Categoria: web

  • Atacantes afirmam ter acesso a base de dados da Plume

    Atacantes afirmam ter acesso a base de dados da Plume

    Atacantes afirmam ter acesso a base de dados da Plume

    A Plume é uma empresa que fornece plataformas e serviços de otimização de redes sem fios, tendo alguma presença no mercado – incluindo em Portugal, através de parceiros como a NOS. Entre algumas das funcionalidades que a plataforma fornece encontram-se sistemas de repetidores e redes mesh, que são usados por algumas operadoras nacionais dentro das suas ofertas de expansão de redes sem fios (WiFi).

    No entanto, recentemente, surgiu a indicação de que a empresa pode ter sido alvo de um ataque, de onde terão sido roubados dados associados com os utilizadores da plataforma. O leak dos dados surgiu num site da dark web, onde o utilizador que partilhou o mesmo afirma ter cerca de 20 GB de dados de clientes da plataforma wifi da Plume, num total de 15 milhões de linhas de informação. Estes dados aparentam dizer respeito a informações que são partilhadas na app da Plume, usada para o controlo dos dispositivos sem fios da entidade.

    dados do leak da plume

    O leaker afirma ainda ter dados associados com funcionários da empresa, que terão sido obtidos da mesma base de dados.

    Entre os dados encontram-se informações das contas dos utilizadores, como emails, nomes, dados de configuração da app, versão do sistema operativo usado pelos mesmos com a app da Plume, entre outros. A empresa terá recentemente confirmado que se encontra a analisar os dados roubados, mas sem detalhes concretos sobre se a origem do leak é verdadeira ou não.

  • Gamers estão entre os mais afetados por ataques informáticos em 2023

    Gamers estão entre os mais afetados por ataques informáticos em 2023

    Gamers estão entre os mais afetados por ataques informáticos em 2023

    A comunidade global de gaming, que atualmente representa quase metade da população mundial, tem estado cada vez mais debaixo de fogo dos cibercriminosos, de acordo com uma investigação abrangente da Kaspersky. No período compreendido entre julho de 2022 e julho de 2023, a empresa de cibersegurança verificou que a base de utilizadores de jogos está mais vulnerável. Os cibercriminosos exploraram esta vasta comunidade para aceder a dados pessoais, lançando uma série de ataques, incluindo vulnerabilidades da Web, ataques de negação de serviço distribuída (DDoS), extração de criptomoedas e campanhas complexas de Trojans ou de phishing.

    No período entre 1 de julho de 2022 e 1 de julho de 2023, as soluções da Kaspersky detetaram 4 milhões de tentativas substanciais de descarregar mais de 30 mil ficheiros únicos mascarados como jogos populares, módulos, cheats e outro software relacionado com jogos. Estes incidentes afetaram 192.456 utilizadores em todo o mundo. Estes ficheiros – classificados principalmente como software indesejado e muitas vezes rotulados como não-vírus:Downloader (89,70%), – não são inatamente perigosos, mas são capazes de descarregar vários outros programas, mesmo maliciosos, para o dispositivo do utilizador. Adware (5,25%) e Trojans (2,39%) também foram ameaças notáveis para os jogadores de computador.

    O Minecraft surgiu como o alvo preferido dos cibercriminosos, responsável pelo acionamento de 70,29% de todos os alertas. As ameaças que utilizaram o Minecraft como isco afetaram 130.619 jogadores em todo o mundo durante o período em análise. O Roblox foi o segundo título de jogo mais visado, contribuindo para 20,37% de todos os alertas que afetaram 30.367 utilizadores. O Counter-Strike: Global Offensive (4,78%), o PUBG (2,85%), Hogwarts Legacy (0,60%), DOTA 2 (0,45%) e League of Legends (0,31%) também estiveram entre os jogos mais importantes sujeitos a ciberameaças.

    A comunidade de jogos móveis, que, de acordo com o relatório Newzoo 2023, é composta por mais de três mil milhões de jogadores, ou seja, quase 40% da população mundial. Caracteriza-se pelo seu crescimento significativo e acessibilidade, tendo-se tornado um alvo apetecível para os cibercriminosos. Entre 1 de julho de 2022 e 1 de julho de 2023, a Kaspersky documentou 436.786 tentativas de infetar dispositivos móveis, afetando 84.539 utilizadores.

    Vários títulos de jogos foram utilizados como isco para atingir os jogadores móveis. Mais uma vez, os entusiastas do Minecraft foram os principais alvos, uma vez que 90,37% dos ataques se concentraram nos 80.128 jogadores que foram vítimas. Os utilizadores indonésios, em particular, foram explorados através do Minecraft, o que resultou num ataque Trojan.AndroidOS.Pootel.a, que registava discretamente as subscrições móveis. A República Islâmica do Irão registou a maior prevalência destes ataques, com 140.482 alertas que afetaram 54.467 jogadores de Minecraft.

    O PUBG: Battlegrounds Battle Royale foi o segundo jogo para telemóvel mais explorado pelos cibercriminosos, representando 5,09% de todos os alertas, com a maioria dos incidentes a ter origem em utilizadores da Federação Russa. O Roblox (3,33%) ficou em terceiro lugar em termos de deteções, mas em segundo lugar no número de utilizadores afetados.

    Uma descoberta digna de nota envolve o aparecimento do SpyNote, um cavalo de Troia espião distribuído entre os utilizadores do Roblox na plataforma móvel Android sob o disfarce de um mod. Este cavalo de Troia apresenta várias capacidades de espionagem, incluindo keylogging, gravação de ecrã, transmissão de vídeo a partir de câmaras do telefone e a capacidade de se fazer passar por aplicações do Google e do Facebook para enganar os utilizadores e levá-los a divulgar as suas palavras-passe.

    As páginas de distribuição de phishing e de contrafação continuam a representar uma ameaça significativa para os jogadores. O software malicioso e indesejado disfarça-se muitas vezes de jogos populares, disseminado através de sítios Web de terceiros que oferecem versões piratas.

    Estas páginas enganosas apresentam normalmente contagens de descarregamentos inflacionadas, podendo induzir os utilizadores numa falsa sensação de segurança. No entanto, clicar no botão de descarregamento resulta normalmente num ficheiro que pode conter elementos nocivos, muito diferente do conteúdo prometido.

    “Na dinâmica indústria dos jogos, que alberga uma grande quantidade de dados pessoais e financeiros, os cibercriminosos estão a aproveitar oportunidades aliciantes. Exploram as contas de jogos, roubando ativos do jogo, moeda virtual e vendendo contas de jogos comprometidas, muitas vezes com valor no mundo real. A procura incessante de dados pessoais levou a um aumento dos ataques de ransomware, afetando mesmo os jogadores profissionais que dependem de um jogo ininterrupto. Isto sublinha a necessidade crítica de uma maior sensibilização para a cibersegurança na comunidade de jogadores”, alerta Vasily Kolesnikov, especialista em cibersegurança da Kaspersky.

  • Bing Webmaster Tools recebe nova aplicação para Android

    Bing Webmaster Tools recebe nova aplicação para Android

    Bing Webmaster Tools recebe nova aplicação para Android

    Os utilizadores que tenham um site na internet, e pretendam que o mesmo seja corretamente indexado pelo Bing, certamente que conhecem o Bing Webmaster Tools. Esta plataforma da Microsoft será focada em ajudar os webmasters a colocarem os seus sites nos resultados do Bing, e a monitorizarem o estado dos mesmos dentro do motor de pesquisa da empresa.

    A plataforma apenas se encontrava disponível na sua versão web, mas agora, a Microsoft confirmou a chegada da app do Bing Webmaster Tools para Android, que vai permitir aos utilizadores terem acesso às informações dos seus sites a partir de qualquer lugar. Com a nova aplicação, os utilizadores podem rapidamente aceder aos mesmos dados que se encontram na versão web do Bing Webmaster Tools, para monitorizarem o desempenho do mesmo dentro da plataforma e otimizarem possíveis erros que possam surgir.

    Segundo a mensagem da Microsoft no seu blog oficial, a nova aplicação será uma forma de ajudar os criadores de sites a manterem o controlo sobre os conteúdos criados, e a monitorizarem os seus conteúdos dentro do Bing. A maioria das ferramentas que se encontram na plataforma web estarão também acessíveis pela app do Android.

    Esta nova aplicação faz também parte dos planos da Microsoft em melhorar as suas ferramentas para webmasters, algo que a empresa tem vindo a realizar nos últimos tempos. No entanto, a plataforma ainda continua a ser alvo de algumas criticas por parte dos utilizadores, sobretudo devido à falta de suporte que a Microsoft fornece, e também a alguns bugs que ainda existem e parecem não ser inteiramente corrigidos pela empresa.

    A aplicação encontra-se disponível a partir da Google Play Store de forma inteiramente gratuita.

  • Grupo de ransomware divulga dados sensíveis da Boeing

    Grupo de ransomware divulga dados sensíveis da Boeing

    Grupo de ransomware divulga dados sensíveis da Boeing

    O grupo de ransomware LockBit tinha recentemente confirmado ter roubado dados da Boeing, uma das maiores empresas de aviação internacionalmente. O ataque teria sido realizado a alguns sistemas internos da entidade, e o grupo alegava conter cerca de 43 GB de dados da entidade.

    Depois do leak ter desaparecido por alguns dias do site do grupo na dark web, agora os ficheiros foram disponibilizados para download. Isto confirma que a empresa não terá pago pelo resgate dos conteúdos, mas, ao mesmo tempo, também indica que os dados que teriam sido roubados agora estão mais facilmente acessíveis para terceiros.

    A maioria dos ficheiros apresentados no site do grupo dizem respeito a sistemas de backup, tendo em conta que estarão datados de 22 de Outubro, mas ainda assim, será um volume consideravelmente elevado de dados que foram roubados da empresa, o que inclui informação potencialmente sensível da mesma. O ataque teria ocorrido a 27 de Outubro, sendo que o grupo deu até ao dia 2 de Novembro como data limite para pagamento do resgate para a Boeing, ou doutra forma, os dados seriam divulgados. O grupo alega ainda que os dados incluem diversa informação sensível e privada da empresa.

    Depois de alguns dias em que a entidade parece ter estado em conversações com o grupo, eventualmente este decidiu publicar os conteúdos roubados a 10 de Novembro. Os dados incluem todos os ficheiros obtidos dos sistemas da Boeing, entre os quais encontram-se dados de configuração dos sistemas da entidade, logs e outras informações internas. Encontram-se ainda acessíveis outros dados sensíveis da empresa, incluindo backups e ficheiros contendo detalhes de parceiros e clientes da mesma.

    Apesar de a Boeing ter confirmado o ataque, a empresa não deixou detalhes de como os atacantes obtiveram os dados ou qual o ponto de entrada para o roubo dos mesmos.

  • Dados de mais de 800 mil utilizadores do Chess.com na dark web

    Dados de mais de 800 mil utilizadores do Chess.com na dark web

    Dados de mais de 800 mil utilizadores do Chess.com na dark web

    A plataforma Chess.com é conhecida por ser uma das maiores para os amantes de xadrez, mas se possui uma conta nesta plataforma, é possível que os seus dados estejam agora à venda na dark web.

    Um hacker confirmou ter roubado dados de mais de 828.000 utilizadores registados no portal, e encontra-se agora a vender os mesmos para os interessados na dark web. Curiosamente, os dados agora roubados não aparentam ter sido de origem num ataque direto aos sistemas da entidade. Invés disso, foi realizada a prática conhecida como “scraping”, com o objetivo de recolher dados de utilizadores de uma plataforma, usando ferramentas automáticas para o processo.

    Os dados que foram recolhidos e encontram-se agora disponíveis não são de informações sensíveis da entidade, e não possuem diretamente senhas ou outros conteúdos similares. No entanto, resulta de uma recolha massiva de dados da plataforma, onde se integra nomes completos, emails, nomes de utilizador, links para o perfil, emails, países de origem dos mesmos, avatares, id único de cada utilizador e a data de inscrição na plataforma. Ao mesmo tempo, o número de utilizadores afetados não será da totalidade da plataforma – que conta com mais de 150 milhões de contas.

    A entidade afirma que o leak dos dados afeta menos de 0,533% dos utilizadores registados na mesma, e que não envolve um ataque direto nos sistemas da mesma. Os dados no leak correspondem a informação que terá sido recolhida de várias formas, e que possivelmente já estaria visível publicamente, bem como usando técnicas para cruzar dados com outros leaks e plataformas.

    Ainda assim, esta informação pode ser usada para os mais variados fins, onde se inclui para prática de phishing ou spam, usando para tal informação diretamente relacionada com os utilizadores.

    No entanto, para os utilizadores afetados, ainda é recomendado que se altere a senha. Isto porque a informação agora divulgada pode ser cruzada com outros leaks na Internet, e eventualmente algum dos mesmos pode conter dados de senhas – que permitam comprometer as contas dos utilizadores, sobretudo para quem ainda usa a mesma senha para todas as suas plataformas.

  • WhatsApp começa a testar pesquisa no Android com filtro de datas

    WhatsApp começa a testar pesquisa no Android com filtro de datas

    WhatsApp começa a testar pesquisa no Android com filtro de datas

    O WhatsApp tem vindo a integrar novas funcionalidades na sua plataforma faz algum tempo, trazendo uma melhor experiência para os utilizadores. Nas últimas semanas temos visto várias novidades a surgir por parte da entidade, com alguns testes a serem feitos na sua app para Android, iOS e na web.

    Recentemente, no entanto, parece que uma nova funcionalidade encontra-se a surgir para alguns utilizadores. De acordo com o portal WABetaInfo, a nova versão do WhatsApp Android beta v2.23.24.16 possui uma nova funcionalidade, que permite aos utilizadores encontrarem mensagens especificas, que tenham sido enviadas dentro de uma data em particular.

    A nova funcionalidade permite que os utilizadores selecionem a data que pretendem pesquisar, juntando-se ao termo em questão. Desta forma, poderão mais rapidamente encontrar o conteúdo que pretendem – supondo que se sabe a data em que a mensagem foi enviada, ou aproximado.

