Categoria: segurança

  • Ataques informáticos contra empresas atingem níveis nunca antes vistos

    Ataques informáticos contra empresas atingem níveis nunca antes vistos

    Ataques informáticos contra empresas atingem níveis nunca antes vistos

    Os ciberataques estão cada vez mais avançados, mas também ocorrem cada vez mais contra as empresas. Os dados apontam que, este ano, o volume de ataques contra as empresas aumentou de forma considerável em comparação com anos anteriores.

    De acordo com os dados da Check Point Research, durante o segundo trimestre de 2024, o número de ataques contra empresas aumentou quase 25% face ao período anterior. Em média, as empresas receberam 1636 ataques informáticos, o que se pode traduzir em cerca de 10 ataques por hora, ou um a cada seis minutos.

    A atividade também aumentou 30% face a igual período do ano passado, e mais do dobro quando se compara face a 2021. O volume de ataques aumentou não apenas em número, mas também na própria sofisticação, sendo que estão cada vez mais persistentes e perigosos.

    Ainda existem algumas indústrias em particular que registam o maior número de ataques, como é o caso de empresas no setor financeiro, governamental e de educação. Estas são também as áreas de maior interesse para os atacantes, visto que podem chegar a um maior número de dados possíveis de se obter, com regalias mais elevadas para os atacantes.

    dados sobre ataques a empresas

    Além disso, os ataques focam-se agora também a indústrias que podem ter mais problemas em conseguir lidar com os mesmos. Um dos exemplos é ataques a hospitais, que registaram um aumento considerável porque os atacantes consideram que existe menos investimento a nível de cibersegurança e de pessoas dedicadas para tratar de tais tarefas nos mesmos.

    A principal recomendação para qualquer entidade passa por continuar a manter o foco em segurança e em melhorar as infraestruturas para tal, e em dedicar mais tempo na instrução de funcionários para lidarem com possíveis esquemas e ataques.

  • Google Chrome vai tornar mais dificil ignorar alertas de malware

    Google Chrome vai tornar mais dificil ignorar alertas de malware

    Google Chrome vai tornar mais dificil ignorar alertas de malware

    A Google encontra-se a realizar algumas mudanças no Chrome, que podem tornar mais complicado a tarefa de descarregar conteúdos potencialmente maliciosos pelo navegador.

    Até agora, o navegador da Google já contava com sistemas de alerta sempre que se tentava descarregar conteúdos potencialmente perigosos. No entanto, ainda seria relativamente simples contornar estes alertas, algo que muitos realizavam simplesmente porque poderiam considerar como “falso positivo”.

    No entanto, a Google encontra-se agora a preparar mudanças que podem tornar os alertas ainda mais persistentes e difíceis de contornar. Nas recentes atualizações do Chrome, os alertas para downloads maliciosos ficam mais difíceis de ser ignorados, sendo que algumas das opções para tal encontram-se agora mais “escondidas”.

    alerta de malware chrome

    Além de bloquear o download de potencial malware, o navegador agora vai também recomendar por padrão o remover o download do histórico, invés de simplesmente o permitir de ficar guardado no sistema.

    A única forma dos utilizadores poderem descarregar um ficheiro que é considerado maliciosos seria acedendo diretamente à página de downloads do Chrome, e marcando a opção de permitir o download do mesmo – que surge também com o seu próprio alerta para o facto de ser potencialmente maliciosos.

    mensagem de permitir download de malware no chrome

    Por norma, a maioria dos ficheiros que possuem este género de alertas são realmente malware, mas ainda existem alguns casos de falsos positivos. Como sempre, a segurança deve ser tida em conta antes de tudo, e esconder as opções de permitir o download torna o processo mais complicado – o que pode ajudar a proteger os utilizadores.

    Esta nova funcionalidade deve começar a surgir em futuras versões do Chrome, sendo que atualmente parece encontrar-se apenas na versão Beta do mesmo, em testes.

  • Windows 11 vai contar com novo sistema de atualizações rápidas

    Windows 11 vai contar com novo sistema de atualizações rápidas

    Windows 11 vai contar com novo sistema de atualizações rápidas

    A Microsoft encontra-se a preparar algumas mudanças para o seu sistema de atualizações, focadas para o Windows Server e Windows 11. A ideia será fornecer atualizações mais rápidas para correções de segurança nestes sistemas.

    Estas atualizações, que serão conhecidas como atualizações “checkpoint”, são basicamente pequenas atualizações que contam apenas com correções de segurança e novas funcionalidades desde que a última atualização do sistema foi realizada.

    Por padrão, as atualizações do Windows integram todas as mudanças que foram realizadas no sistema, incluindo de atualizações anteriores. Isto pode levar a que algumas atualizações tenham tamanhos consideravelmente elevados e desnecessários para muitos sistemas.

    Com estas atualizações, iria existir um checkpoint no processo de atualização, e a Microsoft apenas forneceria em atualizações posteriores as mudanças que foram realizadas desde então. Isto permite que as atualizações tenham tamanhos mais pequenos e possam ser mais rapidamente instaladas nos sistemas.

    Por exemplo, invés de alterar todos os ficheiros, a atualização apenas altera os ficheiros que foram modificados desde a última grande atualização feita ao sistema.

    Este novo formato de atualizações deve começar a ser integrado no sistema a partir do Windows 11 24H2 e Windows Server 2025. Para os utilizadores, deverá fazer pouca diferença no final, sendo que as atualizações continuarão a ser instaladas na normalidade pelo Windows Update de forma automática, conforme necessário.

  • Kaspersky oferece ferramentas de segurança gratuitamente a clientes nos EUA

    Kaspersky oferece ferramentas de segurança gratuitamente a clientes nos EUA

    Kaspersky oferece ferramentas de segurança gratuitamente a clientes nos EUA

    Recentemente, a empresa de segurança Kaspersky confirmou que iria deixar de fornecer as suas soluções de segurança e serviços sobre os EUA, depois do governo ter adicionado a empresa na lista de bloqueio – considerando a mesma uma ameaça para a segurança nacional.

    Face a este bloqueio, a empresa decidiu encerrar todas as suas atividades na região. No entanto, para não deixar os clientes totalmente sem alternativas, durante seis meses irá oferecer todos os seus produtos gratuitamente aos mesmos.

    Na mensagem deixada no site da entidade, esta agradece a todas as mensagens de clientes que confiaram nos produtos de segurança da empresa, e que, como presente de despedida, todas as suas ferramentas de segurança iriam ficar disponíveis gratuitamente nos EUA por seis meses.

    No entanto, o governo dos EUA decretou que a empresa não pode fornecer os seus serviços no pais a partir de 29 de Setembro. Portanto, quem esteja com as suas ofertas depois desta data, possivelmente terá de realizar algumas medidas alternativas para poder continuar a receber atualizações nos produtos.

    mensagem de despedida da kaspersky

    Bases de dados de vírus e outras funcionalidades podem ficar indisponíveis a partir desta data, sendo que os clientes passariam a ter de descarregar manualmente as mesmas para os seus sistemas, o que diminui consideravelmente a segurança.

    Embora a empresa tenha optado por descontinuar o fornecimento das suas ofertas a clientes nos EUA, ainda existem vários locais e clientes dos produtos da mesma na região, incluindo clientes de empresas críticas no setor, que a partir de setembro deixarão de receber atualizações ou suporte.

    A ter também em conta que, além dos EUA, a Kaspersky também se encontra a verificar uma crescente pressão de entidades noutros países, nomeadamente na zona europeia, que podem levar a ainda mais problemas no futuro.

  • WordPress 6.6 encontra-se agora disponível com melhorias

    WordPress 6.6 encontra-se agora disponível com melhorias

    WordPress 6.6 encontra-se agora disponível com melhorias

    Para quem mantenha sites baseados em WordPress, a nova versão 6.6 encontra-se agora disponível, trazendo consigo várias novidades e atualizações importantes.

    O WordPress é possivelmente um dos CMSs mais usados para a criação de sites na atualidade, em parte tendo em conta a sua flexibilidade e suporte. A mais recente versão do mesmo trás consigo várias melhorias para a plataforma, que certamente devem ser analisadas por cada utilizador que tenha sites com o mesmo.

    O WordPress 6.6 chega com melhorias a nível do sistema de edição, com novos painéis para permitir mais rapidamente a edição dos conteúdos, bem como na publicação dos mesmos.

    Esta versão chega ainda com um sistema automático de recuperação de plugins, que em caso de falha na atualização, é capaz de voltar para uma versão anterior do mesmo automaticamente.

    Foram ainda feitas melhorias a nível do sistema de personalização, que permite melhores edições dos conteúdos e dos temas.

    Por fim, foram realizadas as tradicionais correções de segurança, pelo que a atualização é certamente recomendada para todos os utilizadores com sites baseados no mesmo.

    A ter em conta que, como se trata de uma atualização geral do WordPress, é sempre recomendado que se realize o backup dos dados antes do processo.

  • Tails 6.5 recebe melhorias na segurança e estabilidade

    Tails 6.5 recebe melhorias na segurança e estabilidade

    Tails 6.5 recebe melhorias na segurança e estabilidade

    O sistema Tails, mais conhecido por ser um sistema operativo focado em privacidade e segurança, acaba de receber a sua mais recente versão 6.5.

    O Tails 6.5 chega com algumas melhorias importantes, entre as quais várias focadas para garantir mais segurança, configuração mais rápida e a atualização de alguns dos programas base do sistema.

    Para começar, foram corrigidas algumas falhas consideradas como críticas no sistema, que devem assim garantir mais segurança no uso do mesmo em diferentes ambientes. Foi também corrigida uma falha que poderia causar erros na configuração do armazenamento persistente do sistema.

    O Tor Browser também foi atualizado para a versão mais recente, com melhorias no carregamento de conteúdos, bem como os pacotes do sistema foram atualizados para garantir a melhor estabilidade e segurança.

    Por fim, foram ainda feitas melhorias no sistema de instalação e clonagem do sistema, que deve resultar num processo mais rápido.

  • Prime Day da Amazon é das alturas mais complicadas para funcionários da empresa

    Prime Day da Amazon é das alturas mais complicadas para funcionários da empresa

    Prime Day da Amazon é das alturas mais complicadas para funcionários da empresa

    Hoje começaram os Prime Day da Amazon, uma das alturas mais aguardadas do ano para aproveitar promoções e alguns produtos a preços exclusivos. No entanto, se é uma das alturas mais aguardadas pelos consumidores, para os funcionários da Amazon é também uma das mais atarefadas.

    Tende a ser nesta altura que os funcionários dos armazéns da Amazon possuem mais trabalho, de forma a gerir e processar todas as encomendas feitas. Embora uma grande parte da linha de distribuição da Amazon seja automática, ainda existem trabalhadores que necessitam de fazer essa magia acontecer.

    De acordo com um recente relatório da Senate Committee on Health, Education, Labor and Pensions (HELP), é durante o Prime Day que os funcionários da Amazon possuem uma maior carga de trabalho, além de ser nesta altura que existe um maior risco de acidentes.

    A entidade revelou os resultados de uma investigação, que foi iniciada o ano passado, sobre as práticas da Amazon junto dos seus funcionários e das condições de trabalho nos seus armazéns.

