Categoria: software

  • LinkedIn terá colocado em suspenso planos de mover para a Azure

    LinkedIn terá colocado em suspenso planos de mover para a Azure

    LinkedIn terá colocado em suspenso planos de mover para a Azure

    A Microsoft adquiriu o LinkedIn em meados de 2016, por aproximadamente 26 mil milhões de dólares. Na altura, este foi um negócio de peso para a plataforma, e a ideia seria expandir as funcionalidades da rede social focada a nível profissional.

    Ao longo dos anos, essa ideia foi sendo aplicada, com novas funcionalidades a chegarem. Em 2019, no entanto, a Microsoft tinha confirmado os planos de colocar toda a infraestrutura do LinkedIn diretamente na rede da Azure.

    Esta integração não seria um processo rápido, com a plataforma a confirmar que poderia demorar anos até que a transição fosse feita. No entanto, parece que os planos para tal foram agora suspensos.

    De acordo com algumas fontes, o LinkedIn terá colocado em suspenso os planos de migrar a infraestrutura da rede social profissional para o Azure. Algumas fontes próximas da empresa estariam a indicar que, por entre os vários motivos para tal, o LinkedIn estaria interessado em continuar a usar o seu próprio software e ferramentas, invés de adotar as existentes na Azure.

    A mesma fonte indica ainda que o LinkedIn estaria atualmente a construir o seu próprio Centro de Dados, com vista a manter o controlo sobre os sistemas que possui, e em expandir as operações para o futuro.

    Um porta-voz do LinkedIn terá confirmado que a empresa ainda se encontra a usar ferramentas da Azure, e que não existem planos de tal deixar de ser feito, mas a empresa irá continuar a apostar nas suas próprias soluções.

    A ter em conta que, de forma recente, o LinkedIn tem vindo também a apostar mais no uso de ferramentas focadas em IA, onde certamente os serviços que a Microsoft fornece nesta área terão impacto positivo para tal.

  • Capture One vai descontinuar versão gratuita do seu editor de fotos

    Capture One vai descontinuar versão gratuita do seu editor de fotos

    Capture One vai descontinuar versão gratuita do seu editor de fotos

    Para muitos, uma das melhores alternativas ao Adobe Lightroom atualmente disponível encontrava-se no Capture One, um software de edição de fotos que fornecia algumas características interessantes, inclusive na sua versão gratuita.

    No entanto, a partir de 30 de Janeiro de 2024, isso vai mudar. A empresa confirmou que a versão Express gratuita do seu software vai ser descontinuada, com os utilizadores a necessitarem de pagar pela versão Pro para poderem continuar a usar o software.

    A empresa afirma que a mudança terá sido decidida na ideia de que a empresa considera necessário focar nos seus produtos centrais.

    No dia 30 de Janeiro, todas as licenças Express deixarão de funcionar, impedindo os utilizadores de usarem o software. Ao mesmo tempo, todas as imagens salvaguardadas no sistema da empresa vão ser eliminadas. No entanto, que pretenda realizar o upgrade para os planos Pro, pode manter todas as suas edições inalteradas.

    As subscrições Pro encontram-se disponíveis entre 24 e 34 dólares mensais, conforme as funcionalidades que os utilizadores considerem necessárias. É ainda possível adquirir a aplicação para desktop por 300 dólares, mas esta não irá receber qualquer atualização futura e o acesso à app para smartphones também não se encontra disponível.

    A Capture One tem vindo a tornar-se uma ferramenta essencial para muitos fotógrafos, devido sobretudo à sua integração com várias câmaras profissionais no mercado. Muitos consideravam esta uma das melhores alternativas ao Lightroom da Adobe.

  • Avira causa problemas de uso elevado de recursos no Windows

    Avira causa problemas de uso elevado de recursos no Windows

    Avira causa problemas de uso elevado de recursos no Windows

    Os utilizadores do software de segurança Avira, que se encontrem na mais recente versão do Windows 11 23H2, podem agora verificar alguns problemas com o mesmo. Os relatos de vários utilizadores apontam que a mais recente atualização do Avira para Windows parece estar a causar problemas no sistema, levando ao uso elevado de recursos.

    Segundo os relatos, os utilizadores verificam que o sistema pode bloquear logo após o arranque, com o processador a 100% de utilização sobre os serviços do Avira. Curiosamente, o problema parece encontrar-se a ocorrer também no Windows 10, embora o número de relatos de problemas seja mais elevado no Windows 11.

    Os utilizadores podem verificar que o sistema ainda chega a arrancar corretamente, mas assim que o Avira carrega os seus serviços, este torna-se praticamente impossível de ser usado. Isto aplica-se também em sistemas com discos SSD ou NVMe, mas será em sistemas com discos mecânicos que se verifica as piores situações.

    Este problema aparenta ter sido confirmado como uma recente atualização realizada para o programa da Avira, com os relatos a indicarem que a remoção da suíte de proteção parece resolver o problema. Este processo, no entanto, necessita de ser feito em Modo de Segurança do Windows, tendo em conta que é praticamente impossível de usar o sistema em modo normal.

    Os relatos de problemas parecem ter começado durante o fim de semana, mas prolongam-se até aos dias de hoje. Até ao momento a Avira ainda não lançou uma correção para o problema.

  • GCam 9.1 já se encontra disponível para dispositivos além do Google Pixel

    GCam 9.1 já se encontra disponível para dispositivos além do Google Pixel

    GCam 9.1 já se encontra disponível para dispositivos além do Google Pixel

    Os sensores que os smartphones atualmente usam são certamente importantes a definir a qualidade das fotos e vídeos, mas existe também a vertente do processamento das imagens via o software, que pode definir consideravelmente a qualidade final dos conteúdos.

    É exatamente nisso que a Google é boa com os seus dispositivos da linha Pixel. Mesmo que não tenham os sensores mais avançados no mercado, a aplicação da GCam presente no sistema é que trata de melhorar consideravelmente a qualidade das fotos via processamento de software.

    Infelizmente, esta aplicação não se encontra acessível para todos os dispositivos, mas é possível de usar uma APK modificada para usar a mesma em mais equipamentos. E recentemente, a versão da GCam 9.1, presente no Pixel 8 Pro, já se encontra disponível.

    A aplicação da Câmara da Google encontra-se agora disponível na sua versão modificada, para funcionar em mais dispositivos do que apenas os da Google. Os interessados podem descarregar a APK aqui.

    De notar que esta versão trata-se de uma modificação, portanto é possível que não funcione corretamente em todos os equipamentos. E em alguns, pode funcionar, mas o processamento das imagens pode ter erros ou acabar por ter uma qualidade inferior à câmara padrão do sistema.

    Isto normalmente é corrigido com o uso de ficheiros de configuração específicos para cada dispositivo, mas tendo em conta que se trata de uma versão recente da Câmara da Google, ainda não existem muitas configurações para a mesma. Ainda assim, os utilizadores interessados podem tentar instalar o APK para ver se faz diferença.

  • Samsung deve usar IA para otimizar a bateria na One UI 6.1

    Samsung deve usar IA para otimizar a bateria na One UI 6.1

    Samsung deve usar IA para otimizar a bateria na One UI 6.1

    A Samsung encontra-se a preparar para integrar Inteligência Artificial em várias áreas, tanto a nível de hardware como de software. E a One UI 6.1 espera-se que venha a contar com algumas dessas novidades, sobretudo focadas em preservar a bateria dos dispositivos.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Samsung encontra-se a desenvolver uma nova tecnologia, que vai usar IA na One UI para otimizar o uso da bateria. Este sistema, que ainda se encontra em desenvolvimento, iria chegar na One UI 6.1, e basicamente utilizaria diferentes modos para ajudar a poupar na bateria com base no uso dos utilizadores de diferentes apps.

    Segundo o leaker Tarun Vats, o sistema iria ainda ajudar a otimizar a bateria e os seus carregamentos. Como se sabe, as baterias regulares dos smartphones atuais tendem a degradar-se com o tempo, sobretudo depois de vários ciclos de carregamento.

    A ideia da Samsung seria usar IA para otimizar as fases de carregamento, para garantir que os utilizadores possuem a carga completa quando pegam no dispositivo, mas sem sobrecarregar a bateria final.

    exemplo de uso de IA na One UI

    Por exemplo, este sistema iria contra com três modos de funcionamento. O modo básico carrega o dispositivo até aos 100%, altura em que interrompe a carga e apenas volta a ativar a mesma quando atinge os 95%.

    O modo adaptativo seria usado sobretudo por utilizadores que gostam de colocar o dispositivo a carregar durante a noite, onde o mesmo carrega rapidamente até aos 80%, e limita o carregamento depois até à hora do utilizador acordar – para garantir que na mesma este se encontra nos 100%.

    Por fim, existe ainda o modo Max, que carrega a bateria apenas até aos 85%, algo similar ao que já existe atualmente.

    A IA seria usada para aprender os hábitos dos utilizadores ao longo dos dias, para otimizar o sistema de carregamento, e garantir que este possui a bateria completamente carregada quando acorda.

    De relembrar que a Samsung já confirmou que o futuro Galaxy S24 será um dispositivo fortemente focado em IA, mas para já ainda se desconhecem detalhes de quando o modelo irá encontrar-se disponível para os utilizadores finais.

  • Google revela novo hardware focado para tarefas de IA

    Google revela novo hardware focado para tarefas de IA

    Google revela novo hardware focado para tarefas de IA

    Não existe como negar que este ano a Inteligência Artificial é o tema do momento, e cada vez mais empresas estão a preparar as suas próprias tecnologias adaptadas para tal. A Google não é exceção, e durante o dia de hoje, a empresa deixou mais detalhes sobre o que esperar para o futuro.

    A empresa confirmou hoje o desenvolvimento do seu novo chip TPU (Tensor Processing Units), apelidado de Cloud TPU v5p, juntamente com o novo AI Hypercomputer para o Google Cloud.

    Começando pelo Cloud TPU v5p, este é um dos chips mais avançados da empresa para o processamento de modelos de IA. A Google afirma que, com o aumento do uso de modelos de IA, e da sua complexidade, é necessário hardware que acompanhe os mesmos. O Cloud TPU v5p fornece um excelente desempenho para o treino, processamento e execução de modelos de IA de elevada escala.

    Ao mesmo tempo, este modelo é consideravelmente mais avançado do que as gerações anteriores do V5e e V4, contando com uma velocidade de processamento de dados ainda mais elevada, usando um sistema desenvolvido inteiramente pela Google. Este é capaz de treinar modelos LLM até 2.8 vezes mais rápido que os TPU v4.

    Quanto ao AI Hypercomputer para o Google Cloud, este permite aos utilizadores terem acesso rapidamente a todas as ferramentas que necessitam para o processamento de dados de modelos LLM, com o uso de software open source e focado para o desempenho.

    O AI Hypercomputer usa a tecnologia Jupiter, da Google, que é implementada nos centros de dados da empresa e otimizado para o melhor desempenho possível.

    A Google garante ainda o suporte para frameworks como a JAX, PyTorch e TensorFlow.

    De notar que esta revelação surge no mesmo dia em que a empresa também confirma a chegada do seu novo modelo de IA, o Gemini, que deverá fornecer consideráveis melhorias para o tratamento de dados nas várias plataformas de IA da empresa.

  • Xiaomi prepara-se para atualizar vários dispositivos com WiFi 7

    Xiaomi prepara-se para atualizar vários dispositivos com WiFi 7

    Xiaomi prepara-se para atualizar vários dispositivos com WiFi 7

    A Xiaomi veio oficialmente confirmar a sua lista de dispositivos que vão começar a receber a atualização para ativar o Wifi 7 nos mesmos. Isto irá permitir que os utilizadores tenham acesso à mais recente tecnologia de redes sem fios, para obterem ainda mais desempenho.

    O Wifi 7 é também representado pela sigla IEEE 802.11be, e trata-se da nova geração de redes sem fios que permite atingir velocidades de 23 Gbps. Isto garante que o mesmo tem uma velocidade bastante elevada para as tarefas mais exigentes, além de uma menor latência.

    A pensar nisso, a Xiaomi vai agora ativar o WiFi 7 em vários dispositivos que contam com suporte para a tecnologia, por intermédio de uma atualização de software. Esta novidade vai chegar a muitos dispositivos que contam atualmente com processadores Snapdragon 8 Gen 2.

    Os primeiros modelos a receber a novidade serão o Xiaomi 14 e 14 Pro, seguindo-se o Xiaomi 13 e 13 Pro. Também o Xiaomi MIX Fold 3 contará com suporte para esta nova geração de redes sem fios.