    O filtro surge próximo da caixa de pesquisa de mensagens do WhatsApp, onde além de escreverem os termos, os utilizadores podem ainda selecionar a data em que se pretende realizar essa pesquisa. Ao carregar no ícone, um pequeno calendário surge para se poder selecionar a mesma.

    whatsapp pesquisa por data

    De notar que a filtragem por datas é algo que já se encontrava disponível na versão estável do WhatsApp para iOS, portanto não será de admirar que a Meta esteja agora a expandir a mesma para outras plataformas, nomeadamente para Android. A funcionalidade vai ficar disponível tanto para conversas individuais como para conversas de grupo. Infelizmente, os utilizadores não parecem poder selecionar períodos entre datas, e apenas um dia individual de cada vez.

  • WhatsApp recebe nova aplicação nativa para macOS

    WhatsApp recebe nova aplicação nativa para macOS

    WhatsApp recebe nova aplicação nativa para macOS

    Os utilizadores do macOS que usam o WhatsApp, em meados de Agosto, receberam uma nova aplicação contendo algumas novidades para a plataforma. No entanto, esta era basicamente uma app baseada na web para o sistema da Apple – com praticamente todas as funcionalidades que os utilizadores poderiam obter do WhatsApp via a web.

    No entanto, parece que agora a Meta vai começar a dar mais destaque para a sua aplicação nativa nos sistemas da Apple. Os utilizadores do macOS podem, a partir de hoje, encontrar na Mac App Store a nova aplicação nativa do WhatsApp para o sistema. Esta chega com várias melhorias, e promessas de uma maior integração com o ecossistema da Apple em geral.

    Os utilizadores podem agora usar a app do macOS para aceder a chamadas de grupo de vídeo e áudio, que aproveitam ainda melhor os recursos do hardware da empresa.

    Neste ponto, a empresa também realizou várias otimizações para tornar a app mais rápida sobre os novos chips M da Apple, sendo que se destaca o desempenho no M1 Max dentro da linha MacBook Pro. Os utilizadores podem tirar total proveito do hardware sem terem de usar software adicional no sistema.

    Além disso, a empresa encontra-se ainda a testar uma nova versão do WhatsApp focada para o iPad, que pretende tirar melhor proveito das capacidades do ecrã. Infelizmente, esta ideia parece focada apenas para o WhatsApp, já que o Instagram ainda continua a contar apenas com a app oficial para iPhone mesmo depois de anos no mercado.

  • Google afirma ter ajudado a poupar 10.000 anos no carregamento de sites

    Google afirma ter ajudado a poupar 10.000 anos no carregamento de sites

    Google afirma ter ajudado a poupar 10.000 anos no carregamento de sites

    A Google tem sido uma das empresas que aposta na criação de uma internet rápida para todos, e isso inclui em incentivar os programadores a terem os sites otimizados para o melhor desempenho possível.

    Recentemente, a equipa de desenvolvimento do Chromium, a base do Google Chrome, veio deixar mais detalhes do que esses incentivos estão a realizar no mundo real. Face à implementação do Core Web Vitals e a todas as melhorias feitas dentro do Chromium para otimização o acesso dos utilizadores, a Google afirma que terá ajudado a poupar mais de 10000 horas de navegação aos utilizadores do Chrome.

    Segundo a empresa, estes valores são tidos em conta também com otimizações feitas dentro do Windows 11, onde se encontra o EcoQOS, também conhecido como modo de eficiência, que permite otimizar o carregamento de recursos do navegador, ou o sistema de suspensão de abas, que ajuda a tornar a experiência de navegação mais rápida e a evitar o uso elevado da RAM em páginas em segundo plano. O pre-rendering, BFcache e outras tecnologias também são indicadas como sendo a origem de resolver muitos dos contratempos que poderiam atrasar a navegação dos utilizadores.

    imagem da poupança de tempo do Chrome

    No geral, a equipa do Chromium acredita que todas as medidas implementadas tanto para os gestores de websites, como também nas melhorias do navegador em geral, vieram trazer agora estes resultados. E espera-se que, daqui em diante, ainda mais tecnologias sejam usadas para ajudar os utilizadores a terem uma navegação mais rápida e com menos atritos.

  • Outlook com problemas a anexar ficheiros em emails

    Outlook com problemas a anexar ficheiros em emails

    Outlook com problemas a anexar ficheiros em emails

    Se está a utilizar a plataforma do Outlook, e a tentar enviar emails com anexos, poderá ter alguns problemas. A Microsoft confirmou que se encontra a verificar um problema com o Outlook.com, no qual alguns utilizadores podem ter problemas em enviar mensagens contendo anexos.

    De acordo com os relatos, os utilizadores que tentam enviar mensagens contendo anexos podem receber uma mensagem de erro “Error code 550 5.7.520 Message blocked”, e o conteúdo final não chega a ser enviado. Em alguns casos, as mensagens são efetivamente enviadas, mas sem os anexos nas mesmas.

    A Microsoft já terá confirmado o problema, indicando que se encontra a analisar o mesmo. Entretanto, a alternativa será fornecer os anexos por meios alternativos, como usar o OneDrive e partilhar apenas o link direto para o conteúdo que se pretende enviar. Este sistema pode ser usado também diretamente durante a escrita do email, onde invés de usar o sistema de anexos diretos, deve-se escolher a opção de enviar anexos via o OneDrive.

    Obviamente, os utilizadores podem também partilhar o ficheiro diretamente do OneDrive, ou copiando o link público do mesmo.

    Para já ainda não existe um prazo estimado para a resolução deste problema. O mesmo aparenta afetar apenas os utilizadores do Outlook via a web, e não quem esteja a usar clientes externos para a tarefa.

  • NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    O YouTube Vanced foi uma aplicação que, durante bastante tempo, permitia aos utilizadores acederem ao YouTube nos seus dispositivos móveis, com mudanças feitas para remover a publicidade do serviço e acrescentar alguns extras que não se encontram na aplicação oficial. Obviamente, a ideia de remover a publicidade da sua plataforma de vídeos não agradou à Google, que decidiu finalmente por o fim ao projeto o ano passado, com uma ameaça judicial contra os autores da mesma.

    No entanto, mesmo que a aplicação Vanced original tenha sido encerrada, rapidamente alternativas começaram a surgir pela Internet. Não apenas variantes do Vanced, mas outros clientes como o NewPipe, que ganharam bastante popularidade.

    No entanto, parece que a Google encontra-se agora a estudar formas de evitar isso, o que pode marcar mais um fim para breve neste género de aplicações de uma vez por todas.

    Recentemente a empresa idealizou uma nova API, conhecida como “Web Environment Integrity”, que basicamente era vista pela comunidade como um DRM para a Internet. Esta API poderia permitir aos sites na Internet controlarem quem poderia aceder aos mesmos e de que forma. A ideia da Google seria usar a API para combater casos de fraude online, onde esta iria ser capaz de identificar utilizadores reais ou bots. No entanto, a ideia também foi vista como um potencial risco para a privacidade e a liberdade na internet, visto que poderia permitir a qualquer site ter formas de bloquear os utilizadores com base em diferentes pontos – por exemplo, o sistema operativo que usam ou o navegador.

    O Web Environment Integrity viria a ser eventualmente deixado de lado, mas parece que a ideia não se afastou completamente. Ao que parece, a Google encontra-se agora a idealizar uma nova API, conhecida como Android WebView Media Integrity, que possui a mesma base que a anterior “Web Environment Integrity”, mas encontra-se focada para uso no Android e para uso com a funcionalidade de WebView no mesmo – que permite apresentar sites e conteúdos web dentro das aplicações.

    A documentação da ideia desta API ainda é bastante vaga, mas basicamente, seria a mesma que a anterior: aplicar meios de controlar a forma como as aplicações podem carregar conteúdos da internet, validando os dispositivos onde se encontram.

    documentação da api

    Na sua base, a ideia parte por criar uma API que permita a aplicações web terem forma de validar os dispositivos onde se encontram a ser executadas, e avaliarem determinadas características dos mesmos, para permitirem ou não que sejam realizadas ações. Por exemplo, uma app poderia usar esta API para identificar se o dispositivo se encontra com “root”, e bloquear a execução. Ou para identificar a marca do smartphone, modelo e outras características deste.

    Obviamente, isto abre portas também para que a Google possa aplicar formas de bloquear que certas aplicações funcionem sobre certas condições. Por exemplo, esta nova API poderia validar se um vídeo do YouTube estaria a ser carregado pela app oficial da plataforma, ou através de apps de terceiros, como o Vanced, NewPipe e outras, bloqueando a reprodução se necessário.

    Isto pode ser um problema para aplicações que, atualmente, fornecem alguns serviços da Google de forma alternativa. O Vanced é um dos exemplos, mas os seus sucessores também podem ser afetados, como é o caso do popular cliente do YouTube NewPipe e derivados. Basicamente, a Google pode usar esta API para fornecer mais controlo sobre como os conteúdos são reproduzidos, e tecnicamente, pode inutilizar praticamente qualquer cliente de terceiros que tente reproduzir conteúdo protegido da entidade.

    Obviamente, a ideia da API não se foca diretamente neste uso, mas sim em como esta pode ser usada para garantir mais controlo dos direitos de autor aos criadores de apps, bem como ajudar na prevenção de abusos e fraudes. A Google espera começar os testes à nova API Android WebView Media Integrity em 2024, junto de algumas aplicações selecionadas pela empresa.

    De momento, a API ainda se encontra na fase de análise, e não passa de uma ideia, mas é bastante provável que a Google a implemente como um padrão geral. Isto vai também de encontro com as ideias da empresa, que recentemente tem vindo a focar-se fortemente em impedir os utilizadores de usar o YouTube com bloqueadores de publicidade.

  • Edge testa nova função para ampliar imagens

    Edge testa nova função para ampliar imagens

    Edge testa nova função para ampliar imagens

    A Microsoft tem vindo a adicionar algumas novidades no seu navegador Edge, e uma das mais recentes encontra-se agora no Edge Canary. Os utilizadores desta versão podem brevemente começar a testar uma nova funcionalidade de “zoom” para imagens, que vai facilitar a visualização de conteúdos nas páginas web.

    A funcionalidade, apelidada de “Magnify image”, permite que os utilizadores possam abrir as imagens dos sites em tamanho real, sem saírem do site onde se encontram. Normalmente, quando se pede ao navegador para abrir uma nova imagem, este abre o conteúdo ou numa nova aba ou dentro da própria página, o que obriga o utilizador a alternar entre os conteúdos.

    No entanto, com o Magnify image, a imagem seria aberta diretamente no site, numa janela dedicada para tal, e os utilizadores poderiam continuar a navegar no mesmo ou voltar rapidamente a este.

    imagem ampliada no Edge

    Além de alargar as imagens, esta funcionalidade vai também apresentar as tags ALT do conteúdo, dando assim mais descrição do que se encontra a ser apresentado.

    exemplo de ampliar imagem no edge

    Para já, a novidade parece encontrar-se disponível apenas para um pequeno conjunto de utilizadores do Edge Canary. No entanto, os utilizadores podem forçar a sua ativação com o uso da flag “–enable-features=msEdgeImageMagnifyUI” num atalho do navegador.

    De notar que a funcionalidade ainda parece encontrar-se em testes, portanto é possível que venham a surgir bugs ou outros problemas no uso da mesma. Espera-se que estes sejam corrigidos antes do lançamento final, na versão estável do Edge.

  • Bing Chat recebe integração com o Excel em novidade surpresa

    Bing Chat recebe integração com o Excel em novidade surpresa

    Bing Chat recebe integração com o Excel em novidade surpresa

    Depois de uma onda de atualizações iniciais, faz algum tempo que a Microsoft não revela, oficialmente, novas funcionalidades para o Bing Chat. No entanto, isso não quer dizer que a empresa tenha ficado “parada”.

    Recentemente, alguns utilizadores confirmaram que o Bing Chat agora encontra-se a receber uma nova integração com o Excel, que pode ajudar bastante quem use a plataforma para criar conteúdos como tabelas, e pretenda rapidamente exportar para a suíte da empresa.

    Os utilizadores podem pedir ao Bing Chat para criar tabelas, que agora contam com uma opção que permite exportar e editar as mesmas diretamente para o Excel na web. Desta forma, os utilizadores podem mais rapidamente criar e editar os conteúdos pelo serviço.

    A funcionalidade foi inicialmente descoberta por Paul Couvert, que partilhou na rede social X, mas confirmamos também no TugaTech a existência da opção. Basta pedir ao Bing Chat para criar qualquer formato de tabela, que um pequeno ícone para exportar o conteúdo para o Excel deve surgir. Esse deve abrir a versão web do Excel, onde os utilizadores podem depois editar o conteúdo final.

    icone para exportar no excel do bing chat

    É importante notar que, oficialmente, a Microsoft não confirmou a funcionalidade, portanto pode tratar-se apenas de um teste. Mas fará sentido a empresa encontrar-se a integrar as suas restantes plataformas dentro do Bing Chat.

  • Epic Games e Google voltam ao tribunal sobre políticas da Play Store

    Epic Games e Google voltam ao tribunal sobre políticas da Play Store

    Epic Games e Google voltam ao tribunal sobre políticas da Play Store

    Faz pouco mais de três anos que a Google e a Epic Games começaram a sua batalha nos tribunais, onde a editora refere que a Google encontra-se a prejudicar tanto os consumidores como os programadores com as suas políticas dentro da Play Store. Hoje deve-se finalmente conhecer o desfecho deste caso, sendo que o mesmo vai para avaliação do júri.

    De relembrar que o caso remota a Agosto de 2020, quando a Epic Games lançou no seu jogo Fortnite para Android um sistema de compras diretas, que contornava os meios de pagamento da Play Store – algo obrigatório para todas as apps na plataforma. A medida foi vista como uma forma de contornar as taxas que as lojas de aplicações da Google e da Apple aplicam – e no final, a medida foi apenas uma fachada para a Epic lançar o caso para os tribunais, depois de Fortnite ter sido removido por violar os termos da loja de aplicações.

