Categoria: Privacidade

  • Apple e Google acusadas de facilitarem monitorização de notificações

    Apple e Google acusadas de facilitarem monitorização de notificações

    Apple e Google acusadas de facilitarem monitorização de notificações

    Não existe como negar que os governos de vários países tendem a realizar uma monitorização apertada para algumas pessoas, mas isto pode ser feito até de pontos que nem se esperava diretamente tal medida.

    Recentemente, um senador dos Estados Unidos da América, numa carta enviada ao Departamento de justiça, terá referido que existem entidades estrangeiras que estão a exigir a grandes empresas de tecnologia, como a Apple e a Google, que forneçam meios para estas realizarem a monitorização dos dispositivos dos utilizadores.

    A carta indica que estes pedidos são feitos com o objetivo de usar o sistema de notificações da Google e da Apple como forma de monitorizar as atividades de certos utilizadores. As duas empresas controlam uma grande parte dos sistemas que enviam as notificações para os dispositivos Android e iOS – e a ideia seria que as autoridades poderiam usar esses sistemas para monitorizar as notificações de certos utilizadores, bem como os seus conteúdos.

    O Senador alerta que esta atividade encontra-se a ser feita de forma oculta do público, e exige que entidades como a Google e a Apple sejam mais transparentes na forma como as notificações dos seus sistemas funcionam e quais os dados que são recolhidos das mesmas.

    Face ao caso, a Apple foi uma das primeiras entidades a reagir, tendo indicado que o governo dos EUA impede a empresa de divulgar mais informações. Esta declaração parece confirmar, para alguns, que a prática é algo que se encontra efetivamente a ser realizado.

    No entanto, a empresa afirma que vai atualizar os seus relatórios de transparência para incluir os pedidos que são feitos sobre o seu sistema de notificações, tal como ocorre para os seus restantes sistemas.

    O senador responsável pela carta afirma ainda que a Apple e a Google são responsáveis por permitirem e facilitarem a vigilância por parte das entidades governamentais. Por norma, os dados das notificações não se encontram encriptados, o que permite que qualquer um possa aceder aos conteúdos das mesmas. Isto pode ser importante para fornecer detalhes sobre certos utilizadores – mesmo que apliquem práticas de segurança e de privacidade para evitar essa recolha de dados.

  • Bepper realiza engenharia reversa ao iMessage e coloca o mesmo no Android

    Bepper realiza engenharia reversa ao iMessage e coloca o mesmo no Android

    Bepper realiza engenharia reversa ao iMessage e coloca o mesmo no Android

    A aplicação Beeper já era conhecida por permitir aos utilizadores de sistemas Android comunicarem diretamente com o iMessage da Apple. No entanto, a nova versão agora revelada da app vai chegar com ainda mais novidades.

    A empresa apresentou recentemente o Beeper Mini, uma app que permite aos utilizadores terem suporte do iMessage da Apple diretamente em dispositivos Android. E o mais importante: sem truques para tal ou falhas que podem comprometer a privacidade dos dados.

    Eric Migicovsky, cofundador da Beeper, afirma que a nova aplicação prepara-se para ser uma verdadeira revolução para a batalha das bolhas de conversa verdes e azuis.

    Até agora, o Beeper funcionava através do uso de um parque de servidores Mac mini, que eram usados pela empresa para fazer o relay das mensagens do iMessage. Os utilizadores, dessa forma, poderiam enviar e receber mensagens do sistema da Apple independentemente dos dispositivos onde se encontravam.

    No entanto, a desvantagem deste método será que os utilizadores necessitam de fornecer os seus dados para um sistema remoto e desconhecido – apesar de todas as promessas de privacidade. Os sistemas Mac Mini da Beeper basicamente recebiam as conversas do iMessage, e reencaminhavam para a app dos utilizadores em outros sistemas.

    Obviamente, este sistema não é perfeito, e também limita a quantidade de utilizadores que podem usar o mesmo. No entanto, a empresa afirma agora ter encontrado uma forma diferente de tal – e não envolve nenhum sistema intermédio.

    O Beeper Mini é a nova versão da app da empresa, que usa diretamente o protocolo da Apple para o envio de mensagens. Por norma, o iMessage não se trata de uma plataforma aberta, mas a Beeper afirma ter conseguido realizar a engenharia reversa do protocolo, para permitir a comunicação nativa do mesmo com sistemas Android.

    funcionamento do sistema da beeper

    A empresa afirma que as mensagens são enviadas diretamente para os servidores da Apple, sem intermediários, e que são reconhecidas como legitimas, e o número de telefone dos utilizadores é marcado diretamente nos sistemas da Apple como pertencente ao iMessage.

    Na verdade, os utilizadores nem necessitam de fornecer os seus ID da Apple para a tecnologia funcionar, o que garante consideravelmente mais privacidade no processo.

    Ou seja, esta nova aplicação não é simplesmente um “hack” para se usar o iMessage no Android, mas sim o protocolo da Apple a funcionar de forma quase nativa no Android, via a app da Beeper.

    A empresa afirma que, para tal, foi necessário realizar o jailbreak de vários dispositivos da Apple, para permitir analisar como o protocolo funciona, de forma a replicar o mesmo via software. Os utilizadores que já testaram o sistema afirmam que este funciona como esperado.

    No entanto, ainda existe uma questão que parece também ser do conhecimento da Beeper. Este método de “engenharia reversa” do protocolo da Apple certamente que não vai ser bem visto pela Apple. Até ao momento a Apple não comentou o caso.

    No entanto, o cofundador da Beeper afirma que a empresa encontra-se do lado correto da lei, e que o código utilizado – e que a empresa irá brevemente disponibilizar em open source – não é da propriedade da Apple. Este apenas foi criado para replicar o sistema que a Apple usa nos seus servidores, mas é inteiramente criado pela Beeper para a sua app – não roubado da Apple.

    Ainda assim, a Apple é bem conhecida por não gostar de ter os seus sistemas e segredos a descoberto, portanto será interessante analisar como irá responder a este caso.

  • Google tem mais um truque para limitar bloqueadores de publicidade no Chrome

    Google tem mais um truque para limitar bloqueadores de publicidade no Chrome

    Google tem mais um truque para limitar bloqueadores de publicidade no Chrome

    A Google encontra-se numa guerra constante contra os bloqueadores de publicidade, mas recentemente a empresa tem vindo a realizar consideráveis medidas que podem prejudicar a forma como estes sistemas funcionam.

    Primeiro encontra-se o YouTube, com os seus novos mecanismos para bloquear utilizadores que usam bloqueadores de publicidade. No entanto, a medida pode vir a ser mais longa, com a chegada do Manifest V3 nas extensões do Chrome.

    Faz algum tempo que o Manifest V3 é conhecido, chegando ao Chrome como uma alternativa ao Manifest V2, que a Google afirma ser consideravelmente mais seguro e rápido. No entanto, por entre as mudanças, encontram-se várias que foram criticadas, entre as quais no formato como extensões do Chrome podem bloquear pedidos – algo que bloqueadores de publicidade usam.

    A medida tem vindo a ser fortemente criticada, tanto por apoiantes de privacidade online, que apontam os dedos para esta medida como sendo apenas uma forma da Google limitar os bloqueadores de publicidade, mas também por programadores das extensões, que não verificam qualquer benefício do Manifest V3.

    No entanto, o problema pode ir ainda mais longe. Mesmo com o Manifest V3, isso não impede totalmente os bloqueadores de publicidade de funcionarem. Na realidade, muitos encontram-se já a realizar testes em versões dos bloqueadores sobre o Manifest V3, que funcionam relativamente bem. Mas ainda existe um problema com esta medida: a Chrome Web Store.

    Atualmente, todas as extensões são fornecidas pela Chrome Web Store, o que obriga a que as mesmas tenham de passar por uma plataforma que se encontra em controlo da Google, antes de poderem chegar ao Chrome.

    Todas as extensões, o que inclui também as atualizações das mesmas, passam pela Chrome Web Store.

    chrome e google em smartphone

    Quando o Manifest V3 for lançado, a plataforma da Google será ainda a principal forma de distribuir extensões, mas existe um contratempo que afeta sobretudo os bloqueadores de publicidade.

    Para estas extensões funcionarem, necessitam de listas, que são atualizadas frequentemente, para bloquearem os conteúdos publicitários. Até agora, estas listas eram atualizadas diretamente pela extensões, não requerendo que fosse lançada diretamente uma nova versão da extensão na Chrome Web Store.

    No entanto, quando o Manifest V3 ficar disponível, isso deixa de ser possível. Ou seja, para que um bloqueador de publicidade possa atualizar as suas listas de bloqueio, é necessário que a própria extensão seja atualizada, via a Chrome Web Store.

    O problema encontra-se no facto que este processo não é imediato. Todas as extensões são revistas antes de serem publicadas, um processo que pode demorar várias horas, ou até dias em alguns casos.

    Com o Manifest V3, os bloqueadores de publicidade necessitam de lançar uma nova atualização via a Chrome Web Store, cada vez que pretendam atualizar as suas listas de bloqueio. E com isto, necessitam de esperar pelo processo de verificação da plataforma – o que atrasa todo o processo.

    Muitos consideram que, mesmo que o Manifest V3 não venha a impedir o bloqueio da publicidade online, a lista de espera e trabalho extra para lançar uma nova atualização das extensões via a Chrome Web Store pode ser consideravelmente problemática. E quando esta for efetivamente lançada, nada garante que os filtros não tenham de ser novamente atualizados – por norma, as listas de bloqueio de publicidade são atualizadas todos os dias, às vezes mais do que uma vez por dia.

    Este controlo da Google na Chrome Web Store é visto como mais um problema, pois pode levar a casos onde as atualizações sejam lançadas com bastante tempo de demora, tornando os filtros de publicidade ineficazes logo no dia em que ficam disponíveis para os utilizadores.

  • Governo de França recomenda deixar de usar Signal, WhatsApp e Telegram

    Governo de França recomenda deixar de usar Signal, WhatsApp e Telegram

    Governo de França recomenda deixar de usar Signal, WhatsApp e Telegram

    O governo de França encontra-se agora a aconselhar que as entidades associadas com o mesmo deixem de usar aplicações de mensagens de entidades terceiras, como o WhatsApp, Signal e Telegram. Em alternativa, é recomendado o uso de uma aplicação nacional conhecida como “Olvid”.

    A primeira ministra de França, Élisabeth Borne, deixou a recomendação para ser tomada pelas entidades governamentais e outros ministros até 8 de Dezembro de 2023. A recomendação será que estas entidades passem a usar apenas a app de mensagens Olvid, que foi desenvolvida por uma empresa sediada em França.

    É importante notar que a medida não é obrigatória. Ou seja, esta não ser implementada como uma lei onde todas as apps de plataformas externas devem ser bloqueadas. Invés disso, trata-se de uma recomendação interna para o governo, entidades associadas e ministros.

    A Olvid é uma aplicação que permite o envio de mensagens encriptadas ponta a ponta, e junta-se ainda o facto de usar uma infraestrutura descentralizada, além de não ter a necessidade de ser feito o registo usando dados como o número de telefone. Por estas funcionalidades, fornece uma maior privacidade para os utilizadores, ao contrário de plataformas rivais.

    Segundo a nota da primeira ministra, as aplicações de mensagens são cada vez mais fundamentais para o dia a dia, mas ao mesmo tempo contam com falhas que podem ser prejudiciais para os dados transmitidos nas mesmas. No entanto, não foram deixados detalhes sobre que falhas concretamente se encontram a ser referidas.

    Meredith Whittaker, presidente da Signal, deixou uma mensagem na X, indicando que as alegações de falhas de segurança nas aplicações externas não possuem fundamento e são enganadoras.

    De notar que a Olvid é ma aplicação focada sobretudo para o meio empresarial – embora tenha a sua vertente publica de contacto. Esta conta com várias certificações associadas com a segurança de dados, incluindo a certificação das autoridades francesas – que lhe garante uma maior credibilidade na transmissão de dados.

  • WhatsApp testa nova função de proteção de conversas individuais

    WhatsApp testa nova função de proteção de conversas individuais

    WhatsApp testa nova função de proteção de conversas individuais

    O WhatsApp foca-se consideravelmente em privacidade, tanto que a sua aplicação principal encontra-se fortemente centrada em garantir que os conteúdos dos utilizadores estão seguros e privados, apenas sobre os olhares de quem realmente se pretende.

    A pensar nisso, a Meta encontra-se agora a testar uma nova funcionalidade, tanto para iOS como Android, que pode garantir ainda mais proteção para as conversas sensíveis na plataforma.

    O WhatsApp encontra-se agora a testar uma nova funcionalidade, que permite proteger as conversas sensíveis dentro da aplicação com um código único de acesso. Esta nova funcionalidade evita que os utilizadores, mesmo com acesso à app do WhatsApp, tenham a capacidade de entrar nas conversas individuais caso não conheçam o código.

    nova funcionalidade do WhatsApp

    Os utilizadores podem aplicar este código secreto em qualquer conversa dentro da plataforma, sendo que é independente dos outros meios de proteção que tenham sido aplicados na app para evitar a entrada.

    Esta novidade encontra-se agora disponível para todos os utilizadores da plataforma, embora ainda possa demorar alguns dias a chegar a todos os dispositivos através da atualização da app principal.

