Categoria: software

  • PlayStation 5 vai suportar oficialmente taxas de atualização variáveis

    PlayStation 5 vai suportar oficialmente taxas de atualização variáveis

    A Sony revelou que se encontra a preparar, para breve, algumas novidades para a sua consola. Uma destas será a chegada do suporte a taxas de atualização variáveis, também conhecidas como VRR.

    Esta funcionalidade era algo que os utilizadores da consola aguardavam faz algum tempo, e permite que a PS5 finalmente suporte a capacidade de alterar a taxa de atualização do ecrã conforme os gráficos que estejam a ser apresentados – e supondo que o ecrã também permite o uso desta funcionalidade.

    No final, a funcionalidade deverá fornecer melhorias gráficas consideráveis, alem de reduzir o input lag e alguns artefactos que podem surgir durante o uso da consola.

    Numa fase inicial, a funcionalidade será suportada numa pequena lista de jogos na PlayStation 5, mas o objetivo será expandir a mesma para mais títulos com o passar do tempo. É possível que novos títulos na consola venham a suportar a funcionalidade de forma nativa, mas os mais antigos ainda necessitam de ser atualizados para suportarem a função – portanto vai depender consideravelmente dos estúdios para tal.

    Definições da taxa de atualização variável na PS5

    Para os utilizadores que verifiquem problemas, vai ser adicionada uma opção nas configurações da consola que permite manualmente ativar ou desativar a funcionalidade, bem como definir a mesma para automático, que deixa a consola identificar o monitor e o jogo para ver se suportam.

    Mais detalhes sobre esta tecnologia sobre a PS5 devem ser revelados em breve. A novidade deve também chegar por meio de uma atualização de software para a consola.

  • Nexus 7 de 2013 recebe atualização não oficial para o Android 12L

    Nexus 7 de 2013 recebe atualização não oficial para o Android 12L

    A Google tem estado a apostar mais em dispositivos de maiores dimensões, mas em 2013 a empresa já tentava colocar essa ideia em prática, e a linha de produtos Nexus é um claro exemplo disso mesmo.

    O Nexus 7 foi um dispositivo com algum sucesso na altura, lançado em 2013. No entanto, mesmo nos dias de hoje ainda existe quem esteja preocupado em tentar integrar o mesmo nas mais recentes versões do Android.

    Recentemente o programador followmsi aproveitou a chegada do Android 12L e colocou mãos à obra, criando uma adaptação do LineageOS 19.1 e do Android 12L para o antigo dispositivo de 2013.

    Este feito será ainda mais impressionante se olharmos para o facto que o Nexus 7 chegou ao mercado com o Android 4.3 Jelly Bean, tendo sido atualizado até ao Android 6.0.1. O suporte oficial terminou em meados de 2017, mas isso não impede que a comunidade continue a aproveitar para criar as suas ROMs personalizadas.

    Obviamente colocar o Android 12L em hardware tão antigo não é uma tarefa fácil, e o programador teve de adaptar várias partes do sistema para funcionarem corretamente. Além disso, o desempenho final encontra-se longe de ser perfeito, já para não dizer que a instalação de todo o software não é algo simples de ser feito em hardware tão antigo.

  • Nothing confirma o seu primeiro smartphone com sistema Nothing OS

    Nothing confirma o seu primeiro smartphone com sistema Nothing OS

    Depois de uma grande antecipação, finalmente a empresa Nothing veio revelar que vai lançar no mercado o seu novo smartphone. A confirmação partiu do próprio Carl Pei, fundador da empresa, que revelou também alguns detalhes sobre o que se poderá esperar.

    Segundo Pei, a empresa irá lançar o Nothing phone (1), o qual irá contar com um chip da Snapdragon – de momento ainda desconhecido o modelo exato – e que vai ser criado com uma parceria direta com a Qualcomm.

    Além disso, a empresa irá também apostar em criar a sua própria versão do sistema operativo para o mesmo, com a skin do Nothing OS no topo do Android. Esta deverá permitir aos utilizadores terem uma experiência limpa do sistema, ao mesmo tempo que inclui menos 40% de aplicações pré-instaladas e otimizações internas para que seja ainda mais rápido.

    O objetivo do Nothing OS será criar uma experiência pura do Android, mas ao mesmo tempo otimizada para quem pretenda o melhor desempenho possível do sistema operativo. Isto será algo similar ao que a OnePlus se encontra a fazer com o OxygenOS – e tendo em conta que Carl Pei foi o fundador da OnePlus, não será de todo uma surpresa ver a medida.

    Nothing OS

    O comunicado da empresa indica ainda que este será o primeiro smartphone no mercado focado em integrar todas as áreas de um smartphone para a melhor experiência possível, tornando o uso rápido, eficiente e suave. O hardware e o software iriam interligar-se entre si para obter esse desempenho final.

    Espera-se ainda que este smartphone tenha integração direta com outros produtos da Nothing, tanto presentes como futuros, e deverá contar com quatro anos de atualizações do Android e de segurança.

    Para quem pretenda testar o Nothing OS, a empresa espera lançar um launcher para Android em meados de Abril, que vai fornecer um pouco dessa experiência para outros dispositivos – embora longe do que se espera nos dispositivos finais.

    A empresa espera lançar este novo dispositivo ainda durante este ano.

  • Samsung continua a ter grande sucesso com a linha Galaxy A

    Samsung continua a ter grande sucesso com a linha Galaxy A

    Não existe como negar que a Samsung tem vindo a ter um vasto sucesso com a sua linha de dispositivos Galaxy A. Mesmo sendo focada para um mercado de dispositivos de gama intermédia, os modelos desta linha parecem estar a ser bem recebidos pelos consumidores em geral.

    E os dados mais recentes voltam a confirmar isso mesmo. De acordo com os estudos feitos pela empresa Counterpoint Research, os dispositivos da linha Galaxy A representaram cerca de 58% de todas as vendas da empresa em 2021.

    Apenas no último trimestre do ano passado, praticamente 59% de todos os modelos vendidos pela Samsung eram desta linha, a nível mundial. Liz Lee, analista da Counterpoint, aponta ainda que a linha tem vindo a ser um ponto importante para a empresa, sobretudo por terem um foco global e serem consideravelmente mais acessíveis para o público do que as linhas mais premium da marca.

    Um dos exemplos disso encontra-se até mesmo dentro dos dados da própria linha. De entre todos os modelos Galaxy A, o Samsung Galaxy A12 é um dos mais vendidos em todo o mundo – que não é propriamente um modelo avançado, mas conta com características aceitáveis para o preço final.

    A Samsung também parece ter compreendido a importância desta linha, tanto que recentemente também expandiu o suporte da mesma para as atualizações de software, ficando a par com o que se encontra também nas linhas dos modelos premium.

  • Microsoft confirma que grupo Lapsus roubou parte do seu código fonte

    Microsoft confirma que grupo Lapsus roubou parte do seu código fonte

    Recentemente surgiram noticias que a Microsoft poderia ter sido o mais recente alvo do grupo Lapsus. O grupo tinha partilhado, no inicio desta semana, os dados associados com a Microsoft, onde se inclui o código fonte parcial do Bing, Bing Maps e da Cortana, em cerca de 37GB de dados.

    Isto surge também depois de o grupo ter partilhado uma imagem, por alguns minutos, onde indicava que teria obtido acesso à plataforma interna da Microsoft responsável pelo desenvolvimento de alguns dos seus serviços.

    E agora a Microsoft veio oficialmente confirmar o ataque. A partir do seu blog, a Microsoft confirmou que o grupo, que internamente é conhecido como “DEV-0537”, terá comprometido uma conta de um funcionário e obtido acesso a partes do código fonte de alguns dos produtos da entidade.

    Segundo a empresa, esta afirma que tinha vindo a seguir as atividades do grupo Lapsus faz algumas semanas, de forma a obter detalhes sobre como este grupo atuava, bem como atacaria as vítimas. No entanto, a própria empresa foi assim alvo do ataque.

    A Microsoft Threat Intelligence Center (MSTIC) afirma que o principal objetivo do grupo passa por obter acesso administrativo aos sistemas, a partir do qual são analisados os conteúdos que podem ser roubados e possuem algum proveito para o mesmo. A empresa afirma ainda que os atacantes são motivados pela extorsão, que muitas vezes é realizada como forma de evitar que o grupo partilhe os conteúdos roubados publicamente.

    A empresa afirma, no entanto, que o roubo do código fonte não será considerado um risco elevado para a empresa, e que o ataque teria sido identificado e bloqueado durante a atividade. Ou seja, o grupo apenas terá conseguido obter uma parte do código fonte que estaria a tentar obter da empresa, tendo sido intercetado durante essa tarefa.

    Ainda assim, o grupo decidiu partilhar o que terá obtido com os utilizadores do seu grupo no Telegram, o que inclui mais de 37 GB de dados.

    É importante relembrar que a Microsoft alega que o acesso ao seu código fonte não é considerado um risco de segurança, em parte porque os conteúdos do mesmo não possuem, por padrão, nenhuma informação que seja consideravelmente sensível se partilhada. Isto é algo que a empresa já tinha também confirmado no passado – aquando o ataque da SolarWinds, a mesma confirmou que algum do seu código fonte poderia ter sido acedido por terceiros.

    A Microsoft termina a sua mensagem com algumas recomendações que as empresas também poderão aplicar para evitar este género de ataques, e possíveis roubos de dados, o que inclui o uso de software de autenticação em duas etapas, entre outros.

  • Malware perigoso esconde-se como ativador do Windows em sites de pirataria

    Malware perigoso esconde-se como ativador do Windows em sites de pirataria

    O preço das licenças do Windows pode levar muitos utilizadores a optarem por duas igualmente ilegais: a compra em sites de “mercado cinza”, ou a usarem ativadores que são disponibilizados pela Internet.

    No entanto, para quem procura a segunda opção, existem sempre riscos inerentes. E um dos que tem vindo a propagar-se recentemente pode acabar por infetar os novos sistemas dos utilizadores com malware.

    De acordo com investigadores da empresa de segurança AhnLab, foi recentemente descoberta uma onda de sites piratas que fornecem supostos “ativadores” do Windows, que no final podem acabar por instalar um malware conhecido como “BitRAT”.

    O BitRAT trata-se de um malware relativamente simples de adquirir pelos criminosos, mas que pode ter consequências bastante graves para as vítimas. O mesmo pode permitir o acesso remoto aos dispositivos infetados, ou alterar configurações do sistema que levem os utilizadores para conteúdos de phishing – ou a descarregar outro malware.

    exemplo do malware em funcionamento

    O malware propaga-se sobretudo em sites de conteúdos piratas, que fornecem não apenas os métodos para instalar o Windows como também para o ativar, usando software de terceiros. Muitas vezes as vítimas acabam por realmente ativar o Windows de forma ilegal sem suspeitarem que, em segundo plano, o malware é instalado.

    Será escusado dizer que, ao usar-se software pirata, existe sempre o risco de se instalar malware nos sistemas. Como tal, este género de tática para infetar os utilizadores não é propriamente novo, mas pode levar a sérias consequências para quem ainda faz uso das mesmas.

  • Fundação Gates vai criar fundo para evitar futuras pandemias

    Fundação Gates vai criar fundo para evitar futuras pandemias

    A pandemia veio mudar a forma como certamente olhamos para o mundo, e sobretudo para a ciência. E a pensar nisso, Fundação Bill & Melinda Gates, a Fundação Novo Nordisk da Dinamarca e a Open Philanthropy, um fundo de caridade criado pelos cofundadores do Facebook e da empresa de software americana Asana, revelaram um novo compromisso para ajudar a travar futuras pandemia.

    De acordo com o comunicado das entidades, estas irão criar um fundo, conhecido como Pandemic Antiviral Discovery (PAD), com um investimento de quase 90 milhões de dólares, no sentido de desenvolver rapidamente produtos que possam ajudar a prevenir futuras pandemias.

    O objetivo desta entidade será manter um desenvolvimento e investigação continuados sobre possíveis vírus que possuam o potencial de se transformar em pandemia, começando desde cedo a realizar formas de o combater – e evitando assim a pandemia propriamente dita.

    Além disso, a mesma irá ainda apoiar a pesquisa de medicamentos para o tratamento de doenças que são muitas vezes virais em determinadas regiões, sobretudo países mais pobres. Um dos exemplos encontra-se sobre a febre do Nipah, que apesar de ter uma letalidade mais elevada que a COVID, não é largamente investigada em grandes centros científicos.

    No futuro, a PAD espera ser capaz de fornecer mais detalhes sobre determinadas famílias de vírus, que podem afetar várias regiões ou que não possuem um olhar atento da comunidade cientifica numa primeira análise.

