Categoria: pirataria

  • Bielorrússia legaliza a pirataria de filmes, músicas e software

    Bielorrússia legaliza a pirataria de filmes, músicas e software

    Bielorrússia legaliza a pirataria de filmes, músicas e software

    A Bielorrússia acaba de passar uma nova legislação que, na sua base, vai permitir que a pirataria no pais seja considerada legal, quando originária de países que sejam contra o regime.

    Numa medida criada pelo ditador Alexander Lukashenko, líder do pais desde 1994, o mesmo considera que a pirataria deve ser agora considerada uma medida “legal” dentro do mesmo, desde que seja feita sobre conteúdos de regimes opositores à Bielorrússia.

    De acordo com o portal TorrentFreak, o pais tem vindo a enfrentar também algumas sanções pelo seu apoio da Rússia e da invasão da Ucrânia, o que já levou a que várias das medidas aplicadas contra o regime russo fossem também aplicadas na Bielorrússia.

    Isto aplica-se também no acesso a conteúdos protegidos por direitos de autor, onde os mesmos encontram-se agora consideravelmente mais limitados no que respeita a entidades terceiras e fora do regime. Com isto em mente, o ditador terá agora aprovado uma nova legislação que, basicamente, torna todas as violações de direitos de autor (pirataria) uma prática legal no pais, desde que sejam feitas sobre entidades que se demonstrem contra a Bielorrússia.

    Segundo a nova legislação, os países que realizem ações “pouco amigáveis” contra a Bielorrússia estarão agora excluídos da proteção de direitos de autor no pais, o que basicamente indica que terão a possibilidade de ser usados em pirataria praticamente sem consequências por parte das autoridades.

    A legislação explicitamente indica conteúdos como software de computador e conteúdos audiovisuais, como filmes, séries e outros géneros de conteúdos multimédia. A lei aplica-se igualmente a todas as entidades que estejam sediadas na Bielorrússia, ou seja, plataformas como as estações de TV e de rádio podem agora vir a transmitir conteúdos protegidos por direitos de autor sem grandes consequências finais a nível da lei.

    No entanto, a lei também estipula que as entidades devem realizar, de forma direta, o pagamento de direitos para as transmissões deste género de conteúdos, onde as taxas serão pagas diretamente para o governo local. Feito isso, os detentores dos direitos de autor terão três anos para poderem requerer o pagamento dos direitos de transmissão de conteúdos, no entanto, caso esse pedido não seja diretamente feito para as autoridades locais pelos detentores dos direitos de autor, o dinheiro irá diretamente para o governo da Bielorrússia.

    Apesar deste pagamento, a lei não parece apresentar propriamente uma grande fiscalização sobre quem usa realmente esses conteúdos, pelo que a partilha e transmissão dos mesmos ainda pode ser feita de forma não declarada para as autoridades locais, sem que aparentemente grandes consequências possam advir disso.

    A nova legislação vai entrar em vigor ainda durante esta semana, e terá a duração até, pelo menos, 31 de Dezembro de 2024.

  • Emulador da PS3 atinge meta de carregar todos os jogos da consola

    Emulador da PS3 atinge meta de carregar todos os jogos da consola

    Emulador da PS3 atinge meta de carregar todos os jogos da consola

    A tarefa de emular uma consola é algo complicado de se atingir, mesmo que possa parecer algo simples. Ao contrário de um PC, onde a arquitetura base é praticamente idêntica entre todos os sistemas, uma consola conta com vários componentes que são dedicados para as mesmas – e muitas vezes complicados de reproduzir por terceiros.

    Além disso, a tarefa de emular esses componentes é bastante exigente em nível de recursos, portanto o desempenho dos emuladores será sempre consideravelmente prejudicado em qualquer sistema – mesmo de topo.

    Para a PlayStation 3, até agora existiam alguns emuladores, mas longe de serem perfeitos. No entanto, um deles pode ter atingido um marco neste campo. O RPCS3 é um dos emuladores mais reconhecidos da PS3, e também um dos mais usados pelo seu desenvolvimento ativo.

    Praticamente cada jogo que existe para a consola necessita de ser adaptado para o emulador, dai que muitos não funcionam de imediato. No entanto, os responsáveis pelo desenvolvimento do RPCS3 confirmaram que atualmente todos os jogos da PS3 devem pelo menos arrancar no mesmo sem problemas.

    Isto não quer dizer que sejam possíveis de ser usados, já que ainda existem alguns que bloqueiam no carregamento ou na intro. Mas a simples tarefa de arrancar o jogo dentro do emulador é um dos passos mais complicados, e atingir a meta de todos os títulos correrem corretamente é sem dúvida importante.

    O objetivo agora será melhorar a compatibilidade dos jogos com o emulador, seja para que os mesmos corram sem problemas ou com mais desempenho, mas também para resolver problemas que ainda podem estar pendentes para alguns títulos que não funcionam corretamente – embora carreguem no mesmo.

    No entanto, é importante notar que a Sony tende a não gostar da tarefa de emulação, sendo que esta é também usada como base para bastante pirataria. Neste caso, os utilizadores devem usar apenas jogos que tenham adquirido para a consola original.

  • Comissão Europeia adiciona Mega e outros sites em lista de observação por conteúdos ilegais

    Comissão Europeia adiciona Mega e outros sites em lista de observação por conteúdos ilegais

    Comissão Europeia adiciona Mega e outros sites em lista de observação por conteúdos ilegais

    A Comissão Europeia colocou recentemente um conjunto de novos sites e serviços na lista de pirataria, que engloba plataformas ativamente sobre investigação por facilitarem a distribuição e armazenamento de conteúdos piratas na internet.

    Da lista fazem agora parte as plataformas Mega, FMovies e DDoS-Guard. Estas plataformas estão agora consideradas pelas autoridades da União Europeia como sendo potencialmente geradoras de conteúdos piratas online, e podem ser sujeitas a medidas de investigação ou até bloqueios. Desta lista fazem igualmente parte sites reconhecidos por distribuírem este género de conteúdos, como é o caso do Pirate Bay e Rarbg.

    No caso da Mega, esta é uma reconhecida plataforma de armazenamento cloud, que tem também vindo a ser alvo de críticas por ser uma plataforma fortemente usada para distribuição de conteúdos ilegais. No entanto, a empresa alega que ativamente remove este género de conteúdos do serviço, sendo que entre Janeiro e Setembro de 2022 foram removidos quase 1.7 milhões de ficheiros por serem considerados ilegais.

    Neste caso, a Mega trata-se também de um serviço focado para ajudar os utilizadores a terem os seus conteúdos salvaguardados online, pelo que a inclusão nesta lista pode levar a possíveis problemas no futuro. As autoridades alegam que existe falta de ação por parte da Mega para prevenir que conteúdos piratas sejam partilhados na plataforma, e que esse é um dos motivos para a inclusão na lista.

    Ao mesmo tempo, o portal FMovies é um reconhecido site de distribuição de filmes e séries online, que usa conteúdos alojados em diferentes plataformas online. Por fim, a empresa DDoS-Guard fornece serviços de alojamento de sites e servidores, protegidos contra ataques. No entanto, também esta entidade encontra-se na lista por não implementar medidas para prevenir os conteúdos piratas nas suas infraestruturas.

  • Comportamentos arriscados na internet aumentam entre jovens

    Comportamentos arriscados na internet aumentam entre jovens

    Comportamentos arriscados na internet aumentam entre jovens

    A Internet veio mudar a forma como muita gente interage com o mundo, mas ao mesmo tempo, também abriu portas para possíveis crimes que antes eram algo impensável. E de acordo com alguns estudos, os mais jovens são também os que estão mais abertos a realizar algum género de ilegalidade online.

    De acordo com um recente estudo realizado pela União Europeia, chega-se à conclusão que os jovens que cresceram com a internet, entre os 16 e 19 anos, são também os que se colocam em mais riscos ao realizarem algum género de atividade ilegal online.

    O estudo apontam que 44% dos jovens já terão assistido a conteúdos pornográficos na Internet, o que será preocupante se tivermos em conta que o estudo foi realizado para um leque de utilizadores elevado com menos de 18 anos.

    Além disso, 34% afirmam já ter realizado algum género de pirataria digital, e 27% apontam já ter seguido alguém através dos seus meios sociais ou realizado “trolling” online.

    Por entre os países onde os jovens realizaram mais atividades ilegais online, 75% encontram-se em Espanha, seguindo-se depois países como a Roménia, Holanda e Alemanha.

    É importante notar, no entanto, que este estudo foi realizado sobre um leque de utilizadores entre idades bastante especificas. Por norma, os jovens tendem a alterar os seus comportamentos conforme vão crescendo e tornando-se adultos.

    Mas, ao mesmo tempo, isto também indica que existem cada vez mais adolescentes a usarem a internet como forma de cometerem algum género de ilegalidade – mesmo que pequena.

  • Marinha dos EUA acusada de pirataria de software

    Marinha dos EUA acusada de pirataria de software

    Marinha dos EUA acusada de pirataria de software

    A Marinha dos EUA foi considerada culpada pelo uso de software pirata, tendo sido obrigada a pagar 154.400 dólares para a empresa associada com o software pirateado.

    O caso foi inicialmente apresentado em 2016, pela empresa alemã Bitmanagement Software, a qual acusava a Marinha dos EUA de usar software não licenciado em mais sistemas do que teria sido acordado. A Marinha teria chegado a um acordo com a empresa para o uso de um software de realidade virtual 3D experimental em 2011 e 2012, o qual poderia ser usado em 38 computadores para testes.

    Face ao sucesso do teste, ambas as partes terão chegado a um acordo para serem adquiridas mais licenças, negociações que duraram entre 2013 e 2015. Inicialmente, a Bitmanagement Software teria também dentro do acordo a indicação de remover a proteção de software dos seus programas fornecidos para a entidade.

    No entanto, apesar de a Marinha dos EUA apenas ter pago a licença para 38 computadores do software, a Bitmanagement Software alegou que esta se encontrava a usar o programa em mais de 558.466 computadores diferentes dentro da organização. O software usado para monitorizar a atividade do programa teria sido desativado pela Marinha em 2014, pelo que o valor pode ser consideravelmente superior.

    Tendo em conta que o software custava, na altura, 1067 dólares por licença, a empresa terá apresentado um caso em tribunal a exigir o pagamento de 596 milhões de dólares pelo uso do software. Por sua vez, do lado da Marinha dos EUA, esta indicava que o acordo feito com a empresa daria a possibilidade desta usar a licença em mais sistemas sem limitações.

