Categoria: telegram

  • FBI desmantela fóruns de hacking Cracked e Nulled

    FBI desmantela fóruns de hacking Cracked e Nulled

    hacker em computador

    O FBI terá alegadamente apreendido os domínios de vários portais da dark web, bastante usados para distribuir conteúdos roubados ou para realizar a venda dos mesmos. Em causa encontram-se os sites Cracked e Nulled, dois dos maiores portais de hacking atualmente existentes.

    Embora os dois sites tivessem zonas de discussão para conteúdos éticos de hacking, na sua grande maioria eram usados para atividades de cibercrimes, com vendas e compras de conteúdos roubados.

    Eram ainda bastante usados para partilhar técnicas, programas e configurações para realizar ataques, que eram depois usados para os mais variados fins – como esquemas de phishing, criação de malware. Tinham ainda zonas de vendas de informação pessoal roubada, que era dos pontos fortes dos mesmos.

    Os sites encontram-se atualmente a apresentar mensagens de erro, sendo que o DNS dos domínios foram alterados para os sistemas normalmente usados pelo FBI na apreensão dos servidores.

    As equipas do portal Cracked usaram o Telegram para confirmar que o site encontra-se inacessível, mas atribuíram os problemas a falhas no datacenter. A mensagem indicava ainda que seriam fornecidos mais detalhes em breve.

    Além destes dois portais mais conhecidos, as autoridades indicaram ainda ter apreendido mais três domínios, que eram também associados com plataformas que forneciam atividades de cibercrime.

  • Ferramenta para “criação de malware” infeta mais de 18 mil sistemas

    Ferramenta para “criação de malware” infeta mais de 18 mil sistemas

    Hacker com hacker de fundo

    Pela internet poderemos encontrar de tudo um pouco, e quem se esteja a aventurar por novas formas de criar malware, existem certamente muitos meios para tal. Não é complicado de encontrar plataformas que fornecem ferramentas para desenvolver malware, normalmente usadas por “hackers novatos”, que estão a dar os primeiros passos a desenvolverem novos malwares.

    No entanto, de acordo com investigadores da empresa de segurança CloudSEK, foi recentemente descoberta uma campanha que tenta enganar estes novatos. Os investigadores descobriram mais de 18000 dispositivos que foram infetados por um malware, que por sua vez tinha sido criado com o intuito de ajudar os novatos a criarem as suas próprias variantes de malware.

    As vítimas recebiam o que parecia ser um criador de malware, que os ajudava a criarem as suas próprias versões de malware para distribuir por diferentes formatos. No entanto, ao usarem a ferramenta, os mesmos estariam a colocar os seus próprios sistemas em risco, já que esta ferramenta também instalava secretamente malware nos seus sistemas.

    A ferramenta parece ter sido criada com foco a “script kiddies”, que se encontram a dar os primeiros passos no mundo da cibersegurança ou na criação de malware. Os mesmos eram normalmente direcionados para sites de download ou de scripts, que eram usados para ativar a ferramenta.

    imagem de um sistema infetado

    No entanto, em segundo plano, esta silenciosamente instalava um malware no próprio sistema, procedendo ao roubo de dados. Segundo a CloudSEK, o malware tinha um “kill switch”, que era suposto de desativar em certas condições, mas em muitos sistemas este não terá funcionado corretamente – mesmo depois de ativado. Estima-se que 18,459 sistemas tenham sido infetados desta forma.

    O “criador de malware” era normalmente distribuído por plataformas como o Telegram, GitHub e vários sites atacados para armazenar o conteúdo. O malware instalado no sistema dos novatos integrava a capacidade de roubar dados de login do navegador, cookies e outros dados que fossem considerados importantes.

    A grande maioria dos sistemas afetados encontram-se na Rússia, EUA, Índia, Ucrânia e Turquia. Depois de descoberta a campanha, os investigadores enviaram os comandos para “remover” o malware dos sistemas, através do kill switch, mas pode não ter chegado a todos os sistemas, sobretudo se os mesmos estiverem offline ou não estiverem a receber corretamente as mensagens.

  • Pastor engana seguidores com falsos investimentos em criptomoedas

    Pastor engana seguidores com falsos investimentos em criptomoedas

    Criptomoedas

    Com a popularidade das criptomoedas, existem cada vez mais esquemas que tentam usar o desconhecimento dos utilizadores para fraudes em larga escala. E recentemente, um pastor de uma comunidade religiosa na cidade de Pasco, Washington, foi acusado de ter realizado um esquema na sua igreja para enganar centenas de pessoas.

    De acordo com a mensagem das autoridades locais, Francier Obando Pinillo, de 51 anos, terá sido acusado de uma fraude dentro da instituição religiosa onde se encontrava, levando os seus seguidores a investirem em criptomoedas como parte de um “sonho”.

    Pinillo terá usado a sua posição para indicar aos seus seguidores que teria tido um sonho, em como uma plataforma de criptomoedas que estaria no seu controlo iria trazer bastantes benefícios para a Terra. A plataforma, conhecida como “Solano Fi”, teria surgido num sonho do pastor, e que teria sido criada com efeitos divinos, para trazer investimentos à Terra, e que seria um investimento seguro e de confiança.

    O pastor terá ainda criado uma página no Facebook e um grupo no Telegram para manter uma linha de comunicação com os potenciais investidores. Apenas o grupo do Telegram contava com mais de 1500 participantes, embora se desconheça o valor real dos mesmos como investidores.

    O pastor indicava ainda que, para quem investisse, iria ter retornos de 34.9% mensais, um valor bastante elevado, e sem qualquer risco associado. O mesmo indiciava os potenciais investidores a realizarem os pagamentos em criptomoedas para as suas próprias carteiras, sendo que os fundos eram depois usados para pagamentos em formato pessoal.

    Quem investisse teria ainda acesso a uma web app da Solano Fi, onde poderia ver os seus fundos e ganhos, mas esta seria inteiramente falsa e com valores inventados. Esta web app era usada para enganar os investidores, e convencer ainda mais pessoas a participarem no esquema.

    Quando as vítimas tentavam retirar os seus fundos, e eventualmente tal processo falhava, Pinillo apenas referia que não era a altura certa para tal, e que os mercados ainda não estavam favoráveis, ou em alguns casos, que teria acontecido um problema técnico – que nunca era resolvido.

    Estima-se que o pastor tenha enganado mais de 1500 pessoas, com um investimento total de aproximadamente 5,900,000 de dólares. O mesmo encontra-se agora a enfrentar uma pena de prisão de 20 anos.

  • Operadora russa praticamente “destruída” depois de ataque da Ucrânia

    Operadora russa praticamente “destruída” depois de ataque da Ucrânia

    bandeira da Rússia com hacker

    Um grupo de ativistas da Ucrânia, parte do Ukrainian Cyber Alliance, anunciou ter-se infiltrado em uma grande operadora Russa, tendo destruído centenas de sistemas associados com a mesma.

    Segundo o grupo, este infiltrou-se nos sistemas internos da operadora Nodex, tendo eliminado milhares de dados em sistemas da mesma, causando vários danos e prejuízos na casa dos milhões de dólares. Os ativistas indicaram ainda que, além de eliminarem os dados dos sistemas a que teriam acesso, estes foram também removidos de sistemas de backup, deixando a operadora sem forma de restaurar os conteúdos perdidos.

    Além da confirmação, o grupo partilhou ainda, via o Telegram, várias imagens dos sistemas da operadora antes de terem sido eliminados, e algumas até durante o processo.

    A operadora usou as suas plataformas para confirmar o ataque, tendo indicado que a sua rede foi “destruída”, alegadamente por grupos relacionados à Ucrânia. A empresa confirmou ainda que, tendo em conta o impacto, alguns serviços poderiam encontrar-se inacessíveis, sendo que o foco será deixado em restaurar as ligações telefónicas.

    A plataforma NetBlocks também terá confirmado a inacessibilidade da operadora, sendo que praticamente todas as ligações realizadas pela mesma foram subitamente cortadas, e poucas horas depois o ataque era confirmado.

    detalhes da inacessibilidade

    O site da operadora também se encontra inacessível. A operadora não deixou detalhes de quando espera restabelecer os serviços afetados, mas tendo em conta a destruição interna realizada, é provável que esta tarefa demore semanas ou até meses a ficar inteiramente resolvida.

  • Telegram aumentou consideravelmente os dados enviados para as autoridades dos utilizadores

    Telegram aumentou consideravelmente os dados enviados para as autoridades dos utilizadores

    Telegram alerta com sirenes

    O Telegram é considerado por muitos como uma plataforma segura e privada de conversas, mas os dados mais recentes apontam que a plataforma tem vindo a trabalhar com as autoridades, fornecendo informação de vários pedidos das autoridades.

    Segundo os dados mais recentes, a plataforma de mensagens terá aceite mais de 900 pedidos de dados e informações das autoridades dos EUA, partilhando números de telefone dos utilizadores e endereços IPs, associados com 2253 utilizadores.

    Este é um dos maiores valores de pedidos aceites e dados enviados para as autoridades de sempre no Telegram, e surge depois de várias mudanças nas políticas da plataforma em Setembro de 2024.

    Embora o Telegram seja focado para conversas com amigos e familiares, a privacidade e segurança da plataforma foram sendo também usadas para alguns criminosos a usarem como um foco seguro para partilha de informações, muitas vezes de forma ilegal.

    Anteriormente, o Telegram apenas fornecia os números de telefone e endereços IP dos utilizadores em casos de terrorismo e outras situações graves, sendo que, até 30 de Setembro de 2024, tinham sido enviados dados de apenas 108 utilizadores e 14 pedidos aceites das autoridades. Depois desta data, o valor aumentou consideravelmente.

    As mudanças do Telegram indicam que, agora, a plataforma pode partilhar dados com as autoridades para outros formatos de crimes, como é o caso de cibercrimes, venda ilegal de produtos e fraude. Isto faz com que a plataforma tenha de cooperar com mais informações enviadas para os pedidos feitos.

    De relembrar que estas mudanças no Telegram surgiram depois do CEO da plataforma, Pavel Durov, ter sido detido pelas autoridades em França, e onde enfrentou várias queixas e acusações.

  • FireScam é um novo malware para Android que engana quem procura o Telegram Premium

    FireScam é um novo malware para Android que engana quem procura o Telegram Premium

    Android em fogo

    De tempos a tempos surgem novas campanhas focadas para utilizadores do Android, e recentemente foi descoberta uma que tenta tirar proveito de quem procura obter gratuitamente contas do Telegram Premium.

    A campanha agora descoberta foi apelidada de “FireScam”, e usa uma falsa loja de aplicações para distribuir supostas versões “pagas” de determinadas apps, sendo que, neste caso, o foco encontra-se sobre o Telegram Premium.

    O malware tira proveito de uma loja de aplicações russa conhecida como “RuStore”, imitando o design da mesma para distribuir a aplicação maliciosa do Telegram Premium. A RuStore foi uma alternativa da Google Play Store e App Store da Apple, criada depois da Rússia ter sofrido várias sanções.

    O malware, segundo os investigadores, distribui-se sobre uma falsa loja que imita a RuStore, e depois de instalada nos dispositivos, tenta obter o máximo de permissões possíveis para realizar as suas atividades maliciosas. Tendo o acesso necessário, esta app acaba por roubar dados pessoais das vítimas, e passa a poder controlar mensagens, ver o conteúdo de qualquer ficheiro no dispositivo e monitorizar as notificações, obtendo também os conteúdos das mesmas.

    Todos os dados são enviados para sistemas em controlo dos atacantes, em tempo real. Estes sistemas colocam os dados numa base de dados, acessível pelos atacantes, onde permanece por tempo limitado – possivelmente para que não seja guardada muita informação desnecessária.

    Segundo os investigadores da empresa de segurança Cyfirma, o malware tenta ocultar as suas atividades. Por agora ainda se desconhece qual a origem do mesmo, embora este tenha um padrão bastante sofisticado, o que leva a crer que seja desenvolvido por atacantes com conhecimentos avançados.

    Como sempre, recomenda-se cautela no download de ficheiros desconhecidos da internet, sobretudo de fontes não oficiais.

  • Telegram recebe primeira atualização do ano com novidades

    Telegram recebe primeira atualização do ano com novidades

    Telegram icone

    O Telegram encontra-se a disponibilizar a sua primeira atualização do ano, com um conjunto de novidades focadas em ajudar a verificar as novas contas na plataforma, bem como a realizar pesquisas de forma mais eficiente.

    A nova versão do Telegram conta com um novo sistema de verificação de contas. Utilizadores que tenham sido validados por terceiros contam agora com um logo dedicado junto aos seus nomes de utilizador, indicando que a conta foi validada por uma entidade externa – invés de usar o sinal de verificado azul, como seria habitual.

    verificação de contas

    Esta novidade permite que plataformas descentralizadas sejam usadas para validar certos utilizadores dentro da app de mensagens, reduzindo potenciais esquemas e fraudes na mesma. Estas marcas que serão colocadas próximas do nome de utilizador apontam para a categoria a que se associa a conta – por exemplo, para notícias, serviços, entre outros.

    A mesma atualização fornece ainda uma forma simples dos utilizadores converterem presentes em NFTs, com fundos personalizados e icones. Os utilizadores podem depois enviar os presentes para outras contas na plataforma.