    No caso de dispositivos Android, os utilizadores ainda podem usar o jogo, caso optem por contornar as medidas de proteção do Android, e instalar o APK de “fora” da Play Store.

    De acordo com a CNBC, a Epic Games deverá alegar que, no caso do Android, mesmo que seja possível instalar o título fora da Play Store, a Google ainda torna o processo bastante complicado para programadores e consumidores na forma como podem contornar a Play Store. A mesma refere que “(…) a Epic planeia chamar a atenção para os contratos da Google com os fabricantes de telemóveis que impedem a instalação de lojas de aplicações alternativas, bem como para outros contratos com os criadores de aplicações que os impedem de lançar uma loja de aplicações concorrente”.

    Por sua vez, a Google também deixou os seus comentários ao caso, tendo publicado no final da semana passada uma mensagem direta sobre o mesmo no seu blog, indicando que: “A Epic argumenta que é obrigada a distribuir as suas aplicações através do Google Play e que as opções disponíveis para os programadores são demasiado restritivas. Estas alegações não têm fundamento. O Android permite que os programadores distribuam através de várias lojas de aplicações ou diretamente aos utilizadores através da Web, contornando completamente as lojas de aplicações. A verdade é que a Epic quer simplesmente todos os benefícios que o Android e o Google Play oferecem sem ter de pagar por eles. E quer retirar as proteções críticas de segurança e privacidade que mantêm milhares de milhões de utilizadores a salvo de coisas como práticas de subscrição injustas e faturação desonesta, pelas quais a própria Epic enfrentou multas recorde.”

    Espera-se que no julgamento do caso venham a estar presentes algumas das personalidades de relevo de cada uma das entidades, como é o caso do CEO da Epic, Tim Sweeney, o CEO do Google, Sundar Pichai, e outros executivos importantes do Google, Epic e outras.

    De relembrar que a Epic tentou a mesma medida junto do caso com a Apple, mas acabou perdendo o mesmo na sua maioria, tendo apenas ganho na parte em como a Apple não pode obrigar os programadores a usarem a sua própria plataforma de pagamento, e deveria fornecer meios alternativos para que estes possam usar. Na altura, os termos da App Store indicavam que os programadores nem poderiam indicar a existência de formas de subscrição externas à da App Store, o que era considerado uma violação dos mesmos.

  • Microsoft procura feedback dos utilizadores no Bing Chat

    Microsoft procura feedback dos utilizadores no Bing Chat

    Microsoft procura feedback dos utilizadores no Bing Chat

    Depois de uma onda de novidades dentro do Bing Chat, a Microsoft tem vindo a ficar meio parada em novidades. O sistema de IA da empresa tem vindo a receber algumas melhorias, mas longe da lista que se encontrava quando a plataforma começou a chegar ao público em geral.

    No entanto, hoje conhecem-se mais detalhes do que a empresa se encontra a preparar, e parece que existem dois rumos que podem ser seguidos.

    Recentemente, Mikhail Parakhin, chefe da divisão de Experiências web e do Windows, deixou uma questão na X sobre qual seria a prioridade que os utilizadores pretenderiam ver no Bing Chat: respostas mais rápidas do Bing Chat ou criações mais rápidas do DALL-E 3.0. Tendo em conta esta questão, a Microsoft parece agora encontrar-se a focar na otimização do sistema, para fornecer os conteúdos mais rapidamente aos utilizadores – e a tentar obter algum feedback do que estes pretendem no final.

    mensagem do executivo com questão do bing chat

    Para quem use o Bing Chat, certamente que as respostas mais rápidas do sistema serão um ponto de interesse, mas ao mesmo tempo, desde que o DALL-E 3.0 foi integrado no Bing Image Creator, os utilizadores também começaram a demonstrar o interesse em criarem conteúdos mais rapidamente por este sistema. Como tal, não seria de estranhar ver a Microsoft a tentar otimizar o mesmo para fornecer os conteúdos finais ainda mais rapidamente.

    É importante notar que a Microsoft tem vindo a receber algumas criticas a nível do Bing Image Creator, seja pelos longos tempos de resposta do sistema ou pelos pedidos que são muitas vezes bloqueados de forma incorreta, mesmo que não tenham termos que possam ser considerados “ofensivos” ou contra os termos de serviço da plataforma.

    Ao mesmo tempo, ainda se encontra à espera de algumas das novidades que a empresa prometeu para o Bing Chat, e que até ao momento ainda não foram reveladas, como é o caso do suporte para plugins.

  • xAI revela oficialmente o seu chatbot “Grok”

    xAI revela oficialmente o seu chatbot “Grok”

    xAI revela oficialmente o seu chatbot “Grok”

    Depois do teaser para o lançamento, eis que Elon Musk confirma a chegada de “Grok”, o novo chatbot de IA da empresa xAI. Este chatbot foca-se em usar IA para responder a todas as questões que sejam colocadas.

    O Grok usa como modelo informação que vai recolhendo da internet, e também de dentro da X, sendo capaz de fornecer dados atualizados em tempo real para as respostas. Além disso, de acordo com a xAI, o Grok pode ainda fornecer respostas num formato mais interativo e divertido, ao contrário de outras plataformas similares pela web. O mesmo também aceita questões que sejam mais “complicadas”, e onde normalmente outros chatbots simplesmente recusariam responder.

    De momento o Grok será um chatbot focado apenas em texto, e não conta com funcionalidades de reconhecimento de imagens ou de texto. Portanto, neste requisito, encontra-se atrás de alternativas no mercado. Mas a xAI afirma que as respostas fornecidas são consideravelmente mais detalhadas e precisas do que outros modelos de IA. A empresa também sublinha que o Grok encontra-se ainda numa fase beta “bastante inicial”, portanto erros e falhas são esperados.

    mensagem de elon musk sobre resposta do chatbot

    O Grok encontra-se baseado no modelo “Grok-1”, que segundo a xAI, foi desenvolvido em apenas quatro meses usando as tecnologias da xAI. Na realidade, a empresa afirma que usou um conjunto de técnicas para aproveitar ao máximo as capacidades de processamento dos sistemas, para otimizar o modelo, sendo que este recolheu informação de várias fontes em apenas dois meses para treino. Antes deste modelo, a empresa estaria também a desenvolver o Grok-0, o modelo base que contava com um desempenho similar ao LLaMA 2 (70B).

    A xAI afirma que vai realizar várias melhorias no modelo durante os próximos meses, e que os primeiros utilizadores devem começar a poder testar o sistema em breve. Numa fase inicial, o Grok vai encontrar-se disponível apenas para um grupo restrito de utilizadores, e para quem tenha o X Premium+ dentro da plataforma social de Elon Musk.

    De notar que a xAI afirma-se como uma empresa independente da X Corp, a empresa que é responsável pela X. No entanto, o modelo do Grok usa dados dos utilizadores da X, e dos conteúdos partilhados na rede, e integra-se fortemente com as contas que estão nesta plataforma.

  • Leo AI no Brave: uma análise ao sistema de resumos

    Leo AI no Brave: uma análise ao sistema de resumos

    Leo AI no Brave: uma análise ao sistema de resumos

    Recentemente a Brave Software, criadores do navegador Brave, revelaram o lançamento do Leo AI. Este assistente de IA conta com várias funcionalidades, que permitem aos utilizadores terem acesso a um assistente, similar ao Bing Chat, diretamente do navegador para várias tarefas.

    O Leo encontra-se disponível gratuitamente para todos os utilizadores do Brave, e usa o modelo de linguagem AI Llama2 13b, que se encontra para conversas gerais. No entanto, este modelo será apenas um dos vários que os utilizadores podem escolher. A partir das definições do Brave, os utilizadores podem alternar também para os modelos Llama2 70b e o Claude Instant, embora estes dois venham com custos associados ao uso, a partir de 15 dólares por mês.

    Brave Leo

    De momento, o Leo apenas aparenta encontrar-se disponível em Inglês, sendo que mesmo pedindo para este responder em Português, o mesmo continua a apresentar as respostas em Inglês. No entanto, este é capaz de compreender conteúdos em diferentes idiomas, portanto os utilizadores podem colocar as suas questões em Português que serão interpretadas da mesma forma pela IA.

    resumo do brave IA leo

    Uma das funcionalidades destacadas para o Leo encontra-se a nível do resumo de sites. Os utilizadores podem, rapidamente, usar a IA para verificar o site onde se encontram, e realizar um resumo dos conteúdos na página. Isto pode ser útil para longos artigos ou em sites que tenham bastantes conteúdos. O assistente apresenta ainda algumas questões de exemplo que podem ser colocadas, com base no tema que se encontra na página.

    mensagem do Leo Brave em Português

    A resposta de resumo é consistente e bem estruturada, focando-se nos pontos principais. No entanto, como se encontra a resumir o conteúdo, alguma informação pode ficar “perdida”.  No entanto, os utilizadores podem sempre continuar a colocar questões no assistente para obterem respostas mais detalhadas.

    Nesta fase, o Leo pode ser uma preciosa ajuda para os utilizadores que usem o Brave, e pretendam rapidamente obter informações ou resumir um conteúdo na web. Infelizmente, o facto de apenas responder em Inglês, pode ser um problema para quem tenha dificuldades em interpretar o mesmo.

    Ainda assim, será um complemento importante para quem pretenda melhorar a navegação e as tarefas do dia a dia, com ajuda da IA. O Leo ainda se encontra um pouco longe do que se encontra em plataformas como o Copilot, mas será certamente uma alternativa para quem pretenda ter em foco também a privacidade.

  • Utilizadores saltam entre bloqueadores de publicidade para contornarem o YouTube

    Utilizadores saltam entre bloqueadores de publicidade para contornarem o YouTube

    Utilizadores saltam entre bloqueadores de publicidade para contornarem o YouTube

    Recentemente o YouTube começou a expandir o seu novo sistema de bloqueio para quem usa bloqueadores de publicidade. Cada vez mais utilizadores que usam bloqueadores de publicidade no seu navegador, ao entrar no YouTube, verificam mensagens de erro a pedir para desativar o mesmo, ou subscreverem ao YouTube Premium. Quando se atinge três vídeos reproduzidos, o YouTube bloqueia automaticamente a reprodução por 24 horas.

    Esta medida tem, no entanto, levado a um fenómeno curioso no mundo dos “adblockers”. Aparentemente os utilizadores encontram-se a saltar de bloqueador em bloqueador, na tentativa de encontrarem um que simplesmente “funcione”.

    De acordo com o portal Wired, desde que o YouTube começou a implementar os novos bloqueios, existe cada vez mais utilizadores que se encontram a instalar diferentes bloqueadores de publicidade. Os dados demonstram que existem picos de instalação e desinstalação, conforme os utilizadores testam as diferentes alternativas para encontrarem uma que funcione. Quando, eventualmente, estas deixam de funcionar, os utilizadores simplesmente procuram uma alternativa.

    Krzysztof Modras, programador da Ghostery, uma das extensões de bloqueio de publicidade e tracking na Chrome Web Store, refere que durante o mês de Outubro o número de instalações e desinstalações da extensão teve picos entre 3 a 5 vezes superiores ao normal. Cerca de 90% dos utilizadores que, no mesmo período, removeram a extensão referem que a falha no bloqueio de publicidade do YouTube é uma das razões para tal. No entanto, a empresa refere também que os utilizadores do Edge registam 30% de aumento no número de novas instalações.

    Já AdGuard, outra alternativa bastante popular, refere que possuía cerca de 6000 desinstalações da extensão por dia. Mas que durante o mês de outubro, este valor passou para cerca de 11.000 por dia, com o pico em 52.000 a 18 de Outubro. Ao mesmo tempo, entre 18 e 27 de Outubro, a extensão verificou um aumento considerável de novos utilizadores – em torno dos 60.000.

    A tendência atual parece ser a de os utilizadores tentarem encontrar uma solução para bloquear a publicidade. Quando encontram e durante o tempo que funcione, tudo certo. Mas quando deixa de funcionar, os utilizadores optam por remover a extensão e procurar alternativas.

    Isto abre também portas para que possíveis extensões maliciosas possam surgir em plataformas como a Chrome Web Store, portanto deve-se ter em atenção o que se encontra a instalar.

    De notar que os filtros das principais listas de bloqueio de publicidade encontram-se em adaptação constante contra as novas técnicas do YouTube, num processo que, infelizmente, ainda parece longe de terminar.

  • Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Google deixa de lado planos da API de “DRM para a web”

    Em Maio de 2023, uma larga comunidade da web e defensores dos direitos da privacidade na Internet deixaram as suas críticas a uma nova API da Google, conhecida como Web Environment Integrity, que estava a ser estudada para o Chrome. Na altura, a empresa afirmava que esta API iria ajudar a reduzir a fraude e spam na internet, de uma forma que mantinha os dados dos utilizadores privados.

    No entanto, a mesma ideia não foi vista por muitos defensores da privacidade online, e invés disso, era mais considerada uma forma de controlo da Google para o navegador – chegando mesmo ao ponto de ser apelidada de “DRM para a web”. A ideia da API seria validar, através do navegador, se os utilizadores eram reais ou bots, cada vez que acediam a um site. Desta forma, os sites que o pretendessem, poderiam rapidamente bloquear os acessos de bots enquanto permitiam acessos reais, com um elevado grau de confiança.

    O problema, no entanto, encontrava-se no facto que a comunidade também olhava para esta ideia como uma forma de controlo. Basicamente, os gestores dos sites poderiam ter controlo de permitir ou não determinados utilizadores, com base em diferentes parâmetros dos seus navegadores. Por exemplo, o sistema poderia ser usado para identificar os utilizadores com sistemas de bloqueio de publicidade no navegador – e desta forma, bloquear o acesso – ou até mesmo seria possível usar a API para bloquear utilizadores de navegadores específicos.

    Apesar dos benefícios, a comunidade olhou também para a forma de abuso que poderia surgir como parte da API.

    No entanto, a Google parece ter deixado a ideia desta API de lado, sendo que o GitHub da mesma encontra-se agora arquivado, e uma mensagem no blog da empresa confirma que a mesma não será desenvolvida. O código que tenha sido integrado no Chrome deste então será removido durante as próximas semanas.

