Categoria: ubuntu

  • Debian 12 a menos de uma semana do lançamento e ainda com bastantes bugs

    Debian 12 a menos de uma semana do lançamento e ainda com bastantes bugs

    Debian 12 a menos de uma semana do lançamento e ainda com bastantes bugs

    A nova versão do Debian 12, conhecida como “bookworm”, encontra-se prevista de ser lançada durante a próxima semana, no dia 10 de Junho. A ideia será que esta versão vai focar-se ainda mais na estabilidade – algo pelo qual o Debian é já conhecido.

    No entanto, apesar desta promessa, parece que esta versão ainda se encontra com alguns problemas por resolver. Isto porque, de acordo com a lista de bugs do sistema, ainda existem mais de 100 bugs conhecidos que estão por resolver – isto a menos de uma semana da versão final, supostamente, ser lançada.

    Paul Gevers, do projeto Debian, afirma que o lançamento vai acontecer, independentemente do número de bugs existentes. Na realidade, o mesmo afirma que, depois do sistema ser lançado, este valor deve aumentar ainda mais, conforme mais utilizadores também instalem o sistema nos seus dispositivos. Espera-se no entanto que as correções venham a ser lançadas nas semanas seguintes, para todos os bugs entretanto conhecidos.

    O mesmo afirma ainda que todos os bugs considerados “críticos” vão ser listados na lista de alterações do sistema, portanto os utilizadores podem avaliar se compensa ou não o upgrade para cada caso.

    O Debian 12.1 encontra-se previsto de chegar em meados de Julho, portanto, os utilizadores que optem antes pela estabilidade, podem sempre aguardar pela chegada desta versão invés de atualizarem de imediato para a versão inicial.

    Apesar de o Debian não ser a versão do Linux mais popular no mercado, é uma das que outras distribuições são baseadas. Como exemplo, o Ubuntu, atualmente a distro mais usada no mercado, é baseada no Debian, e o Linux Mint é baseado no Ubuntu – e consequentemente, no Debian.

    O TugaTech irá estar atento a todas as novidades do Debian 12, portanto fique atento a novidades em breve.

  • Ubuntu 23.04 já se encontra disponível

    Ubuntu 23.04 já se encontra disponível

    Ubuntu 23.04 já se encontra disponível

    Os utilizadores do Ubuntu podem finalmente atualizar para a mais recente versão do sistema operativo, o Ubuntu 23.04 “Lunar Lobster”. Esta nova versão encontra-se agora disponível, e apesar de contar apenas com um suporte de 9 meses, antecipa a chegada da versão 23.10 com várias melhorias e correções.

    O Ubuntu 23.04 não vai trazer nada de revolucionário para quem já se encontre nas versões mais recentes do sistema, mas será certamente uma melhoria importante para quem pretenda as mais recentes novidades e correções do sistema operativo.

    Uma das grandes novidades será a chegada do GNOME 44, o qual, por si só, já será uma vantagem para a distribuição. Esta versão chega ainda com o kernel Linux 6.2, estando preparado para o mais recente hardware no mercado.

    Como sempre, a atualização encontra-se disponível via o site da Canonical, com os vários ficheiros de imagem, ou pode ser automaticamente instalada via o sistema de atualização do Ubuntu.

  • Linux Lite 6.4 chega com nova versão e várias melhorias

    Linux Lite 6.4 chega com nova versão e várias melhorias

    Linux Lite 6.4 chega com nova versão e várias melhorias

    Nem todos podem usar sistemas com características “premium”, ou poderão querer dar uma segunda vida a um computador que esteja para o campo. Para estes, o Linux é uma solução, e em particular o Linux Lite é uma das distribuições mais reconhecidas para tal.

    Esta distro encontra-se agora a receber uma nova versão, que chega com ainda mais novidades, e mantendo a ideia de “menos é melhor”. O Linux Lite 6.4 encontra-se agora disponível, sendo que conta com várias novidades para otimizar o sistema ainda mais para máquinas antigas ou limitadas a nível de hardware.

    Segundo a lista de alterações desta nova versão, o Linux Lite 6.4 agora é capaz de funcionar corretamente em sistemas com apenas 768 MB de RAM e um processador de 1 GHz. No entanto, estes são os requisitos mínimos, sendo que os recomendados avançam para um processador de 1.5 GHz e 1 GB de RAM. A nível de espaço em disco é necessário no mínimo 8GB, mas são recomendados 20 GB.

    As aplicações que se encontram dentro da distribuição, como é o caso do Chrome, LibreOffice e as aplicações nativas, também foram atualizadas para as mais recentes. No caso das aplicações “Lite” – nativas da distro – estas foram também otimizadas para serem mais rápidas e leves no sistema.

    No entanto, ainda existem alguns problemas a serem tidos em conta. Para começar, a distro ainda se encontram com o kernel Linux 5.15.0-69, que se encontra algo atrás da versão mais recente. Isto pode causar alguns problemas de compatibilidade com hardware moderno, no entanto, a ideia desta distribuição é ser exatamente focada em sistemas mais antigos.

    Por fim, existem ainda alguns itens da interface que não se encontram corretamente traduzidos, estando apenas em Inglês e com referências ao Ubuntu – a distribuição base no qual esta é baseada.

    No final, é certamente uma boa atualização para quem procura algo simples, leve e que possa correr em praticamente qualquer sistema.

  • Ubuntu 23.04 “Lunar Lobster” Beta já se encontra disponível

    Ubuntu 23.04 “Lunar Lobster” Beta já se encontra disponível

    Ubuntu 23.04 “Lunar Lobster” Beta já se encontra disponível

    A Canonical confirmou que vai lançar a nova versão beta do Ubuntu 23.04 “Lunar Lobster”, a mais recente atualização para o sistema. A nova versão vai ficar disponível para download para os interessados, e antecipa a chegada da versão final estável.

    É importante ter em conta que esta versão ainda se trata de uma versão Beta, portanto podem existir ainda arestas por limar. No entanto, a versão final estável encontra-se prevista de ser lançada a 20 de Abril, e certamente que vai contar com todas as novidades.

    A ter também em conta que não será apenas a versão base do Ubuntu a receber a atualização, uma vez que também vai ficar disponível para o Ubuntu Server, Cloud, Edubuntu, Kubuntu, Lubuntu, Ubuntu Budgie, Ubuntu Kylin, Ubuntu MATE, Ubuntu Studio, Ubuntu Unity, Xubuntu e o recentemente adicionado Ubuntu Cinnamon.

    A nível de alterações, uma das principais encontra-se na adoção do kernel Linux 6.2, que recebe suporte para hardware mais recente no mercado, bem como um novo processo de instalação do sistema, que conta agora com o snap Flutter.

    Esta versão chega ainda com o GNOME 44, que foi lançado apenas este mês mas parece estável o suficiente para ser incluído no sistema.

    Os links para download podem ser verificados na lista de email da entidade, e devem brevemente ficar disponíveis nos sites das distribuições.

  • Ubuntu Cinnamon Remix é agora uma distribuição oficial

    Ubuntu Cinnamon Remix é agora uma distribuição oficial

    Ubuntu Cinnamon Remix é agora uma distribuição oficial

    Falta pouco menos de um mês para o novo Ubuntu 23.04 ser oficialmente lançado no mercado, mas enquanto isso não acontece, surgem algumas novidades sobre a distribuição certamente importantes de ter em conta.

    A Canonical decidiu tornar a distribuição do Ubuntu Cinnamon Remix como oficial, sendo que deve chegar na próxima versão do sistema juntamente com a base do mesmo.

    Como se sabe, nem toda a gente se encontra agradada com a interface que se encontra sobre a distribuição regular do Ubuntu, baseada no GNOME mas fortemente modificada. Com isto, existem algumas versões comunitárias da distribuição que acabam por ganhar algum destaque, como é o caso da Ubuntu Cinnamon Remix – que nos últimos meses tinha vindo a ganhar bastantes utilizadores.

    Agora, a Canonical decidiu integrar a mesma como parte das suas distribuições oficiais. A confirmação foi também deixada na lista de email da instituição.

    Para quem desconhece, a Cinnamon trata-se de uma versão de desktop criada originalmente para o Linux Mint, e que se encontra também por padrão nesta versão do sistema. Apesar de o Linux Mint ser baseado no Ubuntu, o Ubuntu Cinnamon Remix encontra-se bastante mais próximo do que se encontra da versão original que o Mint.

    É possível que esta distribuição ainda venha a contar com algumas correções e melhorias antes de ficar oficialmente disponível na versão final do Ubuntu, mas certamente que a novidade será de bom agrado para os fãs do Ubuntu em geral.

  • Ubuntu 23.04 vai contar com o kernel de Linux 6.2

    Ubuntu 23.04 vai contar com o kernel de Linux 6.2

    Ubuntu 23.04 vai contar com o kernel de Linux 6.2

    A Canonical encontra-se a preparar para, em breve, lançar a nova grande atualização do Ubuntu 23.04, que certamente vai contar com grandes novidades para o sistema. Apelidada de “Lunar Lobster”, esta versão vai trazer consigo algumas das novidades mais recentes para o sistema.

    E essas alterações podem surgir também no kernel, que recentemente foi confirmado que poderá vir já com o Linux 6.2 invés do mais antigo 6.1 – que era inicialmente esperado. De acordo com o portal OMG! Ubuntu!, que descobriu a mudança sobre a lista de emails da empresa, o Ubuntu 23.04 vai contar com a versão mais recente do kernel de Linux, o que deverá fornecer melhorias significativas para o sistema.

    Uma delas pode ser encontrada para processadores AMD, onde esta mais recente versão conta com um patch que corrige problemas de desempenho verificados em alguns sistemas com processadores AMD Ryzen, que poderiam levar a lag e falhas.