    Foram ainda feitas melhorias no sistema de filtros de pesquisa, que poderão ajudar os utilizadores a encontrar mais rapidamente os conteúdos que realmente pretendem dentro das suas conversas.

  • Telegram bloqueia vários canais de notícias russos na União Europeia

    Telegram bloqueia vários canais de notícias russos na União Europeia

    Telegram em smartphone

    O Telegram confirmou ter aplicado medidas contra vários canais de entidades russas, que estariam a usar a plataforma de mensagens para enviarem mensagens de propaganda e desinformação.

    Vários canais de entidades russas foram banidos de países na União Europeia, devido às leis locais dos mesmos. Em causa encontra-se o facto desses canais violarem as leis, ao permitirem a distribuição de conteúdos de propaganda para o governo russo, modificados com falsas informações ou por distribuírem conteúdos violentos sobre a guerra na Ucrânia.

    Entre os canais bloqueados encontram-se os das entidades RIA Novosti, Izvestia, NTV, Rossiya 1, e Rossiyskaya Gazeta. Tanto o Telegram como várias fontes oficiais europeias não confirmaram estas medidas, mas os canais encontram-se atualmente inacessíveis de países dentro da zona Europeia, embora ainda estejam visíveis de outras regiões.

    Face a estes bloqueios, as autoridades de Moscovo consideram a medida como um ato de censura política, e um crime contra os jornalistas russos. Ao mesmo tempo, as autoridades russas apontam ainda que o governo Russo vai aplicar medidas similares caso não sejam realizadas ações.

    Um representante do portal Rossiyskaya Gazeta afirma que a medida coloca em risco a liberdade de expressão e prejudica a imagem dos canais de jornalistas na União Europeia, bem como o seu trabalho.

    De relembrar que, em Maio deste ano, a Comissão Europeia aplicou várias sanções a entidades jornalísticas russas, por usarem os seus canais para difundirem propaganda política e desinformação, sobretudo relacionada com a guerra na Ucrânia. Estas entidades são acusadas de criarem uma falsa imagem para a população russa sobre a situação na Ucrânia, com o objetivo de limitarem a informação dos cidadãos.

  • Telegram regista lucros pela primeira vez em anos

    Telegram regista lucros pela primeira vez em anos

    Telegram logo com dinheiro

    Pavel Durov, o fundador da plataforma de mensagens Telegram, confirmou de forma recente que, pela primeira vez em anos, a plataforma atinge agora valores positivos de receitas. Durov afirma que o Telegram ultrapassou mil milhões de dólares em receitas durante o ano de 2024.

    Este valor atinge-se depois da plataforma ter lançado, em 2022, o seu serviço de subscrição Premium, que oferece algumas funcionalidades extra para os utilizadores, mantendo no entanto a sua vertente inteiramente gratuita.

    O fundador afirma ainda que a plataforma terminou este ano com reservas de quase 500 milhões de dólares, sem contar com os valores associados aos investimentos em criptomoedas – algo que o Telegram tem vindo também a focar-se.

    Durov afirma que, graças a isto, o Telegram foi capaz de pagar alguns dos pagamentos em atraso, e terá fundos para evoluir no futuro. Estas receitas positivas para a empresa são a primeira vez que a plataforma de mensagens regista lucros na sua história.

    Segundo Durov, nos últimos anos, o Telegram tinha vindo a acumular mais de 2 mil milhões de dólares em despesas. Este aumento das receitas leva a que a plataforma tenha fundos suficientes para absolver algumas das despesas, ficando ainda com uma boa reserva para o próximo ano.

    De relembrar que o Telegram conta atualmente com mais de 950 milhões de utilizadores ativos mensalmente, e tem vindo a lançar várias funcionalidades focadas em melhorar a experiência dos utilizadores, bem como ajudar as empresas a usarem ainda mais a plataforma para as suas comunicações.

  • Viber é bloqueado pelas autoridades Russas

    Viber é bloqueado pelas autoridades Russas

    Viber com bandeira da Rússia

    As autoridades russas, mais concretamente a Roskomnadzor, bloquearam a aplicação de mensagens encriptadas Viber, numa tentativa de censurar as comunicações pela plataforma. A Viber fornece uma plataforma segura de mensagens, e que tinha começado a ser bastante usada na Rússia para a transmissão de informações, contornando a internet bastante censurada da região.

    As autoridades agora decidiram bloquear completamente o acesso, alegando que a plataforma de mensagens viola a legislação local russa, fomentando a partilha ilegal de informações. É ainda referido que o bloqueio é necessário de ser aplicado como forma de prevenir o que, segundo as autoridades, serão ataques extremistas e terroristas.

    Este bloqueio surge depois de a Viber, em Junho de 2023, ter sido ordenada pelas autoridades russas ao pagamento de uma coima por não remover conteúdos considerados como ilegais pela Rússia. Entre esta informação encontravam-se detalhes sobre a guerra da Rússia com a Ucrânia.

    Ao mesmo tempo, a medida também surgia depois das autoridades russas terem banido várias plataformas de mensagens dos dispositivos do governo, entre as quais o Discord, Microsoft Team, Telegram, Threema, Viber, WhatsApp e WeChat.

    Até ao momento, a Viber não deixou qualquer comunicado sobre o bloqueio.

  • Telegram revela programa de afiliados e novas pesquisas de stickers por IA

    Telegram revela programa de afiliados e novas pesquisas de stickers por IA

    Telegram novidades

    O Telegram confirmou um conjunto de novidades para a sua plataforma, sendo a maioria focada para as miniapps. Estas são pequenas aplicações que se encontram dentro do Telegram, e que podem ser usadas para os mais variados fins.

    Para começar, as miniapps podem agora contar com um sistema de afiliados, que permite oferecer, de forma mais transparente, regalias para os utilizadores das mesmas. Estas serão baseadas na forma como são feitas partilhas, sendo que quantos mais utilizadores forem indicados por uma conta para a miniapp, mais o valor acumulado dos ganhos.

    Este programa pode ser inteiramente personalizado, com os ganhos controlados pelos gestores das aplicações dentro do Telegram.

    Para os utilizadores em geral, agora o Telegram integra uma nova pesquisa por IA de stickers, que permite ajudar a encontrar o melhor sticker para os mais variados conteúdos. Os utilizadores podem usar várias palavras para ajudar a IA a encontrar um sticker “perfeito” para a ocasião.

    Outra novidade a chegar na plataforma são as novas colagens para as Stories, que permite aos utilizadores usarem diretamente a app para conjugar diferentes fotos, e criar uma Storie com as mesmas mais rapidamente. É possível combinar até seis imagens diferentes, em formatos e feitios personalizados por cada um – de forma bastante parecida com o que se encontra no Instagram e outras plataformas sociais.

    Por fim, em formato mais subtil, agora os utilizadores podem adicionar legendas personalizadas para conteúdos enviados nas conversas, que surgem diretamente na parte superior dos mesmos – invés de apenas ficarem visíveis na parte inferior.

    Esta novidade pode ajudar a alterar um pouco a forma como a descrição dos conteúdos enviados pela plataforma é apresentada, e também a tornar o mesmo mais intuitivo.

    Todas as novidades devem ficar disponíveis para os utilizadores do Telegram durante os próximos dias, sendo que apenas será necessário garantir que a aplicação encontra-se atualizada para a versão mais recente, tanto em Android como iOS.

  • Telegram vai começar a bloquear conteúdos de abusos de menores

    Telegram vai começar a bloquear conteúdos de abusos de menores

    Telegram logo

    O Telegram, depois de ter realizado algumas mudanças nos seus termos de serviço, agora volta atrás nos mesmos. De acordo com a mais recente atualização da plataforma, esta vai começar a monitorizar e remover ativamente conteúdos considerados de abuso infantil.

    Segundo o comunicado da plataforma de mensagens, esta medida surge depois de uma parceria criada com a Internet Watch Foundation (IWF), um entidade sediada no Reino Unido, que ajuda as grandes plataformas sociais a combaterem este formato de conteúdos dos seus sistemas.

    Face a esta parceria, o Telegram vai agora começar a monitorizar as atividades da plataforma, para identificar e remover conteúdos que sejam considerados abusivos sobre menores, com novas ferramentas programadas para ajudarem nessa tarefa. A IWF terá ainda o papel de fornecer meios para a plataforma de mensagens poder realizar estas tarefas de forma eficaz.

    Além de conteúdos partilhados de forma direta, como imagens e vídeos, o Telegram vai ainda tomar medidas contra conteúdos criados por IA que se direcionem a temas abusivos de menores, bem como para links externos de sites onde se possa obter essa informação.

    Segundo a própria IWF, desde 2022 que existe uma quantidade alarmante de conteúdos abusivos de menores notificados diretamente pelo Telegram, sendo que a entidade afirma que o Telegram removeu sempre todos os conteúdos quando foi notificado para tal.

    Ainda assim, esta parceria vai ajudar a tornar mais eficaz a moderação para este formato de conteúdos, prevenindo ainda mais que o mesmo seja propagado pela plataforma de mensagens encriptada.

    Esta é a primeira vez que o Telegram realiza uma mudança deste formato na sua plataforma, sendo que, no passado, embora este conteúdo fosse considerado ilegal e contra os termos, a plataforma apenas aplicava medidas de forma interna, sem ajuda de terceiros, e nem sempre ia de encontro com os pedidos legais das autoridades em vários países.

    É possível que a posição da empresa tenha-se alterado depois do CEO da mesma, Pavel Durov, ter sido detido em França em Agosto deste ano, enfrentando possíveis casos relacionados com as práticas na sua plataforma.

  • Autoridades detiveram jovem de 19 anos pertencente ao grupo Scattered Spider

    Autoridades detiveram jovem de 19 anos pertencente ao grupo Scattered Spider

    formato digital

    As autoridades dos EUA confirmaram ter detido um suspeito, de 19 anos, que seria o principal responsável pelo grupo de cibercrime Scattered Spider. O jovem encontra-se agora detido pelas autoridades, e poderá enfrentar várias acusações de ataques a diferentes entidades e operadoras.

    Remington Goy Ogletree, conhecido online como “remi”, foi detido pelas autoridades por ter-se infiltrado nas redes de três entidades diferentes, usando credenciais roubadas de funcionários – que eram obtidas através de esquemas de phishing e engenharia social.

    O jovem fazia-se passar por funcionário da divisão de IT das empresas, e tentava obter dados de outros funcionários da entidade, que eram depois usados para permitir o acesso às redes internas das mesmas. Com o acesso, o jovem procedia à recolha de informações sensíveis.

    O objetivo do jovem seria tentar obter acesso a sistemas com permissões das divisões financeiras, de onde se tentava depois proceder ao roubo dos fundos das empresas para contas em posse do mesmo – ou transferências avultadas para entidades de criptomoedas.

    O jovem terá ainda usado os acessos que conseguiu roubar para aceder a sistemas internos de pelo menos três operadoras norte-americanas. Com este acesso, o mesmo terá enviado mais de 8.6 milhões de mensagens de texto de phishing para potenciais vítimas, de forma a tentar obter ainda mais dados pessoais e fundos.

    O grupo Scattered Spider ficou conhecido por ter realizado uma série de ataques a grandes entidades, distribuídas por diferentes países, e por ter conseguido aceder a redes internas de pelo menos três operadoras. O grupo comunicava de forma organizada via grupos do Telegram e Discord, onde eram também coordenados os ataques e as potenciais vítimas.

  • Novo malware bancário para Android infeta utilizadores em Portugal

    Novo malware bancário para Android infeta utilizadores em Portugal

    android com malware

    De tempos a tempos surgem algumas novas campanhas de malware para Android, e uma recente foi descoberta, afetando vários utilizadores, incluindo em Portugal.

    De acordo com a descoberta dos investigadores da empresa de segurança Cleafy, um novo malware bancário para Android encontra-se a propagar em massa pelo sistema, focando-se em vítimas no Reino Unido, Itália, França, Espanha e Portugal.

    Apelidado de “DroidBot”, este malware encontra-se ativo desde meados de Junho de 2024, como uma ferramenta malware-as-a-service (MaaS). Este é fornecido como uma ferramenta por 3000 dólares mensais, para os potenciais atacantes usarem nas suas campanhas de malware.

    Pelo menos 17 grupos de malware foram identificados como estando a usar este para as suas campanhas, sobretudo com vítimas especificamente escolhidas para tal. Embora o malware em si não seja propriamente sofisticado, este encontra-se a ser ativamente usado, tendo sido registadas pelo menos 776 vítimas até ao momento.

    Os criadores do DroidBot aparentam encontrar-se sediados na Turquia, tendo em conta os comentários identificados no malware e parte do código. Quando os atacantes compram o malware, possuem igualmente acesso a um sistema que permite gerir o mesmo, e analisar os dados das vítimas. O malware pode ainda ser personalizado ao gosto de cada grupo, e ajustado para enviar os dados roubados para canais do Telegram específicos.

    O malware possui ainda capacidade de aceder aos serviços de acessibilidade do Android, para realizar diretamente ações no sistema operativo, e permitir o controlo remoto do mesmo por parte dos atacantes. Uma vez instalado, o malware procede com o roubo de dados bancários, que serão usados para os mais variados fins.

