A Microsoft tem vindo a tentar aproveitar a marca Surface para lançar alguns dispositivos portáteis no mercado, entre os quais se encontra o que podem ser considerados “conceitos” de dispositivos dobráveis. No entanto, parece que a empresa pode ter agora planos de lançar algo mais consistente com um smartphone.
De acordo com o portal Windows Central, citando fontes próximas da empresa, a Microsoft encontra-se a trabalhar no que poderá ser um novo smartphone dentro da linha Surface, deixando de lado dispositivos com dois ecrãs.
O novo modelo iria comportar-se mais como um smartphone regular, e poderia trazer uma nova vida para a linha para além dos tablets e computadores portáteis da mesma.
O dispositivo iria contar com o sistema Android, embora fortemente personalizado pela Microsoft. A ideia da empresa parece ser integrar ainda mais o Windows e o sistema da Google, portanto poderiam ter funcionalidades focadas nesse fim.
Isto é algo que temos vindo a verificar até dentro do Windows, onde existem atualmente algumas funcionalidades focadas para garantir mais integração entre o sistema e o Android – até com o WSA.
No entanto, o histórico da empresa ainda deixa alguns receios. Isto porque não é a primeira vez que a Microsoft possui planos para entrar no mercado dos smartphones, mas todas as suas tentativas passadas resultaram em fracassos. Basta olhar para os antigos dispositivos com o Windows Phone e a oportunidade perdida sobre o uso da marca Nokia.
Tal como aconteceu com o Windows 10, a Microsoft encontra-se hoje a disponibilizar o novo Patch Tuesday para o Windows 11, contando com as mais recentes correções de segurança para o sistema operativo.
Esta nova atualização encontra-se a ser disponibilizada sobre o código KB5022303, sendo que os utilizadores do Windows 11 devem passar para a build 22621.1105. Como é regular neste género de atualizações, a mesma foca-se sobretudo em corrigir falhas de segurança para o sistema, portanto será uma atualização recomendada de se instalar para a maioria dos utilizadores.
Entre a lista de alterações encontra-se a correção de uma falha que, sobre certos sistemas, poderia permitir a execução de programas com permissões de Administrador sem realmente se ter autorização para tal.
Foi também corrigido um bug sobre o SQL Server Driver, que afetava o funcionamento de algumas aplicações que necessitavam do mesmo.
Como sempre, a atualização vai ficar disponível durante o dia de hoje pelo Windows Update, sendo que os utilizadores apenas necessitam de reiniciar o sistema para a instalar.
Hoje é mais uma vez altura do Patch Tuesday da Microsoft, e o Windows 10 encontra-se já a receber a nova atualização com as mais recentes correções de segurança para o sistema.
A Microsoft encontra-se a disponibilizar o novo Patch Tuesday de Janeiro de 2023 para o Windows 10 e Windows Server 20H2, juntamente com todas as versões intermédias do sistema. A nova atualização encontra-se a ser fornecida sobre o código de KB5022282, sendo que aumenta a build do sistema para 19042.2486, 19044.2486, e 19045.2486.
Como sempre, esta atualização foca-se em corrigir falhas de segurança para o sistema operativo, e é aconselhada de instalação para todos os utilizadores como parte do pacote de segurança do Windows mensal.
Até ao momento desconhecem-se problemas de maior com a nova atualização, sendo que esta deve começar a ficar disponível para os utilizadores via o Windows Update nas próximas horas.
A Apple revelou durante o dia de hoje alguns detalhes sobre a App Store, e nomeadamente os dados com foco aos ganhos dos programadores da plataforma. Os dados agora apontam que a empresa já pagou mais de 320 mil milhões de dólares aos programadores desde 2008 – valor que corresponde ao valor final, sem taxas.
A empresa sublinhou ainda que existem atualmente mais de 900 milhões de subscrições ativas por entre todos os dispositivos Apple no mercado, com as subscrições dentro da App Store a fazerem parte de um valor “significativo”.
Estes valores certamente que representam um crescimento nas receitas pagas para os programadores, mas ao mesmo tempo a App Store tem vindo a enfrentar a sua própria onda de problemas. Ao longo de 2022 a plataforma foi várias vezes algo de críticas e ações por parte das autoridades sobre o controlo que a empresa possui do mercado.
O ano foi também de mudanças, em parte derivadas destes casos em tribunal e em vários países. Como exemplo, nos países Baixos a empresa foi forçada a permitir que apps de encontros pudessem usar meios de pagamento alternativos que não fossem diretamente relacionados com os meios de pagamento da Apple – que eram até então obrigatórios em todas as apps da loja que tivessem pagamentos integrados.
Apesar destes contratempos, os dados parecem demonstrar que o negócios da App Store continua a crescer, e existem cada vez mais aplicações disponíveis na mesma, e também programadores interessados em criarem as mesmas.
A empresa sublinha que possui mais de 650 milhões de visitas na App Store, de 175 países diferentes, todas as semanas.
Mas fora da App Store, a empresa também deixou hoje alguns dados sobre os seus restantes serviços. Nos mesmos esta sublinha que se encontram agora disponíveis 100 milhões de músicas dentro da Apple Music. O Fitness+ conta agora com mais de 3500 exercícios disponíveis e mais de 95% dos utilizadores do iCloud agora possuem o sistema de autenticação em duas etapas ativo.
De tempos a tempos a Microsoft lança algumas atualizações para o Windows que acabam por trazer mais dores de cabeça, do que propriamente correções. E parece que, recentemente, foi exatamente isso que aconteceu.
A mais recente versão do Windows 11 22H2 parece não fugir desta ideia, sendo que a Microsoft acaba de confirmar dois novos bugs sobre o sistema, e que podem afetar utilizadores que usem o sistema em alguns idiomas específicos.
O primeiro bug afeta sobretudo quem use os idiomas Coreano, japonês ou Chinês, já que a empresa confirmou um bug em carateres considerados como multibyte. Estes serão todos os carateres que possuem mais do que um byte, onde nas recentes atualizações, parece que o sistema não se encontra a reconhecer corretamente os mesmos e a converter para o símbolo correto.
Neste caso, a falha parece afetar todos os utilizadores que instalaram a atualização 22H2 e possuem os sistema nestes idiomas, sendo que a empresa encontra-se a analisar o problema e deve lançar uma atualização em breve.
Quanto à segunda falha confirmada, esta afeta sobretudo os administradores de sistemas que usam pacotes de configuração rápidos do sistema – sobretudo para ambientes com múltiplos computadores que necessitam de ser rapidamente configurados.
Com a recente versão do Windows 11 22H2, a empresa confirmou que estes pacotes podem não funcionar corretamente, apresentando erros aleatórios. A falha afeta os pacotes que terminam com a extensão .PPKG. Este problema será sobretudo grave para locais onde exista a necessidade de configurar um elevado número de computadores ao mesmo tempo, como em empresas e escolas.
A Microsoft afirma que também se encontra a analisar o problema, e que espera lançar uma atualização para a falha em breve, mas sem avançar previsões de quando isso irá acontecer.
Os utilizadores do navegador Opera agora possuem uma nova forma de personalizar as suas novas abas, de forma a identificarem mais rapidamente os seus favoritos na lista de sites de acesso rápido.
A nova versão Dev do Opera agora permite que os utilizadores possam configurar imagens personalizadas para os ícones dos sites em lista de acesso rápido. Até agora a funcionalidade apenas permitia que os utilizadores apresentassem os favicones dos sites.
Com esta opção, os utilizadores podem personalizar um pouco mais o navegador para o seu gosto, ou até permitir uma mais rápida identificação dos sites – já que nem sempre as imagens eram corretamente criadas para os conteúdos ai colocados.
Para altera a imagem, tudo o que os utilizadores necessitam de realizar será carregar com o botão direito do rato sobre o atalho do site, e selecionar a opção de escolher a imagem personalizada.
Pode ser escolhida qualquer imagem do sistema, ou até uma imagem que se encontre na Área de transferência do mesmo. Se a imagem estiver na pasta de Downloads do Opera, esta pode também ser selecionada a partir do mesmo.
A ter em conta que a imagem pode ser cortada, caso o Opera considere que a mesma é demasiado grande para surgir na lista, e não existe forma de controlar onde a mesma será cortada.
Para além desta novidade, a Opera afirma ainda que a nova versão em testes do navegador foi também otimizada para ser ainda mais rápida, contando com melhorias de até 16% no desempenho final. Foram feitas ainda mais otimizações na gestão de recursos gráficos, com os processos a ocuparem menos memória e a fornecerem mais desempenho para tarefas gráficas exigentes online.
De notar que estas novidades, para já, apenas se encontram disponíveis na versão Dev do navegador, sendo que se esperam vir a verificar na versão estável durante as próximas semanas.
A Realme parece estar a trabalhar num novo dispositivo, que vai brevemente chegar ao mercado, e que irá ter como principal destaque a bateria de elevada capacidade.
De acordo com os rumores do leaker Digital Chat Station, o dispositivo da Realme deve contar com uma bateria de 5500 mAh, que iriam estar separadas por duas baterias individuais de 2750 mAh cada.
A ideia de separar as baterias será para permitir o uso de um sistema de carregamento rápido, possivelmente o sistema de 150W que tem vindo a surgir também em rumores com o nome da Realme.
O uso de duas baterias tem vindo a ser adotado como uma medida de segurança para dispositivos que possuem sistemas de carregamento rápido com 100W ou mais. Esta permite distribuir a carga entre as duas de forma mais uniforme, evitando o stress das mesmas e possíveis problemas mais graves.
Quanto às restantes características deste modelo, o leaker aponta que ainda não conseguiu obter detalhes, pelo que serão ainda um mistério. No entanto, tendo em conta que a Realme ainda não revelou nenhum dispositivo com os mais recentes processadores da Qualcomm, é possível que este modelo venha a contar com o mais recente Snapdragon 8 Gen 2.