    A atualização será disponibilizada via software, portanto os utilizadores não necessitam de realizar qualquer tarefa para beneficiarem desta melhoria. Bastará aguardar que a atualização seja fornecida, o que se espera para as próximas semanas.

  • Bepper realiza engenharia reversa ao iMessage e coloca o mesmo no Android

    Bepper realiza engenharia reversa ao iMessage e coloca o mesmo no Android

    Bepper realiza engenharia reversa ao iMessage e coloca o mesmo no Android

    A aplicação Beeper já era conhecida por permitir aos utilizadores de sistemas Android comunicarem diretamente com o iMessage da Apple. No entanto, a nova versão agora revelada da app vai chegar com ainda mais novidades.

    A empresa apresentou recentemente o Beeper Mini, uma app que permite aos utilizadores terem suporte do iMessage da Apple diretamente em dispositivos Android. E o mais importante: sem truques para tal ou falhas que podem comprometer a privacidade dos dados.

    Eric Migicovsky, cofundador da Beeper, afirma que a nova aplicação prepara-se para ser uma verdadeira revolução para a batalha das bolhas de conversa verdes e azuis.

    Até agora, o Beeper funcionava através do uso de um parque de servidores Mac mini, que eram usados pela empresa para fazer o relay das mensagens do iMessage. Os utilizadores, dessa forma, poderiam enviar e receber mensagens do sistema da Apple independentemente dos dispositivos onde se encontravam.

    No entanto, a desvantagem deste método será que os utilizadores necessitam de fornecer os seus dados para um sistema remoto e desconhecido – apesar de todas as promessas de privacidade. Os sistemas Mac Mini da Beeper basicamente recebiam as conversas do iMessage, e reencaminhavam para a app dos utilizadores em outros sistemas.

    Obviamente, este sistema não é perfeito, e também limita a quantidade de utilizadores que podem usar o mesmo. No entanto, a empresa afirma agora ter encontrado uma forma diferente de tal – e não envolve nenhum sistema intermédio.

    O Beeper Mini é a nova versão da app da empresa, que usa diretamente o protocolo da Apple para o envio de mensagens. Por norma, o iMessage não se trata de uma plataforma aberta, mas a Beeper afirma ter conseguido realizar a engenharia reversa do protocolo, para permitir a comunicação nativa do mesmo com sistemas Android.

    funcionamento do sistema da beeper

    A empresa afirma que as mensagens são enviadas diretamente para os servidores da Apple, sem intermediários, e que são reconhecidas como legitimas, e o número de telefone dos utilizadores é marcado diretamente nos sistemas da Apple como pertencente ao iMessage.

    Na verdade, os utilizadores nem necessitam de fornecer os seus ID da Apple para a tecnologia funcionar, o que garante consideravelmente mais privacidade no processo.

    Ou seja, esta nova aplicação não é simplesmente um “hack” para se usar o iMessage no Android, mas sim o protocolo da Apple a funcionar de forma quase nativa no Android, via a app da Beeper.

    A empresa afirma que, para tal, foi necessário realizar o jailbreak de vários dispositivos da Apple, para permitir analisar como o protocolo funciona, de forma a replicar o mesmo via software. Os utilizadores que já testaram o sistema afirmam que este funciona como esperado.

    No entanto, ainda existe uma questão que parece também ser do conhecimento da Beeper. Este método de “engenharia reversa” do protocolo da Apple certamente que não vai ser bem visto pela Apple. Até ao momento a Apple não comentou o caso.

    No entanto, o cofundador da Beeper afirma que a empresa encontra-se do lado correto da lei, e que o código utilizado – e que a empresa irá brevemente disponibilizar em open source – não é da propriedade da Apple. Este apenas foi criado para replicar o sistema que a Apple usa nos seus servidores, mas é inteiramente criado pela Beeper para a sua app – não roubado da Apple.

    Ainda assim, a Apple é bem conhecida por não gostar de ter os seus sistemas e segredos a descoberto, portanto será interessante analisar como irá responder a este caso.

  • ZorinOS 17 Beta encontra-se disponível com várias novidades

    ZorinOS 17 Beta encontra-se disponível com várias novidades

    ZorinOS 17 Beta encontra-se disponível com várias novidades

    A distribuição do ZorinOS, uma distro focada em ser simples de usar para os utilizadores, revelou a sua mais recente versão Beta, que chega com algumas novidades para os interessados em testas as mesmas antes de todos.

    A nova versão Beta do ZorinOS 17 chega com várias melhorias e novidades. Existe agora um novo sistema de pesquisa universal, que permite aos utilizadores rapidamente encontrarem os conteúdos que pretendem, a partir de qualquer lugar no sistema. Foram ainda feitas várias melhorias no menu principal do sistema, desenhado agora para ser mais rápido de usar.

    Foram ainda feitas melhorias a nível do sistema de multitasking, com uma nova aba de “Atividades” e o novo “Spatial Desktop”. Este último permite aos utilizadores terem mais controlo sobre as aplicações ativas, e podem aceder rapidamente às mesmas, com um novo alternador de aplicações em 3D.

    imagem do alternador de aplicações zorin

    Foram ainda feitas várias otimizações a nível do desempenho e estabilidade. O sistema encontra-se agora mais leve, e mais rápido, para tarefas do dia a dia. Existe ainda uma maior compatibilidade a nível de hardware.

    A loja de software também foi reformulada para ser mais rápida e eficiente.

    O Zorin OS 17 encontra-se atualmente disponível em duas variantes, com um desktop similar ao do ChromeOS e outro do GNOME.

  • Comissão Europeia aprova novo Regulamento da Ciber-resiliência

    Comissão Europeia aprova novo Regulamento da Ciber-resiliência

    Comissão Europeia aprova novo Regulamento da Ciber-resiliência

    No mundo da tecnologia não basta ter dispositivos protegidos com as mais recentes novidades no mercado a nível de hardware. O software é também um ponto importante a manter em conta, e infelizmente, muitas vezes os produtos acabam por não receber as atualizações necessárias durante o seu período de vida.

    A pensar nisso, a Comissão Europeia apresentou uma proposta em Setembro de 2022, conhecida como “Cyber Resilience Act”. Esta nova proposta estabelece regras que os fabricantes de produtos devem aplicar para manterem os seus dispositivos, seja a nível de hardware ou software, atualizados.

    Com esta proposta, os fabricantes devem avaliar os riscos de cibersegurança dos seus produtos, e fornecer as respetivas certificações e declarações de conformidade para diversos parâmetros, o que inclui fornecerem atualizações regulares durante o período de vida estimado para os mesmos – de pelo menos cinco anos.

    A lei estipula ainda que os fabricantes devem ser mais transparentes na forma como fornecem segurança para os seus dispositivos, a nível de hardware e software, para os consumidores em geral e as entidades que possam vir a comprar os mesmos.

    Ao mesmo tempo, a lei também se aplica a produtos que sejam importados de outros países, onde as entidades que o realizam devem certificar-se que todos os produtos estão dentro dos conformes da legislação Europeia.

    “Os dispositivos conectados necessitam de um nível básico de cibersegurança quando são vendidos na UE, garantindo que as empresas e os consumidores estão devidamente protegidos contra as ciberameaças”, afirmou Jose Luis Escriva, ministro espanhol da transformação digital, em comunicado.

    No entanto, esta nova legislação também tem vindo a ser alvo de duras críticas, em parte porque estipula regras bastante apertadas a nível de cibersegurança, que alguns consideram que podem prejudicar certas entidades – sobretudo a nível de projetos open source e derivados.

    Entre algumas das medidas vistas como intimidantes encontra-se o facto que as entidades necessitam, sobre a nova legislação, de reportar falhas ativamente exploradas nos seus sistemas em menos de 24 horas, e devem ainda ser criadas documentações detalhadas sobre todos os sistemas de segurança implementados.

    A nova legislação certamente que se encontra focada em melhorar a cibersegurança em geral dos produtos no mercado. No entanto, também eleva preocupações de alguns grupos, sobretudo a nível de software open source, que normalmente são geridos apenas por um pequeno grupo de utilizadores – por vezes até apenas uma pessoa – apesar da sua importância para outros produtos de maior porte que possam usar os mesmos.

    A mais recente versão da proposta tenta dissipar alguns destes problemas, indicando que “Para não prejudicar a inovação ou a investigação, o software livre e de fonte aberta desenvolvido ou fornecido fora do âmbito de uma atividade comercial não deve ser abrangido pelo presente regulamento”, embora ainda não resolva todas as questões que se encontram pendentes sobre este grupo.

  • Campanhas publicitárias maliciosas distribuem-se no Facebook e Instagram

    Campanhas publicitárias maliciosas distribuem-se no Facebook e Instagram

    Campanhas publicitárias maliciosas distribuem-se no Facebook e Instagram

    As redes sociais são uma excelente forma dos utilizadores interligarem-se entre si. No entanto, uma grande parte das mesmas incluem publicidade como forma de sustendo – e as plataformas da Meta são bem conhecidas por isso.

    Uma das vantagens do sistema de publicidade personalizada será que os utilizadores podem rapidamente selecionar o público pretendido que as suas campanhas cheguem, para tentar cativar os mesmos a usar os produtos ou serviços.

    No entanto, esta personalização também pode ser usada para fins menos positivos. E se gosta de tecnologia, é possível que verifique alguma publicidade maliciosa no Facebook e Instagram. Recentemente foi identificada uma nova campanha de publicidade, a distribuir-se nas plataformas da Meta, com o objetivo de levar entusiastas de tecnologia a descarregarem malware para os seus sistemas.

    exemplo de publicidade falsa e maliciosa

    A campanha distribui-se como alegadas aplicações de personalização para o sistema operativo – no exemplo que a TugaTech refere, seria para o Windows e a personalização da barra de tarefas.

    Se os utilizadores acedem ao link para descarregar o software, o site apresentado é básico, mas conta com a opção para download de um ficheiro ZIP -que se encontra protegido por senha, para evitar a deteção por software de segurança.

    Se os utilizadores instalarem realmente o software, estarão a instalar malware nos seus sistemas, que pode realizar as mais variadas atividades no mesmo.

    Este género de campanhas publicitárias maliciosas estão a surgir cada vez mais em plataformas como o Facebook e Instagram. As mesmas encontram-se direcionadas sobretudo a utilizadores que se demonstram como entusiastas de tecnologia, mas podem ser adaptadas para qualquer outro género de esquema.

    A melhor prevenção será ter cuidado nos locais de onde descarrega software, e evitar aceder a conteúdos desconhecidos.

  • Inkscape lança atualização importante para corrigir bug de perda de dados

    Inkscape lança atualização importante para corrigir bug de perda de dados

    Inkscape lança atualização importante para corrigir bug de perda de dados

    O Inkscape, popular programa gratuito de edição de imagens vetoriais, confirmou uma nova atualização para o seu software, que pretende corrigir uma falha grave que pode levar à perda de dados criados pela aplicação.

    A nova versão do Inkscape 1.3.2 encontra-se agora disponível, sendo que o foco será a correção de um bug que se encontrava na versão 1.3.1. Este bug poderia levar a que os conteúdos dos utilizadores não fossem corretamente guardados, levando a possíveis perdas de dados.

    Os utilizadores que instalaram o Inkscape 1.3.1 são aconselhados a instalar a atualização mais recente o mais rapidamente possível. Ao mesmo tempo, para os utilizadores no Windows, é aconselhada uma instalação “limpa” do programa, removendo todas as versões anteriores.

    Além desta correção importante, foram também feitas algumas correções a nível das traduções da aplicação, sobretudo do Chinês.

  • Realme revela fotos capturadas pelo GT 5 Pro

    Realme revela fotos capturadas pelo GT 5 Pro

    Realme revela fotos capturadas pelo GT 5 Pro

    Se tudo correr como esperado, a Realme deve lançar o seu novo GT 5 Pro no próximo dia 7 de Dezembro. No entanto, ainda antes desta revelação, a empresa deixou algumas imagens que terão sido capturadas pelo mais recente dispositivo.

    Estas novas fotos demonstram um pouco da qualidade da câmara do novo equipamento. De relembrar que, segundo os rumores, o Realme GT 5 Pro deve contar com um conjunto de três câmaras traseiras, onde se deve incluir uma lente telefoto com zoom ótico de 3 vezes e abertura f/2.6.

    Apesar de as fotos terem sido capturadas diretamente pela empresa, e portanto, poderem ter algumas mudanças finais face ao que os utilizadores verifiquem, estas demonstram um pouco do desempenho dos novos sensores e do processamento feito pelo software.

    imagem da camara do GT 5 Pro

    Os mais recentes rumores indicam que o Realme GT 5 Pro deve contar com um processador Qualcomm Snapdragon 8 Gen 3, até 24 GB de RAM e suporte para armazenamento UFS 4.0.