    De notar que, para a grande maioria dos utilizadores que fazem uso do Ubuntu no dia a dia, o recomendado será aguardar que a empresa lance a versão LTS do mesmo, tendo em conta que será a versão suportada por cinco anos pela empresa. Esta versão que agora se encontra a ser preparada, apesar de todas as novidades, foca-se mais em utilizadores que pretendam as novidades o mais rapidamente possível.

  • Canonical força mudanças no uso do Flatpak para variantes do Ubuntu

    Canonical força mudanças no uso do Flatpak para variantes do Ubuntu

    Canonical força mudanças no uso do Flatpak para variantes do Ubuntu

    O Ubuntu não fornece, por padrão, suporte ao Flatpak, devido à preferência pelo seu formato Snap. No entanto, várias versões alternativas do sistema que eram baseadas no Ubuntu poderiam ter opção de suportar o Flatpak de origem – dando assim mais possibilidade de escolha aos utilizadores finais.

    No entanto, isso vai deixar de acontecer com a futura versão do Ubuntu 23.04. A partir desta versão, as variantes do Ubuntu vão deixar de poder instalar os pacotes Flatpak  por padrão, numa medida que começará a ser imposta pelo sistema. Esta medida vai afetar distribuições como o Ubuntu MATE, Kubuntu e Xubuntu, que contam com o Flatpak instalado por padrão.

    Os utilizadores que realmente pretendam o Flatpak, ainda poderão configurar o mesmo, mas apenas depois de a instalação do sistema ser realizada. De forma padrão, todas as novas versões do Ubuntu agora não vão permitir o uso do Flatpak, numa medida que pode vir a afetar algumas distribuições do mesmo.

    Philipp Kewisch, engenheiro comunitário da Canonical, confirmou a mudança das políticas recentemente, preparando-se para as eventuais mudanças em todas as variantes do Ubuntu. A medida será realizada para fornecer uma experiência mais fluida para os utilizadores, usando por padrão os mesmos pacotes que se encontram o Ubuntu tradicional – pacotes deb e snap.

    Apesar de a entidade referir que o Flatpak ainda vai encontrar-se disponível para a comunidade, apenas depois da instalação inicial é que tal poderá ser feito. Os sistemas que tenham instalado o Flatpak no passado, e venham a realizar o upgrade, não serão afetados por esta medida, uma vez que se encontram integrados sobre um processo diferente de upgrade.

  • Linux 6.2 chega com grandes novidades para sistemas com chips da Apple

    Linux 6.2 chega com grandes novidades para sistemas com chips da Apple

    Linux 6.2 chega com grandes novidades para sistemas com chips da Apple

    Durante o dia de ontem foi confirmada a nova versão do Linux 6.2, a qual chega com várias novidades para os utilizadores – e uma delas poderá ser benéfica para quem tenha sistemas com chips da Apple.

    Linus Torvalds revelou a nova versão do kernel de Linux, indicando que a mesma pode não trazer grandes novidades em comparação com a 6.1. No entanto, as alterações podem ser bastante expressivas para quem tenha sistemas da Apple, tendo em conta que este kernel chega com suporte para os chips M1 da Apple.

    Isto deverá permitir que a nova versão do kernel venha a ser compatível com os chips M1 Pro, M1 Max e M1 Ultra da Apple.

    A ideia de suportar chips da Apple dentro do kernel de Linux veio de quase Novembro de 2021, quando Torvalds deixou publicamente a ideia de que pretenderia adquirir um MacBook da Apple com os novos chips M1. Na altura, a Apple tinha acabado de lançar o seu novo MacBook com um chip dedicado, e o grande destaque era as melhorias em nível de desempenho deste novo processador.

    No entanto, os chips não eram totalmente compatíveis com o Linux, o que rapidamente deixou para trás a possibilidade de usar o sistema nos mesmos. Na altura, Torvalds tinha indicado que a Apple não parecia ter intenções de fornecer detalhes que permitissem ajudar a desenvolver o Linux para os seus chips, fornecendo informações para tal.

    No entanto, os programadores do Asahi Linux têm vindo fazer bastantes progressos nos últimos tempos, adaptando o código do Linux para ser compatível com os chips da Apple, embora sem a ajudar da empresa.

    Isto terá permitido que o código continuasse a ser adaptado para suportar as recentes versões dos chips M1, o que resulta agora no Linux 6.2.

    No entanto, esta não será a única novidade no mesmo. A nova versão do Kernel também chega com suporte completo para gráficas Intel Arc Graphics, bem como suporte para as placas gráficas NVIDIA RTX da série 3000.

    Espera-se que o Linux 6.2 venha a ser disponibilizado em breve como o kernel padrão de algumas das distribuições mais populares no mercado, como é o caso do Ubuntu 23.04 e Fedora 38.

  • Ubuntu vai começar a apresentar mais publicidade para o Ubuntu Pro

    Ubuntu vai começar a apresentar mais publicidade para o Ubuntu Pro

    Ubuntu vai começar a apresentar mais publicidade para o Ubuntu Pro

    Os utilizadores do Ubuntu podem preparar-se em breve para terem mais publicidade dentro do sistema, sobretudo para divulgar mais a subscrição do Ubuntu Pro.

    Apesar de a Canonical já ter vindo a realizar esta medida faz alguns meses, os utilizadores podem vir a ter mais publicidade dentro do sistema operativo para o plano do Ubuntu Pro, e será também consideravelmente mais difícil de evitar ou remover as mesmas.

    De todo, o Ubuntu ainda se encontra como um sistema operativo gratuito, mas a subscrição do Ubuntu Pro pretende ser uma forma da Canonical obter algumas receitas extra. Como tal, incentivar o uso para quem esteja no sistema será o próximo passo a tomar.

    O ano passado, a Canonical começou a integrar publicidade dentro do terminal, sobretudo quando se usava o comando APT, de forma a incentivar o Ubuntu Pro. Estas mensagens, apesar de intrusivas, poderiam ser facilmente removidas com o comando “sudo pro config set apt_news=false”

    No entanto, com a atualização para o Ubuntu 22.04, o sistema começou novamente a apresentar uma mensagem a incentivar o plano do Ubuntu Pro, desta vez quando se tenta atualizar o sistema via o terminal, sugerindo a ativação do esm-apps.

    Este pacote faz parte do programa Expanded Security Maintenance da Canonical.

    No entanto, para remover estas mensagens passará agora a ser consideravelmente mais difícil. Isto porque as mensagens estão a ser integradas no sistema via o pacote ubuntu-advantage-tools, o qual vai começar a fazer parte do ubuntu-minimal – ou seja, a versão Base do Ubuntu. Portanto, se os utilizadores tentarem remover o mesmo, acabam por também remover alguns pacotes potencialmente necessários para o sistema funcionar corretamente.

    E ao que parece, esta mudança vai ser para ficar. Mark Shuttleworth, fundador da Canonical, defendeu a medida, e espera que esta venha a ser o padrão de futuras versões do Ubuntu. Como tal, os utilizadores devem começar a receber mais mensagens para ativar o Ubuntu Pro nos seus sistemas no futuro.

    De relembrar que o Ubuntu Pro é gratuito para uso pessoal em até cinco sistemas, mas para quem pretenda usar o mesmo em ambiente comercial vai necessitar de obter uma licença paga.

  • Alguns discos NVMe podem ter desempenhos abaixo do esperado

    Alguns discos NVMe podem ter desempenhos abaixo do esperado

    Alguns discos NVMe podem ter desempenhos abaixo do esperado

    Nos últimos meses, o mercado tem vindo a verificar uma queda de preços dos discos SSD, mas também algumas notícias menos positivas, relacionadas com o fraco desempenho e rápida degradação que alguns modelos estariam a sofrer.

    Isto terá começado com discos da Samsung, os modelos 980 Pro e 990 Pro, que foram identificados como estando a perder rapidamente a sua “saúde” com apenas alguns meses de uso. Isto estaria relacionada, aparentemente, com uma falha no firmware da empresa que foi entretanto corrigido.

    No entanto, de acordo com um teste realizado pelo portal PCPartPicker, estes não são os únicos modelos que parecem estar a sofrer degradação excessiva com apenas algum período de tempo em uso.

    Segundo o portal, vários discos SSD NVMe recentes de algumas das marcas mais reconhecidas e vendidas no mercado parecem demonstrar um desempenho abaixo da média com apenas algum tempo de uso.

    O teste foi realizado sobre um sistema Ubuntu 20.04.4 LTS, onde um ficheiro de 200 GB foi movido nos discos para avaliar o desempenho de escrita do mesmo ao longo do tempo. E segundo os resultados, alguns dos discos testados possuem quedas consideráveis nas velocidades de desempenho de escrita ao longo do tempo.

    Os discos SSD contam com duas zonas especificas, uma de elevado desempenho e outra de baixo desempenho. Estas zonas são identificadas pelo controlador do disco, que analisa o mesmo para identificar onde colocar os ficheiros de forma dinâmica.

    Quando o sistema se encontra a transferir uma elevada quantidade de dados, a zona de elevado desempenho deve ser a particularmente usada para armazenar conteúdos. A zona de baixo desempenho será usada posteriormente, onde o controlador poderá enviar alguns dados para a mesma quando o disco se encontre num estado de repouso. Este processo é feito em segundo plano sem intervenção dos utilizadores, diretamente pelo controlador.

    No entanto, o teste parece demonstrar que os controladores de alguns dos NVMe no mercado parecem não identificar corretamente estas zonas, levando a quedas consideráveis de desempenho.