No entanto, para já, todas as informações partem apenas de rumores, e a empresa não deixou qualquer comentário oficial sobre o que deveremos ver daqui em diante.
A Google encontra-se a preparar a nova atualização do Android 13, que se espera vir a ser lançada na versão estável para março de 2023. Esta nova versão encontra-se agora na fase beta, e possui várias melhorias e correções de bugs.
No entanto, vai também chegar com novas funcionalidades e algumas novidades importantes a ter em conta. Uma delas será num conjunto de novos emojis. O Android 13 QPR2 agora conta com suporte para o Unicode 15, que permite adicionar 21 novos emojis na plataforma.
De notar que os novos emojis, apesar de suportados no sistema, ainda não se encontram disponíveis sobre o teclado da Google, portanto não é possível diretamente usar os mesmos sem ser a copiar e colar de outras fontes.
Entre os novos emojis encontram-se diferentes animais, como o burro, alce e ganso, juntamente com novas cores para os corações e objetos como a flauta.
Espera-se que, eventualmente, estes novos emojis venham a ficar disponíveis em mais sistemas que passem também a suportar o Unicode 15 e as suas alterações, e certamente também irá ficar disponível junto dos principais teclados para Android – como o GBoard ou Swiftkey.
Por agora o Android 13 QPR2 encontra-se ainda na fase de testes, e apenas disponível para dispositivos da linha Pixel e em utilizadores que tenham realizado a inscrição no programa de testes Beta do Android.
O ChatGPT tem vindo a ganhar bastante popularidade nos últimos tempos, devido à inovação que também veio trazer para o mercado. E existe um vasto conjunto de utilizadores que, na tentativa de experimentarem a tecnologia, podem voltar-se para as lojas de aplicações da Apple e da Google para encontrarem algo.
No entanto, é aqui que começam a surgir também alguns problemas. O ChatGPT da OpenAI é atualmente gratuito, e não existe uma aplicação para dispositivos móveis oficial nem mesmo uma API para usar o sistema.
No entanto, tanto pela App Store como pela Play Store, começaram recentemente a surgir novas aplicações que prometem fornecer as funcionalidades deste sistema gratuitamente. Mas, ao mesmo tempo, podem colocar também em risco os utilizadores ou a sua privacidade.
Estas aplicações são, em muitos casos, feitas apenas para tentar rentabilizar a popularidade do ChatGPT, sendo que estão cheias de anúncios ou funcionalidades “extra” desnecessárias. Algumas das aplicações podem mesmo ser consideradas esquemas, sendo que apesar de gratuitas para o download, depois pode ser necessário cobrar pelo uso em formato semanal – com os utilizadores muitas vezes a serem enganados sobre “períodos de teste” falsos.
Se este problema é bastante visível na App Store da Apple, no caso da loja de aplicações da Google é ainda mais sentido, tendo em conta também o menos controlo que existe nesta plataforma. É fácil de encontrar na Play Store diversas aplicações que prometem acesso a esta tecnologia da OpenAI, inicialmente a custo zero, mas que acabam por cobrar os utilizadores de uma forma ou de outra.
Algumas das aplicações podem conter mesmo milhares de downloads, e nem mesmo as classificações negativas parecem impedir que os utilizadores experimentem as mesmas. A maioria das apps tentam também aproveitar as “keywords” populares, como “ChatGPT”, para obter mais visibilidade nas pesquisas.
A Google começou a disponibilizar uma nova atualização para o Android 13 QPR2 durante esta semana, a qual chega com algumas novidades para os utilizadores no programa de testes da empresa e com dispositivos Pixel.
De acordo com o portal XDA Developers, esta nova versão do sistema conta agora com algumas melhorias, entre as quais se encontra uma dedicada para os utilizadores do eSIM. Esta nova versão chega com uma nova funcionalidade para facilitar a transferência de dados com os cartões virtuais das operadoras – algo que a versão estável do Android 13 ainda não permite.
O Android 13 QPR2 Beta conta com uma nova opção que permite aos utilizadores migrarem rapidamente os seus cartões eSIM para os dispositivos, sem terem de recorrer às operadoras para a tarefa – algo que ainda era necessário até agora para dispositivos Android. Com esta novidade, a tarefa pode ser realizada rapidamente via o dispositivo, permitindo a migração do eSIM para outro modelo.
Apesar de estar apenas agora a surgir na versão beta do Android 13, espera-se que a funcionalidade venha a chegar também na versão estável do sistema, ainda mais tendo em conta que isto será algo que a Apple já permite atualmente para os seus dispositivos com suporte a cartões eSIM.
A medida pode tornar a tarefa de migrar o cartão eSIM consideravelmente mais simples e rápida para os utilizadores, sem terem de contactar diretamente as operadoras para a tarefa.
A Microsoft revelou a sua mais recente tecnologia de IA e de texto-para-voz com o VALL-E. Este novo sistema é capaz de simular a voz de praticamente qualquer pessoa, fornecendo apenas um excerto da mesma para análise.
Feito isto, o sistema pode ser usado para “ler” qualquer texto que se pretenda no mesmo tom. De acordo com o portal Ars Technica, este sistema permite não apenas imitar o tom da pessoa original, mas também os tons associados com a emoção na fala e até o ambiente acústico onde a pessoa se encontra. Este sistema pode vir a ser usado no futuro para ambientes profissionais de recriação de voz, ou, pelo lado negativo, para criar deepfakes.
Segundo a Microsoft, o VALL-E deriva de uma tecnologia da Meta, que permite gerar áudio a partir de conteúdos de texto, e adaptando o mesmo aos tons e efeitos de um género de áudio original. O VALL-E foi treinado com mais de 60.000 horas de mensagens em Inglês e 7000 horas de conteúdos da LibriLight da Meta.
Os resultados finais, no entanto, podem variar consideravelmente e com base na fonte de origem do áudio. Em alguns casos, as vozes continuam a soar robóticas e artificiais, mas ao mesmo tempo existem exemplos onde os conteúdos podem ser bastante realistas.
Os interessados poderão verificar mais informações sobre a tecnologia no GitHub da Microsoft criado para o efeito. Espera-se que a tecnologia venha a ser implementada em futuros sistemas da empresa.
O mercado dos smartphones tem vindo a verificar várias mudanças ao longo dos anos, mas parece que a tendência em 2022 foi mais de passar para modelos usados invés de optar por novas unidades.
De acordo com um estudo da empresa IDC, o mercado dos smartphones usados e recondicionados verificou um considerável aumento nas vendas durante o ano passado. Os dados apontam que foram enviados para o mercado 282.6 milhões de dispositivos nestas condições, o que representa um aumento de 11.5% face ao ano anterior.
Em parte, isto deve-se também ao aumento de tempo em que as principais fabricantes agora fornecem atualizações para os seus dispositivos. Mesmo modelos com mais de dois anos no mercado agora podem contar com atualizações para versões recentes do sistema operativo.
Se a tendência se mantiver, é possível que este aumento se venha a verificar durante os próximos tempos. A IDC aponta que o mercado dos smartphones usados e recondicionados deve continuar a aumentar até 2026.
Em parte, o facto que modelos em segunda mão ou recondicionados são mais baratos que novos dispositivos também pode contribuir para isso. A maioria dos consumidores estão a optar por evitar gastos desnecessários, o que passa também por escolher um smartphone que tenham um preço mais em conta, invés de uma nova unidade.
Depois de quase dez anos, o Windows 8.1 chega hoje oficialmente ao seu fim de vida, com o encerramento do suporte oficial da Microsoft.
Tal como estava previsto faz já algum tempo, a partir de 10 de Janeiro de 2023 o Windows 8 e 8.1 deixam de ser sistemas suportados pela Microsoft, o que quer dizer que vão deixar de receber qualquer futura atualização e suporte técnico. Isto aplica-se também a atualizações de segurança, portanto quem ainda se encontre sobre o sistema pode agora começar a ficar consideravelmente em risco de ataques.
De forma imediata os utilizadores não devem verificar qualquer mudança. O sistema ainda irá funcionar na normalidade, e possivelmente a maioria das aplicações também não devem ter problemas. No entanto, daqui em diante vai ser cada vez mais difícil de usar o mesmo.
Sem atualizações de segurança isso indica que as falhas não serão corrigidas, e podem ser rapidamente exploradas por atacantes para os mais variados fins – deixando os sistemas consideravelmente inseguros e vulneráveis a malware, vírus e ransomware.
Além disso, espera-se que muitos dos programas deixem de suportar o sistema, como é o caso de navegadores como o Chrome e Edge. Isto também abre novas portas para problemas, já que as versões suportadas serão antigas, e não contam com as mais recentes correções de segurança.
De notar também que, ao contrário do que aconteceu com o Windows 7, esta versão não vai receber os pacotes de atualizações estendidas ESU, portanto nem mesmo as empresas que pretendam podem pagar para ter o sistema atualizado durante mais algum tempo.
De acordo com os dados mais recentes da Statcounter, cerca de 2.59% dos sistemas no mercado global ainda usam o Windows 8.1, o que será um volume ainda elevado. No entanto, de relembrar que os utilizadores podem realizar o upgrade gratuito para o Windows 10 – caso tenham uma licença válida do Windows 8. Este será o processo mais aconselhado para quem esteja ainda no sistema.
O Windows 7 encontra-se a chegar ao seu fim de vida, sendo que hoje marca-se também o fim do suporte para as atualizações estendidas (ESU). Com isto, o sistema deixa de receber novas atualizações de segurança de forma oficial pela Microsoft, e passa a ser considerado em fim de vida para todos os efeitos.
No entanto, mesmo antes do fim deste suporte, no que deverá ser a última versão do Patch Tuesday para o sistema, a Microsoft curiosamente ativou uma pequena novidade no mesmo. A recente versão do Patch Tuesday para o Windows 7 traz consigo também a ativação do suporte nativo a UEFI e Secure Boot.
