Categoria: twitter

  • Elon Musk pretende investir 97.4 mil milhões de dólares para comprar a OpenAI

    Elon Musk pretende investir 97.4 mil milhões de dólares para comprar a OpenAI

    OpenAI logo

    Elon Musk tem vindo a realizar fortes investimentos em áreas focadas na Inteligência Artificial, e ao que parece, agora o magnata teve a ideia de tentar comprar a OpenAI, empresa que o mesmo ajudou a fundar em tempos.

    De acordo com o The Wall Street Journal, Musk terá criado um grupo de investimento, que pretende colocar mais de 97.4 mil milhões de dólares para a compra da OpenAI. Marc Toberoff, advogado de Musk, terá enviado a proposta de compra para o quadro de diretores da OpenAI.

    O grupo de empresas de investimento integra a xAI, bem como outros parceiros, como a Valor Equity Partners, Baron Capital, Atreides Management, Vy Capital, 8VC, entre outras. Caso a compra seja aprovada, Musk pode conjugar a OpenAI com a xAI.

    Apesar da proposta, Sam Altman não parece convencido que a mesma venha a avançar. A partir da sua conta na X, o mesmo deixou uma mensagem irónica que não pretende aceitar a proposta, mas está aberto à compra por 9.74 mil milhões do Twitter a Musk.

    De notar que a OpenAI tem vindo a enfrentar fortes pressões no mercado, ainda mais depois do surgimento da DeepSeek. Ainda recentemente a SoftBank revelou que pretende investir quase 40 mil milhões de dólares na OpenAI durante os próximos meses.

    Ao mesmo tempo, a OpenAI continua a expandir as suas operações, e revelou recentemente que pretende alargar a sua infraestrutura nos EUA, criando um centro de IA local para processamento das tarefas de IA da empresa.

  • X Money: Elon Musk quer substituir a sua conta bancária

    X Money: Elon Musk quer substituir a sua conta bancária

    logo da X com dinheiro

    Quando adquiriu o Twitter, Elon Musk tinha a ideia de colocar a plataforma como o centro de tudo, algo parecido com o WeChat na China. Embora isso ainda não tenha acontecido, mesmo com a mudança para o nome X, agora a empresa dá mais um passo nessa direção.

    Uma das ideias de Musk seria começar a usar a X como uma plataforma para pagamentos diretos, que poderia ser usado para rapidamente realizar compras em diferentes locais, usando um sistema único de pagamentos.

    Agora, a CEO da X, Linda Yaccarino, deixou a confirmação que foi dado mais um passo nessa direção, com a nova parceria com a VISA. Esta parceria vai permitir que a X possa usar o sistema VISA Direct para realizar pagamentos diretamente pela X.

    Além disso, a conta da X Money na plataforma indica agora que o sistema de pagamentos deve começar a ficar disponível em 2025, embora ainda nada concreto tenha sido confirmado.

    Esta não é a primeira vez que se ouvem rumores sobre o sistema de pagamentos da X, com a empresa a pretender ser o centro para realizar pagamentos diretos entre utilizadores e empresas.

    A ideia de Musk passa não por ser apenas mais um portal de pagamentos, mas usar a X como uma entidade bancária, onde as tarefas financeiras dos utilizadores podem ser realizadas diretamente do mesmo. Obviamente, se esse objetivo será conseguido ainda é algo que será necessário esperar para ver.

  • X em apuros? Elon Musk revela que a empresa “mal está a dar lucro”

    X em apuros? Elon Musk revela que a empresa “mal está a dar lucro”

    X e dinheiro

    Quando Elon Musk confirmou a compra do, na altura, Twitter, este também revelou que pretendia mudar a plataforma e colocar a mesma acima da linha vermelha. Até então, o Twitter sempre esteve com os resultados financeiros no negativo.

    Embora a situação tenha melhorado ligeiramente, ainda parece problemática, e agora, a X parece estar ciente dos problemas que isso pode causar. De acordo com o portal The Verge, Elon Musk enviou recentemente uma mensagem a todos os funcionários, indicando que a X encontra-se a melhorar as formas de conversa e liberdade de expressão a nível nacional (referente aos EUA).

    No entanto, na mesma mensagem este também indica que a plataforma encontra-se “estagnada”. O crescimento a nível dos utilizadores tem vindo a estagnar, e as receitas encontram-se abaixo do que seria aceitável. Além disso, o mesmo indica que a X está com dificuldades simplesmente em manter-se com os valores positivos.

    De relembrar que alguns dos bancos que participaram na compra do Twitter, como o Bank of America, Barclays, e Morgan Stanley, estão atualmente a reter o seu dinheiro da dívida, em parte porque não pretendem vender as suas participações com perdas – que surgem das mudanças no mercado em geral.

    Faz quase dois anos, num email similar enviado aos funcionários, Musk indicava que se esperava um crescimento das receitas nos “próximos meses”, algo que claramente não aconteceu. Ao mesmo tempo, a plataforma tem vindo a sofrer grandes mudanças, tornando-se cada vez mais centrada nas tecnologias de IA, e a isto juntam-se mudanças drásticas na mesma que causaram muitos utilizadores a abandonarem a mesma.

    Ao mesmo tempo, a plataforma ainda se encontra longe das ambições de Musk em se tornar o “centro de tudo”, que o mesmo tinha inicialmente previsto que poderia acontecer até final de 2024. Mas, até agora, a tendência tem sido em contrário.

  • Elon Musk volta a deixar ideia para reativar o Vine

    Elon Musk volta a deixar ideia para reativar o Vine

    Vine

    Numa altura em que os criadores do TikTok encontram-se a procurar alternativas para a plataforma agora bloqueada nos EUA, Elon Musk parece ter algumas ideias do que colocar na mesa.

    Numa recente mensagem publicada na X, Musk aparenta ter planos de voltar a trazer o Vine de volta ao ativo, permitindo aos utilizadores terem uma forma de partilharem pequenos vídeos rápidos na internet.

    De relembrar que o Vine foi uma das plataformas bastante atrativa para os utilizadores, que permitia alargar a criatividade ao permitir vídeos com apenas seis segundos. No entanto, depois de 8 anos no ativo, esta foi subitamente encerrada – o que na altura também deixou muitos criadores de conteúdos à procura de alternativas.

    Embora o TikTok tenha surgido, em parte, como uma possível alternativa para o Vine, agora que a plataforma da Bytedance encontra-se banida dos EUA, Musk deixa a ideia de que poderá trazer de volta o Vine – marca que faz parte da X, antigo Twitter. A ideia de trazer de volta o Vine não é recente, e na realidade, Musk já a tinha deixado no passado, mas agora parece que existem mais motivações para tal.

    Em 2022, Musk publicou uma questão na sua conta da X, se o mesmo deveria trazer o Vine de volta, e apesar das respostas terem sido bastante positivas, isso nunca aconteceu.

    Apesar disso, o Vine certamente que vai de encontro com a ideia da X em criar uma “app para tudo”, portanto mesmo que não surja diretamente como uma app dedicada, pode vir a ser uma nova adição para a família de serviços da X.

    Ao mesmo tempo, será certamente interessante analisar como Elon Musk irá evoluir nesta ideia, ainda mais agora.

  • SEC acusa Elon Musk de não fornecer dados antes da compra do Twitter

    SEC acusa Elon Musk de não fornecer dados antes da compra do Twitter

    X e Twitter com elon musk

    Depois de quase dois anos em investigações, as autoridades dos EUA processaram Elon Musk pela sua compra do Twitter. A acusação aponta que Musk terá adiado a apresentação dos dados sobre a sua participação no Twitter antes de ter anunciado a compra da plataforma em 2022.

    A Securities and Exchange Commission dos EUA considera que Musk terá falhado em fornecer dados sobre a sua participação dentro da plataforma, antes de ter adquirido a mesma, por 11 dias – sendo que o tempo previsto na lei americana seria de cinco dias. Durante este tempo, verificou-se que Musk terá aumentado a sua participação no Twitter, adquirindo mais ações da empresa, antes de anunciar a compra da mesma.

    Isto terá permitido a Musk adquirir ainda mais ações da empresa, sem que os restantes investidores tivessem conhecimento do seu envolvimento com a entidade. Eventualmente, Musk viria a revelar que pretenderia comprar o Twitter por inteiro.

    De relembrar que a SEC já tinha vindo a investigar a compra do Twitter por Musk faz anos, e no passado, a entidade terá mesmo acusado o bilionário de tentar atrasar as investigações, e de aplicar técnicas para tal. Por sua vez, Musk acusa a SEC de assédio prolongado, onde durante anos tem vindo a enfrentar questões associadas com a compra do Twitter – e onde o mesmo afirma ter sempre fornecido toda a informação.

    Além do caso na SEC, Musk enfrentou ainda uma ação conjunta de vários investidores do Twitter e da FTC, por atrasar a apresentação dos dados antes da compra.

    No entanto, desconhece-se se esta medida da SEC vai ter qualquer impacto final em Musk, ainda mais agora que Donald Trump encontra-se a apenas alguns dias de entrar na Casa Branca, e espera-se mudanças na administração.

  • Conjunto de celebridades pretendem criar rede social sem foco no dinheiro

    Conjunto de celebridades pretendem criar rede social sem foco no dinheiro

    Ideia de uma rede social

    As redes sociais não estão certamente a passar por um bom caminho nesta altura. Com todas as mudanças que foram realizadas ultimamente, seja na X, redes da Meta, TikTok ou qualquer outra, é seguro dizer que estas não estão a ajudar os utilizadores a terem uma “casa” para as suas tarefas sociais.

    Embora muitos tentem distribuir as suas participações entre diferentes plataformas, ainda assim existem alguns entraves. Nessa ideia, um conjunto de personalidades reconhecidas no meio podem agora esta a pensar numa nova ideia que passa por… uma nova rede social.

    Um grupo de celebridades e de antigos funcionários do Twitter encontram-se a traçar planos para criarem uma nova plataforma social, que iria ter como foco o libertar as plataformas dos dedos dos milionários. A ideia será criar uma plataforma social que seja focada no espirito da partilha social, e não nas receitas.

    Entre os nomes de alguns dos apoiantes deste novo projeto encontra-se o ator Mark Ruffalo, Alex Winter e Cory Doctorow. Também Brian Eno e Jimmy Wales, fundador da Wikipédia, estariam envolvidos no projeto.

    A ideia ainda se encontra numa fase bastante inicial, mas esta poderia usar o protocolo AT para comunicação – o mesmo que se encontra no Bluesky – o que daria mais controlo tanto aos utilizadores como à plataforma para os conteúdos que podem ser apresentados.

    Sherif Elsayed-Ali, diretor executivo da Future of Technology Institute, indica que nos últimos anos temos assistido a um conjunto de empresas e milionários que tentam usar o seu poder para controlar a experiência social dos utilizadores. Embora isso permita criar as plataformas, ao mesmo tempo dá bastante controlo das mesmas a esses.

    Embora a Bluesky seja vista como uma das principais alternativas à X e afins, esta ainda se encontra baseada numa estrutura onde necessita de obter financiamento para se manter ativa. Mas a ideia deste novo projeto será adaptar a estrutura que já existe na Bluesky, para criar algo que iria ter em foco a experiência social dos utilizadores, e não o dinheiro final das receitas provenientes da mesma.

    Mas, como em tudo, para a criação desta plataforma é necessário fundos, e a ideia será juntar cerca de 30 milhões de dólares nos próximos três anos, com foco em desenvolver o projeto, e contando com o apoio de novas entidades para tal – mas mantendo a ideia da plataforma aberta e disponível para todos, sem foco no dinheiro.

  • Dell vai deixar de lado a marca XPS e Inspiron

    Dell vai deixar de lado a marca XPS e Inspiron

    Dell marca

    A Dell confirmou que vai deixar de lado as suas marcas icónicas XPS e Inspiron, numa tentativa de simplificar as suas linhas de produtos.

    Estas duas submarcas da Dell são algumas das mais conhecidas no mercado dos computadores portáteis, e durante anos foram a referência na mesma. Sobretudo a XPS, esta praticamente é considerada por muitos como uma marca por si mesma.