    Alguns dos discos testados apresentaram velocidades de escrita consideravelmente abaixo do que seria anunciado pelos seus fabricantes:

    • Samsung 970 Evo Plus (64% de queda)
    • Seagate Firecuda 530 (53% de queda)
    • Samsung 990 Pro (48% de queda)
    • SK Hynix Platinum P41 (48% de queda)
    • Kingston KC3000 (43% de queda)
    • Samsung 980 Pro (38% de queda)
    • Crucial P5 Plus (25% de queda)
    • Western Digital Black SN850X (7% de queda)

    Segundo os testes, estes indicam que alguns NVMe não estão a usar corretamente as suas zonas de elevado desempenho, resultando assim nas quedas de velocidades depois de algum tempo com o disco ligado ou sobre tarefas de elevado processamento de dados.

    Os dados dos controladores, e como estes usam o espaço dos discos SSD, normalmente são algo que apenas as fabricantes conhecem, e os utilizadores finais não possuem forma de alterar essa informação ou controlo da mesma.

  • Ubuntu Pro deixa de lado a tag beta

    Ubuntu Pro deixa de lado a tag beta

    Ubuntu Pro deixa de lado a tag beta

    A Canonical acaba de confirmar que o seu Ubuntu Pro vai agora encontrar-se no formato de disponibilidade publica, deixando de lado a tag “Beta” que tinha vindo a manter nos últimos meses.

    Este novo serviço de subscrição encontra-se focado para quem pretenda garantir mais segurança sobre as suas instalações do Ubuntu, sobretudo para empresas. Uma das grandes vantagens deste serviço encontra-se no facto de permitir que, para os utilizadores que pretendam pagar para tal, possam ter acesso a suporte e atualizações de segurança para as versões LTS do Ubuntu, durante mais tempo.

    Tradicionalmente, as versões LTS do Ubuntu contam com cinco anos de suporte oficial. No entanto, sobre o Ubuntu Pro, este prazo aumenta para dez – mais cinco anos adicionais de suporte. Isto poderá ser algo benéfico para quem esteja sobre hardware que não seja capaz de correr versões mais recentes do Ubuntu, ou até programas dedicados para certas versões.

    Para além de manter o suporte sobre o sistema diretamente, a Canonical também fornece para os utilizadores no plano atualizações continuadas para mais de 23.000 pacotes externos. O Ubuntu Pro encontra-se disponível para todos os utilizadores no Ubuntu LTS desde a versão 16.04 LTS.

    Apesar de existirem planos pagos, também se encontra disponível uma variante gratuita para utilizadores domésticos, embora com mais limitações face aos planos pagos – obviamente, os utilizadores domésticos podem sempre optar por pagar pelas variantes mais avançadas.

  • Wine 8.0 já se encontra disponível com várias novidades

    Wine 8.0 já se encontra disponível com várias novidades

    Wine 8.0 já se encontra disponível com várias novidades

    O Wine é uma das aplicações mais conhecidas para Linux que permite executar diversas aplicações e jogos do Windows dentro do sistema. E a nova versão do Wine 8.0 encontra-se agora disponível, contando com ainda mais novidades para quem usa esta plataforma.

    Um dos grandes destaques desta nova versão encontra-se no suporte a arquivos Portable Executable, que vai permitir aos instaladores das aplicações confiarem no sistema onde estão a ser executados. Isto pode permitir que certas aplicações de 32 bits possam ser executadas em sistemas de 64 bits, por exemplo.

    Esta versão também conta com o novo suporte a Windows 32 bit on Windows 64 bit (WoW64), que vai permitir que certos drivers e ficheiros criados para versões de 32 bits do sistema possam ser usados em versões de 64 bits sem terem de se adicionar novos ficheiros e drivers alternativos.

    Por fim, esta versão conta ainda com várias melhorias no suporte ao Direct3D, que devem ser bem vindas para quem use o sistema para jogos. Existem ainda melhorias no suporte a comandos de terceiros, juntamente com novas funcionalidades de acessibilidade no Wine Gecko.

    De relembrar que o Wine encontra-se disponível para Ubuntu, Debian, Fedora e macOS, bem como para a Steam Deck. Os utilizadores podem descarregar a versão mais recente no site do programa.

  • Ubuntu 18.04 LTS encontra-se a chegar ao fim de vida

    Ubuntu 18.04 LTS encontra-se a chegar ao fim de vida

    Ubuntu 18.04 LTS encontra-se a chegar ao fim de vida

    Os utilizadores que estejam a usar versões antigas do Ubuntu ou Linux Mint, estão agora a ser aconselhados de realizarem o upgrade para uma versão mais recente e suportada do sistema, com o aproximar do fim de suporte para algumas versões.

    Os utilizadores que ainda se encontrem sobre a versão do Ubuntu 18.04 LTS ou do Linux Mint 19 estão a ser aconselhados a realizar o upgrade dos seus sistemas para uma versão mais recente, uma vez que as variantes vão deixar de receber suporte oficial em breve. Estas versões encontram-se previstas de deixar de receber suporte oficial em meados de Abril.

    Para quem se encontre sobre Linux Mint, o recomendado será realizar a instalação limpa do sistema – ou como alternativa, usar os vários métodos de upgrade que se encontram disponíveis, embora nem todos seja aconselhados para todos os utilizadores.

    No caso do Ubuntu, o processo deve passar pelo upgrade para o Ubuntu 20.04 LTS antes de se realizar a atualização para o 22.04 LTS. Os utilizadores podem também optar por manter-se no Ubuntu 20.04 LTS, que ainda deve receber atualizações de segurança até Abril de 2025.

    No entanto, o Ubuntu 22.04 LTS será a nova versão LTS que se encontra disponível, e como tal, a recomendada para qualquer utilizador atualizar o quanto antes. Esta versão vai continuar a receber suporte até 2027.

    Para quem realmente não pretenda atualizar, a única alternativa será obter o Ubuntu Pro, que permite manter as atualizações estendidas pelo período adicional de cinco anos.

  • Ubuntu 22.04.2 adiado devido a problemas com o kernel

    Ubuntu 22.04.2 adiado devido a problemas com o kernel

    Ubuntu 22.04.2 adiado devido a problemas com o kernel

    A Canonical confirmou que vai adiar o lançamento do Ubuntu 22.04.2 por mais duas semanas, para 23 de Fevereiro de 2023, depois de terem sido descobertos alguns problemas relacionados com o novo Hardware Enablement (HWE) do kernel do sistema.

    Esta funcionalidade do kernel encontra-se focada em permitir que hardware mais recente possa funcionar, sem problemas, sobre as versões LTS futuras do Ubuntu. Com isto, devido a alguns problemas no desenvolvimento do sistema, será necessário adiar o lançamento da versão do Ubuntu com suporte ao mesmo.

    De notar que os utilizadores que se encontrem sobre o Ubuntu 22.10 não são afetados por este problema. No entanto, quando a entidade tentou portar o kernel do Linux 5.19 do Ubuntu 22.10 para o 22.04 terá encontrado alguns problemas, nos quais processos surgiam com um desempenho abaixo do esperado.

    Com o adiamento, a Canonical espera ter tempo para resolver todos os problemas, de forma a garantir que a versão LTS também chega estável – algo que é de esperar da mesma.

  • Windows 11 continua a superar Ubuntu em desempenho de jogos

    Windows 11 continua a superar Ubuntu em desempenho de jogos

    Windows 11 continua a superar Ubuntu em desempenho de jogos

    O Windows é, sem sobra de dúvidas, um dos sistemas operativos mais populares no mercado, mas também o que oferece um dos melhores desempenhos para vários jogos. Apesar de vários distros de Linux terem vindo a realizar melhorias para tentarem obter melhor desempenho em jogos, este sistema ainda está longe de atingir a popularidade e otimização que se encontra no Windows.

    Isto é mais uma vez comprovado por recentes testes feitos pela plataforma Phoronix, a qual comparou o desempenho do Windows com o Linux em termos de videojogos. Para realizar o teste, a plataforma usou o sistema Windows 11 Pro e Ubuntu 22.10 com Linux 6.2.

    Ambas as plataformas foram testadas sobre as gráficas Radeon RX 6800 XT e Radeon RX 7900 XTX da AMD, para obter o desempenho mais realista possível em diferentes jogos. Junta-se ainda um processador Intel Core i9-13900K e 32 GB de RAM DDR5.

    De acordo com os testes realizados, apesar de o Linux ter obtido valores respeitáveis em nível de desempenho em diferentes jogos, é no Windows que a otimização é mais sentida. Em média, é no sistema da Microsoft que os títulos obtiveram valores mais estáveis e regulares ao longo de todo o teste, demonstrando como não apenas os jogos estão mais otimizados para este sistema, como também o próprio sistema operativo está preparado para essas necessidades.

    desempenho de sistemas em jogos

    teste de desempenho linux vs windows

    teste de desempenho linux vs windows

    No caso do Linux, este aparenta encontrar-se mais otimizado para a API Vulkan. Nos títulos que usavam esta API, o desempenho acaba por ser superior sobre o Linux do que no Windows, e isso será importante tendo em conta que muitos jogos atualmente usam esta API como base.

    No entanto, ao mesmo tempo, também ficou claro que ainda existem algumas limitações que vão para além do simples sistema operativo, já que a AMD também necessita de atualizar as suas drivers para obterem o melhor desempenho possível sobre diferentes situações.

    No final, estes testes comprovam que o Linux tem vindo a melhorar consideravelmente o seu suporte a jogos, algo que faz apenas alguns anos era visto como um problema para muitos. Hoje em dia não é difícil de encontrar métodos de correr muitos dos jogos mais recentes na plataforma aberta, e até mesmo a Valve começou a disponibilizar o cliente da Steam dedicado para o Linux – o que abre as portas para vários títulos ficarem disponíveis no sistema.

  • Imagens diárias do Ubuntu 23.04 já estão disponíveis

    Imagens diárias do Ubuntu 23.04 já estão disponíveis

    Imagens diárias do Ubuntu 23.04 já estão disponíveis

    Depois de ter sido revelada a nova versão, agora começam a chegar as primeiras builds do novo Ubuntu 23.04, também conhecido como “Lunar Lobster”.