  • WhatsApp testa novo sistema de pesquisa por nomes de utilizador

    WhatsApp testa novo sistema de pesquisa por nomes de utilizador

    WhatsApp testa novo sistema de pesquisa por nomes de utilizador

    O WhatsApp encontra-se a testar algumas novidades para a sua plataforma, entre as quais pode agora encontrar-se uma nova que vai permitir encontrar mais rapidamente os utilizadores que se pretendem.

    De acordo com o portal WABetaInfo, o WhatsApp encontra-se a testar uma nova funcionalidade de pesquisa por nomes de utilizador, que deve tornar mais simples a tarefa de iniciar a conversa com determinadas contas dentro da plataforma.

    Faz algum tempo que a Meta encontra-se a testar o suporte para nomes de utilizador no WhatsApp, facilitando encontrar contas dentro do serviço em alternativa ao número de telefone. Esta nova funcionalidade conjuga-se com essa ideia, permitindo que os utilizadores possam rapidamente encontrar outras contas dentro do serviço, pesquisando apenas pelo nome.

    A ideia da Meta com os nomes de utilizador será evitar que os mesmos tenham de fornecer os números de telefone, garantindo assim mais privacidade.

    nova pesquisa por nome de utilizador no WhatsApp

    De relembrar que o WhatsApp encontra-se a testar o sistema de nomes de utilizador desde meados de maio deste ano, mas até ao momento ainda se desconhece quando a novidade vai ficar disponível para os utilizadores finais. Atualmente apenas alguns utilizadores de teste parecem ter acesso a essa novidade.

    Ao mesmo tempo, este sistema parece ser opcional – os utilizadores terão a capacidade de decidir se pretendem usar um nome de utilizador ou não.

    Esta funcionalidade é parecida com o que se encontra no Telegram, que apesar de também usar os números de telefone como base das contas, ainda permite aos utilizadores configurarem os seus próprios nomes, para serem mais rapidamente encontrados na plataforma sem terem de usar os números de telefone diretamente.

  • Threads pode chegar à Europa em Dezembro

    Threads pode chegar à Europa em Dezembro

    Threads pode chegar à Europa em Dezembro

    A Meta lançou o Threads como uma alternativa para a X, numa altura que poderia ser considerada “perfeita” para tal. No entanto, a plataforma ainda continua a não estar disponível para os utilizadores na Europa, devido às leis mais apertadas a nível de privacidade da região.

    No entanto, parece que finalmente a empresa pode agora vir a lançar a plataforma para os utilizadores nesta região. De acordo com o portal Wall Street Journal, a Meta encontra-se a preparar para lançar a Threads na Europa em meados de Dezembro – onde deve acompanhar todas as leis associadas à mesma.

    De relembrar que a Threads foi oficialmente lançada em Julho, tendo atingido mais de 100 milhões de utilizadores durante a primeira semana em que esteve disponível. No entanto, desde então, a contagem tem vindo a cair. Atualmente os dados mais recentes apontam a existência de 73 milhões de utilizadores ativos na plataforma.

    Expandir o funcionamento da plataforma para a Europa pode ajudar a mesma a expandir-se e a voltar a aumentar estes números. Tendo em conta a ligação direta com o Instagram, isso pode ajudar os utilizadores a terem uma alternativa direta para a X, que se integra com os restantes serviços da Meta.

    No entanto, para já ainda não existe qualquer confirmação oficial da Meta sobre quando a Threads irá encontrar-se disponível para os utilizadores na Europa. Atualmente apenas é possível ver conteúdos dentro da plataforma nesta região, mas não aceder diretamente à mesma ou publicar conteúdos – e a Meta tem vindo a bloquear formas alternativas de acesso, como via VPNs.

  • Roundcube junta-se ao projeto do Nextcloud

    Roundcube junta-se ao projeto do Nextcloud

    Roundcube junta-se ao projeto do Nextcloud

    A Nextcloud confirmou recentemente que o Roundcube, popular software open source de webmail, vai juntar-se na sua plataforma. O Roundcube é um reconhecido software de gesto de emails, que conta com capacidades avançadas de gestão de contas e caixas de entrada.

    O software é usado em vários sistemas online para a gestão de contas de email, bem como em redes privadas. Frank Karlitschek, fundador da Nextcloud, afirma que “A fusão não só sublinha a força coletiva da comunidade de código aberto, como também destaca o nosso compromisso duradouro para com a privacidade, a segurança e a capacitação dos utilizadores.”

    Quanto aos planos para o próximo ano, o objetivo passa por adaptar o Roundcube a ser ainda mais avançado e a adaptar-se a diferentes casos de uso. Ao mesmo tempo, isso vai levar a novos investimentos para avançar no desenvolvimento do software.

    Thomas Brüderli, fundador do Roundcube, afirma que “Ambos os projetos partilham a mesma ideologia sobre o papel e a importância do software livre como alternativa independente aos grandes serviços de computação em nuvem.”

    Para já, os planos focam-se apenas em expandir o desenvolvimento do Roundcube. A plataforma continua a funcionar de forma independente, e não existem planos diretos de se integrar o mesmo no Nextcloud ou de substituir o Nextcloud Mail.

  • Subscrição para remover publicidade da Meta em investigação pelas autoridades

    Subscrição para remover publicidade da Meta em investigação pelas autoridades

    Subscrição para remover publicidade da Meta em investigação pelas autoridades

    As autoridades de proteção de dados de vários países encontram-se a analisar a forma como a Meta pretende fornecer aos utilizadores a possibilidade de removerem o “tracking” das suas plataformas, optando por pagarem para removerem publicidade na zona Europeia.

    Recentemente a Meta anunciou que iria permitir aos utilizadores na União Europeia terem uma forma alternativa de usarem as suas plataformas. Poderia optar por usarem as mesmas com publicidade, e onde era recolhida informação dos mesmos para efeitos de tracking e de publicidade direcionada, ou poderia se feito o pagamento de uma subscrição, que remove essa publicidade de todas as plataformas.

    A opção paga remove a publicidade tanto do Instagram como do Facebook, pelo custo de 9.99 euros mensais. Não existe qualquer outra regalia para os mesmos, exceto deixarem de ver publicidade da empresa, e de terem os seus dados usados para este fim.

    A medida foi realizada para a empresa se ajustar com as novas leis aplicadas na região, bem como com o RGPD. No entanto, algumas autoridades encontram-se agora a colocar questões relativamente a este formato.

    As autoridades de proteção de dados da Noruega e da Estónia colocaram questões sobre a forma como a Meta se encontra a aplicar esta subscrição. A Datatilsynet encontra-se a analisar se realmente as medidas da Meta se enquadram com os termos do RGPD.

    Em parte, do lado dos defensores da privacidade digital, encontra-se o facto que a medida da Meta é vista como uma “chantagem”, onde os utilizadores podem usar a plataforma, mas para não terem os seus dados recolhidos necessitam de pagar para tal – algo que não deveria, segundo os mesmos, de ser uma escolha.

    Ao mesmo tempo, existem ainda questões se, mesmo com este pagamento, a empresa não pode continuar a recolher informações das contas dos utilizadores e das formas como estes interagem com a plataforma, o que pode ser usado para os mais variados fins.

    As autoridades da Estónia, por sua vez, apontam que as medidas da Meta não se enquadram nos termos do RGPD, e que a subscrição agora apresentada para remover a publicidade da plataforma conta com valores consideravelmente elevados, que a maioria dos utilizadores não terá capacidade de pagar.

    De notar que, atualmente, as duas entidades nos diferentes países apenas se encontram na fase de investigação do caso, e ainda não existe nenhum processo realmente aplicado contra a Meta que possa colocar em causa o lançamento da funcionalidade para os utilizadores.

  • Chamadas onde ligam, não dizem nada e desligam: o que são?

    Chamadas onde ligam, não dizem nada e desligam: o que são?

    Chamadas onde ligam, não dizem nada e desligam: o que são?

    De tempo a tempos, chamadas de spam não são invulgares, mas existe uma nova tendência que se encontra agora a surgir – algo estranha para alguns, mas com propósito.

    O caso começa quando os utilizadores recebem uma chamada de um número desconhecido – muitas vezes nem se trata de um número anónimo, mas perfeitamente identificado. Quando se atende, do outro lado simplesmente não se ouve nada, ou apenas se regista uma mensagem com “Goodbye”, desligando a chamada após 2-3 segundos.

    Esta prática pode parecer estranha para os utilizadores. Afinal de contas, uma coisa é uma chamada onde existe uma voz do outro lado, a realizar algum género de esquema. Neste caso, a própria chamada termina em apenas alguns segundos.

    No entanto, se receber uma chamada deste género, é bastante provável que o seu número de telefone esteja listado numa plataforma de chamadas de publicidade. Basicamente, quando ocorre estas chamadas, as mesmas são realizadas por sistemas automáticos, que a partir de uma lista de números de telefone, automaticamente marcam os mesmos para serem atendidos por funcionários de uma determinada empresa.

    Se o utilizador atender, existem duas possibilidades: ou é reencaminhado para um agente disponível, que vai começar a “publicidade” a um determinado produto ou serviço, ou no caso de não existirem agentes disponíveis, a chamada termina, mas fica marcada como sendo de um “número ativo”, possivelmente para se tentar novamente mais tarde.

    No final, a medida é uma situação de “win win” para a empresa que está a realizar a chamada. Se o utilizador atender, e for direcionado para um agente, este está a realizar a chamada publicitária para a venda de algum produto ou serviço. Por outro lado, mesmo que a chamada não seja reencaminhada, como o utilizador atendeu marca esse número como ativo, e, portanto, permanece ativo na lista de contactos da entidade para futuras chamadas.

    > Como prevenir estas chamadas?

    Infelizmente, não existe uma forma simples de realizar este procedimento. Algumas das chamadas são feitas de números identificados – e não de simples chamadas de números anónimos, como muitas vezes as chamadas de spam usam.

    Portanto, mesmo que se bloqueie as chamadas de números anónimos, estas continuam a passar por esse “filtro”.

    Robot a mandar silenciar

    Existe a possibilidade de bloquear as chamadas de todos os números desconhecidos da lista de contacto dos utilizadores, mas, ao mesmo tempo, isto impede que pessoas fora dessa lista contactem o número – o que certamente não será o que muitos pretendem.

    Por fim, alguns sites recomendam o uso de aplicações externas de identificação de chamadas, o que será uma das piores técnicas a aplicar. Este género de aplicações tendem a recolher dados dos utilizadores, tanto a nível dos seus próprios contactos, como também da lista de contactos no dispositivo.

    Além das questões associadas com a privacidade, a situação pode mesmo agravar-se, visto que várias destas apps usam esses números para fins de publicidade – e consequentemente, aquilo que prometem remover é também o que realizam para manter as suas atividades.

    A melhor estratégia será, quando receber um contacto deste género, e onde seja atendido por um assistente, indique ao mesmo que pretendem o contacto para remover o seu número da lista de publicidade – e requeira igualmente a remoção na chamada. Note que o simples facto de indicar ao assistente da chamada que pretende remover o seu número não é suficiente – muitos ignoram o pedido ou podem mesmo desligar a chamada imediatamente.

    Deve requerer informações de como remover o seu número da lista de contactos, ao abrigo da lei de RGPD – o que normalmente é feito via um email de contacto para tal. Depois de o obter, deve pedir para que o número seja removido da lista de contactos – lembre-se que a lei obriga a entidade a remover o seu número da lista, e caso esta não o realize, ou não responda ao pedido, poderá partir para uma queixa formal junto das autoridades.

    Infelizmente o processo está longe de ser perfeito, mas é a melhor forma de garantir que o seu número se encontra “fora” das listas de publicidade.

  • Assistente da Google dará controlo aos utilizadores na integração com Bard

    Assistente da Google dará controlo aos utilizadores na integração com Bard

    Assistente da Google dará controlo aos utilizadores na integração com Bard

    A Google tem vindo a trabalhar para integrar cada vez mais o Bard dentro dos seus serviços, e um que beneficia particularmente dessa integração é o Assistente. A plataforma da Google para dispositivos Android é vista como uma das mais rentáveis para se usar esta plataforma de IA.

    No entanto, a empresa parece agora estar a estudar formas de permitir que os utilizadores usem o assistente, sem terem a interligação direta com o Bard. Apesar de a interligação entre as duas plataformas ainda se encontrar em fases de testes, e não disponível para todos os utilizadores, a Google parece que pretende dar o controlo a cada um de pretender ou não essa interligação.

    Segundo os mais recentes rumores, os utilizadores terão a capacidade de escolher entre usar o Assistente moderno, que conta com a interligação da IA do Bard, ou de optar pelo Assistente Clássico, onde os utilizadores não possuem interligação com a IA da Google, mas ao mesmo tempo devem ter mais privacidade dos dados recolhidos pelo assistente.

    A funcionalidade pode também ajudar os utilizadores que não pretendam obter as respostas diretamente do Bard, que é conhecido por nem sempre fornecer os dados corretos. No final, a escolha será dos utilizadores, sobre se pretendem ou não a integração da plataforma de IA da empresa com o Assistente da Google.

    Espera-se que a integração do Bard no Assistente venha a ser um grande passo para a Google, pois permite que os utilizadores tenham mais rapidamente acesso às funcionalidades de IA, mas é também vista como uma das áreas de maior importância na forma como a Google pretende dar uso ao Bard.