    No entanto, de acordo com a Bloomberg, a Dell encontra-se a preparar para um rebranding, onde irá deixar de usar estas duas submarcas e passará a adotar uma estrutura mais simples. Invés das mesmas, a Dell pretende usar a sua própria marca associada com os termos “Pro” e “Max”. Ou seja, os novos modelos seriam lançados como Dell Pro ou Dell Pro Max.

    Jeff Clarke, COO da Dell, a ideia será tornar a linha de produtos da empresa mais simples e minimalista, focando-se nas marcas que são realmente importantes para os consumidores, e ajudando a fazer a escolha acertada para o produto certo. A mesma pretende ainda evitar confusões na hora de escolher a marca certa, ou de atribuir o nome a um dos produtos da mesma – que nem sempre é o mais claro e consistente.

    Quanto ao facto que a Dell encontra-se a retirar as ideias de nomes da Apple, o COO aponta que esta mudança foi tida em conta com o feedback dos clientes da Dell e vários estudos internos.

    De notar que esta simplificação não é algo inteiramente novo. Muitas empresas estão a optar por deixar de lado algumas das suas submarcas mais icónicas para adotarem sistemas mais simples – um dos exemplos encontra-se na Intel, que deixou de usar os termos “i” antes do nome dos seus processadores em 2023.

    Ou, talvez mais destacado, a mudança do Twitter para X, que Elon Musk realizou pouco depois de ter adquirido a plataforma – embora ainda exista uma grande comunidade de utilizadores que a tratam por Twitter.

  • X pode estar a preparar novo “X Money” para pagamentos

    X pode estar a preparar novo “X Money” para pagamentos

    X Money

    Quando Elon Musk adquiriu o Twitter, e eventualmente o transformou na X, a ideia do mesmo seria colocar a aplicação como um centro “tudo em um”, onde os utilizadores poderiam ter acesso a várias plataformas e serviços, sem terem de alternar do local onde se encontram.

    A ideia de Musk era criar algo parecido ao WeChat na China, que se integra com várias tarefas do dia a dia dos utilizadores, desde uso para envio de mensagens, comunicação ou para pagamentos. E agora, a X pode estar a dar os primeiros passos para tal ideia.

    Faz algum tempo que surgem rumores de que a X estaria a trabalhar num sistema de pagamentos dedicado, que iria integrar-se diretamente com a plataforma. E ao que parece, esse sistema pode estar mais perto agora de surgir.

    Na mensagem de bom ano de Linda Yaccarino, CEO da X, esta referiu-se à plataforma X Money, que se acredita ser o sistema de pagamento integrado da X. Na mensagem, Linda Yaccarino refere alguns dos planos futuros da empresa, como a X TV e a X Money, e claro, do Grok, indicando que em 2025 poderemos vir a ter novidades nos mesmos.

    Atualmente a X ainda se encontra a tentar obter as licenças necessárias para que possa processar pagamentos dos utilizadores, portanto pode ainda demorar algum tempo para que tal venha a acontecer. Embora a plataforma tenha autorização em alguns estados, ainda existem locais onde a mesma se encontra pendente ou não foi emitida.

    Além disso, caso o X Money se venha a tornar uma realidade, pode demorar ainda mais tempo para que este seja adotado fora dos EUA, tendo em conta as legislações dos restantes locais onde a X se encontra.

    Mas mesmo com um lançamento focado apenas para os EUA, o facto de que a X ainda não possui autorização em todos os estados para ser usado como uma plataforma de pagamentos, limita consideravelmente as funcionalidades do X Money, e pode não ser viável lançar um serviço que estaria limitado apenas a algumas regiões.

    É importante relembrar que a ideia de uma “app para tudo” foi inicialmente desenvolvida nos planos de Elon Musk em 2000, na altura com a ideia de aplicar a mesma no PayPal. Porém, conforme este se afastou da plataforma de pagamentos, esses planos foram também sido mudados.

    Embora o WeChat tenha conseguido obter sucesso na China, várias outras plataformas tentaram replicar o mesmo efeito fora desta região, mas sem sucesso, ao longo dos anos – incluindo a Meta.

  • Elon Musk sugere compra de canal de TV nos EUA

    Elon Musk sugere compra de canal de TV nos EUA

    MSNBC

    A internet encontra-se novamente de olhos postos em Elon Musk, depois deste ter deixado a ideia de adquirir o canal de televisão norte-americano MSNBC. Esta ideia surgiu de uma mensagem que o mesmo publicou na X, embora nada oficial tenha sido confirmado para tal.

    A partir da X, Donald Trum Jr, filho mais velho de Donald Trump, deixou uma mensagem a sugerir que Musk realizasse a compra do canal MSNBC. Depois da publicação, Musk respondeu a perguntar quanto custava, algo parecido com o que fez em 2017, quando um utilizador do Twitter sugeriu a este adquirir a plataforma – algo que viria a ser feito.

    interação de musk com donald jd msnbc

    Embora a resposta tenha sido vista como apenas uma piada do milionário, rapidamente a internet apanhou a mesma e surgiram as ideias da compra. Vários memes começaram a ser publicados com a ideia de Musk adquirir o canal de TV, para o reformular.

    Esta ideia surge ainda depois dos rumores que a Comcast, atualmente a detentora da MSNBC, NBC e CNBC, estaria a tentar separar os canais para reduzir os custos, derivado da queda de audiência e dos lucros dos mesmos. A entidade encontra-se ainda a focar consideravelmente na sua plataforma de streaming, a Peacock.

    De notar que, por agora, nada foi confirmado sobre uma possível compra do canal de televisão por Musk, e toda a interação aparenta ter sido feita com um tom de brincadeira pelo meio. Porém, tendo em conta o comportamento errático de Musk, nunca se sabe qual pode ser o próximo passo.

  • Elon Musk avança com processo contra o Twitch

    Elon Musk avança com processo contra o Twitch

    Twitch e X

    Elon Musk confirmou que vai avançar com um processo em tribunal contra o Twitch, conhecida plataforma de streaming. Em causa encontra-se o facto de Musk considerar que a plataforma terá conspirado para que os anunciantes realizassem o boicote contra a X.

    No caso, a X afirma que o Twitch, que pertence à Amazon, terá aliciado os anunciantes da X a deixarem de usar a plataforma para as suas campanhas publicitárias, com o simples objetivo de prejudicar a mesma.

    Este caso junta-se ao que a X já possui atualmente contra a Global Alliance of Responsible Media, um grupo de várias entidades, que a X alegou em Agosto que terão conspirado para que os anunciantes deixassem de usar a plataforma de Musk.

    Até ao momento ainda não existe um comentário oficial da X sobre a nova acusação, e o Twitch também não deixou comentários sobre a mesma. É esperado que o caso venha a avançar para os tribunais durante os próximos tempos.

    No entanto, a X já fez saber que não vai desistir do seu caso contra as plataformas rivais, que na altura da transição de poder da administração do Twitter para a X, terão realizado boicotes contra a plataforma, e mais concretamente, contra Elon Musk e as suas ações.

  • Notas Comunitárias da X encontram-se a falhar na tarefa a que se destinam

    Notas Comunitárias da X encontram-se a falhar na tarefa a que se destinam

    X logo em 3D

    Embora a X tenha vindo a tentar melhorar as suas ferramentas de moderação, e a forma como publicações enganadoras se distribuem pela plataforma, os dados parecem confirmar que essa tarefa ainda se encontra longe de ser eficaz.

    Desde que Elon Musk começou a tomar conta da plataforma, esta tem vindo a ser cada vez mais o alvo de campanhas de desinformação, e de publicações focadas para o ódio e engano. E os dados mais recentes do The Center for Countering Digital Hate (CCDH) parecem confirmar mais uma vez isso mesmo.

    O estudo teve como base analisar a forma como as ferramentas de moderação da X, e mais concretamente as Notas comunitárias, se encontram a realizar o controlo das publicações enganadoras partilhadas na plataforma.

    Os investigadores analisaram um total de 283 publicações enganadoras, e que foram classificadas com Notas Comunitárias, entre 1 de Janeiro e 25 de Agosto. Destas publicações, cerca de 209 das publicações não apresentaram as notas comunitárias a todos os utilizadores. A situação era sobretudo visível quando essas publicações era copiadas diretamente para outras contas.

    Em dados ainda mais alarmantes encontra-se o facto de que essas publicações foram vistas mais de 2.2 mil milhões de vezes dentro da X. Ou seja, tiveram um alcance consideravelmente elevado, apesar de serem inteiramente enganadoras ou falsas.

    Ao mesmo tempo, o The Washington Post também realizou um estudo similar, mas que indica que os problemas vão ainda mais além de simplesmente publicações focadas em campanhas eleitorais e presidenciais. No estudo realizado por esta fonte, os problemas surgem também em publicações sobre os mais variados temas, onde publicações enganadoras podem passar dias ou até semanas sem qualquer nota e notificação, além de poderem ser rapidamente distribuídas por outros meios dentro da X.

    Um dos exemplos encontra-se até na própria conta de @elonmusk, que em Julho enviou um vídeo que foi confirmado como manipulado, e onde Harris falava sobre o presidente Joe Biden e em como este se encontrava “senil”. O vídeo tinha sido confirmado como manipulado digitalmente, e apesar disso, a publicação não possui qualquer nota associada com a mesma.

    Estes estudos indicam que a plataforma de Notas Comunitárias da X, antigo Twitter, ainda possui falhas consideráveis que necessitam de ser corrigidas, e que não são eficazes para prevenir as publicações enganadoras na rede.

  • Elon Musk deixa escapar conversa sobre teste da SpaceX durante sessão de gaming

    Elon Musk deixa escapar conversa sobre teste da SpaceX durante sessão de gaming

    Elon Musk a jogar

    De tempos a tempos, Elon Musk publica alguns clipes do mesmo a jogar dentro da X, e embora estes possam ser interessantes para quem acompanha o dia a dia do jogo do magnata, uma recente publicação veio com mais informação do que deveria.

    Num recente clip publicado na conta pessoa de Elon Musk na X, antigo Twitter, o mesmo deixou escapar uma conversa de fundo a ser realizada com engenheiro da SpaceX, onde um indicava que o mais recente teste da Starship esteve a apenas “um segundo” de ser abortado.

    Enquanto Musk jogava Diablo IV, o engenheiro indicava que tinha ficado “bastante assustado”, e que esteve a apenas um segundo de abortar toda a missão. Este procedeu com a explicação do motivo para tal, indicando basicamente que um dos componentes chave para a aterragem não teve tempo de funcionar corretamente, e poderia causar uma falha catastrófica.

    O engenheiro afirma que esteve a um segundo de dizer à equipa para abortar, levado a que o foguetão se despenha-se no local de aterragem.

    O mesmo engenheiro disse ainda que, imediatamente antes do arranque do motor na descida do booster de volta à Terra, uma cobertura na pele do booster se rasgou, aparentemente num local que tinha sido soldado por pontos. “Não teríamos previsto o local exato, mas esta cobertura que se rasgou estava mesmo em cima de um conjunto de válvulas de falha de ponto único que têm de funcionar durante a queima de aterragem. Felizmente, nenhuma dessas válvulas ou os cabos ficaram danificados, mas arrancámos esta cobertura do chine por cima de um equipamento realmente crítico, no momento em que a queima de aterragem estava a começar. Temos um plano para resolver isso”.

    Embora o clipe apresente pouca informação sobre o teste a que diz respeito, demonstra que existem muitos pontos de falha, e ainda mais informação avaliar no momento da missão, e ainda mais depois, onde é necessário verificar todos os pontos e analisar possíveis erros que podem ocorrer.

  • X volta a ficar disponível no Brasil

    X volta a ficar disponível no Brasil

    X volta a ficar disponível no Brasil

    Depois de ter ficado mais de um mês inacessível no Brasil, a X volta agora a funcionar em todas as operadoras da região. Esta medida surge depois de a empresa de Elon Musk ter cedido a todas as regras impostas pelo tribunal, e pelo juiz Alexandre de Moraes.

    Face à X, antigo Twitter, ter liquidado as coimas de que era alvo, o Supremo Tribunal Federal decidiu agora desbloquear o acesso à plataforma para os utilizadores do Brasil. A medida terá efeitos sobre as próximas horas, onde as operadoras podem agora começar a desbloquear novamente o acesso à plataforma.

    A medida surge tendo em conta que as autoridades consideram não existir mais motivos válidos para manter a plataforma bloqueada, e como tal, os utilizadores podem agora voltar a usar a rede social – caso assim o pretendam.