    Esta nova versão do Ubuntu encontra-se a entrara agora na fase de desenvolvimento, sendo que as primeiras imagens publicas da mesma encontram-se finalmente disponíveis nos servidores da Canonical.

    De notar que, como é normal, estas novas builds ainda contam com poucas alterações face às versões anteriores, mas serão as primeiras versões diárias que agora se encontram disponíveis para quem pretenda acompanhar as novidades.

    Obviamente, estas builds também podem ser usadas para quem pretenda ter o sistema como padrão nas suas máquinas, mas é importante sublinhar que ainda se tratam de builds em desenvolvimento, portanto podem existir bugs ou falhas que causem problemas variados – será apenas recomendado para utilizadores avançados.

    Os interessados em testar o Ubuntu 23.04 podem descarregar o ficheiro de imagem a partir deste link.

  • Ubuntu agora permite suspender atualizações de pacotes snap

    Ubuntu agora permite suspender atualizações de pacotes snap

    Ubuntu agora permite suspender atualizações de pacotes snap

    Os utilizadores do Ubuntu poderão brevemente colocar em suspenso as atualizações de pacotes snap no sistema. A Canonical revelou que a nova versão do sistema permite colocar os pacotes para atualização em suspenso por um período de tempo – ou desativar completamente, se pretendido.

    Por padrão, o gestor de pacotes snap do Ubuntu realiza a atualização automática dos mesmos, para manter o sistema seguro e atualizado. No entanto, isto pode ser algo que nem todos pretendam, e para tal existe agora uma forma de impedir isso – embora ainda seja necessário aos utilizadores acederem ao terminal para tal.

    Os pacotes podem ser suspensos de forma temporária ou permanente, e pode ser aplicado de forma global ou apenas para pacotes específicos. Por exemplo, caso se pretenda colocar em pausa a atualização do VLC, é possível agora usar o comando snap refresh –hold=XXh vlc (onde XX corresponde às horas que se pretenda).

    O mesmo processo pode ser aplicado também a todos os pacotes, com o comando snap refresh –hold=XXh, ou até de forma permanente com o comando snap refresh –hold.

    De notar que, para já, esta novidade apenas se encontra disponível para quem esteja sobre o canal snapd edge, mas espera-se que venha a chegar nas versões estáveis durante os próximos tempos.

  • Ubuntu 23.04 “Lunar Lobster” confirmado para Abril de 2023

    Ubuntu 23.04 “Lunar Lobster” confirmado para Abril de 2023

    Ubuntu 23.04 “Lunar Lobster” confirmado para Abril de 2023

    A Canonical revelou oficialmente a linha de tempo para a próxima versão a ser disponibilizada do Ubuntu, conhecida como Ubuntu 23.04, dando mais detalhes sobre quando se espera que a primeira versão estável do sistema venha a ser lançada.

    De acordo com a empresa, esta nova distribuição vai ser apelidada de “Lunar Lobster”, tendo data prevista de lançamento o dia 20 de Abril de 2023. Esta será a 38ª versão do Ubuntu a chegar ao mercado, e vai contar com suporte de software e segurança até janeiro de 2024.

    Espera-se que a primeira versão beta da distribuição venha a ser fornecida no dia 30 de Março de 2023, o que acontece alguns dias depois do evento “Ubuntu Testing Week”, que vai decorrer na primeira semana de Março de 2023.

    Para já ainda é cedo para referir o que vai surgir de novo no Ubuntu 23.04, mas acredita-se que venha a contar com o GNOME 44, juntamente com várias outras melhorias e otimizações. Tendo em conta a data de lançamento, é ainda possível que venha a contar com suporte para o Kernel 6.2, que se espera ficar disponível em meados de 2023.

  • Ubuntu 22.10 Kinetic Kudo já se encontra disponível

    Ubuntu 22.10 Kinetic Kudo já se encontra disponível

    Ubuntu 22.10 Kinetic Kudo já se encontra disponível

    A Canonical começou hoje a disponibilizar a nova versão do Ubuntu 22.10 “Kinetic Kudu”. Esta versão chega com melhorias focadas em melhorar a experiencia dos utilizadores com o sistema, bem como dos administradores de sistemas e programadores.

    Ao contrário do que acontece com as versões LTS, como é o caso da 22.04, esta versão apenas conta com o suporte oficial por nove meses. No entanto, possui as mais recentes novidades disponíveis para os utilizadores finais.

    Mark Shuttleworth, CEO da Canonical, refere que esta nova distribuição foca-se na integração do Ubuntu sobre o ecossistema da Internet das Coisas, e conta com melhorias focadas também para essa vertente. Tanto para os utilizadores, como para programadores, existem novas funcionalidades focadas exatamente para esse ecossistema.

    nova versão do Ubuntu 22.10

    Entre os destaques encontra-se o suporte a GNOME 43, que conta com suporte a temas GTK4 para melhor desempenho em geral. As novas “Quick Settings” permitem ainda um rápido acesso a algumas configurações do sistema, diretamente da barra superior do mesmo.

    Esta nova versão chega ainda com debuginfod para ajudar os programadores a terem formas de otimizar as suas aplicações para o mesmo, e a verificarem possíveis erros.

    O download da nova versão pode ser feita diretamente do site do Ubuntu, onde se encontra disponível tanto a versão LTS como a 22.10.

  • Ubuntu coloca “publicidade” sobre o terminal ao Ubuntu Pro

    Ubuntu coloca “publicidade” sobre o terminal ao Ubuntu Pro

    Ubuntu coloca “publicidade” sobre o terminal ao Ubuntu Pro

    Os utilizadores do Ubuntu que tenham atualizado recentemente os sistemas, via o Terminal, podem ter sido surpreendidos com uma nova mensagem a surgir no processo, que se assemelha a publicidade.

    Ao que parece, a Canonical encontra-se a colocar um novo formato de publicidade dentro do Ubuntu, desta vez focada para dar a conhecer o Ubuntu Pro. A mensagem tem vindo a ser reportada por vários utilizadores nas redes sociais, e o TugaTech confirmou igualmente em testes.

    A mesma surge quando os utilizadores realizam a atualização do sistema, via o comando “apt” no terminal do Ubuntu. A mesma surge como “publicidade” sobre o output do comando, dando destaque para o link no site da Ubuntu sobre o “Ubuntu Pro”.

    mensagem que surge como

    De relembrar que o Ubuntu Pro será a nova versão do antigo Ubuntu Advantage, permitindo que os utilizadores tenham acesso a algumas vantagens adicionais de atualização do sistema de forma continuada. A Canonical recentemente colocou a versão base do Ubuntu Pro gratuita para todos os utilizadores, dentro de alguns limites.

    Tecnicamente, esta mensagem pode ser considerada um “incentivo” da empresa para o uso da funcionalidade, mas a reação da comunidade parece ser olhar para a mesma como “publicidade”.

    Esta não é a primeira vez que a Canonical tenta incentivar o uso dos seus serviços de forma que nem todos consideram ser a mais adequada. No entanto, existem formas de contornar o problema.

    Os utilizadores que não queiram verificar a mensagem podem rapidamente remover a mesma – ou até editar para qualquer outra – com simples mudanças num dos ficheiros do sistema.

    A mensagem surge porque o comando “apt” encontra-se a carregar os ficheiros de mensagens localizados em ” /var/lib/ubuntu-advantage/messages“. Para evitar a mensagem, os utilizadores podem remover os conteúdos desta pasta, com algo como o seguinte comando: sudo rm /var/lib/ubuntu-advantage/messages/*.tmpl

    De notar que este processo, no entanto, pode não impedir a criação futura de novas mensagens, levando novamente à mensagem surgir no local anterior.

  • Microsoft pode ter deixado escapar detalhes do Windows 12

    Microsoft pode ter deixado escapar detalhes do Windows 12

    Microsoft pode ter deixado escapar detalhes do Windows 12

    Durante o evento Ignite, a Microsoft deixou escapar uma imagem do que poderia ser uma nova versão da barra de tarefas do sistema. Apesar de esta ter chamado à atenção, agora surge uma nova indicação de que poderemos estar a falar de uma versão completamente nova do Windows.

    Se tivermos em conta os rumores, é possível que esta nova versão do sistema seja o que é conhecido como “Windows 12”. Como se sabe, a Microsoft tem estado a negar e confirmar várias informações sobre o que se espera para o futuro do Windows – de um lado existe quem diga que esta pretende manter a marca Windows como sendo a “versão final” definitiva, enquanto outros consideram que esta pode voltar ao lançamento de uma nova versão do sistema a cada três anos.

    Tendo estas informações em conta, a próxima versão do Windows iria chegar em 2024, possivelmente conhecida como Windows 12. Durante o evento Ignite de ontem, a empresa deixou escapar o que pode vir a chegar na próxima versão do sistema, e existe quem afirme que esta nova versão pode ser na realidade um Windows completamente diferente do atual.

    A imagem originalmente revelada do sistema não deixava detalhes sobre o que esperar, mas o portal Windows Central criou um pequeno mockup com base na ideia, que aponta mais uma vez o que poderemos vir a ter nas futuras versões do sistema.

    Windows com novo design

    Como se pode ver, existem mudanças consideráveis no ambiente de trabalho. Os widgets agora iriam surgir na parte superior do ecrã, juntamente com o que parece ser o relógio e alguns dos atalhos do sistema. Os fãs do macOS ou do Ubuntu certamente que devem olhar para esta imagem com alguma ideia clara do que se trata.

    Já a barra de tarefas iria ficar no fundo, em formato flutuante, e contaria com os tradicionais ícones do sistema.

    É importante notar que as imagens neste artigo são recriações do que a Microsoft pode lançar, tendo como base a imagem que a empresa deixou escapar durante o evento Ignite. Não se sabe para já quando a nova versão do sistema será lançada.

