Categoria: web

  • Mastodon: o guia de ajuda para novos utilizadores

    Mastodon: o guia de ajuda para novos utilizadores

    Mastodon: o guia de ajuda para novos utilizadores

    Existem várias razões pelas quais pode estar a pensar sair do Twitter. Talvez seja o ambiente que se tornou mais tóxico, ou porque não gosta da plataforma e procura algo novo. Ou então, talvez sejam as recentes movimentações no departamento da direção da empresa, e com Elon Musk, que o fizeram querer algo alternativo.

    Seja qual for o motivo, uma das alternativas mais escolhidas é sem dúvida o Mastodon. Apesar de numa primeira vista as plataformas serem parecidas, existem algumas diferenças que deve ter em conta na hora de mudar.

    Como em qualquer mudança, terá de se habituar à forma como esta nova plataforma funciona. E talvez com a ajuda deste guia poderá começar a dar os primeiros passos em grande, compreendendo melhor como funciona e como o usar da melhor forma.

    Mas vamos começar pelo básico:

    > O que é o Mastodon?

    Ao contrário do Twitter, o Mastodon trata-se de uma plataforma aberta e descentralizada. Ou seja, invés de ter todos os seus conteúdos fechados sobre um único local, o Mastodon permite que qualquer pessoa possa (teoricamente) ter o seu servidor – que também são conhecidos como instâncias.

    Basicamente, é uma rede onde não existe um controlo central, e cada utilizador tem total controlo dos seus dados e do que pretende fazer dos mesmos.

    Isto possui algumas vantagens, sendo a clara o facto que não necessita de ficar “preso” sobre uma instância caso não pretenda, e pode escolher aquela que se adequa melhor ao seu meio de comunicação.

    > Qual a instância a escolher?

    Escolha da instância

    Se está a começar a criar a sua conta, tem de escolher primeiro qual a instância que pretende usar. Existem centenas pelas quais pode escolher, cada uma com as suas particularidades, mas é importante que escolha uma que seja adequada para o público que pretende atingir.

    Note que, mesmo escolhendo uma instância em particular, pode sempre continuar a comunicar com utilizadores que se encontrem noutras instâncias. Nada o impede disso, portanto não existe impedimentos no local a escolher.

    A mais popular para a comunidade portuguesa deverá ser a “masto.pt“. No entanto, poderá optar invés disso por outras, como é o caso da “mastodon.social“, esta gerida pelos criadores do Mastodon e a mais popular a nível global.

    Caso pretenda, pode dar uma vista de olhos no site do mastodon para encontrar todos os servidores ativos, e pode até separar os mesmos por tópicos que costume acompanhar ou idiomas. No entanto, os dois anteriores serão um bom ponto de partida.

    > Como funciona os nomes de utilizador?

    Nome de utilizador do Mastodon

    Ao contrário do Twitter, o Mastodon possui algumas particularidades sobre os nomes de utilizadores. Como se trata de uma rede aberta, não fica limitado a ter o nome de utilizador registado sobre toda a plataforma e todos os servidores.

    Ou seja, se registar a sua conta no “masto.pt”, o nome escolhido vai aplicar-se apenas a essa instância, e nada impede que possa ser registada noutra (como a mastodon.social) com o mesmo nome. Isto pode parecer confuso, mas tem o seu formato de ser.

    No final, os utilizadores devem olhar para os seus nomes de utilizador como um email, no seguinte formato:

    @[Utilizador]@[NomeDaInstancia.Dominio]

    Por exemplo, a conta do TugaTech será:

    @tugatech@mastodon.social

    Este será o “nome” que deve partilhar para os contactos que pretenda que o sigam na plataforma.

    > Mas tenho de registar em cada instância o meu nome de utilizador?

    Teoricamente não. Deve tratar o nome de utilizador do Mastodon como um email.

    Tal como provavelmente não iria registar o seu nome em todas as plataformas de email que existem no planeta, também não o necessita de fazer no Mastodon. Para garantir alguma proteção do nome, certamente que pode ser uma forma de o fazer, mas é totalmente desnecessário.

    Tudo o que necessita é de partilhar o seu nome de utilizador com o formato anterior, completo e com o nome da instância. Coloque-o também nos seus canais oficiais – como no site ou comunicações externas – para garantir que é validado como sendo o verdadeiro nome a usar.

    > Feito! E agora?

    Se já criou a conta, está oficialmente no Mastodon. Comece a ambientar-se com a nova plataforma. Independentemente da Instância, o funcionamento da mesma deve ser igual em todas, bem como a interface.

    Interface do Mastodon

    Se começou agora a usar a conta, possivelmente deve ter uma interface parecida com a do Twitter, onde se encontra a timeline com os conteúdos principais da Instância e dos seguidores.

    O que deve reter é que existem algumas diferenças face ao Twitter:

    • Os “tweets” são conhecidos como “toots”
    • O Retweet é conhecido como “partilhar” (com o mesmo ícone)
    • O “Gosto” é conhecido como “Favorito” (estrela invés de coração)

    Se quiser uma interface mais parecida com o que se encontra no tweetdeck, e mais avançada, pode alterar para a “interface web avançada”. Isto é feito carregando na opção de “Preferências“, do menu lateral, e selecionando a opção “Ativar interface web avançada” em “Aspeto“.

    Feito isso, deve reparar que a interface aproxima-se mais do que está no TweetDeck – bom para quem anteriormente usava esse formato.

    interface avançada do mastodon

    Já que se encontra nas Preferências da sua conta, também é uma boa altura para começar a analisar um pouco essa área. Se carregar sobre a opção “Perfil” pode encontrar todas as opções que pode alterar da sua conta, nomeadamente para alterar o avatar, banner de topo e bio.

    preferências do perfil

    Passando para a secção de “Preferências” > “Aspeto“, existem algumas configurações que talvez queira também alterar. Por exemplo, pode ativar a “Reproduzir GIFs automaticamente“, para que as imagens animadas sejam automaticamente reproduzidas.

    Na secção de “Outros” possui também algumas configurações importantes, como é o caso de escolher a Privacidade das publicações – se pretende que sejam vistas por todos ou apenas um conjunto de pessoas.

    > Como sigo novos utilizadores?

    Se souber o nome de utilizador dos mesmos, pode colocar no campo de “Pesquisa”, que lhe permite adicionar rapidamente a conta.

    pesquisa de novos utilizadores

    Como vimos anteriormente, o utilizador não necessita de se encontrar na mesma instância que a sua, pode adicionar independentemente disso e vai conseguir interagir na normalidade. Também podem surgir algumas recomendações sobre a sua instância, que pode usar para as seguir, mas o método de adicionar manualmente será o mais aconselhado.

    > Vamos à primeira publicação?

    Se configurou a conta, está agora na altura de fazer o seu primeiro Toot. Uma boa notícia logo à partida: pode escrever até 500 carateres. Sim, chega de ficar limitado apenas a um valor reduzido, aqui pode escrever o que bem entender.

    Publicação no Mastodon

    Obviamente, pode também incluir ficheiros com a mensagem, como imagens animadas, emojis, fotos e vídeos, votações e controlar quem pode ver determinadas publicações. Tudo tal e qual como no Twitter.

    Existem até algumas funcionalidades extra que pode não encontrar no Twitter. Uma delas é o pequeno botão “CW”, que basicamente permite adicionar um alerta personalizado para os conteúdos que forem publicados. Por exemplo, possui um spoiler? Coloque aqui e ele surge automaticamente escondido para os outros utilizadores.

    Tendo o conteúdo escolhido, apenas necessita de pressionar em “Publicar“, e está feito! Tem o seu primeiro Toot enviado para o mundo.

    > Comece a dar os passos e habitue-se à “nova casa”

    Agora que compreendeu os passos básicos do Mastodon, está pronto para dar os primeiros passos sobre a nova rede. Existem algumas particularidades a ter em conta, tal como em qualquer mudança, mas assim que se habituar à “nova casa” vai ver que permite até mais do que o existente no Twitter – e com a vantagem de estar totalmente livre e em controlo dos seus dados.

    Explore, e chame alguns amigos e conhecidos, para ter também com quem partilhar conteúdos.

    E acompanhe-nos no Mastodon também, estamos por lá!

    @tugatech@mastodon.social

  • WhatsApp volta a apresentar problemas pela segunda vez esta semana

    WhatsApp volta a apresentar problemas pela segunda vez esta semana

    WhatsApp volta a apresentar problemas pela segunda vez esta semana

    Faz poucos dias que o WhatsApp enfrentou problemas que colocaram a plataforma inacessível, e agora parece que a situação volta a repetir-se.

    Pela segunda vez na semana, existem utilizadores que estão a reportar falhas na ligação ao WhatsApp. As falhas variam entre a inacessibilidade do portal web da plataforma, e também no envio ou receção de mensagens.

    Até ao momento a falha parece encontrar-se localizada apenas para alguns utilizadores, sendo que ainda existe quem consiga aceder sem problemas. Neste sentido, ainda não é claro exatamente qual o problema que se encontra a ocorrer.

    falhas do whatsapp

    No entanto, pelas redes sociais multiplicam-se os relatos de utilizadores com problemas na ligação à plataforma de mensagens da Meta.

    De relembrar que, no início desta semana, a plataforma passou por outra falha geral, que deixou os utilizadores sem a capacidade de acederem ao serviço ou enviarem mensagens.

    Iremos atualizar este artigo caso esteja disponível mais alguma informação sobre a falha.

  • Autoridades alemãs detiveram suspeito de maior marketplace da Dark Web

    Autoridades alemãs detiveram suspeito de maior marketplace da Dark Web

    Autoridades alemãs detiveram suspeito de maior marketplace da Dark Web

    As autoridades da Alemanha confirmaram ter detido um jovem de 22 anos, suspeito de gerir uma das maiores plataformas de vendas na Dark Web. O portal, conhecido como DiDW, era um dos maiores no pais a vender produtos contrafeitos e ilegais pela dark web.

    Por entre os conteúdos vendidos encontram-se armas e drogas. A plataforma já tinha ficado inacessível em Março de 2022, mas apenas agora o suspeito foi oficialmente confirmado como detido pelas autoridades. Na altura do seu encerramento, a plataforma contava com mais de 16.000 utilizadores registados.

    O portal DiDW foi originalmente lançado em 2013, inicialmente como um fórum para discutir questões sobre o anonimato na web e segurança digital. No entanto, com o passado dos anos, o conteúdo foi lentamente alterado, tendo passado para um marketplace de vários conteúdos proibidos, como armas e drogas, tendo atingido o seu pico de popularidade em 2017.

    Na altura, a plataforma contava com mais de 23.000 utilizadores registados e 6 milhões de acessos mensais.

    Em 2017, as autoridades alemãs também detiveram o gestor da plataforma da altura, com o site encerrado no processo. No entanto, o mesmo voltou a surgir sobre um novo domínio em 2018, e com ainda mais material permitido para venda. Esta nova versão também foi encerrada pelas autoridades, embora tenha surgido uma segunda em 2019 – que se manteve até este ano.

    Depois de cinco anos de investigações, as autoridades confirmaram ter detido o suspeito que geria esta nova geração do site.

  • Extensões maliciosas do Chrome descobertas com um milhão de instalações

    Extensões maliciosas do Chrome descobertas com um milhão de instalações

    Extensões maliciosas do Chrome descobertas com um milhão de instalações

    Os investigadores de segurança da empresa Guardio Labs revelaram recentemente ter descoberto uma nova campanha de malware, que se propaga sobretudo por extensões do Chrome, e que teria mesmo chegado à Chrome Web Store.

    De acordo com a descoberta dos investigadores, as extensões estariam a usar os navegadores dos utilizadores para redirecionar links nos mesmos para conteúdos de afiliado, onde os ganhos eram direcionados diretamente para os responsáveis pela extensão. No total foram descobertas mais de 30 extensões, a sua maioria variações idênticas entre si, que estariam a ser usadas para esta prática. As extensões estariam a ser distribuídas pela Chrome Web Store e no Edge, contando com milhares de instalações.

