Categoria: youtube

  • Twitch vai ficar inacessível na Coreia do Sul

    Twitch vai ficar inacessível na Coreia do Sul

    Twitch vai ficar inacessível na Coreia do Sul

    A Amazon confirmou que a sua plataforma de streaming, o Twitch, vai deixar de se encontrar disponível para utilizadores na Coreia do Sul durante o próximo ano.

    A confirmação foi deixada hoje no blog do Twitch, indicando que o serviço deixará de se encontrar disponível na região a partir de 27 de Fevereiro de 2024. O CEO da Twitch, Dan Clancy, confirmou que a decisão terá sido tomada derivado dos elevados custos de manter a plataforma nesta região.

    O executivo afirma que, durante anos, o Twitch tem vindo a funcionar com perdas consideráveis na Coreia do Sul, devido ao aumento dos custos da largura de banda nesta região. Os valores encontram-se quase dez vezes mais elevados do que o de outras regiões, o que torna proibitivo a tarefa de streaming de conteúdos.

    O mesmo afirma ainda que, antes desta decisão, a plataforma terá testado várias alternativas, como a utilização de redes P2P ou reduzir a qualidade dos vídeos para 720p. No entanto, mesmo com estas medidas, os custos ainda se encontram consideravelmente elevados para a plataforma.

    Clancy afirma que a decisão terá sido difícil, mas necessária para a empresa, embora a região ainda tenha uma larga comunidade de utilizadores que usam a plataforma diariamente para a transmissão de conteúdos em direto.

    Os utilizadores que pretendam continuar a transmitir a partir da região, necessitam de usar agora plataformas alternativas, como a local AfreecaTV ou o YouTube. A empresa afirma ainda que vai ajudar todos os criadores de conteúdos a migrarem os seus conteúdos e comunidades para outras plataformas, conforme necessário.

  • Medidas contra bloqueadores de publicidade no Youtube aumenta uso dos mesmos

    Medidas contra bloqueadores de publicidade no Youtube aumenta uso dos mesmos

    Medidas contra bloqueadores de publicidade no Youtube aumenta uso dos mesmos

    Durante as últimas semanas, o YouTube tem estado numa verdadeira “guerra” com os bloqueadores de publicidade. Tendo em conta que é uma das principais fontes de receitas da plataforma de vídeos, o YouTube ultimamente tem vindo a bloquear o acesso a vídeos para quem usa bloqueadores de publicidade.

    A ideia da plataforma seria incentivar os utilizadores a assistirem a publicidade, ou a pagarem pelo YouTube Premium, onde uma das vantagens será a remoção de publicidade do serviço.

    No entanto, parece que a maioria dos utilizadores não se encontram a seguir aquilo que o YouTube pretende – nos dois casos. Na verdade, recentes estudos apontam que as medidas aplicadas pelo YouTube contra os bloqueadores de publicidade está a causar com que ainda mais utilizadores usem estes sistemas.

    Um estudo da allaboutCookies questionou 1000 utilizadores do YouTube sobre o seu comportamento dentro da plataforma, relativamente aos bloqueadores de publicidade. No estudo, verificou-se um aumento de 336% no acesso a páginas de extensões de bloqueadores de publicidade, com os utilizadores a optarem por seguir essa via invés de pagarem pelo Premium ou desativarem o mesmo no site.

    dados sobre alternativas ao bloqueio de publicidade no Youtube

    Dos utilizadores questionados, apenas 12% decidiram passar para o YouTube Premium devido a esta medida. Quando questionados qual deveria ser o preço justo para aplicar no YouTube de forma a ver conteúdos sem publicidade, 52% dos entrevistados indicam que deveria ser gratuito, enquanto que 23% indicam que deveria ser entre 1 a 5 dólares por mês.

    dados sobre quando se pretende pagar pelo youtube sem anúncios

    O estudo também indica que 22% dos utilizadores se encontram mais tentados a usarem bloqueadores de publicidade depois das medidas da Google na sua plataforma. No geral, os dados parecem indicar que existe mais gente que estará disposta a alterar para bloqueadores de publicidade mais poderosos, e a ir alternando os mesmos, do que a pagar para continuar a usar o YouTube sem publicidade – o que vai contra a ideia que a Google teria para a plataforma com esta medida.

  • YouTube pode atualizar contagens de visualizações em tempo real

    YouTube pode atualizar contagens de visualizações em tempo real

    YouTube pode atualizar contagens de visualizações em tempo real

    Alguns utilizadores do YouTube começaram a notar diferenças na forma como os conteúdos são apresentados na plataforma, mais concretamente sobre os valores que surgem para os vídeos.

    Até agora, a contagem de itens como as visualizações e gostos era feita com base na atualização da página. Quando a página do vídeo era recarregada, os dados dessa contagem eram também atualizados para os mais recentes.

    No entanto, parece que a plataforma encontra-se agora a testar um sistema de atualização automática para estes valores. Invés de apresentar os valores apenas quando se atualiza a página do vídeo, a plataforma agora atualiza automaticamente os mesmos a cada X segundos.

    atualização de dados no Youtube

    As alterações são atualizadas nas páginas dos vídeos em tempo praticamente real. Isto aplica-se tanto ao número de visualizações como também aos gostos. A contagem dos dados é atualizada mesmo quando o vídeo se encontra em pausa, o que permite aos utilizadores verem os dados mais recentes de forma sempre atualizada.

    Neste momento, a novidade parece encontrar-se em testes para alguns utilizadores da aplicação no Android e iOS.

    Alguns utilizadores no Reddit afirmam que esta funcionalidade já se encontra em testes desde meados de Outubro de 2023, mas até ao momento ainda não existe uma confirmação oficial da empresa sobre quando ficará disponível para todos.

  • Trailer de GTA VI agendado no YouTube com mais informações

    Trailer de GTA VI agendado no YouTube com mais informações

    Trailer de GTA VI agendado no YouTube com mais informações

    A Rockstar Games encontra-se a preparar para um dos trailers mais aguardados do ano, e talvez da história dos videojogos. GTA VI vai ter o seu trailer oficialmente revelado durante o dia de amanhã, por volta das 14 horas.

    A antecipar a revelação, a Rockstar Games já partilhou o vídeo agendado no YouTube onde o trailer será revelado, e deste foi possível também obter alguns detalhes.

    Tendo em conta a informação do vídeo no YouTube, o trailer conta com cerca de 1:31 minutos de duração. Embora ainda não seja possível deixar detalhes do que se encontra no mesmo, tudo aponta que este trailer será focado para dar uma primeira imagem do que os jogadores podem esperar da próxima geração de GTA.

    De notar que, durante os últimos dias, vários rumores surgiram sobre o jogo, incluindo até novos leaks do mesmo. Embora o trailer não deva revelar todas as novidades, espera-se que a Rockstar Games venha a revelar mais informações sobre o título durante as próximas semanas.

    Enquanto isso, basta agora esperar pelas 14 horas do dia 5 de Dezembro, para se conhecer finalmente mais detalhes de um dos jogos mais esperados dos últimos anos.

  • Google tem mais um truque para limitar bloqueadores de publicidade no Chrome

    Google tem mais um truque para limitar bloqueadores de publicidade no Chrome

    Google tem mais um truque para limitar bloqueadores de publicidade no Chrome

    A Google encontra-se numa guerra constante contra os bloqueadores de publicidade, mas recentemente a empresa tem vindo a realizar consideráveis medidas que podem prejudicar a forma como estes sistemas funcionam.

    Primeiro encontra-se o YouTube, com os seus novos mecanismos para bloquear utilizadores que usam bloqueadores de publicidade. No entanto, a medida pode vir a ser mais longa, com a chegada do Manifest V3 nas extensões do Chrome.

    Faz algum tempo que o Manifest V3 é conhecido, chegando ao Chrome como uma alternativa ao Manifest V2, que a Google afirma ser consideravelmente mais seguro e rápido. No entanto, por entre as mudanças, encontram-se várias que foram criticadas, entre as quais no formato como extensões do Chrome podem bloquear pedidos – algo que bloqueadores de publicidade usam.

    A medida tem vindo a ser fortemente criticada, tanto por apoiantes de privacidade online, que apontam os dedos para esta medida como sendo apenas uma forma da Google limitar os bloqueadores de publicidade, mas também por programadores das extensões, que não verificam qualquer benefício do Manifest V3.

    No entanto, o problema pode ir ainda mais longe. Mesmo com o Manifest V3, isso não impede totalmente os bloqueadores de publicidade de funcionarem. Na realidade, muitos encontram-se já a realizar testes em versões dos bloqueadores sobre o Manifest V3, que funcionam relativamente bem. Mas ainda existe um problema com esta medida: a Chrome Web Store.

    Atualmente, todas as extensões são fornecidas pela Chrome Web Store, o que obriga a que as mesmas tenham de passar por uma plataforma que se encontra em controlo da Google, antes de poderem chegar ao Chrome.

    Todas as extensões, o que inclui também as atualizações das mesmas, passam pela Chrome Web Store.

    chrome e google em smartphone

    Quando o Manifest V3 for lançado, a plataforma da Google será ainda a principal forma de distribuir extensões, mas existe um contratempo que afeta sobretudo os bloqueadores de publicidade.

    Para estas extensões funcionarem, necessitam de listas, que são atualizadas frequentemente, para bloquearem os conteúdos publicitários. Até agora, estas listas eram atualizadas diretamente pela extensões, não requerendo que fosse lançada diretamente uma nova versão da extensão na Chrome Web Store.

    No entanto, quando o Manifest V3 ficar disponível, isso deixa de ser possível. Ou seja, para que um bloqueador de publicidade possa atualizar as suas listas de bloqueio, é necessário que a própria extensão seja atualizada, via a Chrome Web Store.

    O problema encontra-se no facto que este processo não é imediato. Todas as extensões são revistas antes de serem publicadas, um processo que pode demorar várias horas, ou até dias em alguns casos.

    Com o Manifest V3, os bloqueadores de publicidade necessitam de lançar uma nova atualização via a Chrome Web Store, cada vez que pretendam atualizar as suas listas de bloqueio. E com isto, necessitam de esperar pelo processo de verificação da plataforma – o que atrasa todo o processo.

    Muitos consideram que, mesmo que o Manifest V3 não venha a impedir o bloqueio da publicidade online, a lista de espera e trabalho extra para lançar uma nova atualização das extensões via a Chrome Web Store pode ser consideravelmente problemática. E quando esta for efetivamente lançada, nada garante que os filtros não tenham de ser novamente atualizados – por norma, as listas de bloqueio de publicidade são atualizadas todos os dias, às vezes mais do que uma vez por dia.

    Este controlo da Google na Chrome Web Store é visto como mais um problema, pois pode levar a casos onde as atualizações sejam lançadas com bastante tempo de demora, tornando os filtros de publicidade ineficazes logo no dia em que ficam disponíveis para os utilizadores.

  • Campanha publicitária do Opera GX leva utilizadores a migrarem para Firefox

    Campanha publicitária do Opera GX leva utilizadores a migrarem para Firefox

    Campanha publicitária do Opera GX leva utilizadores a migrarem para Firefox

    Por entre todos os navegadores alternativos ao Chrome, o Opera GX posiciona-se na lista como uma alternativa focada para gamers. O navegador da Opera fornece algumas características que o tornam adaptado para jogadores, com temas e funcionalidades exclusivas para o mesmo.

    A personalização é um grande aspeto do Opera GX, mas recentemente, o navegador tem sido alvo de criticas devido a uma campanha publicitária do mesmo, que está a levar muitos utilizadores a migrarem para o Firefox.

    Recentemente a Opera GX realizou uma campanha publicitária com o comediante Eric André. A ideia seria, com um tom humorístico, demonstrar as capacidades do Opera GX.

    No entanto, esta campanha parece estar a sair-se mal por entre os utilizadores. Além de um vídeo no YouTube, uma das características da mesma encontrava-se também na alteração do ecrã inicial do navegador, que surge sempre que este é aberto.

    Quando os utilizadores iniciam o Opera GX, normalmente o logo do navegador surge no ecrã, juntamente com uma pequena musica suave. No entanto, durante a campanha, esta animação foi substituída, colocando Eric André a gritar “Opera GX”, no que será considerado por muitos como um “susto”.

    Cada vez que o navegador inicia, a nova animação da campanha publicitária coloca o ator a gritar o nome do navegador. Muitos utilizadores consideram esta medida como desnecessária, tanto que a campanha parece agora encontrar-se a virar contra o navegador.

    Tendo em conta que não existe uma forma direta de remover esta animação inicial, e que a mesma surge cada vez que o navegador é iniciado, muitos utilizadores agora encontram-se a migrar para alternativas, e curiosamente, o Firefox parece ser uma das mais referidas.

    A partir do Reddit e dos fóruns de suporte da Opera, vários utilizadores confirmam que não gostaram desta campanha, e estão a mudar para um navegador alternativo.

    No entanto, a campanha seria focada em ficar disponível apenas durante 24 horas – ainda assim, os danos já terão sido causados, com a migração de utilizadores, que será o efeito contrário ao pretendido originalmente.

    Para os utilizadores afetados, e que não pretendam esperar pela mudança da campanha, é também possível substituir o ficheiro associado com a animação de arranque por uma versão mais antiga. O mesmo encontra-se localizado em “%userprofile%AppDataLocalProgramsOpera GX” com o nome “opera_gx_splash.exe”. Bastará substituir o mesmo por uma versão anterior à da 104.0.4944.74 – na mesma pasta poderá encontrar as versões anteriores do Opera, de onde se encontra o ficheiro a usar.

  • Firefox recebe nova atualização para corrigir vários bugs

    Firefox recebe nova atualização para corrigir vários bugs

    Firefox recebe nova atualização para corrigir vários bugs

    Recentemente a Mozilla disponibilizou a nova versão do Firefox 120 para os utilizadores, trazendo consigo várias novidades para uma das melhores – e únicas – alternativas ao Chrome que não é baseada no Chromium.