  • Debian altera ideologia e vai começar a incluir firmware proprietário

    Debian altera ideologia e vai começar a incluir firmware proprietário

    Debian altera ideologia e vai começar a incluir firmware proprietário

    Nos 29 anos de história do Debian, uma das suas vantagens para os fãs do distro era o facto deste ser construído inteiramente de software livre. Isto era algo que os mais puristas desta ideologia gostavam no sistema… mas as coisas vão brevemente mudar.

    Isto porque, com a chegada do Debian 12, também conhecido como Bookworm, o sistema vai começar a integrar firmware proprietário.

    O Debian sempre fornecer imagens do seu sistema com firmware proprietário, mas eram imagens opcionais e consideradas como experimentais – portanto não seriam a escolha principal dos utilizadores, a menos que estes quisessem.

    No entanto, com o Debian 12, esta mudança vai aplicar-se de forma geral, sendo que o firmware proprietário vai chegar como parte nativa do sistema. No entanto, esta medida não foi algo inesperado, e na verdade, foi a decisão da própria comunidade.

    Em Setembro, o grupo responsável pelo sistema criou uma votação junto da comunidade, de forma a analisar se a distro deveria contar com software proprietário dentro da sua imagem principal – algo que a comunidade decidiu que deveria acontecer.

    Desta forma, a partir da próxima versão do Debian, o sistema vai começar a incluir software proprietário, que poderão ser ativados por padrão nos sistemas onde tal seja necessário. Como exemplo, caso o sistema tenha uma placa de rede que necessite de firmware proprietário, o sistema vai selecionar o mesmo para instalação automaticamente e por padrão.

    Isto, atualmente, é algo bastante vulgar. Apesar de existirem drivers criadas em formato open-source para vários componentes de hardware, estas ainda ficam longe do que se obtém de firmware proprietário.

    Apesar de a ideia de incluir software proprietário sobre as novas distribuições do Debian poder ser algo que certamente vai contra a ideia de alguns adeptos mais antigos do sistema, ao mesmo tempo a decisão vai de encontro com o que a própria comunidade pretende.

    Para quem pretenda alternativas, existem sempre distros que mantêm o espírito original intacto, como é o caso do PureOS ou do Trisquel (este último baseado no Ubuntu).

  • Como instalar o Kernel 6.0 do Linux no Ubuntu

    Como instalar o Kernel 6.0 do Linux no Ubuntu

    Como instalar o Kernel 6.0 do Linux no Ubuntu

    A versão final do Kernel de Linux 6.0 já se encontra disponível, e para quem pretenda usar a mesma, agora existe já forma de o instalar na maioria dos distros.

    O Linux Kernel 6.0 chega com algumas alterações, focadas sobretudo a nível da compatibilidade. Para a maioria dos utilizadores, as alterações podem não ser significativas, mas se está a usar hardware recente no mercado, talvez queira também atualizar para garantir que tudo funciona de forma correta.

    Na maioria das distros, o kernel deve ser automaticamente instalado para a versão mais recente durante as próximas semanas. Mas para quem pretenda instalar desde já o mesmo, existem alternativas.

    Neste artigo iremos mostrar como o fazer sobre o Ubuntu 22.04 LTS, embora o processo seja similar entre todas as versões e distros existentes. De notar, no entanto, que este método ainda se encontra longe de ser oficial, e portanto pode causar problemas inesperados no sistema – se está com receio, talvez seja melhor aguardar pela disponibilização oficial.

    Para começar, inicie o terminal do sistema e verifique se o mesmo está completamente atualizado, usando o comando: sudo apt update && sudo apt full-upgrade

    Depois, é também necessário certificar-se que o Secure Boot não está ativo. Apesar de os kernels serem oficiais, estes não se encontram assinados para já, e portanto, vão falhar no arranque caso o Secure boot esteja ativo. Deve realizar este procedimento na BIOS do sistema.

    Feito isso, apenas necessita de voltar ao terminar e instalar a ferramenta de Mainline Tool, usando os seguintes comandos:

    sudo add-apt-repository ppa:cappelikan/ppa

    sudo apt update

    sudo apt install -y mainline

    Com a ferramenta instalada, será uma questão de iniciar a mesma, selecionar o kernel pretendido e instalar o mesmo. A tarefa deve ser realizada automaticamente, terminando com o reboot do sistema.

    kernel 6.0 no linux ubuntu

    Se tudo tiver sido feito corretamente, o sistema deve arrancar agora sobre a mais recente versão do Kernel de Linux. Pode agora aproveitar todas as melhorias.

  • Ubuntu 22.10: conheça todas as novidades da nova versão

    Ubuntu 22.10: conheça todas as novidades da nova versão

    Ubuntu 22.10: conheça todas as novidades da nova versão

    A Canonical já se encontra a testar a nova versão do Ubuntu 22.10, que vai chegar com várias melhorias e novidades interessantes para os utilizadores.

    O novo Ubuntu 22.10 “Kinetic Kudu” vai ser oficialmente lançado a 20 de Outubro de 2022, mas os utilizadores que pretendam testar o sistema antes disso podem agora verificar a versão Beta, que já se encontra disponível.

    Entre as maiores mudanças desta versão encontra-se a chegada da interface GNOME 43, a qual vai permitir obter também algumas melhorias de destaque no sistema. Uma delas pode encontrar-se sobre o novo menu de definições rápidas, que permite aos utilizadores controlarem rapidamente algumas configurações do sistema, diretamente da barra de notificações do mesmo.

    Nesta secção os utilizadores podem configurar algumas opções rápidas – para comparação, é similar às definições rápidas do Android – com controlos para o Wi-fi, Bluetooth, modo de energia, entre outras.

    configurações rápidas do Ubuntu

    As Definições do sistema também receberam algumas melhorias, sendo que a janela agora adapta-se diretamente ao tamanho que seja aplicada para a mesma, com os conteúdos a ajustarem-se ao espaço existente.

    Também dentro das definições as opções disponíveis encontram-se mais organizadas e ajustadas para serem mais simples de se usar, e de se encontrar o que realmente se pretende.

    Novas definições do Ubuntu 22.10

    Também o Nautilus 43 recebem algumas melhorias, sendo que a interface do mesmo agora adapta-se dinamicamente ao tamanho das janelas, com algumas das configurações a serem automaticamente ajustadas para tal.

    Gestor de Ficheiros Ubuntu 22.10

    Outra grande mudança encontra-se a nível do sistema de som, que agora usa o sistema da Pipewire – ficando a par com o que se encontra em vários outros distros. A última vez que o Ubuntu tinha recebido uma mudança tão drástica no sistema de áudio aconteceu com o Ubuntu 8.04 LTS.

    Uma das vantagens do Pipewire encontra-se no facto que este sistema encontra-se com um desenvolvimento mais ativo, e conta com menos bugs que as versões alternativas existentes do PulseAudio. Conta ainda com menos uso de recursos e uma melhor compatibilidade com o hardware.

    Esta versão conta ainda com o Kernel de Linux 5.19, que é a versão mais recente atualmente disponível no mercado. Os utilizadores podem, desta forma, obter todo o desempenho adicional que seria possível com o mesmo.

    Para quem esteja interessado em testas esta versão, o mesmo encontra-se disponível em formato de testes sobre o site do Ubuntu. No entanto, é importante sublinhar que a versão atualmente disponível ainda é considerada “beta”, e como tal pode conter bugs ou falhas – e não deve ser usada em sistemas de produção que necessitem de software estável.

  • Microsoft e Canonical anunciam chegada do .NET 6 ao Linux

    Microsoft e Canonical anunciam chegada do .NET 6 ao Linux

    Microsoft e Canonical anunciam chegada do .NET 6 ao Linux

    A comunidade de programação em linguagem .NET recebeu hoje grandes novidades da Microsoft, com a confirmação que a mesma vai começar a ser suportada sobre o Linux.

    A Microsoft e a Canonical confirmaram que vão trazer o suporte para o .NET 6 de forma nativa para o Linux, através do Ubuntu 22.04 LTS. Por agora apenas estará disponível para as arquiteturas x64, mas brevemente deve chegar também para Arm64.

    Os pacotes necessários para correr a linguagem de programação no Linux podem ser instalados usando a linha de comandos, com o comando “apt install”.

    Tudo o que os utilizadores no Ubuntu necessitam de realizar será usar o comando “apt install dotnet6” para instalarem todos os pacotes e dependências necessárias para a linguagem de programação ser suportada no sistema.

    Ambas as empresas trabalharam em conjunto para que os pacotes estejam adaptados ao sistema e funcionem sem configurações adicionais necessárias. Esta medida vai ainda reforçar a parceria entre as duas empresas, e certamente que será benéfica para os utilizadores do sistema Linux.

  • Ubuntu 22.04.1 LTS já se encontra disponível para atualização

    Ubuntu 22.04.1 LTS já se encontra disponível para atualização

    Ubuntu 22.04.1 LTS já se encontra disponível para atualização

    A Canonical encontra-se a preparar para lançar o novo Ubuntu 22.04.1 LTS durante o dia de hoje, depois de a chegada do mesmo ter sido atrasada durante a semana passada devido a alguns problemas.

    A chegada desta nova versão vai também marcar a entrada para uma nova versão LTS do sistema, o que irá permitir aos utilizadores do Ubuntu 20.04 LTS realizarem diretamente o upgrade para a versão mais recente.

    Os utilizadores que tenham instalado o Ubuntu 22.04 LTS, a Canonical indica que o bug que levou aos atrasos da semana passada não se encontra nas instalações feitas a partir dos ficheiros de imagem do sistema. Além disso, os utilizadores vão receber a nova atualização na normalidade quando esta se encontrar disponível.

