EUA proíbem venda de dados pessoais de americanos para a China e Rússia

EUA proíbem venda de dados pessoais de americanos para a China e Rússia

O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou recentemente uma nova lei que vai impedir certos “países de preocupação” de terem acesso a dados de cidadãos norte-americanos, de onde se destaca da lista a Rússia e a China.

A nova legislação coloca um travão na venda de dados de utilizadores nos EUA para estes países, nomeadamente por empresas que realizam a recolha dos mesmos para efeitos de publicidade direcionada. Por entre os dados que estão agora proibidos de serem vendidos para empresas nestes países encontra-se a localização, dados financeiros, biométricos, de saúde e outras informações pessoais.

A Casa Branca afirma que a venda desta informação para os países na lista incorre num risco para a segurança nacional, colocando também em risco a forma como a informação dos utilizadores e cidadãos norte-americanos é usada.

É importante notar que vários analistas e entidades associadas com a privacidade digital faz bastante tempo que alertam para os riscos da partilha de dados com diferentes entidades, e mais concretamente a venda dos mesmos – prática que ainda é bastante realizada por grandes empresas a nível global – e que estes dados podem conter informação potencialmente sensível dos utilizadores nos EUA, incluindo a capacidade de identificar vários grupos bastante específicos de pessoas.

Embora a Casa Branca indique que esta é uma das medidas mais significativas tomadas pela governo para proteger a privacidade e dados dos utilizadores, ao mesmo tempo, desconhece-se como a lei vai ser implementada, e sobretudo regulamentada sobre as entidades que realizam estas vendas.