    De acordo com os dados, na Amazon Prime Day de 2019, foram provocadas 45 lesões por cada 100 funcionários, onde quase metade dos trabalhadores dos armazéns da empresa sofreram algum tipo de lesão.

    Bernie Sanders, presidente da HELP, afirma que a Amazon continua a tratar os seus funcionários como se fossem dispensáveis, e não fornece as condições de trabalho necessárias nem o apoio para tal. O mesmo sublinha que isto necessita de mudar rapidamente, de forma a prevenir que a empresa possa continuar com estas práticas.

    O relatório, que usa também os próprios dados da Amazon, também indica que os armazéns da empresa possuem poucos funcionários nestas datas especiais, para o volume de encomendas que recebem, o que aumenta a probabilidade de acontecerem acidentes.

    Kelly Nantel, porta-voz da Amazon, afirma, no entanto, que o relatório ignora as medidas que a Amazon tem vindo a aplicar. Segundo a mesma, desde 2019 a empresa reduziu consideravelmente os acidentes nas suas instalações, em cerca de 28% para pequenos acidentes, e até 75% para acidentes mais graves que podem levar a dispensas do local.

    Além disso, a empresa garantiu que pretende investir mais de 750 milhões de dólares em iniciativas focadas na segurança no trabalho, que devem ser desenvolvidas durante o ano de 2024 e 2025.

  • OnePlus Nord 4 é oficialmente confirmado com atualizações até 2030

    OnePlus Nord 4 é oficialmente confirmado com atualizações até 2030

    OnePlus Nord 4 é oficialmente confirmado com atualizações até 2030

    Depois de vários meses em rumores, a OnePlus veio agora oficialmente confirmar o OnePlus Nord 4, o mais recente smartphone da marca. Num evento realizado em Itália, a empresa confirmou que o novo dispositivo intermédio vai brevemente ficar disponível no mercado global.

    O Nord 4 destaca-se por contar com um processador Snapdragon 7 Plus Gen 3 da Qualcomm, ao que se junta ainda 12 ou 16 GB de RAM, e até 512 GB de armazenamento interno. A RAM em particular permite que o dispositivo tenha espaço suficiente para realizar tarefas voltadas para IA de forma local, usando a RAM para o processamento da informação.

    O ecrã AMOLED de 6.74 polegadas conta com uma taxa de atualização de 120 Hz, ao que se junta ainda uma estrutura em alumínio de apenas 7.99 mm de espessura. A empresa garante ainda que toda a estrutura foi adaptada para permitir que as antenas 5G fiquem em destaque, e possam garantir uma boa receção de sinal.

    oneplus nord 4

    A bateria 5.500mAh conta com suporte para a tecnologia SuperVOOC de 100W, que permite carregar dos 0 aos 100% em apenas 28 minutos. Esta conta ainda com a tecnologia Battery Health Engine, que permite ajustar o carregamento para evitar o desgaste da bateria a longo prazo, usando IA para tal.

    A nível das câmaras, encontramos um sensor Sony LYT-600 de 50 megapíxeis e um sensor ultra wide de 8 MP com ângulo de 112 graus, enquanto câmara frontal tem 12 megapíxeis.

    A nível do sistema, este conta com o Android 14, sendo que a empresa promete atualizações até ao Android 18, juntamente com dois anos de atualizações de segurança até 2030.

    oneplus nord 4

    O dispositivo encontra-se disponível a partir de 499 euros para o modelo de 12 GB, ou 499 euros para o de 16 GB. As vendas e entregas serão iniciadas a 8 de agosto pelo site oficial da OnePlus.

  • Pacote de segurança de Julho chega a vários dispositivos da Samsung

    Pacote de segurança de Julho chega a vários dispositivos da Samsung

    Pacote de segurança de Julho chega a vários dispositivos da Samsung

    A Samsung continua a tentar disponibilizar as atualizações mais recentes para os seus dispositivos, trazendo a nova atualização de segurança do Android para novos equipamentos.

    O pacote de segurança de julho do Android, diretamente da Google, encontra-se agora disponível para mais dispositivos da Samsung, incluindo alguns dos modelos e linhas mais antigas da empresa.

    A atualização foi confirmada para os seguintes modelos nos EUA:

    • Galaxy Z Fold 5
    • Galaxy Z Fold 4
    • Galaxy Z Flip 5
    • Galaxy Z Flip 4
    • Galaxy S21 (toda a linha)

    É possível que a atualização comece a chegar brevemente a outros modelos em diferentes países, sobretudo na Europa. Os utilizadores podem rapidamente instalar a atualização via as Definições do sistema, quando estas ficarem disponíveis.

    Tratando-se de um pacote de segurança, esta conta com as mais recentes correções para o Android e One UI voltadas para falhas e vulnerabilidades. A lista de alterações não refere muitos detalhes, mas aponta que foram corrigidas 60 vulnerabilidades do sistema, sendo que seis foram consideradas como críticas.

    Ao mesmo tempo, sendo uma atualização de segurança, a instalação das mesmas é recomendada para garantir que o sistema encontra-se protegido de eventuais ataques.

  • Firefox ativa silenciosamente função que recolhe de dados por publicidade

    Firefox ativa silenciosamente função que recolhe de dados por publicidade

    Firefox ativa silenciosamente função que recolhe de dados por publicidade

    O Firefox é considerado por muitos como uma das melhores alternativas a navegadores focados no Chromium, como o Chrome e Brave. Este é também visto como uma das opções para quando a privacidade é tida em conta.

    No entanto, com a chegada da nova versão do Firefox 128, foram realizadas algumas mudanças que agora encontram-se a levar a críticas por parte dos utilizadores.

    Esta nova versão do Firefox possui uma opção que vai encontrar-se ativa, por padrão, para todos os utilizadores, mas pode ser considerada um risco a nível da privacidade. Apelidada de “Privacy-Preserving Attribution”, segundo a Mozilla, esta funcionalidade experimental é usada para recolher dados de forma privada para tracking e medição de publicidade.

    Basicamente, é uma funcionalidade que permite à publicidade pela web recolher dados, mas garantindo uma camada adicional de privacidade para os utilizadores, no que a Mozilla considera que pode ajudar a melhorar a indústria da publicidade em geral.

    A Mozilla garante que a funcionalidade continua a manter a privacidade dos utilizadores em foco, sendo que a recolha realizada de dados será apenas associada com as campanhas de publicidade, e não inclui informação pessoal dos utilizadores ou dos seus sistemas.

    No entanto, esta medida começou a levantar críticas por parte dos utilizadores, em parte porque é vista como uma forma de a publicidade poder continuar a recolher dados – algo que o Firefox sempre tentou evitar – mas também porque é algo que se encontra ativo por padrão para todos.

    opção nas configurações do firefox

    Sejam novos utilizadores do navegador ou para quem já usava o mesmo, a opção encontra-se ativada por padrão. Os utilizadores que pretendam desativa essa recolha privada de dados devem, manualmente, aceder às Definições do Firefox, na aba “Privacidade e segurança”, desativando a opção em “Preferências de publicidade de sites”.

    A Mozilla não deixou detalhes da razão para esta funcionalidade encontrar-se ativa por padrão para todos os utilizadores. No entanto, quem pretenda garantir que possui a maior privacidade possível usando o Firefox, recomenda-se que seja desativada.

  • Kaspersky vai encerrar todas as atividades nos EUA

    Kaspersky vai encerrar todas as atividades nos EUA

    Kaspersky vai encerrar todas as atividades nos EUA

    A Kaspersky Lab, empresa de segurança conhecida pelas suas soluções antivírus e de segurança digital, confirmou que vai encerrar todas as atividades nos EUA a partir de 20 de Julho.

    Esta medida surge depois da entidade ter sido considerada pelo governo dos EUA como um risco para a segurança nacional, com alegações que o software da empresa poderia constituir um risco para os cidadãos.

    Em comunicado, a empresa afirma que os funcionários da divisão da Kaspersky Lab nos EUA vão ser dispensados, o que será cerca de 50 funcionários no total.

    De relembrar que o governo dos EUA, além da Kaspersky Lab, também colocou na lista de bloqueio a AO Kaspersky Lab, OOO Kaspersky Group (Rússia), e a Kaspersky Labs Limited (Reino Unido), impedindo as entidades de realizarem qualquer operação nos EUA.

    Da parte do governo dos EUA, o mesmo afirma que qualquer pessoa individual ou coletiva que continue a usar as plataformas da empresa, e nomeadamente os seus sistemas, terá de ter em conta os riscos associados.

    Quando o bloqueio foi confirmado pelas autoridades norte-americanas, a empresa já tinha indicado que estaria insatisfeita com tal decisão, e que a medida iria tornar as operações da empresa nesta região “inviáveis”. Como tal, a decisão de encerrar totalmente as suas atividades nos EUA não será uma surpresa.

  • Atualização do Windows Server causa problemas com Microsoft Defender 365

    Atualização do Windows Server causa problemas com Microsoft Defender 365

    Atualização do Windows Server causa problemas com Microsoft Defender 365

    A Microsoft confirmou que uma recente atualização disponibilizada para o Windows Server, a versão focada para servidores do Windows, pode estar a causar problemas com o Microsoft 365 Defender.

    O Microsoft 365 Defender, agora conhecido também como Defender XDR, é uma solução de segurança empresarial, bastante usada em ambientes de empresas e servidores – que também se encontra integrada diretamente no Windows Server.

    A Microsoft confirmou que, para quem tenha instalado a atualização KB5039227, fornecida a 11 de Junho de 2024, esta pode ter causado alguns problemas com a ferramenta de segurança. Segundo a mesma, o serviço Network Detection and Response (NDR) pode apresentar falhas depois da atualização ser instalada, impedindo que certos relatórios sejam enviados para a rede – o que pode prevenir os administradores de analisarem os registos em certos sistemas e clientes.

    Para já, a falha apenas parece afetar o Windows Server 2022, mas tendo em conta que afeta um sistema fundamental de segurança, será algo a ter em conta para quem gira sistemas com o mesmo.

    A Microsoft confirmou que os engenheiros da empresa já se encontram a analisar o bug, e brevemente deve ser disponibilizada uma atualização para corrigir o mesmo.

  • Google pode ter interesse em adquirir empresa de cibersegurança Wiz

    Google pode ter interesse em adquirir empresa de cibersegurança Wiz

    Google pode ter interesse em adquirir empresa de cibersegurança Wiz

    A Google pode encontrar-se a preparar para realizar uma nova compra de peso no mercado, se tivermos em conta os mais recentes rumores. De tempos a tempos a empresa adquire startups que apresentam potencial para o futuro, e agora os olhos da Google podem estar voltados para a empresa de segurança Wiz.

    Esta startup foi fundada em 2020 por engenheiros que deixaram de trabalhar para a Microsoft. Curiosamente, depois de fundarem a empresa de segurança Wiz, esta foi responsável pela descoberta de algumas falhas que estariam associadas com o Azure, da Microsoft.

    Agora, de acordo com os rumores, a Google pode estar interessada em adquirir a Wiz por cerca de 23 mil milhões de dólares. A confirmar-se, esta é uma das maiores compras dos últimos tempos por parte da empresa.

    A compra permitiria à Alphabet, empresa mãe da Google, ficar em controlo da Mandiant e Wiz, o que daria também uma posição de vantagem a nível de segurança digital – tendo em conta que estas duas entidades são bem conhecidas no campo da cibersegurança.