    A Google ainda parece focada em criar uma forma de combater as fraudes nos seus sistemas, e irá continuar a desenvolver APIs para tal, nomeadamente com o Android WebView Media Integrity, mas este terá um impacto consideravelmente menor do que a proposta anterior da empresa.

  • Meta testa sistema de A/B para Reels

    Meta testa sistema de A/B para Reels

    Meta testa sistema de A/B para Reels

    Os criadores de conteúdos no Facebook devem brevemente receber algumas novidades na plataforma, sobretudo se partilham Reels. A Meta confirmou que se encontra a realizar alguns testes a um novo sistema para os Reels, focado em ajudar os utilizadores a encontrar o conteúdo mais cativante para o seu público.

    De acordo com a empresa, os utilizadores terão a capacidade de realizar testes A/B em Reels, de forma a poderem escolher qual a melhor opção para os conteúdos. Este género de testes são bastante comuns em plataformas web, e permitem identificar qual o conteúdo que é mais cativante para um grupo de utilizadores. Duas versões diferentes do conteúdo são apresentados aos utilizadores, de forma aleatória, para se verificar qual a opção com o impacto mais positivo.

    Reels com testes AB

    Nos Reels, os criadores de conteúdos terão a capacidade de escolher até quatro thumbnails ou legendas para o mesmo vídeo, que serão apresentadas aos utilizadores de forma aleatória. No final, a versão que tiver uma maior interação para o conteúdo será a escolhida.

    Durante cerca de 30 minutos a plataforma realiza testes para identificar quais os conteúdos que mais cativam, e no final desse período, a opção com maiores interações é automaticamente aplicada.

    Por enquanto a funcionalidade encontra-se disponível apenas para dispositivos móveis, mas a Meta afirma que irá expandir o sistema para mais dispositivos no futuro, e eventualmente, também irá integrar IA para criar as legendas e thumbnails.

    Esta funcionalidade deve ajudar consideravelmente a tarefa dos criadores de conteúdos em escolherem as melhores opções para os seus conteúdos, e a identificarem quais as que possuem mais interesse para os utilizadores finais.

  • NASA vai lançar a sua plataforma de streaming dedicada

    NASA vai lançar a sua plataforma de streaming dedicada

    NASA vai lançar a sua plataforma de streaming dedicada

    A NASA revelou que vai lançar a sua própria plataforma de streaming, conhecida como NASA+. Esta plataforma vai fornecer conteúdos exclusivos da entidade, para informação do público, e o mais interessante é que será inteiramente gratuita e livre de publicidade.

    De acordo com a NASA, este novo serviço vai chegar a todas as principais plataformas durante a próxima semana, a 8 de Novembro. Os utilizadores terão acesso a séries, documentários e pequenos filmes sobre as atividades da NASA, bem como de todos os trabalhos da empresa para além da exploração espacial.

    O serviço vai encontrar-se disponível sem subscrições, sem publicidade e sem custos inerentes para os interessados. Os conteúdos transmitidos na plataforma serão exclusivos da mesma.

    De notar que esta plataforma já tinha sido idealizada pela empresa durante o Verão, como forma de aumentar a sua presença digital. Na altura, no entanto, os detalhes sobre a nova plataforma ainda eram desconhecidos. Espera-se que o NASA+ venha a ficar disponível em praticamente todas as plataformas mais recentes, incluindo com apps dedicadas para iOS e Android, Roku, Apple TV e Fire TV. Obviamente, também vai encontrar-se disponível via a web.

    Quanto aos conteúdos em si, ainda se desconhecem detalhes do que vai ser apresentados. A entidade refere que vão surgir séries e curtos filmes exclusivos, mas desconhecem-se detalhes para já dos mesmos.

  • No Halloween, não seja assombrado por ransomware

    No Halloween, não seja assombrado por ransomware

    No Halloween, não seja assombrado por ransomware

    Os ataques estão a tornar-se cada vez mais aterradores, não só porque sequestram o equipamento e a infraestrutura das empresas e paralisam as suas operações, mas também porque roubam dados de clientes e funcionários, propriedade intelectual e informações confidenciais.

    As notícias que frequentemente aparecem nos jornais deixam claro que o ransomware não é apenas mais uma história de terror urbano, tendo-se já tornado na ameaça mais assustadora para as empresas em todo o mundo.

    Na sua maioria, estes ataques seguem uma metodologia bastante comum: um funcionário morde o isco das táticas de engenharia social e abre um anexo de email malicioso. Ou então, os atacantes obtêm acesso aos sistemas de uma empresa depois de obterem as suas credenciais e passwords através de fugas de informação, empregando técnicas de força bruta ou comprando estes dados de acesso inicial na Dark Web. Outro vetor de ataque que os cibercriminosos exploram habitualmente são as vulnerabilidades em software ou aplicações que, se não forem corrigidas, lhes permitem infiltrar-se numa rede empresarial.

    Infelizmente, este pesadelo está a materializar-se diariamente, deixando novas vítimas em instituições públicas e privadas, independentemente do seu sector ou dimensão. Os ataques são cada vez mais assustadores, pois não só sequestram os equipamentos e infraestruturas das empresas, paralisando as suas operações, como também roubam dados de clientes e colaboradores, propriedade intelectual e informações confidenciais, exigindo um resgate pela sua libertação e/ou para deter a sua publicação.

    Para garantir que as empresas não sofram com esta ameaça, a Kaspersky compilou algumas diretrizes para as ajudar a livrarem-se deste pesadelo.

    • Conheça as potenciais falhas nos seus sistemas, redes e infraestruturas. Pode realizar uma auditoria interna ou avaliar serviços externos de diagnóstico de segurança, como simulações de phishing ou relatórios de risco digital sobre os vetores de ataque associados a toda a pegada digital de uma organização.
    • Avalie os conhecimentos dos seus funcionários. Certifique-se de que a equipa de segurança tem as informações necessárias para avaliar as defesas contra o ransomware e pode planear ações de resposta a incidentes que impeçam o êxito de um ataque. Se faltarem conhecimentos especializados, estão disponíveis cursos de formação. Avalie também se os colaboradores têm, em geral, os conhecimentos básicos para evitarem ser vítimas de burlas. Um clique pode dar a um criminoso total acesso à rede. Além disso, deve ser mantida uma rotina de formação em segurança para todos os funcionários, adaptando os módulos às suas necessidades específicas.
    • Verifique regularmente se as suas defesas estão a funcionar ao melhor nível. Atualmente, existem várias tecnologias que lhe permitem agir proactivamente para evitar um ataque, tais como:
    • Relatórios de informações sobre ameaças com informações sobre a descoberta, o modus operandi e as formas de identificar cada novo ransomware na infraestrutura empresarial.
    • Tecnologias EDR que oferecem deteção avançada de atividades maliciosas.
    • Serviços contínuos de descoberta de ataques, que efetuam uma análise aprofundada dos sistemas, redes e equipamentos para avaliar os pontos fracos da defesa da empresa. Este diagnóstico pode ser efetuado anualmente ou sempre que se suspeite de atividade maliciosa.
    • Analise testes comparativos ou efetue uma análise interna para garantir uma proteção real. O laboratório AV-Test publicou recentemente um relatório específico sobre a proteção contra o ransomware.
    • Verificar as cópias de segurança regularmente. É comum que as empresas criem cópias de segurança e que o ficheiro esteja intacto no ponto seguinte do processo. Infelizmente, os erros são comuns e pode existir uma cópia defeituosa. Certifique-se de que os ficheiros estão bem para permitir uma rápida retoma das operações.
  • Nova campanha do grupo Lazarus explora software legítimo

    Nova campanha do grupo Lazarus explora software legítimo

    Nova campanha do grupo Lazarus explora software legítimo

    Uma nova campanha do infame grupo Lazarus dirigida a organizações de todo o mundo foi descoberta pela Equipa de Investigação e Análise (GReAT) da Kaspersky. A investigação apresentada no Security Analyst Summit (SAS) revelou uma sofisticada campanha APT distribuída através de malware e disseminada através de software legítimo.

    A equipa GReAT identificou uma série de incidentes cibernéticos que envolviam alvos infetados através de software legítimo concebido para encriptar a comunicação na Web utilizando certificados digitais. Apesar de as vulnerabilidades terem sido comunicadas e corrigidas, as organizações de todo o mundo continuaram a utilizar a versão defeituosa do software, proporcionando um ponto de entrada para o infame grupo Lazarus.

    Este grupo demonstrou um elevado nível de sofisticação, empregando técnicas avançadas de evasão e implantando um malware “SIGNBT” para controlar as vítimas. Aplicou também a já conhecida ferramenta LPEClient, anteriormente utilizada para atacar empresas do sector da defesa, engenheiros nucleares e o sector das criptomoedas. Este malware atua como o ponto inicial de infeção e desempenha um papel crucial na definição do perfil da vítima e na entrega do payload. As observações dos investigadores da Kaspersky indicam que o papel do LPEClient neste e noutros ataques se alinha com as táticas utilizadas pelo grupo Lazarus, como também se viu no famoso ataque à cadeia de abastecimento 3CX.

    Uma investigação mais aprofundada revelou que o malware Lazarus já tinha visado a vítima inicial, um fornecedor de software, várias vezes antes. Este padrão de ataques recorrentes indica um adversário determinado e concentrado, provavelmente com a intenção de roubar código-fonte crítico ou perturbar a cadeia de fornecimento de software. O agente da ameaça explorou consistentemente vulnerabilidades no software da empresa e alargou o seu âmbito de ação, visando outras empresas que utilizavam a versão não corrigida do software. A solução Endpoint Security da Kaspersky identificou a ameaça de forma proativa e evitou ataques futuros contra outros alvos.

    “A atividade contínua do grupo Lazarus é um testemunho das suas capacidades avançadas e da sua motivação inabalável. Operam a uma escala global, visando uma vasta gama de indústrias com um conjunto diversificado de métodos. Isto significa uma ameaça contínua e em evolução que exige uma vigilância acrescida,” refere Seongsu Park, Investigador de Segurança Principal na Equipa de Investigação e Análise Global da Kaspersky.

  • Mastodon para Android agora está ainda mais intuitivo

    Mastodon para Android agora está ainda mais intuitivo

    Mastodon para Android agora está ainda mais intuitivo

    Os utilizadores da app do Mastodon para Android devem brevemente receber novas funcionalidades na mesma, criadas para otimizar ainda mais a experiência dos utilizadores na plataforma alternativa da X.

    A mais recente versão da app para Android agora conta com algumas novidades interessantes, como é o caso da chegada do suporte a listas. De acordo com o CEO Eugen Rochko, os utilizadores podem agora criar listas dos seus conteúdos favoritos dentro da plataforma, para rapidamente acederem às mesmas na aplicação.

    Isto pode ajudar os utilizadores a organizarem as contas que seguem com base em tópicos, interesses, entre outros, e deverá ajudar a aceder a esses conteúdos conforme necessário – bem como a descobrir novos conteúdos partilhados nas listas.

    Esta atualização chega ainda com melhorias para a página inicial da app, tornando mais simples a tarefa de alternar entre feeds, aceder às listas e pesquisas de hashtags dentro da plataforma.

    De notar que o suporte a listas já se encontrava disponível na versão web do Mastodon, mas infelizmente ainda não estaria acessível para os utilizadores que apenas usam a app da plataforma. Ao mesmo tempo, a confirmação apenas foi feita para a app de Android, sendo que a atualização da app para iOS vai demorar mais algum tempo – devido à descoberta de alguns bugs.

  • Atualização KB5031455 do Windows 11 ativa novidades do Moment 4

    Atualização KB5031455 do Windows 11 ativa novidades do Moment 4

    Atualização KB5031455 do Windows 11 ativa novidades do Moment 4

    A Microsoft disponibilizou recentemente a nova atualização KB5031455 do Windows 11 22H2, que apesar de ser considerada como opcional, esta vai ativar algumas das funcionalidades da Moment 4 por padrão – além de contar com mais de 22 correções de problemas no sistema.

    A atualização KB5031455 é considerada como opcional, e ao contrário do Patch Tuesday, não se foca em fornecer atualizações de segurança para o sistema. Invés disso, esta surge com um conjunto de correções de bugs, mas também vai levar algumas novas funcionalidades do Moment 4 para ainda mais utilizadores.

    Os utilizadores que instalem a atualização passam a contar com algumas das funcionalidades que estavam previstas para o Moment 4 ativas por padrão. Estas devem trazer grandes alterações a nível da forma como os utilizadores usam o sistema, tanto a nível de personalização como de produtividade. Na realidade, esta atualização conta com mais novidades do que são propriamente regulares de se encontrar em atualizações do género fornecidas pela Microsoft – e para quem pretenda estar a par de todas as novidades, certamente será algo a instalar.

    No total são 72 novas funcionalidades quer vão estar disponíveis. Tendo em conta que a lista é ligeiramente grande para se colocar uma por uma, vamos apresentar um resumo das principais:

    • O Copiloto para Windows com IA da Microsoft está agora disponível para pré-visualização.
    • A Microsoft finalmente traz o recurso “Nunca Combinar” para a barra de tarefas do Windows 11. No entanto, esse recurso ainda impede que você desligue os títulos do Windows, tornando-o inútil para muitos.
    • A Microsoft também trouxe o misturador de volume aprimorado para as Configurações Rápidas e a capacidade de ocultar a hora na barra de tarefas.
    • O Explorador de Ficheiros do Windows 11 foi revisto com uma nova experiência moderna, uma nova funcionalidade de Galeria de Fotografias e uma melhor integração com o Microsoft OneDrive.
    • A Microsoft tem agora suporte nativo para uma variedade de formatos de arquivo, incluindo ficheiros .tar, .tar.gz, .tar.bz2, .tar.zst, .tar.xz, .tgz, .tbz2, .tzst, .txz, .rar e .7z. Contudo, o Windows não suporta arquivos protegidos por palavra-passe para estes formatos.
    • Novas funcionalidades do Windows Share, incluindo suporte para o envio de itens partilhados por correio eletrónico através do Microsoft Outlook.
    • A Microsoft adicionou uma nova aplicação Microsoft Backup que reúne todas as funções de cópia de segurança do sistema operativo numa única interface.
    • O Windows 11 tem agora um Gestor de Chaves de Acesso incorporado que permite guardar chaves de acesso geradas em sítios Web para iniciar sessão sem palavra-passe.
    • O Windows 11 tem agora uma funcionalidade de Gestão Automática de Cores (ACM) para ecrãs Standard Dynamic Range (SDR).
    • Novas páginas de Definições para várias funcionalidades, incluindo Bluetooth, Programadores, Recomendações de Energia e Iluminação Dinâmica. A Microsoft também alterou muitas outras páginas de Definições para tornar as opções de configuração mais intuitivas.
    • O Windows 365 Switch está aqui, permitindo que os utilizadores do serviço de PC virtual alternem entre os seus ambientes de trabalho e o PC remoto sem problemas.