    No interior deve encontrar-se ainda uma bateria de 5.400 mAh com carregamento rápido de 240W.

    De momento ainda se desconhecem detalhes de quando o dispositivo vai encontrar-se disponível fora da China, mas espera-se que chegue ao mercado global durante os próximos meses.

  • Malware para Mac distribui-se sobre programas pirateados

    Malware para Mac distribui-se sobre programas pirateados

    Malware para Mac distribui-se sobre programas pirateados

    Em sistemas Mac faz muito tempo que perderam o estatuto de serem “imunes” a malware, e os utilizadores que usam software pirata no mesmo devem estar particularmente atentos a uma nova variante de malware que se encontra a propagar neste sistema.

    De acordo com a empresa de segurança Kaspersky, encontram-se a ser partilhados vários softwares piratas, em diferentes portais de torrents e sites pela internet, que se encontram modificados com uma variante de malware focada para sistemas Mac.

    Os investigadores revelaram terem descoberto mais de 35 apps diferentes, que contam com modificações para integrarem malware nas mesmas. A maioria diz respeito a populares editores de imagens, editores de vídeo, recuperação de dados e outros programas utilitários para o sistema.

    Entre o software modificado encontram-se versões piratas de programas como:

    • 4K Video Donwloader Pro
    • Aissessoft Mac Data Recovery
    • Aiseesoft Mac Video Converter Ultimate
    • AnyMP4 Android Data Recovery for Mac
    • Downie 4
    • FonePaw Data Recovery
    • Sketch
    • Wondershare UniConverter 13
    • SQLPro Studio
    • Artstudio Pro

    Os investigadores indicam que a grande maioria dos programas são distribuídos sobre ficheiros PKG, que são consideravelmente mais perigosos pois permitem a execução de scripts durante o processo de instalação, e consequentemente, com maior probabilidade de malware se instalar no processo.

    Como a maioria dos programas necessitam de permissões administrativas no sistema, isso faz com que os scripts maliciosos também sejam instalados nesse patamar, obtendo acesso privilegiado ao sistema operativo.

    Uma vez instalado no sistema, o malware realiza a ligação a um servidor de controlo dos atacantes, de onde recebe os comandos para as suas atividades maliciosas.

    Como sempre, é importante relembrar que os utilizadores devem ter extremo cuidado nos ficheiros que descarregam de fontes desconhecidas, evitando qualquer conteúdo que é reconhecido por ser fonte de possíveis malwares – como é o caso de programas pirateados.

  • Possui um POCO? Experimente o HyperOS antes de todos no Mi Pilot

    Possui um POCO? Experimente o HyperOS antes de todos no Mi Pilot

    Possui um POCO? Experimente o HyperOS antes de todos no Mi Pilot

    A Xiaomi já começou a alargar os testes da nova HyperOS, e parece que os dispositivos da POCO serão os próximos a participar nos testes. A empresa encontra-se a procurar novos utilizadores, dentro do programa Mi Pilot, para começar os testes da HyperOS junto destes dispositivos.

    Apelidado de POCO HyperOS Pilot Tester, parece que a Xiaomi encontra-se a procurar novos utilizadores que estejam interessados em testar as novidades do HyperOS antes de todos. O programa, que se encontra agora aberto a registo, permite que os utilizadores tenham acesso antecipado ao sistema, para testarem as suas novidades – embora ainda possam verificar alguns bugs.

    Os interessados apenas necessitam de aceder ao site do programa, e registarem o seu interesse. Como em qualquer outro programa Mi Pilot, não existe garantias que os utilizadores terão a participação aceite, mas é um passo necessário para que se possa estar na linha da frente para tentar receber a versão antes de todos.

    De momento, o único dispositivo com a atualização confirmada terá sido o POCO F5, mas é possível que a lista venha a aumentar durante as próximas semanas.

    De notar que, para o registo no programa, os utilizadores devem possuir um dispositivo POCO dentro dos requisitos para o teste, além de terem uma conta MIUI configurada no mesmo, contar com mais de 18 anos e devem estar preparados para possíveis falhas que possam ocorrer – como se trata de software Beta, ainda pode conter falhas e erros.

  • Copilot está agora disponível de forma geral

    Copilot está agora disponível de forma geral

    Copilot está agora disponível de forma geral

    Em Fevereiro deste ano, a Microsoft lançava o que viria a ser conhecido como Bing Chat, o seu chatbot de IA que surgia no mesmo formato que o ChatGPT. Desde então, a plataforma recebeu várias melhorias e novidades, tanto que o agora Copilot começa a ser integrado no máximo de plataformas que a Microsoft consegue.

    Agora, a empresa confirmou que o Copilot vai oficialmente deixar a marca de “preview”, passando a considerar-se um serviço disponível de forma geral para os utilizadores. A plataforma ainda continua em desenvolvimento, mas este marco será importante para o futuro da mesma, deixando para trás a ideia de ainda se encontrar “em testes”.

    imagem do copilot

    Ao mesmo tempo, estando disponível de forma geral, isso também garante que o mesmo encontra-se adaptado para uso de forma estável em várias tarefas do dia a dia. As empresas que preferem usar software estável podem agora considerar o Copilot como parte de tal.

    No final, esta mudança não deve causar qualquer impacto para os utilizadores ou entidades. É apenas uma mudança de fase no desenvolvimento do Copilot, e não é necessária nenhuma ação na mesma.

    No entanto, será um importante passo para toda a equipa de desenvolvimento do Copilot e para a Microsoft em geral.

  • Esta foto é o exemplo de como a tecnologia funciona nas câmaras atuais

    Esta foto é o exemplo de como a tecnologia funciona nas câmaras atuais

    Esta foto é o exemplo de como a tecnologia funciona nas câmaras atuais

    Como é possível que a mesma pessoa, numa foto, esteja a realizar três ações diferentes? Este é um claro exemplo de como a tecnologia evoluir e é aplicada no dia a dia.

    Uma utilizadora do Instagram veio recentemente publicar uma foto caricata, que demonstra como os smartphones atuais realizam a captura de imagens e as processam. A mulher estava a experimentar um vestido de noiva, em frente de dois espelhos. No entanto, apesar de apenas ser uma foto, a mulher e as suas imagens nos espelhos apresentam ações diferentes na sua postura – e não, Photoshop não se encontra envolvido.

    A foto demonstra a pessoa real a fazer uma ação, o reflexo num espelho a realizar outra ação e o terceiro espelho com uma ação igualmente diferente. Mas não se trata de uma falha na matrix, é mesmo como os smartphones funcionam… vamos explicar.

    Ao contrário do que acontecia faz apenas alguns anos, a maioria dos smartphones atuais usam bastante o software para realizar a melhoria das imagens capturadas. Uma foto pode integrar mais do que apenas uma captura – mas sim várias imagens sobrepostas, que são depois conjugadas via software para melhorar o resultado final.

    Isto é o que permite, por exemplo, alguns dispositivos realizarem boas capturas de fotos em ambientes com baixa luz – onde várias pequenas fotos são capturadas para criar uma final de elevada qualidade.

    O exemplo que aqui temos é uma clara demonstração disso. A mulher não estava “multiplicada” nos espelhos. Basicamente, o smartphone de onde a foto foi capturada realizou a captura de várias imagens da cena, e no momento da captura, a noiva estava a mover os braços.

    No final, o software fez a conjugação das diferentes fotos capturadas, e pensou que se tratavam de três pessoas diferentes na cena, quando na realidade duas eram apenas reflexos. Como as imagens teriam movimentos diferentes, isso leva a que as ações sejam igualmente diferentes em cada um.

    A imagem final que foi composta pelo software apresenta as movimentações que a câmara registou em determinados momentos, conjugada numa imagem final.

    Podemos dizer que não é Photoshop, mas claramente é uma mistura muito bem conseguida do que quase pode ser considerado uma edição profissional.

  • Roundcube junta-se ao projeto do Nextcloud

    Roundcube junta-se ao projeto do Nextcloud

    Roundcube junta-se ao projeto do Nextcloud

    A Nextcloud confirmou recentemente que o Roundcube, popular software open source de webmail, vai juntar-se na sua plataforma. O Roundcube é um reconhecido software de gesto de emails, que conta com capacidades avançadas de gestão de contas e caixas de entrada.

    O software é usado em vários sistemas online para a gestão de contas de email, bem como em redes privadas. Frank Karlitschek, fundador da Nextcloud, afirma que “A fusão não só sublinha a força coletiva da comunidade de código aberto, como também destaca o nosso compromisso duradouro para com a privacidade, a segurança e a capacitação dos utilizadores.”

    Quanto aos planos para o próximo ano, o objetivo passa por adaptar o Roundcube a ser ainda mais avançado e a adaptar-se a diferentes casos de uso. Ao mesmo tempo, isso vai levar a novos investimentos para avançar no desenvolvimento do software.

    Thomas Brüderli, fundador do Roundcube, afirma que “Ambos os projetos partilham a mesma ideologia sobre o papel e a importância do software livre como alternativa independente aos grandes serviços de computação em nuvem.”

    Para já, os planos focam-se apenas em expandir o desenvolvimento do Roundcube. A plataforma continua a funcionar de forma independente, e não existem planos diretos de se integrar o mesmo no Nextcloud ou de substituir o Nextcloud Mail.

  • AMD lança drivers otimizados para Avatar: Frontiers of Pandora

    AMD lança drivers otimizados para Avatar: Frontiers of Pandora

    AMD lança drivers otimizados para Avatar: Frontiers of Pandora

    Falta pouco menos de uma semana para a Ubisoft lançar oficialmente o novo Avatar: Frontiers of Pandora, mas a AMD já se encontra a preparar para este lançamento com uma nova atualização dos drivers das suas placas gráficas.

    A empresa confirmou que o AMD Software: Adrenalin Edition 23.30.13.01 encontra-se disponível a partir de hoje para os utilizadores das mais recentes placas da AMD. Esta nova versão foca-se em fornecer suporte para o novo jogo da Ubisoft, mas conta ainda com pequenas otimizações para outros títulos.

    A AMD não revelou detalhes sobre quais serão as melhorias que os utilizadores podem sentir ao usar os drivers no Frontiers of Pandora, mas como acontece em todos os novos jogos no mercado, usar os drivers mais recentes será certamente recomendado.

    Isto será ainda mais importante, tendo em conta que os requisitos do jogo foram também recentemente revelados, e apontam que os jogadores podem necessitar de hardware relativamente avançado para poderem atingir apenas a marca dos 30 FPS.

    Sendo um jogo com apoio direto da AMD, a empresa indica ainda que o título vai contar com suporte a FSR 3 logo no lançamento.

    Para já, a empresa não listou outras melhorias nos drivers, tirando a otimização para o novo jogo. A lista de problemas conhecidos das versões anteriores continua também inalterada.

  • Bluetooth encontra-se vulnerável a uma nova falha

    Bluetooth encontra-se vulnerável a uma nova falha

    Bluetooth encontra-se vulnerável a uma nova falha

    Um grupo de investigadores da Eurecom revelaram um novo formato de ataque, que pode afetar praticamente qualquer dispositivo que tenha uma ligação Bluetooth.

    Apelidado de “BLUFFS”, este novo ataque pode permitir que terceiros tenham acesso a uma ligação Bluetooth e realizem o que é conhecido como um ataque man-in-the-middle (MitM).

    Daniele Antonioli, responsável pela descoberta das falhas, afirma que o ataque explora duas falhas até agora desconhecidas no protocolo do Bluetooth, relativamente à forma como as chaves de sessão são desencriptadas.

    Estas falhas não dizem respeito a dispositivos ou tecnologias, mas sim na própria estrutura base do Bluetooth, portanto, teoricamente, qualquer dispositivo que tenha esta ligação pode ser diretamente afetado – desde a versão 4.2 à 5.4.

    A falha, se explorada, pode comprometer o formato de ligação entre dispositivos, permitindo que os utilizadores tenham acesso à mesma e possam recolher os dados que são transmitidos por este meio. A falha pode afetar tanto novas ligações como as que já estejam guardadas nos dispositivos de períodos anteriores.

    No entanto, para que a falha seja explorada, é necessário que o atacante esteja no meio da comunicação entre os dois pontos, portanto este deve encontrar-se fisicamente perto para realizar a exploração das falhas.

    Os investigadores demonstraram pelo menos seis formas como o BLUFFS pode ser explorado, e juntaram ainda diversa informação de como o ataque pode ser mitigado, ou testado.

