Categoria: sistema

  • OnePlus 10T deixa de lado o slider e marca Hasselblad

    OnePlus 10T deixa de lado o slider e marca Hasselblad

    OnePlus 10T

    Um dos grandes destaques da OnePlus para os dispositivos mais recentes que lançou no mercado encontrava-se sobre a integração da marca Hasselblad no sistema de câmaras dos seus dispositivos. No entanto, parece que esta parceria pode ter durado pouco – ou não vai chegar a todos os modelos.

    Recentemente o designer chefe da OnePlus, Hope Liu, explicou numa entrevista ao portal The Verge alguns detalhes relativamente ao OnePlus 10T, tendo clarificado também algumas mudanças que foram feitas sobre o mesmo.

    A primeira será sobre o slider lateral, que era uma das principais características dos dispositivos da OnePlus, mas não se encontra sobre o recente modelo. Este slider era usado para rapidamente colocar o dispositivo em silêncio ou modo apenas alarme, mas foi removido do OnePlus 10T. Segundo o executivo, isto deveu-se à necessidade de aproveitar melhor o espaço interno, para colocar uma bateria de maior capacidade, um novo sistema de carregamento e para melhorias nas antenas.

    Apesar de o slider ser relativamente pequeno no exterior, no interior ocupa quase 30mm2, o que será um valor consideravelmente elevado num local onde todos os milímetros contam. A empresa decidiu, assim, sacrificar o slider pelas características adicionais e melhorias.

    Relativamente à integração do Hasselblad, o facto da mesma não se encontrar no OnePlus 10T será sobretudo devido ao preço final do dispositivo. A empresa pretende manter o seu preço o mais reduzido possível, e integrar a marca poderia aumentar consideravelmente esse valor, dai que a parceria entre as duas empresas será focada mais para os principais modelos da marca.

    Apesar disso, o OnePlus 10T deve contar com um sensor Sony IMX766 de 50MP com toda a tecnologia da OnePlus por detrás, tanto em nível de software como hardware. Quanto às restantes características, o modelo vai ainda contar com um ecrã de 6.7 polegadas, juntamente com um processador Snapdragon 8 Plus Gen 1.

  • YouTube recebeu 1.5 mil milhões de pedidos de Content ID em 2021

    YouTube recebeu 1.5 mil milhões de pedidos de Content ID em 2021

    YouTube recebeu 1.5 mil milhões de pedidos de Content ID em 2021

    O YouTube tem um dos maiores portefólios de vídeos na Internet, mas por entre estes conteúdos também se encontram certamente vídeos que violam direitos de autor – algo que a plataforma tem vindo a batalhar praticamente desde a sua criação.

    Os dados mais recentes deixam um pouco a ideia o quanto o YouTube necessita de trabalhar para combater este género de vídeos. De acordo com os dados mais recentes da empresa, esta terá recebido mais de 1.5 mil milhões de pedidos do Content ID durante o último ano.

    Este valor representa quase 98% de todos os pedidos de direitos de autor recebidos pelo YoutTube, sendo que a maioria dos pedidos são geridos de forma automática e sem ação humana.

    De acordo com o portal TorrentFreak, o YouTube já tinha revelado o seu relatório de transparência respeitante aos primeiro seis meses de 2021, mas recentemente revelou também a segunda parte, que permite ter um prisma mais extenso sobre os dados gerais da plataforma ao longo do ano.

    Segundo os dados, o YouTube processou durante a segunda metade de 2021 um total de 759.540.199 pedidos de Content ID, o que conjugando com os valores do início desse ano atinge os 1.5 mil milhões, aproximadamente.

    dados dos pedidos content ID

    Com estes dados, cerca de 98% dos pedidos foram de Content ID, sendo que apenas 1% foram realizados por métodos alternativos, como os formulários de contacto da plataforma. Outro dado curioso será que 99% dos pedidos de Content ID foram realizados de forma inteiramente automática.

    disputas content ID

    No entanto, este sistema não é perfeito, e como tal os criadores de conteúdos podem sempre apelar das decisões. Neste caso, o YouTube afirma que terá recebido 3.8 milhões de disputas durante os últimos meses do ano, sendo que 62.3% dos mesmos foram a favor dos criadores – ou seja, foram situações onde os conteúdos foram inicialmente marcados pela plataforma, mas os vídeos posteriormente restabelecidos.

  • Samsung Email recebe nova atualização com pequenas correções

    Samsung Email recebe nova atualização com pequenas correções

    Samsung Email recebe nova atualização com pequenas correções

    Os utilizadores de dispositivos da Samsung possuem acesso a algumas apps nativas da One UI. Uma delas é a aplicação de email, que agora chega com uma nova atualização e algumas melhorias.

    A nova versão 6.1.70.20 já se encontra disponível na Galaxy Store e na Google Play Store, sendo que conta com algumas correções importantes para melhorar o desempenho em geral da app. A empresa afirma que foram corrigidas falhas que devem tornar a aplicação mais estável em geral, além de algumas correções de segurança habituais – que certamente serão bem vindas.

    Esta deve também ser a última atualização feita sobre a app antes de a Samsung começar a apostar para a One UI 4.1.1, onde se espera que venham a ser integradas ainda mais novidades – não apenas ao sistema, mas também a algumas das apps nativas da empresa.

    Os interessados em usar a nova versão apenas necessitam de atualizar a mesma pela loja da Samsung ou diretamente pela Google Play Store – esta também deve ser instalada automaticamente da próxima vez que abrir uma das plataformas.

  • Calor e verão: altura perfeita para jogar com os PCs da PcComponentes

    Calor e verão: altura perfeita para jogar com os PCs da PcComponentes

    Calor e verão: altura perfeita para jogar com os PCs da PcComponentes

    As férias estão ai, e nada melhor do que aproveitar o tempo para algum descanso… com jogos pelo meio. E se está a pensar adquirir um novo sistema para tirar todo o proveito dos jogos mais recentes, então não pode perder esta promoção da PCComponentes.

    A nova linha de desktops gaming “PcCom” foi criada após um extenso trabalho de pesquisa para oferecer o melhor desempenho e otimização em jogos. Montados por especialistas, os novos PcCom oferece um desempenho incrível, velocidade máxima, capacidade de expansão e uma vasta gama de possibilidades dentro da gama, onde podes escolher o produto ideal de acordo com as tuas necessidades e o tipo de PC que procuras.

    O PcCom Bronze tem tudo o que necessitas para seres um ás do jogo. O seu processador Intel Core i5-10400F de 2,9 GHz, os seus 8 GBde RAM DDR4 e a sua poderosa placa de vídeo GTX 1650 oferecerão todo o poder que precisas para desfrutares dos jogos mais recentes com uma taxa de frames superior a 60 fps em resolução 1080p.

    Veja já a oferta e aproveite o preço especial por tempo limitado na PCComponentes!

    Nota: Este artigo possui links de afiliado, onde acreditamos que possa ser considerado útil para os leitores. O TugaTech não foi, de nenhuma forma, pago para a publicação do mesmo, mas recebemos uma percentagem das encomendas feitas a partir do link.

  • Cadillac revela novo elétrico Celestiq… para quem tenha 300.000 dólares no banco

    Cadillac revela novo elétrico Celestiq… para quem tenha 300.000 dólares no banco

    Cadillac Celestiq

    Se tem 300.000 dólares que possa gastar num novo carro, a Cadillac pode ter a solução perfeita, com o seu novo veículo elétrico Cadillac Celestiq.

    Este novo modelo da empresa foca-se em fornecer o melhor que a tecnologia para veículos elétricos permite atualmente no mercado, adotando o nome de luxo da marca. E não será para menos, já que o veículo é mesmo considerado “de ultra luxo”.

    Por enquanto a empresa não revelou muitos detalhes relativamente às características do modelo, mas aponta que vai certamente deixar os fãs presos ao volante… se tiverem o investimento para isso.

    cadilacc celastiq

    O interior a empresa afirma que pode ser personalizado ao gosto de cada condutor, sendo que o vidro superior do veículo conta com quatro painéis individuais, que permitem a cada passageiro adaptar a transparência do mesmo conforme pretenda – para ter mais ou menos luz direta do sol.

    Encontram-se ainda vários ecrãs dentro do veículo, incluindo um painel de 55 polegadas na parte frontal, que permite apresentar informação tanto para o condutor como para o passageiro. A empresa afirma ainda que adotou um sistema inteligente de “persianas”, que vai permitir ao passageiro ver filmes neste ecrã sem incomodar o condutor – que não conseguirá ver o mesmo para evitar distrações na condução.

    Existem ainda ecrãs na parte traseira dos apoios de cabeça, que permitem aos passageiros na parte de trás acederem aos conteúdos que pretendam pelos mesmos.

    De acordo com o portal Motor Authority, acredita-se que este modelo deva chegar ao mercado em meados de 2024… para quem tenha os 300.000 dólares no banco para o comprar.

  • Razer HyperPolling permite obter até 4000 Hz no rato sem fios

    Razer HyperPolling permite obter até 4000 Hz no rato sem fios

    Razer HyperPolling

    A Razer revelou recentemente o que pode ser considerado um dos acessorios sem fios mais rápidos do mundo para ratos gaming, com um polling rate de 4000 Hz – muito acima do que alguns ratos no mercado atingem, ainda mais por cabo.

    A empresa encontra-se a apelidar a esta nova tecnologia de “HyperPolling”, sendo que foi criada exatamente para situações onde cada ms conta. Para quem desconhece, o polling rate corresponde ao número de vezes que o dispositivo envia informação para o sistema – por exemplo, no caso de um dispositivo com 1000 Hz, este envia os dados 1000 vezes por segundo.

    A maioria dos ratos gaming no mercado contam com aproximadamente 1000 Hz de polling rate, mas a Razer pretende criar um novo patamar com este novo modelo, e usando a tecnologia HyperPolling. Em teoria, isto indica que o rato vai ser mais rápido a responder aos movimentos, e terá uma maior fluidez em geral dentro do sistema, importante para os jogadores de títulos competitivos.

    O recetor do sinal sem fios conta com uma ligação USB Type-C, que permite assim obter total proveito da tecnologia. Este recetor suporta atualmente os modelos Viper V2 Pro, DeathAdder V3 Pro, e Basilisk V3 Pro, mas a lista pode vir a ser expandida.

    De notar que, mesmo sendo uma nova tecnologia, este ainda se encontra longe dos 8000 Hz que foram obtidos com o Razer Viper 8K, mas neste caso a ligação necessita obrigatoriamente de ser feita por cabo.

    O HyperPolling Wireless Dongle encontra-se atualmente a ser vendido em algumas lojas nos EUA por 29.99 dólares, mas ainda se desconhece quando irá chegar a mais países de forma internacional – embora tal seja previsto para as próximas semanas.