    O DroidBot é muitas vezes distribuído fazendo-se passar por outras apps, como o Google Chrome, ou como atualização para o Android. De momento, todos os casos identificados foram através de apps instaladas fora da Play Store, tendo em conta que as proteções da Google rapidamente identificam este malware.

    Como sempre, uma das formas de proteção passa por os utilizadores terem cuidado com apps descarregadas fora da Play Store, e garantirem que os seus dispositivos possuem medidas de proteção adequadas.

  • Microsoft desativa 240 sites relacionados com grupo de phishing

    Microsoft desativa 240 sites relacionados com grupo de phishing

    hacker em frente de computador

    A Microsoft confirmou ter desativado mais de 240 sites associados com um grupo no egipto, conhecido por esquemas de phishing. A empresa relaciona os sites com o grupo conhecido como “Abanoub Nady”, sendo que os mesmos estariam a usar a infraestrutura da empresa.

    A Microsoft afirma que o grupo era responsável por desenvolver e vender kits de phishing, que poderiam ser usados para ataques em larga escala, sobre a marca “ONNX”. Estes kits eram basicamente páginas e painéis já criados para permitir a outros atacantes realizarem os seus próprios ataques a terceiros.

    A ONNX era promovida sobretudo sobre grupos do Telegram focados na venda destes conteúdos, embora o grupo seja conhecido por ter realizado as atividades em segundo plano. Estes kits eram vendidos por valores entre os 150 e 550 dólares, dependendo das funcionalidades oferecidas.

    Face à investigação da Microsoft, a empresa afirma ter desativado vários sites usados pelo grupo para distribuir os conteúdos, e que eram usados igualmente em esquemas, sendo que muitos encontravam-se na própria infraestrutura da empresa.

  • Telegram lança atualização com melhorias para vídeos

    Telegram lança atualização com melhorias para vídeos

    Telegram qualidade de vídeo

    O Telegram acaba de confirmar mais uma novidade para a sua plataforma, que vai melhorar ainda mais algumas das funções base da mesma. Com a recente atualização, os utilizadores podem esperar melhorias a nível da qualidade e desempenho das chamadas de vídeo e para conteúdos de vídeo partilhados em conversas.

    Com a nova atualização, a app do Telegram agora automaticamente seleciona a melhor qualidade para a reprodução de vídeos, dependendo da ligação à internet dos utilizadores. Quem esteja em ligações mais lentas terá os vídeos transmitidos em qualidade inferior, para garantir uma melhor experiência final.

    Quem aceda em ligações mais rápidas, pode usufruir da resolução total dos vídeos.

    Os utilizadores da app no iOS podem ainda aceder mais facilmente ao modo Picture-in-Picture, para colocarem a reprodução em segundo plano enquanto realizam outras tarefas no sistema. Foram ainda introduzidos novos comandos de controlo da velocidade, que podem permitir acelerar a velocidade até 2.5 vezes.

    As mensagens que contenham vídeos podem agora também ser editadas, sem que se tenha de apagar e enviar novamente o conteúdo. As mini-apps e bots podem agora usar também o sistema do Telegram Ads, para apresentarem publicidade e obterem receitas dentro da plataforma.

    Todas as novidades devem começar a chegar à plataforma durante os próximos dias, sendo que os utilizadores apenas necessitam de manter as suas apps atualizadas para a versão mais recente disponível em cada uma das plataformas.

  • Matrix 2.0 encontra-se finalmente disponível com várias melhorias

    Matrix 2.0 encontra-se finalmente disponível com várias melhorias

    Matrix logo protocolo

    O protocolo Matrix acaba de confirmar uma das maiores atualizações da sua rede nos últimos tempos, tendo lançado a nova versão do Matrix 2.0. Esta atualização marca um importante passo para a evolução da rede aberta e descentralizada de comunicação, permitindo também uma maior compatibilidade com os diferentes clientes existentes para a mesma.

    A nova versão chega com um conjunto de mudanças chave, que devem otimizar consideravelmente a forma como o protocolo permite as comunicações. Uma das novidades encontra-se na nova Sliding Sync simplificada, que melhora o desempenho das tarefas de sincronização da plataforma, tornando o processo mais eficiente e rápido em geral.

    Outra novidade encontra-se no Next Generation Auth, um novo sistema implementado com base no MAS. Este permite simplificar o processo de login nas contas dos utilizadores, através do uso de códigos QR, e deixando de ser necessário introduzir manualmente os dados de ligação e do servidor.

    Esta versão conta ainda com suporte para o MatrixRTC, permitindo assim a encriptação ponta a ponta de mensagens voz em grupos e de videoconferências. As aplicações do Element Web e Desktop, bem como Element X, suportam agora este novo formato de segurança para as comunicações.

    Por fim, outra novidade encontra-se na “Encriptação Invisível”, que basicamente pretende fornecer uma encriptação ponta a ponta de forma similar ao que se encontra em plataformas como o Telegram, Signal e WhatsApp, sem que tal afete a segurança em geral das comunicações. A ideia será tornar a encriptação algo com que os utilizadores da rede não tenham de se preocupar, facilitando a integração da mesma com os clientes e os diferentes sistemas.

    A equipa de desenvolvimento do Matrix afirma que ainda existem melhorias que podem ser feitas no futuro, e que o trabalho para tal ainda se encontra a ser realizado,  mas o Matrix 2.0 é visto como um dos maiores upgrades da rede nos últimos tempos.

  • DGPT engana centenas de utilizadores em esquema milionário

    DGPT engana centenas de utilizadores em esquema milionário

    DGPT

    Durante o dia de ontem, o TugaTech revelou as suspeitas que a plataforma DGPT poderia ser um esquema elaborado de fraude, focado em roubar quem colocava dinheiro na plataforma com promessas de retornos milionários.

    Hoje, o pior veio a confirmar-se, sendo que a plataforma aparenta ter entrado em “implosão”. Depois de um período de indisponibilidade, que num email enviado para alguns dos membros da plataforma indicava tratar-se de falhas na rede blockchain e de um elevado número de retiradas de fundos, a plataforma aparenta ter voltado ao ativo, mas não com as melhores notícias.

    Os utilizadores que faziam parte do projeto, agora necessitam de enviar mais 100 euros para a plataforma, para poderem ter (supostamente) acesso às suas contas. Este é um clássico esquema onde os burlões tentam obter ainda mais dinheiro final das vítimas, levando-as na promessa de continuarem a ter acesso aos seus ganhos, mesmo que tenham já perdido tudo.

    Mensagem recebida por utilizadores sobre esquema

    Em vários grupos do Telegram associados a este projeto é possível encontrar relatos de utilizadores que, mesmo com todos os alertas, continuam a enviar o dinheiro para a plataforma, na esperança de recuperarem o que teriam, apenas para verificarem que foram novamente enganados.

    Quem realmente enviou este dinheiro afirma não receber o acesso que era esperado. Ao mesmo tempo, a plataforma encontra-se novamente a apresentar uma mensagem de erro, a indicar aos utilizadores que irão ser feitas migrações para outros serviços – mais uma vez, na tentativa de manter alguns utilizadores com esperanças de obterem as suas receitas, para apenas, eventualmente, voltarem a pedir mais dinheiro para “recuperar o acesso”.

    É importante relembrar que a DGPT trata-se de um esquema, e como tal, o dinheiro que terá sido investido na mesma foi inteiramente perdido. Recomendamos cautela em qualquer comunicado que esteja associado a esta, bem como em projetos similares que possam surgir nos mesmos moldes – e que são sempre uma burla no final.

  • DGPT: uma fraude com mais de 3 milhões de dólares em “investimentos”

    DGPT: uma fraude com mais de 3 milhões de dólares em “investimentos”

    DGPT esquema

    Desde que as criptomoedas começaram a ser usadas em força no mercado, também aumentaram consideravelmente os esquemas usando as mesmas. E agora que a Inteligência Artificial passa pelo mesmo crescimento, existe quem esteja a tentar conjugar as duas ideias para algo que pode representar um risco aos utilizadores.

    A DGPT é uma plataforma que se apresenta como uma estrutura descentralizada de computação, que embora tenha ideias solidárias e se apresente como tal, para o bem da IA, deve ser considerada perigosa para a maioria dos utilizadores.

    A ideia base da DGPT parte de que os utilizadores podem fornecer recursos do seu sistema, nomeadamente a capacidade de processamento do CPU e da placa gráfica, para ajudarem em tarefas associadas com tecnologias de IA. Basicamente, os utilizadores fornecem os seus equipamentos e capacidade de processamento, na ideia de ajudar as empresas de IA a treinarem os seus modelos.

    Em contrapartida, a plataforma recompensa os utilizadores com pequenas quantidades de criptomoedas, que aumentam conforme os utilizadores mais ajudem na rede.

    A plataforma afirma que esta ajuda pode ser fornecida a partir de virtualmente qualquer dispositivo, seja computador, portátil, servidores ou até mesmo smartphones. No entanto, de momento a plataforma apenas fornece aplicações para Android e iOS.

    falsas aplicações

    Logo aqui levanta-se algumas questões pertinentes. Embora exista certamente um processador nos smartphones, a capacidade de processamento destes é relativamente reduzida face às necessidades que o treino de IA exige. Além disso, a maioria das empresas que treinam modelos de IA usam sistemas dedicados para tal, tanto por questões de segurança, como também por terem grande controlo sobre os requisitos de hardware para tais atividades.

    Um smartphone não é apenas ineficiente, como em certos casos, incapaz de processar qualquer género de dado concreto dos modelos de IA. Este ponto levanta logo as suas questões sobre o caso.

    A aplicação que os utilizadores necessitam de descarregar para Android e iOS encontra-se disponível via o site. Não existe forma de descarregar via a Google Play Store nem a Apple App Store, sendo que isto também levanta logo as suas questões.

    A plataforma encontra-se atualmente disponível por convite, sendo que se desconhece a forma exata de obter um.

    No entanto, os utilizadores que entram na plataforma, reportam que para realizar se realizar as atividades necessárias para “processamento”, é necessário um investimento inicial, onde a plataforma afirma que os lucros duplicam ou triplicam após o primeiro mês.

    imagem do esquema

    O valor dos “ganhos” varia conforme o número de aceleradores – o nome dado pela plataforma aos sistemas para “treino” da IA. Quantos mais o utilizador investir, mais ganhos irá receber. Este esquema é bastante vulgar em plataformas que pretendem enganar os utilizadores e fraudes, levando-os a investir em promessas que, na realidade, acabam por não se concretizar.

    A ideia do DGPT é criar uma rede descentralizada capaz de processar modelos de IA avançados, usando sistemas vulgares como smartphones. Mas todos os indícios apontam que se trata de um esquema, voltado para enganar os utilizadores a investirem numa plataforma, onde apenas os “donos” da mesma irão obter as receitas.

    Em vários grupos do Telegram existem indicações sobre esta nova plataforma, e nomeadamente uma das carteiras associadas com a mesma em USTD: TTg8xZWZriXUmEeWTCZiJcuTXTU2GoSSSS

    dados da carteira de cripto

    Esta carteira contava, no seu pico, com mais de 3 milhões de dólares, tendo mais de 300 dólares de receitas diárias. Isto indica que existe uma onda crescente de utilizadores a entrarem nesta plataforma e a realizarem investimentos na mesma. Praticamente toda a totalidade das receitas na carteira têm vindo a movimentar-se por outras desde então, com mais de 2.5 milhões de dólares a serem transferidos para uma segunda carteira – no que aparenta ser uma atividade de lavagem de dinheiro.

    Tirando o facto que um simples smartphone não possui as capacidades necessárias de hardware para o treino de modelos de IA, junta-se ainda a questão de que é necessário sempre um investimento inicial para se realmente poder usar a plataforma, e existe praticamente nenhuma informação sobre a entidade a que esta diz respeito, os seus administradores ou estrutura interna. Por fim, junta-se ainda uma aplicação desconhecida, com conteúdos potencialmente maliciosos, e que pode levar a outros vetores de ataque para os dispositivos onde seja instalada.

    Como em qualquer plataforma de investimentos, recomenda-se cautela sempre a analisar bem os projetos. E a recomendação no caso da DGPT será que os utilizadores se mantenham afastados da mesma, tendo em conta que se trata de um claro caso de esquema sobre a mesma, aproveitando apenas algumas palavras chave do momento.

  • Telegram remove mais rapidamente conteúdos de pirataria na plataforma

    Telegram remove mais rapidamente conteúdos de pirataria na plataforma

    Telegram remove mais rapidamente conteúdos de pirataria na plataforma

    Pavel Durov, o CEO do Telegram, foi durante o mês de Agosto detido pelas autoridades em França. O mesmo foi acusado de várias práticas realizadas sobre a sua plataforma de mensagens, e de não colaborar com as autoridades. Esta medida levou a que fossem feitas alterações nos termos do Telegram, entre as quais a capacidade da plataforma fornecer dados dos utilizadores para as autoridades – quando requerido.

    Quando Durov foi detido, o Telegram comprometeu-se a seguir as indicações das autoridades e a colaborar com as mesmas para fornecer dados quando requerido. Esta medida afeta sobretudo dados como o IP dos utilizadores e números de telefone usados para criar as contas na plataforma.

