O YouTube é a mais recente plataforma a levantar as restrições que possuía sobre a conta do antigo presidente dos EUA, Donald Trump. A plataforma confirmou que a conta de Trump encontra-se novamente ativa na plataforma, depois de ter sido suspensa na altura do final do termo do mesmo na presidência.
A conta atualmente possui cerca de 2.6 milhões de seguidores, e faz cerca de dois anos que Trump se encontrava bloqueado de publicar conteúdos na mesma. De relembrar que a conta de Trump foi suspensa do YouTube em Janeiro de 2021, poucos dias depois dos eventos que ocorreram a 6 de Janeiro, por incitar a violência.
O YouTube tinha confirmado que iria remover as restrições depois de ser dado como provado quer a conta não possui riscos para a segurança dos utilizadores e não viola os termos da plataforma. Esta medida foi tomada igualmente por outras plataformas sociais, como o Facebook e Instagram.
A partir desta semana, as limitações que se encontravam na conta foram retiradas, e a mesma pode voltar a enviar conteúdos para a plataforma – embora a mesma ainda venha a manter-se sob monitorização para qualquer conteúdo que viole os termos do serviço.
A ter em conta que alguns dos vídeos enviados para o YouTube que incitavam a violência não serão restaurados – e nem permitidos de voltar a ser enviados para a plataforma.
Os utilizadores do YouTube TV nos EUA vão agora ter de pagar mais pela subscrição da plataforma, sendo o mais recente aumento sentido dentro das plataformas de streaming.
A Google confirmou que vai aumentar o preço da subscrição para os utilizadores do YouTube TV, passando dos atuais 64.99 dólares mensais para os 72.99 dólares. Este aumento vai ter efeito imediato para novos utilizadores do serviço, enquanto que para os atuais apenas será aplicado a partir de 15 de Junho de 2023.
A empresa sublinha que o aumento dos preços será necessário tendo em conta o aumento dos custos sentidos pela empresa, bem como os investimentos em conteúdos de maior qualidade para os utilizadores e para melhorar a experiência de TV para todos.
De notar que, apesar da subida de preços, não existem alterações no resto do serviço ou dos canais fornecidos que se encontram no plano base do mesmo. No entanto, para o addon 4K, que permite o acesso a determinados conteúdos em alta qualidade, o preço vai descer, passando de 19.99 dólares por mês para 9.99 dólares – para quem tenha a subscrição do mesmo, a mudança deve ser aplicada na mesma data.
Os utilizadores do YouTube Music devem começar, em breve, a receber uma pequena atualização sobre a sua aplicação.
Os utilizadores da app em dispositivos móveis devem brevemente receber uma atualização da mesma, que irá começar a apresentar os créditos de álbuns e músicas na plataforma. Apesar de ser algo relativamente simples, isto poderá ajudar os utilizadores a obterem mais informações sobre os conteúdos que se encontram disponíveis em streaming.
De acordo com o utilizador matteventu do Reddit, esta novidade vai permitir que os utilizadores obtenham mais informações sobre os conteúdos que estão disponíveis, e poderá ser acedido por uma opção dedicada no menu dos conteúdos.
Para já a novidade parece encontrar-se a ser ativada nos servidores da empresa, portanto ainda pode demorar alguns dias a chegar a todas as contas. Da mesma forma, esta apenas parece estar acessível para a app do Android.
Entre as informações encontram-se os autores da letra, produtores, entre outras informações. Isto deve dar mais destaque também a estes, que muitas vezes encontram-se “escondidos” sob os nomes principais de quem interpreta as músicas.
De notar que outras plataformas de streaming também contam com este género de informações, portanto não será de estranhar que o YouTube Music agora a esteja a integrar na sua plataforma – era uma das poucas que ainda não contava com tal.
A ESET descobriu websites falsos de Telegram e WhatsApp que visam sobretudo utilizadores de Android e Windows com versões falsas daquelas apps de mensagens instantâneas.
A maioria das apps maliciosas detetadas são clippers – malware que verifica constantemente dados copiados pelo utilizador, neste caso, para roubar fundos de criptomoeda. Algumas destas apps usam inclusive reconhecimento ótico de carateres para reconhecer texto em imagens armazenadas nos dispositivos atacados – uma estreia absoluta em malware Android.
Os operadores destas aplicações fraudulentas visam principalmente utilizadores de língua chinesa e não é por acaso: tanto o Telegram como o WhatsApp estão bloqueados na China há vários anos. Para obter estas aplicações, os utilizadores têm de recorrer a canais não oficiais, ficando mais expostos a ciberameaças.
A campanha foi iniciada através de Google Ads que conduziam para canais de YouTube fraudulentos. Por sua vez, esses canais de YouTube encaminhavam os utilizadores para os websites falsos de Telegram e WhatsApp. A ESET reportou de imediato os anúncios fraudulentos e canais de YouTube relacionados à Google, que os encerrou prontamente.
Funcionalidades das apps falsas
A função de reconhecimento de texto em imagens armazenadas nos dispositivos das vítimas (também conhecido por “optical character recognition” – OCR) está implementada nestas aplicações falsas de WhatsApp e Telegram para procurar e encontrar uma frase seed – um código mnemónico constituído por séries de palavras usadas para recuperar carteiras de criptomoeda. Ao obterem essa frase seed, os agentes maliciosos podem facilmente roubar a criptomoeda diretamente da carteira associada.
“O principal objetivo dos clippers que descobrimos é intercetar as comunicações de mensagens da vítima e substituir quaisquer endereços de carteiras de criptomoeda enviadas e recebidas por endereços pertencentes aos cibercriminosos. Para além das apps WhatsApp e Telegram Android falsas, também encontrámos versões Windows falsas das mesmas aplicações”, comentou a propósito o investigador da ESET Lukáš Štefanko.
A Inteligência Artificial tem vindo a ser cada vez mais usada para os variados fins, mas nem todos podem ser considerados os mais legítimos. E uma tendência que parece estar a ganhar força passa pela criação de falsos vídeos, que podem levar as vítimas a descarregarem conteúdos maliciosos nos seus sistemas.
De acordo com a empresa de segurança CloudSek, uma nova tendência que tem vindo a ganhar terreno no meio social passa pelo uso de IA para a criação de vídeos, normalmente de guias ou ajudas, com foco a levar os utilizadores a acederem a conteúdos maliciosos.
Usando ferramentas que se encontram disponíveis na internet de IA, os criminosos criam vídeos bastante convincentes para os mais variados guias e ajudas, que são partilhados em plataformas como o YouTube, Facebook e Twitter, e que levam as vitimas a acederem a sites de terceiros com a promessa de descarregarem esses conteúdos.
Um dos conjuntos de vídeos mais encontrados dentro desta tendência alegam ajudar os utilizadores a descarregarem programas pagos como o Adobe Photoshop, Premiere Pro, Autodesk 3ds Max, AutoCAD, entre outros.
Os vídeos possuem muitas vezes conteúdos aparentemente profissionais, e a qualidade pode enganar os utilizadores mais desatentos, que podem ser direcionados para sites externos onde, alegadamente, teriam acesso aos conteúdos.
No entanto, neste processo, encontram-se a descarregar potencial malware para os seus sistemas, entre o roubo de senhas e dados pessoais, à capacidade de instalar mais malware no sistema, como ransomware.
O YouTube, apesar de ter as suas regras contra este género de conteúdos, também é uma das plataformas onde mais se encontra vídeos neste formato. Em parte porque, apesar de os criminosos saberem que os vídeos serão eventualmente removidos, durante o período de tempo que se encontram acessíveis podem chegar a um grande conjunto de vitimas.
Os criminosos sabem que os vídeos são, eventualmente, removidos, mas quando isso acontece existe o potencial de já terem afetado vários utilizadores.
Ao mesmo tempo, conforme mais ferramentas de IA ficam disponíveis, também se torna consideravelmente mais simples de usar as mesmas para criar versões falsas de vídeos, que podem enganar até os utilizadores mais atentos, com conteúdos aparentemente legítimos ou de qualidade – e que podem ser replicados ou recriados numa questão de segundos para os mais variados esquemas.
Como sempre, a principal recomendação passa por os utilizadores terem conhecimento dos esquemas que existem, e terem cuidado no acesso a conteúdos que sejam desconhecidos, e sobretudo que prometam os mais variados fins que – por norma – não seriam possíveis de se obter (como é o caso de software premium disponível a custo zero, ou licenças de software a preços relativamente baixos).
O ano passado o YouTube revelou um conjunto de mudanças nos termos da sua plataforma, entre as quais se encontravam novos termos associados com termos de calão que poderiam ser ditos nos vídeos – e que colocavam restrições para os mesmos serem colocados nos períodos iniciais dos vídeos, ou estes poderiam deixar de ser monetizados.
Estas alterações levaram a ondas de críticas por parte dos criadores, sobretudo porque teriam também efeitos a nível dos conteúdos anteriormente enviados para a plataforma – e portanto, os criadores poderiam ser alvo de vídeos restringidos em publicidade que tinham sido enviados antes das novas políticas entrarem em vigor.
No entanto, a plataforma encontra-se agora a alterar novamente as regras, aliviando um pouco as mesmas. De acordo com a empresa, agora estas devem ser menos restritivas, permitindo que alguns termos possam surgir no início dos vídeos.
Os criadores podem, desta forma, usar termos ligeiros nos primeiros sete segundos do vídeo sem que tenham impacto a nível da publicidade e das receitas. No entanto, isto apenas se aplica quando os termos serão “moderados”. Em casos extremos, o conteúdo ainda pode ter a publicidade limitada, o que afeta negativamente as receitas de um conteúdo.
Desta forma, os criadores com vídeos que possam conter termos ofensivos nos primeiros segundos não serão imediatamente afetados com o bloqueio da publicidade nesse conteúdo.
Além disso, as novas regras esclarecem ainda algumas dúvidas dos criadores deixadas nos últimos meses. Os termos de gíria que sejam ditos sobre música de fundo ou em música de introduções deixa agora de levar a que os vídeos sejam marcados para terem publicidade limitada.
As novas medidas entram em vigor de forma imediata, e devem aplicar-se também a conteúdos enviados anteriormente para a plataforma. Os criadores que tenham vídeos limitados por este fator podem continuar a apelar do mesmo pelo painel de gestão de vídeos da plataforma.
No final, a medida poderá ajudar alguns criadores a terem mais liberdade para os conteúdos que criam dentro da plataforma.