    O único problema conhecido com esta atualização encontra-se associado ao BitLocker, que em alguns sistemas pode apresentar o código de erro 65000 caso esteja ativo. No entanto, esta não deve afetar o funcionamento do Bitlocker nem a encriptação de conteúdos.

  • Aplicação de Android na Play Store com 2 milhões de downloads continha adware

    Aplicação de Android na Play Store com 2 milhões de downloads continha adware

    Aplicação de Android na Play Store com 2 milhões de downloads continha adware

    De tempos a tempos, aplicações maliciosas conseguem contornar as medidas de proteção da Google, e chegam à Play Store diretamente – com visibilidade para um grande público em dispositivos Android. Foi este o mais recente caso descoberto na plataforma, onde uma app com mais de 2 milhões de instalações estaria ativa a divulgar adware.

    A empresa de segurança Doctor Web revelou ter identificado novas aplicações maliciosas na Play Store, que teriam um elevado número de downloads, apesar de conterem adware, forçando os utilizadores a verem publicidade no sistema.

    A empresa revelou ter descoberto pelo menos quatro aplicações:

    • Super Skibydi Killer – 1,000,000 downloads
    • Agent Shooter – 500,000 downloads
    • Rainbow Stretch – 50,000 downloads
    • Rubber Punch 3D – 500,000 downloads

    exemplo de app maliciosa na play store

    Segundo os investigadores, quando as vítimas instalavam estas aplicações nos seus dispositivos, estas criavam um atalho secundário nos dispositivos dos utilizadores, como o ícone do Google Chrome ou transparente, que levava os utilizadores para os mais variados sites de publicidade.

    Ao mesmo tempo, a aplicação principal permanecia ativa em segundo plano, e regularmente iniciava este atalho, forçando a apresentação da publicidade para os utilizadores, e criando receitas para os criadores da mesma.

    Esta não é a primeira vez que apps deste formato surgem na Play Store, e acredita-se que estejam relacionadas com a família de adware conhecida como “FakeApp”. Em alguns casos, a app carregava publicidade para sites de casinos online, que violavam as regras da Play Store.

    Foram ainda descobertas várias apps adicionais, que também apresentavam campanhas de publicidade abusivas e direcionadas para conteúdos em violação dos termos de serviço da Play Store:

    • Eternal Maze (Yana Pospyelova) – 50,000 downloads
    • Jungle Jewels (Vaibhav Wable) – 10,000 downloads
    • Stellar Secrets (Pepperstocks) – 10,000 downloads
    • Fire Fruits (Sandr Sevill) – 10,000 downloads
    • Cowboy’s Frontier (Precipice Game Studios) – 10,000 downloads
    • Enchanted Elixir (Acomadyi) – 10,000 downloads

    Por fim, foram ainda descobertas duas novas apps que faziam parte da família de malware “Joker”, a qual subscrevia os utilizadores para serviços premium, onde estes ficariam a pagar uma taxa elevada todas as semanas por serviços que nunca utilizariam:

    • Love Emoji Messenger (Korsinka Vimoipan) – 50,000 downloads
    • Beauty Wallpaper HD (fm0989184) – 1,000 downloads

    Apesar de a Google Play Store ainda ser um dos lugares mais seguros para instalar aplicações no Android, deve-se sempre ter em atenção a origem das mesmas. De longe, a plataforma não se encontra livre de problemas e de malware, que de tempos a tempos consegue contornar as proteções da mesma.

  • X começa a disponibilizar novo sistema de chamadas de voz e vídeo

    X começa a disponibilizar novo sistema de chamadas de voz e vídeo

    X começa a disponibilizar novo sistema de chamadas de voz e vídeo

    A X, apesar de todas as polémicas verificadas com as mudanças de Elon Musk, tem vindo a revelar algumas novas funcionalidades para os utilizadores. A mais recente agora disponível na plataforma vai facilitar a conversação entre utilizadores de forma direta, e é algo que já se encontrava em desenvolvimento faz meses.

    A X confirmou que a nova funcionalidade de chamadas de vídeo e áudio encontram-se agora disponíveis para os utilizadores da mesma. Esta permite que os utilizadores realizem dentro da X, de forma direta, chamadas de voz e de vídeo, para outros contactos.

    De momento a funcionalidade ainda se encontra a ser disponibilizada apenas para alguns utilizadores, e via a app no iOS, mas eventualmente espera-se que venha a chegar para todos.

    Este sistema de chamadas via a X era algo que Elon Musk tinha confirmado, no passado, que pretendia implementar na plataforma. O sistema esteve em testes durante meses, mas apenas agora começa a dar os primeiros passos para o público em geral.

    Apesar de Musk considerar o mesmo como algo importante, na realidade não é algo propriamente inovador – tendo em conta que outras plataformas sociais também já permitem chamadas de voz e vídeo faz anos, como é o caso do Messenger e WhatsApp.

    No caso da X, Musk tinha referido que pretendia ver a funcionalidade disponível em todas as plataformas onde a X se encontra, incluindo na web, Android e iOS, sendo que os utilizadores poderiam contactar-se entre si sem necessidade de um número de telefone direto.

    De momento, no entanto, ainda se desconhece se a funcionalidade vai ficar disponível para todos os utilizadores, ou apenas para os que pagam pelo X Premium.

  • Outlook vai começar a mostrar eventos rejeitados no calendário

    Outlook vai começar a mostrar eventos rejeitados no calendário

    Outlook vai começar a mostrar eventos rejeitados no calendário

    Quando se usa um calendário como o do Outlook para gerir eventos, e onde se recebem também convites para as mais variadas tarefas, por vezes é necessário rejeitar os mesmos. No entanto, em alguns casos é também possível que, afinal, os utilizadores possam conseguir estar presentes no evento – mesmo que já o tenham rejeitado.

    A pensar nessas situações, a Microsoft revelou uma nova funcionalidade para o calendário do Outlook, que agora permite aos utilizadores verem os eventos que terão rejeitado no passado. Além disso, caso seja necessário, os utilizadores podem também alterar o estado do convite, passando o mesmo de rejeitado para a opção de confirmar presença. Até agora, os eventos rejeitados eram removidos da lista do calendário, e os utilizadores não tinham possibilidade de alterar os mesmos depois da decisão final.

    Com a novidade, os utilizadores podem agora contar nas definições do calendário com uma nova opção de mostrar os eventos rejeitados, o que altera a mesma. A funcionalidade encontra-se disponível no calendário do Outlook na web, mas também para o Microsoft Teams e para o Outlook no Windows e até mesmo clientes de terceiros.

    A Microsoft afirma que a novidade vai começar a chegar a mais utilizadores durante a segunda metade de Novembro, e que os mesmos apenas necessitam de ficar atentos ao surgimento da opção nas configurações das suas contas.

  • WhatsApp para Windows agora permite enviar mensagens para números desconhecidos

    WhatsApp para Windows agora permite enviar mensagens para números desconhecidos

    WhatsApp para Windows agora permite enviar mensagens para números desconhecidos

    O WhatsApp para iOS e Android já permite atualmente enviar mensagens para números desconhecidos, sem ter de os adicionar primeiro na lista de contactos. No entanto, as apps da plataforma para Windows ainda não permitiam tal tarefa.

    Felizmente, parece que a Meta está agora a alterar isso. De acordo com o portal WABetaInfo, a nova versão do WhatsApp Beta para Windows 2.2342.6.0 permite que os utilizadores possam enviar, de forma direta, mensagens para números que não estejam na lista de contactos dos utilizadores.

    Esta nova versão ainda se encontra em formato “beta”, mas a ideia será que os utilizadores, ao iniciarem uma nova conversa, possam agora selecionar também a opção para introduzir manualmente o número a contactar. Desta forma, poderão enviar mensagens para contactos que não se encontrem na lista como guardados.

    mensagens para numeros diretos no whatsapp do windows

    De momento, a novidade parece disponível apenas para a versão beta da app, e para um número limitado de utilizadores – portanto nem todos que tenham a Beta instalada no Windows podem ter acesso à novidade. Espera-se que, eventualmente, venha a ficar disponível para um maior número de utilizadores antes de chegar na versão estável – possivelmente ainda durante este ano.

    A Meta tem vindo a adicionar algumas funcionalidades úteis para o WhatsApp, tanto nas suas aplicações do iOS e Android, como também para a variante do Windows e na web, no que parece fazer parte dos planos da empresa em integrar novas funcionalidades para melhorar a experiência dos utilizadores dentro da sua plataforma.

  • Microsoft pretende uma experiência “livre de senhas” no Windows 11

    Microsoft pretende uma experiência “livre de senhas” no Windows 11

    Microsoft pretende uma experiência “livre de senhas” no Windows 11

    A Microsoft continua a expandir os testes para integrar sistemas sem passwords no Windows, focados em garantir segurança dos sistemas, mas sem que os utilizadores tenham de usar senhas diretamente nos mesmos.

    Estes testes começaram a surgir com o Windows 11 22H2, depois da atualização lançada pela empresa no final de Setembro. Na mesma, os utilizadores teriam a possibilidade de configurar as suas contas do Windows com métodos de login que não usavam senhas. Mas agora, a Microsoft confirma que os utilizadores em empresas podem começar a experimentar esta novidade nos seus sistemas.

    De acordo com a mensagem da empresa, “As credenciais resistentes a phishing, como o Windows Hello for Business ou as chaves de segurança FIDO2, são soluções sem palavra-passe e podem proteger as identidades dos utilizadores, eliminando a necessidade de utilizar palavras-passe desde o primeiro dia. As organizações comerciais podem agora definir a política EnablePasswordlessExperience MDM a partir do Intune ou de outro MDM para permitir uma experiência de utilizador totalmente sem palavras-passe em máquinas associadas ao Microsoft Entra ID.”

    Quando os administradores dos sistemas ativarem esta funcionalidade, os funcionários vão deixar de ter a opção para realizarem o login usando senhas. Invés disso, poderão usar meios alternativos, como o PIN, autenticação biométrica, por chave de segurança ou via o Windows Hello.

    A empresa sublinha ainda que “Também temos o prazer de compartilhar que lançamos uma nova experiência de login na Web com a atualização de setembro de 2023 para o Windows 11, versão 22H2. A nova experiência é mais segura, fiável e eficaz – e está agora disponível para todos os métodos de autenticação Microsoft Entra ID. Isto ajudará as organizações e os utilizadores a afastarem-se gradualmente das palavras-passe no futuro.”

    Estas medidas da Microsoft enquadram-se no que outras empresas também têm vindo a realizar, no sentido de adotar uma experiência mais focada sem a necessidade de senhas. A Google, de forma recente, também começou a usar passkeys de forma padrão para novas contas de utilizadores, e a Amazon também ativou este sistema nas suas contas da plataforma de compras.

  • IBM confirma que não vai participar na Web Summit

    IBM confirma que não vai participar na Web Summit

    IBM confirma que não vai participar na Web Summit

    A lista de empresas que continuam a deixar de lado a participação na Web Summit continua a aumentar. Depois da Google, Siemens e outras terem confirmado que não iriam participar no evento deste ano, agora a IBM junta-se também na lista.

    De acordo com o jornal Expresso, a IBM terá confirmado que não vai participar no evento Web Summit deste ano. No entanto, a empresa não adianta detalhes sobre quais os motivos que levam ao cancelamento da participação.

    É importante relembrar que várias empresas cancelaram a participação no evento este ano depois de declarações de Paddy Cosgrave sobre Israel. No passado sábado, Cosgrave demitiu-se do cargo de CEO da Web Summit, sendo que ainda se desconhece sem o irá suceder.

    A empresa revelou também, de forma recente, que algumas das empresas que tinham desistido de participar no evento, voltaram atrás na decisão e vão participar, no entanto não foram deixados detalhes de quais os nomes das entidades em questão. De relembrar que Amazon, Meta, Alphabet e outras confirmaram recentemente que não iriam participar no evento deste ano.

    Alguns fundos de capital de risco, como a Sequoia Capital, e plataformas como a Y Combinator também tinham confirmado que não iriam marcar presença no evento deste ano.

    O caso encontra-se eventualmente relacionado com os comentários deixados por Cosgrave a 13 de outubro, cinco dias depois dos ataques do Hamas em Israel, onde o mesmo afirmou que “os crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando são cometidos por aliados, e devem ser chamados isso mesmo”, na sua conta pessoal da X. Esta mensagem teve consequências, com altos cargos do governo de Israel a afirmarem que não iriam participar no evento depois dos comentários deixados publicamente.

  • Quanto custam os seus dados na Dark Web?

    Quanto custam os seus dados na Dark Web?

    Quanto custam os seus dados na Dark Web?

    A internet é um mundo de dados, e infelizmente, nem sempre as empresas conseguem garantir a segurança dos mesmos. De tempos a tempos surgem casos de entidades que são atacadas, e onde dados, incluindo de clientes, são roubados.

    Junta-se ainda ataques de malware e phishing, que diariamente afetam milhares de utilizadores por todo o mundo.

    Muitos dos dados que são roubados, eventualmente acabam por ser colocados à venda na dark web. Estes dados podem ser valiosos, não apenas para os donos dos mesmos, mas também para quem esteja a tentar encontrar formas de “mudar de identidade” online, ou simplesmente de usar informações para algo em nome de outra pessoa.