    O caso ainda tinha sido descartado em 2019, mas foi reaberto em Fevereiro de 2021, apenas para se confirmar que a Marinha dos EUA teria mesmo sido acusada de pirataria, mas não pelas razões originais. Neste caso, a empresa foi multada por não usar o software necessário para gerir o licenciamento, o que poderia permitir a instalação do software em mais sistemas do que os contratados inicialmente.

    Além disso, foi ainda determinado que o preço por licença adquirida da Bitmanagement Software seria de 200 dólares, e não de 1067 dólares, o que permitiu à empresa obter o pagamento de 154.400 dólares.

  • Z-Library perde acesso aos domínios devido ao FBI

    Z-Library perde acesso aos domínios devido ao FBI

    Z-Library perde acesso aos domínios devido ao FBI

    O Z-Library é  um dos maiores portais de pirataria para livros digitais pela Internet. No entanto, a plataforma na clear Net terá aguar sido apreendida pelo FBI. Em comunicado, a entidade afirma ter confiscado os vários domínios associados com a Z-Library – tanto o principal como vários domínios secundários.

    O Z-Library foi originalmente criado em 2009, na altura voltado para artigos científicos e escolares, mas que rapidamente se transformou numa das maiores plataformas da internet para a pirataria de livros digitais. Os últimos dados apontavam que a plataforma continha mais de 11 milhões de conteúdos disponíveis gratuitamente – e de forma ilegal.

    É importante notar que esta medida apenas afeta a plataforma sobre o acesso de domínios na clear Net, sendo que o acesso ao serviço pela rede Tor ainda se encontra a ser processado na normalidade. No entanto, agora surge uma mensagem no site a indicar que podem ocorrer problemas de acessibilidade ao mesmo.

    Quanto aos domínios apreendidos, estes agora apresentam uma mensagem associada ao FBI, em como terão sido apreendidos. Desconhece-se se os operadores do site terão sido identificados pelas autoridades nesta investigação.

  • 20 mil sites estão bloqueados por pirataria a nível mundial

    20 mil sites estão bloqueados por pirataria a nível mundial

    20 mil sites estão bloqueados por pirataria a nível mundial

    Cada vez mais é uma tendência aplicar bloqueios a sites de conteúdos piratas pela Internet, com o objetivo de evitar que os utilizadores acedam aos mesmos de forma regular. E de acordo com os dados mais recentes, existe um grande número de conteúdos bloqueados neste formato.

    Segundo revela a Motion Picture Association (MPA), associação norte-americana que representa os cinco maiores estúdios de cinema de Hollywood e da Netflix, existem atualmente mais de 20 mil sites bloqueados por todo o mundo.

    Este género de bloqueio tende a ser um dos mais usados, e eficazes, no combate da pirataria. Sobretudo porque permite evitar rapidamente o acesso aos conteúdos a partir de praticamente qualquer operadora.

    De todo, estes géneros de bloqueios não impedem que os sites com o conteúdo pirata fiquem acessíveis, mas dificulta consideravelmente o acesso para a grande maioria dos utilizadores, o que muitas vezes é suficiente para evitar o acesso.

    dados de bloqueio de sites piratas

    Os dados também apontam que o número de sites efetivamente bloqueados por esta prática tem vindo a aumentar consideravelmente. Faz apenas três anos que existiam menos de 4 mil sites bloqueados em 31 países, sendo que o valor aumenta agora consideravelmente para os 20 mil, com mais de 75 mil domínios associados – tanto do conteúdo principal como de sistemas paralelos ou criados para contornar os bloqueios ao longo do tempo.

    A MPA revela encontrar-se satisfeita com o resultado destes processos, e que espera continuar a usar o mesmo para bloquear o acesso a conteúdo em violação dos direitos de autor. No entanto, a medida está longe de não ser polémica, com várias frentes a indicarem que tal medida de bloqueio pode ser considerada um método de censura por parte das autoridades.

  • Pirataria online está novamente a aumentar

    Pirataria online está novamente a aumentar

    Pirataria online está novamente a aumentar

    Quando o Netflix era praticamente a única plataforma de streaming existente no mercado, o uso de conteúdos piratas estava a verificar uma tendência de queda. Mesmo que ligeira, acredita-se esta plataforma foi um dos motivos pelos quais os consumidores estavam mais a subscrever para aceder aos conteúdos invés de os descarregarem ilegalmente.

    No entanto, nos dias de hoje, a história é ligeiramente diferente. Existem no mercado várias plataformas de streaming diferentes, cada uma com os seus próprios conteúdos. Para os consumidores, isto dá mais possibilidades de escolha, mas ao mesmo tempo, também se torna difícil aceder a todos os conteúdos que se pretenda.

    Com isto em mente, não será de estranhar que os dados agora apontem para o facto que a pirataria está novamente a aumentar. De acordo com a empresa de análise do mercado MUSO, nos primeiros oito meses do ano, o tráfego em sites piratas aumentou cerca de 21.9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

    Esta valor corresponde a uns impressionantes 141.7 mil milhões de visitas a sites deste formato, independentemente do conteúdo que seja distribuído.

    Analisando os dados em detalhe, por entre todos os conteúdos, a pirataria de conteúdos de TV como séries parece ser a mais cativante para o público, com 46.6% da preferência. Em seguida encontram-se as publicações como registas ou jornais, com 27.8%. Filmes encontra-se com 12.4% e cerca de 7% para conteúdos de música e vídeo.

    dados sobre conteúdos pirateados

    Olhando para os dados em comparação com o ano anterior, verifica-se um crescimento considerável, ainda mais na categoria de filmes. Esta categoria apenas registou um crescimento de quase 49.1%.

    Como seria de esperar, existe uma razão pela qual a pirataria de séries e filmes é das maiores: as plataformas de streaming. Não propriamente por essas plataformas existirem, mas porque a divisão de conteúdos em cada vez mais serviços parece agora estar a levar muitos consumidores de volta para a pirataria.

    A maioria dos conteúdos piratas possuem o seu pico de tráfego durante o fim de semana, que será também onde a maioria das pessoas optam por passar algum tempo livre, e séries ou filmes são a escolha favorita.

    formas de acesso a conteúdo pirata

    No entanto, a forma de aceder a estes conteúdos também se alterou. Com cada vez menos resultados nas pesquisas para este género de sites, a maioria dos sites de pirataria agora recebem o tráfego de forma direta, invés de surgirem nos resultados.

  • “End Live Piracy Now” é uma nova campanha que pretende medidas contra pirataria

    “End Live Piracy Now” é uma nova campanha que pretende medidas contra pirataria

    “End Live Piracy Now” é uma nova campanha que pretende medidas contra pirataria

    A pirataria continua a fazer parte do dia a dia de muitos utilizadores, e apesar de terem sido criadas formas de combater a mesma, o trabalho ainda se encontra longe de estar concluído.

    No entanto, um grupo de 108 entidades europeias pretendem agora desenvolver uma nova campanha, sobre o nome de “End Live Piracy Now”, com o objetivo de levar ao Parlamento Europeu. Estas novas medidas pretendem, segundo a mensagem da campanha, incentivar a criação de regras e leis especificas relativamente à pirataria – e sobretudo para quem realiza a prática.

    A ideia pretende ser levar ao Parlamento uma iniciativa que conta com o apoio de alguns dos maiores nomes da indústria, exigindo mais regras e punições para quem realiza este género de atos, algo que se indica como sendo inexistente na Europa.

    Esta campanha conta com a participação de 108 grupos de proteção de direitos de autor e de várias entidades europeias, como é o caso da MPA, Disney, UEFA, London Marathon, Cricket Australia, entre outras. De Portugal, a lista integra a TVI.

    imagem do documento da proposta

    Esta iniciativa parece focar-se sobretudo em conteúdos distribuídos em direto. Apesar de o foco ser a pirataria em geral, a mensagem passada sobre o site da campanha aponta que o foco será para serem criadas regras e punições para quem distribua conteúdos em direto, como é o caso de eventos de futebol e similares.

    As entidades pretendem que sejam criadas ferramentas e mecanismos para que as transmissões ilegais sejam mais rapidamente canceladas ou bloqueadas, até mesmo antes dos eventos ao vivo terminarem. Nesta ideia, o objetivo passa por criar ferramentas que possam ser usadas para terem uma ação mais rápida contra transmissões ilegais de eventos em direto, onde normalmente o período de tempo até que algo seja realmente realizado pode demorar várias horas ou dias – e durante esse período, o conteúdo que se pretendia transmitir já foi emitido.

    A campanha será agora apresentada junto das autoridades europeias para melhor análise.

  • Autoridades Italianas detiveram suspeitos de pirataria via o Telegram

    Autoridades Italianas detiveram suspeitos de pirataria via o Telegram

    Autoridades Italianas detiveram suspeitos de pirataria via o Telegram

    As autoridades italianas confirmaram ter desmantelado uma rede de pirataria, a qual usava canais no Telegram para distribuir os seus conteúdos. Desta investigação terão resultado a apreensão de 545 meios de divulgação de conteúdo ilegal por IPTV, juntamente com várias buscas em 8 regiões de Itália, e 8 administradores dos chats do Telegram detidos.

    De acordo com o portal TorrentFreak, esta não é a primeira vez que as autoridades italianas se focam no Telegram, que nos últimos anos tem vindo a ser uma das principais formas de distribuição de conteúdos pirateados. A plataforma, com as suas promessas de proteção e segurança, garante também uma certa proteção para quem realize atividades deste género.

    No entanto, as autoridades conseguiram rapidamente identificar oito operadores que estavam a usar a plataforma para distribuir conteúdos ilegalmente. Alguns dos canais agora bloqueados teriam mais de 500 mil participantes, e uma camada de pagamentos integrada diretamente para permitir o acesso a conteúdos “premium” ilegalmente.

    Dentro destas comunidades, que interagiam diretamente no Telegram, os utilizadores tinham acesso a filmes, revistas, jornais e outros conteúdos protegidos por direitos de autor. Uma das formas sobre como os administradores dos grupos obtinham dinheiro seria através de esquemas de afiliação, onde os visitantes eram redirecionados para sites de compras e os administradores obtinham lucros das vendas feitas.

    Os canais foram entretanto desativados pelo Telegram, e as autoridades em Itália devem agora proceder com as respetivas medidas legais contra o suspeitos detidos.