    De notar que, para já, as fontes não indicam que o negócio esteja confirmado, mas encontra-se numa zona avançada de negociação e pode mesmo vir a acontecer em breve. Eventualmente a Alphabet deve deixar a confirmação, caso venha a acontecer.

  • Falha no Exim afeta mais de 1.5 milhões de servidores de email

    Falha no Exim afeta mais de 1.5 milhões de servidores de email

    Falha no Exim afeta mais de 1.5 milhões de servidores de email

    A equipa de investigadores da Censys confirmou uma nova vulnerabilidade, que afeta o MTA Exim, um dos serviços mais usados para envio de emails em sistemas informáticos. Esta falha afeta mais de 1.5 milhões de sistemas, e pode permitir que utilizadores mal intencionados contornem alguns dos filtros de segurança.

    A falha foi recentemente corrigida pela equipa de desenvolvimento do Exim, e afeta todas as versões até à 4.97.1. Esta falha permite que atacantes possam enviar mensagens especificamente criadas, com ficheiros anexados, que podem conseguir contornar os filtros de spam da plataforma, chegando assim na caixa de entrada dos utilizadores.

    A falha, basicamente, permite contornar algumas das medidas de proteção do Exim, de forma a que mensagens com ficheiros executáveis ou de outras extensões proibidas potencialmente maliciosas, que seriam de outra forma bloqueadas, possam chegar à caixa de entrada dos utilizadores.

    Se esses ficheiros forem executados, os sistemas das vítimas podem ser comprometidos, dependendo do formato de malware integrado nos mesmos. Na sua base, a falha pode ser usada para criar campanhas direcionadas de phishing e spam, onde as mensagens de email seriam entregues diretamente nas caixas de entrada sem controlo.

    Segundo os investigadores, existem mais de 1.5 milhões de sistemas potencialmente vulneráveis a esta falha. Como serviços como o Exim tendem a ficar expostos para a internet de forma a funcionarem corretamente, isto pode levar a que um elevado volume de sistemas comecem a receber campanhas de spam tentando explorar a falha.

    Como sempre, é sempre recomendado que os utilizadores finais tenham atenção às mensagens recebidas nas suas contas de email, e verifiquem atentamente qualquer anexo das mesmas, sobretudo se forem de extensões potencialmente perigosas – como ficheiros executáveis ou scripts.

  • Proton Pass agora permite a partilha segura de dados de login

    Proton Pass agora permite a partilha segura de dados de login

    Proton Pass agora permite a partilha segura de dados de login

    Os utilizadores do Proton Pass podem agora beneficiar de uma nova funcionalidade na plataforma, que vai ajudar a partilhar, de forma segura, senhas.

    Com a nova função de partilha, os utilizadores podem partilhar dados de login guardados nas suas contas, mantendo sempre a segurança e encriptação dos mesmos. A funcionalidade, apelidada de Secure Links, permite criar um link único, que pode conter uma data de validade, para partilhar dados de login, cartões bancários ou outra informação sensível que esteja no Proton Pass.

    Todos os links que sejam criados continuam a garantir total proteção e encriptação ponta a ponta, pelo que não existe forma de terceiros verem o conteúdo.

    Os utilizadores podem ainda analisar todos os links que tenham sido criados, e possuem total controlo para remover os mesmo ou alterar as suas configurações.

    A funcionalidade vai ficar primeiro disponível para contas Proton Visionary e Lifetime, mas eventualmente deverá ficar acessível para todos.

  • Spotify começa a testar autenticação em duas etapas para contas

    Spotify começa a testar autenticação em duas etapas para contas

    Spotify começa a testar autenticação em duas etapas para contas

    Um dos problemas de segurança que era muita vez indicado do Spotify seria a falta de autenticação em duas etapas para a sua plataforma. Este método de autenticação é, hoje em dia, muito vulgar de se encontrar em plataformas deste formato, garantindo uma camada adicional de proteção para as mesmas.

    O Spotify era uma das plataformas onde a funcionalidade ainda não se encontrava, mas isso vai agora mudar. A empresa começou a introduzir o suporte para autenticação em duas etapas nas contas da plataforma, garantindo assim uma camada adicional de proteção.

    No entanto, para quem esteja a pensar ativar esta funcionalidade de imediato, talvez seja melhor ter em conta alguns pontos. A mesma parece ainda estar em testes iniciais, sendo que nem sempre funciona como esperado.

    Para começar, a opção não se encontra a surgir diretamente para todos os utilizadores nas suas contas. Oficialmente, o Spotify não confirmou a chegada da mesma, portanto ainda pode estar apenas a testar junto de algumas contas.

    Para quem recebeu o acesso a essa funcionalidade, existem relatos dos utilizadores que ainda conseguem realizar o login sem terem de colocar o código de autenticação, como se essa camada de proteção não estivesse de todo ativa na conta.

    Por fim, a funcionalidade parece focada apenas para códigos enviados via email, sendo que não existe forma de criar a autenticação com aplicações de terceiros.

    De notar que o Spotify já integra sistemas de autenticação em duas etapas para contas de artistas, onde para acederem ao painel de gestão das mesmas necessitam de usar os códigos, e com suporte para apps externas e até mesmo via SMS.

  • Samsung Galaxy Note 20 5G começa a receber pacote de atualização de segurança

    Samsung Galaxy Note 20 5G começa a receber pacote de atualização de segurança

    Samsung Galaxy Note 20 5G começa a receber pacote de atualização de segurança

    A Samsung continua a disponibilizar as mais recentes atualizações de segurança para os seus dispositivos, e os que vão agora receber novidades são os modelos da linha Galaxy Note 20.

    Os modelos desta linha começaram recentemente a receber a atualização com o pacote de segurança de Julho de 2024, diretamente da Samsung, e trazendo as mais recentes correções de segurança para o Android e One UI.

    A atualização parece estar apenas disponível para dispositivos vendidos na Índia, mas deve brevemente começar a chegar a mais países. A atualização surge com o firmware N981U1UES8HXFC, e a lista de alterações apenas refere melhorias e correções de segurança aplicadas no sistema – portanto, para os utilizadores, possivelmente não vão existir diferenças a nível do uso dos dispositivos.

    A empresa afirma ter corrigido 58  vulnerabilidades que afetam o dispositivo, desde falhas no Android até à própria interface da One UI.

    Embora apenas esteja disponível na India, espera-se que venha a ficar acessível para mais países em breve – se tivermos em conta o histórico da empresa a fornecer atualizações. A mesma pode ser rapidamente instalada vias as Definições do dispositivo, no sistema de Atualizações do mesmo.

  • OnePlus Nord 4 vai contar com até seis anos de atualizações

    OnePlus Nord 4 vai contar com até seis anos de atualizações

    OnePlus Nord 4 vai contar com até seis anos de atualizações

    A OnePlus encontra-se a preparar para trazer ao mercado um novo smartphone, desta vez com o Nord 4. O mais recente modelo da empresa deve trazer algumas melhorias, entre as quais pode encontrar-se o software.

    De acordo com a mais recente informação disponibilizada pela OnePlus, o Nord 4 vai ser um dos primeiros modelos desta linha a contar com 4 anos de atualizações do sistema operativo, além de seis anos de atualizações de segurança.

    Esta é uma medida que a empresa tem vindo a aplicar em alguns dos seus modelos premium, mas o OnePlus Nord 4 foca-se mais para um mercado de gama intermédia, portanto será certamente um passo importante para a empresa.

    Além disso, este é também um dos períodos mais longos de suporte para atualizações que a OnePlus fornece nos seus produtos, e espera-se que venha a ser a norma para futuros dispositivos da empresa.

    O OnePlus Nord 4 vai contar com um ecrã de 6.74 polegadas OLED, com uma taxa de atualização de 120 Hz, que será parecido com o existente no Nord 3. No entanto, deve trazer algumas melhorias atrás do mesmo, com o Qualcomm Snapdragon 7+ Gen 3 e 8 GB de RAM.

    Deve ainda contar com uma bateria de 5,500mAh com suporte para carregamento rápido a 100W. A nível das câmaras, este modelo deve contar com um sensor principal de 50 MP, acompanhado por uma lente ultra wide de 8 MP.

  • Google aumenta recompensas por vulnerabilidades até cinco vezes mais

    Google aumenta recompensas por vulnerabilidades até cinco vezes mais

    Google aumenta recompensas por vulnerabilidades até cinco vezes mais

    Os investigadores de segurança que queiram descobrir falhas em plataformas da Google possuem agora mais um incentivo para tal. A empresa acaba de confirmar que vai aumentar as recompensas fornecidas a investigadores de segurança, que forneçam de forma ética as falhas à mesma.

    Como parte do Vulnerability Reward Program, a empresa fornece recompensas a investigadores que reportem falhas e vulnerabilidades de segurança nos produtos da Google. Agora, estas recompensas podem atingir até 151.515 dólares.

    Segundo o comunicado da empresa, com o evoluir da segurança da Google, os seus sistemas encontram-se consideravelmente diferentes do passado, e torna-se cada vez mais difícil de encontrar falhas nos mesmos. Como forma de tentar recompensar quem as descubra, a empresa optou por aumentar os possíveis ganhos em até 5 vezes.

    Obviamente, o valor da recompensa pode variar com base em vários aspetos, nomeadamente na gravidade da mesma, mas mesmo em valores mais pequenos, o aumento ainda será considerável. Por exemplo, uma falha que permita obter acesso a um email do Gmail pode agora valer até 75.000 dólares, quando o anterior valor máximo era de 13.337 dólares.

    Isto surge numa altura em que se torna cada vez mais complicado de encontrar falhas consideráveis nos sistemas da empresa. Embora nenhum sistema seja 100% seguro, a Google tem vindo a realizar investimentos em tecnologias para melhorar a segurança dos seus sistemas e da estrutura dos mesmos, que torna consideravelmente mais difícil de terceiros encontrarem falhas.

  • Apple lança terceira versão beta do iOS 17.6

    Apple lança terceira versão beta do iOS 17.6

    Apple lança terceira versão beta do iOS 17.6

    A Apple encontra-se hoje a disponibilizar a terceira versão Beta do iOS 17.6 e iPadOS 17.6, focada para os utilizadores em geral que fazem parte do programa de testes da empresa. Esta nova atualização surge cerca de uma semana depois da segunda versão beta ter sido disponibilizada.

    Os utilizadores que estejam inscritos para receber as versões Beta do sistema podem agora atualizar os seus dispositivos, através do sistema OTA dos seus dispositivos. De relembrar que esta atualização apenas irá ficar disponível para os utilizadores que se encontram registados para obter as versões Beta do sistema da Apple.

    Neste momento, todas as funcionalidades previstas do iOS 17 já foram integradas no sistema, sendo desconhecidas as melhorias desta nova versão. Possivelmente focam-se apenas em alterações internas para melhorar o desempenho e estabilidade em geral, com algumas correções de segurança e bugs.

    De relembrar que a Apple continua a trabalhar para disponibilizar o iOS 18 para os utilizadores, que será a próxima versão em foco do sistema a chegar aos dispositivos suportados.