    No entanto, esta versão acaba agora de receber mais uma atualização, focada em corrigir alguns bugs importantes que foram descobertos nos dias seguintes. A nova versão do Firefox 120.0.1 encontra-se agora disponível, trazendo consigo maioritariamente correções de bugs para o navegador.

    A empresa confirma ter corrigido um bug que, em alguns sistemas, poderia causar um arranque mais lento do navegador. A empresa afirma que tal ocorria devido a um erro na cache do Firefox, que causava atrasos no processo de carregamento inicial. A falha afetava sobretudo sistemas Windows, mas a empresa refere que corrigiu o problema também para sistemas Linux.

    Foi também corrigido um problema onde os processos do Firefox poderiam elevar o uso do processador até aos 100% em determinados sites, como o Google Maps.

    A entidade afirma ainda ter corrigido um bug com o aceleramento de hardware, que poderia causar com que vídeos do YouTube fossem apresentados com uma imagem verde sobreposta. Esta falha apenas ocorria em sistemas que teriam o aceleramento por hardware ligado.

    Como sempre, o download da versão mais recente pode ser feito pelo sistema de atualização do Firefox, ou diretamente no site do navegador.

  • Substack agora permite o envio direto de vídeos

    Substack agora permite o envio direto de vídeos

    Substack agora permite o envio direto de vídeos

    Os utilizadores do Substack contam agora com novas funcionalidades, focadas para distribuírem vídeos pela sua plataforma, numa tentativa de criar um serviço alternativo para o YouTube ou Patreon.

    A plataforma confirmou que os utilizadores terão agora a capacidade de enviar diretamente conteúdos de vídeo, que poderão depois ser disponibilizados para os utilizadores que paguem para aceder a esses conteúdos.

    Antes desta novidade, os utilizadores eram forçados a enviarem os vídeos para plataformas alternativas primeiro, como o YouTube, o que ficaria longe de perfeito – já que esses vídeos poderiam depois ser partilhados publicamente.

    Com esta medida, os conteúdos ficam disponíveis apenas pela plataforma, e os utilizadores apenas possuem aceso aos mesmos caso tenham a permissão para tal. A Substack refere ainda que será possível separar os conteúdos de vídeo do áudio, focado em quem pretenda enviar conteúdos de podcasts.

    Os criadores dos conteúdos possuem igualmente várias formas de subscrição para acesso a esses conteúdos. Por exemplo, é possível fornecer uma parte do vídeo em formato gratuito, e a restante sobre uma paywall.

    Existe ainda uma nova ferramenta de IA, que é capaz de traduzir para texto o que seja indicado nos vídeos, para aqueles que pretendem ler invés de ver. Os utilizadores podem ainda carregar em qualquer parte da transcrição do vídeo para irem diretamente para a secção a que corresponde.

    Esta novidade coloca a plataforma numa competição direta com serviços como o Patreon, permitindo aos criadores terem formas alternativas de gerarem mais receitas pelos seus conteúdos.

  • Último alerta: Google vai começar a remover contas inativas em Dezembro

    Último alerta: Google vai começar a remover contas inativas em Dezembro

    Último alerta: Google vai começar a remover contas inativas em Dezembro

    Tal como estava previsto faz algum tempo, está a chegar a data em que a Google vai começar a remover contas inativas da sua plataforma, o que pode afetar quem tenha contas antigas das quais não usa regularmente.

    A Google vai começar a remover, a partir de 1 de Dezembro de 2023, contas inativas da sua plataforma que não tenham sido acedidas ou ativamente usadas durante mais de dois anos. A medida era algo que se encontrava previsto faz alguns meses, mas agora encontra-se na reta final para começar a ser implementada.

    Segundo a empresa, esta medida será focada também a nível de segurança, tendo em conta que a empresa considera que as contas inativas são até dez vezes mais propicias a serem atacadas, e usadas para os mais variados esquemas. Algumas destas contas podem nem sequer possuir autenticação em duas etapas ativa, o que eleva ainda mais o risco.

    Com isto em mente, a partir de dezembro, as contas que não tenham registado um login nos últimos dois anos serão consideradas inativas, e consequentemente eliminadas da plataforma. De notar que a Google não vai remover contas que tenham subscrições ativas, ou onde tenham vídeos publicados no YouTube – estas devem continuar ativas na normalidade, embora a empresa recomende que os utilizadores acedam às mesmas.

    Apesar de a empresa ter indicado que este processo vai começar a 1 de Dezembro, isso não quer dizer que a medida vai ser aplicada para todos nesta altura. A eliminação das contas será um processo gradual, que possivelmente demorará semanas ou até meses a ser concluído.

    De notar que a Google tem vindo a enviar notificações para os endereços de email das contas inativas, bem como os endereços de recuperação das mesmas, informando da medida. Ainda assim, podem existir contas que os utilizadores tenham usado no passado que não possuem estes sistemas, e como tal, apenas com o login será possível prevenir a eliminação.

  • YouTube lança nova secção de jogos arcade para utilizadores Premium

    YouTube lança nova secção de jogos arcade para utilizadores Premium

    YouTube lança nova secção de jogos arcade para utilizadores Premium

    O YouTube encontra-se a lançar uma nova funcionalidade para a sua plataforma de vídeos, que vai permitir aos utilizadores terem acesso a alguns jogos exclusivos pela plataforma – algo similar ao que o Netflix tem vindo a testar também, para aumentar a interação com os seus utilizadores.

    Apelidada de “Playables”, esta nova secção encontra-se atualmente disponível para utilizadores Premium da plataforma, e permite que os utilizadores tenham acesso a vários jogos arcade dentro diretamente do YouTube.

    Com esta, os utilizadores podem aceder a uma secção onde se encontram vários jogos para passar o tempo, a maioria de títulos que já se encontram na Play Store para dispositivos Android.

    No entanto, ao contrário do que acontece no Netflix, esta novidade da Google parece encontrar-se disponível sem a necessidade de apps adicionais, podendo ser usado tanto a app do YouTube em dispositivos móveis, como diretamente o navegador via o desktop.

    nova funcionalidade Playables do Youtube

    Atualmente existem 37 títulos disponíveis, sendo que o Playables encontra-se disponível sem qualquer custo extra para quem tenha o YouTube Premium. No entanto, a ter em conta que a disponibilidade desta novidade ainda se encontra limitada, portanto pode demorar alguns dias a chegar a todas as contas.

    Ao mesmo tempo, alguns utilizadores afirmam que a novidade não se encontra disponível de forma automática, e que os utilizadores apenas recebem uma notificação da mesma, e devem ativar via as Definições de conta do YouTube.

    Com esta novidade, o YouTube também pretende aumentar o interesse dos utilizadores para o Premium da plataforma, fornecendo extras para os mesmos poderem tirar melhor proveito do plano.

  • Google Bard agora pode “ver” os vídeos do Youtube

    Google Bard agora pode “ver” os vídeos do Youtube

    Google Bard agora pode “ver” os vídeos do Youtube

    Nas últimas semanas, o Google Bard tem vindo a receber algumas novidades interessantes, que torna a plataforma de IA da empresa ainda mais focada no seu objetivo de ajudar os utilizadores. Mas recentemente, foi confirmada uma novidade que será certamente interessante para muitos.

    O Bard agora conta com integração direta com o YouTube, o que lhe permite recolher dados diretamente dos vídeos que estão disponíveis na plataforma da Google. O sistema é agora capaz de analisar os vídeos do YouTube, recolhendo informações importantes para responder às questões dos utilizadores.

    O mais interessante é que o sistema pode realizar esta tarefa sem que sequer se tenha de reproduzir o vídeo. Por exemplo, caso se pretenda saber os ingredientes de uma receita disponível num vídeo do YouTube, basta indicar ao Bard o vídeo e a questão, para que este crie um resumo dos mesmos.

    Obviamente, a integração pode adaptar-se ao mais variado género de informação, mas a capacidade de “analisar” os vídeos do YouTube abre as portas a que possa ser recolhida muita mais informação, além de expandir as funcionalidades do chatbot.

    De momento a funcionalidade encontra-se ainda limitada, surgindo apenas como teste para alguns utilizadores, mas espera-se que venha a ficar disponível para todos os utilizadores da plataforma em breve.

    Tendo em conta que o YouTube pertence à Google, não será de estranhar ver a plataforma a receber integração com o mesmo – enquanto que, do lado do YouTube, também se encontram a ser adicionadas novas funcionalidades focadas no uso de IA para ajudar os utilizadores na visualização e resumo dos vídeos da plataforma.

  • YouTube confirma bug que causa atraso no carregamento de vídeos

    YouTube confirma bug que causa atraso no carregamento de vídeos

    YouTube confirma bug que causa atraso no carregamento de vídeos

    Durante o dia de ontem foi confirmado que, para certos utilizadores, o YouTube estaria a carregar de forma estranhamente lenta. O problema começou inicialmente a ser reportado no Firefox, mas parece que a situação agrava-se também para outros navegadores.

    Vários utilizadores confirmaram que, quando acediam ao YouTube via o Firefox, o carregamento dos vídeos poderia apresentar um atraso de até 5 segundos no carregamento da página. No entanto, alterando o user agent do navegador para o do Chrome – basicamente, mascarando o Firefox como o Google Chrome – os utilizadores não verificavam o problema.

    Inicialmente, acreditava-se que este atraso de carregamento se deveria a uma implementação artificial do YouTube, com vista aos utilizadores do Firefox. No entanto, durante o dia, foram surgindo relatos que o problema também estaria a acontecer noutros navegadores, incluindo os que eram baseados em Chromium.

    E agora, parece que a plataforma veio oficialmente confirmar as falhas. Em comunicado ao portal Android Authority, um representante do YouTube confirmou a existência de um bug, onde utilizadores com bloqueadores de publicidade instalados – ou que tenham algum género de filtro ativo de conteúdos, podem verificar uma experiência inferior da plataforma.

    Basicamente, quem tenha algum formato de bloqueador de publicidade, pode acabar por ter uma experiência negativa na plataforma, com páginas que demoram mais tempo a carregar que o necessário. É possível que este “bug” tenha surgido da recente onda de mudanças no YouTube, com vista a bloquear os utilizadores que usam bloqueadores de publicidade.

    No entanto, não ficou claro do motivo pelo qual o problema é resolvido quando se altera o User agent para o do Chrome, no acesso feito via o Firefox.

    De relembrar que os testes do sistema de bloquear utilizadores que usam bloqueadores de publicidade no YouTube começou no início do ano, mas apenas no início deste mês começou a ser implementado em larga escala.

    Os utilizadores que tenham este género de bloqueadores ativos podem ser limitados nos conteúdos capazes de serem visualizados na plataforma.

  • Youtube estaria a atrasar carregamento das páginas no Firefox

    Youtube estaria a atrasar carregamento das páginas no Firefox

    Youtube estaria a atrasar carregamento das páginas no Firefox

    A Google certamente que possui incentivos para que os utilizadores usem o Chrome, mas recentemente a empresa encontra-se a ser acusada pela comunidade de implementar medidas algo controversas para esse fim.

    A partir do Reddit, vários utilizadores do Firefox encontram-se a confirmar que, dentro do YouTube, algumas das páginas da plataforma, nomeadamente do carregamento de vídeos, encontram-se a carregar mais lento do que seria habitual.

    Usando o navegador da Mozilla, os utilizadores verificam um atraso no carregamento de páginas de vídeo – que pode atingir os vários segundos. O curioso será que o mesmo problema não se verifica no Chrome, Edge e derivado do Chromium.

    Quando o problema se verifica, vários elementos da interface permanecem em “carregamento” durante vários segundos.

    imagem de carregamento lento do youtube

    Apesar de o Firefox usar um motor base diferente que o Chrome, e que poderia estar a causar algum problema no carregamento da interface do YouTube, aparentemente o problema não se encontra neste ponto. Isto porque, se os utilizadores alterarem o user-agent do Firefox para se “mascararem” como o Chrome, o site carrega normalmente e com uma velocidade consideravelmente superior.

    O user agent é um pequeno pedaço de informação que o navegador envia para os sites, informando qual o navegador a ser usado, o sistema operativo e outras pequenas informações genéricas.

    Ao que aparenta, o YouTube encontra-se a reduzir a velocidade de carregamento das suas páginas para utilizadores do Firefox, de forma artificial, apenas por usarem o navegador.

    Um utilizador do Reddit afirma mesmo que o código encontra-se nos scripts de carregamento do YouTube, e que confirma a existência de uma função que, quando executada, atrasa o carregamento dos conteúdos em valores até 5 segundos.

    De momento este problema apenas parece ocorrer na versão desktop do Firefox. Não existe até ao momento uma confirmação exata da Google para aplicar este atraso de carregamento ou a origem do mesmo, e ainda mais o facto de apenas acontecer no Firefox.

  • YouTube vai começar a marcar vídeos criados ou editados com IA

    YouTube vai começar a marcar vídeos criados ou editados com IA

    YouTube vai começar a marcar vídeos criados ou editados com IA

    Existem cada vez mais conteúdos pela internet criados com recurso a tecnologias de IA, e por vezes torna-se complicado de diferenciar entre conteúdos originais e os criados artificialmente. No entanto, o YouTube pretende agora ajudar os utilizadores a mais rapidamente identificarem estes conteúdos dentro da sua plataforma.

    A empresa encontra-se a aplicar novos termos associados com conteúdos criados por IA, onde os utilizadores devem agora marcar vídeos que tenham sido criados ou editados com recurso a tecnologias de IA. Os criadores de conteúdos devem, através das novas ferramentas de publicação, marcar os vídeos que tenham usado este género de tecnologias.