    As extensões, uma vez instaladas, poderiam realizar várias atividades dentro dos navegadores, entre redirecionar os utilizadores para sites de publicidade aleatoriamente, ou alterar os links associados com os sites para incluir sistemas de afiliados, onde os ganhos iriam diretamente para os responsáveis destas extensões.

    exemplos de extensões maliciosas

    No entanto, os investigadores afirmam que o código das extensões tinha potencial para realizar atividades ainda piores, como o redirecionamento para sites falsos de login, com o potencial de roubar dados de login das vítimas. As extensões teriam uma parte do código ainda por utilizar, mas que iria permitir aos atacantes controlarem para onde determinados sites apontariam, que basicamente permitia redirecionar as vítimas para falsos sites de login.

    Este sistema iria aplicar-se a vários domínios específicos, como é o caso de logins para várias entidades bancárias e serviços de email, bem como redes sociais. Felizmente não se acredita que o código tenha sido usado, mas estava presente nas extensões para uso futuro.

    Apesar de as extensões em causa terem sido removidas de ambas as plataformas – da Google e da Microsoft – os investigadores alertam que é possível que extensões similares venham a surgir no futuro.

  • macOS Ventura está agora disponível para todos

    macOS Ventura está agora disponível para todos

    macOS Ventura está agora disponível para todos

    Depois de um longo período de testes, a Apple encontra-se finalmente a disponibilizar a versão final estável do macOS Ventura. Esta nova versão chega com um conjunto de novidades interessantes para os utilizadores – algumas das quais a empresa já tinha vindo a revelar nos últimos tempos.

    A nova versão vai encontrar-se disponível para os seguintes modelos:

    • MacBook 2017
    • MacBook Air 2018 e superiores
    • MacBook Pro 2017 e superiores
    • Mac mini 2018 e superiores
    • Mac Pro 2019 e superiores
    • Mac Studio 2022
    • iMac 2017 e superiores
    • iMac Pro 2017

    Dentro das novidades, a nova versão do macOS Ventura chega com um conjunto de novos wallpapers, que se adaptam também ao novo tema dinâmico do sistema, juntamente com melhorias consideráveis sobre o Spotlight, que agora é capaz de encontrar imagens pela web e também nas apps do sistema.

    stage manager macos ventura

    Outra novidade encontra-se sobre o Stage manager, uma funcionalidade que a empresa tem vindo a focar-se consideravelmente para melhorar a produtividade dos utilizadores, permitindo que estes possam ter rapidamente acesso a determinadas apps ou sites, conforme as tarefas que pretendam realizar.

    Já a Continuity Camera vai permitir aos donos dos mais recentes iPhones terem a capacidade de usar os mesmos como webcam para os dispositivos, criando conteúdos com ainda mais qualidade invés de usar a webcam integrada do Mac.

    continuidade da câmara macos ventura

    As Definições do sistema também foram consideravelmente redesenhadas, para serem mais simples de usar e claras nas configurações que se encontram disponíveis.

    Os utilizadores podem instalar a versão mais recente do macOS Ventura através do sistema de atualizações, diretamente das configurações do mesmo. A atualização encontra-se disponível a partir de hoje para todos os modelos compatíveis.

  • YouTube prepara-se para receber novo design

    YouTube prepara-se para receber novo design

    YouTube prepara-se para receber novo design

    Os utilizadores do YouTube vão brevemente começar a receber um novo design para a interface da plataforma de vídeos. O YouTube confirmou que a sua nova interface vai começar a ficar disponível a partir de hoje.

    A nova versão da interface conta com algumas mudanças subtis, mas também novas funcionalidades para tornar mais simples o uso da plataforma e a visualização de vídeos na mesma.

    Para começar, os vídeos agora contam com a capacidade de “zoom”, onde se pode usar os dois dedos em dispositivos moveis para aproximar o vídeo no ecrã – similar ao que se pode realizar com fotos. Esta novidade tinha sido colocada em testes no YouTube Premium em Agosto, mas agora chega para todos os utilizadores.

    nova interface do Youtube

    Além disso, a barra de pesquisa de tempo dos vídeos agora permite um controlo mais granular dos mesmos, sendo possível verificar exatamente o tempo que se pretende, e obter um feedback mais visível do que está a ser escolhido.

    escolha de tempo em vídeos do youtube

    Outra novidade encontra-se sobre a página dos vídeos, onde agora os mesmos vão ter um subtil formato de cores sobre o titulo com base no conteúdo que esteja a ser reproduzido – quase que um efeito “frost” sobre a barra inferior dos vídeos.

    vídeos com novo fundo frosted

    Este efeito vai ajustar as cores com base nas cores que estejam no próprio vídeo. A novidade vai começar a chegar tanto na versão web como para dispositivos Android e iOS. O mesmo efeito também vai chegar nas playlists.

    E para quem prefira o modo escuro, a empresa refere que os tons vão ficar ainda mais escuros, dando assim mais destaque às cores que surgem pela interface e pelos vídeos da mesma. Isto deverá dar mais destaque aos conteúdos que os utilizadores realmente pretendem ver, e vai de encontro com o feedback que a empresa tem vindo a receber nos últimos meses.

  • Contas roubadas encontram-se cada vez mais baratas na dark web

    Contas roubadas encontram-se cada vez mais baratas na dark web

    Contas roubadas encontram-se cada vez mais baratas na dark web

    Para os criminosos, uma conta hackeada pode ser consideravelmente valiosa, sobretudo se estes tiverem um valor consideravelmente elevado das mesmas em “Packs”. E também não é muito difícil para quem pretenda comprar estas contas de as obter, e a preços cada vez mais acessíveis.

    De acordo com um recente estudo da empresa Whizcase, sobre a dark web é possível encontrar-se contas roubadas nas mais variadas plataformas sociais a serem vendidas por valores extremamente reduzidos.

    De entre todas as plataformas, contas do Reddit tendem a ser as mais baratas de adquirir, onde é possível obter as mesmas por apenas 6 dólares ou até mesmo em média. As contas do TikTok tendem a surgir em segundo lugar, com um preço médio de venda na casa dos 8 dólares.

    De seguida encontra-se as do Pinterest, com valores de 9 dólares, do Twitter por 10 dólares e do Snapchat por 11 dólares.

    Por entre as contas mais “caras” encontram-se as do Facebook, por 14 dólares, ou do Discord e Instagram por 12 dólares cada. Curiosamente, as contas do LinkedIn são as mais caras de todas, com uma média de 45 dólares por conta – possivelmente derivado de se tratar de uma rede social mais focada no profissional, e onde os utilizadores podem ter um maior impacto em geral.

    dados de valores por conta

    É importante reforçar, no entanto, que a grande maioria das contas não são vendidas de forma individual. Invés disso os criminosos tentam aumentar os seus ganhos ao misturarem diferentes contas em “packs”, que depois são vendidos com valores consideravelmente mais elevados.

    E se os preços são reduzidos para adquirir contas roubadas, também o mesmo se aplica a nível de falsas interações. Adquirir um pack de apenas 1000 “gostos” no Facebook pode custar cerca de 8 dólares – em parte porque é consideravelmente mais simples de criar e manter contas falsas sobre esta plataforma do que nas restantes.

    Como sempre, parte dos próprios utilizadores terem precaução para manter as suas contas seguras, ativando as ferramentas de autenticação em duas etapas sempre que possível, e usando diferentes métodos de garantir a segurança das mesmas – e das senhas associadas.

  • Hacker condenado por roubar músicas de artistas como Ed Sheeran

    Hacker condenado por roubar músicas de artistas como Ed Sheeran

    Hacker condenado por roubar músicas de artistas como Ed Sheeran

    Em meados de 2019, vários músicos nos EUA alertaram as autoridades para um suposto hacker, sobre o nome de “Spirdark”, que estaria a invadir as contas de várias entidades para roubar conteúdos privilegiados – nomeadamente músicas que ainda não tinham sido lançadas no mercado – para as venderem aos interessados em quantias elevadas.

    Isto foi o que terá acontecido com Ed Sheeran, que teve algumas das suas músicas roubadas e divulgadas antes de serem oficialmente confirmadas pelo artista. Eventualmente as autoridades conseguiram identificar o atacante, que seria Adrian Kwiatkowski, residente no Reino Unido.

    Kwiatkowski terá roubado as músicas dos artistas, e vendido as mesmas pela Dark Web, com mais de 148.000 dólares obtidos em criptomoedas. As autoridades afirmam que Kwiatkowski terá obtido acesso ilegítimo a contas cloud dos artistas, roubando as suas músicas no processo.

    Infelizmente as autoridades não revelaram o nome das plataformas cloud associadas, mas o hacker foi detido com mais de 1263 músicas nunca lançadas em sua posse. Agora, de acordo com o portal da BBC, Kwiatkowski terá sido condenado a 18 meses de prisão pelo ato.

    As autoridades afirmam ainda ter descoberto nos sistemas do hacker vários conteúdos que também terão sido roubados das contas dos artistas afetados, juntamente com um guia sobre como realizar o ataque em primeiro lugar, com planos detalhados a seguir para o processo. Em tribunal, Kwiatkowski confirmou as acusações, incluindo a de violação de direitos de autor e apropriação de conteúdo de terceiros.

  • Miniclip como o conhecíamos chega oficialmente ao fim

    Miniclip como o conhecíamos chega oficialmente ao fim

    Miniclip como o conhecíamos chega oficialmente ao fim

    Para muitos, o Miniclip foi conhecido como uma das plataformas de jogos online, na altura em que pequenos jogos flash eram a “norma” para a Internet. Tal como muitos sites da altura, o miniclip marcou uma geração com milhares de jogos dispositivos em apenas alguns cliques.

    No entanto, infelizmente isso chega hoje ao fim. A partir de hoje, oficialmente a plataforma que muitos conheceram e usaram em tempos, está completamente alterada, sendo que todos os servidores onde os jogos antigos se encontravam disponíveis estão agora encerrados.

    Atualmente, o site do Miniclip apenas conta com dois títulos em destaque: Agario e 8 Ball Poll. Estes dois títulos são os únicos ainda desenvolvidos pela entidade, e que se encontram sobretudo focados para a vertente dos dispositivos móveis.

    Olhando para a história, Miniclip foi originalmente lançado em 2001, como um meio de acesso a diferentes jogos online, que na altura estavam bastante em destaque pela internet. A grande maioria eram jogos flash simples, mas divertidos para passar o tempo.

    Muitos usaram a plataforma durante os anos, e era sobretudo conhecida como sendo o principal portal de jogos durante aulas ou para entretenimento dos mais pequenos no fim de semana.

    imagem do site do miniclip nos anos 2000

    Infelizmente, a popularidade da plataforma foi caindo consideravelmente depois de dispositivos móveis terem começado a ganhar destaque. A plataforma ainda se manteve durante alguns anos como o meio principal de encontrar jogos online em flash, mas eventualmente viria a chegar ao fim na mesma altura que a Adobe confirmou o fim do Flash.

    Na verdade, desde Março deste ano que a empresa tinha confirmado que iria mudar a sua estratégia para se focar apenas nos jogos para smartphones, mas é apenas agora que o clássico site chega oficialmente ao fim.

    Agora, a empresa vai focar-se em desenvolver apenas os seus jogos para smartphone, que ainda estão bem ativos e populares, mas todos os clássicos web que marcaram uma geração estão agora enterrados no passado.

  • Twitter está a receber novos ícones

    Twitter está a receber novos ícones

    Twitter está a receber novos ícones

    Os utilizadores regulares do Twitter podem brevemente começar a verificar algumas mudanças sobre a plataforma, nomeadamente a nível dos ícones que são usados pela mesma.

    Em comunicado, a empresa confirmou que está a realizar algumas adaptações nos ícones que se encontram sobre a plataforma, nas diversas funcionalidades e atalhos da mesma. Para alguns as mudanças podem ser subtis, mas claramente os ícones adotam uma nova linha mais grossa e destacam-se mais sobre o resto da interface.

    A ideia da plataforma passa por criar uma linha de ícones que seja facilmente reconhecida como sendo do Twitter, e que ao mesmo tempo também permita usar mais facilmente a plataforma em geral para todos os utilizadores.

    novos ícones do twitter

    Estes novos ícones também devem tornar mais simples a visualização dos mesmos, uma vez que as linhas mais salientes destacam mais a ideia do ícone – o que pode ajudar certos utilizadores a rapidamente identificarem as funcionalidades pretendidas.

    Para já as mudanças encontram-se a ser aplicadas no Twitter pela Web, sendo que devem chegar também às aplicações do Android e iOS durante os próximos dias.

