Categoria: sistema

  • Quer poupar bateria no Android? Desative este serviço em segundo plano

    Quer poupar bateria no Android? Desative este serviço em segundo plano

    A bateria é talvez um dos pontos mais importantes de qualquer smartphone. Afinal de contas, pouco se faz do hardware se a bateria não acompanhar essa necessidade.

    No entanto, com o tempo, é normal que a autonomia venha sempre a cair aos poucos, fazendo com que um dispositivo que antes até aguentava um dia inteiro com a sua carga possa vir a ficar drasticamente prejudicado. Ou, por outro lado, existe sempre quem queira poupar um pouco mais para ter aquela carga final extra.

    Para ambos os casos, hoje trazemos uma pequena dica que pode ajudar nesse fim.

    O Android conta com um conjunto vasto de funcionalidades úteis, mas igualmente outras que acabam por ficar em segundo plano de forma desnecessária. Uma delas será o serviço de impressão. Senão pense: quantas vezes costuma imprimir algo diretamente do smartphone para uma impressora?

    Se a resposta é “nenhuma” ou “poucas vezes”, então esta solução é para si. Por padrão, o Android possui o serviço de impressão em segundo plano ativo, ficando lentamente à procura de impressoras na rede – o que, obviamente, gasta sempre bateria.

    A solução?

    Desativar esse serviço. E o processo pode ser mais simples do que imagina.

    Para tal, basta aceder às Definições > Ligações e Partilha > Impressão.  Dentro desta opção deve encontrar uma que refere “Serviço de Impressão Predefinido”. Será aqui que deve desativar a funcionalidade.

    Se tudo correr bem, o serviço deve agora encontrar-se como desativado, e está feito.

    desativar serviço de impressão do Android

    O processo pode variar conforme o seu sistema, embora na maioria dos casos tenhamos verificado que os passos são idênticos. Se necessário, pesquise invés disso nas Definições pelo termo “Impressão”.

    É um processo relativamente simples para algo que muita gente não utiliza. E mesmo que o resultado final possa variar, manter esse serviço desativado pode ajudar e não custa de usar.

    Quanto à autonomia que pode ganhar com este processo, irá variar bastante. Em alguns dispositivos, os utilizadores reportam que se nota uma redução significativa no uso da bateria, dando alguns minutos preciosos de autonomia extra no final. Em outros, a diferença pode ter nenhum impacto ou visível de todo – mas, tal como referido anteriormente, não custa manter desativado se não usa.

    O impacto?

    O único impacto desta medida será se utiliza o seu smartphone para imprimir diretamente. Com a funcionalidade desativada o Android não vai encontrar a sua impressora, e necessita de manualmente voltar a ativar o serviço. Se usa esta funcionalidade de forma recorrente, deve ponderar se a tarefa de manualmente ativar o serviço compensa ou não.

    Qual foi o seu resultado?

    Deixe nos comentários se conseguiu uma poupança adicional da bateria.

  • FxSound: tire o máximo das suas colunas com este simples programa

    FxSound: tire o máximo das suas colunas com este simples programa

    Se procura uma forma de tirar total proveito do hardware de som que possui, o FxSound é um programa essencial a testar. Focado no Windows, o FxSound permite melhorar drasticamente a qualidade de som dos sistemas, dando mais controlo para os utilizadores tirarem total proveito das suas colunas.

    Anteriormente este programa era conhecido como “DFX Audio Enhance”, e oferecia plugins de otimização do som para o Windows em versões pagas. No entanto, recentemente a marca foi reformulada para FxSound, além da versão ter sido tornada inteiramente gratuita.

    O programa possui um funcionamento bastante simples. Basicamente, será um equalizador avançado para a saída de som do Windows, que permite otimizar vários parâmetros para melhorar a qualidade do mesmo.

    Por exemplo, se utiliza uns headphones que estão demasiado baixos no “bass”, com o FxSound pode rapidamente aumentar essa configuração para ter um som mais rico e vivo.

    settings do FXSound

    A instalação é bastante simples: basta executar o programa e está feito. A interface apresenta todas as informações necessárias, e pode também selecionar qual a saída de som que pretende otimizar – caso tenha mais do que uma ligada no sistema.

    O programa fornece alguns “prestes” com definições básicas para diferentes cenários, como música, filmes, TV, voz, jogos, entre outros. Mas, obviamente, todas as configurações podem ser alteradas conforme se pretenda.

    Não existem duas colunas iguais, nem dois ouvidos, portanto a personalização pode demorar algum tempo a ajustar-se ao gosto de cada um. Mas feito isso, vai certamente notar a diferença no som que o seu sistema é capaz de reproduzir.

    Obviamente, este programa apenas ajuda a otimizar a qualidade de som, e não pode restaurar qualidade do mesmo – por exemplo, se a fonte do som for de fraca qualidade, não vai subitamente ajudar a restaurar a qualidade.

    Ainda assim, é um excelente programa que o TugaTech recomenda testar se quer tirar proveito das suas colunas ou headphones.

    O download pode ser feito a partir do site do programa, acessível neste link.

  • Modo de segurança no Windows 11: como aceder?

    Modo de segurança no Windows 11: como aceder?

    Desde as primeiras versões do Windows que o sistema conta com um “Modo de Segurança”, que pode ser bastante útil para identificar e corrigir alguns problemas. Este modo reduz o Windows ao mínimo dos possíveis para que possa ser utilizado, desativando todos os serviços não essenciais e programas em segundo plano.

    O Windows 11 também conta com este sistema, mas para alguns utilizadores pode não ser claro como aceder ao mesmo – e será algo que certamente convêm de saber, porque é sempre possível que tenha de entrar no mesmo algum dia.

    Existem diferentes formas de arrancar para o Modo de Segurança, mas neste artigo iremos centrar-nos nas duas principais, que são também as mais usadas.

    > Através do próprio Windows 11

    Se ainda possui acesso ao Windows, e pretende arrancar o mesmo em modo de segurança, o método mais simples será usando o próprio sistema. Este método será o mais simples e rápido para quando ainda consegue aceder ao sistema, e para identificar possíveis problemas.

    Para tal basta aceder às opções das “Definições” > Sistema > Recuperação. Dentro desta opção deverá encontrar o “Arranque avançado”, com o botão “Reiniciar agora”. Ao carregar nesta opção, o sistema deverá passar para um menu avançado de arranque.

    Reiniciar em modo de arranque

    Quando o sistema reiniciar, deve selecionar a opção “Troubleshoot” > Advanced Options > Startup settings. O sistema deve reiniciar mais uma vez, e agora pode selecionar a opção para ativar o modo de segurança – normalmente basta pressionar o atalho “F4” no teclado.

    arranque em modo de segurança no windows 11

    Feito isto, o sistema deve arrancar em Modo de segurança, e pode agora realizar as tarefas que necessite no mesmo.

    > Através da recuperação de arranque

    Se o sistema não estiver a arrancar corretamente, um dos métodos mais simples de corrigir o problema e aceder ao Modo de segurança será através da recuperação de arranque. Este método é automaticamente ativado quando o Windows falha a iniciar pelo menos três vezes.

    Para ativar o mesmo uma das formas mais simples passa por, quando verificar o logótipo de carregamento do Windows no arranque do PC, pressione o botão de reset do mesmo. Faça esta tarefa até que o sistema carregue com o logo do Windows e a legenda “Aguarde”. Isto indica que o sistema está agora em modo de recuperação de arranque.

    Feito isto, basta seguir os mesmos passos que a opção anterior. Deve selecionar a opção “Troubleshoot” > Advanced Options > Startup settings. O sistema deve reiniciar mais uma vez, e agora pode selecionar a opção para ativar o modo de segurança – normalmente basta pressionar o atalho “F4” no teclado.