    Na altura, Durov afirmava que não iria deixar que utilizadores mal intencionados usem a sua plataforma para fins que poderiam afetar outros utilizadores que fazem uso legítimo da mesma.

    Estas medidas não se aplicam apenas a crimes como terrorismo, sendo que a pirataria tem sido um tema também bastante presente no Telegram, e que começa agora a sofrer com as novas medidas. Recentemente, vários canais focados em conteúdos de pirataria notaram que as suas mensagens começaram a ser removidas, sendo que o mais reconhecido terá sido no canal do site Z-Library.

    Embora nada tenha sido confirmado por parte do Telegram, parece que a plataforma começou também a apertar as regras para este género de canais, removendo conteúdos que são considerados violação dos direitos de autor.

    De acordo com o portal TorrentFreak, várias fontes apontam que os esforços do Telegram para combater conteúdos de pirataria aumentaram desde que o CEO da plataforma foi detido pelas autoridades em França.

    Um dos pontos onde se verificou este impacto foi a nível de canais usados para a partilha de streams ilegais de jogos de futebol. Em alguns destes canais, as mensagens contendo links para assistir aos conteúdos de forma ilegal são normalmente removidos com apenas 30 minutos de existência, por vezes menos.

    Anteriormente, o Telegram demorava entre 24 a 48 horas para remover este género de mensagens, quando eram reportadas como ilegais face aos termos da plataforma. Isto claramente comprova que a plataforma está a focar-se consideravelmente mais em conteúdos piratas, e a remover os mesmos bastante mais rapidamente da plataforma do que anteriormente.

    Os dados também apontam que existem menos canais a partilhar conteúdos piratas no Telegram desde que a plataforma alterou as suas regras, sendo que os conteúdos realmente partilhados são rapidamente removidos.

    A medida, no entanto, parece ir de encontro com as ideias do Telegram e dos seus principais acionistas, que reforçam que a aplicação das regras é algo necessário para não prejudicar a imagem da plataforma, mas ao mesmo tempo que devem ser tidos em conta os aspetos de liberdade de expressão dos utilizadores e deve-se manter a encriptação de todos os conteúdos enviados na mesma.

  • Grupos extremistas trocam Telegram por uma nova plataforma

    Grupos extremistas trocam Telegram por uma nova plataforma

    Grupos extremistas trocam Telegram por uma nova plataforma

    O Telegram tem vindo a adotar novas regras, que podem tornar mais difícil a tarefa de certos grupos agirem dentro da plataforma para a troca de mensagens. Isto inclui alguns grupos extremistas, que até agora usavam o Telegram como forma de divulgação das suas informações – graças em parte ao formato “anónimo” da plataforma.

    No entanto, com as mudanças dos termos, agora estes grupos parecem estar a procurar novas formas de continuarem as suas atividades em plataformas mais seguras. Uma das que tem vindo a ganhar destaque para tal pode agora ter sido revelada.

    De acordo com um estudo feito pela Institute for Strategic Dialogue, várias organizações neonazistas e terroristas encontram-se agora a começar a usar a aplicação SimpleX Chat para propagarem as suas mensagens e continuarem as suas comunicações.

    O SimpleX Chat é uma aplicação de mensagens descentralizada, que por entre as suas principais características destaca-se por ser inteiramente encriptado, mantendo a identidade dos utilizadores protegida.

    Desde que o Telegram fez alterações nos seus termos, passando a cooperar com as autoridades, vários grupos deste formato começaram a procurar plataformas alternativas, e o SimpleX Chat tem sido uma das mais adotadas.

    Embora o SimpleX Chat exista desde 2021, o mesmo manteve-se relativamente longe do foco da popularidade. Mas as recentes alterações do Telegram começam agora a fazer com que mais grupos o adotem como uma das alternativas para continuarem as comunicações seguras.

    Evgeny Poberezkin, um dos criadores e responsáveis pelo projeto, indica que o SimpleX Chat trata-se de uma plataforma descentralizada, portanto não existe forma de a entidade saber quais os conteúdos que estão a ser partilhados dentro da rede. Este usa servidores de terceiros para permitir a comunicação entre diferentes utilizadores, portanto muitas das comunicações ficam restringidas apenas aos sistemas usados pelos utilizadores dentro dessa rede.

    Existem formas de os servidores nesta rede bloquearem outras plataformas dentro da mesma, caso pretendam, mas não é inteiramente possível de “desligar” um sistema que usa a rede.

  • CEO do Telegram acusado de reações violentas para com os filhos

    CEO do Telegram acusado de reações violentas para com os filhos

    CEO do Telegram acusado de reações violentas para com os filhos

    Pavel Durov, CEO do Telegram, foi recentemente notícia depois de ter sido detido em França. As autoridades consideraram que a plataforma de mensagens que o mesmo possui não estaria a cooperar com as mesmas para reduzir as atividades criminosas.

    No entanto, parece que as acusações contra o CEO ainda não terminaram. E agora, surgem novas revelações sobre casos de agressão e até mesmo de corte no pagamento de pensões aos filhos.

    De acordo com o The New York Times, foi apresentado um processo contra Durov por parte de Irina Bolgar, advogada que viveu durante mais de uma década com Durov, e que é mãe de três filhos do mesmo. Bolgar acusa Durov de, nos dias finais da sua relação, o mesmo ter-se tornado uma pessoa agressiva, alterando completamente a sua personalidade.

    A mesma alega que Durov terá agredido um dos seus filhos pelo menos cinco vezes. Num dos casos, este terá empurrado a criança com três anos, fazendo-a passar pela divisão completa onde se encontrava.

    A advogada acusa ainda de situações onde Durov terá abanado os menores de idade, ao ponto dos seus sapatos saírem, enquanto ralhava com as mesmas.

    Bolgar alega ainda que o CEO do Telegram deixou de fornecer a pensão de alimentos que tinha ficado combinado pelo casal. A mesma afirma que o visual do empresário é diferente entre o que se vê publicamente e o que acontece dentro de quatro paredes.

    A entrevista indica ainda alguns aspetos desconhecidos da vida de Durov, onde o mesmo é conhecido por uma vida extravagante e de luxos, dando prendas caras e realizando viagens para ilhas paradisíacas. A relação de Durov com Bolgar terá terminado depois desta ter descoberto que o mesmo mantinha uma segunda família em segredo – sendo que foi nesta altura que as reações violentas de Durov também se começaram a manifestar.

    Em comunicado, Pavel Durov rejeita todas as acusações, indicando mesmo que os dois nunca foram um casal – embora existam fontes externas, e até mesmo dentro da empresa, que indicam o contrário.

  • CEO do Telegram afirma que foram feitas poucas mudanças nos Termos

    CEO do Telegram afirma que foram feitas poucas mudanças nos Termos

    CEO do Telegram afirma que foram feitas poucas mudanças nos Termos

    Depois de ter sido detido pelas autoridades em França, e de ter realizado alterações nos termos do Telegram, Pavel Durov veio agora confirmar que as alterações feitas não devem ter impacto na forma como a plataforma de mensagens atua.

    A partir do seu canal dentro do Telegram, Durov afirma que as alterações das políticas do Telegram não foram tão elevadas como parecem, e que foram relativamente pequenas face ao que já se encontrava ativo na plataforma.

    Segundo o mesmo, os termos foram apenas ajustados para ficarem a par com as leis de cada pais, e com as formas como a plataforma de mensagens responde aos pedidos das autoridades.

    O CEO afirma que o Telegram pode fornecer informações dos utilizadores da plataforma, como o IP e números de telefone, para as autoridades desde meados de 2018, sendo que esta medida encontra-se na política de privacidade da plataforma em vários países.

    Entre janeiro de março de 2024, o mesmo afirma que o Telegram entregou para as autoridades apenas 75 números de telefone, depois de terem sido requeridos pelas autoridades e sobre causas legítimas para investigação.

    A mensagem de Durov pode ser vista como uma resposta a várias críticas, que surgiram depois do Telegram ter alterado os seus termos, passando a indicar que poderia fornecer dados dos utilizadores às autoridades, caso tal fosse requerido pelas mesmas. Foram ainda feitas alterações a nível da moderação de conteúdos em canais privados, com medidas mais rigorosas para prevenir a distribuição de conteúdos ilegais.

    De relembrar ainda que, em Agosto, o CEO do Telegram foi detido pelas autoridades em França, derivado de a sua plataforma não ter cooperado com as autoridades. Este manteve-se detido durante alguns dias e enquanto a investigação se encontrava a decorrer.

  • Telegram aperta regras contra conteúdos em violação de direitos de autor

    Telegram aperta regras contra conteúdos em violação de direitos de autor

    Telegram aperta regras contra conteúdos em violação de direitos de autor

    O Telegram é visto atualmente como uma das maiores plataformas de comunicação e focadas em privacidade, sendo usada diariamente por milhares de utilizadores em todo o mundo. No entanto, desde que o CEO da empresa foi detido em França, algumas das regras da plataforma também se alteraram – com foco em remover o conteúdo que deixa passar uma má imagem para a plataforma.

    Entre este conteúdo encontra-se a pirataria e canais criados apenas para divulgar conteúdos em violação de direitos de autor. Durante anos o Telegram tem sido visto como um covil de conteúdos focados em violação de direitos de autor, mas a plataforma parece agora estar a apertar as suas regras para remover estes conteúdos da mesma.

    Isto pode ser visível em recentes ações feitas na entidade. De acordo com o portal TorrentFreak, o canal “Z-Library Official”, usado para distribuir conteúdos do popular site Z-Library, tem vindo a ser alvo de vários pedidos de DMCA para remover conteúdos protegidos por direitos de autor.

    E vários utilizadores têm notado que as mensagens dentro deste canal estão agora a ser misteriosamente removidas, indicando que o Telegram pode estar a aplicar medidas para remover as que tenham sido indiciadas por tal.

    mensagem de conteudos removidos do telegram por violação de direitos de autor

    As mensagens removidas do canal surgem com a indicação de que o conteúdo não pode ser apresentado porque foi removido devido a violações de direitos de autor. Esta medida tem vindo a expandir-se para cada vez mais publicações.

    Ao mesmo tempo, vários links que levam para o site onde os conteúdos se encontram disponíveis para download também estão a ser automaticamente bloqueados, sendo que as mensagens contendo os mesmos deixam de ser visíveis para os utilizadores ou de ser possível o envio das mesmas.

    É possível que o Telegram comece agora a apertar as suas regras contra este formato de conteúdos, e como tal, é possível que mais canais venham também a ser afetados. Para já a medida parece encontrar-se focada para canais que possuem vários pedidos de DMCA listados oficialmente por entidades terceiras.

  • Telegram altera termos de serviço para fornecer dados dos utilizadores às autoridades

    Telegram altera termos de serviço para fornecer dados dos utilizadores às autoridades

    Telegram altera termos de serviço para fornecer dados dos utilizadores às autoridades

    O Telegram volta a estar no centro das atenções, desta vez por algumas alterações feitas nas suas politicas, que muitos consideram ser um retrocesso a nível da privacidade.

    O Telegram sempre foi conhecido pelo seu foco na privacidade dos utilizadores, tendo em várias ocasiões rejeitado pedidos das autoridades para fornecer dados dos seus utilizadores às mesmas. No entanto, recentes alterações na plataforma parecem que vão começar a permitir isso mesmo.

    Depois de o CEO do Telegram ter sido detido pelas autoridades em França, agora a empresa prepara-se para alterar a forma como responde aos pedidos das autoridades sobre informações dos utilizadores na mesma.

    Os Termos de Serviço do Telegram foram recentemente atualizados, de forma a clarificar alguma informação existente nos mesmos. Embora o conceito dos mesmos não se tenha alterado, agora é indicado claramente que dados pessoais dos utilizadores podem ser fornecidos às autoridades, quando tal seja exigido. Entre os dados encontram-se nomes, endereços IP e números de telefone usados na plataforma.

    alteração dos termos de serviço do telegram

    Pavel Durov, CEO do Telegram, afirma que estas alterações são focadas em colocar os termos do Telegram a par com as leis de vários países, tornando a plataforma mais homogénea a nível global.

    Segundo os novos termos atualizados: “Para melhorar a segurança da sua conta, bem como para evitar spam, abusos e outras violações dos nossos Termos de Serviço, podemos recolher metadados como o seu endereço IP, dispositivos e aplicações do Telegram que utilizou, histórico de alterações de nome de utilizador, etc.”

    Esta mudança é bastante expressiva para uma plataforma que se foca sobretudo a nível da privacidade, e que durante anos foi usada exatamente por essa mentalidade. Com a alteração, o Telegram fica apto a poder fornecer às autoridades informação sobre os seus utilizadores, caso tal seja oficialmente requerida pelas mesmas.

    Além disso, vai contra o que se encontra na própria documentação da plataforma, a qual indica que, ao longo dos anos, forneceu “zero bytes” de dados às autoridades e governos.

    Esta alteração pode estar relacionada com a recente detenção do CEO da empresa, em França, de onde o mesmo foi acusado de não cooperar com as autoridades dentro da plataforma que o mesmo possui – o Telegram. No rescaldo da detenção, o mesmo veio afirmar que iria começar a alterar algumas das ideias do Telegram, onde se pode encontrar esta recente mudança nos termos de serviço.