  • WhatsApp testa sistema de reprodução de conteúdos únicos no desktop

    WhatsApp testa sistema de reprodução de conteúdos únicos no desktop

    WhatsApp testa sistema de reprodução de conteúdos únicos no desktop

    O WhatsApp encontra-se a atualizar a sua aplicação para desktop, de forma a fornecer funcionalidades que já se encontram nas variantes das apps para iOS e Android. Agora, os utilizadores vão poder enviar mensagens que se autoeliminam após um período de tempo também por estas aplicações.

    A novidade já se encontrava disponível na app do WhatsApp para iOS e Android faz algum tempo, mas de acordo com o portal WABetaInfo, agora a mesma surge também nas aplicações para Windows e macOS, trazendo a novidade para quem usa mais estre sistema.

    De acordo com o portal, no envio de fotos ou vídeos via a app desktop do WhatsApp, agora surge o ícone de se enviar o conteúdo para reprodução única. Isto permite que os utilizadores possam enviar as mensagens, com conteúdos que apenas são reproduzidos uma vez pelos recetores dos mesmos.

    whatsapp com reprodução única de conteudos

    É importante notar que esta não é a primeira vez que a funcionalidade fica disponível nas aplicações para desktop, mas em novembro de 2022 a Meta decidiu remover a funcionalidade por questões de privacidade – possivelmente porque as imagens e vídeos ainda poderiam ser recolhidas do sistema por outros meios.

    Felizmente, parece que esses problemas foram agora corrigidos. Espera-se que a mesma venha a ficar disponível nas aplicações para Windows e macOS, mas eventualmente também no WhatsApp da web, de forma a interligar todo o ecossistema da empresa com a novidade.

    A ter em conta que a novidade parece encontrar-se a ser ativada do lado do WhatsApp, gradualmente, portanto ainda pode demorar alguns dias a chegar a todas as contas dos utilizadores.

  • Meta acusada de recolher dados e permitir menores de 13 anos nas suas plataformas

    Meta acusada de recolher dados e permitir menores de 13 anos nas suas plataformas

    Meta acusada de recolher dados e permitir menores de 13 anos nas suas plataformas

    Um conjunto de documentos recentemente revelados sobre a Meta indicam que a empresa teria conhecimento de que a sua plataforma era usada por menores de 13 anos, mas até que a própria entidade terá explorado essa ideia para obter mais destaque para o Instagram.

    As indicações surgem de um caso apresentado por 33 estados dos EUA, contra a Meta, sobre a forma como a empresa permite que menores de 13 anos usem os seus serviços. De acordo com o The New York Times, a acusação indica que a Meta é desonesta na forma como refere que trata as contas de menores nos seus serviços, depois das mesmas serem descobertas.

    A acusação indica que, mesmo em contas reportadas como sendo de menores, a Meta continua a recolher dados das mesmas e muitas vezes não realiza qualquer tarefa de moderação.

    Os documentos referem ainda que a existência de menores de 13 anos sobre as plataformas da empresa é um “segredo aberto” nos interiores da mesma. Embora os termos de serviço da Meta indiquem que os utilizadores devem ter, pelo menos, 13 anos para participarem nas suas plataformas sociais, durante bastante tempo os menores poderiam registar as suas contas e mentirem sobre a idade.

    A acusação afirma que a Meta encontrava-se bastante ciente deste facto, e terá feito pouco para prevenir os registos ou aplicar medidas posteriormente. Este refere ainda que a Meta terá recebido mais de 1.1 milhões de alertas para contas de menores nas suas plataformas, entre 2019 e 2023, mas apenas terá atuado numa pequena fração destes valores.

    As restantes contas continuaram a usar a plataforma como adultos, com os dados recolhidos para fins de publicidade direcionada aos menores de idade – algo que vai contra as leis norte-americanas.

    Quando o caso chegou aos tribunais, em meados de Outubro, a empresa afirmou encontrar-se desapontada pela forma como as autoridades se encontram a avaliar o mesmo, tendo ainda referido que foram fornecidos todos os dados necessários para comprovar o que seria indicado pela acusação como não sendo verdadeiro.

    Ao mesmo tempo, a empresa afirma que se encontra empenhada em garantir a segurança e privacidade dos menores que se encontre nos seus serviços.

  • Como copiar links sem tracking no novo Firefox?

    Como copiar links sem tracking no novo Firefox?

    Como copiar links sem tracking no novo Firefox?

    Os utilizadores do Firefox receberem recentemente uma nova versão, que conta com várias novidades. O Firefox 120 encontra-se agora disponível, e por entre as suas novidades encontra-se a capacidade de copiar links sem o tradicional “tracking”.

    Muitos websites colocam links para diferentes locais com conteúdos de tracking nos mesmos – normalmente no formato de variáveis, que surgem no final dos links. Esta técnica pode dar mais informações aos sites dos locais onde os utilizadores acedem, ou de onde são enviados, mas ao mesmo tempo podem ser uma forma de comprometer a privacidade.

    Não apenas isso, mas se tentar copiar algum destes links, possivelmente vai acabar com um endereço desnecessariamente mais longo, que depois pode causar problemas quando visto de outros locais.

    Felizmente, a nova versão do Firefox conta com uma funcionalidade que remove este tracking dos links, antes de copiar os mesmos.

    Da próxima vez que for carregar num link para o Copiar, bastará selecionar a opção de “Copiar ligação do site sem monitorização”. Isto deverá colocar na área de transferência apenas o link que se pretende, sem o tradicional tracking no mesmo.

    imagem de copiar ligação sem tracking no Firefox

    Infelizmente, a funcionalidade não se aplica a todos os links por padrão. Ou seja, se tentar copiar normalmente o link da barra de endereço ou usando apenas a opção tradicional de copiar, o tracking vai ser incluído. Terá de especificamente carregar na opção para remover o tracking de forma que funcione.

  • ownCloud passa a fazer parte da Kiteworks

    ownCloud passa a fazer parte da Kiteworks

    ownCloud passa a fazer parte da Kiteworks

    A empresa Kiteworks, conhecida por fornecer soluções de privacidade e segurança na Europa, confirmou ter realizado a aquisição de vários nomes reconhecidos no mercado, para aumentar a sua participação na Europa e Reino Unido.

    A entidade confirmou ter hoje adquirido as empresas ownCloud, DRACOON e Maytech. De acordo com o comunicado da empresa, esta espera que as recentes aquisições possam ajudar a atingir o objetivo de fortalecer a presença da Kiteworks no mercado DACH, ao mesmo tempo que também avança com a sua plataforma global de segurança e conformidade de conteúdo.

    A DRACOON e ownCloud são duas entidades bem conhecidas pelo seu impacto positivo a nível da privacidade, e que contribuem assim para a visão da Kiteworks. Ao mesmo tempo, a aquisição também permite que a empresa expanda as suas operações para os clientes destas duas entidades.

    No caso da Maytech, esta fortalece a presença da empresa no Reino Unido, sendo esta entidade conhecida pelas suas plataformas de transferência segura de dados.

  • Proton Drive recebe nova aplicação para macOS

    Proton Drive recebe nova aplicação para macOS

    Proton Drive recebe nova aplicação para macOS

    A empresa Proton, reconhecida pelos seus serviços focados em privacidade e segurança, confirmou a chegada da nova versão do Proton Drive, que agora encontra-se disponível também para macOS.

    A nova aplicação alarga a lista de sistemas compatíveis com a plataforma, que agora integra apps para iPhone, Android, Windows, macOS e na Web.

    A nova app para macOS permite que os utilizadores tenham ainda mais interligação entre o Proton Drive e o sistema operativo, com tarefas facilitadas de sincronização de conteúdos. Além disso, a app conta ainda com suporte para ficheiros offline, que permite o acesso aos conteúdos mesmo quando não exista internet – os utilizadores devem selecionar os conteúdos que podem ficar disponíveis “offline”.

    Obviamente, todas estas funcionalidades são garantidas com a mesma encriptação de dados ponta a ponta que a plataforma fornece em todos os seus serviços.

    O processo de sincronização no macOS também é relativamente simples, sendo que os conteúdos ficam automaticamente disponíveis na nova pasta do Proton Drive que é criada no sistema. Encontra-se ainda disponível um ícone de acesso rápido na barra de tarefas, que permite visualizar o estado da atualização dos ficheiros.

  • Google prepara-se para o fim do adblock no Chrome?

    Google prepara-se para o fim do adblock no Chrome?

    Google prepara-se para o fim do adblock no Chrome?

    A Google encontra-se a preparar uma grande mudança para o Chrome já no início do próximo ano. Tal como estava previsto faz já algum tempo, a empresa vai começar a adotar o novo Manifest V3 sobre o navegador, alterando consideravelmente a forma como as extensões funcionam dentro do navegador.

    O Manifest é um conjunto de regras que as extensões necessitam de seguir, na forma como usam as funcionalidades do navegador e interagem com os conteúdos. Na ideia da Google, o Manifest V3 será uma melhoria a nível da privacidade e segurança, fornecendo mudanças face à versão anterior V2.

    O projeto de mudança começou em 2021, mas a pandemia veio alterar os planos da Google. No entanto, agora a empresa veio confirmar que as mudanças vão começar a ser aplicadas, e começam já em 2024.

    Apesar de a Google considerar que o Manifest V3 vai melhorar consideravelmente a privacidade e segurança, muitos utilizadores e programadores consideram que esta medida será mais uma forma da Google controlar os bloqueadores de publicidade no navegador – reduzindo consideravelmente a sua funcionalidade.

    Isto porque, por entre a nova versão, encontram-se mudanças que afetam negativamente a forma como os bloqueadores de publicidade funcionam, a nível da filtragem de conteúdos. Estes terão consideravelmente mais limites na forma de bloquear a publicidade – apesar de não ser impossível de o realizar, obriga a grandes mudanças.

    Por exemplo, sobre as novas regras do Manifest V3, as extensões apenas podem usar filtros de conteúdos que tenham “apenas” 30 mil regras. Este valor é consideravelmente abaixo do que se encontra em filtros de publicidade, como os existentes no uBlock Origin – que atualmente contam com 300 mil regras por padrão.

    A medida vai afetar seriamente a forma como os bloqueadores de publicidade funcionam dentro do Chrome. Mesmo que não torne impossível o bloqueio de conteúdos, vão dificultar consideravelmente a medida para muitos.

    De notar que a mudança encontra-se a ser aplicada sobre o Google Chrome, e outros navegadores já confirmaram que não vão seguir a mesma medida. Por exemplo, o Firefox já garantiu que não pretende implementar o Manifest V2 no seu navegador, assim como outros navegadores baseados em Chromium – por exemplo, o Brave.

  • Patente da Apple sugere sistema de privacidade no ecrã para iPhone e Mac

    Patente da Apple sugere sistema de privacidade no ecrã para iPhone e Mac

    Patente da Apple sugere sistema de privacidade no ecrã para iPhone e Mac

    A Apple parece encontrar-se a testar uma nova funcionalidade, que pode ajudar os utilizadores a terem mais privacidade nos seus dispositivos.

    De acordo com uma recente patente registada pela empresa, esta encontra-se a desenvolver um sistema, do qual será capaz de ajustar o angulo de visão do ecrã, para prevenir que outros utilizadores possam ver o que os utilizadores estão a realizar nos seus dispositivos.

    A patente descreve um sistema, que usando os sensores dos dispositivos, ajusta o ângulo do ecrã, para que apenas o utilizador principal o possa ver. Isto seria possível graças também a algumas mudanças a nível do hardware, nomeadamente com a adição de um filtro secundário no ecrã, que poderia ser controlado por software.

    Basicamente, a ideia da Apple passa por contar com um filtro no ecrã, que poderia ser ajustado com base no software, para apresentar o conteúdo apenas dentro de um limite de ângulos específicos. Quando o software identifique o utilizador, pode ajustar o filtro para onde o utilizador se encontre a olhar.

    imagem da patente da apple

    É possível que este sistema seja conjugado com novos sensores nos dispositivos, que poderiam identificar não apenas para onde os utilizadores se encontram a olhar, mas também a posição da cabeça.

    A ideia seria aplicar a tecnologia tanto nos portáteis da Apple, como também na linha de computadores e até mesmo no iPhone. No final, o objetivo da patente parece ser a de garantir mais privacidade para os utilizadores, garantindo que apenas os mesmos possuem acesso aos conteúdos no ecrã – e evitando olhares indiretos.

    Como sempre, trata-se apenas de uma patente registada pela empresa, e não existe confirmação de que se venha a tornar algo real. As patentes nem sempre se convertem em tecnologias reais no final.

  • Sunbird suspende plataforma que permitia comunicações do Android com iMessage

    Sunbird suspende plataforma que permitia comunicações do Android com iMessage

    Sunbird suspende plataforma que permitia comunicações do Android com iMessage

    A empresa Sunbird, que recentemente terá estabelecido uma parceria com a Nothing para colocar o iMessage no Android, anunciou que vai temporariamente desativar os seus serviços por “questões de segurança”.

    De acordo com o portal 9to5Google, os utilizadores da plataforma encontram-se agora a receber uma notificação, a informar que o serviço será colocado temporariamente em “pausa”, enquanto a empresa investiga relatos de que algumas mensagens enviadas pela plataforma não se encontram encriptadas ponta-a-ponta.

    De relembrar que a Sunbird foi criada em 2022, com a ideia de terminar a “guerra” entre as bolhas de conversa azuis e verdes nos dispositivos da Apple. A ideia da empresa seria criar uma app que permitisse a comunicação dos utilizadores no Android com utilizadores do iMessage da Apple.