Ou seja, os utilizadores do Windows 7 agora podem contar com o suporte para UEFI no sistema sem terem de recorrer a alterações “menos do que aconselhadas”. A alteração foi aplicada de forma silenciosa no sistema, com o update KB5017361, sendo que nem mesmo a lista de alterações da atualização refere esta mudança.
É estranho ver que apenas agora a Microsoft decidiu lançar esta funcionalidade para o sistema, ainda mais praticamente no mesmo dia em que o sistema está a chegar ao fim de vida. No entanto, certamente que será algo benéfico para quem ainda o use.
Ao mesmo tempo, alguns utilizadores que testaram a implementação referem que esta se encontra longe de ser perfeita, e que em alguns sistemas com a UEFI ativada, o sistema simplesmente recusa-se a iniciar ou fica pendente no ecrã de arranque. Possivelmente estas falhas não devem ser corrigidas pela Microsoft.
Ainda assim, para quem esteja a usar o Windows 7, a recomendação continua a ser realizar o upgrade o quanto antes para o Windows 10 ou uma versão mais recente.
Faz alguns anos que o Google Docs permite aos utilizadores usarem as funcionalidades de escrita por voz, que permite escrever em documentos usando apenas comandos de voz diretos – algo que pode ser útil, por exemplo, para pessoas com dificuldades em escrita através do teclado.
A funcionalidade não tem vindo a ganhar um grande destaque pela empresa, mas recentemente esta confirmou que vai lançar algumas melhorias sobre a mesma. De acordo com uma mensagem publicada no blog do Google Workspace, os utilizadores poderão brevemente verificar melhorias no sistema de escrita por voz, com o mesmo a reconhecer melhor os padrões e a minimizar os erros de escrita.
Não se sabe exatamente o que a Google espera implementar, e o post sobre esta novidade parece ser bastante distante a nível do que vai realmente mudar. No entanto, parece tratar-se de uma melhoria focada em permitir que o sistema seja capaz de captar os comandos do utilizador de forma mais eficaz.
Ao mesmo tempo, a empresa também confirmou que se encontra a lançar uma nova funcionalidade que permite aos utilizadores verem conteúdos “não imprimíveis” dos documentos, como é o caso das quebras de linha e parágrafos. Estes itens podem ajudar os utilizadores a editar e formatar melhor os seus documentos.
Todas as novidades devem começar a ficar disponíveis para os utilizadores do Google Workspace a partir de hoje.
A Google encontra-se a preparar para lançar uma nova funcionalidade que se encontra disponível nas versões mais recentes do Android, colocando-a em ainda mais dispositivos antigos.
Através de uma nova funcionalidade focada para programadores, e conhecida como “Extension Software Developer Kit”, a Google vai permitir que determinadas aplicações possam usar a ferramenta de seleção de ficheiros que se encontra disponível no Android 13. Com isto, a funcionalidade pode ficar disponível para dispositivos que tenham o Android 11 e 12.
No post da empresa no seu blog, esta confirma que a novidade vai permitir trazer algumas das funcionalidades do Android 13 para versões mais antigas do sistema, desde que os programadores adaptem as suas apps para a mesma.
Apesar de colocar esta funcionalidade em mais dispositivos ser certamente positivo, parece que a Google possui ideias maiores para o Extension Software Developer Kit. Ao que parece, a empresa está a criar o plano base para aumentar o leque de funcionalidades que o SDK vai ter disponível, entre elas o Privacy Sandbox.
Esta funcionalidade pretende ser, segundo a Google, uma alternativa privada para a publicidade de forma a realizar o tracking dos utilizadores, e espera-se que a versão final venha a ser integrada no Android 13.
No entanto, com o Extension Software Developer Kit, a empresa pode trazer essa funcionalidade para ainda mais dispositivos no mercado. Ao mesmo tempo, também vai permitir que as atualizações do sistema sejam lançadas de forma mais consistente para versões anteriores do Android, sem que tenham de ser lançadas novas versões do mesmo.
No entanto, a implementação deste sistema encontra-se focada sobretudo para programadores, portanto não será algo que os utilizadores finais venham a ter muito controlo. Para a grande maioria das novidades, o método mais recomendado de aceder às mesmas será usar diretamente o Android 13 – mas ter uma forma de permitir as mesmas em versões antigas certamente que será positivo.
A rede Tor tem vindo a fornecer algum nível de privacidade para plataformas que pretendam vender conteúdos ilícitos, com alguma privacidade. No entanto, parece que os criminosos estão a seguir uma nova tendência para tentarem garantir ainda mais privacidade para as suas operações e utilizadores.
Para garantir mais anonimato, muitos vendedores de conteúdos ilícitos na dark web começaram a criar as suas próprias aplicações para Android, que são usadas para manter uma linha de comunicação mais segura e privada entre ambas as partes e durante as “vendas”.
De acordo com os investigadores de segurança da empresa Resecurity, vários grupos de vendas de produtos ilícitos na Dark Web começaram a desenvolver as suas próprias aplicações para Android, que permitem manter um controlo bastante mais centralizado sobre as atividades. Além destas aplicações permitirem a compra dos produtos ilícitos sem necessitarem que os utilizadores acedam via a rede TOR, também permitem linhas de comunicação direta com os vendedores.
Algumas das apps descobertas pelos investigadores possuem mesmo “chats” de conversa entre vendedores e compradores, tal como muitas lojas online. A ideia será deixar de ter um local centralizado para realizar as vendas, que podem ficar sujeitos a rusgas das autoridades – como é o caso de fóruns e marketplaces da rede Tor.
Uma aplicação para Android permite que as atividades sejam mantidas sem a necessidade de um controlo central ou de um “portal de vendas”, já que tudo é feito diretamente pela aplicação.
A aplicação conta mesmo com funcionalidades como a capacidade de localizar os pacotes das “encomendas” – novamente, com um funcionamento bastante parecido com o que se encontra em muitas lojas online, mas focada para a prática de produtos ilegais.
Esta nova técnica, apesar de ter começado a ganhar destaque no final de 2022, parece estar a tornar-se uma tendência para o futuro. Os investigadores confirmam que vários dispositivos apreendidos pelas autoridades em rusgas relacionadas com substancias ilegais possuem apps deste género instaladas.
Obviamente, as aplicações não se encontram disponíveis na Play Store, mas tendo em conta a abertura do sistema Android, podem ser rapidamente instaladas a partir de lojas de terceiros ou pelos ficheiros APK distribuídos por diferentes sites.
A Meta encontra-se a testar um novo sistema que, no futuro, pode ajudar a plataforma a apresentar publicidade de forma menos discriminatória, contando para isso com a ajuda de Inteligência Artificial.
O novo sistema encontra-se a ser apelidado de Variance Reduction System (VRS), e vai começar a ser usado em testes nos EUA. Basicamente, este sistema usa IA para mais eficazmente selecionar a publicidade correta para os utilizadores dentro dos grupos alvo a que a mesma se destina.
O sistema vai analisar o público alvo da publicidade, e quando um determinado volume de utilizadores tiverem visto o anúncio, o sistema irá avaliar se o mesmo corresponde aos objetivos do anunciante dentro de determinados grupos, e se o anúncio deve surgir mais ou menos nos mesmos.
No final, o objetivo da empresa será criar um sistema que seja menos discriminatório a nível da publicidade que surge para os utilizadores finais do Facebook, Instagram e outras plataformas da empresa.
A empresa também parece encontrar-se ciente das possíveis implicações que este sistema teria a nível da privacidade, pelo que o mesmo não vai basear-se em conteúdos individuais como a idade, género ou etnia dos utilizadores, e terá ainda um sistema de “ruído” artificial para mascarar determinadas características que poderiam permitir a recolha de dados demográficos dos utilizadores ao longo do tempo.
Segundo a Meta, o VRS vai começar a ser usado primeiro sobre publicidade direta da empresa, antes de passar para um teste mais abrangente. Espera-se que o sistema esteja totalmente implementado nos EUA até ao final do ano.
De relembrar que este sistema surge depois de a Meta ter sido multada, em 2019, por permitir que os anunciantes da plataforma pudessem usar as ferramentas de publicidade da mesma para criar discriminação a nível dos conteúdos apresentados aos utilizadores com base em diferentes fatores.
Com cada nova geração dos seus sistemas operativos, a Apple tende a adicionar algumas novidades interessantes para os utilizadores. No entanto, se tivermos em conta o rumo que a empresa pretende seguir, parece que a próxima versão do iOS vai ter menos novidades do que normalmente se encontra.
De acordo com os mais recentes rumores, a Apple deve lançar o iOS 17 com menos novidades do que é normal, em parte porque a empresa irá focar-se mais na criação do seu sistema xrOS – o sistema operativo que vai encontrar-se no dispositivo de realidade virtual e aumentada da empresa. Este dispositivo tem vindo a surgir em rumores faz já algum tempo, mas tudo aponta que será este ano que vai ser, finalmente, lançado.
Mark Gurman, da Bloomberg, afirma que a Apple vai começar a focar a sua atenção em desenvolver novidades para o xrOS, o que pode deixar os restantes sistemas da empresa com menos novidades aquando o lançamento. Isso poderá ser verificado já com o iOS 17 e também com o macOS 14.
Se tudo correr como esperado, o iOS 17 deve ser oficialmente revelado durante o evento WWDC, previsto para junho de 2023. Já o iPhone 15 espera-se que seja revelado alguns meses depois, em Setembro.
Parece que a Xiaomi não se encontra a perder tempo em lançar a nova MIUI 14 no máximo de dispositivos possíveis, e é possível que vários novos modelos venham brevemente a receber esta atualização nas suas versões globais.
De acordo com o portal Xiaomiui, a MIUI 14 na versão global encontra-se bastante perto de ser lançada para um novo conjunto de dispositivos, da Xiaomi, Redmi e POCO. Se os rumores se vierem a confirmar, é possível que a atualização venha a ser fornecida a par com a chegada dos novos Xiaomi 13 e 13 Pro.
