EUA pretendem aprovar nova lei que restringe serviços cloud para a China

EUA pretendem aprovar nova lei que restringe serviços cloud para a China

Uma nova decisão do governo dos EUA pode vir a ter impacto na forma como a Microsoft fornece a sua plataforma do Azure para utilizadores na China – ao ponto que a empresa pode ser forçada a restringir o uso da plataforma no pais para empresas que usem chips focados para IA.

A administração de Biden encontra-se a analisar uma nova legislação, relacionada com plataformas de serviços cloud, que pode limitar as empresas chinesas de acederem a este género de serviços em entidades norte-americanas.

Esta nova lei afeta não apenas a Microsoft, mas todas as plataformas que fornecem algum género de serviço cloud para entidades na China, nomeadamente com hardware dedicado de plataformas como os chips NVIDIA A100.

De acordo com o The Wall Street Journal, esta medida pode vir a ser aprovada nas próximas semanas, e colocaria várias restrições nos serviços que as entidades podem fornecer na cloud a empresas na China – restringindo consideravelmente os mesmos.

Esta medida faria parte de uma lista mais abrangente de restrições, com vista a impedir que as entidades chinesas tenham acesso a chips usados para Inteligência Artificial. Apesar de a exportação deste género de chips encontrar-se atualmente fortemente controlado a nível físico, nada atualmente impede que as empresas usem serviços cloud onde estes sejam oferecidos.

Caso a nova lei seja aplicada, no entanto, isso iria aplicar várias restrições no que as empresas chinesas poderiam usar de plataformas cloud. Uma das principais afetadas seria a Microsoft, que fornece sistemas cloud com chips NVIDIA A100 para uso em tecnologias de IA.

A medida poderia impedir a empresa de fornecer este género de serviços para a China. Ao mesmo tempo, qualquer uso da tecnologia para a China necessitaria de ser aprovado pelas autoridades antecipadamente.

A nova legislação encontra-se atualmente em votação, mas pode vir a ser aprovada durante as próximas semanas, antes de começar a entrar em vigor até ao final do ano.