    Se tudo correr como previsto, deverá arrancar o sistema em modo de segurança, o que permite então resolver o problema que tenha ou pelo menos obter acesso aos seus ficheiros para uma possível recuperação de dados.

    Como sempre, se estiver a verificar algum problema, deixe o seu comentário ou participe no fórum para obter ajuda da comunidade!

  • Fan Control: controle e monitorize as temperaturas do seu sistema sem complicações

    Fan Control: controle e monitorize as temperaturas do seu sistema sem complicações

    Uma forma de evitar muitos problemas, e também garantir uma boa vida útil para os componentes, passa por manter os mesmos sobre uma temperatura aceitável de funcionamento. CPU, gráficas, fontes, entre outros componentes geram calor, o qual necessita de ser dissipado de alguma forma.

    A maioria das motherboards possuem sistemas de monitorização e controlo de características como as ventoinhas. Algumas até possuem software próprio e dedicado que monitoriza e permite alterar essas funcionalidades diretamente do Windows. Mas praticamente todas possuem um problema: são pesadas.

    Os softwares das fabricantes tendem a ter características extra que, na maioria das vezes, são desnecessárias e ficam apenas em segundo plano a consumir recursos. A solução pode passar por algo como o “Fan Control”.

    Este excelente programa open-source e totalmente gratuito é perfeito para quem pretenda controlar as temperaturas do seu sistema, e as ventoinhas nele instalado. A aplicação permite um grande detalhe e controlo sobre a forma como cada ventoinha deve funcionar.

    fan control painel principal

    É possível interligar uma determinada temperatura com uma determinada ventoinha, para podermos ajustar conforme seja necessário. O programa permite ainda criar referencias de velocidade da ventoinha para com a temperatura do componente escolhido.

    Por exemplo, pode configurar um gráfico bastante detalhado sobre a velocidade que pretende para a ventoinha do processador, dependendo da sua temperatura. Para utilizadores novatos ou com poucos conhecimentos, o programa pode parecer algo complicado, mas todas as opções são bastante auto explicatórias e em poucos minutos pode ter as curvas de temperatura adaptadas ao que realmente pretende.

    gráfico de temperatura e velocidade da ventoinha

    Além disso, o Fan Control permite ainda monitorizar ativamente todas as temperaturas disponíveis e fornecias pela motherboard, com esta informação a ficar constantemente atualizada no painel do programa, ou na barra de tarefas, quando este se encontra minimizado.

    Desta forma, pode sempre ter acesso à temperatura mesmo que não esteja a usar ativamente o programa – o que pode ser útil para detetar picos de atividade ou possíveis problemas de arrefecimento.

    controlo automático

    No geral, se está à procura de um software para monitorizar e controlar o seu hardware, e não pretende os programas pesados dos fabricantes, o Fan Control é uma excelente alternativa.

    Poderá descarregar a versão mais recente a partir do site do projeto, neste link.

  • ChrEdgeFkOff: não gosta do Edge? Agora pode abrir todos os links no seu navegador!

    ChrEdgeFkOff: não gosta do Edge? Agora pode abrir todos os links no seu navegador!

    A Microsoft tem vindo a tentar remover a capacidade dos utilizadores deixarem de colocar o Edge como navegador padrão para certas ações no sistema. As mais recentes builds do Windows 11 no programa Insider são o exemplo disso.

    Recentemente programas como o EdgeDeflector deixaram de funcionar nas recentes versões do Windows 11, tendo em conta que a Microsoft bloqueou a capacidade de colocar outros programas como “padrão” para o links do Edge no sistema.

    No entanto, existe agora uma forma de voltar a contornar este problema. O script “ChrEdgeFkOff”, criado pelo utilizado do GitHub aveio, tem apenas um objetivo: fazer comq eu os links dos Widgets e resultados de pesquisa no menu inicial do Windows 11 abram no navegador padrão, e não no Edge.

    Este pequeno script permite que os links anteriormente focados para o Edge sejam automaticamente abertos no navegador que esteja configurado como padrão no sistema. Além disso, trata-se de uma solução consideravelmente mais simples do que recorrer a programas que permanecem em segundo plano a consumir recursos.

    Tudo o que necessita de fazer é aceder ao site onde o script se encontra, no GitHub, copiando o conteúdo do mesmo. Feito isto, é necessário abrir uma janela da Linha de Comandos do Powershell no Windows, com permissões de administrador.

    PowerShell com permissões de administrador

    Em seguida, cole o conteúdo do script diretamente na janela. O mesmo deve informar que o Edge foi desativado das pesquisas e widgets. Feito isto, deverá conseguir agora abrir os links diretamente no seu navegador favorito.

    Para teste, aceda ao menu inicial e realize uma pesquisa por um termo. Nos resultados da web, deverá agora verificar que estes abrem no seu navegador, e não no Edge. Para quem pretenda reverter novamente para o Edge, basta correr o script novamente.

  • MSEdgeRedirect: para quando realmente não pretenda abrir o Edge

    MSEdgeRedirect: para quando realmente não pretenda abrir o Edge

    Um dos problemas do Windows 10 e 11, sobretudo para quem não use o Edge, encontra-se na forma como os links de várias funcionalidades do sistema são abertos. Sempre que o utilizador acede a um link de algo associado ao Windows – como é o caso dos Widgets – o navegador aberto é o Edge.

    Isto acontece mesmo que tenha outro navegador instalado no sistema e como padrão. Isto acontece porque a Microsoft usa um link especial para abrir determinados conteúdos  apenas no Edge – o microsoft-edge://.

    Ferramentas como o EdgeDeflector permitiam contornar este problema, basicamente abrindo os links no navegador favorito do utilizador. No entanto, as mais recentes versões do Windows 11 parecem ter deixado de lado esta capacidade.

    A Microsoft começou a bloquear a capacidade de outros programas para além do Edge abrirem os links “Microsoft-edge://”. Basicamente, isto deixa de lado a capacidade de programas como o EdgeDeflector funcionarem, já que não podem ser configurados para os links.

    No entanto, existe uma alternativa: o MSEdgeRedirect. Este programa possui algumas diferenças, e deve ter em conta as mesmas caso realmente o pretenda usar. Ao contrário do que acontece com o EdgeDeflector, o MSEdgeRedirect permanece sempre ativo em segundo plano no sistema, como uma app.

    Quando é detetado que o utilizador se encontra a aceder a um link Microsoft-edge://, invés de abrir o Edge, o programa redireciona o mesmo para o navegador padrão do utilizador. Este método é consideravelmente mais difícil para a Microsoft de bloquear, mas ao mesmo tempo também necessita que a app esteja ativa em segundo plano todo o tempo – o que consome mais recursos.

    Infelizmente, neste momento será o único programa que funciona nas recentes versões do Windows 11, para evitar que o Edge seja aberto sempre que aceder a um link da Microsoft. O download pode ser feito a partir do GitHub.

  • Como ativar o DNS-over-HTTPS no Windows 11

    Como ativar o DNS-over-HTTPS no Windows 11

    Com a chegada do Windows 11, a Microsoft introduziu uma pequena alteração no sistema DNS do sistema, que agora pode garantir mais segurança e privacidade para os utilizadores -caso estes configurem corretamente o mesmo.

    O Windows 11 chegou finalmente com o suporte ao DNS-over-HTTPS, ou seja, com a capacidade de encriptar todos os pedidos DNS feitos pelo sistema operativo. Isto pode ser bastante útil para quem tenha a sua privacidade em conta, já que permite evitar que terceiros possam saber a que sites acede no dia a dia.

    A vantagem de usar este sistema? Será sobretudo pelo facto que todos os pedidos DNS feitos pelo sistema vão estar realmente encriptados. Até agora esta funcionalidade tinha vindo a ser adicionada a alguns navegadores, como o Chrome e Brave, mas apenas funcionava sobre os pedidos DNS feitos sobre os mesmos. Com a configuração pelo Windows 11 garante-se que todos os pedidos são mesmo encriptados.

