidades e melhorias

    KeePass 2.56 chega com novidades e melhorias

    KeePass 2.56 chega com novidades e melhorias

    O KeePass é um conhecido gestor de senhas para diferentes sistemas, apreciado por ser inteiramente gratuito e open source. Este acaba agora de receber uma nova versão, que chega com algumas novidades interessantes de ter em conta.

    A nova versão do KeePass 2.56 encontra-se agora disponível, trazendo consigo algumas melhorias a nível da interface e da experiência dos utilizadores com a mesma, bem como um conjunto de novas integrações.

    Este conta agora com uma caixa de pesquisa nas definições, o que pode ajudar os utilizadores a encontrarem mais rapidamente as configurações que pretendem, sem terem de andar a navegar por diferentes menus – e por vezes difíceis de se encontrar o que se pretende.

    Existe ainda a capacidade de selecionar todos os dados do histórico de alterações de um registo, o que permite mais rapidamente exportar essa informação para outros locais ou aplicações.

    Ainda dentro desta funcionalidade, os utilizadores podem agora rapidamente eliminar todos os registos do histórico de alterações, para garantir mais privacidade quando necessário.

    Como sempre, esta versão chega ainda com várias correções de bugs em geral, e otimizações para tornar a aplicação mais estável nos diferentes sistemas.

  • Telegram recebe nova atualização com mensagens de reprodução única

    Telegram recebe nova atualização com mensagens de reprodução única

    Telegram recebe nova atualização com mensagens de reprodução única

    Depois da atualização lançada em janeiro, o Telegram veio agora lançar uma novidade para a sua plataforma, que pretende focar-se ainda mais na privacidade dos utilizadores e das suas conversas.

    Com a nova versão do Telegram, os utilizadores podem agora enviar mensagens de voz e vídeo com reprodução única, que basicamente, apenas podem ser vistas ou ouvidas uma vez antes de serem automaticamente removidas da conversa.

    Quando uma mensagem deste formato é enviada, os utilizadores recebem uma indicação com o número “1”, indicando que apenas podem reproduzir o conteúdo uma vez antes deste ser removido da conversa. Isto, claro, não impede que o conteúdo possa ser gravado por outras fontes para ser reproduzido mais vezes, mas garante uma camada adicional de privacidade para os utilizadores e as suas conversas.

    Quando a mensagem se encontra em reprodução, esta não pode ser colocada em pausa, sendo que os utilizadores devem ouvir a mesma até ao final. Nesta fase, a mensagem é automaticamente removida da conversa.

    A nova versão chega ainda com algumas novidades para os utilizadores da versão gratuita do Telegram, incluindo um novo design para a janela de contactos, juntamente com melhorias a nível da qualidade das videochamadas em iOS, que devem agora apresentar melhor qualidade. Foram ainda feitas melhorias na transição da câmara frontal para a traseira e vice-versa durante a chamada.

    Para utilizadores Premium, existem também algumas melhorias, como a publicação mais rápida de Stories, novas permissões para mensagens privadas e a capacidade de apenas receber mensagens de contactos e de outros utilizadores premium.

  • Brave Ads recebe novo painel dedicado para anunciantes

    Brave Ads recebe novo painel dedicado para anunciantes

    Brave Ads recebe novo painel dedicado para anunciantes

    O Brave encontra-se fortemente centrado no Brave Ads, o sistema de publicidade do navegador, que pode ser usado pelos anunciantes para criarem campanhas no mesmo, garantindo também privacidade para os utilizadores finais.

    Este sistema agora recebe uma considerável melhoria, com o novo Brave Ads Manager, que permite aos anunciantes terem acesso a uma plataforma direta para a realização das suas campanhas.

    Esta plataforma encontrava-se anteriormente em testes limitados, mas agora fica oficialmente disponível para todos os anunciantes interessados, facilitando consideravelmente a criação e gestão as campanhas publicitárias usando o sistema do navegador.

    O Brave Ads é um sistema que permite aos anunciantes criarem as suas campanhas, ao mesmo tempo que os utilizadores do navegador continuam a ter total controlo sobre a sua privacidade e a forma como essa publicidade é apresentada.

    Em 2023, a Brave confirmou a chegada do Brave Ads também para o seu motor de pesquisa dedicado. A este junta-se ainda a capacidade de campanhas via notificações e no newsfeed do Brave News.

    O novo painel de gestão de campanhas vai começar a ficar disponível para os maiores anunciantes na plataforma, e eventualmente ficará acessível para todos.

  • Proton Mail recebe novo cliente para Windows e macOS

    Proton Mail recebe novo cliente para Windows e macOS

    Proton Mail recebe novo cliente para Windows e macOS

    Os utilizadores do serviço de email do Proton podem finalmente ter acesso ao novo cliente de email da plataforma, que permite o acesso a mensagens encriptadas tanto via Windows como no macOS. Esta funcionalidade encontra-se disponível para todos os utilizadores de planos pagos de email da Proton.

    Com esta novidade, os utilizadores podem rapidamente aceder às suas contas do ProtonMail, a partir do desktop, sem terem de usar o navegador ou clientes de terceiros com funcionalidades limitadas. A nova aplicação conta ainda com várias das funcionalidades focadas em privacidade e segurança de dados que se encontram na restante plataforma.

    A nova aplicação chega ainda com melhorias na integração com o Proton Calendar, para rapidamente os utilizadores poderem criar e aceder aos eventos no mesmo.

    Para já, o cliente de email dedicado encontra-se disponível apenas para Windows e macOS, mas uma versão para Linux encontra-se atualmente em desenvolvimento, e deve ser lançada em breve.

    Existe ainda uma nova opção de migração de contas do Gmail, que permite importar rapidamente conteúdos para o serviço, juntamente com um sistema inteligente de notificações.

    De notar, no entanto, que a aplicação ainda se encontra em formato Beta, portanto pode conter alguns bugs ou falhas associadas com o desenvolvimento. No entanto, os utilizadores com planos pagos do ProtonMail podem desde já descarregar a mesma.

  • Autoridades dos Países Baixos aplicam coima de 10 milhões de euros à Uber

    Autoridades dos Países Baixos aplicam coima de 10 milhões de euros à Uber

    Autoridades dos Países Baixos aplicam coima de 10 milhões de euros à Uber

    A Uber encontra-se a enfrentar uma coima de 10 milhões de euros, por parte das autoridades de proteção de dados dos Países Baixos. Em causa encontra-se a violação de dados e da privacidade dos utilizadores da plataforma.

    De acordo com a DPA, a Uber não terá revelado a informação de como partilha os dados dos utilizadores com países não associados à União Europeia, e por quanto tempo esses dados são mantidos. Esta política encontra-se em violação das leis de proteção de dados e de privacidade do pais, levando assim à multa.

    A entidade afirma ainda que os condutores da Uber não são prontamente informados da forma como os seus dados serão usados ou com que entidades são partilhados, bem como por quanto tempo estes dados ficarão acessíveis para entidades em países fora da zona económica europeia.

    Ao mesmo tempo, a DPA afirma ainda que a Uber complica desnecessariamente o processo de permitir aos condutores e utilizadores obterem os seus dados na plataforma, aplicando medidas que tornam consideravelmente mais demorado o processo.

    Apesar de a Uber contar com essa funcionalidade dentro da sua app, a mesma encontra-se escondida sob as opções da mesma, pouco visível para a grande maioria dos utilizadores, e difícil de ser encontrada.

    De relembrar que esta coima foi aplicada depois de quase 170 condutores em França terem apresentado críticas às autoridades locais sobre a forma como os seus dados estariam a ser tratados. O caso passou para a entidade de proteção de dados dos Países Baixos, que será onde a sede da Uber se encontra.

  • Pale Moon recebe uma das maiores atualizações dos últimos tempos

    Pale Moon recebe uma das maiores atualizações dos últimos tempos

    Pale Moon recebe uma das maiores atualizações dos últimos tempos

    O navegador Pale Moon encontra-se a receber uma das suas maiores atualizações dos últimos tempos, que conta com várias correções de segurança, novas funcionalidades e melhorias a nível de estabilidade.

    O navegador chega agora na versão 33.0, a qual integra mais de 250 alterações no código fonte do mesmo. Por entre as novas funcionalidades encontram-se algumas focadas a nível da privacidade, com a nova API assíncrona da Área de Transferência, que permite suportar diferentes meios de copiar conteúdos de forma segura.

    Foi ainda adicionado suporte para assinaturas SHA-2, o que deve permitir melhorias a nível da segurança nas transações do mesmo.

    Visível para os utilizadores encontram-se novas Definições que podem ser configuradas pelo navegador, nomeadamente a nível das configurações de privacidade. Foram ainda adicionadas novas funcionalidades focadas em evitar a recolha de dados durante a navegação.

    Por entre as atualizações encontram-se ainda melhorias a nível do desempenho, com suporte para os protocolos mais recentes, que devem otimizar ainda mais a navegação no dia a dia.

    Várias falhas e correções foram ainda implementadas, para garantir a estabilidade do navegador. A lista completa de alterações, para os interessados, pode ser verificada no site do projeto.

    Embora o Pale Moon não tenha a mesma popularidade que navegadores como o Chrome e Firefox, ainda possui o seu leque de utilizadores dedicados, que o usam sobretudo pelas características focadas na privacidade e segurança.

  • Nitter é oficialmente descontinuado

    Nitter é oficialmente descontinuado

    Nitter é oficialmente descontinuado

    O Nitter era um projeto que permitia criar instâncias para aceder a informação da X com mais privacidade e segurança. Basicamente, atuava como um “proxy” dos dados existentes na X, antigo Twitter, sem que os mesmos fossem enviados diretamente para os servidores da entidade.

    No entanto, depois de todos os contratempos que o projeto tem vindo a enfrentar, com as mudanças na X, agora o gestor do mesmo confirmou que este vai ser descontinuado. Zed, o programador responsável pelo projeto Nitter, confirmou que o desenvolvimento do mesmo vai ser descontinuado.

    A partir do GitHub, o programador apenas referiu que o projeto encontra-se “morto”, sem deixar muitas explicações sobre o motivo para tal. No entanto, é possível que esta decisão tenha sido realizada depois de todas as mudanças feitas na X, sobretudo sobre o acesso “sem login” na plataforma.