    A mesma também indicava que as comunicações eram feitas de forma segura, com encriptação dos conteúdos e sem logs ou publicidade.

    A empresa ganhou destaque durante a semana passada, quando a Nothing revelou a sua nova aplicação Nothing Chats, criada sobre a tecnologia da Sunbird. No entanto, o anuncio foi rapidamente ofuscado pela confirmação da Apple que iria começar a suportar mensagens RCS em futuras versões do iPhone.

    Pouco depois, a Nothing retirava a sua app da Play Store, indicando que seria apenas uma medida temporária para corrigir alguns problemas. Agora, a mesma situação verifica-se também com toda a plataforma da Sunbird.

    Estas medidas foram tomadas depois de vários utilizadores terem confirmado que a plataforma poderia não se encontrar a manter os padrões de privacidade que alegava, nomeadamente a nível da encriptação dos dados.

    A Sunbird ainda não deixou nenhuma confirmação oficial sobre as indicações, além do facto de ter retirado a app da plataforma da Google.

  • Copilot começa a chegar ao Windows 10 com nova atualização

    Copilot começa a chegar ao Windows 10 com nova atualização

    Copilot começa a chegar ao Windows 10 com nova atualização

    Os utilizadores do Windows 10 podem preparar-se para receber, brevemente, uma nova atualização, caso se encontrem no programa Insider da empresa. Esta confirmou que a nova build 19045.3757 (KB5032278) encontra-se agora a ser disponibilizada para os utilizadores do Windows 10 22H2.

    Esta build será particularmente importante para alguns utilizadores, pois será onde também se integra o Copilot do Windows 10, que a Microsoft recentemente confirmou que iria ficar disponível.

    Os utilizadores devem começar a verificar o botão para ativar o Copilot a partir das suas barras de tarefas, onde carregando no mesmo permite ativar o sistema na lateral do ecrã. Como sempre, esta funcionalidade vai ser disponibilizada primeiro para os utilizadores das versões do Windows 10 Pro, onde os administradores também possuem controlo sobre a forma como se pode disponibilizar a funcionalidade.

    Eventualmente espera-se que comece a chegar aos utilizadores das restantes versões. A ter em conta que o Copilot ainda não se encontra disponível na União Europeia, tendo em conta as regras mais apertadas de privacidade nesta região.

    Existem algumas formas de ativar o sistema, mas oficialmente o mesmo não se encontra ainda disponível para os utilizadores, algo que se espera que venha a mudar em breve.

    A Microsoft alerta, no entanto, que existem alguns problemas de compatibilidade do Copilot com certas configurações do Windows. Nomeadamente com o facto do mesmo não ser compatível com quem use a barra de tarefas na vertical, e existem também alguns problemas na atualização das informações para certas questões. Existem ainda problemas no suporte a mais do que um monitor, onde o ícone apenas surge na barra de tarefas do menu principal.

  • Microsoft clarifica porque todos devem usar o Copilot no Windows

    Microsoft clarifica porque todos devem usar o Copilot no Windows

    Microsoft clarifica porque todos devem usar o Copilot no Windows

    A Microsoft encontra-se a preparar para integrar o Copilot no Windows, tanto no Windows 10 como no Windows 11, trazendo aos utilizadores a possibilidade de usarem a IA da empresa para as mais variadas tarefas.

    Inicialmente previa-se que o Copilot apenas fosse ficar disponível para utilizadores no Windows 11, mas eventualmente a empresa veio confirmar que também iria chegar ao Windows 10 – possivelmente porque este ainda é o sistema com mais adoção no mercado, e a empresa pretende que o sistema chegue ao máximo de utilizadores possíveis.

    Depois desta confirmação, agora a empresa veio deixar detalhes do motivo para considerar que os utilizadores necessitam do Copilot. Numa mensagem partilhada no blog Tech Community, a empresa afirma que o Copilot pode ajudar nas tarefas dos utilizadores para o dia a dia, e será uma ferramenta indispensável para algumas tarefas.

    A empresa sublinha que a IA generativa pode ajudar os utilizadores no dia a dia das suas tarefas, e alguns já se encontram a tirar proveito dessas capacidades como parte da integração do Copilot no Edge ou diretamente via o Bing. A integração com o Windows aumenta as capacidades do sistema, e permite adotar novas funcionalidades para a IA que não eram possíveis até agora.

    Ao mesmo tempo, a empresa sublinha que este sistema pode ajudar também as empresas, e garante mais privacidade e controlo no uso dos dados. Os administradores dos sistemas podem controlar se os utilizadores possuem acesso ao Copilot ou até que versão usam do mesmo – onde se integra a versão profissional do Copilot, onde dados não são recolhidos para o treino dos modelos da IA da empresa.

    Obviamente, será nos interesses da Microsoft que mais utilizadores usem a sua plataforma, em parte para dar mais destaque para a mesma – e eventualmente, para as funcionalidades onde esta irá receber os ganhos do serviço.

  • Tor Project remove relays da rede considerados arriscados e inseguros

    Tor Project remove relays da rede considerados arriscados e inseguros

    Tor Project remove relays da rede considerados arriscados e inseguros

    A equipa do Tor Project recentemente removeu um conjunto de relays da sua rede, que estariam a representar um risco de segurança e privacidade para os utilizadores da plataforma.

    Os relays da rede Tor são sistemas, normalmente geridos por entidades que pretendem apoiar a rede, para direcionar o tráfego dos utilizadores para os locais corretos dentro da rede, passando a informação de forma encriptada e segura. Estes são muitas vezes geridos por entusiastas e voluntários que pretendem ajudar a rede a crescer.

    No entanto, foi recentemente descoberto que alguns operadores de relays na rede estariam a operar os mesmos com fins monetários, onde realizavam esquemas associados com criptomoedas para obter ganhos injustamente, sem a aprovação da Tor Project.

    De acordo com a mensagem da entidade, esta considera que os relays em causa são prejudiciais para a rede, por várias razões, sobretudo por não se encontrarem a par com os requisitos da entidade, e de fornecerem esquemas financeiros, que representam uma ameaça para a integridade da rede Tor como um todo.

    Alguns dos relays agora desligados estariam a colocar outros utilizadores em risco, ao realizarem tarefas que não teriam sido aprovadas para tal, ou a funcionarem de regiões consideradas como sendo de elevado risco.

    No entanto, a remoção destes relays também veio ativar alguma discussão entre a comunidade, que rapidamente apontou a existência de questões sobre as politicas para se aplicar um relay na rede tor, ou o que constitui uma violação dos termos da mesma.

    A entidade afirma que, ao usarem os relays para fins monetários, os utilizadores encontram-se a descredibilizar a própria ideia da rede aberta Tor, e de como esta pode ser constituída por basicamente qualquer um.

    De notar que todos os relays da rede Tor encontram-se publicamente acessíveis no site da entidade, o qual fornece bastante informação sobre a origem dos mesmos.

  • Firefox 120 chega com melhorias de privacidade

    Firefox 120 chega com melhorias de privacidade

    Firefox 120 chega com melhorias de privacidade

    Os utilizadores do Firefox podem preparar-se para uma nova atualização do navegador, agora que a versão 120 do mesmo encontra-se oficialmente disponível. A nova atualização chega com algumas melhorias importantes para o mesmo, que devem otimizar ainda mais o navegador, mas também garantir mais privacidade na navegação pela internet.

    Para começar, e focando-se para os utilizadores do Linux, agora os utilizadores do Ubuntu com o Firefox Snap podem transferir rapidamente os dados de navegadores baseados no Chromium. Existem ainda melhorias feitas a nível da privacidade do navegador, que deve bloquear mais pedidos de tracking feitos durante a navegação regular.

    Esta nova versão chega ainda com a capacidade dos utilizadores importarem para o navegador os seus próprios certificados TLS.

    Foram ainda feitas melhorias ao sistema Picture-in-Picture (PiP), que agora pode ser rapidamente ativado com o atalho CTRL+ALT.

    Chega também o Cookie Banner Blocker, funcionalidade que vai automaticamente rejeitar os conhecidos banners de cookies que surgem pelos sites na internet, e que pedem autorização para aceder ou armazenar cookies no navegador. Esta funcionalidade vai começar a recusar automaticamente estes pedidos, para mais privacidade.

    A atualização deve começar a chegar aos utilizadores a partir de amanhã, dia 21 de Novembro, mas a nova versão já se encontra disponível no site da Firefox para os interessados em descarregar a mesma manualmente.

  • Nothing Chats removida da Play Store por questões de privacidade

    Nothing Chats removida da Play Store por questões de privacidade

    Nothing Chats removida da Play Store por questões de privacidade

    Faz apenas alguns dias, a Nothing disponibilizou a sua nova aplicação Nothing Chats, que permitia aos utilizadores enviarem mensagens do Android para o sistema do iMessage em dispositivos da Apple. Basicamente, a ideia da app seria permitir que o iMessage se integrasse diretamente com o Android – isto ainda antes da Apple ter confirmado que iria começar a suportar RCS na sua plataforma.

    Inicialmente, esta aplicação iria ficar disponível apenas para utilizadores do Nothing Phone 2, mas a app ficou acessível pela Play Store para os mesmos. No entanto, a app terá agora sido removida da loja de aplicações da Google, derivado de questões associadas com a privacidade.

    A aplicação Nothing Chats tinha sido criada em colaboração direta com a entidade Sunbird. Esta colaboração seria apenas temporária, mas seria o que permitia o envio das mensagens via a app para dispositivos da Apple – o único senão encontrava-se no facto dos utilizadores terem de permitir que a Sunbird acedesse às contas da Apple para esta tarefa.

    Ao que parece, a Sunbird não estaria a aplicar medidas para encriptar de forma segura as mensagens que eram enviadas, o que poderia permitir à empresa, teoricamente, obter acesso a toda essa informação e às mensagens enviadas pelo serviço da app.

    Isto parece não ter agradado muitos utilizadores, o que levou agora à aplicação ficar inacessível na Play Store – alegadamente removida pela própria Nothing. A empresa clarificou que a app vai voltar a ficar acessível no futuro, mas que durante este tempo serão feitas algumas correções e melhorias no sistema.

    Ainda se desconhece, no entanto, quando a app voltará a ficar acessível ou até quando os testes serão alargados para mais dispositivos.

  • Google revela planos para descontinuar cookies de terceiros no Chrome

    Google revela planos para descontinuar cookies de terceiros no Chrome

    Google revela planos para descontinuar cookies de terceiros no Chrome

    A Google veio revelar oficialmente os seus planos para eliminar os cookies de terceiros do navegador, uma medida que se encontra englobada como parte da iniciativa “Privacy Sandbox” da empresa.

    No início de 2024, a empresa vai começar com os planos, sendo que 1% dos utilizadores do Chrome vão começar a ter os cookies de terceiros bloqueados. Este sistema será estendido para mais utilizadores durante o terceiro trimestre do ano.

    De relembrar que os cookies de terceiros são pequenos pedaços de código, colocados no navegador por sites que não aqueles que o utilizador se encontra a visitar. Esta prática é bastante vulgar de acontecer em sistemas de tracking e para fins de publicidade direcionada, monitorizando os utilizadores em diferentes sites que os mesmos se encontrem.

    Isto permite que os anunciantes possam criar um perfil dos utilizadores, para os mais variados fins, mas também leva a que sejam recolhidos mais dados durante a navegação, comprometendo a privacidade dos utilizadores.

    A Google afirma que o teste de 1% para o início de 2024 será bastante importante para analisar possíveis falhas e problemas de compatibilidade, dando à Google e aos anunciantes tempo para corrigirem os problemas. A ideia da empresa será implementar esta medida causando praticamente nenhum impacto para os utilizadores finais.

    Durante a fase de testes, a Google vai ainda fornecer meios para os utilizadores poderem voltar a ativar os cookies de terceiros em sites específicos, para o caso em que estes possam causar problemas nos sistemas dos mesmos.

    calendário de descontinuação dos cookies de terceiros

    Depois dos cookies de terceiros serem totalmente descontinuados, a empresa espera que seja usada a nova API da Privacy Sandbox, que a mesma apelidada de ser mais privada, ao mesmo tempo que continua a fornecer privacidade para os utilizadores e controlo dos dados. Para os anunciantes, esta API fornece toda a informação que deve ser necessária, pelo que não causa diretamente impacto nos sistemas.

    É importante notar que deixar de suportar cookies de terceiros é algo que navegadores como o Firefox e Safari já aplicam por padrão, mas apenas agora o Chrome vai começar a implementar de forma nativa. Obviamente, a empresa refere que se encontra a realizar esta medida como parte das suas melhorias da privacidade e segurança dos utilizadores durante a navegação na web.

    No entanto, é também importante relembrar que a Google, na sua base, é uma empresa de publicidade, e como tal, as suas receitas partem também da recolha de dados que é feita da internet e para fins de publicidade. Neste sentido, esta medida vai certamente afetar também a empresa.

  • Android 14 QPR2 Beta 1 conta com espaço para esconder apps e ficheiros

    Android 14 QPR2 Beta 1 conta com espaço para esconder apps e ficheiros

    Android 14 QPR2 Beta 1 conta com espaço para esconder apps e ficheiros

    A Google encontra-se a realizar algumas melhorias no Android, e recentemente a empresa revelou a nova versão do Android 14 QPR2 Beta 1. Entre as novidades que a mesma possui, encontra-se agora a capacidade de esconder algumas apps e ficheiros dentro do que se apelida de “Espaço Privado”.