  • Meta agora permite menores na Realidade Virtual… com aprovação dos pais

    Meta agora permite menores na Realidade Virtual… com aprovação dos pais

    Meta agora permite menores na Realidade Virtual... com aprovação dos pais

    A Meta encontra-se a preparar algumas mudanças para o seu ambiente de realidade virtual, sendo que, agora, os menores de idade vão poder usar a plataforma – embora com alguns limites.

    A Meta vai começar a permitir que menores com mais de dez anos possam usar o Quest para aceder a conteúdos da realidade virtual da empresa. No entanto, o uso desta plataforma apenas pode ser realizado depois da aprovação dos pais, e com limitações. Os pais necessitam ainda de aprovar as chamadas que podem ser realizadas, interações e contactos que podem ser adicionados nas contas de menores – bem como os convites enviados.

    Esta medida vai permitir que os menores de idade possam usar algumas das funcionalidades virtuais do Quest, embora sobre o controlo dos pais nas atividades dentro do mundo virtual. A Meta também não vai apresentar publicidade direcionada, nem recolher dados, de contas consideradas de menores de idade.

    Esta medida surge depois da empresa ter sido pressionada para melhorar as suas ferramentas para o controlo dos acessos por menores de idade. Surge também numa altura que mais plataformas encontram-se a ser alvo de investigações sobre a segurança das mesmas para menores, e das medidas implementadas para garantir tal segurança.

  • Google agora suporta passkeys para Advanced Protection Program

    Google agora suporta passkeys para Advanced Protection Program

    Google agora suporta passkeys para Advanced Protection Program

    A Google confirmou que, a partir de agora, as passkeys passam a ficar disponíveis para utilizadores que adiram ao Advanced Protection Program, o programa de alta segurança para as contas da empresa.

    O Advanced Protection Program é um programa focado para contas de alto risco dentro da Google, como as de ativistas, jornalistas ou personalidades do governo. Estas são as que possuem mais riscos associados de serem atacadas, e o programa fornece uma camada adicional de segurança para as mesmas.

    O mesmo garante mais proteção contra acessos indevidos e uso de apps de terceiros que podem ter acesso a dados sensíveis das contas, e potencialmente, levar ao roubo das mesmas ou de dados nesta presentes.

    Agora, os utilizadores com contas Advanced Protection Program podem também usar as passkeys para garantirem a segurança das mesmas. As passkeys garantem mais segurança que as senhas regulares, visto ficarem associadas com apenas um dispositivo específico.

    Além disso, estas funcionam de forma local, sendo que deixa de ser necessária a tradicional senha de acesso para entrar nas contas.

    As passkeys encontram-se a ser cada vez mais usadas em diferentes plataformas pela internet, e garantem um meio de proteção adicional das contas, sem dados para serem roubados diretamente ou senhas. Mesmo que uma plataforma seja comprometida, não existe forma dos atacantes acederem às contas, visto que a autenticação está do lado dos utilizadores.

    Associar as passkeys a contas Advanced Protection Program certamente que fará sentido, tendo em conta que pode ajudar a melhorar consideravelmente a segurança das contas em questão. Os utilizadores que pretendam usar o Advanced Protection Program devem ter em conta que existem requisitos para tal, sendo necessário hardware especifico para usar a mesma, e existem ainda limitações e mudanças na forma de usar apps externas.

    De relembrar que, em Outubro, a Google tornou as passkeys o meio regular de acesso para contas Google tradicionais, e espera expandir a funcionalidade para ainda mais dos seus serviços.

  • Google vai disponibilizar relatório da Dark Web para todas as contas

    Google vai disponibilizar relatório da Dark Web para todas as contas

    Google vai disponibilizar relatório da Dark Web para todas as contas

    Os utilizadores da Google devem brevemente receber algumas novidades a nível de segurança das suas contas. A empresa confirmou que, brevemente, todos os utilizadores irão beneficiar do sistema de monitorização na dark web.

    Este sistema já tinha sido revelado pela empresa faz algum tempo, e basicamente, trata-se de um sistema de monitorização que informa os utilizadores quando os seus dados pessoais forem encontrados na dark web.

    Anteriormente, esta função encontrava-se apenas disponível para utilizadores do Google One, mas a empresa confirmou agora que deve brevemente ficar acessível para todos os utilizadores. Ou seja, basta ter uma conta da Google ativa para que possam ter os seus dados monitorizados na dark web.

    Esta funcionalidade vai ser integrada na secção “Results about you” da Google, sendo os utilizadores também notificados quando forem encontrados os seus dados pessoais na dark web. A empresa não revela onde irá realizar esta monitorização, mas certamente deve incluir alguns dos locais onde normalmente dados e leaks são fornecidos.

    A funcionalidade vai encontrar-se disponível para os seguintes países: Albânia, Argélia, Argentina, Áustria, Austrália, Bangladesh, Bélgica, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Dinamarca, Equador, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Islândia, Índia, Indonésia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, México, Marrocos, Holanda, Nicarágua, Noruega, Paquistão, Filipinas, Senegal, Eslovênia, Coreia do Sul, Espanha, Sri Lanka, Suécia, Suíça, Taiwan, Turquia, Ucrânia, Reino Unido, Estados Unidos, Venezuela e Vietnam.

    Curiosamente, Portugal fica fora desta lista, mas a empresa espera começar a expandir a funcionalidade para mais países no futuro.

  • PJ deteve suspeitos de acederem a plataformas do governo e burlas de pagamentos em dívida

    PJ deteve suspeitos de acederem a plataformas do governo e burlas de pagamentos em dívida

    PJ deteve suspeitos de acederem a plataformas do governo e burlas de pagamentos em dívida

    A PJ revelou uma nova operação, onde foi desmantelada mais uma rede de crimes associados com campanhas de burlas e acesso indevido a plataformas.

    De acordo com o comunicado da entidade, a operação “culminou com a detenção de três suspeitos, a realização de 21 buscas domiciliárias e a apreensão de material informático.”

    Em causa encontra-se “prática de crimes suscetíveis de configurar acesso ilegítimo agravado, falsidade informática agravada, acesso indevido agravado, dano relativo a programas ou outros dados informáticos, falsificação de documento e burla qualificada.”

    A entidade sublinha ainda que “As práticas imputáveis ao grupo possuíam uma natureza multifacetada, contemplando acessos ilegítimos a plataformas online de utilização exclusiva por profissionais de saúde (disponibilizadas pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde – SPMS, bem como ao canal da Segurança Social Direta (com recurso a credenciais de funcionários) e, ainda, disseminação de campanhas de SPAM sob pretexto de dívidas à EDP Comercial, CTT, Endesa, Galp e outros.”

    Relativamente ao acesso a plataformas de forma ilegítima, os suspeitos teriam acesso ao “Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica [SINAVE], dedicado à vigilância em saúde pública (com divulgação de dados relativos a doenças transmissíveis); o Portal de Requisição de Vinhetas e Receitas [PRVR], responsável por centralizar o processo de aquisição de vinhetas médicas e blocos de receitas disponibilizado aos prescritores; a Prescrição Eletrónica de Medicamentos [PEM], sistema de prescrição e dispensa médica; e ainda o Sistema de Informação dos Certificados de Óbito [SICO],responsável pela emissão e transmissão eletrónica dos certificados de óbito para efeitos de elaboração dos assentos de óbito.”

    Os suspeitos terão conseguido obter acesso a dados de login para estas plataformas com o uso de malware, mais concretamente Infostealers. Estes dados eram depois vendidos em sites da dark web.

    O acesso e venda dos dados “permitiu o acesso aos dados pessoais de médicos e de um número alargado de pacientes, à emissão de certificados de óbito para alvos escolhidos pelo grupo e ainda à emissão de mais de 350 prescrições médicas respeitantes a ansiolíticos, antidepressivos e opioides.”

    No final, estas receitas “seriam distribuídas entre membros do grupo que se encarregavam de proceder à sua dispensa em farmácias e utilizá-las na preparação de uma droga recreativa conhecida como Lean ou Purple Drank (um preparado à base de codeína e refrigerantes). Esta substância de elevada toxicidade, causa dependência e é suscetível de conduzir a overdoses e à morte do consumidor.”

    Este grupo teria ainda acesso ao portal da “Segurança Social Direta, com recurso a credenciais usurpadas de funcionários, permitindo-lhes ganhar acesso a informação de pessoas individuais e coletivas relativas a prestações sociais, pensões, emprego e doença. Estes dados eram depois partilhados em fonte aberta ou vendidos a terceiros.”

    Por fim, a investigação determinou ainda que, desde Abril de 2023, o grupo dedicava-se também ao envio de campanhas de spam e phishing “expedindo milhares de sms para destinatários indiscriminados, utilizando para o efeito bases de dados constantes de leaks, advertindo para a existência de pretensas dívidas em nome de empresas como EDP, CTT, Endesa, GALP, entre outras.”

    As mensagens levavam as vítimas para sites onde, supostamente, teriam de realizar o pagamento das dívidas, ou poderiam incluir diretamente dados de referência de pagamento. A PJ afirma que o grupo terá “lesando um número indeterminado de vítimas em dezenas de milhares de euros.”

    O grupo usava ainda casas de apostas como meio de branqueamento das receitas desta atividade criminosa, além da aquisição de “criptoativos, artigos de luxo e material eletrónico e de telecomunicações para uso dos arguidos e revenda.”

    Foram ainda realizadas “chamadas para as vítimas (pessoas individuais ou coletivas) e mesmo para as autoridades públicas ou serviços de emergência com recurso a técnicas de spoofing (mecanismos que alteram o identificador do número chamador, permitindo que o visor do telefone da vítima apresente o número pretendido pelo cibercriminoso, incluindo o 112) ou contactos de forças de segurança, muitas vezes para ativar serviços de socorro.”

  • NGL encontra-se banida dos EUA por permitir contas de menores de idade

    NGL encontra-se banida dos EUA por permitir contas de menores de idade

    NGL encontra-se banida dos EUA por permitir contas de menores de idade

    Durante esta semana, a FTC dos EUA confirmou o bloqueio da aplicação NGL de todo o continente, depois de uma investigação ter confirmado que a app estaria a alojar conteúdos de menores de idade.

    Este bloqueio, que será inédito nos EUA, surge depois de uma investigação ter identificado que a empresa estava ativamente a focar-se em menores de idade como o seu público alvo, criando campanhas destinadas aos mesmos, além de falsas promessas de moderação com IA.

    Segundo a FTC, a NGL estaria a focar-se em menores de idade e jovens, mesmo sabendo que as suas práticas poderiam expor os mesmos a situações de assédio e ataques diretos. A FTC considera ainda que a empresa não teve em consideração as medidas de segurança necessárias para estes utilizadores, focando-se em menores de idade para as suas atividades e explorando os mesmos para lucro.

    Embora a NGL seja uma app social relativamente pequena e para nichos, comparado com plataformas como o Instagram, em 2022 chegou a atingir alguns campos de popularidade, sendo mesmo uma das apps mais descarregadas da App Store na altura.

    A app classifica-se como uma forma de permitir aos utilizadores colocarem questões para amigos, desconhecidos e contactos em outros meios sociais, que podem depois responder aos mesmos.

    A FTC considera que as práticas da empresa foram agravadas com as alegações de que a entidade usava IA para a moderação de conteúdos e para garantir a segurança dos utilizadores, algo que a investigação confirmou não ser verdade, onde não existiria praticamente qualquer moderação neste formato.