    Tal como aconteceu com o bloqueio, que se prolongou por vários dias, o desbloqueio também não será imediato. Tendo em conta o elevado número de operadoras que existem no Brasil, o processo pode ainda demorar algum tempo para ficar inteiramente resolvido.

    Espera-se que a partir de amanhã, dia 9 de Outubro, alguns utilizadores no Brasil voltem a conseguir aceder na normalidade à X.

  • Elon Musk roubou nome de utilizador da X para promover campanha de Donald Trump

    Elon Musk roubou nome de utilizador da X para promover campanha de Donald Trump

    Elon Musk roubou nome de utilizador da X para promover campanha de Donald Trump

    Elon Musk, dono da X, voltou a usar o seu poder dentro da plataforma para retirar um nome de utilizador a outra conta, com o propósito de usar a mesma para divulgar propaganda política e apoio ao candidato Donald Trump.

    Recentemente Elon Musk foi convidado para um dos eventos de Donald Trump, e desde então, o dono da X decidiu alterar também a sua imagem de perfil e bio, de forma a reforçar o apoio ao candidato presidencial dos EUA.

    Durante o final da semana passada, Musk esteve presente no evento de Donald Trump na Pensilvânia. No entanto, um dia antes, o mesmo tinha começado a promover na sua bio a conta com o nome de utilizador @America. Esta conta está agora a ser usada, dentro da X, para promover a campanha de Donald Trump.

    Embora a conta indique ter sido criada em Outubro de 2024, a realidade é que este nome de utilizador encontrava-se ativo dentro da X com outro utilizador, ainda dos tempos do Twitter e de Musk ter adquirido a plataforma.

    O nome encontrava-se associado a uma conta que teria sido criada faz mais de 14 anos, em Setembro de 2010. No entanto, Musk aparenta ter assumido o controlo do nome de utilizador para a sua própria campanha dentro da plataforma.

    Esta situação não é algo novo de acontecer. De acordo com os termos da X, os utilizadores não possuem total controlo sobre os seus nomes de utilizador, sendo que estes podem ser retirados em algumas situações. Na realidade, isto aconteceu quando o Twitter passou pelo rebranding para X, onde já existia uma conta em controlo por outro utilizador com o handle @X.

    A conta @X era pertencente a Gene X. Hwang, que a registou originalmente em Maio de 2007. No entanto, depois do rebranding, Musk ficou em controlo do nome, sendo que Gene X. Hwang apenas recebeu um email a indicar que iria ter o seu nome removido.

    Neste caso, o nome da conta foi apropriado por Musk para evitar confusões com o rebranding, sendo que a conta encontra-se agora a ser usada como a conta oficial da plataforma. A empresa pode alegar que, dentro dos seus termos, a apropriação do nome foi feita de forma justa – visto que poderia causar confusão com a entidade.

    No entanto, com o caso da conta @America, a situação é diferente. O nome não viola diretamente qualquer regra da X, mas ainda assim, Elon Musk decidiu adotar o termo para promover a campanha de Donald Trump dentro da sua plataforma.

    Embora a conta indique ter sido criada em Outubro de 2024, na realidade o nome pertencia ao utilizador agora conhecido como @America123_12. Este nome aparenta ter sido dado ao mesmo, depois deste perder o acesso ao nome @America.

    conta original da america

    A conta encontrava-se inativa desde meados de 2020, altura em que as suas mensagens eram de críticas tanto a Trump como a Musk, sobretudo pelas ações dos mesmos dentro da rede. Embora a conta estivesse aparentemente inativa, não existem termos diretos da X que indiquem que os utilizadores podem perder os seus nomes de utilizador de qualquer forma.

    Em algumas situações, a conta ainda surge na plataforma com o handle original, como se pode ver na imagem em seguida:

    conta com handle america original

    No entanto, a conta está efetivamente alterada, como se pode verificar no perfil diretamente:

    Imagem do perfil da conta original

    Neste caso, Musk aparenta ter assumido o controlo do nome @America, apropriando-se do mesmo injustamente, para usar a sua própria plataforma como forma de campanha presidencial para apoio de Donald Trump.

    mensagem de elon sobre neutralidade política

    Curiosamente, na altura em que Musk estaria a realizar a compra do Twitter, o mesmo usava a sua conta para indicar que a plataforma deveria manter-se neutra a nível das campanhas políticas da altura, algo que claramente não parece ser o caso a guiar atualmente.

  • X revela primeiro relatório de transparência desde compra por Elon Musk

    X revela primeiro relatório de transparência desde compra por Elon Musk

    X revela primeiro relatório de transparência desde compra por Elon Musk

    A X acaba de revelar o seu primeiro relatório de transparência desde que Elon Musk adquiriu a mesma. Este relatório indica mais detalhes sobre as atividades realizada pela X a remover conteúdos em violação dos termos da plataforma.

    A moderação continua a ser um tema controverso na X, que sobre a gestão de Musk, tem vindo a ser bastante direta a nível da liberdade de expressão. Porém, ainda existem conteúdos que são removidos da mesma por violarem os termos de serviço. O relatório agora apresentado deixa mais detalhes sobre o que foi exatamente removido.

    Os dados dizem respeito à primeira metade de 2024, sendo que os mesmos indicam que as contas suspensas da plataforma mais que triplicaram desde os últimos dados disponíveis. A X suspendeu pouco mais de 5.3 milhões de contas da sua plataforma, que é um aumento face aos 1.6 milhões de contas suspensas nos primeiros seis meses de 2022.

    Além das contas suspensas, a X afirma ainda que removeu ou colocou alertas em mais de 10.6 milhões de publicações por violarem os termos da plataforma. Conteúdos de ódio dizem respeito a uma grande fatia destes conteúdos, com quase 4.9 milhões de publicações.

    Em seguida encontram-se publicações de assédio e abusos, com 2.6 milhões, e conteúdos violentos, com 2.2 milhões.

    dados sobre relatório da X e conteudos removidos da plataforma

    No entanto, estes valores devem ser tidos com cuidado, tendo em conta que a X não refere quais dizem respeito a conteúdos efetivamente removidos ou apenas os que foram marcados com avisos. De relembrar que a plataforma continua a ser bastante criticada pela falta de atuação a nível da moderação, e não é difícil de encontrar publicações que violam os termos de serviço e continuam acessíveis na mesma.

    No final, a X afirma que as publicações afetadas por estas políticas correspondem a menos de 1% das publicações na X.

    No entanto, estes valores devem ser tidos com alguma cautela. Embora os mesmos apontem para terem sido feitas melhorias a nível da moderação, com mais conteúdos removidos ou com alertas colocados, isto não corresponde à realidade visível por qualquer utilizador na plataforma.

    Muitas publicações continuam a violar as regras da X, e podem permanecer meses na plataforma – algumas das quais até são usadas em campanha de publicidade dentro da própria rede social. Inclui-se ainda muitas publicações que são reportadas pelos utilizadores, e não possuem medidas aplicadas pela moderação, conteúdos que acabam por nunca ser removidos e várias publicações que acabam por ser limitadas em visibilidade, mas continuam inteiramente acessíveis na X.

    Ao mesmo tempo, o aumento dos números também indica que este género de temas são também cada vez mais uma constante dentro da plataforma. Em tempos, o Twitter era usado para a discussão de vários temas, mas a maioria benignos. Desde que Musk adquiriu a mesma, a plataforma tem sido repetidamente alvo de críticas por ser cada vez mais tóxica e por existirem cada vez mais conteúdos de ódio na mesma – algo que o aumento de conteúdos removidos por tal também parece confirmar.

  • Mozilla vai encerrar o seu servidor no Mastodon

    Mozilla vai encerrar o seu servidor no Mastodon

    Mozilla vai encerrar o seu servidor no Mastodon

    Em tempos, a Mozilla foi uma das entidades que deu os primeiros passos na era do Fediverso, tendo aberto a sua própria instância do Mastodon. No entanto, agora o projeto vai chegar ao fim, tendo sido confirmado que o servidor vai ser oficialmente encerrado.

    A Mozilla confirmou que os servidores da Mozilla.social vão ser encerrados em breve, depois de terem sido criados em 2022, como uma iniciativa voltada para ajudar os utilizadores a darem os primeiros passos no fediverso.

    No comunicado, a Mozilla deixou um agradecimento a toda a comunidade, sobretudo para quem trabalhou em ajudar a desenvolver este projeto e a ideia do mesmo.

    A plataforma vai encontrar-se acessível até ao dia 17 de Dezembro de 2024, altura em que os sistemas serão permanentemente encerrados. Os utilizadores que se encontrem nesta plataforma possuem até essa data para migrarem as suas contas para outra plataforma, caso pretendam continuar a usar o fediverso.

    De relembra que a Mozilla.social nasceu em 2022, na altura como uma forma alternativa de rede social para o Twitter, depois do mesmo ter sido adquirido por Elon Musk. O projeto aproveitou a vaga de utilizadores que procuraram outras plataformas sociais alternativas para continuarem as suas conversas.

  • X vai permitir a contas bloqueadas verem publicações no perfil

    X vai permitir a contas bloqueadas verem publicações no perfil

    X vai permitir a contas bloqueadas verem publicações no perfil

    A X encontra-se a preparar grandes mudanças na forma como se bloqueia utilizadores dentro da plataforma, que basicamente irá tornar essa funcionalidade algo desnecessário e sem utilidade.

    De acordo com uma resposta de Elon Musk dentro da plataforma, este encontra-se a trabalhar na ideia de remover a capacidade dos utilizadores bloquearem completamente um utilizador da plataforma. Esta ideia era algo que Musk já tinha deixado no passado, mas até agora nunca implementado.

    Porém, agora parece que começaram oficialmente os testes que basicamente removem toda a utilidade da função de bloquear um utilizador dentro da X. Com a mudança, quando se bloqueia um utilizador, essa pessoa continua a ter a capacidade de ver os conteúdos que a mesma publica na X – embora não consiga reagir à mesma.

    resposta de elon musk sobre bloqueio de contas na x

    Basicamente, todas as publicações feitas dentro da X passam a ficar visíveis, mesmo para contas que tenham sido bloqueadas pelos utilizadores. Estas pessoas podem continuar a ver todas as mensagens publicadas, mas não poderão interagir com os conteúdos.

    Atualmente, quando se tenta aceder a um perfil de alguém que tenha sido bloqueado, surge a indicação de que o bloqueio foi aplicado, e não é possível ver os conteúdos da conta.

    Na ideia de Musk, o bloqueio será desnecessário quando é possível aceder aos conteúdos usando um conta alternativa, ou até mesmo sem estar ligado na plataforma. No entanto, esta justificação contraria o que ocorre na plataforma, onde não é possível sequer aceder a contas dentro da mesma sem que se realize o login – medida que o próprio Musk também implementou na altura da compra do Twitter, como forma de prevenir os bots de usarem a plataforma.

    De notar que Elon Musk já tinha sido bastante vocal contra a funcionalidade de bloqueio, apesar de a comunidade estar bastante oposta contra tal medida – até mesmo de algumas partes de suporte de Musk.

    Ao mesmo tempo, existem ainda questões pendentes por esclarecer, como o facto que esta medida pode levar a que a app da X viole os termos da App Store da Apple. A Apple requer que todas as apps com conteúdos criados pelos utilizadores tenham a capacidade de bloquear outros utilizadores dentro da mesma, e de reportar os conteúdos abusivos conforme necessário.

  • X contorna bloqueio no Brasil com nova técnica

    X contorna bloqueio no Brasil com nova técnica

    X contorna bloqueio no Brasil com nova técnica

    Recentemente a X, antigo Twitter, tinha sido bloqueado no Brasil. A medida foi aplicada depois de uma ordem judicial na região. No entanto, embora a medida tivesse mesmo sido aplicada, parece que a plataforma de Elon Musk encontrou agora uma forma de contornar esse bloqueio.

    A X encontra-se agora a usar a plataforma Cloudflare apenas para a região do Brasil, contornando o bloqueio que tinha ocorrido na maioria das operadoras locais. Isto acontece porque as operadoras, por norma, bloqueiam apenas o DNS e IP dos servidores associados com a plataforma.