  • Falha em aplicação da Western Digital permite acesso a dados sensíveis no Windows

    Falha em aplicação da Western Digital permite acesso a dados sensíveis no Windows

    Se é utilizador do programa EdgeRover da Western Digital, está na altura de o atualizar o mais rapidamente possível, devido a uma falha de segurança recentemente descoberta que pode ser usada para ataques diversos.

    O EdgeRover é um programa utilizado em conjunto com produtos da WD e SanDisk, de forma a permitir gerir os mesmos a partir de um único ponto. Este software poderá ser consideravelmente útil para os utilizadores que procuram um lugar central para gerir os seus produtos.

    Tendo em conta a popularidade dos produtos da WD, existe uma forte possibilidade que os utilizadores também façam uso deste software para gerir os produtos mais rapidamente. No entanto, foi recentemente descoberta uma falha de segurança que pode permitir graves ataques aos sistemas.

    A falha foi descoberta pelo investigador de segurança Xavier Danest, que terá revelado a mesma de forma responsável para a empresa. Se explorada, a falha permite acesso a conteúdos restritos do sistema ou que o utilizador normalmente não deveria ter permissões para tal. Esta falha recebeu uma classificação de 9.1 sobre o grau de gravidade da CVSS v3, sendo, portanto, crítica.

    A Western Digital recomenda que os utilizadores da aplicação atualizem a mesma para a versão 1.5.1-594 ou posterior, onde a correção se encontra aplicada.

    De notar, no entanto, que a aplicação tem vindo a receber algumas criticas negativas devido à pesquisa que realiza no sistema sobre conteúdos multimédia – incluindo fotos e vídeos – sem discriminação. A app permite analisar o disco completo por este género de conteúdos, o que já levou alguns utilizadores a colocarem a questão à empresa relativamente à privacidade desses conteúdos e se a WD teria acesso aos mesmos.

    Sobre a falha, para já a empresa não revela muitos mais detalhes sobre a mesma, enquanto que a atualização se encontra a ser fornecida para o máximo de utilizadores possíveis.

  • LokiLocker é um ransomware capaz de eliminar dados se não for feito pagamento

    LokiLocker é um ransomware capaz de eliminar dados se não for feito pagamento

    O ransomware continuar a ser uma das principais ameaças pela internet. Os elevados ganhos e potencial destrutivo deste malware é o que o tornam também tão popular por entre o cibercrime.

    E recentemente os investigadores da empresa BlackBerry Threat Intelligence identificaram o que poderá ser uma nova variante de ransomware a chegar ao mercado. Conhecida como LokiLocker, este ransomware possui a particularidade de não apenas encriptar os conteúdos de sistemas infetados, mas também de os apagar se o pagamento não for realizado.

    Apesar de a técnica não ser propriamente nova, este ransomware utiliza vário código para evitar ser identificado por software de segurança, podendo mesmo realizar a encriptação de conteúdos de forma totalmente silenciosa para os utilizadores finais, que apenas saberiam ter sido infetados quando os seus sistemas apresentassem a mensagem de resgate.

    Para além de encriptar os conteúdos, este ransomware elimina os dados dos utilizadores caso estes não realizem o pagamento num determinado período de dias. Isto será, sobretudo, para evitar que as vítimas possam guardar os ficheiros encriptados, na esperança de no futuro surgir uma forma de os desbloquear – algo que costuma acontecer com muito ransomware.

    Dessa forma, mesmo que o desbloqueador dos ficheiros seja lançado, a vítima não teria os ficheiros para realizar essa tarefa.

  • Firefox recebe finalmente suporte a AV1 com aceleração por hardware

    Firefox recebe finalmente suporte a AV1 com aceleração por hardware

    Depois de quase dois anos de ter sido disponibilizado para o Google Chrome, a equipa do Firefox encontra-se finalmente a adicionar suporte a aceleração por hardware ao formato de vídeo AV1 sobre o navegador.

    De acordo com uma recente publicação no Bugzilla, a Mozilla finalmente vai começar a aceitar o formato de vídeo AV1 sobre o seu navegador com aceleração de hardware, permitindo assim tirar total proveito deste formato de vídeo para os conteúdos multimédia mais recentes disponíveis pela Internet.

    Espera-se que a integração do mesmo venha a ocorrer sobre o Firefox 100, que se encontra previsto de ser lançado a 3 de Maio de 2022.

    De relembrar que este formato de vídeo foi originalmente lançado pela Alliance for Open Media, em 2018, oferecendo melhorias na compressão de vídeos H.264 e VP9. Ao suportar o processamento do AV1 via hardware – invés do tradicional software – permite otimizar ainda mais essa tarefa, melhorando a eficiência dos sistemas. Deve também resultar em redução do consumo energético dos sistemas, o que pode ser útil para portáteis ou tablets.

    Tanto a Microsoft como a Google confirmaram que iriam suportar a aceleração para o AV1 por hardware em finais de 2020. A Mozilla, no entanto, apenas agora começa a integrar essa opção. No entanto, a demora também pode ter a sua justificação, uma vez que a integração de tal funcionalidade requer que os sistemas tenham capacidade para processar o mesmo – e a Mozilla pretende que a integração seja feita de forma o mais transparente possível para os utilizadores.

    Faz apenas alguns meses que a Mozilla revelou que apenas 2% dos utilizadores do Firefox contam com hardware capaz de suportar o AV1 com aceleração por hardware. Ainda assim, será sem dúvida benéfico que se encontre disponível para os utilizadores finais do navegador.

  • OxygenOS 12 encontra-se agora disponível para mais dispositivos da OnePlus

    OxygenOS 12 encontra-se agora disponível para mais dispositivos da OnePlus

    Os utilizadores de alguns dispositivos da OnePlus devem receber brevemente mais uma atualização de software. A empresa confirmou que o novo OxygenOS 12 encontra-se agora disponível na sua versão estável para o OnePlus 8, OnePlus 8 Pro, OnePlus 8T e OnePlus 9R.

    Para todos os modelos, o sistema encontra-se baseado diretamente no Android 12, e conta com as mais recentes novidades deste sistema, em conjunto com as otimizações feitas pela empresa sobre a sua OxygenOS.

    Sobre a lista de mudanças do OxygenOS encontram-se referidas várias correções de bugs nas funcionalidades e apps nativas, juntamente com melhorias no sistema de permissões e no modo escuro. Foram também corrigidos problemas relacionados com a ligação a redes sem fios de forma automática, que em alguns casos poderia não ocorrer, juntamente com correções de problemas no envio de áudio via Bluetooth.

    As atualizações encontram-se atualmente a ser disponibilizadas via OTA, portanto os utilizadores podem ir verificando o sistema pelos seus dispositivos para receberem diretamente a mesma. Poderá ainda demorar algumas semanas a que fiquem disponíveis para todos os países – ainda não temos a confirmação sobre a disponibilidade em Portugal.

  • Bitdefender revela nova versão do seu antivírus gratuito

    Bitdefender revela nova versão do seu antivírus gratuito

    No final de 2021 a Bitdefender revelou que iria descontinuar a sua oferta do software de antivírus gratuita, deixando assim de ter uma opção para os utilizadores que pretendam uma solução de segurança robusta da empresa.

    No entanto, parece que a decisão não durou muito tempo. Isto porque a Bitdefender revelou agora a chegada da nova versão gratuita do seu antivírus, menos de três meses depois de descontinuar anteriormente a mesma.

    A nova versão do programa surge sobre o nome de Bitdefender Antivirus Free, e fornece aos utilizadores a possibilidade de terem as principais funcionalidades de segurança da suite da empresa sem qualquer custo.

    Segundo a empresa, esta nova versão do software integra a nova arquitetura do programa, tal como se encontra nas suas versões pagas. Se tivermos em conta que a versão gratuita anteriormente disponível era consideravelmente básica, este “upgrade” é bem-vindo.

    Os utilizadores ainda necessitam de registar uma conta da Bitdefender para poderem usar o software, mas depois disso o uso é totalmente gratuito. Não existe, para já, forma de o programa ser usado sem uma conta.

    Curiosamente, a empresa não parece estar ativamente a anunciar esta versão por enquanto. A mesma encontra-se disponível de forma direta por este link, mas não sobre os menus principais do site. Mesmo a secção de “aplicações gratuitas” da empresa não lista esta nova versão.

    De notar que a versão gratuita não conta com todas as proteções como as que se encontram na versão paga. A proteção contra ransomware, pesquisa de vulnerabilidades ou a firewall não estão disponíveis na versão gratuita. No entanto, o utilizador possui acesso à proteção contra malware online, o que é um extra bem-vindo.

    No entanto, para quem pretenda uma alternativa gratuita ao Microsoft Defender, é sem dúvida uma excelente escolha. O Bitdefender tende a ter sempre boas pontuações nas deteções de malware, e a versão gratuita usa a mesma base de dados que as restantes versões pagas, portanto a proteção será idêntica.

  • Microsoft está agora focada em reduzir os falsos positivos do Defender

    Microsoft está agora focada em reduzir os falsos positivos do Defender

    Recentemente a Microsoft passou por uma situação algo embaraçosa, onde a sua própria solução de segurança do Microsoft Defender começou a marcar uma atualização do Office como sendo possível “ransomware”. Obviamente, este erro tratava-se de um falso positivo, mas será algo que certamente não se pretende de um software de segurança – e muito menos contra um programa da própria empresa.

    No entanto, parece que a Microsoft está agora dedicada em terminar com os falsos positivos, nem que seja na sua solução mais avançada do Microsoft Defender for Endpoints, que será onde normalmente existe um maior impacto sobre estes casos.

    Para evitar que os administradores de sistemas possam ter impacto por falsos positivos do Microsoft Defender for Endpoint, a empresa encontra-se a recomendar que sejam revistas as configurações do programa de segurança, criando algumas regras de permissão e exclusão especificas.

    A medida pretende ser focada para empresas e entidades que fazem uso do Microsoft Defender for Endpoint, e que pretendam evitar que os conteúdos sejam marcados como falsos positivos e possam ter impacto no uso de aplicações ou funcionalidades do sistema.

    Os interessados podem verificar o artigo da empresa no site oficial da mesma.

  • Microsoft volta a relembrar para o fim do Internet Explorer

    Microsoft volta a relembrar para o fim do Internet Explorer

    Houve uma altura em que o Internet Explorer era considerado como o navegador de eleição para muitos sistemas. No entanto, a sua dominância do mercado tem vindo a cair consideravelmente, tanto que a Microsoft já anunciou faz alguns anos que iria começar a descontinuar o mesmo.

    O navegador ainda se encontra, de alguma forma, integrado no Windows com o modo de IE no Edge, que será a única forma de ainda usar algumas das suas funcionalidades. No entanto, a versão individual do navegador foi à muito descontinuada, e a Microsoft encontra-se agora a relembrar exatamente isso.

    A empresa relembra que o Internet Explorer 11 encontra-se previsto de ser totalmente descontinuado a 15 de Junho de 2022, para certas versões do Windows 10. A partir desta data o software pode ser considerado como obsoleto – se é que já não o era.

    Data do fim de suporte ao internet explorer

    A partir desta data, o Internet Explorer será automaticamente desativado, e as tentativas de acesso ao mesmo irão reencaminhar para o Edge invés disso. De relembrar que o Edge possui o seu próprio “Modo de IE”, que permite emular o Internet Explorer diretamente no navegador mais recente da empresa – e que será mais seguro de usar do que a versão individual.

    De relembrar que a Microsoft inicialmente tinha anunciado o fim do suporte para o Internet Explorer em Agosto de 2020 para o Windows 10 e Microsoft 365. Desde então vários dos serviços da empresa também foram atualizados para deixarem de fornecer suporte ao IE.

  • AMD Adrenalin 22.3.1 já se encontra disponível para download

    AMD Adrenalin 22.3.1 já se encontra disponível para download

    Faz algumas semanas que os utilizadores de placas gráficas da AMD esperam por uma nova atualização das drivers e software da empresa, e finalmente essa novidade encontra-se disponível. A nova versão das drivers da AMD Adrenalin 22.3.1 já se encontra disponíveis, com a novidade em destaque a ser as melhorias do Radeon Super Resolution.

    A funcionalidade de Radeon Super Resolution agora pode ser ativada em praticamente todos os jogos que possam ser usados em ecrã completo, e permite otimizar ainda mais o desempenho e qualidade final dos títulos. Esta tecnologia usa a mesma otimização que foi feita sobre o FidelityFX Super Resolution.

    Além disso, a empresa fez ainda melhorias na otimização das imagens e do tratamento gráfico, de forma a fornecer conteúdos mais realistas para todos os utilizadores. Foram ainda feitas melhorias no AMD Link para permitir melhorar o uso de atalhos para as diferentes funcionalidades do software – mesmo para quem não tenha hardware da AMD.