Os utilizadores do YouTube sabem bem a publicidade que surge nos vídeos do serviço, a menos que tenham uma subscrição ativa do YouTube Premium. No entanto, um dos formatos de publicidade da plataforma vai finalmente ser removido.
O YouTube confirmou que vai deixar de apresentar publicidade no formato de banners sob os vídeos a partir de 6 de Abril. Este era um formato de publicidade que ainda surgia para alguns utilizadores, durante a reprodução do vídeo, e normalmente traduzia-se num pequeno banner na parte inferior do leitor. Esta publicidade permanecia no mesmo até que os utilizadores a fechassem manualmente.
A mesma apenas se encontrava disponível para utilizadores que acedem ao YouTube via o desktop, e tinham vindo lentamente a ser substituídas pela publicidade de vídeo completa, que surge durante a reprodução de conteúdos na plataforma.
Curiosamente, o YouTube parece confirmar que estes banners, que eram conhecidos como “Overlay ads”, prejudicavam a experiência dos utilizadores em verem conteúdos no YouTube, e que esse será um dos motivos pelo qual terá sido agora descontinuado.
Oficialmente os mesmos devem deixar de surgir para os utilizadores a 6 de Abril, embora o uso deste formato de publicidade tenha vindo a ser lentamente reduzido na plataforma – raramente se verificam nos vídeos atualmente.
Os utilizadores do Microsoft Edge podem brevemente contar com algumas novidades para o navegador, tendo em conta algumas novas funcionalidades que a Microsoft tem vindo a introduzir no mesmo.
Os utilizadores do Edge Canary agora podem testar a nova funcionalidade Video Super Resolution (VSR), a qual pretende usar IA para melhorar a qualidade de vídeos no navegador, mesmo quando estes tenham sido enviados para a fonte em baixa qualidade. Esta tecnologia usa IA para identificar quando conteúdos de baixa qualidade estejam a ser reproduzidos sobre o navegador, e adapta o mesmo para melhorar a qualidade final o melhor possível.
A Microsoft sublinha que um em cada três vídeos assistidos no Edge encontram-se na resolução 480p ou menor. Com isto, o VSR pode melhorar consideravelmente a qualidade dos vídeos para os utilizadores, sem que tenham de optar por versões com resoluções mais elevadas – que em certos casos podem nem existir.
Um dos exemplos onde esta tecnologia pode ser usada será para vídeos do YouTube, que mesmo em qualidade inferior para poupar largura de banda, podem ter consideráveis melhorias de qualidade quando se usa a VSR e a IA da Microsoft.
No entanto, ainda existem alguns pontos a ter em consideração. Isto porque a tecnologia ainda necessita que os utilizadores tenham um sistema relativamente recente e com capacidade de processamento para realizar estas tarefas de IA – nomeadamente a nível gráfico. A Microsoft afirma que é necessário possui, no mínimo, uma gráfica NVIDIA da série RTX 2000 ou superior, ou uma AMD RX5700 ou mais recente.
Além disso, esta tecnologia não funciona em vídeos que estejam protegidos por DRM, e também não funciona quando o sistema se encontra ligado via bateria – uma vez que necessita de recursos elevados do mesmo.
Ainda assim, a Microsoft afirma que a tecnologia pode melhorar a qualidade dos vídeos de forma considerável para serem melhor visualizados no navegador. De momento a novidade apenas se encontra disponível para um pequeno conjunto de utilizadores do Edge Canary – a empresa refere que 50% dos utilizadores devem ter acesso. No entanto, os utilizadores podem ativar manualmente a opção via a flag edge://flags/#edge-video-super-resolution.
O YouTube encontra-se em fase de mudanças, agora que vai começar a ser liderado por Neal Mohan, o qual entra para o cargo de CEO da plataforma após a saída de Susan Wojcicki. E algumas mudanças estão previstas para o futuro.
De forma recente, Mohan deixou alguns dos planos do YouTube para os próximos meses, e mais concretamente para algumas ideias que a plataforma pretende implementar ainda durante 2023. E uma delas será voltada para algo que temos vindo a ver na indústria em geral: a Inteligência Artificial.
Segundo a mensagem deixada por Mohan no blog oficial do YouTube, a empresa vai começar a apostar em novas tecnologias de IA, que deverão ajudar os criadores de conteúdos a terem novas formas de partilhar vídeos sobre o serviço.
A ideia do YouTube passa por criar um sistema onde, de forma simples e rápida, os criadores de conteúdos possam criar os seus cenários virtuais para vídeos, e até mesmo criar roupas virtuais para serem usadas nas mais variadas ocasiões.
No entanto, ao contrário de outras plataformas, o YouTube parece estar a tomar o seu próprio tempo para revelar as novidades, sendo que não possui para já planos de revelar algo concreto para os utilizadores. Invés disso, a plataforma encontra-se focada em criar os conteúdos o melhor possível, antes de o disponibilizar para os utilizadores finais.
Com isto em mente, a ideia do YouTube passa por criar uma ferramenta que use a IA para algo de qualidade, e que não seja apenas uma cópia do que existe no ChatGPT ou similares.
Resta esperar para ver como a empresa espera integrar estas melhorias e novidades sobre a sua plataforma, mas certamente que serão bem vindas do lado dos criadores, que faz algum tempo apontam críticas na plataforma e na falta de informações para os mesmos. Veremos se, sobre esta nova administração, vão existir mudanças nesse ponto.
Não existe como negar que as plataformas de streaming vieram mudar a forma como os utilizadores acedem a conteúdos musicais. Hoje em dia, Spotify, Apple Music ou YouTube Music fornecem formas simples e rápidas de aceder a milhões de músicas.
Apesar de o Spotify ter a sua vertente gratuita, alguns utilizadores podem não gostar das limitações da mesma ou simplesmente da publicidade que surge constantemente. No entanto, existe uma boa alternativa a ter em conta para quem tenha dispositivos Android – e que usa algo que, possivelmente, já usa também no dia a dia.
A aplicação ViMusic é uma aplicação para Android, a qual permite que os utilizadores possam ter acesso a um leitor de streaming totalmente gratuito, com praticamente todo o catálogo de músicas que se encontram disponíveis sobre o YouTube.
A aplicação usa o YouTube como base para obter os conteúdos das músicas – algo similar ao que acontece no YouTube Music – e coloca os conteúdos numa interface simples de usar e atrativa.
Os utilizadores podem ter acesso a praticamente qualquer música que se encontre no YouTube Music, e ainda contam com alguns extras. O destaque encontra-se na capacidade de ouvir a música em segundo plano, sem que tenha de possuir uma conta do YouTube Premium, bem como de realizar a cache de conteúdos para reprodução offline.
É ainda possível criar e organizar playlists, bem como importar playlists diretamente do YouTube. A aplicação conta ainda com suporte para Android Auto, pelo que pode ser usada diretamente com veículos que suportem a tecnologia.
E o mais importante: é completamente gratuita! Esta usa as próprias APIs do YouTube, e o código da mesma pode ser analisado por completo. Ao mesmo tempo fornece ainda privacidade, uma vez que nem sequer necessita de uma conta da Google para ser usada.
A aplicação não se encontra disponível na Google Play Store, mas os utilizadores podem descarregar a versão mais recente via o GitHub, ou usando a loja de aplicações do F-Droid.
O YouTube conta com uma plataforma separada da sua principal, com conteúdos focados para crianças. O YouTube Kids é usado como meio de permitir o acesso a conteúdos que terão como destino menores de idade, e conta com várias alterações face à plataforma regular para este público.
Apesar de a plataforma também contar com o seu próprio sistema de publicidade, este é bastante mais restrito e limitativo face à restante plataforma, nomeadamente no que respeita à recolha de dados e aos meios que os utilizadores podem aceder para plataformas externas.
No entanto, apesar disso tudo, o YouTube encontra-se agora a ser alvo de mais um processo em tribunal face à possível recolha de dados de menores de idade. O grupo de caridade do Reino Unido 5Rights avançou, esta semana, com um novo processo contra o YouTube e a sua empresa mãe, a Alphabet.
Em causa encontra-se a alegada recolha ilegal de dados de menores de idade a partir da plataforma de vídeos, que são depois usados para publicidade direcionada. O grupo afirma que os dados de quase 5 milhões de crianças no Reino Unido terão sido recolhidos pelo YouTube, para efeitos de publicidade.
Entre os dados recolhidos encontra-se os hábitos de visualização de conteúdos na plataforma, localização e preferências de cada utilizador menor de idade. O grupo alega ainda que esta recolha encontra-se em clara violação das leis de proteção de dados do Reino Unido.
Apesar de ainda não ter sido avançada uma investigação formal à empresa derivado desta queixa, a Information Commissioner’s Office (ICO) confirmou que terá recebido a queixa, e que irá tomar as medidas necessárias confirme a violação que possa encontrar-se a ocorrer.
Por sua vez, o YouTube afirma que se foca consideravelmente na privacidade dos utilizadores menores de idade dentro do YouTube Kids, e que todas as funcionalidades desta plataforma encontram-se criadas a pensar nos mesmos.
De notar que, caso o YouTube seja realmente penalizado pela recolha de dados pessoais de menores, pode enfrentar pesadas multas, que podem atingir os 4% do valor das receitas anuais da empresa.
O YouTube tem vindo a passar por algumas mudanças internas, entre as quais se encontra a entrada de Neal Mohan para o cargo de CEO da plataforma. E apenas alguns dias depois de assumir o cargo, o executivo deixa agora uma carta aberta sobre o que espera para o futuro.
A partir do blog oficial da plataforma de vídeo, Neal Mohan deixa alguns detalhes sobre quais serão as prioridades para 2023. O mesmo afirma que o objetivo do YouTube para os próximos meses será ajudar o sucesso dos criadores, ao mesmo tempo que são criadas ferramentas para fortalecer a comunidade e desenvolver o YouTube.
Entre as novas medidas que foram antecipadas encontram-se novas formas de os criadores poderem obter dinheiro a partir da plataforma, com ferramentas que ajudam a realizar aquilo que os mesmos gostam.
Serão ainda criados novos programas de apoio para ajudar os criadores a começarem ou expandirem as suas produções.
Espera-se ainda que sejam feitas melhorias na forma como os conteúdo são distribuídos para os utilizadores, alcançando novos públicos e dando mais destaque para os interesses de cada utilizador.
A nível da acessibilidade, também devem ser criadas ferramentas que vão tornar o YouTube mais acessível para todos, sobretudo para pessoas com problemas auditivos e visuais.