    A funcionalidade é algo que já se encontra em algumas versões personalizadas do Android pelos fabricantes, mas não de forma nativa no sistema. Basicamente, o Espaço Privado permite que os utilizadores tenham mais privacidade nos conteúdos dos seus dispositivos.

    Neste, é possível colocar apps e ficheiros, que permanecem inacessíveis pelos meios tradicionais. Desta forma, os utilizadores apenas podem aceder aos mesmos depois de validarem a sua identidade.

    O perfil permanece separado do sistema principal, sendo que poderá ter as suas próprias aplicações e conteúdos. Os utilizadores podem ainda controlar se pretenderem remover todos os conteúdos dentro deste ambiente separado, de forma rápida.

    espaço privado do Android 14

    Para aceder ao espaço, os utilizadores necessitariam de validar a sua identidade, pelos meios tradicionais para tal, como a verificação da impressão digital ou padrão de desbloqueio.

    De momento, a funcionalidade ainda se encontra numa fase inicial de desenvolvimento, portanto pode conter alguns bugs. Mas certamente que a empresa vai desenvolver a mesma para o futuro e para os dispositivos Pixel – e eventualmente, para todos os dispositivos que venham a receber o Android 14.

  • Threads recebe suporte a tags, para ajudar nas pesquisas de termos

    Threads recebe suporte a tags, para ajudar nas pesquisas de termos

    Threads recebe suporte a tags, para ajudar nas pesquisas de termos

    A nova rede social Threads, da Meta, pode ainda não encontrar-se disponível na União Europeia, mas a empresa tem vindo a lançar recorrentemente novas atualizações para a mesma, de forma a otimizar a experiência dos utilizadores.

    A mais recente novidade vai permitir que os utilizadores encontrem, mais rapidamente, as publicações que realmente pretendam. A funcionalidade que se encontra atualmente em testes na Austrália vai permitir que os utilizadores possam criar marcadores, colocando uma hashtag antes das palavras – de forma similar ao que ocorre com as menções.

    De acordo com Mark Zuckerberg, esta nova funcionalidade pretende ser uma forma de ajudar os utilizadores a encontrarem os temas que pretendam dentro da plataforma. Tudo o que será necessário para os utilizadores realizarem é colocar # e o termo que pretendem pesquisar.

    Feito isto, o termo pode ser mais rapidamente encontrado no futuro, e o sistema de pesquisa da Threads pode também usar essa indicação para encontrar mensagens relevantes para esse tema de outros utilizadores.

    Ao contrário do que acontece noutras plataformas sociais, a Threads apenas permite que os utilizadores coloquem uma hashtag por mensagem. No entanto, isso pode vir a mudar no futuro.

    Ao mesmo tempo, a funcionalidade ainda parece encontrar-se em testes, sem previsão de quando irá ficar disponível para mais utilizadores.

    Por fim, ainda se desconhece quando é que a Meta pretende que a Threads fique oficialmente disponível na União Europeia. A plataforma não se encontra ainda acessível nesta região derivado das leis mais apertadas a nível de privacidade, que certamente a empresa necessita de garantir que estão em conformidade antes de lançar a sua plataforma de forma geral.

  • Windows 10 vai receber suporte para Copilot

    Windows 10 vai receber suporte para Copilot

    Windows 10 vai receber suporte para Copilot

    A Microsoft continua a expandir as suas funcionalidades de IA para o Windows, e entre estas encontra-se agora o novo Copilot. A funcionalidade que foi disponibilizada recentemente no Windows 11, brevemente vai ficar disponível também para utilizadores que se encontram no Windows 10.

    A Microsoft confirmou que os utilizadores que estejam no programa Insider do Windows 10, durante os próximos meses, devem começar a receber suporte para o Copilot for Windows.

    Este sistema vai contar com as mesmas funcionalidades que foram anteriormente reveladas para o Windows 11, mas ficará assim disponível para um leque mais alargado de utilizadores – tendo em conta que o Windows 10 ainda é o sistema mais usado da Microsoft.

    Para já ainda não existem confirmações concretas de datas, com a empresa a referir que vai acontecer “durante os próximos meses”. No entanto, os primeiros utilizadores a receberem o Copilot no sistema deverão ser os que fazem parte do programa Insider.

    Ao mesmo tempo, será necessário que os utilizadores estejam com o Windows 10 22H2 nas suas builds mais recentes.

    É importante notar que, apesar de isto ser considerado uma melhoria para o Windows 10, quando a empresa apenas deveria fornecer correções de segurança para o mesmo, não altera a data prevista do fim de suporte do sistema, que continua a ser de 14 de Outubro de 2025.

    imagem do copilot no windows 10

    A Microsoft afirma ainda que vai continuar a ouvir o feedback dos utilizadores, com vista a melhorar o Copilot. Os utilizadores deverão conseguir aceder ao mesmo diretamente pelo ícone na barra de tarefas.

    Numa fase inicial, a funcionalidade vai ficar disponível apenas para alguns mercados, e infelizmente não deverá incluir a Europa – tendo em conta as leis mais apertadas a nível de privacidade.

  • Windows 11 recebe nova atualização KB5032190

    Windows 11 recebe nova atualização KB5032190

    Windows 11 recebe nova atualização KB5032190

    A Microsoft encontra-se a disponibilizar uma nova atualização do Windows 11, focada em corrigir algumas falhas de segurança no sistema, mas também a ativar algumas funcionalidades “ocultas” no mesmo para os utilizadores.

    A nova atualização KB5032190, que a Microsoft começou a disponibilizar durante o dia de hoje, vai permitir aos utilizadores ativarem algumas das funcionalidades do Windows 11 Moment 4 para todos – que se encontravam desativadas no sistema, e que teriam sido introduzidas em atualizações anteriores do mesmo.

    Esta atualização faz parte do Patch Tuesday da Microsoft, e conta também com correções de falhas de segurança no sistema, que foram identificadas nas últimas semanas. A atualização deve ficar disponível para todos os utilizadores do Windows 11 23H2 e 22H2.

    Por entre as novidades desta atualização encontra-se a ativação do Copilot no sistema, que vai permitir aos utilizadores terem acesso ao Bing Chat diretamente do ambiente de trabalho do Windows, com ainda mais integração no sistema – de notar que, por enquanto, o Copilot ainda não se encontra oficialmente disponível para utilizadores na União Europeia, devido às regras mais apertadas de privacidade na região.

    Além disso, os utilizadores podem agora desagrupar as apps da barra de tarefas, bem como mostrar o nome completo das janelas na mesma, tal como era possível em versões anteriores do Windows. Por fim, para quem tenha o Windows 365 Cloud PC, agora é possível mais rapidamente alternar para o sistema através da barra de ferramentas, com a funcionalidade de Ambientes de Trabalho virtuais – onde o Windows 365 Cloud PC surge como opção, caso configurado na conta.

    Como se trata de uma atualização de segurança, a mesma deve ser fornecida para todos os utilizadores automaticamente, devendo chegar via o Windows Update nas próximas horas. Existem ainda alguns bugs que a Microsoft confirma estarem presentes na atualização, como é o caso de algumas falhas com fontes no formato COLRv1, ou o Copilot a mover os ícones do ambiente de trabalho quando é ativado.

  • OnePlus Open criticado por manter serviços pré-instalados da Meta

    OnePlus Open criticado por manter serviços pré-instalados da Meta

    OnePlus Open criticado por manter serviços pré-instalados da Meta

    O OnePlus Open foi recentemente apresentado como o novo dispositivo dobrável da OnePlus, mas o mesmo encontra-se agora a ser alvo de criticas para algo que já vinha a ocorrer desde o OnePlus 8.

    O OnePlus Open conta com o sistema Oxygen OS, uma versão adaptada do Android para os dispositivos da fabricante. No entanto, os utilizadores encontram-se a criticar o facto que, para quem use o dispositivo, necessita de ter algumas aplicações da Meta pré-instaladas, não sendo possível de remover as mesmas.

    O OxygenOS conta com dois serviços no sistema, com os nomes de “Meta App Installer” e “Meta Services”, que basicamente servem para automaticamente instalar as aplicações da Meta no equipamento. Estas aplicações encontram-se marcadas como apps do sistema, portanto não existe forma de os utilizadores removerem as mesmas. Ou seja, mesmo que não se utilize as aplicações da Meta com os novos dispositivos, os utilizadores necessitam de manter as aplicações instaladas no mesmo em segundo plano, como parte de um acordo feito entre a OnePlus e a Meta.

    aplicações da Meta

    Estes dois serviços são responsáveis por realizar algumas tarefas no sistema como parte da integração das apps da Meta. O “Meta App Installer”, por exemplo, será responsável por manter as aplicações da Meta atualizadas ou instaladas no dispositivo de forma automática, enquanto que o “Meta Services” garante que as aplicações podem enviar notificações para o mesmo e integram-se melhor com o sistema em geral.

    Para quem use os serviços da Meta, possivelmente ter estes dois serviços ativos em segundo plano pode não ser um grande problema, mas para quem não use, ou simplesmente tenha alguns receios a nível de privacidade. Tendo em conta que se tratam de duas aplicações do sistema, estas não podem ser rapidamente removidas pelos utilizadores sem mudanças no sistema.

    É importante notar que esta situação não será algo exclusivo do OnePlus Open. Na realidade, a OnePlus tem vindo a ser alvo de críticas por este facto desde a chegada do OnePlus 8, que foi um dos primeiros modelos a contar com os dois serviços da Meta.

  • Samsung Galaxy Note 10 Lite recebe atualização de Novembro

    Samsung Galaxy Note 10 Lite recebe atualização de Novembro

    Samsung Galaxy Note 10 Lite recebe atualização de Novembro

    A Samsung continua a atualizar os seus dispositivos para contarem com as mais recentes correções de segurança do Android, e o mais recente dispositivo a receber algumas novidades será o Samsung Galaxy Note 10 Lite. A empresa encontra-se agora a disponibilizar a atualização de software para o mesmo, que conta já com o patch de segurança de Novembro da Google.

    De acordo com os relatos, a atualização do Samsung Galaxy Note 10 Lite encontra-se a ser disponibilizada para alguns utilizadores na Europa, sendo que a principal mudança encontra-se mesmo no patch. A lista de alterações não revela mudanças a nível de funcionalidades ou melhorias de desempenho em geral, mas certamente que adotar a mais recente atualização de segurança da Google é algo importante.

    No final, a atualização corrige 65 falhas de segurança e de privacidade, bem como conta com melhorias para a estabilidade do sistema em geral. Dentro das falhas indicadas, 48 foram corrigidas pela Google, e 17 serão exclusivas para dispositivos da Samsung, sendo que 5 das mesmas serão consideradas como críticas a nível de gravidade.

    Os utilizadores com o Samsung Galaxy Note 10 Lite podem começar a procurar a atualização via o sistema OTA, onde a mesma deve surgir automaticamente durante os próximos dias. Como sempre, a atualização encontra-se a ser disponibilizada em vagas, portanto ainda pode demorar alguns dias a surgir para todos os utilizadores.

  • Threads agora permite remover contas sem afetar o Instagram

    Threads agora permite remover contas sem afetar o Instagram

    Threads agora permite remover contas sem afetar o Instagram

    Depois das promessas, agora os utilizadores da Threads podem finalmente remover as suas contas, sem terem de remover também as suas contas do Instagram. Com a nova funcionalidade, os utilizadores que tenham uma conta ativa no Threads podem optar por remover apenas a conta dentro dessa plataforma, sem terem de eliminar também os dados da conta do Instagram – algo que era necessário até agora.

    Adam Mosseri veio deixar a confirmação da novidade, que tinha vindo a ser uma das mais requeridas praticamente desde que a Threads começou a ficar disponível para os utilizadores. Tendo em conta a integração da plataforma com o Instagram, os utilizadores que criavam uma conta na Threads apenas poderiam posteriormente remover a mesma caso também removessem as suas contas do Instagram – existia a possibilidade de desativar a conta da Threads, mas isso não removia os dados existentes na mesma.

    Com a nova funcionalidade agora confirmada, os utilizadores podem finalmente desativar e remover os dados das suas contas da Threads, sem afetar os dados das suas contas do Instagram, sendo que as duas plataformas irão manter essa informação separada.

    remover contas do threads sem afetar o instagram

    Esta novidade surge no mesmo dia em que a plataforma também confirmou que os utilizadores podem agora optar por não ter os seus conteúdos da Threads partilhados automaticamente no Instagram e Facebook, alterando as opções de privacidade das suas contas.

    Enquanto isso, infelizmente, ainda se desconhece quando a Threads irá ficar disponível para utilizadores na União Europeia, onde a plataforma está disponível derivado das regras mais apertadas de privacidade.

  • Threads permite controlo nas partilhas de conteúdos para o Facebook e Instagram

    Threads permite controlo nas partilhas de conteúdos para o Facebook e Instagram

    Threads permite controlo nas partilhas de conteúdos para o Facebook e Instagram

    Os utilizadores na Europa ainda podem estar à espera que a Threads da Meta fique oficialmente disponível na região, mas a empresa continua a revelar algumas melhorias na sua rede social. As mais recentes pretendem garantir que os utilizadores apenas partilham os conteúdos nos locais que realmente pretendem.