    No entanto, um dos objetivos do Cloudflare passa por atuar como um “proxy”, prevenindo que o endereço original dos sistemas sejam distribuídos publicamente. Para a Internet, os Ips associados a um domínio nesta plataforma são os da própria Cloudflare.

    endereços usados na x em diferentes paises

    Ao que parece, a X começou agora a usar a Cloudflare, voltando assim a funcionar no Brasil. Como os Ips desta plataforma não se encontram bloqueados, as operadoras também não bloqueiam o acesso direto ao mesmo.

    Embora fosse possível ordenar um bloqueio dos Ips associados com o Cloudflare, isso poderia levar a que centenas ou milhares de outros websites por toda a internet ficassem igualmente inacessíveis, uma vez que estes partilham todos o mesmo endereço.

    Desta forma, o bloqueio direto para os Ips dos servidores usados pela X deixa de ser uma medida que as operadoras podem aplicar. Embora o bloqueio ainda possa ser aplicado a nível do DNS, isso pode ser facilmente contornado com o uso de DNS públicos, como os da Google ou da própria Cloudflare.

    Por agora, a X apenas se encontra a usar o Cloudflare para os acessos feitos a partir do Brasil, sendo que nos restantes países ainda são usados os Ips finais da plataforma e dos seus servidores.

  • Elon Musk apelida governo da Austrália de “fascista”

    Elon Musk apelida governo da Austrália de “fascista”

    Elon Musk apelida governo da Austrália de

    Elon Musk encontra-se de volta ao ataque, desta vez contra o governo da Austrália. O dono da X, antigo Twitter, deixou duras críticas para o atual governo da Austrália, apelidando o mesmo de “fascista”, depois do mesmo ter apresentado uma nova lei que vai responsabilizar as redes sociais pela desinformação nos conteúdos publicados pelos utilizadores.

    De acordo com a nova proposta de lei, que vai ainda ser avaliada pelo parlamento australiano, as empresas devem ser responsáveis pelos conteúdos que os seus utilizadores publicam, e quando existe desinformação em massa, com as entidades a ignorarem o caso, estas devem enfrentar as consequências. A lei estipula que as empresas podem enfrentar multas de até 5% das suas receitas globais.

    A lei aponta ainda que deve existir uma entidade responsável por gerir estes conteúdos e ajudar as plataformas sociais na identificação e remoção de conteúdos enganadores ou de desinformação. Devem ainda ser apuradas responsabilidades sobre a origem desses mesmos conteúdos.

    Face a esta nova proposta, Elon Musk apelida o governo da Austrália de “fascista”, sendo que esta não é a primeira vez que Musk afirma que não vai seguir as leis australianas caso sejam aprovadas. Se realmente o empresário for nessa ideia, a X pode vir a ser bloqueada também na Austrália, algo similar ao que aconteceu no Brasil.

    As autoridades australianas consideram que a lei pode ajudar a manter controlo sobre a desinformação nas redes sociais, ao mesmo tempo que obriga as entidades a agirem para prevenir a propagação deste conteúdo.

    Como seria de esperar, tal ideia vai contra as de Elon Musk, que regularmente indica que a X deve ser uma plataforma aberta para a liberdade de expressão, mesmo que esta seja considerada desinformação e possa ter consequências no mundo real.

  • Bluesky começa a receber suporte para vídeos

    Bluesky começa a receber suporte para vídeos

    Bluesky começa a receber suporte para vídeos

    O Bluesky é visto como uma das principais alternativas à X, antigo Twitter, mas embora a plataforma tenha vindo a evoluir, ainda existem algumas funcionalidades que não se encontram na mesma. Uma delas é a capacidade dos utilizadores enviarem vídeos.

    Isso pode, no entanto, estar para mudar. A plataforma já tinha confirmado que a capacidade de enviar vídeos era algo que estaria em testes, e iria começar brevemente a ser disponibilizado. Agora chega mais uma vez essa confirmação, indicando que está muito perto destes conteúdos chegarem ao serviço.

    Numa publicação na conta oficial da plataforma, esta referiu que o suporte a vídeos encontra-se a ser gradualmente fornecido dentro das contas do Bluesky, e que deve abranger mais utilizadores durante as próximas semanas.

    É possível que, para quem use a plataforma, seja já visível alguns conteúdos de vídeos na mesma, conforme o suporte vai sendo alargado. Esta atualização encontra-se disponível na versão 1.91 da plataforma.

    Os utilizadores podem enviar vídeos tal como qualquer outro conteúdo em anexo a mensagens de texto. Além disso, esta nova versão chega ainda com melhorias na capacidade de denunciar conteúdos enganadores, bem como melhorias a nível das traduções e várias correções de bugs.

  • BlueSky pode receber em breve suporte para vídeos

    BlueSky pode receber em breve suporte para vídeos

    BlueSky pode receber em breve suporte para vídeos

    Desde que a X foi bloqueada no Brasil, o Bluesky tem sido uma das principais alternativas que muitos consideram a melhor “casa” para as suas necessidades sociais. No entanto, a plataforma ainda não conta com todas as funcionalidades que a rival plataforma possui.

    Uma das falhas encontra-se na capacidade de enviar vídeos, algo que não é possível. Porém, isso vai mudar em breve, com a entidade a confirmar que aa plataforma encontra-se a dar os primeiros passos para implementar o seu sistema de vídeo.

    Rose Wang, cofundadora da rede social, afirma que o Bluesky vai brevemente começar a permitir que sejam enviados pequenos vídeos, acompanhando a tendência e necessidade dos utilizadores para este formato de conteúdos.

    Além disso, a plataforma encontra-se ainda a testar um novo sistema de “Trendings”, que pode ajudar os utilizadores a encontrarem temas e tópicos que estejam em destaque dentro da plataforma, e em discussão por outros utilizadores da mesma. A ideia será ajudar a encontrar novos conteúdos e novos criadores dentro da rede, de forma mais simples.

    A cofundadora afirma que a plataforma tem vindo a receber também o feedback da comunidade sobre melhorias a implementar. Um dos pedidos feitos é a de criação de contas privadas – que evita a apresentação de conteúdos para outros utilizadores da rede.  No entanto, esta funcionalidade é algo que não se encontra na lista de prioridades da plataforma, para já.

    O Bluesky foi criado como uma plataforma descentralizada alternativa ao Twitter, na altura pelo seu cofundador Jack Dorsey. No entanto, a rede passou a desenvolver-se sozinha a partir dai, depois do apoio inicial da rival.

  • Anunciantes pouco interessados em colocar publicidade na X em 2025

    Anunciantes pouco interessados em colocar publicidade na X em 2025

    Anunciantes pouco interessados em colocar publicidade na X em 2025

    Desde que Elon Musk adquiriu a X, antigo Twitter, muitos anunciantes deixaram de usar a plataforma para as suas campanhas, em parte sobre o receio de que as mesmas fossem apresentadas em conteúdos inapropriados – que iria dentro da ideia de Musk para a liberdade de expressão na plataforma.

    Embora Musk tente indicar constantemente que os anunciantes voltaram para a plataforma, os dados parecem indicar o contrário. No que Musk apelida de ser mais uma campanha da “media tradicional” – o nome do mesmo para os meios de imprensa que não sejam utilizadores aleatórios da X – existem agora dados que indicam que existem cada vez mais anunciantes a cortar as despesas em publicidade na X.

    De acordo com a firma Kantar, uma grande parte dos anunciantes na X pretendem reduzir as despesas na plataforma para o próximo ano. Cerca de 26% dos anunciantes possuem planos de reduzir ou suspender por completo as despesas em campanhas de publicidade na X em 2025, o que seria uma das maiores reduções de sempre registadas na plataforma.

    Os dados apontam ainda que apenas 4% das empresas atualmente a fornecerem campanhas na X consideram que a plataforma é segura o suficiente para colocar a publicidade. Este valor é bastante reduzido, sobretudo quando comparado com os 39% registados no mesmo campo pela Google e a sua plataforma de publicidade.

    Embora Musk venha a sublinhar que a sua plataforma é segura para as marcas, de tempos a tempos surgem casos onde campanhas de publicidade surgem associadas a contas negativas ou a temas polémicos. Qualquer utilizador da X rapidamente não terá problemas em encontrar na plataforma publicações inapropriadas, e algumas das quais próximas até de publicidade.

    Segundo os analistas, a X tem vindo a mudar de forma drástica, de tal forma que é impossível de prever como a plataforma irá encontrar-se de um dia para o outro. Isto cria uma insegurança entre os anunciantes, que evitam assim usar a plataforma para as suas campanhas em prol de outras alternativas.

    Ao mesmo tempo, a forma como Elon Musk atua dentro da plataforma, tanto a nível das suas ações, mensagens como também atitudes perante vários casos, estão a ter impacto no interesse dos anunciantes em usar a plataforma para publicidade.

    De relembrar que Musk apresentou recentemente um caso em tribunal contra várias entidades, acusadas de criarem um boicote de publicidade à X na altura em que a plataforma foi adquirida por Elon Musk.

  • Bluesky regista um milhão de novos utilizadores em apenas três dias

    Bluesky regista um milhão de novos utilizadores em apenas três dias

    Bluesky regista um milhão de novos utilizadores em apenas três dias

    Desde que as autoridades no Brasil decidiram bloquear a X, depois de Elon Musk ter sido alertado para tal, parece que uma das plataformas que mais tem vindo a crescer foi a Bluesky. Esta é vista como uma das alternativas mais populares no Brasil, e isso confirma-se pelos números.

    Três dias depois do bloqueio ter sido revelado, o Bluesky ganhou quase 1 milhão de novos utilizadores. A grande maioria dos registos encontram-se a ser feitos a partir do Brasil, e é uma tendência que parece estar para continuar no futuro.

    Muitos olham para o Bluesky como uma alternativa direta da X, fornecendo praticamente as mesmas funcionalidades ou até mais. A confirmação foi deixada pela conta oficial da plataforma, que confirmou o elevado número de registos, e ainda deixou o “meme” de que a app era agora “brasileira”.

    dados do bluesky sobre um milhão de novos utilizadores

    Ao mesmo tempo, também se verifica um aumento considerável de utilizadores do Brasil a realizarem o registo no Threads e no Mastodon, embora os dados oficiais de ambas as plataformas não tenham sido reveladas. No caso do Mastodon, como se trata de um sistema baseado em servidores diferenciados, pode ser mais complicado de quantificar números de novos utilizadores.

    Do lado do Threads, a Meta não revelou ainda dados sobre os novos registos feitos na sua plataforma desde que a X foi bloqueada no Brasil.

    Muitos consideram o Bluesky como um sucessor espiritual da X, em parte devido à sua interface bastante similar à da X, mas também porque a plataforma foi fundada por um dos cofundadores do Twitter, Jack Dorsey.

    Tendo em conta que muitos utilizadores ainda se encontram no processo de transição, é bastante provável que estes números venham a aumentar ainda mais durante os próximos tempos.

  • X bloqueada no Brasil apanha alguns utilizadores de surpresa

    X bloqueada no Brasil apanha alguns utilizadores de surpresa

    X bloqueada no Brasil apanha alguns utilizadores de surpresa

    As notícias sobre a X ser bloqueada no Brasil não são recentes, mas apenas agora foram colocadas em prática. Tendo sido dada as 24 horas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para a X atribuir um representante da plataforma no Brasil, algo que Elon Musk não seguiu, a plataforma encontra-se agora bloqueada no país.

    Desde o início do dia de hoje que os utilizadores no Brasil deixaram de conseguir aceder à X, sendo que o site simplesmente não carrega nenhum conteúdo. O bloqueio aparenta ter sido realizado pelas próprias operadoras, sobre a ordem do tribunal federal.

    Embora as notícias do possível bloqueio já fossem conhecidas faz alguns dias, muitos utilizadores ainda foram apanhados desprevenidos. Tanto que as pesquisas por possíveis falhas na X começaram a ser feitas.

    Existem muitos utilizadores que apenas agora, que o site não carrega, começaram a ter conhecimento do problema. Muitos também consideraram inicialmente que a falha seria de um possível erro da X, que estaria inacessível – o que ocorre de tempos a tempos.

    As pesquisas por termos como “Twitter fora do ar” e “X em baixo” começaram a surgir no Google, e em outras redes sociais os utilizadores também comentavam as falhas – embora rapidamente se chegue à conclusão de que se trata de um bloqueio, e não de uma falha.

