Categoria: vírus

  • Edge protege utilizadores de esquemas de suporte técnico

    Edge protege utilizadores de esquemas de suporte técnico

    Edge com esquema

    A Microsoft encontra-se a testar uma nova funcionalidade para o Edge, que pode prevenir os utilizadores de acederem a sites com scareware.

    Os esquemas de scareware surgem, normalmente, em sites que alertam os utilizadores para algo importante – como o facto de o sistema ter um vírus – quando não é inteiramente verdade. O objetivo passa por levar as vítimas a terem uma ideia de urgência e que necessita de ser resolvido o quanto antes, fornecendo no processo dados de pagamento para os atacantes ou compras de valores avultados em software desnecessário.

    Depois de a funcionalidade de proteção ter sido revelada durante o evento Ignite 2024, a Microsoft agora confirmou que vai chegar a todos os utilizadores do Edge no canal Estável. Esta funcionalidade usa IA para analisar o conteúdo dos sites, e detetar padrões comuns de scareware.

    A Microsoft afirma que, além das listas de sites conhecidos desta prática, o sistema pode também ajudar a proteger até de novos sites, que nunca tenham sido identificados antes como maliciosos. O sistema usa tecnologias de IA em tempo real, com os dados processados de forma local.

    imagem de site bloqueado por scareware

    No alerta do Edge ao identificar possíveis ameaças, os utilizadores recebem a mensagem de bloqueio no acesso, bem como mais informações sobre o esquema, e até uma pequena imagem representativa do site.

    Os utilizadores podem ainda continuar para o site, ignorando o aviso, caso assim o pretendam. No entanto, existe assim uma camada adicional de segurança para a conta dos mesmos. A funcionalidade pode ainda ser ativada ou desativada diretamente das configurações do Edge.

    A novidade deve começar a ficar disponível durante os próximos dias para todos os utilizadores do Edge no canal estável.

  • Dicas para otimizar o Windows 11 e torná-lo mais rápido

    Dicas para otimizar o Windows 11 e torná-lo mais rápido

    Otimização do Windows 11

    A Microsoft tem vindo a trabalhar para otimizar, cada vez mais, os seus sistemas. No entanto, com o tempo e o uso, os sistemas tendem a ficar lentos e pesados, o que se deve não apenas ao “lixo” que vai sendo acumulado, mas também ao uso natural pelo utilizador.

    Em parte, o Windows não perde desempenho por si só, mas as aplicações que o utilizador acaba por instalar no mesmo podem e vão afetar o mesmo. Com o tempo, isso acaba por prejudicar a experiência dos utilizadores.

    Neste artigo iremos ver algumas dicas do que pode ser feito para otimizar o desempenho do Windows, tanto o 10 como o 11, para o deixar um pouco melhor para as tarefas do dia a dia. No final, vai notar certamente a diferença.

    1- Em caso de lentidão… reinicie.

    A dica pode parecer simples, mas a verdade é que funciona. Reiniciar o sistema é um dos primeiros passos que deve ser feito para tentar otimizar o desempenho.

    Se nota alguma lentidão nas tarefas, ou um uso elevado de recursos, reiniciar o sistema pode ajudar a libertar os processos pendentes, e a otimizar o desempenho em geral. Isto será particularmente importante caso tenha a tendência de apenas suspender o computador ou colocar em hibernação.

    Além disso, o reiniciar pode também ser a altura em que muitos serviços e processos do Windows fazem a sua “limpeza” interna. Por exemplo, muitas atualizações apenas são efetivamente aplicadas depois de reiniciar.

    2- Windows Update sempre em foco

    E por falar em atualizações… quando foi a última vez que atualizou o sistema?

    As constantes janelas a pedir para reiniciar o sistema para instalar uma atualização podem ser intrusivas, e certamente que muitos não gostam delas, o que faz com que também se adie a instalação de atualizações.

    Isto pode afetar não apenas o desempenho do sistema, visto que as mesmas podem conter correções de bugs e otimizações em geral, mas também a segurança e estabilidade. Muitas atualizações contam com correções de problemas conhecidos e aumentam a estabilidade geral do sistema.

    Windows Update

    Portanto, aproveite para ir às Definições do Windows > Windows Update > Procurar atualizações. Caso existam, estas devem ser instaladas.

    3- Altere o plano de energia do sistema

    O Windows conta com algumas definições focadas para otimizar o uso de energia. Enquanto que estas podem ser úteis para sistemas portáteis ou com bateria, quem usa um PC fixo provavelmente não terá tanta necessidade de uma poupança séria de energia.

    O problema encontra-se que algumas das definições podem reduzir o desempenho do sistema – recursos limitados equivale a menos uso de energia. Portanto, um sistema configurado para poupar energia pode ter um desempenho mais baixo, por limitações dos recursos, mesmo que o hardware suporte “mais”.

    Felizmente, corrigir o problema é simples e apenas necessita de alguns passos para alterar o Esquema de energia do Windows:

    3.1 – No menu inicial, pesquise por “Esquema de energia” e selecione a opção “Escolher esquema de energia”.

    3.2 – Na janela que irá ser aberta, escolha a opção de “Elevado desempenho” ou “Desempenho máximo”, conforme o que se encontre disponível.

    3.3 – Atenção que o esquema pode estar oculto, devendo carregar na secção “Ocultar esquemas adicionais” para apresentar a lista completa.

    esquema de energia

    4- Desative o que não necessita do arranque

    Embora se pretenda que, ao iniciar o computador, os programas mais usados estejam ali preparados para ser usados, isso pode acabar por causar problemas a longo prazo. Quantos mais programas estiverem configurados para iniciar automaticamente no arranque do Windows, mais lento a tarefa vai ser, e mais pesado o sistema se torna.

    Muitos programas em segundo plano podem também afetar o desempenho geral do sistema, portanto recomenda-se que sejam desativados todos os programas não necessários durante o arranque.

    Para tal, siga os passos:

    1- Na barra de tarefas, carregue em qualquer zona com o botão direito do rato e escolha “Gestor de Tarefas”.

    2- Dentro do Gestor de tarefas, aceda à aba “Aplicações de arranque”

    3- Nesta aba, esteja atento às aplicações que possuem o Estado de “Ativado”. Nas que não sejam necessárias durante o arranque, clique com o botão direito do rato na mesma e escolha “Desativar”.

    Gestor de tarefas com aplicações de arranque

    Atenção que é recomendado ter cautela no que desativa. Por norma, não se recomenda desativar aplicações fundamentais do sistema, como as do Microsoft Defender ou de programas associados com o hardware, como os de placas de som e gráficas.

    5 – Ainda em disco rígido mecânico? Está na altura de mudar para SSD!

    Um dos formatos mais simples, e baratos, para otimizar o desempenho de qualquer sistema – sobretudo dos mais antigos – passa por deixar de usar discos mecânicos, e passar a usar apenas discos SSD.

    Os discos mecânicos possuem cabeças de leitura em discos físicos, que pela forma como estão estruturados, são mais lentos na leitura e escrita de dados. Em contrapartida, os discos SSD usam células de memória flash, que podem ser lidos de forma eletrónica – e portanto, as velocidades serão consideravelmente superiores.

    Disco SSD

    Claro, isso afeta o desempenho em geral. Muitos sistemas, sobretudo os mais antigos, ainda possuem discos mecânicos, ou o Windows encontra-se instalado no mesmo, afetando o desempenho em geral.

    Para verificar se possui um disco mecânico ou SSD, aceda ao “Gestor de Tarefas”, e na barra lateral, escolha “Desempenho”. Ai deve surgir a lista dos discos no sistema, com a indicação de ser um SSD ou um HDD (disco mecânico).

    Discos SSD no gestor de tarefas

    Os discos SSD estão relativamente baratos, e até mesmo mais baratos que discos mecânicos, portanto não fará muito sentido ainda usar um disco antigo e pouco otimizado.

    6- Vírus ou malware? Faça a verificação!

    Em muitos casos, o sistema pode ficar lento se estiver com alguns processos em segundo plano que não deveria ter. Nomeadamente se tiver sido infetado por algum malware – mesmo que o utilizador nem se tenha apercebido.

    De tempos a tempos, será recomendado correr uma análise completa do sistema para verificar a existência de vírus e outras ameaças. Não será necessário dizer que usar um antivírus é algo fundamental – e no Windows 10 e 11, o Microsoft Defender até se encontra instalado de origem. Mas mesmo com este, ainda é recomendado usar a função de Pesquisar por vírus para analisar, de forma completa, o sistema.

    Se mesmo depois destas dicas ainda possui um sistema lento, tente deixar a sua questão no fórum do TugaTech, onde certamente toda a comunidade poderá ajudar.

  • Aplicações da Kaspersky removidas das lojas de aplicações para Android e iOS

    Aplicações da Kaspersky removidas das lojas de aplicações para Android e iOS

    Aplicações da Kaspersky removidas das lojas de aplicações para Android e iOS

    Recentemente a Kaspersky foi uma das empresas afetadas pelo governo dos EUA, depois desta ter sido banida de realizar qualquer operação comercial na região norte-americana. Esta medida impede que a empresa, com origem russa, tenha a capacidade de ser usada por qualquer plataforma norte-americana.

    O bloqueio das aplicações da Kaspersky encontrava-se previsto de entrar em vigor durante o dia de hoje, o que iria afetar os utilizadores nesta região. A medida deveria afetar apenas os utilizadores na região, sendo que outros clientes em regiões diferentes ainda podem usar as aplicações na normalidade.

    Porém, para quem usa as aplicações da empresa de segurança no Android e iOS, agora vai ficar mais complicado. Isto porque, em parte devido às restrições aplicadas nos EUA, as aplicações da Kaspersky foram subitamente removidas tanto da Google Play Store como da App Store da Apple. Os utilizadores que pesquisarem por qualquer app associada com a empresa em ambas as plataformas não devem agora encontrar as mesmas.

    O problema será que esta medida afeta não apenas os utilizadores nos EUA, mas também os de qualquer outra região. Não se sabe se a remoção das apps foi realizada pelas plataformas associadas com as lojas de aplicações, ou se foi uma decisão da própria Kaspersky.

    Quem pretenda usar as aplicações da Kaspersky, no caso do Android, agora necessita de aceder a outras lojas de aplicações alternativas. Quem ainda tenha instalado a aplicação anteriormente da remoção, esta deve continuar ativa, mas possivelmente não vai receber atualizações via a Play Store – isto não deve afetar as atualizações das bases de dados dos vírus, tendo em conta que são feitas via um meio alternativo.

  • Empresa de segurança Dr. Web alvo de ataque informático

    Empresa de segurança Dr. Web alvo de ataque informático

    Empresa de segurança Dr. Web alvo de ataque informático

    A empresa de segurança Doctor Web (Dr.Web), sediada na Rússia, teve recentemente de desativar vários sistemas usados pela entidade, depois de ter sido confirmado que os mesmos teriam sido alvo de um ataque.

    A empresa confirmou que foi alvo de um ataque informático, que afetou vários dos sistemas internos da entidade. Como medida de prevenção, a empresa desativou todos os sistemas durante a investigação do incidente.