Por fim, a empresa foca-se ainda na criação de novos formatos de conteúdos, e os Shorts continuarão a receber destaque para se tornarem ainda mais relevantes para a comunidade. Serão ainda feitas melhorias na forma como os criadores podem lançar e produzir os seus podcasts dentro da plataforma, outro tema que tem vindo a receber destaque dentro da plataforma de vídeos.
No final, o novo executivo encontra-se focado em continuar as melhorias feitas sobre o YouTube, trazendo ainda mais conteúdos para os criadores e utilizadores em geral. Certamente que as medidas serão bem vindas, ainda mais depois de todas as críticas que a plataforma tem vindo a sofrer nos últimos meses por parte dos criadores de conteúdos.
A NVIDIA revelou ter disponibilizado uma nova versão dos seus drivers gráficos, que entre as novidades contam agora com uma função que pode melhorar a qualidade dos vídeos do YouTube.
A nova versão dos drivers da NVIDIA conta com a nova funcionalidade RTX Video Super Resolution, a qual utiliza IA para dinamicamente melhorar o conteúdo dos vídeos a partir do Chrome e Edge. Esta novidade encontra-se disponível para utilizadores com placas das séries RTX 30 e 40.
Segundo a NVIDIA, esta funcionalidade suporta vídeos entre 360p e 1440p até 144Hz, sendo que permite otimizar a forma como os mesmos são reproduzidos, reduzindo as irregularidades nos mesmos e aumentando a qualidade final. Isto era algo que já se encontrava disponível para a Shield TV da NVIDIA, mas agora vai ficar disponível para todos os utilizadores com um dos navegadores suportados.
Tendo em conta que a funcionalidade é aplicada diretamente no navegador, as melhorias não serão notadas apenas em vídeos do YouTube, mas também noutras plataformas como o Twitch ou em vídeos pela Internet. No entanto, é sobre o YouTube que existe um maior foco da empresa.
Para usar esta novidade, os utilizadores com placas compatíveis apenas necessitam de ativar a mesma nas definições de vídeo, sobre o Painel de Controlo da NVIDIA.
Os utilizadores do Google Chrome no macOS possuem agora uma boa razão para atualizar o navegador. A mais recente atualização fornecida para o mesmo veio trazer consigo várias melhorias em nível de otimizações para a bateria, que devem aumentar a autonomia no MacBook.
De acordo com os testes da empresa, a nova versão do Google Chrome 110.0.5481.100 para o macOS chega com várias melhorias internas, que devem otimizar a bateria dos dispositivos da Apple.
Nos testes feitos pela empresa num MacBook de 13 polegadas, com o chip M2 e o mais recente macOS Ventura 13.2.1, a empresa registou uma extensão de 30 minutos quando se usa o modo de economia do Chrome – face aos valores regulares da empresa, que se encontram nas 17 horas em navegação pela internet e 18 horas a assistir vídeos do YouTube.
Um dos motivos pelos quais a Google estará interessada em melhorar a eficiência energética do Chrome sobre o macOS pode estar relacionada com o facto que os utilizadores deste sistema reportam melhorias consideráveis de energia ao usarem o Safari – o navegador padrão da Apple para o sistema. Isto deixa uma grande vantagem para o navegador rival.
A nível das otimizações, a Google afirma que realizou várias melhorias para tornar o navegador mais eficiente, sendo que a maioria encontra-se centrada no código base do mesmo – portanto não será algo imediatamente visível para os utilizadores.
A maioria das otimizações foram feitas a nível do código base do navegador, que deverá ser otimizado para reduzir o uso de recursos que certas funcionalidades utilizam.
A nova atualização encontra-se disponível para os utilizadores do macOS a partir de hoje.
Os utilizadores do YouTube possuem agora mais uma funcionalidade para a plataforma, que permite aceder a vídeos com áudio em outros idiomas para além do original.
A plataforma confirmou que o novo sistema de áudio encontra-se disponível para os utilizadores, permitindo que, sobre determinados conteúdos, os utilizadores possam ter acesso a diferentes áudios traduzidos para diferentes idiomas – além do original.
Este áudio pode ser fornecido pelos próprios criadores, caso estes pretendam, para complementar os conteúdos enviados para a plataforma. Desta forma, poderão ser enviados conteúdos focados para diferentes idiomas, sem que se tenha de enviar dois vídeos diferentes para a rede.
Os utilizadores podem também alterar rapidamente entre as diferentes faixas de áudio que se encontrem disponíveis, conforme o que tenha sido enviado pelos criadores. Os conteúdos traduzidos também podem ser aplicados na descrição e no título do vídeo.
A ideia da plataforma será evitar que os criadores tenham de enviar diferentes conteúdos para a plataforma, sobre diferentes idiomas. Esta é uma prática bastante comum para conteúdos que sejam traduzidos para diferentes países – e que agora deve ficar consideravelmente mais simples de usar.
Poderá também ser uma forma de determinados canais aumentarem a interação com o seu público e o alcance, facilitando a visualização dos conteúdos para idiomas diferentes daqueles que foram originalmente criados. Para já a novidade apenas se encontra disponível para alguns criadores de conteúdos, mas espera-se que venha a ficar disponível para todos nas próximas semanas.
No passado mês de Novembro de 2022, a ANACOM decretou que as operadoras nacionais não poderiam ter ofertas consideradas como “zero-rating”, os tarifários que discriminam o género de tráfego que se encontra disponível para cada app.
Esta medida afeta sobretudo tarifários que oferecer tráfego adicional, face ao base do plano, para apps como o Facebook, YouTube, Spotify, Netflix e outras. Sobre a nova medida da ANACOM, as operadoras deixam de poder fornecer este género de tarifários aos clientes.
A MOCHE parece ser uma das primeiras empresas que está a realizar esta alteração. Sobre uma mensagem obtida pelo TugaTech, e que irá aplicar-se a todos os clientes da empresa, a partir de 1 de Abril deixam de ser fornecidos tarifários MOCHE com tráfego grátis para apps.
Esta medida parece encontrar-se para todos os clientes da empresa, sendo que quem tenha o plano MOCHE 1GB passa agora a contar com 20GB de tráfego geral, por mês, mas conta também com um aumento de 2.1 euros na mensalidade.
O TugaTech conseguiu ainda validar que, para quem tenha o plano MOCHE 10GB, este plano vai passar a fornecer 30GB de tráfego mensal como base, mas com um aumento de 1 euro no valor mensal.
É importante relembrar que, com esta medida, os tarifários deixam de ter a discriminação de apps com tráfego gratuito, que até agora vinha a integrar os planos. Isto inclui deixar de fornecer 15GB/mês de tráfego para várias aplicações selecionadas – sem gastarem dados do plano principal.
Para já a medida apenas foi confirmada sob a MOCHE, mas certamente que deverá começar a ser aplicada também em outras operadoras, tendo em conta as diretivas da ANACOM.
O YouTube parece encontrar-se a testar uma nova forma de monetizar a plataforma, e desta vez pode afetar quem pretenda ver conteúdos no serviço em formato 1080p.
Faz algum tempo que surgiram rumores sobre a possibilidade de o YouTube vir a colocar a funcionalidade de resolução 4K nos vídeos limitada para utilizadores com o YouTube Premium. No entanto, vários utilizadores parecem agora estar a confirmar um novo formato de visualização, que coloca os 1080p como sendo uma qualidade “paga” dentro da plataforma.
Ou seja, com este novo teste, a plataforma encontra-se a colocar a resolução de 1080p como sendo uma funcionalidade acessível apenas para quem tenha o YouTube Premium. Um porta voz da empresa, ao portal The Verge, confirmou que a plataforma encontra-se a realizar alguns testes sobre a resolução de vídeos no serviço, entre as quais se encontra um novo formato de resolução de 1080p melhorado, que a empresa garante fornece mais informação para os píxeis do que apenas o formato tradicional.
Este teste parece encontrar-se a ser realizado para um pequeno conjunto de utilizadores de momento, mas os que estão a verificar as mudanças indicam que a resolução de 1080p “tradicional” possui uma qualidade inferior ao normal.
Em parte, isso pode dever-se ao formato em como a Google se encontra a codificar os conteúdos, colocando esta nova opção melhorada para ter um maior bitrate que os 1080p tradicionais que existem atualmente.
Em todo o caso, de notar que este sistema encontra-se atualmente em testes, e apenas acessível para um pequeno conjunto de utilizadores. Ainda se desconhece se a empresa realmente vai lançar a funcionalidade para todos os utilizadores.
Um dos modelos de Smart TVs mais interessantes que a Xiaomi revelou no mercado terá recentemente sido a Xiaomi F2 Fire TV. Esta Smart TV da empresa conta com uma integração completa com o sistema da Amazon, para quem não pretende o Android TV.
Atualmente a mesma encontra-se disponível nos modelos de 43, 50 e 55 polegadas, sendo que estão finalmente disponíveis para os utilizadores em Portugal com um preço especial.
A partir da Amazon, a Xiaomi encontra-se a realizar uma campanha promocional de venda da Xiaomi F2 Fire TV, com descontos que podem atingir os 25%.
A Xiaomi F2 Fire TV apresenta-se como uma Smart TV com um design fino, sem bordas, e que permite acesso a conteúdos 4K a 60 Hz. Conta ainda com suporte a DTS-Virtual:X, Dolby Audio e DTS-HD. A nível do software, este conta com um ecrã inicial focado para conteúdos da Amazon Vídeo, mas onde os utilizadores podem também rapidamente aceder a várias aplicações, como da Netflix, YouTube e outras.
O comando remoto conta ainda com suporte ao assistente da Amazon, a Alexa, que permite aceder a várias opções do sistema através da voz.
Os interessados podem verificar a oferta da campanha promocional diretamente da Amazon.
Nota: Este artigo possui links de afiliado, onde acreditamos que possa ser considerado útil para os leitores. O TugaTech não foi, de nenhuma forma, pago para a publicação do mesmo, mas recebemos uma percentagem das encomendas feitas a partir do link.
Depois da febre dos podcasts em várias plataformas de streaming, agora esta começa também a chegar ao YouTube Music. A plataforma de streaming da Google encontra-se a adicionar uma nova secção de streaming de podcasts, que vai contar também com algumas novidades até para quem tenha contas gratuitas na plataforma.
Kai Chuk, diretor do departamento de podcasts do YouTube, afirmou que a empresa encontra-se a focar em disponibilizar novos conteúdos para os utilizadores, e também novas formas de os criadores terem meios de distribuir os seus conteúdos.