    Teoricamente, o BLUFFS afeta todos os dispositivos que tenham o Bluetooth 4.2, lançado em Dezembro de 2014, até ao Bluetooth 5.4, lançado em Fevereiro de 2023. Vários dispositivos testados dentro deste leque de tecnologias forma comprovados como estando vulneráveis ao ataque, e possivelmente todos os dispositivos dentro desta linha de tempo com a tecnologia de ligação podem ser comprometidos.

    A falha foi também confirmada pela Bluetooth SIG, entidade responsável pelo desenvolvimento do padrão de Bluetooth no mercado, sendo recomendado que os fabricantes apliquem os patches necessários nos seus sistemas para corrigir esta falha.

    Para os utilizadores, não existe propriamente grande tarefa a ser feita, tendo em conta que a falha explora uma tecnologia base dos dispositivos – necessita de ser os fabricantes a implementarem as correções a nível do firmware/software.

  • iPhone SE 4 surge em imagens conceito

    iPhone SE 4 surge em imagens conceito

    iPhone SE 4 surge em imagens conceito

    Dentro de todos os dispositivos da Apple que estão previstos de chegar ao mercado, o iPhone SE 4 é um dos mais aguardados. No entanto, a Apple ainda não deixou nenhuma confirmação oficial sobre o modelo.

    Apesar disso, os rumores pela internet continuam a surgir, deixando alguns detalhes do que poderemos vir a encontrar no modelo final. Usando essas informações, o designer “4RMD” decidiu criar um conceito do que poderemos (ou devíamos) ter dos futuros iPhone SE.

    Tendo em conta os rumores, o iPhone Se 4 deve chegar sem o botão de Touch ID, e passaria a usar os mesmos sistemas de Face ID que os modelos mais “avançados” da linha. O design também deve ser alterado, adotando a estrutura que se encontra na recente linha do iPhone 14.

    Ao mesmo tempo, tendo em conta as novas leis da União Europeia, o novo iPhone SE 4 iria também chegar com a entrada USB-C. De destacar ainda que, na estrutura, também se encontra o botão de ação que a Apple revelou no iPhone 15 Pro.

    De notar que, para já, isto trata-se apenas de um conceito, e não existe nenhuma garantia que venha a ser o produto final. As imagens foram criadas tendo com base os rumores pela internet, portanto ainda podem sofrer grandes mudanças.

    Se tivermos em conta os rumores, existe ainda a indicação que este modelo deve contar com apenas uma câmara traseira de 48 MP, que deve contar com algumas otimizações a nível de software para a melhoria dos conteúdos capturados.

    A empresa deve ainda adotar o chip Apple A16 Bionic, que deverá fornecer um desempenho similar ao do iPhone 15.

  • HyperOS: estes serão os primeiros dispositivos a receber

    HyperOS: estes serão os primeiros dispositivos a receber

    HyperOS: estes serão os primeiros dispositivos a receber

    A Xiaomi continua a expandir a sua lista de dispositivos que vão suportar a HyperOS, mas para começar a lista deverá ser centrada apenas em alguns modelos na China.

    Se tudo correr como planeado, a primeira versão estável do sistema deve surgir ainda em dezembro, e chegará ao publico no mercado global no início do próximo ano. No entanto, tendo em conta a base de dados da própria Xiaomi, existem já alguns dispositivos preparados para receber a versão final do software.

    Para já, estes modelos devem receber a atualização apenas na China, mas incluem:

    • Xiaomi 13 Ultra
    • Xiaomi 13T
    • Xiaomi 12T
    • POCO F5

    Oficialmente, estes devem ser os primeiros modelos a receber a HyperOS. Curiosamente, a lista não inclui nenhum dispositivo da Redmi, mas eventualmente os modelos mais recentes da mesma devem também receber a novidade.

    Ao contrário do que ocorria com a MIUI, onde algumas versões de teste eram disponibilizadas para os utilizadores, no caso da HyperOS os testes foram feitos apenas internamente, com o publico a receber apenas a versão final.

    A empresa ainda não deixou confirmações oficiais de quando o HyperOS vai ficar disponível, mas certamente que poderemos esperar algumas novidades em breve.

  • ownCloud confirma falhas que permitem roubo de senhas de administração

    ownCloud confirma falhas que permitem roubo de senhas de administração

    ownCloud confirma falhas que permitem roubo de senhas de administração

    O ownCloud, popular software de partilha de ficheiros open source, encontra-se a alertar para três novas vulnerabilidades críticas, que podem permitir o roubo de dados e acesso a conteúdos privados.

    As falhas, se exploradas, podem permitir aos atacantes acederem à senha da conta de Administrador do sistema, bem como a credenciais de email que estejam configuradas no programa – e usadas para o envio remoto de mensagens.

    O OwnCloud é um popular software de partilha de ficheiros, sendo que o site do mesmo indica que possui mais de 200.000 instalações, com 600 clientes empresariais e mais de 200 milhões de utilizadores ativos.

    No início desta semana, a equipa do OwnCloud revelou ter descoberto três falhas de segurança no software, em diferentes componentes que são usados por este para a gestão dos conteúdos.

    A falha mais grave conta com uma classificação CVSS v3 de 10, e pode ser usada para roubar dados de login e outras configurações das instalações, com impacto para todos os utilizadores dessa instalação e os conteúdos da mesma. Além da senha da conta de administrador, a falha pode ainda ser explorada para ativamente aceder aos dados das contas de email e da licença do painel.

    A segunda falha possui uma classificação CVSS v3 de 9.8, e pode permitir contornar os métodos de autenticação no software. Por fim, a terceira falha conta com uma classificação CVSS v3 de 9, e pode permitir que alguns parâmetros de validação sejam contornados, o que pode permitir o envio de conteúdo indesejado para a plataforma.

    A correção para as falhas deve ser divulgada durante os próximos dias, mas tendo em conta a gravidade da mesma, os programadores do OwnCloud recomendam que as instalações afetadas sejam rapidamente atualizadas.

  • Realme prepara-se para revelar o novo GT 5 Pro na China

    Realme prepara-se para revelar o novo GT 5 Pro na China

    Realme prepara-se para revelar o novo GT 5 Pro na China

    A Realme encontra-se a preparar para lançar o seu novo smartphone GT 5 Pro muito em breve, e agora conhecem-se ainda mais detalhes de quando isso pode vir a acontecer.

    De acordo com as mais recentes informações, partilhadas diretamente pela empresa, o GT 5 Pro vai ser oficialmente lançado no dia 7 de Dezembro, no início apenas para a China. Eventualmente este deve chegar a mais mercados, sobretudo a partir dos revendedores da marca.

    A mensagem publicada na conta da X da Realme confirma que o Realme GT 5 Pro vai contar com um processador Snapdragon 8 Gen 3, trazendo o melhor processador da Qualcomm atualmente existente para o mercado. Além disso, a empresa destaca ainda as suas câmaras, sobretudo a lente telefoto.

    Os rumores mais recentes indicam que a empresa deve adotar o sensor IMX890 na lente principal do smartphone. Espera-se ainda que a lente telefoto tenha a capacidade de realizar o zoom até 120 vezes em formato digital, com uma nova tecnologia de fusão de píxeis para aumentar a qualidade dos conteúdos capturados.

    Mensagem de confirmação da Realme sobre o evento

    A empresa confirmou também ter realizado uma parceria com a entidade ArcSoft, que irá fornecer as suas tecnologias para melhorar a qualidade das fotos via software. O dispositivo espera-se ainda que tenham com um sistema de carregamento rápido até 240W, mas possivelmente esta velocidade apenas deverá ser fornecida na China.

    Para já, ainda se desconhece quando a versão global do GT 5 Pro irá encontrar-se disponível, mas certamente que mais detalhes devem ser revelados durante o evento.

  • O potencial malicioso das ferramentas de deepfake de voz com IA

    O potencial malicioso das ferramentas de deepfake de voz com IA

    O potencial malicioso das ferramentas de deepfake de voz com IA

    Os Beatles voltaram a encantar milhões de fãs em todo o mundo ao lançarem uma nova canção, tudo possível graças à inteligência artificial (IA), combinando partes de uma gravação antiga e melhorando a sua qualidade de áudio. Embora esta tecnologia tenha, neste caso específico, permitido a criação de uma obra-prima da banda, há também um lado mais sombrio na utilização da IA para criar vozes e imagens falsas.

    Felizmente, estas falsificações profundas – e as ferramentas utilizadas para as criar – não estão, por enquanto, bem desenvolvidas ou generalizadas, mas o seu potencial de utilização em esquemas de fraude é extremamente elevado e a tecnologia não está parada.

    De que são capazes os deepfakes de voz?

    A Open AI demonstrou recentemente um modelo de API de áudio que pode gerar discurso humano e texto de entrada de voz. Até à data, este software da Open AI é o que mais se aproxima do discurso humano real.

    No futuro, estes modelos podem também tornar-se uma nova ferramenta nas mãos dos atacantes. A API de áudio pode reproduzir o texto especificado por voz, enquanto os utilizadores podem escolher com qual das opções de voz sugeridas o texto será pronunciado.

    O modelo Open AI, na sua forma atual, não pode ser utilizado para criar vozes falsas, mas é indicativo do rápido desenvolvimento das tecnologias de geração de voz.

    Atualmente, praticamente não existem dispositivos capazes de produzir uma voz falsa de alta qualidade, indistinguível da fala humana real. No entanto, nos últimos meses, estão a ser lançadas mais ferramentas para gerar uma voz humana. Anteriormente, os utilizadores necessitavam de conhecimentos básicos de programação, mas agora é cada vez mais fácil trabalhar com elas. Num futuro próximo, podemos esperar ver modelos que combinam simplicidade de utilização e qualidade de resultados.

    A fraude com recurso à inteligência artificial é pouco comum, mas já são conhecidos exemplos de casos bem-sucedidos. Em meados de outubro de 2023, o capitalista de risco americano Tim Draper avisou os seus seguidores no Twitter que os burlões estão a utilizar a sua voz em esquemas de fraude. Tim partilhou que os pedidos de dinheiro feitos pela sua voz são o resultado da inteligência artificial, que está obviamente a ficar mais inteligente.

    Como se proteger?

    Até à data, a sociedade pode não considerar os deepfakes de voz como uma possível ameaça cibernética. Há muito poucos casos em que são utilizadas com intenções maliciosas, pelo que as tecnologias de proteção demoram a aparecer.

    Para já, a melhor forma de se proteger é ouvir atentamente o que o seu interlocutor lhe diz ao telefone. Se a gravação for de má qualidade, tiver ruídos e a voz soar robótica, isso é suficiente para não confiar na informação que está a ouvir.

    Outra boa forma de testar a “humanidade” do seu interlocutor é fazer-lhe perguntas fora do comum. Por exemplo, se o autor da chamada for um modelo de voz, uma pergunta sobre a sua cor favorita deixá-lo-á perplexo, pois não é o que uma vítima de fraude costuma perguntar. Mesmo que o atacante acabe por reproduzir a resposta nesta altura, o atraso na resposta deixará claro que está a ser enganado.

    Uma opção mais segura é também instalar uma solução de segurança fiável e abrangente. Embora não consigam detetar a 100% as vozes deepfake, podem ajudar os utilizadores a evitar sites suspeitos, pagamentos e descarregamentos de malware, protegendo os browsers e verificando todos os ficheiros no computador.

    “O nosso conselho neste momento é não exagerar a ameaça ou tentar reconhecer deepfakes de voz onde eles não existem. Para já, é pouco provável que a tecnologia disponível seja suficientemente potente para criar uma voz que um ser humano não seja capaz de reconhecer como artificial. No entanto, é necessário estar ciente das possíveis ameaças e estar preparado para que a fraude avançada de deepfake se torne uma nova realidade num futuro próximo”, defende Dmitry Anikin, cientista de dados sénior da Kaspersky. Mais informações sobre deepfakes de voz estão disponíveis neste link.

  • LibreOffice 7.6.3 chega com mais de 100 correções de bugs

    LibreOffice 7.6.3 chega com mais de 100 correções de bugs

    LibreOffice 7.6.3 chega com mais de 100 correções de bugs

    Por entre as alternativas ao Microsoft Office e Microsoft 365, o LibreOffice é talvez a mais popular. Além de inteiramente gratuito, esta conta com praticamente tudo o que os utilizadores necessitam para a sua produtividade.

    E agora, a LibreOffice 7.6.3 encontra-se finalmente disponível, trazendo a correção para mais de 110 bugs, tanto funcionais como de segurança. Esta atualização é certamente importante para todos os utilizadores da suíte de produtividade.

