Nintendo avança para tribunal com criadores de mods piratas para a Switch
A Nintendo é uma das entidades mais conhecidas por defender as suas propriedades e serviços, não tendo medo de avançar para casos legais nos tribunais caso seja necessário.
E recentemente, a empresa avançou com mais dois casos, apresentados no tribunal de Washington. Desta vez a acusação foi contra dois indivíduos, que estariam a facilitar o acesso a pirataria para utilizadores da Nintendo Switch.
A primeira acusação foi deixada contra a entidade “Modded Hardware”, que é gerida por Ryan Daly, mais conhecido online por “Homebrew Homie”. Este é acusado de usar a Modded Hardware para vender componentes para a Switch que pretendem contornar as medidas de proteção da consola, e permitir que conteúdos pirateados possam ser executados na mesma.
Isto inclui chips que podem ser integrados diretamente na consola, ou os conhecidos “MIG Switch”, que permitem correr jogos piratas em versões autenticas da consola, e não modificadas via hardware.
Além de vender estes componentes de hardware, o mesmo é ainda acusado de usar a sua entidade para vender consolas modificadas aos que possuem menos conhecimentos para o realizar diretamente. Além de fornecer o hardware, este é ainda acusado de fornecer também jogos da Nintendo para venda de forma ilegal.
A Nintendo alega que, apenas porque existem versões modificadas das consolas é que existe também a pirataria de jogos da mesma, as medidas feitas pela “Modded Hardware” prejudicam diretamente a Nintendo e afetam a indústria em geral.
Além deste processo, a Nintendo também avançou com um segundo processo contra James Williams, mais conhecido por “Archbox” dentro da comunidade do Reddit r/SwitchPirates. O mesmo é um conhecido moderador desta comunidade, que a Nintendo alega ter usado as suas capacidades para facilitar o acesso a conteúdos ilegais via a plataforma.
O mesmo é ainda acusado de vender diverso hardware focado em piratear conteúdos nas consolas da Nintendo, através de vários nomes e lojas online. O mesmo terá ainda ajudado utilizadores online a contornarem as proteções da Nintendo e usarem jogos piratas nas suas consolas.
Algumas das lojas usadas por “Archbox” para a venda destes serviços terão sido encerradas depois de um processo apresentado pela Nintendo, mas ainda existem algumas que continuam ativas, e a operar sobre diferentes plataformas.
A Nintendo alega ainda que “Archbox” se considera como um “pirata” que nunca irá pagar por jogos, e que terá certamente conhecimento das suas atividades ilegais.