    De acordo com o comunicado, a medida foi realizada depois de ter sido identificado um acesso não autorizado aos sistemas internos da entidade, que pode ter sido usado para aceder a dados internos e recolha de informação.

    Tendo em conta que muitos dos seus sistemas foram desativados, a empresa teve ainda de suspender todas as atualizações de bases de dados de vírus, fornecidas aos clientes do software antivírus da mesma.

    Os clientes, ao tentarem atualizar as suas bases de dados, poderiam receber uma mensagem a informar que o download das atualizações não foi concluído corretamente.

    O ataque teria começado no dia 14 de Setembro, sendo que a empresa rapidamente tomou medidas para controlar o mesmo. A entidade sublinha ainda que nenhum cliente da entidade, ou que usa o software da mesma, foi afetado pelo ataque.

    A entidade voltou a disponibilizar atualizações para o seu antivírus e aos seus clientes na terça feira, sendo que a situação encontra-se ainda a ser analisada. Até ao momento não foram revelados novos detalhes sobre o ataque, embora a empresa afirme que nenhum sistema ou dados dos clientes foram afetados.

  • X encontra-se a esconder pesquisas associadas com Donald Trump

    X encontra-se a esconder pesquisas associadas com Donald Trump

    X encontra-se a esconder pesquisas associadas com Donald Trump

    Encontrar conteúdos de Donald Trump a partir da X pode agora ficar mais difícil, tendo em conta que a pesquisa da plataforma de Elon Musk não se encontra a retornar resultados para o ex-presidente dos EUA.

    De acordo com algumas fontes, a X terá recentemente desativado a possibilidade dos utilizadores realizarem a pesquisa por mensagens enviadas por Donald Trump na sua conta da X, antes do mesmo ter sido suspenso da plataforma.

    Algumas das mensagens de Trump enviadas para a sua conta no Twitter, antes de ser suspenso da plataforma, não estão a surgir nas pesquisas e, quando surgem, não se encontram na ordem correta. Isto inclui várias mensagens do mesmo relativamente à pandemia, algumas das quais continham informação enganadora sobre a mesma e o vírus.

    De notar que Elon Musk demonstrou recentemente o seu apoio na candidatura de Trump. Ao mesmo tempo, este tem sido bastante vocal contra outras plataformas, como é o caso da Google, por estarem alegadamente a adulterar os resultados das pesquisas para esconderem resultados associados com Trump.

    Numa mensagem, Musk alega que a Google encontra-se a tentar destabilizar as eleições dos EUA ao não apresentar resultados de sugestões de pesquisa – que o mesmo incorretamente se refere como sendo a pesquisa em si – quando se procura por Donald na Google.

    Quanto ao recente caso com a sua plataforma, Musk não deixou qualquer comentário.

  • Google agora alerta para downloads suspeitos protegidos por senhas

    Google agora alerta para downloads suspeitos protegidos por senhas

    Google agora alerta para downloads suspeitos protegidos por senhas

    A Google tem vindo a integrar algumas melhorias no Chrome, focadas nos downloads feitos pelo navegador. Estas melhorias tendem a ser para melhorar a segurança dos próprios utilizadores, evitando que descarreguem conteúdos potencialmente maliciosos para os seus sistemas.

    Com isto em mente, a empresa revela agora algumas melhorias previstas de serem integradas brevemente no Chrome. Para começar, a empresa afirma que vai começar a usar IA para analisar melhor os conteúdos dos downloads, e de forma a notificar no caso de serem identificados programas ou conteúdos suspeitos.

    Quando os utilizadores descarregarem programas considerados como suspeitos ou maliciosos, agora será apresentada uma notificação a indicar que o download foi bloqueado. Existem duas categorias de alerta, sendo que o primeiro será menos restritivo, e aplica-se no caso de downloads de programas que ainda não são considerados malicioso, mas podem ter tendência para tal ou levantem suspeitas.

    No caso de ficheiros confirmados como maliciosos, estes surgem com mais restrições, e alertas mais visíveis de serem mesmo malware. A Google afirma que as alterações podem ajudar a proteger os sistemas, e a evitar que os utilizadores ignorem os alertas.

    alertas do Chrome

    Para quem tenha o modo Enhanced Protection ativo, os ficheiros são também enviados para os sistemas da Google antes do download, de forma a que se analise os mesmos por potenciais ameaças, usando uma verificação mais intensiva.

    Outra novidade encontra-se no download de ficheiros protegidos por password. Uma técnica usada para contornar os possíveis alertas e verificações de vírus encontra-se em colocar os ficheiros maliciosos em ficheiros comprimidos, protegidos com senha.

    Isto impede que aplicações terceiras possam analisar os conteúdos. No entanto, o Chrome agora irá começar a notificar quando estes ficheiros forem descarregados, fornecendo uma forma de os utilizadores introduzirem a senha dos mesmos, para análise nos sistemas da Google.

    alerta para ficheiros protegidos por senhas

    Desta forma, a Google analisa os ficheiros, mesmo que tenham senhas, antes de permitir o download. A empresa garante que os conteúdos são automaticamente eliminados dos sistemas da Google depois da análise.

    Esta nova medida pode ajudar a prevenir alguns downloads potencialmente maliciosos, mas também existe a possibilidade que muitas empresas optem por ignorar este sistema, possivelmente para evitar que conteúdos sensíveis das mesmas possam ser colocados nos sistemas da Google.

  • Kaspersky oferece ferramentas de segurança gratuitamente a clientes nos EUA

    Kaspersky oferece ferramentas de segurança gratuitamente a clientes nos EUA

    Kaspersky oferece ferramentas de segurança gratuitamente a clientes nos EUA

    Recentemente, a empresa de segurança Kaspersky confirmou que iria deixar de fornecer as suas soluções de segurança e serviços sobre os EUA, depois do governo ter adicionado a empresa na lista de bloqueio – considerando a mesma uma ameaça para a segurança nacional.

    Face a este bloqueio, a empresa decidiu encerrar todas as suas atividades na região. No entanto, para não deixar os clientes totalmente sem alternativas, durante seis meses irá oferecer todos os seus produtos gratuitamente aos mesmos.

    Na mensagem deixada no site da entidade, esta agradece a todas as mensagens de clientes que confiaram nos produtos de segurança da empresa, e que, como presente de despedida, todas as suas ferramentas de segurança iriam ficar disponíveis gratuitamente nos EUA por seis meses.

    No entanto, o governo dos EUA decretou que a empresa não pode fornecer os seus serviços no pais a partir de 29 de Setembro. Portanto, quem esteja com as suas ofertas depois desta data, possivelmente terá de realizar algumas medidas alternativas para poder continuar a receber atualizações nos produtos.

    mensagem de despedida da kaspersky

    Bases de dados de vírus e outras funcionalidades podem ficar indisponíveis a partir desta data, sendo que os clientes passariam a ter de descarregar manualmente as mesmas para os seus sistemas, o que diminui consideravelmente a segurança.

    Embora a empresa tenha optado por descontinuar o fornecimento das suas ofertas a clientes nos EUA, ainda existem vários locais e clientes dos produtos da mesma na região, incluindo clientes de empresas críticas no setor, que a partir de setembro deixarão de receber atualizações ou suporte.

    A ter também em conta que, além dos EUA, a Kaspersky também se encontra a verificar uma crescente pressão de entidades noutros países, nomeadamente na zona europeia, que podem levar a ainda mais problemas no futuro.

  • Investigadores usam ChatGPT para reescrever malware mais eficaz

    Investigadores usam ChatGPT para reescrever malware mais eficaz

    Investigadores usam ChatGPT para reescrever malware mais eficaz

    A Inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, e isso aplica-se também na forma como malware é desenvolvido. Esta tecnologia tem vindo a ser usada para melhorar alguns ataques e malwares em geral.

    No entanto, a maioria das plataformas públicas de IA, como o ChatGPT, aplicam filtros para impedir que código potencialmente malicioso possa ser criado pelas mesmas. Apesar disso, ainda existe quem consiga dar a volta aos sistemas.

    Um grupo de investigadores terá conseguido usar o ChatGPT para criar código malicioso, que pode ser conjugado para realizar ataques a sistemas. O objetivo dos investigadores seria usar o ChatGPT para reescrever código existente, tornando-o mais difícil de identificar por software de segurança.

    David Zollikofer na ETH Zurich, na Suíça, e Benjamin Zimmerman, da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, revelaram ter criado um vírus usando código fornecido pelo ChatGPT. Este vírus foi criado com um projeto para alertar os utilizadores sobre o risco do uso de IA a nível pessoal e das empresas, sobre segurança digital.

    Os investigadores afirmam ter reescrito o código de um vírus que é capaz de se replicar por email, enviando a sua mensagem e anexos para ainda mais potenciais vítimas. Ao mesmo tempo, o código foi ainda melhorado para ser mais difícil de identificar por software de segurança.

    Embora, na prática, o malware ainda possa ser identificado, e a sua forma de propagação seja bastante básica, a ideia dos investigadores seria demonstrar que mesmo com todas as limitações aplicadas a sistemas como o ChatGPT, ainda existe forma de “dar a volta”, usando os mesmos e as suas capacidades para fins menos positivos.

  • Kaspesky vai ser banida dos EUA a partir de Julho

    Kaspesky vai ser banida dos EUA a partir de Julho

    Kaspesky vai ser banida dos EUA a partir de Julho

    A Kaspersky pode vir a enfrentar novos problemas, desta vez com o governo dos EUA. A administração de Biden acaba de confirmar o bloqueio de vendas de produtos da Kaspersky nos EUA, afirmando que os serviços e softwares da empresa podem ser um risco para a segurança nacional.

    Em causa encontra-se as ligações entre a empresa de segurança e a Rússia, onde a entidade foi originalmente fundada.

    Gina Raimondo, secretária do comércio da administração de Biden, confirmou hoje durante uma reunião que o governo irá brevemente proibir as vendas da Kaspesky em solo americano. A medida encontra-se prevista de ser aplicada a partir de 20 de Julho.

    Além de bloquear as vendas do software da empresa, o governo vai ainda impedir que atualizações de software ou das assinaturas de vírus fornecidas para o antivírus da empresa sejam também fornecidas a partir de 29 de Setembro.

    “A Rússia demonstrou que tem a capacidade, e ainda mais do que isso, a intenção de explorar empresas russas como a Kaspersky para recolher e usar de forma maliciosa as informações pessoais dos americanos,” disse Raimondo aos repórteres.

    Num comunicado, o governo também sublinha que “… as operações contínuas da empresa nos Estados Unidos apresentavam um risco à segurança nacional — devido às capacidades ofensivas cibernéticas do Governo Russo e à capacidade de influenciar ou direcionar as operações da Kaspersky — que não podiam ser resolvidas através de medidas de mitigação, exceto por uma proibição total.”

    Até ao momento a Kaspersky não deixou um comunicado oficial sobre as medidas.

    Com estas medidas, os produtos e serviços da Kaspersky vão ser inteiramente banidos dos EUA em 20 de Julho, e eventualmente, os clientes atuais da empresa deixarão de receber atualizações no final de Setembro.

  • Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    Ciber ameaças aumentam em Portugal: conteúdo para adultos, streaming e ligações falsas são as principais

    De acordo com um novo estudo da NordVPN, uma das maiores empresas de cibersegurança, o conteúdo para adultos, os sites de alojamento gratuito de vídeos e os sites que se fazem passar por marcas conhecidas e conceituadas são os que apresentam o maior número de ameaças à segurança e à privacidade, sob a forma de malware, anúncios intrusivos e rastreadores.

    Apenas no mês de maio, a funcionalidade de Proteção contra Ameaças Pro da NordVPN bloqueou mais de 5 mil milhões de anúncios intrusivos, quase 40 mil milhões de rastreadores e 60 milhões de tentativas de infeção por malware. Com quase 1 milhão de incidentes relacionados com o malware, os Portugueses estão entre os menos afetados de todos os utilizadores europeus da Proteção contra Ameaças Pro. Os três países mais afetados são a Alemanha, com quase 30 milhões, seguida do Reino Unido e da França. No entanto, quase 1 milhão de casos não é um número que se possa desprezar. Uma análise exaustiva destes incidentes suspensos revelou ameaças vitais à cibersegurança e à privacidade, de que os utilizadores devem estar cientes e de que deverão proteger-se.

    “Enfrentamos ciberameaças todos os dias, sem dar por isso. Mesmo que não vejamos malware ou rastreadores a olho nu, ou mesmo que consigamos lidar com a irritação provocada pelos anúncios, isso não nos poupa aos graves problemas de privacidade e cibersegurança que eles provocam. Devemos melhorar os nossos conhecimentos e utilizar ferramentas tecnológicas de confiança para evitar estas ameaças. A maior parte das funcionalidades antimalware integradas nas VPN mais conhecidas costuma limitar-se à simples filtragem de DNS. Já a ferramenta de proteção digital da NordVPN foi agora atualizada para a Proteção contra Ameaças Pro, ajudando os utilizadores a evitar a pirataria informática, o rastreamento, o phishing, fraudes, malware, além de anúncios e cookies irritantes”, diz Adrianus Warmenhoven, consultor de cibersegurança da NordVPN.

    O malware está à espreita nos sites para adultos e em ligações para o Office365 com erros tipográficos

    O malware consiste em software malicioso: vírus, cavalos de Troia, ransomware e spyware desenvolvidos para danificar os dispositivos dos utilizadores. Podem roubar dados confidenciais, encriptar ficheiros importantes ou até assumir o controlo dos dispositivos, dando ao criminoso total domínio. A forma mais habitual de os utilizadores infetarem os seus dispositivos com malware é visitando sites maliciosos.

    O estudo da NordVPN mostra que, de 1 de janeiro a 31 de maio, a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou mais de 24 milhões de ligações maliciosas em sites de conteúdo para adultos (8% de todos os sites bloqueados), bem como 16 milhões de ligações e sites não categorizados (5%) e 13 milhões em sites de serviços web (4%).

    Além disso, os criminosos utilizam com frequência nomes de marcas conhecidas com erros tipográficos, para levar as vítimas a clicar nas ligações de phishing e a descarregar ficheiros infetados. Cerca de 99% de todos os ataques de phishing usa apenas 300 marcas para fins de burla. As marcas mais conhecidas falsificadas para espalhar malware são o Office365 (86 K de URL falsos descobertos), a Gazprom (60 K), a AT&T (28 K), o Facebook (19 K) e a Bet365 (15 K)*.

    “A culpa não é das marcas — estas falsificações também prejudicam a sua reputação, obrigando as empresas a andar sempre no seu encalço. Mas a elevada notoriedade da marca pode criar nas vítimas uma falsa sensação de segurança e fazê-las baixar a guarda”, diz Warmenhoven.

    Um dispositivo em Portugal sofre 82 ataques de malware por mês

    O risco de se ser infetado por malware também varia consoante a localização geográfica, o que pode dever-se aos vários níveis de acesso à internet, ao desenvolvimento económico e à própria sensibilização para as questões de cibersegurança nos diferentes países.

    O estudo da NordVPN mostrou que a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou perto de 1 milhão de tentativas de infetar os dispositivos de utilizadores portugueses durante o período abrangido pelo estudo. Em média, um dispositivo de um utilizador português está sujeito a 82 incidentes relacionados com malware todos os meses. Já a Ucrânia é o país mais afetado, com 786 tentativas de infetar um dispositivo com malware por mês.

    Os rastreadores invasivos têm rédea solta nos sites de hospedagem de vídeos gratuitos

    Os rastreadores web são uma vasta categoria de ferramentas criadas para invadir a privacidade e recolher informações sobre a atividade dos utilizadores. Normalmente, os rastreadores assumem a forma de scripts especiais, cookies no navegador ou pixéis de rastreamento. Infelizmente, quando ocorre uma violação de dados, os dados armazenados pelos rastreadores podem ir parar às mãos de cibercriminosos.

    Tendo isto presente, os utilizadores devem prestar a máxima atenção quando recorrem ao alojamento gratuito de vídeos (28% de todos os rastreadores bloqueados), serviços de armazenamento online (13%) e motores de busca (13%), que, segundo o estudo, são os principais responsáveis por monitorizar as atividades dos utilizadores. Desde o dia 1 de janeiro, a Proteção contra Ameaças Pro bloqueou 39 mil milhões de rastreadores apenas nos sites de alojamento gratuito de vídeos, ao passo que a categoria de armazenamento online é responsável por 18 mil milhões de rastreadores.

    “Os sites muitas vezes partilham ou vendem os dados recolhidos pelos rastreadores a terceiros. Mas quem quiser proteger a sua privacidade tem à sua disposição diversas ferramentas para se tornar menos rastreável. É o caso das VPN, que alteram o verdadeiro endereço IP e a localização virtual da pessoa, dos bloqueios de rastreadores ou dos navegadores anónimos”, diz Warmenhoven.

    Os anúncios invasivos fazem mais do que apenas irritar

    Os anúncios invasivos e irrelevantes que aparecem inesperadamente, bloqueando a página do anfitrião e abrindo novas páginas e janelas, também são dos mais comuns nos sites de alojamento gratuito de vídeos, conteúdo para adultos e publicidade. Desde o início do ano, a Proteção contra Ameaças Pro detetou e bloqueou milhares de milhões deles: mais de 2 mil milhões, mil milhões e 807 milhões, respetivamente.

    Além disso, os anúncios intrusivos são muito mais do que uma componente irritante da navegação online: são uma questão de privacidade e segurança. Também podem infetar os dispositivos dos utilizadores ao estabelecer ligação a sites maliciosos, violar a sua privacidade ao recolher dados da atividade na web e afetar a velocidade de carregamento dos sites.

    Como se proteger das ciberameaças mais comuns

    Para se proteger das ameaças de cibersegurança mais comuns, como malware, rastreadores e anúncios, Adrianus Warmenhoven aconselha-o a tomar as seguintes precauções:

    • Desenvolva bons hábitos de cibersegurança. Os cibercriminosos aproveitam-se da apatia, da confusão e da ignorância, contando que as vítimas não cumpram as devidas diligências. A maioria das tentativas de phishing, por exemplo, envolve a distorção de nomes de marcas conhecidas.
    • Verifique, descarregue, analise, instale. Os executáveis de malware podem estar disfarçados ou até ocultos em ficheiros legítimos. Verifique sempre o site de onde pretende fazer transferências e use ferramentas antimalware como a Proteção contra Ameaças Pro para inspecionar os ficheiros que descarrega, incluindo anexos suspeitos de e-mail.
    • Tenha cuidado com os sítios que visita online. Há determinadas categorias de domínios web que têm muito maior probabilidade de hospedar malware que comprometa o seu dispositivo do que outras. Se visitar sites suscetíveis de conterem malware, presta atenção ao que escreve, àquilo em que clica e que descarrega.
    • Deixe que a Proteção contra Ameaças Pro o proteja. A Proteção contra Ameaças Pro reúne o melhor das ferramentas essenciais de cibersegurança num pacote completo. Analisa cada ficheiro que descarrega quanto à presença de malware, impede-o de visitar páginas maliciosas utilizadas para phishing, fraudes e para o alojamento de malware, além de bloquear os anúncios irritantes.
  • Gamers estão entre os mais afetados por ataques informáticos em 2023

    Gamers estão entre os mais afetados por ataques informáticos em 2023

    Gamers estão entre os mais afetados por ataques informáticos em 2023

    A comunidade global de gaming, que atualmente representa quase metade da população mundial, tem estado cada vez mais debaixo de fogo dos cibercriminosos, de acordo com uma investigação abrangente da Kaspersky. No período compreendido entre julho de 2022 e julho de 2023, a empresa de cibersegurança verificou que a base de utilizadores de jogos está mais vulnerável. Os cibercriminosos exploraram esta vasta comunidade para aceder a dados pessoais, lançando uma série de ataques, incluindo vulnerabilidades da Web, ataques de negação de serviço distribuída (DDoS), extração de criptomoedas e campanhas complexas de Trojans ou de phishing.

    No período entre 1 de julho de 2022 e 1 de julho de 2023, as soluções da Kaspersky detetaram 4 milhões de tentativas substanciais de descarregar mais de 30 mil ficheiros únicos mascarados como jogos populares, módulos, cheats e outro software relacionado com jogos. Estes incidentes afetaram 192.456 utilizadores em todo o mundo. Estes ficheiros – classificados principalmente como software indesejado e muitas vezes rotulados como não-vírus:Downloader (89,70%), – não são inatamente perigosos, mas são capazes de descarregar vários outros programas, mesmo maliciosos, para o dispositivo do utilizador. Adware (5,25%) e Trojans (2,39%) também foram ameaças notáveis para os jogadores de computador.

    O Minecraft surgiu como o alvo preferido dos cibercriminosos, responsável pelo acionamento de 70,29% de todos os alertas. As ameaças que utilizaram o Minecraft como isco afetaram 130.619 jogadores em todo o mundo durante o período em análise. O Roblox foi o segundo título de jogo mais visado, contribuindo para 20,37% de todos os alertas que afetaram 30.367 utilizadores. O Counter-Strike: Global Offensive (4,78%), o PUBG (2,85%), Hogwarts Legacy (0,60%), DOTA 2 (0,45%) e League of Legends (0,31%) também estiveram entre os jogos mais importantes sujeitos a ciberameaças.

    A comunidade de jogos móveis, que, de acordo com o relatório Newzoo 2023, é composta por mais de três mil milhões de jogadores, ou seja, quase 40% da população mundial. Caracteriza-se pelo seu crescimento significativo e acessibilidade, tendo-se tornado um alvo apetecível para os cibercriminosos. Entre 1 de julho de 2022 e 1 de julho de 2023, a Kaspersky documentou 436.786 tentativas de infetar dispositivos móveis, afetando 84.539 utilizadores.

    Vários títulos de jogos foram utilizados como isco para atingir os jogadores móveis. Mais uma vez, os entusiastas do Minecraft foram os principais alvos, uma vez que 90,37% dos ataques se concentraram nos 80.128 jogadores que foram vítimas. Os utilizadores indonésios, em particular, foram explorados através do Minecraft, o que resultou num ataque Trojan.AndroidOS.Pootel.a, que registava discretamente as subscrições móveis. A República Islâmica do Irão registou a maior prevalência destes ataques, com 140.482 alertas que afetaram 54.467 jogadores de Minecraft.