    Por fim, existem ainda as tradicionais correções de erros e otimizações de desempenho que surgem com qualquer nova driver gráfica. Os utilizadores interessados podem descarregar a versão mais recente a partir do site da AMD, bem como verificar a lista completa de alterações feitas com esta versão.

  • Kaspersky responde às acusações das ligações ao governo russo

    Kaspersky responde às acusações das ligações ao governo russo

    A Kaspersky respondeu ao recente caso das autoridades da Alemanha terem considerado as soluções de segurança da empresa como potencialmente perigosas para uso, devido ao envolvimento da empresa com o governo Russo – de relembrar que a empresa de segurança possui a sua sede em Moscovo.

    A BSI na Alemanha tinha esta semana aconselhado os utilizadores a não usarem o software de antivírus e os vários produtos de segurança da Kaspersky, derivado do seu envolvimento com a Rússia e com o governo local. No entanto, a empresa veio agora deixar mais detalhes sobre este caso, em resposta às críticas.

    Em comunicado, a Kaspersky Lab afirma que desde 2018 que toda a sua infraestrutura e dados encontram-se localizados na Suíça, sem qualquer controlo direto pelo governo russo nem qualquer ligação ao mesmo. Além disso, a empresa afirma ainda acreditar que esta decisão da BSI não terá sido tomada com base na análise feita aos produtos da Kaspersky, mas sim sobre questões políticas.

    Um dos pontos levantados para críticas terá sido também o passado de Yevgeny (Eugene) Kaspersky, o co-fundador da empresa, que no passado terá trabalhado diretamente com o governo Russo e o KGB. Este histórico levantou rapidamente suspeitas que a empresa poderia ter ligações diretas ao governo russo.

    De relembrar também que, em 2017, a Kaspersky Labs enfrentou criticas por alegadamente o código fonte dos seus programas ter sido comprometido e encontrar-se em controlo do governo Russo. Na altura, Donald Trump terá mesmo ordenado que os softwares da empresa fossem banidos das instituições associadas com o governo dos EUA, ao qual a Kaspersky respondeu com uma queixa judicial nos tribunais.

  • FidelityFX Super Resolution da AMD deve receber nova versão em breve

    FidelityFX Super Resolution da AMD deve receber nova versão em breve

    Se os rumores estiverem corretos, a AMD pode estar a preparar-se para revelar a nova versão do FidelityFX Super Resolution, também conhecido como FSR, em breve. Esta nova versão da tecnologia deve contar com várias novidades interessantes para os utilizadores que pretendam tirar o máximo proveito dos seus videojogos.

    De acordo com o portal VideoCardz, a AMD encontra-se já a testar a nova FSR 2.0, sendo que a revelação oficial deve acontecer em breve. A informação parte de documentações internas da AMD, que parecem confirmar que a funcionalidade encontra-se na sua fase final de desenvolvimento, e praticamente pronta a chegar ao mercado.

    Uma das grades novidades do FSR 2.0 será a capacidade de usar informações dos frames passados para melhorar a qualidade dos frames futuros das cenas apresentadas. Ou seja, será basicamente uma tecnologia inteligente de upscale, que se baseia diretamente nos conteúdos que estão a ser apresentados no ecrã.

    Espera-se que a nova geração do FSR tenha melhorias a nível da qualidade de imagem, bem como de rapidez. Os jogos que tirem proveito da tecnologia devem ter um desempenho consideravelmente superior face à geração anterior.

    Apesar de todas as melhorias, o FSR 2.0 ainda não deve integrar nenhum sistema de upscaling que se baseie no uso de IA, portanto as melhorias são diretamente fornecidas pelo software. De relembrar que a AMD possui agendado um evento para o dia 23 de Março, durante o evento Game Developers Conference, portanto espera-se que a empresa revele o FSR 2.0 antes disso.

  • QNAP alerta para falha de segurança no kernel de Linux dos seus dispositivos NAS

    QNAP alerta para falha de segurança no kernel de Linux dos seus dispositivos NAS

    A fabricante QNAP, conhecida pelos seus sistemas de NAS, encontra-se a alertar os utilizadores de equipamentos da marca para o facto que praticamente todos os seus dispositivos encontram-se vulneráveis a uma recente falha descoberta sobre o Linux, que pode permitir obter acesso root no sistema.

    A falha, conhecida como “Dirty Pipe”, foi recentemente descoberta como afetando uma vasta gama de sistemas Linux com o kernel 5.8 ou mais recente. Esta falha permite que um utilizador não root obtenha permissões de tal no sistema.

    Esta falha foi descoberta pelo investigador Max Kellermann, sendo que rapidamente se propagou como uma grave falha de segurança a afetar um vasto conjunto de sistemas operativos Linux.

    Apesar de já terem sido lançadas correções para a falha na base do kernel de Linux mais recentes, os utilizadores de dispositivos da QNAP ainda necessitam de aguardar pelo fornecimento de atualizações do software para os seus produtos.

    A empresa afirma que a falha afeta todos os dispositivos que tenham o sistema QTS 5.0.x ou QuTS hero h5.0.x, e que estejam com o kernel de Linux 5.10.60. os utilizadores são aconselhados a manterem os dispositivos em funcionamento local, além de verificarem as páginas de suporte do site da QNAP por versões mais recentes do software.

  • Samsung disponibiliza atualização para corrigir problemas com o GOS

    Samsung disponibiliza atualização para corrigir problemas com o GOS

    A Samsung teve recentemente a sua dose de críticas, depois de ter sido descoberto que estaria a limitar o desempenho de milhares de apps em alguns dos seus dispositivos, onde se inclui os modelos mais recentes da empresa na linha Galaxy S22.

    A empresa terá confirmado que, realmente, existia um problema com o software que poderia limitar o desempenho final de algumas aplicações, impedindo as mesmas de aproveitarem a total capacidade do hardware. Na altura, a empresa prometeu que iria corrigir a situação, sendo que agora essa correção começa a ser disponibilizada para os utilizadores.

    A linha do Galaxy S22 começou a receber uma nova atualização, que se foca sobretudo em disponibilizar o novo Game Performance Management Mode dentro da app do Game Optimization Service (GOS). Isto permite que os utilizadores possam controlar quais as apps que devem ou não ser limitadas.

    Além disso, a atualização conta ainda com melhorias a nível do desempenho da GPU e CPU, portanto será certamente algo que os utilizadores vão querer instalar o quanto antes. De momento a atualização encontra-se a ser disponibilizada apenas para os utilizadores na Coreia do Sul, mas deve chegar a mais países em breve.

  • iPhone SE 2022 vai contar com 4GB de memória RAM

    iPhone SE 2022 vai contar com 4GB de memória RAM

    Durante esta semana a Apple realizou o seu evento dedicado, onde por entre as novidades foi revelado o novo iPhone SE 2022. Este novo modelo conta com o design das gerações anteriores, mas vai trazer algumas melhorias no seu interior.

    A primeira será a inclusão do novo chip A15 Bionic, o mesmo que se encontra no iPhone 13 da empresa, além de garantir também o acesso a redes 5G. Foram também feitas melhorias a nível do vidro protetor da estrutura e da câmara.

    No entanto, parece que também existem melhorias a nível do hardware interno para além do processador. Normalmente a Apple não revela a quantidade de RAM que os seus dispositivos possuem, e com o novo iPhone SE isso não foi exceção.

    No entanto, de acordo com o portal MacRumors, o novo modelo conta com um total de 4GB de memória RAM, algo descoberto sobre as mais recentes versões do xCode da empresa. A versão do Xcode 13.3 Release Candidate, lançada pouco depois do evento da Apple, refere já o novo modelo, e entre as características encontra-se a referência a 4GB de RAM.

    Tendo em conta que este será o software usado pelos programadores para criarem apps no dispositivo, a informação deverá ser precisa, e parece mesmo que a Apple vai aumentar assim a RAM disponível no novo modelo – tendo em conta que o modelo anterior da linha contava apenas com 3GB de RAM.

    Aumentar a memória RAM permite também otimizar o desempenho final do sistema, e isso coloca este novo dispositivo a par com o iPhone 13 mini e iPhone 13, os quais possuem também 4GB de RAM.

  • Fairphone 2 recebe atualização sete anos depois do lançamento

    Fairphone 2 recebe atualização sete anos depois do lançamento

    Em meados de 2013, uma empresa lançou um smartphone no mercado com um conceito base: criar um smartphone focado na sustentabilidade e na reparação modular. Foi assim que nasceu o Fairphone.

    O modelo original teve bastante sucesso no mercado, o que levou à criação do Fairphone 2 em 2015. E agora, sete anos depois, o dispositivo encontra-se a receber uma nova atualização de software.

    Quando menos se esperava, o Fairphone 2 foi confirmado para receber a atualização de software para o Android 10, sendo o primeiro dispositivo no mercado que recebe um update oficial do Android quase sete anos depois do seu lançamento.

    Além disso, a empresa garante que vai continuar a fornecer atualizações de segurança para o sistema enquanto a Google não considerar o próprio Android 10 como um sistema obsoleto – retirando assim o suporte oficial.

    Segundo a empresa foram necessários mais de 690 mil testes, realizados pela equipa de desenvolvimento e pela comunidade, para trazer a atualização do Android 10 ao dispositivo todos estes anos depois. Além disso, foi também necessário obter a certificação da Google, para tornar assim oficial a atualização do sistema e garantir também o acesso aos serviços da empresa.

    No entanto, o Android 10 será provavelmente a última versão que este dispositivo vai receber. Isto porque do Android 11 em diante foram realizadas várias mudanças que simplesmente não são suportadas a nível do hardware de 2015.

    Atualmente o modelo mais recente da marca no mercado será o Fairphone 4, lançado em 2021 e que conta até com suporte a redes 5G, mantendo a ideia original de modularidade.

  • Nintendo suspende vendas de consolas e jogos para a Rússia

    Nintendo suspende vendas de consolas e jogos para a Rússia

    Ao longo dos últimos dias várias empresas têm vindo a criar as suas sanções contra a Rússia, e agora a Nintendo apresenta mais uma. Depois de ter começado a suspender os pagamentos na sua loja online, a empresa agora confirma que também vai bloquear as vendas para a Rússia de jogos e consolas.

    Segundo revela a Reuters, a Nintendo terá confirmado que vai suspender todos os envios e vendas previstas para a Rússia do seu hardware e software. Ou seja, tanto as consolas da empresa como os jogos vão deixar de ser enviados para a Rússia – sendo que as vendas que possam existir no pais serão de stock armazenado localmente.

    A empresa cita os problemas de logística no envio de produtos para a Rússia como um dos principais problemas. No que respeita à Nintendo eShop, a plataforma encontra-se atualmente em “modo de manutenção” na Rússia, depois de várias instituições terem bloqueado os meios de pagamento – o que parece ter afetado também a Nintendo.

  • Sony suspende vendas de hardware e software da PlayStation na Rússia

    Sony suspende vendas de hardware e software da PlayStation na Rússia

    A Sony encontra-se a juntar na longa lista de entidades que vão aplicar medidas contra a Rússia, tendo sido confirmado que a empresa vai suspender todas as vendas de hardware da PlayStation e de software na Rússia.

    A medida vai também ter impacto sobre as vendas feitas pela PlayStation Store, uma vez que o acesso da plataforma a partir da Rússia também será suspenso. Além disso, a empresa afirma que vai doar mais de 2 milhões de dólares para instituições de ajuda humanitária a favor da Ucrânia.

    Esta decisão surge cerca de uma semana depois de o Vide primeiro ministro Mykhailo Fedorov ter apelado a que as entidades associadas à industria gaming aplicassem medidas contra a Rússia, apelando sobretudo na Microsoft e Sony para tais ações.

    É importante notar que vários estúdios de desenvolvimento de videojogos também lançaram as suas campanhas de ajuda para a Ucrânia e aplicaram restrições para a Rússia, entre os quais se encontram nomes como Ubisoft, Take-Two, CD Projekt Red, EA, Activision Blizzard e Epic.

  • Windows 11 atinge quase 16% dos utilizadores na Steam

    Windows 11 atinge quase 16% dos utilizadores na Steam

    Todos os meses a Steam lança uma atualização sobre a lista de sistemas que usam o seu cliente para aceder à plataforma, o que permite analisar um pouco da distribuição do mercado a nível de hardware e software.

    Os dados mais recentes da empresa, respeitantes a Fevereiro de 2022, não revelam nenhum dado consideravelmente em destaque, mas apontam o crescimento sobre o uso do Windows 11 que tem vindo a ser confirmado também por outras fontes.

    O Windows 10 ainda se encontra como o sistema operativo mais usado por utilizadores da Steam, com uma quota de quase 75.69%, menos 2.13% do que o mês anterior. No entanto, o Windows 11 encontra-se já na segunda posição, com uma quota de 15.59%, o que representa um aumento de 2.03% face aos meses anteriores.