    No momento do envio dos conteúdos, os criadores terão a possibilidade de selecionar a tag de que o conteúdo foi criado via IA. Depois de publicado, o vídeo passa a contar com essa indicação visível na sua descrição, para todos os utilizadores, juntamente com um alerta a referir que os conteúdos podem ter sido manipulados ou criados usando IA generativa.

    imagem de video marcado com IA

    De notar que a nova medida deve ser aplicada em todos os vídeos que tenham sido criados, na sua maioria, usando este género de ferramentas. Se os criadores não marcarem os conteúdos como tal, podem enfrentar punições nas suas contas dentro da plataforma, desde o bloqueio do vídeo à impossibilidade de enviarem novos conteúdos para a plataforma. Ao mesmo tempo, as restantes regras do YouTube, relativamente ao conteúdo permitido na plataforma, continuam a aplicar-se também para estes vídeos.

  • Youtube adapta-se para facilitar remoção de conteúdos deepfake criados por IA

    Youtube adapta-se para facilitar remoção de conteúdos deepfake criados por IA

    Youtube adapta-se para facilitar remoção de conteúdos deepfake criados por IA

    Numa altura em que a Inteligência Artificial se encontra cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores, o YouTube encontra-se agora a aplicar medidas para combater a propagação de conteúdos enganadores e deepfakes na sua plataforma.

    Durante o dia de hoje, a empresa confirmou um conjunto de alterações nos seus termos, focados em fornecer mais transparência para os utilizadores em vídeos que usam conteúdos criados por IA, e no combate para conteúdos deepfake. Com as novas alterações, os criadores de conteúdos e artistas terão novas ferramentas para, de forma rápida, poderem requerer a remoção de conteúdos que usem as suas imagens ou produções em formato de vídeos deepfake, ou que tenham sido recriados com IA. A ideia será facultar uma nova forma de combater a propagação destes conteúdos pela plataforma de vídeos, e de forma mais rápida e eficiente.

    Os utilizadores podem requerer a remoção dos conteúdos diretamente pela página focada para o processo, no entanto, o YouTube ainda terá a decisão final relativamente aos conteúdos e à sua remoção. Por exemplo, conteúdos que sejam considerados sátira ou que não contenham elementos identificativos de outros utilizadores, e que possam ser unicamente analisados, vão continuar a ser permitidos na plataforma. Este sistema encontra-se também disponível para artistas, que podem usar o mesmo para criações onde seja usada IA para replicar a voz dos mesmos, ou criar conteúdos derivados sem autorização.

    Estas medidas surgem numa altura em que se encontram a ser criados cada vez mais conteúdos com recurso a IA, e sobretudo conteúdos deepfake. O YouTube, sendo uma das maiores plataformas de vídeos na Internet, é muitas vezes usado para a partilha destes conteúdos.

    Além destas medidas, o YouTube também pretende garantir mais transparência em conteúdos que sejam criados de forma artificial, via IA, ou que tenham sido modificados por tal tecnologia. Estes géneros de conteúdos agora deverão surgir com elementos identificativos de tal, para os utilizadores rapidamente verificarem que se trata de um conteúdo potencialmente criado por IA e de forma automática. Os criadores de conteúdos terão ainda a possibilidade de colocarem esta tag diretamente nos vídeos, quando os enviem para a plataforma.

    Se esta tag não for adicionada pelos criadores, estes podem enfrentar consequências nas suas contas, desde remoção de conteúdos a perda de regalias dentro da plataforma de vídeos.

  • Snapchat estaria a considerar plano de subscrição familiar

    Snapchat estaria a considerar plano de subscrição familiar

    Snapchat estaria a considerar plano de subscrição familiar

    Tal como muitas outras plataformas sociais, o Snapchat tem vindo a experimentar com os seus planos de subscrição, fornecendo aos utilizadores uma forma de terem funcionalidades extra na plataforma  – com um preço. O plano do Snapchat Plus tem vindo a ganhar algum destaque em certos mercados, e agora a Snap encontra-se a ponderar reformular os planos fornecidos com algumas novidades.

    De acordo com algumas fontes, a Snap encontra-se a estudar a possibilidade de criar um novo plano de assinatura para o Snapchat, que seria focado para uso familiar. Este novo plano poderia permitir preços mais vantajosos para quem pretenda assinar a subscrição do Snapchat Plus em várias contas. A ideia é similar ao que se encontra disponível para o YouTube e Spotify, onde uma conta premium pode ser partilhada, por um preço mais vantajoso, com familiares.

    No entanto, a ideia aqui será diferente, pois ao contrário das plataformas de streaming, o Snapchat será mais uma plataforma social – e conta com funcionalidades e usos diferentes. Ao mesmo tempo, apesar de o Snapchat ser popular em alguns países, ainda existe uma grande maioria de utilizadores que não subescrevem ao plano.

    Em Portugal, o Snapchat não é das plataformas mais populares existentes, embora o plano do Snapchat Plus esteja também disponível. Para já ainda não existe uma confirmação oficial da empresa relativamente a este novo “plano familiar”.

  • Nvidia RTX 4090 com entradas de energia queimadas pode não ser culpa dos utilizadores

    Nvidia RTX 4090 com entradas de energia queimadas pode não ser culpa dos utilizadores

    Nvidia RTX 4090 com entradas de energia queimadas pode não ser culpa dos utilizadores

    Quando a GeForce RTX 4090 da NVIDIA foi oficialmente revelada, certamente que surpreendeu pelo desempenho monstruoso que fornecida. Mas rapidamente o foco da placa se alterou para as noticias de que existiam utilizadores a terem a mesma literalmente a derreter.

    Os relatos surgiram pouco depois da placa começar a chegar ao mercado, onde os utilizadores reportavam que a placa estaria a “derreter” na entrada de energia da mesma. Na altura, a NVIDIA terá atribuído as culpas deste problema para a forma como os utilizadores estariam a ligar as suas placas com a nova ligação 12VHPWR. Este novo formato de ligação poderia ser desconhecido para a maioria dos utilizadores, e na ideia da NVIDIA, os mesmos estariam a incorretamente ligar os mesmos nas suas fontes, causando os problemas de ligação derretida.

    No entanto, a ideia nunca ficou bem vista pela comunidade, e parece que, agora, alguns meses mais tarde, voltam a surgir indicações de que a culpa pode não ser inteiramente dos utilizadores, mas sim da própria ligação.

    O canal do YouTube NorthridgeFix realizou uma análise dos casos em que a entrada 12VHPWR teria derretido nas novas placas da NVIDIA. Segundo a análise feita, os problemas que surgiram não terão sido causados inteiramente pela forma como os utilizadores se encontravam a ligar as suas placas, mas sim por falhas no próprio design da ligação 12VHPWR.

    Este canal, que é conhecido por realizar reparações de vários géneros de hardware, refere que praticamente todas as semanas recebe mais de 20 placas gráficas da NVIDIA, com entradas 12VHPWR, que possuem o mesmo problema de ligação derretida ou queimada. No entanto, em praticamente todos os casos, os sinais de queimado não se encontram apenas na ligação plástica, mas também nas próprias soldaduras feitas na placa mãe da gráfica. Isto normalmente apenas ocorre quando existem falhas que surgem da própria ligação, e não da forma como a placa é ligada na fonte.

    Segundo o especialista do canal, o mesmo afirma que existem provas concretas para indicar que as falhas de entradas 12VHPWR queimadas não são um problema dos utilizadores, mas sim do próprio design da entrada e das placas em si. Oficialmente, a NVIDIA não terá comentado esta decisão, mas sem dúvida que a mesma não é a primeira a indicar que as falhas não serão culpa dos utilizadores. Ao atribuir as culpas aos utilizadores, a NVIDIA estará também a descartar os eventuais problemas do design da entrada 12VHPWR para os mesmos.

    Felizmente, a entidade PCI SIG, consórcio que realiza o desenvolvimento de padrões de hardware, já veio lançar a nova entrada 12V-2X6, que substituir as entradas 12VHWPR, e que, supostamente, resolve estes problemas. Espera-se que as futuras placas da NVIDIA venham a contar com este novo padrão de entrada de energia.

  • TikTok encontra-se agora banido do Nepal

    TikTok encontra-se agora banido do Nepal

    TikTok encontra-se agora banido do Nepal

    O TikTok tem vindo a enfrentar uma pressão de várias entidades governamentais, em diferentes países, e até passou por alguns bloqueios em certas regiões ou nas áreas do governo em que a app pode encontrar-se instalada.  E agora, o Nepal junta-se na lista de países onde a app se encontra oficialmente bloqueada.

    As autoridades do Nepal confirmaram, durante o início desta semana, que vão aplicar uma restrição ao TikTok no pais. Para justificar a medida, o governo aponta que a plataforma tem vindo a incentivar atos de conteúdos de ódio para com utilizadores na região. As autoridades afirmam ter registado mais de 1647 casos de cibercrimes associados com o uso da app, nos últimos quatro anos.

    Com isto, as autoridades decidiram aplicar o bloqueio da plataforma na região, mas ainda sem uma data concreta para a mesma ser realizada. As autoridades afirmam que se encontram a trabalhar nos meios técnicos necessários para aplicar este bloqueio, que brevemente será integrado nas operadoras do pais. Eventualmente, a ligação à app seria bloqueada nas principais operadoras da região.

    Esta medida encontra-se também enquadrada nas leis locais do Nepal, que no início do ano começou a impor que as principais plataformas sociais devam ter um escritório na região, focado em resolver questões associadas com o pais.

    Esta medida aplica-se a plataformas como a X, Meta, YouTube, entre outras. Estas entidades devem integrar um escritório responsável por gerir as questões com o pais dentro da região, ou podem enfrentar bloqueios e outras medidas consideradas como necessárias pelo governo local. A ideia será ter uma forma das plataformas terem um meio de comunicação com as autoridades locais, para garantirem uma mais rápida remoção de conteúdos potencialmente prejudiciais que sejam partilhados nas mesmas.

  • OBS Studio 30 chega com várias novidades e melhorias

    OBS Studio 30 chega com várias novidades e melhorias

    OBS Studio 30 chega com várias novidades e melhorias

    Os utilizadores do OBS Studio podem preparar-se para uma nova atualização do software, agora que OBS Studio 30 encontra-se finalmente disponível para todos. A versão estável do software foi lançada durante o fim de semana, e os utilizadores podem agora atualizar para receberem todas as novidades.

    O OBS Studio 30 chega com um leque de atualizações, novidades e melhorias. Entre as mesmas encontra-se o suporte a saída WHIP/WebRTC, melhorias a nível da barra de status, e suporte para o Intel QSV H264, HEVC e AV1 em Linux. No sistema Windows, foram feitas otimizações a nível do sistema de cache, que devem tornar o arranque da aplicação consideravelmente mais rápido.

    Para utilizadores do macOS, a aplicação agora integra-se ainda mais com o sistema, contando com um novo sistema de câmara virtual que pode funcionar em praticamente todas as aplicações no sistema. Foi ainda introduzido um novo “modo de segurança”, que permite arrancar o OBS sem qualquer plugin de terceiros – o que pode ser útil para identificar possíveis erros nos mesmos. Foi também adicionado um novo painel YouTube Live Control Room, que permite aos utilizadores terem ainda mais controlo na transmissão de conteúdos para o YouTube.

    Por fim, a nova versão chega ainda com as tradicionais correções de bugs que foram sendo identificados nos últimos meses. Estes devem garantir uma melhor experiência de utilização da aplicação em geral.

    Infelizmente, esta nova versão também deixa de lado o suporte para o Ubuntu 20.04, Qt 5, e FFmpeg nas versões mais antigas que a 4.4.

  • Microsoft Edge testa novo sistema de tradução para vídeos

    Microsoft Edge testa novo sistema de tradução para vídeos

    Microsoft Edge testa novo sistema de tradução para vídeos

    A Microsoft encontra-se a testar uma nova funcionalidade para o Edge, que pode ajudar os utilizadores a terem rapidamente acesso a um sistema de tradução de vídeos. A funcionalidade, que atualmente ainda se encontra em testes, vai ajudar a traduzir o conteúdo dos vídeos para diferentes idiomas, usando o sistema de tradução do próprio Edge.

    A funcionalidade deve surgir atualmente para os utilizadores da versão Canary – embora ainda esteja em testes, e aparentemente a ser realizado por fases – onde um botão de tradução surge sob o vídeo, permitindo que o conteúdo seja traduzido para diferentes idiomas.

    De momento a funcionalidade encontra-se disponível para tradução em quatro idiomas: Inglês, Francês, Espanhol e Russo. No entanto, para já, apesar da funcionalidade de tradução surgir nos vídeos, esta ainda não parece encontrar-se em funcionamento, visto não realizar qualquer tarefa independentemente do idioma escolhido.

    tradução de videos no edge

    Espera-se que, quando estiver em funcionamento, venha a surgir como legendas dos conteúdos finais. Os utilizadores podem, desta forma, rapidamente obter a tradução dos conteúdos dos vídeos sem terem de usar ferramentas externas ou que sejam integradas nas próprias plataformas – como acontece com o sistema de tradução do YouTube.

    De notar que, para já, a novidade ainda parece encontrar-se numa fase bastante inicial de desenvolvimento, e apenas disponível para alguns utilizadores do Edge Canary. Ainda se desconhece quando irá ficar disponível para a maioria dos utilizadores.

  • Chrome e Edge testam funcionalidade para guardar frames de vídeos

    Chrome e Edge testam funcionalidade para guardar frames de vídeos

    Chrome e Edge testam funcionalidade para guardar frames de vídeos

    Brevemente, tanto o Google Chrome como o Microsoft Edge terão uma nova funcionalidade focada nos vídeos, que vai permitir aos utilizadores rapidamente realizarem a captura de imagens dos mesmos. A nova funcionalidade pode ser útil para capturar rapidamente imagens fixas dos vídeos em qualquer site, e guardar no formato pretendido pelos utilizadores.