    Até recentemente, a X permitia aos utilizadores acederem a informação dentro da mesma sem que os utilizadores tivessem de realizar o login nas suas contas, o que era usado como base para o funcionamento do Nitter. No entanto, Elon Musk decidiu remover essa capacidade e limitar consideravelmente a experiência, forçando os utilizadores a terem de realizar login na plataforma para acederem à informação.

    Ao mesmo tempo, as mudanças na API da X também limitaram consideravelmente o funcionamento de certas funcionalidades do Nitter, e como tal, este sofreu grandes alterações nos últimos meses.

    Infelizmente, essas mudanças parecem agora ter levado ao fim do projeto. Como se trata de um projeto open source, os utilizadores ainda podem usar e modificar o código do mesmo, caso pretendam, mas de forma oficial, a sua origem será agora descontinuada.

  • Brave adiciona novo modelo LLM ao assistente Leo

    Brave adiciona novo modelo LLM ao assistente Leo

    Brave adiciona novo modelo LLM ao assistente Leo

    O Brave, navegador conhecido pelo seu foco em privacidade, atualizou recentemente o seu assistente de IA Leo, passando a usar um modelo LLM ainda mais poderoso e open-source.

    De acordo com o comunicado da entidade, o Leo agora usa o modelo LLM Mixtral 8x7b, desenvolvido pela Mistral AI. Este deve permitir ao assistente responder a questões mais complexas, além de fornecer informações ainda mais detalhadas. Encontra-se ainda disponível em diferentes idiomas, e será capaz também de analisar e responder a questões associadas a programação.

    Os utilizadores Premium podem alternar entre diferentes modelos LLM, como o Claude Instant e Llama 2 da Meta. Existem ainda regalias como acesso mais rápido e prioridade nas respostas que são fornecidas pelo modelo de LLM.

    No entanto, o novo LLM encontra-se disponível igualmente para utilizadores “gratuitos” do navegador, embora em formato limitado.

    Ao mesmo tempo, o Brave encontra-se ainda a ponderar lançar o Leo para sistemas operativos móveis, começando pelo iOS e eventualmente o Android. Isto poderá permitir aos utilizadores nestes sistemas também acederem ao assistente diretamente do navegador.

    Para além das mudanças no Leo, a entidade também confirmou que vai realizar alterações no Brave News, passando agora a contar com um visual adaptado para melhorar a experiência dos utilizadores.

    A nova interface deverá ser mais simples de utilizar, e passará a contar com algumas funcionalidades extra que a tornam ainda mais personalizada para cada utilizador, ao mesmo tempo que se mantém a privacidade na visualização dos conteúdos.

  • Apple vai finalmente abrir portas para apps de fontes externas na União Europeia

    Apple vai finalmente abrir portas para apps de fontes externas na União Europeia

    Apple vai finalmente abrir portas para apps de fontes externas na União Europeia

    A Apple confirmou que vai realizar drásticas mudanças na App Store, tendo em conta as novas leis que se encontram para entrar em vigor na União Europeia, mais concretamente devido à Lei dos Mercados Digitais.

    Com a nova medida, a Apple vai começar a permitir que os utilizadores possam instalar apps nos seus sistemas a partir de fontes alternativas da App Store, ao mesmo tempo que fornece aos programadores novas formas de disponibilizarem as suas apps na plataforma.

    Apesar de a Apple permitir esta tarefa, a empresa relembra que a medida pode também abrir as portas para que os dispositivos dos utilizadores fiquem menos seguros ou possam ser afetados por questões de privacidade.

    Dentro da Lei dos Mercados Digitais, plataformas como a App Store são consideradas plataformas “base” no mercado, e como tal, as empresas devem permitir a existência de alternativas a estas tanto a nível da distribuição de apps como de pagamentos.

    A Apple afirma que, a partir de Março de 2024, os utilizadores poderão descarregar as apps diretamente do site das mesmas, ou de lojas de aplicações de terceiros, sem terem de passar pela App Store.

    A medida vai, para já, aplicar-se apenas a dispositivos vendidos e usados na zona europeia, portanto as limitações continuam a existir para todos os utilizadores fora da mesma.

    No entanto, a empresa também garante que vai implementar novos sistemas para garantir a proteção da segurança e privacidade dos utilizadores, concretamente com um sistema de monitorização, que vai continuar a analisar as atividades das apps e a bloquear as que sejam consideradas como nocivas, independentemente de onde tenham sido descarregadas.

    Além disso, a empresa vai ainda obrigar que lojas de apps de terceiros tenham de seguir regras de segurança para poderem ser aprovadas para uso nos dispositivos da marca.

    Além disso, com o iOS 17.4, os utilizadores terão ainda a possibilidade de selecionar um navegador diferente nos seus dispositivos, para além do Safari. Da primeira vez que o navegador for executado, os utilizadores terão agora a possibilidade de escolherem um navegador diferente caso o pretendam.

    A Apple comprometeu-se ainda a fornecer 600 novas APIs, focadas em ajudar os programadores a distribuírem as suas apps em plataformas de terceiros, ou a usarem sistemas de pagamento dedicados ou diferentes dos existentes na App Store.

    No entanto, a Apple ainda considera que esta medida pode ter impacto a nível da privacidade e segurança dos utilizadores, algo que a empresa certamente deverá relembrar em vários alertas no sistema – e tem sido um dos pontos de apoio da empresa nos últimos meses face à nova legislação.

  • Notificações no iOS podem ser usadas para recolher dados dos utilizadores

    Notificações no iOS podem ser usadas para recolher dados dos utilizadores

    Notificações no iOS podem ser usadas para recolher dados dos utilizadores

    Foi recentemente descoberta uma nova lista de aplicações para o sistema da Apple, que usam o sistema de notificações do sistema operativo da empresa para recolher dados dos utilizadores, sem que estes tenham conhecimento desta tarefa.

    O investigador Mysk revelou ter descoberto uma longa lista de apps no iOS, que usam o sistema de envio de notificações para recolher dados dos utilizadores, enviando os mesmos para sistemas remotos e com a capacidade de criar um perfil dos mesmos para os mais variados fins.

    De acordo com o investigador de segurança, estas apps contornam as limitações da Apple no sistema, para correrem em segundo plano, recolhendo a informação. As mesmas podem seriamente comprometer a privacidade dos utilizadores e dos seus dispositivos.

    As regras da App Store claramente indicam que as apps no sistema não podem ser usadas para, ativamente, recolherem dados dos utilizadores sem a permissão dos mesmos. O uso de falhas nas APIs da empresa ou no próprio sistema operativo para este fim constitui uma violação dos termos, e consequentemente, pode levar à remoção de apps da loja de aplicações e bloqueio da conta de programador da empresa.

    O iOS encontra-se desenvolvido para não manter processos de apps em segundo plano, com o objetivo de evitar que as mesmas fiquem ativas a usar recursos, e eventualmente, possam realizar tarefas sem o conhecimento dos utilizadores.

    No entanto, desde o iOS 10 que o sistema conta com uma pequena funcionalidade, que permite às apps iniciarem temporariamente para receberem pedidos de notificação. Será isto que permite a certas apps enviarem regularmente notificações, mesmo quando não estão a ser ativamente usadas.

    No entanto, Mysk revelou ter descoberto que existem apps a usar esta funcionalidade para, no curto tempo que o sistema permite que a app corra em segundo plano, possam ser enviados dados para sistemas remotos, contendo informação dos utilizadores e das suas atividades no dispositivo.

    As apps podem usar os próprios serviços de notificações para enviarem estes dados, como é o caso do Firebase da Google e até mesmo sistemas dedicados das mesmas. Normalmente, esta funcionalidade apenas deveria ser usada para a receção de notificações no sistema, mas as apps aproveitam o espaço de tempo para enviarem também informação do sistema para servidores remotos.

    A Apple já terá sido notificada desta situação, sendo que se encontra a preparar uma atualização das suas APIs, de forma a restringir ainda mais as funcionalidades que podem ser usadas em segundo plano, e os dados que as apps podem enviar no processo. Espera-se que estas medidas venham a ser implementadas para todas as apps na App Store ainda este ano.

    Para quem pretenda evitar que as notificações sejam usadas para o envio de dados, é possível desativar as notificações do sistema por completo, mas isso também possui impacto a nível da utilização das apps e de muitas das suas funcionalidades.

  • Apple pode vir a integrar IA na Siri sem necessidade de Internet

    Apple pode vir a integrar IA na Siri sem necessidade de Internet

    Apple pode vir a integrar IA na Siri sem necessidade de Internet

    A Apple encontra-se a investir fortemente em integrar novas tecnologias de IA nas suas plataformas, e espera-se que os próximos dispositivos da empresa venham a ter algumas novidades nesta frente.

    Embora a Apple tenha sido algo contida na revelação de novidades no campo da IA, parece que a empresa encontra-se a preparar mudanças para o iPhone 16. Com o desenvolvimento do iOS 18, algumas funcionalidades do mesmo começam agora a ser conhecidas, e uma delas poderá encontrar-se na Siri.

    A empresa encontra-se a desenvolver um modelo de IA, que deverá ser usado na Siri, e pode funcionar até mesmo quando os utilizadores se encontrem offline. Ou seja, o processamento dos dados seria realizado de forma local, nos próprios dispositivos, sem que essa informação seja enviada para a internet.

    Obviamente, o acesso à internet permite obter informação complementar para o que o modelo de IA forneça. No entanto, não será obrigatório para usar a funcionalidade.

    De forma a atingir este feito, no entanto, a empresa necessita de criar um modelo de IA que seja bastante otimizado para uso nos dispositivos da mesma, nomeadamente a nível de RAM e processamento – que é consideravelmente mais limitado mesmo num iPhone.

    Ao mesmo tempo, como o processamento dos dados seria feito de forma local, isto poderia garantir também mais privacidade para os utilizadores, onde não teriam de enviar dados sensíveis para os sistemas da Apple diretamente.

    A Apple parece focada em integrar a IA sobretudo na Siri, mas é possível que venhamos a ver outras áreas do sistema onde essa integração também será sentida, sobretudo a nível da IA generativa.

    Como é habitual, a Apple não deixou comentários relativamente aos rumores, e eventualmente não o deve fazer até que o dispositivo e sistema operativo estejam oficialmente lançados.