    Recentemente, a Meta tinha revelado que estaria a testar uma nova funcionalidade, que iria permitir aos utilizadores da Threads terem os seus conteúdos partilhados automaticamente no Facebook e Instagram, sendo que estes iriam surgir para os utilizadores nessa plataforma. No entanto, a medida foi vista com algum desagrado pela comunidade, que preferia manter as duas plataformas “independentes”.

    Agora, parece que os utilizadores terão essa capacidade, sendo que uma nova opção nas configurações de privacidade do Threads agora permite que as publicações nessa plataforma não sejam partilhadas com outras redes. A opção encontra-se ativada por padrão, onde novos utilizadores do Threads terão os seus conteúdos sincronizados com outras plataformas da Meta, mas esta pode ser desativada a qualquer momento – para quem pretenda manter um certo “controlo” na forma como os dados são partilhados.

    A opção, que se encontra disponível nas configurações de privacidade do Threads, permite que os utilizadores desativem a partilha dos conteúdos automaticamente para o Facebook ou Instagram (ou ambos, se assim o desejarem). A ter em conta, no entanto, que esta opção apenas irá evitar que os conteúdos dos perfis dos utilizadores sejam partilhados nas restantes plataformas, mas não afeta as publicações de outros utilizadores – que ainda podem surgir nas duas redes sociais, caso estes não tenham alterado as configurações de privacidade.

    A medida pretende ser uma forma da Meta dar mais controlo aos utilizadores sobre onde estes pretendem que os seus dados se encontrem. Não irá certamente resolver todas as críticas, sobretudo de quem preferia não ter qualquer conteúdo do Threads no Instagram ou Facebook, mas será uma forma de garantir mais privacidade para as contas dos utilizadores.

    Enquanto isso, o Threads ainda se encontra de futuro incerto na Europa, sem datas oficiais de lançamento. Apesar de a Meta ter vindo a adaptar a plataforma para a região, ainda não existem previsões de quando irá encontrar-se disponível para os utilizadores.

  • Smartphones Android podem necessitar de 20 GB de RAM para tarefas de IA

    Smartphones Android podem necessitar de 20 GB de RAM para tarefas de IA

    Smartphones Android podem necessitar de 20 GB de RAM para tarefas de IA

    A IA tem vindo a tomar conta do dia a dia de muitos utilizadores, e certamente que a tecnologia tem também vindo a evoluir para se encontrar em cada vez mais locais. No entanto, para o processamento de dados exigido pela tecnologia, é necessário também ter hardware à altura – algo que ainda se encontra consideravelmente limitado para a maioria dos dispositivos.

    Espera-se que, no futuro, cada vez mais fabricantes de smartphones venham a começar a adotar sistemas de IA para os seus produtos, que poderão usar uma combinação de processamento local com processamento na cloud. O processamento local de dados de IA possui várias vantagens, tendo em conta que é feito com mais privacidade e rapidez, mas exige também mais recursos do hardware. O Android é um dos sistemas que se espera vir a integrar cada vez mais IA nos seus serviços – mas para tal, precisa-se de RAM.

    De acordo com o leaker @Tech_Reve, é possível que, no futuro, os smartphones com o sistema Android possam necessitar de quase 20 GB de RAM para o processamento de dados de IA. Isto seria focado para dispositivos onde se pretendam funcionalidades de IA com processamento local – portanto ainda caberá aos fabricantes implementarem ou não tais funcionalidades. No entanto, para quem pretenda realmente tirar proveito das tecnologias, possivelmente vai necessitar de um dispositivo que tenha grandes quantidades de RAM, focadas para o uso nessa ideia.

    smartphones com mais ram no mercado

    Na verdade, nos últimos anos, temos visto cada vez mais dispositivos com quantidades elevadas de RAM a chegarem ao mercado. Um dos exemplos encontra-se no OnePlus Ace 2 Pro, que conta com 24 GB de RAM. Existem mesmo dispositivos que estão já a preparar-se para introduzir versões de 32 GB de RAM. Portanto, a ideia para o futuro será que os smartphones Android, sobretudo os modelos premium, venham a contar com cada vez mais RAM focada para o processamento de dados de IA.

    Obviamente, a par com o aumento de RAM, os processadores de cada dispositivo devem também adaptar-se para serem capazes de processar mais dados. A Qualcomm, por exemplo, tem vindo a realizar melhorias na forma como os seus processadores realizam tarefas de IA, com núcleos focados para tal atividade. Espera-se que estes géneros de processadores venham a ser cada vez mais importantes também para os futuros dispositivos no mercado.

  • Novo Outlook pode sincronizar conteúdos de contas IMAP com sistemas da Microsoft

    Novo Outlook pode sincronizar conteúdos de contas IMAP com sistemas da Microsoft

    Novo Outlook pode sincronizar conteúdos de contas IMAP com sistemas da Microsoft

    A Microsoft encontra-se a testar a sua nova aplicação do Outlook para o Windows, que virá a substituir a aplicação nativa de Mail do sistema operativo. Esta nova versão da aplicação encontra-se em testes faz alguns meses, mas a Microsoft ainda se encontra a integrar algumas novidades no mesmo – e as mais recentes podem causar algumas confusões para certos utilizadores.

    De acordo com o portal Heise, a nova aplicação do Outlook para Windows encontra-se a apresentar uma mensagem de alerta quando os utilizadores tentam adicionar uma nova conta de IMAP na mesma. A mensagem alerta os utilizadores para o facto da Microsoft poder sincronizar alguns dos conteúdos dessa conta com os serviços da empresa, enviando os dados para os servidores da entidade. A ideia, segundo a Microsoft, será permitir que os utilizadores possam ter alguns dos conteúdos sincronizados com as suas contas da Microsoft, para melhorar a experiência em geral.

    Segundo a mensagem, os emails dos utilizadores, e todos os dados que sejam criados dentro do Outlook, como os contactos e eventos do calendário, serão automaticamente sincronizados com os servidores da Microsoft, e eventualmente, com as contas da Microsoft que estejam associados ao Windows. A ideia será facilitar a integração das contas com outros dispositivos que os utilizadores possuam – por exemplo, os utilizadores podem assim manter as contas guardadas nas suas contas da Microsoft, para serem rapidamente restauradas em outros computadores.

    Felizmente, os utilizadores parecem ter controlo sobre se pretendem que os dados sejam enviados para os sistemas da Microsoft ou não. Na mensagem que surge quando se adiciona a conta, os utilizadores são questionados se pretendem ativar ou não essa funcionalidade, e é sempre possível desativar a mesma no futuro a partir das definições do Outlook. Isso pode prejudicar a experiência dentro do ecossistema da Microsoft, mas pode garantir mais privacidade para os dados dos utilizadores, sobretudo para quem não pretenda que os seus emails e contactos sejam enviados para os servidores da Microsoft.

  • Apple Music apresenta ouvintes em tempo real para artistas

    Apple Music apresenta ouvintes em tempo real para artistas

    Apple Music apresenta ouvintes em tempo real para artistas

    A Apple Music encontra-se a lançar uma nova funcionalidade, focada para artistas, que poderá ajudar a identificar melhor o publico alvo das suas criações. Através da nova funcionalidade “Listening now”, os artistas que tenham conteúdos na Apple Music podem agora ver os dados dos utilizadores na plataforma a ouvirem os seus conteúdos, em tempo real.

    Esta nova funcionalidade analítica poderá ajudar os artistas a terem informações atualizadas em tempo real do desempenho dos seus conteúdos. A partir do painel de gestão, terão acesso aos dados de ouvintes na plataforma, que em qualquer momento se encontram a reproduzir os seus conteúdos. Esta novidade pode ajudar os artistas a planearem melhor os seus lançamentos, e em geral, a obterem um maior feedback sobre os conteúdos lançados na plataforma da Apple.

    É também uma novidade que a maioria das plataformas de streaming não fornecem: apesar de indicarem dados gerais das reproduções, nenhuma outra plataforma de streaming fornece dados em tempo real dos ouvintes de uma música.

    Por questões de privacidade, no entanto, existe um limite mínimo de utilizadores que devem estar a ouvir uma determinada música antes dessa informação ficar visível para os artistas, e infelizmente a Apple não refere dados em concreto para tal.

    Ao mesmo tempo, esta funcionalidade encontra-se focada apenas para os artistas, e não existe – pelo menos por agora – uma forma dos utilizadores da plataforma terem acesso em tempo real ao número de outros utilizadores a ouvirem um certo conteúdo. No entanto, essa ideia seria certamente interessante, para demonstrar também o desempenho das músicas dentro da plataforma num formato mais transparente.

  • Mozilla revela Fakespot Chat para ajudar a identificar produtos com falsas reviews

    Mozilla revela Fakespot Chat para ajudar a identificar produtos com falsas reviews

    Mozilla revela Fakespot Chat para ajudar a identificar produtos com falsas reviews

    A Mozilla encontra-se a entrar também na onda dos chatbots e da IA, tendo agora revelado algumas novidades que podem vir a ajudar os utilizadores a identificar possíveis produtos à venda em plataformas online que tenham falsas reviews.

    A entidade revelou recentemente o novo Fakespot Chat, um assistente de IA, focado em ajudar os utilizadores a identificarem produtos em várias plataformas online de compras, que tenham um elevado número de falsas reviews. Este assistente surge como um novo projeto da Fakespot, apenas seis meses depois desta ter sido adquirida pela Mozilla. Esta entidade é conhecida por usar IA para ajudar os utilizados a identificar produtos que possam ter reviews compradas – e falsas – nas suas plataformas online.

    A ideia do Fakespot Chat será usar IA para criar um chatbot, que pode conversar com os utilizadores em tempo real, analisando o potencial de um determinado produto ter falsas reviews, e dando opções de escolha para os consumidores. De momento, o Fakespot Chat encontra-se disponível gratuitamente para os EUA, mas apenas na Amazon. Espera-se que, eventualmente, venha a ficar disponível para mais plataformas e em formato internacional.

    De relembrar que as tecnologias usadas pela Fakespot utilizam IA para identificar produtos que podem ter um elevado risco de falsas reviews, onde normalmente os fabricantes compram falsas avaliações para darem uma melhor impressão aos potenciais consumidores do que aquela que pode ser a verdadeira. Esta prática tem vindo a ser um grande problema para algumas das maiores lojas online, onde se inclui a Amazon, e é algo que a Mozilla pretende combater.

    Ao mesmo tempo, a Mozilla tem vindo a deixar claro que o sistema foca-se também a garantir a privacidade e segurança dos consumidores.

  • Mullvad coloca DNSs públicos a correrem exclusivamente da RAM

    Mullvad coloca DNSs públicos a correrem exclusivamente da RAM

    Mullvad coloca DNSs públicos a correrem exclusivamente da RAM

    A empresa Mullvad, conhecida por fornecer serviços de VPN focados em privacidade, revelou ter agora feito melhorias no seu sistema de DNS publico, que a entidade fornece para todos os utilizadores interessados.

    Tal como acontece com os sistemas da sua VPN, para garantir ainda mais privacidade aos utilizadores e clientes, agora a Mullvad DNS encontra-se usar os seus DNSs públicos inteiramente a partir da RAM dos servidores. Este anúncio surge menos de dois meses depois da empresa ter confirmado que migrou toda a sua infraestrutura da VPN para sistemas que se encontram a correr diretamente da RAM. A ideia será que, como a RAM trata-se de uma memória volátil, onde os dados são removidos depois do sistema ser encerrado, isso garante que toda a informação encontra-se consideravelmente mais protegida.

    Todos os dados dos serviços permanecem inteiramente na RAM, o que evita que sejam feitos registos em formato “permanente”, e portanto, sendo consideravelmente mais seguro e privado para os utilizadores. A mudança já tinha sido aplicada para a infraestrutura VPN da entidade, mas agora chega também para o DNS público da mesma, onde o software agora regista as queries apenas nesta memória volátil.

    Além disso, o sistema conta ainda com todas as proteções de segurança que seriam de esperar, como a encriptação de queries e suporte a DOH, DOT, entre outras.

    Esta alteração foca-se na ideia da entidade em fornecer ainda mais privacidade para os utilizadores, onde não é realizado qualquer registo permanente dos dados a que se acede, e mesmo que as autoridades tenham de ver essa informação, como a mesma encontra-se em sistemas diretamente na RAM, será praticamente impossível de recolher os dados diretamente – já que desligar ou modificar o sistema elimina os mesmos.

  • Apple pode investir em IA generativas com iOS 18

    Apple pode investir em IA generativas com iOS 18

    Apple pode investir em IA generativas com iOS 18

    A Apple pode ter chegado um pouco tarde ao jogo, mas a empresa encontra-se a preparar para revelar algumas novidades focadas em IA no mercado, e é possível que algumas dessas cheguem aos dispositivos da empresa em breve.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Apple pode vir a apostar em IA generativa com a chegada do iOS 18, que está previsto de ser lançado primeiro com o iPhone 16 e 16 Pro. Atualmente, a Apple encontra-se a trabalhar para integrar a IA na Siri, através de um modelo LLM adaptado para o assistente. Segundo o leaker Revegnus, este projeto encontra-se atualmente numa fase avançada de desenvolvimento, e pode chegar em breve aos utilizadores.