    O bloqueio encontra-se aplicado tanto a nível do site como também da aplicação para Android e iOS, que simplesmente não carrega novos conteúdos. O mesmo apenas apresenta uma mensagem de erro a indicar que não foi possível carregar os conteúdos – o que normalmente surge quando existe um erro da plataforma.

    De relembrar que as autoridades locais também decretaram recentemente que quem usar uma VPN para tentar contornar o bloqueio pode ser ativamente punido com multas diárias.

  • Bloqueio da X no Brasil: quais as alternativas?

    Bloqueio da X no Brasil: quais as alternativas?

    Bloqueio da X no Brasil: quais as alternativas?

    Tendo em conta as recentes informações, a X pode mesmo vir a ser bloqueada no Brasil, deixando os utilizadores com menos formas de acederem à plataforma. Recentemente o STF do Brasil ordenou a Elon Musk que escolhesse um representante da X para o Brasil – medida que surge depois de Musk ter retirado os escritórios da empresa do país.

    O juiz Alexandre de Moraes deu 24 horas para Musk realizar a medida, ou a X poderia ser banida do Brasil.

    Musk não parece interessado em seguir essa ordem, o que pode agora levar a que a plataforma seja inteiramente bloqueada na região.

    Felizmente, desde que Musk decidiu adquirir o antigo Twitter, várias alternativas começaram a ganhar destaque. E o que não falta atualmente são alternativas para os utilizadores poderem continuar em contacto com o “mundo virtual”.

    Vamos aqui analisar algumas das possibilidades:

    Threads

    threads logo da plataforma

    Uma das mais recentes, criada pela Meta, o Threads integra-se dentro do fediverso, e permite ao sutilizadores terem uma forma de interagir rapidamente com amigos e conhecidos. A sua forte integração com o Instagram tornam-no uma escolha acertada para quem pretenda uma alternativa rápida à X, e sobretudo, para quem já tenha uma forte presença no Instagram ou use diretamente essa plataforma.

    Bluesky

    Bluesky

    O Bluesky é outra alternativa para a X, que foi criada pelo ex-CEO do Twitter, Jack Dorsey. A plataforma usa o seu próprio protocolo para comunicação, mas é inteiramente aberta à comunidade. Embora ainda tenha algumas limitações, tem vindo a receber atualizações constantes e muitos consideram uma porta segura para manter os contactos com a rede digital.

    Mastodon

    Mastodon logo

    Este é um dos mais antigos rivais do Twitter (agora X), e que conta com milhares de utilizadores ativos por outros tantos servidores. Integra-se diretamente no Fediverso, e permite que os utilizadores possam criar as suas relações em diferentes servidores com temas específicos.

    Aliás, caso o utilizador pretenda e tenha conhecimentos, pode até criar o seu próprio servidor dedicado do Mastodon, para usar de forma individual ou com pequenas comunidades.

  • Meta encerra suporte do CrowdTangle porque não era conveniente para a rede social

    Meta encerra suporte do CrowdTangle porque não era conveniente para a rede social

    Meta encerra suporte do CrowdTangle porque não era conveniente para a rede social

    Tal como estava agendado, chega hoje ao fim o suporte da ferramenta CrowdTangle da Meta, que permitia a investigadores usarem dados internos da empresa para realizarem estudos e outras avaliações da plataforma social.

    O CrowdTangle foi, durante anos, usado como uma forma de jornalistas, investigadores e outros grupos científicos terem acesso a dados de como as publicações eram partilhadas nas redes sociais da Meta, e mais concretamente como as falsas informações se propagavam pela rede social.

    Para uma empresa conhecida por não partilhar muitas informações sobre os seus sistemas, o CrowdTangle fornecia dados que muitos consideram insubstituíveis sobre as publicações e o funcionamento das redes sociais da Meta. Ainda mais tendo em conta que esta ferramenta era disponibilizada diretamente pela Meta sem qualquer custo, com foco na transparência da plataforma.

    Durante os anos em que esteve disponível, o CrowdTangle foi uma ferramenta importante para analisar vários aspetos de como a informação flui dentro das redes sociais, e foi usado para várias investigações e estudos. No entanto, a ferramenta da Meta foi também usada para avaliar a própria plataforma e empresa, o que certamente não agradou à mesma.

    Vários estudos foram realizados usando a informação do CrowdTangle para avaliar como a Meta estaria a combater o spam na sua plataforma, e conteúdos enganadores ou fake news.

    A narrativa começou a mudar em 2020. Foi nessa altura que um repórter do New York Times criou um bot automatizado no Twitter chamado “Facebook Top Ten”. Utilizava dados do CrowdTangle para partilhar as principais páginas do Facebook com base no envolvimento.

    Na altura, figuras de direita e agências noticiosas como Dan Bongino, Fox News e Ben Shapiro dominavam regularmente as listas. A conta do Twitter, que acumulou dezenas de milhares de seguidores, foi frequentemente citada no debate sobre se os algoritmos do Facebook exacerbavam a polarização política nos Estados Unidos.

    No entanto, em resposta, a Meta sempre indicou que existiam falhas no estudo, e que os dados usados não estariam inteiramente corretos.

    Pouco depois disso, a Meta viria a confirmar que iria encerrar o suporte do CrowdTangle, deixando os investigadores sem forma de usar os dados da plataforma. Embora a empresa tenha criado o “Meta Content Library”, que permite realizar ações similares, este sistema é agora muito mais controlado e limitado do que o existente no CrowdTangle.

    Recentemente a Meta veio confirmar que o CrowdTangle não tinha sido criado com foco em investigações ou para ser usado por jornalistas, e que o seu propósito dentro da empresa era inteiramente diferente.

  • X encontra-se a esconder pesquisas associadas com Donald Trump

    X encontra-se a esconder pesquisas associadas com Donald Trump

    X encontra-se a esconder pesquisas associadas com Donald Trump

    Encontrar conteúdos de Donald Trump a partir da X pode agora ficar mais difícil, tendo em conta que a pesquisa da plataforma de Elon Musk não se encontra a retornar resultados para o ex-presidente dos EUA.

    De acordo com algumas fontes, a X terá recentemente desativado a possibilidade dos utilizadores realizarem a pesquisa por mensagens enviadas por Donald Trump na sua conta da X, antes do mesmo ter sido suspenso da plataforma.

    Algumas das mensagens de Trump enviadas para a sua conta no Twitter, antes de ser suspenso da plataforma, não estão a surgir nas pesquisas e, quando surgem, não se encontram na ordem correta. Isto inclui várias mensagens do mesmo relativamente à pandemia, algumas das quais continham informação enganadora sobre a mesma e o vírus.

    De notar que Elon Musk demonstrou recentemente o seu apoio na candidatura de Trump. Ao mesmo tempo, este tem sido bastante vocal contra outras plataformas, como é o caso da Google, por estarem alegadamente a adulterar os resultados das pesquisas para esconderem resultados associados com Trump.

    Numa mensagem, Musk alega que a Google encontra-se a tentar destabilizar as eleições dos EUA ao não apresentar resultados de sugestões de pesquisa – que o mesmo incorretamente se refere como sendo a pesquisa em si – quando se procura por Donald na Google.

    Quanto ao recente caso com a sua plataforma, Musk não deixou qualquer comentário.

  • X vai suspender a recolha de dados para treino de modelos de IA do Grok

    X vai suspender a recolha de dados para treino de modelos de IA do Grok

    X vai suspender a recolha de dados para treino de modelos de IA do Grok

    Recentemente a X começou subitamente a recolher dados dos utilizadores da sua plataforma, para treino dos modelos de IA do Grok. Esta medida foi ativada por padrão para todos os utilizadores da plataforma, algo que certamente colocou em vista a privacidade de dados e do uso dos mesmos para treino de modelos de IA.

    Face às críticas, e sobre o potencial de violar as leis europeias de proteção de dados, Musk decidiu suspender a recolha de dados dos utilizadores na Europa para treino dos seus modelos de IA.

    Esta medida surge apenas alguns dias depois da Comissão de Proteção de dados da Irlanda ter confirmado que iria iniciar uma investigação da X sobre a possível recolha de dados ilegalmente. Face a esta investigação, a X decidiu suspender, pelo menos temporariamente, a recolha de dados para utilizadores na União Europeia.

    A entidade terá sido questionada pelos consumidores sobre a legalidade da X em recolher ativamente os dados dos mesmos para treino dos modelos de IA. Esta medida foi realizada de forma repentina, com a X a fornecer apenas uma opção de desativar a recolha – que nem se encontrava disponível em todas as plataformas – e onde se encontrava ativada por padrão.

    Apesar desta medida, ainda se desconhece como os utilizadores podem obter acesso aos dados que a plataforma poderá ter recolhido durante este período para o treino dos seus modelos. Ao mesmo tempo, a plataforma não possui um meio de comunicação externo para responder a estas questões, e a única forma de contacto encontra-se no perfil pessoa de Elon Musk, que é muitas vezes usado para divulgar detalhes sobre a plataforma.

    De relembrar que, recentemente, a X decidiu também processar alguns dos anunciantes na plataforma pelo boicote realizado na mesma, depois de Musk ter adquirido o Twitter. Isto apesar de Musk ter referido, em várias ocasiões, que não iria ceder a “chantagens” dos anunciantes, tendo mesmo proferido várias palavras fortes contra os mesmos.

  • X avança para tribunais devido a boicote de anunciantes

    X avança para tribunais devido a boicote de anunciantes

    X avança para tribunais devido a boicote de anunciantes

    A X, rede social adquirida por Elon Musk, confirmou que vai avançar com um caso em tribunal contra algumas das principais entidades associadas com publicidade digital e outras agências. Em causa encontra-se a forma como, segundo a X, estas entidades realizaram um boicote para evitarem que os anunciantes colocassem a sua publicidade na plataforma de Elon Musk.

    O caso será aplicado contra uma coligação de várias agências de publicidade digital e alguns dos seus membros, de onde se encontra nomes como CVS Health, Mars, Orsted e Unilever.

    A X acusa as entidades de terem realizado pressão junto dos anunciantes para evitarem publicar na X, durante a sua aquisição por parte de Elon Musk e a mudança de Twitter para X, e que envolve ainda a GARM, Global Alliance for Responsible Media.

    A GARM foi criada por membros da World Federation of Advertisers (WFA) em 2019, e envolve algumas das maiores empresas e agências de publicidade a nível mundial. Esta teria foco em criar padrões para a indústria da publicidade digital, bem como padrões de segurança para as marcas a nível desta secção.

    A X acusa a GARM de conspirar contra a plataforma, e de incentivar os anunciantes a não colocarem as suas campanhas na X, de forma a realizarem um boicote para a rede social – que, na altura, estava a ser alvo de duras criticas sobre a transição para X, falta de moderação, apelo de Musk a mudanças drásticas em vários campos, desinformação e várias outras campanhas de ódio, algumas das quais ainda se encontram na plataforma.

    Na altura, a GARM teria recomendado os anunciantes a não usarem a X para as suas campanhas de publicidade, face a todas as possíveis consequências para tal a nível da imagem das marcas. Esta recomendação surgiu na mesma altura em que várias fontes independentes também comprovaram que a publicidade estaria a surgir, dentro da X, próxima de conteúdos de ódio, devido à falta de moderação da plataforma e a sua ideia de “liberdade de expressão” para todos.

    Este novo caso da X é mais uma das medidas da empresa para tentar combater a queda de receitas provenientes da publicidade na plataforma. Desde que a empresa foi adquirida por Elon Musk, muitos anunciantes deixaram de usar a plataforma.

    A par com a X, também a plataforma de vídeos Rumble confirmou que vai juntar-se neste caso contra a GARM e WFA.

  • Aplicação do Twitter deixa de se encontrar disponível para macOS

    Aplicação do Twitter deixa de se encontrar disponível para macOS

    Aplicação do Twitter deixa de se encontrar disponível para macOS

    Para quem usava a antiga aplicação do Twitter/X no macOS, onde esta ainda se encontrava disponível, pode agora ter alguns problemas para tal. De forma algo silenciosa, a app foi agora descontinuada.

    Os utilizadores que tentem usar a app da X para aceder à plataforma no macOS, devem agora verificar uma mensagem de erro, indicando para realizar o upgrade para a app do iPad. Esta será a única aplicação oficial que os utilizadores podem usar para aceder à rede de Elon Musk via o macOS de forma direta – e sem terem de recorrer ao navegador.