    Por sua vez, o Windows 7 ainda se encontra nesta lista, com uma quota de 4.08%, embora a cair 0.35% face a Janeiro.

    Se tivermos em conta os dados, espera-se que o crescimento do Windows 11 se venha a manter durante os próximos meses, e certamente que será algo que está dentro das previsões da Microsoft. Mesmo com as criticas iniciais e os requisitos elevados de hardware, a nova versão do Windows parece estar a tornar-se um sucesso por entre a comunidade de utilizadores.

    Quanto às preferências a nível de sistemas operativos, 96.36% dos utilizadores preferem sistemas Windows, com 2.62% no macOS e 1.02% no Linux.

  • Nova legislação Russa permite pirataria de licenças no pais

    Nova legislação Russa permite pirataria de licenças no pais

    A Rússia ainda se encontra a verificar pressão das entidades externas, com cada vez mais sanções a serem aplicadas no mesmo. Obviamente, todas estas medidas levam a prejuízos não apenas para o governo, mas também para as entidades locais – sejam os utilizadores individuais ou empresas.

    Para tentar contornar este problema, as autoridades russas encontram-se agora a estabelecer uma nova legislação no que respeita ao licenciamento de software, que tecnicamente pode ser considerado pirataria.

    Basicamente, a nova legislação em estudo iria permitir a renovação de software de licenciamento no pais, sem que fosse necessário a autorização direta das entidades gestoras desse mesmo software. Ou seja, esta nova lei iria permitir que as entidades russas pudessem renovar as licenças de software expirado, mesmo que as entidades detentoras das mesmas não o permitam.

    A medida surge no seguimento de várias empresas de tecnologia terem suspendido todas as ligações com a Rússia, o que inclui a venda e fornecimento de novas licenças para o pais. Entre estas encontra-se a Microsoft, Cisco, Oracle, Nvidia, entre outras.

    Num exemplo prático, esta medida iria permitir que qualquer utilizador dentro da Rússia pudesse renovar as suas licenças de software depois de expiradas, mesmo que fossem de entidades que bloquearam as ligações com o pais.

    De notar que a legislação Russa estabelece que o governo russo possui acesso e controlo sobre todas as patentes de serviços que sejam disponibilizados no pais caso assim o pretenda, mas também estipula que tal deve ser feito com notificação das entidades afetadas e deve ser realizado o pagamento de uma taxa pelo uso da tecnologia.

    As autoridades locais esperam que esta medida possa aliviar as sanções que estão a ser aplicadas no pais, pelo menos a nível da parte tecnológica. No entanto esta medida também é claramente uma violação de direitos de autor, e, portanto, será considerada uma forma de pirataria.

  • Novo malware descoberto dentro da Google Play Store

    Novo malware descoberto dentro da Google Play Store

    A Google Play Store ainda continua a ser um dos locais mais seguros para se descarregar aplicações no Android, mas isso não quer dizer que seja também livre de malware. De tempos a tempos são descobertas aplicações maliciosas sobre a loja da Google, e foi exatamente isso que se descobriu de forma recente.

    Investigadores da empresa de segurança NCC Group, existe na Play Store uma aplicação que se faz passar como um software de antivírus para o Android, mas que em segundo plano se encontra a instalar um trojan de acesso remoto nos dispositivos, conhecido como “SharkBot”.

    O SharkBot não é um trojan recente, e na verdade foi inicialmente descoberto em 2021. No entanto, ainda consegue contornar as medidas de segurança da Google para se implementar na plataforma da empresa, com potencial para chegar a um vasto conjunto de utilizadores.

    aplicação maliciosa descoberta sobre a play store

    O principal objetivo do trojan passa por roubar dados de acesso bancário nos dispositivos dos utilizadores. Este é capaz de identificar quando o utilizador se encontre a aceder a um site de uma instituição bancária, roubando os seus dados.

    Além disso, o trojan possui ainda a capacidade de receber comandos remotos pelos atacantes, e até de intercetar todas as mensagens SMS do sistema, o que pode ser útil para realizar transações em nome das vítimas.

    A aplicação descoberta terá sido entretanto removida, mas isto não invalida que os utilizadores tenham sempre cuidado na altura de instalarem novas aplicações nos seus dispositivos, e verifiquem bem a origem das mesmas, ou se possuem uma boa reputação em geral.

  • Detalhes do iPhone SE 3 revelados antes do evento da Apple

    Detalhes do iPhone SE 3 revelados antes do evento da Apple

    A Apple confirmou que vai realizar o seu próximo evento no dia 8 de Março, onde certamente vão ser reveladas as mais recentes novidades da empresa – tanto a nível de software como hardware.

    Uma dessas novidades acredita-se que seja o iPhone SE 3, um novo modelo da linha que iria contar com algumas melhorias face à geração anterior, mas mantendo o preço em conta para os utilizadores finais.

    Apesar de a Apple não ter confirmado nada sobre este dispositivo, o analista Ming-Chi Kuo veio agora detalhar o que poderão ser as características finais deste modelo. Segundo o mesmo, este novo dispositivo deve contar com um design similar ao que se encontra no iPhone SE 2, portanto deve-se esperar as bordas regulares do ecrã, juntamente com uma câmara e Touch ID.

    No entanto, as diferenças vão encontrar-se no interior, onde o dispositivo deve receber alguns upgrades. O processador vai ser alterado para o A15 Bionic, que também se encontra nos mais recentes modelos do iPhone 13, juntamente com suporte a 5G.

    Devem ainda existir três variantes de armazenamento, de 64/128/256 GB, e três cores: Preto, Branco e Vermelho (dentro do PRODUCTRED). O analista aponta ainda que a Apple possui como previsão fornecer entre 25 a 30 milhões de unidades a nível mundial, o que indica uma possível ideia de quanto a empresa espera que o equipamento seja popular.

    Como sempre, é importante relembrar que estes rumores partem de fontes não oficiais. Mas o evento irá realizar-se no dia 8 de Março, portanto não falta muito para se confirmarem como verdade ou não – e o TugaTech irá estar na linha da frente para tal.

  • Sites na Ucrânia registam largo aumento de ataques desde o início da guerra

    Sites na Ucrânia registam largo aumento de ataques desde o início da guerra

    Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, a guerra tem vindo a verificar-se não apenas no mundo real, mas também no mundo digital. E os dados comprovam que o número de ataques realizados a sites ucranianos aumentou consideravelmente desde o início da mesma.

    Segundo os dados da empresa Wordfence, que se encontra a ser usado em mais de 8320 sites WordPress associados com entidades na Ucrânia, desde o início dos conflitos que o número de ataques aos mesmos aumentou drasticamente.

    Apenas no dia 25 de Fevereiro a entidade registou mais de 144.000 ataques contra sites em plataformas ucranianas. Uma grande maioria dos ataques parecem focados no setor da educação, com sites de entidades educacionais a terem recebido 209.624 ataques entre 25 e 27 de Fevereiro.

    número de ataques a sites na Ucrânia

    No total, cerca de 30 sites de universidades e escolas na Ucrânia foram alvo de ataques de larga escala, alguns dos quais tendo mesmo sido totalmente prejudicados ou colocados “offline”. É importante notar que a Wordfence apenas considera os ataques que foram realizados para exploração de falhas no software, e não as tentativas de login via brute-force ou ataques DDoS, que certamente seriam em números superiores.

    Para ajudar os operadores de sites na Ucrânia, a empresa decidiu fornecer a sua plataforma de inteligência em tempo real para todos os websites na Ucrânia – algo que normalmente apenas se encontra disponível para contas premium do serviço. O objetivo será tentar evitar a realização dos ataques, obtendo informação em tempo real para travar os mesmos.

  • Microsoft Defender ainda não foi capaz de receber prémio da AV-Test

    Microsoft Defender ainda não foi capaz de receber prémio da AV-Test

    Apesar de o Microsoft Defender ser considerado uma solução de segurança aceitável para os utilizadores do Windows, e de ter vindo a melhorar consideravelmente nos últimos anos, a mesma ainda não foi capaz de superar as expectativas para receber alguns prémios.

    A empresa de análise de softwares de segurança AV-Test revelou recentemente a lista de prémios para os melhores softwares de segurança no mercado, tendo como base diferentes categorias. Infelizmente, o Microsoft Defender ainda não foi capaz de atingir as marcas para receber um prémio este ano, apesar dos resultados positivos obtidos nos testes individuais feitos ao longo dos anos.

    Para o sistema Windows existem prémios nas categorias de Melhor proteção, Melhor desempenho e Melhor usabilidade.

    A nível dos prémios de melhor proteção, a lista vai para o Bitdefender, Kaspersky e Norton 360. Já na de melhor desempenho encontra-se a ESET, G DATA, Kaspersky, Norton 360, PC Matic e Protected.net Total AV. Quanto ao de Melhor usabilidade encontra-se o Avira e ESET.

    Apesar disso, o Microsoft Defender recebeu um prémio: o de melhor produto de segurança para entidades profissionais. No entanto, este é mais focado para o uso do software em ambientes de empresa, e não tanto para o ambiente doméstico.

    Independentemente disso, os testes demonstram que o Microsoft Defender tem vindo a tornar-se uma ferramenta de segurança bem apreciada no mercado, sendo capaz de garantir um nível de segurança bastante bom para os utilizadores do Windows – ainda mais tendo em conta que é totalmente gratuito e integrado com o Windows 10 e Windows 11 de forma nativa.

  • Poco X4 Pro 5G é oficialmente confirmado

    Poco X4 Pro 5G é oficialmente confirmado

    Tal como tinha vindo a surgir nos rumores, a POCO revelou recentemente o seu novo smartphone a chegar ao mercado: o novo Poco X4 Pro 5G.

    Durante o evento MWC 2022, a POCO confirmou a chegada da versão global do Poco X4 Pro 5G, que se destaca por trazer algumas melhorias face ao POCO X3 Pro que foi lançado o ano passado. Este modelo conta com melhorias a nível das câmaras, desempenho e algumas mudanças nos componentes para tornarem uma boa aposta para quem procura algo bom, mas sem pagar uma nota pesada.

    O Poco X4 Pro 5G conta com uma câmara principal de 108 MP, acompanhado por uma lente ultra-wide de 8 MP e uma lente macro de 2 MP. Na teoria, estes sensores são um upgrade face ao conjunto de câmaras que se encontrava no Poco X3 Pro, mas é importante ter em conta que uma grande parte da qualidade final será derivada do próprio sensor e do software.

    câmaras POCO X4 Pro 5G

    Na parte frontal encontra-se ainda uma câmara de selfies de 16 MP. É também aqui que se encontra o ecrã de 6.67 polegadas AMOLED, com suporte para 120 Hz e uma touch sampling rate de 360 Hz. Este painel conta ainda com suporte para a tecnologia de cores DCI-P3.

    No interior encontra-se um chip Qualcomm Snapdragon 695, juntamente com 8GB de memória RAM e 256 GB de armazenamento interno. O dispositivo suporta ainda a RAM dinâmica da Xiaomi, que permite obter até 11 GB de RAM através do uso do armazenamento interno – embora o desempenho final seja inferior ao da RAM regular.

    Destaca-se ainda a bateria de 5000 mAh com suporte a carregamento rápido de 67W. O dispositivo vai chegar já com a MIUI 13 baseada no Android 12.

    Quanto aos preços, o modelo vai chegar ao mercado europeu a partir de 299 euros no modelo de 6/128GB, ou 349 euros para o modelo de 8/256GB.

  • Elden Ring com críticas negativas na Steam devido a problemas

    Elden Ring com críticas negativas na Steam devido a problemas

    Durante esta semana chegou oficialmente ao mercado o aguardado Elden Ring, pelas mãos da From Software. O título tem vindo a ser bem classificado pelas reviews iniciais, mas parece que quem testou o jogo no PC não verifica o mesmo.

    Desde o seu lançamento, o jogo tem vindo a ser alvo de críticas sobre a sua versão para PC, que estão a levar a classificações negativas dentro da própria Steam. Em causa encontram-se problemas de otimização do título, e desempenho abaixo do esperado até mesmo em sistemas de topo.

    Atualmente o jogo conta com mais de 14.000 votações na Steam, sendo que mais de 9500 são negativas, ou seja, cerca de 40% dos jogadores não estão satisfeitos. A maioria das críticas negativas parecem estar diretamente relacionadas com o desempenho do jogo.

    Para além de ter requisitos de hardware consideravelmente elevados, o jogo verifica ainda perdas de desempenho até mesmo em hardware de topo. Um utilizador afirma que, com uma RTX 3080, ainda assim verifica quebras para cerca de 20FPS e em muitas situações mal se consegue ultrapassar os 60 FPS. Além disso, existe ainda relatos de bloqueios e crashs aleatórios.