    E o mais importante a ter em conta é que, em muitos casos, é praticamente impossível remover completamente essa informação das vendas feitas na Dark Web. Se os seus dados pessoais encontram-se à venda na mesma, existe uma forte possibilidade que venham a permanecer ai para todo o sempre.

    Mas sabe quanto exatamente custa esta informação?

    A realidade é que, tendo em conta que existem atualmente uma grande quantidade de dados pessoais acessíveis pela internet, os mesmos também são relativamente simples e baratos de se obter em larga escala. Com apenas alguns euros, é possível obter dados como moradas, selfies com identificação, cartões de cidadão, cartões bancários e até mesmo números de telefone. Uma investigação da Kaspersky revelou recentemente quais os custos de cada item na Dark Web.

    • Dados do cartão de crédito: seis a dez euros.
    • Digitalização da carta de condução: entre 5 e 25 euros.
    • Digitalização de passaportes: entre 6 e 15 euros.
    • Serviços de assinatura: de 50 cêntimos a 8 euros.
    • Selfie com documentos: de 40 a 60 euros.
    • Registos médicos: de 1 a 30 dólares.
    • Identificação (nome completo, data de nascimento, e-mail, telemóvel, etc.): entre 50 cêntimos e 10 dólares.

    Como se pode ver, a informação não é propriamente cara, sobretudo se tivermos em conta que quem se encontra a comprar a mesma possivelmente possui bastante dinheiro acessível devido a outros géneros de ataques.

    A tendência é que estes valores venham a cair ainda mais, tendo em conta que cada vez mais existem roubos de dados em massa sobre entidades diferentes, ou através de esquemas de phishing. Conforme mais informação esteja disponível para venda, menor serão os preços.

  • Google Chrome está a trabalhar em sistema de proteção do IP na web

    Google Chrome está a trabalhar em sistema de proteção do IP na web

    Google Chrome está a trabalhar em sistema de proteção do IP na web

    O Google Chrome vai brevemente receber uma nova funcionalidade, focada em garantir mais privacidade para os utilizadores durante a navegação pela internet. Apelidada de “Proteção de IP”, esta nova funcionalidade vai ocultar o IP dos utilizadores através do uso de servidores proxy.

    O uso dos IPs tem sido cada vez maior na internet para efeitos de publicidade direcionada ou simplesmente tracking em geral, algo que a Google parece reconhecer e pretende agora evitar. A ideia da empresa será fornecer uma linha entre a privacidade dos utilizadores e a funcionalidade da web e das características da mesma.

    Os endereços IP permitem a sites realizarem o tracking dos utilizadores com bastante precisão, identificando os mesmos até em diferentes plataformas. No entanto, os mesmos são também usados para diversas funcionalidades online, onde possuem usos legítimos que melhoram a experiência dos utilizadores.

    A funcionalidade que a Google agora se encontra a testar será uma forma de garantir uma linha entre estas duas partes. Por um lado, a empresa pretende remover o tracking sobre o IP, enquanto também protege a privacidade e segurança dos utilizadores. Por outro, pretende que as funcionalidades onde o IP seja necessário continuam a funcionar. Atingir isto não é tarefa fácil, no entanto.

    A ideia será que o Chrome vai contar com uma lista de domínios “seguros”, onde o IP poderá ser enviado, e uma secundária com endereços que devem ser considerados “inseguros”, onde o IP é colocado de forma oculta. Nesta segunda lista, quando os utilizadores acedem, o pedido do Chrome é enviado primeiro para servidores proxy, que basicamente, para o servidor da outra parte, será de onde a ligação está a ser feita – os servidores devem encontrar-se dentro da rede da Google.

    Para já, a funcionalidade deve ser algo “opt in”, onde serão os utilizadores que necessitam de ativar a mesma caso pretendam, mas não seria de estranhar ver a mesma implementada como algo padrão do Chrome, a pensar na privacidade dos utilizadores.

    Numa primeira fase de testes, a funcionalidade vai ser ativada apenas para domínios que estejam em controlo da Google – nos seus websites e serviços, por exemplo. Além disso, apenas utilizadores com a sessão iniciada nas contas Google e nos EUA terão acesso à versão de testes. Eventualmente a empresa espera alargar os testes para mais utilizadores e para mais países, abrindo assim as portas do mesmo.

    Nas fases seguintes, a empresa estaria a ponderar ainda implementar um conjunto de proxy secundário. Basicamente, nos casos em que fosse necessário usar proxy, o primeiro estaria em controlo dos sistemas da Google, e existiria ainda um segundo que seria usado como CDN, possivelmente para otimizar o desempenho da ligação.

    Ainda existem algumas questões relativamente ao uso desta funcionalidade, e o desempenho será certamente uma delas. Usar um proxy na ligação aumenta a latência de acesso a sites, e possivelmente, pode ter impacto na velocidade de acesso. Ao mesmo tempo, existem ainda questões na forma como a própria Google também pode recolher e realizar tracking de utilizadores usando esta funcionalidade e os seus próprios servidores.

    Existe também a questão que, com esta funcionalidade, pode ficar mais difícil para certas entidades identificarem atividades de fraude ou até mesmo ataques DDoS, uma vez que estes iriam ser enviados de sistemas da Google e não pelo navegador.

  • Emoji Kitchen agora pode ser usado em qualquer lugar na web

    Emoji Kitchen agora pode ser usado em qualquer lugar na web

    Emoji Kitchen agora pode ser usado em qualquer lugar na web

    O Emoji Kitchen é uma funcionalidade que os utilizadores do Teclado da Google certamente reconhecem. Esta permite juntar diferentes emojis, para criar uma versão personalizada dos mesmos, basicamente dando mais possibilidades para o que pode ser criados além das opções tradicionais.

    Esta funcionalidade era algo que já se encontrava disponível para os utilizadores do teclado da Google no Android faz algum tempo, mas agora começa também a chegar a outras plataformas. Na realidade, agora os utilizadores podem criar os seus próprios emojis a partir de qualquer plataforma.

    A Google começou a implementar o Emoji Kitchen diretamente na pesquisa da Google, permitindo assim que se criem rapidamente variações dos emojis diretamente da pesquisa.

    Emoji Kitchen na Google

    Tudo o que os utilizadores necessitam de fazer para usar a funcionalidade é aceder ao Google, e pesquisarem por “Emoji Kitchen”. Nos resultados deve agora encontrar-se a caixa que permite começar a criação, de onde se pode selecionar os emojis a conjugar.

    O resultado pode depois ser copiado para uso em outros locais – será copiado como uma imagem, portanto deve funcionar em praticamente todas as plataformas onde tal seja permitido.

    Nem todos os emojis podem ser conjugados, mas a lista de possibilidades é certamente longa. Para quem esteja sem inspiração, existe ainda um botão de seleção aleatória, que seleciona dois emojis da lista e combina os mesmos.

  • Paddy Cosgrave deixa cargo de CEO da Web Summit

    Paddy Cosgrave deixa cargo de CEO da Web Summit

    Paddy Cosgrave deixa cargo de CEO da Web Summit

    Depois das declarações deixadas na Internet, o CEO da Web Summit, Paddy Cosgrave, aparenta vir a demitir-se do cargo do evento.

    De acordo com a informação avançada pelo portal Sunday Independent, esta decisão terá surgido depois das declarações que Paddy Cosgrave deixou na X, relativamente aos incidentes entre Israel e o Hamas. A indicação terá sido também confirmada pelo mesmo ao portal, que indica que a mesma terá “efeitos imediatos”.

    Na sua mensagem, Cosgrave refere que “Infelizmente, os meus comentários pessoais tornaram-se uma distração do evento, da nossa equipa, dos nossos patrocinadores, das nossas startups e das pessoas que participam”, juntando mais uma vez um pedido de desculpas para toda a comunidade que ficou ofendida com o mesmo.

    A publicação indica que, apesar da saída de Cosgrave do cargo de CEO da Web Summit, o evento vai continuar a realizar-se como se encontra previsto, sendo que a edição de 2023 encontra-se agendada para entre 13 e 16 de Novembro. O cargo de CEO do evento vai ser ocupado o mais rapidamente possível, mas para já ainda se desconhecem detalhes de quem irá substituir Cosgrave.

    De relembrar que, desde os comentários de Cosgrave, várias empresas começaram a retirar a sua participação do evento. Entre alguns dos nomes encontra-se a Intel, Siemens, e mais recentemente, a Stripe, Meta e a Google. Algumas destas empresas teriam oradores que iriam participar em palestras no evento – e que foram consequentemente canceladas.

    O evento estava previsto de contar com cerca de 70.000 visitantes, mas de momento este valor ainda é incerto.

  • Google e Meta retiram participação da Web Summit devido a mensagem de Cosgrave

    Google e Meta retiram participação da Web Summit devido a mensagem de Cosgrave

    Google e Meta retiram participação da Web Summit devido a mensagem de Cosgrave

    A Google e a Meta são as duas mais recentes empresas que confirmaram que não vão estar presentes na Web Summit deste ano, depois de declarações deixadas pelo fundador do evento. Estas são as duas mais recentes perdas de peso para o evento, que também teve nomes como a Intel e a Siemens a deixarem de lado a participação.

    Em causa encontram-se declarações recentemente deixadas por Paddy Cosgrave, classificando a reação de Israel ao ataque do Hamas como “um crime de guerra”. De acordo com o portal Bloomberg, a Google e a Meta confirmaram que não vão participar no Web Summit deste ano. De notar que ambas as empresas tinham participantes que iriam encontrar-se no evento, entre os quais se encontra a participação de alguns oradoras no mesmo.

    Na passada quinta-feira, também a Siemens e Intel decidiram deixar de participar no evento deste ano, depois de várias outras entidades e fundos de investimento terem também deixado claro que não iriam marcar presença no evento.

    A mensagem de Cosgrave foi seguida pouco depois de um pedido de desculpas, embora pareça ter sido tardio, com vários participantes e fundos de investimento a confirmarem que não vão marcar presença no mesmo. Além disso, também representantes de Israel não vão estar presentes no mesmo.

    Na sua mensagem de desculpa, Cosgrave afirma que “A Web Summit tem uma longa história de parceria com Israel e as suas empresas tecnológicas, e lamento profundamente que esses amigos tenham ficado magoados com tudo o que disse. O meu objetivo é e sempre foi lutar pela paz. Espero de todo o coração que isso possa ser alcançado”.

  • Casio confirma ataque com impacto em clientes de 149 paises

    Casio confirma ataque com impacto em clientes de 149 paises

    Casio confirma ataque com impacto em clientes de 149 paises

    A fabricante de dispositivos eletrónicos Casio confirmou ter sido vítima de um ataque informático, de onde terão sido afetados sistemas da empresa em mais de 149 países. Os atacantes terão obtido acesso aos dados depois de conseguirem aceder a servidores ClassPad da empresa.

    Em comunicado, a Casio afirma que terá identificado o ataque a 11 de Outubro, mas que os atacantes terão conseguido aceder aos dados de clientes da empresa no dia seguinte. Por entre os dados acedidos encontram-se nomes, emails, moradas, dados dos serviços usados e outras informações internas.

    Encontram-se ainda sobre os registos dados de pagamentos feitos à empresa, mas a Casio afirma que os dados de cartões de crédito dos clientes não foram comprometidos, visto encontrarem-se numa plataforma diferente.

    No dia 18 de Outubro, depois da investigação do incidente, o atacante teria acedido a 91,921  dados de clientes no Japão, e mais 35.049 dados de clientes em 149 países diferentes.

    A empresa afirma ainda que, devido a erros de configuração e gestão, alguns dos sistemas de segurança da empresa que deveriam ter identificado o ataque não terão registado o mesmo a tempo.

    É importante relembrar que, em Agosto, um hacker estaria a vender em portais da dark web a base de dados alegadamente da Casio, com 1.2 milhões de registos associados a clientes da empresa. No entanto, desconhece-se se estes dados encontram-se relacionados com o ataque agora realizado.

  • Joomla 5.0 encontra-se disponível com melhorias de desempenho e segurança

    Joomla 5.0 encontra-se disponível com melhorias de desempenho e segurança

    Joomla 5.0 encontra-se disponível com melhorias de desempenho e segurança

    O Joomla é um conhecido gestor de conteúdos para sites na internet, que acaba agora de receber a sua mais recente versão, com ainda mais novidades. O Joomla 5.0 encontra-se finalmente disponível, trazendo várias melhorias para o sistema focadas em segurança e desempenho.

    A equipa responsável pelo desenvolvimento do Joomla 5.0 afirma que foram realizadas várias mudanças “debaixo do visível” pelos utilizadores, de forma a tornar a plataforma mais estável, eficiente e segura. O código encontra-se agora adaptado para as mais recentes tecnologias na web, e vai permitir aos utilizadores tirarem ainda mais proveito das características dos seus servidores.

    Esta versão chega ainda com melhorias no sistema de Modo Escuro, bem como no sistema de cache de conteúdos estáticos e de ativação de conteúdos Schema.org. Foram também feitas otimizações para PHP 8+ e suporte para o Bootstrap na versão 5.3.2.

    A nível da interface acessível pelos utilizadores, foram feitas também melhorias na experiência de utilização, com a atualização do editor de escrita para a versão mais recente do TinyMCE e suporte para conteúdos em AVIF. O sistema de extensões também foi atualizado para fornecer mais segurança para os sites que as usem.

    Ao mesmo tempo, foi também lançado o Joomla 4.4, que apesar de não contar com qualquer novidade, será essencial para permitir aos utilizadores nesta versão realizarem o upgrade para a versão 5.0 caso pretendam.

  • Um ano depois da compra: X encontra-se com dados negativos

    Um ano depois da compra: X encontra-se com dados negativos

    Um ano depois da compra: X encontra-se com dados negativos

    Está a fazer um ano desde que Elon Musk confirmou que iria adquirir o Twitter, agora conhecido como X. Portanto, certamente será importante avaliar o impacto que a compra teve na plataforma, e como afetou positiva ou negativamente os dados da mesma.