    Esta nova versão da app conta com algumas melhorias focadas para o que se encontra atualmente na plataforma, como a integração com funcionalidades de IA e algumas funções Premium. No entanto, a app anterior ainda era bastante usada sobretudo por não ter publicidade nem promoções para o upgrade para um plano premium.

    Além disso, a nova app da X para iPad apenas é compatível com dispositivos que tenham chips dedicados da Apple – M1 ou superior. Portanto, equipamentos mais antigos podem ter problemas em usar a mesma.

    Também existem relatos de utilizadores que estão a realizar a mudança para a nova aplicação, e a ter as suas contas suspensas sem justificação para tal – apenas por realizarem o login na plataforma.

    Como sempre, a X não comenta estas falhas, com Elon Musk a considerar que toda a informação partilhada pelos meios de imprensa fora da X é considerada como “pouco confiável”.

  • X testa bloqueio de links em respostas para combater spam

    X testa bloqueio de links em respostas para combater spam

    X testa bloqueio de links em respostas para combater spam

    Qualquer utilizador da X sabe que existe um vasto conjunto de spam na plataforma. Embora Elon Musk tenha prometido que iria resolver o problema do spam e bots na plataforma, na altura em que adquiriu o Twitter, isto ainda não foi realizado. Na realidade, considera-se que o spam dentro da X tem vindo a piorar consideravelmente desde que Musk se encontra a gerir a plataforma.

    No entanto, a X pode agora estar a trabalhar numa forma de tentar reduzir o spam que se verifica nas respostas das mensagens publicadas na plataforma. A maioria do spam direciona os utilizadores para sites externos, e será neste ponto que a nova função pode ajudar.

    De acordo com Nima Owji, a X encontra-se a trabalhar numa nova funcionalidade que vai permitir bloquear a publicação de links nas respostas a determinadas mensagens na plataforma. Os utilizadores podem, assim, ter controlo se devem permitir ou não links nas respostas a determinadas mensagens.

    links bloqueados na x

    Os utilizadores ainda podem publicar livremente as suas mensagens, mas as que contenham links para fontes externas seriam bloqueados. Acredita-se que esta nova funcionalidade pode ser focada em tentar combater o spam na plataforma.

    Christopher Stanley, diretor do departamento de segurança da X, confirmou que esta funcionalidade encontra-se realmente em testes, e que pode brevemente vir a ser lançada. Além de impedir certos bots, a funcionalidade também pode ajudar a prevenir possível spam de contas reais, ou links que direcionem para outras campanhas e sites de publicidade.

    No entanto, esta função também pode evitar que os utilizadores tenham a capacidade de partilhar links para conteúdos factuais, quando sejam partilhados conteúdos potencialmente enganadores ou falsas notícias na X. As contas que as publicam podem simplesmente bloquear a capacidade de publicar links para prevenir o acesso e partilha dos conteúdos legítimos.

  • Elon Musk vai retirar sede da X da Califórnia

    Elon Musk vai retirar sede da X da Califórnia

    Elon Musk vai retirar sede da X da Califórnia

    Elon Musk confirmou durante esta semana que vai começar a mover a sede das suas empresas, nomeadamente da X e SpaceX, para o Texas. Esta medida surge depois do estado da Califórnia ter aprovado uma nova lei que bloqueia a necessidade de os professores alertarem os pais para possíveis mudanças na identidade de género de um dos seus alunos.

    A partir da sua conta pessoal na X, Elon Musk referiu “Esta é a gota de água”, citando a aprovação da lei. Numa mensagem posterior, o mesmo referiu que “Devido a esta lei e a muitas outras que a precederam, que atacam tanto as famílias quanto as empresas, a SpaceX transferirá sua sede principal de Hawthorne, Califórnia, para Starbase, Texas”.

    O mesmo também indicou que vai mover a sede da X de San Francisco, onde esta se encontrava desde a fundação do antigo Twitter, para Austin. Esta medida já tinha sido deixada anteriormente em ideia pelo mesmo, mas nunca chegou a ser concretizada.

    Numa mensagem posterior, Musk afirma ainda que “deixei claro ao governador [Gavin] Newsom, há quase um ano, que leis desse tipo obrigariam famílias e empresas a deixar a Califórnia para proteger as suas crianças”.

    É importante referir que Musk regularmente usa a sua conta na sua própria plataforma para ridicularizar o uso de pronomes neutros.

    Embora Musk tenha indicado que irá mover a sede da X e da SpaceX, é importante também sublinhar que esta ideia já tinha sido deixada pelo mesmo no passado, e nunca se chegou a realizar para estas empresas, embora o mesmo tenha mudado a sede da Tesla de Palo Alto para Austin.

  • Comissão Europeia afirma existirem violações na verificação de contas da X

    Comissão Europeia afirma existirem violações na verificação de contas da X

    Comissão Europeia afirma existirem violações na verificação de contas da X

    A Comissão Europeia lançou o resultado da investigação inicial da X, nomeadamente na forma como a verificação dos utilizadores se encontra a ser realizada dentro da plataforma.

    Como se sabe, desde que Elon Musk adquiriu o Twitter, agora X, a plataforma alterou a forma como os utilizadores podem verificar as suas contas, sendo que isso pode agora ser realizado com a aquisição dos planos Premium.

    Anteriormente, a verificação de contas – o conhecido sinal azul – apenas era atribuído a contas que teriam interesse e popularidade dentro da plataforma, sendo um sinal de validação e autoridade. No entanto, tornando essa opção paga, deixa de existir essa verificação de autoridade.

    Na investigação da Comissão Europeia, que teria sido iniciada para verificar possíveis violações da X na Lei dos Serviços e Mercados Digitais, agora a entidade considera que essa medida de verificação paga pode encontrar-se em violação das leis europeias.

    Em comunicado, a Comissão Europeia afirma que o sistema de verificação paga dos utilizadores pode enganar os utilizadores da plataforma, e não vai de encontro com as práticas regulares na industria das redes sociais.

    A Comissão indica mesmo que, visto qualquer pessoa pode agora obter o sinal de verificado, isso afeta negativamente os utilizadores em geral, e a sua capacidade de tomar decisões informadas dentro da plataforma, avaliando a autenticidade das contas com que interagem na X. Ao mesmo tempo, existem ainda casos registados de abuso por parte de contas verificadas, que não ocorreria de outra forma.

    Ao mesmo tempo, a Comissão deixa ainda em conta o facto da X não se encontrar a seguir a Lei dos Serviços Digitais a nível da transparência com a sua divisão de publicidade. A entidade afirma existirem falhas a nível da moderação de conteúdos na publicidade da plataforma, e que existe falta de moderação no que é distribuído pelo sistema, colocando em risco todos os utilizadores que usam a X.

    Por fim, a Comissão deixa ainda críticas à forma como a X limita o acesso aos dados por parte de investigadores, alegando que esse acesso é usado para “scrapping” de conteúdos. Em causa encontra-se as dificuldades que a X coloca para permitir acesso de investigação da sua plataforma, embora nos termos de serviço da mesma indique que tal é permitido.

    Como é habitual, tanto a X como Elon Musk não deixaram comentários sobre esta decisão. No entanto, caso se considere que a X está a violar as leis europeias, pode ser aplicada uma coima de 6% das receitas globais da plataforma à empresa.

  • 200 milhões de utilizadores da X podem ter sido afetados em novo leak

    200 milhões de utilizadores da X podem ter sido afetados em novo leak

    200 milhões de utilizadores da X podem ter sido afetados em novo leak

    Um grupo de investigadores afirma ter descoberto um novo leak associado com a X/Twitter, onde informações sensíveis de utilizadores na plataforma poderão estar presentes.

    Os investigadores da Cyber Press afirmam ter descoberto um leak massivo de dados de utilizadores da X, antigo Twitter, contendo quase 9.4 GB de informações. A base de dados conta com mais de 200 milhões de registos, associados com utilizadores da plataforma, o que a confirmar-se, torna a mesma uma das mais elevadas dos últimos tempos.

    A base de dados alega conter emails, nomes e outras informações associadas com as contas da plataforma, que podem ser usadas para ataques diretos às mesmas.

    Esta base de dados foi colocada em sites da dark web por um utilizador apelidado de “michupa”, sendo que a mesma foi publicada no dia 7 de Julho de 2024. A base de dados conta com 10 ficheiros organizados em tamanhos de aproximadamente 1 GB cada.

    A base de dados encontra-se disponível publicamente, portanto não terá sido fornecida para venda – e qualquer um pode rapidamente aceder aos seus conteúdos.

    imagem do conteudo do leak

    Embora a base de dados não contenha diretamente senhas, possui emails que podem ser usados para ataques diretos ou campanhas de phishing, sendo recomendado que os utilizadores fiquem atento a tais mensagens.

    A X não comentou este leak de dados, sendo que o email usado para contacto direto com a empresa apenas se encontra a responder uma mensagem automática – colocada por Elon Musk na altura da sua compra, com o propósito de ser um “meme” do mesmo para com a plataformas de press externas.

  • Koo confirma que vai encerrar atividades

    Koo confirma que vai encerrar atividades

    Koo confirma que vai encerrar atividades

    Quando o Twitter foi adquirido por Elon Musk, várias plataformas sociais alternativas começaram a ganhar destaque pela internet. Entre elas encontra-se a Koo, que se focava em criar uma experiencia alternativa.

    Fundada por Aprameya Radhakrishna, a plataforma era vista como uma possível alternativa ao Twitter, numa altura em que se procuravam formas de “fugir” da rede de Musk.

    No entanto, parece que o sucesso da Koo não foi suficiente, sendo que Radhakrishna confirmou agora que a plataforma vai ser encerrada. Esta medida surge depois de vários meses de tentativas de venda da plataforma para terceiros, sem sucesso.

    A rede social foi fundada em 2020, mas segundo o fundador, os custos de operação tornaram-se consideravelmente elevados. Além disso, a rede social não teria um modelo de publicidade sustentável, levando a que as receitas fossem bastante reduzidas.

    Radhakrishna afirma ainda que a empresa terá tentado criar várias parcerias e apoios com outras entidades no mercado, mas no final, estas não tiveram sucesso. Como tal, a única medida restante passa pelo encerramento da plataforma.

    Em meados de 2022, a plataforma chegou a ter mais de 2,1 milhões de utilizadores ativos, com 9 mil registados como VIP. Esta ainda teve alguma popularidade em países como o Brasil, mas nunca chegou a conseguir ultrapassar o Twitter, agora X.

  • Facebook perde posição de plataforma social mais usada depois de 9 anos

    Facebook perde posição de plataforma social mais usada depois de 9 anos

    Facebook perde posição de plataforma social mais usada depois de 9 anos

    Depois de quase nove anos na liderança, o Facebook não é mais a rede social mais usada para partilha de conteúdos pelos utilizadores.

    De acordo com o mais recente relatório Reuters Digital News Report 2024, que foi hoje revelado, o Facebook deixou de se encontrar no topo da tabela por entre as redes sociais mais usadas no mercado.

    Os dados indicam que o WhatsApp, também da Meta, atualmente lidera a tabela com 65% dos entrevistados no estudo a usarem a mesma, face aos 64% do Facebook. Embora a diferença seja pequena, é o suficiente para colocar a app de mensagens da Meta no topo.

    Os dados apontam ainda que a plataforma de vídeos do YouTube é usada por 59% dos participantes, seguindo-se o Instagram com 51% e o Messenger com 41%. O TikTok, curiosamente, conta com 22%.

    No entanto, analisando as plataformas mais usadas para aceder a conteúdos de notícias, o Facebook continua a liderar, com 35% dos entrevistados a usarem a rede social para tal. Em seguida encontra-se o WhatsApp, com 23%, YouTube e Instagram, ambos com 21%. A X (antigo Twitter) é usado por 6%.

    O relatório também indica que existem cada vez menos utilizadores a usarem plataformas sociais. Esta tendência é algo que se verifica tanto a nível de utilizadores jovens como adultos.

    Esta queda no uso de plataformas sociais é derivada de vários fatores, entre os quais encontram-se o aborrecimento de alguns utilizadores com o formato de conteúdos que se encontram nas mesmas, e também como a forma como as plataformas estão a apostar em certos tipos de conteúdos, que nem sempre são do agrado dos utilizadores.