  • Telegram expande funcionalidades de visualização única

    Telegram expande funcionalidades de visualização única

    Telegram expande funcionalidades de visualização única

    Os utilizadores do Telegram contam agora com uma nova funcionalidade para usarem na plataforma de mensagens. A empresa confirmou que vai expandir a funcionalidade de visualização única de conteúdos para integrar também mensagens de voz e vídeo.

    Esta funcionalidade foi revelada no Telegram durante o ano passado, e permite que certos conteúdos dentro do Telegram sejam vistos apenas uma vez. Agora, a empresa confirma que a funcionalidade vai ficar disponível também para conteúdos de voz e vídeo.

    Ao selecionar a opção, os conteúdos são enviados para os contactos e apenas podem ser reproduzidos uma vez. Isto pretende ser uma forma de fornecer alguma privacidade para temas e conteúdos sensíveis, onde não se pretende que sejam partilhados com terceiros – embora o sistema não previna que isso ocorra, será consideravelmente mais difícil.

    Adicionalmente, o Telegram revelou ainda que vai lançar uma nova funcionalidade para colocar a gravação de mensagens de voz em pausa, bem como controlo de velocidade da reprodução para chats privados.

    imagem do telegram com novas funcionalidades

    Para os utilizadores com o plano Premium, é agora possível esconder dos mesmos o tempo em que uma mensagem foi lida, enquanto podem continuar a ver o de outros utilizadores. É ainda possível controlar quem pode enviar mensagens para os mesmos, seja de contactos ou de outros membros premium.

    Por fim, o Telegram confirmou ainda a chegada de novas funcionalidades para bots, que agora podem responder a mensagens, gerir reações e links, bem como enviar respostas para outros chats.

  • Firefox 122 chega com novidades para Android e correções de bugs

    Firefox 122 chega com novidades para Android e correções de bugs

    Firefox 122 chega com novidades para Android e correções de bugs

    A nova versão do Firefox 122 encontra-se oficialmente disponível, trazendo consigo as mais recentes atualizações e novidades. Esta nova atualização foca-se em corrigir algumas falhas identificadas nas versões anteriores, e inclui algumas novidades interessantes para quem use o Firefox no dia a dia.

    Para começar, agora o Firefox é capaz de apresentar imagens e descrições para sugestões de pesquisa, nos motores de pesquisa que o suportem. Para os utilizadores do macOS, esta versão chega também com suporte para passkeys que estejam guardadas no iCloud.

    Para utilizadores em versões do sistema Linux, baseadas em Debian, agora é possível usar um novo pacote deb que foi lançado com o Firefox 122, e que permite instalar o navegador mais eficazmente. Este pacote foi inteiramente desenvolvido pela Mozilla, e a entidade garante que fornece mais desempenho e mais rapidez nas atualizações.

    Os utilizadores do Android também podem esperar novidades. O Firefox agora pode ser colocado como o leitor de ficheiros PDF padrão no sistema, para rapidamente abrir os conteúdos no mesmo invés de se usar as apps nativas ou de terceiros para os conteúdos.

    É ainda possível ativar o Global Privacy Control, que informa os websites de que os dados dos utilizadores não devem ser vendidos ou partilhados com terceiros.

    Para garantir mais privacidade, no Android agora o Firefox identifica-se sempre como sendo o “Android 10”, através do user agent. Desta forma torna-se mais difícil criar um perfil dos utilizadores, visto que, virtualmente, parecem todos encontrar-se no Android 10.

    Por fim, destaca-se ainda melhorias a nível das traduções e outras correções de bugs em geral. A nova versão deve chegar durante as próximas horas para todos os sistemas onde o Firefox se encontra disponível.

  • Brave vai remover modo rigoroso do bloqueio de tracking

    Brave vai remover modo rigoroso do bloqueio de tracking

    Brave vai remover modo rigoroso do bloqueio de tracking

    A Brave Software, responsável pelo navegador com o mesmo nome, confirmou que vai remover do seu sistema de proteção de recolha de dados de websites a opção de “Rigorosa”, que aplicava filtros mais eficazes no bloqueio da recolha de dados.

    Esta funcionalidade é normalmente usada para impedir que os sites possam recolher dados que permitam criar um perfil dos utilizadores, que podem ser usados para diversas ações – como para publicidade direcionada. O modo Rigoroso fornecia um elevado grau de proteção, mas ao mesmo tempo também causava vários problemas no carregamento de websites – tendo em conta que poderia bloquear scripts considerados essenciais para o funcionamento dos mesmos.

    Nas configurações do Brave, já se encontrava o alerta que este modo poderia causar problemas de compatibilidade com diferentes sites pela Internet, mas agora a empresa decidiu que vai remover essa opção por completo.

    Para a equipa de desenvolvimento do Brave, este modo estaria a causar mais problemas do que propriamente a garantir um elevado grau de proteção, algo que iria contra a ideia do navegador. O Brave foca-se na privacidade, mas ao mesmo tempo pretende ser um navegador focado para o dia a dia.

    Além disso, a entidade refere ainda que o modo Rigoroso do Brave é usado por apenas 0.5% dos utilizadores, que será um valor consideravelmente reduzido para suportar os problemas que este modo causa. Para a equipa, não compensa manter o suporte ao modo Rigoroso para este pequeno leque de utilizadores.

    No entanto, o navegador ainda se encontra a ser focado para garantir o máximo de privacidade possível para os utilizadores online, e a entidade vai manter-se focada neste ponto.

  • Novo esquema de malware infeta mais de 170 mil boxes de Android TV

    Novo esquema de malware infeta mais de 170 mil boxes de Android TV

    Novo esquema de malware infeta mais de 170 mil boxes de Android TV

    Existe uma grande procura por boxes de TV Android, que permitem aceder a várias aplicações do sistema da Google no grande ecrã. No entanto, faz também algum tempo que existem algumas questões a nível de privacidade e segurança destes sistemas, tendo em conta que muitas das boxes no mercado – sobretudo as mais baratas – contam também com software modificado com malware ou outro género de alterações maliciosas.

    Recentemente, a empresa de segurança Xlabs revelou ter descoberto um novo grupo de cibercrime, que tem vindo a usar boxes de TV Android e similares para distribuir malware, gerando milhões de dólares em receitas com a prática desde meados de 2015.

    Os investigadores afirmam que este malware encontra-se com mais de 170.000 dispositivos ativos numa rede botnet, apelidada de Bigpanzi. No entanto, os investigadores também afirmam que foram identificados mais de 1.3 milhões de endereços IP que foram associados com as atividades do esquema, pelo que o número de dispositivos afetados pode ser consideravelmente superior.

    esquema de publicidade maliciosa do malware

    O Bigpanzi é um malware que se distribui sobre atualizações do firmware para boxes de Android TV e similares, e por vezes em apps distribuídas fora da Play Store. Os atacantes usam os dispositivos dos utilizadores para as mais variadas tarefas, a maioria relacionada com esquemas maliciosos.

    Se instalado, o Bigpanzi é capaz de usar o dispositivo para ataques DDoS, para servir como proxy para outros utilizadores ou como forma de apresentar publicidade, com as receitas a serem enviadas para os criminosos.

    O malware possui a capacidade de alterar diversas configurações do sistema, para se manter ativo e também para realizar as suas atividades. Entre estas encontra-se a ligação a diversos servidores de controlo, de onde são recebidos comandos para as mais variadas atividades.

    Os investigadores apontam que a maioria dos dispositivos infetados pelo malware encontram-se localizados no Brasil, e que as atividades do mesmo têm vindo a surgir desde 2015. Os investigadores acreditam que as atividades deste malware têm vindo a ser realizadas de forma oculta e bastante cautelosa, para evitar a identificação, e que terão gerado milhões de dólares em receitas para os criminosos.

    Durante a investigação, foram também descobertos indícios que podem indicar a origem do malware e os seus criadores, mas os investigadores não revelaram mais detalhes sobre este ponto, possivelmente deixando a questão para as autoridades.

    As boxes de Android TV tem vindo a ser alvo de várias controvérsias, sobretudo pelas adulterações feitas com intenções maliciosas nas boxes baratas que se encontram disponíveis em várias plataformas online – incluindo em lojas como a Amazon.

  • Brave permite recompensar criadores diretamente para as suas carteiras Web3

    Brave permite recompensar criadores diretamente para as suas carteiras Web3

    Brave permite recompensar criadores diretamente para as suas carteiras Web3

    O navegador Brave, mais conhecido pelo seu foco em privacidade, revelou algumas novidades para os Brave Creators, criadores que usam o navegador e as suas plataformas sociais para a distribuição de conteúdos.

    A partir de agora, os criadores de conteúdos com a funcionalidade ativa no Brave poderão adicionar as suas carteiras Ethereum e Solana, para permitir que os seguidores enviem diretamente doações para as mesmas.

    A funcionalidade integra-se com carteiras Web3 , e permite também aos utilizadores do Brave Rewards contribuirem usando as suas carteiras, com os criadores a receberem as doações diretamente nas suas carteiras ETH e SOL.

    Todas as transações feitas por este sistema são diretamente via a blockchain, o que garante pagamentos diretos, sem censura ou plataformas intermédias. Os criadores que pretendam usar este sistema apenas necessitam de adicionar as suas carteiras no site da plataforma focada para os mesmos da Brave, em creators.brave.com.

  • Bluesky agora suporta feeds RSS em perfis da rede

    Bluesky agora suporta feeds RSS em perfis da rede

    Bluesky agora suporta feeds RSS em perfis da rede

    O Bluesky tem vindo a ganhar popularidade como uma alternativa ao X, e recentemente a plataforma revelou algumas novidades interessantes para os utilizadores da mesma.

    Os utilizadores do Bluesky agora contam com um novo sistema de feeds RSS associados aos seus perfis, que permite rapidamente obter as novas publicações dos mesmos em qualquer outra plataforma. Os RSS encontram-se acessíveis para todos os perfis da plataforma, e podem também ser rapidamente descobertos por qualquer aplicação de RSS.

    Os utilizadores que tenham perfis privados não vão ter os conteúdos que publicam associados ao RSS, de forma a manter a privacidade dos mesmos.

    De momento, os feeds do Bluesky não suportam a integração de links no texto do feed e o link original redireciona para a publicação dentro da rede social. Esta é, no entanto, a primeira versão do sistema, que certamente irá receber algumas melhorias nos próximos tempos.

