Comissário de Privacidade da Nova Zelândia deixa duras críticas ao Facebook

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Depois do atentado que ocorreu na Nova Zelândia, as autoridades locais deixam duras críticas à reação de plataformas de partilha social, como é o caso do Facebook.

O atirador responsável pelo massacre na Nova Zelândia utilizou o Facebook para transmitir em direto o atentado, que levou à morte de 50 pessoas e dezenas de feridos, num período de 17 minutos. John Edwards, Comissário de Privacidade no pais, afirma que o Facebook trabalha de forma imprudente e contribui para o exibicionismo de criminosos.

Segundo a publicação do mesmo no Twitter, a rede social não é confiável, contando com “mentirosos patológicos e moralmente falidos que permitem situações de genocídio, além de facilitarem o enfraquecimento estrangeiro de instituições democráticas.

Este continua ainda a sublinhar como o Facebook permite que conteúdos violentos sejam partilhados na sua plataforma, não apenas no momento inicial mas também posteriormente reproduzido em partilhas do público em geral, sem controlo ou forma de limitar a apresentação destes conteúdos a terceiros.

Edwards também requereu ao Facebook uma lista dos utilizadores que partilharam o vídeo do atentado na plataforma, com vista a entregar a mesma às autoridades. No entanto, este pedido foi recusado pelo Facebook.