    A nova versão pode ser descarregada diretamente do site oficial para os diferentes sistemas operativos. Além disso, foi ainda revelada a nova aplicação para Android do LibreOffice, que permite aos utilizadores abrirem documentos criados por estas aplicações diretamente nos seus smartphones – e que pode abrir também documentos do Microsoft Office.

    No geral, esta atualização não conta com grandes novidades a nível de funcionalidades. Foca-se sobretudo em corrigir bugs, e portanto, será certamente importante para os utilizadores de a instalarem assim que possível.

    A Document Foundation deixa a indicação que a versão 7.6.4 do software encontra-se prevista de chegar em Janeiro de 2024.

  • Microsoft vai recompensar quem descobrir falhas no Windows Defender

    Microsoft vai recompensar quem descobrir falhas no Windows Defender

    Microsoft vai recompensar quem descobrir falhas no Windows Defender

    A Microsoft confirmou que vai lançar um novo programa de recompensas, que pretende congratular quem descubra falhas de segurança sobre o seu software de segurança do Windows.

    De acordo com a empresa, os investigadores que encontrem falhas no sistema do Windows Defender, podem receber até 20 mil dólares de prémios caso partilhem as mesmas com a empresa de forma responsável.

    A medida pretende ser uma melhoria do atual sistema de recompensas da Microsoft, que fornece prémios aos investigadores que reportem de forma segura falhas de segurança no software da mesma.

    Até agora, o Windows Defender não se encontrava contemplado neste programa. Portanto, as falhas descobertas e reportadas à Microsoft, apesar de apreciadas pela empresa, não eram recompensadas diretamente. Isso muda agora, onde os utilizadores podem obter até 20 mil dólares, dependendo da gravidade das falhas.

    Obviamente, falhas que permitam parar ou contornar o sistema de segurança do Windows serão as que possuem um valor mais elevado de prémio. Para já, este programa encontra-se disponível apenas para a API do Endpoint do Windows Defender, mas espera-se que venha a ser expandido para mais conteúdos durante os próximos meses.

  • GameMaker conta agora com licença de pagamento único e plano gratuito

    GameMaker conta agora com licença de pagamento único e plano gratuito

    GameMaker conta agora com licença de pagamento único e plano gratuito

    Para quem use o GameMaker na criação de jogos, o natal chegou mais cedo, agora que a entidade responsável pelo software veio anunciar mudanças nos planos que fornece – e são boas alterações para todos.

    GameMaker é reconhecido como um dos melhores criadores de jogos, na base de títulos como Undertale, Chicory: A Colorful Tale, Hotline Miami 2 e outros. Recentemente a entidade responsável pelo mesmo revelou algumas alterações na estrutura de preços do software, que vão beneficiar os utilizadores finais.

    A partir de hoje, GameMaker vai encontrar-se inteiramente gratuito para uso não comercial e em projetos que não envolvam consolas. Ao mesmo tempo, para criadores e estúdios indie, a subscrição mensal passa agora a uma licença permanente de pagamento único, de 99 dólares.

    Além disso, para quem já se encontrava no modelo de subscrição, o valor pago pelo mesmo até agora será descontado do valor da licença agora lançada, caso os utilizadores optem por realizar o upgrade. Mais informações sobre a medida podem ser verificadas no FAQ da entidade.

    Russell Kay, diretor da empresa, afirma que estas mudanças foram realizadas como forma de agradecimento a toda a comunidade, que desde 2021 viu o número de utilizadores no software crescer consideravelmente.

    Ao mesmo tempo, Kay deixou também uma nota na sua mensagem, indicando que a medida surge como parte de algo que será focado em ajudar os utilizadores finais, numa altura em que outras empresas encontram-se a aplicar mudanças significativas a nível de preçários, que afetam consideravelmente os utilizadores finais e a criatividade.

    De notar que a medida não afeta os utilizadores do GameMaker que se encontram atualmente com licenças Enterprise, os quais continuam a beneficiar de algumas vantagens face aos restantes.

  • Patente da Apple sugere sistema de privacidade no ecrã para iPhone e Mac

    Patente da Apple sugere sistema de privacidade no ecrã para iPhone e Mac

    Patente da Apple sugere sistema de privacidade no ecrã para iPhone e Mac

    A Apple parece encontrar-se a testar uma nova funcionalidade, que pode ajudar os utilizadores a terem mais privacidade nos seus dispositivos.

    De acordo com uma recente patente registada pela empresa, esta encontra-se a desenvolver um sistema, do qual será capaz de ajustar o angulo de visão do ecrã, para prevenir que outros utilizadores possam ver o que os utilizadores estão a realizar nos seus dispositivos.

    A patente descreve um sistema, que usando os sensores dos dispositivos, ajusta o ângulo do ecrã, para que apenas o utilizador principal o possa ver. Isto seria possível graças também a algumas mudanças a nível do hardware, nomeadamente com a adição de um filtro secundário no ecrã, que poderia ser controlado por software.

    Basicamente, a ideia da Apple passa por contar com um filtro no ecrã, que poderia ser ajustado com base no software, para apresentar o conteúdo apenas dentro de um limite de ângulos específicos. Quando o software identifique o utilizador, pode ajustar o filtro para onde o utilizador se encontre a olhar.

    imagem da patente da apple

    É possível que este sistema seja conjugado com novos sensores nos dispositivos, que poderiam identificar não apenas para onde os utilizadores se encontram a olhar, mas também a posição da cabeça.

    A ideia seria aplicar a tecnologia tanto nos portáteis da Apple, como também na linha de computadores e até mesmo no iPhone. No final, o objetivo da patente parece ser a de garantir mais privacidade para os utilizadores, garantindo que apenas os mesmos possuem acesso aos conteúdos no ecrã – e evitando olhares indiretos.

    Como sempre, trata-se apenas de uma patente registada pela empresa, e não existe confirmação de que se venha a tornar algo real. As patentes nem sempre se convertem em tecnologias reais no final.

  • Microsoft alerta para instaladores maliciosos da CyberLink

    Microsoft alerta para instaladores maliciosos da CyberLink

    Microsoft alerta para instaladores maliciosos da CyberLink

    A Microsoft parece ter confirmado recentemente que um grupo de hackers terá atacado a empresa CyberLink, responsável por vário software de edição de imagens e vídeo. A empresa afirma que os atacantes terão injetado malware para um dos instaladores da empresa, e consequentemente, que podem ter afetado clientes da mesma.

    De acordo com a equipa da Microsoft Threat Intelligence, as atividades dos atacantes terãoc omeçado a 20 de Outubro de 2023, quando começaram também a surgir versões modificadas dos instaladores de software da CyberLink.

    Os investigadores apontam que a versão maliciosa do instalador da entidade já se encontra em mais de 100 dispositivos, de vários países. Os investigadores acreditam que o ataque terá sido realizado por um grupo com ligações à Coreia do Norte, para ciber espionagem, conhecido como “Diamond Sleet” ou “Lazarus”.

    Os investigadores afirmam que os atacantes terão assinado o malware com o certificado da CyberLink Corp, distribuindo o mesmo como instaladores de software legitimo da empresa. No entanto, em segundo plano, o malware era instalado nos sistemas das vítimas, com o objetivo de recolher dados sensíveis das mesmas.

    O certificado em questão foi adicionado no sistema de bloqueio de certificados da Microsoft, para garantir uma camada adicional de segurança para utilizadores do Windows. Tendo em conta que se encontrava certificado pela CyberLink Corp, o instalador poderia passar despercebido pela maioria do software de segurança.

    Uma vez instalado no sistema, o malware procede com a descarga de outros conteúdos maliciosos para o mesmo, com o objetivo de recolher informações das vítimas e dos seus sistemas.

  • Snapdragon 8 Gen 3 aquece em recentes testes de benchmark

    Snapdragon 8 Gen 3 aquece em recentes testes de benchmark

    Snapdragon 8 Gen 3 aquece em recentes testes de benchmark

    Durante o dia de hoje, o novo Xiaomi 14 foi oficialmente lançado na China, sendo um dos primeiros dispositivos a contar com o novo processador Snapdragon 8 Gen 3 da Qualcomm.

    Obviamente, isso permite que comecem também a surgir os primeiros testes ao processador… e os resultados não são os melhores. De acordo com vários testes feitos ao novo dispositivo, e mais concretamente ao novo processador, este encontra-se a apresentar uma temperatura bastante elevada de funcionamento.

    O youtuber Sahil Karoul, que realizou alguns testes ao novo Xiaomi 14, confirma que o novo processador da Qualcomm apresenta uma temperatura algo elevada durante a realização de alguns dos testes.

    O mesmo terá atingido uma temperatura de 49,5ºC, sendo que durante os testes apresentou também o desempenho consideravelmente reduzido – possivelmente devido à redução do clock do processador, para evitar o sobreaquecimento.

    Numa das situações, o dispositivo apresenta mesmo uma mensagem de alerta para sobreaquecimento, durante a realização do benchmark. Neste momento ainda se desconhece se o problema estará a nível do processador, ou se pode ser algo que venha a ser corrigido a nível de software – tendo em conta que o Xiaomi 14 é um novo dispositivo no mercado, pode conter ainda alguns bugs.

    No entanto, para confirmar que o problema não seria isolado deste dispositivo, o youtuber decidiu colocar outro dispositivo à prova, também com o Snapdragon 8 Gen 3, desta vez o iQOO 12. E tal como no anterior, também este apresentou temperaturas elevadas durante o teste – até mesmo mais do quer se verificou com o Xiaomi 14 – atingindo os 52,3ºC.

    temperatura do processador da qualcomm

    É importante sublinhar que os benchmarks não representam inteiramente a utilização regular dos dispositivos, mas focam-se em usar o máximo do hardware para verificar as suas capacidades.

  • iPhone 16 Pro pode contar com nova bateria revestida em metal

    iPhone 16 Pro pode contar com nova bateria revestida em metal

    iPhone 16 Pro pode contar com nova bateria revestida em metal

    A Apple pode vir a realizar algumas melhorias na bateria que irá encontrar-se presente no iPhone 16 Pro. Apesar de ainda faltar algum tempo para que o novo dispositivo da Apple seja oficialmente revelado, os rumores sobre o mesmo têm vindo a surgir em peso pela internet.

    Os mais recentes agora indicam que a Apple pode apostar numa nova bateria e estrutura, para ajudar a dissipar o calor dos componentes.

    De acordo com o leaker Kosutami, a Apple encontra-se a trabalhar numa nova bateria, que se encontra envolta num material metálico, com a ideia que seria um melhor condutor de calor. O objetivo será ter um sistema de dissipação do calor mais eficiente, capaz de proteger a bateria de forma mais eficaz das altas temperaturas durante o carregamento.

    A imagem revelada pelo leaker aponta ainda que a empresa terá realizado algumas mudanças a nível da ligação, para se ajustar à nova estrutura.

    imagem da bateria do leaker

    A bateria em si teria de capacidade 3.355 mAh, que será superior aos atuais 3274 do iPhone 15 Pro. O leaker afirma ainda que, apesar de o material da bateria ser diferente, isso não iria afetar o peso final do iPhone.

    De relembrar que um dos problemas dos novos iPhone 15 Pro foi exatamente a temperatura elevada. Os dispositivos, sobre certas condições, estariam a elevar consideravelmente a temperatura, algo que a Apple tem tentado corrigir com atualizações de software.

    No entanto, existem limites do que o software pode fazer, e neste caso, alterações no hardware serão certamente mais significativas.

    Como sempre, é importante relembrar que todas as informações conhecidas até ao momento partem apenas de rumores, e ainda não existe uma confirmação oficial da empresa sobre o futuro dispositivo.

  • OnePlus 12 já possui data de revelação confirmada oficialmente

    OnePlus 12 já possui data de revelação confirmada oficialmente

    OnePlus 12 já possui data de revelação confirmada oficialmente

    Faz algum tempo que existem rumores sobre a chegada do novo OnePlus 12, mas até agora pouco se conhecia oficialmente sobre o novo dispositivo. Apesar disso, agora parece que a empresa veio oficialmente confirmar quando o novo modelo vai ser apresentado.

    A partir das suas redes sociais, a OnePlus veio agora confirmar que o evento de apresentação do OnePlus 12 vai realizar-se no dia 4 de Dezembro, na China. O evento foi também partilhado pelo presidente da empresa, Li Jie Louis, através da sua conta pessoa na Weibo.