Com isto dito, entre os modelos previstos de receberem a MIUI 14 na versão global encontram-se:
Xiaomi 12 Pro
Xiaomi 12
Xiaomi 12T
Xiaomi 12 Lite
Xiaomi 11 Lite NE
Xiaomi Mi 11 Lite 5G
Redmi Note 11 Pro Plus / POCO X4 Pro 5G
POCO F4 GT
POCO F4
POCO F3
É importante relembrar que, de momento, existem mais de trinta modelos diferentes de dispositivos a passarem pelos testes da empresa na China, sobre a MIUI 14. No entanto, a empresa pretende ser mais cautelosa com a disponibilização das versões globais, focando-se em começar apenas por pequenos grupos de dispositivos antes de avançar para algo maior.
De relembrar que a MIUI 14 Global deve focar-se em trazer as novas funcionalidades do sistema para mais dispositivos, juntamente com melhorias a nível do desempenho e estabilidade, bem como um design mais limpo e moderno.
Obviamente, os utilizadores terão ainda acesso ao suporte de várias aplicações com serviços da Google sobre a versão global, algo que não se encontra nas versões de teste da MIUI 14 na China.
A Microsoft tem vindo a apostar fortemente em recomendações para os utilizadores em diferentes áreas do Windows 11. E uma das que pode brevemente vir a receber mais recomendações será o Explorador de Ficheiros do sistema.
De acordo com a descoberta do utilizador do Twitter @XenoPanther, a Microsoft encontra-se a testar nas mais recentes builds do Windows 11 um novo conjunto de conteúdos recomendados para o Explorador de Ficheiros. Este sistema deve permitir que os utilizadores possam receber recomendações de vários conteúdos diretamente do Explorador, embora ainda se desconheça exatamente ao que os mesmos dirão respeito.
Por um lado, este sistema pode ser usado para que o Windows recomende automaticamente determinados ficheiros e pastas no Explorador, ou até para conteúdos dentro do OneDrive. No entanto, ao mesmo tempo também pode permitir que a Microsoft use o mesmo para apresentar ainda mais publicidade aos serviços da empresa dentro do sistema operativo.
Afinal de contas, no passado a empresa já tinha testado integrar um sistema de publicidade dentro do Explorador de Ficheiros do Windows 11, e ainda se encontra fortemente integrado o incentivo ao uso do OneDrive para várias funcionalidades do sistema.
Felizmente, neste caso parece que os utilizadores terão a possibilidade de desativarem a recomendação de conteúdo, caso assim o pretendam, das configurações das pastas.
Seja como for, o funcionamento exato desta opção ainda é desconhecido, embora se espere que a Microsoft comece a testar o mesmo em futuras builds do sistema – possivelmente primeiro para as builds do programa Insider.
Recentemente a Redmi lançou no mercado a sua nova linha do Redmi Note 12, trazendo consigo algumas novidades. No entanto, parece que os planos da empresa não se vão ficar pelos modelos que foram revelados até agora.
De acordo com o leaker Kcaper Skrzypek, a empresa encontra-se a preparar para lançar um novo modelo no mercado, que iria ser conhecido como Redmi Note 12 Turbo. Este modelo, alegadamente, iria contar com características mais avançadas do que os modelos até agora confirmados.
Os rumores apontam que deverá contar com um processador Snapdragon mais avançado, e melhorias a nível do sistema de câmaras. No entanto, poucos detalhes foram para já avançados.
Espera-se que o design venha a manter-se idêntico ao que se encontra atualmente no Redmi Note 12.
Ao mesmo tempo, o leaker aponta que este modelo pode vir a ser focado apenas para venda na Índia, embora ainda possa chegar a ser lançado através de revendedores em outros mercados.
Para já, as informações sobre este novo dispositivo não são muito claras, sendo que existem poucos detalhes sobre o que poderemos realmente esperar. Mas infelizmente, parece que será uma versão focada para o mercado indiano, pelo que é improvável que a empresa o venha a lançar como uma versão global.
As atualizações de firmware são, na maioria dos casos, fornecidas com melhorias em nível de desempenho e estabilidade para os sistemas. No entanto, quando algo não corre como o planeado, isso também leva a grandes dores de cabeça.
E parece que, recentemente uma nova atualização fornecida para os mais recentes chips AMD Ryzen 7000 pode estar a causar isso mesmo. A nova versão do firmware AGESA 1.0.0.4, para os processadores mais recentes da AMD, parece estar a levar a alguns problemas de desempenho nos sistemas que acabaram por instalar o mesmo.
De acordo com os relatos de vários utilizadores, a recente atualização parece ter causado problemas graves de desempenho e até falhas no arranque para sistemas que tenham o chip Ryzen 7600X – embora a falha não aparente ter ocorrido sobre todos os sistemas, portanto será algo ainda por definir.
É possível que o problema também afete os sistemas com processadores Ryzen 9 7950X, 7900X e 7700X, visto que possuem uma arquitetura similar.
Ao que parece, a atualização terá sido fornecida durante o fim de semana para algumas motherboards da MSI e ASRock, mas pode ter chegado a mais sistemas também. A AMD já terá confirmado o problema, e encontra-se a preparar uma atualização para o mesmo.
Os sistemas afetados pelos problemas devem verificar que o desempenho do processador acaba por ser consideravelmente reduzido, ao ponto que alguns dos cores do mesmo podem mesmo ser completamente desativados. Em alguns sistemas isso pode também impedir o sistema operativo de arrancar corretamente.
A recomendação para os utilizadores que tenham feito a atualização será reverter para uma versão anterior – se possível – ou verificar a página de atualizações de firmware das suas placas mãe por novas versões existentes.
Os fãs de conteúdos NFT estão sempre à procura de novos conteúdos para aumentarem o seu portefólio, mas se encontrar um jogo associado com o Pokémon que também promete ganhar NFTs no processo, talvez seja melhor ter algum cuidado.
De forma recente, os investigadores da empresa de segurança ASEC revelaram ter descoberto um novo esquema de malware, que se encontra a propagar através de falsos jogos de NFT baseados no Pokémon. O esquema começa com os utilizadores a serem aliciados para um novo jogo, onde os prémios serão várias cartas de NFT relacionados com o jogo da Nintendo.
No entanto, o jogo encontra-se longe de ter qualquer relação com a empresa original, já que, quando os utilizadores o descarregam para o sistema, estão na realidade a descarregar um malware de controlo remoto, que irá permitir aos atacantes enviarem comandos remotos e controlarem o sistema.
O malware também se configura para arranque automático com o sistema, permitindo que os atacantes tenham sempre uma porta de entrada para o sistema infetado. A partir dai, os atacantes podem realizar os mais variados géneros de ataques, desde roubo de informações sensíveis que se encontrem no sistema à instalação de mais malware no mesmo sem que o utilizador se aperceba.
Apesar de o esquema propagar-se sobretudo através de falsos sites criados para o mesmo, também pode surgir como mensagens de email ou via as redes sociais, sendo que cabe aos utilizadores terem atenção aos conteúdos que estão realmente a descarregar para os seus sistemas.
A Adobe encontra-se envolta sobre mais uma controvérsia, desta vez sobre a forma como a empresa pode usar as criações dos utilizadores para ajudar a desenvolver o sistema de IA da mesma.
O caso começou a ganhar destaque depois da criadora de comics Claire Wendling ter publicado, no Instagram, uma pequena passagem dos Termos de Serviço e Privacidade da Adobe, onde é referido que a empresa pode recolher dados do processo de criação de conteúdos nos seus produtos para treinar os sistemas de IA da empresa.
Ou seja, de acordo com a política da Adobe, esta pode analisar a forma como os criadores usam o software da empresa para realizarem as suas criações, e passar essa informação para melhorar os sistemas de IA da mesma. Obviamente, isto levantou grandes críticas por parte da comunidade de artistas, sobretudo na forma como a Adobe pode usar estas informações para criar adaptações similares.
O mais grave, para muitos, encontra-se no facto sobre como esta recolha é feita “por padrão” pela empresa, e consideravelmente difícil para os utilizadores de desativarem a mesma sem terem de navegar por menus e opções complicadas de compreender.
Face às críticas, a Adobe veio deixar mais explicações sobre o caso, indicando que a empresa não se encontra a usar as criações dos artistas na Creative Cloud para melhorar os seus sistemas de IA, mas sim a usar a tecnologia de IA para ajudar os artistas nas suas criações.
Segundo a Adobe, a IA faz parte de um vasto conjunto de funcionalidades dentro dos softwares da empresa, e para isso a empresa necessita de treinar a mesma para corretamente realizar os procedimentos. O que os termos indicam será que a empresa necessita de obter acesso a algumas informações para realizar essa tarefa.
Ainda assim, essa justificação não parece acalmar os ânimos dos criadores de conteúdos, que continuam a considerar que a empresa se encontra a recolher estas informações para treino da sua IA. A empresa sublinha que deverá, brevemente, atualizar os seus termos para tornar mais clara a forma como os dados são recolhidos ou acedidos para o uso com as ferramentas de IA da mesma.
Depois de todo o sucesso que se tem verificado com o ChatGPT, agora existe uma nova solução aberta do mesmo… para quem o consiga correr de todo.
Durante esta semana, Philip Wang, o programador que no passado já tinha feito engenharia reversa ao sistema de IA da Meta, disponibilizou o novo PaLM + RLHF, um gerador de texto via IA que funciona em formato similar ao ChatGPT da OpenAI – com a particularidade de ser totalmente aberto e gratuito.
Este sistema combina o PaLM da Google com uma técnica conhecida como Reinforcement Learning with Human Feedback — RLHF – para criar um sistema que é capaz de funcionar num formato similar ao do ChatGPT, incluindo a capacidade de escrever emails e até de criar pequenos conteúdos de código através da aprendizagem automática da IA.
No entanto, ao contrário da solução da OpenAI, o PaLM + RLHF não possui nenhum modelo de treino. Como tal, descarregar o código do mesmo não vai oferecer a mesma experiência final do que se encontras no ChatGPT, a menos que alguém consiga obter modelos para a treinar com elevada precisão.