  • Moto Razr 2022 e Moto X30 Pro confirmados para lançamento em Agosto

    Moto Razr 2022 e Moto X30 Pro confirmados para lançamento em Agosto

    Moto Razr 2022

    Depois de um longo conjunto de rumores nas últimas semanas, a Motorola veio finalmente confirmar que se encontra preparada para revelar os seus novos smartphones.

    A empresa revelou que, no próximo dia 2 de Agosto, irá revelar os novos Moto Razr 2022 e Moto X30 Pro. Este evento surge alguns dias antes do evento da Samsung, previsto para o dia 10 de Agosto, na clara tentativa da empresa ganhar um avanço e destaque no mercado.

    O Moto Razr 2022 será a nova evolução do dispositivo dobrável que a empresa já tinha revelado no passado, e pela imagem do trailer do evento, acredita-se que vai ter um sistema de duas câmaras na parte traseira. Ainda se desconhece, no entanto, detalhes relativamente ao hardware.

    Moto Razr 2022

    Quanto ao Moto X30 Pro, este será o modelo premium da empresa para este ano, mas não entrando na vertente dos dobráveis. Os rumores apontam que este pode ser o primeiro smartphone a chegar ao mercado por parte da Motorola com uma câmara de 200 MP.

    Ambos os dispositivos devem contar com o mais recente processador da Qualcomm, o Snapdragon 8+ Gen 1, e obviamente, as mais recentes tecnologias no mercado. Mas detalhes não foram ainda revelados nesse sentido.

  • AMD pretende lançar tecnologia de supressão de ruído por IA

    AMD pretende lançar tecnologia de supressão de ruído por IA

    AMD pretende lançar tecnologia de supressão de ruído por IA

    Faz algum tempo que a Nvidia possui a tecnologia RTX Voice, uma funcionalidade integrada com o Nvidia Broadcast, que permite reduzir o ruído das gravações do microfone, usando para tal IA no processo. A função é realmente impressionante na filtragem que consegue realizar, tirando ainda proveito da capacidade de processamento existente nas novas placas RTX para esse fim.

    E agora parece que a AMD também pretende juntar-se nesta ideia, criando a sua própria tecnologia de supressão de ruído. A confirmação de tal foi deixada num vídeo partilhado durante alguns minutos pela empresa – que entretanto foi removido.

    O vídeo demonstrava uma tecnologia que seria capaz de reduzir o ruído de fundo dos microfones, com foco para os utilizadores que realizem transmissões em direto ou gravações do PC.

    Felizmente, o vídeo foi capturado por um utilizador do Reddit antes de ser eliminado, demonstrando um pouco do que a empresa está a pensar realizar. O objetivo passa por integrar este novo sistema de supressão do ruído dentro do programa Adrenalin, das placas da empresa.

    No caso da Nvidia, para se tirar proveito do RTX Voice, é necessário ter também uma placa gráfica que tenha suporte para a funcionalidade. No caso da AMD, ainda se desconhece se tal será necessário ou se é uma funcionalidade que se vai integrar diretamente por software.

    O que se desconhece também será quando a empresa espera lançar a novidade. O trailer sobre a tecnologia parece praticamente concluído, mas para já a empresa não deixa detalhes sobre quando vai realmente ficar disponível para todos.

  • WhatsApp testa novo sistema de filtragem de mensagens

    WhatsApp testa novo sistema de filtragem de mensagens

    O WhatsApp tem estado atarefado em lançar novas funcionalidades para a sua plataforma de conversas, e parece que as novidades não se ficam por aqui.

    De acordo com o portal WABetaInfo, o WhatsApp encontra-se a testar uma nova funcionalidade de filtragem de mensagens, que permite aos utilizadores acederem mais rapidamente aos conteúdos que realmente pretendam dentro da app.

    Com esta nova funcionalidade, os utilizadores podem filtrar as mensagens que surgem na caixa de entrada, indicando apenas as que não tenham sido lidas. Esta funcionalidade era algo que os utilizadores da aplicação de mensagens tinham vindo a pedir, e parece que finalmente a Meta vai fazer algo nesse sentido.

    WhatsApp Beta filtragem

    A novidade encontra-se ainda a ser disponibilizada em formato de teste, e para já apenas para utilizadores da versão Beta – e num número reduzido. Mas espera-se que os testes venham a alargar-se durante as próximas semanas.

  • Windows 11 agora oferece-se para atualizar no arranque

    Windows 11 agora oferece-se para atualizar no arranque

    A Microsoft encontra-se a disponibilizar uma nova atualização para o Windows 11, que vai contar com algumas melhorias e novidades interessantes para os utilizadores do sistema.

    A nova build 22000.829 do Windows 11 encontra-se agora a ser disponibilizada, sendo que a mesma chega com as tradicionais correções de bugs e melhorias em geral do sistema. A empresa afirma que esta atualização corrige um problema com o explorador de ficheiros, que poderia bloquear ao arrastar-se as janelas.

    Outra novidade encontra-se na possibilidade de o sistema agora oferecer-se para atualizar para a mais recente versão do Windows quando o sistema inicia. Com esta novidade, se os utilizadores estiverem sobre um sistema compatível para receberem a atualização, a mesma será apresentada quando o sistema se inicia – dando assim a possibilidade de atualizar mais rapidamente o mesmo.

    Esta atualização já se encontra disponível sobre o Windows Update, sendo que os utilizadores podem instalar a mesma normalmente pelas Definições do sistema operativo.

  • Magisk 25.2 chega com mais desempenho e várias correções de bugs

    Magisk 25.2 chega com mais desempenho e várias correções de bugs

    Os utilizadores que pretendem um pouco mais de controlo sobre os seus dispositivos Android certamente que conhecem o Magisk. Esta é a ferramenta mais popular para controlar o acesso root em dispositivos Android.

    E hoje encontra-se disponível a nova versão 25.2, a qual chega com grandes novidades e melhorias importantes. Esta nova versão é a primeira a contar com a integração da linguagem de programação Rust, o que deverá aumentar consideravelmente o desempenho final.

    Esta linguagem tem vindo a ser bastante apreciada pelos programadores por ser consideravelmente mais simples de usar e programar, além de eliminar alguns dos problemas que se verificam com a linguagem C++ – como é o caso dos leaks de memória.

    Para os utilizadores do Magisk, a principal será um desempenho superior para o uso da aplicação e das suas funcionalidades, bem como do sistema em geral. Esta nova versão conta ainda com um conjunto de correções que foram descobertas desde a versão anterior, e certamente que será importante para todos os utilizadores que tenham os seus dispositivos com root aplicado.

    A nova versão já se encontra disponível pelo GitHub, no repertório oficial do projeto.

  • TikTok agora possui legandas automáticas para os vídeos

    TikTok agora possui legandas automáticas para os vídeos

    Agora, os utilizadores do TikTok podem finalmente ter as legendas ativas em todos os vídeos da plataforma, sem que tenham de esperar que sejam os criadores a enviar esse conteúdo.

    Como parte de um conjunto de atualizações para a plataforma, o TikTok começou a disponibilizar o novo sistema de legendas automáticas, que são geradas com base no áudio dos vídeos.

    Estas legendas tentam retirar do vídeo as falas, convertendo as mesmas para texto e apresentando aos utilizadores – similar ao que a Google fornece para os vídeos do YouTube. Até agora, as legendas apenas se encontravam disponíveis caso os criadores enviassem as mesmas juntamente com o vídeo.

    Este sistema vai encontrar-se disponível para os idiomas em Inglês, Alemão, Indonésio, Italiano, Coreano, Mandarim, Português, Espanhol e Turco.

    Esta novidade vai aplicar-se tanto a novos conteúdos enviados para a plataforma como também para vídeos antigos, onde não existam legendas. Os utilizadores apenas necessitam de carregar no ícone das legendas que surge sobre o vídeo.

  • Falha zero-day do Chrome usada para infetar jornalistas com spyware

    Falha zero-day do Chrome usada para infetar jornalistas com spyware

    A empresa de segurança Avast encontra-se a alertar para um novo spyware, que se encontra a explorar uma falha de segurança no Google Chrome para espiar jornalistas em vários países. O spyware foi apelidado de “DevilsTongue”, tendo sido criado pela empresa “Candiru”.

    O spyware faz uso de uma falha zero-day no Google Chrome, que quando explorada, pode permitir aos atacantes executarem código remoto no sistema. Com isto, é apenas uma questão de tempo até que o spyware seja instalado no sistema.

    Os investigadores da Avast afirmam que o spyware terá sido criado com foco para espiar jornalistas, portanto não será propriamente focado para a comunidade em geral. No entanto, existe a possibilidade do spyware se instalar em sistemas que não sejam o alvo final.

    A Google corrigiu a vulnerabilidade zero-day que estaria a ser explorada no passado dia 4 de Julho, altura em que foi lançado um patch para o navegador – na altura considerado importante de ser instalado, mas sem detalhes sobre exatamente o que corrigia.

    Agora sabe-se que o objetivo seria corrigir a falha explorada por este spyware.

    O ataque poderia ser ainda bastante intrusivo, em parte porque poderia ser executado sem qualquer ação dos utilizadores. Estes apenas necessitavam de aceder a um site maliciosamente comprometido para explorara a falha, e poderiam ficar em risco.

    A falha afetava o sistema de WebRTC do navegador, e tendo em conta que esta tecnologia também se encontra sobre outros navegadores, nomeadamente o Safari da Apple, estes também poderiam encontrar-se vulneráveis a serem explorados.

  • Windows 11 22H2 vai bloquear por padrão tentativas de login em RDP

    Windows 11 22H2 vai bloquear por padrão tentativas de login em RDP

    O Windows 11 22H2, que se encontra atualmente disponível para os utilizadores do programa Insider, conta com um conjunto de grandes novidades. E uma delas deve começar a garantir mais segurança para os utilizadores, sobretudo os que tenham ligações de Ambiente de Trabalho Remoto ativas.

    A Microsoft confirmou que, nas futuras versões do Windows, o sistema de proteção contra ataques ao sistema RDP vai encontrar-se ativo por padrão. Este sistema irá automaticamente bloquear as tentativas incorretas de login sobre a plataforma, que será uma das formas mais eficazes de impedir possíveis acessos não autorizados.

    O Ambiente de Trabalho Remoto (RDP) é um dos serviços mais vezes explorados para ataques, porque nem sempre é protegido da melhor forma. Uma das lacunas encontrava-se na falta de proteção para autenticação, sendo que um utilizador poderia tentar longas listas de senhas para entrar sem ser bloqueado.

    No entanto, com as futuras versões do Windows, agora essa novidade vai encontrar-se ativada de forma padrão. Desta forma, se um determinado IP tentar realizar um X número de tentativas de login falhadas, será automaticamente bloqueado de realizar o login de todo.

    Os administradores dos sistemas podem, claro, configurar os bloqueios conforme pretenda. Por padrão são bloqueados os IPs que realizem dez tentativas no espaço de dez minutos, mas os valores podem ser alterados pelas configurações do sistema.