  • Outlook na web vai receber novo sistema de verificação ortográfica

    Outlook na web vai receber novo sistema de verificação ortográfica

    Outlook na web vai receber novo sistema de verificação ortográfica

    Os utilizadores do serviço de email da Microsoft poderão brevemente beneficiar de uma nova funcionalidade, que vai ajudar a escrever os conteúdos das suas mensagens com bastante mais confiança contra possíveis erros.

    De acordo com a lista de alterações previstas pela empresa, a Microsoft está a trabalhar numa nova funcionalidade de edição para mensagens na sua plataforma, que vai ajudar os utilizadores a escreverem conteúdos de emails com menos erros. Este novo editor e verificador de mensagens vai analisar erros ortográficos e de gramática, sendo que também irá funcionar diretamente sobre a web.

    Atualmente a Microsoft já fornece este sistema, mas apenas para os utilizadores que estejam sobre a aplicação do Outlook no Android ou iOS. A chegada na versão da web será certamente bem-vinda para quem usa essa mesma plataforma.

    De acordo com a informação que a empresa revelou até ao momento na funcionalidade, esta irá permitir que os utilizadores possam ter escolhidos até três idiomas diferentes para verificação. Infelizmente não foram revelados detalhes sobre os idiomas que vão ficar disponíveis sobre a funcionalidade, embora se espere que sejam os tradicionais que a empresa costuma fornecer sobre as suas plataformas.

    Espera-se que a funcionalidade comece a ficar disponível durante o mês de Dezembro, chegando a mais utilizadores no início de 2023.

  • Google começa a fornecer novo Painel de Definições dos anúncios

    Google começa a fornecer novo Painel de Definições dos anúncios

    Google começa a fornecer novo Painel de Definições dos anúncios

    Depois de ter revelado as novidades em Maio deste ano, a Google encontra-se agora a começar a disponibilizar o novo painel de controlo de anúncios, que vai permitir aos utilizadores terem novas formas de controlar a publicidade que surge pela web da empresa.

    O novo “My Ad Center” pretende facilitar a tarefa dos utilizadores controlarem como os seus dados serão usados para publicidade, dentro dos vários serviços da mesma. A novidade tinha sido revelada durante o evento Google I/O deste ano, mas apenas agora vai começar a ficar disponível para os utilizadores.

    O painel já se encontrava disponível, mas agora recebe novas funcionalidades de controlo mais granulado, que permite controlar a forma como a publicidade surge não apenas na pesquisa da Google, mas também em serviços como o YouTube, o Discover ou, claro, a própria pesquisa.

    novo painel de controlo de anúncios da google

    Os utilizadores terão a capacidade de controlar quais certas marcas ou temas que não pretendem ver abrangidos na publicidade direcionada, ou até desativar por completo o uso da informação pessoal para fins de publicidade direcionada.

    No entanto, para quem a pretenda manter ativa, também vão existir diferentes configurações para selecionar o que a Google pode usar exatamente para apresentar essa publicidade direcionada – por exemplo, o estado da relação ou a idade.

    Como referido anteriormente, o “My Ad Center” não é algo novo, mas a Google está agora a melhorar a forma como a informação é apresentada, dando ao mesmo tempo mais controlo para o que realmente se pretenda partilhar por parte dos utilizadores finais.

  • Google pretende apostar mais no mercado do hardware

    Google pretende apostar mais no mercado do hardware

    Google pretende apostar mais no mercado do hardware

    A Google tem vindo a tentar integrar-se no mercado do hardware faz algum tempo. Como se sabe, a plataforma é mais conhecida na vertente do software e das plataformas web, mas também teve a sua dose de lançamentos para o mercado mais “físico”.

    A linha de dispositivos Pixel é um claro exemplo disso, embora ainda esteja longe de ser uma das maiores fontes de rendimento para a empresa – na realidade, está bastante longe disso. Ainda assim, a empresa parece estar cada vez mais a focar-se nesta área como uma salvaguarda para o futuro.

    De acordo com o portal The Information, o CEO da Google, Sundar Pichai, encontra-se a ver o mercado do hardware como uma forma de “proteger” a empresa sobre as flutuações do mercado dos dispositivos móveis no futuro. Em parte, as preocupações de Pichai encontram-se relacionadas com a forma como a Apple pode estar a tirar quota no mercado ao Android sobre parceiros diretos do Android – como é o caso da Samsung.

    Existem ainda as questões relacionadas com a pressão das autoridades sobre serviços como o motor de pesquisa da Google, e que tem vindo a ser alvo de cada vez mais investigações sobre possíveis práticas abusivas no mercado. A ideia será que, com estas pressões, a Google pode ter de se adaptar a algumas mudanças, e para o CEO, uma das formas de contornar esses problemas será voltar-se para o hardware.

    Obviamente, esta ideia não é de todo infundada. Apesar de o Android ainda se encontrar como um dos maiores sistemas no mercado dos dispositivos móveis, ao longo do tempo tem vindo a sofrer grandes mudanças, com rivais como a Apple a ganharem terreno.

    Para já, a Google não confirma os rumores. No entanto, é também importante de ter em conta se a Google terá a capacidade de usar o mercado do hardware para criar uma barreira de proteção para qualquer eventualidade. Apesar do foco que a empresa tem vindo a dar a linhas como a Pixel, esta ainda se encontra longe de ser popular no mercado – e mesmo não estando considerada atualmente uma falha da empresa, está também longe de ser um dos maiores sucessos.

    Ainda dentro do hardware, apenas de forma recente a empresa também apostou na criação do seu primeiro smartwatch, apesar de existir no mercado modelos similares de outras marcas.

  • Netflix encontra-se a desenvolver 55 novos jogos

    Netflix encontra-se a desenvolver 55 novos jogos

    Netflix encontra-se a desenvolver 55 novos jogos

    O Netflix tem vindo a apostar em força sobre o mercado de jogos, e parece que isso não vai parar durante os próximos meses. Se tivermos em conta os detalhes que a empresa revelou durante a apresentação dos seus resultados financeiros, esta pode ser uma área ainda com bastante por explorar.

    De acordo com os dados da empresa, encontram-se em desenvolvimento atualmente 55 novos títulos para chegarem no futuro à plataforma. O documento refere ainda que a empresa apenas começou a olhar para este mercado com alguma seriedade depois de ter lançado as suas apostas para Android e iOS o ano passado.

    A Netflix encontra-se a ver os jogos como uma forma de reter os utilizadores dentro da sua plataforma. Na ideia da empresa, quem vá para os mesmos, passa também mais tempo dentro do Netflix, e consequentemente, a ver mais conteúdos da plataforma. Isto, no final, será um ponto importante para a empresa.

    Esta sublinha que o investimento nos videojogos será algo para ser aplicado a longo prazo, embora os dados apontam que, atualmente, menos de 1% dos utilizadores do Netflix realmente usam esta plataforma.

    No entanto, é importante notar que apesar de a empresa confirmar estar a desenvolver 55 novos jogos, não refere se os mesmos serão apenas para dispositivos móveis. Portanto, poderemos vir a ter alguns títulos que não se encontram limitados para este ecossistema – e aqui inclui-se a possibilidade de títulos na web ou até para consolas, embora de forma bastante limitada.

    A empresa possui nos planos ter, até ao final do ano, 50 títulos disponíveis para os utilizadores, com mais a chegarem durante os primeiros meses de 2023.

  • Microsoft disponibiliza novo modo escuro para o Word na Web

    Microsoft disponibiliza novo modo escuro para o Word na Web

    Microsoft disponibiliza novo modo escuro para o Word na Web

    Fãs do modo escuro no Word podem agora beneficiar desta novidade também no Word pela Web, depois de meses em que a novidade esteve a ser adiada.

    A Microsoft confirmou que o novo modo escuro para o Word na Web vai finalmente encontrar-se disponível para todos os utilizadores. Este modo permite que os utilizadores alterem as cores da interface para os tons escuros.

    Inicialmente, esta novidade estava prevista de chegar à plataforma em Maio deste ano, mas por razões desconhecidas a empresa tinha vindo a adiar a sua implementação. Agora este encontra-se finalmente disponível para todos dentro da plataforma – e conjuga-se com o que também já se encontrava nas aplicações para desktop.

    É possível alterar para o modo escuro do Word na Web com apenas um clique, e além disso, é também possível configurar este modo para não alterar o fundo da página – algo que os utilizadores com a funcionalidade em teste tinham vindo a criticar de não ser possível fazer.

    novo modo escuro do word na web

    A empresa também parece ter dado atenção a alguns detalhes importantes, de forma a garantir que toda a interface é adaptada para cada modo. Algumas cores da mesma foram também alteradas sobre o modo noturno, para evitar que cores claras apareçam sobre a mesma.

    No entanto, ainda existem alguns problemas que necessitam de ser corrigidos. Um deles encontra-se na sincronização das configurações, já que o modo escuro apenas se aplica ao dispositivo local, não sincronizando essa configuração para outros dispositivos.

  • Funcionários da Google não confiam no Modo Incógnito no Chrome

    Funcionários da Google não confiam no Modo Incógnito no Chrome

    Funcionários da Google não confiam no Modo Incógnito no Chrome

    O modo anónimo do Google Chrome é uma das melhores formas dos utilizadores ocultarem alguma atividade realizada pela web durante o uso do navegador. De longe, este modo não oculta tudo nem garante total privacidade, mas pode ajudar a manter alguma em ambiente local.

    Uma das promessas do modo anónimo do Chrome será que o mesmo impede também algum tracking pela web dos utilizadores, uma vez que os conteúdos são removidos depois de a janela se fechar. No entanto, parece que nem mesmo os funcionários da empresa acreditam nessa ideia.

    Segundo revela a Bloomberg, Lorraine Twohill, chefe de marketing do Google, terá recentemente enviado um email a Sundar Pichai, o CEO da Google, apelando para que o mesmo torne o modo incógnito do Chrome realmente privado. Isto terá sido pedido tendo em conta que a falta de privacidade desta janela obriga o marketing da empresa a alterar completamente o que afirma sobre o Chrome, criando uma linguagem que o mesmo considera como “difusa” e que pode prejudicar a imagem da empresa.

    Existem ainda questões sobre o uso do ícone de “espião” sobre o navegador anónimo, que muitos consideram como sendo ligado diretamente a uma espionagem de dados – o que não abona também a favor de uma tecnologia que, supostamente, deveria manter os dados mais privados.

    Não é de agora que existem críticas ao sistema da Janela Anónima do Chrome, sendo que a empresa até se encontra envolvida em casos nos tribunais por, alegadamente, usar dados retirados deste modo para efeitos de publicidade direcionada, algo que contraria a ideia de usar o modo em primeiro lugar.

  • Microsoft deixa de lado o nome Office pelo Microsoft 365

    Microsoft deixa de lado o nome Office pelo Microsoft 365

    Microsoft deixa de lado o nome Office pelo Microsoft 365

    A Microsoft encontra-se a trabalhar para trazer uma experiência mais linear entre todas as suas plataformas, e isso pode agora passar por uma das maiores mudanças dos últimos anos sobre uma antiga marca da empresa.

    Durante o evento realizado pela mesma no dia de hoje, foi confirmado que o Office vai passar a integrar o nome de Microsoft 365, já a partir de Novembro de 2022. Com isto, a suíte de produtividades vai passar a ser considerada como uma app só, sobre o leque de produtos da empresa. Isto demonstra também como as aplicações do Word, PowerPoint, Excel e outras foram mudando ao longo dos anos.

    Quando o Office começou a chegar junto dos utilizadores, era maioritariamente conhecido como sendo a suíte de produtividade focada para trabalhos e para computadores. No entanto, ao longo dos anos, esta tem vindo a evoluir, passando de ser focada apenas para computadores e centrando-se também na vertente web e em smartphones.

    Com isto em mente, durante a Ignite 2022, a Microsoft confirmou que pretende agora deixar de lado o nome do Office, passando a adotar a suíte o nome apenas de Microsoft 365, integrando-se assim com o resto da linha de produtos da empresa.

    A mudança não será também apenas de nome, já que a empresa espera integrar novas funcionalidades dentro do ecossistema do Microsoft 365, que devem tornar as ferramentas ainda mais úteis para os utilizadores.

    Para já, a empresa espera começar com a transição a partir de Novembro de 2022, começando pela versão Web. Portanto, os utilizadores que atualmente usam o Office na web devem brevemente começar a notar mudanças, passando o mesmo para o Microsoft 365 – os links anteriores da suíte vão continuar a funcionar na normalidade.