    Ao mesmo tempo, Durov deixou ainda claro que iria começar a realizar uma “limpeza” do Telegram de conteúdos que poderiam ser potencialmente prejudiciais ou ir contra as leis locais, no sentido de igualmente agradar às autoridades locais.

    Embora as mensagens enviadas dentro do Telegram encontrem-se encriptadas ponta a ponta, onde nem mesmo o Telegram possui acesos aos seus conteúdos, ainda assim a plataforma possui controlo sobre o que pode fornecer, e terá certamente informação associada com os utilizadores da mesma.

  • Telegram é bloqueado nas entidades governamentais da Ucrânia

    Telegram é bloqueado nas entidades governamentais da Ucrânia

    Telegram bloqueado

    O Telegram encontra-se atualmente bloqueado na Ucrânia, depois da National Coordination Centre for Cybersecurity (NCCC) ter limitado o uso da plataforma de mensagens para entidades associadas com o governo, militares e outras infraestruturas consideradas como críticas.

    Em causa encontram-se receios de possíveis problemas de segurança nacionais devido ao uso da plataforma. A decisão parte de uma reunião realizada em 19 de Setembro, e onde se verificou que existem riscos associados com o uso da plataforma de mensagens, e as possíveis ligações a entidades russas.

    As autoridades ucranianas afirmam que o uso do Telegram pode ser considerado um risco de segurança nacional, sobretudo porque as autoridades russas podem aceder aos conteúdos das mensagens partilhadas dentro da plataforma, incluindo conteúdos que tenham sido eliminados. Isto coloca um sério risco para as operações da Ucrânia perante a guerra com a Rússia.

    Além disso, as autoridades encontram-se preocupadas com o aumento de casos onde as entidades russas usam ativamente o Telegram para ataques informáticos, ataques de phishing, distribuição de malware e outras atividades maliciosas, que podem ser usados para ataques diretos a entidades na Ucrânia.

    Face a estes receios, a National Coordination Centre for Cybersecurity (NCCC) decidiu bloquear o uso do Telegram em todas as forças ligadas ao governo e militar da Ucrânia, exceto em situações onde o uso seja estritamente necessário.

    Apesar disso, o Telegram ainda continua inteiramente acessível na Ucrânia, para todos os utilizadores, e certamente que vai continuar a ser uma das principais formas de comunicação no pais – tendo em conta que, desde a invasão da Rússia, este tem sido usado diariamente para a partilha de informações e comunicação externa.

  • Regresso do Flappy Bird associado a projeto de criptomoedas

    Regresso do Flappy Bird associado a projeto de criptomoedas

    Regresso do Flappy Bird associado a projeto de criptomoedas

    Depois de dias em rumores, agora sabe-se mais do que realmente aconteceu com o “reboot” de Flappy Bird. Recentemente começou a surgir a indicação que o jogo iria voltar ao ativo, com novas funcionalidades e alguns modos de jogo diferentes.

    O novo projeto descrevia-se como um reboot do jogo original, mas com algumas melhorias, focado em chamar à atenção de quem ficou a desejar que o jogo original ainda se encontrasse disponível.

    Flappy Bird foi originalmente lançado em 2013, mas apenas começou a ganhar destaque em 2014, quando virou a febre da internet. O seu criador, Dong Nguyen, não esperava que, na altura, o jogo fosse um sucesso, o que pode ter explicado o motivo para em Fevereiro de 2014, este ter decidido descontinuar o mesmo e remover das lojas online do Android e iOS.

    Desde então, embora fossem lançadas várias réplicas do jogo pela internet, nenhuma correspondia ao jogo original. Porém, recentemente a marca do jogo foi adquirida por uma entidade, que rapidamente prometeu que iria lançar o jogo novamente algures em 2025, para iOS e Android – com algumas alterações. E estas são agora conhecidas.

    Tal como alguns já suspeitavam, a nova versão de Flappy Bird encontra-se associada com criptomoedas. O jogo encontra-se agora disponível como uma mini app no Telegram, que se encontra associada com um novo token de criptomoedas na rede TON.

    O jogo encontra-se a ser criado com o apoio da Notcoin, um projeto inicialmente lançado sobre a rede de criptomoedas do Telegram. O Notcoin é referenciado como um parceiro estratégico do novo Flappy Bird, ajudando o mesmo a ser introduzido com a rede TON e os seus jogadores.

    O lançamento do jogo começou nesta segunda feira, com o evento “Flap-a-TON”, que promete ser um evento para mineração de criptomoedas para o eventual lançamento do token. Porém, isto veio também confirmar as suspeitas da semana passada, onde o jogo estaria envolvido com criptomoedas, e que veio também aumentar as suspeitas de ser um jogo com intenções diferentes do original.

    O criador do Flappy Bird original, Dong Nguyen, já veio confirmar que não se encontra associado com o novo jogo, nem vendeu a marca para terceiros. Este sublinha ainda que não apoia qualquer projeto baseado em criptomoedas.

    Como em qualquer projeto de criptomoedas, ainda mais um recente, existe o sério risco de perdas financeiras avultadas – o que estará na origem de todas as criticas agora lançadas contra a nova versão do jogo.

    A marca “Flappy Bird” teria sido alegadamente registada por uma empresa conhecida como “Gametech Holdings”, que aproveitou o facto da marca ter perdido o seu registo original por falta de uso, e disputou o novo registo sobre a sua entidade, passando assim a tomar o controlo da mesma.

    A juntar-se a isto, o facto de Nguyen não se encontrar envolvido no novo projeto, lançou ainda mais críticas a este reboot por parte da comunidade. O jogo e a sua marca encontram-se agora associados com a entidade Flappy Bird Foundation, que não aparenta ter qualquer relação com o jogo original ou o seu criador, e terá adquirido a marca à Gametech Holdings em meados de 2018.

  • Criador original de Flappy Bird distancia-se de novo projeto suspeito

    Criador original de Flappy Bird distancia-se de novo projeto suspeito

    Criador original de Flappy Bird distancia-se de novo projeto suspeito

    No início da semana passada, alguns rumores começaram a surgir que Flappy Bird estaria de volta. O jogo que, faz quase uma década, ganhou destaque por se tornar viral, recebeu uma nova versão adaptada aos tempos modernos.

    No entanto, parece que o mesmo pode afinal não passar apenas de um esquema, voltado para integrar os jogadores em nostalgia e levar para possíveis esquemas de cripto. Isto foi confirmado por Dong Nguyen, o criador original do jogo em 2013.

    Segundo uma mensagem partilhada pelo mesmo na X, este afirma não ter qualquer relação com o jogo agora disponível, nem esteve envolvido no mesmo ou na venda dos direitos da marca. Além disso, este refere ainda não suportar qualquer criptomoeda, distanciando-se assim do projeto agora disponível.

    mensagem do autor original de flappy bird

    De relembrar que o Flappy Bird original foi lançado em 2013, mas apenas viria a chamar à atenção no início de 2014, quando se tornou viral tanto na Google Play Store como na App Store da Apple. Na altura, Nguyen estaria a ganhar quase 50 mil dólares por dia devido às receitas de publicidade no jogo e o seu sucesso.

    No entanto, Nguyen decidiu retirar o jogo do ar em Fevereiro de 2014, indicando que o sucesso do mesmo estaria a prejudicar a sua vida pessoal – apesar de toda a atenção e sucesso do título no mercado.

    Enquanto isso, a versão do Flappy Bird atualmente disponível afirma tratar-se de um jogo free to play, que irá ficar disponível para iOS e Android algures em 2025. No entanto, no seu perfil da X, o jogo encontra-se disponível como uma web app no Telegram, que parece voltar-se consideravelmente para a ideia de um projeto de criptomoedas onde as mesmas se encontram envolvidas de alguma forma.

  • Telegram alegadamente inundado com canais ilegais e extremistas

    Telegram alegadamente inundado com canais ilegais e extremistas

    Telegram alegadamente inundado com canais ilegais e extremistas

    O Telegram começou recentemente a apertar as suas medidas no controlo dos conteúdos publicados na plataforma, com novas formas dos utilizadores reportarem conteúdos potencialmente ilegais.

    A medida surgiu depois de Pavel Durov, o CEO da empresa, ter sido detido pelas autoridades em França, e acusado de vários crimes que estariam a ser propagados pela plataforma que o mesmo gere.

    Embora Durov afirme que a plataforma conta com regras rígidas a nível dos conteúdos publicados, os dados parecem indicar o contrário. Isto é algo que o próprio Durov parece estar ciente, tanto que as mais recentes medidas da plataforma passam por permitir uma maior moderação de conteúdos potencialmente ilegais na mesma.

    Uma investigação do New York Times aponta que o Telegram tem vindo a tornar-se uma das plataformas favoritas para a realização de crimes e partilha de conteúdos potencialmente abusivos, extremistas ou violentos.

    Numa análise de quase 3.2 milhões de mensagens no Telegram, e por entre quase 16.000 canais disponíveis na plataforma, esta encontra-se “inundada” com conteúdos extremistas, violentos e de crimes.

    A entidade afirma ter encontrado mais de 1500 canais diretos e abertos para todos, que se dedicam a operações de extremistas, mais de duas dezenas de canais a venderem diretamente armas e pelo menos 22 canais que são usados para a venda de drogas variadas.

    De relembrar que as autoridades de França detiveram Pavel Durov sobre a acusação de que o Telegram não estaria a realizar a moderação de conteúdos corretamente, e que Durov seria assim associado às atividades ilegais realizadas na sua plataforma.

    Face a estas acusações, Durov apontou que iria começar a aplicar medidas para o Telegram fortalecer a moderação de conteúdos, tendo começado por adicionar a possibilidade dos utilizadores reportarem canais que considerem ser ilegais ou contra os termos da plataforma.

  • Telegram recebe nova atualização com várias novidades

    Telegram recebe nova atualização com várias novidades

    Telegram recebe nova atualização com várias novidades

    O Telegram acaba de confirmar uma nova atualização para a sua aplicação de mensagens, focada em melhorar a experiência dos utilizadores e fornecer novas funcionalidades na mesma.

    A nova atualização do Telegram chega na mesma altura em que a plataforma está a apertar nas regras de moderação.

    Para começar, os donos de canais e grupos podem agora usar a plataforma para realizar sorteios de estrelas, que podem depois ser usadas dentro do próprio Telegram para conteúdos pagos e outras assinaturas exclusivas dos canais. Os sorteios podem ser feitos como parte de promoções ou ofertas dos canais para os seus membros.

    sorteio de assinaturas de estrelas

    Além disso, o sistema de leitura rápida de conteúdos do Telegram vai receber algumas novidades. Esta função encontra-se disponível desde 2016, e permite abrir rapidamente, no navegador integrado da app, sites externos para verificar os conteúdos. No entanto, agora o mesmo recebe novas funcionalidades, como a capacidade de apresentar apenas o texto importante dos sites para leitura.

    Foram ainda feitas melhorias nas Miniapps, que agora devem possuir um desempenho mais rápido e fluido, com várias otimizações feitas a pensar neste objetivo.

    Para finalizar, foram ainda feitas melhorias a nível de correção de bugs e outras otimizações em geral para a plataforma, que devem melhorar consideravelmente a experiência dos utilizadores com a mesma.

  • Pavel Durov deixa primeiros comentários após detenção em França

    Pavel Durov deixa primeiros comentários após detenção em França

    Pavel Durov deixa primeiros comentários após detenção em França

    Depois de ter sido detido pelas autoridades em França, Pavel Durov veio agora deixar os seus primeiros comentários publicamente. A partir do seu canal no Telegram, Durov afirma que as autoridades deviam ter seguido os meios corretos e contactar diretamente a empresa, invés de o deter.

    Na sua mensagem, Durov nega as acusações que o Telegram seja um paraíso para anarquia, algo que as autoridades francesas estariam a acusar a plataforma de tal. O mesmo demonstra-se ainda surpreendido pelas práticas das autoridades, tendo revelado que as mesmas possuem uma linha direta com o Telegram – que o próprio ajudou a criar – para reportarem diretamente qualquer conteúdo potencialmente ilegal para a divisão europeia do Telegram.

    Num exemplo, Durov afirma que, caso um pais esteja insatisfeito com um fornecedor de acesso à internet, a prática regular passa por iniciar ações legais contra o serviço em si. O mesmo acusa ainda as autoridades de usarem técnicas antiquadas, para acusarem o CEO da empresa de crimes de terceiros cometidos na plataforma que o mesmo gere.

    O mesmo aponta ainda a acusação que o Telegram é um paraíso de anarquia, colocando a mesma como totalmente irrealista, e sublinhando que o Telegram remove milhares de publicações e conteúdos da sua plataforma todos os dias com moderação ativa.

    De relembrar que Durov encontra-se acusado de permitir que criminosos usem a plataforma da sua empresa, o Telegram, para realizar atividades criminosas praticamente sem controlo direto pela mesma. Ao mesmo tempo, a sua detenção e acusações das autoridades levantaram também várias questões sobre a liberdade de expressão e censura do governo – algo que o Telegram tem vindo a combater em vários países durante os seus anos de atividade.