Chuk afirma que os utilizadores terão a possibilidade de ver os podcasts, mas também de ouvir com a mesma experiência que a plataforma fornece para todos.
O YouTube Music vai permitir o streaming de podcasts em segundo plano, de forma gratuita, bem como um conjunto de ferramentas para os utilizadores terem acesso aos mesmos. Os conteúdos de podcasts que sejam focados para áudio serão também indicados com um símbolo especial.
Para já a plataforma não se encontra a programar a distribuição de conteúdos exclusivos ou originais, sendo que os podcasts fornecidos serão os que se encontram disponíveis pelos criadores na plataforma de vídeos do YouTube.
Existem sempre novas formas sobre como se tenta dar a volta a um sistema, para fazer algo que não era suposto. E um recente projeto nesse sentido pretende agora usar o YouTube para armazenar… ficheiros.
Como se sabe, o YouTube é uma plataforma focada para vídeos, e não permite que sejam enviados ficheiros diretos para o mesmo. No entanto, foi recentemente criado um projeto que pretende aproveitar o YouTube como uma fonte de “armazenamento ilimitado”, permitindo enviar ficheiros como vídeos.
Apelidado de “ISG” (ou Infinite-Storage-Glitch), o projeto foi criado inteiramente na linguagem Rust, e permite que os utilizadores consigam integrar ficheiros dentro de vídeos, enviando os mesmos para o YouTube – e consequentemente, usando o armazenamento da plataforma para algo que não é apenas vídeos.
O YouTube não possui limites sobre o tamanho dos vídeos que podem ser enviados, e portanto, teoricamente, isso pode indicar que a plataforma poderá fornecer espaço ilimitado para a tarefa – obviamente, desde que seja usada a ferramenta para integrar os ficheiros no vídeo.
O processo exige alguns conhecimentos técnicos, e atualmente apenas se encontra disponível para Linux, no entanto, se feito com sucesso, os utilizadores podem escolher como pretendem que a compressão seja feita.
No exemplo do projeto, o vídeo com cerca de 3 GB de tamanho total pode conter ficheiros de até 1 GB. Os ficheiros de vídeo final possuem um tamanho total mais elevado que os ficheiros de origem que se pretendem integrar, mas no final, a prática funciona.
Para reaver os ficheiros, tudo o que os utilizadores necessitam de fazer será descarregar o vídeo do YouTube, e usar o programa para recolher o conteúdo que foi integrado no mesmo.
Obviamente, o projeto encontra-se longe de ser algo que deva ser usado “em larga escala”. Os vídeos criados com esta ferramenta tendem a ser imagens de estática, e podem acabar por violar os termos da plataforma no que respeita a conteúdos de spam.
No final, o projeto deve ser visto mais como uma possibilidade e “truque” do que propriamente algo que se deva usar no dia a dia.
A Sony acaba de confirmar os detalhes para o seu evento State of Play de 2023. A empresa confirmou que os utilizadores poderão ter acesso ao streaming do evento a partir de 23 de Fevereiro, no YouTube e Twitch.
Segundo a empresa, este evento será focado sobretudo para títulos de terceiros que devem ser lançados na consola da PlayStation 5 durante os próximos meses. Não se espera que o evento venha a ser palco de grandes revelações de títulos diretamente associados com a Sony – pelo menos neste primeiro evento.
No entanto, espera-se que venham a ser conhecidas algumas das novidades que vão encontrar-se sobre a PlayStation VR2, onde se inclui Half-Life: Alyx. De relembrar que o dispositivo se encontra também previsto de ser lançado esta semana.
A empresa sublinha ainda que estão previstas apresentações sobre o titulo Suicide Squad: Kill the Justice League, o que inclui cerca de 15 minutos de gameplay do mesmo, dando assim mais detalhes sobre o futuro título a chegar ao mercado. Também devem ser revelados detalhes sobre o sucessor de Batman: Arkham Knight.
Seja como for, iremos ficar atentos no TugaTech a todas as novidades que serão apresentadas no evento, portanto não se esqueça de nos acompanhar.
O YouTube Music encontra-se a trazer uma nova funcionalidade para os utilizadores do serviço de streaming da Google. Para quem goste de usar o sistema de “Rádio”, agora a plataforma permite personalizar ainda mais os conteúdos que são recomendados dentro da mesma.
A nova funcionalidade de “Criar uma rádio” permite que os utilizadores possam adaptar as recomendações que são indicadas no processo. A funcionalidade vai começar a ficar disponível para os utilizadores no Android e iOS, sendo que será possível escolher o grau de controlo das recomendações.
Quando os utilizadores acedem a esta funcionalidade, poderão rapidamente escolher os artistas que pretendem ter como base para as recomendações. A partir dai, terão ainda a capacidade de escolher as seleções de músicas que são feitas na plataforma.
Será possível escolher se os utilizadores pretendem ter musicas recomendadas que sejam familiares com a dos artistas indicados, uma mistura mais alargada ou algo apelidado de “Discovery”, onde serão apresentados temas completamente diferentes, mas sobre o mesmo estilo.
É ainda possível escolher diferentes filtros, para personalizar ainda mais a experiência para os gostos de cada um, com diferentes géneros de música.
Esta novidade encontra-se para já a ficar disponível para os utilizadores no Android e iOS. Espera-se também que, brevemente, fique disponível para utilizadores na web. Para já, esta encontra-se apenas disponível para utilizadores que tenham a combinação do YouTube Premium e Music.
A Epic Games confirmou que vai realizar uma nova apresentação, no próximo dia 22 de Março, onde devem ser revelados mais detalhes sobre o futuro do Unreal Engine 5. O evento “Game Deleloper’s Conference (GDC 2023)” vai ser focado em revelar algumas novidades sobre títulos que fazem uso do motor da Epic Games.
No evento que se realizou o ano passado, vários estúdios confirmaram que iriam começar a desenvolver os seus títulos sobre o Unreal Engine 5, entre os quais se encontra a CD Projekt Red, e que iriam ser adaptados vários títulos para o motor mais recente – o que certamente terá também vantagens para os jogadores.
Não se espera que, durante este evento, venham a ser lançados novos jogos para o mercado, mas devem ser reveladas algumas novidades previstas para os próximos tempos em nível de tecnologias baseadas no Unreal Engine 5. É possível que a empresa aproveite ainda para revelar algumas melhorias que podem vir a chegar ao motor nos próximos tempos.
A transmissão do evento será feita diretamente pelo YouTube e Twitch.
Susan Wojcicki, a reconhecida CEO do YouTube, confirmou que vai deixar o seu cargo da plataforma. Wojcicki juntou-se à Alphabet faz mais de 25 anos, e segundo a mensagem da mesma, esta pretende agora focar-se num novo capítulo da sua vida junto da família e de outros projetos pessoais.
Wojcicki esteve envolvida com o YouTube desde os primeiros dias da plataforma, tendo entrado para o serviço menos de um ano depois de ter sido criado pelos fundadores da Google. Esta foi a primeira gestora de marketing da empresa em 1999.
Ao longo dos anos, esta trabalhou em vários projetos dentro da empresa, alguns dos quais ainda se encontram bem ativos. Um deles foi a criação dos Doodles, e ajudou também na cocriação da pesquisa de imagens do Google e foi a primeira gestora da plataforma do Adsense.
Em 2006 ajudou também na compra do YouTube, tendo passado para a administração da mesma cerca de oito anos depois. O YouTube ainda continua como uma importante peça para as receitas da Google e da Alphabet.
No entanto, durante este período nem tudo correu como planeado. Ao longo dos anos, Wojcicki tem sido também bastante criticada por algumas medidas que foram sendo implementadas no YouTube, tanto em nível de moderação como de mudanças feitas sobre o serviço.
Na sua carta de despedida, esta afirma que Neal Mohan vai tomar a posição de chefe do YouTube. Neal Mohan também se encontra junto da Google desde os primeiros dias, tendo entrado para a empresa em 2007.
Apesar de ter confirmado a sua saída da plataforma, Wojcicki não irá sair do cargo de forma imediata. Invés disso, esta irá ajudar Mohan a realizar a transição, antes de eventualmente sair da empresa.
Durante o período da pandemia, serviços de videoconferência como o Google Meet começaram a ser largamente usados para continuar o trabalho de forma remota. Mas mesmo agora, ainda existem empresas que continuam a usar estes serviços para as suas comunicações.
O Google Meet tem vindo a receber algumas novidades nos últimos meses, com a Google a integrar novas opções para melhorar a produtividade dos utilizadores finais. E agora surge mais uma que será focada sobretudo na acessibilidade.
Alguns utilizadores do Google Meet referem estar a receber uma nova funcionalidade de legendas automáticas para reuniões. Esta funcionalidade permite que se use os sistemas da Google para automaticamente transcrever em legendas o que se encontra a ser dito pela reunião.
O sistema funciona de forma similar ao que se encontra no YouTube, com as funcionalidades de legendas automáticas do mesmo. Os sistemas da Google analisam o áudio, tentando transcrever o mesmo para as legendas, o que poderá ser útil para utilizadores com algumas dificuldades de audição.
Este sistema via funcionar também para as reuniões que tenham vários participantes e tenham sido gravadas no sistema, sendo que tal como no YouTube, a legenda é gerada automaticamente.
De notar que esta novidade encontra-se a ficar disponível de forma gradual, portanto ainda pode demorar alguns dias para chegar junto de todas as contas da plataforma. Espera-se que a sua implementação esteja concluída até ao início do próximo mês.
A Oppo é uma das empresas que se encontra a apostar no mercado dos dispositivos dobráveis, tendo recentemente revelado o seu novo Find N3 Flip e Find N2. E agora, parece que a empresa está preparada para um lançamento mais alargado do mesmo.
O dispositivo tinha sido revelado pela Oppo em Dezembro de 2022, durante o evento 2022 INNO Day. No entanto, apenas agora a empresa confirmou que a versão global do mesmo vai encontrar-se disponível a partir de 15 de Fevereiro.
Os utilizadores poderão adquirir os novos dispositivos a partir dos principais revendedores da marca ou diretamente pela empresa. Esta vai ainda realizar um pequeno evento em direto no Youtube, onde irá confirmar o lançamento do produto no mercado global.
Com isto, é possível que dentro de alguns dias os utilizadores interessados no novo dispositivo da OPPO possam começar a procurar formas de o adquirir. Este chega ao mercado como um rival direto do Galaxy Z Flip 4.