    O PUBG: Battlegrounds Battle Royale foi o segundo jogo para telemóvel mais explorado pelos cibercriminosos, representando 5,09% de todos os alertas, com a maioria dos incidentes a ter origem em utilizadores da Federação Russa. O Roblox (3,33%) ficou em terceiro lugar em termos de deteções, mas em segundo lugar no número de utilizadores afetados.

    Uma descoberta digna de nota envolve o aparecimento do SpyNote, um cavalo de Troia espião distribuído entre os utilizadores do Roblox na plataforma móvel Android sob o disfarce de um mod. Este cavalo de Troia apresenta várias capacidades de espionagem, incluindo keylogging, gravação de ecrã, transmissão de vídeo a partir de câmaras do telefone e a capacidade de se fazer passar por aplicações do Google e do Facebook para enganar os utilizadores e levá-los a divulgar as suas palavras-passe.

    As páginas de distribuição de phishing e de contrafação continuam a representar uma ameaça significativa para os jogadores. O software malicioso e indesejado disfarça-se muitas vezes de jogos populares, disseminado através de sítios Web de terceiros que oferecem versões piratas.

    Estas páginas enganosas apresentam normalmente contagens de descarregamentos inflacionadas, podendo induzir os utilizadores numa falsa sensação de segurança. No entanto, clicar no botão de descarregamento resulta normalmente num ficheiro que pode conter elementos nocivos, muito diferente do conteúdo prometido.

    “Na dinâmica indústria dos jogos, que alberga uma grande quantidade de dados pessoais e financeiros, os cibercriminosos estão a aproveitar oportunidades aliciantes. Exploram as contas de jogos, roubando ativos do jogo, moeda virtual e vendendo contas de jogos comprometidas, muitas vezes com valor no mundo real. A procura incessante de dados pessoais levou a um aumento dos ataques de ransomware, afetando mesmo os jogadores profissionais que dependem de um jogo ininterrupto. Isto sublinha a necessidade crítica de uma maior sensibilização para a cibersegurança na comunidade de jogadores”, alerta Vasily Kolesnikov, especialista em cibersegurança da Kaspersky.

  • VirusTotal deixa escapar dados sensíveis de 5600 utilizadores

    VirusTotal deixa escapar dados sensíveis de 5600 utilizadores

    VirusTotal deixa escapar dados sensíveis de 5600 utilizadores

    A VirusTotal é uma plataforma da Google, que permite analisar conteúdos por malware em diferentes motores de vírus, como uma espécie de “scan online” de ficheiros. É bastante usado para analisar conteúdos potencialmente maliciosos rapidamente em diferentes motores de vírus e de diferentes empresas.

    No entanto, recentemente foi confirmado que a empresa pode ter deixado escapar alguma informação sensível de aproximadamente 5600 utilizadores registados. Entre alguns dos utilizadores encontram-se entidades oficiais dos EUA, como do Departamento de Justiça, FBI, entre outras.

    De acordo com o portal The Hacker News, os dados foram divulgados num ficheiro de 313 KB, que estaria a ser partilhado online depois de um dos funcionários da empresa ter partilhado o ficheiro dentro do próprio mecanismo do VirusTotal.

    Este ficheiro, como é habitual, ficou disponível publicamente após a análise, levando a que fosse descoberto por terceiros.

    Em comunicado, a Google confirmou a falha, tendo referido que um dos funcionários da empresa inadvertidamente enviou para a mesma um ficheiro contendo a informação sensível, e que pode ser rastreado diretamente para utilizadores no serviço.

    A empresa afirma ainda que o conteúdo foi removido menos de uma hora depois de ter sido enviado, e que vão ser aplicadas medidas para prevenir situações similares no futuro.

    Apesar de a lista ser relativamente pequena, esta continha endereços de email e nomes de diversas entidades que usam o VirusTotal para análise de conteúdos e como parte de investigação de malware.

  • Projeto na Universidade de Aveiro desenvolve robot autónomo de desinfeção

    Projeto na Universidade de Aveiro desenvolve robot autónomo de desinfeção

    Projeto na Universidade de Aveiro desenvolve robot autónomo de desinfeção

    Chama-se GermIrrad e é um robot que, de forma autónoma e através de radiação ultravioleta e soluções químicas não nocivas para a saúde humana, faz desinfeção de espaços públicos mesmo quando estes estão a ser usados por pessoas. Desenvolvido na Universidade de Aveiro (UA), o robô está capacitado para mapear o ambiente, determinar uma trajetória eficiente de desinfeção, executar essa trajetória de forma segura e evitar o impacto com humanos.

    Nascido de uma parceria entre o Instituto de Engenharia Eletrónica e Informática de Aveiro (IEETA) da UA, a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e a empresa SpinnerDynamics, o Germirrad é seguro, eficaz, ecológico e económico e foi concebido para atuar em prol da biossegurança em diversos espaços. É o caso de estabelecimentos de saúde, como hospitais ou clínicas, de áreas de grande aglomeração de pessoas, como transportes públicos, centros comerciais ou espaços de eventos, e de zonas industriais como na agroindústria ou indústria alimentar para garantir a segurança dos produtos e evitar perdas por propagação de doenças virais ou bacterianas.

    “O objetivo deste robot é permitir uma desinfeção eficiente e autónoma de espaços públicos enquanto estes estão a ser usados. O robô está capacitado para mapear o ambiente, determinar uma trajetória eficiente de desinfeção e executar essa trajetória de forma segura”, explica Nuno Lau, investigador do IEETA da UA e um dos responsáveis pelo projeto.

    Ainda que o desenvolvimento da navegação social que permite ao robô circular de forma segura e confortável (para as pessoas) em ambientes com presença de humanos, esteja ainda em fase de acabamento, os restantes módulos desta faculdade, como por exemplo a deteção e seguimento das pessoas em volta do robô estão já desenvolvidos. “As mais valia deste projeto está relacionada com a combinação de vários métodos de desinfeção (química e através de luz UV), que se revelou mais eficiente do que cada método em separado, e na capacidade de desinfetar espaços na presença de humanos”, diz o investigador.

    “A UA é um claro especialista na robótica, especialmente em navegação social, dada a reconhecida experiência do Professor Nuno Lau. Como tal eram as pessoas certas para abraçar o projeto e permitir que as soluções desenvolvidas fossem autónomas ao integrar de forma eficiente numa plataforma robótica”, aponta Daniel Braga, um dos responsáveis pela SpinnerDynamics, copromotor líder, e a empresa que, no projeto, desenvolveu a tecnologia de desinfeção sinergética, com radiação germicida, Far-UVC e substâncias fotocataliticas. A SpinnerDynamics fez também a integração da tecnologia na plataforma robótica.

    A UA, através de Nuno Lau, fez investigação e desenvolvimento nas áreas da robótica, mais especificamente nas áreas de Navegação para Desinfeção e Navegação Social. A eficácia germicida da radiação ultravioleta e das substâncias fotocataliticas (que em conjunto com a radiação têm uma ainda maior eficácia a inativar os vírus e bactérias), foram validadas na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, através do professor Manuel Simões.

  • Meta vai deixar de aplicar regras de desinformação sobre COVID em vários paises

    Meta vai deixar de aplicar regras de desinformação sobre COVID em vários paises

    Meta vai deixar de aplicar regras de desinformação sobre COVID em vários paises

    O COVID-19 encontra-se atualmente com menos impacto no mundo do que faz apenas alguns meses, e felizmente, o vírus encontra-se também consideravelmente mais distante de afetar um elevado número de pessoas.

    Com isto, as plataformas online que mantinham regras face à desinformação sobre o COVID, encontram-se agora a retroceder nas mesmas. E a Meta vai ser das mais recentes com estas medidas.

    A empresa confirmou que vai deixar de aplicar as suas regras de desinformação sobre a COVID em todos os países que deixaram de considerar a mesma uma emergência nacional. Isto inclui-se a uma vasta lista de países, onde se encontra Portugal.

    De notar que as regras vão continuar a ser aplicadas em países onde o vírus ainda seja considerado uma emergência, e onde pode afetar o bem estar dos utilizadores em geral. Ao mesmo tempo, a empresa vai continuar a remover conteúdos que podem ser considerados prejudiciais para os utilizadores finais, como parte das próprias politicas da empresa contra conteúdos que incentivem danos a terceiros.

    Pouco depois da pandemia ter começado a afetar mais países, várias plataformas sociais começaram a implementar regras para evitar a partilha de conteúdos de desinformação relativamente ao vírus e ao processo de vacinação.

  • Domínios ZIP podem ser usados para falsos sites do WinRAR e WinZIP

    Domínios ZIP podem ser usados para falsos sites do WinRAR e WinZIP

    Domínios ZIP podem ser usados para falsos sites do WinRAR e WinZIP

    Recentemente a Google começou a permitir aos utilizadores registarem os seus domínios .ZIP, o que para muitos, foi também considerado como um ponto de viragem para possíveis ataques.

    Como se sabe, o ZIP é normalmente associado com ficheiros comprimidos, e não como conteúdos pertencentes a um domínio. A maioria dos utilizadores devem conhecer o termo dos conteúdos de ficheiros encriptados, e abrir o registo de domínios usando esta extensão rapidamente levantou problemas sobre a possibilidade da mesma ser usada para ataques de phishing.

    E como seria de esperar, estão a surgir formas bastante engenhosas de enganar os utilizadores. A mais recente parece focar-se em tirar proveito da popularidade do ZIP, para levar os utilizadores para falsos sites do WinZip ou WinRAR, que apresentam supostas interfaces das aplicações para descarregar os conteúdos, quando na verdade estão a levar os utilizadores para malware.

    O utilizador mr.dox revelou um exemplo de como estes domínios podem ser usados para ataques, explorando o domínio “setup.zip”. Numa demonstração criada para o portal BleepingComputer, o investigador revelou como é possível criar uma falsa aplicação no navegador, que leva os utilizadores a crer estarem com o WinRAR ou WinZIP abertos, quando na realidade encontram-se sobre o site malicioso.

    Neste exemplo, o investigador começou por demonstrar o potencial do ataque através do Twitter, que nas mensagens diretas, automaticamente converte os links .ZIP para links diretos, onde o utilizador pode carregar para aceder ao conteúdo do site.

    exemplo de link zip no twitter

    Os utilizadores podem pensar estar a aceder a uma página web contendo um arquivo do WinRAR, quando na verdade podem encontrar-se a descarregar um conteúdo totalmente diferente, com potencial de ser malicioso. O site pode ainda ser configurado para se apresentar como um pop-up no navegador, criando ainda mais a ilusão de se tratar de uma janela legitima do WinRAR ou WinZIP.

    exemplo de falso site do Winrar em app

    Para dar ainda mais legitimidade ao conteúdo, o investigador criou ainda um falso sistema de verificação por vírus, que apenas possui como objetivo dar mais credibilidade para os conteúdos.