    Quanto à aplicação do Office, a empresa espera fornecer uma versão gratuita do Microsoft 365, com planos pagos para funcionalidades premium.

  • Google pretende simplificar o login no Android e Chrome com a Passkey

    Google pretende simplificar o login no Android e Chrome com a Passkey

    Google pretende simplificar o login no Android e Chrome com a Passkey

    A Google revelou que vai começar a introduzir uma nova tecnologia tanto no Android como no Chrome, que deverá tornar o login em diferentes plataformas web mais simples e seguro, usando o que é conhecido como Passkeys.

    O funcionamento deste sistema é diferente dos convencionais meios. Como se sabe, na maioria dos sistemas de login é necessário um utilizador e uma senha para realizar o processo. No entanto, este método é visto por muitos como inseguro de raiz, já que exige que os utilizadores tenham de guardar as suas senhas em algum local – e por muita segurança que se tenha, as senhas estão sempre guardadas em algum sistema remoto.

    Num mundo perfeito, todas as contas seriam criadas com uma senha diferente, mas ainda existe um grande número de pessoas que não realizam essa tarefa, e uma senha comprometida numa conta pode permitir rapidamente o login em outras.

    O Passkeys pretende solucionar isso. Invés de usar uma senha para login, o Passkeys adota um sistema na cloud, e onde os utilizadores necessitam de usar os seus smartphones para realizarem o login em contas online.

    Este sistema guarda um token de autenticação sobre os dispositivos dos utilizadores, sincronizado para as contas da Google, e permite que os utilizadores tenham apenas de confirmar ou desbloquear os seus equipamentos para realizarem o login. Se o token for validado, os utilizadores entram na conta.

    passkey da google

    Com isto, garante-se mais segurança para os dados e contas dos utilizadores. Em primeiro lugar, é sempre necessário validar o login nas contas usando os smartphones. Por outro, as senhas dos utilizadores nunca são enviadas para os servidores onde essas contas se encontram, apenas um token público que permite validar o acesso. Dessa forma, mesmo que esse sistema seja atacado, os atacantes não terão forma de saber qual a senha dos utilizadores.

    Uma vez que as Passkeys estão guardadas na conta da Google, estas podem ser rapidamente sincronizadas para diferentes dispositivos, até mesmo se os utilizadores perderem o acesso ao smartphone.

    O sistema encontra-se desenvolvido sobre sistemas padrão na indústria, portanto deve funcionar nos mais variados sistemas operativos e navegadores, sendo que os programadores também podem integrar o novo sistema de login nas suas plataformas.

    Para já, a novidade ainda se encontra disponível apenas como testes, mas a ideia da Google será que as Passkeys venham, eventualmente, a substituir as senhas de login em contas online. A ideia é algo que vai ao encontro do que outras empresas também revelaram no passado. Como exemplo, a Microsoft conta já com um sistema de login sem senha para os seus serviços, embora ainda tenha um funcionamento algo complicado de gerir.

  • Proton VPN revela novo sistema para contornar censura

    Proton VPN revela novo sistema para contornar censura

    Proton VPN revela novo sistema para contornar censura

    Numa altura em que países como o Irão e a Rússia encontram-se a aplicar medidas de censura em plataformas VPN, a Proton decidiu lançar uma nova funcionalidade criada exatamente para evitar isso.

    A Proton VPN conta agora com uma nova funcionalidade focada em evitar censura em países autoritários, conhecida como “Stealth”, e que permite mascarar o tráfego da VPN – fazendo-o passar como tráfego legitimo de uma ligação invés de ser algo associado a VPNs. Esta novidade encontra-se disponível tanto para os utilizadores da versão gratuita como paga da plataforma.

    Segundo a empresa, este novo sistema dá uma nova abordagem à tecnologia WireGuard. Invés de usar as ligações via UDP, que podem ser rapidamente identificadas como tráfego de VPN, este sistema usa o WireGuard sobre TLS, na porta 443. Basicamente, o tráfego da VPN é assim mascarado como sendo tráfego web regular, sobre a mesma porta que é usada para ligações seguras em HTTPS.

    Com esta medida, é consideravelmente mais complicado para as autoridades identificarem o tráfego originário de VPNs, uma vez que este encontra-se mascarado como sendo tráfego web regular. Para os utilizadores, certamente que isso terá vantagens, já que será uma forma de se evitar censura e garantir ainda mais proteção.

    Para já, este sistema encontra-se disponível apenas para a aplicação para Android no Proton VPN, mas espera-se que venha a chegar ao iOS, Windows e macOS em breve. O Android foi dado como prioridade tendo em conta que é uma das principais formas de acesso por quem usa este sistema nos países como a Rússia.

    É importante notar, no entanto, que nenhum sistema é infalível. Mesmo que o tráfego esteja oculto sobre ligações seguras como tráfego web regular, ainda podem existir formas de se identificar o mesmo como sendo de uma VPN, aplicando medidas para tal. No entanto, a Proton afirma ter verificado um aumento de ligações em países como a Rússia e o Irão, onde este género de tráfego é normalmente bloqueado, o que confirma que o sistema está a funcionar como se espera.

  • Google revela nova linha de Chromebooks “gaming”

    Google revela nova linha de Chromebooks “gaming”

    Google revela nova linha de Chromebooks “gaming”

    Na mesma altura em que a Google se encontra a preparar para o encerramento do Google Stadia, a empresa para continuar agora a investir no mercado “gaming”, ao revelar a parceria com algumas fabricantes para desenvolver novos portáteis Chromebook para gaming.

    Normalmente, quando se pensa em “gaming”, um Chromebook está longe das escolhas para muitos. Em parte, estes portáteis sempre foram conhecidos por terem um hardware fraco, focado apenas para tarefas básicas, uma vez que a grande maioria das ferramentas disponíveis nos mesmos são na Cloud.

    No entanto, a Google pretende mudar essa ideia, tendo agora criado uma nova parceria com marcas como a Lenovo, Acer e Asus, no sentido de criar os novos Chromebooks “gaming”. Estes dispositivos vão aproveitar as tecnologias de cloud gaming da Microsoft Xbox Cloud Gaming (Beta) e Nvidia GeForce Now – obviamente, Stadia está fora da lista.

    Para já são conhecidos três modelos desta linha: ASUS Chromebook Vibe CX55 Flip, Acer Chromebook 516 GE e Lenovo Ideapad Gaming Chromebook. Estes modelos contam com processadores i3 ou i5, juntando 8+GB de RAM e ecrãs de 120 Hz (sendo que o Asus conta com um ecrã de 144 Hz).

    Chromebook gaming Lenovo

    A empresa sublinha ainda como todos os modelos contam com suporte para tecnologias como Wi-fi 6 e áudio imersivo. Para ajudar na aposta destes modelos, a Google confirma ainda ter criado uma parceria com a Nvidia, de forma a fornecer o GeForece Now RTX 3080 para os utilizadores com suporte para resoluções até 1600p.

    A Microsoft também vai estar presente, não diretamente no sistema operativo, mas através de uma aplicação web criada especificamente para o ChromeOS, que vai permitir aceder aos conteúdos do Xbox Cloud Gaming. No entanto, os utilizadores necessitam de ter uma subscrição do Game Pass Ultimate para poderem aceder a estes conteúdos.

    A Google revela ainda que se encontra a trabalhar com marcas como a Lenovo, HyperX, Acer, Corsair, e Steel Series, de forma a serem criados acessórios personalizados para os novos Chromebooks, que devem ser revelados durante os próximos meses.

  • Google Cloud revela parceria com Coinbase para aceitar pagamentos em criptomoedas

    Google Cloud revela parceria com Coinbase para aceitar pagamentos em criptomoedas

    Google Cloud revela parceria com Coinbase para aceitar pagamentos em criptomoedas

    A Google confirmou que vai realizar uma nova parceria com a Coinbase, permitindo que os utilizadores possam usar os seus fundos em criptomoedas para pagarem os serviços da empresa.

    Numa fase inicial, o sistema irá encontrar-se limitado a apenas algumas criptomoedas selecionadas, mas espera-se que seja alargado para mais no futuro. Segundo as duas empresas, esta medida pretende criar uma forma alternativa de os consumidores poderem usar os seus fundos na Web3.

    Para esta funcionalidade, a Google irá usar uma ferramenta que a Coinbase fornece para empresas, conhecida como Coinbase Commerce. Esta permite que as empresas possam aceitar pagamentos em criptomoedas e converter os mesmos em dinheiro fiat. Entre as criptomoedas aceites encontram-se Bitcoin, Ethereum, USD Coin, Tether USD, Dogecoin, Shiba Inu e outras. De notar que a Coinbase fica com uma parte dos pagamentos realizados usando este sistema, pelo que o valor final da Google pode ser diferente.

    Além disso, a empresa espera ainda usar o Coinbase Prime, uma plataforma focada para grandes entidades e que ajuda no armazenamento e gestão de fundos de criptomoedas. Esta parceria estipula ainda a mudança de algumas das plataformas da Coinbase, que atualmente estariam sobre a Amazon Web Services, passando-os para o Google Cloud.

    Segundo a Google, espera-se que estas medidas possam vir a ajudar os consumidores a entrarem na Web3 e a terem ferramentas para realizar as suas tarefas no dia a dia. Além disso, a empresa espera ainda fornecer novas ferramentas que permitam aos programadores construir as suas próprias apps focadas para a Web3, obviamente aproveitando as infraestruturas da Google.

    No entanto, é importante sublinhar que esta medida da Google surge na mesma altura em que o mercado das criptomoedas tem vindo a sofrer alguns impactos, e os valores estão consideravelmente abaixo do que se verificava faz apenas alguns meses – em parte devido à pressão do mercado financeiro, e também a alguns escândalos que abalaram o setor das criptomoedas e stablecoins.

  • Windows 11 22H2 conta com nova proteção contra phishing

    Windows 11 22H2 conta com nova proteção contra phishing

    Windows 11 22H2 conta com nova proteção contra phishing

    O Windows 11 22H2 chegou durante o final do mês passado, com várias novidades e melhorias. Entre elas encontra-se, no entanto, algo que pode ajudar a garantir a segurança dos utilizadores durante o uso da internet.

    Com a nova versão do Windows 11, os utilizadores passam também a contar com uma nova funcionalidade de proteção contra phishing. Esta novidade deve ajudar os mesmos a evitarem esquemas pela web, nomeadamente nos locais onde colocam os seus dados de login.

    Através do Microsoft Defender SmartScreen, o Windows agora é capaz de identificar e alertar os utilizadores quando estes coloquem os seus dados em sites conhecidos como sendo de phishing. Esta novidade aplica-se tanto para aplicações no sistema como para páginas que os utilizadores visitem em navegadores baseados no Chromium.

    alerta de phishing do Windows 11

    O SmartScreen tenta analisar as ligações feitas pelo Windows, e alerta os utilizadores caso estes introduzam as suas senhas sobre algum local considerado como suspeito. O sistema utiliza, para tal, a inteligência de segurança da Microsoft por detrás do Microsoft Defender.

    Este sistema é ainda capaz de identificar quando o utilizador reusa a mesma senha em diferentes plataformas, alertando-o para tal, ou até quando o conteúdo é copiado e guardado de forma insegura, em algo como o Bloco de Notas.

    Para os gestores de rede, esta funcionalidade também pode ser usada para alertar de práticas de segurança, através do Microsoft Endpoint. No final, a mesma pretende ser uma camada adicional de segurança para ajudar os utilizadores a evitarem colocar as suas senhas em sites falsos ou maliciosos, bem como a terem práticas inseguras para guardarem estes conteúdos.

  • Milhares de cartões de crédito fornecidos gratuitamente em “campanha” de marketplace

    Milhares de cartões de crédito fornecidos gratuitamente em “campanha” de marketplace

    Milhares de cartões de crédito fornecidos gratuitamente em “campanha” de marketplace

    Pela Dark web encontra-se várias plataformas onde números de cartões de crédito encontram-se disponíveis para venda aos milhares. No entanto, não é todos os dias que uma plataforma deste género fornece uma longa lista de cartões roubados e de forma totalmente gratuita.