    De acordo com os dados da plataforma SimilarWeb, a rede tem vindo a cair em praticamente todos os aspetos importantes a ter em conta numa rede social.

    A decisão de Musk em comprar a plataforma foi alvo de críticas, mas também de mensagens de apoio, no que muitos consideravam que seria uma forma de “salvar” o Twitter. No entanto, os números parecem agora demonstrar o contrário.

    De acordo com os dados, apesar de praticamente todas as plataformas sociais terem sentido quebras no tráfego durante o último ano, a X foi certamente uma das que mais sentiu esse impacto.

    Relativamente aos dados de Setembro deste ano, e comparativamente ao desempenho anual, o tráfego do Twitter caiu cerca de 14%, com apenas o Facebook a registar a segunda maior queda, de 10.4%.

    dados sobre acesso das redes sociais

    A queda não terá sido imediata, sendo que alguns meses a empresa ainda registou ligeiros aumentos. No entanto, em geral, pode-se afirmar que a tendência terá sido negativa.

    No que respeita a interação a partir de dispositivos móveis, a queda foi ainda mais sentida. O número de utilizadores ativos da X, nas aplicações do iOS e Android e apenas para os EUA, registou uma queda de 17.8% na comparação anual.

    Tal como na análise do tráfego web, ocorreram meses em que surgiram em tendência positiva, mas no geral, o tráfego tem vindo a cair.

    dados de acesso via dispositivos móveis

    Ainda assim, o site do Twitter continua a ser o terceiro por entre as redes sociais que é mais acedido, apenas sendo ultrapassado pelo Facebook e Instagram.

    dados de acesso aos sites de redes sociais

    O mesmo panorama verifica-se também a nível de dispositivos móveis, nomeadamente no Android.

    dados de uso da x no android

    É importante relembrar que Elon Musk tem vindo a referir que a X pretende ser a “app para tudo”, e que isso envolve um processo que pode ser longo. Na ideia do mesmo, apesar da plataforma se encontrar com alguns dados negativos, eventualmente irá superar os mesmos – se isso irá tornar-se realidade ou não, infelizmente, não se consegue saber.

  • Amazon pode pagar mil milhões de dólares em licenças do Microsoft 365

    Amazon pode pagar mil milhões de dólares em licenças do Microsoft 365

    Amazon pode pagar mil milhões de dólares em licenças do Microsoft 365

    A Microsoft e a Amazon podem ter planos para um novo formato de licenciamento, que poderá permitir à maior plataforma de vendas online licenciar os serviços da Microsoft na mesma.

    De acordo com fontes do portal Business Insider, existem relatos que a Amazon poderá vir a substituir as suas aplicações antigas do Microsoft Office, para começar a licenciar da Microsoft os serviços do Microsoft 365.

    O relatório indica ainda que a Amazon iria pagar mais de mil milhões de dólares para este licenciamento, com uma duração de cinco anos e para mais de um milhão de licenças do Microsoft 365 dentro da empresa.

    O número de licenças que a empresa estaria disposta a comprar pode indicar que os serviços do Microsoft 365 podem vir a ser usados tanto pelos funcionários da mesma como até por altos executivos da mesma. Basicamente, a Amazon iria começar a adotar as tecnologias da Microsoft para uso interno.

    Inicialmente, as fontes indicam que a Amazon estaria reticente em usar os serviços da Microsoft, visto que as duas empresas competem para o mesmo mercado em algumas situações. A Amazon possui serviços de cloud via a Amazon Web Services, e a Microsoft também via o Microsoft Azure.

    No entanto, é possível que o investimento feito pela empresa em IA pode ter ajudado na tomada de decisão, sendo que esta tecnologia certamente que vai ser mais integrada sobre os diferentes produtos da Microsoft no futuro.

    Estima-se que o licenciamento esteja concluído em meados de Novembro, embora nenhuma das partes deixe comentários sobre o mesmo. No entanto, a confirmar-se, esta medida será certamente um passo importante para a Microsoft, que ganha assim um novo cliente de peso no mercado – e posiciona-se ainda mais dentro do mesmo, contra rivais como a Google.

  • X vai cobrar 1 dólar anual para acesso a funcionalidades básicas da plataforma

    X vai cobrar 1 dólar anual para acesso a funcionalidades básicas da plataforma

    X vai cobrar 1 dólar anual para acesso a funcionalidades básicas da plataforma

    A X, antigo Twitter, confirmou que vai começar um teste na Nova Zelândia e Filipinas, onde os utilizadores da plataforma agora necessitam de pagar para validar a sua identidade, e poderem usar a plataforma sem restrições.

    No que a empresa apelida de ser um programa de testes, o “Not a bot” pretende ser a forma de Elon Musk combater os bots dentro da X, forçando os utilizadores a pagarem 1 dólares anual para poderem aceder a funcionalidades da plataforma como enviar tweets, retweetar ou gostar de conteúdos. É ainda necessário que os utilizadores validem os seus números de telefone na plataforma.

    O programa encontra-se atualmente em testes apenas para novas contas criadas na web, a partir da Nova Zelândia e Filipinas. Os utilizadores que não paguem esta taxa, terão acesso “apenas de leitura” à X, onde poderão ver os conteúdos, mas não terão a capacidade de interagir com os mesmos ou de usar funcionalidades básicas da conta.

    Os utilizadores que não paguem podem ainda seguir contas e assistir a vídeos, mas terão a experiência consideravelmente limitada.

    De relembrar que, no passado, Elon Musk tinha deixado a ideia que a X poderia vir a aplicar uma pequena taxa para validar os utilizadores, na tentativa de combater os bots da plataforma. Na altura, Musk não deixou detalhes de como este sistema iria funcionar.

    O “Not a bot” pode ser o primeiro programa de testes nesse sentido, e eventualmente poderá chegar a mais países. Apesar de se encontrar limitado atualmente a novos utilizadores e a dois países, a ideia não será de todo nova para Musk, e era algo que vários utilizadores da X já apontavam que poderia vir a acontecer.

    Para já ainda se desconhecem detalhes de quando a medida pode vir a ser aplicada noutros países.

  • D-Link confirma ataque e roubo de dados em sistemas internos

    D-Link confirma ataque e roubo de dados em sistemas internos

    D-Link confirma ataque e roubo de dados em sistemas internos

    A fabricante D-Link confirmou ter sido vitima de um ataque, de onde terão sido roubados dados internos da empresa, e colocados à venda no início do mês em sites da dark web.

    Na altura, o atacante teria colocado à venda o código fonte, alegadamente, do software D-View, juntamente com vários dados pessoais de funcionários e executivos da empresa. Entre os dados encontravam-se detalhes do CEO da D-Link, que terão sido também colocados à venda por entre a informação roubada.

    Na publicação da venda, foram deixados ainda samples dos dados roubados, que incluíam detalhes datados de 2012 e 2013. Isto levou alguns utilizadores a comentarem que o leak poderia tratar-se de dados antigos.

    No entanto, a D-Link veio agora confirmar o roubo de dados, indicando que o mesmo terá ocorrido de um dos seus laboratórios de teste, depois de um funcionário da empresa ter sido enganado sobre um ataque de phishing. Este terá sido o ponto de entrada para que o atacante obtivesse acesso aos dados das redes internas da D-link.

    Apesar de ter confirmado o ataque, a empresa afirma que os dados recolhidos terão sido de uma rede interna usada em laboratórios de teste da empresa, que estariam a usar o sistema D-View 6, o qual teria chegado ao fim de vida em 2015.

    Ou seja, dentro da própria empresa estaria acessível e em uso ativamente um software que, teoricamente, terá sido descontinuado em 2015. As razões pelas quais o software não foi atualizado são, para já, desconhecidas.

    A empresa afirma ainda que os dados recolhidos terão sido de sistemas que se encontravam inativos, e que não foram alterados nos últimos sete anos. Esta indicação condiz com os detalhes de que os dados agora à venda estariam consideravelmente desatualizados.

    No entanto, mesmo desatualizados, ainda são considerados sensíveis e possuem informação respeitante a vários funcionários e executivos da empresa. A empresa sublinha, no entanto, que este ataque não terá afetado diretamente a maioria dos clientes da empresa.

  • Setor bancário tornou-se um dos principais alvos dos cibercriminosos em 2023

    Setor bancário tornou-se um dos principais alvos dos cibercriminosos em 2023

    Setor bancário tornou-se um dos principais alvos dos cibercriminosos em 2023

    A S21Sec, uma das principais empresas europeias de serviços de cibersegurança adquirida pelo Grupo Thales em 2022, analisou a evolução do cibercrime no setor financeiro ao longo do primeiro semestre de 2023, no seu relatório de referência Threat Landscape Report, um estudo global sobre o impacto do cibercrime em diferentes indústrias.

    A análise assegura que as campanhas de malware bancário ganharam destaque nesta primeira metade do ano, sendo algumas delas muito agressivas e com objetivos e vítimas específicas dentro da União Europeia (UE), América Latina e Estados Unidos, como o Banco de Investimento da Europa.

    Além disso, o conflito bélico entre a Ucrânia e a Rússia motivou as ações e operações hacktivistas, o que teve um impacto relevante no setor financeiro ao ter sido afetado por diversas campanhas de ciberataques, que podem causar graves danos nas operações de negócios, bases de dados ou comunicações, o que pode resultar em perdas económicas graves, danos na reputação e questões legais, tanto para a entidade como para os seus clientes. Entre estas campanhas, destacam-se as realizadas pelo grupo NoName057(16), KillNet, Anonymous Sudan, Kvazar, Bloodnet, IT Army of Ukraine e CyberArmy of Russia, entre outros.

    Alguns destes ataques são impulsionados por grupos hacktivistas pró-russos, que os realizam devido à entrega de ajuda militar, logística ou económica por parte da UE à Ucrânia, bem como devido à imposição de sanções aprovadas e aplicadas pela UE e pelos Estados Unidos à Rússia. Além disso, esses ataques também são motivados pela atividade cibernética da Ucrânia contra interesses e infraestruturas russas, bem como a suposta atividade de organismos e entidades de países europeus que se posicionaram contra a Rússia.

     “O conflito bélico na Europa motivou os grupos pró-russos a ativar suas operações cibernéticas contra entidades bancárias em toda a UE, dada a importância deste setor. Um dos últimos ciberataques em grande escala foi realizado pelos grupos KillNet e Anonymous Sudan contra o Banco de Investimento da Europa, que sofreu graves interrupções nos seus serviços web. Portanto, é realmente importante contar com um serviço de proteção contra essas ameaças através da monitorização, detecção e resposta a ataques DDoS, garantindo a segurança e disponibilidade de uma indústria tão importante como a bancária”, refere Hugo Nunes, responsável da equipa de Intelligence da S21sec em Portugal.

    Atividades APT contra o setor bancário

    Por outro lado, as Ameaças Persistentes Avançadas (APT – Advanced Persistent Threats) também estão entre as ciberameaças mais relevantes no setor bancário, devido à complexidade das suas ações e operações, bem como à implementação de táticas, técnicas e procedimentos avançadas.

    Alguns destes ataques tem início com a receção de um email que se faz passar por organismos reguladores nacionais do setor financeiro. O email é acompanhado de um anexo que, uma vez descarregado, inicia um segundo download de um ficheiro malicioso a partir de servidores distribuídos em várias localizações geográficas de todo o mundo, com o objetivo de permitir a rápida entrega de conteúdo. Através deste procedimento, os cibercriminosos têm a possibilidade de realizar ações maliciosas, como o acesso a conteúdos normalmente protegidos e a exfiltração de informações.

  • YouTube não funciona com bloqueador de publicidade? Existe uma alternativa…

    YouTube não funciona com bloqueador de publicidade? Existe uma alternativa…

    YouTube não funciona com bloqueador de publicidade? Existe uma alternativa…

    Recentemente o YouTube começou a apertar as regras no que respeita aos bloqueadores de publicidade. A plataforma de vídeos mais usada na internet começou a bloquear os utilizadores de verem conteúdos caso tenham bloqueadores de publicidade ativos.

    Esta nova medida integra-se na ideia que o YouTube ganha dinheiro diretamente da publicidade, assim como dos criadores. Até ao momento, não existe uma forma concreta de contornar o bloqueio, ou de impedir que o YouTube detete que a publicidade se encontra bloqueada… mas existem alternativas.

    Invés de se bloquear inteiramente a publicidade, uma das formas de contornar o problema passa por usar o YouTube com publicidade, mas tornando a mesma menos intrusiva para os utilizadores. E para tal, é possível usar-se um script simples.

    O YouTube Mute and Skip Ads é um simples script, criado para Tampermonkey e Violentmonkey, que invés de bloquear a publicidade, optar por uma abordagem mais leve. Este script é capaz de identificar quando a publicidade é reproduzida nos vídeos, e aumenta a velocidade da reprodução para o máximo permitido pelo YouTube, além de aplicar um efeito de “blur” sobre o mesmo e de coloca o anúncio em silêncio. Este também carrega automaticamente no botão de “ignorar publicidade”, para saltar a mesma.

    imagem de publicidade blur youtube

    Além disso, esta aplica ainda o efeito de “esconder” a publicidade da interface – esta ainda se encontra a ser carregada, mas vai surgir oculta dentro da interface (os utilizadores podem colocar o rato sobre a zona onde esta se encontraria para a verem, caso pretendam).

    publicidade oculta do youtube

    Ou seja, invés de bloquear por inteiro a publicidade, este script tenta reduzir ao máximo o impacto que esta possui sobre o utilizador. No final, a publicidade ainda é carregada, e ainda é apresentada, mas passa de tal forma rápido que é quase impercetível – demora cerca de 1 a 2 segundos a passar completamente durante a reprodução de um vídeo.

    O melhor desta forma de “bloqueio” será que, para todos os efeitos, os criadores de conteúdos ainda continuam a ganhar as receitas provenientes da mesma, sendo igualmente justo para os mesmos.

    Para usar o script, é necessário ter no navegador (seja Firefox, Chrome ou derivados), a extensão Violentmonkey – Firefox ou Chrome Web Store.