    De notar que esta funcionalidade encontrava-se em versões antigas do Windows, no entanto não estava ativada por padrão, o que deixava muitos sistemas sem a mesma.

  • Windows 11 recebe nova build sobre o canal Dev

    Windows 11 recebe nova build sobre o canal Dev

    Windows 11 logo

    Os utilizadores do programa Insider do Windows podem agora aceder à nova Build que se encontra disponível no canal Dev. A Microsoft confirmou, como é habitual, a chegada da nova build desta semana.

    A Build 25163 está disponível para quem esteja sobre o canal Dev, sendo que a mesma fornece algumas correções e melhorias para o sistema. Uma das novidades encontra-se na barra de tarefas, que agora pode desdobrar-se em mais do que uma caso os utilizadores tenham várias aplicações abertas, criando um segundo menu para as apps que fiquem ocultas – anteriormente estas simplesmente eram removidas da barra.

    Foram igualmente feitas algumas melhorias sobre a funcionalidade de partilha de proximidade, sendo agora mais simples partilhar conteúdos com outros dispositivos ou utilizadores que estejam próximos.

    Foram ainda feitas várias correções de bugs, que foram sendo descobertos, com destaque para um que podia causar o bloqueio do processo do Explorador do Windows ao arrastar as janelas.

    A nova build já se encontra disponível sobre o Windows Update, sendo que os utilizadores no canal Dev podem atualizar de imediato os seus sistemas – ou deverão receber as novidades em breve automaticamente.

  • MIUI 14 surge em código fonte e pode ser lançado em breve

    MIUI 14 surge em código fonte e pode ser lançado em breve

    MIUI 14

    A Xiaomi ainda possui uma longa lista de dispositivos que não foram completamente atualizados para a nova MIUI 13, e esta ainda se encontra a receber algumas novidades. No entanto, parece que a empresa já se encontra a preparar para a chegada da nova versão do seu sistema.

    De forma recente foi descoberto, no código fonte da MIUI, referências ao sistema MIUI 14, o que indica que a empresa pode estar a testar esta nova versão. De acordo com o portal Xiaomiui, os indícios da MIUI 14 surgem no código fonte das versões beta mais recente da MIUI, sendo que parecem demonstrar que a nova versão já se encontra a ser testada de alguma forma.

    detalhes do código MIUI 14

    O código indica ainda a referência a um dispositivo novo da empresa, indicado apenas como “Nuwa”, e do qual se acredita ser o futuro Xiaomi 13. É possível que a empresa esteja a realizar os testes do novo sistema operativo sobre este novo dispositivo – e a confirmar-se isso indica que a nova versão da MIUI vai estar disponível também neste modelo.

    Para já ainda não existem detalhes sobre quando esta nova versão seria lançada. A empresa não deixa comentários relativamente à nova versão, e como seria de esperar, o código existente apenas refere uma indicação da existência da MIUI 14, não quando esta vai estar disponível para os consumidores.

  • Google Docs agora vai notificar em caso de alterações a ficheiros

    Google Docs agora vai notificar em caso de alterações a ficheiros

    Um dos grandes atrativos do Google Docs encontra-se sobre a capacidade de colaboração que a ferramenta oferece para com outros utilizadores. E agora, será mais simples manter-se a par das alterações que sejam feitas num ficheiro.

    A Google confirmou que se encontra a disponibilizar um novo sistema de notificações, que irá informar os utilizadores finais quando forem realizadas alterações num documento, por parte de outros colaboradores no mesmo.

    As notificações poderão ser configuradas para diferentes locais, seja via email (Gmail) ou diretamente como uma notificação dentro do painel do Docs. Desta forma, os utilizadores terão rapidamente conhecimento de quando alterações forem realizadas e por quem.

    alterações em documento

    Estas notificações aplicam-se não apenas a comentários que tenham sido deixados no documento, mas também às alterações feitas sobre o mesmo de forma direta – com a adição ou remoção de conteúdos, por exemplo.

    A funcionalidade deverá começar a chegar junto de todos os utilizadores do Google Docs, mas a empresa indica que os primeiros a receber a novidade deverão ser os utilizadores dos planos Google Workspace, alargando durante as próximas semanas para outras contas.

  • Tesla prepara-se para aumentar novamente o preço do FSD Beta

    Tesla prepara-se para aumentar novamente o preço do FSD Beta

    A Tesla prepara-se para realizar brevemente novos aumentos de preços para quem pretenda usar o seu software de condução FSD. Segundo os mais recentes rumores, a empresa está a preparar-se para aumentar o preço para se poder usar o FSD Beta.

    No passado, Elon Musk já tinha indicado que este sistema será bastante importante para a Tesla, e parece que os planos da empresa podem vir por aumentar novamente os preços para quem pretenda usar o mesmo nos seus veículos.

    Hoje em dia, os veículos da Tesla já possuem por padrão o Autopilot, mas quem pretenda pode adquirir o FSD Beta por mais 12.000 dólares, o que permite aos utilizadores terem um sistema capaz de conduzir automaticamente nas mais variadas vias.

    Os veículos com o sistema FSD não são considerados autónomos, já que ainda necessitam de ter os condutores atrás do volante. Mas será o passo da Tesla para um futuro mais autónomo neste processo.

    A Tesla tem vindo a aumentar o preço do sistema de FSD nos últimos anos, de forma consistente, e se tivermos em conta os recentes rumores espera-se que o preço venha novamente a aumentar em breve, face à própria instabilidade do mercado.

    Com a chegada da nova versão 10.13, Elon Musk afirmou que o preço atual deste serviço encontra-se “relativamente barato”, o que deixa a previsão de que o preço pode vir a subir em breve. Musk não deixou qualquer comentário sobre qual o valor ou quando isso iria acontecer, e também se o aumento será apenas sobre o serviço inicial ou sobre a mensalidade – que atualmente encontra-se nos 199 dólares.

    Seja como for, tendo em conta o histórico da empresa, será bastante provável que se venham a verificar aumentos em breve, ultrapassando assim a barreira dos 12.000 dólares para se obter o serviço em novos Teslas.

  • Microsoft volta a bloquear macros VBA por padrão no Office

    Microsoft volta a bloquear macros VBA por padrão no Office

    Office sobre código fonte

    Depois de ter voltado a permitir que os macros VBA em documentos da internet fossem executados em documentos do Office, a Microsoft encontra-se hoje a informar que a funcionalidade vai voltar a ser bloqueada por padrão.

    Esta medida surge depois da empresa ter confirmado que a permissão de macros VBA ativos por padrão estaria disponível apenas por um curto espaço de tempo. Com a mais recente atualização do Office, estes macros voltam a ser bloqueados por padrão para todos os documentos que sejam descarregados da Internet, e como forma de garantir mais segurança para os utilizadores.

    macro bloqueada office

    Com esta medida, os utilizadores devem verificar uma mensagem de alerta sempre que tentem abrir um documento que tenha macros, não sendo permitido a sua execução a menos que os administradores do sistema autorizem.

    De relembrar que esta medida surge depois de a empresa ter passado por um período de “incerteza” sobre o bloqueio. Apesar de o mesmo ter sido aplicado no início do ano, a empresa decidiu voltar atrás nessa decisão no início de Julho, voltando a permitir que as macros fossem executadas.

    Na altura, e depois do feedback negativo dos utilizadores, a empresa confirmou que a medida seria aplicada apenas de forma temporária, e que futuras atualizações voltariam a contar com o bloqueio por padrão – embora se acredita que a empresa tenha mudado de opinião apenas devido ao feedback da comunidade.

  • Agora pode migrar facilmente as conversas do WhatsApp entre sistemas operativos

    Agora pode migrar facilmente as conversas do WhatsApp entre sistemas operativos

    Depois de um longo período de testes, o WhatsApp encontra-se finalmente a disponibilizar uma nova forma de os utilizadores migrarem as suas conversas de dispositivos Android para o iOS, e vice versa.

    Apesar de a tarefa de migração ser relativamente simples de se realizar entre dispositivos no mesmo sistema operativo, para quem pretenda migrar para um equipamento diferente pode ser algo complicado.

    É nesse sentido que a empresa agora revela a nova funcionalidade de migração de mensagens entre diferentes sistemas, seja de Android para iOS ou de iOS para Android. Esta nova funcionalidade deve tornar consideravelmente mais simples a tarefa de migrar as conversas entre sistemas operativos diferentes e dando mais liberdade aos utilizadores para escolherem qual o que pretendem.

    A empresa encontra-se a tirar proveito das funcionalidades oferecidas pelo Move to iOS, a app oficial da Apple para migração de conteúdos, de forma a permitir aos utilizadores transferirem as suas conversas. No entanto, curiosamente, não foram deixados detalhes sobre como realizar a tarefa no sentido inverso – ou seja, do iOS para Android.

    Espera-se que mais detalhes venham a ser revelados durante as próximas semanas.

  • DNS-over-HTTP/3 está a chegar ao Android

    DNS-over-HTTP/3 está a chegar ao Android

    A Internet tem vindo a evoluir para um clima onde é necessário segurança e privacidade para a navegação do dia a dia, e felizmente existem tecnologias que ajudam nisso. O DNS-over-HTTPS é uma delas, que permite encriptar as comunicações DNS feitas por um sistema, e enviar as mesmas de forma segura como tráfego HTTPS.

    No caso do Android, este disponibiliza suporte para o DNS-over-TLS, que será similar mas sobre ligações TLS. Este suporte foi adicionado com o Android 9.0, dentro da funcionalidade conhecida como “DNS Privado”.

    No entanto, a Google encontra-se agora preparada para dar o próximo passo, tendo confirmado que o seu sistema vai começar a suportar o DNS-over-HTTP/3, e existem pequenas, mas importantes, diferenças face ao DNS-over-HTTPS regular – e motivos pelos quais a Google optou por esta nova tecnologia.

    O HTTPS/3 utiliza a tecnologia QUIC, que permite obter um transporte mais rápido de dados, e isso pode também ser usado para tecnologias como o DNS. Conjugando os pedidos DNS sobre ligações HTTPS, com o QUIC, os utilizadores podem beneficiar de ainda mais desempenho final no processamento desses pedidos.

    O DNS-over-HTTP/3 também elimina alguns dos problemas que existiam sobre o DNS-over-TLS, e que devem ajudar os utilizadores a terem novas formas de garantir a segurança e privacidade dos seus acessos.

    Existem ainda melhorias na latência dos pedidos, que deve ser consideravelmente inferior, resultando assim – na teoria – numa navegação mais rápida.

    A atualização com suporte para o DNS-over-HTTP/3 vai começar a ser disponibilizado para todos os sistemas Android que tenham as atualizações mais recentes dos Serviços da Google, a partir do Android 11, embora o suporte possa variar de equipamento para equipamento. Quem esteja atualmente a usar o DoT no Android, irá automaticamente receber o suporte para DNS-over-HTTP/3, nos resolvers que suportem a tecnologia.