    No entanto, nem todos podem tirar proveito desta funcionalidade, a menos que configurem os seus sistemas para aproveitarem o mesmo. Isto pode ser feito usando alguns servidores DNS que suportam a tecnologia.

    Atualmente a Microsoft apenas possui uma lista especifica de servidores DNS que permitem o uso de DNS-over-HTTPS, mas os principais serviços de DNS públicos mais usados são suportados: Google DNS, Cloudflare DNS, OpenDNS e Quad9.

    Neste artigo iremos verificar como pode ativar o DNS-over-HTTPS no Windows 11, e assim garantir uma navegação mais privada do seu sistema.

    Vamos então passar para a configuração.

    1- Sobre o ícone de rede, na barra de notificações, carregue no mesmo com o botão direito do rato e selecione a opção “Definições de Rede e Internet”.

    barra de notificações do windows 11

    2- Na janela das Definições do Windows que será aberta, selecione a opção “Ethernet”.

    Definições de rede do windows 11

    3- Na nova página que surge deverão ser apresentadas todas as configurações da sua ligação. Neste caso, a que interessa será a opção “Servidores DNS IPv4 e IPv6”. Nessa opção carregue sobre o botão “Editar”.

    Editar dns do windows 11

    4- Dentro do menu de configuração que deverá surgir, selecione a opção “Manual”, seguindo-se da ativação das opções IPv4 e IPv6. Agora será a altura de escolher os DNS a utilizar. No nosso caso iremos utilizar os DNS da Cloudflare, mas pudera usar qualquer outro que suporte também o DNS-over-HTTPS.

    5- Dentro de cada um dos campos, introduza o IP dos servidores DNS. Nas pequenas opções que surgem para cada um dos servidores, certifique-se que a opção “Apenas encriptado (DNS por HTTPS)” se encontra selecionado.

    configurar windows 11 dns over https

    6- Realize a configuração tanto do IPv4 como do IPv6, usando os servidores DNS da entidade que pretenda usar. Mesmo que a sua ligação não tenha suporte a IPv6, será recomendado configurar os servidores – caso não exista ligação, estes serão ignorados de qualquer forma.

    7- Feito isto guarde as alterações e reinicie o sistema.

    Caso tenha seguido todos os passos, o Windows 11 encontra-se agora configurado para enviar os pedidos DNS apenas de forma segura. E deverá ter mais privacidade e segurança nos mesmos.

  • Como enviar um local do Google Maps na web diretamente para o smartphone

    Como enviar um local do Google Maps na web diretamente para o smartphone

    O Google Maps é, sem dúvida, uma das aplicações de mapas mais usadas atualmente. Em parte, isso deve-se à elevada precisão do sistema e ao extenso volume de funcionalidades que o mesmo possui.

    Certamente que, em algum ponto, já deve ter usado o serviço de mapas da Google para encontrar aquele caminho complicado. Mas se o fez no computador, pote ter tido também dificuldade em depois passar esse mesmo trajeto para o smartphone.

    Apesar de se encontrar disponível tanto para desktop como para dispositivos móveis, a interligação entre os dois sistemas pode ser algo confusa. Isto porque, se vir um trajeto no Google Maps a partir da web, converter o mesmo para a aplicação no Android ou iOS pode ser complicado… a menos que saiba como o fazer.

    Enviar um local ou trajeto do Google Maps na web para o smartphone é mais simples do que parece, mas nem todos o sabem como fazer corretamente. Neste artigo vamos analisar exatamente isso.

    Antes de mais, comece por abrir o Google Maps no PC, sobre a localização que pretende. Ao carregar na mesma, deverá surgir o painel de informação com os detalhes do local, como se encontra na imagem em seguida.

    Google Maps

    Dentro deste painel, existe uma opção meio “escondida” de “Enviar para o smartphone”. Ao selecionar esta opção, pode depois enviar a mesma para o seu dispositivo, enviar um email para si mesmo com o link ou enviar via SMS.

    enviar para smartphone do google Maps web

    Em qualquer uma das opções, o link para o destino é enviado automaticamente para o seu dispositivo, e pode a partir dai abrir o Google Maps no mesmo.

    No final, esta pequena funcionalidade pode ajudar a organizar melhor o trajeto de uma viagem, e sobretudo porque é bastante simples de usar.

    Sabia da existência desta opção?

  • WSCC – uma ferramenta indispensável para administradores de sistemas

    WSCC – uma ferramenta indispensável para administradores de sistemas

    Gerir um sistema operativo e manter o mesmo em linha pode ser complicado, sobretudo quando as ferramentas que podem ajudar neste processo encontram-se distribuídas por diferentes fontes ou áreas do mesmo.

    No entanto, para os administradores de sistemas que realmente necessitem de uma ajuda preciosa, existe o “Windows System Control Center” – ou WSCC para ficar mais simples.

    Este simples programa permite ter, sobre apenas um local, todas as ferramentas necessárias para que possa controlar, gerir e monitorizar o melhor possível o sistema. Além disso, a própria ferramenta pode ser instalada ou usada em modo portátil – portanto, é simples de colocar numa pen USB e usar em qualquer computador.

    O Windows System Control Center coloca algumas ferramentas consideradas como fundamentais para a gestão do sistema numa interface organizada e simples de usar. O programa permite descarregar e instalar automaticamente todas as ferramentas necessárias.

    O programa permite organizar as ferramentas da Sysinternals Suíte, NirSoft Utilities, entre várias outras fontes.

    interface principal do programa

    Na interface principal é possível aceder individualmente a cada “suíte” de ferramentas, bem como verificar apenas as que sejam associadas com um tema especifico – como redes, gestão de discos, etc.

    Para alguns utilizadores, estas ferramentas terão pouco uso, visto que são consideravelmente técnicas. Mas para um administrador de sistemas podem ser consideradas essenciais, e sem dúvida um repertório a manter no bolso.

    O programa é inteiramente gratuito e pode ser descarregado a partir do site oficial.

  • Instale aplicações Android no Windows 11 mesmo sem registo no programa Insider

    Instale aplicações Android no Windows 11 mesmo sem registo no programa Insider

    Uma das grandes novidades do Windows 11 encontra-se sobre o seu novo subsistema de Android, que permitirá aos utilizadores abrirem aplicações do Android diretamente do sistema. Infelizmente esta funcionalidade não foi disponibilizada quando o Windows 11 chegou na sua versão final.

    No entanto, hoje a Microsoft começou a abrir os testes para os utilizadores do programa Insider, permitindo aos mesmos testar o novo subsistema de Android no Windows, e assim instalar aplicações de Android no mesmo.

    De momento o teste encontra-se apenas disponível no canal Beta do programa Insider, e para utilizadores nos EUA. No entanto, não demorou muito tempo para serem encontradas alternativas para isto. Neste artigo iremos verificar como pode utilizar aplicações Android no Windows 11, mesmo que não faça parte do programa de testes da empresa.

    Para começar, necessita de descarregar a aplicação de instalação do subsistema de Android no Windows. Isto pode ser feito a partir deste link, e pesquisando pela aplicação com o ID “9P3395VX91NR”. Em seguida deverá selecionar a opção “Slow” e carregar no pequeno ícone de pesquisa.

    gerador do ficheiro de link

    Feito isto deverá surgir uma listagem de aplicações disponíveis. A que interessa para este caso será a que possui cerca de 1.21GB de tamanho total, e termina com a extensão “msixbundle”. Basta carregar sobre o link para iniciar o download da mesma.

    link de instalação

    Tendo o ficheiro descarregado, necessita agora de o instalar no sistema. Isto pode ser feito a partir do Terminal do Windows.