  • Google: 6 mil milhões de links removidos das pesquisas em dez anos

    Google: 6 mil milhões de links removidos das pesquisas em dez anos

    Google: 6 mil milhões de links removidos das pesquisas em dez anos

    Não existe como negar que o Google é um dos maiores motores de pesquisa da Internet, indexado milhares de websites todos os dias. No entanto, por entre todo este conteúdo, certamente que se encontra também algum que não será o mais apropriado para ser encontrado com uma simples pesquisa.

    Estes conteúdos podem ser de diversos formatos, mas um que tem vindo a ser o destaque nos últimos anos diz respeito à pirataria. O motor de pesquisa da Google pretende ser um local onde qualquer informação pode ser encontrada, mas isso não se aplica a links que possuem material protegido por direitos de autor.

    E nos últimos anos, as entidades responsáveis por esses direitos parecem ter vindo a fazer esforços para evitar tais situações. Isso comprova-se nos dados mais recentes da Google, que aponta terem sido removidos mais de 6 mil milhões de links para sites piratas na última década.

    Seguindo os pedidos de DMCA que recebe, a empresa remove dos resultados de pesquisa links que direcionem os utilizadores para conteúdo protegido por direitos de autor, como vídeos, filmes ou software em geral.

    Em meados de 2010, várias entidades nos EUA apontavam que a Google não estava a fazer o suficiente para remover dos resultados de pesquisa estes conteúdos, e pior, estaria mesmo a lucrar com estes através do fornecimento de publicidade aos sites ou pelos resultados patrocinados nas pesquisas.

    dados de conteúdos removidos da pesquisa google

    Dez anos mais tarde, a empresa afirma que foram removidos cerca de 6.017.867.157 de links que direcionavam os utilizadores para sites com conteúdo pirata. Estes links foram removidos tendo por base um vasto conjunto de pedidos DMCA, que também têm vindo a aumentar nos últimos anos pelos detentores dos direitos.

    No total existe 328.106 titulares por estes pedidos, os quais terão sido enviados para 4 047 416 domínios diferentes. De notar que a Google não remove todos os pedidos que são feitos, e existem situações onde a informação pode permanecer disponível visto não se enquadrar para a remoção face à DMCA.

    Apesar de o número parecer bastante elevado, se tivermos como comparação o YouTube, este pode nem ser muito expressivo. Apenas o ano passado, o YouTube removeu mais de 1.5 mil milhões de vídeos da sua plataforma por violarem direitos de autor de terceiros.

  • EUA pressionam China para combater a pirataria

    EUA pressionam China para combater a pirataria

    EUA pressionam China para combater a pirataria

    Existe uma batalha bastante forte sobre conteúdos piratas distribuídos pela internet, e os EUA têm vindo a pressionar cada vez mais um dos principais locais de onde esses conteúdos possuem origem: a China.

    De acordo com o portal TorrentFreak, o governo dos EUA tem vindo a fazer pressão para que as autoridades chinesas bloqueiem a distribuição de boxes piratas, que permitem o acesso a conteúdos premium de TV a custo zero. No entanto, este processo está longe de ter sucesso, sendo que as forças do governo norte-americano alegam que as autoridades chinesas não estão a levar em consideração os apelos feitos.

    Acredita-se que, sobre a região asiática, sobretudo na zona de Taiwan, mais de 30% dos residentes tenham alguma forma de acesso ilegal a conteúdos piratas, através de boxes de TV modificadas, e que esse valor tem vindo a aumentar consideravelmente sem praticamente nenhum controlo das autoridades.

    Um dos dispositivos mais usados na região é conhecido como Ubox, que se encontra em desenvolvimento por uma empresa conhecida como Unblocktech. Este conta com o Android TV modificado para conter aplicações piratas, que permitem o acesso a vários canais de subscrição sem qualquer custo associado – o que inclui igualmente conteúdos de origem norte-americana.

    Em parte, estas entidades podem continuar a realizar a transmissão ilegal dos conteúdos porque se apoiam sobre a lei chinesa, a qual indica que apenas podem ser realizadas ações judiciais contra servidores que estejam localizados no mesmo pais. Ou seja, para os gestores destas aplicações, tudo o que será necessário para evitarem problemas é alojarem os seus servidores em outras partes do mundo.

    Existem ainda outras leis que se aplicam, mas que entidades como a Unblocktech tentam contornar ao criarem versões modificadas dos seus produtos. Um dos exemplos encontra-se sobre leis que impedem a distribuição das apps que permitem o acesso a conteúdos piratas – mas que podem ser facilmente contornadas por quem fabrica estes produtos.

    As autoridades norte-americanas consideram que esta prática facilita a pirataria, já que deixa poucas formas de agir para as autoridades chinesas.

  • Tribunal ordena Telegram a fornecer dados pessoais de utilizadores

    Tribunal ordena Telegram a fornecer dados pessoais de utilizadores

    Tribunal ordena Telegram a fornecer dados pessoais de utilizadores

    O Telegram é uma das plataformas de mensagens mais reconhecidas pelas suas fortes práticas de privacidade e segurança. Isto é algo que a própria plataforma defende, sobretudo quando envolve questões relacionadas com a privacidade dos utilizadores e o direito de expressão.

    No entanto, uma recente decisão do tribunal de Delhi, na Índia, pode mudar isso. Relativamente a um caso sobre o uso do Telegram para a partilha de conteúdos piratas, o tribunal terá ordenado à app de mensagens que forneça os dados pessoais de vários utilizadores, associados com a gestão destes grupos.

    Apesar de conteúdos em violação de direitos de autor não serem permitidos sobre o Telegram, estes grupos podem permanecer ativos durante meses sem qualquer medida pela plataforma, e mesmo quando um é removido, rapidamente surgem alternativas.

    Como tal, grupos de defesa dos direitos de autor têm vindo a apostar mais no “ataque” contra os gestores desses grupos, do que propriamente os grupos em si e o Telegram. E para esta medida, necessita de se saber quem está por detrás das contas.

    Sobre este caso, o Tribunal de Delhi terá agora ordenado a plataforma a fornecer dados pessoais, o que inclui o IP, número de telefone e outras informações, sobre utilizadores que estarim relacionados com grupos de pirataria.

    Apesar de o Telegram ter negado fornecer essa informação, o tribunal não considera a defesa da plataforma como válida, e como tal está agora a pedir a informação dos utilizadores e que a mesma seja fornecida. O tribunal justifica a medida tendo em conta as leis locais na Índia, onde a app de mensagens conta com uma elevada base dos seus utilizadores.

    Tendo em conta que o Telegram opera na Índia, este necessita de se guiar pelas regras locais.

    O Telegram tentou apontar a constituição indiana, a qual fornece proteção para a liberdade de expressão e a privacidade dos residentes no pais. No entanto, parece que isso não terá resultado como defesa para o tribunal.

    Apesar de o caso ainda estar em análise, tudo aponta que o Telegram poderá mesmo ser forçado a fornecer os dados dos utilizadores ao tribunal indiano, sobre possível pena de agravamento da situação para a plataforma.

  • Nova campanha de malware distribui-se por programas piratas

    Nova campanha de malware distribui-se por programas piratas

    Nova campanha de malware distribui-se por programas piratas

    A pirataria é um dos principais meios por onde malware se distribui, em parte porque os utilizadores que procuram este género de conteúdo tendem a baixar as suas defesas em prol de obterem acesso a algo “gratuitamente”.

    No entanto, foi recentemente descoberta uma nova campanha de malware que se foca sobretudo em utilizadores que procuram versões pirateadas de software popular, e que se encontra a usar os próprios resultados de pesquisa da Google para se distribuir em peso.

    Este género de campanha distribui-se normalmente em sites desconhecidos da internet, que prometem acesso a conteúdos de software pirateado com relativa facilidade, juntamente com os ativadores necessários.

    De acordo com os investigadores da empresa de segurança Zscaler, a campanha foca-se sobretudo em utilizadores que estejam à procura de versões pirateadas dos seguintes programas:

    • Adobe Acrobat Pro
    • 3DMark
    • 3DVista Virtual Tour Pro
    • 7-Data Recovery Suite
    • MAGIX Sound Force Pro
    • Wondershare Dr. Fone

    Os sites que prometem distribuir os ativadores ou cracks para estes programas levam os utilizadores para falsos sites de download, onde os mesmos são levados primeiro para um conjunto de redirecionamentos falsos – focados em apresentar publicidade aos mesmos.

    Quando se chega efetivamente ao download, o que promete ser um ativador ou crack para o programa, é na realidade um malware que acaba por infetar o sistema das vítimas, focando-se no roubo de dados pessoais.

    Os arquivos que são descarregados encontram-se protegidos por senha, para evitar serem identificados por software de segurança. Na maioria dos casos, os utilizadores são aconselhados também a desativarem os seus programas de segurança no pretexto de ativarem o software.

    Caso o programa seja executado no sistema, este começa a realizar o download de malware de diversos locais pela internet, além de realizar uma verificação do sistema por dados sensíveis que possam ser roubados – como senhas e dados de login em ficheiros importantes.

    Como sempre, a melhor proteção parte dos próprios utilizadores, que devem evitar procurar software pirateado e usar programas de ativação sobre o mesmo, tendo em conta que continua a ser um dos principais métodos pelos quais malware se distribui.

  • Denuvo revela sistema de antipirataria na Nintendo Switch com foco na emulação

    Denuvo revela sistema de antipirataria na Nintendo Switch com foco na emulação

    Denuvo revela sistema de antipirataria na Nintendo Switch com foco na emulação

    A Denuvo, nome mais reconhecido pelos seus sistemas de proteção antipirataria, confirmou que vai lançar uma nova solução para evitar a pirataria de jogos da Nintendo Switch – sobretudo para quem tente usar os mesmos em plataformas como emuladores no PC.

    A empresa confirmou que vai disponibilizar, para os estúdios interessados, um novo sistema de proteção para a Nintendo Switch, que evita o uso dos videojogos em sistemas de emulação – nomeadamente a distribuição sobre o PC.

    Este novo sistema foca-se exatamente na tarefa de emulação, e vai aplicar-se não apenas a quem tenha obtido os jogos de fontes ilegais, mas também para quem tenha legalmente adquirido os títulos.

    Emulação faz parte de uma grande indústria, mas ao mesmo tempo também leva a casos de pirataria. A Denuvo pretende reduzir este ponto ao lançar um sistema que permite aos jogos serem corretamente executados sobre a Nintendo Switch, mas bloqueando qualquer tentativa de emulação dos mesmos em sistemas alternativos.