    Estes problemas de desempenho foram também confirmados por algumas entidades que realizarem análises ao jogo. Em algumas situações, verificam-se quebras consideráveis de desempenho, sobretudo em zonas que envolvam vários monstros ou ações complexas.

    Em resposta a estes problemas, a Bandai Namco já confirmou que espera lançar uma atualização brevemente que vai corrigir as falhas, sendo que se esperam também otimizações ao longo dos próximos dias nesse sentido.

  • Programa que promete desbloquear mineração em gráficas da Nvidia é malware

    Programa que promete desbloquear mineração em gráficas da Nvidia é malware

    Como se sabe, as placas RTX da Nvidia estão bloqueadas nas tarefas de mineração de criptomoedas com a integração do Lite Hash Rate, reduzindo para menos de metade o desempenho das mesmas quando tal atividade é realizada. Apesar de existirem formas de contornar esta limitação, nem todas as placas a suportam.

    Portanto, quando “Nvidia RTX LHR v2 Unlocker” foi disponibilizado no Github a prometer desbloquear todas as placas RTX para tal, chamou rapidamente à atenção… apenas com um pormenor: era malware.

    A ferramenta, além de não realizar o que prometia, acabava por instalar no sistema dos utilizadores variados malwares, focados tanto em roubar dados sensíveis como usar as capacidades do sistema para mineração de criptomoedas.

    O software chegou mesmo a ser partilhado por várias fontes de relevo no mercado da mineração, antes de terem começado a surgir os primeiros relatos de que seria malware. Segundo o portal PCGamer, que foi um dos portais a promover inicialmente a ferramenta, o software ainda esteve disponível durante algum tempo na plataforma, antes do Github o ter removido.

    Como sempre, este é mais um exemplo do motivo pelo qual se deve ter atenção aos conteúdos que são disponibilizados pela internet, sobretudo quando a promessa é demasiado boa para ser verdade.

  • Ucrânia pretende bloqueio das atualizações de software na Rússia

    Ucrânia pretende bloqueio das atualizações de software na Rússia

    Recentemente verificamos como o governo Russo decidiu avançar com os ataques sobre a Ucrânia, afetando tanto militares como civis, e agravando consideravelmente as tensões entre os dois países.

    Desde estas ações, várias entidades têm vindo a aplicar sansões sobre a Rússia, que variam consideravelmente. Uma das medidas encontra-se em bloquear a possibilidade de as entidades russas poderem atualizar software que seja criado fora do pais.

    Joe Biden recentemente aplicou sansões que passam pela proibição do fornecimento de hardware e software para a Rússia, o que se aplica também nas atualizações que podem ser fornecidas. Ou seja, uma empresa sediada nos EUA não pode fornecer atualizações para software que ainda esteja em uso na Rússia.

    Um dos exemplos encontra-se sobre o Windows, que face a estas novas medidas, deixa os sistemas na Rússia vulneráveis e com falta de atualizações. No entanto, ainda se desconhece se estas medidas realmente vão ter algum efeito, em parte porque o governo russo tem vindo a apostar consideravelmente no uso de software livre e aberto para criar os seus próprios ecossistemas.

    Dmitri Alperovitch, especialista de segurança digital, referiu numa entrevista ao portal Motherboard que várias entidades russas, sobretudo as associadas com o governo, utilizam sistemas de código aberto ou livre que foi criado de raiz para uso interno, e, portanto, este corte nas atualizações pode ter pouco ou nenhum impacto final.

    O próprio Vladimir Putin ainda usa sistemas que estão baseados no Windows XP, em parte exatamente porque os restantes sistemas mais críticos que necessitam de estar protegidos encontram-se sobre versões dedicadas do seu próprio software.

    Na verdade, esta medida pode acabar por prejudicar é outras entidades que estão sediadas na Rússia, mas não possuem relação direta com o governo russo. Um dos exemplos encontra-se sobre os próprios cidadãos, que podem assim ficar limitados nas atualizações que recebem para os seus sistemas, ou as próprias empresas que fazem uso dos softwares para fins comerciais.

  • Se receber uma chamada da Microsoft, tenha cuidado: é um esquema!

    Se receber uma chamada da Microsoft, tenha cuidado: é um esquema!

    Nos últimos dias tem vindo a ser registado em Portugal uma crescente onda de esquemas, sendo que um dos que tem vindo a ganhar desta que afirma ser do suporte técnico da Microsoft.

    O esquema começa quando as vítimas recebem uma chamada telefónica de alguém que afirma ser da Microsoft. Esta chamada é normalmente realizada de números desconhecidos ou fora de Portugal, mas a pessoa do outro lado pode falar em Português ou Inglês.

    Na maioria dos casos os atacantes informam que o IP da ligação à Internet das vítimas se encontra a ser usado por hackers, ou então que o sistema operativo Windows instalado no sistema das mesmas está comprometido. O objetivo passa por levar as vítimas a descarregar um software de controlo remoto, que permite ao atacante aceder ao computador.

    Este software pode ser o Teamviewer, Anydesk ou outro similar, mas o efeito final é sempre o mesmo: levar a vítima a instalar o software no seu computador, dando acesso remoto ao atacante. A partir daqui o esquema pode variar.

    Em alguns casos, as vítimas podem ser enganadas para realizarem o pagamento de uma determinada quantia para que a “Microsoft” realize a reparação do problema e instale software de segurança no PC. Noutros é possível que as vítimas tenham alguns dos seus dados roubados, ou podem mesmo ter os seus sistemas bloqueados com os atacantes a alterarem a senha de acesso ao Windows.

    scam alerta

    Apesar de este género de esquemas não ser propriamente recente, existe um forte potencial de utilizadores com menos conhecimentos serem enganados ao acreditarem que estão a falar diretamente com a Microsoft. Este género de ataque foca-se, sobretudo, em pessoas idosas ou com poucos conhecimentos técnicos sobre informática.

    De forma oficial, a Microsoft não contacta diretamente os consumidores por meios não oficiais, e a ligação por via telefónica será algo que certamente não é feito de forma regular.

    O melhor a fazer nestes casos será desligar a chamada, e se possível, bloquear o número de contacto – embora os atacantes possam rapidamente alterar o mesmo. Nos casos em que tenha eventualmente caído no esquema, o recomendado será que contacte de imediato as autoridades.

  • Agora fica mais simples iniciar o streaming diretamente da Xbox

    Agora fica mais simples iniciar o streaming diretamente da Xbox

    A Microsoft encontra-se a seguir a promessa de tornar mais simples a tarefa de permitir aos utilizadores das consolas Xbox entrarem em direto pelo Twitch. Com a mais recente atualização do software na Xbox Series e Xbox One, os utilizadores agora podem entrar mais rapidamente em direto pelo menu da consola – durante o jogo.

    Desde que tenham as suas contas do Twitch sincronizadas com o perfil da Xbox, é possível iniciar a transmissão diretamente da consola. É ainda possível aceder a algumas configurações para o streaming, como o bitrate e controlos de volume para o microfone e jogo.

    Além disso, os amigos dentro da conta da Xbox recebem ainda uma notificação sempre que o utilizador ficar em direto, e claro, dentro do Twitch os seguidores também terão acesso à transmissão diretamente com as próprias funcionalidades de notificação do serviço.

    A novidade encontra-se a ser disponibilizada com a mais recente atualização para as consolas, e não será de estranhar tendo em conta que a Microsoft tem vindo a tentar distanciar-se do Mixer – enquanto fornece aos utilizadores formas de continuarem a transmitir os seus conteúdos noutras plataformas.

  • Sistemas NAS da Asustor alvo de ataque massivo de ransomware

    Sistemas NAS da Asustor alvo de ataque massivo de ransomware

    Os donos de dispositivos NAS da marca Asustor encontram-se a ser notificados para um possível ataque em larga escala de ransomware, que se encontra a tenta aproveitar falhas no software da NAS para encriptar os dados das vítimas.

    De acordo com o portal NAS Compares, vários utilizadores de dispositivos Asustor estão a ser alvo de ataques de ransomware, o que parece estar a ocorrer devido a uma falha no software do NAS, que permite aos atacantes injetarem o ransomware no sistema quando este se encontra ligado à Internet – o que pode ser algo que a grande maioria dos utilizadores realiza, para ter acesso aos seus ficheiros a partir de qualquer lugar.

    Os fóruns de suporte da empresa estão a ser inundados com utilizadores a reportarem ataques, no que parece ser uma variante do ransomware DeadBolt. O mais problemático deste ataque será que os conteúdos encriptados afetam não apenas os ficheiros dos utilizadores, mas também os ficheiros do sistema operativo da NAS, deixando a mesma inacessível pelos maios tradicionais.

    Apesar de ainda se desconhece a origem do ponto de ataque, alguns utilizadores apontam que pode encontrar-se relacionado com o EZ Connect, um programa no sistema da NAS que permite a ligação remota da mesma pela internet. Ao que se acredita, o software possui uma falha que está a ser aproveitada para injetar o ransomware no sistema.

    A Asustor ainda não revelou qualquer comentário sobre este caso, apesar dos incidentes estarem a multiplicar-se pelas redes sociais.

  • Novo malware para Windows propaga-se por sites de pirataria online

    Novo malware para Windows propaga-se por sites de pirataria online

    Existe uma nova variante do malware CryptBot que se encontra a propagar em força por sites de conteúdos pirateados, e pode levar a vários roubos de dados das vitimas que cheguem a instalar o mesmo nos seus sistemas.

    De acordo com os investigadores da empresa Ahn Lab, uma nova variante do malware conhecido como CryptBot encontra-se a propagar em força nas últimas semanas. Este malware é conhecido por afetar sistemas Windows, com foco em roubar dados sensíveis dos utilizadores, como carteiras de criptomoedas, dados do navegador, senhas, cartões de crédito e ficheiros que sejam considerados importantes.

    Segundo os investigadores, o malware tem vindo a propagar-se a partir de sites que prometem fornecer conteúdos de cracks, geradores de chaves de licença e outras formas de ativação por intermédio de pirataria. Além disso, os responsáveis pelo malware encontram-se ainda a usar a própria Google para se posicionarem sobre os primeiros resultados de pesquisa em várias pesquisas por software pirateado.

    exemplos de falsos sites com malware

    Os sites usados para distribuir o malware são regularmente atualizados, portanto não existe uma forma concreta de bloquear os mesmos. Os visitantes destes sites são normalmente reencaminhados por uma série de domínios “falsos”, antes de terminarem num domínio final usado para o ataque.

    A nova variante do malware será ainda mais perigosa, uma vez que pode roubar mais informações dos sistemas infetados. Como sempre, a primeira linha de defesa encontra-se nos próprios utilizadores, que devem ter atenção aos locais de onde se encontram a descarregar conteúdos, e usar proteção adequada nos seus sistemas.

  • Oh Snap: nova vulnerabilidade permite obter permissões root no Linux

    Oh Snap: nova vulnerabilidade permite obter permissões root no Linux

    Se é utilizador do Linux e faz parte dos utilizadores que usam o Snap, acabam de ser reveladas algumas falhas graves no software que podem ser exploradas para roubo de dados e outros ataques diversos.

    As Snaps são pacotes de aplicações, desenhadas para funcionarem em todos os sistemas Linux que tenham a ferramenta snapd. O objetivo das mesmas passa por fornecer um meio mais simples dos utilizadores instalarem apps dentro dos seus sistemas.

    No entanto, foram recentemente descobertas várias falhas sobre a aplicação que, quando exploradas e nos casos mais graves, podem permitir obter permissões “root” no sistema por parte de um utilizador regular do mesmo

    De acordo com a descoberta da empresa de segurança Qualys, a falha pode ser explorada para permitir que atacantes sem permissões num sistema possam explorar a mesma para obterem acesso “root”, tendo praticamente total controlo do sistema a esse ponto.

    A falha foi apelidada pela empresa de “Oh Snap! More Lemmings”, sendo que esta terá sido notificada para os autores do programa, e o patch já se encontra disponível sobre as versões mais recentes do mesmo.

    Esta falha foi reportada para a equipa de segurança do Ubuntu a 27 de Outubro de 2021, sendo que os patches de correção foram disponibilizados no dia 17 de Fevereiro de 2022. Como sempre, o recomendado será que os utilizadores atualizem as suas instalações o quanto antes.

  • Empresa afirma ter encontrado falha no chip T2 da Apple

    Empresa afirma ter encontrado falha no chip T2 da Apple

    Uma firma de segurança, dedicada em recuperar senhas em vários formatos, revelou ter descoberto uma falha sobre o chip T2 da Apple, que pode permitir a atacantes decifrarem as senhas dos utilizadores.