    Inicie uma nova janela do Terminal do Windows, em modo de administrador, e dentro da mesma utilize o seguinte comando:

    Add-AppxPackage -Path “PATH_DO_FICHEIRO_DESCARREGADO”

    janela do terminal para instalar subsistema android

    Deverá modificar o comando para que o path seja associado ao local onde se encontra o ficheiro que descarregou. Se necessitar, pode mover o ficheiro descarregado para a janela do terminal, que o caminho será automaticamente colocado no mesmo.

    Depois de introduzir o comando, necessita de aguardar alguns minutos pela instalação. Terminada a mesma, a partir do menu inicial do sistema, deverá agora verificar a nova opção de “Windows Subsistem for Android”.

    menu inicial do windows 11 com wsa

    Clique sobre esta opção e aguarde mais alguns minutos pelo primeiro arranque. Feito isto, deverá abrir uma janela idêntica à seguinte:

    subsistema Android no windows

    Se estiver a verificar esta janela: Parabéns! Acabou de instalar o Android no seu sistema Windows 11.

    No entanto, a partir daqui não poderá fazer muito. Para realmente tirar proveito do sistema, necessita agora de instalar as aplicações que pretende utilizar. Futuramente a Microsoft deverá fornecer a Amazon AppStore para permitir a rápida instalação de apps, mas infelizmente esta ainda não se encontra disponível em Portugal.

    Portanto, a única forma de instalar aplicações será através do uso do ADB. Este processo pode parecer um pouco complicado, mas é relativamente rápido de aprender.

    Antes de mais, descarregue o “minimal ADB” a partir deste link. Este programa será necessário para realizar a comunicação entre o sistema Windows e Android – e posteriormente para instalar as apps no mesmo. Deve também ter o ficheiro APK da aplicação que pretenda usar. Pode descarregar ficheiros APK para várias apps a partir do APKMirror, mas existem várias fontes para tal pela Internet.

    Tendo descarregado o “Minimal ADB”, extraia os ficheiros para uma pasta à sua escolha. Feito isto, abra uma nova janela do Terminal, e navegue para a pasta utilizando o comando “cd”. Por exemplo, se tiver extraído a pasta em “C:\ADB”, no terminal deverá usar o comando “cd c:\ADB”.

    Agora, minimize a janela do terminal por agora, e volte à janela do Subsistema de Android para Windows. Na mesma, deverá verificar uma opção apelidada de “Modo de programador”, que deverá ativar.

    Com este modo ativo, deve também verificar um pouco abaixo o campo “Endereço IP”. Copie o IP que é indicado para mais tarde.

    modo de programador do WSA

    Agora, volte à janela do terminal, e dentro da mesma introduza o seguinte comando:

    adb connect “IP”

    adb connect

    Deverá substituir o “IP” pelo número que foi copiado anteriormente. Feito isto, pressione a tecla Enter, e deverá agora ter estabelecido a ligação ADB com o sistema Android no Windows.

    A partir daqui, apenas necessita de introduzir o seguinte comando para instalar as aplicações de Android:

    adb install “caminho_para_ficheiro_apk”

    adb instalar app

    Como seria de prever, deve alterar o caminho do ficheiro APK para o real – ou poderá simplesmente mover o ficheiro APK para dentro da janela do terminal, que o caminho deverá ser automaticamente apresentado.

    Feito isto, falta apenas um passo: executar a app. Esta deve surgir como uma app tradicional no menu inicial do Windows, e ao iniciar a mesma irá automaticamente ativar também o subsistema de Android.

    app Android no menu inicial

    O processo pode ser, atualmente, um pouco complicado para os utilizadores, mas isto deverá vir a melhorar assim que a Amazon App Store estiver disponível para todos. A mesma vai permitir instalar aplicações muito mais rapidamente do que através da linha de comandos.

    app do tugatech a inicial

    Conseguiu instalar o subsistema de Android no Windows 11?

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  • Windows 11 Classic Context Menu – volte aos menus clássicos do Windows

    Windows 11 Classic Context Menu – volte aos menus clássicos do Windows

    Uma das novidades do Windows 11 encontra-se no novo menu de contexto, que permite aceder a algumas funcionalidades mais rapidamente e de forma mais elegante. No entanto, apesar de ser uma novidade pensada nos utilizadores, nem todos gostam do mesmo.

    Para começar, este novo menu exclui algumas das opções padrão que determinadas aplicações podem incluir nos seus programas, para rápido acesso às tarefas. Além disso, existe quem simplesmente não goste do novo aspeto do menu, e prefira a opção anterior.

    Felizmente, existe uma forma de controlar qual o menu que se pretende. E a aplicação que hoje aqui deixamos vai ajudar nessa tarefa.

    Desenvolvida pela empresa “sordum”, o “Windows 11 Classic Context Menu” é uma simples aplicação que possui apenas um objetivo: restaurar o menu tradicional de contexto do Windows.

    programa para menus clássicos do windows 11

    Com o clique de um botão, os utilizadores podem restaurar o funcionamento normal do menu de contexto, acedendo a todas as opções como era esperado. Este processo pode ser feito manualmente pelo Registo do Windows, mas para evitar alterações complicadas, o que o programa faz é automatizar essa tarefa.

    Basta um clique para desativar os novos menus de contexto do Windows 11. O programa trata da tarefa de restaurar os mesmos para o que se encontrava em versões anteriores do sistema operativo. Nem é necessário reiniciar o PC, apenas o processo do “Explorador do Windows” – que o programa também permite com um clique.

    Para quem pretenda restaurar novamente os menus do Windows 11, a opção também se encontra disponível. Portanto, se alterar para os menus clássicos e não gostar, pode sempre voltar ao menu antigo.

    O programa é totalmente gratuito, e pode ser descarregado a partir deste link.

  • Windows11Upgrade – a forma mais simples de instalar o Windows 11 em qualquer PC

    Windows11Upgrade – a forma mais simples de instalar o Windows 11 em qualquer PC

    O Windows 11 está finalmente disponível na sua versão final para todos os utilizadores. No entanto, quando referimos “todos”, estamos a deixar de parte uma grande percentagem de sistemas.

    Isto acontece porque, com a chegada do Windows 11, chegam também novos requisitos a nível de hardware, que muitos sistemas – incluindo alguns que seriam mais que capazes de correr a nova versão do sistema – simplesmente ficam de fora.

    Seja por falta de suporte ao processador ou pela falta do TPM 2.0, muitos computadores estão praticamente impedidos de realizar o upgrade. Mas isso não quer dizer que não o possam fazer.

    O Windows11Upgrade é talvez uma das opções mais simples para realizar o upgrade do sistema para o Windows 11 em computadores com hardware não recomendado pela Microsoft.

    O programa é bastante simples de usar. Na verdade, é tão simples que praticamente qualquer um o pode utilizar. Tudo o que necessita de ser feito é selecionar o ISO do Windows 11 pretendido – ou escolher a opção de descarregar o mesmo da Microsoft.

    windows 11 download

    Tendo isso feito, o programa fornece a opção de realizar o “Upgrade”, que não elimina nenhum dado do sistema ou programa, ou de reinstalar o sistema com a perda de dados associada. É importante notar que a opção de Upgrade apenas se encontra disponível caso selecione um ISO do Windows 11 no mesmo idioma em que a instalação do Windows 10 se encontra.

    Feito isto, o Windows11Upgrade trata de realizar todas as modificações necessárias para contornar os requisitos de instalação do Windows 11.

    No entanto, tenha-se em conta uma chamada de atenção: a Microsoft já confirmou que os sistemas que não se encontrem dentro dos requisitos não vão ser suportados. Isto inclui a possibilidade dos mesmos não receberem atualizações de segurança no futuro pelo Windows Update – portanto tenha isso em conta quando for instalar a nova versão do sistema.