Tal como muitos outros sistemas de IA, o PaLM + RLHF funciona através da analise de modelos de entrada, que podem ser de várias fontes, e que são usados para treinar a IA a desempenhar as suas tarefas. E é exatamente aqui que se encontra o problema para quem o pretenda usar, pois vai ser necessário “alimentar” o mesmo com bastante informação para que este seja capaz de fornecer detalhes concretos que sejam sequer parecidos com o que se encontra no ChatGPT.
O problema encontra-se que a maioria dos utilizadores não possuem estes modelos disponíveis para recolha, e tão pouco o hardware necessário para que o mesmo possa ser executar corretamente. A tarefa de alimentar os modelos para o programa é bastante exigente a nível de recursos, e longe do que a maioria dos utilizadores possui de capacidade de processamento para tal tarefa.
Um estudo da AI21 Labs, realizado em 2020, estimou que treinar um modelo com “apenas” 1.5 mil milhões de parâmetros pode custar cerca de 1.6 milhões de dólares – e estes valores são relativamente pequenos se tivermos em conta toda a informação que necessita de ser processada para criar algo consistente.
Portanto, apesar de a solução ser interessante para analisar as possibilidades do sistema, ao mesmo tempo será algo que dificilmente vai criar algum género de competição com o que se encontra no ChatGPT da OpenAI.
Quando se fala de placas gráficas, uma parte do desempenho pode ser atribuído ao hardware em si, mas a vertente do software também possui um grande impacto. Os drivers são um importante componente para qualquer sistema, que podem consideravelmente mudar o desempenho até das melhores placas no mercado.
Por isso mesmo, sempre que uma nova placa gráfica chega ao mercado, tanto a AMD como a NVIDIA tendem a lançar novas versões dos seus drivers para suportar exatamente essas novas placas.
E neste aspeto, parece que a NVIDIA está a preparar-se para uma grande mudança a chegar em breve na forma como os seus drivers são otimizados.
Recentemente a NVIDIA começou a apostar em fornecer atualizações de drivers para as suas placas de forma mais consistente, tendo mesmo comparado a quantidade de atualizações lançadas entre as suas drivers WHQL com as da AMD e da Intel. No entanto, recentes rumores apontam que a empresa pode estar a preparar-se para fazer grandes mudanças na otimização dos seus drivers, tendo como ajuda a Inteligência Artificial.
De acordo com o leaker CapFrameX, a NVIDIA encontra-se a preparar uma versão otimizada dos drivers, que irão contar com melhorias feitas por via de IA, focadas em garantir o melhor desempenho possível para vários títulos e placas gráficas no mercado. Esta nova versão dos drivers iria contar com otimizações para melhorar ainda mais o desempenho dos drivers nos vários sistemas.
Se os rumores estiverem corretos, é possível que esta nova versão dos drivers venha a surgir durante o primeiro trimestre de 2023, e pode melhorar o desempenho de certas placas gráficas em torno dos 30%.
De notar, no entanto, que todas as informações conhecidas até ao momento partem apenas de rumores. A NVIDIA ainda não deixou qualquer confirmação oficial sobre esta nova versão dos seus drivers, nem previsões se ou quando vão ser lançados.
Ao longo dos últimos tempos, a Microsoft tem vindo a apostar cada vez mais na Inteligência Artificial para os seus produtos e serviços, e o Windows não é exceção. Cada vez mais funcionalidades do sistema chegam com otimizações feitas a nível de IA, para tornar o processo de uso do sistema mais simples e eficiente para todos.
No entanto, parece que a empresa possui ainda mais planos nesse sentido. De acordo com Panos Panay, o responsável pela equipa de desenvolvimento do Windows e de hardware da Microsoft, a utilização de IA pode vir a ser ainda mais vincada sobre o sistema operativo da empresa.
Durante a conferência da AMD na CES 2023, Panos Panay referiu que a Microsoft encontra-se a apostar cada vez mais na IA para o futuro do Windows, e que se espera que esta tecnologia venha mesmo a ser “fundamental” para o futuro do sistema.
Apesar de o executivo não ter deixado muitos detalhes sobre o que esperar, as declarações do mesmo apontam que a IA pode vir a ficar cada vez mais presente sobre as funcionalidades que se encontram no Windows 11, e podem tornar o sistema ainda mais adaptado ao que os utilizadores realmente necessitam.
Não se sabe exatamente quais os planos que a Microsoft possui na manga para esta integração, mas é possível que algumas novidades venham a surgir em breve. Para já, Panay aponta apenas como a IA está a ser usada sobre o Windows Studio Effects, que é usado para alguns efeitos em aplicações dentro do sistema – como a capacidade de identificar o fundo de uma videochamada para aplicar diferentes efeitos no mesmo.
Se possui um dispositivo da Xiaomi, possivelmente já se encontra a usar algumas das funcionalidades dedicadas da MIUI para o mesmo. No entanto, existem algumas que ainda podem ser desconhecidas – estando escondidas sobre as configurações do sistema onde nem todos se aventuram.
Uma delas é a opção de desligar e ligar automaticamente o dispositivo. Esta funcionalidade pode ser bastante útil para quem tenha um dispositivo que não pretenda usar durante um espaço de tempo, ou para quem pretenda poupar bateria desligando – por exemplo – durante a noite.
Ao mesmo tempo, pode também ser recomendado para quem pretenda manter o seu dispositivo no melhor desempenho possível, uma fez que configurar esta opção para realizar o “reset” durante um período em que o equipamento não esteja a ser usado pode ajudar a limpar a memória RAM em geral.
Esta funcionalidade encontra-se em todos os dispositivos da Xiaomi, Redmi e POCO que tenham as versões mais recentes da MIUI. Para a usar, apenas é necessário aceder às Definições do sistema > Bateria.
Dentro desta opção, poderá ter de alternar para a aba “Bateria“, onde se encontra a opção “Ligar/Desligar automaticamente“. Feito isto, apenas necessita de configurar o agendamento que pretende realizar para o ato de ligar e desligar o dispositivo.
Note que, ao configurar este processo, pode ser necessário ter de introduzir novamente o PIN cada vez que o dispositivo for ligado. Para evitar essa situação, pode aceder às definições de segurança do SIM e desativar a proteção de PIN do cartão SIM – tendo em conta que esta medida pode reduzir a proteção do cartão contra eventuais roubos.
A Sony tem vindo a lançar algumas revisões da sua PlayStation 5, que chegam com algumas melhorias a nível de arrefecimento e pequenas alterações no design interno – mesmo que a consola “base” seja idêntica. No entanto, existe um pequeno problema que pode levar a graves consequências para quem use a consola de determinada forma.
Ao que parece, vários utilizadores estão a relatar problemas com as suas consolas, depois de a manterem durante algum tempo na vertical, no que parece ser uma falha na produção para alguns lotes da mesma.
Os casos começaram a surgir nas últimas semanas, com utilizadores a indicarem que as suas consolas, de um momento para o outro, deixaram de funcionar. Uma investigação mais aprofundada revela que a falha seria comum em todas: problemas a nível da motherboard.
No entanto, a falha em questão pode não ser apenas um caso isolado, mas sim uma falha na linha de produção da Sony, e que pode afetar todos os que usem a consola na vertical.
O utilizador do YouTube TheCod3r, dedicado na reparação de consolas, deixou recentemente o alerta que o liquido de arrefecimento da consola pode, em certos casos, sair dos locais onde se encontra e entrar em contacto com os terminais da motherboard da consola, caso esta seja usada na vertical. Isto pode levar ao curto-circuito do sistema, e consequentemente, a falhas na consola em si.
A Sony, para garantir o melhor arrefecimento possível dos componentes da consola, usa um sistema de parta térmica de metal líquido. Esta garante uma maior condutividade do calor que a pasta térmica regular, mas, ao mesmo tempo, é consideravelmente mais condutivo de eletricidade.
De acordo com o Youtuber, com o uso da consola, a pasta térmica acaba por escapar do local onde se deveria encontrar, e quando a consola se encontra na vertical, isso leva a que a mesma entre em contacto com os terminais da motherboard, causando uma série de problemas.
O mesmo afirma que o problema pode partir de uma falha de construção da consola, e que eventualmente pode afetar mais modelos. Apesar de os relatos, para já, ainda serem reduzidos, existem alguns casos reportados onde a pasta térmica da consola foi considerada a origem de problemas na mesma.
É importante notar que a PS5 foi desenhada, segundo a Sony, para ser usada tanto na horizontal como na vertical. Mas ao mesmo tempo, esta não é a primeira vez que existem problemas na história da consola por esta ser usada na vertical.
Na era da PS2, vários utilizadores apontavam problemas de leitura dos discos na consola quando esta se encontrava na vertical, mesmo que esta tenha sido desenhada para esse uso. No entanto, neste caso, os possíveis danos são consideravelmente maiores, já que pode afetar toda a consola e o seu correto funcionamento.
Ao mesmo tempo, corrigir problemas relacionados com o hardware da PlayStation 5 não será algo que a maioria dos utilizadores deva realizar, tendo em conta que será um processo relativamente complicado.
Até ao momento a Sony não deixou qualquer confirmação de problemas por usar a consola na vertical, tanto que muitos dos seus materiais publicitários demonstram a consola a ser usada exatamente nessa posição.
Quando o Windows 7 passou a deixar de receber suporte oficial da Microsoft, a empresa ainda permitiu que os utilizadores empresariais pudessem ter pacotes de atualização de segurança por mais três anos, no que era conhecido como as atualizações Extended Security Updates.
Para quem estivesse disposto a pagar, as atualizações adicionais poderiam permitir um pouco mais de tempo para a migração do Windows 7 para outros sistemas. O fim deste período encontra-se agora cada vez mais perto, mas não será o Windows 7 o único afetado.
Isto porque o Windows 8 e 8.1 também se encontra a chegar ao fim de suporte oficial, mas ao contrário do que aconteceu com a versão anterior do sistema, este não irá receber as Extended Security Updates.