    Por fim, as autoridades consideram ainda que a aplicação aplicava técnicas desonestas para obter subscrições, onde os utilizadores poderiam pagar 10 dólares por mês para obterem informações de quem deixava determinados comentários, sabendo assim a identidade dos mesmos – algo que nem sempre era verdade.

    João Figueiredo, um dos cofundadores da empresa, terá mesmo instruído os funcionários para levarem a app para junto de comunidades de estudantes, e incentivarem os mesmos a usar a aplicação. Quando existiam críticas para a aplicação, alegadamente os executivos da NGL “riam-se, chamando-os de otários”.

    Por fim, a FTC considera ainda que a app violou a lei COPPA, que obriga que apps focadas para menores de 13 anos tenham de requerer autorização para uso dos pais ou tutores legais, algo que a plataforma não realizava. Na realidade, a app não teria sequer um sistema de verificação de idade, onde fosse possível validar a idade de cada pessoa na plataforma.

    Face a todas as acusações, a NGL e os seus executivos concordaram em pagar mais de 4,5 milhões de dólares para resolverem a disputa, e em aplicar práticas para irem de encontro com as medidas apontadas pelas autoridades. Os menores de 18 anos encontram-se também proibidos de usar a app nos EUA.

  • Fujitsu confirma roubo de dados de clientes em ataque de Março

    Fujitsu confirma roubo de dados de clientes em ataque de Março

    Fujitsu confirma roubo de dados de clientes em ataque de Março

    A Fujitsu confirmou que, derivado de um ataque informático que a empresa sofreu em Março deste ano, alguns dados de clientes da mesma podem ter sido comprometidos.

    O ataque aconteceu a um sistema interno de suporte da empresa, onde os atacantes podem ter conseguido aceder a dados sensíveis de alguns dos clientes da mesma. A empresa afirma que o ataque não ocorreu por intermédio de ransomware, mas sim de um ataque sofisticado para evitar os mecanismos de segurança da empresa.

    Na altura, a fabricante colocou os dispositivos infetados com o malware em quarentena, mas já na altura afirmava que dados dos clientes poderiam encontrar-se comprometidos, visto que estariam nos sistemas infetados.

    Agora, com a investigação concluída, a empresa afirma que o malware terá começado num sistema interno, e espalhou-se para outros 49 computadores, a partir dos quais foram recolhidos dados.

    A empresa afirma que todos os sistemas foram rapidamente isolados para evitar a propagação, mas que ainda assim alguns dados de clientes terão sido roubados dos mesmos antes do isolamento.

    Os dados incluem meios de contacto e outros detalhes dos clientes e de algumas empresas, e embora a empresa não tenha indicado números exatos de clientes afetados, o mesmo deverá ser relativamente pequeno. A empresa afirma ainda que não existem confirmações que os dados estejam a ser usados maliciosamente até ao momento.

  • Microsoft lança Patch Tuesday para corrigir 142 falhas de segurança

    Microsoft lança Patch Tuesday para corrigir 142 falhas de segurança

    Microsoft lança Patch Tuesday para corrigir 142 falhas de segurança

    A Microsoft encontra-se a disponibilizar hoje o Patch Tuesday de Julho de 2024, o qual integra as mais recentes correções de segurança para os seus sistemas operativos.

    A atualização deste mês conta com a correção para um total de 142 falhas, sendo que duas das mesmas encontram-se a ser ativamente exploradas para ataques e duas falhas zero-day.

    No total, a atualização conta com correção para:

    • 26 Vulnerabilidades de Elevação de Privilégios
    • 24 Vulnerabilidades de desvio de recursos de segurança
    • 59 Vulnerabilidades de execução remota de código
    • 9 Vulnerabilidades de Divulgação de Informações
    • 17 Vulnerabilidades de Negação de Serviço
    • 7 Vulnerabilidades de Spoofing

    Por entre as correções mais importantes encontram-se duas falhas zero-day, que estariam a ser ativamente exploradas para ataques ainda antes de terem sido descobertas pela Microsoft.

    Uma das falhas encontra-se associada com o Windows Hyper-V, o ambiente de virtualização do sistema, e a outra com o MSHTML do Windows.

    Foram ainda confirmadas duas falhas como estando ativamente a ser exploradas, a primeira associada com a execução remota de código do .NET e do Visual Studio, e a segunda com um protocolo usado internamente pelo Windows.

    Os utilizadores tanto no Windows 10 como no Windows 11 devem atualizar os seus sistemas o mais rapidamente possível, tendo em conta a correção de falhas importantes. A atualização deve começar a ser disponibilizada brevemente para ambos os sistemas, via o Windows Update.

  • Windows 10 começa a receber Patch Tuesday de Julho

    Windows 10 começa a receber Patch Tuesday de Julho

    Windows 10 começa a receber Patch Tuesday de Julho

    Os utilizadores que ainda se encontrem no Windows 10, devem agora começar a receber a mais recente atualização de segurança para o sistema, como parte do pacote mensal de atualizações do mesmo.

    A Microsoft ainda se encontra comprometida em atualizar o Windows 10 até, pelo menos, Outubro de 2025. Portanto, a mais recente atualização foca-se em corrigir algumas falhas que foram sendo identificadas nos sistemas de forma recente.

    A atualização KB5040427 faz parte do Patch Tuesday, e deve começar a ser disponibilizada para todos os utilizadores com as versões mais recentes do Windows 10 21H2 e 22H2.

    Esta atualização corrige algumas falhas identificadas no sistema, nomeadamente um problema associado com o Windows Installer, que em certas situações poderia não avançar para o processo de autorização UAC – permissões administrativas.

    Foi também corrigido uma falha de segurança associada com o protocolo de autenticação RADIUS, que poderia causar falhas de autenticação e acessos indevidos ao mesmo. Por fim, a empresa continua a expandir o suporte do Copilot para o Windows, permitindo a mais utilizadores usarem as funcionalidades de IA do sistema.

    A atualização deve começar a ficar disponível para os utilizadores durante as próximas horas, via o Windows Update. Tendo em conta que se trata de uma atualização de segurança, esta será obrigatória para todos os utilizadores no sistema.

    De relembrar que a Microsoft deve continuar a fornecer as atualizações mensais de segurança para o Windows 10 até 2025, embora o Windows 11 venha a ser o foco da empresa a nível de novidades. As atualizações para este sistema serão voltadas apenas para correções de segurança, e não para novidades ou novas funcionalidades a chegarem ao mesmo.

  • Windows 11 começa a receber novo Patch Tuesday de Julho

    Windows 11 começa a receber novo Patch Tuesday de Julho

    Windows 11 começa a receber novo Patch Tuesday de Julho

    A Microsoft encontra-se a disponibilizar uma nova atualização para o Windows 11 23H3, trazendo as mais recentes correções e melhorias para o sistema operativo da empresa.

    A atualização KB5040442 encontra-se agora disponível para os utilizadores do sistema, e foca as novidades no retornar do botão de apresentar o Ambiente de Trabalho, que tinha sido removido depois de se integrar o novo botão do Copilot.

    Esta atualização faz ainda parte do Patch Tuesday, portanto conta com atualizações importantes a nível de segurança, sendo uma atualização obrigatória e automática para quem se encontre na recente versão do Windows 11.

    Segundo a Microsoft, a atualização corrige 31 falhas de segurança no sistema, além de integrar correções focadas para o próprio sistema e as suas funcionalidades. Além do novo botão de apresentar o Ambiente de Trabalho, os utilizadores podem agora usar o Explorador do sistema para criar arquivos 7-Zip e Tape Archive (TAR).

    Esta versão conta ainda com suporte para o Emoji 15.1, que deve trazer os mais recentes emojis diretamente para o Windows, e que pode ser usado no painel de emojis dos sistema – ou visto nas diferentes plataformas web.

    O Windows Share também permite agora que os utilizadores copiem diretamente ficheiros do mesmo, usando a opção de “Copiar”. Encontra-se também disponível nesta versão o novo gestor de contas do Menu Inicial, que permite mais facilmente gerir as contas de utilizadores no sistema e as suas ligações com a Conta Microsoft.

    No entanto, a empresa sublinha que ainda existem dois problemas conhecidos. O primeiro ocorre para utilizadores que tentem passar do Windows Pro para uma licença Windows Enterprise, onde esta pode não ser inteiramente reconhecida.

    A segunda falha encontra-se apenas no Windows N, onde a barra de tarefas pode apresentar um comportamento incorreto em certas alturas.

    A atualização deve começar a ficar disponível para os utilizadores durante as próximas horas, no Windows Update.

  • WhatsApp vai permitir limitar entrada em grupos de desconhecidos

    WhatsApp vai permitir limitar entrada em grupos de desconhecidos

    WhatsApp vai permitir limitar entrada em grupos de desconhecidos

    A Meta continua a revelar algumas novidades para o WhatsApp, e a mais recente atualização vai integrar uma nova que pode garantir alguma privacidade e segurança para os utilizadores.

    Atualmente o WhatsApp já permite que os utilizadores possam controlar quem os pode adicionar em novas conversas, sobretudo quando estas são feitas de contactos desconhecidos. No entanto, agora a mesma medida vai começar a surgir também para grupos.

    Com a novidade, os utilizadores podem limitar quem os adiciona a novos grupos, impedindo que desconhecidos possam adicionar números de telefone a diferentes grupos sem permissão. Desta forma, os utilizadores terão de aceitar ser adicionados a um determinado grupo para que a tarefa possa ser realizada – ou caso se pretenda, pode-se bloquear esta tarefa por completo.

    alerta de grupos desconhecidos no whatsapp

    Quando um novo pedido de adicionar o utilizador ao grupo é realizado, é também necessário indicar o motivo de tal convite, o que poderá fornecer mais informações sobre o motivo para tal tarefa. Ao mesmo tempo, poderá também fornecer mais descrição sobre do que se trata o grupo – permitindo assim ao utilizador final escolher se pretende ou não entrar.

    A novidade pode vir a melhorar a privacidade dos utilizadores, e também a segurança, tendo em conta que os grupos são muitas vezes usados para propagar esquemas e burlas pelo WhatsApp.

    A atualização deve começar brevemente a ficar disponível para todos os utilizadores.

  • PSP e .PT assinam acordo para combater cibercriminalidade

    PSP e .PT assinam acordo para combater cibercriminalidade

    PSP e .PT assinam acordo para combater cibercriminalidade

    O .PT e a PSP confirmaram um novo acordo, que vai ajudar a combater a cibercriminalidade através da troca de conhecimento e o aprofundamento mútuo das capacidades de ambas as instituições nesta área crucial.

    Este protocolo vai permitir que o .PT e a PSP colaborem em diversas frentes, desde o desenvolvimento estratégico no combate ao cibercrime à formação e qualificação de recursos humanos, passando pela criação de ferramentas específicas de apoio à investigação e operações conjuntas.

    “No desempenho da sua missão, a PSP necessita de capacitar os seus recursos humanos com as mais recentes técnicas e ferramentas que permitam a sua atuação no ciberespaço e no combate ao cibercrime”, afirma o Superintendente Pedro Gouveia, Diretor nacional Adjunto da PSP. “O conhecimento de técnicas de defesa e investigação no ciberespaço é dinâmico e muitas vezes difícil de obter em tempo útil. Esta parceria com o .PT permitirá o acesso a conhecimento especializado e a ferramentas cruciais para o desempenho eficaz das nossas funções no combate à cibercriminalidade.”