  • Mudança da X causa problemas no carregamento pelo Firefox

    Mudança da X causa problemas no carregamento pelo Firefox

    Mudança da X causa problemas no carregamento pelo Firefox

    Recentemente a X, antigo Twitter, começou a realizar a mudança oficial do seu domínio, passando a usar o x.com. No entanto, a medida encontra-se longe de estar livre de problemas.

    Ao que parece, utilizadores do Firefox estão a ser afetados por um novo problema, que pode impedir o acesso ao site sobre o novo endereço. Os utilizadores do Firefox com o sistema de Enhanced Tracking Protection ativado encontram-se a verificar erros no acesso ao novo endereço da X.

    Quando os utilizadores tentam aceder ao site, podem verificar mensagens de erro no carregamento de conteúdos, juntamente com uma nota indicativa que o “Enhanced Tracking Protection” pode causar problemas no carregamento do X.com.

    A página de erro apresenta um botão para “tentar novamente” o carregamento de conteúdos, mas este parece não funcionar como esperado.

    De relembrar que o Enhanced Tracking Protection é uma funcionalidade integrada no Firefox, que ajuda a prevenir o tracking pela internet e a recolha de dados pelos sites, bem como o carregamento de scripts potencialmente maliciosos.

    Embora a Mozilla aponte que a funcionalidade não deve causar problemas no carregamento de conteúdos, parece que no caso da X está a causar algumas falhas.

    A Mozilla já terá confirmado a existência de problemas, tendo referido que irá analisar a situação e deverá fornecer uma nova atualização nas próximas horas. Entretanto, desativar a funcionalidade de proteção de tracking parece resolver este problema.

  • Twitter passa oficialmente a usar endereço “x.com”

    Twitter passa oficialmente a usar endereço “x.com”

    Twitter passa oficialmente a usar endereço “x.com”

    A mudança era algo que já se encontrava previsto de acontecer eventualmente, mas Elon Musk deixou agora de lado a ultima peça que ainda colocava a sua plataforma no “Twitter”.

    A rede social começou hoje a alterar todos os endereços do site, passando de usarem “twitter.com” para “x.com”. Os utilizadores, ao acederem ao site, devem verificar uma notificação a indicar a mudança, sendo que este vai ser agora o novo endereço da plataforma.

    Ao mesmo tempo, Elon Musk também confirmou na sua conta que todos os sistemas encontram-se agora a funcionar sobre “x.com”. Quem tentar aceder pelo antigo link do Twitter, será agora redirecionado para o endereço final da X.

    Esta mudança era algo que já estava previsto de acontecer faz algum tempo. Ainda durante o dia de ontem a plataforma começou a alterar os redireccionamentos da X, passando a usar o código 302 nos mesmos.

    A mudança do domínio era uma das peças finais na transição de Elon Musk do Twitter para X, algo que agora se encontra concluído.

    De notar que esta alteração pode vir a ter impacto a nível de SEO. A maioria dos motores de pesquisa ainda usam o anterior domínio para verificação, e portanto, a alteração pode ter impacto na forma como os links são tratados nos diferentes sites pela internet.

  • Threads pode lançar brevemente “clone” do TweetDeck

    Threads pode lançar brevemente “clone” do TweetDeck

    Threads pode lançar brevemente “clone” do TweetDeck

    A Meta tem vindo a trabalhar em algumas novidades para a Threads, de forma a cativar os utilizadores para esta plataforma rival da X. E uma das que pode agora estar em desenvolvimento será um “clone” do antigo TweetDeck.

    Os utilizadores mais avançados da X certamente devem recordar-se do TweetDeck, que permitia usar funcionalidades mais avançadas da rede social, e de gerir diferentes contas ao mesmo tempo.

    A funcionalidade era bastante usada pelos gestores de redes sociais, e para utilizadores avançados do Twitter. No entanto, com a entrada de Elon Musk, a funcionalidade passou a ficar disponível apenas para os utilizadores de contas pagas.

    Agora, a Meta parece encontrar-se a trabalhar no seu próprio clone da TweetDeck, mas para o Threads. A ideia será fornecer aos utilizadores uma forma de usarem as funcionalidades mais avançadas da plataforma, e de terem um meio de gerir rapidamente as suas contas.

    imagem da nova funcionalidade da threads para power users

    A funcionalidade encontra-se atualmente em testes, sendo que permite aos utilizadores adicionarem até 100 colunas. De momento, os testes parecem ser bastante limitados, mas espera-se que a funcionalidade venha futuramente a ficar disponível para todos os interessados.

    Ao mesmo tempo, esta nova funcionalidade pode ajudar a tornar a Threads uma plataforma acessível para informação “em tempo real”, onde os utilizadores podem rapidamente encontrar detalhes sobre mensagens que surgem em tempo real na mesma – algo que o TweetDeck era também conhecido por permitir.

    De momento ainda se desconhece quando esta nova funcionalidade da Threads vai ficar disponível de forma geral para os utilizadores da plataforma. Mas tendo em conta o ritmo com que as novidades surgem na plataforma, não deve demorar muito tempo a surgir.

  • Twitter começa a aplicar redirecionamento 302 da “x.com”

    Twitter começa a aplicar redirecionamento 302 da “x.com”

    Twitter começa a aplicar redirecionamento 302 da “x.com”

    A X, antigo Twitter, encontra-se a preparar para mais uma mudança substancial na sua plataforma.

    A plataforma de Elon Musk já se encontrava a usar o domínio “x.com”, embora apenas como redireccionamento para o “antigo” domínio do twitter.com. Porém, isso pode vir brevemente a mudar, com o domínio da X a ser alterado permanentemente para o x.com.

    Recentemente, a plataforma começou a redirecionar os links da x.com para twitter.com com um redireccionamento 302. Este tipo de redireccionamento é considerado como “temporário”, e normalmente usado para indicar aos motores de pesquisa que o domínio está a preparar a mudança.

    twitter a redirecionar temporariamente 302

    No entanto, esta mudança pode vir a ter algum impacto para plataformas externas. Sobretudo no Google, a mudança pode fazer com que o domínio perca algumas funcionalidades na pesquisa, como a capacidade de apresentar as mensagens em carrossel nas pesquisas da Google.

    Ao mesmo tempo, esta medida normalmente antecipa uma mudança permanente, que será feita quando o redireccionamento for aplicado como 301. Nesta altura, a X estará a indicar aos motores de pesquisa que devem indexar apenas o “x.com”, e possivelmente, “twitter.com” deixará de ser relevante. Isto pode ter impacto na forma como o link do antigo Twitter é visto a nível de SEO.

  • X pretende usar IA para ajudar anunciantes a criarem campanhas

    X pretende usar IA para ajudar anunciantes a criarem campanhas

    X pretende usar IA para ajudar anunciantes a criarem campanhas

    A X, antigo Twitter, encontra-se a preparar algumas novidades para os anunciantes, onde se vai integrar mais funcionalidades focadas em IA para os mesmos poderem criar audiências mais específicas.

    De acordo com a revelação feita pela empresa na sua conta focada para anunciantes, brevemente será possível usar IA para criar, de forma rápida, diferentes audiências para publicidade na rede. Os anunciantes podem usar pequenas frases para identificarem o género de utilizadores que pretendem, e a IA da X será capaz de criar os melhores resultados possíveis para tal.

    Os anunciantes são aconselhados a descreverem, o melhor possível, o público que pretendem atingir dentro da plataforma. Feito isto, a IA irá apresentar algumas recomendações de configurações a aplicar na campanha para fazer chegar a mesma a esse público.

    Obviamente, este género de sistema apenas será útil se for capaz de realmente encontrar os utilizadores que os anunciantes pretendem, algo que ainda será necessário de ver na prática. O sistema ainda se encontra atualmente em testes, portanto ainda pode demorar algum tempo até ser disponibilizado aos anunciantes.

    Apesar das novidades, muitos anunciantes ainda se encontram com receio de usar a plataforma para as suas campanhas de publicidade, em parte devido a todas as medidas que foram implementadas na mesma, relacionadas com as ideias de Elon Musk. Embora algumas empresas tenham voltado a anunciar na plataforma, ainda existe um forte receio sobre o conteúdo que pode surgir próximo das mesmas.

  • Jack Dorsey saiu da Bluesky por esta cometer os mesmos erros que o Twitter

    Jack Dorsey saiu da Bluesky por esta cometer os mesmos erros que o Twitter

    Jack Dorsey saiu da Bluesky por esta cometer os mesmos erros que o Twitter

    Recentemente foi confirmado que Jack Dorsey teria deixado a direção da Bluesky, a nova plataforma em que o mesmo fundou como uma alternativa ao Twitter, agora X. A saída foi algo repentina, mas agora surgem novos detalhes sobre o motivo para a mesma ter ocorrido.

    Durante uma recente entrevista, Dorsey deixou mais detalhes sobre o motivo da sua saída da Bluesky, bem como qual o futuro que o mesmo considera que a plataforma está a seguir. E este não poupou nas críticas à forma como a Bluesky se encontra a aplicar algumas das medidas para o futuro da rede.

    Dorsey afirma que a Bluesky encontra-se a realizar todos os mesmos erros que este realizou quando criou o Twitter, e que o mesmo considera terem impacto para o futuro da mesma.

    Primeiro, Dorsey afirma que nunca pretendia que a Bluesky se tornasse uma plataforma independente, com o seu próprio quadro de direção e ações. Invés disso, o mesmo pretendia que a plataforma fosse usada como a porta de entrada para o protocolo, e que, eventualmente, o Twitter poderia vir a aplicar o mesmo na sua plataforma.

    Outro ponto em que o mesmo deixou críticas encontra-se sobre a moderação de conteúdos, algo que Dorsey considera que vai prejudicar a plataforma a longo prazo. Existem casos de utilizadores que foram banidos por deixarem opiniões na plataforma de forma mais entusiástica.

    Dorsey aponta que o Bluesky foi visto como uma plataforma alternativa para o Twitter/X, e que muitos utilizadores alteraram para essa plataforma como forma de encontrarem uma nova “casa” para as suas interações sociais. No entanto, conforme mais utilizadores entraram na plataforma, também começaram a ser aplicadas mais medidas de moderação.

    Um ponto particularmente importante que Dorsey afirma ter sido a “gota de água” para sair da Bluesky terá sido como a plataforma estaria a expulsar utilizadores. O mesmo afirma ter visto casos de utilizadores a serem suspensos sem justificação para tal.

    Neste ponto, Dorsey afirma ter-se revisto nos mesmos erros que fez aquando o Twitter, e terá sido o ponto em que decidiu abandonar o projeto.

    Ao mesmo tempo, Dorsey afirma que se encontra a financiar outro projeto alternativo,a Nostr, que é uma plataforma assente sobre a blockchain e que tende a ser mais usada por acompanhantes do mercado das criptomoedas. O mesmo considera que esta plataforma ainda se encontra a dar os primeiros passos, e que é cedo para referir o futuro da mesma, mas que tendo em conta a base do desenvolvimento desta, é bastante adaptada para a liberdade de expressão.

    Como seria de esperar, os comentários de Dorsey não foram bem recebidos por parte da Bluesky. Paul Frazee, engenheiro da plataforma, deixou uma mensagem de resposta a esta entrevista. Na mesma, este afirma que a Bluesky tinha planos de usar o protocolo AT com o Twitter, mas Elon decidiu encerrar essa ideia quando adquiriu a plataforma.

    Durante vários meses, a plataforma esteve em suspenso sobre o que realizar em seguida, sem planos exatos para o futuro, até que começou a criar a sua própria plataforma para alternativa da X.

    Ao mesmo tempo, Franzee considera que a ideia de uma plataforma sem moderação não faz sentido, sendo que esta é a base de qualquer comunidade na internet e existem regras e leis a seguir. Certamente, o protocolo AT pode ser usado para criar uma plataforma sem moderação, mas Franzee deixa a mensagem de alerta para essa ideia sobre as leis que existem e até mesmo das próprias plataformas onde esta se encontraria.

  • Nintendo Switch perde função de partilha na X

    Nintendo Switch perde função de partilha na X

    Nintendo Switch perde função de partilha na X

    Os utilizadores da Nintendo Switch que pretendam partilhar conteúdos na X vão agora ter de usar meios alternativos para tal. A empresa veio confirmar que vai remover a funcionalidade de partilha direta de conteúdos para a X.