  • Cuidado com novo esquema a usar resultados das pesquisas do Google

    Cuidado com novo esquema a usar resultados das pesquisas do Google

    Google pesquisa malware

    De tempos a tempos surgem alguns esquemas que podem ser considerados bastante trabalhosos na medida de tentar enganar os utilizadores finais. E o exemplo de hoje é um desses, que usa a própria publicidade da Google para tentar chegar às vítimas.

    A empresa de segurança Malwarebytes revelou ter descoberto um novo esquema, que tira proveito da publicidade do Google para tentar chegar às vitimas, neste caso as que tentem procurara pelo YouTube.

    A publicidade surge sobre alguns termos associados ao portal de vídeos, e como será um link de publicidade surge logo no primeiro resultado da mesma. Os utilizadores podem estar a pensar aceder ao link do YouTube original, quando na verdade estão a aceder a um link de publicidade, reencaminhando os mesmos para sites maliciosos.

    novo esquema malware google

    Quando o utilizador acede ao link, é apresentada uma falsa mensagem de malware no sistema, criada para se assemelhar aos avisos do Windows e do Microsoft Defender, e onde o utilizador é aconselhado a ligar para um número de “suporte” da Microsoft –  a partir de onde será então realizado a tentativa de roubo das vítimas.

    Curiosamente, este esquema parece estar a detetar quando os utilizadores acedem a partir de uma VPN aos links maliciosos, redirecionando os mesmos para o YouTube real. Ou talvez numa tentativa de ocultar as atividades dos investigadores de segurança e da própria Google.

    Este género de esquemas não é particularmente novo, mas pode ser bastante prejudicial para os utilizadores que acabem por cair no mesmo – e podem ser direcionados para as mais variadas vertentes.

  • Apple lança novas atualizações do iOS, iPadOS, macOS, watchOS e tvOS

    Apple lança novas atualizações do iOS, iPadOS, macOS, watchOS e tvOS

    A Apple encontra-se a lançar um conjunto de novas atualizações para os seus sistemas, focadas em corrigir vários bugs descobertos ao longo das últimas semanas. As atualizações estão a chegar para iPhone, iPad, Macs e o Apple Watch.

    Tendo em conta que a empresa ainda se encontra a realizar os testes beta para a futura versão do sistema operativo, acredita-se que esta vai ser a última pequena atualização antes da chegada do mesmo. A empresa está, assim, a disponibilizar o novo iOS e iPadOS 15.6, macOS 12.5, watchOS 8.7, e tvOS 15.6.

    Estas atualizações não contam com nenhuma funcionalidade particularmente nova de destaque, sendo focadas sobretudo em atualizações de segurança e do “código interno”. Foram corrigidos alguns bugs sobre o Safari e algumas aplicações nativas da empresa.

    De notar que, como é costume, a atualização vai ser fornecida de forma gradual, portanto ainda poderá demorar alguns dias a chegar a todos os utilizadores ou dispositivos. A mesma deve chegar via atualização OTA, pelo sistema de atualizações de cada dispositivo.

  • Mojang Studios deixa a sua posição oficial sobre NFTs em Minecraft

    Mojang Studios deixa a sua posição oficial sobre NFTs em Minecraft

    Um dos temas mais controversos no mercado dos videojogos encontra-se sobre a implementação de tecnologias de blockchain e NFTs sobre os mesmos. Existe quem considere que as mesmas podem adequar-se para certos títulos, enquanto outros desprezam tal atitude.

    Existe ainda a questão da volatilidade de valor destes itens digitais, bem como de todas as questões relacionadas com esquemas nos mesmos. Face a esta situação, a Mojang veio agora deixar claro qual a sua posição face aos itens digitais e como isso irá afetar o futuro de Minecraft.

    Em comunicado, a empresa garantiu que se encontra contra a implementação de qualquer género de tecnologia blockchain ou NFTs sobre os seus videojogos, o que inclui, obviamente, o Minecraft. A ideia da empresa encontra-se fixa, sendo que tal género de tecnologias não será algo que vai ser implementado no mesmo.

    Além disso, a empresa também afirma que estas duas tecnologias não podem ser integradas de forma externa, seja no cliente ou no servidor do seu videojogo. Com isto, a empresa pretende evitar que possam ser criadas versões alternativas ou mods para o jogo que tenham em vista a integração da tecnologia – o que se aplica também a todos os itens no jogo, que não podem ser comercializados em NFTs.

    Entre as justificações para não adotar este sistema encontra-se a grande volatilidade sobre o mercado das criptomoedas e NFTs, que iria causar uma certa insegurança para a comunidade em geral – algo que iria contra os valores base da empresa.

    A empresa garante que vai continuar a monitorizar a evolução da tecnologia no mercado, e nada garante que, no futuro, isso não possa vir a mudar. Mas para já, a empresa parece firme sobre a ideia de implementar NFTs na sua plataforma.

    Espera-se que a medida não venha a causar qualquer impacto para os jogadores, exceto  para os que estejam atualmente a usar as propriedades da Mojang para distribuir conteúdos em NFT ou na blockchain.

  • OnePlus 10T 5G já possui data de revelação confirmada

    OnePlus 10T 5G já possui data de revelação confirmada

    A OnePlus veio hoje confirmar a data em que vai oficialmente revelar o seu novo OnePlus 10T 5G. O convite foi enviado por email da empresa, indicando a data para revelação do novo smartphone no dia 3 de Agosto.

    O evento será realizado em Nova Iorque, nos EUA, mas a empresa via transmitir o mesmo em direto pela Internet para todo o mundo. Obviamente, o grande foco vai ser a revelação do novo smartphone, e este será também o primeiro evento físico da marca desde 2019 – derivado da pandemia.

    Acredita-se que o novo dispositivo venha a contar com o mais recente processador da Qualcomm, o Snapdragon 8+ Gen 1, juntamente com várias melhorias a nível da câmara. Também deverá contar com a mais recente versão do sistema OxygenOS 13, que será baseado no Android 13.

    Esta versão vai ser lançada a nível global, portanto os utilizadores não devem ter de esperar muito tempo para conseguir, depois do evento, adquirir as primeiras unidades. No entanto mais detalhes devem vir a ser revelados durante os próximos dias.

  • Windows 11 Beta recebe novas funções de partilha rápida

    Windows 11 Beta recebe novas funções de partilha rápida

    Os utilizadores que estejam a testar o Windows 11, dentro do programa Insider, devem brevemente começar a receber uma nova build no canal Beta. A versão Windows 11 Beta Build 22622.436 encontra-se a ser disponibilizada, sendo que conta com um conjunto de algumas novidades e correções.

    No entanto, uma das novidades pode ser encontrada sobre o painel de partilha de conteúdos do sistema. Agora os utilizadores podem, mais facilmente, realizar a partilha de conteúdos com dispositivos locais através deste menu.

    A funcionalidade, apelidada de “Nearby Sharing”, permite que os utilizadores possam rapidamente partilhar conteúdos do sistema com outros dispositivos que estejam próximos, e que tenham suporte para ligações UDP ou Bluetooth. Isto vai permitir que o sistema também suporte um conjunto mais alargado de dispositivos na rede.

    partilha rápida pelo windows 11

    Outra novidade encontra-se sobre a partilha direta de conteúdos para o OneDrive, que permite rapidamente colocar os dados na nuvem da Microsoft, sem a necessidade de aceder diretamente a essa plataforma.

    Esta build conta ainda com outras alterações importantes no sistema, como é o caso da adoção do Windows Terminal como a linha de comandos padrão do sistema operativo. Foram ainda feitas as tradicionais correções de bugs e falhas, como é o caso de alguns bloqueios que eram registados sobre o menu inicial do sistema.

    A atualização encontra-se desde já disponível para os utilizadores no canal Beta, a partir do Windows Update.

  • Luna é um novo ransomware que infeta Windows, Linux e ESXi

    Luna é um novo ransomware que infeta Windows, Linux e ESXi

    Existe um novo ransomware que é capaz de encriptar praticamente todos os sistemas operativos que existem para desktop: Windows, Linux e ESXi.

    O ransomware foi inicialmente descoberto pelos investigadores da empresa de segurança Kaspersky, estando a ser divulgado em vários fóruns da Dark Web para venda em interessados, embora as mensagens deixadas pelos vendedores indiquem que estes estão interessados em trabalhar apenas com fontes na Rússia.

    Tendo estes detalhes em conta, apesar de a origem do ransomware ainda não estar inteiramente provada, acredita-se que seja da Rússia. Isto pode também ser notado em alguns erros gramaticais sobre o texto da mensagem do ransomware.

    Relativamente ao ransomware, este ainda é consideravelmente simples, mas destrutivo o suficiente para se adaptar ao sistema onde se encontre a ser carregado. O mesmo pode afetar dispositivos com Windows, Linux e sistemas ESXi.

    Uma vez instalado no sistema, este começa a analisar os principais ficheiros do mesmo, encriptando os conteúdos e deixando uma mensagem para os utilizadores realizarem o pagamento. Ainda se desconhece se, para quem for afetado e realizar o pagamento, existe alguma forma de recuperar os ficheiros de forma segura.

    Mesmo com todos os avisos, o ransomware ainda continua a ser uma ameaça bastante presente no dia a dia de individuais e empresas. É importante ter em consideração não apenas a segurança, mas também a implementação de regras e medidas de contingência para o caso de ser infetado.

  • Google e Oracle forçadas a desligar servidores no Reino Unido devido a altas temperaturas

    Google e Oracle forçadas a desligar servidores no Reino Unido devido a altas temperaturas

    Google e Oracle forçadas a desligar servidores no Reino Unido devido a altas temperaturas

    O Reino Unido encontra-se a enfrentar uma das maiores ondas de calor dos últimos tempos, que também afetou outros países na Europa – incluindo Portugal. No entanto, as temperaturas elevadas foram de tal forma altas neste local que aparentam ter mesmo causado problemas para alguns centros de dados no pais da Oracle e Google.

    Tanto a Oracle como a Google Cloud confirmaram que tiveram de encerrar alguns dos seus servidores nos Centro de dados do Reino Unido derivado de falhas no sistema de arrefecimento dos mesmos. Ambas as empresas confirmaram que o encerramento terá sido realizado para evitar possíveis problemas mais graves para os sistemas dos clientes, e ocorrem devido à onda de calor invulgar que se encontra a afetar a região.

    Durante o dia de ontem, o Reino Unido registou uma das temperaturas mais elevadas de sempre no pais, ultrapassando os 40ºC. Isto terá sido o suficiente para que os sistemas de arrefecimento das duas empresas não fossem capaz de processar o arrefecimento correto de alguns locais dos seus datacenters.

    Ambas as empresas afirmam que o encerramento dos servidores foi feito como forma de prevenir danos maiores e mais prolongados dos sistemas, afetando uma pequena secção de clientes que teriam os sistemas nestes locais. As falhas não afetaram todos os serviços, mas terão sido graves o suficiente para levar a estas medidas drásticas.