    Ubuntu atualização

    De relembrar que o bug poderia impedir que os Snaps funcionassem corretamente quando o sistema era instalado usando a opção de OEM – sobretudo em sistemas usados por fabricantes.

    A Canonical ainda recomenda que os utilizadores do Ubuntu 20.04 LTS realizem o backup dos seus conteúdos antes de realizarem o upgrade para a versão mais recente, mas o processo deve agora ser consideravelmente mais simples. Quando a nova versão estiver disponível os utilizadores devem verificar a mensagem para atualização sobre o sistema.

  • Ubuntu 22.04.1 adiado por grave bug sobre pacotes Snap

    Ubuntu 22.04.1 adiado por grave bug sobre pacotes Snap

    Ubuntu 22.04.1 adiado por grave bug sobre pacotes Snap

    O Ubuntu é, possivelmente, uma das variantes do Linux mais conhecidas no mercado. Este conta com um padrão de lançamentos regulares e atualizações constantes, e os fãs do mesmo estavam à espera da chegada do Ubuntu 22.04.1 durante o dia de hoje.

    No entanto, para grande surpresa, isso não aconteceu. Mas por bons motivos.

    Ao que parece, foi recentemente descoberto um grave bug sobre o sistema, que poderia ter impacto nos utilizadores que usam aplicações Snap – o formato de instalação criado especificamente para o Ubuntu.

    De acordo com a descrição do bug, em sistemas que tenham sido instalados com a opção de OEM – normalmente usada para fabricantes – as aplicações Snap poderiam apresentar problemas de arranque, deixando totalmente de funcionar.

    A falha foi descoberta pouco antes da versão final chegar junto dos utilizadores, e para evitar problemas, optou-se por adiar o lançamento.

    Lukasz Zemczak, engenheiro da Canonical, afirma que este bug poderia causar graves impactos para os utilizadores que fossem instalar a nova versão, e para evitar problemas, foi aconselhado o adiamento da disponibilidade da nova versão.

    Felizmente esta versão não será considerada uma versão LTS do sistema, e será mais focada em corrigir alguns bugs e problemas do mesmo. Ainda de forma recente foi fornecida a versão do Ubuntu 22.04, essa sim a versão LTS estável que vai receber atualizações e suporte até 2027.

  • Linux Mint 21 encontra-se finalmente disponível na versão final

    Linux Mint 21 encontra-se finalmente disponível na versão final

    Linux Mint 21 encontra-se finalmente disponível na versão final

    Depois de uma longa e ansiosa espera, a equipa do Linux Mint revelou que a nova versão do Mint 21 encontra-se finalmente disponível para os utilizadores, em versão estável.

    Esta nova atualização, conhecida como “Vanessa” chega depois de quase duas semanas em testes beta, e conta com várias novidades e melhorias de se notar. A versão final encontra-se já disponível sobre os mais variados “sabores”, conforme os gostos de cada um.

    De notar que esta versão vai receber suporte até final de 2027, tratando-se da versão LTS baseada na mesma release do Ubuntu.

    De acordo com a entidade, durante a fase beta foram reportados mais 152 bugs, que foram entretanto corrigidos para o lançamento geral. É ainda referido que alguns bugs ficaram por corrigir, mas são considerados de baixa gravidade e devem ser corrigidos em futuras atualizações do sistema.

    Linux Mint 21

    A equipa encontra-se ainda a trabalhar para fornecer a capacidade de upgrade direto do Mint 20.3 para a nova versão 21, sendo que quando essa funcionalidade se encontrar disponível os utilizadores devem receber a notificação para tal medida.

    Foram realizadas várias melhorias sobre o Linux Mint 21, a grande maioria focada em melhorar a estabilidade do sistema, bem como a experiência em geral para os utilizadores. Foram ainda feitas melhorias para a estabilidade do sistema em computadores com recursos mais limitados.

    Para quem pretenda experimentar a nova versão, os ficheiros de imagem já se encontram disponíveis no site. Para quem esteja em versões mais antigas, o recomendado será que se aguarde pelo upgrade oficial.

  • Desempenho do Ubuntu 22.04 tem vindo a ganhar terreno face ao Windows 11

    Desempenho do Ubuntu 22.04 tem vindo a ganhar terreno face ao Windows 11

    Ubuntu vs Windows

    Recentemente foi lançada a mais recente versão do Ubuntu 22.04 LTS, que conta com o Linux Kernel 5.15. Mas para quem esteja disposto a usar as versões mais recentes do kernel – e não se importe dos possíveis problemas que possam surgir – existem boas notícias para a rivalidade com o Windows.

    De acordo com os testes mais recentes, o Ubuntu 22.04 com o kernel mais recente na versão 5.19 pode obter um desempenho consideravelmente aproximado sobre o sistema face ao que se encontra sobre o Windows.

    De acordo com o portal Phoronix, que realizou o teste de comparação do desempenho de um sistema AMD Ryzen 7 PRO 6850U, tanto com o Ubuntu como com o Windows, o desempenho atingido pelos dois sistemas foi consideravelmente aproximado.

    Isto serão boas notícias para os utilizadores do sistema Linux, uma vez que demonstra como este tem vindo a aproximar-se cada vez mais do seu rival da Microsoft. Em parte isto deve-se também às otimizações que foram realizadas sobre o kernel do sistema, concretamente do Linux 5.19.

    Os testes foram realizados sobre um vasto conjunto de aplicações, testando o desempenho das mesmas tanto em Windows como em Ubuntu. Os testes claramente demonstram que o Windows tem vindo a perder algum terreno em nível de desempenho face ao Ubuntu.

    Ainda assim, mesmo que o desempenho seja superior em Linux, é importante relembrar que o Windows ainda é o sistema operativo escolhido por muitos, em parte porque é um sistema que “apenas funciona” da caixa, e onde os problemas podem ser consideravelmente melhor resolvidos do que em Linux.

  • Linux Mint 21 a entrar na fase de testes Beta

    Linux Mint 21 a entrar na fase de testes Beta

    Está para chegar muito em breve uma nova versão de uma das distros do Linux mais populares: a Linux Mint 21. E está para chegar muito em breve a nova versão beta do sistema, que vai permitir aos utilizadores testarem todas as novidades em primeira mão.

    Estas novas versões Beta surgem depois das releases iniciais terem falhado na semana passada, devido a pequenos erros. No entanto, esses problemas foram agora resolvidos, e com a validação correta das builds, está agora iminente a chegada dos ficheiros de imagem Beta para todos.

    Normalmente a fase beta de testes do Linux Mint dura cerca de duas semanas, antes de chegar a versão estável final para todos. A partir desta altura, todos os utilizadores interessados podem também começar a realizar o upgrade das suas distribuições para a mais recente versão.

    De relembrar que o Linux Mint 21 marca um grande passo no desenvolvimento do sistema, sendo focado para sistemas que tenham poucos recursos de hardware e necessitem de manter os mesmos otimizados ao máximo. O Mint é considerada uma das distros mais leves do linux, e focada para equipamentos antigos.

    O Linux Mint 21 vai ser baseado no Ubuntu 22.04 LTS, que foi lançado em Abril deste ano. Tal como no Ubuntu, o Mint vai receber atualizações até meados de 2027 antes de os utilizadores terem de realizar o upgrade.

  • Linux Mint 21 vai chegar sem pacote systemd-oom por padrão

    Linux Mint 21 vai chegar sem pacote systemd-oom por padrão

    Linux Mint

    O Linux Mint é uma das distribuições mais populares de Linux no mercado, sobretudo por ser consideravelmente leve em nível de recursos, o que a torna perfeita para os mais variados sistemas.

    No entanto, a próxima versão do sistema pode chegar agora com algumas alterações. Clement Lefebvre, responsável pelo desenvolvimento do Mint, revelou no seu blog oficial que a versão do Linux Mint 21 encontra-se praticamente em fase final de lançamento, estando agora a passar pela fase de testes beta – a começar na próxima semana.

    Curiosamente, esta nova versão vai chegar com algumas atualizações, sendo que uma delas será a remoção do pacote do “systemd-oom”. Este pacote é usado pelo sistema para, em hardware com baixa quantidade de memória, possa terminar processos de forma a aliviar o uso da mesma. No entanto as futuras versões do Linux Mint 21 não vão incluir o mesmo.

    O programador afirma que esta medida terá sido tomada depois de a equipa de testes ter recebido um feedback negativo relativamente ao uso da mesma.

    Foi ainda revelado que a nova versão vai contar com melhorias na identificação de sistemas em dual-boot, além de ter também um suporte melhorado a conteúdos webp.

    O Linux Mint 21 vai ser baseado no Ubuntu 22.04 LTS, que vai chegar em Abril deste ano. Esta versão vai receber atualizações durante cinco anos, o que indica que os sistemas com o mesmo devem manter-se atualizados até 2027 antes de ser necessário realizar novamente o upgrade.

    A versão Beta do Linux Mint 21 vai chegar durante a próxima semana, sendo que os ficheiros de imagem encontram-se a ser preparados para divulgação pela mesma altura.

  • Ubuntu perde pela primeira vez a liderança sobre a Steam

    Ubuntu perde pela primeira vez a liderança sobre a Steam

    Steam sobre o espaço

    O Linux tem vindo a ganhar destaque no mercado dos videojogos para PC, sobretudo desde que a Valve começou a disponibilizar o seu cliente para o sistema, juntamente com métodos mais simples dos criadores de jogos terem os mesmos nesta versão do sistema operativo.

    Até agora, por entre todas as distribuições de Linux mais usadas junto da Steam, o Ubuntu liderava a tabela. No entanto, os dados mais recentes revelam mudanças neste posto.