    O download da aplicação pode ser feito pelo Github, ou diretamente por este link.

  • Como instalar o Windows 11 a partir da Pen USB?

    Como instalar o Windows 11 a partir da Pen USB?

    Agora que o Windows 11 se encontra a aproximar da data final de lançamento, a Microsoft também começou a permitir que os utilizadores realizem o download dos ficheiros de imagem da mais recente versão do sistema operativo.

    Estes ficheiros de imagem são úteis para os utilizadores que pretendam instalar o Windows 11 de raiz a partir de uma pen USB. Este processo é também útil para quem esteja a tentar instalar o sistema em computadores que se encontrem fora dos requisitos para tal – já que a Microsoft confirmou que será possível instalar o Windows 11 nesses sistemas, mas as atualizações futuras poderão não surgir.

    Para quem pretenda instalar o Windows 11 por este meio, o ficheiro de imagem apenas não será a única coisa necessária para tal. Neste artigo iremos verificar como pode criar uma pen de arranque do Windows 11 com a imagem mais recente do sistema que se encontre disponível.

    Antes de começar, necessita de se certificar que possui uma Pen USB com pelo menos 8GB de capacidade total. Feito isto, vamos começar por descarregar a imagem mais recente do Windows 11.

    1- Aceda ao site da Microsoft para o download das imagens do Windows. O site exige que os utilizadores estejam a participar no programa Insider para realizar a descarga do ficheiro de imagem, portanto necessita de realizar o login na sua conta.

    2- Sobre a secção “Select edition”, na caixa de seleção, escolha a versão do Windows 11 que pretende usar. Atualmente encontra-se disponível no canal Dev e Beta, sendo que o Beta será aconselhado para quem pretenda uma experiência mais suave e com menos erros.

    selecionar versão do Windows 11

    3- Depois de selecionar a edição pretendida, escolha o idioma que pretenda usar no Windows. O idioma pode sempre ser modificado mais tarde, portanto escolha um que se adapte para si. Pode optar por Português do Brasil ou Inglês.

    escolher idioma do windows 11

    4- Feito isto, será fornecido no site o link para download do ficheiro de imagem. Este link é válido por apenas 24 horas, portanto necessita de se certificar que descarrega o mesmo assim que possível.

    download da imagem

    Feito este processo deve ter agora no seu sistema o ficheiro de imagem do Windows 11, pronto a ser usado. Agora chega a parte de colocar esse ficheiro na PEN USB, para que o possa instalar num novo sistema.

    Para este processo necessita de realizar o download de uma ferramenta conhecida como “Rufus”. O download pode ser feito a partir do site oficial da aplicação (ou diretamente por este link)

    Tendo a aplicação no seu sistema, chega a hora de a iniciar e proceder com a preparação da pen. Vamos então seguir os passos para tal:

    1- Inicie a aplicação do Rufus e certifique-se que a PEN está ligada ao PC antes de avançar.

    2- Dentro da aplicação, sobre a secção “Dispositivo/Disco”, selecione a sua Pen USB. Atenção que a Pen será inteiramente formatada, portanto salvaguarde qualquer ficheiro que necessite da mesma antes deste processo.

    Rufus windows

    3- Em “Tipo de arranque”, selecione a opção “Disco ou imagem ISO”, e carregue sobre “SELECIONAR”.

    4- Escolha o ficheiro de imagem do Windows 11 que foi descarregado anteriormente.

    escolha do ficheiro no rufus

    5- Mantenha todas as restantes configurações no padrão. Caso pretenda, pode alterar o nome da Pen na secção “Opções de formatação” > “Nome”.

    6- Clique em “INICIAR” e aguarde.

    windows 11 formatar pen de arranque

    Feito isto, o programa deverá iniciar a tarefa de formatação da Pen e colocação dos ficheiros necessários na mesma. Apenas necessita de aguardar que a tarefa termine neste ponto. Com a formatação terminada, e a pen pronta, agora tudo o que necessita de fazer é arrancar o sistema normalmente pela Pen USB e proceder com a instalação do Windows 11 na máquina.

    Conseguiu instalar o Windows 11 por este método?

    Deixe o seu comentário do que acha da nova versão do sistema operativo da Microsoft!

  • ThisIsWin11 – configure o Windows 11 como realmente pretende

    ThisIsWin11 – configure o Windows 11 como realmente pretende

    O Windows 11 ainda se encontra em desenvolvimento, no entanto existem sempre pequenos detalhes que podem ser melhorados no sistema e que a Microsoft – muito possivelmente – não o vai fazer. Um desses aspetos encontra-se a nível da configuração do sistema.

    As Definições do Windows 11 permitem configurar o sistema ao gosto de cada um, mas para um novo utilizador podem também ser confusas e complicadas de usar. A pensar nisso, existe o “ThisIsWin11”.

    Esta aplicação promete tornar a tarefa de configurar um novo sistema do Windows 11 muito mais simples e rápida, colocando todas as opções principais debaixo do “mesmo teto”.  Veja-se como uma forma mais simples de configurar o sistema conforme as preferências de cada um – mas com alguns extras interessantes.

    Windows 11 configurações

    Para começar, os utilizadores podem também remover as aplicações que se encontram no sistema por padrão. O Windows 11 surgiu um pouco mais leve a nível de apps pré-instaladas, mas ainda existem algumas. E como tal, para quem pretenda, é agora possível remover as mesmas do sistema para poupar espaço.

    reciclagem de apps

    Existem ainda opções mais avançadas, como é o caso de remover automaticamente o máximo de monitorização do sistema – o “callback” do Windows para a Microsoft. Este processo pode ser feito com alguns cliques, sendo que tal como acontecia no Windows 10, algumas das funcionalidades que enviam informação para a Microsoft ficam assim desativadas.

    thisiswin11 tarefas automáticas

    No final, é uma pequena mas útil aplicação para quem pretenda ter mais controlo sobre o seu sistema ou esteja a instalar o Windows 11 pela primeira vez. O download pode ser feito a partir do Github.

  • Melhore a segurança do Chrome ao ativar esta simples configuração

    Melhore a segurança do Chrome ao ativar esta simples configuração

    O Google Chrome é um dos navegadores mais usados por toda a internet. Isto deve-se não apenas ao desempenho do mesmo, mas também a todas as funcionalidades que estão integradas neste.

    Durante a navegação pela Internet, a segurança é um ponto fundamental a ter em conta. E apesar de o Chrome contar com algumas funcionalidades úteis para ajudar nessa tarefa, existe ainda algum espaço de manobra que os utilizadores podem por em prática.

    A “Navegação segura” é uma funcionalidade do Chrome bastante útil, que ajuda a analisar possíveis sites maliciosos e ficheiros indesejados que podem ser descarregados pelo navegador. No entanto, este sistema pode ser ligeiramente melhorado com um pequeno passo. Vamos analisar como em seguida:

    1- Aceda às Definições do Chrome

    2- Dentro das mesmas, navegue até à secção “Privacidade e segurança” > “Segurança”

    definições do chrome em segurança

    3- Na secção “Navegação segura”, selecione a opção “Proteção Melhorada”

    proteção melhorada do chrome

    Mas o que muda exatamente com isto?

    Por padrão, o Chrome encontra-se com a Navegação Segura sobre a “Proteção padrão”, que fornece as principais funcionalidades de segurança no navegador, como o bloqueio de sites maliciosos.

    No entanto, este nível baseia-se numa proteção geral que evita usar os sistemas de notificação da Google para analisar possíveis ameaças mais recentes. Como exemplo, os sites de phishing identificados pelo sistema são, basicamente, uma lista que é descarregada localmente para o sistema de tempos a tempos – e não atualizada em tempo real.