Os utilizadores que ainda pretendam continuar a usar o Windows 8.1 podem faze-lo depois da data final de suporte ao sistema, mas a Microsoft não vai fornecer o pacote de atualizações adicionais por três anos, como aconteceu com o Windows 7.
Desta forma, as Extended Security Updates não vão estar disponíveis para os utilizadores do Windows 8.1, ficando assim o sistema sem suporte oficial da empresa e novas atualizações de segurança dai em diante.
A recomendação para os utilizadores que ainda estejam sobre este sistema será, neste momento, realizar o upgrade para o Windows 10, de forma a continuarem a receber atualizações de segurança.
Na maioria dos casos, o upgrade do sistema deve ser um processo relativamente simples de realizar, sendo que praticamente todos os sistemas compatíveis com o Windows 8.1 devem ser igualmente compatíveis com o Windows 10. O mesmo aplica-se também para quem ainda se encontre sobre o Windows 7, tendo em conta que a data final do pacote de Extended Security Updates também se encontra a chegar ao fim.
De notar que, com o fim de suporte oficial da Microsoft, também se espera que outros programas comecem a deixar de suportar estes sistemas operativos. Entre os primeiros a serem afetados encontram-se os principais navegadores no mercado, com o Edge e o Chrome a terem confirmado que vão deixar de suportar estes sistemas ainda este ano.
A mais recente atualização disponível para dispositivos Google Pixel parece não ter apenas melhorias na sua lista de alterações. Alguns utilizadores confirmam que a mais recente atualização parece também trazer alguns problemas para a ligação Bluetooth do dispositivo.
De acordo com os relatos de vários utilizadores no Reddit e Twitter, a recente atualização de Janeiro de 2023 para a linha Pixel veio trazer consigo um pequeno bug, que impede a correta ligação dos dispositivos a veículos via o Bluetooth.
Os relatos apontam que as falhas apenas foram verificadas na ligação dos dispositivos atualizados via Bluetooth a veículos, e não afeta a ligação a outros dispositivos, como headsets. O problema parece afetar mais os dispositivos que possuem o chip Tensor da empresa, nas linhas do Pixel 6 e 7.
Os relatos tanto apontam que existem falhas na ligação do dispositivo, como também relatos de quem consiga ligar, mas ao mesmo tempo verifica problemas de estabilidade da ligação após o processo.
Estas falhas apenas começaram a ser verificadas depois de a atualização de Janeiro de 2023 ter sido fornecida para o dispositivo, pelo que se acredita que esteja relacionada com a mesma. De notar que esta atualização foi focada em corrigir algumas vulnerabilidades descobertas nas últimas semanas sobre o Android, sendo considerada uma atualização de segurança importante para o sistema.
Até ao momento, apesar dos relatos de problemas, a Google ainda não confirmou oficialmente a existência de problemas com a atualização.
Os utilizadores do Zoom podem agora ter uma forma mais “virtual” de realizarem as suas conversas de vídeo pela aplicação. A plataforma confirmou que é agora possível colocar os novos avatares como imagem de vídeo para as videoconferências.
A ideia desta nova funcionalidade será permitir que os utilizadores possam surgir em reuniões sem terem de aparecer em “carne e osso”, substituindo a imagem pelas suas versões virtuais em avatares 3D.
Desta forma, os utilizadores podem optar por escolher uma versão animada em 3D das suas versões em avatar, que será apresentada na conversa de vídeo. Entre as recomendações que a empresa deixa será de usar este avatar quando o utilizador estiver a comer, em situações onde não pretenda surgir com o rosto visível ou apenas para quando se pretende um certo “distanciamento”.
Os avatares podem ser totalmente personalizados pelos utilizadores, sendo que o sistema irá reconhecer o rosco do utilizador e aplicar os respetivos efeitos na imagem final. De notar que, para já, esta novidade ainda se encontra em testes, e apenas disponível para quem tenha contas pagas na plataforma.
A empresa espera adicionar novas opções de personalização durante os próximos meses, bem como disponibilizar a funcionalidade para mais utilizadores conforme os testes venham a ser realizados com sucesso.
A Xiaomi continua a trazer algumas novidades para quem esteja sobre a mais recente versão da MIUI 14 – pelo menos para a China. Uma das recentes novidades da empresa poderá focar-se em permitir que os utilizadores tenham acesso a mais widgets personalizados para o sistema.
De acordo com algumas fontes, a versão mais recente da MIUI 14 nas builds da China contam agora com uma nova loja de widgets, que permite aos utilizadores terem rápido acesso a pequenos extras para colocar no ecrã inicial do sistema, criados pela comunidade.
Uma nova aplicação dedicada permite que os utilizadores tenham acesso a widgets personalizados para a MIUI 14, onde é possível criar os mesmos para os mais variados fins. Este conjunto de widgets pretendem ser um extra para o que existe por padrão na MIUI – que muitos consideram ser algo limitado.
De notar, no entanto, que esta novidade apenas se encontra disponível, para já, na build da MIUI 14 na China, sem previsões de quando vai ficar disponível a nível global. Tendo em conta o histórico da empresa, é possível que a mesma venha a demorar algum tempo a chegar na versão global – se é que chega de todo.
Os utilizadores do Firefox devem começar a receber em breve uma nova versão do sistema, agora que a Mozilla confirmou a nova versão do Firefox 108.0.2. Esta nova versão chega sobretudo para a correção de problemas que foram identificados nos últimos dias.
De acordo com a lista de alterações, entre as correções encontra-se uma falha que poderia levar ao bloqueio do Firefox em sistemas Mac OS X 10.12-10.14 durante a reprodução de conteúdos multimédia. Esta falha apenas aparentava verificar-se no sistema da Apple, não afetando as distribuições do Firefox noutros sistemas.
A empresa refere ainda ter realizado algumas melhorias ao nível de estabilidade e desempenho, possivelmente associadas com pequenas correções de bugs.
Os utilizadores do Firefox devem receber a nova atualização de forma automática, através do sistema de atualização do navegador, sendo que a maioria não necessita de realizar nenhum procedimento adicional. A nova versão deve encontrar-se também disponível para download a partir do site do Firefox em todos os idiomas.
A Microsoft tem vindo a realizar algumas mudanças sobre o Windows 11, nomeadamente na barra de tarefas e do menu inicial do sistema. No entanto, nem todas as mudanças foram vistas de bom agrado pelos utilizadores.
Uma dessas medidas tinha sido implementada nas últimas builds do Windows, e dizia respeito ao sistema de recomendações do menu inicial. No mesmo, o sistema poderia recomendar diferentes websites que o utilizador acedesse com regularidade via o Edge – o que nem todos consideravam útil. Ao mesmo tempo, a medida foi considerada como mais uma forma da Microsoft colocar publicidade no sistema para o Edge e para algumas das suas plataformas.
Face ao feedback da comunidade, a Microsoft parece ter voltado atrás nessa decisão, sendo que a mais recente build fornecida no programa Insider confirma que a funcionalidade foi oficialmente removida.
Ao mesmo tempo, a empresa também confirmou ter removido outra funcionalidade que voltava a incentivar o uso do Edge, onde os utilizadores poderiam realizar uma pesquisa rápida quando um determinado texto era colocado na Área de Transferência do sistema.
De notar que as alterações foram aplicadas apenas nas versões mais recentes do programa Insider, que servem como parte de testes de funcionalidades antes da versão final. Como tal, é possível que os planos da empresa ainda se venham a alterar, ou que estas funcionalidades recebam alterações antes de chegarem na versão final do sistema.
A Microsoft continua a lançar novas builds do Windows 11 para o programa Insider, sendo eu as mais recentes foram disponibilizadas durante esta semana nos canais Dev e Beta. No entanto, algumas das novidades surgem também “escondidas”, e uma delas pode agora ter sido confirmada.
De acordo com o utilizador do Twitter PhantomOcean3, a Microsoft encontra-se a testar uma nova funcionalidade de “Galeria” para o Windows 11, que vai surgir sobre o explorador de ficheiros. Esta nova função permite aceder, de forma rápida, a conteúdos multimédia que estejam no sistema operativo.
Para já não se conhece exatamente o que esta novidade irá fazer, uma vez que parece ter o mesmo funcionamento que a pasta de “Imagens”, que o sistema já possui. No entanto, é possível que a empresa venha a integrar algumas novidades na mesma para o futuro.
Se tivermos em conta o nome, parece ser uma forma de se conjugar os diferentes conteúdos multimédia do sistema num único local – imagens, vídeos e músicas – mesmo que para já apenas funcione com imagens.
A novidade encontra-se disponível na build 25272 do Windows 11, sendo que os utilizadores interessados podem ativar a mesma com recursos à ferramenta ViveTool.
De relembrar que a funcionalidade ainda se encontra em desenvolvimento, portanto pode ser alterada a qualquer momento, mas os interessados podem ativar a mesma com o seguinte comando: vivetool /enable /id:41040327
Ainda se desconhece quando ou se a Microsoft espera integrar esta novidade como algo padrão em futuras versões do Windows 11.
A Microsoft continua a lançar novas funcionalidades para o Edge, sendo que as mais recentes estão agora focadas para a versão Dev. Os utilizadores na mesma devem brevemente começar a receber algumas novidades, focadas não apenas na correção de bugs, mas também a nível das funcionalidades oferecidas pelo navegador.
Antes de mais, é importante relembrar que a versão Dev do Edge ainda se trata de uma versão de testes, e como tal existe sempre a possibilidade de ocorrerem falhas ou problemas com o mesmo – pelo que não se recomenda o uso desta versão como parte do uso do navegador no dia a dia.
No entanto, para quem pretenda testar as novidades em primeira mão, a nova versão do Edge Dev 110.0.1587.1 chega agora com várias novidades, entre as quais se encontra um novo sistema de bloqueio de publicidade para o Android – onde é possível bloquear publicidade que não tenha sido identificada pelo navegador pressionando a mesma durante alguns segundos.