    No entanto, foi exatamente isso que aconteceu durante o fim de semana, onde um site da Darkweb conhecido como “BidenCash” terá publicado mais de 1.221.551 cartões de crédito, totalmente gratuitos e acessíveis por qualquer um. Esta publicação terá sido feita como forma de dar visibilidade para a plataforma, que se apelida de um marketplace para a venda de conteúdos roubados.

    Esta plataforma foi lançada originalmente em Junho de 2022, e já na altura tinha disponibilizado gratuitamente alguns cartões de crédito como forma “promocional”. No entanto, desta vez o impacto é consideravelmente maior, tendo em conta o volume mais elevado de dados divulgados.

    Tendo em conta que a plataforma esteve inacessível durante algumas semanas devido a constantes ataques DDoS, é possível que a mesma tenha criado esta “oferta” como forma de chamar atenção para o novo local. Seja como for, a base de dados agora disponibilizada conta com um vasto conjunto de cartões, que ficam assim acessíveis para qualquer um de forma totalmente gratuita – o que certamente não será um ponto positivo para as vítimas que possuem os seus cartões listados na mesma.

    dados publicados no site para oferta

    Para dar ainda mais destaque ao portal, a lista de cartões encontra-se ainda a ser fornecida sobre plataformas na web regular, facilitando ainda mais a tarefa de qualquer pessoa poder ter acesso aos conteúdos roubados. Os cartões possuem datas de expiração entre 2023 e 2026, e são de vários países a nível mundial.

    Estes incluem, para além dos números do cartão, dados como o nome do titular, data de expiração, código de segurança e em alguns casos outros detalhes mais pessoais como a morada completa, nome do banco e até números de telefone.

    Segundo alguns analistas, estes cartões terão sido recolhidos de sites comprometidos, onde scripts especificamente colocados nos mesmos recolhem os dados quando são introduzidos nos sites.

  • Utilizadores reclamam de novo problema com espaço do Google Drive

    Utilizadores reclamam de novo problema com espaço do Google Drive

    Utilizadores reclamam de novo problema com espaço do Google Drive

    O Google Drive é uma das plataformas de alojamento na Cloud mais reconhecidas, e fornece uma versão gratuita para quem pretenda ter um pequeno espaço sempre disponível para alguns ficheiros.

    No entanto, nas últimas semanas alguns utilizadores têm vindo a reportar um estranho acontecimento com a plataforma que ainda não parece ter fim à vista. Nos fóruns de suporte do Google Drive, vários utilizadores confirmam estarem a receber notificações de falta de espaço em disco nas suas contas, mesmo que estas tenham espaço suficiente.

    O problema encontra-se que esta mensagem não surge apenas como um alerta, mas impede mesmo os utilizadores de realizarem o upload de novos ficheiros para as contas. De acordo com os relatos, o problema parece ocorrer mais quando se usa o cliente para desktop do Google Drive.

    Quando os utilizadores recebem o alerta, e mesmo que as contas tenham conteúdos removidos, a mensagem não parece ser inteiramente removida, podendo permanecer ativa e a impedir o upload de novos conteúdos para a conta. Isto afeta também a edição dos ficheiros existentes.

    Para já, a Google ainda não confirmou oficialmente este problema como algo generalizado, embora as queixas tenham vindo a aumentar nos últimos dias. Da mesma forma, não existe um processo concreto para que os utilizadores resolvam a situação.

    Caso verifique este problema, o recomendado será que realize uma limpeza dos conteúdos desnecessários na conta, e verifique também se consegue aceder ou realizar o upload de conteúdos através de um formato diferente – por exemplo, caso esteja a verificar o problema na app do Android, teste realizar a mesma tarefa a partir do desktop ou na web.

  • Twitter agora permite misturar imagens, vídeos e GIFs na mesma mensagem

    Twitter agora permite misturar imagens, vídeos e GIFs na mesma mensagem

    Twitter agora permite misturar imagens, vídeos e GIFs na mesma mensagem

    O Twitter encontra-se agora a disponibilizar uma nova funcionalidade para a sua plataforma, que vai permitir aos utilizadores, sobre a mesma mensagem, partilharem imagens, vídeos e gifs animados.

    Até agora, o Twitter apenas permitia que um determinado conteúdo fosse publicado na mesma mensagem. Como exemplo, se o utilizador coloca-se uma foto no tweet, não podia depois adicionar um vídeo sem ter de criar uma nova mensagem na sua conta. O mesmo se aplica a GIFs onde apenas era permitido um de cada vez.

    No entanto, depois de um longo período de testes, o Twitter agora começou a permitir aos utilizadores terem uma forma de misturar estes conteúdos. As publicações feitas a partir da app no Android e iOS (brevemente também pela web) permitem agora aos utilizadores misturar os diferentes conteúdos.

    tweets com diferentes conteudos

    Segundo a empresa, esta acredita que esta nova funcionalidade vai permitir aos utilizadores terem novas formas de comunicar com as suas audiências, e deverá também permitir aos criadores explorarem novas formas de enviar mensagens no serviço.

    De notar que a funcionalidade apenas se encontra disponível, para já, sobre a aplicação para Android e iOS. Os utilizadores na web podem ver os conteúdos publicados neste formato, mas não podem criar os mesmos diretamente.

    Da mesma forma, este sistema ainda não parece estar a funcionar para tweets embutidos, portanto apenas é possível ver os mesmos em ação dentro da plataforma.

  • Neeva está agora disponível de forma aberta para todos

    Neeva está agora disponível de forma aberta para todos

    Neeva está agora disponível de forma aberta para todos

    Faz algum tempo que ex-funcionários da Google criaram o Neeva, um motor de pesquisa focado na privacidade e em fornecer resultados sem ajustes por algoritmos. Esta plataforma tinha vindo a passar por um período de testes beta fechado, mas agora encontra-se finalmente disponível para todos.

    Desde que começou os testes beta, a plataforma conseguiu atingir os 600.000 utilizadores ativos no seu serviço, e agora que a mesma se encontra em formato aberto, possivelmente esse valor deve aumentar ainda mais.

    A ideia da Neeva passa por fornecer resultados de pesquisa que sejam adaptados para cada utilizador, mas ao mesmo tempo dentro das ideias de privacidade, não recolhendo nada que não se pretenda. Além disso, a extensão da mesma permite ainda que os utilizadores possam automaticamente bloquear tracking e funcionalidades de publicidade pela web.

    Invés de ter de se pesquisar por links de publicidade, a Neeva mostra os resultados que os utilizadores pretendem diretamente. Além disso, os utilizadores podem personalizar os resultados de pesquisa, para por exemplo, serem mostrados mais conteúdos de uma fonte especifica – no exemplo das notícias, os utilizadores podem escolher ter uma fonte a surgir com maior relevância, criando um motor de pesquisa adaptado para cada um.

    O serviço conta ainda com várias integrações a plataformas como o Gmail e Dropbox, que permite, a partir de um único local, realizar pesquisas de vários conteúdos e aceder aos mesmos de forma privada.

    Existem, no entanto, algumas limitações para quem tenha o plano básico gratuito. Atualmente a Neeva não fornece os planos premium em Portugal, portanto os utilizadores encontram-se limitados ao que existe para a versão gratuita. A ideia dos planos premium será exatamente fornecer a capacidade de sustentabilidade para a empresa, e de forma a esta continuar a manter o serviço ativo – uma vez que não existe publicidade no mesmo, também não existem receitas de outra forma.

  • YouTube testa sistema para melhorar legendas automáticas

    YouTube testa sistema para melhorar legendas automáticas

    YouTube testa sistema para melhorar legendas automáticas

    O YouTube parece estar a testar novas funcionalidades para a sua plataforma, que pretendem melhorar a forma como as legendas automáticas são criadas, dando também mais controlo para os utilizadores que pretendam ajudar a melhorar o sistema.

    Sobre um novo teste que se encontra a surgir na plataforma de vídeos, os utilizadores agora podem verificar as legendas automáticas de um vídeo, e dar o seu feedback positivo ou negativo sobre alguma que esteja criada – bem como recomendar as alterações a implementar.

    Este novo sistema pretende ajudar a IA da plataforma a criar legendas com melhor qualidade, ao mesmo tempo que também ajuda a corrigir possíveis erros que possam surgir sobre as existentes nos vídeos do serviço.

    Uma pequena janela surge ao lado dos vídeos com legendas, contendo todas as que tenham sido criadas automaticamente. A partir dai, os utilizadores podem escolher uma parte especifica, e indicar se a conversão está correta ou não. É ainda possível sugerir o conteúdo que deveria aparecer invés do indicado.

    Possivelmente a empresa não pretende que este sistema seja usado para possível spam ou abusos, portanto todas as modificações ainda necessitam de passar por um processo de validação por parte do YouTube e dos próprios criadores, que podem aceitar ou não as mudanças.

    As alterações não são efetuadas automaticamente no vídeo, mas isto irá ajudar o sistema a melhorar a deteção e a melhorar o sistema de legendas, tanto para o vídeo que esteja a ser editado como para futuros vídeos na plataforma.

    De momento o teste parece estar limitado a algumas contas na plataforma, mas espera-se que venha a ser alargado para mais utilizadores durante os próximos tempos. De notar também que a novidade apenas se encontra disponível, de momento, na plataforma da web.

  • Google Cloud chega oficialmente à África do Sul

    Google Cloud chega oficialmente à África do Sul

    Google Cloud chega oficialmente à África do Sul

    A Google encontra-se a abrir portas para o mercado da África do Sul, tendo confirmado o lançamento do seu sistema cloud nesta região, que é também o primeiro no continente fornecido por parte da Google.

    A empresa pretende, desta forma, tentar cativar mais utilizadores que necessitem da proximidade com esta região, e criar assim uma oferta mais atrativa do Google Cloud invés dos rivais, como a Amazon Web Services (AWS) e Microsoft Azure – ambas no continente faz já alguns anos.

    A Google afirma ter desenvolvido o Dedicated Cloud Interconnect, que permite uma ligação direta com a rede da Google no pais, e sobre as cidades de Nairobi (Kenya), Lagos (Nigeria), e África do Sul (Capetown e Johannesburg).

    A Google espera ainda usar o seu cabo “Equiano”, que interliga a região africana com a europa, para fornecer a ligação direta para estes locais, garantindo assim a comunicação com o resto do continente.

    Os utilizadores do Google Cloud podem, desde já, selecionar esta nova região para a criação dos seus sistemas, sobretudo se tiverem serviços que sejam necessários de uma localização mais próxima dos clientes finais.

  • Vivaldi 5.5 chega com algumas novidades e melhorias importantes

    Vivaldi 5.5 chega com algumas novidades e melhorias importantes

    Vivaldi 5.5 chega com algumas novidades e melhorias importantes

    Os utilizadores do Vivaldi podem preparar-se para receber uma nova versão do navegador em breve, que vai chegar com várias novidades e melhorias interessantes.

    Como se sabe, o Vivaldi é um dos navegadores alternativos ao Chrome com mais personalizações que existe. Os utilizadores podem alterar praticamente qualquer aspeto da sua interface, e é sem dúvida um dos focos do mesmo – contando ainda com a privacidade acrescida para melhorar a proteção durante a navegação web.

    De acordo com a Vivaldi Technologies, a nova versão do Vivaldi 5.5 chega com algumas melhorias e as tradicionais correções, mas contando também com algumas novidades em destaque para melhorar a experiência dos utilizadores.

    painel de tarefas do vivaldi

    Para começar, existe agora um novo painel de tarefas, que permite aos utilizadores melhorarem a sua produtividade durante o uso do navegador. Este novo painel permite que sejam criadas diferentes tarefas para serem feitas, que os utilizadores podem rapidamente controlar.

    As tarefas integram-se ainda com o calendário que também existe no Vivaldi, fornecendo uma integração completa entre os dois e ajudando a permitir as lembranças dos mesmos.

    integração das tarefas com calendário

    Foram ainda feitas melhorias sobre o sistema de preenchimento automático, que agora deve mais rapidamente preencher e identificar campos para escrita de moradas e dados pessoais, ajudando os utilizadores no preenchimento dos formulários online.

    Esta nova versão chega também com suporte nativo para o Snap do Windows 11, facilitando a tarefa de integrar o navegador de diferentes formas no sistema, e de realizar multitasking do mesmo.

    snap do vivaldi no Windows 11

    Quanto ao email e calendário integrados, a nova versão também torna o processo de configuração dos mesmos consideravelmente mais simples, facilitando a tarefa dos utilizadores e permitindo a mais rápida integração dos sistemas.