    Ao alterar para o nível de “Proteção Melhorada”, o navegador vai usar os serviços online da Google para ajudar a identificar ameaças mais rapidamente e, praticamente, em tempo real. Por exemplo, os sites que o utilizador visita são primeiro analisado pela base de dados online da Google, de forma a identificar possíveis conteúdos maliciosos.

    Além disso, este sistema ajuda também a prever e prevenir possíveis roubos de dados ou senhas comprometidas, analisando a possibilidade de tal ocorrer num determinado website. Existe ainda a melhoria ao nível da proteção contra extensões maliciosas e de fontes desconhecidas, bem como a analise regular das senhas do utilizador guardadas no navegador, para identificar as que possam ter sido comprometidas.

    Tecnicamente existe uma penalidade com esta opção: mais informação será enviada para os servidores da Google – mesmo que seja apenas para efeitos de verificação. Mas é um preço a pagar para quem pretenda mais segurança durante a navegação do dia a dia.

    Para quem use o Chrome de forma considerável e aceda regularmente a sites que podem ser desconhecidos, ativar a Proteção melhorada é um primeiro passo para garantir mais segurança online.

  • Como realizar a limpeza de um sistema infetado por malware/vírus?

    Como realizar a limpeza de um sistema infetado por malware/vírus?

    Qualquer pessoa pode estar sujeita a ter um vírus instalado no seu computador, mesmo que use uma proteção em tempo real – estas nunca são 100% eficazes. Se antigamente os vírus distribuíam-se sobretudo em disquetes e pens infetadas, hoje em dia basta aceder a um site ou descarregar um programa errado…

    Ter um sistema infetado por um malware não é difícil, mas recuperar do mesmo pode ser uma verdadeira dor de cabeça – sobretudo se não souber por onde começar.

    Neste artigo iremos tentar ajudar nisso mesmo, para o caso do ambiente Windows, com alguns passos que devem ser tomados não apenas para evitar que os seus conteúdos possam ser comprometidos, mas também para prevenir que o malware se alastre a outros sistemas e que possa realizar a “limpeza” de forma segura.

    Vamos então começar!

    1- Isole o sistema de imediato!

    Se descobrir que um determinado sistema na sua rede se encontra infetado, a primeira coisa que deverá fazer será isolar o mesmo. Desligue todas as ligações à Internet, seja por cabo ou sem fios.

    Internet router

    Isto previne não apenas que o malware possa propagar-se para outros sistemas na rede local, aproveitando falhas nos mesmos, mas também evita que informação possa ser enviada para os responsáveis pelo malware – ou que sejam recebidos comandos que poderiam infetar ainda mais o sistema ou causar perdas consideráveis de dados.

    2- Comece a analisar os danos

    Tendo o sistema isolado, é altura de começar a verificar os danos que foram causados. Use um bom programa de antivírus para realizar um scan completo do sistema, de forma a identificar o género de malware que o mesmo possui.

    Isto pode ser um pouco complicado de fazer se realizou o passo anterior de isolar o sistema, já que praticamente todas as aplicações de segurança atualmente existentes necessitam de algum género de acesso à Internet, nem que seja para descarregar as assinaturas mais recentes de vírus.

    Mas, felizmente, nem sempre tem de ser o caso. Se possui acesso a outro computador “limpo”, existem programas que pode instalar para realizar análises em formato “offline”. Um dos exemplos será o Kaspersky Rescue Disk, que pode usar para arrancar o seu sistema num ambiente seguro e onde pode realizar a análise por malware.

    Para o uso destes ambientes seguros, apenas necessita de criar uma pen de arranque num sistema “limpo”, e depois arrancar o sistema infetado pelo mesmo.

    Em alternativa, pode também usar programas de antivírus que forneçam a opção de instalação “offline”. Este género de instalação, normalmente, possui a base de dados por vírus mais recente da empresa, mas não exige que tenha uma ligação ativa à Internet para realizar o scan.

    Um dos exemplos será o Avast Antivírus, que fornece as suas versões “offline”.

    No entanto, tenha em conta que as soluções de antivírus offline apenas serão úteis caso o sistema esteja a funcionar corretamente. Dependendo do género de malware que tenha sido instalado, esta solução pode não ser totalmente eficaz, e como tal a criação de uma pen de arranque ainda será o processo recomendado.

    3- Remova todo o malware que for encontrado

    Independentemente da forma como tenha avaliado os estragos no ponto anterior, verifique e guarde qual o género de malware que foi infetado no sistema, e tente remover os conteúdos descobertos.

    A análise deverá indicar todos os ficheiros que estarão associados com o malware, e deverá ser dada a possibilidade de remover os mesmos ou de tentar desinfetar os mesmos.

    análise por malware

    Se quiser ter realmente certeza que remove todo o género de malware do sistema, tente usar mais do que uma aplicação de segurança para realizar a análise por malware – NUNCA instale dois antivírus no sistema! Certifique-se que remove um antivírus antes de instalar outro – ou então use diferentes discos de arranque seguro.

    4- Altura de passar para a recuperação

    Depois de remover todo o malware/vírus que tenha sido detetado, chega a altura de começar a pensar na recuperação do sistema. A maioria dos utilizadores pode considerar que, estando o vírus removido, o sistema está limpo. E em parte isso pode ser possível.

    No entanto, não existe nenhuma solução perfeita. E mesmo que o sistema esteja a ser marcado como livre de malware, o recomendado será que seja feita a instalação do mesmo de raiz e de forma limpa – sobretudo para garantir a total segurança dos dados.

    Supondo que ainda possui acesso ao sistema operativo – e que o vírus não causou algum género de problema extra no mesmo – chega a altura de começar a pensar em reinstalar o mesmo.

    disco externo sobre a mesa

    Comece por realizar o backup de toda a informação que considere importante – como documentos, imagens e outros ficheiros que seja importantes para si. No entanto, tenha cuidado neste processo!

    Mesmo que tenha aparentemente removido todo o malware do sistema, ainda deve ter atenção a possíveis restos do mesmo que ainda se podem encontrar ativos. Realize o backup para uma fonte externa, como um disco externo ou Pen USB, mas tenha sempre atenção aos conteúdos que copia – e sobretudo quando depois os for restaurar, certifique-se que apenas o faz depois de uma análise completa do armazenamento usado.

    Evite guardar ficheiros que podem ser considerados maliciosos, como ficheiros executáveis ou scripts. Faça apenas o backup do que seja realmente importante.

    Se necessário, nesta altura também deverá ser relativamente seguro de voltar a ligar o sistema à Internet, portanto poderá usar plataformas de armazenamento cloud para enviar os ficheiros.

    5- Reinstale o sistema operativo de raiz

    Feito o backup dos conteúdos, chega a altura de reinstalar o sistema operativo. No caso do Windows, realize o download da Ferramenta de criação do suporte de instalação, disponível no site da Microsoft, e use um computador “limpo” para criar a pen de arranque.

    instalação do windows

    Feito isso, proceda na normalidade com a reinstalação do Windows. Garanta que remove todos os conteúdos do disco no processo, e que instala o sistema de raiz, não apenas como um upgrade.

    Feito este passo, apenas necessita de voltar a instalar o antivírus da sua preferência – ou a usar o Windows Defender incluído com o Windows 10 – e poderá começar a restaurar os conteúdos de backup.

    6- Não se esqueça da segurança também online!

    Mesmo depois de ter realizado a recuperação do seu sistema local do vírus, existe ainda outra etapa importante a ter em conta. Deve ter atenção a todas as suas contas online.

    O malware pode ter, no tempo que se encontrou instalado no sistema, acedido ou roubado dados de login que teria armazenado no seu sistema. Senhas de contas ou dados de acesso a várias plataformas online podem ter sido roubados, portanto, o processo adicional será alterar todas as senhas que tenha usado de forma recente – ou que poderiam estar armazenadas no seu sistema.