    Este novo mecanismo pode revelar-se controverso, uma vez que bloqueia não apenas os jogadores que tenham obtido versões ilícitas de um jogo, mas também para quem tenha adquirido legalmente os mesmos.

    A empresa afirma que o mercado da pirataria tem vindo a evoluir consideravelmente derivado da emulação, e apesar de não existirem dados concretos revelados pela empresa, esta afirma que a Nintendo Switch é uma das consolas que mais tem vindo a ser afetada com tal medida.

    De notar que este novo serviço deve ser integrado pelos criadores dos videojogos, portanto não será algo que se encontre em todos os títulos no mercado. Ainda assim, será interessante analisar quais os estúdios que vão optar por usar este novo mecanismo de proteção.

  • Microsoft processa empresa de venda de chaves de ativação a baixo custo por pirataria

    Microsoft processa empresa de venda de chaves de ativação a baixo custo por pirataria

    Microsoft processa empresa de venda de chaves de ativação a baixo custo por pirataria

    No passado o TugaTech deixou claro como a venda de chaves de ativação baratas, em sites do mercado cinza, era uma prática vista como ilegal. E agora, a Microsoft parece estar a avançar com medidas concretas contra esta prática.

    Faz vários anos que a venda de tokens e chaves de ativação a baixo custo é uma forma de receita para várias plataformas online, que se apelidam de “marketplaces” para este género de chaves. Os vendedores colocam as mesmas à venda na plataforma, que depois podem ser adquiridas por terceiros.

    No entanto, este género de práticas é muitas vezes controversa, tanto que este género de sites é apelidado de “mercado cinza”. As chaves em venda são, muitas vezes, consideradas ilegais pelos próprios termos da Microsoft e das empresas associadas.

    Mas agora, parece que a Microsoft decidiu avançar com o caso para tribunal. De acordo com o portal TorrentFreak, a Microsoft decidiu avançar com um processo contra a empresa The Search People Enterprises Ltd (TSPE), associada com um portal de venda de chaves e tokens de ativação para diferentes softwares, de onde se encontra o Windows e Office.

    A Microsoft alega que esta entidade encontra-se a facilitar o acesso a chaves de ativação do seu software através da propagação de conteúdos do “mercado negro”. A empresa sublinha ainda que a plataforma faz passar que a aquisição destas chaves de ativação é algo legal, quando não o é sobre os termos da empresa.

    O caso da Microsoft assenta sobre um ponto importante que este género de sites utilizam. Segundo a empresa, esta desenvolve software e distribui o mesmo por downloads digitais usando o seu próprio site e outras plataformas parceiras. No entanto, a empresa sublinha que não vende software, esta vende sim a licença que permite aos utilizadores usarem esse software que a empresa cria, e que se encontra sobre um conjunto de regras e termos associados com a empresa.

    Isto inclui as licenças que são vendidas para software como Microsoft Office, Project, Visio, Windows 10, e Windows 11. Cada licenciamento possui os seus próprios termos associados. A Microsoft afirma que também fornece chaves de ativação como parte do processo de ativação do sistema, mas que essas chaves são enviadas para os servidores da empresa, de forma a validar se o licenciamento associado com as mesmas é válido.

    licenças piratas de software

    As chaves de ativação são consideradas uma medida de anti-pirataria, que basicamente permite associar as mesmas com uma licença. No entanto, estas chaves de nada valem sem o respetivo licenciamento.

    O problema que a Microsoft alega, no entanto, é que estas chaves podem muitas vezes ser usadas de forma independente da licença, e usadas para ativar software em sistemas dos quais não existe autorização para tal. Esta é a base que acontece sobre este género de plataformas, que muitas vezes vendem este género de chaves a baixo custo, retiradas de diferentes plataformas onde as mesma são usadas de forma legitima – como de empresas que compra licenciamento do software avulso.

    site visado nas vendas ilegais

    De acordo com a Microsoft, esta acusa a empresa de vender chaves que permitem a venda abusiva de licenças contra os termos da Microsoft, e basicamente facilitando o acesso a pirataria, e enganando os consumidores sobre como estas chaves são consideradas um produto legal – quando não o são.

    O documento demonstra que, entre Setembro de 2020 e Janeiro de 2022, a Microsoft terá realizado um conjunto de compras de teste de diverso software da entidade, entre o qual Office Professional Plus, Office Home & Student, Windows 10 e Windows 11, sendo que as chaves fornecidas diziam respeito a licenciamentos dos quais não teriam sido autorizados para uso – ou seja, estariam a ser distribuídos de forma ilegal.

    A acusação indica ainda que a compra, venda e uso deste género de chaves constitui uma violação dos termos de licenciamento da Microsoft, e portanto, é considerado pirataria.

    Além das acusações deixadas sobre a venda das chaves de ativação ilegalmente, a empresa acusa a entidade ainda de usar material da Microsoft, como é o caso dos logos do Windows e do Office, de forma ilegal para vender produtos contrafeitos e não licenciados, enganando os consumidores sobre a prática.

  • Apple na caça de sites a partilharem versões Beta do iOS 16

    Apple na caça de sites a partilharem versões Beta do iOS 16

    Apple na caça de sites a partilharem versões Beta do iOS 16

    Muitos utilizadores procuram saber todas as novidades mais recentes da Apple, e nomeadamente do seu software, antes deste chegar ao público em geral. A empresa tem vindo a alargar os testes beta nos seus sistemas, mas ainda assim existe quem pretenda ter acesso às novidades ainda mais cedo.

    Os programadores da App Store estão entre os primeiros a receberem as versões Beta do iOS. Estas builds não são focadas para o público em geral, no entanto, existem sites pela internet onde era possível descarregar as mesmas de forma não oficial.

    No entanto, parece que agora a Apple está a ir atrás deste género de plataformas. O site “BetaProfiles”, um dos mais conhecidos para a partilha não oficial do software Beta da Apple, revelou recentemente no Twitter que irá encerrar as suas atividades como forma de evitar uma batalha legal com a Apple – o que aponta para que a empresa terá ameaçado a plataforma sobre a partilha do seu sistema operativo.

    mensagem do site betaprofiles

    A juntar-se a esta lista encontra-se ainda o site “IPSW”, que também era conhecido pela mesma prática, e que nas recentes horas foi subitamente desligado. No entanto, neste caso em particular, ainda nenhuma indicação foi deixada sobre o motivo da indisponibilidade.

    Obviamente, esta ação por parte da Apple não será de todo uma surpresa. O software beta da empresa está totalmente protegido pelos direitos da marca, e foca-se apenas para uso por programadores registados da Apple. A partilha do software com terceiros é considerado um ato de pirataria, e como tal a Apple encontra-se totalmente aberta para impedir que tal aconteça.

    No entanto, é igualmente interessante analisar que estes websites partilharam software beta da empresa no passado, e apenas agora estão a ser tomadas medidas legais contra os mesmos. De notar que o software Beta da Apple sempre foi bastante restrito, embora a empresa tenha vindo a alargar os testes para mais utilizadores – invés de ser focado apenas para programadores, agora também existe uma versão pública de Betas do iOS e macOS, para todos os utilizadores.

  • Ativistas russos aproveitam pirataria para distribuir notícias sobre a guerra

    Ativistas russos aproveitam pirataria para distribuir notícias sobre a guerra

    Ativistas russos aproveitam pirataria para distribuir notícias sobre a guerra

    A Rússia tem vindo a contornar algumas leis face a todas as sanções que foram aplicadas ao pais, e uma delas diz respeito ao uso de diferentes softwares e dos direitos de autor, que estão agora consideravelmente mais “leves” aos olhos das autoridades.

    A pirataria tem vindo a aumentar consideravelmente na Rússia, desde a invasão realizada da Ucrânia. No entanto, existe quem aproveite esta popularidade para difundir alguma informação sobre o que realmente se encontra a acontecer, sem ser sobre as informações deixadas pelos meios locais de notícias – a grande maioria censurada.

    Um grupo de ativistas criou o que ficou conhecido como “Torrents of Truth”, onde são usados torrents alegadamente de pirataria para distribuir notícias sobre o que se encontra a acontecer na guerra com a Ucrânia, sem filtros. Os torrents, além de notícias, contam ainda com informações sobre como os cidadãos russos podem aceder a notícias sobre a guerra de fontes confiáveis e instalarem VPNs para poderem aceder a conteúdos fora da Rússia ou que tenham sido bloqueados.

    Os torrents criados dentro deste projeto contam ainda com fotos e vídeos sobre o que se encontra a acontecer na Ucrânia, e sobre a destruição que está a ocorrer, muitas vezes conteúdo censurado pelos meios locais de notícias russos – em controlo do governo.

    Este tipo de conteúdos possui potencial de chegar a um vasto conjunto de utilizadores, tendo em conta que atualmente mais de 43% dos utilizadores Russos na Internet realizam algum género de pirataria.

    A Torrents of Truth afirma ter criado, para já, 21 torrents com conteúdos de texto, fotos e vídeos neste formato, que estão a ser partilhados em várias plataformas como sendo software, filmes e músicas. Os conteúdos encontram-se também escondidos no interior de várias pastas, para evitar a deteção, sendo que parecem fornecer aquilo que prometem.

  • Malware com quatro anos continua a fazer vítimas nos dias de hoje

    Malware com quatro anos continua a fazer vítimas nos dias de hoje

    Malware com quatro anos continua a fazer vítimas nos dias de hoje

    Cada vez que descarrega um novo programa para o seu computador deve ter em atenção o local de onde o mesmo se encontra a ser descarregado. Isto será importante para evitar possíveis casos de infeção de malware – e sobretudo quando existem campanhas de malware que possuem anos de existência, mas ainda estão a ser propagadas em força nos dias de hoje.

    Um grupo de investigadores da empresa de segurança AhnLab revelou ter descoberto uma nova campanha do malware “Amadey Bot”, o qual possui quase quatro anos de existência, mas ainda se encontra bastante ativo.

    Este malware propaga-se, sobretudo, por software fornecido em plataformas desconhecidas pela internet, e uma vez instalado nos sistemas, acaba por tentar roubar informação pessoal das vítimas, incluindo dados guardados nos navegadores.

    malware em execução

     O Amadey Bot distribui-se, sobretudo, por programas de crack ou pirataria que muitas vezes se encontram em sites desconhecidos. Mas também podem ser colocados em software aparentemente legitimo, mas de fontes terceiras.