O Find N2 Flip conta com um ecrã de 6.8 polegadas AMOLED, juntamente com um ecrã exterior de 3.26 polegadas. No interior encontra-se um chip MediaTek Dimensity 9000+, juntamente com até 16 GB de memória RAM e 512 GB de armazenamento.
Conta ainda com uma câmara principal de 50 MP acompanhada por uma lente ultrawide de 8 MP, e uma câmara para selfies de 32MP.
A Google acaba de lançar uma nova atualização para o Google Chrome, que vai permitir aos utilizadores com as mais recentes placas gráficas da NVIDIA tirarem total proveito das mesmas.
A nova versão do Chrome 110.0.5481.77/.78 para Windows e 110.0.5481.77 para macOS e Linux chegam agora com suporte para a mais recente tecnologia RTX Video Super Resolution da NVIDIA, que se encontra presente em todas as placas RTX 3000 e 4000.
Com esta funcionalidade integrada no Chrome 110, os utilizadores podem assistir a vídeos do YouTube e Netflix em 1080p, com a resolução dinamicamente aumentada para 2160p ou 4K. Apesar de se encontrar suportada sobre o Chrome, a novidade ainda necessita que a NVIDIA atualize os seus drivers para suportar a mesma, e os utilizadores ainda necessitam de a ativar no Painel de Controlo da placa.
Obviamente, esta nova versão do Chrome chega ainda com algumas correções e melhorias de desempenho, que devem ser sentidas por todos os utilizadores, mesmo que não tenham as mais recentes placas da NVIDIA.
A atualização deve ser fornecida automaticamente para os utilizadores do Chrome, instalada no sistema pelo mesmo.
Não é segredo que o Windows tem vindo a recolher cada vez mais informações dos utilizadores e dos sistemas onde se encontra ao longo dos anos. Se o Windows 7 era um sistema relativamente “limpo” no que respeita a tracking, o Windows 10 veio alterar isso – e ainda mais sobre o Windows 11.
Existem mesmo guias dedicados para ajudar os utilizadores a minimizar o número de dados que o sistema recolhe dos mesmos, mas mesmo que tais sejam seguidos, é impossível bloquear completamente essa recolha.
No entanto, o canal do YouTube The PC Security Channel,recentemente realizou uma comparação sobre o que o Windows tem vindo a evoluir relativamente ao envio de dados para a Microsoft.
Na comparação entrou o Windows 11, a versão mais recente do Windows, e o Windows XP, que a empresa já deixou de suportar mas ainda é considerado por muitos como uma das melhores versões do Windows de sempre.
O canal do YouTube decidiu comparar exatamente o número de pedidos para sistemas da Microsoft que o Windows XP e o Windows 11 fazem logo após a instalação, num sistema “limpo”. E no que não deve ser surpresa para ninguém, o Windows 11 recebe o troféu pelos piores motivos.
Usando a aplicação Wireshark, é possível verificar as ligações que cada sistema realiza, e logo à partida, o Windows 11 envia uma quantidade elevada de pedidos apenas para validar informações do sistema e dos utilizadores – como a localização e outros dados. A análise dos dados aponta que o sistema realiza centenas de pedidos para servidores que pouco mais servem do que ser usados para fins de publicidade.
Em contrapartida, o Windows XP apenas realiza alguns pedidos para sistemas de atualização da Microsoft, e pouco mais. Não existe qualquer género de pedido enviado para sistemas de tracking online, seja da Microsoft ou de empresas como a Google.
No entanto, este aumento de pedidos também pode ser derivado da própria evolução do Windows e da Internet ao longo dos anos. Na altura que o Windows XP foi lançado, a internet ainda era algo raro de se encontrar em todos os lares – e portanto, o sistema não contava com tantas funcionalidades voltadas para a vertente online.
Já o Windows 11 foi criado numa era completamente diferente, e muitas das funcionalidades do mesmo agora requerem a ligação à internet para simplesmente funcionarem. O próprio sistema operativo evoluir para ser consideravelmente mais ligado ao mundo exterior do que o Windows XP, mesmo que isso indique que mais informação seja enviada para entidades terceiras e para sistemas de tracking online – à custa da privacidade dos utilizadores.
Nos últimos dias a Google tem vindo a entrar em “modo de emergência” sobre as tecnologias de IA. Desde que a OpenAI revelou o ChatGPT, a Google entrou em modo vermelho relativamente a este género de tecnologias.
E agora, a empresa confirmou que vai realizar um evento focado em IA no próximo dia 8 de Fevereiro. Este evento irá ser usado para a empresa demonstrar o que esta considera ser o futuro da pesquisa, da interação com os utilizadores e da informação – claramente dentro da ideia de melhorar o sistema de pesquisa da empresa com recurso a tecnologias de IA.
Os convites começaram a ser enviados hoje para vários meios de imprensa, e curiosamente, o mesmo vai ser realizado em Paris. O evento vai também ser transmitido pelo YouTube, e a imagem presente no vídeo do evento indica vários produtos associados com a Google, mas não deixa muitos detalhes do que vai ser revelado – embora seja visível o Google Lens e o Maps.
Este evento surge também numa altura complicada para a Google, onde recentemente a sua empresa mãe passou por uma onda de despedimentos. Ao mesmo tempo, a Google continua a sentir a pressão da OpenAI e da sua tecnologia do ChatGPT, sobretudo sobre os rumores que a Microsoft pode estar a ponderar integrar as tecnologias do mesmo junto do Bing.
Ao mesmo tempo, existem rumores que a Google encontra-se a desenvolver um rival para o ChatGPT, que vai ser conhecido como Apprentice Bard, mas até ao momento não existem muitos detalhes sobre como este vai funcionar.
O TikTok encontra-se a realizar algumas mudanças na forma como aplica medidas contra violações dos termos dentro da plataforma, adotando algo similar ao que se encontra no YouTube.
A empresa encontra-se a introduzir um conjunto de alterações nas suas regras, que vão dar aos criadores de conteúdos mais possibilidades para compreenderem os termos da plataforma, sem diretamente aplicarem medidas severas contra as contas.
Entre as mudanças encontra-se a adoção de um novo sistema de “avisos”, que basicamente será similar ao que existe no YouTube. As contas que violem os termos da plataforma irão receber um aviso na sua conta, mas não serão imediatamente banidas. Caso a violação seja repetida, e a conta atinja o limite de possíveis avisos, então são aplicadas medidas mais severas, como o bloqueio ou suspensão.
Esta medida pretende ser uma forma de resolver os problemas de contas com violações regulares, um problema que o TikTok afirma ainda ser bastante persistente. Ao mesmo tempo, dará a possibilidade aos criadores de conteúdos de adaptarem os seus conteúdos para evitarem situações similares no futuro.
As contas que continuem a violar os termos, e recebam mais avisos, podem acabar por ser banidas da plataforma. De notar que as contas ainda podem ser totalmente banidas com apenas um aviso caso a violação seja considerada “grave”.
De notar que cada aviso possui as suas limitações, e os utilizadores podem ser penalizados caso as suas contas recebam um determinado número. No entanto, a plataforma afirma que este novo sistema vai permitir aos criadores terem mais informação sobre as políticas da plataforma que violaram.
A empresa também sublinhou que vai encontrar-se disponível um novo painel que permite aos criadores verificarem os avisos atribuídos à conta nos últimos 90 dias.
Além desta novidade, o TikTok encontra-se também a testar uma nova funcionalidade que permite realizar o “reset” das recomendações. Com esta, os utilizadores podem realizar o reset completo das recomendações que surgem na página inicial, permitindo ajustar as mesmas com base nas novas preferências. Este sistema pode ser útil para quem esteja a ver conteúdos que não sejam do seu interesse.
A ideia do TikTok será usar estas novidades para melhorar a transparência da plataforma para com o exterior. As mesmas surgem também numa altura em que existe mais pressão para a empresa por parte de várias autoridades, nomeadamente sobre a possível recolha de dados que é feita.
Ao longo dos anos, o Paquistão tem vindo a aplicar várias medidas de controlo dos conteúdos disponibilizados pela Internet, com bloqueios constantes a plataformas como o YouTube, Facebook, Twitter entre outros.
No entanto, agora as autoridades locais parecem estar a ponderar bloquear o acesso à Wikipédia, alegadamente pelo conteúdo que se encontra na mesma ser questionável para as autoridades locais.
Várias fontes apontam que o acesso ao portal da Wikipédia encontra-se atualmente com consideráveis problemas, com falhas de acesso e lentidão em geral, no que pode ser uma medida a antecipar um bloqueio mais generalizado.
Não existe, para já, confirmação de que tenha sido aplicado um bloqueio, mas as páginas parecem demorar bastante tempo a carregar, e em muitos casos exigem uma atualização manual para carregarem todos os conteúdos corretamente.
Segundo as autoridades locais, em causa encontra-se conteúdos que se encontram na plataforma e que são considerados blasfémia pelas forças governamentais do Paquistão. A PTA confirmou que os problemas e atrasos de acesso à Wikipédia vão ser mantidos por 48 horas, e eventualmente podem tornar-se um bloqueio permanente.
Apesar do ultimato feito pelo governo do Paquistão, os detalhes sobre quais os conteúdos que as autoridades consideram ilegítimo na plataforma não foram revelados.
A Google confirmou ter removido da sua plataforma mais de 50.000 contas, associadas com grupos na China, e focados em propagar desinformação sobre variadas plataformas. Estes grupos eram conhecidos como “Dragonbridge” e “Spamouflage Dragon”, tendo lançado campanhas de apoio ao governo chinês e de desinformação em vários canais online.
De acordo com os investigadores da Google, os grupos eram conhecidos por adquirir ou criar contas dentro da Google, que eram depois usadas para distribuir campanhas de desinformação pela Internet, e também pelos serviços da empresa, como via YouTube e Blogs.
Estas suspensões surgem junto das outras 50.000 contas que a Google também tinha bloqueado no ano passado, sobre as mesmas campanhas. No total, a Google afirma ter removido da sua plataforma mais de 100.960 contas usadas por estes grupos.
Apesar da escala de contas criadas para esta campanha, a grande maioria dos conteúdos que eram propagados pelas mesmas possuíam consideravelmente baixo volume de interação com o público em geral.
De acordo como a Google, num dos exemplos, alguns dos canais do YouTube usados para propagar esta desinformação tinham vídeos com menos de 100 visualizações, e onde os conteúdos eram removidos de forma relativamente rápida pelos próprios sistemas de segurança da plataforma.