    Esta nova funcionalidade “Guardar frame de vídeo como” vai encontrar-se disponível em futuras versões do Chrome e do Edge, surgindo o menu de contexto do navegador. Quando o utilizador carrega num vídeo, surge a nova opção para rapidamente realizar a captura da imagem fixa que se encontra a ser apresentada. Esta opção permite que os utilizadores guardem o frame em diferentes formatos de imagem.

    guardar imagem de frame em navegador com vídeo

    De momento, a novidade encontra-se ainda em testes, surgindo apenas para utilizadores do Chrome Canary e Edge Canary. A mesma funciona em praticamente qualquer site que tenha um conteúdo em vídeo, incluindo também no YouTube.

    Esta novidade apenas é possível graças a recentes alterações no código do Chromium, que permitem realizar a captura dos frames na resolução exata dos vídeos que os utilizadores estejam a reproduzir. Faz alguns meses que a funcionalidade encontrava-se disponível para o formato de copiar o frame para a área de transferência, portanto fará sentido que seja integrada a opção também de guardar o frame como uma imagem diretamente – tornando o processo consideravelmente mais rápido e eficiente para os utilizadores, que deixam de ter de copiar primeiro a imagem para um editor de fotos ou similar.

  • X conta com metade dos moderadores que outras plataformas sociais

    X conta com metade dos moderadores que outras plataformas sociais

    X conta com metade dos moderadores que outras plataformas sociais

    Quando Elon Musk entrou no Twitter, agora conhecido como X, uma das primeiras medidas foi realizar fortes despedimentos dentro da empresa. Alguns destes despedimentos afetaram também as equipas de moderação da plataforma, que na altura algumas fontes indicavam que tinham ficado fortemente comprometidas nas atividades diárias da plataforma social.

    No entanto, os dados sobre como os cortes afetaram estas divisões não tinham sido revelados. Mas agora, com as medidas mais apertadas da União Europeia sobre moderação de conteúdos online, conhecem-se finalmente alguns detalhes. A Reuters afirma que a X conta agora com 2294 moderadores de conteúdos para toda a sua plataforma, que será um valor consideravelmente inferior aos das restantes plataformas sociais na Internet. A confirmação teria sido deixada por um alto funcionário da Comissão Europeia, e terá sido com base nos próprios dados que a X forneceu para as autoridades quando requerida para tal, dentro da Lei de Serviços Digitais (DSA) da EU.

    Para comparação, o YouTube da Google conta atualmente com 16974 funcionários focados apenas para a moderação de conteúdos, enquanto que na Google Play encontram-se 7319, e 6125 no TikTok. O valor associado com a X é consideravelmente inferior ao das restantes plataformas, ainda mais tendo em conta que a X é vulgarmente usada para a partilha de informação em tempo real – e é também um dos pontos que Elon Musk afirma ser a favor da plataforma face aos meios de imprensa tradicionais. No entanto, esta informação “rápida” necessita de ser benéfica e verdadeira, algo que a Comissão Europeia já demonstrou que a X não se encontra a seguir.

    Os números reduzidos de moderadores na plataforma pode indicar o motivo para o elevado volume de conteúdos de desinformação que são partilhados regularmente na plataforma. Desde que Elon Musk entrou na X, os dados apontam que a plataforma tem sido cada vez mais usada para a partilha de conteúdos de desinformação, embora Elon Musk e a CEO afirmem o contrário – e indiquem que essa tarefa está a ser bem realizada com a ajuda do sistema de notas comunitárias.

  • YouTube continua a mostrar publicidade para esquemas e fraudes

    YouTube continua a mostrar publicidade para esquemas e fraudes

    YouTube continua a mostrar publicidade para esquemas e fraudes

    Recentemente o YouTube começou a aplicar medidas mais “agressivas” para quem usa bloqueadores de publicidade, medida que não se encontra a agradar aos utilizadores. Os utilizadores que usam bloqueados de publicidade podem agora ter o uso da plataforma consideravelmente mais limitado, com a capacidade de assistirem apenas a três vídeos por dia, a menos que adquiram o YouTube Premium ou desativem o bloqueador de anúncios no site.

    No entanto, a medida também demonstra alguns problemas que a plataforma de vídeos ainda possui, e um deles encontra-se na sua inconsistência a nível da publicidade apresentada. Mesmo os utilizadores que optem por desativar o bloqueador de publicidade no site, ainda devem ter uma experiência que seja considerada segura por parte da plataforma na publicidade que apresenta. No entanto, um estudo da empresa de segurança Malwarebytes demonstra que isso nem sempre é assim.

    A plataforma de vídeos tem vindo a referir que o uso de bloqueadores de publicidade no site vai contra os termos de uso do site, sendo que a publicidade permite aos criadores de conteúdos ganharem dinheiro e também continua a manter a plataforma gratuita. No entanto, se por um lado a entidade se encontra a combater o uso destes, parece que a nível da publicidade, esta ainda permite que seja feita a bloqueadores deste formato.

    Um dos anúncios que ainda se encontra ativo no YouTube será da extensão de bloqueio de publicidade “Total Adblock”, que muitos utilizadores confirmam ainda estar disponível no sistema da Google, e a surgir no site – mesmo que este género de extensões, na ideia do YouTube, seja “contra os termos”. Isto pode ser visto como alguma ironia, tendo em conta que é exatamente este género de extensões que o YouTube pretende que os utilizadores deixem de usar.

    exemplo de publicidade no youtube

    No entanto, este género de publicidade ainda poderia ser considerada segura. O problema encontra-se que, como qualquer utilizador do YouTube certamente já verificou, ainda existe muita publicidade que é direcionada para esquemas. Os investigadores apontam como exemplo uma publicidade que direciona os utilizadores para um site de esquemas relacionados com criptomoedas. Esta publicidade usa clickbait para atrair os utilizadores, antes de os direcionar para sites com esquemas de criptomoedas ou esquemas diversos, o que pode levar alguns a perdas monetárias de valor elevado.

    exemplo de esquema em publicidade do Youtube

    Este género de publicidade não é invulgar na plataforma, e surge em várias ocasiões. Mesmo que a Google possa eventualmente remover a publicidade, durante o tempo que se encontra ativa pode chegar a um elevado número de utilizadores, que podem ser enganados no processo para o esquema.

  • YouTube, TikTok, Meta e Snap são questionadas pela Comissão Europeia

    YouTube, TikTok, Meta e Snap são questionadas pela Comissão Europeia

    YouTube, TikTok, Meta e Snap são questionadas pela Comissão Europeia

    A União Europeia encontra-se a apertar as regras para as entidades que tenham de seguir a Lei dos Serviços Digitais, nomeadamente ao serem mais transparentes na forma como regulam as políticas de proteção para os menores nas suas plataformas.

    E agora, algumas entidades encontram-se a ser questionadas para deixarem mais informações sob como pretendem proteger os menores dentro das suas plataformas. Entre as entidades encontra-se a Meta, TikTok, Snap e YouTube. Durante o dia de ontem, a entidade terá requerido mais informações ao YouTube e TikTok, sendo que rapidamente o pedido também se alargou para a Meta e Snap.

    As empresas terão, no entanto, prazos diferentes para apresentarem esta informação. A Meta e o Snap possuem até ao dia 1 de Dezembro, enquanto que o YouTube e TikTok possuem até 30 de Novembro.

    Estes pedidos surgem como parte da nova Lei dos Serviços Digitais, DSA, que foi aprovada em 2022. Dentro das mesmas, as entidades necessitam de garantir a segurança dos menores nas suas plataformas, com regras especificamente criadas para os mesmos e para a sua proteção de conteúdos e práticas ilegais. As entidades que não sigam esta nova lei podem ser multadas em valores até 6% das suas receitas anuais.

    Em Outubro de 2023, a Comissão Europeia também já tinha deixado o pedido para a Meta e o TikTok, bem como a X, de forma a fornecerem mais informações derivado da partilha de conteúdos de desinformação nas suas plataformas, bem como de conteúdo violento e de ódio.

  • YouTube lança secção “Para Si” dentro de canais da plataforma

    YouTube lança secção “Para Si” dentro de canais da plataforma

    YouTube lança secção “Para Si” dentro de canais da plataforma

    A meio de uma onda de contestação pelo bloqueio dos adblockers, o YouTube encontra-se agora a revelar algumas novas funcionalidades para os utilizadores do serviço, que vão ajudar os mesmos a encontrar mais rapidamente conteúdos recomendados.

    A partir da X, o YouTube confirmou que vai lançar hoje uma nova secção “Para Si” na aba Inicial dos canais do YouTube, com uma seleção de conteúdos recomendados com base no histórico de visualização de conteúdos de cada utilizador. Esta secção vai apresentar vídeos e conteúdos dentro do serviço que sejam recomendados, com base nas preferências de cada um, que estejam dentro do conteúdo onde o canal se encontra posicionado.

    A plataforma também aconselhou os criadores de conteúdos a reverem as definições das suas contas, para controlarem os conteúdos que podem ser recomendados nesta secção para outros utilizadores, conforme o que pretendem. Mas para os utilizadores em geral, a nova secção deve começar a surgir a partir do dia 20 de Novembro.

    A ideia será permitir que os utilizadores tenham acesso rápido a novos conteúdos dos seus criadores favoritos, com base nas preferências dos seus gostos. Esta secção pode apresentar praticamente todos os conteúdos que se encontram disponíveis para o YouTube, sejam vídeos regulares ou Shorts.

    Ao mesmo tempo, esta nova funcionalidade pode também ser uma forma dos criadores poderem dar uma “nova vida” a conteúdo mais antigo, que os utilizadores possam ainda não ter visto, mas estejam dentro dos seus interesses. Isto pode aumentar a interação dos mesmos com o canal e, consequentemente, com os criadores. No entanto, esta novidade tem a sua contrapartida, sendo que agora as playlists que surgem no canal dos utilizadores surgem em posições de menos relevo para os mesmos.

  • Burla do pré-pagamento: esquema que paga o prometido, mas por pouco tempo

    Burla do pré-pagamento: esquema que paga o prometido, mas por pouco tempo

    Burla do pré-pagamento: esquema que paga o prometido, mas por pouco tempo

    Existem diferentes formas de se realizarem esquemas na internet, uns de forma mais engenhosa do que outros. No entanto, um esquema que agora está a ganhar popularidade tem também força para enganar uma grande maioria… porque começa por não ser propriamente “esquema”.

    Como em muitos esquemas, este começa com uma simples mensagem em plataformas como o Telegram ou WhatsApp. As potenciais vítimas são contactadas por uma pessoa, que se apresenta como sendo representante de uma empresa de marketing.

    Durante a conversa, esta afirma ter uma proposta para um sistema de ganhos rápidos de dinheiro, em que tudo o que os utilizadores precisam de fazer é subscrever a canais do YouTube. Na mensagem, as vítimas são indicadas em como podem ganhar entre 80 e 120 dólares por dia, via tokens de criptomoedas como USDT. Isto tudo com uma simples tarefa: subscreverem a diferentes canais do YouTube e enviarem as capturas de ecrã a confirmar.

    exemplo da proposta do telegram para a burla

    Se os utilizadores aceitarem, são dadas duas tarefas iniciais, com a promessa que, se essas forem concluídas, o utilizador recebe 20 dólares em USDT. A primeira, normalmente deixada pela pessoa que entrou em contacto, indica que o utilizador deve subscrever a um canal do YouTube – aleatoriamente escolhido – e deve enviar a captura de ecrã a confirmar para a conversa. Feito isto, o utilizador é guiado para uma “rececionista”, que iria indicar a segunda tarefa a realizar.

    mensagem a confirmar esquema

    Se o utilizador o fizer, recebe mais uma tarefa, de formato similar, e a promessa de que receberá os seus 20 dólares depois de concluída. Se o realizar, são pedidos alguns dados pessoais, como o nome e número de telefone, juntamente com a carteira de criptomoedas.

    mensagem com esquema de cripto

    Até aqui, poderíamos dizer que o esquema segue os padrões normais: foram feitos incentivos para algumas tarefas, com o objetivo de recolher dados como o nome, número de telefone e o ID da carteira digital de criptomoedas dos utilizadores. No entanto, é aqui que a parte do engano começa.

    mensagem a pedir informações pessoais

    Se os utilizadores enviarem as suas carteiras de criptomoedas, e tal como tinha sido inicialmente prometido, estes recebem o dinheiro. O que começaria como um possível esquema, para muitos, torna-se algo bastante real.

    Afinal de contas, a promessa foi cumprida, e o utilizador realmente recebeu fundos tal como tinha sido dito, tudo por subscrever a uns canais do YouTube ou do Instagram. Se o utilizador decidir continuar, passa agora para a segunda fase do esquema: onde entra para o “círculo fechado” onde são enviadas as tarefas diárias a realizar.

    mensagem a indicar para entrar no esquema

    Neste círculo, entra-se na segunda fase do esquema: a de tentar cativar os utilizadores para ainda mais ganhos.

    As tarefas continuam a surgir, de forma regular, onde os utilizadores são direcionados para subscreverem a alguns canais do YouTube – a maioria dos canais são de grandes personalidades reconhecidas em Portugal, que possivelmente não terão conhecimento que estão a ser usadas neste esquema.

    Os utilizadores devem seguir o mesmo formato. Realizar a captura de ecrã em como subscreveram ao canal, enviarem a captura de ecrã a confirmar a subscrição para o grupo e enviar a confirmação para a “rececionista” do mesmo. Depois de algumas tarefas concluídas, os utilizadores realmente recebem os ganhos – desta vez mais reduzidos, em torno dos 3 a 5 dólares por tarefa concluída – que podem depois ser “retirados” das suas contas quando atingirem um valor limite.

    dentro do grupo com esquema

    Das primeiras vezes que os utilizadores realizem estas tarefas, existe a possibilidade que recebam (novamente) os lucros como prometido, criando ainda mais uma relação de confiança entre quem gere o esquema e a vítima. No entanto, é neste ponto que se entra na segunda parte do esquema, com foco agora para os ganhos de quem gere o mesmo.