    Fique também atento a qualquer atividade suspeita nas suas contas online, e caso use sistemas de home banking, a qualquer movimentação suspeita nas contas em questão.

    É importante referir que, apesar destes passos serem um guia simples para remover o malware do sistema e evitar possíveis perdas de dados, existe um vasto conjunto de malware na Internet, cada um com as suas particularidades.

    Por exemplo, se o ataque que tiver sofrido for de um ransomware, então o processo de limpeza e restauro será consideravelmente diferente, já que os conteúdos do seu sistema estão encriptados.

    Este guia foca-se no processo de recuperação básico de malware.

    Iremos criar um guia mais avançado no futuro, mas não hesite em deixar um comentário no fórum para tentarmos ajudar caso este guia não seja suficiente. A comunidade está aqui para isso mesmo!

  • Quer instalar o Windows 10 21H2? Veja como o realizar

    Quer instalar o Windows 10 21H2? Veja como o realizar

    A Microsoft começou a disponibilizar a nova versão do Windows 10 21H2 durante esta semana, para os utilizadores dentro do programa Insider. No entanto, mesmo para quem esteja dentro deste programa, a Build não se encontra disponível para todos.

    Parece que a Microsoft está a fornecer a mesma em fases, e portanto ainda pode demorar algumas semanas para que a mesma surja em todos os sistemas suportados. Por agora, parece que a atualização apenas se encontra disponível para utilizadores que tenham sido movido para o canal “Release” por não terem sistemas que suportem o Windows 11, e como tal esses serão os primeiros a receber a atualização – deixando uma grande parte de lado.

    Felizmente, existe uma forma de contornar o problema. O utilizador “Albacore” do Twitter revelou que é possível os utilizadores contornarem a proteção de download do Windows 10 21H2 através de alguns comandos, permitindo assim a sua instalação nos sistemas.

    Para começar, os utilizadores precisam de se certificar que estão sobre o canal “Release” do programa Insider no Windows 10, através das Definições do Windows. Em seguida, é necessário descarregar o pacote associado com o update e com o sistema que esteja a ser usado. Todos os pacotes podem ser encontrados neste link (recomenda-se a colocação dentro da pasta “Downloads” do sistema).

    Feito isto, basta iniciar a linha de comandos do sistema com permissões de administrador, e introduzir os seguintes comandos:

    cd %userprofile%\downloads

    DISM /online /add-package /packagepath:[nome_do_pacote_descarregado]

    instalação do windows 21h2

    Obviamente, devem ser feitas mudanças nos comandos com base no nome do ficheiro que tenha sido descarregado do link anterior. Feito isso, basta aguardar que o processo seja realizado, e a atualização deverá ser instalada automaticamente.

    O último passo será reiniciar o sistema para concluir o update, e a nova versão do Windows 10 21H2 deve agora estar instalada no sistema – e irá receber as atualizações normalmente no futuro também.

  • Privacy Dashboard: Painel de privacidade do Android 12 em qualquer dispositivo

    Privacy Dashboard: Painel de privacidade do Android 12 em qualquer dispositivo

    Uma das grandes novidades do Android 12 encontra-se nas melhorias que foram feitas a pensar na privacidade. A nova versão do sistema operativo da Google possui um conjunto de funcionalidades focadas em fornecer mais informação sobre a privacidade dos utilizadores – e mais controlo.

    Infelizmente, estas funcionalidades apenas se encontram disponíveis para quem esteja nessa versão do Android, deixando de lado uma grande parte dos utilizadores. No entanto, não demorou muito para serem criadas alternativas até para versões anteriores do sistema, e a aplicação desenvolvida por Rushikesh Kamewar é um claro exemplo disso.

    Apelidada, sem surpresas, de “Privacy Dashboard”, esta nova aplicação basicamente permite incluir em qualquer versão do Android as mais recentes novidades a nível de privacidade que se encontram no Android 12, dando mais controlo sobre o que cada aplicação acede, de que forma e quando.

    privacidade android 12

    A aplicação permite ver quando é que cada permissão foi requerida, dando a informação exata para o utilizador se essa permissão foi aceite ou recusada, e tal como acontece também com a implementação da Google no Android é apresentado o histórico das permissões apenas durante as últimas 24 horas.

    uso das permissões

    Para o correto funcionamento, a app necessita que sejam fornecidas as permissões de criação de um serviço de acessibilidade, que será usado para recolher os pedidos de autorização feitos no sistema. Mas tirando isso, será uma excelente alternativa para quem pretenda controlar melhor o que cada app acede no sistema.

    Outra funcionalidade interessante será que a app permite até incluir um pequeno badge no ecrã sempre que uma permissão seja usada. Por exemplo, se uma app estiver a usar a câmara e o microfone, um pequeno indicador disso mesmo irá surgir no topo do ecrã.

    badge de uso das permissões

    A aplicação é inteiramente gratuita e encontra-se disponível sem qualquer publicidade, sendo que o programador também garante que a mesma vai permanecer desta forma para o futuro. A aplicação encontra-se disponível para todos os dispositivos com o Android 7.0 ou superior, e os interessados podem descarregar a mesma a partir da Google Play Store.

  • Windows 11: Como contornar TPM 2.0 e Secure Boot na instalação?

    Windows 11: Como contornar TPM 2.0 e Secure Boot na instalação?

    O Windows 11 vai requerer que os sistemas tenham suporte ao TPM 2.0 e Secure Boot para que o sistema operativo possa ser instalado. Ainda se desconhecem todos os detalhes neste sentido, e a Microsoft ainda pode alterar os requisitos até ao lançamento da versão final, mas nesta altura o que se sabe é que estas duas características necessitam de estar ativadas.

    O problema encontra-se que muitos sistemas não possuem suporte a estas duas tecnologias, sobretudo o TPM 2.0. Este apenas se encontra em chips que tenham sido lançados de forma recente no mercado – ou pelo menos desde 2015 – o que ainda assim deixa muitos computadores fora do suporte oficial da nova versão do sistema operativo.

    Felizmente, existe por enquanto uma forma de conseguir “contornar” a limitação, embora não seja o recomendado de se aplicar. Nesta altura ainda não se sabe bem como a desativação do TPM 2.0 e Secure Boot pode ter impacto no sistema, mas para quem pretenda contornar essa limitação, é relativamente simples de o fazer durante o processo de setup do sistema.

    Quando se instala o sistema num dispositivo que não tenha os requisitos necessários, o setup apresenta uma mensagem de erro que impede de continuar o processo. No entanto, para contornar o mesmo, basta executar os seguintes passos:

    Windows 11 setup erro de requisitos

    1- No processo de setup, quando surgir o erro sobre o “Windows 11” não ser compatível com o hardware, pressione as teclas SHIFT+F10. Deverá ser aberta a linha de comandos.

    2- Dentro da linha de comandos, escreva “regedit.exe”. Isto deverá permitir abrir o Editor de registo do Windows na sua versão pré-instalação.

    Linha de comandos do Windows 11

    3- Aceda a HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\Setup e procure pela chave “LabConfig”. Caso a mesma não exista, crie uma nova chave com esse nome.

    criar chave no registo do windows

    4- Dentro da chave deve então criar outras duas entradas de valor DWORD, com o nome “BypassTPMCheck” e “BypassSecureBootCheck”, ambas com o valor hexadecimal “1”.

    criação de chaves no setup do windows 11

    Feito isto, os erros no instalador devem ser automaticamente contornados e deverá conseguir prosseguir com a tarefa.

    Outro método que poderá experimentar envolve criar a chave de registo e manualmente carregar a mesma durante o setup. Este processo exige que tenha um PC onde possa criar um ficheiro REG, que depois poderá colocar numa pen USB e carregar durante o setup.