  • Google vai permitir pagamentos externos em apps na Play Store

    Google vai permitir pagamentos externos em apps na Play Store

    Os programadores de aplicações para Android que distribuam as mesmas pela União Europeia vão poder usar plataformas de pagamentos de terceiros nas mesmas. Esta medida surge depois da Google ter indicado que os programadores teriam de começar a usar o sistema de pagamentos da Google Play para todas as transações diretas das apps.

    No entanto, sobre as regras da União Europeia, os programadores vão poder continuar a usar plataformas externas para os pagamentos caso considerem necessário, sem terem de usar o sistema dedicado da Play Store para tal.

    No entanto, ainda existem algumas limitações, sendo que esta medida apenas se vai aplicar a apps regulares, e não a jogos – os quais ainda necessitam de usar o sistema dedicado da Google para pagamentos.

    A Google encontra-se a tomar esta decisão com base na aprovação da nova Digital Markets Act (DMA), pela Comissão Europeia. Esta legislação foca-se em evitar que as grandes empresas possam ter o controlo do mercado em geral onde atuam – por exemplo, dando prioridade ou obrigação para uso de sistemas de pagamento dedicados invés de terceiros.

    A nova legislação europeia apenas deve entrar em vigor para 2024, mas a Google terá implementado as medidas de imediato para garantir que se encontra em conformidade com tal. No entanto, os programadores não vão escapar inteiramente às taxas aplicadas pela Google na sua plataforma, mesmo que optem por usar plataformas terceiras – embora a empresa venha a baixar os valores das taxas.

    Segundo a empresa, 99% dos programadores da Play Store enquadram-se para obterem taxas de 15% ou menos em pagamentos feitos pelas suas aplicações. Os restantes casos possuem taxas de 30%.

    As taxas caem para 12 ou 27% nos casos em que se use um sistema de pagamentos externo, dependendo novamente de cada caso. Deve-se ainda ter em conta que as plataformas externas de pagamento podem ainda ter as suas próprias taxas, que não estão incluídas nestes valores – portanto, para os programadores, será necessário avaliar qual a situação mais vantajosa.

    De notar que, apesar de os jogos não se enquadrarem nestas novas regras, a Google afirma que pretende que os mesmos fiquem igualmente sobre o mesmo sistema até 2024 – embora ainda sem planos de quando isso irá acontecer.

    Seja como for, isto serão boas notícias para os programadores, que podem assim ter acesso a taxas mais reduzidas para os pagamentos realizados dentro da Play Store, e poderão escolher onde pretendem que os pagamentos sejam processados – seja diretamente pela Google ou não.

  • Novo malware possui como alvo os utilizadores do macOS

    Novo malware possui como alvo os utilizadores do macOS

    Um grupo de investigadores de segurança revelou ter descoberto um novo malware focado para os sistemas da Apple, e capaz de recolher diversa informação sensível dos mesmos.

    Os investigadores da empresa ESET apelidaram a este novo malware de “CloudMensis”, tendo em conta que o mesmo usa os serviços de armazenamento cloud para realizar algumas das suas operações.

    O malware, que era até agora desconhecido, comunica com os atacantes através de plataformas publicas de alojamento cloud, onde o mesmo envia não apenas os dados que recolhe dos sistemas Mac infetados, mas também vai buscar comandos para usar no sistema remoto.

    Os investigadores acreditam que este malware pode ser um dos motivos que terá levado a Apple a introduzir recentemente o novo modo “Lockdown”, que bloqueia praticamente todas as funções do sistema em caso de suspeita de espionagem.

    O malware foi inicialmente descoberto em Abril de 2022, sendo que faz uso de plataformas como o pCloud, Yandex Disk e Dropbox para realizar o envio e recolha de ficheiros, e como forma de comunicação central.

    exemplo do ataque

    Até ao momento os investigadores não conseguiram descobrir como os sistemas terão sido originalmente infetados com o malware. No entanto, os investigadores foram capazes de verificar que o mesmo é realizado em duas fases: a primeira será quando o malware se instala no sistema, através da exploração de falhas ou por ação direta, e a segunda fase será quando este começa a comunicar com os serviços de armazenamento cloud.

    Tendo em conta que os dados são enviados para aparentes serviços cloud, nem mesmo a filtragem de dados poderá ajudar a identificar o ataque – afinal de contas, o tráfego gerado será para essas plataformas, que são legitimas.

    Os investigadores acreditam que o malware terá começado a ser propagado em Fevereiro de 2022, mas ainda se encontra focado apenas para algumas vitimas especificas, que possivelmente são escolhidas pelos atacantes.

  • Atenção: Mais uma dezena de aplicações maliciosas descobertas na Google Play Store

    Atenção: Mais uma dezena de aplicações maliciosas descobertas na Google Play Store

    De tempos a tempos surgem casos de aplicações com malware que acabam por ser distribuídas na Google Play Store. E desta vez foram descobertas mais de uma dezena de apps que estariam a distribuir malware bastante perigoso pelos utilizadores.

    De acordo com a empresa de segurança Zscaler ThreatLabz, os investigadores notificaram a Google para a remoção de mais de uma dezena de apps na Play Store, as quais estariam a distribuir malware como o Joker, FaceStealer e Coper.

    Os investigadores sublinham sobretudo o facto que o malware Joker estava entre os distribuídos por estas aplicações. Apesar de não ser um malware recente, o Joker consegue encontrar formas de se distribuir pela Play Store de forma bastante regular, contornando as principais medidas de segurança da Google.

    De relembrar que o Joker é uma espécie de malware que se foca em roubar o máximo de informação pessoal dos dispositivos, incluindo mensagens SMS, emails, senhas, dados bancários e outras informações. O mesmo pode ainda usar o número de telefone dos utilizadores para subscrever a serviços de valor acrescentado.

    No caso do malware FaceStealer, o mesmo foca-se sobretudo em roubar dados das contas sociais dos utilizadores, em plataformas como o Facebook e Twitter, usando depois as mesmas para a propagação de esquemas e spam. Também foram descobertas algumas apps contendo o malware Coper, conhecido por roubar dados bancários de vários bancos na Europa.

    app maliciosa

    No total, mais de 50 aplicações foram descobertas na Play Store contendo os mais variados malwares. A maioria das aplicações encontravam-se a ser distribuídas como ferramentas para o sistema operativo ou como meio de comunicação – por exemplo, apps de SMS, possivelmente para ocultar as atividades maliciosas em segundo plano.

    No total, as aplicações descobertas tinham mais de 300.000 downloads, mas as vítimas podem ser consideravelmente superiores. Os investigadores aconselham a quem tenha instalado alguma das aplicações a realizar uma verificação dos dados pessoais e se alguma conta em plataformas externas pode ter sido comprometida.

    A lista completa de aplicações descobertas pode ser verificada neste link.

  • iOS 15 pode receber novo Jailbreak em breve

    iOS 15 pode receber novo Jailbreak em breve

    Apesar de não ter a mesma popularidade que faz apenas alguns anos, ainda existe uma comunidade bastante ativa de jailbreak para os dispositivos da Apple. Trata-se de um jogo do gato e rato, já que de um lado existe quem explore o sistema para tentar encontrar falhas que permitam o acesso administrativo, e do outro está a Apple a corrigir as mesmas.

    No entanto, para quem é fã desta prática, brevemente deverá encontrar-se disponível uma nova ferramenta para o iOS 15, com suporte para iPhone e iPad.

    O grupo conhecido como Odyssey Team confirmou que está a desenvolver uma nova aplicação para jailbreak de dispositivos iOS 15. De notar que o grupo já conta com soluções de jailbreak para versões antigas do sistema da Apple.

    jailbreak no iOS 15

    A nova versão seria apelidada de “Cheyote”, e iria funcionar em todos os dispositivos onde o iOS 15 se encontra disponível, tanto iPhones como iPads.

    Um dos programadores desta equipa afirma que o desenvolvimento da ferramenta encontra-se numa fase avançada, e que se espera que alguns detalhes venham a ser revelados em breve.

    No entanto, ainda existem algumas limitações que devem ser tidas em conta. Do que se sabe, esta ferramenta apenas irá funcionar sobre as versões iOS 15.0 até à 15.1.1, que foi lançada em Novembro de 2021. Isto porque as versões mais recentes possivelmente contam com a correção da falha que estaria a ser explorada para obter o acesso.

    De relembrar que o jailbreak consiste no processo de remover as principais limitações do sistema da Apple, tendo acesso ao conteúdo administrativo do sistema – à raiz do mesmo – e podendo realizar qualquer modificação neste, incluindo a instalação de apps de terceiros.

  • Em “Resident Evil” faz-se videochamadas sem internet e pelo Microsoft Paint

    Em “Resident Evil” faz-se videochamadas sem internet e pelo Microsoft Paint

    A Netflix revelou recentemente a sua nova série de “Resident Evil”, que tem vindo a receber uma larga dose de críticas pela Internet. No entanto, existe uma critica que vai certamente entrar nos nervos da comunidade “tech”.

    Os mais atentos, como foi o caso de Nick Dahlink no Twitter, poderão verificar durante o segundo episódio da série, aproximadamente no minuto 39, num facto curioso. Aparentemente no mundo de Residente Evil e da Netflix, é possível realizar videochamadas num local sem internet, e ainda mais curioso, a partir do Microsoft Paint.

    cena da série

    A cena demonstra um computador da HP, com o Windows 10 instalado, na qual a personagem se encontra a realizar uma videochamada. Mas na barra de tarefas também é possível verificar que o sistema não está ligado à Internet, além de que a janela ativa é do Microsoft Paint.

    Obviamente, gafes acontecem, mas não deixa de ser curioso que aparentemente o Paint possui algumas funcionalidades escondidas que nem mesmo a Microsoft sabia possuir.

  • Amazon lança campanha contra grupos de falsas avaliações

    Amazon lança campanha contra grupos de falsas avaliações

    Possivelmente antes de comprar um produto na Amazon, a maioria dos utilizadores verifica as avaliações que foram deixadas sobre os mesmos. Estas avaliações podem determinar muitas vezes a opinião de compra para os utilizadores, já que produtos com problemas serão facilmente identificados nas baixas classificações.

    No entanto, enquanto que existe gente que tenta usar as reviews para ajudar outras pessoas na altura de realizar uma escolha, também existe quem use este sistema para tentar manipular os resultados. É aqui que entram grupos coordenados para falsas avaliações, que normalmente tentam fazer passar um produto como bom, ao contrário do que acontece na realidade.

    Muitas empresas oferecem regalias a quem realizar a análise positiva, algo que vai contra os termos da Amazon. E apesar de a maior loja de comércio eletrónico da internet ter vindo a apertar as medidas contra estas falsas análises, recentemente foi aplicada mais uma campanha de ação contra as mesmas.