    A empresa Passware afirma que terá descoberto uma falha sobre o chip de segurança da Apple, que permite externamente realizar ataques de brute-force no mesmo, com potencial para levar ao roubo de dados do chip.

    Um ataque brute-force ocorre quando se tentam várias opções de chaves de autenticação – normalmente de uma lista pré-criada ou por tentativa e erro. A empresa afirma que, apesar de ser um processo demorado, em senhas fracas é possível desbloquear um sistema Mac em cerca de 10 horas.

    De relembrar que a Apple introduziu o chip T2 em 2018, como forma de reforçar a segurança dos seus sistemas. Uma das vantagens deste chip será que, após uma tentativa de senhas incorretas, o mesmo bloqueia todos os dados para impedir indevidos acessos.

    A falha que agora foi descoberta contorna isso, e permite a realização dos ataques brute-force.

    falha passware

    A empresa disponibilizou um modulo que permite aproveitar esta falha para não impor limites com o chip T2. No entanto, de acordo com o portal 9to5Mac, o funcionamento ainda é algo lento. Segundo os testes, o programa é capaz de realizar 15 tentativas por segundo de senhas, o que será consideravelmente pouco. Mas, com senhas relativamente simples, é possível descobrir a mesma em pouco mais de 10 horas.

    De notar que esta falha apenas pode ser explorada de forma local, uma vez que exige o acesso ao sistema para o roubo dos dados. Além disso, apenas funciona sobre macs com chips da Intel, que serão os que possuem o T2. Os novos sistemas com chips M1 não são afetados pela falha.

    De notar que a Passware afirma que apenas vende o seu software para entidades credenciadas de forças da autoridade ou governos, e não a privados. A falha explorada também não foi publicamente anunciada.

  • Quer proteção extra contra ransomware? Instale o idioma Russo no Windows

    Quer proteção extra contra ransomware? Instale o idioma Russo no Windows

    Esta dica poderia ser colocada numa lista do “Top 10 das medidas de segurança mais parvas”, mas a verdade é que possui um certo fundamento – e talvez seja melhor continuar a ler para perceber o motivo.

    A Internet é um meio inseguro, e não é muito difícil de se encontrar esquemas ou conteúdos maliciosos ao clicar de um link. Obviamente, a navegação com um programa de segurança atualizado e confiável é sempre algo que recomendamos… mas segurança nunca é demais.

    Se existe uma forma de poder ter uma camada adicional de segurança no sistema, e totalmente gratuita, porque não? O TugaTech possui uma: instale o pacote de idioma Russo no seu sistema Windows.

    Mas porquê?

    Vamos explicar. Nos últimos tempos temos vindo a verificar um aumento considerável no número de ataques com origem em ransomware. É uma prática lucrativa para os atacantes, ao mesmo tempo que causa grandes prejuízos para quem é afetado.

    Ao mesmo tempo, também têm vindo a surgir várias notícias sobre grupos de ransomware que vão tendo os seus responsáveis detidos, como é o caso do grupo REvil recentemente. E se olharmos para estas detenções, existe um padrão bastante comum: a maioria foi feita na Rússia.

    Rússia bandeira

    Isto possui uma explicação. A legislação russa sobre ciberataques é consideravelmente mais leviana do que a existente nos restantes países, sobretudo para quem realiza esses mesmos ataques. Obviamente, isto será um aclamativo para atacantes, que baseiam muitas das suas operações na Rússia.

    Estas leis mais “leves” possuem no entanto algumas clausulas – não estabelecidas propriamente como “lei”, mas como conhecimento urbano. A maioria das autoridades russas não realizam investigações aprofundadas a casos de ciberataques… se quem realiza os mesmos não atacar empresas ou cidadãos na Rússia.

    Ou seja, se um grupo ou atacante não se focar em ter as suas atividades a afetar empresas sediadas na Rússia, então existe uma maior probabilidade de não se ter tantos problemas com a lei – isto não torna o ataque legal, obviamente. Mas a diferença é considerável, e é algo que estes grupos aproveitam.

    Existe bastante malware que se foca em infetar utilizadores em vários países, mas ao mesmo tempo possui também ele “verificações” para não infetar sistemas que estejam localizados na Rússia, desde verificações da localização GPS ou… acertou… a verificação dos pacotes de idiomas instalados no sistema.

    Existem muitas variantes de ransomware e malware em geral que, antes de realizarem qualquer ataque, verificam se o utilizador possui o idioma russo instalado no sistema, e se tal acontecer, suspendem o ataque.

    O mais interessante será que nem necessita de usar propriamente o idioma, basta que o pacote do idioma esteja instalado no sistema para tal. De longe isto impede todo e qualquer ataque, e tão pouco a instalação de malware e ransomware nos sistemas em todas as suas variantes… mas é uma pequena camada que pode fazer, sem grande trabalho, e permite ter um extra de segurança. Portanto, porque não?

    > Como instalar o pacote de idioma russo

    A instalação do pacote de idiomas é bastante simples de ser feita. Bastará aceder às Definições do Windows > Hora e Idioma > Linguagem e Região.

    Nesta opção, carregue sobre “Adicionar um idioma” e pesquise pelo “Russo”. Feito isto, basta seguir os passos.

    pacote de idioma russo

    Certifique-se que não marca a opção de Definir o Idioma como apresentação do Windows, ou vai alterar o idioma principal do sistema.

    Feito isto, basta aguardar que o pacote de idioma seja descarregado para o sistema, o que pode demorar alguns minutos.

    > Continue a ter atenção…

    Como referido anteriormente, esta pequena “dica” não vai impedir todo e qualquer malware de se instalar no sistema, portanto não deve ser nunca vista como uma alternativa a meios de segurança, tanto em nível de software de segurança no sistema, como de backup e próprias práticas seguras de navegação online.

  • Intel pretende lançar processadores bloqueados por “paywall” para funções avançadas

    Intel pretende lançar processadores bloqueados por “paywall” para funções avançadas

    A Intel encontra-se a preparar para fazer algumas revelações em breve, com a chegada da sua nova linha de placas gráficas Alchemist no segundo trimestre do ano. No entanto, parece que existem alguns planos também para a sua linha de processadores, e nem todos estão agradados com a ideia.

    De acordo com uma recente mudança que a empresa realizou no Kernel do Linux, esta encontra-se a preparar um novo programa apelidado de Software Defined Silicon (SDSi), que basicamente será usado como “paywall” para aceder a algumas funcionalidades extras do processador.

    Ou seja, a ideia da Intel será criar um programa que, através do pagamento dos utilizadores, permita a estes acederem a recursos extra dos processadores que tenham adquirido e seja compatível com a tecnologia.

    Ou seja, o objetivo da Intel passa por colocar um sistema de “DLC” para processadores, onde quem realmente necessite de funcionalidades extra dos mesmos poderá ter de pagar. Inicialmente acredita-se que tais funcionalidades sejam opções extra simples, que possivelmente terão interesse apenas para utilizadores mais avançados.

    Nem todas as tecnologias presentes nos processadores mais atuais são usados pela grande maioria dos utilizadores, e com este sistema a Intel espera vir a baixar os preços dos seus chips para quem não use tais funcionalidades, mas sem “restringir” o uso no futuro se necessário.

    Obviamente, esta ideia não está a ser bem recebida pela comunidade, e não ajuda ainda o facto que a empresa também não se encontra a ser inteiramente transparente sobre as funcionalidades que vão ser restringidas, bem como os preços finais.

    É importante relembrar que esta não é a primeira vez que a Intel lança um sistema do género. Em meados de 2010, quando foram lançados os Core i3-2xxx da família Sandy Bridge, a empresa aplicou algo parecido para os mesmos, mas acabou por ser um fracasso e levou a empresa a retroceder na ideia rapidamente.

  • Fan Control: controle e monitorize as temperaturas do seu sistema sem complicações

    Fan Control: controle e monitorize as temperaturas do seu sistema sem complicações

    Uma forma de evitar muitos problemas, e também garantir uma boa vida útil para os componentes, passa por manter os mesmos sobre uma temperatura aceitável de funcionamento. CPU, gráficas, fontes, entre outros componentes geram calor, o qual necessita de ser dissipado de alguma forma.

    A maioria das motherboards possuem sistemas de monitorização e controlo de características como as ventoinhas. Algumas até possuem software próprio e dedicado que monitoriza e permite alterar essas funcionalidades diretamente do Windows. Mas praticamente todas possuem um problema: são pesadas.

    Os softwares das fabricantes tendem a ter características extra que, na maioria das vezes, são desnecessárias e ficam apenas em segundo plano a consumir recursos. A solução pode passar por algo como o “Fan Control”.

    Este excelente programa open-source e totalmente gratuito é perfeito para quem pretenda controlar as temperaturas do seu sistema, e as ventoinhas nele instalado. A aplicação permite um grande detalhe e controlo sobre a forma como cada ventoinha deve funcionar.

    fan control painel principal

    É possível interligar uma determinada temperatura com uma determinada ventoinha, para podermos ajustar conforme seja necessário. O programa permite ainda criar referencias de velocidade da ventoinha para com a temperatura do componente escolhido.

    Por exemplo, pode configurar um gráfico bastante detalhado sobre a velocidade que pretende para a ventoinha do processador, dependendo da sua temperatura. Para utilizadores novatos ou com poucos conhecimentos, o programa pode parecer algo complicado, mas todas as opções são bastante auto explicatórias e em poucos minutos pode ter as curvas de temperatura adaptadas ao que realmente pretende.

    gráfico de temperatura e velocidade da ventoinha

    Além disso, o Fan Control permite ainda monitorizar ativamente todas as temperaturas disponíveis e fornecias pela motherboard, com esta informação a ficar constantemente atualizada no painel do programa, ou na barra de tarefas, quando este se encontra minimizado.

    Desta forma, pode sempre ter acesso à temperatura mesmo que não esteja a usar ativamente o programa – o que pode ser útil para detetar picos de atividade ou possíveis problemas de arrefecimento.

    controlo automático

    No geral, se está à procura de um software para monitorizar e controlar o seu hardware, e não pretende os programas pesados dos fabricantes, o Fan Control é uma excelente alternativa.

    Poderá descarregar a versão mais recente a partir do site do projeto, neste link.

  • Como instalar um servidor de Minecraft no CentOS 8

    Como instalar um servidor de Minecraft no CentOS 8

    O Minecraft é atualmente um dos jogos mais populares pela Internet, mesmo sendo um jogo que foi lançado faz já mais de uma década. O título ainda continua forte e a receber atualizações constantes, com grandes novidades.

    Mesmo que seja possível jogar Minecraft “offline”, a maioria da atividade ocorre nos servidores online. E ao contrário do que se possa pensar, criar um servidor de Minecraft não é assim tão complicado como parece – desde que tenha as ferramentas certas.

    Neste artigo iremos verificar como pode criar um servidor de Minecraft público, onde pode criar uma pequena comunidade ou simplesmente divertir-se com amigos.

    Para começar, necessita de ter algo:

    1- Um servidor com o centOS 8 maios recente e um IP dedicado

    2- O cliente PuTTy (para aceder via SSH ao servidor)

    Pode criar o servidor num ambiente local, mas o objetivo passa por criar um servidor que fique ativo 24/7, e para este fim iremos usar um servidor VPS NVMe da Host TugaTech. Estes servidores fornecem um elevado desempenho, enquanto permitem aos utilizadores manter o seu mundo sempre acessível.

    1- Criar o utilizador de base

    Para começar é necessário criar o utilizador no sistema que irá manter o servidor. Para tal, aceda via SSH ao sistema – usando o Putty – e execute o comando para criar o utilizador:

    adduser minecraftuser

    O nome “minecraftuser” pode ser modificado para qualquer um que pretenda, mas tenha em atenção que terá de alterar também todos os comandos de seguida com o utilizador correto.

    De seguida, é necessário criar a senha para este utilizador, o que é feito com o comando. A password deverá ser pedida quando introduz o comando:

    passwd minecraftuser

    adicionar utilizador server

    Feito isto, necessita de adicionar esse utilizador no grupo com as respetivas permissões no centOS. O utilizador deve ser colocado no grupo “wheel”, o que pode ser feito com o seguinte comando:

    usermod -aG wheel minecraftuser

    Para finalizar, é agora necessário mudar para o novo utilizador, o que é feito com este comando:

    su minecraftuser

    2- Instalar o software necessário para o servidor

    Para poder iniciar o servidor de Minecraft, o sistema necessita de ter o Java instalado. Isso pode ser feito através do seguinte comando:

    sudo dnf install java-1.8.0-openjdk

    instalar java centos

    Não se esqueça de aceitar a instalação pressionando a tecla “Y” ou “S”, dependendo do idioma do sistema. O processo deve avançar automaticamente, sendo que no final deverá surgir a mensagem a indicar que o Java e todas as dependências foram instaladas.

    java instalado no centos

    Feito isto, para validar que o Java foi corretamente instalado, teste o seguinte comando:

    java -version

    Agora que o Java se encontra corretamente instalado, passamos para a parte onde é necessário instalar os ficheiros associados com o servidor de Minecraft. Para começar, vamos criar uma nova pasta onde os ficheiros irão ser colocados. Isto é feito com o comando:

    cd

    mkdir minecraftdir

    O nome “minecraftdir” pode ser qualquer um que pretenda, mas depois necessita de adaptar os comandos seguintes se alterar. Feita a pasta, vamos entrar na mesma com este comando:

    cd minecraftdir

    pasta do minecraft centos

    Estando dentro da pasta, agora é necessário descarregar o ficheiro mais recente do servidor diretamente do site do Minecraft. Para tal necessita de aceder a este link.