    O investigador criou até mesmo uma variante que imita o explorador de ficheiros do Windows, fazendo os utilizadores pensarem estar a abrir um ficheiro no seu sistema, quando na verdade podem estar a descarregar malware.

    exemplo de falso site zip com explorador do ficheiro do windows

    Apesar de, em ambos os casos, o foco ser levar os utilizadores a descarregar conteúdo malicioso para os sistemas, na verdade este pode ser adaptado para qualquer outro género de ataque. Por exemplo, o link de download dos ficheiros pode ser substituído por um redirecionamento para falsos sites de login em diferentes plataformas, com o potencial de roubar dados sensíveis.

    Este é apenas um exemplo de como este género de domínios pode ser usado para esquemas e burlas, levando os utilizadores com menos conhecimentos a descarregar conteúdos malicioso. Apesar de o investigador ter criado o exemplo apenas para demonstrar uma possível atividade maliciosa que pode ser feita nestes domínios, a verdade é que a ameaça é real, e pode ser explorada por outros para atividades de malware.

  • VirusTotal agora conta com ajuda de IA para identificar código malicioso

    VirusTotal agora conta com ajuda de IA para identificar código malicioso

    VirusTotal agora conta com ajuda de IA para identificar código malicioso

    O VirusTotal é uma das plataformas online mais reconhecidas na análise de conteúdos de malware e investigação de código potencialmente malicioso, fornecendo aos utilizadores uma forma simples e rápida de poderem analisar determinados conteúdos por possíveis malwares ou riscos digitais.

    A plataforma faz parte da Google, e recentemente, esta revelou um conjunto de novidades onde integra a tecnologia de Inteligência Artificial para fornecer detalhes mais extensos sobre potenciais ameaças.

    Em causa encontra-se a nova funcionalidade de “Code Insight“, que segundo a empresa, usa o poder de IA para analisar o código de conteúdos potencialmente maliciosos, como scripts, para identificar as atividades dos mesmos. O código deste género de ficheiros é analisado de forma direta, sendo que a IA avalia quais os usos do mesmo, indicando potenciais ataques que podem ser realizados.

    Por agora, esta ferramenta irá focar-se apenas em conteúdos que sejam destinados a scripts, nomeadamente a scripts de Powershell PS1. Isto permite à entidade focar os recursos para conteúdos úteis, enquanto abrange também um conjunto importante de ficheiros que, em muitos casos, são usados para ataques.

    exemplo do funcionamento de IA para analisar malware

    Ao mesmo tempo, este sistema também pode ajudar a identificar possíveis conteúdos de falsos positivos, que podem não ser diretamente identificados pelos motores de antivírus. Uma vez que a IA analisa todo o código dos scripts, esta é capaz de identificar cada atividade que o código realiza.

    Isto permite que os utilizadores tenham mais facilmente conhecimento do que se encontra a ser realizado, e dessa forma, possam identificar malware mesmo em ficheiros que estejam marcados como “seguros” na análise por vírus.

    A plataforma afirma que espera expandir a funcionalidade para mais tipos de ficheiro no futuro. Ao mesmo tempo, o sistema encontra-se ainda em melhorias, portanto a identificação de certos códigos e conteúdos deve melhorar com o tempo.

  • Samsung e McAfee renovam parceria por mais nove anos

    Samsung e McAfee renovam parceria por mais nove anos

    Samsung e McAfee renovam parceria por mais nove anos

    A empresa de segurança McAfee confirmou ter realizado a renovação da parceria com a Samsung, com o objetivo de continuar a fornecer ferramentas de proteção para os utilizadores dos dispositivos da empresa.

    O contrato foi agora alargado até 2032, sendo que os dispositivos da Samsung vão continuar a suportar a proteção integrada do McAfee. De relembrar que este sistema de proteção encontra-se pré-instalado em todos os dispositivos da marca de origem, sendo uma camada adicional de segurança que a Samsung pretende fornecer para os utilizadores.

    A ter em conta que a parceria entre as duas empresas não é propriamente recente – a última vez que o contrato tinha sido renovado foi em 2018, na altura pouco antes da entrada no mercado do Galaxy S9. A proteção contra vírus encontra-se integrada diretamente na One UI, e os utilizadores podem usar a mesma gratuitamente.

    Apesar de se poder usar a funcionalidade manualmente, esta deve também correr em segundo plano de forma automática, analisando as aplicações instaladas e ficheiros descarregados por conteúdos potencialmente maliciosos.

  • Windows 8.1 chega oficialmente ao fim de suporte

    Windows 8.1 chega oficialmente ao fim de suporte

    Windows 8.1 chega oficialmente ao fim de suporte

    Depois de quase dez anos, o Windows 8.1 chega hoje oficialmente ao seu fim de vida, com o encerramento do suporte oficial da Microsoft.

    Tal como estava previsto faz já algum tempo, a partir de 10 de Janeiro de 2023 o Windows 8 e 8.1 deixam de ser sistemas suportados pela Microsoft, o que quer dizer que vão deixar de receber qualquer futura atualização e suporte técnico. Isto aplica-se também a atualizações de segurança, portanto quem ainda se encontre sobre o sistema pode agora começar a ficar consideravelmente em risco de ataques.

    De forma imediata os utilizadores não devem verificar qualquer mudança. O sistema ainda irá funcionar na normalidade, e possivelmente a maioria das aplicações também não devem ter problemas. No entanto, daqui em diante vai ser cada vez mais difícil de usar o mesmo.

    Sem atualizações de segurança isso indica que as falhas não serão corrigidas, e podem ser rapidamente exploradas por atacantes para os mais variados fins – deixando os sistemas consideravelmente inseguros e vulneráveis a malware, vírus e ransomware.

    Além disso, espera-se que muitos dos programas deixem de suportar o sistema, como é o caso de navegadores como o Chrome e Edge. Isto também abre novas portas para problemas, já que as versões suportadas serão antigas, e não contam com as mais recentes correções de segurança.

    De notar também que, ao contrário do que aconteceu com o Windows 7, esta versão não vai receber os pacotes de atualizações estendidas ESU, portanto nem mesmo as empresas que pretendam podem pagar para ter o sistema atualizado durante mais algum tempo.

    De acordo com os dados mais recentes da Statcounter, cerca de 2.59% dos sistemas no mercado global ainda usam o Windows 8.1, o que será um volume ainda elevado. No entanto, de relembrar que os utilizadores podem realizar o upgrade gratuito para o Windows 10 – caso tenham uma licença válida do Windows 8. Este será o processo mais aconselhado para quem esteja ainda no sistema.

  • Twitter deixa de aplicar medidas de combate à desinformação sobre COVID

    Twitter deixa de aplicar medidas de combate à desinformação sobre COVID

    Twitter deixa de aplicar medidas de combate à desinformação sobre COVID

    No início do período mais crítico da pandemia, o Twitter foi uma das empresas que aplicou medidas para combater a desinformação relacionada com o COVID. No entanto, isso agora vai deixar de ser aplicado.

    O Twitter alterou recentemente os termos da plataforma e de transparência de conteúdos, onde agora surge a indicação que o conteúdo de desinformação relativamente ao COVID vai deixar de se encontrar em vigor.

    Ou seja, com esta medida, a plataforma deixa de remover conteúdo que possa ser considerado desinformação relativamente ao vírus. A medida terá começado a ser aplicada desde 23 de Novembro, de acordo com a mensagem.

    De notar que ainda se desconhece se o Twitter vai restabelecer o acesso de contas que tenham sido banidas por violarem esta política, ainda mais tendo em conta as recentes declarações de Musk sobre fornecer amnistia a contas que tinham sido anteriormente banidas da plataforma.

    mensagem no site sobre a pandemia

    O Twitter começou a combater a desinformação sobre o COVID em Janeiro de 2020, na altura que o mesmo começou a propagar-se em larga escala a nível mundial. Nos anos seguintes, a empresa terá alegadamente removido 11.200 contas por propagarem desinformação sobre o mesmo, com 97.600 conteúdos removidos e 11.7 milhões de contas marcadas como sendo de desinformação.

    Na altura, várias entidades apontaram que o sistema do Twitter era um dos mais eficazes, por entre todas as plataformas sociais, a implementar medidas contra a desinformação.

    O Twitter não possui atualmente uma equipa de comunicação que possa comentar sobre o caso, no entanto, Elon Musk já deixou criticas no passado à politica de remover contas com base na desinformação, e também apresentou algumas duvidas sobre métodos de segurança usados para combater o vírus.

    Esta noticia surge na mesma altura em que existem também rumores sobre a possibilidade de Elon Musk estar a cortar em algumas das equipas de moderação, nomeadamente nas equipas dedicadas para o combater a conteúdos abusivos de menores, juntamente com outros vários temas. Ainda assim, Musk afirma em várias declarações que o combate a conteúdo deste género será a principal prioridade do Twitter.

  • Estudo aponta que ainda existe desinformação sobre a COVID no YouTube

    Estudo aponta que ainda existe desinformação sobre a COVID no YouTube

    Estudo aponta que ainda existe desinformação sobre a COVID no YouTube

    A pandemia pode ter passado alguns dos seus picos, embora certamente ainda se encontrem casos de COVID pelo mundo. Durante os períodos mais críticos da mesma, muitas plataformas online trabalharam para remover conteúdos de desinformação sobre o vírus – muitos dos quais criados para tentar enganar os utilizadores, mas ao mesmo tempo para dar receitas para quem cria esse género de conteúdos.

    O YouTube foi uma das plataformas usadas para tal. No entanto, mesmo que a pandemia tenha passado, no portal de vídeos ainda existem criadores que ganham bastante dinheiro através da publicação de vídeos de desinformação.

    Pelo menos estes são os resultados de um recente estudo realizado pela Institute for Globally Distributed Open Research and Education, que aponta para o facto de ainda existirem canais dedicados à partilha de desinformação sobre o tema.

    O estudo aponta que muitos dos canais começaram a adotar técnicas para contornar os filtros do YouTube, dando outros nomes para o vírus ou usando gestos invés de palavras, no sentido de evitar que sejam ativados os filtros automáticos da plataforma.

    Isso parece ser rentável em muitos dos casos, com canais que ainda continuam a ganhar receitas da publicidade que surge nos vídeos, mesmo que esta seja sobre conteúdos enganadores. O estudo teve como base 3318 vídeos da plataforma, do qual se chegou à conclusão que 41% dos mesmos menciona a COVID com alguma informação errada ou imprecisa.

    De relembrar que, em 2021, o YouTube tinha confirmado que teria removido mais de um milhão de vídeos associados com conteúdos enganadores da pandemia. Este valor tem vindo a aumentar consideravelmente derivado dos novos filtros que a plataforma também tem passado a integrar.

    Os investigadores apontam que o YouTube continua a ser uma boa plataforma para os criadores de conteúdos deste género de conteúdos, em parte porque a mesma incentiva à criação com os pagamentos de receitas de publicidade e parcerias.

