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O Spotify revelou recentemente que já terá pago mais de 7 mil milhões de dólares a criadores de conteúdos na plataforma durante 2021. Segundo o comunicado da empresa, este é o maior valor de sempre pago por uma plataforma de streaming aos criadores dos conteúdos.

A empresa afirma que a indústria musical encontra-se mais forte que nunca, e que plataformas como o Spotify tem vindo a ajudar nesse sentido e na capacidade dos artistas distribuírem os seus conteúdos para a população mundial.

O relatório da empresa indica ainda que as receitas da plataforma superaram o valor de toda a indústria musical nos anos de 2009 a 2016, em cada ano. No entanto, é importante ter em conta que os dados deste relatório são baseados nos valores da própria empresa, tendo como base a sua própria metodologia para analisar os mesmos.

No final, estes valores parecem indicar que a plataforma de streaming, e o streaming em geral, tem vindo a ajudar consideravelmente os artistas, não apenas a distribuírem os seus conteúdos, mas também a receberem as receitas provenientes das mesmas.

Os utilizadores do Spotify que fazem uso das playlists colaborativas vão brevemente receber algumas novidades interessantes.

A plataforma revelou que a funcionalidade de playlists colaborativas vai receber algumas novidades, dando aos criadores das mesmas mais controlo sobre o que se pretende colocar na mesma – além de mais privacidade.

Os administradores das playlists agora possuem mais controlo sobre o que pode ser partilhado nas mesmas, com a possibilidade de selecionarem parceiros específicos para poderem colocar as músicas na lista. Este forma é diferente do que se encontrava até então, onde qualquer utilizador poderia participar e adicionar os seus conteúdos.

Isto torna o uso das playlists colaborativas mais restrito – se os utilizadores assim o pretenderem – para apenas permitir que conhecidos ou utilizadores selecionados possam adicionar conteúdos. Esta atualização também corrige um problema que alguns utilizadores tinham vindo a verificar no serviço, onde músicas aleatórias eram colocadas por bots em playlists abertas para a comunidade.

As novidades devem encontrar-se desde já disponível para as várias aplicações do Spotify, tanto a nível da versão desktop como para smartphones.

O Spotify juntou-se na lista de empresas que vão aplicar medidas contra a Rússia, tendo começado por encerrar indefinidamente os escritórios que a empresa mantinha em Moscovo.

A plataforma confirmou que a medida terá sido tomada face à invasão por parte do governo Russo da Ucrânia, mesmo que os escritórios na zona Russa tenham aberto faz menos de um mês. Na altura, os escritórios foram abertos em Moscovo tendo em conta que a lei Russa obriga as empresas com mais de 500.000 utilizadores a manterem filiais locais no pais – algo que muitas grandes empresas ainda não realizaram.

Além desta medida, o Spotify também confirmou que vai começar a limitar consideravelmente o acesso a conteúdos criados por entidades como a RT e Sputnik dentro da sua plataforma, reduzindo a visibilidade dos mesmos e das recomendações. De relembrar que várias fontes apontam que estas duas entidades são uma fonte de propaganda para o governo russo, com ligações diretas ao mesmo.

O serviço de streaming ainda irá, no entanto, continuar a funcionar na normalidade sobre a Rússia e disponível para todos os utilizadores tal como anteriormente. Isto até que as autoridades locais decidam bloquear o mesmo por não seguir as leis locais ao encerrar o escritório no pais.