    No entanto, o grande avanço será dado com o iOS 18. A Apple pretende desenvolver um sistema de IA que seja capaz de funcionar em formato “offline”, onde todo o processamento é feito de forma local nos dispositivos – com vista a garantir mais privacidade e segurança para os utilizadores finais. Esta ideia é parecida com o que a Samsung também se encontra a planear, com o desenvolvimento da sua nova tecnologia de IA para o Galaxy.

    O processamento seria feito, na sua maioria, em formato local. No entanto, o modelo LLM ainda poderia vir a ter comunicação com a cloud, para ajudar em tarefas mais exigentes e que requerem hardware dedicado para tal. Com isto em mente, apesar de se esperar uma integração mais forte de IA no iOS 18, uma grande parte das tarefas de processamento de IA em formato local apenas estariam disponíveis para os modelos mais recentes da empresa, com chips focados para tal – possivelmente o iPhone 16 será o que conta com NPUs dedicadas para esta tarefa com um desempenho adequado.

    Se tivermos em conta os rumores, os novos iPhone 16 e 16 Pro devem contar ambos com os novos processadores A18 e A18 Pro, que devem trazer melhorias não apenas a nível de desempenho geral, mas também para tarefas de IA e neural.

    Como sempre, deve-se ter em conta que todas as informações partem apenas de rumores, e até ao momento ainda não existe uma confirmação do que esperar oficialmente tanto dos novos dispositivos, como também do futuro sistema.

  • Threads pode estar mais perto de chegar à Europa

    Threads pode estar mais perto de chegar à Europa

    Threads pode estar mais perto de chegar à Europa

    Ainda não será uma confirmação oficial, e tão pouco se sabe se realmente vai acontecer em breve, mas os rumores apontam que a Meta pode estar mais perto de lançar a Threads na Europa.

    Quando o Threads foi lançado, como um rival do Twitter/X, infelizmente a plataforma não ficou acessível para utilizadores na Europa. Isto deve-se, em parte, às leis mais apertadas nesta região a nível de privacidade, e sobretudo devido à Lei dos Serviços Digitais. No passado, Adam Mosseri tinha referido que a Threads não tinha planos de lançar na zona europeia para já, sem deixas muitas mais justificações. Mas claramente o motivo encontrava-se associado com as leis nesta região – algo que certamente a empresa tem vindo a tentar adaptar para se integrar nas mesmas.

    No entanto, de acordo com o investigador Alessandro Paluzzi, o Instagram aparenta encontrar-se a atualizar o código da sua aplicação principal, com foco em um possível lançamento da Threads na Europa. Isto comprova-se no pequeno convite que a plataforma oferece dentro das contas dos utilizadores, onde com algumas modificações no código fonte da aplicação, é possível ativar a opção que indica a possibilidade de um lançamento na Europa.

    Threads da Meta

    Obviamente, esta indicação não confirma detalhes que isso venha a acontecer em “breve”. Apenas que a Meta está a trabalhar para tal – o que não será propriamente uma surpresa. A empresa certamente que se encontra a trabalhar para tal, algo que iria beneficiar grandemente a plataforma – sobretudo com a tendência de cada vez mais utilizadores procurarem alternativas para a X. Ao mesmo tempo, isso poderia também aumentar o número de utilizadores na Threads, que nos últimos meses tem vindo a verificar uma tendência de queda.

  • Microsoft terá bloqueado acesso ao ChatGPT para funcionários

    Microsoft terá bloqueado acesso ao ChatGPT para funcionários

    Microsoft terá bloqueado acesso ao ChatGPT para funcionários

    A Microsoft encontra-se alegadamente a bloquear o acesso dos seus funcionários ao ChatGTP da OpenAI, derivado a questões relacionadas com segurança e privacidade de dados. A empresa terá enviado uma notificação para os seus funcionários, indicando que algumas ferramentas de IA deixariam de se encontrar disponíveis para os dispositivos da mesma.

    Entre as ferramentas que ficaram inacessíveis encontra-se o ChatGPT e o Canva, embora a aplicação de design aparente ter sido removido da lista algumas horas mais tarde. A empresa não terá deixado uma justificação clara para a decisão, embora tenha referido que se encontra relacionado com riscos a nível de segurança e privacidade. É possível que tal esteja relacionado com a forma como os funcionários estariam a usar estes serviços, potencialmente enviando informação sensível interna para o mesmo – que seria posteriormente tratado pelo modelo de IA.

    Algumas fontes revelam que a Microsoft estaria a realizar testes para garantir mais segurança dos seus dados, sobretudo de informação sensível, que poderia ser usada pelos modelos de IA.

    Algumas plataformas de IA teriam sido incorretamente bloqueadas durante este período de teste, algo que a empresa viria posteriormente a corrigir. Em alternativa ao ChatGPT, a empresa recomenda os funcionários a usarem o Bing Chat, que se encontra sob o modelo GPT-4 e usa a própria base de dados da Microsoft.

    É importante relembrar que a Microsoft e a OpenAI possuem uma forte relação comercial, sendo que a Microsoft terá investido mais de 10 mil milhões de dólares na empresa para o desenvolvimento das suas tecnologias de IA. Como tal, o bloqueio dos serviços da entidade para os funcionários será certamente uma medida estranha de se realizar. De forma recente, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, esteve também presente no primeiro evento oficial para programadores da OpenAI, tendo reforçado a parceria com a entidade.

  • Signal começa testes a sistema de nomes de utilizador

    Signal começa testes a sistema de nomes de utilizador

    Signal começa testes a sistema de nomes de utilizador

    O Signal é uma das plataformas mais conhecidas de comunicação, com foco em privacidade e segurança. Esta é usada diariamente por milhares de utilizadores, que prezam as suas funcionalidades de privacidade em geral.

    E a pensar nisso, a plataforma encontra-se agora a estudar uma nova forma de proteger a identidade dos utilizadores. Até agora, os contactos dentro da plataforma eram feitos através dos números de telefone, onde os utilizadores poderiam receber mensagens desde que associassem os seus números com o serviço.

    No entanto, de acordo com o VP de engenharia da empresa, Jim O’Leary, o Signal encontra-se agora a testar uma nova forma dos utilizadores comunicarem entre si, usando apenas nomes de utilizador. Com esta adição, os utilizadores deixam de ter de partilhar os seus números de telefone, e podem simplesmente escolher e partilhar um nome de utilizador. Outros utilizadores dentro do serviço podem depois enviar mensagens diretamente para o nome.

    Para já, esta funcionalidade encontra-se disponível apenas para testes, e separada da plataforma base do Signal. Os utilizadores podem inscrever-se, mas a conta será “separada” da principal do Signal – pelo menos por agora.

    imagem de funcionamento de nomes de utilizador do signal

    Além disso, como se trata de uma plataforma tecnicamente diferente, os utilizadores que pretendam usar a funcionalidade apenas podem contactar com outros utilizadores que também estejam no teste – portanto, não é possível enviar mensagens diretamente para utilizadores do Signal na plataforma padrão. No entanto, os utilizadores podem associar um link único e um QR Code que poderá ser partilhado com terceiros, para rápido contacto.

    Os utilizadores poderão inscrever-se neste programa de testes ainda durante o dia de hoje, quando a aplicação Beta começar a ficar disponível. No entanto, a empresa relembrar que toda a informação atualmente disponível nesta plataforma será apenas para teste, portanto a Signal não deixa garantias que os dados sejam mantidos para o futuro – e as funcionalidades podem alterar consideravelmente. Os utilizadores que entrem no programa terão acesso em primeiro lugar às novidades, e podem ajudar a empresa reportando bugs, mas devem estar cientes dessa escolha – para todos os restantes, talvez seja melhor manterem-se na plataforma regular.

  • Samsung lança o seu novo modelo de IA generativa “Gauss”

    Samsung lança o seu novo modelo de IA generativa “Gauss”

    Samsung lança o seu novo modelo de IA generativa “Gauss”

    A Samsung confirmou hoje a chegada do seu primeiro modelo de IA generativa, que vai ser apelidado de Gauss. Durante o evento Samsung AI Fórum, que se realizou em Seul, a empresa revelou o seu primeiro modelo de IA que vai ser, futuramente, usado em novos produtos e serviços.

    De acordo com a empresa, o Gauss foi desenvolvido pela Samsung Research, e encontra-se focado em usar a IA para melhorar a vida e o dia a dia dos utilizadores. O modelo encontra-se dividido em três sub-modelos importantes: Samsung Gauss Language, Samsung Gauss Code, e Samsung Gauss Image. Estes conjugam-se para criar os resultados finais da IA generativa.

    O Gauss Language é usado para ajudar em tarefas envolvendo escrita e conteúdos, como é o caso de escrever emails ou documentos, criar resumos, entre outras atividades voltadas para texto. Por sua vez, o Gauss Code encontra-se focado para tarefas relacionadas com programação, usando o software de desenvolvimento da empresa “code.i”. Este deverá ajudar a fornecer código para os programadores, de forma eficiente e rápida, bem como a melhorar o existente em diferentes linguagens de programação.

    Por fim, o Gauss Image será focado para conteúdos relacionados com imagens, tendo a capacidade de criar ou editar os conteúdos. Este sistema pode ainda usar a IA para melhorar fotos de baixa resolução e aumentar a sua qualidade final – algo que certamente poderemos vir a ter em futuros dispositivos da empresa.

    imagem do evento da samsung

    A empresa encontra-se ainda focada em que o uso da sua IA seja feita de forma segura, tendo criado uma equipa dedicada para analisar e encontrar possíveis falhas e vulnerabilidade nos seus modelos de IA, bem como identificar possíveis pontos que violem a privacidade. Com o Gauss, a Samsung junta-se assim na lista de empresas que vão começar a usar as suas próprias soluções de IA para melhorar futuros produtos e serviços que forneçam.

    De momento, o Gauss encontra-se focado apenas para uso interno da Samsung, mas a empresa espera brevemente começar os testes junto da comunidade, e para um leque mais alargado de utilizadores.

  • WhatsApp agora oculta localização dos utilizadores durante chamadas

    WhatsApp agora oculta localização dos utilizadores durante chamadas

    WhatsApp agora oculta localização dos utilizadores durante chamadas

    O WhatsApp encontra-se a disponibilizar uma nova funcionalidade para a sua plataforma, que vai fornecer mais privacidade para os utilizadores durante a realização de chamadas, ao realizar o relay das mesmas via os servidores da empresa.

    Por padrão, quando é realizada uma chamada no WhatsApp, a plataforma usa o sistema peer to peer para melhorar a qualidade da chamada, o que pode expor o IP dos utilizadores e, consequentemente, a sua localização. Como a ligação é feita de forma direta, os participantes na chamada podem ter acesso ao IP um do outro caso realmente o pretendam.

    Para evitar isso, o WhatsApp encontra-se agora a revelar uma nova funcionalidade, que vai primeiro passar a ligação pelos servidores da empresa, em vários pontos a nível global, antes de os enviar para os destinatários. Desta forma, o IP que é tecnicamente enviado será o dos servidores da Meta, e não dos utilizadores. Desta forma fica mais complicado de recolher dados de localização pelo mesmo, já que os servidores da Meta podem encontrar-se em países completamente diferentes de onde os utilizadores se encontram.

    proteção do whatsapp para IP

    A empresa afirma que, apesar de esta funcionalidade ser feita via direta nos servidores da empresa, esta continua a não ter acesso ao conteúdo das chamadas, as quais permanecem totalmente encriptadas. Além disso, o WhatsApp afirma que este sistema é similar ao que já se encontra aplicado nas chamadas de grupo faz bastante tempo, em que todos os participantes na conversa passam pelos relays da Meta primeiro – a diferença será que, agora, esse sistema pode ser aplicado para conversas diretas entre utilizadores.

    A funcionalidade pode ser controlada diretamente das configurações do WhatsApp, e os utilizadores podem optar por ativar ou não a mesma. A empresa alerta que existe um risco do aumento de latência no caso de a funcionalidade ser ativada, mas que será um ligeiro custo a pagar pela melhoria na privacidade.

    A novidade faz parte de um leque mais alargado de funcionalidades que o WhatsApp tem vindo a receber, focadas em melhorar a experiência dos utilizadores e a privacidade no uso da app. Esta nova funcionalidade encontra-se disponível para os utilizadores na app do iOS e Android.

  • YouTube acusado de violar leis europeias ao identificar bloqueadores de publicidade

    YouTube acusado de violar leis europeias ao identificar bloqueadores de publicidade

    YouTube acusado de violar leis europeias ao identificar bloqueadores de publicidade

    O YouTube continua a apertar a sua batalha contra os bloqueadores de publicidade, depois de ter começado a impedir os utilizadores de verem vídeos da plataforma caso tenham nos seus navegadores um bloqueador de publicidade ativo. No entanto, algumas partes apontam que esta medida da Google pode acabar por violar as leis europeias de proteção de dados, e que as autoridades governamentais podem colocar o fim a isso.

    Em meados de Outubro, Alexander Hanff, expert na área da privacidade digital, lançou um processo na entidade de proteção de dados da Irlanda, a DPC. Hanff argumenta que o sistema de deteção dos bloqueadores de publicidade que o YouTube se encontra a implementar podem ser considerados como uma violação da privacidade face às leis europeias – algo que a Google nega. O mesmo classifica os scripts de identificação dos bloqueadores de publicidade como spyware, e que a Google encontra-se a aplicar os mesmos no YouTube sem consentimento dos utilizadores.