    O .PT, por sua vez, é responsável pelo registo, gestão e manutenção do registo de domínios sob o domínio de topo correspondente a Portugal, .pt, assumindo um papel determinante na segurança, resiliência e confiança da utilização e presença online.

    “Vivemos tempos em que a segurança do mundo digital é tão crucial quanto a do mundo físico. Proteger os cidadãos e as empresas portuguesas no ciberespaço é uma responsabilidade que o .PT assume com grande seriedade. Acreditamos que a sinergia e a troca de expertise entre o .PT e a PSP, através deste protocolo, serão um passo fundamental na construção de um futuro digital mais seguro para todos.”, destaca Luisa Ribeiro Lopes, Presidente do Conselho Diretivo do .PT.

    O protocolo surge no âmbito da estratégia do .PT, que prevê o desenvolvimento de parcerias com entidades reconhecidas a nível nacional, como é o caso da PSP, que incorporam nas suas competências valências capazes de contribuir para o crescimento seguro, inovador e resiliente do ccTLD nacional.

  • Windows 11 22H2 vai deixar de receber suporte da Microsoft

    Windows 11 22H2 vai deixar de receber suporte da Microsoft

    Windows 11 22H2 vai deixar de receber suporte da Microsoft

    A Microsoft encontra-se a relembrar os utilizadores que o Windows 11 22H2 vai deixar de receber suporte da empresa em breve, sendo que irá assim tornar-se uma versão não recomendada para uso.

    A Microsoft vai deixar de fornecer atualizações para o sistema a 8 de Outubro de 2024, altura em que todas as versões do Windows 11 22H2 que foram lançadas em 20 de Setembro de 2022. Nesta data, o sistema deixará de receber suporte direto da Microsoft, e também deixará de receber atualizações de segurança para eventuais falhas.

    Na mesma data, também o Windows 11 21H2 Enterprise, Education e IoT Enterprise vão deixar de receber suporte da Microsoft, depois das versões voltadas para o mercado doméstico o terem perdido faz cerca de um ano.

    Para quem ainda se encontre nestes sistemas, a Microsoft vai começar a disponibilizar a atualização para o Windows 11 23H2 de forma forçada, caso o sistema o suporte. Os utilizadores devem começar a receber a atualização para a mais recente versão do Windows 11 de forma automática, via o Windows Update.

    Esta será também a versão recomendada para novas instalações, tendo em conta que é a mais recente da empresa e a que será suportada daqui em diante. Os utilizadores que não recebam a atualização automaticamente recomendam-se que a realizem de forma manual.

  • CMF lança o seu primeiro smartphone “Phone 1”

    CMF lança o seu primeiro smartphone “Phone 1”

    CMF lança o seu primeiro smartphone

    Depois de várias semanas em “teaser”, a CMF by Nothing veio agora confirmar as novidades que vão chegar em breve ao mercado. A marca revelou no mercado o seu primeiro smartphone, focado para quem pretenda um dispositivo com características premium, mas um preço em conta.

    O dispositivo é apelidado de Phone 1, e retira o mesmo nome que a empresa mãe (a Nothing) das suas linhas de smartphones. O CMF Phone 1 destaca-se por contar com um design bastante invulgar, onde a parte traseira do mesmo conta com parafusos em destaque, que podem ser retirados para permitir simples e rápido acesso ao interior do mesmo.

    O Phone 1 conta com um ecrã de 6.67 polegadas Super AMOLED LTPS, com uma taxa de atualização de 120 Hz e 2000 nits de brilho máximo. No interior encontra-se ainda um processador MediaTek Dimensity 7300 5G com 8 GB de RAM e até 256 GB de armazenamento interno.

    O dispositivo conta ainda com o sistema Nothing OS 2.6, baseado no Android 14, e inclui dois anos de atualizações de software e três anos de atualizações de segurança.

    A nível do sistema de câmaras, o dispositivo conta com um sensor principal de 50 MP na parte traseira, juntamente com uma câmara selfie de 16 MP. A bateria de 5000 mAh permite o carregamento a 33W.

    capas do CMF Phone 1

    A nível do design, a grande característica deste modelo encontra-se na parte traseira do mesmo, que pode ser rapidamente substituída ao desapertar uns parafusos na mesma. Existem diferentes cores e formatos para a capa, que podem ser adaptadas a cada gosto.

    O modelo de 128 GB vai chegar ao mercado por 239 euros e o modelo de 256 GB vai chegar por 269 euros. Cada capa adicional custa 35 dólares.

    Os interessados podem obter o mesmo a um preço especial de lançamento diretamente da Amazon.

  • Fuchsia OS pode surgir com versão “mini” para virtualização em Android

    Fuchsia OS pode surgir com versão “mini” para virtualização em Android

    Fuchsia OS pode surgir com versão

    Faz algum tempo que a Google confirmou estar a desenvolver o Fuchsia OS, uma versão inteiramente dedicada de um novo sistema operativo da empresa que pretendia competir diretamente com outro sistema – também da Google – o Android.

    No entanto, o projeto foi sendo bastante adiado, e está longe de se tornar um rival do sistema Android no mercado. No entanto, a Google pode agora estar a trabalhar para integrar uma versão simplificada do Fuchsia OS em dispositivos que tenham como base o Android.

    De relembrar que o Fuchsia OS é um sistema criado com um kernel inteiramente diferente do Linux, que será o usado no Android. Este foca-se sobretudo na estabilidade e segurança do sistema, fornecendo uma quantidade mais reduzida de privilégios para as atividades do dia a dia.

    O mesmo é atualmente usado em alguns dispositivos da Google, como é o caso do Nest Hub e Nest Hub Max. No entanto, a Google pretende agora expandir os dispositivos onde o sistema é usado, podendo incluir até alguns que possuem como base o Android.

    Um projeto apelidado de “microfuchsia” pretende colocar este sistema como uma versão “leve” do mesmo, que pode ser executada em qualquer dispositivo por intermédio de virtualização. Por exemplo, o sistema poderia ser usado em pKVM, que será um framework usado para a virtualização em Android.

    Por enquanto o projeto ainda parece encontrar-se numa fase bastante inicial de desenvolvimento, sem detalhes concretos de quando irá ficar disponível para os utilizadores finais. Ao mesmo tempo, encontra-se longe da ideia da Google em integrar o Fuchsia OS como uma alternativa do Android.

  • Funcionários da Microsoft na China vão ter de usar iPhone como segurança

    Funcionários da Microsoft na China vão ter de usar iPhone como segurança

    Funcionários da Microsoft na China vão ter de usar iPhone como segurança

    A Apple e a Microsoft sempre foram rivais no mercado, sobretudo a nível do mercado de sistemas operativos. A Microsoft é bem conhecida pelo Windows, enquanto que a Apple possui os seus próprios sistemas iOS e macOS, por exemplo.

    No entanto, parece que na China a Microsoft vai optar por usar alguns produtos da Apple para garantir a segurança das suas informações internas. Ao que parece, os funcionários da Microsoft na China encontram-se agora a ser instruídos para usarem, como smartphones de trabalho, os dispositivos da Apple – mais concretamente o iPhone.

    A partir de setembro, os funcionários da Microsoft na China deixam de poder usar dispositivos Android para realizar a autenticação nas redes internas da empresa, e invés disso, devem adotar os dispositivos da Apple para a mesma tarefa.

    Esta medida faz parte da Microsoft Secure Future Initiative, uma iniciativa da empresa para garantir mais segurança para junto dos seus funcionários. A ideia da empresa será adotar práticas mais seguras junto dos seus funcionários, ao que parece que esta considera que os dispositivos e sistemas da Apple podem ser melhores nesta tarefa do que o Android.

    Com isto, a partir de Setembro, os funcionários da Microsoft na China necessitam de começar a usar um iPhone para realizarem a autenticação nas redes internas da empresa, além do software de autenticação em duas etapas da Microsoft para esse dispositivo.

    De momento esta medida apenas se aplica na China, sendo ainda desconhecido se a Microsoft possui planos de lançar o mesmo plano para outras regiões. Os funcionários que atualmente não tenham um iPhone podem requerer à empresa o mesmo para o usarem em questões de trabalho.

  • Avast disponibiliza ferramenta para desbloquear ficheiros do ransomware DoNex

    Avast disponibiliza ferramenta para desbloquear ficheiros do ransomware DoNex

    Avast disponibiliza ferramenta para desbloquear ficheiros do ransomware DoNex

    Os investigadores da empresa de segurança Avast estariam a distribuir ferramentas para desencriptar os conteúdos que tenham sido bloqueados pelo ransomware “DoNex”, pelo menos desde Março deste ano.

    A empresa confirmou agora ter descoberto uma falha na encriptação dos conteúdos por este ransomware, que terá permitido criar uma ferramenta para desencriptar os conteúdos. Esta medida teria sido descoberta quando o grupo ainda se encontrava ativo no mercado, sendo que as vítimas do mesmo estariam a receber a ferramenta por parte da empresa de segurança em segundo plano.

    Tendo em conta que o grupo deixou de se encontrar ativo, a empresa veio agora disponibilizar a ferramenta para todos, de forma a que qualquer pessoa que tenha sido alvo do ransomware possa desbloquear os conteúdos.

    Embora os investigadores da empresa não tenham deixado detalhes sobre a falha que permitiu criar esta ferramenta, os mesmos indicam que o ransomware usa um sistema algo complexo, mas que uma simples falha teria permitido obter as chaves de desbloqueio dos conteúdos. O ransomware encontrava-se também configurado para encriptar apenas certas extensões de ficheiros, que poderiam ser personalizadas dependendo das vítimas em questão.

    O grupo DoNex não é um dos mais conhecidos no meio do ransomware ativo no mercado, embora tenha começado as suas atividades em Abril de 2022. Desde então, terá realizado algumas vítimas, a maioria empresas que foram alvo especificas do grupo. O grupo passou por algumas mudanças durante os meses seguintes, sendo que as suas atividades duraram até Março deste ano, quando a última alteração do mesmo teria sido feita.

    Desde então, não voltaram a surgir casos de vítimas do grupo, o que também pode ter motivado a empresa a agora ter disponibilizado a ferramenta para desencriptar os conteúdos bloqueados.

  • Android 15 não deve chegar a estes dispositivos da OPPO

    Android 15 não deve chegar a estes dispositivos da OPPO

    Android 15 não deve chegar a estes dispositivos da OPPO

    A OPPO é uma das fabricantes que se encontra a preparar para começar a disponibilizar a atualização do Android 15 para os seus dispositivos. E agora, conhecem-se ainda mais detalhes do que poderemos esperar da empresa nesse sentido.

    Embora a atualização deva abranger alguns dos modelos mais recentes da empresa no mercado, espera-se que alguns fiquem de fora da mesma. Isto inclui alguns modelos que vão brevemente perder o suporte a atualizações, ou passam apenas a receber atualizações de segurança e não de novas versões do Android.