    A nova versão do Vivaldi 5.5 pode ser descarregada no site oficial da entidade, para Windows, Linux, macOS e Android.

  • Millennium BCP alvo de ataque DDoS a site e app móvel

    Millennium BCP alvo de ataque DDoS a site e app móvel

    Millennium BCP alvo de ataque DDoS a site e app móvel

    A entidade do Millennium BCP encontra-se a ser alvo de um ataque informático, o qual se encontra a causar a indisponibilidade do acesso às plataformas digitais da empresa.

    De acordo com o portal ECO, a entidade encontra-se a ser alvo de um ataque que a mesma classifica como tendo origem em “entidades mal-intencionadas”, externas da entidade. Apesar de não existir uma confirmação oficial, a mesma fonte indica que estão a ser realizados vários pedidos ilegítimos e intensos para o site da entidade e a sua app, o que consiste com o que se verifica com ataques DDoS.

    Desde o início da tarde que o site e a respetiva aplicação encontram-se inacessíveis para os clientes da mesma, com relatos de utilizadores a verificarem falhas quando tentam aceder à app ou pelo site ao sistema de homebanking.

    mensagem de erro sobre ataque DDoS Millennium

    A entidade afirma, no entanto, que terão sido realizadas as medidas necessárias para mitigar o ataque, sendo que a maioria dos clientes da mesma já deverão ter o acesso restabelecido.

    De relembrar que um ataque DDoS ocorre quando são feitos vários pedidos ilegítimos contra os sistemas de uma determinada entidade, com o objetivo de impedir o correto funcionamento dos mesmos. Neste caso, o ataque parece ter sido centrado sobre o sistema de homebanking da plataforma, tanto na sua versão web como para a aplicação móvel.

    Não se conhecem, no entanto, detalhes concretos sobre o ataque, sendo que o mesmo ainda deverá encontrar-se em investigação.

  • NOS oferece dados móveis ilimitados para novos clientes com fatura

    NOS oferece dados móveis ilimitados para novos clientes com fatura

    NOS oferece dados móveis ilimitados para novos clientes com fatura

    A NOS encontra-se, a partir de hoje, a oferecer dados móveis ilimitados para novos clientes da empresa, sobre todos os planos feitos sobre fatura.

    Os novos cartões associados aos tarifários móveis pós-pagos ou de pacotes NOS 4 (quer sejam de novos clientes NOS 4 ou de atuais com novos cartões) terão automaticamente dados móveis ilimitados até 31 de Dezembro, podendo usufruir da melhor internet móvel do País, tal como atesta a distinção recentemente atribuída à operadora pela DECO Proteste.

    De sublinhar que esta oferta apenas se aplica a novos contratos feitos sobre a empresa, ou a atuais clientes que renovem os seus contratos ou venham a adquirir novos cartões dentro da oferta. Os atuais clientes não recebem a oferta dos dados sem alterações contratuais.

    A classificação ‘Melhor do Teste – Internet Móvel’ é da DECO PROTESTE e posiciona a internet móvel NOS como líder em performance global, como a mais rápida em download e, ainda, a melhor em qualidade de navegação web. Baseou-se nos resultados do último estudo comparativo nacional da aplicação QualRede, e nas milhares de medições registadas mensalmente na plataforma, entre maio de 2021 e abril de 2022.

  • Facebook no Android vai adotar navegador dedicado para ligações externas

    Facebook no Android vai adotar navegador dedicado para ligações externas

    Facebook no Android vai adotar navegador dedicado para ligações externas

    Quando os utilizadores abrem um link sobre a aplicação do Facebook, no Android, este abre automaticamente a ligação sobre um navegador dedicado da empresa “in-app”, que usa como base o motor do Android System WebView. Isto permite que a empresa possa manter os utilizadores dentro da app, tendo também algum controlo sobre o que estes fazem nesses sites externos.

    Mas este sistema pode vir a sofrer mudanças em breve. Isto porque a Meta confirmou que o Facebook vai, em breve, começar a usar o seu próprio motor base de conteúdos para o navegador integrado – invés de se basear no uso do Android System WebView que se encontra em praticamente todos os dispositivos Android.

    Ou seja, a Meta vai começar a usar o seu próprio motor base para o navegador do Facebook, que apesar de ainda ser baseado em Chromium, vai deixar de lado a necessidade do uso do Android System WebView. A empresa indica que esta mudança vai ser realizada sobre o ponto de vista de segurança, onde irá permitir à mesma ter mais controlo sobre os conteúdos que são apresentados, e para evitar potencialmente falhas que podem ser exploradas.

    Facebook com navegador dedicado

    A empresa garante também que vai manter o sistema atualizado para as versões mais recentes do Chromium que estejam disponíveis, o que deve garantir que os utilizadores terão sempre acesso a todas as versões mais recentes, e a todas as correções adequadas para tal.

    Para os utilizadores finais, isto não deverá ter impacto direto. Estes não irão verificar grandes diferenças sobre o uso dos dois sistemas. No entanto, o navegador do Facebook ainda será considerado um navegador diferente do existente no resto do sistema, e como tal, os utilizadores terão de realizar o login em diferentes plataformas web que usem no mesmo – já que cookies e outras configurações não são partilhadas entre o navegador principal do sistema e o navegador do Facebook.

  • Google remove todos os conteúdos do YouTube da Stadia

    Google remove todos os conteúdos do YouTube da Stadia

    Google remove todos os conteúdos do YouTube da Stadia

    Depois de ter confirmado que o Google Stadia vai deixar de se encontrar disponível a partir do início do próximo ano, agora a empresa decidiu tomar mais uma medida para tentar “apagar” o projeto do mercado.

    De forma súbita, todos os conteúdos no canal do YouTube do Stadia foram recentemente removidos. Isto inclui vários dos vídeos de apresentação do projeto, que foram também usados para divulgar o mesmo nos primeiros dias do seu lançamento.

    Até ao passado dia 29 de Setembro de 2022, o canal do YouTube da Stadia contava com cerca de 570 vídeos, de apresentações, eventos, trailers e outros conteúdos de interesse relacionados com o Stadia. No entanto, de um momento para o outro, todos os conteúdos parecem ter sido removidos ou colocados como privados.

    canal do YouTube do Stadia

    Tendo em conta que o projeto se encontra na sua fase final, agora que foi confirmado o encerramento do mesmo, não será de estranhar ver este género de medidas. No entanto, os vídeos do YouTube encontravam-se em várias plataformas pela web, e demonstravam o que tinha sido o Stadia nos seus primeiros dias – o que pode ter valor histórico sobre a tecnologia.

    De relembrar que o Google Stadia encontra-se previsto de encerrar totalmente a sua plataforma a 18 de Janeiro de 2023.

  • Brave vai bloquear automaticamente avisos de cookies

    Brave vai bloquear automaticamente avisos de cookies

    Brave vai bloquear automaticamente avisos de cookies

    O navegador Brave encontra-se a preparar para algumas novidades em breve, entre as quais se encontra uma nova opção que vai finalmente dar mais controlo aos utilizadores sobre as janelas de cookies que aprecem pela web.

    Para bem ou para mal, as janelas de cookies e as suas permissões são algo necessário para os websites terem ativo, mas ao mesmo tempo consideravelmente chato para os utilizadores, que necessitam de constantemente validar as mesmas. A pensar nisso, o Brave vai brevemente receber uma nova funcionalidade que elimina a necessidade de confirmar estas janelas.

    De acordo com a entidade, as futuras versões do Brave vão contar com um sistema capaz de identificar e bloquear este género de janelas de login, impedindo assim que os utilizadores tenham de manualmente verificar as mesmas. Nas situações onde seja possível, este sistema não apenas vai ocultar as janelas, mas também não dar permissão para recolha de dados por parte dos sites.

    Brave cookies bloqueio de listas

    Ao contrário de extensões similares que existem, a Brave afirma que o seu sistema será diferente, e que vai garantir mais privacidade aos utilizadores. Invés de aceitar as permissões dos banners e avisos para ocultar os mesmos, o sistema do Brave vai bloquear por completo as comunicações feitas pelo mesmo.

    Para já a novidade apenas se encontra disponível sobre o Brave Nightly, estando ainda numa fase de estes. Espera-se que venha a ser implementada em mais versões, e eventualmente na estável, durante os próximos meses.

    Notificação para nova funcionalidade do Brave

    A opção vai surgir sobre as Definições do navegador, na secção de Escudos do navegador. Os utilizadores irão ainda verificar um pequeno popup a notificar para esta novidade quando a mesma se encontrar disponível pela primeira vez.

  • Google revela mais detalhes e mudanças para a migração do Manifest v3

    Google revela mais detalhes e mudanças para a migração do Manifest v3

    Google revela mais detalhes e mudanças para a migração do Manifest v3

    A Google acaba de revelar mais detalhes sobre o fim de suporte a extensões no Manifest v2 no Chrome, medida que está prevista para breve e que tem vindo a ser alvo de críticas pela internet.

    Muitos utilizadores olham para o novo Manifest v3 como uma nova medida da Google aplicada para limitar consideravelmente os bloqueadores de publicidade no navegador. No entanto, a ideia da Google passa por fornecer mais segurança e privacidade para os mesmos.

    A empresa vai começar a aplicar medidas para descontinuar o Manifest v2 no Chrome a partir de Janeiro de 2023, mas hoje foram revelados mais detalhes sobre como esse processo vai decorrer e algumas alterações.

    Segundo a empresa, esta espera realizar o processo de descontinuação do Manifest v2 em fases, sendo que o fim de suporte ao mesmo encontra-se agora previsto apenas para Junho de 2023. Até esse período, a empresa vai realizar pequenos ajustes para ir ajudando tanto os utilizadores como os programadores a migrarem as extensões para a nova versão.

    A ideia do Manifest v3 não é recente. Na verdade a Google tem vindo a criar essa ideia desde 2019, e desde Janeiro de 2022 que deixou de aceitar novas extensões na Chrome Web Store baseadas em Manifest v2. Mas apenas em Janeiro de 2023 é que se espera que as medidas venham a ser mais sentidas, uma vez que qualquer extensão que ainda se encontre sobre o Manifest v2 vai deixar de funcionar no Chrome… ou pelo menos era essa a ideia até à recente atualização da Google.

    Segundo a empresa, a partir de Janeiro de 2023 a empresa vai começar a desativar as funcionalidades da v2 em vários utilizadores do Chrome sobre os canais Beta, Dev e Canary. No entanto, a desativação completa apenas irá acontecer em Junho do mesmo ano, quando a medida vai ser aplicada para todos os utilizadores, incluindo os que se encontrem na versão estável do Chrome 115.

    Já para quem tenha versões “Enterprise” do Chrome, o suporte ao Manifest V2 vai ser mantido até Janeiro de 2024, estendendo também assim o suporte oficial.

    Quanto à Chrome Web Store, vão também ser realizadas algumas mudanças. A partir de Janeiro de 2023, o Manifest v3 vai ser necessário para que os utilizadores possam ter o badge de “Destacado” na plataforma. Em junho de 2023 deixa de ser possível manter extensões com a v2 na loja de extensões, sendo que as extensões existentes ainda sobre esse formato irão passar para a visibilidade de “Não Listadas”. Em janeiro de 2024, todas as extensões que ainda estejam sobre V2 serão removidas da plataforma.

    Durante este processo, a Google garante que irá ajudar os programadores a realizarem a transição necessária para a nova versão.

  • Hacker associado ao ataque da Optus lamenta e elimina dados roubados

    Hacker associado ao ataque da Optus lamenta e elimina dados roubados

    Hacker associado ao ataque da Optus lamenta e elimina dados roubados

    Recentemente, uma das maiores operadoras da Austrália foi alvo de um ataque informático. A Optus confirmou que os seus sistemas foram alvo de um ataque, de onde terão sido roubadas informações pessoais de vários clientes e funcionários da empresa.

    A Optus é a segunda maior operadora na Austrália, tendo confirmado o roubo de dados a 22 de Setembro de 2022. Estima-se que 11,000,000 clientes pudessem ter sido afetados com este roubo.