  • Windows 11 pode receber nova ferramenta de otimização do desempenho

    Windows 11 pode receber nova ferramenta de otimização do desempenho

    Windows 11 pode receber nova ferramenta de otimização do desempenho

    A Microsoft tem vindo a trabalhar em novas formas de otimizar o desempenho do Windows sobre as mais variadas situações. No entanto, parece que está a ser desenvolvida uma nova aplicação que vai tratar desse problema de forma consideravelmente mais simples.

    Segundo os mais recentes rumores, revelados no Twitter, a Microsoft encontra-se a desenvolver uma nova funcionalidade e aplicação para o Windows 11, apelidada de “PC Manager”, que teria como responsabilidade otimizar o sistema para o melhor desempenho possível.

    Esta aplicação iria permitir colocar algumas das tarefas de manutenção do Windows sobre um único local, para rápido acesso e gestão das mesmas. Por exemplo, a limpeza dos ficheiros em cache e temporários poderia ser feita com apenas um clique. Seria ainda possível ver quais as apps que afetam o arranque do sistema ou realizar a verificação por vírus usando o Microsoft Defender.

    imagens do PC manager do Windows 11

    Como não poderia deixar de ser, a app também parece focada em tornar o Edge o navegador padrão do Windows, sobre uma funcionalidade conhecida como “Browser Protection”, que por entre as alterações, realizaria a mudança do navegador padrão do sistema para o Edge.

    Seja como for, esta aplicação poderá ser certamente útil para os utilizadores com menos conhecimentos técnicos, que podem assim ter uma forma de otimizar o sistema sem terem de navegar por configurações complicadas no painel das “Definições”.

    Para já esta aplicação ainda parece encontrar-se em testes, sem previsão de quando vai exatamente ser lançada para os utilizadores finais. Como tal, também se desconhece se irá ser algo que a empresa realmente vai lançar ou será apenas mais um teste focado apenas na ideia.

  • China aplica medidas de restrição a um milhão de pessoas na cidade de Zhengzhou

    China aplica medidas de restrição a um milhão de pessoas na cidade de Zhengzhou

    China aplica medidas de restrição a um milhão de pessoas na cidade de Zhengzhou

    A China continua a manter regras bastante apertadas em caso de focos de COVID na região, que ao longo dos últimos meses têm vindo a causar diversos confrontos e problemas na região.

    E desta vez, o mais recente lockdown foi aplicado numa das zonas mais importantes da Apple para a produção de iPhones. A China confirmou ter aplicado medidas de contenção na região de Zhengzhou, conhecida por ser o centro principal de produção dos dispositivos da Apple.

    Devido a surtos do vírus na região, mais de um milhão de residentes estão agora impedidos de sair das suas casas, a menos que seja para locais de teste. Todos os negócios não essenciais foram também encerrados, o que inclui as linhas de produção em várias fábricas na região.

    Apesar de ainda se desconhece se esta medida terá impacto direto na produção dos iPhones, é importante relembrar que a política de tolerância zero do COVID na China tem vindo a afetar os mercados globais, em parte porque existem também quedas na produção em algumas das zonas mais ativas do país – o que tem levado também a um aumento de custo para os mercados externos.

  • StayAway COVID deixa oficialmente de se encontrar disponível

    StayAway COVID deixa oficialmente de se encontrar disponível

    StayAway COVID deixa oficialmente de se encontrar disponível

    Depois de ter sido lançada em Agosto de 2020, com o objetivo de tentar conter e minimizar o contacto entre casos positivos de COVID, a aplicação StayAway Covid vai ser oficialmente descontinuada.

    De acordo com o site da aplicação, agora é possível ler o comunicado “Apesar de ainda não ter sido declarado o fim da pandemia, a positiva evolução do padrão epidemiológico da doença em Portugal justifica a interrupção da operação do sistema StayAway Covid”.

    A mensagem indica ainda que tanto os servidores como a aplicação irão deixar de funcionar em breve, pelo que os utilizadores devem proceder com a remoção da mesma dos seus dispositivos.

    mensagem no site da aplicação

    A aplicação encontrava-se disponível de forma gratuita, e sendo o seu uso inteiramente voluntário, tendo como objetivo evitar a propagação do vírus. Os infetados com COVID, quando registados como tal, podiam introduzir um código na app que marcava todos os contactos que tinham estado – e que também tivessem a app instalada – como potenciais infetados pela transmissão.

    Apesar das intenções positivas, a app nunca registou uma grande adesão, e esteve envolta em várias críticas. Menos de dois meses depois de ter sido lançada, apenas tinham sido criados 730 códigos pelas entidades competentes, um valor consideravelmente reduzido se tivermos em conta que, no mesmo período, se registaram mais de 38 mil doentes.

    Para os utilizardes que ainda tenham a app nos seus dispositivos, agora será recomendado que a mesma seja desinstalada.

  • China adota nova proteção contra COVID via spray nasal

    China adota nova proteção contra COVID via spray nasal

    China adota nova proteção contra COVID via spray nasal

    As autoridades chinesas começaram a testar o que pode ser considerada a primeira vacina nasal do mundo contra a COVID. Esta recebeu a aprovação das autoridades chinesas no início da semana, e deve começar em breve a ser disponibilizada para o mercado em geral.

    Esta foi produzida pelos laboratórios CanSino Biologics, tendo o nome oficial de “Convidecia”. As autoridades deverão começar a usar a mesma como dose de reforço sobre os habitantes na China, que tenham sido vacinados com outras doses disponíveis. Uma das principais vantagens encontra-se no facto de ser consideravelmente mais simples de aplicar, via nasal, ao mesmo tempo que pode também ser mais facilmente conservada face às vacinas tradicionais.

    Os especialistas acreditam que este novo método de proteção pode ser tanto ou mais eficaz do que as vacinas tradicionais, uma vez que adota o mesmo meio de entrada para o sistema humano que o vírus da COVID – através das vias nasais.

    De notar que a China não é o único pais onde se encontram a ser criados métodos de proteção contra o COVID em formato nasal. Vários países, como os EUA e Canadá, também se encontram a estudar formas de aplicar este formato de proteção.

  • Não se assuste: Microsoft Defender causa falso-positivo de malware Win32/Hive.ZY

    Não se assuste: Microsoft Defender causa falso-positivo de malware Win32/Hive.ZY

    Não se assuste: Microsoft Defender causa falso-positivo de malware Win32/Hive.ZY

    Os utilizadores do Microsoft Defender podem ter sido surpreendidos com um alerta de virus nos seus sistemas durante o dia de hoje, sobretudo se usam o Chrome, Edge, Discord ou aplicações baseadas em Electron.

    Derivado de uma assinatura de vírus com falhas, o Microsoft Defender começou a marcar várias aplicações nos sistemas dos utilizadores como sendo malware, mais concretamente um malware conhecido como “Win32/Hive.ZY”.

    O problema começou a ocorrer quando a Microsoft lançou a atualização das suas assinaturas de vírus 1.373.1508.0, o que ocorreu durante o início do dia de hoje. De acordo com o portal BornCity, vários utilizadores começaram a reportar a falha durante o dia de hoje, sendo que a Microsoft parece ter cancelado a disponibilização das assinaturas, mas não sem antes esta ter sido descarregada para muitos sistemas.

    É importante reforçar que o alerta do Microsoft Defender é um falso positivo, ou seja, o sistema dos utilizadores não se encontra efetivamente infetado com o vírus indicado. Por alguma razão, as assinaturas mais recentes estão a levar a que determinadas aplicações sejam marcadas como tal.

    A recomendação para os utilizadores que estejam a verificar problemas será de verificarem, a partir do Windows Update, se existe uma nova versão das assinaturas disponíveis para instalação, e como sempre, reiniciem os seus sistemas para garantir que as mais recentes versões estão efetivamente aplicadas.

  • Apple melhora anti-malware no Mac que possivelmente não sabia que existia

    Apple melhora anti-malware no Mac que possivelmente não sabia que existia

    Apple melhora anti-malware no Mac que possivelmente não sabia que existia

    A ideia de que os Macs não possuem vírus faz muitos anos que está como um “mito”, e visivelmente, estes sistemas não contam com uma solução de segurança contra malware. Pelo menos não da mesma forma que existe em soluções como o Windows, com o seu Defender.

    No entanto, a Apple possui praticamente desde o Mac Snow Leopard, lançado em 2009, uma ferramenta de segurança conhecida como “XProtect”. Esta ferramenta trabalha silenciosamente em segundo plano, e pode ser considerado como o software de segurança do sistema e criado especificamente pela Apple para tal.

    No entanto, este software é algo rudimentar. Isto porque apenas serve para bloquear ameaças reconhecidas pela Apple, e não como algo de proteção ativa para o sistema. Dai que existem alternativas, até mesmo comerciais, de antivírus para macOS.

    No entanto, parece que a Apple tem vindo a dar cada vez mais destaque para esta solução de segurança. Howard Oakley, programador da Eclectic Light Company, dedica uma parte do seu tempo a analisar as alterações que a Apple realiza ao programa, praticamente desde as versões iniciais do mesmo.

    Segundo Oakley, a Apple tem vindo a melhorar consideravelmente o XProtect, ao ponto que o mesmo agora analisa agressivamente o sistema por malware conhecido da empresa, além de contar com atualizações de forma mais frequente. Na realidade, o programador afirma que o XProtect encontra-se agora a par com muitas soluções comercialmente disponíveis, fazendo praticamente a mesma atividade de analisar o sistema por malware reconhecido.

    Curiosamente, estas melhorias nas análises não se ficam apenas pelas versões recentes do macOS, já que a Apple continua a disponibilizar as atualizações até mesmo para versões do sistema que estão atualmente descontinuadas. E como tal, estas versões também estão a receber as análises mais agressivas por malware no sistema.

    Para os utilizadores, no final, isto serão boas noticias, pois demonstra que a empresa está a apostar mais na segurança ativa dos seus sistemas – mesmo que o Mac ainda tenha um vasto conjunto de outras funcionalidades que protegem o sistema de ataques, muito antes do XProtect identificar os mesmos.

  • Apple vai mover parte da produção do iPhone para a Índia

    Apple vai mover parte da produção do iPhone para a Índia

    Apple vai mover parte da produção do iPhone para a Índia

    A Apple tem vindo a trabalhar para tentar diversificar as suas linhas de produção, deixando de se basear apenas na China. E parece que a Índia vai ser o novo mercado onde a entidade vai apostar para tal, tendo agora começado a mover algumas das suas produções para o pais.

    De acordo com os mais recentes rumores, a Apple encontra-se a mudar uma parte das suas produções do iPhone 14 para fora da China, passando para as linhas existentes na Índia. Espera-se que a medida esteja concluída em cerca de dois meses depois do lançamento do iPhone 14 em Setembro.

    Esta medida deve ser realizada tendo também em conta a crescente tensão entre o governo dos EUA e da China, que tem vindo a afetar várias empresas no mercado. Com isto, a Apple não pretende colocar toda a sua linha de produção sobre a China, evitando poder ser afetada com sansões aplicadas no pais para empresas norte-americanas.

    Além disso, as medidas aplicadas na China relativamente ao COVID também terão sido um motivador para esta alteração, já que as fábricas na China podem enfrentar atrasos de produção devido à política do pais respeitante a focos do vírus.