    A Amazon confirmou ter lançado um conjunto de pedidos de remoção para mais de 10.000 grupos que estariam focados para a venda de falsas avaliações de produtos nas suas lojas. Estes pedidos foram feitos para grupos que funcionavam em diferentes países, como Itália, EUA, Reino Unido, França e Espanha.

    Esta não é a primeira vez que a Amazon toma medidas contra este género de grupos, sendo que no início de 2022 a empresa conseguiu remover um grupo que contava com 40.000 membros e estaria a incentivar esta prática.

    Apesar de certamente ainda continuarem a existir falsas reviews pela Amazon, a empresa parece focada em tentar diminuir ao máximo este problema na sua plataforma.

  • Já ocorreram mais de 3000 ataques de ransomware em Portugal

    Já ocorreram mais de 3000 ataques de ransomware em Portugal

    As operações de ransomware têm várias fases. Primeiro, o cibercriminoso estuda a rede da vítima; depois ataca e examina os ativos internos. A seguir, move-se lateralmente através da rede e extrai informação. Finalmente, executa o ransomware para encriptar os dados, impedindo a sua utilização e parando as operações do alvo.

    A nova tendência neste processo é que muitos dos atacantes apoiam-se em diferentes estruturas e ferramentas conhecidas como “network teaming”, que são utilizadas por pentesters – especialistas que realizam testes de penetração numa rede – e Red Teams – grupos de profissionais que testam as capacidades de segurança operacional de uma empresa através de sofisticadas simulações de ataque. Isto significa que os cibercriminosos estão a utilizar ferramentas destinadas a avaliar a eficácia da rede corporativa contra as próprias empresas.

    No final de 2021, a Kaspersky registou um aumento significativo de ataques utilizando estas ferramentas. Até agora, este ano, as estatísticas da empresa indicam que, todos os dias, milhares de utilizadores portugueses são vítimas de tentativas de ataque com ferramentas como o CobaltStrike ou Metasploit, entre outras.

    Analisando a imagem global das investigações de ransomware, independentemente da plataforma – desde telefones Android a servidores e estações de trabalho de Windows ou Linux – os dados são muito reveladores. Em média, até agora, este ano, as tecnologias Kaspersky registaram mais de 332 ataques de ransomware por dia, o que equivale a cerca de 11.000 ataques por mês. A Península Ibérica está entre as regiões mais afetadas por ransomware na Europa, com o número de utilizadores atacados entre Janeiro e Maio de 2022 a atingir possivelmente os 5600, de acordo com dados da Kaspersky. No caso específico de Portugal, estima-se que o número de utilizadores visados possa chegar aos 3000.

    ransomware em portugal

    Considerando os efeitos que um único ataque de ransomware pode gerar, os números são preocupantes. Se um destes ataques passar despercebido, estar-se-á perante uma grave perda de informação que poderá ser irrecuperável, para além de ter consequências negativas para as empresas.

    “Os filiados que trabalham com os vários grupos de criminosos de ransomware utilizam, dentro do seu arsenal, as mesmas ferramentas que seriam utilizadas por uma equipa envolvida em atividades de trabalho de gestão de rede para atacar as organizações. Estes agentes são especialistas em técnicas de exploração e pós-exploração, visando qualquer sistema operativo para alcançar o paciente 0, o que lhes dará primeiro acesso à organização e depois um movimento lateral para encriptar toda a organização com ransomware”, adverte Marc Rivero, analista sénior de segurança da Kaspersky.

  • SATAn: novo ataque que recolhe dados sem fios por cabos SATA

    SATAn: novo ataque que recolhe dados sem fios por cabos SATA

    Se pensa que o seu computador está totalmente seguro apenas porque está desligado da Internet, então uma recente descoberta pode mudar essa ideia. Um grupo de investigadores da universidade de Negev, em Israel, revelou ter descoberto uma nova forma de ataque para computadores pessoais.

    De acordo com os investigadores, o ataque foi apelidado de “SATAn”, uma vez que tudo o que necessita para ser processado será uma ligação por cabos SATA. Basicamente, este ataque consiste em usar cabos SATA como forma de recolher informação de sistemas que podem até estar totalmente isolados da rede.

    Os cabos são usados como uma forma de “antena” a partir do qual é possível recolher informação sensível do sistema onde se encontram, recebendo a mesma noutro local. Os investigadores afirmam que é possível recolher os dados através de transmissões sem fios a aproximadamente 6 GHz.

    Para esta recolha, é usada a própria produção de energia eletromagnética dos cabos, que é gerada sempre que informação passa pelos mesmos. Apesar de esta energia não poder ser recolhida por equipamentos regulares, com recetores dedicados e focados para tal pode-se obter informação enviada pelo cabo – a qual pode ser sensível.

    Os investigadores afirmam que, para já, o ataque possui mais sucesso apenas na leitura de dados – já que a escrita envolve mais requisitos. No entanto isto será suficiente para que se possa recolher informação sensível de sistemas que, doutra forma, estariam totalmente isolados.

    Obviamente, o roubo de dados através deste método não é dos mais eficazes, tendo em conta que existem outras interferências que podem ocorrer no processo e de outros componentes no sistema, como o processador ou gráfica. Um uso mais intensivo do mesmo pode ser suficiente para evitar a recolha dos dados, tendo apenas como base a interferência gerada.

    Os detalhes do estudo podem ser verificados sobre o seguinte link.

  • Apple volta aos tribunais por taxas aplicadas sobre o Apple Pay

    Apple volta aos tribunais por taxas aplicadas sobre o Apple Pay

    A Apple encontra-se a verificar novos problemas nos tribunais, desta vez por um conjunto de indivíduos que se encontram a processar a empresa relativamente ao seu sistema de pagamentos do Apple Pay.

    O caso foi hoje apresentado nos tribunais dos EUA, por um conjunto de indivíduos sobre o nome de Affinity Credit Union, no qual a empresa é acusada de práticas anti competitivas no mercado sobre a plataforma do Apple Pay.

    Em causa encontra-se o facto que a Apple limita o Apple Pay a dispositivos iOS, além de cobrar taxas elevadas para o uso de cartões de crédito sobre o sistema, e que ao realizar estas medidas a empresa encontra-se a ingressar em práticas anticompetitivas no mercado.

    Enquanto que os utilizadores de dispositivos Android podem optar por diferentes carteiras de pagamento, no caso do iOS todos os pagamentos necessitam de ser feitos via o Apple Pay. Ou seja, mesmo que os utilizadores descarreguem aplicações como o Google Pay, não a podem usar para realizar pagamentos em lojas, visto apenas o sistema da Apple ser suportado.

    Além disso, existe ainda o facto que a Google não cobra sobre os pagamentos realizados por cartão de crédito através deste meio, ao contrário da Apple. De relembrar que o Apple Pay cobra uma taxa de 0.15% pelos pagamentos feitos pelo mesmo. A acusação alega que a Apple terá recebido mais de mil milhões de dólares em lucros tendo em conta apenas as taxas nos pagamentos via Apple Pay.

    A acusação alega ainda que, enquanto que a Apple terá recebido mil milhões de dólares associadas com esta taxa, no ecossistema do Android este não parece ser um problema, sendo que não foram cobradas quaisquer taxas sobre os pagamentos feitos via cartão de crédito.

    É importante notar que esta não é a primeira vez que a Apple passa por problemas relativamente ao seu sistema de pagamentos. Também se encontra ativo um caso similar sobre a Europa, analisando se a empresa realmente ingressou em práticas anticompetitivas no mercado com o seu sistema de pagamentos dedicados.

  • HarmonyOS vai receber grande atualização em breve

    HarmonyOS vai receber grande atualização em breve

    A Huawei tem vindo a focar-se no desenvolvimento do seu próprio sistema operativo, depois de ter perdido o acesso aos serviços da Google, e o HarmonyOS tem vindo a demonstrar-se para tal.

    Preparando-se para ainda mais inovação, a Huawei confirmou agora que vai lançar o HarmonyOS 3.0 no próximo dia 27 de Julho de 2022. A confirmação foi deixada pela empresa sobre a rede social Weibo, num convite para o evento onde o sistema será revelado.

    Apesar de ter sido focado para o público na China, o evento terá destaque também para mercados internacionais, onde a empresa tenha os seus dispositivos à venda – e os que tenham acesso à nova versão do sistema operativo da mesma.

    convite da empresa

    De momento ainda pouca informação se conhece relativamente ao HarmonyOS 3.0, sobretudo quais serão os dispositivos compatíveis para o upgrade.

  • Apple ainda possui um problema na App Store longe de ficar resolvido

    Apple ainda possui um problema na App Store longe de ficar resolvido

    A Apple pode afirmar que a sua loja de aplicações é consideravelmente mais segura para os utilizadores do ecossistema da empresa, com mais de 100.000 apps analisadas todas as semanas. No entanto, mesmo com estas medidas de segurança mais fortes, a plataforma ainda se encontra vulnerável a uma insegurança: o “fleeceware”.

    Para quem não sabe, uma aplicação fleeceware consiste numa espécie de app que, apesar de não ser propriamente considerada maliciosa, pode levar a que os utilizadores sejam enganados para ativarem uma subscrição sem necessidade e a custos bastante elevados.

    Estas aplicações começam por cativar os utilizadores com ofertas gratuitas, mas forçam bastante a subscrição para um plano pago de subscrição – que a maioria das vezes pode ser para tarefas banais. Depois de o utilizador subscrever ao plano, normalmente com apenas alguns dias de experiência, são cobrados valores consideravelmente elevados para manter os mesmos.

    Os utilizadores podem  acabar por pagar uma quantia elevadas de dinheiro por algumas funcionalidades que, na maioria dos casos, não valem o preço pago para as ter. Junta-se ainda o facto que muitas apps tornam consideravelmente difícil o processo de remover essa subscrição – embora a Apple tenha vindo a facilitar essa tarefa diretamente dos seus serviços.

    Os programadores deste género de apps têm vindo a aproveitar o descuido da Apple relativamente ao controlo destas apps, por vezes com o lançamento de aplicações que atingem posições elevadas de popularidade, e rendendo milhares de euros em subscrições que a grande maioria não pretenderia manter.

    Será também importante relembrar que, como os pagamentos são feitos usando o sistema da Apple, e tendo em conta a comissão que a empresa gera destes pagamentos, os lucros são também direcionados para a empresa de forma direta. Ou seja, a Apple encontra-se diretamente a beneficiar dos pagamentos feitos em aplicações consideradas como fleeceware, tendo em conta a comissão cobrada.

    De todo, este problema não é exclusivo da Apple, já que também ocorre na Google Play Store. No entanto, tendo em conta as promessas de segurança que a Apple possui sobre a sua loja de aplicações, terá consideravelmente mais impacto. Junta-se ainda o facto que existe uma maior probabilidade de os utilizadores em sistemas iOS pagarem pelo uso de apps do que os utilizadores em dispositivos Android – o que atrai ainda mais programadores destas apps para o sistema.