  • GrapheneOS recomenda reiniciar os smartphones regularmente para evitar vulnerabilidades

    GrapheneOS recomenda reiniciar os smartphones regularmente para evitar vulnerabilidades

    GrapheneOS recomenda reiniciar os smartphones regularmente para evitar vulnerabilidades

    O GrapheneOS é um sistema operativo para smartphones, focados na privacidade. Apesar de ser baseado no Android, este encontra-se largamente modificado para ter em conta a privacidade dos utilizadores, com características nesse sentido e removendo as funcionalidades do Android base que são consideradas “perigosas” do ponto de vista da privacidade.

    Recentemente, o projeto revelou uma indicação algo preocupante. A equipa de desenvolvimento do sistema revelou que se encontra a ser explorada uma falha em vários dispositivos Android, com o objetivo de recolher informação dos mesmos. Esta falha encontra-se a nível do firmware dos dispositivos, e ocorre em praticamente todos os dispositivos no mercado.

    Apesar de não terem sido revelados detalhes sobre a falha, esta parece afetar dispositivos que não são reiniciados por longos períodos de tempo. De acordo com o GrapheneOS, os dispositivos que estejam desligados ou que não tenham sido desbloqueados depois de terem sido reiniciados, não são afetados pela falha.

    No entanto, equipamentos que permanecem durante bastante tempo sem um reinício podem estar sujeitos a ser explorados por esta falha, que pode levar a compromisso de dados dos utilizadores.

    A equipa afirma que a única forma de prevenir que a falha seja explorada passa por reiniciar o dispositivo de forma regular, ou manter num estado de “descanso”. Este estado ocorre quando o equipamento está desligado ou nunca chegou a ser desbloqueado.

    Apesar de a GrapheneOS não ter revelado detalhes sobre a falha do firmware a ser explorada, uma proposta de correção da mesma já terá sido enviada pela equipa para a Google, e já se encontra em todos os dispositivos que estejam a correr o GrapheneOS.

    O GrapheneOS conta com uma funcionalidade de “auto reboot”, que pode reiniciar o smartphone em períodos regulares de tempo, e que basicamente, impede que esta falha seja explorada.

    Os dispositivos com GrapheneOS encontram-se configurados para serem reiniciados automaticamente a cada 72 horas, o que ajuda a mitigar este problema. Para utilizadores noutros dispositivos, a alternativa passa por reiniciar manualmente o dispositivo – pelo menos até que a falha do firmware descoberta pela GrapheneOS seja corrigida.

  • MEGA lança novo serviço dedicado de VPN

    MEGA lança novo serviço dedicado de VPN

    MEGA lança novo serviço dedicado de VPN

    A plataforma de armazenamento cloud da MEGA, que surgiu como um sucessor do Megaupload, começou o ano com algumas novidades. Entre estas encontra-se agora um novo serviço de VPN, focado em fornecer mais privacidade para os utilizadores.

    A plataforma confirmou o lançamento do MEGA VPN, um serviço de VPN focado para utilizadores que pretendam mais privacidade, e para já, que se encontrem em dispositivos Android.

    O MEGA VPN encontra-se desenvolvido sobre o protocolo WireGuard, e garante um elevado nível de privacidade e segurança, sem comprometer a velocidade de acesso. De momento esta nova funcionalidade encontra-se disponível para todos os utilizadores que tenham planos Pro na plataforma, sem qualquer custo adicional.

    A entidade refere ainda que pretende tornar a MEGA VPN um serviço independente, que os utilizadores podem adquirir sem terem de usar o serviço de armazenamento da MEGA. Esta medida encontra-se prevista de ser realizada durante a primeira metade de 2024.

    Ao mesmo tempo, de momento a novidade encontra-se disponível apenas para sistemas Android, mas a plataforma espera abranger mais sistemas durante os próximos meses.

  • Brave Search integra novo assistente de IA para programação

    Brave Search integra novo assistente de IA para programação

    Brave Search integra novo assistente de IA para programação

    A Brave, mais conhecido pelo seu navegador focado em privacidade, revelou recentemente a integração de uma nova ferramenta no Brave Search.

    A empresa confirmou que o seu motor de pesquisa agora integra o CodeLLM, um modelo de IA focado para queries destinadas a programação e código em geral. Esta nova funcionalidade permite que os utilizadores possam ter acesso a informações mais rápidas sobre questões associadas com programação e similares.

    A Brave afirma ainda que o modelo encontra-se adaptado para fornecer aos utilizadores toda a informação necessária, passo por passo, além de indicar as fontes originais.

    O CodeLLM é uma funcionalidade gratuita do Brave Search, e integra-se com o motor de pesquisa e o navegador Brave, mantendo também em foco a privacidade dos utilizadores e das suas pesquisas.

    brave search CodeLLM

    A ferramenta encontra-se criada para identificar automaticamente todos os pedidos de pesquisa feitos com base em conteúdos de programação, onde se ativa automaticamente.

  • Vivaldi para Android agora conta com sincronização completa e novas opções de pesquisa

    Vivaldi para Android agora conta com sincronização completa e novas opções de pesquisa

    Vivaldi para Android agora conta com sincronização completa e novas opções de pesquisa

    A Vivaldi Technologies confirmou a chegada de uma nova versão do seu navegador Vivaldi, que agora conta com várias novidades interessantes para quem use o navegador no dia a dia.

    A nova versão encontra-se disponível para os utilizadores do Android, e chega com o suporte para sincronização completa de dados entre dispositivos e novas funcionalidades focadas em privacidade e pesquisa.

    Para começar, o Vivaldi 6.5 no Android agora permite que os utilizadores possam selecionar diferentes motores de pesquisa para o modo normal e modo anónimo do mesmo, focando-se em garantir mais privacidade para cada modo.

    Além disso, existe ainda uma nova opção que permite rapidamente realizar pesquisas em determinados motores de pesquisa, usando apenas uma letra de atalho antes do termo a pesquisa.

    sincronização de dados vivaldi

    No entanto, a novidade mais interessante encontra-se a nível da sincronização. Até agora, o Vivaldi no Android apenas permitia a sincronização das abas abertas entre diferentes dispositivos. No entanto, agora este suporta a sincronização completa de dados, onde se inclui o histórico, passwords, favoritos e outros, tal como já acontecia entre computadores fixos.

    A nova versão encontra-se desde já disponível na Play Store, sendo que os utilizadores apenas necessitam de atualizar na mesma.

  • Google prepara-se para o fim dos cookies de terceiros no Chrome

    Google prepara-se para o fim dos cookies de terceiros no Chrome

    Google prepara-se para o fim dos cookies de terceiros no Chrome

    Tal como estava previsto faz alguns meses, a Google encontra-se a preparar para uma das maiores mudanças de sempre nos sistemas de cookies pela internet, e que irá ditar o fim dos cookies de terceiros no seu navegador Chrome.

    De acordo com a empresa, desde o início do ano que a mesma começou a testar no Chrome o fim do suporte a cookies de terceiros, como parte da funcionalidade Tracking Protection. Para já, apenas 1% dos utilizadores do Chrome devem contar com esta funcionalidade ativa, mas espera-se que os testes sejam rapidamente alargados para mais utilizadores nas próximas semanas.

    A ideia, que se encontra dentro da iniciativa Privacy Sandbox da empresa, pretende garantir mais privacidade e segurança para os utilizadores na internet, nomeadamente na recolha de dados pessoais para fins de publicidade direcionada. Ao mesmo tempo, a empresa pretende que os anunciantes possam continuar a usar os sistemas de publicidade para apresentarem anúncios relevantes para os utilizadores finais.

    Se tivermos em conta os dados mais recentes, o Chrome conta com cerca de 3.2 mil milhões de utilizadores, pelo que o teste inicial deve ser realizado a cerca de 32 milhões de utilizadores.

    Quando os utilizadores acederem a um site que tenha cookies de terceiros, nesta fase devem verificar um alerta a informar da existência dos mesmos – com estes a serem bloqueados por padrão. No entanto, os utilizadores ainda podem manualmente permitir os cookies de terceiros, útil para sites que ainda não se tenham preparado para esta mudança.

    De notar que o Chrome é o mais recente com esta funcionalidade, já que navegadores como o Safari e Firefox bloqueiam por padrão os cookies de terceiros faz alguns meses.

  • Facebook vai guardar todos os links que aceda

    Facebook vai guardar todos os links que aceda

    Facebook vai guardar todos os links que aceda

    A Meta encontra-se a preparar uma nova alteração para o Facebook, que vai certamente causar alguns problemas para utilizadores que gostem de garantir a sua privacidade online.

    A plataforma social revelou que vai integrar na sua app para Android e iOS uma nova funcionalidade de “histórico de links”, que regista todos os links que o utilizador aceda dentro da app nos últimos 30 dias.

    Esta funcionalidade permite que os utilizadores possam rapidamente aceder a links que entraram via o Facebook, no último mês, mesmo que não tenham acesso à publicação original de onde o link se encontrava.

    A ideia será ajudar os utilizadores a terem uma forma de rapidamente encontrarem um site que possam ter acedido sem o guardarem. No entanto, isto será também mais informação que a Meta vai recolher, e que pode ser usada para fins de publicidade.

    A Meta refere claramente que, quando o histórico de links se encontra ativo, os dados do mesmo podem ser usados para fins de publicidade e melhoria dos serviços da empresa, o que inclui a utilização para publicidade direcionada aos utilizadores.

    No entanto, a funcionalidade pode ser desativada nas contas dos utilizadores. Por padrão a mesma encontra-se ativa, mas os utilizadores podem optar por não guardar este histórico, o que também impede que a Meta guarde essa informação para efeitos de publicidade.

  • OpenSUSE começa a testar suporte para systemd-boot e encriptação do disco

    OpenSUSE começa a testar suporte para systemd-boot e encriptação do disco

    OpenSUSE começa a testar suporte para systemd-boot e encriptação do disco

    A equipa de desenvolvimento do OpenSUSE revelou recentemente que se encontra a testar algumas novidades para a distribuição. Mais concretamente, encontra-se em testes o suporte para systemd-boot como o bootloader e o suporte a encriptação completa do disco baseada no systemd.

    As variantes Tumbleweed e MicroOS do OpenSUSE podem brevemente receber estas duas novas funcionalidades, que iriam permitir aos utilizadores ter mais privacidade e segurança nos seus sistemas.