    Com a chegada do iPhone 14, espera-se que a empresa venha oficialmente a disponibilizar as suas unidades distribuídas entre os dois países. Um dos motivos pelos quais a Apple ainda não teria começado a usar as linhas de produção da Índia devia-se sobretudo ao tempo de espera mais alargado para as unidades saírem das mesmas.

    Anteriormente, a produção de novas unidades do iPhone poderia demorar até nove meses, sendo que esse período foi agora reduzido para apenas dois meses, o que será uma melhoria considerável.

    Estima-se que os primeiros modelos do iPhone 14 produzidos na Índia venham a chegar junto dos consumidores em meados de Novembro ou Dezembro, depois do lançamento oficial em Setembro.

  • Registado quarto caso de cura do HIV em homem de 66 anos

    Registado quarto caso de cura do HIV em homem de 66 anos

    Registado quarto caso de cura do HIV em homem de 66 anos

    A ciência deu mais um passo positivo para a possível cura do HIV. Um grupo de investigadores revelou que um homem de 66 anos foi considerado curado do HIV, depois de ter recebido um transplante de células estaminais para o tratamento de leucemia.

    A revelação foi feita durante a International AIDS Conference, sendo que este é o quarto caso de um paciente de HIV a ser considerado curado do vírus. O mesmo encontra-se a registar uma remissão do vírus faz mais de 15 meses, e os investigadores revelam-se otimistas quanto ao futuro.

    O caso ganha ainda mais destaque se tivermos em conta que o paciente é um dos que possui a idade mais avançada a ser tratado com sucesso ao vírus do HIV. O homem teria recebido o transplante de células estaminais quando completou 63 anos, sendo que os investigadores decidiram procurar um dador que fosse resistente ao vírus da SIDA para testarem a possibilidade de melhorias deste – algo que foi agora confirmado com sucesso.

    Os investigadores afirmam que, nos passados 17 meses, o paciente tem vindo a ser monitorizado constantemente, e que os níveis do HIV encontram-se praticamente indetetáveis no seu corpo durante este período, confirmando assim com sucesso a cura do vírus.

    Este caso abre também a possibilidade que pacientes mais idosos com HIV possam também ter acesso a tratamentos dedicados para o vírus, ainda mais tendo em conta que o transplante das células não foi realizado por um familiar direto.

    De notar que o homem tinha sido diagnosticado com o HIV em 1988, sendo que na altura tinha classificado o diagnóstico como uma “sentença de morte”. No entanto, o mesmo conseguiu manter-se ativo até mesmo 30 anos depois.

  • Meta pretende aliviar medidas sobre desinformação relativamente à pandemia

    Meta pretende aliviar medidas sobre desinformação relativamente à pandemia

    Meta pretende aliviar medidas sobre desinformação relativamente à pandemia

    Logo no início da pandemia, a Meta começou a remover das suas plataformas todas as desinformações relacionadas com o vírus. No entanto, parece que agora a empresa encontra-se a tentar aliviar um pouco estas regras.

    De acordo com os detalhes da empresa, a Meta terá pedido recentemente ao Conselho de Supervisão para se pronunciar sobre o possível alívio das regras relativamente à desinformação sobre o COVID, agora que a pandemia se encontra num novo “estado”.

    Para esta ideia, a Meta terá mesmo fornecido várias alternativas às regras existentes atualmente, para análise de qual seria a melhor forma de proceder.

    Uma das medidas passa por, invés de remover imediatamente os conteúdos sobre desinformação, a empresa pode optar por diminuir a sua visibilidade e limitar as partilhas, antes de serem feitas avaliações independentes para se confirmar se a informação é legitima ou não. A empresa também afirma que pretende continuar a remover conteúdo de desinformação, mas que não o irá fazer de forma imediata a menos que exista um sério risco para os utilizadores.

    Algumas fontes apelidam este pedido da Meta como uma forma da empresa tentar colocar em meio termo a “liberdade de expressão” juntamente com a segurança dos utilizadores das suas plataformas. Esta decisão irá ajudar também a Meta a aplicar medidas para futuras crises relacionadas com a saúde pública.

    Os dados mais recentes apontam que a Meta já removeu mais de 25 milhões de dados falsos sobre o vírus desde que a pandemia começou, tendo também criado novas formas de validação dos dados. Estas medidas certamente que vão ser aplicadas daqui em diante para futuras crises que possam ter impacto em toda a humanidade.

  • Microsoft Defender está agora disponível para individuais no Microsoft 365

    Microsoft Defender está agora disponível para individuais no Microsoft 365

    Depois de ter ficado disponível para empresas, a Microsoft decidiu lançar a nova versão do Microsoft Defender também para individuais. As novas licenças do Microsoft Defender encontram-se agora disponíveis para os utilizadores dos planos Microsoft 365 Personal e Microsoft 365 Family – os atuais subscritores destes planos podem usar o mesmo de imediato.

    De acordo com a empresa, o Microsoft Defender agora é capaz de proteger dispositivos Windows, macOS, iOS e Android. Uma subscrição do Microsoft 365 permite o acesso ao sistema em até 5 dispositivos diferentes.

    De notar que o Microsoft Defender será ligeiramente diferente da oferta do Windows Defender, que continua a integrar-se gratuitamente com o Windows 10 e 11. Esta novas solução pretende ser uma plataforma de segurança para quem tenha diferentes sistemas e dispositivos, e pretenda um meio central de controlar os mesmos.

    O Microsoft Defender encontra-se diretamente interligado com as contas Microsoft dos utilizadores, sendo que os administradores das contas podem ter acesso ao estado de segurança de todos os dispositivos, bem como serem notificados de qualquer atividade maliciosa nos mesmos.

    A empresa garante que o Microsoft Defender deve fornecer ainda mais proteção contra malware, phishing, vírus e outras ameaças digitais. Espera-se que durante os próximos meses sejam integradas ainda mais funcionalidades no programa.

  • Série de Resident Evil na Netflix recebe novo Trailer

    Série de Resident Evil na Netflix recebe novo Trailer

    Para os fãs de Resident Evil, a Netflix encontra-se a preparar uma nova série baseada nos jogos que vai estrear durante este verão. E já existe um trailer disponível para o mesmo.

    De acordo com o trailer, a história vai passar-se em dois momentos diferentes da saga e em localizações diferentes. A primeira irá ser a New Raccoon City tal como se encontra atualmente, sendo que a segunda faz parte da cidade de Londres em 2036, que se encontra em ruínas.

    Na cidade atual é possível ver Albert Wesker (Lance Reddick) a trazer as suas filhas para a New Raccoon City, as pequenas na altura Jade e Billie. Albert trabalha para a Umbrella Corporation, que lançou o temível vírus T para a humanidade.

    Avançando 14 anos para a frente, Jade é uma das últimas 15 milhões de pessoas no planeta Terra, e encontra-se numa cidade de Londres infestada por zombies.

    Apesar de a série vir a ser baseada na saga de jogos Resident Evil, ao mesmo tempo vai contar com a sua própria narrativa. Pelo trailer, esta parece ser uma série de horror, mas com alguns momentos de ação.

    A estreia vai acontecer no Netflix em 14 de Julho.

  • Spotify vai apresentar alertas sobre conteúdos relacionados ao COVID

    Spotify vai apresentar alertas sobre conteúdos relacionados ao COVID

    Depois das críticas da comunidade, o Spotify confirmou que vai começar a adicionar alertas para todos os conteúdos na sua plataforma que possam abordar temas como a COVID-19. Este novo sistema vai começar a ser aplicado em podcasts e pretende ser uma forma de evitar a propagação de desinformação sobre os mesmos.

    Nos conteúdos que tenham como referência a pandemia, o Spotify vai começar a aplicar um alerta para os utilizadores antes destes iniciarem os conteúdos, alertando para o facto que se toca sobre o tema da COVID.

    Este alerta surge ainda com um link para a página especial da plataforma, criada para informar os utilizadores sobre a pandemia e com informações das autoridades de saúde, juntamente com podcasts oficiais que fornecem mais informações sobre a pandemia e o vírus em geral.

    alertas do spotify sobre covid

    Este sistema vai ser lançado em todos os países onde o sistema de podcasts se encontra atualmente disponível. Os utilizadores devem começar a ver os mesmos durante os próximos dias em conteúdos que toquem no assunto.

  • Investigadores desenvolvem teste rápido de COVID-19 mais rápido e preciso

    Investigadores desenvolvem teste rápido de COVID-19 mais rápido e preciso

    A pandemia ainda se encontra presente pelo mundo, e certamente que uma das vantagens atuais é o facto que podemos rapidamente realizar testes para verificar se poderemos estar infetados ou não.

    Os conhecidos testes rápidos demonstram-se essenciais para permitir rapidamente identificar o potencial para quem esteja infetado com o vírus. No entanto, estes ainda possuem algumas falhas na identificação ou casos de falsos positivos.

    No entanto, um grupo de investigadores da Universidade da Florida encontra-se a desenvolver um novo teste rápido de identificação da COVID-19, que será capaz de identificar a mesma de forma menos intrusiva, com uma precisão de 97% e em apenas 15 minutos.

    O objetivo passa por desenvolver um sistema de identificação do coronavírus que seja rápido e eficiente. Os investigadores esperam que este novo teste seja também mais fiável, ao mesmo tempo que menos intrusivo para os utilizadores. Alguns protótipos do teste encontram-se já a ser usados, tanto em ambientes profissionais como em domésticos.

    Espera-se que as autoridades norte-americanas possam vir a aprovar brevemente o mesmo para ser usado em larga escala pela população e comunidade médica, além de autorizar o uso certificado do mesmo para a identificação do coronavírus.

  • Fundação Gates vai criar fundo para evitar futuras pandemias

    Fundação Gates vai criar fundo para evitar futuras pandemias

    A pandemia veio mudar a forma como certamente olhamos para o mundo, e sobretudo para a ciência. E a pensar nisso, Fundação Bill & Melinda Gates, a Fundação Novo Nordisk da Dinamarca e a Open Philanthropy, um fundo de caridade criado pelos cofundadores do Facebook e da empresa de software americana Asana, revelaram um novo compromisso para ajudar a travar futuras pandemia.

    De acordo com o comunicado das entidades, estas irão criar um fundo, conhecido como Pandemic Antiviral Discovery (PAD), com um investimento de quase 90 milhões de dólares, no sentido de desenvolver rapidamente produtos que possam ajudar a prevenir futuras pandemias.

    O objetivo desta entidade será manter um desenvolvimento e investigação continuados sobre possíveis vírus que possuam o potencial de se transformar em pandemia, começando desde cedo a realizar formas de o combater – e evitando assim a pandemia propriamente dita.

    Além disso, a mesma irá ainda apoiar a pesquisa de medicamentos para o tratamento de doenças que são muitas vezes virais em determinadas regiões, sobretudo países mais pobres. Um dos exemplos encontra-se sobre a febre do Nipah, que apesar de ter uma letalidade mais elevada que a COVID, não é largamente investigada em grandes centros científicos.

    No futuro, a PAD espera ser capaz de fornecer mais detalhes sobre determinadas famílias de vírus, que podem afetar várias regiões ou que não possuem um olhar atento da comunidade cientifica numa primeira análise.