    Obviamente, manter um sistema de segurança ativo no seu computador pode ajudar a prevenir estes casos de infeção, mas ao mesmo tempo necessita-se de ter cuidado sobre os conteúdos que são descarregados e executados no sistema – algo que parte diretamente dos próprios utilizadores.

  • Cloudflare forçada a bloquear sites piratas em Itália sobre o 1.1.1.1

    Cloudflare forçada a bloquear sites piratas em Itália sobre o 1.1.1.1

    Um tribunal em Itália acaba de ordenar a plataforma do Cloudflare a bloquear três sites de pirataria no pais sobre o seu serviço de DNS Público – o 1.1.1.1.

    Este terá sido o resultado de um pedido feito por vários grupos de antipirataria em Itália, que passou para o tribunal local, resultando na ordem de bloqueio para o fornecedor de DNS. Apesar de o Cloudflare não armazenar os conteúdos dos sites em si, através da sua plataforma de DNS público 1.1.1.1 encontra-se a permitir a resolução dos domínios no pais, contornando outros bloqueios que possam estar a ser aplicados no mesmo.

    A ordem coloca ainda mais pressão sobre o Cloudflare, que nos últimos anos tem vindo a travar uma dura batalha com os gestores de direitos de autor em diferentes mercados. Vários destes gestores acusam o Cloudflare de diretamente ajudar a pirataria, ocultando a origem dos servidores onde os sites se encontram alojados, embora a plataforma em si não guarde qualquer conteúdo dos sites nos seus servidores.

    A empresa condena este género de medidas, alegando que o seu serviço apenas consiste como fornecimento de cache, não alojando os conteúdos diretamente. Mesmo que a empresa bloqueie um website, isso não vai impedir o conteúdo de se encontrar acessível pela internet na normalidade – apenas facilita a tarefa de identificar a origem onde os mesmos estão alojados.

    Apesar de a empresa ter recebido, no passado, pedidos para bloquear e remover sites do seu serviço de cache, esta é a primeira vez que são tomadas medidas contra o serviço de DNS público que a empresa oferece.

    De acordo com o portal TorrentFreak, esta medida obriga agora a plataforma a bloquear três sites considerados de pirataria em Itália. Estes websites já se encontravam bloqueados nos DNS fornecidos pelas principais operadoras locais, sendo que muitos utilizadores contornavam essa limitação com recurso a DNSs como os da Cloudflare.

    No entanto, com a ordem agora aplicada pelo tribunal, a Cloudflare terá de ser forçada a bloquear os sites também sobre o seu DNS público da 1.1.1.1, impedindo que quem use o mesmo de aceder aos domínios indicados na ordem de bloqueio – bem como futuros domínios que os sites possam vir a usar para contornar o bloqueio. Caso a Cloudflare não aplique a medida, enfrenta agora possíveis coimas junto da justiça italiana.

    No entanto, esta medida pode vir a ter impacto futuro para outras plataformas de DNS público. Entidades como a Google DNS, Quad9 e OpenDNS podem vir também a ser forçadas, sobre as mesmas ordens, a bloquear os sites dos seus serviços. Teoricamente, os utilizadores que fazem uso destes serviços podem vir a deixar de ter acesso aos mesmos.

    De relembrar que um caso similar foi também realizado sobre a Quad9, onde esta foi forçada a bloquear um site pirata do seu serviço de DNS público. Neste o caso ainda se encontra em análise pela justiça.

    A Cloudflare possui agora 30 dias para aplicar o bloqueio, embora seja previsível que a empresa venha a recorrer da decisão.

  • Estudo aponta que pirataria pode ajudar a reduzir a pobreza

    Estudo aponta que pirataria pode ajudar a reduzir a pobreza

    A pirataria é, sem sobre de dúvidas, um tema controverso. Apesar de a sua popularidade pela internet já ter vivido dias melhorias, ainda existe uma forte discussão relativamente ao facto se a pirataria realmente causa os prejuízos que as entidades que não a defendem afirmam.

    Um dos principais pontos de defesa contra a pirataria encontra-se nas perdas que a mesma gera para as entidades que possuem os seus conteúdos roubados para a prática. Seja imagens, filmes, jogos ou software, a pirataria acarreta perdas monetárias para os detentores dos direitos de autor.

    Nesta vertente, existem os piratas online que realizem a pirataria pelo simples facto de poderem, mas também existem outros que a realizam porque, doutra forma, não possuem meios para obter aquilo que pretendem.

    Este ponto é particularmente visível sobre software em geral. Sistemas como o Windows e Office possuem licenças associadas, que por vezes podem custar centenas de euros – e as licenças em “mercados cinza”, como já vimos no TugaTech, estão longe de ser verdadeiramente legais.

    Pela internet encontra-se muitos nomes bem conhecidos nos mais variados setores que começaram as suas experiências através da pirataria. Um dos exemplos encontra-se com muitos designers e animadores, que possivelmente nos primeiros anos de prática usaram software pirata para as suas atividades.

    E com isto surge a questão: será que a pirataria pode ajudar a mitigar a pobreza?

    É exatamente isso que um estudo do Balkan Journal of Social Sciences tenta provar. Os investigadores deste estudo analisaram o impacto da pirataria para a pobreza dos utilizadores, entre 2003 e 2017, verificando como a prática ajuda ou não a aliviar os efeitos da pobreza sentida por muitos na América Latina.

    Segundo os resultados do estudo, os locais com mais taxa de pirataria online são também os que verificam uma queda acentuada nos principais fatores para classificar a “pobreza”. Ou seja, segundo o estudo, o uso de conteúdos pirateados ajuda a diminuir os principais tratos de pobreza, em parte porque esse conteúdo pode ajudar no desenvolvimento de outras atividades que levam à redução desses fatores.

    Veja-se o exemplo dos artistas, que apesar de poderem começar com o uso de software pirata, ao mesmo tempo esse software pode ajudar a iniciar um negócio ou uma marca, o que acaba por ajudar numa carreira profissional para o futuro.

    Obviamente, o debate sobre este tema ainda deverá encontrar-se bastante acesso. O estudo apenas analisou os efeitos da pirataria sobre a pobreza, e não o contrário. Ou seja, ainda não existe uma validação real se a pirataria pode ser superior em locais onde exista mais pobreza entre a população.

  • Media Player da Microsoft ainda permite “ripar” CDs

    Media Player da Microsoft ainda permite “ripar” CDs

    Hoje em dia usar um CD pode ser considerado algo “arcaico”. Afinal de contas, uma tecnologia que foi usada por muitos, hoje praticamente foi descontinuada com a chegada da Internet, downloads e formatos digitais de vídeos e músicas.

    No entanto, a Microsoft curiosamente ainda fornece algumas funcionalidades em softwares atuais que são focadas para essa tecnologia. A mais recente versão do Media Player é um claro exemplo disso, onde ainda se encontra disponível a opção de “ripar” um CD de música.

    Antigamente, quando se pretendia retirar a música de um CD para o computador, era necessário usar software dedicado para tal, e nem sempre isso era possível devido a todas as proteções integradas para anti pirataria. Hoje em dia, porém, o processo é relativamente mais simples, tanto que a mais recente versão do Media Player da Microsoft agora destaca como “novidade” a capacidade de ripar Cds.

    CD rip media player

    Segundo a empresa, os utilizadores podem ripar os seus Cds para os formatos AAC, WMA, FLAC e ALAC, conforme o que necessitem. O melhor é que isso pode ser feito diretamente de uma app que se encontra de forma nativa no sistema, invés de ter de se usar aplicações de terceiros para a mesma tarefa.

    É interessante de ver que, mesmo a tecnologia de CD esteja algo desatualizada nos tempos modernos, a Microsoft ainda parece focada em manter viva a tradição, e sobretudo o suporte, para a mesma.

  • Denuvo lança nova proteção antipirataria para conteúdos DLC

    Denuvo lança nova proteção antipirataria para conteúdos DLC

    A Denuvo é um nome que muitos jogadores podem não gostar de ouvir, tendo em conta as críticas deixadas à empresa no passado. Esta promete soluções de anti pirataria para vários jogos no mercado, mas ao mesmo tempo existe quem critique as soluções da empresa por terem um peso importante para o desempenho dos títulos finais que protege.

    Apesar das soluções da empresa terem sido focadas para títulos principais, agora a mesma parece estar a focar-se também para conteúdos de DLCs. Recentemente esta revelou a chegada da nova SecureDLC, uma solução de anti pirataria criada com foco para conteúdos DLC.

    A empresa afirma que esta solução foi criada tendo em conta que as proteções existentes atualmente para conteúdos DLC são relativamente simples, e não garantem a proteção suficiente para os criadores dos conteúdos.

    A solução da Denuvo, no entanto, garante ser mais eficaz e segura em proteger os conteúdos, e será compatível com todas as principais plataformas de videojogos no mercado – Steam, Epic Games Store e Microsoft Store.

    A empresa também refere que esta solução será relativamente simples de implementar para as empresas, sendo baseada numa simples API. A mesma pode ser integrada em praticamente qualquer software que se pretenda com apenas pequenas modificações no código final.

    Apesar de não terem sido referido nomes, foi indicado que o SecureDLC já se encontra a ser usado por alguns clientes da empresa, o que aponta para a possibilidade de virem a surgir, em breve, alguns DLCs com esta tecnologia de proteção integrada.

  • Malware YTStealer foca-se para os criadores de conteúdos no YouTube

    Malware YTStealer foca-se para os criadores de conteúdos no YouTube

    Existe um novo malware pela Internet que se foca para os criadores do YouTube, com o objetivo de roubar as contas dos mesmos para publicação de conteúdos enganadores ou envio de spam para a plataforma.

    Apelidado de YTStealer, este novo malware foi descoberto pelos investigadores da empresa Intezer, sendo que se foca em roubar os dados de login sobre a plataforma de vídeos da Google.

    Tendo em conta que o malware foca-se sobretudo para criadores, este é distribuído a partir de supostos programas de edição de vídeos, muitas vezes fornecidos em sites de pirataria. Este pode mascarar-se sobre programas como o OBS Studio, Adobe Premiere Pro, FL Studio, Ableton Live, Antares Auto-Tune Pro, e Filmora.