    Numa mensagem enviada pela plataforma, a Nintendo confirma que, a partir de 10 de Junho de 2024, não será mais possível partilhar conteúdos diretamente da Switch para a plataforma de Elon Musk.

    Invés disso, os utilizadores necessitam de enviar os conteúdos para outros dispositivos, como um smartphone, e partilharem a partir dai. A partilha direta era algo que alguns utilizadores consideravam como importante.

    No entanto, a medida não era de todo inesperada, tendo em conta que também outras plataformas, como as da Sony e Microsoft, removeram a capacidade de partilhar para a X. Em causa encontra-se o custo mais elevado do uso da API da mesma, que obriga as empresas a terem de pagar mais para os utilizadores simplesmente partilharem os conteúdos na rede social.

    A Nintendo deixa ainda a indicação que, para jogos que tenham a partilha no Twitter/X, a funcionalidade ainda pode surgir depois da data prevista de ser descontinuada, mas não irá funcionar corretamente.

    Oficialmente a Nintendo não revelou os detalhes sobre o motivo para esta decisão, mas não será improvável que tenha sido relacionado com as alterações dos custos da API.

  • Bluesky vai brevemente receber suporte a mensagens diretas

    Bluesky vai brevemente receber suporte a mensagens diretas

    Bluesky vai brevemente receber suporte a mensagens diretas

    Os utilizadores da rede social Bluesky podem brevemente receber algumas novidades na plataforma, tendo sido confirmado que se encontra em desenvolvimento um sistema de mensagens diretas na mesma.

    A novidade foi revelada pela entidade como parte das atualizações previstas para breve. Com esta, os utilizadores podem brevemente conseguir enviar mensagens diretas na plataforma, para outros utilizadores. Ao mesmo tempo, devem ainda ser fornecidos meios dos utilizadores controlarem tanto o envio como receção destas mensagens diretas.

    Atualmente, todas as publicações feitas no Bluesky encontram-se disponíveis publicamente, e qualquer um pode ver as mesmas. A integração de um sistema de Mensagens Diretas iria permitir aos utilizadores comunicarem de forma mais privada, sem terem de usar o formato acessível para todos na troca de mensagens.

    Inicialmente, a funcionalidade encontra-se focada apenas para utilizadores “um a um”, ou seja, basicamente será apenas focada para envio de mensagens para um utilizador em particular. A plataforma vai desenvolver este sistema de raiz, e dará a possibilidade dos utilizadores controlarem de quem podem receber as mensagens – ou até desativar por completo as mesmas.

    Ainda se desconhece quando esta nova funcionalidade vai ficar disponível para os utilizadores, mas a empresa refere que espera lançar a mesma durante os “próximos meses”.

    De notar que a plataforma tem vindo a revelar algumas novidades nos últimos tempos, com a chegada de suporte para imagens animadas. Também recentemente saiu dos quadros executivos da mesma Jack Dorsey, antigo cofundador do Twitter, e que foi também o fundador desta plataforma nos seus primeiros tempos.

  • Jack Dorsey confirma saída dos quadros de diretores da Bluesky

    Jack Dorsey confirma saída dos quadros de diretores da Bluesky

    Jack Dorsey confirma saída dos quadros de diretores da Bluesky

    Jack Dorsey, que até agora encontrava-se a desenvolver uma plataforma alternativa da X, com a Bluesky, revelou recentemente que vai sair do quadro de diretores da empresa.

    De acordo com o portal TechCrunch, o antigo CEO do Twitter terá deixado o quadro de direção da Bluesky. Esta medida surge na mesma altura em que Jack Dorsey começou novamente a usar a X e a sua conta nessa plataforma de forma bastante entusiástica, desde o início da última semana.

    Em resposta a um utilizador que questionou Jack Dorsey se o mesmo ainda se encontrava na direção da Bluesky, Dorsey apenas respondeu que “não”.

    De relembrar que o Bluesky foi inicialmente lançado como um projeto direto ao Twitter, em 2019, mas eventualmente viria a separar-se para ser uma plataforma inteiramente dedicada e independente. Quando Elon Musk adquiriu o Twitter, a Bluesky foi vista como uma das alternativas em conta, juntamente com o Mastodon, e uma grande parte para tal encontrava-se no facto de Dorsey encontrar-se na mesma.

    Atualmente, Jay Graber encontra-se como CEO da Bluesky, posição onde se encontra desde 2021.

    Embora nem sempre Dorsey tenha estado do lado de Musk, nos últimos dias as suas mensagens parecem recomendar os utilizadores a escolherem atentamente as suas plataformas. Numa mensagem, Dorsey indica que os utilizadores não devem estar dependentes das grandes instituições para garantirem os seus direitos, e devem defender os mesmos usando tecnologia livre – indicando a X como uma delas.

  • X vai usar Grok para criar resumos de notícias importantes

    X vai usar Grok para criar resumos de notícias importantes

    X vai usar Grok para criar resumos de notícias importantes

    A X confirmou que vai começar a usar a IA do Grok para criar resumos de notícias importantes do dia, que serão apresentadas automaticamente aos utilizadores da rede social.

    A funcionalidade, que atualmente encontra-se disponível apenas para utilizadores Premium da plataforma, foi apelidada de “Stories na X”, e basicamente, permite que os utilizadores tenham acesso às notícias mais recentes, e que estejam a ganhar popularidade na plataforma, com o Grok a formar o resumo das mesmas usando a sua IA.

    Embora a funcionalidade seja focada para conteúdos de notícias, parece que o Grok será ainda capaz de resumir conversas que os utilizadores estejam a ter na plataforma, nomeadamente conversas de relevo ou bastante partilhadas dentro das diferentes comunidades.

    Na realidade, embora pareça uma novidade da X, esta funcionalidade era algo que existia no antigo Twitter. O “Moments” fornecia uma funcionalidade similar, mas os conteúdos eram analisados por equipas de moderadores que verificavam e resumiam os conteúdos de forma humana, enquanto a X parece focada em usar a IA para esta tarefa.

    No caso da funcionalidade do Twitter, a mesma viria a ser descontinuada em 2022.

    Tal como a maioria das funcionalidades de IA, os resumos criados pelo Grok surgem com uma mensagem de alerta, a informar que o conteúdo foi criado via IA e pode ser atualizado com o tempo, juntamente com o alerta que a IA da X pode levar a conteúdos com erros ou incorretos – o que, para muitos utilizadores, não seria o pretendido numa funcionalidade focada em noticias, com o receio de que a mesma pode vir a partilhar conteúdos enganadores ou de desinformação.

  • Mastodon é agora uma empresa sem fins lucrativos nos EUA

    Mastodon é agora uma empresa sem fins lucrativos nos EUA

    Mastodon é agora uma empresa sem fins lucrativos nos EUA

    O Mastodon revelou que vai ser considerada uma empresa sem fins lucrativos nos EUA, permitindo assim expandir as suas operações para criar uma rede descentralizada alternativa para os utilizadores.

    A nova entidade formada nos EUA conta com um novo quadro de direção, onde se integra Esra’a Al Shafei, Karien Bezuidenhout, Amir Ghavi, Felix Hlatsky, e curiosamente, o cofundador do Twitter, Biz Stone.

    A entidade afirma que este quadro de direção foi estabelecido como forma de manter os valores da entidade, permitindo a esta continuar a fornecer uma rede social descentralizada, open source e gratuita para todos.

    Esta decisão terá sido tomada depois de, em 2021, as autoridades da Alemanha terem retirado abruptamente o estatuto de uma entidade sem fins lucrativos para o Mastodon, sem que a plataforma tivesse forma de apelar.

    O Mastodon funciona sobretudo na base das doações, sendo que a entidade ainda possui custos para realizar as suas atividades – como os pagamentos aos funcionários e programadores, custos dos sistemas usados para alojar os serviços, entre outros. Estes custos são inteiramente suportados pelas doações de entidades externas.

    Embora a entidade tenha obtido o estatuto de empresa sem fins lucrativos nos EUA, esta continua a funcionar fora do continente, algo que o comunicado da mesma indica que se pretende manter como tal.

    Ao mesmo tempo, a entidade termina ainda a sua mensagem com um agradecimento para a Atwood e Mozilla, por contribuírem mais de 100.000 dólares anuais para manterem as operações da plataforma ativas.

  • X vai obrigar novos utilizadores a pagar para usarem a plataforma

    X vai obrigar novos utilizadores a pagar para usarem a plataforma

    X vai obrigar novos utilizadores a pagar para usarem a plataforma

    Os novos utilizadores da X podem, brevemente, ter de pagar para poderem usar livremente a plataforma. A ideia de Elon Musk volta agora a estar em cima da mesa, como um dos planos para acabar com os bots dentro da rede.

    No passado, Elon Musk considerava que a única forma de terminar com os bots dentro da rede passaria por cobrar uma pequena taxa para publicar na rede. Esta taxa seria uma forma de validar a identidade dos utilizadores, e surge depois de a verificação de contas – algo que Musk considerava vir a ser uma forma de reduzir bots – falhou nessa tarefa.

    Durante o início desta semana, Musk afirmou em resposta a alguns utilizadores da X que a única forma de evitar os bots passa por obrigar ao pagamento para usar a plataforma. O mesmo afirma ainda que os bots estão agora a usar IA para conseguir contornar os tradicionais captchas que existem, e que foram criados exatamente para prevenir estes sistemas automáticos.

    elon musk a confirmar pagamento para novas contas

    De relembrar que a X já tinha iniciado os planos para cobrar 1 dólar por ano, para utilizadores nas Filipinas e Nova Zelândia, como forma de validar a autenticidade dos mesmos. Este pagamento permitia aos utilizadores terem a capacidade de publicar conteúdos na plataforma, e de poderem aceder a todas as suas funcionalidades. De outra forma, as contas permanecem em formato de “apenas leitura”, onde podem ver conteúdos, mas não interagir diretamente.

    Este programa é conhecido como “Not-a-Bot”, e parece que Musk pretende agora expandir o mesmo para ainda mais países, ou possivelmente à escala global. Com as novas regras, as contas de utilizadores na X necessitam de pagar uma “pequena taxa” para poderem publicar, gostar de mensagens, enviar mensagens diretas ou responder. Será, no entanto, possível seguir outras contas sem custos associados.

    A X tem vindo a ser fortemente criticada nos últimos tempos, sobretudo pelo aumento de contas de bots na plataforma, que estão a ser usadas para largos ataques de spam e phishing nos utilizadores. Embora Musk tenha prometido, quando adquiriu o Twitter, que pretendia terminar com os bots na plataforma, essa ideia ainda se encontra longe da realidade.

    Embora a taxa seja relativamente pequena, espera-se que esta possa também ajudar nas receitas gerais da plataforma – que continua a perder dinheiro de forma considerável e com cada vez menos anunciantes interessados na mesma.

  • X vai deixar de permitir esconder sinal de contas verificadas

    X vai deixar de permitir esconder sinal de contas verificadas

    X vai deixar de permitir esconder sinal de contas verificadas

    Em tempos, a X permitia aos utilizadores do X Premium esconderem os seus sinais de verificados – o conhecido sinal de verificado azul na conta, que era fornecido para quem adquiria os planos Premium.

    No entanto, essa capacidade vai agora deixar de ser possível. A X confirmou, numa notificação enviada aos utilizadores do X Premium, que brevemente vai deixar de ser possível esconder o sinal de verificado, sendo o mesmo apresentado a todos os utilizadores.

    notificação da x sobre funcionalidade descontinuada

    Esta medida surge depois de a X ter começado a fornecer sinais de verificado a contas “influentes”, com mais de 2500 seguidores verificados Premium. Esta medida não foi bem recebida por muitos utilizadores, que não pretendem ter o sinal de verificado associado com os seus nomes – atualmente visto como indicação de que os utilizadores pagam para usar a plataforma.

    A X realizou várias mudanças no sistema de verificação de contas desde que Elon Musk entrou na plataforma. Inicialmente, a ideia do Twitter era dar o sinal de verificado apenas a contas influentes na mesma, como forma de reconhecer os utilizadores legítimos. No entanto, a X começou a colocar essa funcionalidade como algo pago, em que qualquer um pode agora obter.