    Embora ainda não seja oficial, a lista de dispositivos que não devem receber o Android 15 é agora conhecida, e integra os seguintes modelos:

    • Oppo Find X5 Lite
    • Oppo Find N
    • Oppo Find X3
    • Oppo Find X3 Pro
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    É importante sublinhar que esta lista ainda será não oficial, e pode ser alterada a qualquer momento. É possível que a empresa tente atualizar alguns dos modelos mais vendidos para tentarem receber a atualização, mas tendo em conta a limitação de hardware, isso pode não ser possível.

    A ter em conta que, embora os modelos mais recentes de dispositivos da OPPO tenham direito a quatro anos de atualizações do ColorOS, os modelos mais antigos ainda se encontram limitados a apenas três anos, e a maioria destes modelos fazem parte dessa lista.

    Como sempre, na linha da frente para receber o Android 15 encontram-se os dispositivos Pixel da Google, que tendem a ser dos primeiros a contar com a atualização antes de começar a chegar a mais fabricantes.

  • Samsung Galaxy S24 vai receber melhorias brevemente nas câmaras

    Samsung Galaxy S24 vai receber melhorias brevemente nas câmaras

    Samsung Galaxy S24 vai receber melhorias brevemente nas câmaras

    A Samsung tem vindo a realizar melhorias consideráveis a nível das câmaras nos seus dispositivos, e isso comprova-se tanto a nível do hardware como do software. E se tivermos em conta os rumores mais recentes, algumas novidades podem ainda estar para chegar em breve.

    Ao que parece, a Samsung encontra-se a preparar para lançar uma nova atualização para o Galaxy S24 Ultra, que vai focar-se sobretudo em melhorar a captura de conteúdos pela câmara. Esta atualização seria focada em melhorar a qualidade das fotos e vídeos, e possivelmente, em introduzir algumas novas funcionalidades.

    O leaker Ice Universe afirma que a futura atualização vai ser lançada em breve, e deve trazer um vasto conjunto de otimizações para as funcionalidades existentes, com o objetivo final de melhorar a captura dos conteúdos.

    Melhorias no balanço das cores, HDR, foco, processamento da imagem e zoom são algumas das novidades esperadas, mas os detalhes sobre essas melhorias ainda são desconhecidos.

    Espera-se ainda melhorias a nível da captura de conteúdos com zoom elevado, que normalmente tendem a ter ruído e alguma perda de qualidade. A Samsung pretende usar o pós-processamento das imagens para melhorar o conteúdo, e possivelmente, adotando também alguma tecnologia de IA para tal.

    Espera-se que as mesmas sejam introduzidas em conjunto com o pacote de segurança mensal de agosto da empresa, que vai ser brevemente disponibilizado para o dispositivo.

  • Investigadores usam ChatGPT para reescrever malware mais eficaz

    Investigadores usam ChatGPT para reescrever malware mais eficaz

    Investigadores usam ChatGPT para reescrever malware mais eficaz

    A Inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, e isso aplica-se também na forma como malware é desenvolvido. Esta tecnologia tem vindo a ser usada para melhorar alguns ataques e malwares em geral.

    No entanto, a maioria das plataformas públicas de IA, como o ChatGPT, aplicam filtros para impedir que código potencialmente malicioso possa ser criado pelas mesmas. Apesar disso, ainda existe quem consiga dar a volta aos sistemas.

    Um grupo de investigadores terá conseguido usar o ChatGPT para criar código malicioso, que pode ser conjugado para realizar ataques a sistemas. O objetivo dos investigadores seria usar o ChatGPT para reescrever código existente, tornando-o mais difícil de identificar por software de segurança.

    David Zollikofer na ETH Zurich, na Suíça, e Benjamin Zimmerman, da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, revelaram ter criado um vírus usando código fornecido pelo ChatGPT. Este vírus foi criado com um projeto para alertar os utilizadores sobre o risco do uso de IA a nível pessoal e das empresas, sobre segurança digital.

    Os investigadores afirmam ter reescrito o código de um vírus que é capaz de se replicar por email, enviando a sua mensagem e anexos para ainda mais potenciais vítimas. Ao mesmo tempo, o código foi ainda melhorado para ser mais difícil de identificar por software de segurança.

    Embora, na prática, o malware ainda possa ser identificado, e a sua forma de propagação seja bastante básica, a ideia dos investigadores seria demonstrar que mesmo com todas as limitações aplicadas a sistemas como o ChatGPT, ainda existe forma de “dar a volta”, usando os mesmos e as suas capacidades para fins menos positivos.

  • Cuidado com este novo malware na Google Play Store!

    Cuidado com este novo malware na Google Play Store!

    Cuidado com este novo malware na Google Play Store!

    Embora a Google tenha vindo a melhorar as medidas de segurança da Play Store, de tempos a tempos ainda surge malware que consegue integrar-se numa das plataformas mais usadas para descarregar aplicações no Android.

    Recentemente, uma nova campanha de malware começou a ser descoberta na loja de aplicações da Google, que pode vir a afetar milhões de utilizadores.

    De acordo com a empresa de segurança Zscaler, encontra-se em propagação na Play Store um novo malware, que se distribui sobre aplicações aparentemente legitimas, e que possui como único objetivo levar ao roubo de dados de contas bancárias.

    Apelidado de “Anatsa”, este malware foi recentemente descoberto em várias aplicações, com destaque para uma que terá sido descarregada mais de mil vezes, e que aparentava ser um leitor de códigos QR.

    malware na play store mascarado de app de leitura de codigos qr

    Depois de aplicações com este malware serem instaladas no dispositivo, começam a analisar o mesmo por contas bancárias e outras informações financeiras, recolhendo as mesmas e enviando para sistemas em controlo dos atacantes.

    O malware possui ainda a capacidade de capturar dados de login, através da criação de janelas falsas de login sobre as apps bancárias, e até mesmo de aceder a conteúdos das mensagens SMS – possivelmente para recolher códigos de validação que o utilizador possa receber.

    Embora a empresa de segurança tenha indicado apenas uma das aplicações infetadas, que ainda se encontra disponível na Play Store, podem existir mais com o malware integrado.

    Como sempre, é recomendado que os utilizadores tenham cautela na instalação de aplicações, mesmo que sejam da Play Store, analisando sempre o feedback de outros utilizadores e analisando a altura em que a app foi enviada para a mesma.

  • Samsung Galaxy A55 recebe nova atualização de segurança de Julho

    Samsung Galaxy A55 recebe nova atualização de segurança de Julho

    Samsung Galaxy A55 recebe nova atualização de segurança de Julho

    A Samsung continua a atualizar a sua lista de dispositivos, trazendo as mais recentes correções de segurança para os mesmos. E o mais recente a receber algumas novidades será o Galaxy A55.

    Este dispositivo encontra-se a receber o mais recente patch de segurança diretamente da Samsung, trazendo as mais recentes correções de segurança para o sistema. Tendo em conta que este dispositivo foi lançado em março, a atualização deve ser uma das primeiras para alguns utilizadores, e será certamente recomendado de instalar.

    De momento, a atualização parece encontrar-se disponível apenas para dispositivos vendidos na Índia, mas como é habitual da empresa, esta deve ser fornecida como uma atualização gradual, portanto pode demorar alguns dias a chegar a novos mercados.

    Segundo a lista de alterações da atualização, esta corrige 25 vulnerabilidades do Android, com outras 33 associadas ao próprio sistema e interface da Samsung. Não existem referências a novas funcionalidades, portanto os utilizadores não devem notar grandes diferenças no uso do mesmo.

    Ainda assim, trata-se de uma atualização importante de se instalar, tendo em conta que corrige falhas que podem ser exploradas para ataques, e certamente deve contar com outras otimizações para o dispositivo. Os utilizadores podem rapidamente instalar a mesma via o sistema OTA quando esta ficar disponível.

  • RockYou2024: revelada lista com 10 mil milhões de senhas comprometidas

    RockYou2024: revelada lista com 10 mil milhões de senhas comprometidas

    RockYou2024: revelada lista com 10 mil milhões de senhas comprometidas

    Uma das maiores listas com senhas recolhidas de leaks nos últimos anos encontra-se agora a ser usada para ataques, tendo sido disponibilizada para download em vários portais da dark web.

    A lista, apelidada de RockYou2024, conta com quase 10 mil milhões de senhas associadas com leaks feitos nos últimos anos. Esta é uma das maiores listas que existe atualmente disponível.

    De acordo com os investigadores da plataforma Cybernews, a lista conta com 9,948,575,739 senhas únicas, sendo que o ficheiro contendo as mesmas foi publicado em vários portais da dark web a 4 de Julho, por um utilizador apelidado de “ObamaCare”.

    Este utilizador já tinha publicado algumas listas de senhas roubadas de certas empresas no passado, mas esta é uma das suas maiores revelações, que possui também impactos a nível de segurança.

    Embora as senhas presentes no RockYou2024 tenham sido comprometidas de vários leaks e roubos antigos, existem também algumas referências novas, o que pode indicar que é uma lista atualizada com alguns dados roubados de forma mais recente. Este género de listas podem ser particularmente uteis para os atacantes, já que permitem criar uma “base de dados” de senhas potencialmente comprometidas e que podem ser usadas para ataques.

    Esta lista pode ser usada para ataques brute-force, ou simplesmente para atualizar os sistemas de ataque para usar os novos padrões de senhas.

    De notar que este género de listas não é inteiramente nova, e na realidade, não é a primeira vez que uma lista do mesmo formato surge na internet. Em 2021, a RockYou2021 foi lançada contendo 8.4 mil milhões de senhas comprometidas, na altura uma das maiores combinações de senhas reunidas num único local.

    O recomendado para qualquer utilizador passa por manter boas politicas acerca das suas senhas, mantendo as mesmas atualizadas e evitando reutilizar as mesmas em mais do que um serviço – um gestor de senhas pode ajudar nesta tarefa.

  • Comissão Europeia volta a pressionar a Amazon

    Comissão Europeia volta a pressionar a Amazon

    Comissão Europeia volta a pressionar a Amazon

    A Comissão Europeia tem vindo a apertar as medidas para fazer seguir as suas leis, e a Amazon pode agora ser uma das principais visadas para seguir as regras ou enfrentar possíveis coimas.

    Segundo as informações mais recentes, a Comissão Europeia enviou para a Amazon uma notificação com pedido de informações da empresa, relativamente ao facto da mesma seguir as regras da região para serviços digitais.

    Em Novembro, a CE já tinha notificado a empresa para fornecer informações sobre as medidas implementadas pela empresa para remover produtos potencialmente perigosos de venda da sua plataforma, e as medidas que a mesma estaria a tomar. No total, a Amazon já recebeu três pedidos de informações por parte da CE.

    Neste caso em particular, a CE encontra-se interessada em analisar as formas como a Amazon aplicou medidas para ir de encontro com a nova lei, nomeadamente a nível da recomendação de produtos. Existem ainda questões sobre a forma como a Amazon encontra-se a avaliar o risco de venda de produtos ilegais dentro da sua plataforma, bem como de medidas que serão tomadas em tais casos.

    “Em particular, a Amazon é solicitada a fornecer informações detalhadas sobre sua conformidade com as disposições relativas à transparência dos sistemas de recomendação, os fatores de entrada, recursos, sinais, informações e metadados aplicados para tais sistemas e opções oferecidas aos usuários para optar por não serem perfilados para os sistemas de recomendação”, escreveu a UE.