    1- Abra o bloco de notas e introduza o seguinte texto:

    Windows Registry Editor Version 5.00 [HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\Setup\LabConfig]

    “BypassTPMCheck”=dword:00000001 “BypassSecureBootCheck”=dword:00000001

    2- Guarde o ficheiro com a extensão “.reg”, e coloque-a numa pen USB. Certifique-se que a extensão do ficheiro termina em “.reg” e não TXT.

    guardar como reg

    3- Coloque a pen no PC onde quer instalar o Windows 11. Inicie o processo de setup do Windows, e durante os primeiros passos do mesmo, pressione as teclas SHIFT+F10 para ativar a linha de comandos.

    4- Na mesma escreva “notepad”, o que deverá abrir o Bloco de Notas.

    5- Dentro do Bloco de Notas, clique em “Ficheiro” > “Abrir”. A partir dai, navegue até à localização da pen USB e selecione a opção “Todos os ficheiros“.

    Abrir ficheiro pelo Bloco de notas

    6- Sobre o ficheiro .REG criado anteriormente, clique com o botão direito do rato no mesmo e selecione a opção “Intercalar”. Confirme a adição ao registo do Windows e prossiga com a instalação do mesmo.

    intercalar ficheiro de registo

    Independentemente de qual o método que utilize, fica, no entanto, o alerta que este método pode alterar a qualquer momento. Além disso, ainda se desconhece como este pode ter impacto a nível do funcionamento do sistema operativo ou de algumas das suas funcionalidades.

    Como tal, não recomendamos que o mesmo seja aplicado num sistema que pretenda usar no “dia a dia”, e sobretudo tenha em atenção para potenciais problemas que podem advir do mesmo.

    Conseguiu instalar o Windows 11, mesmo sem ter suporte oficial?

    Deixe nos comentários a sua experiência.

  • Como ativar o TPM 2.0 e Secure Boot para instalar o Windows 11?

    Como ativar o TPM 2.0 e Secure Boot para instalar o Windows 11?

    O Windows 11 veio trazer também um conjunto de novos requisitos para os sistemas, que necessitam de ser cumpridos para quem pretenda atualizar para o mesmo. Um dos que pode causar mais dores de cabeça será sem dúvida o TPM 2.0 e o arranque seguro.

    Uma vasta maioria dos sistemas mais recentes (ou pelo menos criados depois de 2015), contam com o suporte à tecnologia TPM 2.0, mas em muitos casos esta opção encontra-se desativada por padrão.

    A ativação do TPM 2.0 é feita sobre a BIOS do sistema, portanto exige que o utilizador altere configurações que, em certas condições, podem ser complicadas de perceber. A piorar a situação, o formato de ativar a TPM 2.0 nem sempre é claro – e cada fabricante possui o seu formato de ativação ou até mesmo nomes diferentes para a mesma tecnologia.

    Neste guia iremos tentar ajudar a ver se possui o TPM 2.0, e caso não tenha, como o ativar. Mas começando…

    > Como verificar a versão de TPM no sistema?

    Como se verifica nos requisitos do Windows 11, o novo sistema necessita que o computador tenha suporte ao TPM 2.0. Uma das formas mais simples de verificar se possui ou não esta versão pode ser feita diretamente pelo Windows.

    1- Sobre o menu inicial do sistema, pesquise por “tpm.msc”.

    2- Na aplicação que será aberta, deverá encontrar as informações necessárias sobre o TPM. Caso o mesmo esteja ativo, na secção “Informações do fabricante do TPM” deve surgir a opção “Versão da Especificação”, com o número correspondente. Se tiver 2.0 ou superior, então pode instalar o Windows 11.

    verificar TPM do Windows

    No caso de o TPM se encontrar desativado ou com uma versão inferior – possivelmente a versão 1.0 – então é necessário alterar a configuração diretamente da BIOS.

    > Como ativar o TPM pela BIOS

    Este passo poderá diferir de sistema para sistema, e será aqui que alguma confusão pode existir. Nem sempre a configuração para ativar/desativar o TPM surge com nomes claros, e alguns fabricantes adotam diferentes termos para a mesma tecnologia. O processo necessita de ser feito pela BIOS do sistema, mas nem todos os computadores possuem uma forma clara de ativar – e alguns modelos podem nem permitir alterar essa configuração de todo, sobretudo motherboards mais antigas.

    No nosso exemplo iremos basear-nos na BIOS de uma motherboard da MSI com processador AMD Ryzen, mas deverá verificar para o seu caso em especifico ou por configurações que sejam de termos similares.

    1- Reinicie o sistema, pressionando na tecla de acesso à BIOS imediatamente após o computador reiniciar. A tecla pode variar entre F2, F8, F12 ou a ESC – normalmente surge uma pequena mensagem de alerta no arranque com a tecla. Se passar o arranque da BIOS e verificar que o sistema está a reiniciar, necessita de repetir o processo.

    2- Dentro da BIOS aceda a “Settings” > Security” > “Trusted Computing”.

    BIOS MSI Security TPM ativar

    3- Selecione a opção “Security Device Support” e coloque a mesma como “Enable”.

    4- Verifique se a opção “AMD fTPM Switch” está configurada para “AMD CPU fTPM”. No caso de sistemas Intel deverá surgir algo similar a “Intel Platform Trust Technology”.

    TPM 2.0 ativar na AMD e MSI

    5- Feito isto guarde as alterações da BIOS (normalmente na tecla F10) e reinicie o sistema.

    E já que se encontra na BIOS, talvez seja recomendado verificar também outra configuração que necessita de ter ativado para usar o Windows 11: o Secure Boot.

    > Como ativar o Secure Boot na BIOS?

    O Arranque Seguro (conhecido como Secure Boot) é mais um requisito do Windows 11 que necessita de se encontrar ativo. A ativação desta funcionalidade deve ser feita na BIOS, sendo que tal como acontece também com a TPM, o processo pode ser ligeiramente diferente dependendo da motherboard – terá de analisar no seu caso.

    No caso do nosso exemplo da motherboard da MSI:

    1- Aceda a “Settings” > Advanced > “Windows OS Configuration”.

    Windows OS configuration BIOS MSI

    2- Selecione a opção “Secure Boot”

    Secure boot MSI

    3- Na opção “Secure Boot Mode”, coloque o mesmo como “Custom”. Pode surgir um alerta relativo à alteração das chaves de segurança, sendo que pode carregar em “Yes” para continuar.

    4- Carregue na opção “Enroll all Factory Default Keys”, confirmando a instalação das novas chaves.

    5- Por fim, na opção “Secure Boot”, colocamos a mesma como “Enabled”.

    Feito isto basta guardar as alterações e reiniciar o sistema.

    Uma nota importante: para poder instalar o Windows 11, o seu sistema atual necessita de se encontrar configurado com o UEFI. A maioria dos sistemas deve possuir esta configuração sobre o nome de “BIOS UEFI/CSM Mode” e ativada como UEFI por padrão, mas caso verifique, no momento de ativar o Secure Boot, que surge a indicação de se encontrar configurado como “Legacy” ou “CSM”, existem más notícias.

    Neste caso, a única forma de poder instalar o Windows 11 será realizando a formatação do sistema que possui atualmente. Não é diretamente possível alterar do modo “Legacy/CSM” para o UEFI sem que seja feita a reinstalação do Windows – se alterar essa opção sem reinstalar o Windows, possivelmente vai verificar que deixa de conseguir aceder à instalação do sistema.

    Se todos os passos forem feitos corretamente, e tanto o TPM como o Secure Boot se encontrarem configurados de forma correta, deverá agora conseguir validar a instalação do Windows 11 e estará preparado para receber a mesma quando chegar aos utilizadores em geral.

    Conseguiu ativar o TPM e o Secure Boot? Ou ainda verifica problemas?

    Deixe nos comentários.