Conteúdos que eram publicados sobre o Blogger, a plataforma de blogs da Google, também tinha muito pouco tráfego, com posts a manterem uma média de apenas 10 visualizações. Portanto, mesmo que estivessem disponíveis um elevado número de contas para estas práticas, o real alcance das mesmas era consideravelmente pequeno.
Ainda assim, a Google alerta para o considerável aumento no número de sistemas automáticos usados para campanhas de desinformação, a grande maioria associadas com entidades sediadas na China, uma prática que tem vindo a tornar-se cada vez mais comum um pouco por toda a internet.
O YouTube tem vindo a ser bastante criticado pelas suas políticas vagas e algo confusas, que de tempos a tempos recebem atualizações e acabam por prejudicar os principais criadores de conteúdos na plataforma.
No entanto, a empresa parece estar a tentar rever algumas destas mudanças. De acordo com o portal The Verge, um porta-voz do YouTube confirmou que a plataforma encontra-se a rever uma mudança feita nas políticas de conteúdos da plataforma, que foram alteradas em Novembro do ano passado, relativamente a conteúdos com termos ofensivos.
As regras aplicam sérias restrições ao género de conteúdos que podem ser publicados na plataforma, e que aplicam restrições de idade e de monetização em vídeos que tenham conteúdos como palavrões ou outros termos ofensivos nos primeiros segundos do mesmo – ou como parte fundamental do conteúdo em si.
O problema, no entanto, não se encontra propriamente sobre esta nova regra, mas na forma como a plataforma se encontra a implementar a mesma, afetando até conteúdos que teriam sido enviados para a plataforma antes da regra ser aplicada.
O YouTuber RTGame explicou num recente vídeo mais detalhes sobre este problema – e do qual afetou diretamente o mesmo. De acordo com o mesmo, vários dos seus conteúdos no YouTube foram subitamente marcados com limites de idade, visto que o YouTube decidiu que os vídeos estariam a violar as novas regras relativamente a ofensas verbais nos primeiros segundos do conteúdo.
Ao mesmo tempo, além dos criadores terem pouco sucesso em apelar destas decisões, o próprio YouTube não permite que possam ser feitas alterações nos vídeos. Ou seja, os utilizadores ficam sem alternativas a não ser terem os seus conteúdos consideravelmente limitados.
Um vídeo restrito em nível de idade é algo consideravelmente grave para os criadores de conteúdos, uma vez que reduz bastante a visibilidade do conteúdo final – além de que apenas utilizadores subscritos no YouTube e aprovados como tendo mais de 18 anos podem assistir ao conteúdo.
Ao mesmo tempo, a comunicação entre o YouTube e os criadores continua a ser um problema. A plataforma não refere, quando um conteúdo é limitado, quais foram exatamente os conteúdos que levaram a essa limitação. A empresa indica qual foi a regra quebrada, mas não exatamente onde esse conteúdo foi quebrado dentro do vídeo – ao que se junta a impossibilidade de os criadores editarem o conteúdo.
Se tivermos em conta as declarações do YouTube, é possível que algumas mudanças na política venham a ser feitas daqui em diante, mas este não será certamente um problema recente. Ao longo dos anos, o YouTube tem vindo a ser consideravelmente criticado pelas suas alterações na política de conteúdos, ao mesmo tempo que possui uma fraca comunicação para com os utilizadores e sobretudo os criadores.
A Meta confirmou que vai avançar com um processo contra a empresa Voyager Labs, por alegadamente ter recolhido dados de milhares de utilizadores do Facebook e dos seus perfis.
A Meta alega que a empresa Voyager Labs terá realizado o scrapping de 600.000 perfis do Facebook, recolhendo as informações pessoais dos utilizadores para os mais variados fins. Entre os conteúdos recolhidos estarão publicações, dados do perfil, gostos, fotos, comentários e outras informações publicamente acessíveis.
A empresa afirma ainda que a Voyager Labs terá tentado ocultar as suas atividades usando para tal o software de vigilância da própria para o processo. É ainda referido que também terá sido recolhida informação de outros sites, entre os quais o Instagram, Twitter, YouTube, LinkedIn e Telegram – com o objetivo de vender estes dados a terceiros para receitas.
No caso apresentado ao tribunal, a Meta pretende que a Voyager Labs seja totalmente banida do Facebook e Instagram pelas suas atividades, as quais terão causado vários prejuízos para a Meta e os seus utilizadores.
O documento apresentado no tribunal aponta ainda que a Voyager Labs teria recolhido informações dos utilizadores associados com categorias especificas de diferentes camadas, entre as quais funcionários de organizações governamentais, de universidades, meios de imprensa, serviços de saúde e forças armadas.
Numa mensagem publicada no blog da Meta, a empresa sublinha que terá procedido com a suspensão de contas que estariam relacionadas com a Voyager Labs.
É importante notar que as ferramentas da Voyager Labs começaram a ser usadas em alguns testes por autoridades nos EUA, como forma de identificar determinados utilizadores usando as plataformas sociais. A empresa foca-se no desenvolvimento de software de vigilância e recolha de dados através de meios digitais.
O scrapping de conteúdos tem vindo a ser um problema para a Meta nos últimos anos, onde cada vez mais plataformas tentam usar as informações dos utilizadores para os mais variados fins. Ainda o ano passado a Meta foi multada pela entidade de proteção de dados da Irlanda, por não ter impedido terceiros de recolher dados de utilizadores da sua plataforma, que foram posteriormente usados em outros serviços públicos.
O YouTube vai finalmente começar a lançar o seu programa para criadores dos Shorts, que vai permitir aos mesmos obterem rendimentos a partir destas criações. O programa vai começar a ficar disponível para criadores selecionados a partir de hoje, mas apenas irá encontrar-se disponível para todos a 1 de Fevereiro.
Com este novo programa, os criadores de conteúdos nos Shorts podem agora começar a obter rendimentos das suas criações, dentro do programa de parceiros do YouTube. Qualquer criador de conteúdos que tenha mais de 1000 subscritos e mais de 10 milhões de visualizações de Shorts, num espaço de 90 dias, pode integrar-se ao novo programa.
Ao mesmo tempo, com este novo programa, os 100 milhões de dólares do fundo de criadores para os Shorts irá ser terminado, embora a empresa acredite que os criadores de conteúdos poderão ter receitas consideravelmente superiores com este novo programa.
O programa irá funcionar de forma ligeiramente diferente dos restantes programas de monetização do YouTube. A empresa irá começar a aplicar publicidade aos utilizadores que acedam ao feed do Shorts. Os fundos obtidos desta publicidade serão usados para realizar o pagamento no licenciamento de músicas para os Shorts, ao mesmo tempo que vai ser distribuído pelos criadores que façam uso dessas músicas.
Os criadores com mais conteúdos e visualizações de itens licenciados serão os que também vão receber uma maior fatia do fundo partilhado em geral – pagamento que é feito todos os meses. Se os criadores enviarem Shorts sem música, os fundos vão diretamente para o fundo dos criadores – e não para o fundo de licenciamento de músicas.
No final, apesar de confuso, o YouTube acredita que este formato de pagamento poderá ajudar os criadores a obterem mais rendimentos das suas criações, ao que se junta ainda os conteúdos que sejam enviados individualmente em vídeos para a plataforma.
A Sony tem vindo a lançar algumas revisões da sua PlayStation 5, que chegam com algumas melhorias a nível de arrefecimento e pequenas alterações no design interno – mesmo que a consola “base” seja idêntica. No entanto, existe um pequeno problema que pode levar a graves consequências para quem use a consola de determinada forma.
Ao que parece, vários utilizadores estão a relatar problemas com as suas consolas, depois de a manterem durante algum tempo na vertical, no que parece ser uma falha na produção para alguns lotes da mesma.
Os casos começaram a surgir nas últimas semanas, com utilizadores a indicarem que as suas consolas, de um momento para o outro, deixaram de funcionar. Uma investigação mais aprofundada revela que a falha seria comum em todas: problemas a nível da motherboard.
No entanto, a falha em questão pode não ser apenas um caso isolado, mas sim uma falha na linha de produção da Sony, e que pode afetar todos os que usem a consola na vertical.
O utilizador do YouTube TheCod3r, dedicado na reparação de consolas, deixou recentemente o alerta que o liquido de arrefecimento da consola pode, em certos casos, sair dos locais onde se encontra e entrar em contacto com os terminais da motherboard da consola, caso esta seja usada na vertical. Isto pode levar ao curto-circuito do sistema, e consequentemente, a falhas na consola em si.
A Sony, para garantir o melhor arrefecimento possível dos componentes da consola, usa um sistema de parta térmica de metal líquido. Esta garante uma maior condutividade do calor que a pasta térmica regular, mas, ao mesmo tempo, é consideravelmente mais condutivo de eletricidade.
De acordo com o Youtuber, com o uso da consola, a pasta térmica acaba por escapar do local onde se deveria encontrar, e quando a consola se encontra na vertical, isso leva a que a mesma entre em contacto com os terminais da motherboard, causando uma série de problemas.
O mesmo afirma que o problema pode partir de uma falha de construção da consola, e que eventualmente pode afetar mais modelos. Apesar de os relatos, para já, ainda serem reduzidos, existem alguns casos reportados onde a pasta térmica da consola foi considerada a origem de problemas na mesma.
É importante notar que a PS5 foi desenhada, segundo a Sony, para ser usada tanto na horizontal como na vertical. Mas ao mesmo tempo, esta não é a primeira vez que existem problemas na história da consola por esta ser usada na vertical.
Na era da PS2, vários utilizadores apontavam problemas de leitura dos discos na consola quando esta se encontrava na vertical, mesmo que esta tenha sido desenhada para esse uso. No entanto, neste caso, os possíveis danos são consideravelmente maiores, já que pode afetar toda a consola e o seu correto funcionamento.
Ao mesmo tempo, corrigir problemas relacionados com o hardware da PlayStation 5 não será algo que a maioria dos utilizadores deva realizar, tendo em conta que será um processo relativamente complicado.
Até ao momento a Sony não deixou qualquer confirmação de problemas por usar a consola na vertical, tanto que muitos dos seus materiais publicitários demonstram a consola a ser usada exatamente nessa posição.
A NVIDIA confirmou que se encontra a trabalhar numa nova tecnologia que, em breve, poderá melhorar consideravelmente a qualidade de vídeos do YouTube que tenham sido enviados para a plataforma com uma baixa resolução.
A nova tecnologia RTX Video Super Resolution, segundo a empresa, vai permitir que IA seja usada para melhorar a qualidade de vídeos do YouTube, sobretudo os que tenham sido enviados com uma resolução baixa ou com artefactos.