    Existem várias formas como um bloqueador de publicidade pode ser identificado num navegador pelos sites. Normalmente isso ocorre através do download de um pedaço de código javascript para o mesmo, que analisa se algo foi alterado durante o carregamento do site, ou se elementos da página foram removidos ou modificados depois desta carregar.

    No caso do YouTube, o que começou como uma experiência, agora encontra-se a afetar cada vez mais utilizadores a nível global, e parece que a Google vai mesmo lançar a funcionalidade para todos em breve. Quem tenha bloqueadores de publicidade ativos no YouTube, brevemente começará a receber avisos para desativar o mesmo dentro da plataforma, ou ficará limitado a ver apenas três vídeos por dia. Em alternativa, os utilizadores podem adquirir o YouTube Premium, que por entre as características, conta com a remoção da publicidade de toda a plataforma.

    Como seria de esperar, esta técnica não terá sido do agrado de quem usa bloqueadores de publicidade para impedir o carregamento desses conteúdos dentro dos vídeos. O YouTube alega que os bloqueadores de publicidade violam os termos de serviço da sua plataforma, e que, portanto, a empresa estará no direito de aplicar medidas para combater os mesmos.

    bloqueador de adblockers no youtube

    Hanff já tinha colocado o seu caso à Comissão Europeia em 2016, sobre o uso de sistemas de identificação de bloqueadores de publicidade, e alegando que estes são considerados uma violação da privacidade e das leis europeias, mais concretamente tendo como base o Artigo 5.3 da diretiva ePrivacy. Este artigo indica que os websites devem requerer autorização dos utilizadores antes de armazenarem ou acederem a informação nos dispositivos dos seus visitantes, como é o caso dos cookies. Na altura, a Comissão Europeia tinha indicado que o artigo não se especifica apenas para cookies, mas sim para qualquer género de código que possa ser descarregado para os dispositivos dos utilizadores sem consentimento – onde se inclui scripts que verificam bloqueadores de publicidade.

    No entanto, esta decisão não veio mudar a forma como os sistemas funcionam. Ao mesmo tempo, a própria comissão europeia aparenta ter retrocedido na sua decisão um ano mais tarde, em 2017, indicando que os websites possuem a capacidade de verificar se os seus visitantes se encontram a usar bloqueadores de publicidade ou não.

    O caso agora apresentado por Hanff à DPC refere-se à primeira indicação que o mesmo teria enviado à Comissão Europeia em 2016. O mesmo requer que as autoridades apliquem medidas para evitar que o YouTube e outras plataformas possam usar ferramentas para identificar quem se encontra a usar bloqueadores de publicidade.

    Face ao caso, o YouTube apenas refere que irá cooperar com todas as autoridades no que seja necessário, mas volta a sublinhar que a plataforma não se encontra a violar as leis atuais com a medida que se encontra a ser aplicada. No entanto, caso se venha a confirmar que a plataforma encontra-se a violar a diretiva da ePrivacy, existe a possibilidade das autoridades aplicarem uma coima à plataforma, bem como a obrigarem a mudar a funcionalidade – nem que seja apenas para os utilizadores na União Europeia.

    No entanto, para já, ainda será relativamente cedo para confirmar com toda a certeza que a plataforma tenha violado as leis europeias, algo que certamente ainda irá passar por uma longa investigação das autoridades.

  • Instagram testa capacidade de remover indicação de “visto” nas mensagens diretas

    Instagram testa capacidade de remover indicação de “visto” nas mensagens diretas

    Instagram testa capacidade de remover indicação de “visto” nas mensagens diretas

    O Instagram encontra-se a testar uma nova funcionalidade, que poderá ajudar os utilizadores a terem mais controlo sobre a sua privacidade dentro da plataforma.

    De acordo com as mais recentes informações, a Meta encontra-se agora a trabalhar numa nova funcionalidade, focada para o sistema de Mensagens Diretas do Instagram, que pode ajudar os utilizadores a terem mais controlo sobre a sua privacidade na plataforma. Com esta novidade, os utilizadores poderão agora controlar se os destinatários da mensagem podem ficar ou não a saber quando uma mensagem é “lida” dentro da conversa.

    Por padrão, quando os utilizadores acedem à mensagem direta, quem enviou a mensagem sabe que esta foi vista, devido ao Instagram colocar um pequeno “Visto” próximo da mesma. A ideia da Meta será dar mais controlo aos utilizadores nesta funcionalidade, permitindo desativar que terceiros recebam a notificação de que um conteúdo foi “visto” na conversa.

    No entanto, de notar que esta funcionalidade não altera o estado de atividade da conta, onde ainda irá surgir que um determinado utilizador esteve ativo no Instagram nas últimas horas. Esta informação ainda estará acessível para os utilizadores, e pode deixar indicações de quando uma pessoa leu a mensagem mas não respondeu, mesma que não tenha a indicação de conteúdo “visto” na mesma.

    Adam Mosseri, chefe do Instagram, confirmou que esta novidade vai encontrar-se em testes para um grupo limitado de utilizadores, de forma inicial, antes de ser aberto para mais contas. Os utilizadores podem verificar a configuração diretamente nas Definições das suas contas.

     Infelizmente ainda se desconhece quando a funcionalidade irá encontrar-se disponível para um grupo mais alargado de utilizadores, ou de forma pública.

  • NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    O YouTube Vanced foi uma aplicação que, durante bastante tempo, permitia aos utilizadores acederem ao YouTube nos seus dispositivos móveis, com mudanças feitas para remover a publicidade do serviço e acrescentar alguns extras que não se encontram na aplicação oficial. Obviamente, a ideia de remover a publicidade da sua plataforma de vídeos não agradou à Google, que decidiu finalmente por o fim ao projeto o ano passado, com uma ameaça judicial contra os autores da mesma.

    No entanto, mesmo que a aplicação Vanced original tenha sido encerrada, rapidamente alternativas começaram a surgir pela Internet. Não apenas variantes do Vanced, mas outros clientes como o NewPipe, que ganharam bastante popularidade.

    No entanto, parece que a Google encontra-se agora a estudar formas de evitar isso, o que pode marcar mais um fim para breve neste género de aplicações de uma vez por todas.

    Recentemente a empresa idealizou uma nova API, conhecida como “Web Environment Integrity”, que basicamente era vista pela comunidade como um DRM para a Internet. Esta API poderia permitir aos sites na Internet controlarem quem poderia aceder aos mesmos e de que forma. A ideia da Google seria usar a API para combater casos de fraude online, onde esta iria ser capaz de identificar utilizadores reais ou bots. No entanto, a ideia também foi vista como um potencial risco para a privacidade e a liberdade na internet, visto que poderia permitir a qualquer site ter formas de bloquear os utilizadores com base em diferentes pontos – por exemplo, o sistema operativo que usam ou o navegador.

    O Web Environment Integrity viria a ser eventualmente deixado de lado, mas parece que a ideia não se afastou completamente. Ao que parece, a Google encontra-se agora a idealizar uma nova API, conhecida como Android WebView Media Integrity, que possui a mesma base que a anterior “Web Environment Integrity”, mas encontra-se focada para uso no Android e para uso com a funcionalidade de WebView no mesmo – que permite apresentar sites e conteúdos web dentro das aplicações.

    A documentação da ideia desta API ainda é bastante vaga, mas basicamente, seria a mesma que a anterior: aplicar meios de controlar a forma como as aplicações podem carregar conteúdos da internet, validando os dispositivos onde se encontram.

    documentação da api

    Na sua base, a ideia parte por criar uma API que permita a aplicações web terem forma de validar os dispositivos onde se encontram a ser executadas, e avaliarem determinadas características dos mesmos, para permitirem ou não que sejam realizadas ações. Por exemplo, uma app poderia usar esta API para identificar se o dispositivo se encontra com “root”, e bloquear a execução. Ou para identificar a marca do smartphone, modelo e outras características deste.

    Obviamente, isto abre portas também para que a Google possa aplicar formas de bloquear que certas aplicações funcionem sobre certas condições. Por exemplo, esta nova API poderia validar se um vídeo do YouTube estaria a ser carregado pela app oficial da plataforma, ou através de apps de terceiros, como o Vanced, NewPipe e outras, bloqueando a reprodução se necessário.

    Isto pode ser um problema para aplicações que, atualmente, fornecem alguns serviços da Google de forma alternativa. O Vanced é um dos exemplos, mas os seus sucessores também podem ser afetados, como é o caso do popular cliente do YouTube NewPipe e derivados. Basicamente, a Google pode usar esta API para fornecer mais controlo sobre como os conteúdos são reproduzidos, e tecnicamente, pode inutilizar praticamente qualquer cliente de terceiros que tente reproduzir conteúdo protegido da entidade.

    Obviamente, a ideia da API não se foca diretamente neste uso, mas sim em como esta pode ser usada para garantir mais controlo dos direitos de autor aos criadores de apps, bem como ajudar na prevenção de abusos e fraudes. A Google espera começar os testes à nova API Android WebView Media Integrity em 2024, junto de algumas aplicações selecionadas pela empresa.

    De momento, a API ainda se encontra na fase de análise, e não passa de uma ideia, mas é bastante provável que a Google a implemente como um padrão geral. Isto vai também de encontro com as ideias da empresa, que recentemente tem vindo a focar-se fortemente em impedir os utilizadores de usar o YouTube com bloqueadores de publicidade.

  • Tutanota agora é Tuta, com rebranding completo da marca

    Tutanota agora é Tuta, com rebranding completo da marca

    Tutanota agora é Tuta, com rebranding completo da marca

    O Tutanota era um dos fornecedores de emails mais conhecidos pelo foco em privacidade e segurança. Apesar dessa ideia se manter, agora a empresa anunciou um rebranding completo da sua imagem, passando a apelidar-se de “Tuta”.

    A nova marca será uma diminuição do nome original, sendo que a empresa destaca como este será o único serviço de email que conta com “quatro letras apenas no domínio”. O nome original “Tutanota” era derivado do Latin, e significava “mensagem segura”, o que ia de encontro com as ideias da empresa. No entanto, a empresa alega que o nome anterior não era tão memorável, e isso dificultava o marketing da entidade – algo que agora deve ficar consideravelmente mais simples.

    No entanto, a mudança não será apenas do nome. Esta espera ainda alterar o logo, o website e praticamente toda a sua plataforma para abordar a nova imagem. Para já, as mudanças vão ser aplicadas de forma gradual, de forma a que os utilizadores tenham tempo de se habituar à nova marca, e para que possam adaptar-se à mesma, sem mudanças bruscas. Ao mesmo tempo, a entidade refere que vai evitar alterar o funcionamento do serviço tal como é conhecido – portanto, todas as funcionalidades e características devem ser mantidas.

    O nome “Tuta”, como curiosidade, também deriva do latin, e significa “seguro” ou “protegido”, o que continua a alinhar-se com a visão da empresa para o futuro.

  • OpenAI revela os GPTs, versões criadas pelos utilizadores do ChatGPT

    OpenAI revela os GPTs, versões criadas pelos utilizadores do ChatGPT

    OpenAI revela os GPTs, versões criadas pelos utilizadores do ChatGPT

    Depois dos rumores, eis que chega a confirmação oficial: a OpenAI vai mesmo lançar a sua versão personalizada de chatbots para o ChatGPT, onde os utilizadores podem criar as suas próprias adaptações de chatbots usando a IA da empresa.

    Apelidados de GPTs, a novidade foi revelada hoje pela OpenAI, sendo que permite aos utilizadores terem novas formas de criar conteúdos usando a IA da empresa, e de terem as suas próprias versões personalizadas de chatbots. A ideia será permitir que qualquer pessoa possa criar os seus chatbots, adaptados para diferentes funções. Invés de usar o modelo base da OpenAI para o ChatGPT, os utilizadores podem configurar parâmetros específicos para diferentes tarefas.

    Além disso, a OpenAI afirma que os utilizadores podem também partilhar as suas criações de GPTs com terceiros, através da GPT Store. Algumas destas criações podem mesmo merecer destaque na plataforma, caso sejam selecionadas pela equipa da entidade, que será com base na utilidade e criatividade final em diferentes categorias.

    OpenAI ChatGPT

    A OpenAI afirma ainda que estes GPTs garantem total privacidade das conversas. Os criadores dos mesmos não terão a capacidade de ver as questões colocadas dentro dos mesmos, nem terão acesso direto aos conteúdos partilhados. Além disso, caso os GPTs necessitem de APIs externas, os utilizadores serão prontamente questionados se pretendem que seja feita a partilha de dados ou não. Vai ainda existir uma equipa dedicada da OpenAI, focada em analisar os GPTs criados, verificando se não violam os termos da empresa ou possuem atividades maliciosas.

    Como referido anteriormente, os programadores terão a capacidade de usar os GPTs para interligarem com APIs externas, embora a OpenAI aplique medidas para restringir o uso abusivo da plataforma. A integração com estas APIs pode aumentar as capacidades dos GPTs.

    Os utilizadores da OpenAI Enterprise terão a capacidade de fornecer os seus GPTs apenas para uso interno, sem os partilharem com outros utilizadores. Nos restantes casos, as criações passam automaticamente a ficarem públicas depois de aprovadas.

    É importante notar que todas as GPTs necessitam de passar pelo controlo apertado da OpenAI, e devem encontrar-se dentro dos termos da plataforma, para evitar que possam ser usadas para atividades maliciosas ou outro género de esquemas.