  • Brevemente vai poder realizar compras no Instagram por DMs

    Brevemente vai poder realizar compras no Instagram por DMs

    O Instagram encontra-se a lançar um novo conjunto de funcionalidades focadas para permitir tornar a tarefa de vender pela plataforma mais simples, sobretudo para os criadores de conteúdos.

    A plataforma confirmou que vai lançar uma nova ferramenta de compra a partir do chat, no qual os utilizadores podem realizar todo o processo de encomenda de um produto através do sistema de mensagens diretas da plataforma – e obviamente, forçando ao uso do Meta Pay.

    Os utilizadores podem realizar todo o processo de compra diretamente do chat com empresas ou criadores de conteúdos, seja para a compra de produtos ou merch personalizada. Como o processo é feito diretamente pelo chat com as entidades, os clientes terão também a possibilidade de personalizar logo os itens – caso essa opção esteja disponível.

    compra via o Instagram chat

    De momento a funcionalidade ainda se encontra limitada a alguns pequenos negócios em certos países, embora a empresa não tenha sido clara nos locais onde vai ficar disponível.

    A medida não é de todo inesperada. Ainda mais tendo em conta que é algo que a Meta já aplica atualmente pelo WhatsApp para algumas empresas. Mudar o mesmo para o Instagram abre uma nova porta de possibilidades para a empresa, e claro, para criadores e pequenos negócios divulgarem os seus produtos.

  • EA pretende usar estilo de jogo dos utilizadores para publicidade

    EA pretende usar estilo de jogo dos utilizadores para publicidade

    Quer se goste ou não, a publicidade é uma das formas de receitas para muitas entidades, e na indústria dos videojogos isso não será exceção. Muitos jogos disponíveis no mercado, sobretudo os gratuitos, integram algum género de publicidade nos mesmos – seja para a compra de itens in-game ou até para compras externas.

    E parece que a EA pretende apostar em força neste conceito, tendo em conta que registou recentemente uma nova patente com uma tecnologia interessante para apresentação de publicidade.

    A patente da empresa, revelada pelo portal VGC, será uma espécie de publicidade personalizada, mas tendo como base a forma como se joga. Ou seja, esta patente descreve um sistema de publicidade que analisa a forma como o utilizador joga um determinado título, usando depois a informação recolhida para criar um perfil do mesmo – usado para publicidade direcionada no futuro.

    A patente parece focada para jogos de ação e aventura, tendo em conta que as diferentes categorias que indica são associadas com este género de jogos – por exemplo, os jogadores podem ser classificados como Líderes, colecionadores, combatentes ou perfeccionistas.

    Além disso, estes dados podem depois ser usados entre diferentes jogos. Ou seja, os utilizadores podem ter o seu estilo de jogo analisado em diferentes títulos para criar um perfil final ainda mais realista.

    Com esta informação, os utilizadores podem depois ser apresentados com compras especificas para certos itens, produtos ou até novos jogos, que se adequam ao seu gosto.

    Obviamente, deve-se ter em conta que esta informação ainda parte apenas de uma patente, e nem todas chegam a ver a luz do dia. No entanto, não deixa de ser interessante analisar como a EA pretende usar o estilo de jogo dos utilizadores para criar recomendações aos mesmos.

  • Nova Launcher recebe nova versão com suporte ao Material You

    Nova Launcher recebe nova versão com suporte ao Material You

    Para quem pretenda aproveitar o máximo do seu ecrã inicial no Android, possivelmente o nome Nova Launcher não é desconhecido. Este é um dos launchers mais populares no mercado, e com razão tendo em conta todas as novas funcionalidades que oferece.

    E foi recentemente lançada a nova versão 8.0, que conta com ainda mais novidades. A partir do Twitter foi confirmada a chegada do novo Nova Launcher 8.0, que se encontra ainda mais otimizado para o Android 12L, portanto, deve funcionar melhor sobre dispositivos dobráveis.

    nova versão do nova launcher

    Além disso, o Nova Launcher 8 chega agora com suporte completo ao Material You, incluindo ao tema dinâmico do mesmo, o que vai resultar em um tema mais uniforme por todo o sistema.

    A página das configurações também foi reformulada para ser mais simples de usar e consistente, juntamente com novas opções organizadas para facilitar o uso pelos utilizadores.

    E mesmo que o Android 13 ainda não esteja oficialmente lançado, esta nova versão também conta com algumas correções focadas para este sistema – para quem esteja a usar equipamentos da Google que tenham a mais recente versão do Android disponível.

    De notar que a nova versão apenas se encontra disponível a partir do Discord do projeto. Ainda se desconhece quando a mesma vai ficar disponível para todos os utilizadores como versão estável, acessível pela Google Play Store.

  • Google exige que programadores indiquem “Segurança de dados” das suas apps

    Google exige que programadores indiquem “Segurança de dados” das suas apps

    A Google encontra-se a traçar uma nova data limite para todos os programadores que tenham as suas aplicações na Google Play Store: 20 de Julho. Esta foi a data escolhida pela empresa para que todas as apps tenham de enviar os dados relativos à informação que recolhem dos dispositivos e dos utilizadores.

    Esta informação faz parte da nova secção “Segurança dos dados”, que se encontra acessível na Play Store, e indica a forma como os dados dos utilizadores são recolhidos e processados pelas apps que utilizam. A empresa já tinha vindo a notificar os programadores para declararem estas informações nas suas aplicações o quanto antes, mas agora sabe-se que a data limite será até ao dia 20 de Julho.

    Curiosamente, a Google parece estar a focar-se bastante nesta nova informação, tendo mesmo substituído a listagem das permissões de uma app por a mesma dentro da Play Store. Os utilizadores que tentarem procurar pelas permissões que uma app necessite, essas não vão agora surgir publicamente na loja da empresa.

    Invés disso encontra-se a nova secção de “Segurança dos dados”, onde os detalhes sobre a recolha de dados e processamento dos mesmos é indicada. Obviamente, as permissões ainda podem continuar a ser vistas diretamente do sistema operativo, bem como controladas. Mas deixam assim de ser o destaque na loja da empresa.

    Mas existe um problema com esta nova categoria de “Segurança dos dados”. Ao contrário das permissões, que são necessárias de ser estipuladas em detalhe e algumas até para o funcionamento de certas aplicações, as indicações fornecidas pela “Segurança dos dados” são da total responsabilidade dos programadores. Ou seja, são estes que indicam à Google a forma como recolhem os dados e os processam, sendo que a empresa não realiza qualquer validação deste caso.

    A recolha de dados pode ser consideravelmente mais difícil de avaliar pelos utilizadores do que as permissões, uma vez que se encontra diretamente associado com a forma de funcionamento da aplicação – e muitas vezes a recolha dos dados pode nem envolver diretamente o acesso a dados no dispositivo.

    Para os utilizadores que também usem o iOS, possivelmente estas novas indicações na Play Store não sejam novidade. Isto porque a Apple fornece algo similar para a App Store faz algum tempo, onde os utilizadores podem rapidamente ver a forma como os seus dados são tratados pelas diferentes apps.

  • Facebook começa a encriptar links para forçar o tracking

    Facebook começa a encriptar links para forçar o tracking

    Se alguma vez acedeu a links partilhados pelo Facebook, possivelmente deve ter reparado num conjunto de letras e números aleatórios no final do link, normalmente sobre a designação “fbclid”.

    Isto é um conhecido parâmetro que o Facebook adiciona em todos os links partilhados pela plataforma, como forma de tracking dos utilizadores. Para combater este tracking, existem algumas extensões ou até funcionalidades em navegadores como o Firefox que removem esta secção dos links, mas isso pode agora vir a mudar.

    Ao que parece, o Facebook encontra-se a testar a encriptação de links partilhados na timeline dos utilizadores, de forma a contornar os sistemas de anti-tracking. Com a nova alteração, descoberta pelo portal GHacks, os links do Facebook deixam de necessitar de integrar o parâmetro “fbclid”, passando a usar o próprio link da página associada aos mesmos para “encriptar” o destino final.

    Basicamente, os utilizadores agora vão começar a ver links que vão estar diretamente associado com a página ou perfil que o partilhou – por exemplo: https://www.facebook.com/forum.tugatech/posts/pfbid026Zoh59U5rVxRwWtLq7KsvMysFcCpciMN54WD6sYoQQ7FWnQtAtPa73AKnBKDmY9Zl?__cft__[0]=ALEATORIO

    Isto permite que o Facebook realize o tracking de quem acede ao link, ao mesmo tempo que impede que sistemas de remoção do tracking funcionem, uma vez que o mesmo está diretamente associado com o domínio do Facebook. Remover o tracking destes links iria redirecionar os utilizadores para o post da página que o criou, e não para o destino final – o site.

    Mesmo que se remova a parte do parâmetro da URL, que neste caso será tudo o que se encontra em frente ao “?”, isso iria quebrar o funcionamento do sistema de redirecionamento, levando assim a que os utilizadores não acedam ao site como se pretenderia.

    Isto é uma técnica interessante para a rede social, pois a mesma está ativamente à procura de formas de contornar o bloqueio de tracking dos links que tem vindo a tornar-se tão popular. E aparenta funcionar de forma eficaz – para boas notícias do Facebook, enquanto más notícias para quem não goste do tracking.

    Demonstra também o jogo do gato e do rato entre a rede social e a sua necessidade de controlo do tracking dos utilizadores, ao mesmo tempo que existem outras partes a tentar remover o mesmo. De forma recente, o Firefox 102 introduziu uma funcionalidade de “Limpeza das URL”, que remove exatamente estas secções de tracking dos links que os utilizadores possam aceder.

  • Qual a velocidade de Internet que realmente necessita?

    Qual a velocidade de Internet que realmente necessita?

    Quando se está a escolher um plano de internet para casa, muitas vezes somos apresentados com planos que prometem velocidades bastante elevadas, e como é normal, as operadoras tendem sempre a incentivar a compra dos planos que tenham velocidades de internet mais elevadas – e mais caros portanto.

    No entanto, a menos que tenha algumas necessidades especificas, possivelmente não necessita de tanta velocidade da internet como a que realmente possui.

    Portugal, felizmente, encontra-se na lista da frente relativamente à oferta de planos de internet fixa com velocidades generosas, e a preços competitivos se formos comparar com outros países. Hoje em dia não é difícil encontrar um lar com um sistema de Voz+TV+Internet e até móvel com velocidades de 500 Mbps ou 1 Gbps.

    No entanto, para a grande maioria, possivelmente essa velocidade encontra-se bastante mais elevada do que realmente é necessário.

    Tudo vai depender dos dispositivos que os utilizadores tenham ligados na rede, bem como do próprio número de dispositivos que sejam ligados. Mas qual o valor necessário afinal?