Esta nova tecnologia, que foi revelada durante a CES 2023, vai encontrar-se disponível em breve para o Chrome e Edge, mas apenas para utilizadores que tenham placas RTX 4000 ou 3000.
Resumidamente, a RTX Video Super Resolution usa IA para identificar os conteúdos de uma cena, e de forma dinâmica aplicar melhorias no conteúdo do vídeo, sobretudo focando em melhorar a qualidade final dos conteúdos.
Desta forma, vídeos com blur ou artefactos podem ser automaticamente ajustados para terem melhor qualidade dentro da tecnologia – e os utilizadores não devem necessitar de fazer nada para além de ativar a funcionalidade.
A RTX Video Super Resolution vai funcionar em todos os navegadores modernos baseados em Chromium, sendo que para já o suporte está confirmado no Chrome e Edge. Apesar de a empresa ter demonstrado a tecnologia com vídeos do YouTube, esta deve funcionar com qualquer vídeo que seja reproduzido do navegador.
A única desvantagem deste sistema será que, para usar o mesmo, os utilizadores necessitam de ter as gerações mais recentes das placas gráficas da NVIDIA, uma vez que a mesma faz uso do hardware existente nos modelos RTX 30 e 40. Infelizmente mesmo placas da linha RTX 20 ou da AMD ficam de fora do suporte.
A Samsung tem um pequeno truque de cozinha para os criadores de conteúdos, com o seu recentemente apresentado Bespoke AI Oven. Este novo forno da empresa tem um conjunto de funcionalidades focadas não apenas em cozinhas os alimentos da melhor forma possível, mas também focado para criadores.
Tal como o nome indica, o forno conta com um sistema de IA, que é capaz de identificar a comida que se encontra no mesmo. Com esta informação, são apresentadas depois sugestões para o tempo de cozedura e temperatura apropriadas. Existe ainda um sistema capaz de identificar quando a comida esteja a ficar queimada, prevenindo que tal aconteça.
Segundo a empresa, o sistema é capaz de reconhecer cerca de 80 pratos e ingredientes diferentes – 106 no caso do modelo vendido para a Europa. Para isso, o forno possui uma câmara interna, capaz de identificar os ingredientes, juntamente com um ecrã tátil no exterior para o controlo e apresentação dos detalhes.
No entanto, existe um pequeno detalhe sobre a câmara interna. Esta não serve apenas para a IA identificar os alimentos que são colocados no forno, mas também pode ser usada para transmitir o conteúdo em tempo real para plataformas como o YouTube e Twitch.
A Samsung afirma que esta funcionalidade poderá ser bastante útil para criadores de conteúdos, sobretudo os focados em conteúdos alimentares e de receitas. Pode também ser usado dentro da app do forno para verificar o estado da comida sem abrir a porta exterior.
A empresa afirma que o forno vai encontrar-se à venda nos EUA e Europa durante o terceiro trimestre de 2023, mas ainda sem detalhes a nível do preço final.
A Google recentemente confirmou que iria ditar o fim da sua plataforma de cloud gaming, o Google Stadia. Isto não deixavam uma boa ideia sobre o futuro do cloud gaming em geral, mas parece que empresas como a Sony podem estar a preparar-se para criar algo nesse sentido.
De acordo com recentes patentes registadas pela Sony, a empresa pode estar a estudar um sistema de jogos na nuvem, no qual iria existir a integração direta com outras plataformas de streaming, nomeadamente o Netflix e o YouTube.
A ideia iria permitir aos jogadores terem os jogos diretamente disponíveis nos servidores cloud da empresa, com a possibilidade de transmitir os mesmos para diferentes dispositivos e plataformas de streaming – com o destaque a permitir que os conteúdos possam até ser executados diretamente dentro de outras plataformas, como o YouTube ou Netflix.
Os utilizadores apenas teriam de ligar um dispositivo – ainda desconhecido – nas suas TVs para controlar o sistema e poderem iniciar a sessão de jogo remotamente, sendo transmitida dos servidores da Sony.
Os utilizadores teriam acesso a uma biblioteca de jogos, onde poderiam depois iniciar o título que pretendam.
Para já, os detalhes sobre como este sistema iria funcionar ainda são bastante escassos. Desconhece-se se o serviço iria ser integrado em diferentes sistemas ou será focado para o hardware da Sony.
Desconhece-se também quando este sistema vai realmente ver a luz do dia, tendo em conta que nem todas as patentes acabam por se tornar produtos reais no mercado.
Através de um pequeno teaser deixado no YouTube, os estúdios Overkill Software confirmaram que Payday 3 vai oficialmente ser lançado durante 2023 – embora ainda com uma data desconhecida.
A confirmação do novo título já tinha sido deixada em 2020, mas desde então sem grandes detalhes sobre quando iria ver realmente a luz do dia. No entanto, recentemente foi deixado um pequeno teaser no YouTube sobre a nova versão, que confirma também que o jogo vai ser lançado ao longo de 2023.
Ainda se desconhecem detalhes concretos sobre o dia ou mês em que vai ser lançado. De relembrar que, apesar do fraco lançamento do Payday original em 2011, já Payday 2 recebeu reviews positivas e ainda continua com uma base de jogadores bastante elevada – devido ao seu suporte continuado da editora e a novos conteúdos fornecidos regularmente.
Este coloca os jogadores na pele de Dallas, Hoxton, Houston, Chains e Wolf, um conjunto de assaltantes que necessitam de roubar diversos locais repletos de ação e estratégia.
O teaser agora revelado sobre Payday 3 coloca as personagens sobre a Ponte de Brooklyn, em Nova Iorque, o que pode indicar que os cenários do novo jogo vão encontrar-se nessa cidade.
Os interessados podem também registar o interesse no jogo diretamente pela Steam.
A NVIDIA acaba de confirmar a data final para a realização do seu evento GeForce Beyond: 3 de Janeiro de 2023.
O evento irá acontecer no início de 2023, e exatamente durante a Consumer Electronics Show (CES), sendo que se espera que a empresa venha a revelar as suas mais recentes novidades para o mercado ao longo desse ano. É possível que, além de novas tecnologias, a NVIDIA venha também a confirmar a chegada de novas placas gráficas ao mercado – no entanto, os detalhes sobre as mesmas ainda são desconhecidos.
A confirmação do evento foi feito a partir das redes sociais da NVIDIA, onde esta deixou o convite para todos os interessados. O evento irá ter transmissão em direto no dia pela internet, portanto qualquer um poderá acompanhar as novidades onde quer que se encontre.
Quanto aos rumores, acredita-se que o evento venha a ser palco para a revelação das novas placas gráficas para sistemas portáteis da NVIDIA, nomeadamente dentro das linhas RTX 4090 (16 GB), RTX 4080 (12 GB), RTX 4070 (8 GB) e RTX 4060 (8 GB).
Tendo em conta que estes modelos ainda não foram confirmados pela empresa, os detalhes em nível de desempenho ainda são desconhecidos – mas algumas fontes apontam que estes devem fornecer cerca de 30% mais desempenho que as gerações anteriores das placas.
Outra novidade que poderá ser revelada durante o evento será a nova RTX 4070 Ti, uma placa que tem vindo a surgir em rumores nos últimos meses mas ainda nada oficial foi confirmado. A placa terá mesmo surgido recentemente à venda em alguns revendedores, o que parece confirmar que a versão final está perto de surgir, e durante o evento pode ser oficializada.
Estes rumores ganham ainda mais força tendo em conta que, de forma recente, a própria NVIDIA confirmou a existência da RTX 4070 Ti, listando a mesma como uma gráfica recomendada para as suas aplicações de modelação 3D.
Por fim, espera-se ainda que o evento seja usado para revelar algumas das novidades da empresa em nível de software, nomeadamente com a chegada do novo DLSS 3.
O evento vai ter transmissão em direto sobre o YouTube e Twitch da empresa no dia 3 de janeiro de 2023.
Os utilizadores do YouTube Music poderão brevemente ter acesso a uma nova funcionalidade, que permitirá aos fãs de cantarem a acompanhar as canções de seguirem mais facilmente isso.
Ao que parece, a plataforma encontra-se a testar um novo modo de karaoke para a aplicação de streaming de música, onde os utilizadores poderão ter acesso a uma interface adaptada para acompanhar a letra da música, ao ritmo da mesma.
A novidade foi revelada por um utilizador do Reddit, que partilhou a imagem do YouTube Music a ser transmitido do seu smartphone para uma Chromecast Ultra, e onde a nova interface foi possível de se ativar. Esta foi depois projetada para uma parede, mas é possível confirmar os detalhes da mesma.
Além da capa de álbum e do nome da música, na interface surge ainda a letra que vai acompanhando o percorrer da música. A letra que se encontra a ser reproduzida no momento surge com um tom mais branco e destacado, sendo depois que se encontra o resto da letra. As letras vão ainda se deslocando para cima à medida que a música continua. Basicamente, será um modo de karaoke que se encontra integrado no próprio YouTube Music.
Para já a novidade ainda não foi oficialmente confirmada pela Google, portanto ainda se desconhece quando vai ficar disponível para todos os utilizadores da plataforma.
O ano de 2022 parece ter sido particularmente interessante para o mercado das aplicações em smartphones. Os dados claramente demonstram que os consumidores estão cada vez mais interessados em instalar novas aplicações nos seus dispositivos, o que também tem vindo a levar a um aumento no número de aplicações instaladas no mercado.
De acordo com os dados mais recentes da empresa data.ai, durante todo o ano de 2022 os consumidores gastaram mais de 129 mil milhões de dólares na compra de aplicações. Este valor representa uma queda de 2% face ao valor de 2021, onde o mesmo era de 131 mil milhões.
Como sempre, tende a ser os utilizadores do iOS que mais gastam na compra de aplicações, com um total de 83 mil milhões de dólares. No caso do Android o valor encontra-se em cerca de 46 mil milhões. No entanto, os gastos tanto em aplicações regulares como em jogos tem vindo a ficar cada vez mais indiferenciado.
No entanto, se os gastos na compra de aplicações caiu, por outro lado o uso das mesmas aumentou consideravelmente. Durante este ano verificou-se a um aumento considerável no número de aplicações descarregadas nas duas principais lojas do mercado.
No total, durante este ano foram instaladas 151 mil milhões de novas aplicações nos dispositivos dos utilizadores, um crescimento de 9% face ao ano anterior. Neste caso é na Play Store que se verificam as maiores mudanças, com o número de downloads na loja da Google a corresponde a 73% do total do mercado.