    A desencriptação dos dispositivos poderia ser feita via a tradicional password, TPM2 ou via dispositivos FIDO2 como meio de validar a identidade dos utilizadores.

    A equipa do openSUSE garante que estas novidades seriam focadas em melhorar a segurança da distribuição, enquanto se alinha com os planos de segurança de outras distribuições no mercado.

    O systemd-boot iria chegar como uma alternativa ao GRUB2 by openSUSE, e oferece algumas melhorias conjugadas com otimizações para a segurança, como uma arquitetura diferente de encriptação completa do disco. Este é compatível com qualquer bootloader que suporte o Boot Loader Specification.

    De notar, no entanto, que estas novidades ainda se encontram na sua fase de implementação, portanto pode demorar algum tempo até surgirem para todos os utilizadores na sua versão final estável.

  • Beeper faz ultima tentativa desesperada para usar iMessage no Android

    Beeper faz ultima tentativa desesperada para usar iMessage no Android

    Beeper faz ultima tentativa desesperada para usar iMessage no Android

    Recentemente a Beeper revelou uma forma dos utilizadores finalmente terem um meio de usarem o iMessage no Android. A aplicação Beeper Mini foi lançada como forma de permitir a comunicação com o iMessage a partir do Android, sem usar servidores Mac pelo meio.

    Não demorou, no entanto, muito tempo para a Apple bloquear a forma da aplicação enviar mensagens, no que tem sido um jogo do gato e rato. De um lado, a Beeper encontra-se a trabalhar para permitir o envio de mensagens do Android para o iMessage, e do outro, a Apple tenta bloquear essa capacidade.

    Este jogo, no entanto, tem impacto na imagem do Beeper. Isto porque cada vez que a plataforma fica inacessível ou bloqueada, a empresa necessita de corrigir o problema, e volta a atrasar os planos da mesma. Ao mesmo tempo, os utilizadores são obrigados a esperar pela correção, o que não deixa muitos agradados.

    Além disso, as formas de “contornar” os bloqueios da Apple estão a ser cada vez mais complexos para os utilizadores da Beeper. Muitos acabam por desistir simplesmente pelo facto que se tornou “demasiado complicado” apenas para enviar as mensagens no iMessage.

    Na mais recente correção da plataforma, a Beeper agora afirma que, para os utilizadores poderem usar a sua aplicação, necessitam de ter um iPhone com jailbreak, de forma a poderem configurar as suas contas. Obviamente, isto é algo que se encontra longe da capacidade de muitos.

    No entanto, este parece também ser o último método que a Beeper vai explorar para contornar os bloqueios da Apple. A empresa confirmou que esta será a última tentativa de manter o Beeper Mini ativo, e caso a Apple volte a bloquear a funcionalidade, a empresa não vai mais tentar contornar o bloqueio.

    Do lado da Beeper, a empresa responde que os constantes bloqueios da Apple a uma forma de os utilizadores comunicarem de forma segura não faz sentido, para uma empresa que se garante a favor da privacidade e segurança.

    Ao mesmo tempo, a Beeper encontra-se também a responder às críticas de que o seu sistema de comunicação com o iMessage não é seguro, tendo disponibilizado todo o código do “bridge” realizado pela sua aplicação para enviar as mensagens ao sistema do iMessage. Com isto, qualquer utilizador pode verificar o código fonte da aplicação.

  • Steam vai permitir esconder jogos adquiridos dos amigos

    Steam vai permitir esconder jogos adquiridos dos amigos

    Steam vai permitir esconder jogos adquiridos dos amigos

    A Valve confirmou hoje uma nova funcionalidade para a Steam, focada em garantir mais privacidade para os jogadores dentro da plataforma.

    Com esta novidade, os utilizadores agora possuem a capacidade de esconder se determinados jogos foram comprados pelos mesmos, mantendo essa informação oculta de amigos e terceiros na plataforma.

    A ideia será que os utilizadores tenham mais controlo para partilhar publicamente quais os títulos que possuem, ou as compras recentes que foram realizadas dentro do serviço da Valve.

    Os jogos marcados como privados deixam de surgir na lista de compras dos utilizadores, e basicamente, permanecem ocultos da listagem pelo tempo que os utilizadores quiserem.

    steam compra jogo privado

    De notar que isto pode ser aplicado a jogos individuais. Ou seja, não é necessário colocar a conta inteiramente privada para ocultar a listagem completa. Pode-se marcar apenas um conteúdo como privado, continuando os restantes a surgir publicamente.

    A funcionalidade encontra-se disponível atualmente na versão Beta da Steam, mas deve chegar em breve para todos os utilizadores.

  • Pornhub, Stripchat e XVideos vão ter de seguir Lei dos Serviços Digitais

    Pornhub, Stripchat e XVideos vão ter de seguir Lei dos Serviços Digitais

    Pornhub, Stripchat e XVideos vão ter de seguir Lei dos Serviços Digitais

    As autoridades europeias atualizaram recentemente a lista de sites que necessitam de seguir a nova Lei dos Serviços Digitais, integrando agora alguns dos mais reconhecidos portais para adultos da Internet: Pornhub, Stripchat e XVideos.

    De acordo com o comunicado da Comissão Europeia, estas plataformas de vídeos e conteúdos para adultos passam a ter de se reger também sobre a Lei dos Serviços Digitais, nomeadamente a nível da remoção de conteúdos ilegais e a novas medidas para a proteção de menores.

    Com esta medida, as plataformas agora necessitam de implementar mecanismos para que os utilizadores ou entidades terceiras possam notificar para conteúdos ilegais nas suas plataformas, bem como devem informar diretamente as autoridades quando exista a suspeita de crimes, nomeadamente a nível de abusos de menores.

    Estas devem ainda fornecer medidas para garantir a proteção e privacidade dos dados dos utilizadores nas mesmas, bem como indicar claramente conteúdos que sejam de publicidade.

    De relembrar que a Lei dos Serviços Digitais aplica-se a 19 plataformas online, entre as quais AliExpress, Amazon, Apple AppStore, Booking.com, Facebook, Google Play, Google Maps, Google Shopping, Instagram, LinkedIn, Pinterest, Snapchat, TikTok, Twitter, Wikipedia, YouTube e Zalando. Adiciona-se ainda os motores de pesquisa do Bing e da Google, juntamente com os sites agora adicionados de conteúdos para adultos.

  • Steam começa a fornecer “Ano em Review” para 2023

    Steam começa a fornecer “Ano em Review” para 2023

    Steam começa a fornecer “Ano em Review” para 2023

    Os jogadores na Steam podem agora receber o seu “ano em review”, vendo quais as atividades que mais realizaram dentro da plataforma da Valve. Esta nova funcionalidade fornece aos utilizadores uma vista personalizada das suas conta ao longo de 2023, e deixa alguns detalhes do que se pode esperar em 2024.

    Os utilizadores da Steam devem começar a receber a notificação, durante o dia de hoje, que a “Year in Review” das suas contas se encontra disponível. Ao carregar na mesma será possível aceder ao conteúdo personalizado para cada um, com itens como o tempo passado em cada jogo, quais os géneros favoritos, entre outras informações interessantes.

    Cada review é personalizada, portanto os dados devem ser adaptados para cada conta, e é basicamente uma forma de se analisar o que foi feito ao longo do ano dentro da plataforma da Valve.

    É possível ainda ver o tempo que os jogadores passaram dentro dos mundos virtuais, com estatísticas por mês.

    Por padrão, a review encontra-se configurada como privada, mas os utilizadores podem decidir partilhar a mesma com terceiros, caso o pretendam, alterando as configurações de privacidade para “Apenas Amigos” ou “Público”. O link fica também disponível para partilha nestas duas opções.

    Existem ainda templates para rapidamente publicar nas diferentes redes sociais.

    Os interessados podem ver o seu ano em review da Steam a partir deste link.

  • DuckDuckGo App Tracking Protection está agora acessível para todos

    DuckDuckGo App Tracking Protection está agora acessível para todos

    DuckDuckGo App Tracking Protection está agora acessível para todos

    A DuckDuckGo, empresa responsável pelo motor de pesquisa com o mesmo nome, confirmou que a sua funcionalidade “App Tracking Protection” está oficialmente fora da fase Beta.

    Esta funcionalidade encontra-se disponível no navegador da entidade, para Android, e promete bloquear os pedidos de tracking que sejam feitos pelas diferentes apps instaladas no dispositivo. Até agora, a funcionalidade encontrava-se disponível em formato Beta, mas hoje foi confirmado que passa oficialmente a formato estável.

    Além de bloquear os pedidos de tracking, a App Tracking Protection permite ainda que os utilizadores possam monitorizar como as diferentes apps estão a enviar os pedidos, e para onde, sendo algo importante para quem pretenda ter a privacidade em mente.

    App Tracking Protection

    A funcionalidade encontra-se agora disponível para todos os utilizadores do navegador do DuckDuckGo para Android, sendo que pode ser instalado gratuitamente da Play Store.

  • Chrome vai bloquear cookies de terceiros no inicio de Janeiro de 2024

    Chrome vai bloquear cookies de terceiros no inicio de Janeiro de 2024

    Chrome vai bloquear cookies de terceiros no inicio de Janeiro de 2024

    Está finalmente a chegar a hora que a Google já vinha a alertar: os cookies de terceiros vão começar a ser desativados do Chrome em breve, e os utilizadores devem preparar-se para as mudanças.

    Como parte da iniciativa “Privacy Sandbox”, a Google indicou o primeiro trimestre de 2024 como a data limite para começar a remover o suporte a cookies de terceiros do Chrome. Os testes a tal medida já tinham vindo ser realizados, mas agora existem mais detalhes de quando isso vai acontecer para a grande maioria.

    A partir de 4 de Janeiro, o Chrome vai começar a recusar os cookies de terceiros durante a navegação. Inicialmente, apenas 1% dos utilizadores do Chrome devem ver a medida ativada nos seus navegadores, mas este número deve gradualmente aumentar durante as semanas seguintes.

    Quando os utilizadores que fazem parte da experiência inicial tiverem a mesma ativada, ao acederem a um site que forneça cookies de terceiros, uma pequena notificação irá surgir na barra de endereço, a indicar que os cookies foram bloqueados.

    A ideia da Google será que, com esta medida, os utilizadores tenham mais privacidade durante a navegação pela internet.