    Bem, para quem costume realizar o streaming de conteúdos pelo Netflix, na verdade não necessita de uma velocidade bastante elevada. A transmissão de conteúdos em 1080p requer apenas 5 Mbps, enquanto que a transmissão 4K Ultra HD requer 25 Mbps no mínimo. Obviamente, isto será por dispositivo, portanto se tiver dois equipamentos a transmitir ao mesmo tempo, deve dobrar este requisito.

    Outras plataformas de streaming seguem a mesma tendência, como é o caso do Twitch ou YouTube.

    Regra geral, caso esteja a pensar assistir a conteúdos em 4K pela Internet, o melhor será uma ligação com o mínimo de 100 Mbps.

    streaming de jogo online

    Outro ponto importante encontra-se a nível dos jogos online. A grande maioria dos jogos online também não necessitam de largas velocidades de internet. Uma ligação de 5 a 20 Mbps deverá ser suficiente como requisito para muitos jogos, mas o recomendado será que os utilizadores tenham no mínimo 100 Mbps.

    E se pensa que “mais velocidade equivale a menos ping”, algo bastante importante para jogos, engane-se. Existem vários fatores que podem ter impacto para o ping final do jogo, e embora a velocidade seja um deles, está longe de ser o principal.

    A distância a que se encontra dos servidores do jogo online, ou a própria rota que a sua operadora fornece para os mesmos pode ter impacto, e isso encontra-se fora do seu controlo. O próprio sistema operativo e programas em segundo plano também podem influenciar o ping. E, obviamente, se estiverem outros dispositivos na sua rede local a usar a internet de forma intensiva, isso deve atrasar toda a ligação em geral.

    A velocidade possui muito pouco impacto a nível do ping final que vai obter dentro do jogo, e embora não seja zero, está numa posição baixa de preocupação. Regra geral, se tem 100 Mbps deverá ser suficiente para jogar online sem problemas.

    Atenção que, com a popularidade do Cloud Gaming, deve ter atenção que este género de jogo é diferente, e é basicamente como realizar uma transmissão em direto para o seu sistema. Neste caso, uma velocidade de 200 Mbps para cima será algo recomendado.

    E em nível de downloads? Bom, se costuma realizar muitos downloads pela Internet, obviamente a velocidade terá impacto. Mas deve considerar realmente o número de vezes que realiza esta prática. Além disso, se tiver uma velocidade mais elevada, isso não quer dizer que vai fazer os downloads mais rapidamente, pois ainda podem existir limitações de velocidade dos servidores que estão a fornecer esses downloads – para evitar a sobrecarga dos mesmos.

    router de rede

    E por fim, deve-se ter em conta o próprio hardware. Muitas vezes menosprezado, o router que é usado para interligar todos os dispositivos da rede local pode ter impacto sobre o desempenho da própria rede. Muitas vezes, os routers fornecidos pelas operadoras não possuem capacidade suficiente para suportar um grande número de equipamentos ligados ao mesmo tempo, o que pode levar a atrasos ou falhas na rede.

    Além disso, existe ainda a questão dos próprios routers não terem capacidade para atingir as velocidades máximas da rede – sobretudo quando os dispositivos estão ligados por rede sem fios. O recomendado, caso espere ligar um elevado número de equipamentos à rede, será adotar um router dedicado externo de boa qualidade, ligando o mesmo na porta bridge do router da operadora – caso possua – ou colocando o IP do mesmo como entrada DMZ nas configurações do router.

    Esperamos que, com este artigo, possa assim optar por um plano de internet que se adeque às suas necessidades, sem ter de gastar mais por isso.

  • Google Docs prepara novo sistema de assinaturas digitais

    Google Docs prepara novo sistema de assinaturas digitais

    A Google confirmou que vai integrar uma nova funcionalidade na suíte do Google Docs, facilitando a tarefa dos utilizadores assinarem documentos de forma digital – algo que é bastante popular sobretudo sobre empresas e com ficheiros PDF.

    A nova funcionalidade, confirmada pela Google, encontra-se ainda em fase beta, mas deve começar a chegar em breve aos primeiros utilizadores do Google Workspace. A mesma vai permitir que os utilizadores possam criar documentos com campos que podem ser assinados de forma digital, sem terem de sair do ambiente do Google Docs para a tarefa.

    A funcionalidade irá funcionar com um conjunto de plataformas que, atualmente, fornecem serviços de assinatura digital. Além disso, os utilizadores teriam ainda acesso a todas as funcionalidades de segurança que atualmente já se encontram sobre o Google Docs, além das restantes funções que o sistema fornece.

    Google Docs assinatura

    Os utilizadores podem não apenas adicionar as assinaturas, como também usar as ferramentas colaborativas do Google Docs para poderem requerer essa assinatura digital a terceiros, o que será certamente uma vantagem.

    A funcionalidade, para já, ainda se encontra em testes, mas espera-se que comece a chegar primeiro aos utilizadores do Google Workspace, antes de ser alargado para todas as contas da Google ativas no serviço.

  • Existe uma nova ameaça grave para os principais navegadores na internet

    Existe uma nova ameaça grave para os principais navegadores na internet

    Desde pelo menos Janeiro de 2022 que uma campanha de adware tem vindo a distribuir-se pela internet em massa, afetando praticamente todos os navegadores, e que pode levar ao roubo de informação pessoal dos utilizadores.

    De acordo com os investigadores de segurança da empresa Palo Alto, o adware foi apelidado de ChromeLoader, tendo em conta que se injeta no navegador para levar ao roubo de informação pessoal e apresentação de publicidade agressiva. Este género de malware encontra-se normalmente em extensões, que modificam as configurações do navegador para fazerem o mesmo redirecionar os utilizadores para sites maliciosos, apresentar publicidade ou outro género de atividades que podem comprometer a segurança dos mesmos.

    O malware foca-se também em redirecionar todos os pedidos de pesquisa que sejam feitos pelo navegador, analisando as queries usadas e enviando as mesmas para os servidores em controlo dos atacantes. Estes dados podem, mais tarde, ser usados para os mais variados esquemas.

    O mais interessante do ChromeLoader encontra-se no facto que este tem vindo a ser constantemente atualizado, sobretudo para tentar ocultar ao máximo as suas atividades maliciosas. Os criadores do adware têm vindo a lançar diferentes versões do mesmo, focadas em tentar ocultar ao máximo as atividades do mesmo em segundo plano – portanto os utilizadores podem ser afetados sem sequer se aperceberem, a menos que tenham uma vigilância apertada para este tema.

    Como referido, o malware instala-se como uma extensão nos principais navegadores, mas a vertente inicial de ataque começa pela descarga de ficheiros potencialmente maliciosos para o sistema, que acabam por instalar o malware no mesmo.

    Como sempre, será aconselhado que os utilizadores tenham uma suíte de segurança instalada nos seus sistemas e contem com medidas de proteção acrescidas, o que se aplica também a empresas.

  • Oppo cada vez mais perto de lançar tecnologia de carregamento a 240W

    Oppo cada vez mais perto de lançar tecnologia de carregamento a 240W

    Certamente já passou pela situação de ter de estar numa emergência a carregar o smartphone, mas apenas possui alguns minutos para isso. E infelizmente, carregar num curto espaço de tempo não vai dar muita carga de bateria para tal… ou pelo menos até a Oppo lançar a sua tecnologia no mercado.

    A empresa revelou que se encontra a desenvolver a nova tecnologia de carregamento SuperVooc Flash, que utiliza 240W de potencia para carregar uma bateria regular de smartphone, na sua totalidade, em apenas 9 minutos.

    A SuperVooc Flash Charge já tinha sido revelada pela empresa em Março deste ano, mas apenas agora deve finalmente entrar numa fase mais final de chegada ao mercado. Esta nova tecnologia usa 240W para realizar a carga super rápida das baterias, sendo que a Oppo afirma ser possível carregar uma bateria de 4500 mAh, dos 0 aos 100%, em apenas 9 minutos.

    As tecnologias de carregamento rápido têm vindo a evoluir consideravelmente nos últimos anos, e este é mais um exemplo claro disso mesmo. Apesar disso, ainda existem alguns obstáculos que necessitam de ser contornados, como é o caso da temperatura elevada que estes sistemas podem gerar, bem como os efeitos a longo prazo para a autonomia das baterias.

    No entanto, a empresa garante que a tecnologia encontra-se desenvolvida para reduzir ao máximo o impacto na vida útil das baterias, algo que é possível tendo em conta todas as camadas de proteção que são integradas tanto nas baterias como no carregador e sistema de carregamento em geral.

    De notar que a tecnologia, teoricamente, pode até atingir os 300W, mas o limite de capacidade para o padrão USB-C, que é atualmente o normal de se encontrar em smartphones no mercado, fica-se pelos 240W, dai a restrição neste ponto.

  • Analista aponta que parceria da Microsoft e Netflix pode ter “segundas intenções”

    Analista aponta que parceria da Microsoft e Netflix pode ter “segundas intenções”

    Recentemente a Netflix confirmou que iria usar a Microsoft como parceira estratégica para começar a apostar na sua plataforma de publicidade, que iria permitir à empresa fornecer planos de streaming mais baratos e suportados por publicidade.

    Esta parceria iria apostar no conhecimento da Microsoft para desenvolver a tecnologia necessária para tal. No entanto, existe quem acredite que esta parceria pode ser apenas o começo de algo maior para o futuro.

    Como se sabe, o Netflix tem vindo a passar por alguns problemas nos últimos tempos, o que certamente começou a chamar à atenção de outras empresas. E se tivermos em conta os rumores recentes, existe a possibilidade que a Microsoft esteja a dar os primeiros passos para uma possível aquisição da plataforma de streaming.

    De acordo com a analista Laura Martin, o objetivo da recente parceria pode ir muito além da simples ajuda para implementar o sistema de publicidade no Netflix. Os planos passam por criar uma linha de comunicação entre as duas empresas, com o potencial da Microsoft estar interessada na aquisição do Netflix no futuro.

    A ideia faz sentido, já que estabelecer uma relação entre as duas empresas neste ponto pode dar espaço para a Microsoft avançar para uma futura aquisição, caso alguma vez isso venha a surgir na mesa.

    Martin afirma mesmo que nenhuma outra empresa com a qual o Netflix poderia ter criado parceria teria a capacidade de adquirir a empresa, que atualmente se encontra avaliada em mais de 100 mil milhões de dólares. Mas a Microsoft, é exatamente uma das que está na lista das possibilidades para tal.

    Também existe a possibilidade que o Netflix pode estar a juntar-se à Microsoft como uma estratégia da própria empresa, numa tentativa de criar as relações e levar a Microsoft a voltar-se para a compra da plataforma de streaming – embora isso apenas deva acontecer depois da aquisição da Activision estar totalmente concluído.

    Em todo o caso, é importante reforçar que todas as indicações da analista são, para já, especulações. Nem sequer se trata de um rumor, pois não existe qualquer confirmação que realmente esteja nas intenções da Microsoft realizar a compra.