    Ao serem realizadas duas ou três tarefas, e depois de recebido os ganhos das mesmas, os utilizadores são agora incentivados a “investirem” para ganharem ainda mais. A promessa será que estes recebem ainda mais receitas das tarefas que realizem, dependendo do valor que estejam dispostos a investir para tal. Por exemplo, caso os utilizadores recebam de “oferta” 50 euros, mas invistam mais 100 euros dos seus próprios bolsos, podem receber tarefas que permitem teoricamente recuperar 150 euros. Tudo por subscrever a uns canais do YouTube e do Instagram.

    Se este “investimento” não for realizado, as tarefas começam a render cada vez menos, sendo bastante difícil ou mesmo impossível para as vítimas de voltarem a retirar os fundos. Em alguns casos, se estas não investirem, podem mesmo ser diretamente banidas do grupo.

    Tendo em conta o laço de confiança que foi criado anteriormente, os utilizadores podem ser motivados a investir para receberem “de volta” ainda mais ganhos com o processo. No entanto, ao realizarem esta tarefa, estão a fazer exatamente o que os burlões pretendem.

    Estarão a investir mais do que aquilo que foi ganho anteriormente, com promessas de valores elevados de retorno, enquanto estão a dar “lucro” para os burlões. Caso realizem o pagamento, é provável que o esquema se mantenha durante mais alguns dias, antes dos mesmos serem “banidos” do grupo – e no processo, terem investido largas quantias sobre a ideia de que iriam receber mais de retorno.

    Quando o TugaTech realizou esta investigação, apenas no grupo indicado existiam cerca de 115 pessoas – em mensagem com alguns dos intervenientes, confirmamos que se tratam de pessoas reais que estavam sobre o mesmo pretexto para obterem “lucros”, apenas por subscreverem a canais.

    Este esquema será bastante engenhoso, e pode acabar por enganar até os utilizadores mais atentos. Como os burlões criam a confiança inicial, ao realmente pagarem o que é prometido, cria-se uma relação de maior confiança entre os mesmos e as vítimas. Mas é importante relembrar que estes “ganhos” são originários, muito possivelmente, de carteiras de criptomoedas roubadas ou de outras fontes ilegais, que os utilizadores podem, inadvertidamente, estar a ser colocados no meio do processo.

    Ao mesmo tempo, no final, embora os utilizadores possam receber os “ganhos” das tarefas que realizam, estarão a enviar para os burlões mais do que aquilo que foi investido, na promessa de que iriam também receber mais. É aqui que o esquema ocorre: pode começar de forma inocente, mas termina com a vítima a ser sempre a prejudicada.

  • YouTube acusado de violar leis europeias ao identificar bloqueadores de publicidade

    YouTube acusado de violar leis europeias ao identificar bloqueadores de publicidade

    YouTube acusado de violar leis europeias ao identificar bloqueadores de publicidade

    O YouTube continua a apertar a sua batalha contra os bloqueadores de publicidade, depois de ter começado a impedir os utilizadores de verem vídeos da plataforma caso tenham nos seus navegadores um bloqueador de publicidade ativo. No entanto, algumas partes apontam que esta medida da Google pode acabar por violar as leis europeias de proteção de dados, e que as autoridades governamentais podem colocar o fim a isso.

    Em meados de Outubro, Alexander Hanff, expert na área da privacidade digital, lançou um processo na entidade de proteção de dados da Irlanda, a DPC. Hanff argumenta que o sistema de deteção dos bloqueadores de publicidade que o YouTube se encontra a implementar podem ser considerados como uma violação da privacidade face às leis europeias – algo que a Google nega. O mesmo classifica os scripts de identificação dos bloqueadores de publicidade como spyware, e que a Google encontra-se a aplicar os mesmos no YouTube sem consentimento dos utilizadores.

    Existem várias formas como um bloqueador de publicidade pode ser identificado num navegador pelos sites. Normalmente isso ocorre através do download de um pedaço de código javascript para o mesmo, que analisa se algo foi alterado durante o carregamento do site, ou se elementos da página foram removidos ou modificados depois desta carregar.

    No caso do YouTube, o que começou como uma experiência, agora encontra-se a afetar cada vez mais utilizadores a nível global, e parece que a Google vai mesmo lançar a funcionalidade para todos em breve. Quem tenha bloqueadores de publicidade ativos no YouTube, brevemente começará a receber avisos para desativar o mesmo dentro da plataforma, ou ficará limitado a ver apenas três vídeos por dia. Em alternativa, os utilizadores podem adquirir o YouTube Premium, que por entre as características, conta com a remoção da publicidade de toda a plataforma.

    Como seria de esperar, esta técnica não terá sido do agrado de quem usa bloqueadores de publicidade para impedir o carregamento desses conteúdos dentro dos vídeos. O YouTube alega que os bloqueadores de publicidade violam os termos de serviço da sua plataforma, e que, portanto, a empresa estará no direito de aplicar medidas para combater os mesmos.

    bloqueador de adblockers no youtube

    Hanff já tinha colocado o seu caso à Comissão Europeia em 2016, sobre o uso de sistemas de identificação de bloqueadores de publicidade, e alegando que estes são considerados uma violação da privacidade e das leis europeias, mais concretamente tendo como base o Artigo 5.3 da diretiva ePrivacy. Este artigo indica que os websites devem requerer autorização dos utilizadores antes de armazenarem ou acederem a informação nos dispositivos dos seus visitantes, como é o caso dos cookies. Na altura, a Comissão Europeia tinha indicado que o artigo não se especifica apenas para cookies, mas sim para qualquer género de código que possa ser descarregado para os dispositivos dos utilizadores sem consentimento – onde se inclui scripts que verificam bloqueadores de publicidade.

    No entanto, esta decisão não veio mudar a forma como os sistemas funcionam. Ao mesmo tempo, a própria comissão europeia aparenta ter retrocedido na sua decisão um ano mais tarde, em 2017, indicando que os websites possuem a capacidade de verificar se os seus visitantes se encontram a usar bloqueadores de publicidade ou não.

    O caso agora apresentado por Hanff à DPC refere-se à primeira indicação que o mesmo teria enviado à Comissão Europeia em 2016. O mesmo requer que as autoridades apliquem medidas para evitar que o YouTube e outras plataformas possam usar ferramentas para identificar quem se encontra a usar bloqueadores de publicidade.

    Face ao caso, o YouTube apenas refere que irá cooperar com todas as autoridades no que seja necessário, mas volta a sublinhar que a plataforma não se encontra a violar as leis atuais com a medida que se encontra a ser aplicada. No entanto, caso se venha a confirmar que a plataforma encontra-se a violar a diretiva da ePrivacy, existe a possibilidade das autoridades aplicarem uma coima à plataforma, bem como a obrigarem a mudar a funcionalidade – nem que seja apenas para os utilizadores na União Europeia.

    No entanto, para já, ainda será relativamente cedo para confirmar com toda a certeza que a plataforma tenha violado as leis europeias, algo que certamente ainda irá passar por uma longa investigação das autoridades.

  • NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    NewPipe, Vanced e clientes alternativos do Youtube podem chegar ao fim

    O YouTube Vanced foi uma aplicação que, durante bastante tempo, permitia aos utilizadores acederem ao YouTube nos seus dispositivos móveis, com mudanças feitas para remover a publicidade do serviço e acrescentar alguns extras que não se encontram na aplicação oficial. Obviamente, a ideia de remover a publicidade da sua plataforma de vídeos não agradou à Google, que decidiu finalmente por o fim ao projeto o ano passado, com uma ameaça judicial contra os autores da mesma.

    No entanto, mesmo que a aplicação Vanced original tenha sido encerrada, rapidamente alternativas começaram a surgir pela Internet. Não apenas variantes do Vanced, mas outros clientes como o NewPipe, que ganharam bastante popularidade.

    No entanto, parece que a Google encontra-se agora a estudar formas de evitar isso, o que pode marcar mais um fim para breve neste género de aplicações de uma vez por todas.

    Recentemente a empresa idealizou uma nova API, conhecida como “Web Environment Integrity”, que basicamente era vista pela comunidade como um DRM para a Internet. Esta API poderia permitir aos sites na Internet controlarem quem poderia aceder aos mesmos e de que forma. A ideia da Google seria usar a API para combater casos de fraude online, onde esta iria ser capaz de identificar utilizadores reais ou bots. No entanto, a ideia também foi vista como um potencial risco para a privacidade e a liberdade na internet, visto que poderia permitir a qualquer site ter formas de bloquear os utilizadores com base em diferentes pontos – por exemplo, o sistema operativo que usam ou o navegador.

    O Web Environment Integrity viria a ser eventualmente deixado de lado, mas parece que a ideia não se afastou completamente. Ao que parece, a Google encontra-se agora a idealizar uma nova API, conhecida como Android WebView Media Integrity, que possui a mesma base que a anterior “Web Environment Integrity”, mas encontra-se focada para uso no Android e para uso com a funcionalidade de WebView no mesmo – que permite apresentar sites e conteúdos web dentro das aplicações.

    A documentação da ideia desta API ainda é bastante vaga, mas basicamente, seria a mesma que a anterior: aplicar meios de controlar a forma como as aplicações podem carregar conteúdos da internet, validando os dispositivos onde se encontram.

    documentação da api

    Na sua base, a ideia parte por criar uma API que permita a aplicações web terem forma de validar os dispositivos onde se encontram a ser executadas, e avaliarem determinadas características dos mesmos, para permitirem ou não que sejam realizadas ações. Por exemplo, uma app poderia usar esta API para identificar se o dispositivo se encontra com “root”, e bloquear a execução. Ou para identificar a marca do smartphone, modelo e outras características deste.

    Obviamente, isto abre portas também para que a Google possa aplicar formas de bloquear que certas aplicações funcionem sobre certas condições. Por exemplo, esta nova API poderia validar se um vídeo do YouTube estaria a ser carregado pela app oficial da plataforma, ou através de apps de terceiros, como o Vanced, NewPipe e outras, bloqueando a reprodução se necessário.

    Isto pode ser um problema para aplicações que, atualmente, fornecem alguns serviços da Google de forma alternativa. O Vanced é um dos exemplos, mas os seus sucessores também podem ser afetados, como é o caso do popular cliente do YouTube NewPipe e derivados. Basicamente, a Google pode usar esta API para fornecer mais controlo sobre como os conteúdos são reproduzidos, e tecnicamente, pode inutilizar praticamente qualquer cliente de terceiros que tente reproduzir conteúdo protegido da entidade.

    Obviamente, a ideia da API não se foca diretamente neste uso, mas sim em como esta pode ser usada para garantir mais controlo dos direitos de autor aos criadores de apps, bem como ajudar na prevenção de abusos e fraudes. A Google espera começar os testes à nova API Android WebView Media Integrity em 2024, junto de algumas aplicações selecionadas pela empresa.

    De momento, a API ainda se encontra na fase de análise, e não passa de uma ideia, mas é bastante provável que a Google a implemente como um padrão geral. Isto vai também de encontro com as ideias da empresa, que recentemente tem vindo a focar-se fortemente em impedir os utilizadores de usar o YouTube com bloqueadores de publicidade.

  • YouTube vai integrar mais IA na sua plataforma

    YouTube vai integrar mais IA na sua plataforma

    YouTube vai integrar mais IA na sua plataforma

    O YouTube encontra-se a preparar para integrar ainda mais IA sobre a sua plataforma, desta vez para ajudar os utilizadores a resumirem as conversas dentro dos comentários de vídeos na plataforma.

    A nova funcionalidade, que a Google afirma encontra-se em testes limitados por agora, vai usar IA para ajudar os utilizadores do site a resumirem os conteúdos das conversas nos comentários. Ao mesmo tempo, a empresa também revelou que este sistema pode ser usado para colocar questões rápidas sobre o vídeo que se encontra a ser reproduzido.

    Os utilizadores do YouTube Premium nos EUA podem agora usar a opção “Ask”, onde surgem algumas questões de exemplo que podem ser colocadas sobre o conteúdo. O sistema do YouTube é capaz de analisar o vídeo em questão, e com base nas perguntas, colocar as respostas. Por exemplo, os utilizadores podem pedir ao assistente de IA para resumir o conteúdo do vídeo ou para obterem mais informações sobre o tópico em discussão no mesmo.

    A ideia será fornecer uma forma dos utilizadores poderem receber os detalhes do conteúdo mais rapidamente, e até sem terem de assistir à totalidade do vídeo – o que pode ser útil para conteúdos mais longos ou que tenham bastante informação.

    O YouTube afirma que a IA encontra-se projetada para ter conversas naturais, portanto os utilizadores podem colocar as suas questões em continuação das anteriores, que a IA será capaz de interpretar a mesma.

    Novas funcionalidades de IA no YouTube

    Além desta novidade, a empresa também vai integrar IA para ajudar os utilizadores a terem um resumo dos comentários nos vídeos. Este sistema permite usar a IA para analisar e organizar os tópicos em discussão nos comentários, permitindo aos utilizadores terem mais rapidamente acesso aos pontos chave do mesmo. É também possível usar esta ferramenta para criar um resumo sobre o tema principal que outros utilizadores se encontram a referir em comentários.

    A ideia será ajudar os utilizadores a terem uma forma de aceder mais rapidamente aos conteúdos nos comentários, e organizarem os seus conteúdos pelos temas mais interessantes – e quem tenha usado os comentários de vídeos populares no YouTube bem sabe que esta zona tende a ser bastante confusa e desorganizada.

    Para já, estas novidades encontram-se apenas em testes para um pequeno grupo de utilizadores nos EUA, mas espera-se que seja alargado para mais países durante os próximos meses. A ter em conta que, para já, a mesma parece focada apenas para utilizadores com o YouTube Premium.