    Pouco tempo depois, informações do ataque começaram a surgir sobre vários portais da dark web, tendo mesmo sido partilhada informação de 10200 clientes como “prova” do ataque. O hacker, que se dava pelo nome de “optusdata”, pedia 1.000.000 dólares para evitar a publicação dos conteúdos.

    A Optus, no entanto, terá negado ter realizado o pagamento, e invés disso optou por entrar em contacto com as autoridades sobre o incidente. O atacante informou alguns investigadores de segurança que o ataque terá sido feito através de uma API antiga, na qual seria possível obter acesso aos dados dos clientes – e que a empresa não teria desativado.

    No entanto, numa reviravolta, o hacker que inicialmente pretendia o resgate pelo conteúdo roubado, agora aparenta ter voltado atrás. Numa mensagem partilhada sobre o mesmo fórum onde a informação estaria disponível, o hacker alega que terá eliminado todos os dados recolhidos da Optus e que não iria vender o mesmo a ninguém.

    Além disso, este pediu também desculpa aos clientes da empresa que foram afetados com o ataque, e que tinham sido usados como “prova” do mesmo anteriormente.

    Apesar de não se conhecer os motivos para esta mudança de planos, pode estar relacionado com o facto que as autoridades australianas também confirmaram, durante o dia de ontem, que iriam iniciar uma operação para identificar o autor deste ataque. O comunicado das autoridades deixou mesmo o alerta para o facto que, apesar de os hackers operarem, muitas vezes, sobre alcunhas ou grupos, e não verem diretamente as autoridades, estas viam os mesmos e os seus responsáveis.

    Caso as autoridades identifiquem o autor do ataque à Optus, este pode enfrentar até 10 anos de prisão de acordo com as leis australianas.

  • Meta pretende facilitar o login no Facebook e Instagram

    Meta pretende facilitar o login no Facebook e Instagram

    Meta pretende facilitar o login no Facebook e Instagram

    A Meta encontra-se a testar algumas novidades para a sua plataforma, que vão facilitar a tarefa dos utilizadores usarem tanto o Facebook como o Instagram, bem como alternarem contas entre as plataformas.

    A empresa confirmou que se encontra a testar, sobre Android, iOS e na web, um novo sistema de alternância de contas entre o Facebook e Instagram, que vai permitir aos utilizadores realizarem mais rapidamente o login nas diferentes plataformas.

    Este sistema vista facilitar a tarefa dos utilizadores acederem às contas que possuem no Facebook, alternar entre as mesmas, ou até acederem a contas do Instagram – e vice-versa.

    Esta funcionalidade também permite que os utilizadores possam rapidamente ver as notificações que existem sobre todas as contas, sem que tenham de entrar diretamente nas mesmas. Os ícones surgem com uma pequena contagem que informa das notificações existentes por ver.

    Mas a própria ferramenta de realizar o login nas diferentes contas também recebeu algumas melhorias, tendo agora um novo design, e sendo mais simples para os utilizadores criarem novos perfis caso necessitem.

    Os utilizadores necessitam, no entanto, de ter todas as suas contas sobre o mesmo “Centro de Contas” da plataforma, o que irá permitir usar totalmente a novidade.

    novo sistema de login no Facebook e instagram

    Obviamente, as contas continuam a ter os meios de segurança habituais, como a autenticação em duas etapas. Portanto, se uma conta for comprometida, não se poderá facilmente aceder à outra usando este sistema.

    Atualmente a novidade ainda se encontra em testes, mas pode começar a surgir para mais utilizadores durante as próximas semanas.

  • Bug no Google Fotos danifica imagens antigas no serviço

    Bug no Google Fotos danifica imagens antigas no serviço

    Bug no Google Fotos danifica imagens antigas no serviço

    Se utiliza o Google Fotos para guardar algumas das suas fotos e vídeos, talvez seja recomendado que veja com atenção os conteúdos mais antigos na sua conta. Isto porque foi recentemente descoberto um bug que parece estar a causar danos nas fotografias guardadas.

    De acordo com os comentários deixados no fórum de suporte da Google, vários utilizadores reportam que as fotos guardadas no serviço com mais de cinco ano encontram-se a apresentar problemas consideráveis na qualidade das mesmas.

    Os utilizadores indicam que estes conteúdos encontram-se a ganhar falhas visuais ou artefactos que não estavam nas imagens originais enviadas. Esta situação parece ocorrer mais sobre fotos que tenham sido enviadas em ou antes de 2014, mas existem relatos de utilizadores que tiveram conteúdos mais recentes igualmente afetados.

    O problema também parece estar a acontecer tanto nas aplicações para iOS e Android como na versão Web, pelo que se acredita que seja um problema diretamente relacionado com o serviço e a forma como as fotos são guardadas.

    exemplo de foto danificada pelo Google Fotos

    A piorar a situação, até mesmo se os conteúdos foram completamente descarregados pelo utilizador, através do Google Takeout, estes artefactos parecem estar presentes nos mesmos – ou seja, a alteração aparenta ser permanente depois de aplicada.

    Até ao momento a Google não deixou comentários relativamente a este problema. No entanto, caso seja utilizador do serviço e tenha fotos antigas no mesmo, será aconselhado verificar se não foram afetadas.

    Verificou problemas nas suas?

    Deixe nos comentários.

  • Autoridades Ucranianas detiveram grupo que vendia dados de cidadãos

    Autoridades Ucranianas detiveram grupo que vendia dados de cidadãos

    Autoridades Ucranianas detiveram grupo que vendia dados de cidadãos

    As autoridades ucranianas confirmaram ter realizado uma recente rusga no pais, com o objetivo de neutralizar um grupo de hackers, que estaria a atuar localmente em prol das atividades militares russas.

    De acordo com as autoridades, o grupo encontrava-se dedicado ao roubo de informações pessoais de cidadãos ucranianos, vendendo essa informação para diferentes fontes russas e na dark web. Estima-se que o grupo tenha vendido dados de mais de 30 milhões de utilizadores, com receitas que podem ultrapassar os 372.000 dólares.

    Para realizar os pagamentos, o grupo usava plataformas como o YooMoney, Qiwi, e WebMoney, os quais se encontram banidos do pais. As autoridades afirmam que a maioria dos seus compradores eram apoiantes do regime russo, que usavam essa informação para os mais variados fins, mas sobretudo para prejudicar os utilizadores ucranianos e espalhar desinformação.

    Além da detenção dos suspeitos, as autoridades confirmam ainda a apreensão de centenas de materiais informáticos, entre computadores, portáteis, discos externos e smartphones, alguns dos quais continham muita da informação vendida ou pronta para tal.

  • Mozilla afirma que Firefox vai continuar a suportar bloqueadores de conteudos

    Mozilla afirma que Firefox vai continuar a suportar bloqueadores de conteudos

    Mozilla afirma que Firefox vai continuar a suportar bloqueadores de conteudos

    O Chrome encontra-se a preparar para uma das maiores mudanças de sempre sobre a sua plataforma, com a chegada do novo Manifest V3. Este novo padrão irá ser obrigatório para todas as extensões existentes no Chrome em breve, mas tem vindo a causar grandes controvérsias.

    Em parte, muitos consideram que o Manifest V3 é apenas uma medida da Google para evitar o funcionamento dos bloqueadores de publicidade, tendo em conta que algumas das mudanças feitas no mesmo serão bastante limitativas para estas extensões.

    A partir de Janeiro de 2023, todas as extensões disponíveis na Chrome Web Store vão passar a necessitar de ser criadas com o Manifest V3 em mente. Aplicações feitas sobre o formato antigo não podem ser enviadas para a plataforma a partir dessa data.

    A Mozilla, no entanto, desde cedo que se demonstrou contra a implementação deste padrão, e apesar de afirmar que vai suportar todas as tecnologias da Google que sejam implementadas nesse padrão, ainda vai manter a compatibilidade com as APIs anteriores.

    Apesar de o Firefox ser criado sobre um motor completamente diferente, a empresa necessita de suportar algumas das APIs da Google para o correto funcionamento das mesmas no navegador. E como tal, isto engloba também as APIs que se encontram no Manifest V3.

    Mas ao contrário da Google, a Mozilla afirma que não vai limitar o uso de tecnologias ou centrar apenas nas novas versões, mantendo a compatibilidade com as anteriores.

    Enquanto isso, muitas extensões, sobretudo bloqueadores de publicidade, encontram-se a preparar para a eventual mudança, sendo que alguns já começaram a criar as suas adaptações de extensões focadas para o Manifest V3, e que parecem continuar a bloquear os pedidos de publicidade em certa forma.

  • Bug do iOS 16 pode bloquear utilizadores das suas contas de email

    Bug do iOS 16 pode bloquear utilizadores das suas contas de email

    Bug do iOS 16 pode bloquear utilizadores das suas contas de email

    Durante o dia de ontem, a Apple disponibilizou finalmente o novo iOS 16.0.2, focado em corrigir alguns bugs que foram sendo identificados desde a primeira versão do sistema.

    No entanto, ainda existe um bug que pode impedir os utilizadores de acederem às suas contas de email, a partir da app oficial da Apple. Segundo revela o portal VPNTracker, um bug sobre a aplicação de email do iOS pode levar os utilizadores a ficarem impossibilitados de acederem às suas contas de email a partir dessa aplicação.

    Se os utilizadores receberem um email maliciosos, contendo um certo remetente específico, isso será suficiente para levar a aplicação de email da Apple a bloquear, e a entrar num loop de erros quando se tenta reiniciar a mesma.

    A falha foi inicialmente identificada sobre o iOS 16 e iPadOS 16, mas ainda se encontra presente até mesmo nas versões Beta mais recentes – o que inclui também a recentemente lançada versão do iOS 16.0.2.

    O mais grave da situação será que os utilizadores nem necessitam de fazer nada para serem afetados. Se receberem um email maliciosamente criado para este fim, e abram a app de email, vão automaticamente ficar bloqueados da mesma, com esta a entrar no loop de erros.

    Uma das formas de corrigir o problema será entrar na conta de email a partir de plataformas alternativas, como via a web, removendo o email maliciosos. Isso deverá ser suficiente para que a app volte a funcionar corretamente – pelo menos até receber novamente outra mensagem similar.

    Tendo em conta a gravidade do bug, espera-se que a Apple venha a corrigir o mesmo em futuras atualizações do sistema, mas ainda nada previsto de quando isso vai realmente acontecer.

  • Proton Drive pretende ser a aposta privada contra o Google Drive

    Proton Drive pretende ser a aposta privada contra o Google Drive

    Proton Drive pretende ser a aposta privada contra o Google Drive

    O Google Drive é uma excelente ferramenta para quem pretenda guardar os seus documentos e ficheiros na cloud, de forma segura. No entanto, para muitos pode não ser a ferramenta mais adequada, tendo em conta a privacidade.

    A pensar nisso, encontra-se agora disponível o novo Proton Drive, da reconhecida empresa também gestora de serviços como o Proton VPN e Proton Mail. Reconhecida pelo seu foco na privacidade, a empresa revelou que o Proton Drive permite aos utilizadores enviarem os seus conteúdos para a nuvem de forma segura.

    A versão Beta desta plataforma tinha vindo a ser testada desde 2020, mas apenas agora chega na sua versão final estável para todos. A chegada da versão web do mesmo é ainda acompanhada pela aplicação para Android, embora infelizmente ainda não esteja disponível a aplicação de sincronização para desktop.

    Apesar de o foco ser na privacidade, existem algumas limitações que são importantes de ter em conta. A primeira será que a funcionalidade da plataforma, para já, parece ser centrada para a web. Não existe uma forma de sincronizar conteúdos automaticamente da maioria dos sistemas, e tirando a aplicação para Android – que ainda está numa fase inicial de desenvolvimento – a única forma de enviar conteúdos será pela interface web.

    Além disso, também não se encontram disponíveis ferramentas para edição de ficheiros, como acontece com o Google Docs, etc. Os utilizadores necessitam de descarregar os ficheiros para os seus sistemas, editando os mesmos e enviando os conteúdos novamente para a plataforma.

    Outra limitação encontra-se a nível do armazenamento. Apesar de existir uma oferta gratuita, com 1 GB de armazenamento na cloud, os planos pagos possuem custos ligeiramente mais elevados, com um plano de 200 GB por 3.99 euros mensais, e um de 500 GB por 9.99 euros mensais.

    Alguns utilizadores podem considerar que este é um pequeno preço a pagar tendo em conta a privacidade, mas ao mesmo tempo, é um valor mais caro do que muitas alternativas no mercado.