    Dentro do site deverá encontrar-se uma secção que refere “Download minecraft_server.1.16.5.jar (…)”, onde se encontra o link do download a ser feito – o nome do ficheiro pode variar.

    Copie o link para a área de transferência, e feito isso escreva no terminal do Putty o seguinte comando:

    wget https://launcher.mojang.com/v1/objects/1b557e7b033b583cd9f66746b7a9ab1ec1673ced/server.jar

    Novamente, tenha atenção que o link pode ter sido alterado. Use sempre a versão mais recente que se encontra no site do Minecraft. Uma vez terminado o download do ficheiro, necessita de ser dado as permissões para executar o ficheiro JAR, o que é feito com este comando:

    sudo chmod +x server.jar

    download do servidor minecraft

    Para o servidor arrancar, necessita de aceitar os termos do EULA. Para tal, escreva na linha de comandos:

    nano eula.txt

    Uma vez aberto o ficheiro, escreva o seguinte:

    eula=true

    guardar eula centos

    Para guardar pressione o atalho CTRL+X e guarde com o nome “eula.txt”.

    (se o seu sistema não tiver o programa “nano” instalado,  der um erro no comando anterior, execute o comando “sudo yum install nano”)

    3- Arrancar o servidor

    Estamos quase a terminar…

    A única coisa que falta é iniciar o servidor de Minecraft. Para tal basta executar o seguinte comando:

    java -Xmx1024M -Xms1024M -jar server.jar nogui

    arranque do servidor

    Este comando pode necessitar de ser adaptado conforme o servidor que possua. Na secção Xmx e Xms será a quantidade máxima de RAM que o servidor pode usar. Deve adaptar conforme o que tenha disponível – lembrando que o sistema operativo necessita de ter também a sua RAM para funcionar, portanto não coloque o máximo do seu servidor.

    Deve colocar o tamanho em MB – por exemplo, 1GB será 1024M, 2GB será 2048M, e assim por diante.

    Feito isto, deverá ser iniciada a consola do servidor, permitindo ao utilizador ver todo o estado do sistema e introduzir os comandos que sejam necessários.

    Se for necessário parar o servidor, deve ser feito com o comando “STOP”, seguindo da tecla Enter.

    Para alguém entrar no servidor, tudo o que é necessário será partilhar o IP do servidor com os amigos, e aguardar que estes entrem.

    4- E como voltar a abrir o servidor depois de o parar?

    O servidor apenas irá manter-se em execução durante o tempo que estiver com o terminar aberto. Se parar o servidor, e fechar o terminal, depois necessita de voltar a refazer os passos base para aceder à pasta onde se encontra o servidor.

    Para tal, basta executar os seguintes comandos:

    su minecraftuser (deverá ser questionado pela senha do utilizador)

    cd

    cd minecraftdir

    java -Xmx1024M -Xms1024M -jar server.jar nogui

    minecraft arrancar sistema

    Obviamente, o objetivo deste artigo será criar um servidor de forma simples e rápida, dando os primeiros passos para tal. Em futuros artigos iremos ver como se pode melhorar as configurações do servidor, instalar mods e outras tarefas mas avançadas, portanto fique atento.

    Relembramos que pode usar os servidores VPS NVMe da Host TugaTech para instalar o seu servidor de Minecraft – e o suporte encontra-se disponível para ajudar também em qualquer questão.

    Se tiver alguma dúvida, deixe também os seus comentários neste artigo!

  • FlashPoint: o Flash ainda está vivo com esta aplicação

    FlashPoint: o Flash ainda está vivo com esta aplicação

    Como estava previsto, a Adobe deixou de lado o Flash desde o início deste ano, e com este chega também ao fim uma era para muitos na Internet. Não existe como negar que, apesar de todos os problemas, o Flash foi uma tecnologia que marcou a internet durante vários anos.

    Quem não se recorda das centenas de jogos que se encontravam disponíveis nesta plataforma, ou de muitas animações que se tornaram virais ainda antes mesmo de Facebook e Twitter serem plataformas largamente utilizadas?

    Infelizmente, com o fim do Flash, muitos destes conteúdos também vão ficar perdidos no tempo… ou não?

    É aqui que entra o BlueMaxima Flashpoint, um projeto criado para preservar a memória da tecnologia flash, e a memória também dos jogos e animações criadas para o mesmo. Este projeto pretende ser um arquivador de milhares de jogos e animações flash, onde não apenas os jogadores podem aceder aos conteúdos que em tempos firam populares pela Internet, como também podem utilizar os mesmos sem limitações.

    Desde 2018 que a BlueMaxima’s Flashpoint tem vindo a arquivar milhares de jogos e animações Flash pela Internet, para criar um enorme catalogo para os utilizadores –  e permitir que qualquer um possa aceder aos mesmos até depois do encerramento oficial da plataforma.

    A aplicação do Flashpoint permite que os utilizadores do Windows possam ter todos os conteúdos arquivados à distancia de um clique, e a funcionar da mesma forma que se encontrava pela Internet nos anos mais populares do Flash.

    Este software cria um pequeno servidor local, que emula os jogos Flash diretamente do computador. Com isto, não é necessário ter o flash instalado no sistema, já que todo o processo pode ser feito diretamente da aplicação – a qual integra as suas próprias versões do Flash para permitir o correto funcionamento.

    Flashpoint

    Com isto, os conteúdos ficam assim disponíveis para qualquer um, mesmo depois do “fim” do flash oficialmente.

    Existem duas versões do programa disponíveis: Flashpoint Infinity e Flashpoint Ultimate.

    O Flashpoint Infinity será a versão mais adequada para muitos, já que possuí apenas os ficheiros essenciais para o programa e para aceder aos conteúdos, sendo que os mesmos são descarregados da Internet quando o utilizador os pretenda utilizar – diretamente dos servidores da BlueMaxima, portanto mesmo que os sites originais onde os jogos e animações se encontrem sejam removidos, estes ainda vão estar disponíveis. Depois de descarregados uma vez, estes permanecem no sistema, pelo que podem voltar a ser utilizados mesmo em modo “offline”.

    Quanto ao Flashpoint Infinity, este será para os verdadeiros colecionadores. Basicamente, este será o download de toda a coleção de conteúdos arquivados até ao momento pela entidade – com todos os ficheiros de jogos flash e animações. No total são mais de 530 GB de conteúdos que podem ser descarregados para o sistema – e provavelmente vão ocupar um disco rígido inteiro. No entanto, isto permite que os utilizadores possam jogar qualquer um dos títulos ou animações sem necessitarem de internet.

    O download de ambas as versões pode ser feito a partir do site oficial, neste link.

    Esta será uma excelente forma para quem pretenda reavivar alguns dos seus jogos de infância ou dos primeiros tempos da Internet. E o melhor, é que continuam a ser totalmente gratuitos, tal como estavam disponíveis na era do Flash.

  • Top dos melhores antivírus gratuitos para o Windows

    Top dos melhores antivírus gratuitos para o Windows

    Top dos melhores antivírus gratuitos para o Windows

    Em qualquer novo sistema, a primeira coisa que deve ser verificada será se o mesmo está atualizado e com um antivírus instalado. Felizmente, no caso do Windows, a Microsoft tem vindo a melhorar consideravelmente a segurança padrão do sistema, e o Windows Defender existente nas versões do sistema é uma excelente opção – mas não é a única.

    É verdade que uma grande parte da segurança online é também da responsabilidade do próprio utilizador, mas uma aplicação de antivírus no sistema é fundamental para garantir que está seguro contra ameaças, independentemente de onde estas possam surgir.

    Aliado um bom antivírus a boas práticas de segurança, sem dúvida que será uma boa combinação para evitar ser apanhado em esquemas e malware.

    Apesar de existirem muitos softwares de antivírus pagos no mercado, que normalmente contam com várias funcionalidades “extra”, não necessita propriamente dos mesmos caso apenas pretenda uma solução básica mas essencial – ou simplesmente não pretenda gastar dinheiro nisso.

    Neste artigo iremos verificar uma lista de alguns dos melhores antivírus gratuitos deste ano, que certamente serão um bom ponto de partida para ajudar a manter o seu sistema seguro.

    > Avast Free Antivírus

    avast free antivirus

    O nome Avast é possivelmente um dos mais conhecidos no mercado, sobretudo no que respeita a segurança digital. Desde cedo que o Avast Free Antivírus é um dos antivírus gratuitos mais usados pela Internet, e em parte isto deve-se à facilidade de uso do mesmo e também à elevada proteção que fornece.

    Alia-se ainda um conjunto de funcionalidades extra que, por norma, estão apenas disponíveis em antivírus pagos. O único ponto negativo encontra-se na interface algo “inundada” com publicidade para o upgrade e algumas notificações meio inconvenientes para essa tarefa.

    Porém, mesmo com este ponto, o Avast Free Antivírus é uma excelente opção para quem pretenda manter o seus dados seguros.

    > Avira Free Antivírus

    Avira Free antivirus

    Este é outro nome que certamente muitos devem conhecer, sendo um veterano no mercado das soluções de segurança. O Avira Free Antivírus é uma solução poderosa e leve para quem pretenda um antivírus gratuito.

    A nova versão disponibilizada este ano deixa de lado a interface algo antiquada do programa -que era um dos pontos negativos da mesma – e coloca todas as funcionalidades que se pretendem neste género de programas a poucos cliques.

    Existem ainda alguns anúncios para o upgrade das versões Pro, mas são pouco intrusivos no uso da aplicação. De resto, todas as funcionalidades que seriam de esperar encontram-se no mesmo, além de que possui uma excelente taxa de deteção para algum do malware conhecido.

    > Sophos Home Free

    sophos home free

    A Sophos recentemente também começou a disponibilizar uma solução de segurança gratuita, e que demonstra-se consideravelmente boa a detetar malware conhecido e desconhecido. A grande vantagem do Sophos Home Free encontra-se no seu uso de recursos reduzido, bem como na inclusão de funcionalidades de proteção para menores.

    O Sophos Home Free é controlado a partir de uma interface web, sendo que as contas gratuitas podem ser configuradas em três sistemas domésticos. O gestor das contas pode configurar todos os detalhes do programa a partir de uma interface web, em qualquer lugar, bem como aplicar regras para os mais pequenos – como sites bloqueados ou controlo de horas.

    > Bitdefender Antivirus Free

    bitdefender free antivirus

    Para quem tenha um sistema com recursos mais limitados, o Bitdefender é uma excelente opção tendo em conta que não ocupa muitos recursos durante o seu uso.

    É também uma solução ideal para quem pretenda uma opção “set and forget”, já que praticamente apenas necessita de ser instalado e funciona silenciosamente em segundo plano. A versão gratuita não fornece muitas opções para configuração, mas faz o que se pretende: proteger o sistema de forma eficaz.

    > Kaspersky Free Antivírus (Security Cloud)

    kaspersky free antivirus

    A Kaspersky é um dos antivírus que, de forma regular, se encontra nas listas de testes como um dos melhores antivírus no mercado. E quem esteja na versão gratuita do Kaspersky Free Antivírus pode também aproveitar toda essa proteção sem necessitar de pagar pelas versões completas.

    O Kaspersky Free Antivírus fornece funcionalidades básicas, mas consideravelmente úteis para garantir a segurança do sistema. Pode não ser uma das soluções mais leves a nível de recursos nesta lista, mas sem dúvida será uma das que fornece mais segurança para os utilizadores finais.

    > Windows Defender (integrado no Windows 10)

    Os tempos em que o Windows Defender eram uma solução logo excluída vão longe, e a Microsoft realmente tem vindo a melhorar consideravelmente o seu sistema de segurança. O Windows Defender encontra-se integrado em todas as instalações do Windows 10 a partir do primeiro minuto.