    “A empresa também precisa fornecer mais informações sobre o design, desenvolvimento, implantação, teste e manutenção da interface online da Biblioteca de Anúncios da Amazon Store e documentos de suporte sobre seu relatório de avaliação de risco.”

    De relembrar que a Lei dos Serviços Digitais coloca novas medidas que as grandes empresas necessitam de tomar sobre as suas plataformas, nomeadamente a nível de padrões de segurança e moderação de conteúdos. Para plataformas de venda digital, devem ainda ser seguidas medidas para garantir que todos os produtos vendidos nessas plataformas se encontram dentro das regras e não existem riscos de vendas de produtos ilegais.

    Embora estas medidas sejam apenas para a Amazon fornecer informações para as autoridades europeias sobre as medidas implementadas, a empresa continua a sentir a pressão das mesmas. Caso se considere que a Amazon não aplica regras ou medidas para combater a venda de produtos ilegais, a empresa pode ter uma coima que atinge os 6% das suas receitas globais.

    A Amazon possui agora até 26 de julho para fornecer as informações em falta para a Comissão Europeia analisar.

  • Hacker afirma ter bilhetes da Taylor Swift após roubo da Ticketmaster

    Hacker afirma ter bilhetes da Taylor Swift após roubo da Ticketmaster

    Hacker afirma ter bilhetes da Taylor Swift após roubo da Ticketmaster

    Depois de um grupo de hackers ter conseguido obter dados da Ticketmaster, agora parece que também alguns dos bilhetes para diferentes eventos estão agora a escapar para a internet.

    Recentemente um grupo afirma ter acesso a mais de 166,000 bilhetes para o evento Eras Tour da Taylor Swift, e que poderá disponibilizar livremente os mesmos caso a entidade não pague o ransomware.

    De relembrar que o caso remota a Maio, quando um hacker conhecido como “ShinyHunters” começou a vender dados de 560 milhões de clientes da Ticketmaster, depois de obtido acesso aos sistemas da empresa. Eventualmente, a empresa viria a confirmar o roubo de dados, que afetou um dos sistemas usados pela entidade para registar as encomendas.

    Durante o dia de hoje, um hacker conhecido como “Sp1d3rHunters” alegou ter em sua posse mais de 166.000 bilhetes para os eventos da Taylor Swift, e que vai disponibilizar os mesmos caso a empresa não pague o resgate. Os bilhetes podem, teoricamente, permitir o acesso aos espetáculos, sendo roubados de clientes legítimos que obtiveram os mesmos.

    O hacker forneceu ainda alguns dos códigos usados para entrar nos eventos, para validar a autenticidade dos mesmos, juntamente com guias de como usar os mesmos para entrar nos concertos da cantora.

    Até ao momento desconhece-se se estes dados terão sido obtidos do mesmo ataque, sendo que a empresa também não deixou comentários sobre os mesmos. Além disso, tendo em conta as medidas de segurança implementadas na compra dos bilhetes, desconhece-se se estes serão efetivamente possíveis de ser usados para entrar nos concertos.

  • openSUSE Tumbleweed recebe pacote mensal de atualizações

    openSUSE Tumbleweed recebe pacote mensal de atualizações

    openSUSE Tumbleweed recebe pacote mensal de atualizações

    A openSUSE acaba de lançar a sua mais recente atualização para o openSUSE Tumbleweed, como parte das atualizações mensais do sistema. A de Junho conta agora com algumas novidades interessantes.

    Esta atualização integra finalmente o kernel Linux 6.9.7, que fornece algumas melhorias de desempenho e compatibilidade com o hardware mais recente no mercado. Foram ainda feitas melhorias a nível do PipeWire 1.2.0 e na gestão de erros do sistema.

    As drivers Mesa foram também atualizadas para as versões mais recentes, com suporte Vulkan melhorado, KDE Plasma 6.1.1 e várias melhorias a nível da interface gráfica. Outros pacotes do sistema foram também atualizados, para garantir melhor compatibilidade, estabilidade e desempenho.

    Por fim, foram ainda implementadas melhorias a nível de segurança, como a correção do backdoor XZ, de forma a garantir que os sistema continua seguro e estável.

    Os utilizadores no openSUSE Tumbleweed podem rapidamente atualizar o sistema via o gestor de atualizações do mesmo.

  • Chrome vai receber nova funcionalidade de segurança e privacidade

    Chrome vai receber nova funcionalidade de segurança e privacidade

    Chrome vai receber nova funcionalidade de segurança e privacidade

    A Google encontra-se a trabalhar numa  nova funcionalidade de segurança para o Chrome, que pode ajudar os utilizadores a controlarem melhor as permissões que dão a cada website.

    A mais recente versão do Chrome Canary integra agora uma nova funcionalidade, que vai ajudar os utilizadores a revogarem automaticamente as permissões dadas aos sites. A ideia será ter uma forma dos utilizadores rapidamente removerem permissões de sites que já não usam ou acedem.

    A novidade deve chegar aos dispositivos móveis onde o Chrome se encontra, visto que esta função é algo que já existe no Chrome para desktop faz algum tempo. A ideia será que, quando o Chrome verifica que existem permissões de sites antigos, que não foram acedidos depois de algum tempo, este remove automaticamente essas permissões.

    Isto impede que seja feita a recolha de dados ou possível envio de notificações indesejadas pelos sites.

    A medida apenas deve ser aplicada em sites que o utilizador não tenha acedido faz algum tempo, e portanto, onde será menos provável de causar problemas.

    Para já a funcionalidade encontra-se disponível apenas no Chrome Canary, mas eventualmente deve chegar na versão estável – tendo em conta que é algo que existe na versão desktop, e fará sentido de aplicar também para dispositivos móveis.

  • Mojeek vai surgir como escolha de motor de pesquisa no Waterfox

    Mojeek vai surgir como escolha de motor de pesquisa no Waterfox

    Mojeek vai surgir como escolha de motor de pesquisa no Waterfox

    Existem muitos motores de pesquisa pela internet, mas nem todos são voltados para a privacidade e segurança de dados dos utilizadores. O Mojeek é um dos que promete isso mesmo, e agora, os utilizadores podem vir a encontrar o mesmo em mais navegadores como possíveis escolhas padrão.

    O Waterfox vai ser um dos primeiros navegadores onde este motor de pesquisa vai encontrar-se disponível para escolha. O Waterfox é uma variante do Firefox, configurada e adaptada para garantir ainda mais privacidade na navegação, e que conta com algumas pequenas melhorias face ao navegador base.

    O Waterfox G6.0.13 será um dos primeiros onde o Mojeek encontra-se disponível como escolha para o motor de pesquisa padrão. Isto permite aos utilizadores terem formas mais rápidas de pesquisarem pelo mesmo durante o uso do navegador no dia a dia.

    Anteriormente a esta atualização, os utilizadores ainda poderiam usar o motor de pesquisa, mas teriam de o configurar manualmente no navegador. A nova opção torna a escolha consideravelmente mais simples e rápida, além de que pode ajudar os novos utilizadores do navegador a encontrarem motores de pesquisa alternativos.

  • Europol confirma apreensão de centenas de servidores usados pelo Cobalt Strike

    Europol confirma apreensão de centenas de servidores usados pelo Cobalt Strike

    Europol confirma apreensão de centenas de servidores usados pelo Cobalt Strike

    A Europol confirmou ter encerrado centenas de servidores que estariam a ser usados por uma das maiores redes de atividades criminosas atualmente ativas.

    De acordo com o comunicado da entidade, cerca de 600 servidores associados com o Cobalt Strike foram apreendidos pelas autoridades, numa ação conjunta com as forças de segurança de diferentes países.

    Durante apenas uma semana no final de Junho, as autoridades identificaram centenas de IPs associados com sistemas que estariam a ser usados pela campanha de malware e para ataques, começando a investigação dos mesmos e eventual controlo dos sistemas associados.

    As autoridades afirmam ter identificado e encerrado 690 endereços IP associados com sistemas usados pelo software, em mais de 27 países diferentes. No final da semana onde os IPs foram identificados, pelo menos 593 estariam inacessíveis ou no controlo das autoridades.

    Esta ação resulta de uma investigação das autoridades que terá começado faz mais de três anos, em 2021. “Ao longo de toda a investigação, mais de 730 informações de inteligência sobre ameaças foram partilhadas, contendo quase 1,2 milhão de indicadores de comprometimento”, acrescentou a Europol.

    “Além disso, o EC3 da Europol organizou mais de 40 reuniões de coordenação entre as agências de aplicação da lei e os parceiros privados. Durante a semana de ação, a Europol criou um posto de comando virtual para coordenar a ação de aplicação da lei em todo o mundo.”

    Estes servidores estariam a ser usados para várias campanhas de malware e ransomware, bem como a distribuir conteúdos potencialmente maliciosos sobre centenas de domínios diferentes.

    Embora o Cobalt Strike tenha sido um software lançado de forma legitima pela empresa Fortra faz mais de dez anos, o mesmo tem vindo a ser usado como forma de encontrar vulnerabilidades em redes e sistemas, de forma ilícita. O software encontrava-se destinado a usos bastante específicos, sobretudo por parte das autoridades, mas terá sido distribuído em versões piratas para grupos de hackers, que o começaram a usar para ataques em larga escala.

  • Proton Docs chega para competir com o Google Workspace

    Proton Docs chega para competir com o Google Workspace

    Proton Docs chega para competir com o Google Workspace

    A Proton, empresa conhecida pelos seus serviços focados em privacidade, acaba de revelar uma nova funcionalidade para o Proton Drive, que vai pretender competir com a suite de produtividade da Google.

    A empresa confirmou o lançamento do Docs in Proton Drive, uma nova ferramenta de produtividade integrada na suite de armazenamento cloud Proton Drive, e que permite ainda colaboração em tempo real e encriptação ponta a ponta.

    A empresa posiciona o Docs como uma alternativa a suites como o Google Docs, focando-se na privacidade dos conteúdos e partilha dos mesmos. A interface é bastante simples de usar e conta com as ferramentas principais que seriam de esperar neste género de suites.

    A recente aquisição da app “Standard Notes” por parte da Proton também contribuiu para ajudar no lançamento desta nova plataforma. Muitas das tecnologias e conhecimentos da app foram integradas no Docs para o Proton Drive.

    proton docs encriptado

    Esta nova suite conta com ferramentas de colaboração em tempo real, e que se encontra encriptada ponta a ponta para total privacidade e segurança. Os utilizadores podem mesmo ver os movimentos dos ratos de outros participantes e os comentários escritos em tempo real.

    proton docs com colaboração em tempo real

    Esta suite encontra-se disponível até para utilizadores de contas gratuitas, com 5GB de armazenamento gratuito. Todas as funcionalidades estão disponíveis para estas contas, sendo que a única limitação encontra-se a nível do espaço disponível para armazenamento – que pode ser aumentado com os planos pagos.

    O Proton Docs chega ainda com a integração total ao ecossistema da Proton, portanto os utilizadores podem rapidamente criar conteúdos para partilhar nos diferentes serviços da plataforma.

    Esta nova aposta da Proton pode posicionar a empresa como uma rival direta da Google, com a sua suite do Workspace. A nível de funcionalidades, estas serão idênticas, mas com o beneficio da privacidade garantida e encriptação de dados, o que para algumas entidades, pode ser importante.