    Obviamente, espera-se que alguns problemas possam vir a surgir desta medida. Alguns sites podem necessitar de ser adaptados para funcionarem sem cookies de terceiros, portanto o navegador ainda dará a possibilidade de carregar os cookies de terceiros, mas esta tarefa necessita agora de ser manualmente ativada para cada site.

    De notar que alguns navegadores já permitem aos utilizadores bloquearem os cookies de terceiros, sobretudo navegadores focados em privacidade. Neste caso, a funcionalidade deve encontrar-se ativa desde já.

  • Proton Mail recebe novo cliente para desktop em Windows e macOS

    Proton Mail recebe novo cliente para desktop em Windows e macOS

    Proton Mail recebe novo cliente para desktop em Windows e macOS

    A Proton é conhecida pela sua linha de produtos e serviços focados em segurança e privacidade, e um deles encontra-se no Proton Mail. Agora, os utilizadores da plataforma podem contar com uma nova forma de acesso às suas contas, com a nova aplicação dedicada do serviço para Windows e macOS.

    O cliente de email da Proton encontra-se agora disponível em aplicação para Windows e macOS, em formato Beta, tendo ficado ainda a promessa de uma versão para Linux em breve.

    Esta aplicação permite aos utilizadores acederem diretamente às suas contas do Proton Mail e do Proton Calendar, com a conveniência de uma app dedicada para desktop – invés de terem de usar o cliente web.

    Tendo em conta que a aplicação ainda se encontra em formato Beta, não conta com todas as funcionalidades que se encontram na interface Web, mas a Proton afirma que se encontra a trabalhar para tal. Entre algumas das faltas encontra-se o modo offline ou a capacidade de alternar entre diferentes contas.

    Ao mesmo tempo, a aplicação apenas se encontra disponível de momento para quem tenha o plano Visionary, mas deverá ficar disponível para todos os clientes durante o próximo ano.

    Além disso, para clientes do Proton Mail, a entidade confirma agora a chegada da nova funcionalidade de redireccionamento, que permite rapidamente reencaminhar as mensagens de um endereço para outro externo.

  • Google desmente partilha da localização com terceiros pela app de Mensagens

    Google desmente partilha da localização com terceiros pela app de Mensagens

    Google desmente partilha da localização com terceiros pela app de Mensagens

    Alguns utilizadores da app de Mensagens da Google, que se encontram com o Android 14, podem subitamente ter sido surpreendidos com uma notificação de partilha de acesso dos dados da localização pela app da Google.

    Vários utilizadores confirmaram que, depois de usarem a aplicação, o sistema apresentava a app como estando a partilhar a localização, algo que também surgiu na lista de permissões da Play Store da mesma.

    No caso da listagem dentro da própria plataforma da Google, a app encontrava-se a referir que os dados de localização poderiam ser partilhados com terceiros, o que obviamente levantou questões dos utilizadores.

    listagem da play store mensagens da google com localização

    No entanto, parece que essa indicação pode não ter passado de um erro. De acordo com o comunicado da empresa, numa recente atualização feita na app de Mensagens da Google, os programadores terão marcado incorretamente o campo a indicar que os dados de localização seriam partilhados com terceiros.

    Obviamente, mesmo com esta explicação, alguns utilizadores ainda deixaram as suas questões a nível da privacidade e recolha de dados por parte da Google. A listagem da Play Store foi, entretanto, corrigida, e neste momento indica que os dados de localização não são partilhados com terceiros.

  • Utilizadores da Ubiquiti reportam conseguir aceder a equipamentos de terceiros

    Utilizadores da Ubiquiti reportam conseguir aceder a equipamentos de terceiros

    Utilizadores da Ubiquiti reportam conseguir aceder a equipamentos de terceiros

    Desde o dia de ontem, vários utilizadores de dispositivos de rede Ubiquiti, que possuem os mesmos configurados nas suas aplicações, encontram-se a reportar estarem a receber notificações com imagens de outros clientes da empresa.

    Os dispositivos da Ubiquiti contam com ligação a um portal “central”, conhecido como UniFi, que permite aos administradores gerirem remotamente os equipamentos via uma app dedicada.

    Os relatos de problemas começaram a surgir durante o dia de ontem, quando os utilizadores reportaram terem recebido notificações da Ubiquiti com imagens das câmaras de segurança do UniFi Protect, detetando movimentos em alguma zona.

    As notificações são enviadas até mesmo para utilizadores que não possuem este género de dispositivos, sendo que é possível verificar-se na notificação a imagem que originou a mesma.

    A piorar a situação, alguns clientes afirmam que, quando tentam aceder às suas contas dentro do UniFi Site Manager, verificam mesmo dispositivos que não são os seus. Um utilizador reporta ter mais de 88 dispositivos ligados na sua conta, que não pertencem a si.

    acesso a dispositivos de terceiros

    Os utilizadores com estes acessos podem gerir os dispositivos como se fossem seus, o que leva a claras preocupações a nível de privacidade e segurança. Os relatos também têm vindo a  aumentar consideravelmente nas últimas horas.

    A Ubiquiti afirma que se encontra a investigar o problema, recolhendo o máximo de informação possível dos utilizadores afetados. A empresa recomenda ainda que os utilizadores contactem a entidade caso estejam a verificar esta situação nas suas contas.

    De notar que, até ao momento, não existe uma confirmação oficial da empresa sobre estas falhas.

  • Threads está oficialmente disponível na Europa

    Threads está oficialmente disponível na Europa

    Threads está oficialmente disponível na Europa

    A Threads esteve durante meses fora do alcance dos utilizadores na Europa, devido às regras mais apertadas a nível de privacidade nesta região. Mas hoje, a plataforma encontra-se aberta para todos.

    Mark Zuckerberg confirmou que a Threads encontra-se agora disponível para os utilizadores na União Europeia, incluindo em Portugal. A interface da plataforma já se encontra disponível na web, onde os utilizadores podem realizar o login com as suas contas do Instagram.

    A aplicação para iOS e Android ainda não está inteiramente disponível nas plataformas, possivelmente porque pode demorar algumas horas para que a atualização dos países onde se encontra seja feita. Mas isso deve ser corrigido brevemente.

    Uma das principais vantagens da Threads encontra-se no facto de estar diretamente ligada com o Instagram. Ao contrário do que acontece em plataformas como o Mastodon ou Bluesky, os utilizadores podem mais rapidamente seguir os seus amigos caso já os acompanhem pelo Instagram.

    A Meta tem vindo também a lançar constantes atualizações para a plataforma, de forma a melhorar a experiência de utilização. Ainda de forma recente Mark Zuckerberg veio confirmar que a Threads iria começar a permitir a comunicação com o ActivityPub, que permite a leitura de conteúdos em plataformas como o Mastodon.

    Para os interessados, também poderá acompanhar o TugaTech diretamente da Threads, em https://www.threads.net/@forum.tugatech

  • Dropbox pode partilhar dados com a OpenAI: veja como desativar

    Dropbox pode partilhar dados com a OpenAI: veja como desativar

    Dropbox pode partilhar dados com a OpenAI: veja como desativar

    O Dropbox tem vindo a integrar recentemente várias funcionalidades focadas no uso de IA, onde para tal, é certamente necessário que se recolha dados para o treino dos modelos de IA da empresa.

    No caso da Dropbox, isso envolve também partilhar alguns dados com a OpenAI, que é responsável pelos modelos de IA que a empresa usa. Os dados podem incluir informações sobre os utilizadores… e dos seus ficheiros.

    De acordo com os termos da plataforma, o Dropbox pode enviar certas informações para plataformas de terceiros, com vista a fornecer as respostas que os utilizadores pretendam para as suas funcionalidades de IA. A empresa sublinha ainda que, por entre os conteúdos enviados, estes podem permanecer durante 30 dias nos sistemas dessas entidades terceiras.

    Felizmente, a plataforma permite que os utilizadores possam controlar se pretendem que os conteúdos sejam enviados para as plataformas de terceiros ou não, mas por padrão, esta opção encontra-se ativada nas contas dos utilizadores. Ou seja, os conteúdos são automaticamente enviados para a OpenAI como forma de fornecer as respostas para funcionalidades de IA no Dropbox.

    Esta medida levantou recentemente algumas críticas contra a plataforma, sobretudo na forma como os dados estão a ser usados pela OpenAI e relativamente à privacidade. As questões levaram mesmo o diretor executivo da Dropbox, Drew Houston, a indicar que a troca de dados apenas ocorre quando os utilizadores usam ativamente alguma funcionalidade de IA na sua plataforma.

    No entanto, para quem ainda assim não pretenda que possa ocorrer o envio dos dados, felizmente essa opção pode ser desativada. Para tal, basta aceder às Definições da conta do Dropbox, e na secção de Partilha de informações de IA com terceiros, deve-se desmarcar a opção para desativar.

  • Google Maps prepara novidades focadas na privacidade

    Google Maps prepara novidades focadas na privacidade

    Google Maps prepara novidades focadas na privacidade

    Na internet atual, é praticamente impossível manter todos os dados de forma privada e segura. No entanto, as empresas continuam focadas em deixar passar a imagem de que estão a trabalhar para garantir essa privacidade aos seus utilizadores.

    A Google é uma delas, e recentemente, foram reveladas algumas novidades para a aplicação de Mapas da mesma, que são focadas em garantir um pouco mais de controlo da privacidade dos utilizadores.

    A nova versão da app de Mapas da Google encontra-se agora a fornecer novas formas dos utilizadores controlarem os dados registados pela mesma, mantendo os mesmos salvaguardados no dispositivo caso os utilizadores o pretendam.

    Dentro da app, os utilizadores possuem acesso à Linha de Tempo, uma funcionalidade que regista todos os locais que o utilizador visitou de forma recente. Este histórico é automaticamente sincronizado pela app com as contas da Google na Cloud.

    No entanto, com a recente atualização, esta linha de tempo seria atualizada apenas de forma local, sem que os dados sejam enviados para os sistemas da Google automaticamente.

    Além disso, entre as novidades, encontra-se também a atualização da política de eliminação dos dados da linha de tempo, onde as viagens dos utilizadores seriam automaticamente eliminadas após três meses, invés de 18 meses como era mantido até agora. No entanto, os utilizadores ainda possuem a capacidade de manter o histórico das viagens por tempo indeterminado, ou em alternativa, remover imediatamente as mesmas.