    De acordo com os dados da Steam, relativos a Abril de 2022, a utilização de sistemas Linux sobre a Steam aumentou 0.14%, atingindo os 1.14%. Em abril o sistema Linux mais usado era o Ubuntu 20.04 LTS, com uma participação de 0.16% do mercado, enquanto que em segundo lugar encontrava-se o Arch Linux com 0.14%.

    No entanto, avançando para Maio, existem algumas mudanças interessantes de serem analisadas. Para começar, o uso de sistemas Linux caiu, passando para os 1.12%. No entanto, por entre as distribuições mais usadas, agora encontra-se o Arch Linux com uma quota de 0.14%. Na segunda posição encontra-se agora o Ubuntu com 0.13%, que teve uma queda de 0.03% face ao período anterior.

    dados da steam

    Apesar de estes valores dizerem respeito apenas à plataforma da Steam, são claramente indicadores que o Ubuntu encontra-se a perder terreno no mercado, e a ser ultrapassado pelo menos no mercado gaming por outras distribuições que muitos consideram ser mais “madura”.

  • Ubuntu 22.04 LTS já se encontra disponível

    Ubuntu 22.04 LTS já se encontra disponível

    Depois de um longo período de testes, finalmente a nova versão do Ubuntu 22.04 LTS ‘Jammy Jellyfish’ já se encontra disponível para download, contando com todas a novidades mais recentes do sistema.

    Esta versão será aconselhada para todos os utilizadores, uma vez que se trata da versão LTS, e, portanto, vai contar com suporte estendido da empresa até, pelo menos, 2027. A próxima versão LTS que vai encontrar-se disponível chega apenas passados dois anos deste lançamento.

    O Ubuntu 22.04 chega com um conjunto de novidades para os utilizadores, que certamente vão otimizar o uso do sistema. A primeira encontra-se no logo do mesmo, que agora adota um formato mais simples e minimalista – e que já tinha sido confirmado faz algumas semanas, mas é nesta versão que se torna efetivo. Também existe um novo sistema de instalação baseado no Flutter.

    No “interior” do sistema temos o mais recente kernel Linux 5.15, juntamente com os pacotes systemd 249, Mesa 22, PulseAudio 16, OpenJDK 11/18, Python 3.10, Perl 5.34, Ruby 3.0, LibreOffice 7.3, GNOME 42 e Firefox 99 – sendo que este final encontra-se disponível apenas como pacote Snap, dentro do apoio da Canonical a este formato.

    A versão base destaca-se ainda por usar o GNOME como o ambiente padrão, juntamente com o motor gráfico Wayland – invés do mais reconhecido X11. Infelizmente o GNOME não é um dos ambientes mais personalizáveis, mas os utilizadores possuem sempre a possibilidade de alterar o mesmo caso pretendam.

    Obviamente, o Ubuntu 22.04 LTS chega também nos diferentes “sabores” para quem pretenda ambientes alternativos, nomeadamente o Kubuntu para KDE, Xubuntu para XFCE, Lubuntu para LXqt, Ubuntu Budgie para Budgie, etc.

    Os interessados podem desde já descarregar a versão mais recente a partir do site oficial da distribuição.

  • Linux Mint Debian Edition 5 já se encontra disponível

    Linux Mint Debian Edition 5 já se encontra disponível

    Os utilizadores do Linux Mint certamente sabem que este é baseado no Ubuntu, no entanto, os responsáveis por esta distribuição não pretendem apostar as cartas todas apenas nessa versão. Se algum dia o Ubuntu deixar de ser desenvolvido, ou mudar drasticamente a sua forma de funcionamento, existe uma alternativa: o Linux Mint Debian Edition.

    Esta versão do distro, como o nome indica, é baseada no Debian, mas conta com todas as melhorias que seria de esperar da base do Mint. E é uma solução igualmente boa para quem pretenda uma alternativa ao Debian regular – ou ao Mint baseado no Ubuntu – tanto que recomendamos também o uso no dia a dia.

    E para quem o faça, existem hoje boas notícias: o novo LMDE 5 já se encontra disponível.

    A nova versão do LMDE encontra-se finalmente disponível para download, permitindo aos utilizadores terem acesso a todas as novidades do sistema. Esta versão chega com suporte ao Cinnamon 5.2, sendo o sistema baseado no Debian Bullseye. Além disso, também utiliza o mais recente kernel do Linux 5.10.

    No entanto, apesar de esta versão do Linux Mint ser bastante estável para o uso no dia a dia, possivelmente a maioria dos utilizadores ainda deverão optar pela versão baseada no Ubuntu. Isto porque será a versão que recebe mais atenção por parte dos programadores deste distro – sendo que o LMDE é mais uma alternativa para o caso de ser necessário.

    Ainda assim, para quem pretenda testar, a versão pode ser descarregada a partir do site oficial.

  • Ubuntu vai receber um novo logótipo com nova versão LTS

    Ubuntu vai receber um novo logótipo com nova versão LTS

    A Canonical encontra-se a atualizar o logo usado para a distribuição do Ubuntu sobre a nova versão LTS.

    Desde que o logo foi introduzido em 2004 esta é a terceira vez que o mesmo sofre uma reformulação. A mudança pretende atualizar para os tempos modernos a imagem da entidade e também da distribuição, acompanhando as tendências do mercado.

    Além de revelar o novo logo, a entidade também revelou que o mesmo vai ter uma nova animação, a qual irá encontrar-se presente nos materiais que sejam necessários.

    O novo logo foi desenhado por Marcus Haslam, que também no passado tinha criado o logo do Ubuntu. Sobre o processo de criação, Marcus Haslam afirma que a mudança do logótipo tem vindo a acompanhar as tendências do mercado e a posição da empresa no mesmo.

    O novo logótipo da distribuição vai ser incluído no Ubuntu 22.04 LTS, que irá ser disponibilizado a 21 de Abril. Também deverá começar a surgir durante as próximas semanas sobre os vários materiais onde o anterior se encontrava, como é o caso do site da Canonical, redes sociais, entre outras.

  • Oh Snap: nova vulnerabilidade permite obter permissões root no Linux

    Oh Snap: nova vulnerabilidade permite obter permissões root no Linux

    Se é utilizador do Linux e faz parte dos utilizadores que usam o Snap, acabam de ser reveladas algumas falhas graves no software que podem ser exploradas para roubo de dados e outros ataques diversos.

    As Snaps são pacotes de aplicações, desenhadas para funcionarem em todos os sistemas Linux que tenham a ferramenta snapd. O objetivo das mesmas passa por fornecer um meio mais simples dos utilizadores instalarem apps dentro dos seus sistemas.

    No entanto, foram recentemente descobertas várias falhas sobre a aplicação que, quando exploradas e nos casos mais graves, podem permitir obter permissões “root” no sistema por parte de um utilizador regular do mesmo

    De acordo com a descoberta da empresa de segurança Qualys, a falha pode ser explorada para permitir que atacantes sem permissões num sistema possam explorar a mesma para obterem acesso “root”, tendo praticamente total controlo do sistema a esse ponto.

    A falha foi apelidada pela empresa de “Oh Snap! More Lemmings”, sendo que esta terá sido notificada para os autores do programa, e o patch já se encontra disponível sobre as versões mais recentes do mesmo.

    Esta falha foi reportada para a equipa de segurança do Ubuntu a 27 de Outubro de 2021, sendo que os patches de correção foram disponibilizados no dia 17 de Fevereiro de 2022. Como sempre, o recomendado será que os utilizadores atualizem as suas instalações o quanto antes.

  • Ubuntu: Formas de libertar espaço em disco desnecessário

    Ubuntu: Formas de libertar espaço em disco desnecessário

    Apesar de o Linux ser um sistema consideravelmente mais estável e bem gerido que o Windows, este ainda continua a criar muito “lixo” durante a sua execução. Como exemplo, o Ubuntu tende a criar ficheiros de cache para várias apps do sistema, além de outros conteúdos que podem permanecer armazenados e serem totalmente desnecessários.

    No final, para quem tenha um disco a atingir a capacidade máxima, isto pode ser problemático, já que uns quantos GB podem ser o suficiente para armazenar algo mais importante do que… lixo.

    Neste artigo iremos verificar cinco formas de eliminar algum do lixo do Ubuntu – que deve ser aplicável também a qualquer outro sistema baseado no mesmo.

    > Limpe a cache APT

    Pode parecer algo óbvio para muitos, mas existe quem não realize regularmente a limpeza da cache do APT, levando a que o sistema acumule centenas  de bytes desnecessariamente no disco.

    Por padrão, o Ubuntu mantêm todos os pacotes descarregados via APT em cache no disco, apenas para o caso de serem necessários no futuro. Na maioria das vezes esses pacotes não voltam a ser usados, mas permanecem no disco.

    Isto leva a que a cache possa atingir os vários MB em consideravelmente pouco tempo – e a maioria dos utilizadores não realiza regularmente a limpeza da mesma, algo que deveria ser feito. Pode verificar o tamanho da cache do APT usando o seguinte comando:

    du -sh /var/cache/apt/archives

    cache tamanho da APT

    Para realizar a limpeza, basta executar o seguinte comando:

    sudo apt-get clean

    Isto vai limpar todos os pacotes que estão na cache, e caso seja feita uma nova atualização no futuro, os mesmos serão descarregados novamente da Internet.

    > Remover kernels antigos (e desnecessários)

    Este é um passo que pode libertar algum espaço nos discos, mas é também um dos que deve ser feito com mais cuidado. Remover um kernel que já não esteja a ser usado é uma excelente forma de garantir que limpa o disco. Mas, ao mesmo tempo, também impede que o possa usar facilmente no futuro, para o caso de necessitar de resolver algum problema por exemplo.

    Recomendamos que apenas realize a limpeza de kernels que realmente já não necessite ou que estejam apenas a ocupar espaço, e mantenha sempre uma última versão que tenha sido confirmada como “estável” antes de realizar a limpeza.