  • Câmara de Loures alvo de ataque informático

    Câmara de Loures alvo de ataque informático

    Câmara de Loures alvo de ataque informático

    Durante a passada quinta-feira, a Câmara Municipal de Loures foi alvo de um ataque informático, que a entidade considera ter sido “malicioso e deliberado”.

    De acordo com o jornal ECO, o ataque teve como objetivo causar impacto sobre os sistemas e serviços informáticos da entidade, mas foi identificado pelo sistema de segurança da mesma, tendo sido aplicadas as medidas para conter e mitigar o mesmo.

    A Câmara de Loures afirma ainda que terá reportado o incidente às autoridades competentes, e encontra-se neste momento a restabelecer a normalidade dos serviços. De momento, o site da autarquia encontra-se a funcionar aparentemente na normalidade, sendo que se desconhecem se dados do mesmo podem ter sido comprometidos.

    Este é o mais recente ataque numa vaga de entidades que, ao longo dos últimos meses, têm vindo a ser atacadas. O caso mais recente ocorreu com a TAP, onde vários dados de clientes e funcionários da empresa foram roubados e posteriormente publicados pela Deep Web.

  • Verifique se os seus dados foram afetados pelo ataque à TAP

    Verifique se os seus dados foram afetados pelo ataque à TAP

    Verifique se os seus dados foram afetados pelo ataque à TAP

    Como se sabe, de forma recente a TAP foi alvo de um ataque informático, de onde dados pessoais associados com 1.5 milhões de clientes terão sido afetados. Os atacantes publicaram a lista completa dos afetados a partir do seu website na deep web, mas existe agora uma forma de validar se foi afetado.

    O portal “have i been pwned?” acaba de enviar para a sua base de dados esta lista, permitindo assim que os utilizadores possam verificar se as suas informações pessoais estão afetadas por este ataque.

    Tudo o que será necessário fazer será aceder ao site, e colocar no campo de texto o seu endereço de email principal. Caso tenha sido afetado, na lista de ataques irá surgir a referência aos dados da TAP.

    De relembrar que o ataque aconteceu em Agosto de 2022, tendo sido expostos mais de 5 milhões de endereços de email únicos. Por entre os dados que terão sido roubados encontram-se nomes, datas de nascimento, números de telefone e moradas completas.

    Caso o seu email esteja na lista de utilizadores afetados, recomenda-se que tenha atenção a qualquer mensagem que possa eventualmente receber, sobretudo de fontes desconhecidas, uma vez que se podem tirar proveito dos dados para enviar esquemas de phishing personalizados ou mais elaborados.

  • BeReal esteve durante horas inacessível e sem uma explicação

    BeReal esteve durante horas inacessível e sem uma explicação

    BeReal esteve durante horas inacessível e sem uma explicação

    O BeReal tem vindo a ganhar bastante popularidade nos últimos tempos, sobretudo sobre a Gen Z. No entanto, durante o dia de hoje, quem tentou aceder à plataforma pode ter sido surpreendido com alguns problemas.

    Por várias horas, a plataforma esteve totalmente inacessível, com a empresa a reconhecer a falha de forma bastante vaga a partir do Twitter. Na mensagem publicada sobre a rede social, a BeReal apenas referiu que estava “a verificar” a situação, sem deixar qualquer detalhe adicional do caso.

    Durante cerca de 3 horas, a plataforma esteve totalmente inacessível. A única confirmação que esta voltou ao ativo terá sido de uma segunda mensagem enviada pelo Twitter, a indicar que o problema estava resolvido.

    BeReal mensagem no Twitter

    Até ao momento, a empresa não revelou qualquer detalhe relativamente à falha, ou os motivos para a mesma. Esta situação é bastante invulgar para uma plataforma social como a BeReal, sobretudo quando ocorre com uma falha de várias horas.

    Vários utilizadores demonstraram descontentamento sobre esta atitude, exigindo mais informações sobre o que terá ocorrido. Existe também quem olhe para esta falta de transparência como o indício de problemas futuros.

    Qualquer plataforma na web pode, eventualmente, sofrer problemas, e a falta de transparência sobre esses casos acaba, na maioria dos casos, por levar ao descontentamento dos utilizadores em geral.

  • Tarefas do Calendário da Google vão ser movidas para o Google Tasks

    Tarefas do Calendário da Google vão ser movidas para o Google Tasks

    Tarefas do Calendário da Google vão ser movidas para o Google Tasks

    A Google parece encontrar-se a tentar conjugar algumas das suas funcionalidades para as plataformas corretas, e parece que as recentes mudanças vão surgir sobre o Google Tasks e o Calendário.

    Na ideia de centralizar as funcionalidades sobre a aplicação correta, a Google confirmou que vai começar a mover as lembranças e tarefas do Google Calendário para a aplicação de Tarefas (Google Tasks).

    Apesar de ainda não existir uma data concreta para quando essa tarefa será realizada, durante os próximos meses a empresa vai começar a migrar as tarefas recorrentes que os utilizadores tenham nos seus calendários diretamente para o Google Tarefas. Este processo deverá ser automático e transparente para os utilizadores.

    Além disso, também os pedidos de lembrança feitos pelo Google Assistente agora serão colocados diretamente na aplicação de tarefas da empresa, invés de serem adicionados ao calendário.

    De notar que as tarefas da Google encontram-se integradas em várias plataformas, tanto web como Android e iOS, com as respetivas aplicações para cada sistema. Os utilizadores podem, no entanto, ter de instalar as aplicações respetivas nos seus dispositivos para poderem receber as lembranças.

    Nas versões mais recentes do Google Tarefas também se encontra agora disponível uma nova opção que permite mover rapidamente as tarefas dos utilizadores do calendário para a plataforma, o que deve facilitar o processo para quem use a app.

  • Spotify agora conta com audiolivros nos seus conteúdos

    Spotify agora conta com audiolivros nos seus conteúdos

    Spotify agora conta com audiolivros nos seus conteúdos

    O Spotify confirmou que vai entrar num novo mercado de conteúdos para streaming: áudio livros.

    A plataforma confirmou que vai começar a disponibilizar conteúdos de áudio livros sobre a sua plataforma, permitindo aos utilizadores acederem aos mesmos como forma de leitura. A novidade vai encontrar-se inicialmente disponível para os EUA, e conta com uma coleção de 300.000 títulos disponíveis.

    A empresa pretende que os Audiolivros sejam uma nova forma de os utilizadores poderem interagir com conteúdos dentro da plataforma de streaming, para além de música e podcasts. Tal como todos os restantes conteúdos, os Audiolivros vão surgir sobre as recomendações com base nos gostos de cada utilizador.

     Inicialmente a plataforma pode apresentar sugestões mais genéricas, mas com o tempo a empresa vai aprendendo os gostos de cada utilizador para mostrar recomendações mais apropriadas para cada um. Os conteúdos vão também surgir sobre as pesquisas, cada um nas suas categorias dedicadas para fácil identificação pelos utilizadores.

    audiolivros no spotify

    De notar que nem todos os Audiolivros são gratuitos. Alguns dos conteúdos necessitam de ser adquiridos, sendo que ao aceder a um destes conteúdos é aberta a página web onde se pode realizar a compra – e uma vez terminada a aplicação inicia automaticamente a sua reprodução. Uma vez adquirido, o Audiolivro permanece na conta dos utilizadores de forma indeterminada.

    A empresa acredita que este novo formato de conteúdos pode fornecer mais interatividade para os utilizadores, e a empresa tem vindo a desenvolver o mesmo faz alguns meses. Os rumores já indicavam que a mesma estaria a realizar um grande investimento para este setor, e agora começam os planos para tal.

    De momento a novidade apenas se encontra disponível nos EUA, mas espera-se que venha a ser disponibilizada para mais países durante os próximos meses.

  • Hackers publicam dados de 1.5 milhões de clientes da TAP

    Hackers publicam dados de 1.5 milhões de clientes da TAP

    Hackers publicam dados de 1.5 milhões de clientes da TAP

    No início do mês, a TAP foi alvo de um ataque informático, do qual milhares de dados de clientes terão sido roubados. Apesar de a empresa ter, inicialmente, negado qualquer roubo de informações, veio mais tarde a confirmar-se que o mesmo tinha efetivamente acontecido.

    O grupo conhecido como Ragnar Locker confirmou o ataque, tendo também confirmado que teria em sua posse milhares de registos associados com clientes da empresa. Ao longo dos últimos dias o grupo tem vindo a publicar mensagens sobre o ataque, mas agora acaba de disponibilizar uma das maiores listas até à data, contendo informações de 1.5 milhões de clientes da TAP.

    O grupo, que confirmou o ataque a partir do seu site na rede Tor, veio agora confirmar ter revelado dados da TAP associados com mais de 1.58 milhões de clientes. No total são 581 GB de dados que terão sido disponibilizados na dark web. O grupo alega ainda que mantêm a ligação com os sistemas da TAP, pelo que pode existir ainda mais informação roubada.

    mensagem do grupo sobre o seu portal

    De acordo com a publicação do grupo, este afirma que ainda possui ligação para com os sistemas da empresa, apesar de todas as medidas que a TAP afirma ter vindo a realizar para conter o ataque.

    Segundo revela o jornal Expresso, a TAP afirma que o ataque foi contido de forma rápida e eficaz, antes de provocar danos nos processos operacionais. A empresa afirma ainda que continua a operar na normalidade e sem perturbações.

    De notar que esta não é a primeira vez que o grupo confirma ter em sua posse dados da TAP. Faz cerca de uma semana que o grupo publicou outra lista similar, contendo 115 mil dados de clientes, de forma a comprovar que tinham sido roubados dados da empresa.

    O grupo Ragnar Locker afirma que a TAP terá feito todos os possíveis para ocultar o ataque e esconder a verdade, sem se preocupar com os dados dos seus clientes. Na sua publicação no blog oficial do grupo, este afirma mesmo que a empresa terá realizado ataques contra os seus sistemas para evitar a divulgação dos dados. De notar que o ataque foi confirmado inicialmente a 31 de agosto, e na altura, a empresa confirmou o mesmo, mas afirmou que não tinham sido afetados dados de clientes ou da empresa.

  • Uber: hacker tem 18 anos e atacou apenas “por diversão”

    Uber: hacker tem 18 anos e atacou apenas “por diversão”

    Uber: hacker tem 18 anos e atacou apenas “por diversão”

    Durante o dia de hoje foi confirmado que a Uber teria sido alvo de um ataque, no qual o hacker teria obtido acesso aos sistemas internos da empresa, e alegadamente, teria também roubado diversa informação interna.

    Apesar de as investigações ao incidente ainda estarem a decorrer, agora sabem-se mais detalhes sobre o que realmente pode ter ocorrido. De acordo com o The New York Times, o alegado hacker pode ter apenas 18 anos, e terá obtido acesso ao sistema através do roubo de credenciais de um funcionário.

    Acredita-se que o atacante terá obtido acesso a algumas das ferramentas da empresa na Amazon Web Services, Google Cloud, além do Slack da Uber, onde foram partilhadas mensagens a indicar o ataque.

    Inicialmente os funcionários pensaram tratar-se de uma brincadeira, tendo em conta que o texto foi partilhado de forma algo invulgar no Slack geral da empresa. No entanto, veio rapidamente a confirmar-se o ataque quando a própria Uber começou a bloquear os acessos à plataforma de comunicação – além de imagens pornográficas que surgiram em vários sites internos da empresa.

    Em mensagens trocadas com outros utilizadores, o alegado hacker afirma que terá atacado a empresa “por diversão” e ameaça ainda divulgar o código fonte que terá obtido no processo. Ao que parece, o mesmo terá obtido o acesso aos sistemas internos através de um funcionário, tendo enviado vários pedidos de autenticação para a sua conta. Posteriormente, este fez-se passar como funcionário de IT da Uber, tendo contactado o funcionário via WhatsApp para o informar das supostas tentativas de ataque à conta – e requerendo os dados de acesso.

    Com esta informação, procedeu então com o acesso ao serviço, tendo então realizado a recolha dos dados e a divulgação pública do ataque no Slack da empresa.

    Até ao momento, a única informação conhecida por parte da Uber encontra-se na comunicação deixada pela empresa no Twitter, onde esta confirma ter sido alvo do ataque.