    Para quem pretenda uma solução simples e integrada com o sistema, esta pode agora ser uma real alternativa até mesmo a algumas soluções pagas. Obviamente, estando integrado com o Windows 10, o antivírus é totalmente gratuito e fornece um vasto conjunto de configurações – até mesmo para utilizadores mais avançados.

    E para si, qual a melhor solução de antivírus gratuito? Utiliza alguma que não está nesta lista?

    Deixe nos comentários a sua opinião!

  • Navegação lenta no Google Chrome? Experimente desativar esta função

    Navegação lenta no Google Chrome? Experimente desativar esta função

    Navegação lenta no Google Chrome? Experimente desativar esta função

    O Google Chrome é um dos navegadores mais usados na internet, e como tal espera-se que o navegador tenha também um bom desempenho durante a navegação pela Internet.

    No entanto, isso nem sempre é o caso. E apesar de os sites terem vindo a ficar também mais “pesados”, por vezes o problema pode não estar nos sites e na publicidade, mas sim no próprio navegador.

    Ao longo dos tempos a Google tem vindo a focar-se bastante em fornecer funcionalidades de privacidade e segurança com o Chrome, e uma dessas funcionalidades é o DNS seguro.

    Esta funcionalidade usa o navegador para encriptar todos os pedidos DNS feitos pelo menos aos servidores – quando os servidores DNS da operadora ou que estejam configurados no seu sistema suportem também este protocolo (DNS-over-HTTPS).

    No entanto, apesar de esta funcionalidade garantir mais privacidade e segurança para os utilizadores, se está a verificar problemas como o carregamento lento de algumas páginas, ou atraso em geral dos pedidos de carregamento de sites feitos pelo Chrome, talvez seja boa ideia testar esta dica.

    A funcionalidade encontra-se ativa por padrão em todas as novas instalações do Google Chrome, mas se está a verificar problemas no carregamento de alguns sites, teste desativar a mesma durante algum tempo.

    Para tal basta seguir estes passos:

    1- Aceda ao Menu do Chrome > Definições.

    chrome definições

    2- Dentro das Definições do navegador, aceda à zona “Privacidade e segurança” e entre em “Segurança”.

    definições do chrome em segurança

    3- Dentro deste menu, na zona “Avançadas” deverá verificar a opção “Utilizar o DNS seguro”. Certifique-se que o mesmo está desativado.

    desativar dns seguro chrome

    Feito isto, reinicie o navegador na totalidade e experimente navegar por algumas páginas. É possível que os problemas de lentidão ou falhas de carregamento que se encontrava a verificar estejam resolvidos, e esta poderia ser a causa dos mesmos.

    É importante sublinhar que o DNS-over-HTTPS é uma funcionalidade importante, e que sem dúvida garante mais privacidade e segurança sobre os pedidos DNS feitos pelos utilizadores, evitando que os mesmos sejam vistos por terceiros. Apesar de ser uma funcionalidade útil, por vezes pode levar a alguns problemas caso os servidores DNS não estejam a responder corretamente ou por problemas diversos – como alguns softwares de segurança.

  • Como desativar a telemetria do Office 365?

    Como desativar a telemetria do Office 365?

    Como desativar a telemetria do Office 365?

    Desde que a Microsoft lançou o Windows 10 que a recolha de informação dos utilizadores e sobre como estes usam o sistema tem vindo também a ser cada vez maior. Apesar de isso ser mais evidente sobre o Windows, também se aplica noutros produtos da Microsoft em geral – como é o caso do Office 365.

    Apesar de existirem muitas formas diferentes de os utilizadores do Windows bloquearem a telemetria do Windows 10, o mesmo não se pode dizer sobre o Office. A suite de produtividade praticamente não possui forma de os utilizadores controlarem o que é enviado para a Microsoft… pelo menos de forma simples de se realizar.

    O utilizador Aleksandar Milenkoski revelou no Twitter uma forma como se pode desativar a telemetria do Office da Microsoft usando apenas um comando no registo do Windows. Este registo será oficial da Microsoft e usado pela suite de produtividade do Office, mas não se encontra documentado de nenhuma forma pública – motivo pelo qual apenas agora foi descoberta.

    Para desativar a telemetria do Office 365, deve seguir estes passos:

    1- Aceda ao Registo do Windows, pressionando no atalho de teclas WIN + R e escrevendo “regedit”.

    regedit executar

    2- Aceda a HKEY_CURRENT_USER\Software\Policies\Microsoft\office\(14, 15 ou 16)\common\clienttelemetry\

    2.1- Caso a entrada/pasta não exista, carregue sobre uma área em branco dentro da pasta “common” e escolha Novo > “Chave”, colocando o nome “clienttelemetry”.

    office telemetria criar chave registo

    3- Dentro da pasta “clienttelemetry”, crie uma nova Chave de valor DWORD 32 bits com o nome “DisableTelemetry”.

    4- Coloque o valor como “1”.

    registo chave desativar telemetria 1

    Feito isto apenas necessita de reiniciar o sistema operativo. No final, a chave deverá ser o suficiente para impedir que o Office envie muita da informação de telemetria para a Microsoft.

    De notar que, como era de esperar, isto não desativa completamente todos os dados enviados pelo Office para a Microsoft – ainda existe informação que, de uma forma ou de outra, vai sempre ser enviada. Porém, será uma medida para quem pretenda desativar uma grande percentagem dos dados que são recolhidos pela Microsoft no uso da suite.

  • Como resolver o erro 0x80080005 no Windows Update

    Como resolver o erro 0x80080005 no Windows Update

    Como resolver o erro 0x80080005 no Windows Update

    O Windows 10 veio trazer várias novidades sobre o sistema de atualizações do Windows Update, sendo que este processo é agora feito de forma automática e bastante mais simples para os utilizadores. Mas nem sempre tudo corre como seria de esperar – e um dos erros mais comuns de se verificar no mesmo é o 0x80080005.

    Este erro surge quando os utilizadores tentam atualizar o sistema para uma versão mais recente, ou quando o sistema tenta atualizar-se automaticamente em segundo plano. Em base, este indica que o Windows Update não foi capaz de instalar uma atualização por algum motivo.

    O erro em si não é muito claro, e não esclarece porque a instalação falhou, mas existem alguns pontos que podem ser experimentados para corrigir o problema. Neste artigo iremos verificar alguns dos mesmos.

    > Desative o software de segurança temporariamente

    Desativar antivirus

    Se possui um programa de segurança – antivírus – no sistema, experimente colocar o mesmo temporariamente desativado. O programa pode estar a impedir o Windows de se atualizar corretamente, levando à falha. Uma vez desativado, aceda às Definições > Atualização e Segurança > Windows Update e volta a tentar instalar as mesmas.

    Não se esqueça, depois de instalar as atualizações, de voltar a ativar o antivírus!

    > Corrigir problemas com o Windows Update

    O Windows possui uma funcionalidade integrada para corrigir possíveis erros com o Windows Update, que na maioria dos casos pode resolver muitas das falhas que se verificam com o sistema.

    Para usar a mesma deve aceder às Definições do Windows > Atualizações e Segurança > Resolução de problemas > Resolução de problemas adicionais (apenas para o Windows 20H2 ou superior) > Windows Update.

    resolver problemas no windows 10

    Windows 10 resolver problemas windows update

    Este processo irá realizar alguns passos para tentar corrigir possíveis problemas com o serviço do Windows Update. Depois de concluído, volte a tentar instalar as atualizações.

    > Limpar a cache do Windows Update e reiniciar serviços

    Se todas as tentativas anteriores falharem, pode passar para tentar realizar a limpeza da cache do Windows Update no sistema, bem como reiniciar os serviços do mesmo. Em algumas situações, pode existir alguma atualização pendente que esteja em cache a impedir a atualização correta.

    Para tal, aceda ao Menu Inicial do Windows e pesquise por “Linha de comandos”, carregando com o botão direito do rato na mesma e selecionando “Executar como Administrador”.

    linha de comandos como administrador

    Em seguida, dentro da linha de comandos, execute cada um dos seguintes comandos de forma individual:

    • net stop wuauserv
    • net stop cryptSvc
    • net stop bits
    • net stop msiserver
    • Ren C:\Windows\SoftwareDistribution SoftwareDistribution.old
    • net start wuauserv
    • net start cryptSvc
    • net start bits
    • net start msiserver

    Estes comandos começam por parar todos os serviços associados com o Windows Update. Em seguida é feita a alteração do nome da pasta de cache do Windows Update, de “SoftwareDistribution” para “SoftwareDistribution.old” – para a eventualidade de querer restaurar a mesma no futuro. Os comandos seguintes voltam a iniciar todos os serviços.

    Será recomendado que, depois deste procedimento, reinicie completamente o sistema e volte a tentar atualizar o Windows.

    > Faça uso do DISM e SFC

    Se mesmo com a limpeza da cache do Windows Update, ainda se encontra a verificar problemas, chega a altura de tentar corrigir possíveis problemas com a instalação do Windows. Isso pode ser feito usando as ferramentas DISM e SFC.

    Para tal, siga os mesmos passos para abrir a Linha de comandos que estão referidos no ponto anterior (incluindo o “Executar como Administrador”). Dentro da mesma, execute o seguinte comando:

    • DISM /Online /Cleanup-Image /RestoreHealth && sfc /scannow

    linha de comandos dism e sfc windows 10

    Este comando vai iniciar a análise pelos ficheiros essenciais do Windows, e corrigir qualquer falha que possa existir com os mesmos. O processo pode demorar alguns minutos a ser concluído, e no final do mesmo, recomenda-se que reinicie o sistema.

    > Continua com problemas?

    Se mesmo depois de todas as tentativas ainda continua a verificar problemas na atualização do Windows, está na altura de passar a medidas mais drásticas. Para tal deve usar a ferramenta “Media Creation Tool”, disponível no site da Microsoft.

    Uma vez descarregada, basta executar a aplicação no sistema e proceder manualmente com o upgrade do mesmo. De notar que este método vai contornar todas as limitações e bloqueios que pudessem estar a ser aplicados no sistema – incluindo bloqueios por existência de drivers incompatíveis.

    Recomendamos que realize sempre o backup dos dados essenciais do sistema e atualize todas as drivers para as versões mais recentes disponíveis antes de proceder com o upgrade.

    Conseguiu resolver o erro?

    Deixe o seu comentário.

  • Aprenda a desativar o Bing da pesquisa do Windows 10

    Aprenda a desativar o Bing da pesquisa do Windows 10

    Aprenda a desativar o Bing da pesquisa do Windows 10

    O Windows 10 veio trazer um conjunto de novidades aos utilizadores, entre as quais se destaca as várias melhorias a nível do sistema de pesquisa do navegador. Agora é mais simples do que nunca realizar uma pesquisa diretamente do ambiente do Windows, e encontrar resultados da web para tal.

    O problema? Estas pesquisas são feitas no Bing. Não que o motor de pesquisa em si seja um problema, mas pode existir quem não pretenda que todas as pesquisas feitas no Windows 10 sejam também enviadas para os servidores da Microsoft, ou surjam na lista a ocupar espaço desnecessário.

    Felizmente as versões mais recentes do Windows permitem agora que os utilizadores desativem esta funcionalidade, embora ainda tenha de modificar o registo para tal.

    Com uma simples modificação no Registo do Windows poderá desativar por completo a pesquisa do Bing diretamente do Windows 10, e assim evitar que os seus dados sejam enviados para a Microsoft ou que a lista seja ocupada por resultados desnecessários.

    Para tal basta seguir os passos:

    1- Sobre o menu inicial, pesquise por “gpedit.msc”, de forma a aceder ao Editor de políticas de Grupo do Windows.

    editor de políticas do windows 10

    2- Aceda a “Configurações do utilizador” > Modelos administrativos > Explorador de Ficheiros

    3- Sobre a opção “Desativar a apresentação de entradas de pesquisa recente na caixa de pesquisa do Explorador de Ficheiros”, selecione a opção “Ativado”.

    desativar pesquisa do Windows

    Com esta opção ativa, o sistema de pesquisa do Windows vai deixar de apresentar os resultados de pesquisa do Bing quando pesquisar por algum termo. De notar que esta função também remove as pesquisas recentes feitas pelo menu de pesquisa, mas infelizmente não existe forma de contornar este problema sem desativar a mesma.

    Para os utilizadores que estejam sobre uma versão Home do Windows, a tarefa pode também ser realizada, mas é necessário que as mudanças sejam feitas a nível do registo do Windows.

    registo do Windows

    Em “HKEY_CURRENT_USER\SOFTWARE\Policies\Microsoft\Windows\Explorer” deve ser criada uma nova chave de registo com o nome “DisableSearchBoxSuggestions” e o valor DWORD de “1”.

    Se verificar algum problema, pode sempre reverter todas as mudanças para os valores padrão. Portanto não custa experimentar para remover este pequeno “defeito” do sistema.