    Para limpar os kernels antigos, basta executar este comando:

    sudo apt-get autoremove –purge

    limpar pacotes kernel sistema Ubuntu

    Note que este comando apenas limpa os kernels que tenham sido diretamente instalados pelo Ubuntu através de atualizações e que já não sejam necessários. Para quem tenha instalado kernels por outra forma, estes necessitam de ser removidos manualmente.

    > Remova aplicações e jogos que não necessita

    Existe uma forte possibilidade que o seu sistema tenha bastantes aplicações e jogos que nunca utiliza, ou que instalou apenas para uma determinada tarefa e nunca mais necessitou. Neste caso, não existe desculpa para manter essas aplicações no sistema a ocuparem espaço precioso.

    Veja uma lista de todas as aplicações instaladas no seu sistema e veja quais as que pode remover e quais as que realmente necessita. Por exemplo, realmente necessita de ter quatro ou cinco navegadores instalados no sistema, se apenas utiliza um ou dois?

    lista de aplicações do Ubuntu

    Faça a lista e remova manualmente as aplicações que não usa. Vai ficar surpreendido com o espaço que podem estar a ocupar desnecessariamente. Se pretende remover as aplicações pela linha de comandos, pode usar este comando:

    sudo apt-get remove nome-do-pacote1 nome-do-pacote2

    Para libertar um pouco mais de espaço, pode ainda executar o seguinte comando:

    sudo apt-get autoremove

    Este vai remover todas as dependências e pacotes que não são mais necessários no sistema – por exemplo, porque a aplicação principal foi removida, e as dependências já não são necessárias para mais nenhum programa.

    > “BleachBit” é um salva vidas também

    Se usar a linha de comandos é algo “complicado”, ou se prefere conjugar tudo num único local, então a aplicação “BleachBit” é algo essencial.

    Para dar um exemplo mais concreto, o BleachBit  está para o Linux como o CCleaner está para o Windows. O objetivo passa por ajudar os utilizadores a realizar a limpeza dos seus sistemas, de forma segura e a partir de uma interface mais “amiga” de quem não tenha muitos conhecimentos.

    BleachBit

    Ainda existem algumas configurações avançadas que podem ser escolhidas dentro do BleachBit, mas no geral é consideravelmente mais simples de realizar a limpeza do sistema por esta aplicação do que executar uma data de comandos.

    Pode selecionar quais as áreas do sistema a limpar e quais as aplicações que pretende remover ou limpar a cache das mesmas. No final, será uma aplicação útil até mesmo para os utilizadores mais avançados que pretendam automatizar algumas das tarefas.

    > Atualize o sistema (e mantenha-o atualizado)

    sistema atualizado Ubuntu

    Pode parecer algo “simples”, mas a verdade é que manter o sistema atualizado também garante que está a usar corretamente o espaço em disco. Isto porque muitos pacotes podem alterar de tamanho ao longo do tempo, e otimizações podem ser feitas que removem código desnecessário e ficheiros que deixam de ser utilizados – libertando espaço em geral.

    No final, qual os métodos que utiliza para limpar o seu disco?

    Deixe nos comentários!

  • Ubuntu 20.04 LTS: atualize para a nova versão de forma rápida e segura

    Ubuntu 20.04 LTS: atualize para a nova versão de forma rápida e segura

    Ubuntu 20.04 LTS: atualize para a nova versão de forma rápida e segura

    Recentemente começou a ser disponibilizada a nova versão do Ubuntu 20.04 LTS, que marca a chegada de várias novidades ao ecossistema do Ubuntu. No entanto, apesar de a nova versão já se encontrar disponível, nem todos os utilizadores podem ter recebido a notificação para realizar o upgrade do sistema.

    Felizmente o processo pode ser feito manualmente e com pouco ou nenhum risco para os utilizadores. Com um simples comando no Terminal será possível realizar o upgrade do sistema, de forma simples e rápida, para a versão mais recente, aproveitando todas as vantagens do Ubuntu Focal Fossa.

    Neste artigo iremos ver como pode realizar o processo.

    > Antes de começar…

    Antes de realizar qualquer mudança no sistema, é recomendado que sejam tomadas algumas precauções. Apesar de ser um processo seguro, ainda existe o risco mínimo de perda de dados, pelo que o backup de qualquer informação do sistema será importante – o mesmo aplica-se sempre que se realiza qualquer intervenção mais delicada no sistema operativo.

    Além disso, certifique-se que possui todas as atualizações mais recentes disponíveis. Para tal, a partir do terminal, execute os seguintes comandos:

    sudo apt update

    sudo apt upgrade

    sudo apt dist-upgrade

    ubuntu autoremove terminal

    É possível que até já tenha disponível a atualização direta, não sendo necessário os passos seguintes. Portanto a atualização do sistema será recomendada antes de começar.

    Certifique-se também que remove qualquer pacote pendente, com o seguinte comando:

    sudo apt autoremove

    > Hora do Upgrade…

    Feitos todos os passos anteriores, chega a hora do upgrade para a nova versão do Ubuntu. Felizmente o sistema conta com todas as ferramentas necessárias para este processo, o que garante não só que o mesmo é feito rapidamente como também de forma segura.

    Primeiro é necessário instalar o pacote associado com o update, utilizando o comando:

    sudo apt install update-manager-core

    Finalizada a instalação, basta iniciar o pacote com o comando:

    sudo do-release-upgrade

    ubuntu update sem atualizações

    É possível que, caso esteja a executar o sistema e ainda não se encontre nenhum update disponível, o comando anterior deixe o resultado “No new release found” ou similar. Neste caso, deverá “forçar” a atualização com o seguinte comando:

    sudo do-release-upgrade -d

    O terminal deve apresentar algumas informações sobre o processo de upgrade, medidas a seguir e outras informações uteis. Se tudo estiver correto, basta confirmar e prosseguir com a atualização.

    No final basta realizar o reinício do sistema quando for pedido, e deverá encontrar-se sobre a versão mais recente do sistema. Recomenda-se que verifique se existem atualizações na normalidade, mas não deverá ser necessário qualquer passo adicional.

    O que lhe parece a nova versão do Ubuntu Focal Fossa?

    Deixe os seus comentários.

  • Windows 10: como instalar a sua distribuição favorita de Linux no sistema

    Windows 10: como instalar a sua distribuição favorita de Linux no sistema

    Windows 10: como instalar a sua distribuição favorita de Linux no sistema

    O Windows é um dos sistemas operativos mais utilizados, devido sobretudo à sua facilidade de uso. No entanto, existe quem possa necessitar de utilizar algumas funcionalidades que apenas se encontram disponíveis em distribuições do Linux – e não pretendem instalar uma máquina virtual para esta tarefa ou o sistema por completo.

    Felizmente as mais recentes versões do Windows 10 contam com uma funcionalidade útil: o subsistema de Linux para Windows. Basicamente esta funcionalidade permite ter acesso à linha de comandos do Linux dentro da distribuição do Windows, permitindo aceder a todas as funcionalidades que poderia ter acesso diretamente num sistema Linux.

    Será sem duvida uma funcionalidade útil para alguns, sobretudo para programadores ou quem necessite de ferramentas especificas do Linux, como o acesso SSH, wget, curl, entre outros.

    Neste guia iremos verificar como pode ativar a funcionalidade no sistema e como a utilizar para algumas tarefas simples.

    Instalar o Subsistema de Linux para Windows

    Antes de instalar uma distribuição do Linux, é necessário ativar a funcionalidade de “Windows Subsystem for Linux” (ou subsistema de Linux para Windows). O método mais simples de realizar esta tarefa será a partir do PowerShell.

    1- Aceda ao menu inicial, pesquise por “PowerShell” e inicie a linha de comandos como Administrador.

    powershell

    2- Execute o seguinte comando (sem aspas):

    Enable-WindowsOptionalFeature -Online -FeatureName Microsoft-Windows-Subsystem-Linux

    linha de powershell windows ativar subsistema linux

    3- Reinicie o computador quando o processo for concluído.

    Instalar a sua distribuição do Linux favorita

    Depois de o sistema reiniciar, e apesar de ter ativado a funcionalidade, ainda é necessário instalar a distribuição do Linux que pretenda utilizar no seu sistema. O processo mais simples e rápido para esta tarefa será realizar essa instalação diretamente a partir da Microsoft Store, onde se encontram disponíveis vários dos distros mais populares do sistema.

    Existem várias distribuições disponíveis, sendo que iremos indicar em seguida uma lista das mesmas para rápido acesso:

    Ubuntu

    Ubuntu 16.04 LTS

    Ubuntu 18.04 LTS

    OpenSUSE Leap 15

    OpenSUSE Leap 42

    SUSE Linux Enterprise Server 12

    SUSE Linux Enterprise Server 15

    Kali Linux

    Debian GNU/Linux

    Fedora Remix for WSL

    Pengwin

    Pengwin Enterprise

    Alpine WSL

    ubuntu microsoft store

    Uma vez dentro da página da distribuição pretendida, carregue em “Obter” e aguarde que o pacote seja descarregado. Uma vez concluído, falta apenas um último passo…

    Complete a instalação da distribuição

    Depois de descarregado o pacote da Microsoft Store, apenas resta iniciar o processo de instalação do Distro. Para tal basta aceder ao Menu Inicial do Windows e pesquisar pelo nome da distribuição – deve surgir logo no topo do menu.

    menu inicial windows ubuntu

    Uma vez aberta, o processo de instalação do sistema deverá ser realizado em alguns minutos. Pode ser questionado para introduzir um nome de utilizador e a senha de administrador – podem ser diferentes dos dados associados ao Windows.

    Feito estes passos, pode começar a utilizar o terminal tal como se fosse numa distribuição do Linux regular. Pode executar todos os comandos que pretenda, incluindo a instalação de pacotes diretamente pelos repertórios da distribuição.