Meta pode usar ecrã de qualidade inferior nos seus óculos de Realidade Aumentada

Meta pode usar ecrã de qualidade inferior nos seus óculos de Realidade Aumentada

A Meta tem planos de criar um novo conjunto de óculos de realidade aumentada, que seriam focados em integrar ainda mais a ideia de Metaverso junto dos utilizadores em geral. O projeto encontra-se em desenvolvimento faz alguns meses, e durante este período vários rumores sobre o que poderíamos vir a ter nos mesmos foram surgindo.

Entre estes rumores encontrava-se a possibilidade do modelo contar com um conjunto de ecrãs transparentes de elevada qualidade. No entanto, parece que a Meta deixou agora essa ideia de lado.

De acordo com o portal The Information, a Meta terá deixado de lado a ideia de usar um conjunto de lentes e ecrãs de alta qualidade nos seus óculos de realidade aumentada, devido sobretudo ao preço final.

Invés disso, a empresa deve apostar numa tecnologia antiga, mas que permita as tarefas que se focam para o dispositivo. Inicialmente os rumores apontavam que a empresa poderia usar a tecnologia MicroLED, que fornece uma maior qualidade de imagem final, mas parece que vai ficar-se pela tecnologia LCoS, mais antiga, mas também mais barata.

Um dos problemas da tecnologia de ecrãs LCoS encontra-se no facto que o brilho da mesma é bastante baixo, e que nem sempre apresenta uma boa qualidade, dependendo do ambiente onde se encontre. Espera-se ainda que a empresa use uma tecnologia que pode limitar consideravelmente o angulo de visão dos utilizadores – a menos de 50º – o que será outro ponto negativo.

Os óculos de realidade aumentada da Meta são atualmente conhecidos apenas como Artemis, e espera-se que sejam oficialmente lançados em 2027. Ainda falta algum tempo, mas a empresa já estaria a trabalhar no desenvolvimento dos mesmos – e portanto, muito ainda se pode alterar antes de chegar uma versão final.

Espera-se que os primeiros testes comecem a ser feitos ao hardware durante o próximo ano, inicialmente para programadores e um conjunto restrito de utilizadores de teste. Eventualmente o dispositivo vai ficar disponível para qualquer um comprar.

Tendo em conta todas as mudanças, parece que a Meta encontra-se a focar em criar o dispositivo com o custo mais reduzido possível, mas mantendo um certo nível de qualidade. A ideia faz também parte do que a Meta tinha previsto para os próximos tempos, onde a contenção de custos encontra-se como uma parte fundamental da empresa nos recentes meses.