    Este será o dia em que o dispositivo será oficialmente revelado, sendo que se espera a chegada ao mercado no início de 2024. O evento deve ser também o palco para a apresentação do OnePlus Ace 3, outro dispositivo da empresa que será também confirmado em breve. Este modelo, no entanto, deve chegar ao mercado internacional como OnePlus 12R.

    imagem de confirmação do evento oneplus

    Existem alguns rumores sobre o que poderemos esperar do OnePlus 12. Este modelo deve contar com uma lente periscópica de 64 MP, que vai permitir zoom ótico de 3 vezes. O sensor a usar deverá ser o OmniVision OV64B, juntamente com o LYT-808 da Sony para a lente principal.

    O dispositivo deve ainda chegar com o processador Snapdragon 8 Gen 3 da Qualcomm, 16 GB de RAM e 256 GB de armazenamento interno. Deve também contar com um ecrã de 6.7 polegadas AMOLED 2K 120Hz LTPO.

    A nível do software, deve contar com o OxygenOS 14, baseado no Android 14.

  • Servidores MySQL estão a ser alvo de nova onda de ataques

    Servidores MySQL estão a ser alvo de nova onda de ataques

    Servidores MySQL estão a ser alvo de nova onda de ataques

    Servidores MySQL expostos para a Internet estão a ser alvo de uma nova onda de ataques, desta vez numa campanha conhecida como Ddostf. Esta foca-se em tentar aceder a servidores MySQL expostos e vulneráveis, que depois utiliza os mesmos como parte de redes botnet para ataques DDoS.

    De acordo com a empresa de segurança AhnLab Security Emergency Response Center, os atacantes encontram-se a realizar pesquisas regulares pela internet por servidores MySQL que estejam expostos publicamente. Quando os encontram, tentam realizar ataques de brute force, com o objetivo de aceder à conta de administrador dos servidores – tendo em conta que alguns sistemas podem ter práticas inseguras de senhas, isto pode permitir rápidos ataques.

    Em sistemas Windows, que tenham MySQL instalado, os atacantes encontram-se a usar uma técnica conhecida como UDF, para executarem comandos nos sistemas, e dessa forma, poderem instalar o malware necessário.

    Quando os atacantes conseguem obter acesso aos servidores, começam por descarregar para o sistema o malware da rede botnet, que irá ser responsável por realizar as comunicações e ataques de um servidor central, em controlo dos atacantes.

    Quando o sistema se encontra em controlo dos mesmos, os atacantes podem enviar comandos do servidor de controlo para os sistemas afetados na rede botnet, que depois são usados para realizar os mais variados ataques – a maioria ataques DDoS que tenham sido contratados.

    Os investigadores apontam ainda que o malware é capaz de atualizar-se automaticamente para usar novos servidores de controlo remoto, pelo que, na eventualidade de um ser desativado, o mesmo pode recorrer a “backups” para continuar a propagar as atividades maliciosas.

    Como sempre, a melhor prática de segurança será evitar ter os sistemas MySQL expostos para a internet, ou aplicar medidas de proteção para garantir permissões de acesso elevadas. Ao mesmo tempo, deve-se sempre usar senhas seguras para os sistemas de administração e manter o software atualizado para as versões mais recentes.

  • Unity lança ferramenta para criar jogos sem conhecimentos de programação

    Unity lança ferramenta para criar jogos sem conhecimentos de programação

    Unity lança ferramenta para criar jogos sem conhecimentos de programação

    A Unity esteve nas noticias de forma recente, depois de todos os problemas com os ajustes dos preços de licenciamento do seu software. No entanto, a plataforma conseguiu alterar essa revolta, e agora chega com algumas novidades interessantes para a comunidade.

    A plataforma revelou hoje uma nova ferramenta, que pode ajudar os utilizadores a criarem os seus próprios jogos na sua plataforma, sem que tenham de possuir conhecimentos de programação. As novas ferramentas usam IA para ajudar os utilizadores nas suas criações, otimizando o processo de criação de jogos para qualquer um.

    O CEO da empresa, John Riccitiello, veio confirmar que estas novas ferramentas surgem derivado de uma elevada procura no mercado, onde existem cada vez mais interessados em criarem os seus próprios jogos, mas nem sempre se possui conhecimento necessário para tal. Ao mesmo tempo, a IA encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, portanto fará sentido conjugar estas duas áreas.

    A aplicação “Muse” será o resultado disso, tratando-se de um conjunto de ferramentas que usam IA para ajudar no desenvolvimento dos jogos em Unity. Apesar de ser focada para iniciantes, a ferramenta pode também ser usada por programadores experientes que pretendam uma forma de otimizar as suas tarefas ou de as realizar mais rapidamente.

    A Muse permite que os utilizadores possam, ao estilo de “ChatGPT”, criar o código necessário para os seus jogos, sem que tenham de realizar essa tarefa diretamente. Basta introduzir pequenas frases do que se pretende, e a IA trata do resto.

    Esta conta ainda com uma pequena ferramenta secundária, que permite aos utilizadores usarem também a IA para criarem sprites, que podem depois ser usados nos títulos. Isto permite rapidamente criar imagens de personagens ou objetos, ou até mesmo cenários completos para o jogo, de forma totalmente automática.

    A empresa afirma que, para já, o Muse ainda se encontra numa fase inicial de lançamento, mas que o seu modelo encontra-se em constante aprendizagem, portanto, com o tempo, as criações feitas deste serão melhoradas.

    No entanto, a ferramenta não é gratuita, sendo que o Muse possui o custo de 30 dólares mensais.

  • Samsung Galaxy Note 20 e S20 FE recebem patch de atualização de Novembro

    Samsung Galaxy Note 20 e S20 FE recebem patch de atualização de Novembro

    Samsung Galaxy Note 20 e S20 FE recebem patch de atualização de Novembro

    A Samsung continua a alargar a lista de dispositivos que se encontram a receber as novas atualizações do Android, nomeadamente os patches de segurança mais recentes. E agora os dois modelos que passam a contar com essa atualização serão o Galaxy Note 20 e S20 FE.

    Os dois dispositivos encontram-se agora a receber uma nova atualização de software, diretamente da Samsung, que inclui a mais recente atualização da Google de Novembro. Esta conta com todas as correções mais recentes para o sistema, e claro, com otimizações e correções feitas também para a One UI da Samsung.

    De momento, a atualização parece encontrar-se a ficar disponível por fases, tendo começado a surgir para alguns utilizadores na Alemanha e Suíça, mas espera-se que venha a chegar também a Portugal em breve. Até ao momento ainda não confirmamos a existência desta atualização nos dois modelos, mas certamente que não deverá demorar muito a chegar.

    O patch do Android de Novembro conta com a correção para 60 vulnerabilidades do sistema, ao que se integra ainda um conjunto focado para a One UI, nomeadamente para dispositivos com chips Exynos.

    De notar que tanto o Galaxy Note 20 como o Galaxy S20 FE foram lançados em 2020, e, portanto, encontram-se fora da lista de atualizações da Samsung para novas versões do Android. Desta forma, os mesmos apenas devem receber atualizações de segurança durante o período de suporte da empresa.

  • Humane corrige erros do AI Pin em trailer promocional de lançamento

    Humane corrige erros do AI Pin em trailer promocional de lançamento

    Humane corrige erros do AI Pin em trailer promocional de lançamento

    Durante a semana passada, a empresa Humane Inc revelou o seu novo produto AI Pin. Este acessório usa IA para ajudar os utilizadores a realizarem tarefas do dia a dia, ou a responderem rapidamente a questões que possam surgir. O dispositivo conta com um pequeno projetor, que pode apresentar informações em várias superfícies, e até mesmo na pele dos utilizadores, com a informação que se pretende. O produto foi criado por dois ex-designers da Apple, Imran Chaudhri e Bethany Bongiorno.

    No entanto, quando o vídeo de revelação do AI Pin foi apresentado, alguns utilizadores rapidamente identificaram certas falhas que não abonam a favor do produto, que supostamente deveria fornecer informações o mais precisas possível para o dia a dia. Em primeiro lugar, quando o AI Pin foi questionado sobre quando seria o próximo eclipse solar e qual o melhor local para o ver, este respondeu que iria acontecer a 8 de Abril de 2024, mas incorretamente identificou a Austrália como a melhor região para o ver.

    Além disso, durante o vídeo, é indicado como o AI Pin pode ser usado para calcular a percentagem de proteínas em determinados alimentos. Neste caso, a IA identificou algumas amêndoas na mão como tendo 15 gramas de proteínas, quando, na verdade, esse valor apenas seria possível de atingir com um número substancialmente superior de amêndoas – cerca de 60.

    Tendo em conta o uso do dispositivo, estes erros certamente que são importantes. Mas a empresa revelou ter corrigido a falha no vídeo original, tendo agora revelado um novo trailer do AI Pin com a informação correta. Um porta-voz da empresa referiu ainda que o trailer inicial tinha sido criado com software ainda em produção, e que, portanto, poderia contar com algumas falhas. Antes do lançamento espera-se que várias melhorias venham ainda a ser feitas.

    Ainda assim, o AI Pin é uma tecnologia interessante, mas também nova, no mercado. A sua funcionalidade é certamente interessante para integrar ainda mais a IA no dia a dia dos utilizadores, mas surge com um elevado preço de 699 dólares pelo dispositivo, e ainda a subscrição de 24 dólares por mês para o uso. As pré-vendas devem começar nos EUA no próximo dia 16 de Novembro, com as primeiras unidades a serem enviadas para os clientes no início de 2024.

  • Samsung Galaxy Note 10 Lite recebe atualização de Novembro

    Samsung Galaxy Note 10 Lite recebe atualização de Novembro

    Samsung Galaxy Note 10 Lite recebe atualização de Novembro

    A Samsung continua a atualizar os seus dispositivos para contarem com as mais recentes correções de segurança do Android, e o mais recente dispositivo a receber algumas novidades será o Samsung Galaxy Note 10 Lite. A empresa encontra-se agora a disponibilizar a atualização de software para o mesmo, que conta já com o patch de segurança de Novembro da Google.

    De acordo com os relatos, a atualização do Samsung Galaxy Note 10 Lite encontra-se a ser disponibilizada para alguns utilizadores na Europa, sendo que a principal mudança encontra-se mesmo no patch. A lista de alterações não revela mudanças a nível de funcionalidades ou melhorias de desempenho em geral, mas certamente que adotar a mais recente atualização de segurança da Google é algo importante.

    No final, a atualização corrige 65 falhas de segurança e de privacidade, bem como conta com melhorias para a estabilidade do sistema em geral. Dentro das falhas indicadas, 48 foram corrigidas pela Google, e 17 serão exclusivas para dispositivos da Samsung, sendo que 5 das mesmas serão consideradas como críticas a nível de gravidade.

    Os utilizadores com o Samsung Galaxy Note 10 Lite podem começar a procurar a atualização via o sistema OTA, onde a mesma deve surgir automaticamente durante os próximos dias. Como sempre, a atualização encontra-se a ser disponibilizada em vagas, portanto ainda pode demorar alguns dias a surgir para todos os utilizadores.

  • Intel revela novos drivers para gráficas Arc e Iris Xe

    Intel revela novos drivers para gráficas Arc e Iris Xe

    Intel revela novos drivers para gráficas Arc e Iris Xe

    A Intel revelou uma nova versão dos seus drivers WHQL, focados para as placas Arc e Iris Xe, que conta com as mais recentes correções e melhorias, bem como suporte para os mais recentes títulos no mercado.

    A nova versão 31.0.101.4953 destaca-se por contar oficialmente com suporte para os jogos Alan Wake 2, Starfield e mais algumas novidades. Foi corrigido um problema em Starfield, onde o céu noturno poderia apresentar um flash temporário sob certas condições, bem como um problema em reflexos dentro de Alan Wake 2. Em Halo: The Master Chief Collection foi também corrigido um bug que poderia causar problemas de desempenho e ainda em World War Z foi também corrigida uma falha que poderia levar a um desempenho abaixo do esperado em certas zonas.

    No entanto, a Intel ainda indica que os drivers contam com alguns problemas conhecidos, nomeadamente em títulos como Ghostrunner 2, que pode ter problemas durante o jogo que levam ao bloqueio do mesmo e a ecrãs de erro, bem como em Total War: PHARAOH e Dead by Daylight.

    No caso do software Intel Arc Control, existem problemas com a criação de alguns perfis, que podem incorretamente ser aplicados a diferentes aplicações.

    Os interessados podem descarregar a nova versão dos drivers diretamente do site da Intel.

  • OBS Studio 30 chega com várias novidades e melhorias

    OBS Studio 30 chega com várias novidades e melhorias

    OBS Studio 30 chega com várias novidades e melhorias

    Os utilizadores do OBS Studio podem preparar-se para uma nova atualização do software, agora que OBS Studio 30 encontra-se finalmente disponível para todos. A versão estável do software foi lançada durante o fim de semana, e os utilizadores podem agora atualizar para receberem todas as novidades.