  • Pavel Durov confirma mudanças no Telegram para combater conteúdos ilícitos

    Pavel Durov confirma mudanças no Telegram para combater conteúdos ilícitos

    Pavel Durov confirma mudanças no Telegram para combater conteúdos ilícitos

    Depois de ter sido detido pelas autoridades em França, o CEO do Telegram, Pavel Durov, acaba de confirmar que vão ser feitas mudanças em algumas funcionalidades da plataforma, voltadas para melhorar a moderação de conteúdos da mesma.

    Segundo o mesmo, este considera que embora 99.999% dos utilizadores do Telegram usam a plataforma para as comunicações regulares do dia a dia sem qualquer ato ilegal, os 0.001% envolvidos em crimes e outras atividades ilícitas deixam uma má imagem para a plataforma, colocando os milhares de utilizadores da mesma igualmente em risco.

    A pensar nisso, Durov agora pretende focar-se fortemente na moderação de conteúdos, e parece que algumas tarefas estão já a ser implementadas.

    Para começar, o Telegram vai deixar de fornecer a funcionalidade de “Pessoas Perto”, que Durov afirma que era usado por menos de 0.1% dos utilizadores, e teria problemas com bots e spam.

    Invés desta função, a plataforma vai agora apresentar o novo “Negócios Perto”, que permite identificar empresas que estejam próximas do utilizador, e que tenham presença verificada dentro do Telegram.

    Foram ainda suspensos todos os envios de anexos para conteúdos do Telegraph, a ferramenta de blogging da plataforma, depois de se ter verificado que a mesma estaria a ser usada para algumas atividades ilegais.

    Ao mesmo tempo, Durov deixou ainda a promessa de começar a aplicar medidas de moderação mais rigorosas na plataforma, de forma a mudar a ideia de a mesma ser usada para atividades ilícitas, contando com novos mecanismos de proteção da comunidade e também de moderação de conteúdos.

  • Coreia do Sul vai iniciar investigação ao Telegram e Pavel Durov

    Coreia do Sul vai iniciar investigação ao Telegram e Pavel Durov

    Coreia do Sul vai iniciar investigação ao Telegram e Pavel Durov

    Atualmente, o CEO do Telegram, Pavel Durov, encontra-se detido pelas autoridades em França sobre várias acusações. No entanto, os problemas para o mesmo podem não terminar por ai.

    De acordo com as recentes informações, Durov encontra-se também na mira das investigações por parte das autoridades da Coreia do Sul. As autoridades sul-coreanas confirmaram que vão iniciar uma investigação preliminar ao Telegram, e concretamente ao seu cofundador, sobre as atividades realizadas dentro da aplicação de mensagens.

    Em causa encontram-se vários casos onde o Telegram terá sido usado para a partilha de conteúdos deepfake, e adulterações variadas de nível sexual. Ao que parece, as autoridades da Coreia do Sul encontram-se atentas a vários grupos que são usados na região para a partilha destes conteúdos, e que surgem praticamente sem moderação dentro do Telegram.

    De acordo com o comunicado das autoridades: “Tal como fez a França, a Agência de Polícia Metropolitana de Seul lançou uma investigação interna sobre a entidade empresarial do Telegram antes de a registar oficialmente. As acusações dizem respeito à cumplicidade com este crime [(deepfakes)]. O Telegram não fornece prontamente dados de investigação, tais como informações sobre contas, a nós ou a outros organismos de investigação estatais, incluindo os dos EUA”.

    Além disso, a Coreia do Sul pode ainda contar com a ajuda das autoridades em França para a investigação, o que pode indicar que as entidades vão partilhar informações úteis entre si.

    As recentes notícias sobre os crimes que Durov é acusado em França parecem ter levado muitas pessoas na Coreia do Sul a reportarem crimes, que possuem como origem o Telegram. As autoridades afirmam ter recebido 88 queixas de conteúdos deepfake partilhados na plataforma nos últimos meses, sendo que o valor pode ser consideravelmente superior.

    No final, embora o Telegram seja uma plataforma focada em privacidade dos utilizadores, e em parte pela própria ideia de Durov, isso pode vir a trazer problemas para o seu cofundador.

  • Comissão Europeia acredita que Telegram mentiu sobre utilizadores ativos

    Comissão Europeia acredita que Telegram mentiu sobre utilizadores ativos

    Comissão Europeia acredita que Telegram mentiu sobre utilizadores ativos

    O Telegram tem vindo a surgir nas notícias nos últimos tempos, ainda mais depois do seu fundador Pavel Durov ter sido detido pelas autoridades em França. No entanto, a plataforma pode vir brevemente a enfrentar ainda mais pressão das autoridades europeias.

    Recentemente surgiram detalhes que a plataforma pode ter mentido sobre o número de utilizadores que possui, de forma a tentar evitar ser englobada dentro das novas leis europeias de proteção de dados e a Lei dos Serviços e Mercados Digitais.

    De acordo com a Joint Research Centre, um departamento associado com a Comissão Europeia, existem fortes indícios de que o Telegram pode ter fornecido dados falsos sobre os utilizadores ativos na plataforma. O grupo encontra-se a realizar uma investigação técnica sobre essa ideia, de forma a determinar o número de utilizadores que a plataforma possui.

    As autoridades encontram-se ainda em contacto com o Telegram para apurar o número de utilizadores reais na mesma, e de forma a verificar se a plataforma de mensagens deve enquadrar-se nas regras europeias ou não.

    No início do ano, o Telegram tinha indicado possuir cerca de 41 milhões de utilizadores ativos na zona europeia. Embora estivesse previsto que dados oficiais fossem revelados este mês, a plataforma apenas referiu que conta com “menos de 45 milhões de utilizadores” ativos mensalmente da zona europeia.

    Por outro lado, as autoridades consideram que a falta de fornecimento dos dados pode já ser uma violação da lei europeia, o que pode trazer problemas para a plataforma de mensagens. Porém, o objetivo da investigação será analisar o número concreto de utilizadores para validar se a mesma deve englobar-se na nova legislação.

    Oficialmente, o Telegram afirma possui mais de mil milhões de utilizadores ativos, mas isto aplica-se a nível global. O número de utilizadores ativos na zona europeia será consideravelmente inferior.

    Enquanto isso, Durov encontra-se ainda a ser investigado pelas autoridades em França, sobre alegações de vários crimes associados com a sua plataforma e falhas em moderar conteúdos partilhados na mesma.

  • CEO do Telegram pode ser hoje indiciado pelos crimes em França

    CEO do Telegram pode ser hoje indiciado pelos crimes em França

    CEO do Telegram pode ser hoje indiciado pelos crimes em França

    Depois de ter sido detido pelas autoridades francesas, o CEO do Telegram, Pavel Durov, encontra-se agora a ser libertado da custódia da polícia, para ir diretamente para o tribunal, onde poderá receber a sua acusação formal.

    De acordo com a Associated Press, Durov pode vir a enfrentar a acusação das autoridades em tribunal, o que pode levar o mesmo a ficar detido por mais tempo em França. De relembrar que as autoridades apenas poderiam deter Durov inicialmente por 96 horas, antes de o terem de libertar ou acusar formalmente e iniciar a investigação do caso.

    Se o tribunal considerar que existem provas suficientes para se realizar a investigação, este processo pode demorar vários anos a ser concluído. Ao mesmo tempo, se existir o risco de fuga por parte de Durov, o tribunal pode colocar o mesmo sobre prisão preventiva.

    Espera-se que a decisão do tribunal seja conhecida durante o dia de hoje.

    De relembrar que Durov encontra-se indiciado por vários crimes, sendo que a grande maioria encontra-se relacionado com o Telegram e algumas atividades realizadas dentro da plataforma, bem como a recusa da entidade em fornecer acesso a dados importantes para a investigação de casos de abuso que estão a ser realizados diretamente pelo Telegram, com crimes desde abuso de menores a venda e tráfico de droga.

    Embora Durov seja acusado de vários crimes, o foco das autoridades encontra-se sobre material de abuso sexual de menores, que está a ser ativamente partilhado no Telegram sem controlo e moderação da plataforma. Ao mesmo tempo, a plataforma recusa-se em colaborar com as autoridades para a investigação destas práticas, algo que as mesmas consideram ser uma violação direta das leis europeias.

    A acusação aponta que Durov terá responsabilidade por permitir que este crime seja realizado pela sua própria plataforma, e sobretudo, por permitir que o mesmo seja realizado sem moderação direta.

    Existem ainda acusações sobre a forma como o Telegram recusa participar ativamente em programas associados com a proteção de menores e de forma a prevenir casos de abusos sexuais de menores. Entre os exemplos encontra-se a National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC) e Internet Watch Foundation (IWF).

  • Autoridades francesas explicam motivo da detenção do fundador do Telegram

    Autoridades francesas explicam motivo da detenção do fundador do Telegram

    Autoridades francesas explicam motivo da detenção do fundador do Telegram

    No passado dia 24 de Agosto, Pavel Durov, CEO e fundador do Telegram, foi detido pelas autoridades em França. Na altura, as mesmas não deixaram mais detalhes sobre a detenção.

    Porém, várias fontes locais começaram a indicar que a detenção estaria relacionada com os conteúdos partilhados dentro do Telegram, e com a recusa da plataforma de mensagens em cooperar com as autoridades.

    A medida teria sido realizada como parte de uma ação da C3N e ONAF, com uma investigação ativa sobre a plataforma. Embora os detalhes sobre a detenção não tenham sido imediatamente revelados de forma oficial, agora surge um novo documento das autoridades explicando os motivos para tal e alguma informação adicional.

    O comunicado das autoridades indica que existem 12 acusações contra uma pessoa, que se sabe ser o fundador do Telegram, e associado diretamente com as ações da plataforma que o mesmo gere.

    Em primeiro lugar, segundo o documento, o fundador do Telegram foi acusado de ser cúmplice no armazenamento e distribuição de conteúdos CSAM, de facilitar o tráfico de droga e de facilitar a fraude organizada e outras transações ilegais.

    Em segundo lugar, o tribunal alega que o Telegram se recusa a cooperar com as autoridades quando estas apresentam um pedido formal de informações ou documentos.

    Em terceiro lugar, Durov enfrenta várias acusações relacionadas com as caraterísticas criptográficas do Telegram, uma vez que estas não foram formalmente declaradas ou certificadas pelas autoridades francesas. Segundo a professora de Direito Florence G’sell, trata-se de infrações menores.

    Em quarto lugar, Durov é acusado de participar numa “associação criminosa com vista à prática de um crime ou de uma infração punível com 5 ou mais anos de prisão”, bem como de branqueamento de capitais.

    As acusações tanto são técnicas como vagas, sendo que desconhece-se exatamente os parâmetros da investigação das autoridades. No entanto, a acusação sobre o armazenamento e distribuição de conteúdos abusivos encontra-se diretamente associado com o Telegram e os conteúdos que são partilhados nesta plataforma.

    De relembrar que o Telegram é usado por mais de 950 milhões de utilizadores mensalmente, sendo que a empresa conta apenas com 30 engenheiros a tratar das suas atividades, o que inclui a nível de moderação. Isto é visto como um problema, tendo em conta que fica difícil para a app realizar a moderação adequada de conteúdos tendo em conta o número de utilizadores ativos.

    Quanto às acusações de lavagem de dinheiro, estas podem encontrar-se relacionadas com a criptomoedas associada ao Telegram, a Toncoin, que pode ser usada para o pagamento de várias ações dentro da app e que podem ser convertidas para dinheiro em várias exchanges.

    É possível que as autoridades considerem que o Telegram encontra-se a falhar na tarefa de conhecer os seus clientes e utilizadores, ao fornecer funcionalidades que podem ser usadas para práticas abusivas e crimes.

    Embora muitas das acusações ainda sejam algo vagas, é agora oficialmente reconhecido que Durov foi detido devido a uma investigação criminal das autoridades em França, e que pode enfrentar uma pena de prisão caso seja considerado culpado.

    O presidente de França veio recentemente indicar que a detenção não foi realizada por ações políticas, que o mesmo afirma continua a ser independente da divisão judicial em França.

    As autoridades podem deter Durov por 96 horas, antes de o tribunal ter de escolher entre o acusar formalmente e deter por um período mais prolongado de tempo, ou libertar, onde existe o risco do mesmo fugir para outro pais, ainda mais tendo em conta que este possui o seu o seu próprio avião.

  • Criminosos usam detenção do fundador do Telegram para esquemas

    Criminosos usam detenção do fundador do Telegram para esquemas

    Criminosos usam detenção do fundador do Telegram para esquemas

    Como sempre, os ciber criminosos encontram-se a aproveitar os acontecimentos mais recentes para tentar explorar possíveis vítimas para esquemas diversos. E o mais recente agora faz-se passar como uma campanha para ajudar Pavel Durov, o fundador do Telegram que se encontra detido em França.

    De acordo com a empresa de segurança Kaspersky, foram descobertas várias campanhas ativas de spam, associadas com supostas angariações de apoio para a libertação de Durov.

    Nestes esquemas, os cibercriminosos fazem-se passar por organizações de direitos humanos e afirmam que estão empenhados em garantir a liberdade de Pavel Durov e em proteger os direitos humanos a nível mundial. Nestes e-mails falsos, os cibercriminosos pedem aos destinatários que contribuam para a causa e que enviem dinheiro de uma das várias carteiras de criptomoedas especificadas, incluindo BTC, ETH e TRX. No entanto, as vítimas acabam por perder o seu dinheiro para os atacantes, pois a equipa de Pavel Durov não anunciou quaisquer esforços oficiais de angariação de fundos.