Além disso, também para os utilizadores do Android, agora é possível alterar a imagem de fundo para as novas abas, personalizado para o gosto de cada utilizador.
Para os utilizadores em desktop, esta nova versão foca-se sobretudo em melhorias a nível da estabilidade e desempenho em geral da aplicação. No entanto, alguns utilizadores também reportam que esta build encontra-se com algumas falhas, onde são registados bloqueios aleatórios durante o uso do mesmo.
Como sempre, trata-se de uma versão de testes, portanto algumas falhas são esperadas. Os interessados podem descarregar a versão Dev do Edge diretamente do site da Microsoft Insider.
Os utilizadores do WhatsApp agora terão uma nova funcionalidade disponível para ajudar a contornar possíveis bloqueios. Com a nova versão do WhatsApp, os utilizadores podem agora configurar proxies diretamente dentro do serviço.
Esta funcionalidade pretende ajudar os utilizadores a contornar possíveis bloqueios que estejam a ser aplicados, seja a nível das operadoras como da internet em determinados países. Com esta nova opção, os utilizadores podem configurar diretamente o WhatsApp para funcionar com um serviço de proxy externo, o que poderá ajudar a garantir a ligação da plataforma com o exterior, mesmo em locais onde esta se encontre bloqueada.
A empresa sublinha que, mesmo na ligação através de um proxy, as mensagens e conteúdos partilhados dentro do serviço continuam a encontrar-se seguros, uma vez que continua a ser aplicada a encriptação ponta a ponta – e onde apenas os intervenientes na conversa poderão ver os conteúdos.
Desta forma, mesmo que o proxy seja comprometido, as mensagens que transitem no mesmo vão continuar encriptadas.
A empresa sublinha, no entanto, que esta funcionalidade apenas deve ser usada por utilizadores que estejam a verificar algum género de censura, e devem sempre ser usados proxies seguros para o acesso. No final, esta pretende ser mais uma medida da plataforma para evitar a censura no envio de conteúdos e possíveis bloqueios – algo que tem vindo a ser cada vez mais aplicado, sobretudo em países com regimes autoritários.
Esta novidade deve encontrar-se disponível para todos os utilizadores do WhatsApp no Android e iOS, sendo que apenas será necessário atualizar as aplicações para a versão mais recente na respetiva loja de aplicações.
Por norma, as atualizações de segurança da Microsoft, conhecidas como Patch Tuesday, tendem a corrigir algumas falhas de segurança no sistema – e raramente causam problemas mais graves. No entanto, com o Patch Tuesday de Novembro de 2022, alguns utilizadores começaram a reportar problemas com determinadas aplicações – nomeadamente as que necessitavam de aceder à driver do ODBC SQL Server.
De acordo com os relatos, as aplicações que faziam uso desta driver para determinadas tarefas começaram a apresentar falhas aleatórias no sistema. Isto apenas começou a ocorrer depois do Patch Tuesday de Novembro de 2022, algo que a Microsoft veio mais tarde confirmar como sendo um bug no sistema.
Apesar de ainda não existir uma correção permanente para o problema, a Microsoft decidiu deixar uma solução temporária, para que os utilizadores possam, pelo menos, evitar as falhas até que uma correção seja lançada.
Para tal, a empresa recomenda que os utilizadores afetados instalem a versão mais recente do Microsoft ODBC Driver 17 para SQL Server, que deverá aliviar as falhas. No entanto, algumas das correções apenas poderão ser aplicadas com alterações nos próprios programas, algo que apenas poderá ser feito pelos criadores dos mesmos.
Ainda assim, para quem esteja a verificar falhas em algumas aplicações, esta será uma das formas de corrigir as mesmas. A empresa sublinha ainda que se encontra a trabalhar para fornecer uma correção permanente em breve, a qual será disponibilizada via o Windows Update.
Um novo relatório aponta que diversas entidades financeiras e de seguros em Portugal e Espanha podem estar a ser alvo de ataques de um novo malware, conhecido como Raspberry Robin.
De acordo com um recente relatório da empresa de segurança Security Joes, uma nova variante do worm encontra-se a ter como alvo entidades financeiras e de seguro em Portugal, no sentido de se obter acesso a dados internos e sensíveis dessas entidades.
Este worm possui como objetivo infetar os sistemas, abrindo as portas para que outro género de malware possa ser instalado nos sistemas. Por norma, o mesmo distribui-se via dispositivos portáteis que se encontrem comprometidos, e instalam-se silenciosamente no sistema – bem como são partilhados para a rede interna da entidade.
Os investigadores não revelaram quais as entidades afetadas pelo Raspberry Robin, mas tudo indica que o worm já se encontre ativo nas mesmas. Nestes casos, os atacantes começam por tentar enganar as vitimas, levando-as a descarregarem ficheiros maliciosos para os seus sistemas – nomeadamente arquivos compactados – que possuem no seu interior ficheiros maliciosos usados para proceder com a infeção do sistema.
Noutro dos ataques identificado pelos investigadores, o malware teria sido distribuído sobre campanhas de publicidade maliciosa, onde os utilizadores são levados a descarregarem conteúdos para os seus sistemas – infetando os mesmos.
Para evitar a deteção, os arquivos maliciosos encontram-se alojados em servidores do Discord, e possuem vários níveis de encriptação – para tornar mais complicada a tarefa de identificar e analisar os mesmos.
Em ambos os casos, o malware aparenta ter sido criado com o objetivo de ser bastante difícil não apenas de identificar, mas também de ser analisado, com várias camadas de encriptação e código ofuscado.
É importante notar que as empresas analisadas neste caso não foram divulgadas, mas o relatório aponta que são duas entidades bem reconhecidas tanto em Portugal como Espanha. O worm Raspberry Robin tem vindo a infetar vários sistemas em diversas entidades desde meados de Setembro de 2021, sendo partilhado sobretudo por dispositivos portáteis comprometidos – e desde então foram surgindo novas versões do mesmo, consideravelmente mais protegidas e difíceis de analisar.
No mesmo dia em que a Meta é alvo de uma multa pelas autoridades da Irlanda, agora é a vez da Apple também passar pelo mesmo problema.
A empresa foi recentemente multada pelas autoridades em França, derivado do seu sistema de publicidade personalizada na App Store. A CNIL confirmou que a Apple terá violado algumas leis a nível da proteção de dados dos utilizadores, sobre o seu sistema de publicidade direcionada, tendo multado a empresa em 8 milhões de euros.
Entre as alegações encontra-se o facto que a Apple terá recolhido, sem consentimento dos utilizadores, dados da App Store para uso em publicidade direcionada – medida que terá sido aplicada no iOS 14.6. De acordo com a entidade, a Apple terá beneficiado da recolha dos dados para fins de publicidade, sem que os utilizadores tivessem dado consentimento para a recolha e uso nesse fim.
Segundo a CNIL, a recolha de dados era realizada de forma automática e por padrão, e apesar de os utilizadores poderem manualmente desativar a opção, teriam de passar por várias configurações e alertas complicados para o fazer.
Desde então, a Apple terá feito mudanças para tornar todo o processo de recolha de dados consideravelmente mais transparente e em controlo dos utilizadores – de notar que a investigação da CNIL já teria sido iniciada em Março de 2021.
Esta é a mais recente multa a ser aplicada à Apple pela recolha de dados dos utilizadores.
A NVIDIA confirmou que se encontra a trabalhar numa nova tecnologia que, em breve, poderá melhorar consideravelmente a qualidade de vídeos do YouTube que tenham sido enviados para a plataforma com uma baixa resolução.
A nova tecnologia RTX Video Super Resolution, segundo a empresa, vai permitir que IA seja usada para melhorar a qualidade de vídeos do YouTube, sobretudo os que tenham sido enviados com uma resolução baixa ou com artefactos.
Esta nova tecnologia, que foi revelada durante a CES 2023, vai encontrar-se disponível em breve para o Chrome e Edge, mas apenas para utilizadores que tenham placas RTX 4000 ou 3000.
Resumidamente, a RTX Video Super Resolution usa IA para identificar os conteúdos de uma cena, e de forma dinâmica aplicar melhorias no conteúdo do vídeo, sobretudo focando em melhorar a qualidade final dos conteúdos.
Desta forma, vídeos com blur ou artefactos podem ser automaticamente ajustados para terem melhor qualidade dentro da tecnologia – e os utilizadores não devem necessitar de fazer nada para além de ativar a funcionalidade.
A RTX Video Super Resolution vai funcionar em todos os navegadores modernos baseados em Chromium, sendo que para já o suporte está confirmado no Chrome e Edge. Apesar de a empresa ter demonstrado a tecnologia com vídeos do YouTube, esta deve funcionar com qualquer vídeo que seja reproduzido do navegador.
A única desvantagem deste sistema será que, para usar o mesmo, os utilizadores necessitam de ter as gerações mais recentes das placas gráficas da NVIDIA, uma vez que a mesma faz uso do hardware existente nos modelos RTX 30 e 40. Infelizmente mesmo placas da linha RTX 20 ou da AMD ficam de fora do suporte.
A JBL aproveitou o seu evento na CES 2023 para revelar algumas das novidades a chegar em breve ao mercado, começando pelos seus novos earbuds sem fios. Nestas revelações encontram-se novos modelos dentro das linhas JBL Tune, Vibe, Endurance Peak 3 e o Tour Pro 2.
Começando pelo JBL Tune, a empresa revelou o seu novo modelo Tune Buds, que vai contar com drivers de 10 mm, acompanhado por cancelamento ativo de ruído, ligação Bluetooth 5.3 e proteção IP54.
Segundo a empresa, este modelo conta ainda com autonomia de 12 horas em reprodução, que pode atingir as 36 horas usando a caixa de carregamento – com o ANC ligado, a autonomia é reduzida para 10 horas em reprodução e 30 horas com a caixa de carregamento.
Dentro da linha foi também revelado o Tune Beam, que conta com pontas similares ao que se encontra nos AirPods Pro da Apple, e com drivers de 6 mm, sendo em tudo idêntico aos Tune Buds.