    O OBS Studio 30 chega com um leque de atualizações, novidades e melhorias. Entre as mesmas encontra-se o suporte a saída WHIP/WebRTC, melhorias a nível da barra de status, e suporte para o Intel QSV H264, HEVC e AV1 em Linux. No sistema Windows, foram feitas otimizações a nível do sistema de cache, que devem tornar o arranque da aplicação consideravelmente mais rápido.

    Para utilizadores do macOS, a aplicação agora integra-se ainda mais com o sistema, contando com um novo sistema de câmara virtual que pode funcionar em praticamente todas as aplicações no sistema. Foi ainda introduzido um novo “modo de segurança”, que permite arrancar o OBS sem qualquer plugin de terceiros – o que pode ser útil para identificar possíveis erros nos mesmos. Foi também adicionado um novo painel YouTube Live Control Room, que permite aos utilizadores terem ainda mais controlo na transmissão de conteúdos para o YouTube.

    Por fim, a nova versão chega ainda com as tradicionais correções de bugs que foram sendo identificados nos últimos meses. Estes devem garantir uma melhor experiência de utilização da aplicação em geral.

    Infelizmente, esta nova versão também deixa de lado o suporte para o Ubuntu 20.04, Qt 5, e FFmpeg nas versões mais antigas que a 4.4.

  • Cybertruck não pode ser revendido durante um ano ou enfrenta-se processo da Tesla

    Cybertruck não pode ser revendido durante um ano ou enfrenta-se processo da Tesla

    Cybertruck não pode ser revendido durante um ano ou enfrenta-se processo da Tesla

    Se estiver a pensar comprar o novo Cybertruck da Tesla, talvez seja melhor ter em atenção os termos e condições da empresa antes da compra. Isto porque, caso compre o veículo, durante o primeiro ano pode ficar impedido de o revender a terceiros.

    Recentemente a Tesla realizou a atualização dos Termos associados com os seus produtos e serviços, focando-se numa secção dedicada para o Cybertruck. Esta nova secção refere algumas medidas apenas para donos do Cybertruck, e entre os termos, encontra-se uma cláusula que refere, de forma explicita, que os compradores do Cybertruck não podem revender o veículo durante o primeiro ano que possuem o mesmo. Ou seja, a partir do momento em que os clientes compram o Cybertruck, não o poderão revender a terceiros durante o período de um ano, ou enfrentam um processo por parte da Tesla.

    Nos termos, a empresa refere ainda que, quem realizar esta prática, pode eventualmente ter de restituir à Tesla uma indemnização de quase 50.000 dólares ou o valor que foi considerado para a venda do veículo, conforme o que seja maior. Além disso, a Tesla pode ainda impedir que os consumidores adquiram novos veículos da entidade no futuro.

    No entanto, a Tesla pode alterar estes termos, caso o vendedor tenha uma boa razão para vender o Cybertruck. A empresa pode concordar em comprá-lo de volta ao preço original menos “$0,25/milha percorrida, desgaste razoável e o custo de reparação do veículo de acordo com os padrões cosméticos e mecânicos dos veículos usados da Tesla”.

    No entanto, o processo de revenda dos veículos da Tesla nunca foi algo simples de se realizar, em parte devido ao formato de subscrição que existe para o software nos mesmos. Por exemplo, o Full Self-Driving, funcionalidade existente nos veículos da empresa, pode custar até 199 dólares mensais, mas não é transferível para outros utilizadores. No caso do Cybertruck, acredita-se que a restrição estará relacionada igualmente com o software que é fornecido com o veículo, que não poderá ser facilmente transferido para outras entidades.

    É importante relembrar que as primeiras unidades do Cybertruck estão previstas de começarem a chegar aos clientes durante os próximos dias, caso a Tesla consiga manter os planos de entrega.

  • Gamers estão entre os mais afetados por ataques informáticos em 2023

    Gamers estão entre os mais afetados por ataques informáticos em 2023

    Gamers estão entre os mais afetados por ataques informáticos em 2023

    A comunidade global de gaming, que atualmente representa quase metade da população mundial, tem estado cada vez mais debaixo de fogo dos cibercriminosos, de acordo com uma investigação abrangente da Kaspersky. No período compreendido entre julho de 2022 e julho de 2023, a empresa de cibersegurança verificou que a base de utilizadores de jogos está mais vulnerável. Os cibercriminosos exploraram esta vasta comunidade para aceder a dados pessoais, lançando uma série de ataques, incluindo vulnerabilidades da Web, ataques de negação de serviço distribuída (DDoS), extração de criptomoedas e campanhas complexas de Trojans ou de phishing.

    No período entre 1 de julho de 2022 e 1 de julho de 2023, as soluções da Kaspersky detetaram 4 milhões de tentativas substanciais de descarregar mais de 30 mil ficheiros únicos mascarados como jogos populares, módulos, cheats e outro software relacionado com jogos. Estes incidentes afetaram 192.456 utilizadores em todo o mundo. Estes ficheiros – classificados principalmente como software indesejado e muitas vezes rotulados como não-vírus:Downloader (89,70%), – não são inatamente perigosos, mas são capazes de descarregar vários outros programas, mesmo maliciosos, para o dispositivo do utilizador. Adware (5,25%) e Trojans (2,39%) também foram ameaças notáveis para os jogadores de computador.

    O Minecraft surgiu como o alvo preferido dos cibercriminosos, responsável pelo acionamento de 70,29% de todos os alertas. As ameaças que utilizaram o Minecraft como isco afetaram 130.619 jogadores em todo o mundo durante o período em análise. O Roblox foi o segundo título de jogo mais visado, contribuindo para 20,37% de todos os alertas que afetaram 30.367 utilizadores. O Counter-Strike: Global Offensive (4,78%), o PUBG (2,85%), Hogwarts Legacy (0,60%), DOTA 2 (0,45%) e League of Legends (0,31%) também estiveram entre os jogos mais importantes sujeitos a ciberameaças.

    A comunidade de jogos móveis, que, de acordo com o relatório Newzoo 2023, é composta por mais de três mil milhões de jogadores, ou seja, quase 40% da população mundial. Caracteriza-se pelo seu crescimento significativo e acessibilidade, tendo-se tornado um alvo apetecível para os cibercriminosos. Entre 1 de julho de 2022 e 1 de julho de 2023, a Kaspersky documentou 436.786 tentativas de infetar dispositivos móveis, afetando 84.539 utilizadores.

    Vários títulos de jogos foram utilizados como isco para atingir os jogadores móveis. Mais uma vez, os entusiastas do Minecraft foram os principais alvos, uma vez que 90,37% dos ataques se concentraram nos 80.128 jogadores que foram vítimas. Os utilizadores indonésios, em particular, foram explorados através do Minecraft, o que resultou num ataque Trojan.AndroidOS.Pootel.a, que registava discretamente as subscrições móveis. A República Islâmica do Irão registou a maior prevalência destes ataques, com 140.482 alertas que afetaram 54.467 jogadores de Minecraft.

    O PUBG: Battlegrounds Battle Royale foi o segundo jogo para telemóvel mais explorado pelos cibercriminosos, representando 5,09% de todos os alertas, com a maioria dos incidentes a ter origem em utilizadores da Federação Russa. O Roblox (3,33%) ficou em terceiro lugar em termos de deteções, mas em segundo lugar no número de utilizadores afetados.

    Uma descoberta digna de nota envolve o aparecimento do SpyNote, um cavalo de Troia espião distribuído entre os utilizadores do Roblox na plataforma móvel Android sob o disfarce de um mod. Este cavalo de Troia apresenta várias capacidades de espionagem, incluindo keylogging, gravação de ecrã, transmissão de vídeo a partir de câmaras do telefone e a capacidade de se fazer passar por aplicações do Google e do Facebook para enganar os utilizadores e levá-los a divulgar as suas palavras-passe.

    As páginas de distribuição de phishing e de contrafação continuam a representar uma ameaça significativa para os jogadores. O software malicioso e indesejado disfarça-se muitas vezes de jogos populares, disseminado através de sítios Web de terceiros que oferecem versões piratas.

    Estas páginas enganosas apresentam normalmente contagens de descarregamentos inflacionadas, podendo induzir os utilizadores numa falsa sensação de segurança. No entanto, clicar no botão de descarregamento resulta normalmente num ficheiro que pode conter elementos nocivos, muito diferente do conteúdo prometido.

    “Na dinâmica indústria dos jogos, que alberga uma grande quantidade de dados pessoais e financeiros, os cibercriminosos estão a aproveitar oportunidades aliciantes. Exploram as contas de jogos, roubando ativos do jogo, moeda virtual e vendendo contas de jogos comprometidas, muitas vezes com valor no mundo real. A procura incessante de dados pessoais levou a um aumento dos ataques de ransomware, afetando mesmo os jogadores profissionais que dependem de um jogo ininterrupto. Isto sublinha a necessidade crítica de uma maior sensibilização para a cibersegurança na comunidade de jogadores”, alerta Vasily Kolesnikov, especialista em cibersegurança da Kaspersky.

  • Mullvad coloca DNSs públicos a correrem exclusivamente da RAM

    Mullvad coloca DNSs públicos a correrem exclusivamente da RAM

    Mullvad coloca DNSs públicos a correrem exclusivamente da RAM

    A empresa Mullvad, conhecida por fornecer serviços de VPN focados em privacidade, revelou ter agora feito melhorias no seu sistema de DNS publico, que a entidade fornece para todos os utilizadores interessados.

    Tal como acontece com os sistemas da sua VPN, para garantir ainda mais privacidade aos utilizadores e clientes, agora a Mullvad DNS encontra-se usar os seus DNSs públicos inteiramente a partir da RAM dos servidores. Este anúncio surge menos de dois meses depois da empresa ter confirmado que migrou toda a sua infraestrutura da VPN para sistemas que se encontram a correr diretamente da RAM. A ideia será que, como a RAM trata-se de uma memória volátil, onde os dados são removidos depois do sistema ser encerrado, isso garante que toda a informação encontra-se consideravelmente mais protegida.

    Todos os dados dos serviços permanecem inteiramente na RAM, o que evita que sejam feitos registos em formato “permanente”, e portanto, sendo consideravelmente mais seguro e privado para os utilizadores. A mudança já tinha sido aplicada para a infraestrutura VPN da entidade, mas agora chega também para o DNS público da mesma, onde o software agora regista as queries apenas nesta memória volátil.

    Além disso, o sistema conta ainda com todas as proteções de segurança que seriam de esperar, como a encriptação de queries e suporte a DOH, DOT, entre outras.

    Esta alteração foca-se na ideia da entidade em fornecer ainda mais privacidade para os utilizadores, onde não é realizado qualquer registo permanente dos dados a que se acede, e mesmo que as autoridades tenham de ver essa informação, como a mesma encontra-se em sistemas diretamente na RAM, será praticamente impossível de recolher os dados diretamente – já que desligar ou modificar o sistema elimina os mesmos.

  • Oppo prepara-se para melhorar ainda mais as suas câmaras

    Oppo prepara-se para melhorar ainda mais as suas câmaras

    Oppo prepara-se para melhorar ainda mais as suas câmaras

    A Oppo encontra-se a alargar a sua parceria com a Hasselblad, focando-se em trazer novidades em futuros dispositivos da empresa que vão melhorar a captura de conteúdos.

    De acordo com as mais recentes revelações, a Oppo encontra-se a trabalhar para integrar a nova geração da tecnologia HyperTone nas câmaras dos seus dispositivos. Esta tecnologia vai permitir a captura de conteúdos com cores ainda mais realistas. Esta confirmação foi deixada pela empresa durante o evento Paris Photo 2023.

    Originalmente o HyperTone estreou com o OPPO Find X6 em Março de 2023, tendo sido o destaque das câmaras do mesmo graças ao uso do software para melhorar a qualidade das imagens finais. A nova geração da tecnologia deve agora ficar disponível em 2024, possivelmente chegando primeiro no próximo OPPO Find X7, embora a empresa não tenha confirmado detalhes de quais os primeiros modelos a contarem com a tecnologia integrada.

    A empresa sublinha que a tecnologia vai manter-se sobre três recursos considerados como essenciais, entre os quais o All Main Camera System. Este permite que todas as câmaras dos dispositivos tenham a mesma qualidade, independentemente da lente usada para tal.