    Será ainda possível remover o histórico de visitas apenas para determinados locais, o que pode ser útil caso os utilizadores não pretendam indicar locais específicos onde estiveram.

    Algumas das funcionalidades devem começar a ficar disponíveis a partir de hoje, mas o histórico da Linha de tempo das viagens salvaguardada de forma local apenas deverá ficar disponível para todos os utilizadores durante o início do próximo ano.

  • WhatsApp agora permite fixar mensagens nas conversas

    WhatsApp agora permite fixar mensagens nas conversas

    WhatsApp agora permite fixar mensagens nas conversas

    O WhatsApp encontra-se a revelar mais novidades para as conversas dentro da sua plataforma, que se aproximam com o que outros utilizadores já possuíam em plataformas como o Telegram.

    A partir de agora, os utilizadores podem colocar mensagens fixas nas suas conversas, para dar destaque a informações importantes. Esta nova funcionalidade será particularmente útil para grupos, que podem ter uma forma de aceder rapidamente a informações importantes sem terem de navegar pelo histórico das conversas.

    Todos os géneros de mensagens podem ser colocadas como “fixas” da conversa, sejam mensagens de texto, imagens, vídeos ou votações.

    As mensagens podem permanecer fixas na conversa pelo período de 24 horas a 30 dias, sendo que o padrão será de sete dias. Além disso, no caso de grupos, os administradores do mesmo terão a capacidade de escolher se pretendem que todos os utilizadores possam fixar mensagens ou apenas os administradores.

    Para fixar uma mensagem basta pressionar a mesma durante alguns segundos, e selecionar a opção “Fixar” do menu.

    O WhatsApp sublinha ainda que todas as mensagens fixadas continuam a ser encriptadas na plataforma, para garantir a segurança e privacidade dos conteúdos.

    Os utilizadores apenas necessitam de garantir que se encontram com a versão mais recente do WhatsApp para poderem usar a funcionalidade.

  • WhatsApp agora esconde mensagens protegidas por código da lista de conversas

    WhatsApp agora esconde mensagens protegidas por código da lista de conversas

    WhatsApp agora esconde mensagens protegidas por código da lista de conversas

    Em meados de maio deste ano, o WhatsApp começou a testar os novos chats privados, que permite colocar algumas conversas dentro da plataforma sobre uma autenticação adicional, evitando que terceiros possam aceder às mesmas até se obtiverem acesso ao WhatsApp.

    No entanto, a funcionalidade ainda coloca as conversas na lista de mensagens da aplicação, e os utilizadores ainda podem pesquisar pelas mesmas. Teoricamente os conteúdos ainda necessitam do código de acesso, mas a conversa continua a surgir na lista de mensagens do WhatsApp.

    A pensar nisso, a Meta revelou agora uma nova funcionalidade, que permite colocar todas as conversas privadas que tenham o código de acesso “escondidas”, sendo necessário introduzir esse código para se obter acesso às mesmas.

    Desta forma, as conversas permanecem escondidas da lista de mensagens do WhatsApp, sendo necessário usar o código secreto para se aceder aos conteúdos e estes surgirem na lista.

    whatsapp conversas com codigo secreto

    Esta melhoria será focada em fornecer mais proteção e privacidade para os utilizadores, garantindo que as conversas privadas realmente permanecem nesse formato até que os mesmos as pretendam aceder.

    A funcionalidade começou a ser disponibilizada para os utilizadores faz cerca de uma semana, e espera-se que venha a ficar disponível para todas as contas durante os próximos meses – ainda pode demorar algum tempo a ser ativada em todas as contas da Meta.

  • Beeper Mini volta a funcionar depois de bloqueio da Apple

    Beeper Mini volta a funcionar depois de bloqueio da Apple

    Beeper Mini volta a funcionar depois de bloqueio da Apple

    Recentemente a aplicação Beeper Mini foi lançada como forma dos utilizadores em Android comunicarem com o iMessage da Apple – apenas disponível normalmente para equipamentos diretamente da Apple.

    O ecossistema do iMessage é fechado, o que indica que apenas os dispositivos aprovados pela empresa podem aceder e usar o mesmo. No entanto, os criadores da aplicação Beeper Mini tinham revelado recentemente que conseguiram realizar a engenharia reversa do protocolo, permitindo assim aos utilizadores comunicarem de forma nativa do Android com iMessage.

    A ideia foi, no entanto, de pouca dura. Rapidamente a Apple decidiu bloquear este acesso, impedindo novamente os utilizadores de usarem a aplicação. Durante o fim de semana, os utilizadores do Beeper Mini começaram a reportar que a app deixou de enviar mensagens para o iMessage, no que veio, mais tarde, a ser confirmado como uma mudança feita diretamente pela Apple.

    Ao portal The Verge, um porta voz da Apple confirmou que a alteração foi realizada com vista a garantir a proteção dos utilizadores da Apple, e a sua privacidade. Apesar disso, a Beeper afirma que a medida não terá qualquer relação com a privacidade ou segurança dos utilizadores – algo que a entidade alega que, com a sua app, é comprovadamente acrescida para todos. Invés disso, a entidade afirma que o bloqueio terá sido aplicado apenas como forma de a Apple manter o seu ecossistema fechado – algo que a empresa é conhecida de realizar faz anos.

    Beeper mini press

    Apesar destes contratempos, parece que também não demorou muito tempo para o Beeper atualizar o seu código, que agora volta a funcionar mesmo com as alterações feitas pela Apple.

    Numa nova mensagem no seu blog, a Beeper afirma que o Beeper Mini encontra-se novamente funcionar, e que foram aplicadas medidas para garantir que permanece como tal durante os próximos tempos.

    Ainda não será uma transição perfeita, visto que o sistema encontra-se em desenvolvimento. De acordo com a entidade, o registo via o número de telefone não se encontra atualmente a funcionar, obrigando os utilizadores a usarem as suas contas da Apple para o login.

    No entanto, a entidade também passa agora a fornecer o Beeper Mini de forma totalmente gratuita, pelo menos durante o período em que se encontra a realizar alterações para garantir que o sistema funciona como deve ser.

    A ter em conta que nada impede a Apple de, eventualmente, realizar novas alterações que voltem a bloquear a aplicação. Mas para já, a app parece ter voltado ao ativo.

    A entidade deixou ainda uma mensagem direta para a Apple, indicando que a empresa estaria aberta a disponibilizar o código fonte da sua aplicação a uma entidade de verificação, de escolha da Apple, para garantir que o conteúdo é inteiramente legitimo e seguro. Ao mesmo tempo, a Beeper também se disponibilizou a fornecer nos metadados das mensagens enviadas pela sua aplicação um emoji de um pager, que permitiria à Apple rapidamente identificar as mensagens enviadas pela app.

    Até ao momento a Apple não deixou comentários sobre a nova atualização.

  • Threads chega à União Europeia a 14 de Dezembro

    Threads chega à União Europeia a 14 de Dezembro

    Threads chega à União Europeia a 14 de Dezembro

    Depois dos rumores, agora parece que existe uma confirmação oficial: a Threads da Meta vai chegar oficialmente à Europa.

    O site da plataforma foi silenciosamente atualizado de forma recente, para incluir uma contagem decrescente até ao dia 14 de Dezembro, que se acredita será a contagem para quando a plataforma ficará disponível na Europa.

    O site apenas apresenta esta contagem em países onde a plataforma não se encontra atualmente disponível, portanto isso parece indicar que será efetivamente a data de quando a rede social vai encontrar-se acessível – e que relembra quando a plataforma foi lançada originalmente.

    imagem da contagem

    Ao mesmo tempo, os utilizadores do Instagram na Europa podem agora pesquisar por “Threads” na plataforma, onde deverão verificar o seu novo cartão virtual para acesso à plataforma – novamente, relembrando o que aconteceu quando a Threads foi oficialmente lançada.

    lançamento da threads na UE

    A mensagem indica claramente a data de lançamento do serviço na União Europeia.

    De relembrar que a Meta tinha adiado o lançamento da plataforma nesta região devido, sobretudo, às regras mais apertadas a nível de privacidade e proteção de dados. A empresa pretendia garantir que se encontrava dentro da mesma antes de abrir a plataforma para todos.

  • Bluesky adia lançamento da interface pública devido a críticas dos utilizadores

    Bluesky adia lançamento da interface pública devido a críticas dos utilizadores

    Bluesky adia lançamento da interface pública devido a críticas dos utilizadores

    A Bluesky é vista como uma das principais alternativas ao X, e recentemente tem vindo a ganhar mais adeptos, apesar de ainda se encontrar como uma plataforma fechada e acessível apenas por convite.

    Recentemente a entidade responsável pela mesma começou a anunciar que iria lançar a sua interface pública na web, que iria permitir o acesso aos conteúdos da Bluesky de qualquer lugar.

    Atualmente, apenas os utilizadores com acesso à rede social podem aceder também aos seus conteúdos, sendo que as publicações não estão disponíveis publicamente. A ideia desta nova interface seria fornecer acesso a esses conteúdos para qualquer um – mesmo para quem não tivesse conta.

    No entanto, esta ideia foi rapidamente acompanhada de críticas por parte da comunidade, que prefere que a Bluesky mantenha a sua privacidade, invés de se focar em lançar funcionalidades que tornem os conteúdos acessíveis publicamente.

    Face a estas críticas, a plataforma agora confirmou que não vai lançar de imediato a funcionalidade, e invés disso, encontra-se a estudar uma forma de permitir que os utilizadores possam controlar se as suas publicações devem ficar acessíveis publicamente ou não.

    A ideia será fornecer uma configuração, associada com o perfil de cada conta, que permite escolher se os conteúdos do mesmo devem surgir publicamente ou devem permanecer privados.

    No entanto, esta funcionalidade também iria aplicar-se apenas a conteúdos vistos por quem não tenha conta na plataforma, sendo que os utilizadores com contas ainda poderiam aceder aos mesmos.

  • Apple garante que não existem dispositivos comprometidos com o Lockdown Mode

    Apple garante que não existem dispositivos comprometidos com o Lockdown Mode

    Apple garante que não existem dispositivos comprometidos com o Lockdown Mode

    Durante o ano passado, a Apple lançou um novo modo de proteção, focado para utilizadores que suspeitem que os seus dispositivos tenham sido infetados com spyware ou que sejam alvo de espionagem.