    Por vezes este pode também ser encontrado em conteúdos que os criadores usam, sobretudo a comunidade gamer, como é o caso de jogos piratas do Grand Theft Auto V, programas de cheats para CS:GO ou para Valorant. Os investigadores também o descobriram sobre alguns programas que prometem gerar acesso do Discord Nitro e Spotify Premium.

    Quando este é instalado num sistema, o mesmo começa por analisar os dados do navegador, de forma a identificar se existe o potencial de o utilizador ter uma conta no YouTube como criador. Depois disso, procede ao roubo e envio de dados como o nome do canal, subscritores ativos, estado da monetização, entre outros detalhes. Estes dados são enviados para servidores em controlo dos atacantes.

    Todo este processo é realizado em segundo plano, muitas vezes sem as vítimas terem exatamente noção do que está a acontecer a menos que venham processos suspeitos nos seus sistemas. O malware recolhe os tokens e cookies de acesso diretamente do navegador, para garantir que as vitimas nem sequer sejam alertadas para o caso.

    As contas que são recolhidas pelo malware podem ser usadas para vários fins. Em algumas situações as mesmas são usadas para o envio de conteúdos de spam para a plataforma, aproveitando os subscritos para propagar esquemas e mais malware. Em outras situações, as contas são guardadas pelos gestores do malware, sendo colocadas à venda na Dark Web – sobretudo contas de criadores com elevados valores de subscritos na plataforma.

    O mais interessante deste malware encontra-se no facto de usar os tokens das contas para acesso, o que basicamente permite contornar medidas de proteção como a autenticação em duas etapas nos sistemas infetados. Uma das formas de se proteger contra este ataque passa por sair das contas periodicamente.

  • Nintendo criou versões alternativas da Switch para evitar pirataria

    Nintendo criou versões alternativas da Switch para evitar pirataria

    A Nintendo é bem conhecida por ter mão pesada no que respeita à pirataria dos seus conteúdos. No entanto, novas informações sobre um caso em tribunal associado com a entidade demonstram alguns dos planos que a empresa possui em mente para evitar esse género de atividade.

    Recentemente a empresa ganhou um caso em tribunal contra um grupo de piratas conhecidos como “Team Xecuter”, mais concretamente contra um hacker conhecido como Gary Bowser. Este hacker era responsável por criar chips de desbloqueio das consolas da Nintendo, que depois eram usados para permitir correr títulos piratas na consola.

    O hacker foi recentemente condenado a 40 meses de prisão, mas o mais interessando do caso encontra-se sobre os documentos que foram deixados sobre o mesmo pela Nintendo. Segundo os mesmos, a empresa teria vindo a desenvolver uma versão adaptada da Nintendo Switch, que teria como foco contar com um sistema de anti-pirataria, criado especificamente para evitar a exploração das falhas aproveitadas pelo grupo para criar o chip.

    Desde 2018 que a Nintendo se encontrava a desenvolver uma versão alternativa da consola, que seria adaptada para ter ajustes de forma a evitar a pirataria de conteúdos. Para os consumidores, a consola seria a mesma, mas com adaptações em cada revisão para tentar evitar a exploração das falhas que levavam a permitir correr jogos piratas na mesma.

    A empresa também deixou claro nos documentos do tribunal estar satisfeita com o resultado do caso, classificando o mesmo como “uma mensagem clara” para toda a comunidade que esteja focada em piratear conteúdos da empresa.

  • Telegram encerra 11 canais em Portugal focados em distribuir jornais e revistas ilegalmente

    Telegram encerra 11 canais em Portugal focados em distribuir jornais e revistas ilegalmente

    O Telegram terá, durante o dia de hoje, encerrado 11 canais que violavam vários direitos de autor de entidades em Portugal. A confirmação parte da Visapress, que confirmou ter realizado o pedido de bloqueio dos grupos e canais associados à distribuição de jornais e revistas ilegalmente, tendo tal medida sido efetuada pela entidade à Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC).

    Carlos Eugénio, diretor executivo da Visapress, refere que “através do Telegram são, diariamente, reproduzidos e colocados à disposição do público ficheiros que contêm publicações periódicas, protegidas pelo direito de autor e conexos, o que resulta no enorme prejuízo para os autores das obras, e o fecho destes grupos e canais é apenas uma gota no oceano da partilha de conteúdos protegidos”.

    Até ao final de terça feira, existiam grupos na plataforma “com mais de 60.000 pessoas, são 60.000 vezes que as obras são vistas sem que seja comprado o jornal ou uma revista, é um enorme prejuízo para o setor, e para a qualidade do conteúdo”.

    A Visapress deixa uma mensagem de congratulação a todas as entidades envolvidas no processo, reiterando o desafio deixado ao Governo “para que este assuma um compromisso pela liberdade de imprensa através da criação de mecanismos que permitam a justa remuneração dos que criam, organizam e distribuem os jornais e revistas, apelando que um desses mecanismos é a Diretiva dos Direitos de Autor no Mercado Único Digital que deve ser transposta o mais brevemente possível”.

    A entidade apela ainda “aos eleitos pelos portugueses para que deem o exemplo à restante população, não integrando grupos que violam os direitos de autor, como recentemente foi noticiado em Portugal, e ainda recentemente deputados à Assembleia de República foram identificados num grupo de pirataria do Telegram”.

    Estima-se que os meios de comunicação social tenham perdido mais de 3,5 milhões de euros/mês devido à partilha de jornais e revistas em redes sociais.

  • Jovens europeus compram mais produtos falsificados e continuam a aceder a conteúdos pirateados

    Jovens europeus compram mais produtos falsificados e continuam a aceder a conteúdos pirateados

    A edição de 2022 do Painel de Avaliação da Propriedade Intelectual e Juventude, divulgada hoje pelo Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO), fornece uma atualização sobre os comportamentos dos jovens face à violação da propriedade intelectual num contexto pós-pandémico.

    O inquérito analisa os dois lados da violação da propriedade intelectual: as tendências dos jovens que compram bens contrafeitos e o acesso a conteúdos pirateados, avaliando as tendências desde 2016.

    Mais de metade (52 %) dos jovens inquiridos tinha adquirido pelo menos um produto falso em linha durante o ano que passou, intencionalmente ou de forma acidental, e um terço (33 %) tinha acedido a conteúdos ilegais em linha.

    Compra de falsificações

    Refletindo o contexto pós-pandémico, o novo inquérito confirmou que 37 % dos jovens compraram intencionalmente um ou vários produtos falsificados, o que constitui um aumento significativo em relação aos resultados anteriores (14 % em 2019). O número varia consideravelmente por país, sendo a percentagem mais elevada registada na Grécia (62 %) e a mais baixa na República Checa (24 %).

    Os produtos contrafeitos que os jovens mais compram intencionalmente são roupas e acessórios (17 %), seguidos de calçado (14 %), dispositivos eletrónicos (13 %), e higiene, cosméticos, cuidados pessoais e perfumes (12 %).

    Porém, os jovens são igualmente induzidos a comprar produtos falsificados: a compra não intencional de produtos falsificados também se situa nos 37 % ([1]) e os inquiridos reconheceram dificuldades em distinguir os produtos genuínos das falsificações. 48 % dos inquiridos não tinham comprado tais produtos ou não tinham a certeza de o terem feito.

    Pirataria na Internet

    No que diz respeito aos conteúdos digitais, o acesso a partir de fontes legais está a ganhar terreno entre as gerações mais jovens. 60 % disseram não ter utilizado, reproduzido, descarregado ou transmitido conteúdos de fontes ilegais no ano passado, em comparação com 51 % em 2019, e 40 % em 2016, confirmando assim a tendência.

    No entanto, a pirataria intencional mantém-se estável, com 21 % dos jovens consumidores (um em cada cinco) a reconhecerem ter acedido conscientemente a conteúdos pirateados nos últimos 12 meses. Uma proporção significativa de jovens foi enganada no acesso a conteúdos pirateados. 12 % acederam a conteúdos pirateados de forma acidental e 7 % não sabem se o fizeram. O principal tipo de conteúdos pirateados foram filmes (61 %) e séries televisivas (52 %), seguidos de música (36 %), utilizando sobretudo websites dedicados, aplicações e plataformas de redes sociais.

    dados sobre pirataria em portugal

    Face a estes novos resultados, o diretor executivo do EUIPO, Christian Archambeau, afirmou:

    Esta terceira edição do Painel de Avaliação da PI e Juventude, publicada durante o Ano Europeu da Juventude, confirma as tendências identificadas nas edições anteriores e oferece uma visão mais rica sobre as perceções e atitudes dos jovens. Numa altura em que o comércio eletrónico e o consumo digital têm vindo a crescer significativamente, o aumento da compra intencional e não intencional de bens falsificados é uma tendência preocupante. Quanto à pirataria, esta não diminuiu, mesmo que os jovens consumidores prefiram cada vez mais conteúdos provenientes de fontes legais. Esta nova análise fornece um instrumento valioso para ajudar as partes interessadas, os decisores políticos, os educadores e as organizações da sociedade civil a criar iniciativas de sensibilização para apoiar as escolhas informadas dos nossos jovens cidadãos e consumidores.

    Principais fatores que levam à compra de falsificações e acesso a conteúdos pirateados

    Enquanto o preço e a disponibilidade continuam a ser as principais razões para comprar produtos falsificados e aceder intencionalmente a conteúdos pirateados, as influências sociais, tais como o comportamento da família, amigos ou pessoas que conhecem, estão a ganhar um terreno significativo.

    Outros fatores incluem não se importar se o produto é uma falsificação (ou se a fonte do conteúdo é ilegal), não notar qualquer diferença entre produtos originais e falsificados e a facilidade de encontrar ou encomendar produtos falsificados online. Um em cada 10 inquiridos mencionou recomendações de influenciadores ou pessoas famosas.

    O que leva os jovens a pensar duas vezes?

    Tanto no caso dos produtos, como dos conteúdos digitais, os jovens mencionaram os riscos pessoais de fraude cibernética e as ciberameaças como fatores importantes que condicionariam os seus comportamentos. Além disso, questões como uma melhor compreensão do impacto negativo sobre o ambiente ou sobre a sociedade são agora mais amplamente mencionadas pelos jovens inquiridos.

  • Nintendo pretende passar mensagens com prisão de hacker

    Nintendo pretende passar mensagens com prisão de hacker

    A Nintendo é uma empresa bem conhecida pelos seus processos litigiosos no que respeita à proteção da sua propriedade. E a empresa parece querer deixar passar essa imagem bastante clara para quem esteja com ideias de violar os direitos da empresa.