    Para contornar os filtros de spam, os burlões variam as suas palavras, evitam a repetição e utilizam sinónimos, tais como “ajudar” e “apoiar” ou “doar” e “angariar”. Nestes ataques, o nome da suposta organização financiadora muda a cada e-mail – alguns afirmam representar a Human Rights Defenders Network (HRDN), enquanto outros se fazem passar pela Digital Rights Advocacy Network (DRAN).

     “É crucial pensar de forma crítica e verificar duas vezes antes de enviar dinheiro para qualquer projeto de donativos. Confie sempre nas comunicações oficiais e nas fontes de notícias verificadas. Nunca confie em e-mails escritos em linguagem e formato primitivos, especialmente quando a equipa oficial não anunciou quaisquer esforços de angariação de fundos. A sua vigilância pode protegê-lo de ser a próxima vítima de burlas”, aconselha Andrey Kovtun, especialista em segurança de e-mail da Kaspersky.

    Como sempre, o primeiro passo de segurança parte dos próprios utilizadores, que devem ter cuidado com as mensagens recebidas de fontes desconhecidas, ainda mais as que requeiram pagamentos para causas desconhecidas e por meios como criptomoedas.

  • Telegram deixa comunicado sobre detenção de Pavel Durov

    Telegram deixa comunicado sobre detenção de Pavel Durov

    Telegram deixa comunicado sobre detenção de Pavel Durov

    Recentemente, o CEO e fundador do Telegram, Pavel Durov, foi detido pelas autoridades em França. Em causa encontra-se as suas ligações ao Telegram e a conteúdos partilhados na plataforma, bem como a recusa da empresa em cooperar com as autoridades.

    Durov foi detido, de acordo com as informações locais, pelas autoridades depois de viajar para a região. Este terá sido detido no seu avião, quando aterrou nos arredores de Paris, no que seria uma viagem casual do mesmo a França.

    Em causa para a detenção encontra-se as falhas do Telegram em cooperar com as autoridades, nomeadamente em fornecer acesso a dados potencialmente sensíveis de conversas e dos utilizadores, que teriam sido reportados para casos de abuso, tráfego de substâncias ilegais e outros crimes feitos na plataforma.

    As autoridades acusam Durov de não colaborar com as mesmas, e de estar diretamente relacionado a estes com base na plataforma que o mesmo controla. Depois de ter sido detido, o Telegram veio deixar o seu comunicado oficial, onde deixa também as primeiras reações à detenção.

    Segundo a entidade, “O Telegram cumpre as leis da UE, incluindo a Lei dos Serviços Digitais – a sua moderação está dentro dos padrões da indústria e está constantemente a melhorar. O diretor executivo do Telegram, Pavel Durov, não tem nada a esconder e viaja frequentemente pela Europa. É absurdo afirmar que uma plataforma ou o seu proprietário são responsáveis pelo abuso dessa plataforma. Quase mil milhões de utilizadores em todo o mundo utilizam o Telegram como meio de comunicação e como fonte de informações vitais. Estamos à espera de uma resolução rápida desta situação. O Telegram está com todos vós”.

    De relembrar que, sobre a nova legislação europeia sobre a Lei dos serviços digitais, as plataformas sociais na internet necessitam de aplicar medidas para garantir que as mesmas não são usadas para crimes, e que implementam medidas para evitar que tal aconteça.

    Embora o Telegram tenha mais de mil milhões de utilizadores a nível mundial, conta apenas com uma equipa de aproximadamente 30 funcionários, sendo que existem queixas sobre a possível falta de moderação de conteúdos no serviço. Em vários países, o Telegram é usado como uma plataforma segura para a transmissão de mensagens e conteúdos, que nem sempre se encontram dentro da lei, tendo em conta a sua ideologia de privacidade e segurança.

  • Pavel Durov, fundador do Telegram, encontra-se detido em França

    Pavel Durov, fundador do Telegram, encontra-se detido em França

    Pavel Durov, fundador do Telegram, encontra-se detido em França

    O fundador da plataforma de mensagens Telegram encontra-se atualmente detido em França, depois de ter sido associado com algumas ações que se encontram a ser realizadas dentro da plataforma que o mesmo controla.

    Pavel Durov, o fundador e atual CEO do Telegram, terá sido recentemente detido pelas autoridades em França, depois de ter desembarcado no aeroporto de Bourget, no seu próprio avião particular.

    A noticia sobre a detenção tem vindo a levantar várias ondas de críticas e de várias especulações sobre o ocorrido em diferentes plataformas, incluindo dentro do próprio Telegram.

    Até ao momento, as autoridades em França não deixaram qualquer comentário relativamente à detenção. No entanto, algumas fontes apontam que a medida terá sido tomada devido à falta de moderação de conteúdos existentes no Telegram, bem como as várias negações de ajuda às autoridades por parte da plataforma – que o Telegram considera ser uma violação do direito da privacidade, e entre as quais encontra-se fornecer chaves privadas para acesso a conversas potencialmente ilegais a serem realizadas dentro da app de mensagens.

    Tudo isto terá colocado Durov como um alvo das autoridades, sendo que o mesmo encontra-se agora diretamente relacionado a vários casos de tráfico e de lavagem de dinheiro, sobretudo pelas suas relações com o Telegram, plataforma que o mesmo controla e financia.

    De relembrar que a popularidade do Telegram nos últimos tempos tem vindo a levantar também alertas para as autoridades, sobretudo pelo conteúdo que é transmitido pela plataforma e falta de moderação em vários casos reportados de ilegalidades cometidas pela mesma.

    Durov é também um grande defensor dos direitos de privacidade dos utilizadores, bem como da encriptação, algo que tem sido discutido durante anos como parte dos fundamentos do Telegram – e que tem vindo também a causar algumas complicações para a plataforma junto de alguns governos.

  • Rússia bloqueia aplicação de mensagens encriptadas Signal

    Rússia bloqueia aplicação de mensagens encriptadas Signal

    Rússia bloqueia aplicação de mensagens encriptadas Signal

    A entidade gestora das comunicações na Rússia, e que controla a internet local na região, a Roskomnadzor, confirmou ter aplicado um bloqueio da aplicação Signal. A entidade afirma que a aplicação de mensagens encriptadas encontrava-se a violar as leis russas de anti-terrorismo e anti-extremismo.

    A entidade afirma que, com efeitos imediatos, o acesso à aplicação encontra-se agora restrito, devido aos conteúdos em violação da lei local, e que estariam a ser propagados livremente dentro da mesma.

    De relembrar que o Signal é uma aplicação conhecida pela sua segurança na troca de mensagens, encriptando todos os conteúdos de forma segura entre as conversas.

    Esta confirmação da Roskomnadzor surge depois de vários utilizadores na Rússia terem reportado falhas no acesso às plataformas da Signal durante toda a semana, o que poderia encontrar-se relacionado com o bloqueio agora aplicado.

    Por sua vez, a Signal também confirmou o bloqueio, tendo referido que o tráfego a partir da Rússia foi praticamente todo bloqueado. Para tentar contornar o bloqueio, a plataforma recomenda ativar a função de contornar a censura, dentro das configurações.

    A Signal afirma ainda que encontra-se a trabalhar em novas funcionalidades, focadas em evitar que países possam aplicar medidas de censura para a aplicação, com nova formas de contornar as mesmas diretamente da app.

    De notar que o bloqueio de apps de comunicação na Rússia não é algo inteiramente novo. Apps como a Discord, Microsoft Team, Telegram, Threema, Viber, WhatsApp, e WeChat já se encontravam bloqueados no país, sendo que agora Signal encontra-se também nessa lista.

    Também várias plataformas de VPN foram bloqueadas pelo mesmo motivo. Em parte, estes bloqueios são aplicados como forma de censura, e para evitar que os cidadãos russos tenham acesso a informações fora das fontes oficiais do governo de Putin – que usa os seus meios de comunicação locais para espalhar desinformação sobre várias notícias.

  • Nicolás Maduro apela utilizadores a deixarem o WhatsApp

    Nicolás Maduro apela utilizadores a deixarem o WhatsApp

    Nicolás Maduro apela utilizadores a deixarem o WhatsApp

    Nicolás Maduro encontra-se agora a voltar as suas críticas para algumas redes sociais detidas pela Meta, mais concretamente o Instagram, Facebook e WhatsApp. O mesmo aponta que estas plataformas têm sido usadas para distribuir conteúdos de ódio, que aumentaram os incidentes e violência pela Venezuela.

    Maduro tem sido alvo de críticas depois das eleições da Venezuela, onde várias entidades apontam que os resultados finais – que dão a vitória a Maduro – foram adulterados. Isto tem vindo a levar a ondas de protestos e violência em vários locais na Venezuela.

    No entanto, para Maduro, a culpa encontra-se nas plataformas sociais, que não controlam os conteúdos partilhados pelos utilizadores, levando a que falsas informações sejam livremente partilhadas e acabem por causar problemas.

    Além das plataformas da Meta, Maduro também deixou críticas ao TikTok pelo mesmo formato, onde o mesmo acusa que as entidades não realizam a remoção de conteúdos de ódio, o que ajuda a propagar ainda mais violência na Venezuela.

    Durante um comício, Maduro deixou claro que iria deixar de usar o WhatsApp, onde grupos de utilizadores encontram-se igualmente a partilhar conteúdos enganadores. Invés disso, o mesmo iria adotar o Telegram e WeChat.

    No entanto, o mesmo não deixou claro como o mesmo formato de conteúdos não se encontra também nessas próprias plataformas, tendo em conta que também serão as mesmas abertas e usadas para a partilha de informação por qualquer um que assim pretenda.

    Maduro apela ainda a que a população da Venezuela deixe de usar o WhatsApp e remova a aplicação dos seus dispositivos.

    De relembrar que a situação na Venezuela tem vindo a escalar nos últimos dias. Ainda recentemente Edmundo González Urrutia terá sido auto declarado presidente do pais, embora os valores oficiais indiquem o contrário – esta medida terá sido apoiada por vários países.

  • Telegram lança novas funcionalidades para navegador interno

    Telegram lança novas funcionalidades para navegador interno

    Telegram lança novas funcionalidades para navegador interno

    O Telegram acaba de confirmar algumas melhorias para a sua plataforma de mensagens, que devem melhorar a experiência dos utilizadores com a mesma. A mais recente versão do Telegram agora conta com um novo navegador integrado, que possui ainda mais funcionalidades.

    Para começar, o navegador integrado do Telegram agora conta com o suporte para várias abas, o que permite ter vários conteúdos abertos ao mesmo tempo – invés de apenas apresentar uma página. Uma barra de abas surge na parte inferior da janela, permitindo rapidamente alternar entre os conteúdos abertos.

    Além disso, o navegador integrado agora conta com suporte para funcionalidades Web3, entre as quais o acesso a conteúdos armazenados na rede descentralizada TON, tanto em dispositivos móveis como desktop.

    A atualização conta ainda com a chegada da nova secção “Apps” na pesquisa, que permite aos utilizadores rapidamente encontrarem apps e mini atividades para adicionarem nas suas contas e conversas. Os programadores das mini apps podem agora enviar também imagens e pequenos vídeos de demonstração das mesmas.

    O Telegram Stars também foi atualizado para permitir o envio e “pagamento” via as mini apps, usando funcionalidades já existentes no Telegram.

    Por fim, foram ainda feitas melhorias no sistema da câmara, que devem permitir a gravação de conteúdos com melhor qualidade em ambientes com pouca luz.

    Esta atualização deve começar a ficar disponível para todos os utilizadores durante as próximas horas, nas diferentes plataformas onde o Telegram se encontra disponível.

  • Base de dados do portal BreachForums surge disponível publicamente

    Base de dados do portal BreachForums surge disponível publicamente

    Base de dados do portal BreachForums surge disponível publicamente

    A base de dados do primeiro portal do BreachForums, conhecido site pela partilha de bases de dados, e que foi encerrado pelas autoridades depois da detenção do seu gestor, encontra-se agora publicamente disponível.

    Esta base de dados alega conter todas as informações das contas dos utilizadores que existiam na primeira versão do BreachForums. A base de dados que agora se encontra disponível teria sido obtida por backups do site feitos por Conor Fitzpatrick, aka Pompompurin, antes do mesmo ter sido detido.

    Em meados de 2022, depois do RaidForums ter sido encerrado pelas autoridades, o BreachForums foi lançado por “Pompompurin” como uma alternativa direta ao mesmo. No entanto, este portal viria a ser também encerrado pelas autoridades, com Pompompurin detido pelo FBI.

    Fitzpatrick alega ter vendido a base de dados do site original, sendo que esta esteve durante algum tempo em venda em vários portais da dark web. No entanto, a mesma foi recentemente publicamente disponibilizada, o que permite agora um acesso mais simplificado aos dados de contas que estavam registadas neste portal.

    A base de dados possui todos os registos de contas que estavam registadas na plataforma até 29 de Novembro de 2022, sendo que, como se encontra agora mais facilmente acessível, pode ser rapidamente usada para os mais variados fins. A informação presente na mesma consiste de todos os detalhes das contas registadas no site, e pode incluir nomes de utilizador, endereços de email, IPs de acesso, entre outros.