    O Lockdown Mode é um modo especial do sistema da Apple, que bloqueia ao máximo todos os possíveis pontos de ataque aos dispositivos. O sistema é completamente bloqueado para um estado “seguro”, de forma a que os utilizadores possam manter-se contactáveis mas sem a recolha de possíveis dados sensíveis.

    Um ano depois da funcionalidade ter sido disponibilizada, a Apple agora afirma que não ocorreu nenhum ataque em dispositivos que tenham sido colocados neste modo.

    De acordo com o portal TechCrunch, um engenheiro da empresa terá referido que a Apple desconhece qualquer incidente onde um dispositivo em Lockdown mode tenha sido atacado.

    Isto serão certamente boas noticias para quem tenha este modo ativo. De notar que a Apple apenas recomenda que os utilizadores ativem este modo caso considerem que podem estar em risco de espionagem por terceiros, ou em situações onde a privacidade e segurança serão dos pontos mais importantes.

    O modo limita algumas das funcionalidades do sistema, para garantir mais proteção para os utilizadores e para os seus dados.

    Em Abril deste ano, um grupo de investigadores revelou ter descoberto que pelo menos um ativista de defesa dos direitos humanos terá impedido com sucesso um ataque ao ativar este modo no seu dispositivo. O mesmo teria o dispositivo infetado com o spyware Pegasus.

    Os investigadores identificaram que o spyware terá tentado explorar uma falha zero-day – que na altura ainda era desconhecida da Apple – mas o Lockdown mode bloqueou esse ataque com sucesso.

  • VPN da Mozilla recebe nova certificação e melhorias de segurança

    VPN da Mozilla recebe nova certificação e melhorias de segurança

    VPN da Mozilla recebe nova certificação e melhorias de segurança

    A Mozilla encontra-se a revelar um conjunto de novidades para os utilizadores que usam a sua plataforma de VPN, focadas em garantir ainda mais privacidade e segurança para os mesmos.

    Para começar, o serviço de VPN recebeu recentemente a certificação de segurança da empresa de cibersegurança Cure53, a qual identificou duas falhas de segurança críticas e de elevada prioridade – as quais foram prontamente corrigidas.

    A Mozilla deixou ainda mais detalhes sobre as falhas e como a correção das mesmas foi implementada no seu blog, sendo que os utilizadores da plataforma devem receber a correção durante os próximos dias.

    Além da correção destas falhas, a Mozilla VPN conta agora com uma novidade focada em garantir mais segurança para os utilizadores durante a navegação pela internet. A plataforma agora conta com um sistema que filtra conteúdos potencialmente maliciosos, nomeadamente sites de phishing ou que distribuam aplicações de malware.

    Por fim, a plataforma fornece ainda uma nova funcionalidade que seleciona automaticamente os servidores que fornecem o melhor desempenho para os utilizadores, dependendo da sua localização.

  • Proton Drive para Android agora sincroniza automaticamente fotos

    Proton Drive para Android agora sincroniza automaticamente fotos

    Proton Drive para Android agora sincroniza automaticamente fotos

    A plataforma de armazenamento cloud do Proton Drive conta com uma nova aplicação para Android, que agora permite aos utilizadores terem uma forma de rapidamente salvaguardarem os seus conteúdos dos dispositivos.

    A nova aplicação foca-se em facilitar o backup de fotos e vídeos para a plataforma cloud, num formato seguro e privado. A nova aplicação é capaz de salvaguardar as fotos automaticamente, mantendo os conteúdos sincronizados com a cloud e garantindo que não são perdidos mesmo se o smartphone ficar inacessível.

    A aplicação conta ainda com um gestor integrado das fotos, que permite ajudar a organizar os conteúdos com base nas fotos capturadas, quando foram enviadas e outros detalhes. Este pode ser usado como uma pequena galeria para todas as fotos dos utilizadores.

    Os utilizadores que tenham a versão antiga da app apenas necessitam de atualizar a mesma, via a Play Store, para poderem beneficiar da novidade. Quando realizarem o arranque da mesma, devem automaticamente receber a notificação a questionar se pretendem ativar o modo de envio de fotos automaticamente.

    O envio dos conteúdos encontra-se encriptado ponta a ponta, garantindo mais segurança e privacidade dos conteúdos. Algumas das funcionalidades de salvaguardar as fotos eram algo que o Proton Drive já oferecia, mas não com a opção de sincronização automática de fotos dos smartphones.

    De momento a novidade apenas se encontra disponível para dispositivos Android, tendo em conta que a versão da app para iOS ainda não se encontra disponível – embora a empresa indique que irá chegar em breve.

  • WhatsApp agora permite enviar mensagens de voz em visualização única

    WhatsApp agora permite enviar mensagens de voz em visualização única

    WhatsApp agora permite enviar mensagens de voz em visualização única

    Depois de ter apresentado a funcionalidade de mensagens com capacidade de visualização única – onde os conteúdos são removidos da conversa depois de vistos – agora esta funcionalidade vai ser expandida para incluir novos formatos de mensagens.

    A funcionalidade de visualização única de conteúdos nas conversas agora permite que os utilizadores possam também enviar mensagens de voz, juntando-se aos já existentes vídeos e fotos neste formato. Com a mesma ativa, os conteúdos apenas podem ser vistos uma vez pela outra parte na conversa. Depois disso, este é automaticamente removido.

    A ideia será fornecer aos utilizadores mais privacidade, podendo enviar conteúdos sensíveis sem que estes permaneçam nas conversas. Apesar de não ser inteiramente impossível de recolher os dados para uso posterior, a funcionalidade garante a camada adicional de segurança.

    Com a novidade, os utilizadores podem agora enviar mensagens de voz via o WhatsApp, que depois de reproduzidas, são automaticamente eliminadas da conversa. Ao mesmo tempo, a Meta afirma que as mensagens de voz continuam a encontrar-se protegidas pela encriptação ponta a ponta que a empresa fornece no WhatsApp.

    Esta nova funcionalidade deve ficar disponível para todos os utilizadores do WhatsApp durante os próximos dias. Os utilizadores apenas necessitam de garantir que as suas aplicações estão atualizadas com as versões mais recentes.

  • Facebook remove encriptação PGP de emails porque ninguém o usava

    Facebook remove encriptação PGP de emails porque ninguém o usava

    Facebook remove encriptação PGP de emails porque ninguém o usava

    O Facebook encontra-se a descontinuar uma funcionalidade, lançada faz mais de oito anos, que possivelmente a maioria nem sequer sabia que existia.

    Desde 2015 que o Facebook disponibiliza uma forma dos utilizadores receberem comunicações de email encriptadas, onde todas as mensagens de email enviadas pela plataforma encontram-se protegidas. Esta funcionalidade era vista, na altura, como uma forma de garantir mais privacidade para as transações entre a rede social e os utilizadores.

    A ideia seria que as mensagens do Facebook iriam encriptadas com uma chave PGP da plataforma, e que apenas os utilizadores destinados às mesmas teriam a capacidade de as desencriptar com as suas próprias chaves.

    Na altura em que a funcionalidade foi revelada, a encriptação encontrava-se como um tema quente, surgindo pouco depois da revelação dos leaks de Edward Snowden.

    No entanto, o interesse pelo tópico veio a cair consideravelmente, e a realidade é que a maioria dos utilizadores do Facebook nunca chegaram sequer a ativar essa funcionalidade de todo.

    Agora, a plataforma confirmou que a funcionalidade foi subitamente removida. Desde o dia 5 de Dezembro que a plataforma deixou de suportar mensagens encriptadas. Os utilizadores que ainda tinham o sistema ativo vão começar a receber mensagens de email no formato tradicional.

    Possivelmente a medida não deve afetar um grande número de utilizadores, tendo em conta que o próprio Facebook afirma que a quantidade de contas com este sistema ativo era relativamente baixa.

    De notar que esta medida não afeta os sistemas de mensagens encriptadas da plataforma, nomeadamente do WhatsApp ou das conversas privadas do Messenger com essa funcionalidade ativa. O sistema agora descontinuado aplica-se apenas aos emails de notificação enviados pela Meta.

  • Reino Unido pretende apertar regras para acesso a sites de conteúdo para adultos

    Reino Unido pretende apertar regras para acesso a sites de conteúdo para adultos

    Reino Unido pretende apertar regras para acesso a sites de conteúdo para adultos

    As autoridades do Reino Unido encontram-se a propor uma nova legislação, que pode mudar drasticamente a forma como os sites de conteúdos para adultos apresentam os mesmos aos utilizadores.

    De acordo com a nova proposta, apresentada pela Ofcom, os sites que possuem conteúdos focados para adultos podem necessitar de aplicar novas medidas para os utilizadores poderem aceder aos mesmos, de forma a validarem a idade dos utilizadores no reino unido.

    Entre as medidas encontra-se a possível verificação de idade usando meios de verificação facial e de documentos de identificação, algo que tem vindo a levantar questões a nível de privacidade.

    A ideia da nova proposta será evitar que os menores de idade possam aceder a conteúdos para adultos de forma regular pela internet, obrigando os sites e apps que fornecem estes conteúdos a terem meios de impedir o acesso dos menores.

    Segundo a proposta da Ofcom, os sites devem fornecer meio de validar a idade dos utilizadores através de uma verificação direta, por verificação facial ou uma conjugação de ambos. A medida vai mais além do que simples declarações ou documentos específicos, que muitas vezes podem não ser suficientes para comprovar que os utilizadores realmente possuem mais de 18 anos.

    Um dos métodos que a Ofcom indica será através da validação das contas bancárias dos utilizadores, o que normalmente comprova que estes possuem mais de 18 anos.

    De notar que a medida aplica-se a todos os sites na internet que forneçam conteúdos para utilizadores no Reino Unido – mesmo que não estejam diretamente associados ao pais. Portanto, alguns dos maiores portais internacionais de conteúdos para adulto poderão ter de realizar drásticas mudanças.

    No entanto, estas medidas também levantam questões a nível da privacidade, sobretudo no facto que as autoridades do Reino Unido parecem encontrar-se a guiar consideravelmente apenas pelas leis de proteção de privacidade – que nem sempre são seguidas por todas as entidades, e não fornecem diretamente uma proteção completa para esta recolha de dados.