  • Surto de COVID na China encerra fábricas da Foxconn

    Surto de COVID na China encerra fábricas da Foxconn

    Um novo surte de COVID sobre a região de Shenzen na China pode vir a afetar a produção de chips durante as próximas semanas, com impacto sobretudo para a Apple.

    As fábricas da Foxconn na cidade chinesa de Shenzen tiveram de ser encerradas devido a um novo surto de COVID no local, revelou recentemente o portal Bloomberg. Tendo em conta que pandemia ainda se encontra presente no dia a dia de muitas pessoas, a medida pretende evitar que o vírus se alastre para mais pessoas ou até para fora da região. 17,5 milhões de habitantes terão sido colocados em isolamento devido às ordens do governo local.

    A produção da fábrica em Shenzen deve manter-se suspensa até ao dia 20 de Março. Os pedidos que estavam previstos para a mesma vão ser reencaminhados para outras fabricas da entidade em diferentes regiões.

    De notar que a Foxconn é uma das principais fabricantes usadas pela Apple para os seus dispositivos. A fabricante afirma que estas medidas não devem ter impacto nas produções finais, embora se possam sentir atrasos na entrega de alguns dos componentes para a Apple.

    Além disso, tendo em conta que o mercado encontra-se numa fase ligeira de produção, não se espera também que a medida venha a ter impacto nas vendas da Apple ou no stock existente da mesma.

  • Investigadores podem ter curado mulher com HIV pela primeira vez na historia

    Investigadores podem ter curado mulher com HIV pela primeira vez na historia

    O vírus da HIV é, infelizmente, um dos que ainda se encontra mais ativos entre a população, afetando milhares de pessoas em todo o mundo. Apesar de existirem possíveis tratamentos, uma cura completa do mesmo ainda é algo que os cientistas estão a tratar de encontrar.

    No entanto, um grupo de cientistas nos EUA podem ter agora realizar um grande avanço neste processo, com a possível cura de uma mulher do vírus da HIV pela primeira vez. De acordo com o portal NBC News, investigadores terão conseguido realizar um transplante de células estaminais, usando tecnologia de ponta, para conseguir eliminar o vírus de uma paciente.

    Os investigadores terão usado um conjunto de células estaminais com uma rara mutação genética, que permite fornecer imunidade natural às principais células que o vírus da HIV ataca.

    Apesar de a tecnologia ainda estar numa fase bastante inicial, os investigadores acreditam que a mesma pode ser alargada para permitir o transplante a dezenas de pessoas todos os anos – o que seria um considerável avanço.

    De notar que, no passado, houve dois casos registados onde o vírus foi curado com sucesso, mas em ambos os pacientes eram do sexo masculino. Esta é a primeira vez que uma técnica de possível cura foi aplicada a uma paciente do sexo feminino. A confirmar-se esta pode ser a terceira pessoa em todo o mundo a ser curada do vírus da HIV.

    No entanto, existem graves riscos envolvidos sobre estes transplantes. Segundo os investigadores, encontra-se a alterar basicamente todo o sistema imunitário de uma pessoa por outro, o que pode trazer sérios problemas desde cancro a possíveis falecimentos.

    Além disso, apenas seria aplicável a um pequeno conjunto de pessoas, e não se poderia expandir para todos os pacientes de HIV.

    Dr. Deborah Persaud, da John Hopkins University, afirma que esta medida pode trazer sérios problemas para os pacientes, e ainda se encontra longe de ser uma cura nem deveria ser anunciada como tal.

    No entanto, ainda assim é um avanço que fornece alguma esperança para que, um dia, possamos vir a ter no mercado uma forma de curar um dos vírus mais ativos em todo o mundo.

  • Como realizar a limpeza de um sistema infetado por malware/vírus?

    Como realizar a limpeza de um sistema infetado por malware/vírus?

    Qualquer pessoa pode estar sujeita a ter um vírus instalado no seu computador, mesmo que use uma proteção em tempo real – estas nunca são 100% eficazes. Se antigamente os vírus distribuíam-se sobretudo em disquetes e pens infetadas, hoje em dia basta aceder a um site ou descarregar um programa errado…

    Ter um sistema infetado por um malware não é difícil, mas recuperar do mesmo pode ser uma verdadeira dor de cabeça – sobretudo se não souber por onde começar.

    Neste artigo iremos tentar ajudar nisso mesmo, para o caso do ambiente Windows, com alguns passos que devem ser tomados não apenas para evitar que os seus conteúdos possam ser comprometidos, mas também para prevenir que o malware se alastre a outros sistemas e que possa realizar a “limpeza” de forma segura.

    Vamos então começar!

    1- Isole o sistema de imediato!

    Se descobrir que um determinado sistema na sua rede se encontra infetado, a primeira coisa que deverá fazer será isolar o mesmo. Desligue todas as ligações à Internet, seja por cabo ou sem fios.

    Internet router

    Isto previne não apenas que o malware possa propagar-se para outros sistemas na rede local, aproveitando falhas nos mesmos, mas também evita que informação possa ser enviada para os responsáveis pelo malware – ou que sejam recebidos comandos que poderiam infetar ainda mais o sistema ou causar perdas consideráveis de dados.

    2- Comece a analisar os danos

    Tendo o sistema isolado, é altura de começar a verificar os danos que foram causados. Use um bom programa de antivírus para realizar um scan completo do sistema, de forma a identificar o género de malware que o mesmo possui.

    Isto pode ser um pouco complicado de fazer se realizou o passo anterior de isolar o sistema, já que praticamente todas as aplicações de segurança atualmente existentes necessitam de algum género de acesso à Internet, nem que seja para descarregar as assinaturas mais recentes de vírus.

    Mas, felizmente, nem sempre tem de ser o caso. Se possui acesso a outro computador “limpo”, existem programas que pode instalar para realizar análises em formato “offline”. Um dos exemplos será o Kaspersky Rescue Disk, que pode usar para arrancar o seu sistema num ambiente seguro e onde pode realizar a análise por malware.

    Para o uso destes ambientes seguros, apenas necessita de criar uma pen de arranque num sistema “limpo”, e depois arrancar o sistema infetado pelo mesmo.

    Em alternativa, pode também usar programas de antivírus que forneçam a opção de instalação “offline”. Este género de instalação, normalmente, possui a base de dados por vírus mais recente da empresa, mas não exige que tenha uma ligação ativa à Internet para realizar o scan.

    Um dos exemplos será o Avast Antivírus, que fornece as suas versões “offline”.

    No entanto, tenha em conta que as soluções de antivírus offline apenas serão úteis caso o sistema esteja a funcionar corretamente. Dependendo do género de malware que tenha sido instalado, esta solução pode não ser totalmente eficaz, e como tal a criação de uma pen de arranque ainda será o processo recomendado.

    3- Remova todo o malware que for encontrado

    Independentemente da forma como tenha avaliado os estragos no ponto anterior, verifique e guarde qual o género de malware que foi infetado no sistema, e tente remover os conteúdos descobertos.

    A análise deverá indicar todos os ficheiros que estarão associados com o malware, e deverá ser dada a possibilidade de remover os mesmos ou de tentar desinfetar os mesmos.

    análise por malware

    Se quiser ter realmente certeza que remove todo o género de malware do sistema, tente usar mais do que uma aplicação de segurança para realizar a análise por malware – NUNCA instale dois antivírus no sistema! Certifique-se que remove um antivírus antes de instalar outro – ou então use diferentes discos de arranque seguro.

    4- Altura de passar para a recuperação

    Depois de remover todo o malware/vírus que tenha sido detetado, chega a altura de começar a pensar na recuperação do sistema. A maioria dos utilizadores pode considerar que, estando o vírus removido, o sistema está limpo. E em parte isso pode ser possível.

    No entanto, não existe nenhuma solução perfeita. E mesmo que o sistema esteja a ser marcado como livre de malware, o recomendado será que seja feita a instalação do mesmo de raiz e de forma limpa – sobretudo para garantir a total segurança dos dados.

    Supondo que ainda possui acesso ao sistema operativo – e que o vírus não causou algum género de problema extra no mesmo – chega a altura de começar a pensar em reinstalar o mesmo.

    disco externo sobre a mesa

    Comece por realizar o backup de toda a informação que considere importante – como documentos, imagens e outros ficheiros que seja importantes para si. No entanto, tenha cuidado neste processo!

    Mesmo que tenha aparentemente removido todo o malware do sistema, ainda deve ter atenção a possíveis restos do mesmo que ainda se podem encontrar ativos. Realize o backup para uma fonte externa, como um disco externo ou Pen USB, mas tenha sempre atenção aos conteúdos que copia – e sobretudo quando depois os for restaurar, certifique-se que apenas o faz depois de uma análise completa do armazenamento usado.

    Evite guardar ficheiros que podem ser considerados maliciosos, como ficheiros executáveis ou scripts. Faça apenas o backup do que seja realmente importante.

    Se necessário, nesta altura também deverá ser relativamente seguro de voltar a ligar o sistema à Internet, portanto poderá usar plataformas de armazenamento cloud para enviar os ficheiros.

    5- Reinstale o sistema operativo de raiz

    Feito o backup dos conteúdos, chega a altura de reinstalar o sistema operativo. No caso do Windows, realize o download da Ferramenta de criação do suporte de instalação, disponível no site da Microsoft, e use um computador “limpo” para criar a pen de arranque.

    instalação do windows

    Feito isso, proceda na normalidade com a reinstalação do Windows. Garanta que remove todos os conteúdos do disco no processo, e que instala o sistema de raiz, não apenas como um upgrade.

    Feito este passo, apenas necessita de voltar a instalar o antivírus da sua preferência – ou a usar o Windows Defender incluído com o Windows 10 – e poderá começar a restaurar os conteúdos de backup.

    6- Não se esqueça da segurança também online!

    Mesmo depois de ter realizado a recuperação do seu sistema local do vírus, existe ainda outra etapa importante a ter em conta. Deve ter atenção a todas as suas contas online.

    O malware pode ter, no tempo que se encontrou instalado no sistema, acedido ou roubado dados de login que teria armazenado no seu sistema. Senhas de contas ou dados de acesso a várias plataformas online podem ter sido roubados, portanto, o processo adicional será alterar todas as senhas que tenha usado de forma recente – ou que poderiam estar armazenadas no seu sistema.

    Fique também atento a qualquer atividade suspeita nas suas contas online, e caso use sistemas de home banking, a qualquer movimentação suspeita nas contas em questão.

    É importante referir que, apesar destes passos serem um guia simples para remover o malware do sistema e evitar possíveis perdas de dados, existe um vasto conjunto de malware na Internet, cada um com as suas particularidades.

    Por exemplo, se o ataque que tiver sofrido for de um ransomware, então o processo de limpeza e restauro será consideravelmente diferente, já que os conteúdos do seu sistema estão encriptados.

    Este guia foca-se no processo de recuperação básico de malware.

    Iremos criar um guia mais avançado no futuro, mas não hesite em deixar um comentário no fórum para tentarmos ajudar caso este guia não seja suficiente. A comunidade está aqui para isso mesmo!