    Recentemente a Nintendo revelou ter ganho um caso nos tribunais japoneses contra um hacker que se estima ter feito a entidade perder 65 milhões de dólares ao longo de vários anos.

    De acordo com o portal Axios, o advogado da empresa considerou a decisão do caso como bastante importante. Em causa encontra-se Gary Bowser, que foi sentenciado a 40 meses de prisão e ao pagamento de milhões de dólares em compensação depois de ter sido um dos membros responsáveis pela “Team Xecuter”.

    Esta equipa era conhecida por criar hacks focados para os jogos da empresa, nas mais variadas plataformas, que permitiam aos utilizadores obterem regalias de forma ilegal – na sua grande maioria, itens pagos que poderiam ser obtidos gratuitamente através da exploração de hacks nos jogos.

    No entanto, apesar de a Nintendo ter considerado o caso como uma vitória, Bowser não parece convencido que este caso vai demonstrar algo para a comunidade. Segundo declarações do mesmo, a pirataria continua a ser um negócio bastante rentável apesar da possibilidade de ser apanhado.

  • Xbox Series S pode ganhar forma de jogar títulos físicos

    Xbox Series S pode ganhar forma de jogar títulos físicos

    A Microsoft parece ainda não ter terminado os planos para as suas novas consolas da Xbox, sendo que novas patentes descrevem que a empresa pode ter planos para lançar um novo acessório focado para a Xbox Series S.

    Como se sabe, a Xbox Series S apenas permite que sejam usados jogos digitais, mas com a patente recentemente descoberta pelo portal GameRant, a empresa iria permitir também que a mesma fosse usada para jogos físicos até um certo ponto.

    As patentes descrevem um leitor de discos externo, que se interliga diretamente com a consola. Este sistema poderia ser usado para validar que o utilizador possui um jogo em particular, e a partir dai permitir que o mesmo fosse descarregado da loja virtual da empresa.

    Ou seja, tecnicamente os utilizadores não estariam a usar o disco para jogar o titulo, mas sim para validar que possuem o mesmo e que podem descarregar este da plataforma virtual da Microsoft para a consola.

    imagem da patente da microsoft

    Um dos objetivos deste acessório poderá ser para ajudar os utilizadores que tenham largas coleções de jogos de versões antigas da consola, em formato físico, mas ficam sem forma de os jogar nas recentes versões.

    A patente não descreve, no entanto, se este acessório seria usado para validar os discos uma vez, adicionando os mesmos na biblioteca digital dos utilizadores, ou se estes ainda necessitariam de manter o disco no leitor para uma validação permanente – o que poderia ser usado para evitar também casos de pirataria ou abuso.

    Desconhece-se também quando este acessório iria chegar ao mercado. Tudo o que se conhece de momento será a patente do mesmo, sem confirmações de um produto físico a ser lançado – e claro, a Microsoft não deixa comentários sobre os rumores.

  • Cinemas russos recorrem a pirataria para terem novos filmes

    Cinemas russos recorrem a pirataria para terem novos filmes

    Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, têm vindo a ser aplicadas sanções contra o pais nos mais variados meios, que afetam praticamente todas as indústrias locais russas. Uma delas será certamente a indústria do cinema, que se encontra sem acesso a muitos conteúdos de outros países.

    No entanto, parece que os estúdios de cinema locais estão a recorrer a um método “diferente” para terem novos conteúdos para fornecer aos utilizadores – neste caso através do uso de pirataria.

    De acordo com o New York Times, os cinemas russos estão a manter as suas atividades e a distribuir novos filmes nas suas salas, recorrendo à internet para tal. Existem grupos dedicados de partilhas de filmes, criados para que os principais centros de cinema na Rússia tenham um meio de aceder a filmes pirateados para projetar nos mesmos.

    Isto aplica-se visto que uma grande parte dos filmes que estrearam recentemente nos cinemas ainda não se encontram disponíveis na Rússia, derivado das sanções aplicadas ao mesmo pelo governo dos EUA.

    Apesar de existirem produções russas nos cinemas do pais, cerca de 70% dos conteúdos consumidos pelos utilizadores são de origem norte-americana. Como tal, as restrições aplicadas possuem certamente impacto para este mercado.

    O recurso a pirataria para continuar a disponibilizar conteúdos nos cinemas russos pode ter vindo a ganhar força depois de também terem surgido recentemente informações que o governo russo estaria a planear facilitar a realização de pirataria local face às restrições.

  • Autoridades Russas “fecham os olhos” a importações ilegais

    Autoridades Russas “fecham os olhos” a importações ilegais

    Depois de terem sido aplicadas várias restrições à Rússia derivado da guerra com a Ucrânia, o governo local encontra-se agora a tomar algumas medidas para “descartar” a possível importação de produtos ilegalmente.

    Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia que várias empresas têm vindo a aplicar as suas próprias restrições para o pais, desde bloqueios de vendas à importação de produtos. Isto certamente que se encontra a afetar vários setores. No entanto, o governo pode agora estar a tomar algumas medidas para manter o fluxo de novos produtos a entrarem no mercado russo, mesmo que isso seja feito de forma ilegal.

    De forma recente foi revelado que o pais estaria a considerar legalizar algumas formas de pirataria digital, com o objetivo de manter no mercado software e produtos variados neste formato. Mas de acordo com a Reuters, as medidas podem ainda aplicar-se a mais produtos físicos, incluindo componentes eletrónicos e veículos.

    O Ministério da Indústria e importação da Rússia encontra-se a aplicar novas regras que podem vir a permitir a importação paralela de produtos, que basicamente consiste em enviar para o país produtos que, de outra forma, estariam bloqueados – mesmo que isso seja considerado ilegal.

    A lista inclui mais de 50 produtos diferentes de 200 marcas mundiais, desde tablets, computadores, chips, consolas, TVs, carros e até mesmo os vários componentes necessários para manter os sistemas a funcionar. Marcas como a Asus, DJI, Gorenje, Honor, Oppo, Xiaomi, ZTE, Toshiba, entre outras são listadas como permitidas pelo governo, apesar destas terem as suas próprias restrições de envios para o pais.

    Basicamente, com esta medida, as autoridades locais iriam “fechar os olhos” a importações ilegais dos mais variados produtos. No entanto, mesmo estes produtos parecem não escapar das leis que exigem que mais software russo seja instalado sobre os mesmos – e quem importa pode ter de seguir essa mesma regra.

  • DuckDuckGo remove sites piratas dos resultados de pesquisa

    DuckDuckGo remove sites piratas dos resultados de pesquisa

    O motor de pesquisa focado na privacidade, DuckDuckGo, confirmou ter removido dos resultados de pesquisa vários sites relacionados com pirataria, entre os quais se encontra o famoso The Pirate Bay, 1337x e FMobies. Juntam-se ainda vários sites de download de vídeos do YouTube.

    O DuckDuckGo tem vindo a ser um dos motores de pesquisa alternativos ao Google mais populares dos últimos anos. Tendo sido lançado em 2008, a promessa do mesmo passa por criar pesquisas mais abertas e transparentes, sem a recolha de dados que ocorre em outras plataformas.

    Não apenas a nível da privacidade, mas também dos resultados apresentados, o DuckDuckGo tem vindo a beneficiar da sua popularidade por não aplicar algoritmos nos resultados de pesquisa para desclassificar sites que não sejam considerados “relevantes”.

    No entanto, por muito que o motor de pesquisa se preze pela privacidade e resultados limpos de pesquisa, isto não impede que o mesmo tenha também de se guiar pelas leis. E nos últimos anos foram aplicadas várias medidas para tentar evitar problemas para o serviço.

    As mais recentes vão agora afetar uma vasta lista de sites que fornecem conteúdos piratas. Para evitar possíveis problemas legais, o DuckDuckGo irá começar a desindexar dos resultados sites que sejam conhecidos por partilhar conteúdos ilegalmente.

    De acordo com o portal Torrent Freak, inicialmente acreditava-se que os resultados tinham sido alterados devido a pedidos DMCA. No entanto, este não aparenta ter sido o caso. Vários dos sites de pirataria mais conhecidos da Internet estão agora totalmente inacessíveis das pesquisas do DuckDuckGo.

    Entre eles encontra-se o famoso The Pirate Bay, que agora não surge com qualquer link nos resultados. Por norma, quando é feito um pedido DMCA, este foca-se apenas nos links dos conteúdos em infração, não no domínio por completo. Como tal, a desindexação de todo o domínio indica que a medida terá sido feita pela entidade.

    duckduckgo remove pirate bay dos resultados

    Outros sites de portais de partilhas de torrents ilegais, e de ficheiros piratas, também não surgem mais nas pesquisas, entre os quais se encontra o portal 1337x e Fmobies. Sites como o RarBG e Fitgirl surgem mas apenas com um resultado.

    Curiosamente, a medida parece não ter sido aplicada apenas a sites piratas. Alguns dos sites mais conhecidos de download de vídeos do YouTube também desapareceram dos resultados de pesquisas. Isto inclui o site que fornece o programa youtube-dl, bastante usado para este fim.

    Apesar de a DuckDuckGo ainda não ter deixado qualquer comentário relativamente a esta alteração dos resultados, não seria de estranhar que a entidade o tenha feito para prevenir possíveis problemas legais. Faz algum tempo que outros motores de pesquisa, como o Google, também deixaram de indexar sites que são conhecidos por fornecer conteúdos ilegalmente na internet.

  • Malware perigoso esconde-se como ativador do Windows em sites de pirataria

    Malware perigoso esconde-se como ativador do Windows em sites de pirataria

    O preço das licenças do Windows pode levar muitos utilizadores a optarem por duas igualmente ilegais: a compra em sites de “mercado cinza”, ou a usarem ativadores que são disponibilizados pela Internet.

    No entanto, para quem procura a segunda opção, existem sempre riscos inerentes. E um dos que tem vindo a propagar-se recentemente pode acabar por infetar os novos sistemas dos utilizadores com malware.

    De acordo com investigadores da empresa de segurança AhnLab, foi recentemente descoberta uma onda de sites piratas que fornecem supostos “ativadores” do Windows, que no final podem acabar por instalar um malware conhecido como “BitRAT”.