  • Youtube testa nova opção de reprodução aleatória para os indecisos

    Youtube testa nova opção de reprodução aleatória para os indecisos

    Youtube testa nova opção de reprodução aleatória para os indecisos

    Existe uma elevada quantidade de conteúdos disponíveis no YouTube, e a crescer praticamente ao segundo. Por vezes, torna-se complicado de decidir o que ver na plataforma, mas a Google parece estar a criar algo para os utilizadores com dificuldades em encontrar conteúdos novos.

    Alguns utilizadores têm relatado uma nova funcionalidade, que parece encontrar-se em testes no YouTube, na qual é possível que a plataforma escolha um conteúdo aleatório para os utilizadores verem. Normalmente, os conteúdos apresentados são baseados em recomendações, mas ainda cabe aos utilizadores escolherem realmente o que pretendem ver.

    A nova opção, que de momento parece estar em testes, apresenta uma pequena notificação com um botão, que os utilizadores podem pressionar para assistir a um conteúdo aleatório dentro da lista de recomendações. Este conteúdo será baseado nas recomendações da plataforma, portanto será tido em conta com os gostos de cada utilizador e as reproduções no passado.

    Youtube com opção de reprodução aleatória

    De momento, a plataforma ainda parece encontrar-se a testar a novidade com um pequeno conjunto de utilizadores, portanto desconhece-se quando irá ficar disponível para a grande maioria. No entanto, esta poderia ser uma forma de ajudar a encontrar novos conteúdos, e sobretudo, útil para quem nunca saiba o que ver. Outras plataformas de streaming também contam com funcionalidades similares, como é o caso do Netflix, onde os utilizadores podem rapidamente aceder a novos conteúdos no caso de estarem indecisos.

  • Utilizadores saltam entre bloqueadores de publicidade para contornarem o YouTube

    Utilizadores saltam entre bloqueadores de publicidade para contornarem o YouTube

    Utilizadores saltam entre bloqueadores de publicidade para contornarem o YouTube

    Recentemente o YouTube começou a expandir o seu novo sistema de bloqueio para quem usa bloqueadores de publicidade. Cada vez mais utilizadores que usam bloqueadores de publicidade no seu navegador, ao entrar no YouTube, verificam mensagens de erro a pedir para desativar o mesmo, ou subscreverem ao YouTube Premium. Quando se atinge três vídeos reproduzidos, o YouTube bloqueia automaticamente a reprodução por 24 horas.

    Esta medida tem, no entanto, levado a um fenómeno curioso no mundo dos “adblockers”. Aparentemente os utilizadores encontram-se a saltar de bloqueador em bloqueador, na tentativa de encontrarem um que simplesmente “funcione”.

    De acordo com o portal Wired, desde que o YouTube começou a implementar os novos bloqueios, existe cada vez mais utilizadores que se encontram a instalar diferentes bloqueadores de publicidade. Os dados demonstram que existem picos de instalação e desinstalação, conforme os utilizadores testam as diferentes alternativas para encontrarem uma que funcione. Quando, eventualmente, estas deixam de funcionar, os utilizadores simplesmente procuram uma alternativa.

    Krzysztof Modras, programador da Ghostery, uma das extensões de bloqueio de publicidade e tracking na Chrome Web Store, refere que durante o mês de Outubro o número de instalações e desinstalações da extensão teve picos entre 3 a 5 vezes superiores ao normal. Cerca de 90% dos utilizadores que, no mesmo período, removeram a extensão referem que a falha no bloqueio de publicidade do YouTube é uma das razões para tal. No entanto, a empresa refere também que os utilizadores do Edge registam 30% de aumento no número de novas instalações.

    Já AdGuard, outra alternativa bastante popular, refere que possuía cerca de 6000 desinstalações da extensão por dia. Mas que durante o mês de outubro, este valor passou para cerca de 11.000 por dia, com o pico em 52.000 a 18 de Outubro. Ao mesmo tempo, entre 18 e 27 de Outubro, a extensão verificou um aumento considerável de novos utilizadores – em torno dos 60.000.

    A tendência atual parece ser a de os utilizadores tentarem encontrar uma solução para bloquear a publicidade. Quando encontram e durante o tempo que funcione, tudo certo. Mas quando deixa de funcionar, os utilizadores optam por remover a extensão e procurar alternativas.

    Isto abre também portas para que possíveis extensões maliciosas possam surgir em plataformas como a Chrome Web Store, portanto deve-se ter em atenção o que se encontra a instalar.

    De notar que os filtros das principais listas de bloqueio de publicidade encontram-se em adaptação constante contra as novas técnicas do YouTube, num processo que, infelizmente, ainda parece longe de terminar.

  • YouTube lança novas proteções para menores de idade sobre conteúdos prejudiciais

    YouTube lança novas proteções para menores de idade sobre conteúdos prejudiciais

    YouTube lança novas proteções para menores de idade sobre conteúdos prejudiciais

    O YouTube continua a ser uma das maiores plataformas de vídeos na atualidade, e com isto, é também uma plataforma frequentada por utilizadores de todas as idades. De tempos a tempos surgem estudos que apontam os impactos da plataforma sobre a saúde mental, sobretudo de menores de idade. Mas agora, a Google parece estar a tomar medidas para garantir mais proteções a estes grupos de utilizadores.

    O YouTube confirmou que vai aplicar medidas para limitar os conteúdos potencialmente sensíveis ou prejudiciais que os menores possuem acesso na plataforma, com um conjunto de ferramentas dedicadas para tal, e ajustes a nível dos algoritmos de recomendações. A plataforma confirmou a parceria com a Youth and Families Advisory, para ajudar a identificar vídeos que podem ter impacto na saúde mental dos menores de idade se forem vistos de forma repetida.

    Isto inclui vídeos que idealizam certos pontos como o género de corpo “perfeito” ou o nível de atividade social. Estes conteúdos, apesar de não violarem os termos da plataforma, podem ser prejudiciais para algumas categorias de utilizadores menores de idade.

    Com as novas medidas, os menores de idade terão menos recomendações para este formato de conteúdos – estes ainda deverão encontrar-se na plataforma, e poderão ser descobertos e até recomendados, mas serão em menor número para este grupo de utilizadores.

    Ao mesmo tempo, para utilizadores que pesquisem certos termos na plataforma considerados como prejudiciais para a saúde mental, agora a plataforma apresenta uma informação em página completa sobre o tema, com meios de ajuda e de informação. A ideia será obrigar os utilizadores a verem essa informação antes de conseguirem aceder aos conteúdos finais, o que pode ajudar em várias ocasiões.

    mensagem de pausa na visualização de conteúdos na plataforma

    Para utilizadores menores de 18 anos, a plataforma encontra-se ainda a aumentar a frequência com que são enviados alertas para que sejam feitas “pausas” na reprodução de conteúdos. Estes alertas podem ser ajustados também pelos educadores e pais, conforme necessitem.

  • AMD Ryzen “Strix Halo” podem chegar mais tarde que o previsto

    AMD Ryzen “Strix Halo” podem chegar mais tarde que o previsto

    AMD Ryzen “Strix Halo” podem chegar mais tarde que o previsto

    A AMD já tinha confirmado que os novos processadores Zen 5 baseados na arquitetura de 4 nm iriam chegar em 2024. No entanto, o que a empresa não revelou seria quando estes iriam chegar nas variantes focadas para computadores portáteis de alto desempenho, algo que agora parece ter sofrido alguns atrasos.

    De acordo com o canal do YouTube “Moore’s Law Is Dead”, a AMD indica que a nova linha de processadores “Strix Halo”, que a AMD tinha projetado como sendo os processadores para computadores portáteis de alto desempenho, podem vir a ser lançados um pouco mais tarde que o previsto.

    Estes chips terão o lançamento adiado para 2025 – sendo que as previsões iniciais apontavam que poderia chegar na segunda metade de 2024. No entanto, estes não serão os únicos processadores que podem ter as datas de lançamento adiadas.

    Leaker dos novos processadores da AMD

    De acordo com o leaker, também os processadores da linha “Strix Point” podem vir a sofrer alterações na data de lançamento. Estes processadores conjugam um design hibrido, com cores Zen 5 e Zen 5c, com as estimativas a apontarem que possam ser 35% mais rápidos que os modelos Ryzen 7040HS “Phoenix”.

    Os Strix Halo devem ter uma TDP de até 120 W, sendo, portanto, focados para computadores portáteis de elevado desempenho. É possível que estes venham ainda a contar com gráficas integradas da arquitetura RDNA 3.5.

    Segundo as informações avançadas pelo leaker, os processadores devem contar com até 16 cores de CPU e 40 cores de GPU, com capacidade de obter um desempenho final aproximado ao das placas GeForce RTX 4070. Espera-se que os primeiros chips apenas comecem a chegar ao mercado durante o segundo semestre de 2024.

  • YouTube confirma campanha contra bloqueadores de publicidade a nível mundial

    YouTube confirma campanha contra bloqueadores de publicidade a nível mundial

    YouTube confirma campanha contra bloqueadores de publicidade a nível mundial

    Numa experiência que tinha vindo a ser aplicada faz algumas semanas, o YouTube agora confirmou oficialmente que vai começar a atacar em força os bloqueadores de publicidade na plataforma, e que pode aplicar medidas para utilizadores que acedem ao serviço com estes bloqueadores ativos.

    De acordo com o portal The Verge, um porta-voz do YouTube confirmou que a empresa encontra-se a aplicar medidas para limitar o acesso de utilizadores com bloqueadores de publicidade ativos. Os testes a este sistema começaram em meados de Junho, e rapidamente se alargaram para mais utilizadores. Nos últimos dias, vários utilizadores começaram a reportar que os alertas do uso de bloqueadores de publicidade estariam a aumentar, e isso parece agora confirmar-se com estas declarações.

    A empresa afirma que vai começar a aplicar esta experiência em formato global. Os utilizadores com bloqueados de publicidade devem começar a ver alertas na plataforma, recomendando a subscrição para o YouTube Premium ou a desativação do bloqueio de publicidade no site. Quem não realize essa tarefa, fica bloqueado por 24 horas ao ver mais do que três vídeos.

    video bloqueado do youtube por adblocker

    Nos últimos dias, algumas listas de filtros de bloqueio de publicidade no YouTube têm vindo a ser atualizadas de forma constante, numa batalha que ainda parece longe de ser resolvida. Isto porque o novo sistema do YouTube aplica medidas para contornar os bloqueios de publicidade, que são atualizadas, em alguns casos, várias vezes ao dia. Isto faz com que uma lista de bloqueio fique rapidamente desatualizada ao fim de apenas algumas horas de ser atualizada.

    O YouTube afirma que o uso de bloqueadores de publicidade viola os termos de serviço da plataforma, e que estes sistemas não são permitidos no site.

    Os utilizadores que pretendam assistir a conteúdos sem publicidade são aconselhados a realizarem o upgrade para o YouTube Premium.

  • WhatsApp recebe novo sistema de controlo de vídeos

    WhatsApp recebe novo sistema de controlo de vídeos

    WhatsApp recebe novo sistema de controlo de vídeos

    Os utilizadores do WhatsApp têm vindo a receber algumas novidades interessantes na plataforma, com as recentes atualizações da Meta na app de conversa. E brevemente, uma das novidades pode ser bem vinda por quem costume partilhar vídeos nas conversas.

    De acordo com o portal WABetaInfo, o WhatsApp encontra-se a testar algumas melhorias para o sistema de reprodução de vídeos em conversas, que poderá ajudar os utilizadores a controlarem melhor a reprodução dos conteúdos multimédia.

    O WhatsApp Beta do Android v2.23.24.6 recebeu recentemente a capacidade de avançar ou retroceder rapidamente nos vídeos que sejam enviados, facilitando consideravelmente a tarefa. De forma algo similar ao que se encontra na app do YouTube, os utilizadores podem carregar duas vezes nas laterais do ecrã, para, respetivamente, avançarem ou retrocederem alguns segundos da reprodução.

    WhatsApp com novo controlo de videos

    Isto deverá ajudar a rapidamente navegar pelo vídeo, sendo que pode continuar a ser usada a barra de tempo na parte inferior do mesmo. No entanto, o duplo toque no ecrã será um processo mais simples para “saltar” algumas partes do vídeo, ou em contrapartida, para voltar a ver uma parte do mesmo rapidamente.

    De momento, esta novidade encontra-se disponível apenas para alguns utilizadores, mas espera-se que a plataforma venha a alargar os testes em breve para mais contas. Além disso, está disponível apenas para utilizadores da aplicação Beta, sem previsões ainda de quando estará disponível na versão Estável do WhatsApp para Android ou iOS.

  • Ex-funcionário da Microsoft revela mais detalhes sobre “fim” do Windows Phone

    Ex-funcionário da Microsoft revela mais detalhes sobre “fim” do Windows Phone

    Ex-funcionário da Microsoft revela mais detalhes sobre “fim” do Windows Phone

    A Microsoft teve um período atribulado no mercado de dispositivos móveis, sendo que o Windows Phone, apesar de todas as ideias da empresa, nunca foi um sistema que veio a competir com os rivais da Google e da Apple.

    Nos últimos tempos temos vindo a ouvir algumas informações sobre este sistema, e detalhes do que aconteceu para a Microsoft ter descartado a possibilidade de tornar o sistema “um gigante”. Talvez a medida tenha surgido depois de se ter descoberto que era possível contornar o bloqueio de publicidade do YouTube com o user agente deste sistema, mas a realidade é que o Windows Phone ainda revela algumas surpresas.

    Recentemente, Satya Nadella, CEO da Microsoft, afirmou que descontinuar o Windows Phone, e consequentemente, a saída da Microsoft do mercado de dispositivos móveis, foi uma das decisões mais difíceis de tomar em frente da empresa. Este afirmou ainda que poderiam ter sido criadas formas de contornar os problemas, para tornar o Windows Phone uma potencial alternativa aos gigantes da altura.