Quanto ao Tune Flex, este modelo conta com drivers de 12 mm, mas fica limitado pelo Bluetooth 5.2, tendo também uma autonomia de 8 horas em reprodução e 24 horas com a caixa de carregamento.
Todos os modelos devem chegar ao mercado em Junho de 2023, com preços a partir dos 99 dólares.
Passando para a linha JBL Vibe, esta será focada para quem pretenda um dispositivo com design ergonómico, sendo que conta com as mesmas opções de design que existem para os Buds, Beam e Flex da linha Tune.
Este modelo conta com earbuds com drivers de 12 milímetros, juntamente com proteção IP54. A nível de autonomia a empresa promete 8 horas em reprodução e 24 horas com a caixa de carregamento.
Os JBL Vibe Buds e Vibe Beam vão estar disponíveis no mercado a partir de Fevereiro, com o preço de 49 dólares. O modelo Vibe Flex deve chegar por 69 dólares.
Por fim, para os atletas, a empresa apresentou também os novos JBL Endurance Peak 3. Este modelo foca-se em quem pretenda um dispositivo para usar durante os treinos, contando com drivers de 10 mm e certificação IP68. O design over the ear permite que os earbuds fiquem fixos na orelha durante treinos intensivos.
A nível de autonomia, estes contam com 10 horas em reprodução e 40 horas com a caixa de carregamento. O sistema de carregamento rápido permite obter uma hora de reprodução com apenas 10 minutos de carga.
O JBL Endurance Peak 3 vai ficar disponível a 19 de Fevereiro, com o preço final de 99 dólares.
Desde que a Asus introduziu no mercado a linha do Zenbook, a ideia da empresa foi competir diretamente com produtos como o MacBook da Apple, criando um dispositivo poderoso e portátil para qualquer utilizador.
Com isto em mente, a empresa tenta agora focar-se em voltar às suas raízes, tendo confirmado durante a CES 2023 os seus novos modelos ZenBook Pro 14 e 16X. Começando pelo ZenBook Pro 14, este conta com um ecrã OLED de 14.5 polegadas, com 120 Hz de taxa de atualização e uma resolução 2.8K, capaz de suportar 100% da palete de cores DCI-P3. No interior do mesmo encontra-se um processador Intel Core i9-13900H juntamente com uma gráfica NVIDIA RTX 4070.
O sistema necessita apenas de 105W apesar de ter estes componentes no interior, o que é conjugado com uma bateria de 76 Wh no interior. Conta ainda com 16 GB de memoria DDR5 e até 2TB de armazenamento SSD
Para quem pretenda algo um pouco maior, a empresa também revelou o novo Asus Zenbook Pro 16X OLED, o qual conta com um processador Intel i9-13905H, que a Asus afirma ter trabalhado diretamente com a Intel para desenvolver este novo modelo – focado para usar o mínimo de energia possível, sem comprometer o desempenho.
No interior encontra-se ainda uma gráfica NVIDIA RTX RTX 4080, num conjunto que atinge os 155W de TDP. O ecrã de 16 polegadas conta com um painel de 3.2K de resolução e 120 Hz. No interior encontra-se ainda uma bateria de 96Wh.
Para já a empresa não deixou detalhes sobre os preços finais de venda de cada unidade, sendo eu se espera que os primeiros modelos venham a ficar disponíveis durante o terceiro trimestre do ano.
World War Z está cada vez mais perto de chegar nas consolas de última geração, sendo que foi agora confirmado que o titulo vai finalmente chegar em Janeiro de 2023 com várias novidades.
Será já este mês que os utilizadores da PlayStation 5 e Xbox Series poderão ter acesso ao World War Z: Aftermath, o sucessor de World War Z – e que recentemente atingiu a meta de 15 milhões de utilizadores a nível global.
Quando World War Z foi lançado em 2019, marcou-se como um sucessor espiritual de Left 4 Dead 2, tendo muitas das características do mesmo para combate de zombies e com diversos modos cooperativos. A nova versão World War Z: Aftermath pretende trazer algumas melhorias para a nova geração de consolas no mercado.
Segundo a editora Saber Interactive, World War Z: Aftermath vai chegar para PS5 e Xbox Series no dia 24 de Janeiro de 2023, sendo que os utilizadores que já tenham o titulo original na PS4 e Xbox One devem receber a nova versão gratuitamente para a nova geração de consolas.
Entre as melhorias desta versão encontra-se o suporte para resoluções 4K e até 60 FPS, juntamente com novas mecânicas de combate, armas e um sistema de progresso reformulado.
Durante a sua apresentação na CES 2023, a LG veio confirmar a chegada da sua nova Smart TV Signature OLED M – de modelo M3.
Este novo modelo conta com um painel de 97 polegadas, juntamente com a tecnologia Zero Connect. Esta tecnologia permite que os utilizadores tenhama capacidade de transmitir áudio e vídeo sem a necessidade de fios, com uma resolução de até 4K e 120 Hz.
Os dispositivos externos são ligados a uma caixa externa da TV, que fica separada da mesma, e permite que todos os dispositivos sejam ligados na mesma. Depois disso, a tecnologia da LG liga sem fios diretamente para a TV, o que permite obter uma experiência (quase) livre de cabos.
A ideia passa por permitir que os utilizadores tenham mais liberdade na hora de escolherem onde pretendem colocar as suas TVs, sem terem de ficar limitados pelos cabos – obviamente, ainda é necessário ligar pelo menos o cabo de energia na TV.
O modelo M3 conta com um painel OLED, sendo que a ligação com a caixa externa é feita de forma automática. Existe ainda um sistema de reconhecimento de voz, que permite enviar comandos diretamente para o centro de controlo da TV.
Foi recentemente descoberto que quase vinte fabricantes de automóveis estariam a usar sistemas de API contendo vulnerabilidades, as quais poderiam ser usadas para obter informação respeitante a clientes das empresas e dos seus veículos.
A falha afeta um vasto conjunto de marcas bem conhecidas no mercado, entre as quais se encontra a BMW, Roll Royce, Mercedes-Benz, Ferrari, Porsche, Jaguar, Land Rover, Ford, KIA, Honda, Infiniti, Nissan, Acura, Hyundai, Toyota, e Genesis.
A vulnerabilidade também estaria a afetar as marcas Spireon e Reviver, juntamente com o serviço de streaming SiriusXM.
De acordo com a descoberta do investigador de segurança Sam Curry, a falha estaria relacionada com uma API usada em praticamente todas as fabricantes de automóveis mencionadas. Quando explorada, poderia permitir o acesso a informações respeitantes a clientes diretos das empresa, bem como dos seus veículos e controlo dos mesmos de forma remota.
Apesar da gravidade da falha, os investigadores alertaram todas as entidades afetadas, que entretanto corrigiram as mesmas – e portanto não é mais possível a sua exploração.
No caso da BMW e Mercedes, a falha encontrava-se diretamente no sistema de login único da empresa, sendo eu os atacantes poderiam explorar a mesma para obterem acesso aos sistemas internos da marca, onde se encontram várias informações sensíveis. No caso da Mercedes-Benz, os investigadores foram capazes de aceder a conteúdos como dados de servidores da entidade, relatórios do GitHub e chats internos, juntamente com vária informação da entidade e dos seus clientes.
No caso da BMW, os investigadores conseguiram aceder igualmente aos sistemas internos, onde seria possível realizar a pesquisa por qualquer veiculo da marca, bem como obter informações dos clientes e de funcionários.
A exploração das falhas na API permitia ainda obter mais informações pessoais respeitante aos donos de veículos das respetivas empresas, entre os quais se encontram dados como moradas, números de telefone e Nomes completos. Esta informação poderia depois ser usada para os mais variados ataques direcionados.
Em algumas situações, a falha na API permitia também aceder aos dados de localização em tempo real. A Porsche foi uma das afetadas, onde os investigadores conseguiram aceder aos sistemas internos da empresa, onde se encontram dados de localização de vários veículos com este sistema ativo, através das soluções da marca Spireon.
Tendo em conta que todas as falhas foram corrigidas, e a divulgação das mesmas feita de forma responsável, estas não podem mais ser exploradas. Não se acredita que as mesmas tenham sido usadas para atividades maliciosas ou conhecidas publicamente antes de terem sido corrigidas.
A Microsoft encontra-se a relembrar os utilizadores que o Windows Server 2012 e Windows Server 2012 R2 vão chegar ao fim de suporte oficial este ano, mais concretamente a 10 de Outubro de 2023.
Apesar de o suporte oficial do sistema já ter sido encerrado faz quase quatro anos, em 2018, a Microsoft decidiu continuar a fornecer atualizações de segurança por mais cinco anos, para permitir que os utilizadores tenham tempo de migrar os seus conteúdos para novos sistemas.
Esta data encontra-se agora a chegar ao fim, sendo que os utilizadores que ainda não tenham realizado a migração devem começar a ponderar essa tarefa o quanto antes – para evitarem manter-se num sistema desatualizado.
Quando a data chegar, a Microsoft vai deixar de fornecer atualizações de segurança e suporte técnico para todas as versões do Windows Server afetadas, deixando o sistema aberto a possíveis falhas e ataques.
A Microsoft recomenda que os utilizadores realizem o upgrade para sistemas com o Windows Server 2022 ou para sistemas baseados em Azure, de forma a manterem os sistemas seguros. Em alternativa, as empresas podem também adquirir o Extended Security Updates (ESUs).
Com o Extended Security Updates isto vai permitir o suporte estendido para o sistema por mais três anos, o que deve garantir um período adicional de tempo para que sejam fornecidas atualizações de segurança – no entanto trata-se de uma opção paga e dispendiosa, tendo em conta que o custo aumenta a cada ano.
Eventualmente, a 13 de Outubro de 2026, também a possibilidade de usar as Extended Security Updates vai deixar de se encontrar disponível, deixando o sistema sem suporte.