    Existem ainda registos das mensagens privadas enviadas, pagamentos e outros detalhes das contas enquanto usadas dentro do portal.

    A base de dados encontra-se disponível via o Telegram, e quem se encontra a fornecer a mesma indica que pode ser uma forma dos utilizadores verificarem se estão efetivamente protegidos e anónimos.

    O acesso a mensagens privadas será algo particularmente importante a ter em conta, visto que pode conter informação pessoal ou mais sensível. A ter também em conta que esta base de dados pode ser usada pelas autoridades para analisar o uso da plataforma.

    Existem ainda carteiras de criptomoedas nos registos, que podem agora ser usadas para monitorização de atividades suspeitas e outros esquemas.

  • Falha do Telegram permitia enviar aplicações como vídeos nas conversas

    Falha do Telegram permitia enviar aplicações como vídeos nas conversas

    Falha do Telegram permitia enviar aplicações como vídeos nas conversas

    A aplicação de mensagens do Telegram é conhecida por ser um meio seguro e privado de conversa entre utilizadores, mas foi recentemente descoberta uma falha zero-day, que pode ser usada para enganar os utilizadores do Android a instalar malware nos seus dispositivos.

    A falha foi apelidada de “EvilVideo”, e descoberta pelos investigadores da empresa de segurança ESET. A mesma permite mascarar ficheiros APK (de aplicações) no Android como sendo conteúdos de vídeos quando partilhados diretamente por conversas do Telegram.

    Um utilizador conhecido como “Ancryno” começou a vender esta falha em vários sites da dark web a 6 de Junho, portanto existe a forte possibilidade que a falha era conhecida antes disso, e antes de ter sido efetivamente corrigida. O mesmo indicava que a falha encontrava-se em todas as versões do Telegram v10.14.4 ou mais antigas.

    vulnerabilidade a ser explorada

    A ESET terá contactado o Telegram sobre esta falha a 26 de Junho e 4 de Julho de 2024. A empresa da aplicação apenas respondeu na última data, tendo corrigido a falha com a versão 10.14.5, que foi lançada a 11 de Julho.

    Ou seja, durante vários dias a falha esteve ativamente a ser explorada, com o potencial de ter afetado um largo número de utilizadores.

    Basicamente, a falha permitia que os ficheiros APK, de aplicações para Android pudessem ser descarregados como ficheiros de vídeo dentro da app. Os utilizadores pensariam estar a descarregar um vídeo, quando na realidade estariam a instalar uma aplicação potencialmente maliciosa nos seus dispositivos.

    A falha apenas afetava as versões do Telegram para Android, e apenas poderia ser explorada diretamente nessa plataforma. Os investigadores acreditam que a falha explorava a API da plataforma para enviar os ficheiros de aplicações como parecendo ser de vídeos.

    O caso torna-se ainda mais grave se tivermos em conta que muitos utilizadores optam por descarregar automaticamente os conteúdos das conversas, sobretudo conteúdos multimédia. Como o ficheiro fazia-se passar como um vídeo, este poderia ser automaticamente descarregado para os dispositivos.

    Será recomendado que os utilizadores atualizem as suas apps para a versão mais recente disponível, de forma a garantir que se encontram protegidos deste formato de ataques.

  • Autoridades do Reino Unido apreenderam plataforma de ataques DDoS por subscrição

    Autoridades do Reino Unido apreenderam plataforma de ataques DDoS por subscrição

    Autoridades do Reino Unido apreenderam plataforma de ataques DDoS por subscrição

    As autoridades do Reino Unido conseguiram desativar uma das maiores plataformas de ataques DDoS por contrato, conhecida como “DigitalStress”. De acordo com o comunicado da NCA, a infraestrutura da entidade foi apreendida a 2 de Julho.

    As autoridades confirmam ainda ter detido o responsável por esta plataforma, conhecido online como “Skiop”. As autoridades terão ainda recolhido diversa informação associada com os clientes desta entidade, que usaram a mesma para lançar ataques DDoS massivos contra diversos grupos e empresas.

    O site anteriormente usado pela entidade encontra-se agora a apresentar uma mensagem de ter sido apreendido pelas autoridades. Estas afirmam ainda ter recolhido bases de dados conteúdo milhares de informações sobre utilizadores que usaram os serviços.

    A partir do Telegram, outros membros da entidade confirmaram que Skiop encontrava-se incontactável desde o dia em que as autoridades afirmam ter detido o mesmo. Além disso, deixaram ainda o alerta para outras plataformas similares, e com o mesmo nome, que surgiram desde essa altura, e que podem encontrar-se em controlo das autoridades como forma de recolher ainda mais dados dos potenciais “clientes”.

    De acordo com as autoridades, este género de plataformas são um ponto de entrada para quem pretenda realizar ataques, mas não tenha conhecimentos avançados para tal. Em parte porque permitem criar ataques de elevada sofisticação e relativamente baratos, que podem ter um real impacto para as empresas envolvidas.

    Ao mesmo tempo, este género de serviços encontram-se cada vez mais vulgares por várias plataformas, e cada vez mais acessíveis, com capacidade de lançar largos ataques contra os alvos.

    Este encerramento aparenta encontrar-se relacionado com a “Operation PowerOFF”, uma operação que começou em 2018 e tem vindo a ser usada para desativar centenas de sites associados com campanhas de ataques DDoS por contrato.

  • Autoridades em Espanha detiveram três suspeitos de realizarem ataques DDoS

    Autoridades em Espanha detiveram três suspeitos de realizarem ataques DDoS

    Autoridades em Espanha detiveram três suspeitos de realizarem ataques DDoS

    As autoridades em Espanha confirmaram ter detido três suspeitos de terem usar uma plataforma russa para realizar ataques a países da NATO.

    Os hackers terão usado a plataforma DDoSia, que é conhecida por ajudar na realização de ataques DDoS partilhados, com os atacantes a fornecem as suas larguras de banda e sistemas para fazerem parte do ataque. Os maiores contribuidores dentro do DDoSia recebiam incentivos monetários, com base no tráfego e ataques que realizassem.

    Os três suspeitos estariam diretamente envolvidos na utilização e gestão da plataforma, sendo que terão realizado ataques sobre os nomes “NoName057”. O grupo terá realizado muitos dos ataques usando software que o mesmo desenvolveu, e teria como objetivo atingir entidades e países dentro da NATO, que terão apresentado o seu apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia.

    Acredita-se que o DDoSia terá sido usado para ataques diretos contra várias instituições na Polónia e Suíça, que terão causado instabilidade de alguns serviços e plataformas nestas regiões.

    Em Junho de 2023, a empresa de segurança Sekoia indicava que a plataforma tinha obtido um crescimento de 2400%, contando com mais de 13.000 utilizadores ativos no seu canal do Telegram.

    No total, cerca de 486 ataques foram atribuídos diretamente a esta plataforma e aos utilizadores que da mesma fazem parte.

    As autoridades em Espanha afirmam que se encontram a trabalhar com autoridades em vários países para identificar outros atores que usam a mesma plataforma para os ataques.

  • Apple lança terceira versão Beta do iOS 18 e iPadOS 18

    Apple lança terceira versão Beta do iOS 18 e iPadOS 18

    Apple lança terceira versão Beta do iOS 18 e iPadOS 18

    A Apple lançou a terceira versão beta do iOS 18 e iPadOS 18, trazendo consigo um conjunto de melhorias para o sistema, e preparando também a chegada da versão estável final.

    Esta nova atualização chega com algumas melhorias face ao Beta anterior, nomeadamente a nível do suporte para ícones em modo escuro de várias apps, como o Telegram, Facebook, Signal e YouTube.

    A aplicação de Fotos possui agora um novo botão de seleção, que permite rapidamente aos utilizadores selecionarem mais do que um conteúdo na interface ao mesmo tempo. Na aplicação de Mensagens do sistema, agora a interface dos Memoji e stickers foi conjugada numa só, para tornar a escolha mais rápida e simples para os utilizadores.

    Foram ainda feitas melhorias a nível das imagens de fundo dinâmicas, bem como da interface da lanterna do sistema. Por fim, ainda dentro da aplicação de mensagens, o suporte a mensagens RCS também foi melhorado.

    No código da atualização encontram-se ainda referências à Apple Intelligence, sendo que pode indicar que a Apple continua a preparar-se para integrar a sua própria IA no sistema. Obviamente, foram ainda realizadas correções de bugs e várias otimizações no sistema me geral, que devem tornar o mesmo mais estável e rápido.

    A atualização encontra-se agora disponível para todos os utilizadores registados no programa Beta da Apple.

  • Empresa de verificação de identidade esteve a expor dados sensíveis de utilizadores

    Empresa de verificação de identidade esteve a expor dados sensíveis de utilizadores

    Empresa de verificação de identidade esteve a expor dados sensíveis de utilizadores

    Algumas das maiores plataformas sociais na internet podem ter estado, durante mais de um ano, a permitir o acesso a dados potencialmente sensíveis dos utilizadores, sendo que alguma dessa informação pode mesmo ter sido recolhida por utilizadores com intenções maliciosas.

    Em causa encontra-se uma recente descoberta feita sobre uma entidade usada para a verificação de identidade de várias plataformas sociais, como a X, TikTok, LinkedIn, Coinbase, PayPal, Fiverr, Uber, entre outras.

    A empresa AU10TIX, sediada em Tel Aviv, dedica-se à criação de sistemas de verificação de identidade. Esta empresa conta com vários clientes, entre os quais encontram-se algumas das maiores plataformas na internet, que a usam para validar a identidade dos seus utilizadores quando é necessário.

    No entanto, um grupo de investigadores revelou recentemente ter descoberto que a empresa AU10TIX estaria a disponibilizar, via um dos seus sistemas, acesso a dados potencialmente sensíveis de utilizadores que usavam os seus sistemas para verificação de identidade.

    Derivado de configurações incorretas aplicadas nos sistemas da empresa, estaria a permitir acesso a dados sensíveis dos clientes, que estavam armazenados nos sistemas internos da mesma.

    Entre os dados acessíveis encontram-se nomes, datas de nascimento, nacionalidade, imagens dos documentos de identificação e outras informações pessoais, que eram usadas pela plataforma para verificação da identidade.

    Muita da informação encontrava-se associada com plataformas como a X e Uber, que usam os sistemas da AU10TIX.

    A piorar a situação, os investigadores acreditam existir a possibilidade de alguns dos dados terem sido recolhidos por terceiros e malware, e que podem ter sido partilhados em grupos do Telegram em 2023.

    Em resposta, a AU10TIX indica ter realizado a investigação do incidente, e chegou à conclusão que os dados de um dos seus funcionários teriam sido comprometidos, e que poderá ter permitido o acesso a esta informação. No entanto, mesmo depois da empresa ter sido notificada do incidente, o acesso aos dados ainda estaria aberto e sem uma correção aplicada para prevenir de tal.

  • Comissão Europeia adia implementação de controversa proposta do ChatControl

    Comissão Europeia adia implementação de controversa proposta do ChatControl

    Comissão Europeia adia implementação de controversa proposta do ChatControl

    A Comissão Europeia vai adiar a proposta de legislação que pretende analisar os conteúdos de mensagens, partilhados em várias plataformas online, para identificar conteúdo potencialmente abusivo de menores.

    A proposta, caso fosse aprovada, iria permitir a análise de conteúdos enviados em plataformas de mensagens como o WhatsApp, Telegram e Messenger, de forma a identificar imagens e vídeos potencialmente associados com abusos de menores.

    Muitos especialistas consideram que esta proposta basicamente quebra toda a encriptação existente nestes meios de comunicação, uma vez que um dos pontos será ter uma forma de analisar diretamente os conteúdos enviados pelas conversas – algo que a encriptação atual não permite.

    Para a proposta ser aceite, seria necessário que pelo menos 15 dos membros da União Europeia aprovassem a mesma. No entanto, esta votação não terá sido atingida, com países como a Alemanha, Áustria, Polónia e República Checa a absterem-se ou a votarem contra a proposta, face sobretudo às criticas dos especialistas sobre as violações de privacidade e segurança.

    De notar que a proposta ainda pode ser revista, e voltar a ser votada, onde caso seja aprovada, passará a ser uma lei obrigatória para todas as plataformas de mensagens que atuam na zona europeia.

    A proposta foi inicialmente apresentada em 2022, e prevê que seja criado um sistema para analisar automaticamente os conteúdos enviados em plataformas de mensagens, incluindo plataformas encriptadas ponta a ponta, identificando conteúdos abusivos de menores, bem como possíveis comunicações entre menores e adultos com esta ideia.

    Os utilizadores teriam de aceitar ter os seus conteúdos analisados por este sistema, e caso não o aceitassem, seria impossível de partilhar este género de conteúdos nas plataformas. Existem algumas exceções na proposta, como é o caso de contas associadas com governos e membros importantes.

    Muitos especialistas consideram que a medida é uma violação da privacidade dos utilizadores, e daria controlo a entidades externas para analisarem conteúdos enviados em plataformas de mensagens, tornando a ferramenta uma forma de vigilância massiva.