    Mais recentemente, um dos ex-funcionários da Microsoft, Brandon Watson, que trabalhou diretamente nas divisões de desenvolvimento do Windows Phone até 2012, deixou mais detalhes do que levou ao “fim” do sistema. Na sua mensagem, Watson afirma que a Microsoft estava a criar uma batalha com as operadoras, onde estas é que controlavam praticamente os dispositivos que eram vendidos. O mesmo afirma que as operadoras tinham mais interesse em vender produtos da Samsung, Apple, LG e outras marcas populares na altura, do que propriamente dispositivos com o Windows Phone.

    Esta falta de interesse das operadoras terá dificultado consideravelmente as vendas dos dispositivos para os consumidores, em parte porque estes eram aconselhados em muitos casos para “alternativas” das rivais. Um dos motivos também apontados seria a falta de aplicações na plataforma, que tornava difícil de incentivar o uso da mesma para uma grande camada de utilizadores.

    Apesar de algumas das apps mais reconhecidas estarem presentes, os programadores ainda tinham um certo receio em criar as suas apps na plataforma, em parte devido à falta de retorno e ao uso bastante reduzido do sistema no mercado.

    No final, a Microsoft ainda não saiu completamente do mercado de dispositivos móveis, tendo o Surface Duo ainda. No entanto, a sua era de criar um sistema operativo que pudesse fazer frente ao Android e iOS não foi algo que se tornou realidade.

  • Apple “Scary Fast”: como assistir ao evento em direto

    Apple “Scary Fast”: como assistir ao evento em direto

    Apple “Scary Fast”: como assistir ao evento em direto

    Como estava agendado, a Apple vai realizar hoje mais um evento, focado em revelar as novidades da empresa para o mercado. O evento encontra-se com o slogan “Scary Fast”, e se tivermos em conta os rumores, esperam-se novidades sobre as novas linhas de produtos da empresa com o chip M3.

    Como sempre, o evento vai realizar-se em formato online, onde os utilizadores terão a capacidade de assistir ao evento em direto. Este realiza-se à meia noite (hora de Portugal), e vai ser transmitido no YouTube da Apple em direto. Caso pretenda, pode também guardar esta página para poder assistir na altura, sendo que o vídeo encontra-se em seguida.

    Como é habitual, a Apple não deixou detalhes do que vai ser revelado, mas pelo nome espera-se que o foco seja o desempenho – e os rumores apontam que a revelação do novo chip M3 está mais que confirmada. Juntamente com este, devem ainda ser revelados alguns dos novos modelos que podem contar com o chip, nomeadamente um novo iMac e MacBook.

    Este chip espera-se que tenha consideráveis melhorias face ao M2, tanto a nível de desempenho final como também de eficiência energética, o que será uma vantagem sobretudo para os sistemas portáteis da Apple. Espera-se que o M3 Pro venha a contar com 14 cores, juntamente com uma GPU de 30 cores e uma memória unificada de até 48 GB.

    É ainda possível que a Apple aproveite o evento para revelar alguns acessórios do Mac atualizados para usarem USB-C, deixando de lado a entrada Lightning – e focando-se no futuro da empresa para os seus dispositivos.

  • Alphabet regista crescimento de 11% nas receitas do último trimestre

    Alphabet regista crescimento de 11% nas receitas do último trimestre

    Alphabet regista crescimento de 11% nas receitas do último trimestre

    A Alphabet, empresa mãe da Google, revelou recentemente os seus dados financeiros respeitantes ao terceiro trimestre do ano, o que supera as estimativas iniciais para a empresa.

    De acordo com o relatório, a Alphabet registou um crescimento das receitas em torno dos 11% comparativamente a igual período do ano anterior, para um total de 76.7 mil milhões de dólares. No entanto, mesmo com este aumento, as ações da empresa em bolsa caíram cerca de 5% do valor depois do relatório ter sido apresentado, em parte devido aos resultados abaixo do previsto nas receitas da plataforma cloud.

    A publicidade continua a ser a principal fonte de receita da empresa, com mais de 59.65 mil milhões de dólares em receitas, um crescimento de 13% face ao ano anterior. A publicidade via o YouTube aumentou 12% nas receitas, para os 7.95 mil milhões de dólares, ultrapassando as estimativas iniciais dos analistas de 7.82 mil milhões.

    No entanto, a divisão de cloud da empresa foi onde se registaram alguns problemas. A Google Cloud teve receitas de 8.41 mil milhões de dólares durante este período, o que ficou abaixo das previsões de 8.64 mil milhões que eram esperadas. No entanto, estas receitas ainda representam um aumento de 22% comparativamente ao ano anterior, e a Google continua a trabalhar para criar uma plataforma rival de nomes como a AWS e Azure.

    A empresa registou também valores positivos noutros sectores. A nível do Waymo as receitas passaram os 297 milhões de dólares, um considerável aumento face aos 208 milhões do ano anterior.

    Os analistas apontam que a IA e a IA generativa pode vir a mudar consideravelmente o palco de atuação da Google, e espera-se que possam ser também pontos de vantagem para a empresa, caso esta a consiga integrar como parte dos seus serviços. Nos últimos meses temos vindo a verificar várias novidades da Google neste campo, com cada vez mais o Bard a ficar integrado nos serviços da mesma.

  • YouTube Music integra IA para criar capas de playlists automaticamente

    YouTube Music integra IA para criar capas de playlists automaticamente

    YouTube Music integra IA para criar capas de playlists automaticamente

    O YouTube Music vai brevemente receber algumas novidades, focadas em integrar mais Inteligência Artificial sobre a plataforma. De acordo com os testes mais recentes da Google, a plataforma encontra-se a testar a possível integração de funcionalidades de IA para a criação de capas de playlists e álbuns do serviço.

    De forma a facilitar a personalização de playlists e dos conteúdos na plataforma, agora os utilizadores que tenham as mesmas criadas de forma dedicada podem usar a IA para rapidamente criarem capas por IA. Este sistema gera uma imagem com a ideia aproximada do género de músicas na playlist, e das capas das mesmas, para permitir que os utilizadores rapidamente identifiquem os conteúdos. Todas as imagens serão diferentes entre si, portanto não existem playlists com capas iguais.

    Os utilizadores podem ainda escolher o formato de capa que pretendem, bem como o estilo da imagem final, para dar ainda mais um toque de personalização. No final, são criadas cinco imagens, das quais o utilizador pode escolher – ou optar por criar outras cinco se assim o pretender.

    imagens de capa do Youtube Music com IA

    De momento, a novidade parece encontrar-se disponível apenas para um pequeno conjunto de utilizadores em testes nos EUA, e com o YouTube Music em inglês. É possível que a funcionalidade venha a chegar para mais utilizadores em breve, mas ainda sem uma confirmação da empresa em quando isso iria acontecer. Anteriormente a esta funcionalidade, o YouTube Music criava a capa dos álbuns com uma conjugação das imagens das primeiras quatro músicas na mesma.

    Além desta novidade, o YouTube também se encontra a trabalhar numa nova funcionalidade de “Speed Dial”, que basicamente, permite aos utilizadores acederem rapidamente aos seus conteúdos favoritos diretamente do ecrã inicial – numa lista que será constantemente atualizada com base nas preferências de cada um.

  • YouTube Music agora suporta oficialmente o Apple HomePod

    YouTube Music agora suporta oficialmente o Apple HomePod

    YouTube Music agora suporta oficialmente o Apple HomePod

    Os utilizadores do YouTube Music podem agora contar com uma nova funcionalidade sobre a plataforma de streaming, com a chegada oficial de suporte ao Apple HomePod.

    Mantendo a promessa que tinha sido deixada na WWDC, a Apple revela agora que o YouTube Music vai ser inteiramente compatível com o Apple HomePod, permitindo aos utilizadores dos dispositivos da Apple ligarem diretamente ao mesmo para transmitirem música. O sistema permite ainda que os utilizadores usem comandos de voz via o dispositivo para o YouTube Music, de forma a controlarem rapidamente a reprodução.

    De notar, no entanto, que esta integração apenas se encontra disponível para utilizadores que tenham o YouTube Premium ou YouTube Music Premium. Os utilizadores necessitam ainda de ligar as suas contas da Google diretamente a contas ID da Apple, de forma a poderem usar o HomePod.

    Além desta novidade, os utilizadores de dispositivos da Apple podem agora colocar o YouTube Music como a aplicação de reprodução dedicada do iOS Home, deixando de ser necessário usar diretamente comandos de voz que especifiquem o YouTube Music.

    De notar que nem todas as plataformas de streaming mais populares contam com suporte para o HomePod. O Spotify, como exemplo, apesar de ter meios de funcionar com o dispositivo da Apple, não fornece suporte nativo ao mesmo.

  • Windows Phone ajuda a contornar medidas de bloqueio no Youtube

    Windows Phone ajuda a contornar medidas de bloqueio no Youtube

    Windows Phone ajuda a contornar medidas de bloqueio no Youtube

    O YouTube tem vindo a aplicar medidas para limitar consideravelmente o uso da plataforma para quem usa bloqueadores de publicidade. Em testes que começaram no início do ano, agora encontram-se sobre um conjunto mais elevado de utilizadores.

    Estes limites aplicam-se a quem bloqueia a publicidade, onde agora a plataforma notifica que o bloqueador deve ser desligado, e caso não seja, os utilizadores apenas podem ver três vídeos a cada 24 horas.

    As mensagens de bloqueio têm vindo a surgir cada vez mais, com uma “batalha” entre as listas de bloqueio de publicidade e o YouTube – de um lado para aplicar o bloqueio da publicidade, e de outro para contornar essas medidas.

    No entanto, parece que foi agora descoberta uma forma de contornar o problema – e curiosamente, remota aos tempos do Windows Phone. Não é necessário ir procurar na gaveta um dispositivo antigo que ainda tenha este sistema – felizmente.

    O que foi descoberto será que, usando extensões para imitar o user agent do Windows Phone – pequeno elemento identificativo que é enviado com o navegador para identificar o sistema – a publicidade da plataforma é subitamente removida, bem como os bloqueios aplicados.

    Possivelmente esta “lacuna” será rapidamente corrigida, mas por agora, para quem tenha sido bloqueado ou apenas pretenda ver conteúdos da mesma, alterar o user agent para o Windows Phone 8 parece ser o suficiente. Claro que, com isso, a interface do YouTube também é alterada para a versão móvel e antiga do site, portanto existem alguns pontos negativos. Mas o importante será que, para o interesse de ver os vídeos sem publicidade e sem bloqueios, tal funciona.

    Infelizmente, agora que a falha nesta implementação se encontra descoberta, não deve demorar muito tempo para o YouTube aplicar medidas para também impedir que os utilizadores acedam usando esse meio – enquanto durar, certamente que se pode aproveitar.

  • 15 contas da X em Portugal foram suspensas por incentivo a mensagens de ódio

    15 contas da X em Portugal foram suspensas por incentivo a mensagens de ódio

    15 contas da X em Portugal foram suspensas por incentivo a mensagens de ódio

    Várias contas da X, antigo Twitter, foram recentemente suspensas como parte de medidas da plataforma parta combater a mensagens de ódio e desinformação. E de acordo com algumas fontes, pelo menos 15 das mesmas terão sido de utilizadores em Portugal.

    Segundo avança o jornal ECO, pelo menos 15 contas de utilizadores portugueses dentro da X foram suspensas por propagarem mensagens de ódio e desinformação. Algumas das contas teriam ligações políticas, entre as quais se encontram contas pessoais do CHEGA.

    Segundo o “Projeto Global contra o Ódio e o Extremismo” (do inglês GPAHE), as contas terão sido associadas com grupos e atividades extremistas em Portugal, tendo sido aplicadas medidas na X relacionadas com as mesmas, entre as quais se encontra a suspensão temporária de publicação de conteúdos.

    A GPAHE afirma que a conta oficial do CHEGA dentro da X foi uma das afetadas, sendo que no dia 13 de Setembro foi temporariamente bloqueada por violar as regras de conduta da plataforma. A esta sucederam-se várias contas associadas a membros do partido, entre os quais se encontra o líder do partido, André Ventura – que no passado já teve outras suspensões da plataforma por atitudes similares.

    A conta de João Tilly, líder da distrital de Viseu e presidente do Conselho Nacional do partido, também foi banida no dia 17 de Outubro, sendo que o relatório da GPAHE indica que esta terá sido suspensa derivado dos conteúdos partilhados. O documento indica que Tilly é conhecido por partilhar teorias e mensagens de conspiração no YouTube, Instagram e na X, nomeadamente em campanhas contra vacinação da COVID e do reconhecimento da pandemia.

    Mário Machado, conhecido dentro da plataforma como parte da campanha “Racismo Contra Europeus”, também teve a sua conta suspensa, depois de publicar conteúdos que foram considerados uma violação das regras de conduta da rede social de Elon Musk. O mesmo também já teve a sua conta suspensa no passado, nomeadamente em Fevereiro de 2022.

    Também a conta de Afonso Gonçalves foi limitada, sendo que o relatório considera que a mesma encontra-se regularmente a partilhar conteúdos reconhecidos como comentários ofensivos e de ódio, sobretudo contra mulheres, imigrantes, homossexuais e pessoas de ascendência africana.

    De relembrar que estas suspensões terão sido aplicadas de forma temporária, tendo em conta as medidas que Musk também se encontra agora a aplicar na X – onde os bloqueios permanentes serão cada vez mais raros, e invés disso, serão aplicadas apenas suspensões temporárias ou outras medidas de limitação de visibilidade de conteúdos dentro da rede.

  • YouTube pode vir a permitir usar vozes de músicos em outros conteúdos via IA

    YouTube pode vir a permitir usar vozes de músicos em outros conteúdos via IA

    YouTube pode vir a permitir usar vozes de músicos em outros conteúdos via IA

    O YouTube encontra-se a adotar novas funcionalidades que vão ser focadas para uso de IA, e uma delas será a possibilidade de os criadores de conteúdos virem a usar vozes conhecidas de outros criadores ou celebridades.