    Feito isto, o script pode ser descarregado aqui: YouTube Mute and Skip Ads

    Apenas necessita de carregar sobre “Install this script” e aceitar. Feito isto, o mesmo deve começar a funcionar automaticamente. Carregue num vídeo do YouTube, e veja o mesmo em ação.

    É importante notar que, para já, o script encontra-se a funcionar corretamente, mas o YouTube pode alterar o funcionamento do seu sistema a qualquer momento. Portanto, existe uma forte possibilidade que o mesmo deixe de funcionar a qualquer momento.

  • X agora permite limitar respostas apenas para contas verificadas

    X agora permite limitar respostas apenas para contas verificadas

    X agora permite limitar respostas apenas para contas verificadas

    Na mais recente lista de atualizações lançadas para a X, agora a plataforma encontra-se a lançar uma nova funcionalidade que permite limitar quem pode responder a certas publicações.

    Com a nova funcionalidade, os utilizadores na X agora podem limitar quem responde  às publicações, mais concretamente, limitando a resposta apenas a utilizadores verificados. Esta nova opção de limitação encontra-se disponível mesmo para utilizadores que não tenham o X Premium – mas, obviamente, para se poder responder a outras contas que limitem a resposta, terá de se ter a conta verificada.

    Basicamente, esta nova funcionalidade restringe quem pode comentar nas publicações a contas que pagam pelo X Premium, e que se encontram verificadas. As restantes poderão citar a publicação ou deixar gostos, mas não responder diretamente.

    Segundo Elon Musk, esta medida encontra-se focada em evitar que os utilizadores recebam comentários de bots e spam. Mas, ao mesmo tempo, limita também a capacidade de resposta para utilizadores que não fazem parte do X Premium.

    Esta novidade encontra-se agora disponível para utilizadores da plataforma web e nas diferentes aplicações móveis da X.

  • Hackers usam páginas de erro 404 para roubar dados de cartões bancários

    Hackers usam páginas de erro 404 para roubar dados de cartões bancários

    Hackers usam páginas de erro 404 para roubar dados de cartões bancários

    Se possui uma loja online baseada em Magento ou WooCommerce, será recomendado que verifique se a mesma está atualizada e segura, tendo em conta uma recente onda de ataques verificada contra esta plataforma.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança Akamai Security Intelligence, foi recentemente descoberto que se encontra uma onda de ataques contra sites baseados em Magento e WooCommerce , sobretudo plataformas de vendas online, explorando uma falha sobre as páginas de erro 404 dos sites.

    No caso de sites Magento, os investigadores afirmam que os atacantes estão a explorar uma falha na página 404 do script, para integrar código que se executa no navegador dos utilizadores quando estes navegam para a página, levando a que dados do cartão de crédito possam ser roubados.

    Os investigadores apontam que esta técnica de ataque é bastante inovadora, e que não existem relatos de outros casos parecidos no passado.

    O ataque começa quando o site realiza um pedido aparente para conteúdos em páginas 404, que à primeira vista, não levanta grandes suspeitas – estes géneros de pedidos são normais de poderem acontecer em ambientes web. No entanto, ao realizar o pedido, o site encontra-se automaticamente a carregar os conteúdos que se encontram nessa página, que incluem scripts que podem levar ao roubo de dados introduzidos no site – nomeadamente dados de cartões bancários, o que aparenta ser o foco dos atacantes.

    A ideia de usar a página 404 para carregar o conteúdo malicioso pretende ser uma forma de evitar a deteção do malware, e consequentemente, que o site pode ter sido comprometido.

  • Base de dados do site Perfumes.pt colocada à venda na dark web

    Base de dados do site Perfumes.pt colocada à venda na dark web

    Base de dados do site Perfumes.pt colocada à venda na dark web

    O site perfumes.pt classifica-se como um revendedor de perfumes e conteúdos de estética e maquilhagem, contando com milhares de clientes associados. No entanto, recentemente a base de dados do site foi disponibilizada publicamente, no que aparenta tratar-se de um ataque direto à entidade.

    A base de dados foi partilhada num site dedicado para a partilha de leaks e bases de dados roubadas. Segundo a informação da publicação, esta integra mais de 60 mil registos, de clientes que realizaram encomendas a partir do site.

    Entre os dados acessíveis encontram-se nomes, moradas, números de telefone, emails, dados de identificação como o NIF e outros, que podem ser considerados sensíveis.

    A base de dados lista ainda detalhes das contas dos utilizadores, onde se encontra o email de acesso e a senha, encriptada no formato MD5. Apesar da encriptação, este formato pode ser teoricamente desencriptado, sobretudo em senhas relativamente simples.

    imagem do leak de dados do site

    Os utilizadores que tenham realizado qualquer encomenda a partir deste site, ou tenham registado as suas contas no mesmo, recomenda-se que tenham atenção a possíveis emails de spam e phishing que possam ser enviados contendo a informação roubada.

    Como precaução, é igualmente recomendado que a senha usada no portal seja verificada e, caso esteja a ser usada em outras plataformas, seja modificada o quanto antes.

  • Instagram no iPad ainda é uma realidade longe de acontecer

    Instagram no iPad ainda é uma realidade longe de acontecer

    Instagram no iPad ainda é uma realidade longe de acontecer

    Os utilizadores do Instagram fazem anos que aguardam a chegada de uma versão da app dedicada para iPad. A aplicação da plataforma encontra-se adaptada para iPhone, mas quando se passa para um iPad, apenas se verifica a interface expandir que se encontra nos smartphones, com as tradicionais barras pretas em volta da mesma.

    Isto faz com que a experiência seja consideravelmente inferior nestes dispositivos. A versão para iPad do Instagram é algo que os utilizadores mais pedem à empresa, mas parece que é também o ponto de menos importância para a mesma.

    Enquanto respondia a questões dos utilizadores nas suas Stories, o diretor da divisão do Instagram, Adam Mosseri, respondeu à questão de quando iria ficar disponível uma app nativa para iPad. E infelizmente existem más notícias.

    Segundo o mesmo, a aplicação para iPad de forma nativa não é uma prioridade atual da empresa. Apesar de terem vindo a ser feitas melhorias no uso do Instagram nestes dispositivos, até mesmo sobre a versão web, a plataforma ainda se encontra longe de lançar uma app dedicada, e para os planos da empresa, isso não é uma prioridade.

    Mosseri afirma que, apesar de uma app dedicada no iPad ser boa, existem atualmente outras funcionalidades que requerem mais atenção e são mais importantes para os utilizadores.

    No passado, Mosseri já tinha referido que o número de utilizadores que fazem uso da plataforma em tablets não é bastante elevado, e como tal, não existe uma prioridade imediata para fornecer esta app dedicada nessa plataforma.

  • Nvidia revela novos jogos a chegarem ao Geforce Now

    Nvidia revela novos jogos a chegarem ao Geforce Now

    Nvidia revela novos jogos a chegarem ao Geforce Now

    A NVIDIA encontra-se a preparar para expandir consideravelmente a lista de jogos disponíveis na sua plataforma da NVIDIA GeForce Now. Durante o mês de Outubro, espera-se que a plataforma venha a incluir mais de 60 novos títulos, entre os quais alguns jogos bastante antecipados.

    Já durante a próxima semana, espera-se que sejam adicionados 29 jogos, entre os quais:

    • Battle Shapers (Novo lançamento no Steam, 3 de outubro)
    • Disgaea 7: Vows of the Virtueless (novo lançamento no Steam, 3 de outubro)
    • Station to Station (novo lançamento no Steam, 3 de outubro)
    • The Lamplighter’s League (Novo lançamento no Steam, Xbox e disponível no PC Game Pass, 3 de outubro)
    • Thief Simulator 2 (Novo lançamento no Steam, 4 de outubro)
    • Heads Will Roll: Reforged (Novo lançamento no Steam, 4 de outubro)
    • Assassin’s Creed Mirage (novo lançamento na Ubisoft, 5 de outubro)
    • Age of Empires II: Definitive Edition (Xbox, disponível no PC Game Pass)
    • Arcade Paradise (Xbox, disponível no PC Game Pass)
    • The Ascent (Xbox, disponível na Microsoft Store)
    • Citizen Sleeper (Xbox, disponível no PC Game Pass)
    • Dicey Dungeons (Xbox, disponível no PC Game Pass)
    • Godlike Burger (Epic Games Store)
    • Greedfall (Xbox, disponível na Microsoft Store)
    • Hypnospace Outlaw (Xbox, disponível no PC Game Pass)
    • Killer Frequency (Xbox, disponível na Microsoft Store)
    • Lonely Mountains: Downhill (Xbox, disponível no PC Game Pass)
    • Metro 2033 Redux (Xbox, disponível na Microsoft Store)
    • Metro: Last Light Redux (Xbox, disponível na Microsoft Store)
    • MudRunner (Xbox, disponível na Microsoft Store)
    • Potion Craft: Alchemist Simulator (Xbox, disponível no PC Game Pass)
    • Shadow Gambit: The Cursed Crew (Epic Games Store)
    • Slayers X: Terminal Aftermath: Vengance of the Slayer (Xbox, disponível no PC Game Pass)
    • Soccer Story (Xbox, disponível no PC Game Pass)
    • SOMA (Xbox, disponível no PC Game Pass)
    • Space Hulk: Tactics (Xbox, disponível na Microsoft Store)
    • SpiderHeck (Xbox, disponível no PC Game Pass)
    • SUPERHOT: MIND CONTROL DELETE (Xbox, disponível na Microsoft Store)
    • Surviving Mars (Xbox, disponível na Microsoft Store)

    No entanto, durante o mês de Outubro, a lista será ainda maior, contando com alguns títulos de peso no mercado. A lista atual inclui:

    • Star Trek: Infinite (Novo lançamento no Steam, 12 de outubro)
    • Lords of the Fallen (Novo lançamento no Steam e na Epic Games Store, 13 de outubro)
    • Wizard with a Gun (novo lançamento no Steam, 17 de outubro)
    • Alaskan Road Truckers (Novo lançamento no Steam e na Epic Games Store, 18 de outubro)
    • Hellboy: Web of Wyrd (novo lançamento no Steam, 18 de outubro)
    • HOT WHEELS UNLEASHED 2 – Turbocharged (Novo lançamento no Steam, 19 de outubro)
    • Laika Aged Through Blood (Novo lançamento no Steam, 19 de outubro)
    • Cities: Skylines II (Novo lançamento no Steam, Xbox e disponível no PC Game Pass, 24 de outubro)
    • Ripout (novo lançamento no Steam, 24 de outubro)
    • War Hospital (novo lançamento no Steam, 26 de outubro)
    • Alan Wake 2 (Novo lançamento na Epic Games Store, 26 de outubro)
    • Headbangers: Rhythm Royale (novo lançamento no Steam, Xbox e disponível no PC Game Pass, 31 de outubro)
    • Jusant (novo lançamento no Steam, Xbox e disponível no PC Game Pass, 31 de outubro)
    • Bad North (Xbox, disponível na Microsoft Store)
    • Daymare 1994: Sandcastle (Steam)
    • For The King (Xbox, disponível na Microsoft Store)
    • Forza Motorsport (Steam, Xbox e disponível no PC Game Pass)
    • Heretic’s Fork (Steam)
    • Moonbreaker (Steam)
    • Metro Simulator 2 (Steam)
    • Narita Boy (Xbox, disponível na Microsoft Store)
    • Sifu (Xbox, disponível na Microsoft Store)
    • StalCraft (Steam)
    • Star Renegades (Xbox, disponível na Microsoft Store)
    • Streets of Rogue (Xbox, disponível na Microsoft Store)
    • Supraland (Xbox, disponível na Microsoft Store)
    • The Surge (Xbox, disponível na Microsoft Store)
    • Tiny Football (Steam)
    • Vampire Survivors (Steam e Xbox, disponível no PC Game Pass)
    • VEILED EXPERTS (Steam)
    • Yes, Your Grace (Xbox, disponível na Microsoft Store)

    De notar que a NVIDIA tem vindo a aumentar consideravelmente a lista de títulos disponíveis na sua plataforma de cloud gaming durante os últimos meses, tornando-a uma boa alternativa para quem pretenda aceder aos conteúdos de qualquer lugar.

  • Spotify possui novas páginas de artistas na sua app

    Spotify possui novas páginas de artistas na sua app

    Spotify possui novas páginas de artistas na sua app

    O Spotify encontra-se em mudanças, e recentemente, os utilizadores podem ter começado a verificar alterações na forma como as páginas de artistas surgem dentro da app.

    A plataforma de streaming mais usada no mercado encontra-se a redesenhar as páginas de artistas, com mais foco para os conteúdos dos mesmos e divididos em diferentes categorias. Nas novas páginas, os utilizadores podem obter acesso às novas secções de música, Eventos e Merch. Cada uma corresponde a diferentes conteúdos que os artistas podem colocar na plataforma.

    A de Música conta, como o nome indica, com as criações do artista que estão disponíveis na plataforma. Esta secção apresenta também um design reformulado, tendo agora os Clips, pequenos vídeos de experiências musicais, que é considerado similar aos Stories em outras plataformas. É ainda possível colocar áreas dedicadas para tarefas de doação e fundraising, bem como conteúdos escolhidos pelos artistas para ficarem em destaque.

    Novos clipes nas páginas de artistas do spotify

    Na secção de Eventos encontram-se todos os eventos que vão ser realizados brevemente pelos artistas, com informações e detalhes dos mesmos, e ainda os links onde se pode adquirir os bilhetes diretamente em plataformas externas.

    Por fim, em Merch os artistas podem colocar conteúdos que queiram vender para os fãs. Para já a empresa permite a listagem de até 12 artigos diferentes, sendo que os mais recentes surgem em primeiro lugar. Esta funcionalidade surge de uma parceria feita com a plataforma do Shopify.

    De momento, os novos conteúdos apenas se encontra disponíveis na app para dispositivos móveis do Spotify, mas espera-se que venha eventualmente a chegar também na app dedicada para desktop e na web.