    O segundo componente do HyperTone é o Image Engine, que basicamente consiste num conjunto de algoritmos, especificamente criados para ajudar a corrigir as cores das fotos capturadas. A empresa refere que, na primeira geração da tecnologia, este sistema permite reduzir o ruído das fotos em quase 60%. Por fim, existe ainda o HyperTone ProXDR Display, que melhora a visualização das imagens capturadas por dispositivos que contem com a tecnologia.

    A Oppo refere que a próxima geração do HyperTone vai requerer mais poder de processamento, e como tal, o hardware deve também adequar-se às melhorias esperadas. No entanto, o aumento do processamento será beneficiado com resultados ainda melhores a nível de conteúdos capturados nas câmaras dos dispositivos da Oppo. Um dos exemplos encontra-se no HyperTone ProXDR Display, que vai passar a suportar fotos com o padrão Ultra HDR.

    Por fim, a fabricante deixou ainda a promessa que o Hasselblad Portrait deve também receber melhorias, para fãs da captura de fotos com efeito de retrato, com a ajuda da Image Engine.

    No final, espera-se que esta nova tecnologia venha a ser usada nos futuros dispositivos da empresa, com o destaque para os novos modelos premium da mesma, o Find X7 e Find X7 Pro.

  • WhatsApp recebe nova aplicação nativa para macOS

    WhatsApp recebe nova aplicação nativa para macOS

    WhatsApp recebe nova aplicação nativa para macOS

    Os utilizadores do macOS que usam o WhatsApp, em meados de Agosto, receberam uma nova aplicação contendo algumas novidades para a plataforma. No entanto, esta era basicamente uma app baseada na web para o sistema da Apple – com praticamente todas as funcionalidades que os utilizadores poderiam obter do WhatsApp via a web.

    No entanto, parece que agora a Meta vai começar a dar mais destaque para a sua aplicação nativa nos sistemas da Apple. Os utilizadores do macOS podem, a partir de hoje, encontrar na Mac App Store a nova aplicação nativa do WhatsApp para o sistema. Esta chega com várias melhorias, e promessas de uma maior integração com o ecossistema da Apple em geral.

    Os utilizadores podem agora usar a app do macOS para aceder a chamadas de grupo de vídeo e áudio, que aproveitam ainda melhor os recursos do hardware da empresa.

    Neste ponto, a empresa também realizou várias otimizações para tornar a app mais rápida sobre os novos chips M da Apple, sendo que se destaca o desempenho no M1 Max dentro da linha MacBook Pro. Os utilizadores podem tirar total proveito do hardware sem terem de usar software adicional no sistema.

    Além disso, a empresa encontra-se ainda a testar uma nova versão do WhatsApp focada para o iPad, que pretende tirar melhor proveito das capacidades do ecrã. Infelizmente, esta ideia parece focada apenas para o WhatsApp, já que o Instagram ainda continua a contar apenas com a app oficial para iPhone mesmo depois de anos no mercado.

  • Samsung lança o seu novo modelo de IA generativa “Gauss”

    Samsung lança o seu novo modelo de IA generativa “Gauss”

    Samsung lança o seu novo modelo de IA generativa “Gauss”

    A Samsung confirmou hoje a chegada do seu primeiro modelo de IA generativa, que vai ser apelidado de Gauss. Durante o evento Samsung AI Fórum, que se realizou em Seul, a empresa revelou o seu primeiro modelo de IA que vai ser, futuramente, usado em novos produtos e serviços.

    De acordo com a empresa, o Gauss foi desenvolvido pela Samsung Research, e encontra-se focado em usar a IA para melhorar a vida e o dia a dia dos utilizadores. O modelo encontra-se dividido em três sub-modelos importantes: Samsung Gauss Language, Samsung Gauss Code, e Samsung Gauss Image. Estes conjugam-se para criar os resultados finais da IA generativa.

    O Gauss Language é usado para ajudar em tarefas envolvendo escrita e conteúdos, como é o caso de escrever emails ou documentos, criar resumos, entre outras atividades voltadas para texto. Por sua vez, o Gauss Code encontra-se focado para tarefas relacionadas com programação, usando o software de desenvolvimento da empresa “code.i”. Este deverá ajudar a fornecer código para os programadores, de forma eficiente e rápida, bem como a melhorar o existente em diferentes linguagens de programação.

    Por fim, o Gauss Image será focado para conteúdos relacionados com imagens, tendo a capacidade de criar ou editar os conteúdos. Este sistema pode ainda usar a IA para melhorar fotos de baixa resolução e aumentar a sua qualidade final – algo que certamente poderemos vir a ter em futuros dispositivos da empresa.

    imagem do evento da samsung

    A empresa encontra-se ainda focada em que o uso da sua IA seja feita de forma segura, tendo criado uma equipa dedicada para analisar e encontrar possíveis falhas e vulnerabilidade nos seus modelos de IA, bem como identificar possíveis pontos que violem a privacidade. Com o Gauss, a Samsung junta-se assim na lista de empresas que vão começar a usar as suas próprias soluções de IA para melhorar futuros produtos e serviços que forneçam.

    De momento, o Gauss encontra-se focado apenas para uso interno da Samsung, mas a empresa espera brevemente começar os testes junto da comunidade, e para um leque mais alargado de utilizadores.

  • Apple coloca desenvolvimento de software em pausa para corrigir bugs

    Apple coloca desenvolvimento de software em pausa para corrigir bugs

    Apple coloca desenvolvimento de software em pausa para corrigir bugs

    A Apple parece estar focada em corrigir todos os problemas do seu sistema, antes de lançar novas versões do mesmo. De tal forma que, segundo os mais recentes rumores, esta pode ter colocado o desenvolvimento das suas futuras atualizações em pausa.

    De acordo com o analista Mark Gurman, a Apple terá colocado em pausa todo o desenvolvimento de futuras atualizações do iOS, iPadOS, macOS, watchOS, e visionOS, com vista a melhorar a qualidade do software existente e corrigir os bugs que ainda afetam o mesmo. Craig Federighi terá ordenado uma pausa de uma semana, para que as equipas se foquem na correção de bugs e outras melhorias. Isto terá sido decidido depois da empresa ter, internamente, verificado que os seus mais recentes softwares teriam um valor elevado de bugs.

    As equipas que trabalhavam no desenvolvimento da versão do software para o próximo ano terão focado agora os seus esforços em corrigir as falhas nas versões atuais, e em melhorar o desempenho do sistema. O restante desenvolvimento encontra-se, assim, para segundo plano pelo menos durante uma semana.

    Estas medidas surgem numa altura em que a Apple tem vindo a dar mais destaque na qualidade do seu software. Sob a liderança de Federighi, a empresa tem vindo a  focar-se mais na experiência que os utilizadores possuem com o software nos diferentes dispositivos, que é a porta de entrada para melhorar a qualidade em geral dos produtos da marca. No entanto, conforme os projetos vão sendo desenvolvidos, existem sempre bugs que acabam por “passar” da fase de controlo – algo que a empresa pretende agora eliminar.

    Esta pausa temporária não deve afetar os planos da Apple em lançar as futuras versões dos seus sistemas, as quais ainda se encontram previstas para o Worldwide Developers Conference (WWDC) do próximo ano.

  • Protocolo Matrix altera formato de licenciamento do seu software

    Protocolo Matrix altera formato de licenciamento do seu software

    Protocolo Matrix altera formato de licenciamento do seu software

    A empresa Element, responsável pela criação e manutenção do protocolo de comunicação Matrix, acaba de confirmar uma mudança na sua licença, que pode tornar o projeto menos apelativo para algumas entidades que pretendam desenvolver sobre o mesmo.

    A entidade confirmou que vai mudar a licença de alguns dos seus projetos base do protocolo, nomeadamente do Synapse, Dendrite e outros associados, passando da licença Apache 2.0 para a mais restritiva Affero General Public License (AGPL) v3. Esta mudança pode ter impacto na forma como terceiros podem usar e criar com o protocolo, tendo em conta que se trata de uma licença menos abrangente que a Apache 2.0.

    A Element afirma que a mudança será necessária como forma de manter a sustentabilidade do protocolo. A empresa afirma que mais de 95% das contribuições para o protocolo são feitas pela entidade, o que obriga a que sejam aplicadas medidas para tornar o uso da mesma de forma justa para todas as partes envolvidas. Esta mudança surge também numa altura em que opções de descentralização em várias áreas encontram-se a ser cada vez mais importantes.

    Segundo a mensagem da entidade, “Nos últimos dois anos, o Matrix evoluiu de “crescimento explosivo” para se tornar numa “categoria” por direito próprio. Por outras palavras, “baseado em Matrix” é agora especificado como um requisito em grandes concursos públicos e privados – nos quais as multinacionais competem para fornecer produtos e serviços baseados em Matrix.”

    A entidade sublinha ainda que “Conseguimos tornar a Matrix extremamente bem-sucedida, mas a Element está a perder a sua capacidade de competir no próprio ecossistema que criou. É difícil para a Element inovar e adaptar-se tão rapidamente como as empresas cujo modelo de negócio consiste em desenvolver produtos e serviços proprietários baseados na Matrix sem a responsabilidade e os custos de manter a maior parte da Matrix. Para sermos justos com os nossos clientes, temos de nos concentrar mais neles e nas suas necessidades específicas.”

    É ainda referido que “chegou a altura de voltarmos ao jogo, estabelecendo condições equitativas e garantindo que podemos continuar a apoiar o Matrix, enquanto fornecemos os serviços que os nossos clientes pedem. Isto levou-nos a reconsiderar a forma como licenciamos o código-fonte aberto que desenvolvemos.”

    Esta mudança de licença terá impacto sobretudo para entidades que não pretendam desenvolver o seu software num formato open source. Ao contrário do que acontece com a licença Apache 2.0, em AGPL os novos projetos derivados do original podem usar e adaptar o código, mas devem manter a mesma licença do projeto original. Para a grande maioria, isto pode não ser um problema, mas para empresas que pretendam ter mais controlo sobre o software que usam, e não pretendam divulgar as mudanças feitas no mesmo, pode causar problemas e atritos.

  • Leo AI no Brave: uma análise ao sistema de resumos

    Leo AI no Brave: uma análise ao sistema de resumos

    Leo AI no Brave: uma análise ao sistema de resumos

    Recentemente a Brave Software, criadores do navegador Brave, revelaram o lançamento do Leo AI. Este assistente de IA conta com várias funcionalidades, que permitem aos utilizadores terem acesso a um assistente, similar ao Bing Chat, diretamente do navegador para várias tarefas.

    O Leo encontra-se disponível gratuitamente para todos os utilizadores do Brave, e usa o modelo de linguagem AI Llama2 13b, que se encontra para conversas gerais. No entanto, este modelo será apenas um dos vários que os utilizadores podem escolher. A partir das definições do Brave, os utilizadores podem alternar também para os modelos Llama2 70b e o Claude Instant, embora estes dois venham com custos associados ao uso, a partir de 15 dólares por mês.

    Brave Leo

    De momento, o Leo apenas aparenta encontrar-se disponível em Inglês, sendo que mesmo pedindo para este responder em Português, o mesmo continua a apresentar as respostas em Inglês. No entanto, este é capaz de compreender conteúdos em diferentes idiomas, portanto os utilizadores podem colocar as suas questões em Português que serão interpretadas da mesma forma pela IA.

    resumo do brave IA leo

    Uma das funcionalidades destacadas para o Leo encontra-se a nível do resumo de sites. Os utilizadores podem, rapidamente, usar a IA para verificar o site onde se encontram, e realizar um resumo dos conteúdos na página. Isto pode ser útil para longos artigos ou em sites que tenham bastantes conteúdos. O assistente apresenta ainda algumas questões de exemplo que podem ser colocadas, com base no tema que se encontra na página.

    mensagem do Leo Brave em Português

    A resposta de resumo é consistente e bem estruturada, focando-se nos pontos principais. No entanto, como se encontra a resumir o conteúdo, alguma informação pode ficar “perdida”.  No entanto, os utilizadores podem sempre continuar a colocar questões no assistente para obterem respostas mais detalhadas.

    Nesta fase, o Leo pode ser uma preciosa ajuda para os utilizadores que usem o Brave, e pretendam rapidamente obter informações ou resumir um conteúdo na web. Infelizmente, o facto de apenas responder em Inglês, pode ser um problema para quem tenha dificuldades em interpretar o mesmo.

    Ainda assim, será um complemento importante para quem pretenda melhorar a navegação e as tarefas do dia a dia, com ajuda da IA. O Leo ainda se encontra um pouco longe do que se encontra em plataformas como o Copilot, mas será certamente uma alternativa para quem pretenda ter em foco também a privacidade.