    A plataforma encontra-se alegadamente em testes de uma nova funcionalidade, onde os criadores e celebridades podem validar se pretendem que a sua voz seja doada para os sistemas de IA da empresa.

    Isto iria permitir a outros utilizadores criarem conteúdos com as vozes, através do uso de IA para tal. Obviamente, os criadores e celebridades necessitam primeiro de dar permissão para que este sistema possa ser usado.

    A empresa esperava revelar a novidade no evento Made On YouTube, que se realizou em Setembro, mas aparentemente a funcionalidade não estaria ainda concluída na altura. A ideia será que a plataforma possa recolher as vozes dos criadores, e que estas possam ser futuramente usadas para criar conteúdos em outros vídeos dentro do YouTube.

    Este género de tecnologia não é propriamente algo novo no mercado. Existem vários serviços que usam IA para replicar as vozes de certas pessoas, usando para tal a amostra de conteúdos. Mas ainda restam saber algumas questões por parte do Youtube e do impacto que esta função terá.

    De acordo com o portal Billboard, uma das questões encontra-se associada a nível de monetização e como este iria funcionar. Quem opte por doar a voz para uso de IA, iria receber uma parte das receitas quando as suas vozes fossem usadas em outros conteúdos, mas a empresa ainda não decidiu como aplicar este formato corretamente.

    Existem ainda outras questões sobre como os conteúdos seriam usados dentro do YouTube e de que forma a Google os usaria para treino de modelos de IA no futuro. Além disso, no caso de celebridades, existem ainda questões sobre licenciamento de conteúdos e outros que necessitam primeiro de ser resolvidos pela plataforma com as editoras e afins.

    Como tal, ainda existem muitas questões que necessitam de ser trabalhadas antes que o YouTube revele a funcionalidade “para todos”.

  • YouTube revela nova página focada para vídeos de notícias

    YouTube revela nova página focada para vídeos de notícias

    YouTube revela nova página focada para vídeos de notícias

    O YouTube tem vindo a revelar algumas novidades para a sua plataforma de vídeos nos últimos dias, e as mais recentes agora focam-se em fornecer aos utilizadores mais rapidamente conteúdos de notícias.

    A nova página inicial de pesquisa de notícias no YouTube vai começar a apresentar vídeos que tenham relevância para eventos atuais, de algumas fontes selecionadas pela empresa. Esta novidade vai começar a ficar disponível para mais de 40 países diferentes, e os utilizadores poderão assim rapidamente aceder aos conteúdos noticiosos sobre os temas da atualidade.

    A página apresenta conteúdos nos mais variados formatos que se encontram dentro do YouTube, seja vídeo de longa duração, transmissões em direto, Shorts ou outros. Desde que tenham conteúdos de relevo para os utilizadores face a eventos recentes, esta página concentra toda a informação num único local.

    nova página de descoberta de noticias no Youtube

    Para se diferenciar das restantes páginas, esta conta com um pequeno ícone de um jornal, que permite rapidamente aos utilizadores identificarem os conteúdos como vídeos de caracter de notícias.

    A empresa espera ainda que esta nova página incentive as fontes de notícias a partilharem mais conteúdos de vídeos na plataforma, dando mais visibilidade aos mesmos. O YouTube vai ainda lançar um programa de apoio para editores de noticias, focado em ajudar na criação dos conteúdos através deste formato de vídeo sobre a plataforma da Google.

  • YouTube prepara novas funcionalidades na sua plataforma

    YouTube prepara novas funcionalidades na sua plataforma

    YouTube prepara novas funcionalidades na sua plataforma

    Os utilizadores do YouTube podem contar com novas funcionalidades na plataforma de vídeos a partir de hoje, para melhorar a experiência dos mesmos na reprodução de conteúdos.

    A partir do seu blog oficial, o YouTube revelou um conjunto de novidades que vão chegar na plataforma. A primeira novidade encontra-se para quem reproduz conteúdos em velocidades acima do regular, que agora terá a capacidade de rapidamente fazer a visualização do vídeo, bastando pressionar na lateral do mesmo – seja com toque ou com o rato.

    Ao pressionar, o vídeo será reproduzido duas vezes mais rápido. O YouTube afirma que esta novidade pode ajudar a encontrar certos conteúdos mais rapidamente, invés de usar a barra de tempo diretamente. O vídeo é reproduzir a uma velocidade superior até que o utilizador retire o dedo ou o rato do mesmo.

    Existe ainda uma nova opção de bloqueio de reprodução, que mantém o vídeo em reprodução mesmo que os utilizadores pressionem o ecrã. Esta funcionalidade encontra-se focada para dispositivos móveis, e basicamente, previne que sejam realizados toques acidentais no ecrã.

    Através das definições do vídeo existe agora uma opção de bloquear o mesmo, onde os utilizadores podem ativar. Feito isto, caso se pretenda voltar a aceder aos controlos regulares, basta pressionar o ícone de “desbloqueio” que surge no ecrã.

    Para os utilizadores da app do YouTube no Android, vai ficar mais simples encontrar vídeos de músicas, sendo que os utilizadores podem agora cantar a música na pesquisa – e o sistema do YouTube tenta reconhecer a mesma.

    Estas novidades devem começar a chegar na plataforma durante as próximas semanas – algumas podem ficar disponíveis já a partir de hoje.

  • YouTube não funciona com bloqueador de publicidade? Existe uma alternativa…

    YouTube não funciona com bloqueador de publicidade? Existe uma alternativa…

    YouTube não funciona com bloqueador de publicidade? Existe uma alternativa…

    Recentemente o YouTube começou a apertar as regras no que respeita aos bloqueadores de publicidade. A plataforma de vídeos mais usada na internet começou a bloquear os utilizadores de verem conteúdos caso tenham bloqueadores de publicidade ativos.

    Esta nova medida integra-se na ideia que o YouTube ganha dinheiro diretamente da publicidade, assim como dos criadores. Até ao momento, não existe uma forma concreta de contornar o bloqueio, ou de impedir que o YouTube detete que a publicidade se encontra bloqueada… mas existem alternativas.

    Invés de se bloquear inteiramente a publicidade, uma das formas de contornar o problema passa por usar o YouTube com publicidade, mas tornando a mesma menos intrusiva para os utilizadores. E para tal, é possível usar-se um script simples.

    O YouTube Mute and Skip Ads é um simples script, criado para Tampermonkey e Violentmonkey, que invés de bloquear a publicidade, optar por uma abordagem mais leve. Este script é capaz de identificar quando a publicidade é reproduzida nos vídeos, e aumenta a velocidade da reprodução para o máximo permitido pelo YouTube, além de aplicar um efeito de “blur” sobre o mesmo e de coloca o anúncio em silêncio. Este também carrega automaticamente no botão de “ignorar publicidade”, para saltar a mesma.

    imagem de publicidade blur youtube

    Além disso, esta aplica ainda o efeito de “esconder” a publicidade da interface – esta ainda se encontra a ser carregada, mas vai surgir oculta dentro da interface (os utilizadores podem colocar o rato sobre a zona onde esta se encontraria para a verem, caso pretendam).

    publicidade oculta do youtube

    Ou seja, invés de bloquear por inteiro a publicidade, este script tenta reduzir ao máximo o impacto que esta possui sobre o utilizador. No final, a publicidade ainda é carregada, e ainda é apresentada, mas passa de tal forma rápido que é quase impercetível – demora cerca de 1 a 2 segundos a passar completamente durante a reprodução de um vídeo.

    O melhor desta forma de “bloqueio” será que, para todos os efeitos, os criadores de conteúdos ainda continuam a ganhar as receitas provenientes da mesma, sendo igualmente justo para os mesmos.

    Para usar o script, é necessário ter no navegador (seja Firefox, Chrome ou derivados), a extensão Violentmonkey – Firefox ou Chrome Web Store.

    Feito isto, o script pode ser descarregado aqui: YouTube Mute and Skip Ads

    Apenas necessita de carregar sobre “Install this script” e aceitar. Feito isto, o mesmo deve começar a funcionar automaticamente. Carregue num vídeo do YouTube, e veja o mesmo em ação.

    É importante notar que, para já, o script encontra-se a funcionar corretamente, mas o YouTube pode alterar o funcionamento do seu sistema a qualquer momento. Portanto, existe uma forte possibilidade que o mesmo deixe de funcionar a qualquer momento.

  • YouTube torna-se mais agressivo contra bloqueadores de publicidade

    YouTube torna-se mais agressivo contra bloqueadores de publicidade

    YouTube torna-se mais agressivo contra bloqueadores de publicidade

    Quem usa bloqueadores de publicidade com o YouTube pode preparar-se para começar a ter novos avisos e bloqueios. Depois de uma onda de testes, que a empresa tinha vindo a realizar nos últimos meses, parece que agora vai chegar oficialmente para todos.

    O YouTube começou a implementar um novo sistema de bloqueio para quem assiste a vídeos na plataforma com bloqueadores de publicidade. Com a nova medida, a plataforma de vídeos alerta os utilizadores que acedem com bloqueadores ativos.

    No entanto, caso se receba o aviso três vezes – ou seja, em três vídeos – a plataforma bloqueia a reprodução de novos conteúdos durante 24 horas, ou até o utilizador desativar o bloqueador de publicidade no site.

    alerta de bloqueio de videos do Youtube

    A medida começou recentemente a ser aplicada, e agora parece estar a surgir sobre um número consideravelmente mais elevado de utilizadores – incluindo em Portugal.

    Até ao momento, a lista de bloqueadores de publicidade tem vindo a atualizar os seus filtros de forma praticamente diária, mas parece que o método de bloqueio do YouTube é consideravelmente difícil de contornar – tanto que muitos utilizadores reportam que, mesmo com listas atualizadas, estas apenas funcionam durante algumas horas.

    Esta é certamente uma batalha do gato vs rato, sendo que, de um lado, existe o YouTube a implementar medidas para que a publicidade seja apresentada. Do outro temos a comunidade que pretende assistir a conteúdos sem publicidade direta.

    Obviamente, o incentivo do YouTube é grande: a maioria das suas receitas são provenientes da publicidade, e bloqueadores de anúncios são cada vez mais vulgares. Ao mesmo tempo, é também um incentivo de levar os utilizadores para o YouTube Premium, onde a publicidade se encontra desativada para os mesmos.

  • Comissão Europeia deixa mensagem de alerta para o YouTube

    Comissão Europeia deixa mensagem de alerta para o YouTube

    Comissão Europeia deixa mensagem de alerta para o YouTube

    O Comissário Europeu Thierry Breton tem vindo a  enviar várias cartas para as principais plataformas sociais na internet, focadas sobre a forma como estas se encontram a lidar com conteúdos violentos e de desinformação sobre os ataques em Israel. O mais recente alvo do mesmo encontra-se agora no YouTube.

    A carta, endereçada ao CEO da Alphabet, Sundar Pichai, indica que a União Europeia encontra-se a verificar várias campanhas de desinformação sobre o YouTube, e que se encontram em falta de moderação como parte da DSA. Em causa encontra-se sobretudo conteúdos relacionados com os recentes ataques do Hamas em Israel.

    A Comissão Europeia afirma ter verificado um aumento de conteúdos ilegais e desinformação a surgir sobre a plataforma, que o mesmo afirma inclui vídeos violentos com situações gráficas, e onde o YouTube não se encontra ativamente a moderar os conteúdos. É ainda referido que, face aos conteúdos, o YouTube deve agir quando recebe pedidos para a remoção dos mesmos.

    A plataforma ainda não deixou uma resposta pública sobre o caso, mas em comunicado ao portal The Verge, Ivy Choi, porta voz da empresa, refere que a plataforma tem vindo a remover centenas de vídeos violentos sobre os confrontos em Israel. É ainda referido que os sistemas da plataforma encontram-se em melhorias constantes para combater a propagação de vídeos que violam os termos da plataforma, ao mesmo tempo que mantem em aberto a capacidade de reportar conteúdos em formato informativo.

    É ainda sublinhado que a medida encontra-se a ser particularmente aplicada em conteúdos como Shorts e transmissões em direto.

    É importante relembrar que, além do YouTube, também a X e Meta receberam cartas similares de Breton, sobre conteúdos partilhados nas suas plataformas, e na forma como estes poderiam ser considerados uma violação das leis da DSA.

  • Samsung junta-se à Google para levar suporte ao RCS à Apple

    Samsung junta-se à Google para levar suporte ao RCS à Apple

    Samsung junta-se à Google para levar suporte ao RCS à Apple

    A Google tem vindo a ser uma das principais empresas a pressionar a Apple para introduzir suporte para mensagens RCS na sua plataforma, terminando com a ideia das bolhas verdes e azuis.

    Ainda de forma recente a empresa comparou a tecnologia da empresa a um pager, considerando que o uso de SMS e MMS é “antiquado” face ao moderno RCS. E agora, a Samsung encontra-se a juntar na batalha.

    Numa nova campanha publicada no YouTube da Samsung, a empresa deixa claramente a mensagem para a Apple sobre a necessidade de “receber a mensagem” no que respeita a adotar RCS.

    O vídeo, claro, adota um tom humorístico, mas é uma clara mensagem para a empresa rival de forma a pressionar na adoção da tecnologia moderna.

    De relembrar que faz anos que a Google tem vindo a pressionar a Apple a integrar suporte a RCS na sua plataforma. No entanto, essa medida também poderia ditar menos controlo da empresa sobre o seu ecossistema, o que, para esta, não será algo que a mesma pretende.

    Em Setembro de 2022, durante uma entrevista, Tim Cook afirmou que a tecnologia RCS não é uma prioridade para a Apple, demonstrando claramente que ainda deve demorar algum tempo até que a “guerra” finalmente termine.