    O BitRAT trata-se de um malware relativamente simples de adquirir pelos criminosos, mas que pode ter consequências bastante graves para as vítimas. O mesmo pode permitir o acesso remoto aos dispositivos infetados, ou alterar configurações do sistema que levem os utilizadores para conteúdos de phishing – ou a descarregar outro malware.

    exemplo do malware em funcionamento

    O malware propaga-se sobretudo em sites de conteúdos piratas, que fornecem não apenas os métodos para instalar o Windows como também para o ativar, usando software de terceiros. Muitas vezes as vítimas acabam por realmente ativar o Windows de forma ilegal sem suspeitarem que, em segundo plano, o malware é instalado.

    Será escusado dizer que, ao usar-se software pirata, existe sempre o risco de se instalar malware nos sistemas. Como tal, este género de tática para infetar os utilizadores não é propriamente novo, mas pode levar a sérias consequências para quem ainda faz uso das mesmas.

  • Plataforma de VPN bloqueia acesso BitTorrent por pressão dos estúdios de Hollywood

    Plataforma de VPN bloqueia acesso BitTorrent por pressão dos estúdios de Hollywood

    O fornecedor de serviços de VPN TorGuard chegou recentemente a um acordo com vários estúdios de filmes de Hollywood, focado em prevenir a pirataria sobre a sua plataforma – e também para evitar graves problemas legais.

    A plataforma de VPN concordou em bloquear os acessos via BitTorrent pelos seus serviços, como forma de impedir que os utilizadores usem a plataforma de VPN para ocultar as atividades de pirataria.

    De relembrar que este caso remota ao ano passado, quando 24 estúdios de cinema processaram a TorGuard por, alegadamente, facilitar a pirataria ao encobrir as atividades maliciosas sobre a sua plataforma através do uso das tecnologias BitTorrent.

    Um dos motivos que terá levado a estes processos terá sido as várias publicações sobre como a empresa estaria a facilitar o acesso dos utilizadores a conteúdos piratas, incluindo a publicação de como usar o TorGuard sobre os programas de Bittorrent mais usados no mercado.

    De acordo com os documentos do tribunal responsável pelo caso, tanto a TorGuard como os estúdios terão agora chegado a uma conclusão, sendo que a plataforma de VPN irá a partir de agora bloquear todos os conteúdos de BitTorrent sobre a mesma.

    É importante notar que os estúdios de cinema têm vindo a focar-se consideravelmente sobre os fornecedores de serviços de VPN como meio de propagação da pirataria. A maioria dos casos apontam como estas plataformas facilitam a propagação de conteúdos protegidos por direitos de autor – e em alguns casos, como era o exemplo da TorGuard, facilitam consideravelmente esse uso ou propagam meios de como o fazer.

  • Vendas de CDs aumentam consideravelmente em 2021

    Vendas de CDs aumentam consideravelmente em 2021

    Se ainda possui um leitor de CDs guardado numa gaveta, ou até um carro com este género de leitores, então está na altura de tirar o pó dos mesmos… ou pelo menos é isso que os números indicam.

    De acordo com os dados mais recentes da RIAA, as vendas de CDs no mercado dos EUA aumentaram pela primeira vez desde 2004. O streaming de músicas e a distribuição das mesmas em formato digital é considerado um dos principais motivos pelos quais os CDs deixaram de ser relevantes para muitos.

    No entanto, isso não indica que se tenha colocado de lado por completo a venda dos mesmos. De acordo com os dados da RIAA, as vendas de conteúdos musicais em formato físico atingiram os 1.65 mil milhões de dólares o ano passado.

    As vendas de CDs aumentaram para os 584.2 milhões de dólares durante todo o ano, o que será superior aos 100 milhões registados em 2020. Além deste, a venda de vinil também registou um aumento considerável, passando para mil milhões de dólares em 2021, acima dos 643.9 milhões registados em 2020.

    As vendas de vinil não serão propriamente uma surpresa de se verificar o aumento. Este formato tem vindo a crescer consideravelmente nos últimos anos, e apenas se encontra a acompanhar a tendência. Mas é curioso ver como as vendas de CDs também acompanha essa tendência, sobretudo numa altura em que os meios digitais ainda prevalecem.

    Até meados do ano 2000, as vendas de CDs estiveram ao rubro, e era o principal meio de distribuição de música. Isto até terem surgido plataformas alternativas que forneceram as mesmas em formato digital – seja de forma legal ou não, tendo em conta que a pirataria também terá contribuído para a adoção dos formatos digitais.

  • Nova legislação Russa permite pirataria de licenças no pais

    Nova legislação Russa permite pirataria de licenças no pais

    A Rússia ainda se encontra a verificar pressão das entidades externas, com cada vez mais sanções a serem aplicadas no mesmo. Obviamente, todas estas medidas levam a prejuízos não apenas para o governo, mas também para as entidades locais – sejam os utilizadores individuais ou empresas.

    Para tentar contornar este problema, as autoridades russas encontram-se agora a estabelecer uma nova legislação no que respeita ao licenciamento de software, que tecnicamente pode ser considerado pirataria.

    Basicamente, a nova legislação em estudo iria permitir a renovação de software de licenciamento no pais, sem que fosse necessário a autorização direta das entidades gestoras desse mesmo software. Ou seja, esta nova lei iria permitir que as entidades russas pudessem renovar as licenças de software expirado, mesmo que as entidades detentoras das mesmas não o permitam.

    A medida surge no seguimento de várias empresas de tecnologia terem suspendido todas as ligações com a Rússia, o que inclui a venda e fornecimento de novas licenças para o pais. Entre estas encontra-se a Microsoft, Cisco, Oracle, Nvidia, entre outras.

    Num exemplo prático, esta medida iria permitir que qualquer utilizador dentro da Rússia pudesse renovar as suas licenças de software depois de expiradas, mesmo que fossem de entidades que bloquearam as ligações com o pais.

    De notar que a legislação Russa estabelece que o governo russo possui acesso e controlo sobre todas as patentes de serviços que sejam disponibilizados no pais caso assim o pretenda, mas também estipula que tal deve ser feito com notificação das entidades afetadas e deve ser realizado o pagamento de uma taxa pelo uso da tecnologia.

    As autoridades locais esperam que esta medida possa aliviar as sanções que estão a ser aplicadas no pais, pelo menos a nível da parte tecnológica. No entanto esta medida também é claramente uma violação de direitos de autor, e, portanto, será considerada uma forma de pirataria.

  • Novo malware para Windows propaga-se por sites de pirataria online

    Novo malware para Windows propaga-se por sites de pirataria online

    Existe uma nova variante do malware CryptBot que se encontra a propagar em força por sites de conteúdos pirateados, e pode levar a vários roubos de dados das vitimas que cheguem a instalar o mesmo nos seus sistemas.

    De acordo com os investigadores da empresa Ahn Lab, uma nova variante do malware conhecido como CryptBot encontra-se a propagar em força nas últimas semanas. Este malware é conhecido por afetar sistemas Windows, com foco em roubar dados sensíveis dos utilizadores, como carteiras de criptomoedas, dados do navegador, senhas, cartões de crédito e ficheiros que sejam considerados importantes.

    Segundo os investigadores, o malware tem vindo a propagar-se a partir de sites que prometem fornecer conteúdos de cracks, geradores de chaves de licença e outras formas de ativação por intermédio de pirataria. Além disso, os responsáveis pelo malware encontram-se ainda a usar a própria Google para se posicionarem sobre os primeiros resultados de pesquisa em várias pesquisas por software pirateado.

    exemplos de falsos sites com malware

    Os sites usados para distribuir o malware são regularmente atualizados, portanto não existe uma forma concreta de bloquear os mesmos. Os visitantes destes sites são normalmente reencaminhados por uma série de domínios “falsos”, antes de terminarem num domínio final usado para o ataque.

    A nova variante do malware será ainda mais perigosa, uma vez que pode roubar mais informações dos sistemas infetados. Como sempre, a primeira linha de defesa encontra-se nos próprios utilizadores, que devem ter atenção aos locais de onde se encontram a descarregar conteúdos, e usar proteção adequada nos seus sistemas.

  • Licenças OEM do Windows são legais para venda? Não, e explicamos o motivo.

    Licenças OEM do Windows são legais para venda? Não, e explicamos o motivo.

    Se está em vias de comprar uma licença OEM do Windows, talvez seja realmente melhor pensar se o deve fazer – por muito apetecível que o preço final possa parecer. Isto porque, apesar de todas as garantias de legalidade que possa receber, a verdade pode ser diferente.

    Antes de tudo será importante avaliar o que é uma licença OEM.

    Uma licença OEM do Windows é, por norma, uma licença que vem instalada com os computadores do fabricante. Esta licença é fornecida aos fabricantes para instalarem nas suas máquinas, conforme necessitem.

    Além disso, o suporte destas licenças é fornecido diretamente pelos fabricantes dos sistemas, invés da Microsoft. Desta forma os fabricantes podem manter o controlo sobre o suporte que prestam aos seus clientes finais.

    Este género de licenças, de acordo com os Termos de Licenciamento da Microsoft, têm várias clausulas legais que devem ser seguidas.

    De forma simples, as mais importantes de ter em conta será que são chaves focadas para uso único e exclusivo com um hardware especifico – o computador que os fabricantes forneçam aos consumidores. Além disso, estas licenças podem ainda ser transferidas para outros utilizadores, desde que sejam associadas com o hardware original que foram ligadas de fábrica. Por outras palavras, podem ser transferidas livremente entre utilizadores, mas apenas no sistema que lhe dizem respeito (hardware).

    Em nenhum momento estas licenças podem ser revendidas ou usadas de forma individual, sendo focadas para fabricantes e não o público em geral.

    Tendo estes pontos em conta, poderemos chegar a uma conclusão clara: qualquer plataforma que se encontre a fornecer vendas de licenças OEM, seja para empresas ou individuais, certamente não o encontra a fazer de forma legal. Portanto, as licenças serão ilegais e consideradas pirataria!

    Para o sistema final, este género de licenças OEM “revendidas” podem surgir como ativadas. Mas tal somente indica que a chave foi aceite como legitima, não que se trata de uma forma legal de a usar.

    Se uma plataforma estiver a prometer fornecer este género de licenças, na grande maioria dos casos são licenças que foram adquiridas por fundos ilícitos, ou tratam-se de outro género de chaves de ativação que não OEM.

    Será importante também ter atenção a possíveis plataformas de afiliados e sites na internet que possam promover este género de conteúdos, que ao contrário do que as mesmas possam indicar, não são legais e continuam a ser considerados pirataria pelos termos da Microsoft e pela legislação Portuguesa.