Este valor corresponde a um crescimento de 12% face ao ano anterior. Do lado da Apple, o crescimento foi menos sentido, com apenas 1%.
Olhando agora para as aplicações mais usadas, claramente o mercado das apps sociais continua a ser a preferência, com o Instagram a surgir no topo da lista das aplicações mais descarregadas ao longo do ano.
No entanto, foi no TikTok que os utilizadores gastaram mais dinheiro, possivelmente em presentes para os seus criadores favoritos e outras atividades dentro da plataforma. Em segunda posição encontra-se o YouTube, finalizando com o Tinder.
Espera-se que esta tendência venha a manter-se para o próximo ano, embora ainda seja relativamente cedo para dar indicações do que esperar.
Durante o mês de setembro, um dos maiores leaks da história dos videojogos ocorreu sobre a Rockstar Games, onde imagens do desenvolvimento inicial de GTA 6 foram reveladas publicamente.
Na altura, a Rockstar Games fez os possíveis para remover todos os detalhes sobre as imagens do jogo, nomeadamente com a remoção de vídeos em plataformas como o YouTube e Twitter. Como tal, não será de estranhar que a mesma situação tenha agora acontecido novamente, mas desta vez de uma fonte algo invulgar.
Recentemente, os criadores do novo Goat Simulator 3 decidiram deixar um trailer para o seu jogo. No entanto, o vídeo foi rapidamente removido das redes sociais, depois de ter sido enviado um pedido de violação de direitos de autor pelo mesmo.
O pedido terá sido enviado pela Rockstar Games, uma vez que o trailer contava com um pequeno excerto das imagens de GTA 6 que foram divulgadas em Setembro. Face a isto, o conteúdo terá sido removido de praticamente todas as plataformas devido a violações de direito de autor.
O vídeo era claramente uma sátira feita pelos criadores de Goat Simulator 3 para uma personagem no jogo, e onde as imagens de GTA 6 terão sido usadas como parte do conteúdo. No entanto, isto não impede que a Rockstar Games tenha enviado o pedido de DMCA para o conteúdo, fazendo com que o mesmo fosse removido de praticamente todas as plataformas onde se encontrava.
Curiosamente, o vídeo e a sua remoção tiveram mais atenção da comunidade do que propriamente o facto de ser uma violação dos direitos de autor, o que terá levado muitos utilizadores a terem ainda mais atenção para o mesmo – que de outra forma poderia até nem ter obtido, passando como mais um trailer do jogo que vai chegar em breve ao mercado.
Os utilizadores do Tumblr terão brevemente uma nova forma de partilhar conteúdos sobre a plataforma, que parece ter sido criada para rivalizar diretamente… com o Twitch.
A plataforma confirmou o lançamento da nova funcionalidade “Tumblr Live”, que vai permitir aos utilizadores realizarem transmissões em direto sobre a plataforma. Numa fase inicial, esta novidade vai encontrar-se disponível apenas para os utilizadores nos EUA e que usam a aplicação da plataforma para iOS e Android – no entanto, a chegada a nível global e para desktop está prevista de acontecer em breve.
O Tumblr já permitia alguma forma de transmissão em direto, mas até agora era sobre a partilha de streams em plataformas de terceiros – como o YouTube. No entanto, o Tumblr Live é a nova funcionalidade integrada diretamente com o serviço, e que permite aos criadores iniciarem as suas transmissões diretamente das suas contas do Tumblr – sendo que a funcionalidade de transmissão é criada pela Livebox.
Os criadores podem ser pagos pelos seus conteúdos, através de doações, que são chamadas de “Diamonds”. Além disso, de acordo com o comunicado da empresa, os utilizadores podem também beneficiar de um sistema de moderação automático, baseado em IA, que é capaz de automaticamente filtrar conteúdos de comentários deixados na plataforma e considerados como abusivos.
Esta novidade surge numa altura em que a Automattic, que comprou o Tumblr da Verizon em 2019, se encontra a tentar melhorar consideravelmente as funcionalidades que são oferecidas pela plataforma. No entanto, não se espera que esta novidade venha a ser uma verdadeira rival para plataformas como a Twitch ou o YouTube – será mais focado em permitir que os criadores na plataforma tenham um meio para fornecer novos conteúdos para a sua comunidade.
O YouTube confirmou ter removido o canal do PornHub na sua plataforma, alegadamente por o mesmo ter violado várias regras do serviço.
De acordo com o portal Variety, o canal estaria marcado sobre várias violações das regras comunitárias do YouTube, motivo que terá estado na decisão de agora o suspender da plataforma de vídeos da Google. De notar que o canal tinha sido originalmente criado em 2014, e na altura da suspensão teria cerca de 900.000 utilizadores subscritos.
Um porta-voz da empresa terá indicado que o canal estaria a publicar vídeos contendo links para sites com conteúdos de adulto, o que viola as regras da plataforma. Como tal, a conta terá sido suspensa depois de vários alertas para a entidade responsável pela mesma.
Por sua vez, a MindGeek, empresa responsável pelo PornHub, afirma que a plataforma guia-se pelas regras de todas as plataformas de onde se encontra, e que em nenhum momento terá partilhado links para conteúdos de adulto sobre o YouTube.
A empresa sublinha ainda como esta é mais uma medida feita contra a indústria de conteúdos para adultos, que poderá ser considerada como “perigosa e prejudicial” para toda a industria e o futuro do YouTube, segundo o porta-voz da entidade.
De relembrar que esta não é a primeira medida realizada contra a plataforma de conteúdos para adultos. Em meados de 2020, a MasterCard e a VISA cancelaram os pagamentos feitos a partir do PornHub, na altura sobre indicações de possível conteúdo abusivo e ilegal a ser partilhado sobre a plataforma de vídeos para adultos.
Em Setembro deste ano, o Instagram também baniu a conta da plataforma na sua rede, novamente por alegadas violações das regras comunitárias do Instagram.
A Google encontra-se a revelar um conjunto de novidades para os utilizadores do YouTube Music, que agora podem ter acesso a algumas melhorias na plataforma de streaming de música.
Para começar, os utilizadores agora podem aceder rapidamente a conteúdos de músicas através de hashtags. Com este novo formato, invés de os utilizadores serem reencaminhados para uma nova página de pesquisa com termos associados à mesma, agora as musicas selecionadas para a hashtag serão apresentadas de forma imediata na plataforma.
Outra novidade poderá ser sentida para quem use a funcionalidade de “Rádio”, onde a empresa afirma ter realizado melhorias na recomendação de conteúdos, com o objetivo de reduzir as repetições e apresentar sugestões mais adequadas para o tema principal do artista.
A plataforma afirma ainda ter feito várias melhorias sobre a interface, de forma a apresentar os conteúdos num formato mais intuitivo para os utilizadores finais. No final, esta nova atualização parece ter sido focada em melhorar consideravelmente a plataforma de streaming para se adaptar ao que os utilizadores procuram quando usam o YouTube Music.
De notar que as novidades devem chegar brevemente para a aplicação no Android e iOS, bem como para a versão web da plataforma.
A plataforma de analise de dados sociais “SocialBlade” confirmou ter sido vítima de um ataque, do qual dados de utilizadores podem ter sido comprometidos. O ataque foi confirmado depois de a base de dados ter sido colocada à venda em sites da dark web.
A SocialBlade é uma empresa que se especializa em fornecer informação estatística sobre contas do YouTube, Twitch, Twitter, e várias outras plataformas sociais. Entre os seus serviços encontram-se o fornecimento de detalhes sobre as estatísticas das suas contas e os seus ganhos.
De acordo com o portal BleepingComputer, recentemente terá sido colocado para venda uma base de dados respeitante à mesma, onde era alegado que existiria informação sobre os utilizadores da mesma. Pouco depois desta publicação, a empresa enviou um email aos seus clientes, a notificar para o ataque e roubo de dados.
No email a empresa confirma que, no dia 14 de Dezembro, foi notificada de um potencial roubo de dados, onde informações dos clientes terão sido colocados para venda. A empresa sublinha que o ataque é legitimo, e que ocorreu através da exploração de uma falha sobre o website da mesma.
Por entre os dados que terão sido acedidos encontram-se os emails dos utilizadores, senhas encriptadas, IDs dos clientes, tokens usados para acesso a API, os tokens de autenticação com as contas associadas à plataforma e vários detalhes não pessoais.
A empresa alega que todas as senhas dos utilizadores encontravam-se encriptadas usando bcrypt, mas ainda assim esta recomenda que os utilizadores realizem o reset das suas senhas o quanto antes. No entanto, não foi realizado nenhum reset geral de contas de utilizadores na plataforma.
Quanto aos tokens que terão sido roubados, a empresa afirma que realizou o reset dos mesmo, para prevenir que possam ser usados pelos atacantes – tecnicamente, isso será suficiente para impedir que os tokens existentes sobre a base de dados agora à venda sejam usados.
Sobre a mensagem onde a base de dados estaria à venda, encontra-se referido que a mesma possui informação de quase 5.6 milhões de utilizadores. A falha que terá sido explorada para obter estes dados foi, entretanto, corrigida pela empresa.
O YouTube encontra-se a aplicar novas medidas no objetivo de reduzir comentários tóxicos dentro da comunidade, aplicando regras mais rígidas para quem viole os termos da comunidade.
Se a plataforma remover um comentário por conteúdos abusivos, os utilizadores serão notificados dessa medida, e caso continuem a violar estas políticas, a conta pode ser colocada num formato “limitado”, que impede a escrita de novos comentários pelo período de 24 horas. Obviamente, caso os utilizadores considerem que um comentário não deveria ter sido removido, podem sempre recorrer da decisão.
A plataforma afirma que terá realizado alguns testes sobre a implementação deste sistema de limitação das contas durante meses, e que os resultados foram positivos. A medida foi positiva tanto a nível de prevenir que os utilizadores deixem comentários abusivos, como também para que repitam a ofensa no futuro.
A secção de comentários do YouTube é bem conhecida por ser uma das mais tóxicas que existe, com vários criadores a apontarem rapidamente que é um dos problemas atualmente na plataforma que merecia mais destaque – tanto a nível de toxidade como de comentários de spam. Ao mesmo tempo, o YouTube tem vindo a introduzir novas ferramentas para controlar esta zona, a grande maioria realizada de forma automática por melhorias nos sistemas de identificação de spam e abuso da plataforma.